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PATERNIDADE
I – DOS FATOS
II – DO DIREITO
Assiste à autora o direito a ter reconhecido seu vínculo de filiação para com o réu.
Afinal, segundo o art. 27 da Lei 8.069/90, “o reconhecimento do estado de filiação é
direito personalíssimo, indisponível e imprescritível”.
É pacífico hoje, na doutrina e na jurisprudência pátrias, o reconhecimento de que o
conhecimento da origem genética integra o rol dos direitos da personalidade. Em
precedente relevante da lavra da Ministra Nancy Andrighi, ficou assentado que:
a) a procedência integral do pedido, para declarar que a autora é filha do réu, com
a consequente retificação do registro civil da autora, devendo constar de sua certidão de
nascimento ser filha do Sr. Eleutério Sampaio Cotrim;
b) a citação do réu por oficial de justiça para comparecer à audiência de mediação
a ser designada por esse juízo;
c) a produção de prova documental, testemunhal e especialmente pericial (exame
de DNA), além do depoimento pessoal do réu;
d) que o processo corra em segredo de justiça (CPC, art. 189, II).