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CONTESTAÇÃO
Processo nº:
Embora seja afirmado na petição inicial que “restou claramente confirmado que
a aludida companheira passou (8) oito anos seguidos traindo o autor com o pai
de sua filha caçula”, em nenhum momento foi juntado, indicado ou sequer
mencionado os indícios e as provas que levaram a esta “tão clara
confirmação”.
Não resta dúvida que a Autora que veio para conviver com o
Requerido nas circunstâncias de penúria como se encontra
narrado acima, não tendo herdado nenhum bem e nem tendo
ganho num desses jogos de finais de semana, sem jamais ter
trabalhado na Farmácia ou noutro lugar, como pode provar ser
sócia do comércio de remédios em epígrafe, inclusive,
dispondo de cota igual a 20%(vinte por cento) do negócio?
Atendidos os seus desejos, o autor ficou livre e desimpedido para cometer toda
sorte de manipulação das finanças da empresa, de modo que a companheira,
no momento da dissolução da união, desconhecia os valores e a localização
dos rendimentos da farmácia.
É certo que a companheira foi surpreendida com o abandono do lar pelo autor,
ao passo que este, de forma premeditada, já vinha calculando suas ações
visando a futura separação.
Por fim, em relação à pretensão do autor para que este juízo determine a
exclusão da companheira da sociedade da empresa supramencionada, há d se
esclarecer que tal pedido, além de não ter qualquer base fática e jurídica, foge
totalmente à matéria do direito de família, não devendo ser processada nesta
via, mas sim em ação e juízo próprios do direito comercial.
DOS PEDIDOS
XXX
ADVOGADO