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GRAVATAÍ.
OBJETO: CONTESTAÇÃO
CONTESTAÇÃO
I. DOS FATOS
O Réu viveu em união estável com a representante da menor por cerca de 2 anos,
não tendo filhos com a mesma e tendo se afastado do lar pelo fato de estar sendo traído
pela companheira.
Não reconhece ser o pai da menor, além do que, quando de sua saída do lar,
sequer a genitora estaria grávida.
Sua atual esposa também se encontra desempregada, sendo que o único sustento
da família é o seguro desemprego do Réu, o qual, inclusive, está com os dias contados.
O Réu lhe apresenta a citação para contestar o feito, recebida com data de 20 de
agosto de 2020, com despacho deferindo alimentos provisórios no montante de UM
SALÁRIO MÍNIMO.
II. DO DIREITO
O Código Civil, em seu artigo 1.694 e § 1º, dispõe que "podem os parentes, os
cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver
de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de
sua educação" e " os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do
reclamante e dos recursos da pessoa obrigada".
O mesmo dispositivo legal, em seu artigo 1.695, prevê que "são devidos os
alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu
trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem
desfalque do necessário ao seu sustento".
Por fim, o artigo 1.703, também do Código Civil, diz que "para manutenção dos
filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos".
Nestes termos,
P. deferimento.
ADVOGADO
OAB/RS XXXXXX