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Nestes termos,
Pede deferimento.
local, data
ADVOGADO
OAB/RS
EGRÉGIA TURMA RECURSAL ÚNICA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
AÇÃO: Ação de Obrigação de Fazer Cumulada Com Dano Moral e Pedido de Tutela Antecipada.
PROCESSO Nº: xxxx
ORIGEM: VARA DO 2º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE xxxxx.
RECORRENTE: MARTA BRAVO
RECORRIDA: GRANA ALTA S/A ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO
I – DOS FATOS
Art. 41. Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral, caberá recurso
para o próprio Juizado.
§ 1º O recurso será julgado por uma turma composta por três Juízes togados, em exercício no
primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
§ 2º No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado.
A devida resposta foi que iria ser retirado, dentro de uma data, a
qual era sempre a mesma, que seria o mais breve possível, porém, ao final, a Recorrente
perdeu seu financiamento por conta disto, mesmo tendo pago os valores, ora anexado os
comprovantes.
O dano por sua vez, pode ser patrimonial ou moral, este igualmente indenizável,
nos termos do art. 5º, V, da Lei ápice atual.
O que se requer, é entender que a parte sofreu muito com isso, pois perdeu a
oportunidade de possuir seu primeiro imóvel, saindo do aluguel, o que é uma grande
conquista do individuo e, acima deste, garantido pela Constituição federal.
É nítida a frustração da autora que, tendo em vista estar com todos os requisitos
legais para adquirir o imóvel e perde-lo por conta do descaso da parte contrária. Sendo
que o responsável legal deixou de prestar amparo ao consumidor, ficando assim, a
este atribuído a retirada do nome da Recorrente do SPC e tendo que propor a presente
ação para reaver seus valores bem como ser indenizado pelo descaso, desgosto,
humilhação que sofreu. Tal atitude da parte Ré vai de encontro com um dos fundamentos
da República Federativa do Brasil, que é a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da
CF e Art. 4º do CDC).
Para fixar o valor indenizatório do dano moral, deve o juiz observar às funções
ressarcitórias e putativas da indenização, bem como a repercussão do dano, a
possibilidade econômica do ofensor e o princípio de que o dano não pode servir de fonte
de lucro.
“(...) o juiz, ao valor do dano moral, deve arbitrar uma quantia que, de
acordo com seu prudente arbítrio, seja compatível com a
reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidade e duração do
sofrimento experimentado pela vítima, a capacidade econômica do
causador do dano, as condições sociais do ofendido, e outras
circunstâncias mais que se fizerem presentes”.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, data,
ADVOGADO
OAB/RS