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COLETÂNEA DE QUESTÕES – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Professor: Renato Borelli

COLETÂNEA DE QUESTÕES – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

1. (2020/IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA - ES/ESPECIALISTA EM GESTÃO


PÚBLICA E GESTÃO GOVERNAMENTAL) De acordo com a Lei 8429/92 (Lei da Impro-
bidade Administrativa), marque a alternativa que contém apenas atos de improbidade
administrativa que causam prejuízo ao erário.
a. Receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra
vantagem econômica, direta ou indireta; facilitar ou concorrer por qualquer forma para
a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial
b. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado; retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício
c. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço; negar publicidade aos atos oficiais
d. Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza; permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de
bem ou serviço por preço superior ao de mercado
e. Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente; realizar
operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar
garantia insuficiente ou inidônea

2. (2020/IBADE/PREFEITURA DE LINHARES - ES/ANALISTA DE CONTROLE INTERNO -


DIREITO) A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei
8.429/92) independe:
a. da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público quanto à pena de ressarcimento.
b. da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou
Conselho de Contas.
c. de as ações destinadas a levar a efeitos as referidas sanções serem ajuizadas dentro
do prazo prescricional previsto em lei.
d. da existência de um autor responsável pelo ato de improbidade.
e. da existência do ato de improbidade.

3. (2020/INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE BETIM - MG/AUDITOR FISCAL DE TRI-


BUTOS MUNICIPAIS) Em relação à Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº
8.429/1992), analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I – Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

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II – A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o


trânsito em julgado da sentença condenatória.
III – O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito às cominações da Lei de Improbidade.
IV – A aplicação das sanções previstas nessa lei independe da efetiva ocorrência de dano
ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento.

a. Apenas I, III e IV.


b. Apenas I, II e III.
c. Apenas I, II e IV.
d. Apenas III e IV.
e. Apenas II e III.

4. (2020/IBADE/PREFEITURA DE VILA VELHA - ES/AGENTE MUNICIPAL DE DEFESA


CIVIL) É constante assunto de debate e alvo de investigação a política de ingresso de
comissionados, ou empregos públicos. Infringir no provimento dos cargos públicos, as
normas legais é crime de que tipo?
a. Falsidade ideológica
b. Ato omissivo ou doloso contra o erário
c. De responsabilidade contra a probidade na administração
d. Evasão de divisas e enriquecimento ilícito
e. De atentado contra a organização do Estado

5. (2020/IBADE/PREFEITURA DE SÃO FELIPE D`OESTE - RO/CONTADOR) A Lei nº


8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) elenca condutas proibidas e as respectivas
sanções para os atos de improbidade:

I – que importam enriquecimento ilícito;


II – que causam prejuízo ao erário;
III – decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;
IV – que atentam contra os princípios da administração pública.

Dentre as assertivas acima, estão corretas apenas:


a. I e II.
b. II e III.
c. III e IV.
d. I, II e IV.
e. I, II, III e IV.

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6. (2020/IBADE/PREFEITURA DE SÃO FELIPE D`OESTE - RO/AGENTE ADMINISTRA-


TIVO) A Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) prevê a punição do agente
público com o ressarcimento integral do dano (se houver), perda da função pública, sus-
pensão dos direitos políticos de três a cinco anos, entre outras penalidades, quando o
agente público pratica ato de improbidade administrativa que:
a. destrói a camada de ozônio.
b. maltrata os animais silvestres.
c. provoca diretamente o desmatamento da Amazônia.
d. atenta contra os princípios da Administração Pública.
e. reparte entre os entes federativos os recursos do Sistema Único de Saúde - SUS.

7. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/FISCAL MUNICIPAL DE


OBRAS - FISCALIZAÇÃO) A Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbi-
dade Administrativa, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na admi-
nistração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Considerando
os ditames dessa Lei, julgue o item.

Quando se tratar de ato de improbidade administrativa decorrente de concessão ou apli-


cação indevida de benefício financeiro ou tributário, a aplicação das sanções previstas
na Lei n.º 8.429/1992 dependerá da rejeição das contas pelo órgão de controle interno
ou pelo tribunal ou conselho de contas.

8. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/FISCAL MUNICIPAL DE


OBRAS - FISCALIZAÇÃO) A Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbi-
dade Administrativa, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na admi-
nistração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Considerando
os ditames dessa Lei, julgue o item.

Os atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administra-


ção Pública dependem de ação praticada pelo agente público, já que a omissão não
pode ensejar sua responsabilização administrativa.

9. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/FISCAL MUNICIPAL DE


OBRAS - FISCALIZAÇÃO) A Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbi-
dade Administrativa, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na admi-
nistração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Considerando
os ditames dessa Lei, julgue o item.

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O ato de revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respec-


tiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço pode ensejar a perda da função pública pelo agente.

10. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/FISCAL MUNICIPAL DE


OBRAS - FISCALIZAÇÃO) A Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbi-
dade Administrativa, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na admi-
nistração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Considerando
os ditames dessa Lei, julgue o item.

Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário o de liberar verba
pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou o de influir, de qualquer
forma, para sua aplicação irregular.

11. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/FISCAL MUNICIPAL DE


OBRAS - FISCALIZAÇÃO) A Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbi-
dade Administrativa, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na admi-
nistração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Considerando
os ditames dessa Lei, julgue o item.

Entre os atos de improbidade administrativa que são classificados, na Lei n.º 8.429/1992,
como “Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito”, está o
de perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou a aplicação de verba
pública de qualquer natureza.

12. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/ANALISTA ADMINIS-


TRATIVO - ADMINISTRAÇÃO) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade
Administrativa), julgue o item.

Enriquecimento ilícito pressupõe necessariamente lesão ao erário.

13. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/ANALISTA ADMINIS-


TRATIVO - ADMINISTRAÇÃO) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade
Administrativa), julgue o item.

No caso de enriquecimento ilícito, os bens ou valores ilegalmente auferidos pelo agen-


te ímprobo reverterão em favor do ente político a que vinculada a pessoa ou o órgão
desfalcado.

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14. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/ANALISTA ADMINIS-


TRATIVO - ADMINISTRAÇÃO) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade
Administrativa), julgue o item.

Não apenas os agentes públicos, mas também os agentes privados, detentores de par-
cela de responsabilidade social, desempenham um papel cada vez mais ativo na inibição
e na prevenção de ilícitos no trato com a Administração, sendo exemplo disso as políti-
cas de conformidade.

15. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/ANALISTA ADMINIS-


TRATIVO - ADMINISTRAÇÃO) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade
Administrativa), julgue o item.

De modo a alcançar o máximo possível de condutas potencialmente ilícitas, que sem-


pre evoluem e mudam, a Lei de Improbidade Administrativa adotou tipos abertos em
rol meramente exemplificativo, aplicando-se, isolada ou conjuntamente, tanto a agentes
públicos quanto a agentes privados.

16. (2020/QUADRIX/PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS - PA/ANALISTA ADMINIS-


TRATIVO - ADMINISTRAÇÃO) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade
Administrativa), julgue o item.

O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da efici-
ência, de modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar condu-
ta ímproba.

17. (2020/MPT/MPT/PROCURADOR DO TRABALHO) A respeito da Lei nº 8.429/1992, ana-


lise as assertivas abaixo:

I – Pessoas jurídicas de direito privado não podem ser responsabilizadas por atos de
improbidade administrativa, pois, ainda que recebam recursos públicos, o bem jurídico
afetado com a suposta lesão é o da entidade ou órgão público eventualmente respon-
sável pelo repasse do recurso e não do particular, mero executor da atividade pública,
na qualidade de longa manus.
II – Constitui ato de improbidade administrativa o mero fato de o servidor público acei-
tar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para
pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado
por ação ou omissão decorrente das suas atribuições, durante a atividade.
III – A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória.

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IV – Com o objetivo de apurar qualquer possível ilícito previsto na Lei de Improbidade Admi-
nistrativa, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa
ou mediante representação formulada por qualquer pessoa poderá requisitar a instau-
ração de procedimento administrativo, mas não de inquérito policial, pois o possível
ato de improbidade administrativa não se confunde com ilícito de natureza penal.

Assinale a alternativa CORRETA:


a. Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
b. Apenas as assertivas II e III estão corretas.
c. Todas as assertivas estão corretas
d. Todas as assertivas estão incorretas

18. (2020/FCM/PREFEITURA DE CONTAGEM - MG/AUDITOR FISCAL - FISCALIZAÇÃO)


Sobre a Lei de Improbidade Administrativa nº 8.429/92, analise as asserções a seguir.

I – O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-


mente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança

PORQUE,

II – na condição de sua posse e exercício, o agente público deverá, obrigatoriamente,


apresentar declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a
fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

A respeito das asserções é correto afirmar que


a. as duas são falsas.
b. a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
c. a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
d. as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
e. as duas são verdadeiras, mas a segunda não justifica a primeira.

19. (2020/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/CÂMARA DE PATROCÍNIO - MG/OUVI-


DOR LEGISLATIVO) Analise o teor dos seguintes atos de improbidade administrativa:

• Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
• Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos ou dispensá-los indevidamente.

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Na ordem em que se encontram, é correto afirmar que esses itens integram os atos de
improbidade administrativa
a. decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;
e que atentam contra os princípios da administração pública.
b. que atentam contra os princípios da administração pública; e que causam prejuízo
ao erário.
c. que causam prejuízo ao erário; e que importam enriquecimento ilícito.
d. que importam enriquecimento ilícito; e que são decorrentes de concessão ou aplicação
indevida de benefício financeiro ou tributário.

20. (2020/IBFC/TRE-PA/JUDICIÁRIA) Com relação aos Atos de Improbidade Administrativa,


considere os pronunciamentos dos tribunais superiores, analise as afirmativas abaixo e
dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F):

�(  ) Independentemente de as condutas dos Prefeitos e Vereadores serem tipificadas


como infração penal ou infração políticoadministrativa previstas no Decreto-Lei nº
201/67, a responsabilidade civil por ato de improbidade administrativa é autônoma e
deve ser apurada em instância diversa.
�(  ) A nomeação do cônjuge de prefeito para o cargo de Secretário Municipal, por se

tratar de cargo público, viola o disposto na Súmula Vinculante nº 13 do Supremo


Tribunal Federal e, por si só, caracteriza ato de improbidade administrativa.
�(  ) A conduta de contratar diretamente serviços técnicos sem demonstrar a singularida-

de do objeto contratado e a notória especialização, e com cláusula de remuneração


abusiva, fere o dever do administrador de agir na estrita legalidade e moralidade que
norteiam a Administração Pública, amoldando-se ao ato de improbidade administra-
tiva tipificado no art. 11 da Lei de Improbidade.
�(  ) Configura ato de improbidade a conduta do agente político de intervir na liberação de

preso para comparecimento em enterro de sua avó, ainda que não esteja presente
o dolo de violar princípio constitucional regulador da Administração Pública.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.


a. V, F, V, F
b. V, V, F, F
c. F, F, V, V
d. F, V, F, V

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21. (2020/IBADE/PREFEITURA DE LINHARES - ES/ANALISTA DE CONTROLE INTERNO -


ECONOMIA) Considerando a Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92), o paga-
mento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente é
sanção aplicável ao agente público que comete ato de improbidade administrativa que:
a. causa prejuízo ao erário.
b. importa enriquecimento ilícito.
c. determina a execução de pena de morte ao autor.
d. atenta contra os princípios da administração pública.
e. decorre de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário.

22. (2020/FEPESE/PREFEITURA DE ITAJAÍ - SC/ASSISTENTE JURÍDICO) Conforme


dispõe a Lei de Improbidade Administrativa no 8.429, de 2 de junho de 1992, que dispõe
sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indi-
reta ou fundacional, assinale a alternativa correta.
a. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória.
b. As ações destinadas a sancionar as práticas de improbidade poderão ser propostas
até 15 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
c. Constitui ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito frustrar
a licitude de concurso público.
d. Será punido com a pena de advertência o agente público que se recusar a prestar
declaração de bens, dentro do prazo determinado, ou que prestar declaração falsa.
e. Caracteriza ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei
ou regulamento.

23. (2020/INSTITUTO ÂNIMA SOCIESC/PREFEITURA DE JARAGUÁ DO SUL - SC/FISCAL


TRIBUTARISTA) Conforme o art. 11 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, constitui ato
de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legali-
dade, e lealdade às instituições, e notadamente:
a. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
b. Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na
regra de competência.

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c. Permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial de entidades, sem a observância
das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d. Doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de
fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de
qualquer entidade sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicá-
veis à espécie.
e. Permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio
de qualquer entidade, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço infe-
rior ao de mercado.

24. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) Acerca da responsabili-


dade civil do Estado e de improbidade administrativa, julgue o item seguinte.

Nas ações de improbidade administrativa, a única função do Ministério Público é atuar


obrigatoriamente como fiscal da ordem jurídica.

25. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) Considerando as dispo-


sições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item a seguir.

As disposições da Lei n.º 8.429/1992 são aplicáveis àquele que induzir um agente a
praticar ato ímprobo.

26. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) Considerando as dispo-


sições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item a seguir.

O sucessor daquele que enriquecer ilicitamente estará sujeito às cominações da Lei de


Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança.

27. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) Considerando as dispo-


sições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item a seguir.

A ocorrência de prejuízo ao erário é condição indispensável para a configuração de qual-


quer ato de improbidade administrativa.

28. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) Considerando as dispo-


sições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item a seguir.

Lealdade à instituição é um valor que a Lei de Improbidade Administrativa busca


resguardar.

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29. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL) Considerando as dispo-


sições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item a seguir.

A transitoriedade do exercício da função pública impossibilita a aplicação das regras re-


lacionadas a improbidade administrativa.

30. (2020/FCC/AL-AP/TÉCNICO LEGISLATIVO) A Lei de Improbidade Administrativa, Lei nº


8.429, de 02/06/1992, estabelece um regime de responsabilidade aplicável aos agentes
públicos que cometerem atos considerados ímprobos, ali qualificados em várias espé-
cies. Torquato Mendes é Secretário Municipal de Educação e ordenador de despesa,
tendo determinado a contratação de obra pública para a construção de creche, sem
que houvesse previsão na respectiva legislação orçamentária. Nessa hipótese, con-
clui-se que
a. não há como responsabilizar o Secretário Municipal, visto que tal regime de responsa-
bilidade não se aplica aos agentes políticos.
b. ocorreu ato de improbidade administrativa, que causa prejuízo ao erário.
c. não ocorreu ato de improbidade, pois se trata de obra voltada ao atendimento de inte-
resse público relevante.
d. ocorreu ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da Adminis-
tração pública.
e. ocorreu ato de improbidade administrativa, que importa enriquecimento ilícito.

31. (2020/CESPE/MPE-CE/ANALISTA MINISTERIAL - ADMINISTRAÇÃO) Considerando as


disposições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item
que se segue.

Somente atos comissivos podem caracterizar uma situação como sendo de improbidade
administrativa por violação dos princípios da administração pública.

32. (2020/CESPE/MPE-CE/ANALISTA MINISTERIAL - ADMINISTRAÇÃO) Considerando as


disposições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item
que se segue.

A incidência da referida lei independe de percepção de remuneração decorrente do exer-


cício da função pública pelo agente.

33. (2020/CESPE/MPE-CE/ANALISTA MINISTERIAL - ADMINISTRAÇÃO) Considerando as


disposições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item
que se segue.

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As regras que vedam a prática de atos de improbidade administrativa incidem apenas


sobre servidores públicos.

34. (2020/CESPE/MPE-CE/ANALISTA MINISTERIAL - ADMINISTRAÇÃO) Considerando as


disposições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item
que se segue.

O dolo é elemento necessário para que o agente responda pela prática de ato de impro-
bidade administrativa que atente contra os princípios da administração pública.

35. (2020/CESPE/MPE-CE/ANALISTA MINISTERIAL - ADMINISTRAÇÃO) Considerando as


disposições da Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), julgue o item
que se segue.

Constitui ato de improbidade administrativa permitir a realização de despesa não previs-


ta em regulamento.

36. (2020/FCC/AL-AP/ASSESSOR JURÍDICO LEGISLATIVO) No que se refere aos sujeitos


ativos de atos de improbidade, podem sê-lo, dentre outros, os
a. diretores de empresas estatais, no âmbito da Administração Indireta, e titulares de
cargo efetivo e ocupantes de cargos em comissão, na Administração Direta.
b. titulares de cargo efetivo, empregados públicos e ocupantes de cargos em comissão,
desde que ocupem funções de direção ou chefia.
c. servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, desde que já adquirida estabilidade.
d. servidores públicos ocupantes de cargo ou emprego públicos, desde que investidos
em suas funções há pelo menos três anos.
e. ocupantes de cargo efetivo ou investidos em cargo ou função públicas, desde que
tenham se submetido a concurso público para admissão.

37. (2020/UFPR/CÂMARA DE CURITIBA - PR/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Levando em


consideração o texto expresso da Lei nº 8.429/92, assinale a alternativa correta.
a. Suas disposições são aplicáveis aos agentes públicos, desde que concorram de forma
direta para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem.
b. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
c. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito declarar
a indisponibilidade dos bens do indiciado.

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d. Estão fora da competência legal e das penalidades dessa lei os atos de improbi-
dade praticados contra o patrimônio de entidade para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da
receita anual.
e. Não se reputa agente público para fins da lei aquele que exerce o cargo sem
remuneração.

38. (2020/QUADRIX/CREFONO - 1ª REGIÃO/AGENTE FISCAL) Com base na Lei n.°


8.429/1992, julgue o item.

Partidos políticos podem ser sujeitos passivos de ato de improbidade.

39. (2020/QUADRIX/CREFONO - 1ª REGIÃO/AGENTE FISCAL) Com base na Lei n.°


8.429/1992, julgue o item.

Estando-se diante de ato de improbidade cometido por agente público, necessariamente


estar-se-á, também, diante de falta disciplinar.

40. (2020/QUADRIX/CREFONO - 1ª REGIÃO/AGENTE FISCAL) Com base na Lei n.°


8.429/1992, julgue o item.

À luz do princípio da independência das instâncias, o ato de improbidade administrati-


va pode, ou não, gerar repercussões penais ao enquadrar-se, eventualmente, também
como crime.

41. (2020/QUADRIX/CREFONO - 1ª REGIÃO/AGENTE FISCAL) Com base na Lei n.°


8.429/1992, julgue o item.

Para os fins da lei, improbidade confunde-se com corrupção.

42. (2020/QUADRIX/CREFONO - 1ª REGIÃO/AGENTE FISCAL) Com base na Lei n.°


8.429/1992, julgue o item.

Entende-se por improbidade administrativa toda ilegalidade cometida por agente público
no exercício da função.

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43. (2020/QUADRIX/CREFONO - 1ª REGIÃO/PROFISSIONAL ADMINISTRATIVO) A Lei n.º


8.429/1992 estabelece punições para os atos de improbidade praticados por qualquer
agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional
de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, de
Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja cria-
ção ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou
da receita anual. De acordo com os ditames da Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

Os atos de improbidade administrativa que causam lesão ao erário dependem de ação


do agente causador, uma vez que a omissão, dolosa ou culposa, não poderá ser punida
nos termos da lei.

44. (2020/QUADRIX/CREFONO - 1ª REGIÃO/PROFISSIONAL ADMINISTRATIVO) A Lei n.º


8.429/1992 estabelece punições para os atos de improbidade praticados por qualquer
agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional
de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, de
Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja cria-
ção ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou
da receita anual. De acordo com os ditames da Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer ilicitamente


estará sujeito às cominações da lei até o limite do valor da herança.

45. (2020/QUADRIX/CREFONO - 1ª REGIÃO/PROFISSIONAL ADMINISTRATIVO) A Lei n.º


8.429/1992 estabelece punições para os atos de improbidade praticados por qualquer
agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional
de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, de
Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja cria-
ção ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou
da receita anual. De acordo com os ditames da Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do


agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano e, no caso de enrique-
cimento ilícito, perderá o agente público ou o terceiro beneficiário os bens ou valores
acrescidos a seu patrimônio.

46. (2020/QUADRIX/CRMV-AM/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Com base nesse caso


hipotético e na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992), julgue o item .

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O agente público que deixar de praticar o ato de oficio, sendo omisso, não poderá ser
responsabilizado por violação da Lei de Improbidade Administrativa, uma vez que seu
texto é explícito ao afirmar que a responsabilização somente poderá ocorrer por ação,
mas não por omissão, do agente público.

47. (2020/QUADRIX/CRMV-AM/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Com base nesse caso


hipotético e na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992), julgue o item .

Na fixação da pena de João, o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim
como o proveito patrimonial obtido.

48. (2020/QUADRIX/CRMV-AM/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Com base nesse caso


hipotético e na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992), julgue o item .

O fato de Joana apenas aceitar promessa de vantagem econômica não é suficiente para
caracterizar ato de improbidade administrativa.

49. (2020/QUADRIX/CRMV-AM/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Com base nesse caso


hipotético e na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992), julgue o item .

O ato de João constitui ato de improbidade administrativa, já que ele auferiu vantagem
patrimonial indevida em razão do exercício de cargo.

50. (2020/QUADRIX/CRMV-AM/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Com base nesse caso


hipotético e na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992), julgue o item .

As sanções previstas na Lei n.º 8.429/1992 poderão ser aplicadas a João, não sendo
possível sua aplicação no caso de Pedro, uma vez que ele não é considerado como
agente público, devendo responder apenas na esfera administrativa e penal.

51. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INI-


CIAL) Prefeito de município da Federação, juntamente com um servidor público federal
e um advogado privado, cometeu ato de improbidade administrativa envolvendo recur-
sos públicos federais conforme previsão da Lei n.º 8.429/1992, o que causou prejuízo
ao erário.

Nessa situação hipotética, o prazo prescricional para o ajuizamento da ação de improbi-


dade administrativa

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a. será imprescritível para todos os envolvidos, tenha sido sua conduta dolosa ou culposa,
assim como para as ações de ressarcimento ao erário decorrentes da improbidade.
b. iniciará, no caso do prefeito, após o término do primeiro mandato, ainda que ele seja
reeleito para o mesmo cargo.
c. iniciará, no caso do prefeito, após o término do segundo mandato, se ele tiver sido ree-
leito para o mesmo cargo.
d. será, para o advogado e para o servidor público federal, o previsto no estatuto
do servidor.
e. iniciará, no caso do prefeito e do servidor público federal, a partir da data da prá-
tica do ato.

52. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INI-


CIAL) Servidor público estadual que, no exercício da função pública, concorrer para que
terceiro enriqueça ilicitamente estará sujeito a responder por ato de improbidade admi-
nistrativa que
a. atenta contra os princípios da administração pública, se sua conduta for dolosa.
b. atenta contra os princípios da administração pública, ainda que sua conduta seja culposa.
c. importa enriquecimento ilícito, se sua conduta for dolosa.
d. importa enriquecimento ilícito, ainda que sua conduta seja culposa.
e. causa prejuízo ao erário, ainda que sua conduta seja culposa.

53. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INI-


CIAL) Lúcio, conselheiro de tribunal de contas estadual, Pierre, prefeito de município,
e Mário, desembargador de tribunal de justiça estadual, cometeram ato de improbidade
administrativa, previsto na Lei n.º 8.429/1992.
Nessa situação hipotética, no âmbito do Poder Judiciário, deverá ocorrer o processa-
mento e julgamento em 1.ª instância de
a. Lúcio, Pierre e Mário.
b. Lúcio e Pierre, somente.
c. Lúcio e Mário, somente.
d. Pierre e Mário, somente.
e. Pierre, somente.

54. (2020/CESPE/ CEBRASPE/MPE-CE/PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INI-


CIAL) Servidor público estadual usou, em proveito próprio, veículo da administração
pública estadual, para fins particulares.
Nesse caso, a conduta do servidor

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a. configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, se tiver


havido dolo.
b. configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, mesmo que
não tenha havido dolo.
c. configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios administra-
tivos, mesmo que não tenha havido dolo.
d. não configura ato de improbidade administrativa, porque a Lei de Improbidade Admi-
nistrativa não se aplica à esfera estadual.
e. não configura ato de improbidade administrativa, por ausência de tipificação expressa
na Lei de Improbidade Administrativa.

55. (2020/FCC/AL-AP/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Atenção: A questão refere-se a


Noções de Direito Administrativo e de Administração Pública.

Alberto, agente público, por omissão culposa causou lesão ao erário e ao patrimônio de
entidade que recebe subvenção de órgão público, gerando, para si, enriquecimento ilíci-
to. Em consonância com a Lei nº 8.429/1992,
a. não se dará o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
pois não houve lesão à entidade da administração pública direta ou indireta, perdendo,
porém, Alberto, os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
b. dar-se-á o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
sem qualquer limitação a sanção patrimonial, havendo apenas a limitação referente à
suspensão dos direitos políticos em dois anos.
c. não se dará o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
pois, na hipótese, a conduta não foi comissiva, como seria necessário para que a refe-
rida lei fosse aplicada.
d. não se dará o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
pois, na hipótese, a conduta não foi dolosa, como seria necessário para que a referida
lei fosse aplicada.
e. dar-se-á o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
limitando-se a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos
cofres públicos, perdendo, Alberto, os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

56. (2020/FCC/AL-AP/ASSISTENTE LEGISLATIVO) A Lei de Improbidade (Lei nº 8.429/92)


prevê a aplicação de sanções àqueles que praticarem condutas caracterizadas como
atos de improbidade. É sanção prevista na referida lei:

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a. proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais


ou creditícios, direta ou indiretamente, por prazo de três a dez anos, a depender do tipo
de improbidade cometida.
b. confisco de ativos, em montante correspondente ao quádruplo da lesão ocasionada
ao erário.
c. pena privativa de liberdade, em regime de reclusão, de três a oito anos, a depender do
tipo de improbidade cometida.
d. perda da nacionalidade brasileira, para os agentes que forem brasileiros naturalizados.
e. liquidação compulsória das empresas que se envolverem em atos de improbidade.

57. (2020/QUADRIX/CREFONO-5° REGIÃO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A Lei n.º


8.429/1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enri-
quecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração
pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Quanto às normas esti-
puladas pela Lei n.º 8.429/1992 e a suas alterações, julgue o item.

Para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbida-
de, deve haver representação específica assinada por autoridade administrativa compe-
tente que ocupe cargo de igual ou maior hierarquia que o do acusado.

58. (2020/QUADRIX/CREFONO-5° REGIÃO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A Lei n.º


8.429/1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enri-
quecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração
pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Quanto às normas esti-
puladas pela Lei n.º 8.429/1992 e a suas alterações, julgue o item .

Constitui improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito o retarda-


mento indevido de ato que o agente público deva praticar de ofício.

59. (2020/QUADRIX/CREFONO-5° REGIÃO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A Lei n.º


8.429/1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enri-
quecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração
pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Quanto às normas esti-
puladas pela Lei n.º 8.429/1992 e a suas alterações, julgue o item.

O sucessor do agente público que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer ilici-
tamente está sujeito às cominações da Lei n.º 8.429/1992 até o limite do valor da herança.

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60. (2020/QUADRIX/CREFONO-5° REGIÃO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A Lei n.º


8.429/1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enri-
quecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração
pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Quanto às normas esti-
puladas pela Lei n.º 8.429/1992 e a suas alterações, julgue o item.

Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância do princípio da legalidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

61. (2020/IBFC/TRE-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA) Acerca do procedi-


mento administrativo e do processo judicial (improbidade administrativa lei nº 8.429/1992),
assinale a alternativa incorreta.
a. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade
b. Havendo a possibilidade de solução consensual, poderão as partes requerer ao juiz a
interrupção do prazo para a contestação, por prazo não superior a 30 (trinta) dias
c. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de improbidade,
o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito
d. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar

62. (2020/IBFC/TRE-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA) No que diz respeito à


Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), analise as afirmativas abaixo.

I – Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou


aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
II – Facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular,
de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei.
III – Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
IV – Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.

Assinale a alternativa correta.


a. A afirmativa I refere-se aos Atos de Improbidade Administrativa que atentam contra os
princípios da administração pública
b. A afirmativa III refere-se aos Atos de Improbidade Administrativa que atentam contra
os princípios da administração pública

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c. A afirmativa II refere-se dos Atos de Improbidade Administrativa que importam enrique-


cimento ilícito
d. A afirmativa IV refere-se aos Atos de Improbidade Administrativa que causam preju-
ízo ao erário

63. (2020/IBFC/TRE-PA/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA) Independentemente


das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o res-
ponsável pelo Ato de Improbidade sujeito às cominações, que podem ser aplicadas iso-
lada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato. Acerca das penas previs-
tas na Lei da Improbidade Administrativa nº 8.429/1992, assinale a alternativa incorreta.
a. Na hipótese de atos de improbidade administrativa que importem enriquecimento ilí-
cito, haverá perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressar-
cimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos, pagamento de multa civil de até três vezes
o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10
(dez) anos
b. Na hipótese de atos de Improbidade Administrativa que causem prejuízo ao erário,
haverá ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicita-
mente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, sus-
pensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos, pagamento de multa civil
de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5
(cinco) anos
c. Na fixação das penas previstas nessa Lei o juiz levará em conta a extensão do dano
causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente
d. Na hipótese de atos de Improbidade Administrativa que atentam contra os princípios
da administração pública, ocorrerá a perda da função pública, suspensão dos direitos
políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do bene-
fício financeiro ou tributário concedido

64. (2020/IBFC/TRE-PA/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA) No que diz respeito à


Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), analise as afirmativas abaixo.

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I – Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material


de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades men-
cionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, emprega-
dos ou terceiros contratados por essas entidades.
II – Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na
regra de competência.
III – Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de
parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
IV – Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares,
ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea.

Assinale a alternativa correta


a. Apenas a afirmativa I refere-se aos Atos de Improbidade Administrativa que causam
prejuízo ao erário
b. Apenas a afirmativa II refere-se dos Atos de Improbidade Administrativa que importam
enriquecimento ilícito
c. Apenas a afirmativa III refere-se aos Atos de Improbidade Administrativa que atentam
contra os princípios da Administração Pública
d. Apenas a afirmativa IV refere-se aos atos de Improbidade Administrativa que atentam
contra os princípios da Administração Pública

65. (2020/QUADRIX/CFO-DF/AGENTE OPERACIONAL) Com base na Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

À exceção do ressarcimento ao erário, a pretensão punitiva em razão de ato de improbi-


dade é prescritível.

66. (2020/QUADRIX/CFO-DF/AGENTE OPERACIONAL) Com base na Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

O perdimento de bens em razão de ato de improbidade dar-se-á, necessariamente, em


favor do ente federativo a que esteja vinculada a entidade ou a pessoa jurídica lesada.

67. (2020/QUADRIX/CFO-DF/AGENTE OPERACIONAL) Com base na Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

Cidadãos brasileiros possuem legitimidade para representar à autoridade administrativa


competente para apuração da prática de ato de improbidade.

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68. (2020/QUADRIX/CFO-DF/AGENTE OPERACIONAL) Com base na Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

As sanções pecuniárias impostas em razão de ato de improbidade alcançarão o patrimô-


nio pessoal dos herdeiros do agente ímprobo.

69. (2020/QUADRIX/CFO-DF/AGENTE OPERACIONAL) Com base na Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

Os agentes políticos não são sujeitos ativos passíveis de cometimento de ato de


improbidade.

70. (2020/CESPE/ CEBRASPE/TJ-PA/PROGRAMADOR) A Lei n.º 8.429/1992

I – aplica-se apenas aos servidores públicos da administração pública direta e fundacional.


II – estabelece a necessidade de observância dos princípios da legalidade, da impessoa-
lidade, da moralidade e da publicidade.
III – prevê a indisponibilidade de bens como medida para assegurar o integral ressarci-
mento do dano causado ao erário.
IV – excetua os atos omissivos como possíveis caracterizadores do ato de improbidade.

Estão certos apenas os itens


a. I e II.
b. I e IV.
c. II e III.
d. I, III e IV.
e. II, III e IV.

71. (2020/CESPE/ CEBRASPE/TJ-PA/AVALIADOR) Em uma ação de improbidade adminis-


trativa ajuizada pelo Ministério Público, foi proferida sentença de procedência dos pedi-
dos, com aplicação da sanção de perda da função pública ao réu, que é servidor público.

A respeito dessa situação hipotética, é correto afirmar que a imposição da referida sanção
a. depende da comprovação de dano financeiro ao patrimônio público, sendo imprescin-
dível, para aplicação da pena, aguardar o trânsito em julgado da sentença.
b. depende da comprovação de efetivo dano financeiro ao patrimônio público, podendo a
pena, por ter natureza política, ser efetivada antes do trânsito em julgado da sentença.
c. independe de ter sido comprovado dano financeiro ao patrimônio público, sendo
imprescindível, para a efetivação da pena, aguardar o trânsito em julgado da sentença.

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d. independe de ter sido comprovado dano financeiro ao patrimônio público, podendo


a pena, por ter natureza administrativa, ser efetivada antes do trânsito em julgado
da sentença.
e. independe de ter sido comprovado dano financeiro ao patrimônio público, mas a pena,
por ter natureza penal, só poderá ser efetivada após o trânsito em julgado da sentença.

72. (2020/CESPE/CEBRASPE/TJ-PA/ÁREA ADMINISTRAÇÃO) Acerca de improbidade


administrativa, assinale a opção correta.
a. A administração pública não pode demitir com base em ato de improbidade admi-
nistrativo, salvo se o requerido já houver sido condenado judicialmente por ato de
improbidade.
b. Não é viável a condenação por ato de improbidade administrativa com base exclusiva-
mente em culpa, mas tão somente em dolo.
c. Ainda que determinado ato ímprobo tenha ocorrido no primeiro mandato, a prescrição
contra agente político reeleito inicia-se somente com o fim do segundo mandato.
d. Terceiro que não seja agente público, mas que concorra para a prática de ato de impro-
bidade, responde somente civil e penalmente, não podendo ser réu em ação de impro-
bidade administrativa.
e. A perda da função pública, tal como a suspensão dos direitos políticos, opera-se a
partir da condenação judicial em segunda instância.

73. (2020/CESPE/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRAÇÃO) Julgue os itens


a seguir, considerando as disposições da Lei n.º 8.429/1992.

I – A lei aplica-se a terceiro que, mesmo não sendo servidor público, induza ou concorra
para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie.
II – Atos omissivos podem ser considerados para a configuração de lesão ao patrimô-
nio público.
III – O Ministério Público deverá ser cientificado pela autoridade administrativa sobre os
atos que ensejarem enriquecimento ilícito ou lesão ao patrimônio público.
IV – Constitui ato de improbidade administrativa revelar fato ou circunstância de que tem
ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

Assinale a opção correta.


a. Apenas os itens I, II e III estão certos.
b. Apenas os itens I, II e IV estão certos.
c. Apenas os itens I, III e IV estão certos.
d. Apenas os itens II, III e IV estão certos.
e. Todos os itens estão certos.

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74. (2020/CESPE/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO - ANÁLISE DE SISTEMAS (DESENVOLVI-


MENTO)) Conforme a Lei n.º 8.429/1992, negar publicidade a ato oficial constitui ato de
improbidade administrativa que
a. atenta contra os princípios da administração pública.
b. decorre de concessão indevida de benefício financeiro.
c. importa enriquecimento ilícito.
d. causa prejuízo ao erário.
e. decorre de aplicação indevida de benefício tributário.

75. (2020/FADESP/UEPA/ADMINISTRAÇÃO) Os atos de improbidade administrativa são


aqueles que ferem os princípios legais e constitucionais da administração pública. A Lei
de Improbidade Administrativa do Brasil, Lei nº 8429 de 1992, trata das sanções aplicá-
veis aos atos de improbidade no país. Sobre o disposto na lei, analise as seguintes afir-
mativas: I – Logo que instaurado o processo de investigação da improbidade administra-
tiva, o agente público investigado passa a ter temporariamente suspenso seus direitos
políticos. II – No caso de enriquecimento ilícito ou lesão ao patrimônio público, caberá à
autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público,
para a indisponibilidade dos bens do indiciado. III – Os sucessores do agente público que
causar lesão ao patrimônio público estão sujeitos às cominações da Lei nº 8429/92 até
o valor limite do dano causado ao patrimônio. IV – O agente público não poderá receber
presentes, de qualquer valor, de quem tenha interesse, direto ou indireto, no resultado
das ações ou omissões decorrentes das suas atribuições. São corretas as afirmativas
a. I, III e IV.
b. I e IV somente.
c. II e IV.
d. II e III.

76. (2019/IBGP/PREFEITURA DE JACUTINGA - MG/GUARDA MUNICIPAL) De acordo com


Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429, de 02 junho de 1992), assinale a alter-
nativa CORRETA:
a. Os atos que importem enriquecimento ilícito, que causem prejuízo ao erário ou que
atentem contra os princípios da Administração Pública, podem ser punidos se o agente
agir de forma dolosa ou culposa.
b. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Lei de Improbidade
Administrativa, podem ser propostas até dez anos após o término do exercício de man-
dato, de cargo em comissão ou de função de confiança e dependendo da extensão do
dano a ação é imprescritível.
c. A lei de improbidade administrativa define que recebida a petição inicial, será o réu
condenado.

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d. Na fixação das penas previstas nessa lei o juiz levará em conta a extensão do dano
causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

77. (2019/IESES/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ - SC/PROCURADOR MUNICIPAL) Sobre


a Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa) e suas alterações, é INCOR-
RETO afirmar:
a. A Lei de Improbidade Administrativa prevê que o sucessor daquele que causar lesão
ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta
lei até o limite do valor da herança.
b. Segundo a Lei de Improbidade Administrativa, a posse e o exercício de agente público
ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem
o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.
c. Segundo a Lei de Improbidade Administrativa, quando o ato de improbidade causar
lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade
administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a
indisponibilidade dos bens do indiciado.
d. A Lei de Improbidade Administrativa assegura que a autoridade judicial competente
poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego
ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à ins-
trução processual, não havendo previsão para referida determinação pela autoridade
administrativa competente.

78. (2019/ACEP/PREFEITURA DE ARACATI - CE/ANALISTA DE SISTEMAS) No tocante às


disposições previstas na Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429, de 02
de junho de 1992) e alterações posteriores, assinale a alternativa correta.
a. Os atos de improbidade administrativos praticados contra a administração direta,
indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios, de Território somente podem ser imputados a agentes públi-
cos estáveis.
b. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
c. Não estão sujeitos às penalidades previstas na Lei nº 8.429/1992 os atos de improbi-
dade administrativa praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção,
benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.
d. Após aprovação em concurso público, a posse e o exercício de agente público no
respectivo cargo público independem da apresentação de declaração dos bens e dos
valores que compõem o patrimônio privado do agente público.

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79. (2019/QUADRIX/CREFONO - 9ª REGIÃO/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Acerca da Lei


n.º 9.784/1999, julgue o item.

A interpretação de norma administrativa posteriormente considerada como mais consen-


tânea com o interesse público alcança os fatos anteriores.

80. (2019/QUADRIX/CREFONO - 9ª REGIÃO/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Com base na


Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

As ações de improbidade administrativa que não forem ajuizadas pelo Ministério Público
contarão com a sua intervenção na condição de fiscal da ordem jurídica.

81. (2019/QUADRIX/CREFONO - 9ª REGIÃO/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Com base na


Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

A condenação judicial em perda de função pública e em suspensão de direitos políticos


admite execução provisória, ou seja, pode sofrer execução antecipada ainda que pen-
dente de julgamento recurso perante tribunal.

82. (2019/QUADRIX/CREFONO - 9ª REGIÃO/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Com base na


Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

Em havendo fundados indícios da prática de ato de improbidade, a comissão administra-


tiva responsável pela investigação do ato de improbidade poderá determinar o sequestro
de bens do investigado, de modo a garantir o cumprimento de eventual sanção de multa.

83. (2019/QUADRIX/CREFONO - 9ª REGIÃO/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Com base na


Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

Qualquer pessoa poderá, anonimamente, representar à autoridade competente para ins-


tauração de investigação destinada a apurar eventual prática de ato de improbidade.

84. (2019/QUADRIX/CRBM 5º REGIÃO/BIBLIOTECÁRIO FISCAL) Acerca da Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação


específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito à perda da função pública,
à suspensão dos direitos políticos e à multa civil.

85. (2019/QUADRIX/CRBM 5º REGIÃO/BIBLIOTECÁRIO FISCAL) Acerca da Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

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As sanções da Lei de Improbidade Administrativa possuem natureza penal.

86. (2019/QUADRIX/CRBM 5º REGIÃO/BIBLIOTECÁRIO FISCAL) Acerca da Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

Constitui ato de improbidade administrativa o agente público revelar ou permitir que che-
gue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida
política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria.

87. (2019/QUADRIX/CRBM 5º REGIÃO/BIBLIOTECÁRIO FISCAL) Acerca da Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

No caso de lesão ao patrimônio público, o integral ressarcimento do dano será exigido


apenas quando houver ação e dolo do agente público, não cabendo ressarcimento quan-
do ocorrer dano decorrente de omissão e culpa.

88. (2019/QUADRIX/CRBM 5º REGIÃO/BIBLIOTECÁRIO FISCAL) Acerca da Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

Esta Lei será aplicada para punir atos de improbidade praticados por servidores públicos
concursados, mas não poderá ser aplicada àquele que não seja agente público, mesmo
que este induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma, direta ou indireta.

89. (2019/QUADRIX/CRP - PR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO) De acordo com


a Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

A celebração de parcerias entre a Administração e entes privados sem a observância


de formalidades legais configura mera irregularidade administrativa, não ensejando
improbidade.

90. (2019/QUADRIX/CRP - PR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO) De acordo com


a Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

A dilapidação do patrimônio público somente enseja ato de improbidade se a conduta


for dolosa.

91. (2019/QUADRIX/CRP - PR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO) De acordo com


a Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

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No exercício de mandato, a aquisição por agente político de bem de valor desproporcio-


nal à sua renda possui aptidão para tipificação como ato de improbidade.

92. (2019/QUADRIX/CRP - PR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO) De acordo com


a Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

A indisponibilidade de bens de suspeito da prática de ato de improbidade é sujeita à


reserva jurisdicional, isto é, depende de decisão judicial, não sendo passível de determi-
nação de ofício pela Administração.

93. (2019/QUADRIX/CRP - PR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO) De acordo com


a Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

Somente é alcançado pela lei de improbidade administrativa o agente público que pos-
sua vínculo permanente e não transitório com a Administração.

94. (2019/QUADRIX/CRB 6ª REGIÃO/BIBLIOTECÁRIO FISCAL) De acordo com a Lei n.º


8.429/1992, julgue o item .

O afastamento cautelar do agente público do exercício da função dá-se sem prejuízo de


sua remuneração.

95. (2019/QUADRIX/CRB 6ª REGIÃO/BIBLIOTECÁRIO FISCAL) De acordo com a Lei n.º


8.429/1992, julgue o item .

A perda da função pública independe do trânsito em julgado da decisão condenatória em


ação de improbidade, admitindo cumprimento provisório.

96. (2019/QUADRIX/CRB 6ª REGIÃO/BIBLIOTECÁRIO FISCAL) De acordo com a Lei n.º


8.429/1992, julgue o item .

A posse e o exercício em cargo público dependem de apresentação de declaração de


bens e valores, que deverá ser mensalmente atualizada para controle da evolução patri-
monial do indivíduo.

97. (2019/QUADRIX/CRB 6ª REGIÃO/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Com base na Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

As sanções passíveis de aplicação por ato de improbidade podem incidir conjunta ou


isoladamente.

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98. (2019/QUADRIX/CRB 6ª REGIÃO/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Com base na Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

Por força do princípio da pessoalidade da pena, nenhuma sanção em sede de ação de


improbidade poderá ultrapassar a pessoa do apenado.

99. (2019/QUADRIX/CRB 6ª REGIÃO/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Com base na Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

É tipificada como ato de improbidade a deslealdade para com as instituições públicas.

100. (2019/QUADRIX/CRB 6ª REGIÃO/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Com base na Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

A intervenção do Ministério Público, ainda quando seja ele o autor da ação de improbi-
dade, é obrigatória.

101. (2019/IBFC/FSA-SP/ADVOGADO I) Sobre o procedimento administrativo e o processo


judicial da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), assinale a alterna-
tiva correta.
a. A comissão processante dará conhecimento à Defensoria Pública da existência de
procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade
b. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, desig-
nar representante para acompanhar o procedimento administrativo
c. O Ministério Público poderá ou não intervir no processo como fiscal da lei, quando não
intervir como parte
d. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda
dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, con-
forme o caso, em favor da pessoa física que denunciou o ilícito

102. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP/DIREITO) Assinale a


alternativa correta sobre improbidade administrativa.
a. Os atos de improbidade podem ser praticados por qualquer agente público, desde que
seja servidor.
b. Não estão sujeitos às penalidades da lei de improbidade os atos praticados contra
o patrimônio de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido com
menos de 50% (cinquenta por cento) do patrimônio ou da receita anual.
c. Não é considerado agente público, para os efeitos da lei de improbidade, aquele que
exerce transitoriamente ou sem remuneração vínculo com a Administração.

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d. Ocorrendo lesão ao patrimônio público, desde que exclusivamente por ação dolosa do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
e. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações da lei de improbidade até o limite do valor da herança.

103. (2019/INSTITUTO UNIFIL/PREFEITURA DE MANDAGUAÇU - PR/ADVOGADO) Con-


forme disposto na Lei nº 8.429, de 2 de Junho de 1992, analise as assertivas e assinale
a alternativa correta.

I – As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser pro-
postas até 3 (três) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comis-
são ou de função de confiança.
II – Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente, praticar ato
visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de
competência.
III – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
IV – Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
V – Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.

a. Apenas uma assertiva está correta.


b. Apenas duas assertivas estão corretas.
c. Apenas três assertivas estão corretas.
d. Apenas quatro assertivas estão corretas.
e. Todas as assertivas estão corretas.

104. (2019/IMAGINE/CÂMARA DE PARISI - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO) A improbi-


dade administrativa é definida como uma conduta inadequada, praticada por agentes
públicos ou outros envolvidos, que cause danos à administração pública. Quanto à forma
de atuação, a ação de improbidade que se manifesta quando um agente público utiliza
seu cargo, mandato ou outra atividade exercida em entidade pública para adquirir van-
tagem econômica que beneficie a si mesmo ou a outro envolvido, causando lesão à
União é a(o):

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a. Ato que causa prejuízo ao erário.


b. Ato de enriquecimento ilícito.
c. Ato que viola os princípios da administração pública.
d. Ato de crime contra a administração pública.

105. (2019/IMAGINE/CÂMARA DE PARISI - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO) As infrações


e sanções administrativas são assunto do cotidiano de qualquer pessoa, física ou jurí-
dica. Isto é, todos, indistintamente, sujeitam-se à eventual incursão em uma infração
administrativa, o que, por decorrência (lógico-jurídica), abre espaço para o exercício ordi-
nário do dever-poder administrativo sancionador. Quanto à classificação das sanções
administrativas, assinale a alternativa que se refere às restritivas do patrimônio moral:
a. Suspensão temporária do exercício profissional.
b. Cassação de licença de atividade.
c. Declaração de inidoneidade do licitante.
d. Perda e/ou inutilização de bens.

106. (2019/IMAGINE/CÂMARA DE PARISI - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO) Quanto à


improbidade administrativa, considere o julgamento de um Prefeito Municipal, que efetua
contratações sem prévia aprovação em concurso público, pautando-se em lei municipal
que prevê o provimento dos cargos em comissão, não obstante, tais cargos, não terem
funções de direção, chefia ou assessoramento, e assinale a alternativa correta:
a. Será caracterizada, ainda que a inconstitucionalidade lei não for manifesta, nem decla-
rada, entendendo-se como abusivo o ato do Administrador.
b. Não está caracterizada a improbidade administrativa por ausência de dano ou enrique-
cimento ilícito do Agente, uma vez que a contratação sem concurso com fundamento
em lei municipal que a autorizava gera presunção de moralidade.
c. Não será caracterizada, uma vez que a presunção de constitucionalidade da lei afasta
o dolo, restando apenas a culpa, elemento subjetivo insuficiente para a caracterização
do ilícito, não obstante a ilegalidade das nomeações.
d. Será caracterizada, uma vez que há necessidade de dolo específico para a tipificação
da improbidade administrativa.

107. (2019/FAUEL/PREFEITURA DE HONÓRIO SERPA - PR/AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


Quando lidamos com atos ilegais ou contrários aos princípios básicos da Administração
Pública, estamos lidando diretamente com um caso de:
a. Improbidade Administrativa.
b. Ato Administrativo.
c. Acúmulo de Funções.
d. Atribuição de cargos.

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108. (2019/CPCON/PREFEITURA DE BOA VENTURA - PB/ADVOGADO) A Lei 8.429/92 (Lei


de Improbidade Administrativa) desempenha papel fundamental na efetivação da mora-
lidade administrativa. A respeito dessa lei e de sua aplicação pelos tribunais superiores,
considere as seguintes proposições:

I – Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade


Administrativa para o agente público.
II – São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato
doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.
III – As disposições da Lei de Improbidade Administrativa são aplicáveis, no que couber,
àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do
ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Assim,
de acordo com a jurisprudência do STJ, é possível a propositura de ação de improbi-
dade administrativa exclusivamente contra o particular cujos atos importem enriqueci-
mento ilícito.

Está CORRETO o que se afirma apenas em:


a. II.
b. I e III
c. II e III.
d. III.
e. I e II.

109. (2019/SELECON/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR/ANALISTA - ADMINISTRADOR)


Determinado Prefeito Municipal que se negue a prestar contas quando esteja obrigado
a fazê-lo, conforme previsto em lei específica, pratica, com base na Lei de Improbidade
Administrativa, Lei nº 8.429/92, ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da administração pública, sendo certo que, nesse caso, independentemente
das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está
o Prefeito Municipal em pauta, pelo ato de improbidade acima configurado, sujeito à
seguinte cominação a ser aplicada isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravi-
dade do fato:
a. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder

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Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-


mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de três anos.
b. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de cinco a dez anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de dez anos.
c. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de cinco a doze anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de oito anos.
d. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de dois a seis anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de cinco anos.

110. (2019/SELECON/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR/ANALISTA - ADMINISTRADOR) O


Prefeito do Município Z promoveu procedimento licitatório de seleção de pessoas para o
cargo de fiscal municipal. Apesar disso, independentemente da ordem de classificação
quanto aos candidatos aprovados, esse Chefe do Executivo passou a convocar tais can-
didatos, de acordo com seus interesses particulares, sem observância da publicação da
lista contendo a ordem de classificação dos candidatos aprovados desse certame, frus-
trando, com isso, a licitude de concurso público, conforme previsão contida na Lei de
Improbidade Administrativa, Lei nº 8.429/92. Pelo exposto, é correto afirmar que, com
base na mencionada Lei de Improbidade Administrativa, independentemente das san-
ções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o Prefeito
Municipal em pauta, pelo ato de improbidade perpetrado, sujeito à seguinte cominação a
ser aplicada isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
a. ressarcimento integral do dano, se houver; perda da função pública; suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder

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Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-


mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de três anos
b. ressarcimento integral do dano, se houver; perda da função pública; suspensão dos
direitos políticos de cinco a dez anos; pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de dez anos
c. ressarcimento integral do dano; perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, se concorrer esta circunstância; perda da função pública; suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos; pagamento de multa civil de até duas vezes o
valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos
d. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver; perda da função pública; suspensão dos direitos políti-
cos de oito a dez anos; pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acrés-
cimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios
ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos

111. (2019/INAZ DO PARÁ/CRF-AC/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) “Improbidade administra-


tiva” está adequadamente caracterizada na alternativa:
a. Ação pública de transferência de responsabilidade. Ocorre quando um agente público
não se sente capacitado ou habilitado para executar determinada tarefa e a repassa
para outrem.
b. Fenômeno processual que comumente se dá no momento em que um agente público,
investido das prerrogativas de seu cargo, deixa de cumprir com suas obrigações
estatutárias.
c. Trata-se de uma ação praticada contra a administração pública, por um agente público
ou privado, de ordem física ou jurídica para a qual o Estado intercederá com as medi-
das administrativas cabíveis.
d. Ato ilegal ou contrário aos princípios básicos da administração pública, cometido por
agente público, durante o exercício de função pública ou decorrente desta.
e. Apresenta um respaldo legal estabelecido pela Lei 8.429/92, outorgada como Lei
de Controle Improbatório (LCI), onde em seus arts. 2 e 3, define do que trata o ato
em questão.

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112. (2019/CPCON/CÂMARA DE SANTA RITA - PB/TÉCNICO LEGISLATIVO) Constitui ato


de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública,
conforme as disposições da Lei nº 8.429/92:
a. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
b. Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.
c. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para
omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
e. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.

113. (2019/FUNDATEC/AUTARQUIA MUNICIPAL DE TURISMO GRAMADOTUR - RS/


ADVOGADO) Em relação à improbidade administrativa que é tratada na Lei Federal nº
8.429/1992, analise as seguintes assertivas:

I – Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente, desde que com remuneração, por eleição, nomeação, designa-
ção, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
II – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
III – O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

Quais estão corretas?


a. Apenas I.
b. Apenas II.
c. Apenas I e II.
d. Apenas I e III.
e. Apenas II e III.

114. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/ANALISTA DE SIS-


TEMAS) São Atos de Improbidade Administrativa que atentam contra os princípios da
Administração Pública, nos termos da Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, EXCETO:

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a. Frustrar a licitude de concurso público.


b. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
c. Relativizar o cumprimento de exigência de requisitos de acessibilidade previstos na
legislação.
d. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.

115. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/ANALISTA DE SIS-


TEMAS) De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, a Lei nº 8.429, de 2 de
junho de 1992, assinale a afirmativa INCORRETA.
a. Qualquer pessoa poderá representar a autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
b. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço
superior ao de mercado constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão
ao erário.
c. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra
os princípios da administração pública.
d. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legis-
lação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às cominações
dispostas na Lei nº 8.429, que serão aplicadas de forma cumulativa.

116. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/AGENTE DE


GESTÃO ADMINISTRATIVA) Segundo a Lei de Improbidade Administrativa, Lei nº 8.429,
de 2 de junho de 1992, constitui ato de improbidade administrativa importando em enri-
quecimento ilícito:
a. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
b. Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
c. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d. Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material
de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades pre-
vistas no art. 1º da referida Lei.

117. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/AGENTE FISCAL DE


POSTURA) Considerando o disposto na Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, assinale
a afirmativa INCORRETA.

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a. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
b. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.
c. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente.
d. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

118. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/AGENTE FISCAL DE


POSTURA) De acordo com a Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, analise as afirmati-
vas a seguir.

I – As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei podem ser pro-
postas em até cinco anos após o término do exercício de mandato, seja de cargo em
comissão ou de função de confiança.
II – A perda da função pública por ato de improbidade e a suspensão dos direitos políticos
só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
III – Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, impar-
cialidade, legalidade e lealdade às instituições.

Estão corretas as afirmativas


a. I, II e III.
b. I e II, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas.

119. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/ANALISTA AMBIEN-


TAL) As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Lei de Improbidade
Administrativa – Lei nº 8.429/92 podem ser propostas:
a. Até dez anos após o término do exercício de mandato.
b. Até oito anos após o término do exercício de cargo em comissão.
c. Até oito anos após o término do exercício de cargo em função de confiança.
d. Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puní-
veis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo
ou emprego.

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120. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/ANALISTA AMBIEN-


TAL) Segundo a Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429/92, frustrar a licitude de
concurso público constitui ato de improbidade administrativa que:
a. Causa prejuízo ao erário.
b. Importa enriquecimento ilícito.
c. Atenta contra os princípios da Administração Pública.
d. Decorre de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário.

121. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/ANALISTA AMBIEN-


TAL) Segundo a Lei de Improbidade Administrativa – Lei nº 8.429/92, aquele que está
sujeito à “perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarci-
mento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direi-
tos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do
acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefí-
cios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermé-
dio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos”, será ape-
nado por cometer ato de improbidade administrativa que:
a. Causa prejuízo ao erário.
b. Importa enriquecimento ilícito.
c. Atenta contra os princípios da Administração Pública.
d. Decorre de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário.

122. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/AGENTE CULTU-


RAL) Considerando a Lei nº 8.429, de 02/06/1992, analise as afirmativas a seguir.

I – Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público, ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concor-
rido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual
serão punidos na forma da Lei nº 8.429.
II – Estão sujeitos às penalidades da Lei nº 8.429 os atos de improbidade praticados contra
o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou cre-
ditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja
concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita
anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre
a contribuição dos cofres públicos.

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III – Reputa-se agente público, para os efeitos da Lei nº 8.429, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designa-
ção, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades que a Lei menciona.

Estão corretas as afirmativas


a. I, II e III.
b. I e II, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas.

123. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/ENGENHEIRO


CIVIL) Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. Conforme a Lei
8.429 – Lei de Improbidade Administrativa, constitui ato de improbidade administrativa
que atenta contra os princípios da Administração Pública, qualquer ação ou omissão
que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às institui-
ções, e também:

�(  ) Frustrar a ilicitude de concursos públicos.


�(  ) Revelar fato ou circunstâncias de que tem ciência em razão das atribuições e que

deva permanecer em segredo.


�(  ) Negar publicidade aos atos não oficiais.

�(  ) Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,

na regra de competência.

A sequência está correta em


a. F, V, F, V.
b. V, V, F, F.
c. V, F, F, V.
d. F, F, V, V.

124. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/ENGENHEIRO


CIVIL) João, servidor público da Prefeitura Municipal de Suzano, recebeu um determi-
nado valor de Maria, que é empresária da construção civil, para facilitar a participação
da sua empresa na licitação pública. Porém, tal fato foi descoberto e a conduta de João
pode ser caracterizada como:
a. Ato de improbidade administrativa, que causa prejuízo ao erário.
b. Infração administrativa, mas não ato de improbidade administrativa.
c. Ato de improbidade administrativa, que importa enriquecimento ilícito.

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d. Ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da Administra-


ção Pública.

125. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/TÉCNICO EM SEGU-


RANÇA DO TRABALHO) Tatiana, servidora pública exemplar da Prefeitura Municipal de
Suzano, tem a plena ciência que, praticando o seguinte ato não estará cometendo ato
de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública,
conforme a Lei nº 8.429/92. Assinale-o.
a. Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.
b. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
c. Praticar ato visando fim proibido em Lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,
na regra de competência.
d. Cumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de par-
cerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

126. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/PREFEITURA DE SUZANO - SP/TÉCNICO EM SEGU-


RANÇA DO TRABALHO) De acordo com a Lei nº 8.429/92, são penalidade aplicáveis no
que se refere aos atos de improbidade administrativa, EXCETO:
a. Prisão temporária até que o dano seja ressarcido.
b. Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.
c. Ressarcimento integral do dano, quando houver; perda da função pública.
d. Pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial.

127. (2019/QUADRIX/CRP - PR/JORNALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

A iniciativa do Ministério Público em ação de improbidade administrativa não afasta a


possibilidade de a Fazenda Pública promover ações paralelas visando à complementa-
ção do ressarcimento de seu patrimônio.

128. (2019/QUADRIX/CRP - PR/JORNALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

A extinção da ação de improbidade em razão de sua inadequação somente é admitida


na fase preliminar, quando ainda não foi ofertada a contestação pelo réu.

129. (2019/QUADRIX/CRP - PR/JORNALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

A ação de improbidade administrativa poderá ser ajuizada mesmo sem ser instruída com
documentos que apresentem indícios da existência do ato de improbidade, desde que a
impossibilidade de apresentação dessas provas seja fundamentada pelo autor.

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130. (2019/QUADRIX/CRP - PR/JORNALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

O Ministério Público intervirá nas ações de improbidade ainda quando o próprio órgão a
houver ajuizado.

131. (2019/QUADRIX/CREA-TO/ADVOGADO) A respeito dos agentes públicos e da improbi-


dade administrativa, julgue o item.

Suponha-se que Pedro, que não é servidor público, tenha sido beneficiado pelo ato de
improbidade praticado por João. Nesse caso, Pedro não poderá ser condenado pelas
sanções da lei de improbidade, por não ser servidor público.

132. (2019/QUADRIX/CREA-TO/ADVOGADO) No que se refere ao controle dos atos adminis-


trativos e ao Poder Judiciário, julgue o item.

O Poder Judiciário não pode apreciar a alegação de ilegalidade do ato administrativo dis-
ciplinar que aplique sanção de demissão ao servidor, sob pena de violação ao princípio
da separação dos Poderes.

133. (2019/QUADRIX/CREA-TO/ADVOGADO) O art. 1.º da Lei n.º 8.429/1992 preceitua que


os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual serão punidos na forma
desta Lei.

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.


A Lei de Improbidade Administrativa estabelece um prazo imprescritível para punir servi-
dor público efetivo que tenha cometido faltas disciplinares puníveis com demissão.

134. (2019/QUADRIX/CREA-TO/ADVOGADO) O art. 1.º da Lei n.º 8.429/1992 preceitua que


os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual serão punidos na forma
desta Lei.

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

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O agente público responsabilizado pelo ato de improbidade perderá a função pública e


terá a suspensão dos direitos políticos efetivada antes do trânsito em julgado da senten-
ça condenatória.

135. (2019/QUADRIX/CREA-TO/ADVOGADO) O art. 1.º da Lei n.º 8.429/1992 preceitua que


os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual serão punidos na forma
desta Lei.

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.


O responsável pelo ato de improbidade administrativa que cause lesão ao erário, com
o malbaratamento dos bens da Administração Pública, estará sujeito à cominação de
pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.

136. (2019/QUADRIX/CREA-TO/ADVOGADO) O art. 1.º da Lei n.º 8.429/1992 preceitua que


os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual serão punidos na forma
desta Lei.

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.


O agente público, ao permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respec-
tiva divulgação oficial, teor de medida política capaz de afetar o preço de mercadoria,
estará realizando ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
Administração Pública.

137. (2019/QUADRIX/CREA-TO/ADVOGADO) O art. 1.º da Lei n.º 8.429/1992 preceitua que


os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual serão punidos na forma
desta Lei.

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.

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O agente público pode ser punido ao agir negligentemente na análise das prestações de
contas de parcerias firmadas pela Administração Pública com entidades privadas.

138. (2019/QUADRIX/CREA-TO/ADVOGADO) O art. 1.º da Lei n.º 8.429/1992 preceitua que


os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual serão punidos na forma
desta Lei.

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.


O agente público que adquirir para outrem, e não para si, no exercício de seu mandato,
bem cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à sua renda não con-
correrá em ato de improbidade administrativa.

139. (2019/QUADRIX/CREA-TO/ADVOGADO) O art. 1.º da Lei n.º 8.429/1992 preceitua que


os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
estados, do Distrito Federal, dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual serão punidos na forma
desta Lei.

Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.


Caberá à autoridade administrativa, responsável pelo inquérito de ato de improbidade,
decretar a indisponibilidade dos bens.

140. (2019/CONSULPAM/PREFEITURA DE VIANA - ES/AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS


- DIREITO) De acordo com as disposições constitucionais a respeito da improbidade
administrativa, assinale a alternativa CORRETA:
a. Os atos de improbidade administrativa importarão a perda dos direitos políticos, a
perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
b. A improbidade administrativa é caso de suspensão de direitos políticos, conforme o art.
37, §4º da Constituição Federal.
c. A improbidade administrativa é caso de perda dos direitos políticos, conforme o art. 37,
§4º da Constituição Federal.

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d. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos,


a suspensão da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, não cabendo ação penal.

141. (2019/CONSULPAM/PREFEITURA DE VIANA - ES/CONTADOR) Marque o item INCOR-


RETO sobre o tema:

Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir


qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, man-
dato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei (Lei
8.429/92), e notadamente:
a. Receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratifica-
ção ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou
amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.
b. Perceber vantagem pecuniária, indireta, para fazer a aquisição, permuta ou locação de
bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1°
por preço inferior ao valor de mercado.
c. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
d. Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.

142. (2019/CONSULPAM/PREFEITURA DE VIANA - ES/MOTORISTA) É o designativo téc-


nico para conceituar corrupção administrativa, ou seja, o que é contrário à honestidade,
à boa-fé, à honradez, à correção de atitude. Estamos nos referindo a:
a. Improbidade Administrativa.
b. Processo Administrativo.
c. Serviço Público.
d. Regime Trabalhista.

143. (2019/CONSULPAM/PREFEITURA DE VIANA - ES/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO


- DIREITO) Conforme as disposições da Lei nº 8.439/92 acerca da improbidade adminis-
trativa, assinale a alternativa INCORRETA:

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a. Reputa-se agente público, para os efeitos da lei de improbidade administrativa, todo


aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
b. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente.
c. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministé-
rio Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decre-
tação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente
ou causado dano ao patrimônio público.
d. Somente as pessoas que presenciarem ou tiverem provas do ocorrido poderão repre-
sentar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação
destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

144. (2019/CONSULPAM/PREFEITURA DE VIANA - ES/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO


- DIREITO) A respeito da improbidade administrativa, marque a alternativa INCORRETA:
a. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, impar-
cialidade, legalidade, e lealdade às instituições.
b. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
c. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações até 30% do valor da herança.
d. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.

145. (2019/INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE VITÓRIA - ES/AGENTE COMUNITÁRIO DE


SAÚDE) Com fundamento na Lei n° 8.429/1992, conhecida como Lei da Improbidade
Administrativa, qual, dentre os seguintes, constitui ato de improbidade administrativa que
atenta contra os princípios da administração pública?
a. Qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, lega-
lidade e lealdade às instituições.
b. Deixar de conceder benefício administrativo ou fiscal em razão da não observância
das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
c. Recusar vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.

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d. Prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

146. (2019/INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE VITÓRIA - ES/AGENTE DE COMBATE Á


ENDEMIAS) Considerando o que dispõe a Lei de Improbidade Administrativa, Lei n°
8.429/1992, os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar
pela estrita observância dos princípios
a. da legalidade.
b. da imoralidade.
c. de sigilo dos atos públicos.
d. da pessoalidade.

147. (2019/QUADRIX/CRF - SE/ADMINISTRADOR) A ação de improbidade administrativa é


aquela em que se pretende o reconhecimento judicial de condutas de improbidade na
Administração, perpetradas por administradores públicos e terceiros, e a consequente
aplicação das sanções legais, com o escopo de preservar o princípio da moralidade
administrativa. Sem dúvida, cuida-se de poderoso instrumento de controle judicial sobre
atos que a lei caracteriza como de improbidade.

José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.
Para que o agente público possa tomar posse e entrar em exercício de suas funções, é
necessária a apresentação de declaração de seus bens e dos valores que compõem seu
patrimônio.

148. (2019/QUADRIX/CRF - SE/ADMINISTRADOR) A ação de improbidade administrativa é


aquela em que se pretende o reconhecimento judicial de condutas de improbidade na
Administração, perpetradas por administradores públicos e terceiros, e a consequente
aplicação das sanções legais, com o escopo de preservar o princípio da moralidade
administrativa. Sem dúvida, cuida-se de poderoso instrumento de controle judicial sobre
atos que a lei caracteriza como de improbidade.

José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.

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Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação


constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Adminis-
tração Pública.

149. (2019/QUADRIX/CRF - SE/ADMINISTRADOR) A ação de improbidade administrativa é


aquela em que se pretende o reconhecimento judicial de condutas de improbidade na
Administração, perpetradas por administradores públicos e terceiros, e a consequente
aplicação das sanções legais, com o escopo de preservar o princípio da moralidade
administrativa. Sem dúvida, cuida-se de poderoso instrumento de controle judicial sobre
atos que a lei caracteriza como de improbidade.

José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.
Na celebração de parcerias entre a Administração Pública e entidades privadas, é pres-
cindível a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

150. (2019/QUADRIX/CRF - SE/ADMINISTRADOR) A ação de improbidade administrativa é


aquela em que se pretende o reconhecimento judicial de condutas de improbidade na
Administração, perpetradas por administradores públicos e terceiros, e a consequente
aplicação das sanções legais, com o escopo de preservar o princípio da moralidade
administrativa. Sem dúvida, cuida-se de poderoso instrumento de controle judicial sobre
atos que a lei caracteriza como de improbidade.

José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.
Não constitui ato de improbidade o agente público perceber vantagem econômica indi-
reta para facilitar aquisição de bem imóvel pela administração direta, por preço superior
ao valor do mercado.

151. (2019/QUADRIX/CRF - SE/ADMINISTRADOR) A ação de improbidade administrativa é


aquela em que se pretende o reconhecimento judicial de condutas de improbidade na
Administração, perpetradas por administradores públicos e terceiros, e a consequente
aplicação das sanções legais, com o escopo de preservar o princípio da moralidade
administrativa. Sem dúvida, cuida-se de poderoso instrumento de controle judicial sobre
atos que a lei caracteriza como de improbidade.

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José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.
No caso de enriquecimento decorrente de ações de improbidade administrativa, o agen-
te público perderá os bens acrescidos ao seu patrimônio.

152. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE FRANCISCO MORATO - SP/AUDITOR FISCAL) A res-


peito da improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.
a. Caso a conduta de agente público se configure como ato de improbidade administra-
tiva, a eventual aplicação de pena de demissão é reservada ao Poder Judiciário, não
sendo possível a utilização do mesmo fato para a aplicação da pena de demissão no
âmbito disciplinar.
b. Como consequência do princípio da moralidade administrativa, em se enquadrando
determinada conduta como ato de improbidade administrativa, é obrigatória a aplica-
ção cumulativa de todas as penas previstas em lei.
c. Para que uma conduta configure ato de improbidade administrativa que atente contra
princípios da Administração Pública é necessária a presença do dolo, não se exigindo
prova de prejuízo ao erário ou de enriquecimento ilícito do agente.
d. A legitimidade para a propositura da ação de improbidade administrativa é reservada
exclusivamente ao Ministério Público, por possuir esse órgão a função constitucional
de defender a ordem jurídica.
e. O prazo de prescrição para a propositura de ação de improbidade administrativa contra
agente que possui mandato eletivo é de 05 (cinco) anos, contados a partir da prática
da conduta considerada como improbidade administrativa.

153. (2019/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/PREFEITURA DE CONTAGEM - MG/PRO-


CURADOR MUNICIPAL) O art. 37, § 4º da Constituição da República dispõe que os atos
de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda
da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário. Analise as
seguintes afirmativas sobre a Lei Federal nº 8.429/1992 e assinale com V as verdadei-
ras e com F as falsas:

�(  ) Os agentes políticos sujeitos ao Decreto-Lei nº 201/67, que define os crimes de res-
ponsabilidade, não se sujeitam às sanções da lei de improbidade administrativa, sob
pena de configurar bis in idem.
�(  ) O gestor que teve suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas competente pode

sofrer as penalidades da lei de improbidade administrativa.

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�(  ) As sanções previstas na lei de improbidade podem ser aplicadas, também, pelo
Tribunal de Contas competente, salvo a perda de função pública, pois a Lei nº
8.429/1992 exige sentença judicial transitada em julgado.
�(  ) As modalidades de atos de improbidade da Lei nº 8.492/1992 exigem o elemento

subjetivo, consubstanciado no dolo, não se admitindo a responsabilidade objetiva


do agente.

Assinale a sequência correta:


a. F V F F
b. V F V F
c. F F V V
d. V V F V

154. (2019/INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE VITÓRIA - ES/TÉCNICO DE ENFERMAGEM


40H) Com base no que dispõe a Lei nº 8.429/1992, chamada Lei da Improbidade Admi-
nistrativa, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a
alternativa com a sequência correta.

�(  ) A declaração de bens será atualizada a cada cinco anos de serviço e na data em que
o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
�(  ) A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de

declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado.


�(  ) O dinheiro localizado no exterior não precisará aparecer na declaração de bens

do servidor.
a. V – F – V.
b. F – V – F.
c. F – V – V.
d. V – V – F.

155. (2019/INSTITUTO AOCP/PREFEITURA DE VITÓRIA - ES/ASSISTENTE SOCIAL) Com


fundamento na Lei n° 8.429/1992, conhecida como Lei da Improbidade Administrativa,
assinale a alternativa INCORRETA.
a. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
b. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória, podendo, contudo, a autoridade judicial
ou administrativa competente determinar o afastamento do agente público do exercício
do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer
necessária à instrução processual.

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c. Para apurar qualquer ilícito previsto na Lei de Improbidade Administrativa, o Ministério


Público, poderá, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante
representação formulada de acordo com a Lei, requisitar a instauração de inquérito
policial ou procedimento administrativo.
d. A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, em qualquer
caso, dependerá da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

156. (2019/IBADE/SAAE DE VILHENA - RO/ENGENHEIRO CIVIL) Na hipótese de o agente


público praticar ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito,
estará sujeito, dentre outras, à penalidade de:
a. pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração recebida pelo agente.
b. pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.
c. suspensão dos direitos políticos de dois a quatro anos.
d. suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.
e. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

157. (2019/FCC/TJ-MA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A configuração da prática de ato de


improbidade na modalidade que gera enriquecimento ilícito
a. implica necessariamente a perda do cargo público ocupado pelo agente público, inde-
pendentemente de culpa ou dolo, sem prejuízo da imposição de outras sanções.
b. somente tem lugar quando a mesma conduta tenha implicado prejuízo ao erário.
c. exige a titulação de cargo ou emprego público, na medida em que a penalidade cabível
é a interrupção do vínculo funcional.
d. é presumida quando a conduta implicar também prejuízo ao erário, diante da relevân-
cia do bem tutelado.
e. exige demonstração do elemento subjetivo dolo, não se admitindo presunção de autoria.

158. (2019/CESPE/PREFEITURA DE CAMPO GRANDE - MS/PROCURADOR MUNICIPAL)


Considerando as disposições da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992)
e o processo administrativo disciplinar, julgue o item seguinte.

A ação principal relativa a procedimento administrativo que apure a prática de ato de


improbidade terá o rito ordinário e será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa
jurídica interessada, dentro do prazo de sessenta dias no caso de efetivação de medi-
da cautelar.

159. (2019/CESPE/PREFEITURA DE CAMPO GRANDE - MS/PROCURADOR MUNICIPAL)


Considerando as disposições da Lei de Improbidade Administrativa (Lei n.º 8.429/1992)
e o processo administrativo disciplinar, julgue o item seguinte.

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Servidor público que receber quantia em dinheiro para deixar de tomar providência a
que seria obrigado em razão do cargo que ocupa estará sujeito, entre outras sanções, à
suspensão dos seus direitos políticos por um período de oito anos a dez anos.

160. (2019/FAFIPA/FUNDAÇÃO CULTURAL FOZ DO IGUAÇU/CONTADOR JÚNIOR) Assi-


nale a alternativa CORRETA a respeito da Lei n.º 8429/1992, que regulamenta os atos
de improbidade administrativa.
a. O servidor público que lesionar o patrimônio público deve ressarcir integralmente o
dano, ainda que sua ação ou omissão seja culposa.
b. Secretário estadual não é passível de improbidade pois detém cargo de provimento
em comissão.
c. A caracterização do ato de improbidade, que causa lesão ao patrimônio público,
depende da comprovação da obtenção da vantagem indevida.
d. Apenas o Ministério Público poderá representar a autoridade administrativa compe-
tente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de
improbidade.

161. (2019/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/CÂMARA DE ITAMBÉ DO MATO DENTRO


- MG/ASSISTENTE LEGISLATIVO) Improbidade administrativa é todo ato que vai contra
os princípios da administração pública.

De acordo com a Lei nº 8.429/1992 (Lei da Improbidade Administrativa), não é conside-


rado improbidade administrativa.
a. cometer atos que geram enriquecimento ilícito.
b. executar ações que causam prejuízo ao patrimônio público.
c. praticar atos que violam os princípios da administração pública.
d. transferir recursos da União dos estados para os municípios.

162. (2019/VUNESP/CÂMARA DE SÃO ROQUE - SP/OFICIAL LEGISLATIVO) Assinale a


alternativa correta sobre as ações de improbidade administrativa.
a. São imprescritíveis as ações de ressarcimento envolvendo atos de improbidade admi-
nistrativa.
b. Não se aplica aos particulares o mesmo regime prescricional previsto na lei de impro-
bidade administrativa para os agentes públicos.
c. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação
às infrações penais comuns é extensível às ações de improbidade administrativa.
d. Aplica-se às ações de improbidade administrativa o reexame necessário.
e. Toda conduta ilegal implica ato de improbidade administrativa.

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163. (2019/IBADE/PREFEITURA DE ARACRUZ - ES/MÉDICO CLÍNICO GERAL) A Lei de


Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92) exige que quem pratique o ato de improbi-
dade seja agente público, ainda que pessoa que não seja agente público possa respon-
der nos termos da referida lei caso induza ou concorra para a prática do ato de improbi-
dade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta. Para a mencionada lei,
pode ser considerado “agente público”, EXCETO o:
a. servidor público efetivo.
b. servidor ocupante de cargo em comissão.
c. empregado público.
d. estagiário voluntário, ou seja, sem remuneração.
e. vendedor ambulante que trabalha em frente à Prefeitura vendendo alimentos.

164. (2019/COLÉGIO PEDRO II/COLÉGIO PEDRO II/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) A


Lei nº 8.429/1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na admi-
nistração pública direta, indireta ou fundacional.

Com base nos seus dispositivos, é correto afirmar que


a. ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o ressarcimento do dano, ainda que parcial.
b. no caso de atentado contra os princípios da administração pública, perderá o agente
público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
c. o sucessor daquele que se enriquecer ilicitamente ou atentar contra os princípios
da administração pública está sujeito às reparações até o limite do dobro do valor
da herança.
d. os agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe
são afetos.

165. (2019/COLÉGIO PEDRO II/COLÉGIO PEDRO II/PSICÓLOGO) A Lei nº 8.429/1992 dispõe


sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indi-
reta ou fundacional.

De acordo com os seus dispositivos, é correto afirmar que constitui um ato de improbi-
dade administrativa
a. deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, causando lesão ao erário.
b. frustrar a licitude de concurso público, atentando contra os princípios da administra-
ção pública.

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c. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação de verba pública, cau-


sando lesão ao erário.
d. conceder benefício fiscal sem a observância da lei, atentando contra os princípios da
administração pública.

166. (2019/FCC/SPPREV/ANALISTA EM GESTÃO PREVIDENCIÁRIA) No âmbito da Admi-


nistração indireta, os servidores públicos funcionalmente vinculados às pessoas jurídi-
cas que a integram
a. submetem-se obrigatoriamente ao regime celetista e, como tal, não estão sujeitos à
realização de concurso público para admissão, mas podem figurar como sujeito ativo
de ato de improbidade.
b. podem figurar como sujeito ativo de ato de improbidade desde que tenham vínculo
duradouro, sem caráter comissionado.
c. sujeitam-se obrigatoriamente ao regime celetista, que abrange a estabilidade após 3
anos de investidura, vedada a nomeação para emprego em comissão.
d. podem figurar como sujeitos ativos de atos de improbidade, que admitem conduta cul-
posa ou dolosa, independentemente da modalidade.
e. são abrangidos pelo conceito de agente público para fins de tipificação de ato de impro-
bidade, não sendo relevante, para essa finalidade, a natureza do vínculo funcional.

167. (2019/FCC/DPE-AM/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Independentemente


das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica e de outras
previstas na própria Lei nº 8.429/1992, o responsável pelo ato de improbidade que atenta
contra os princípios da administração pública está sujeito
a. à perda dos direitos civis e políticos por até 12 anos.
b. ao pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente.
c. à perda do cargo e à declaração de incapacidade permanente para investidura em
função pública.
d. à suspensão da licença para exercício de profissão relacionada à prática do ato de
improbidade.
e. à censura pública em publicação oficial ou privada de grande circulação.

168. (2019/FCC/DPE-AM/CIÊNCIAS JURÍDICAS) Segundo a Lei de Improbidade Administra-


tiva, o ato de receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta-
mente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado, sujeita
o agente, dentre outras, às cominações de

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a. perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e multa
civil de até três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido, aplicadas
cumulativamente.
b. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente.
c. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial.
d. ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o
valor do dano.
e. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até duzentas vezes
o valor da remuneração percebida pelo agente.

169. (2019/FCC/DPE-AM/CIÊNCIAS JURÍDICAS) Constitui ato de improbidade administrativa


que atenta contra os princípios da Administração pública, conforme previsão da Lei nº
8.429/2012:
a. Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de
parcerias firmadas pela Administração pública com entidades privadas.
b. Celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orça-
mentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.
c. Celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observân-
cia das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d. Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
e. Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material
de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades men-
cionadas no art. 1º desta Lei.

170. (2019/IF-BA/IF BAIANO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) No que tange à Lei de


Improbidade Administrativa, assinale a afirmativa incorreta.

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a. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-


cimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministé-
rio Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decre-
tação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente
ou causado dano ao patrimônio público.
c. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente, sendo punido com advertência o agente
público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado,
ou que a prestar falsa.
d. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública, dentre outros, frustrar a licitude de concurso público.
e. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

171. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE CAMPINAS - SP/AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO


MUNICIPAL - CONHECIMENTOS GERAIS E ESPECÍFICOS 1) Valendo-se do cargo de
auditor fiscal tributário, José concede benefício fiscal sem a observância das formalida-
des legais aplicáveis ao ISS. Independentemente das sanções penais, civis e adminis-
trativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade
sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente,
de acordo com a gravidade do fato:
a. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de três anos.
b. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.
c. ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos

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direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o
valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.
d. perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e
multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
e. perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos e
multa civil de até 5 (cinco) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

172. (2019/IBADE/IF-RO/TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA) Os atos praticados por qual-


quer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou funda-
cional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Muni-
cípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por
cento do patrimônio ou da receita anual, constituem:
a. imoralidade administrativa.
b. improbidade administrativa.
c. negligência administrativa.
d. imprudência administrativa.
e. ineficácia administrativa.

173. (2019/NC-UFPR/PREFEITURA DE MATINHOS - PR/ADVOGADO) Tendo como parâme-


tro as disposições da Lei nº 8.429/1992, conhecida como Lei de Improbidade Administra-
tiva, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

�(  ) Os atos de improbidade administrativa podem ser praticados por aqueles que exer-
cem cargo, emprego ou função nas entidades da administração direta, indireta e
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios, de Territórios, de empresa incorporada ao patrimônio público ou
entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais
de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
�(  ) As sanções da Lei de Improbidade Administrativa alcançam particulares, desde que

induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem,


direta ou indiretamente.
�(  ) Os atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário não admitem

a modalidade culposa.
�(  ) A ação judicial destinada a aplicar as sanções da Lei de Improbidade Administrativa

prescreve em três anos após o término do exercício de mandato, de cargo em co-


missão ou de função de confiança.

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Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.


a. F – V – F – V.
b. V – V – F – F.
c. V – F – F – V.
d. F – F – V – V.
e. V – F – V – F.

174. (2019/NC-UFPR/PREFEITURA DE MATINHOS - PR/ADVOGADO) De acordo com a Lei


nº 8.429/1992, são atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilí-
cito, EXCETO:
a. permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
b. perceber vantagem econômica, direta ou indiretamente, para facilitar a alienação, per-
muta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por
preço inferior ao valor de mercado.
c. adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
d. receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para
tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de
contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de
tal vantagem
e. aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.

175. (2019/MPE-GO/MPE-GO/REAPLICAÇÃO) Acerca da Lei de Improbidade Administrativa


(Lei n. 8.429/92) e do atual entendimento do STJ (Superior Tribunal de Justiça) a respeito
do tema, assinale a alternativa incorreta:
a. O termo inicial da prescrição em improbidade administrativa em relação a particula-
res que se beneficiam de ato Ímprobo é idêntico ao do agente público que praticou a
ilicitude.
b. É possível a decretação da indisponibilidade de bens do promovido em ação de res-
ponsabilidade por ato de improbidade administrativa, quando ausente (ou não demons-
trada) a prática de atos (ou a sua tentativa) que induzam a conclusão de risco de
alienação, oneração ou dilapidação patrimonial de bens do acionado, dificultando ou
impossibilitando o eventual ressarcimento futuro.

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c. O Ministério Público Federal È quem possui legitimidade recursal para atuar como
parte nas ações de improbidade administrativa que tramitam no ‚âmbito do Superior
Tribunal de Justiça, reservando-se ao Ministério Público Estadual a atuação nas ins-
tâncias ordinárias como parte ou fiscal da lei.
d. Nas ações de improbidade administrativa é admissível a utilização da prova emprestada,
colhida na persecução penal, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa.

176. (2019/MPE-GO/MPE-GO/REAPLICAÇÃO) De acordo com o § 4º do art. 37 da Constitui-


ção Federal, “os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direi-
tos políticos , a perda da função pública , a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento
ao erário , na forma e gradação previstas em lei , sem prejuízo da ação penal cabível “.

Com base nesse fundamento constitucional , bem como no entendimento jurisprudencial


do Superior Tribunal de Justiça (STJ) , assinale a alternativa incorreta :
a. A aplicação da pena de demissão por improbidade administrativa não é exclusividade
do Judiciário, sendo passível a sua incidência no ‚âmbito do processo administrativo
disciplinar.
b. O especialíssimo procedimento estabelecido na Lei n. 8.429/92, que prevê um juízo de
delibação para recebimento da petição inicial (art. 17, §§ 8º e 9º), precedido de notifi-
cação do demandado (art. 17, § 7º), é aplicável para ações de improbidade adminis-
trativa típicas e atípicas.
c. Aplica-se a medida cautelar de indisponibilidade dos bens (art. 7º) aos atos de impro-
bidade administrativa que impliquem violação dos princípios da administração pública
o art. 11 da LIA.
d. O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/92 não requer
a demonstração de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas exige a demons-
tração de dolo, o qual, contudo, não necessita ser específico, sendo suficiente o
dolo genérico.

177. (2019/QUADRIX/PREFEITURA DE JATAÍ - GO/ANALISTA ADMINISTRATIVO) De acordo


com a Lei n.º 8.429/1992, os atos de improbidade administrativa que importam em enri-
quecimento ilícito poderão ser punidos, isolada ou cumulativamente, com as seguintes
cominações:
a. ressarcimento integral do dano, se houver; perda da função pública; suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos; pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente; e proibição de contratar com o Poder

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Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-


mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de três anos.
b. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver; perda da função pública; suspensão dos direitos políti-
cos de oito a dez anos; pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acrés-
cimo patrimonial; e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios
ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.
c. perda da função pública; suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos; e multa
civil de até três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
d. ressarcimento integral do dano; perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, se concorrer esta circunstância; perda da função pública; suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos; pagamento de multa civil de até duas vezes o
valor do dano; e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.
e. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver; perda da função pública; suspensão dos direitos políti-
cos de oito a dez anos; pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do acrés-
cimo patrimonial; e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios
ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

178. (2019/QUADRIX/CRA-PA/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO) A perda dos bens acresci-


dos ao patrimônio do agente em razão de enriquecimento ilícito é uma das possíveis
sanções de improbidade.

179. (2019/QUADRIX/CRA-PA/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO) O sucessor poderá ser


atingido pelas sanções pecuniárias por ato de improbidade administrativa até o limite
da herança.

180. (2019/QUADRIX/CRA-PA/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO) O bloqueio de bens, visando


a garantir eventual futuro ressarcimento ao erário, somente poderá alcançar o patrimônio
do agente preexistente à prática do suposto ato ímprobo.

181. (2019/QUADRIX/CRA-PA/TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO) Diante das suspeitas de


prática de ato de improbidade administrativa, a Administração poderá, de ofício, blo-
quear bens do agente público, visando a garantir eventual futuro ressarcimento ao erário.

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182. (2019/CESPE/TJ-PA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO.) À luz da Lei n.º 8.429/1992, assi-


nale a opção correta, a respeito de improbidade administrativa.
a. Se a lesão ao patrimônio público decorrer de ato comissivo, o ressarcimento será
devido independentemente da existência de dolo; se decorrer de ato omissivo, o res-
sarcimento somente será devido se o ato tiver sido doloso.
b. A representação para instauração de investigação destinada a apurar a prática de ato
de improbidade pode ser apresentada por qualquer cidadão, desde que se comprove
estar em gozo dos direitos políticos.
c. Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, seja ele servidor
público ou não, sujeitam-se à referida lei.
d. Os empregados de entidade cuja receita anual seja total ou parcialmente custeada
pelo erário sujeitam-se à referida lei, desde que exerçam função remunerada.
e. O Ministério Público deve obrigatoriamente figurar no polo ativo dos processos de
improbidade administrativa, sob pena de nulidade.

183. (2019/QUADRIX/CRA-PA/ADMINISTRADOR) Conforme a Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

A declaração de bens não se exaure com a entrada em exercício do agente, devendo


continuar a ser feita e atualizada com periodicidade trienal.

184. (2019/QUADRIX/CRA-PA/ADMINISTRADOR) Conforme a Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

A declaração de bens pode ser substituída por declaração anual apresentada à Receita
Federal para ajuste anual do imposto de renda.

185. (2019/QUADRIX/CRA-PA/ADMINISTRADOR) Conforme a Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

A recusa na prestação de declaração de bens importa em advertência ao servidor público.

186. (2019/QUADRIX/CRA-PA/ADMINISTRADOR) Conforme a Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

A declaração de bens e de valores que compõem o patrimônio do agente público é con-


dição para sua nomeação no cargo público.

187. (2019/QUADRIX/CRA-PA/ADMINISTRADOR) Conforme a Lei n.º 8.429/1992,


julgue o item.

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Professor: Renato Borelli

A declaração de bens deve incluir não apenas valores e bens imóveis, mas também
veículos, valores patrimoniais de cônjuge ou companheiro e, até, objetos e utensílios de
uso doméstico.

188. (2019/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG /Promotor de Justiça Substituto)


Assinale a alternativa correta, de acordo com a jurisprudência do STJ:

I – No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações
de improbidade administrativa deve ser contado a partir do término do mandato em
que foi praticado o ato.
II – O Ministério Público estadual possui legitimidade recursal para atuar como parte no
Superior Tribunal de Justiça nas ações de improbidade administrativa, reservando-se
ao Ministério Público Federal a atuação como fiscal da lei.
III – Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens não pode recair
sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em considera-
ção o valor de possível multa civil como sanção autônoma.
IV – Não é possível a decretação da indisponibilidade de bens do promovido em ação civil
pública por ato de improbidade administrativa, quando ausente (ou não demonstrada)
a prática de atos (ou a sua tentativa) que induzam a conclusão de dilapidação patri-
monial de bens do acionado, de modo a dificultar ou impossibilitar o eventual ressarci-
mento futuro.

a. O item II está correto.


b. O item I está correto.
c. O item IV está correto.
d. Todos os itens estão incorretos.

189. (2019/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG /Promotor de Justiça Substituto)


Assinale a alternativa correta:
a. A sentença proferida em ação fundada em inquérito civil onde se busca a anulação de
ato administrativo e ressarcimento ao erário somente será anulada em razão da falta
de notificação prévia do réu, se caracterizado prejuízo para a defesa.
b. O valor a ser atribuído à causa na ação de improbidade administrativa deve correspon-
der ao conteúdo econômico da pretensão, de modo a compreender o ressarcimento
integral do dano causado ao erário, excluindo-se o valor da multa civil, que tem caráter
punitivo e não indenizatório.

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c. Nos autos de ação de improbidade administrativa, na hipótese de interposição de


agravo de instrumento cujo objeto seja a concessão de medida cautelar de indispo-
nibilidade de bens, inaudita altera pars, não é obrigatória, para que seja proferida a
decisão, a intimação da parte agravada para apresentação de contrarrazões.
d. O juízo de delibação, previsto na Lei de Improbidade Administrativa, a ser exercido
pelo magistrado após o recebimento da manifestação escrita do réu, limitar-se-á, de
acordo com cada caso concreto, à avaliação da inexistência do ato de improbidade ou
da improcedência da ação.

190. (2019/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG /Promotor de Justiça Substituto)


Em agosto de 2017, por meio da rede social Facebook, o professor B.L.W. passou a
assediar sexualmente a aluna L.Y.N., à época com 14 anos de idade, encaminhando-lhe
mensagens de cunho lascivo. A adolescente saiu da escola devido ao sofrimento psi-
cológico e constrangimento decorrentes do assédio, e o professor, reconhecida a falta
grave, em procedimento administrativo, foi punido com a rescisão dos dois contratos que
mantinha com o Estado. Em face do mesmo fato, foi movida ação de improbidade admi-
nistrativa pela Promotoria. Durante o curso da ação, em 2018, o professor foi aprovado
em concurso público para o cargo de professor, na rede estadual de ensino.

Aplicam-se ao caso as teses seguintes, exceto:


a. A Lei de Improbidade Administrativa objetiva coibir, punir e/ou afastar da atividade
pública os agentes que demonstrem caráter incompatível com a natureza da atividade
desenvolvida.
b. Aprovado em concurso público, o professor não pode ser impedido de contratar com
a administração antes do trânsito em julgado de condenação por improbidade admi-
nistrativa.
c. É possível a responsabilização por improbidade administrativa, ainda que tenham
sido aplicadas previamente, em decorrência do mesmo fato, sanções administrati-
vas e penais.
d. O assédio sexual, assim como o assédio moral, é passível de enquadramento na Lei
de Improbidade Administrativa como violador do princípio da moralidade.

191. (2019/CONSULPAM/PREFEITURA DE QUADRA - SP/SECRETÁRIO ESCOLAR) Acerca


da Improbidade Administrativa, marque a alternativa CORRETA:
a. Constitui ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito receber,
para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem

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econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou pre-


sente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado
por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.
b. Constitui ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito perce-
ber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou loca-
ção de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao
valor de mercado.
c. Constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário permitir ou
facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao
de mercado.
d. Todas as alternativas estão corretas.

192. (2019/CONSULPAM/PREFEITURA DE QUADRA - SP/SECRETÁRIO ESCOLAR) No


que se refere à improbidade administrativa e às disposições da Lei, assinale a alterna-
tiva CORRETA:
a. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente.
c. A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público
deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
d. Todas estão corretas.

193. (2019/VUNESP/CÂMARA DE MAUÁ - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO) É correto afir-


mar, que nos termos
a. da Lei Federal no 9.784/99, o processo administrativo somente poderá se iniciar de
ofício, pois é vedado ao interessado peticionar solicitando a instauração e instrução
do processo.
b. da Lei Federal no 8.429/92, o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público
ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor
da herança.
c. da Lei Complementar no 101/00, lei municipal não poderá fixar limites inferiores àque-
les da Lei Complementar para as dívidas consolidada e mobiliária, operações de cré-
dito e concessão de garantias.
d. da Lei Federal no 12.527/11, a informação armazenada em formato digital será for-
necida nesse formato, independentemente da anuência do requerente, exigindo-se a
elaboração de requerimento digital.

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e. do Decreto-Lei no 201/67, impedir o funcionamento regular da Câmara trata-se de


crime de responsabilidade que sujeitará o Prefeito ao julgamento da Câmara dos
Vereadores.

194. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP/PROCURADOR) Nos


termos da doutrina existente, improbidade administrativa na Administração Pública
a. viola o direito de receber dos órgãos públicos informações de interesse coletivo ou geral.
b. é uma especial ou qualificada forma de imoralidade.
c. apresenta características próprias, inconfundíveis com as características do deten-
tor do poder.
d. é a consagração da responsabilidade objetiva do Estado, sem a necessidade de com-
provação de dolo ou culpa do agente que tenha dado causa ao dano.
e. é a discriminação infundada, baseada em questões de ordem pessoal dos envolvidos.

195. (2019/OBJETIVA/PREFEITURA DE CARAZINHO - RS/ALMOXARIFE) De acordo com a


Lei nº 8.429/1992 - Lei de Improbidade Administrativa, na fixação das penas previstas
nessa Lei, o juiz levará em conta:

I – O proveito patrimonial obtido pelo agente.


II – A extensão do dano causado.

a. Os itens I e II estão corretos.


b. Somente o item I está correto.
c. Somente o item II está correto.
d. Os itens I e II estão incorretos.

196. (2019/OBJETIVA/PREFEITURA DE VILA FLORES - RS/AUXILIAR ADMINISTRATIVO)


Segundo a Lei nº 8.429/1992 - Lei de Improbidade Administrativa, marcar C para as afir-
mativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequ-
ência CORRETA:

�(  ) No caso de enriquecimento ilícito, o agente público ou terceiro beneficiário poderá


manter para si os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
�(  ) Quando o ato de improbidade ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade

administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a


indisponibilidade dos bens do indiciado.

a. E - C.
b. C - C.

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c. E - E.
d. C - E.

197. (2019/FUNDAÇÃO CEFETBAHIA/PREFEITURA DE CRUZ DAS ALMAS - BA/AUDITOR


FISCAL DE TRIBUTOS) Comete ato de improbidade administrativa, segundo a Lei nº
8.429/1992, e suas alterações posteriores, o agente público que:
a. agir com rigor excessivo na arrecadação de tributo ou renda.
b. retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.
c. praticar ato visando fim ordenado em lei, convenção, regulamento ou diverso daquele
previsto na regra processual.
d. revelar fato ou circunstância pública de que tem ciência em razão da publicidade dos
veículos de comunicação de interesse público.
e. transferir recurso público a entidade privada ou de interesse social, em razão da pres-
tação de serviços nas áreas de saúde, educacional ou de segurança pública sem a
prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, salvo se autori-
zado por superior hierárquico.

198. (2019/COMVEST UFAM/UFAM/DOCUMENTALISTA) Mário, Joana e Joaquina são ser-


vidores públicos federais. Mário permitiu que seu primo, que não é servidor público, uti-
lizasse veículo integrante do acervo patrimonial da entidade à qual é vinculado, sem
a devida observação das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espé-
cie. Joana, por sua vez, percebeu vantagem econômica para facilitar a locação de bem
público por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado. Por fim, a terceira, Joa-
quina, retardou, indevidamente, ato de ofício. Os mencionados servidores praticaram os
seguintes atos de improbidade, conforme a Lei nº. 8.429/1992:
a. Mário praticou ato que causa prejuízo ao erário; Joana, ato que importa em enrique-
cimento ilícito; Joaquina praticou ato que atenta contra os princípios da Administra-
ção Pública.
b. Mário praticou ato que importa em enriquecimento ilícito; Joana, ato que importa em
enriquecimento ilícito; Joaquina praticou ato que causa prejuízo ao erário.
c. Mário praticou ato que atenta contra os princípios da Administração Pública; Joana,
ato que causa prejuízo ao erário; Joaquina praticou ato que importa em enriqueci-
mento ilícito.
d. Mário praticou ato que causa prejuízo ao erário; Joana, ato que causa prejuízo ao
erário; Joaquina praticou ato que atenta contra os princípios da Administração Pública.
e. Os três servidores praticaram ato que causa prejuízo ao erário.

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199. (2019/OBJETIVA/PREFEITURA DE PINTO BANDEIRA - RS/AUXILIAR ADMINISTRA-


TIVO) Considerando-se a Lei nº 8.429/1992 - Lei de Improbidade Administrativa, assina-
lar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:

___________________ poderá representar à autoridade administrativa competente para


que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
a. Somente o parlamentar
b. Somente o Presidente
c. Qualquer pessoa
d. Apenas a pessoa eleita

200. (2019/OBJETIVA/PREFEITURA DE PINTO BANDEIRA - RS/AUXILIAR ADMINISTRA-


TIVO) Considerando-se a Lei nº 8.429/1992 - Lei de Improbidade Administrativa, anali-
sar os itens abaixo:

I – Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-


tração pública negar publicidade aos atos oficiais, sujeito ao ressarcimento integral do
dano, se houver, perda da função pública.
II – Qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, lega-
lidade, e lealdade às instituições implicará em suspensão dos direitos políticos de três
a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração per-
cebida pelo agente.
III – Na fixação das penas previstas nesta lei, o juiz levará em conta a extensão do dano
causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

Está(ão) CORRETO(S):
a. Nenhum dos itens.
b. Somente os itens I e II.
c. Somente os itens II e III.
d. Todos os itens.

201. (2019/FUNDAÇÃO CEFETBAHIA/PREFEITURA DE CRUZ DAS ALMAS - BA/ASSIS-


TENTE ADMINISTRATIVO) Sobre os atos de improbidade administrativa, de acordo com
a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, analise as opções a seguir e identifique com V as
verdadeiras e com F as falsas.

�(  ) Darpublicidade aos atos oficiais.


�(  ) Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que

deva permanecer em segredo.

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�(  ) Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, após a respectiva di-
vulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
�(  ) Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou mate-

rial de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição da administração pública,


bem como o trabalho de servidores públicos.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é


a. F V V F
b. F F V V
c. F V F V
d. V F V F
e. V V F F

202. (2019/FCC/TRF - 3ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA) A Lei n° 8.429/1992 estabelece um


regime de responsabilidade em razão de condutas qualificadas como “improbidade”. Tal
regime de responsabilidade
a. se sobrepõe ao regime disciplinar, de modo que, iniciada a responsabilização por
improbidade, deve ser suspenso o processo administrativo disciplinar.
b. é aplicável, ainda que não haja efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.
c. é de natureza civil, embora implique na aplicação de sanções privativas de liberdade.
d. impõe a responsabilização objetiva para os agentes públicos que, por sua conduta,
causarem prejuízo ao erário.
e. não se aplica no tocante à proteção patrimonial das entidades de natureza empresarial
mantidas ou controladas pelo Estado.

203. (2019/COVEST-COPSET/UFPE/ADMINISTRADOR) De acordo com a Lei n° 8.429/1992


e suas alterações, constitui ato de improbidade administrativa por parte do agente público:
a. retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.
b. revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições.
c. dar publicidade aos atos oficiais fora de sua repartição ou atribuição.
d. realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares,
exceto no caso de possuir vínculo voluntário e não remunerado.
e. deixar de prestar contas estando ou não obrigado a fazê-lo.

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204. (2019/FCM/PREFEITURA DE CARANAÍBA - MG/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE)


Aparecida, pregoeira de um município, procedeu à aquisição de dez computadores por
um preço cinco vezes superior ao de mercado. Isso ocorreu, pois a servidora, por uma
falta de atenção, não se atentou à pesquisa de preços acostada aos autos do processo,
a qual continha os valores praticados no mercado por equipamentos daquela espécie.
Nesse sentido, é correto afirmar que Aparecida
a. cometeu ato de improbidade administrativa por causar lesão ao erário.
b. cometeu ato de improbidade administrativa por importar enriquecimento ilícito no exer-
cício de seu cargo.
c. não cometeu ato de improbidade administrativa, pois não houve configuração de má-fé
na sua conduta.
d. não cometeu ato de improbidade administrativa, pois não há como se estabelecer com
objetividade o custo exato para esse tipo de objeto, cuja variação de preços é natural
no mercado.

205. (2019/IBFC/EMDEC/ADVOGADO JR) A Lei de Improbidade Administrativa (Lei n°


8.429/92) traz os atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilí-
cito. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a. É ato de improbidade administrativa, que importa enriquecimento ilícito, realizar opera-
ção financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garan-
tia insuficiente ou inidônea
b. É ato de improbidade administrativa, que importa enriquecimento ilícito, adquirir, para
si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens
de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à
renda do agente público
c. É ato de improbidade administrativa, que importa enriquecimento ilícito, permitir ou
facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao
de mercado
d. É ato de improbidade administrativa, que importa enriquecimento ilícito, conceder
benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regu-
lamentares aplicáveis à espécie

206. (2019/IDIB/CREMERJ/ADVOGADO) Os atos de improbidade praticados por qualquer


agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de
Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja cria-
ção ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do
patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma da Lei nº 8.429/92. Nesse cená-
rio, assinale a alternativa correta:

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a. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
b. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Tribunal de Contas ou ao Poder Legislativo, para a indisponibilidade dos bens do
indiciado.
c. Perceber vantagem econômica para intermediara liberação de verba pública de qual-
quer natureza é ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
d. Agir negligentemente na arrecadação de tributo é ato de improbidade administrativa
que importa enriquecimento ilícito.

207. (2019/SELECON/PREFEITURA DE CUIABÁ - MT/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR -


DIREITO) JB, servidor público estadual, veio a ser acusado de facilitar por qualquer
forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física, de bens integran-
tes do acervo patrimonial do estado TT. Nos termos da Lei nº 8.429/92, essa descrição
constitui ato de improbidade que causa
a. enriquecimento ilícito
b. prejuízo ao erário
c. dano estrutural
d. violação moral

208. (2019/FGV/MPE-RJ/PROCESSUAL) João, servidor público municipal ocupante de cargo


de provimento efetivo, no exercício da função de vigia de uma repartição pública, per-
mitiu que Pedro, seu amigo de infância, ali ingressasse e subtraísse diversos bens de
elevado valor. Os bens foram vendidos e Pedro ficou com a integralidade do montante
arrecadado.
Considerando a tipologia da Lei nº 8.429/1992, é correto afirmar que:
a. Pedro responderá por dano ao patrimônio público, e João, por violação aos princípios
regentes da atividade estatal;
b. Pedro responderá por dano ao patrimônio público, e João, por enriquecimento ilícito;
c. João responderá por dano ao patrimônio público, e Pedro, por enriquecimento ilícito;
d. João e Pedro responderão por dano ao patrimônio público;
e. João e Pedro responderão por enriquecimento ilícito.

209. (2019/INSTITUTO EXCELÊNCIA/CORE-MT/FISCAL) A respeito dos atos de improbidade


administrativa assinale a alternativa que corresponde a um requisito dos atos de impro-
bidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito:
a. ação ou omissão ilegal do agente público no exercício de função pública.
b. ciência do agente da ilicitude (dolo) da vantagem obtida.

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c. comportamento funcional ilícito denotativo de desonestidade.


d. ação ou omissão funcional dolosa.
e. Nenhuma das alternativas.

210. (2019/UFRB/UFRB/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) As sanções aplicáveis aos


agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo,
emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional estão regu-
ladas na Lei 8.429/1992. De acordo com a lei mencionada, é correto afirmar que
a. constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário revelar fato ou
circunstância de que se tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer
em segredo.
b. constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço
por preço superior ao de mercado.
c. constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário conceder bene-
fício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamen-
tares aplicáveis à espécie.
d. constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia
dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

211. (2019/UFRB/UFRB/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) No que tange à Lei 8.429/1992,


denominada Lei da Improbidade Administrava, assinale a alternativa correta.
a. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
b. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e este dará conheci-
mento ao Tribunal ou Conselho de Contas, da existência de procedimento administra-
tivo para apurar a prática de ato de improbidade.
c. Na fixação das penas previstas na Lei da Improbidade Administrativa, o juiz não levará
em conta a extensão do dano causado ou o proveito patrimonial obtido pelo agente.
d. A aplicação das penalidades previstas na Lei da Improbidade Administrativa afasta a
possibilidade de aplicação das sanções penais, civis e administrativas previstas na
legislação específica.

212. (2019/UFRB/UFRB/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) A Lei 8.429/1992 dispõe sobre


as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exer-
cício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou
fundacional e dá outras providências. A respeito da Lei 8.429/1992, assinale a alterna-
tiva correta.

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a. Apenas quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público caberá à


autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público,
para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b. Reputa-se agente público, para os efeitos da Lei 8.429/1992, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designa-
ção, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo 1° da Lei 8.429/1992.
c. A posse e o exercício de agente público não são condicionados à apresentação de
declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado.
d. A perda da função pública só se efetiva com o trânsito em julgado da sentença conde-
natória, ao contrário da suspensão dos direitos políticos que independe do trânsito em
julgado da sentença condenatória.

213. (2019/IDIB/CREMERJ/AGENTE ADMINISTRATIVO) As ações destinadas a levar a efei-


tos as sanções previstas na Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, podem ser propostas:

I – até dois anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de


função de confiança;
II – dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puní-
veis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo
ou emprego.
III – até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de
contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1a desta Lei.

Assinale a alternativa correta:


a. apenas os itens II e III estão corretos.
b. apenas os itens I e II estão corretos.
c. apenas os itens I e III estão corretos.
d. todos os itens estão corretos.

214. (2019/IDIB/CREMERJ/AGENTE ADMINISTRATIVO) De acordo com a Lei nº 8.429, de 02


de junho de 1992, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princí-
pios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de hones-
tidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I – praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na
regra de competência;
II – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

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III – revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.

Assinale a alternativa correta:


a. apenas os itens I e II estão corretos.
b. apenas os itens II e III estão corretos.
c. apenas os itens I e III estão corretos
d. todos os itens estão corretos.

215. (2019/IBFC/PREFEITURA DE CABO DE SANTO AGOSTINHO - PE/PROCURADOR


MUNICIPAL) A Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/92) estabelece sanções
para o agente que praticou improbidade. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
a. Os atos de improbidade administrativa decorrentes de concessão ou aplicação inde-
vida de benefício financeiro ou tributário tem como cominação legal a perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até
3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido
b. Os atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário tem como comi-
nação legal a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, res-
sarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor
do acréscimo patrimonial
c. Os atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administra-
ção pública tem como cominação legal a perda dos bens ou valores acrescidos ilicita-
mente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil
de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial
d. Os atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito tem como
cominação legal a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a
cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração perce-
bida pelo agente

216. (2019/QUADRIX/CRF-PR/ADVOGADO) Com base na Lei n.º 8.429/1992 (Lei de Impro-


bidade Administrativa), assinale a alternativa correta.
a. O termo inicial da prescrição da pretensão punitiva em ações de improbidade é a data
do cometimento do ilícito
b. A instauração de inquérito civil público suspende o curso do prazo prescricional.
c. As penas de perda da função, de suspensão de direitos políticos e de proibição de con-
tratação com a Administração admitem cumprimento provisório, dispensando trânsito
em julgado da decisão condenatória.

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d. A condenação em reparação ao erário é imprescritível, sendo extensível ilimitada-


mente ao patrimônio dos herdeiros do agente ímprobo.
e. As sanções ao agente autor de ato de improbidade podem ser cumuladas com san-
ções disciplinares e penais, sem que com isso incorra em bis in idem.

217. (2019/CESGRANRIO/UNIRIO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Um servidor público,


ao tomar posse no cargo, apresentou sua declaração de bens.

Além da declaração anual, a Lei n° 8.429/1992 e suas alterações determina que o servi-
dor deve apresentar declaração atualizada quando
a. mudar de sede.
b. for promovido.
c. for transferido para o exterior.
d. deixar o exercício do cargo.
e. houver processo administrativo.

218. (2019/CESGRANRIO/UNIRIO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Um agente público


foi condenado por praticar ato de improbidade administrativa caracterizado por enrique-
cimento ilícito.
Nos termos da Lei n° 8.429/1992 e suas alterações, uma das sanções previstas nessa con-
denação consiste na suspensão dos direitos políticos por um período de quantos anos?
a. quatro a seis
b. cinco a sete
c. seis a oito
d. oito a dez
e. nove a onze

219. (2019/FGV/IBGE/AGENTE CENSITÁRIO OPERACIONAL) Joaquim, ocupante do cargo


de Coordenador Censitário Subárea do IBGE, nunca sofreu qualquer sanção disciplinar.
No entanto, de acordo com a Lei nº 8.112/90, a Joaquim poderá ser aplicada a penalida-
de de demissão caso:
a. recuse fé a documentos públicos;
b. revele segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
c. oponha resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução
de serviço;
d. ausente-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
e. cometa a pessoa estranha à repartição o desempenho de atribuição que seja de sua
responsabilidade.

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220. (2019/IBADE/JARU-PREVI - RO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A Lei nº 8429/92,


conhecida como Lei de Improbidade Administrativa, prevê uma série de condutas em
que o servidor público incorre em ato de improbidade e, portanto, devem ser evitadas
por ele. Caso o servidor cometa algum dos atos descritos na referida lei, estará sujeito
às respectivas penalidades. Dentre elas, pode-se destacar o(a):
a. reclusão, de 1(um) a 5 (cinco) anos.
b. detenção, de 2 (dois) a 10 (dez) anos.
c. prisão simples, de 15(quinze) dias a 3(três) meses.
d. ressarcimento parcial do dano.
e. pagamento de multa civil.

221. (2019/PREFEITURA DE RONDONÓPOLIS - MT/PREFEITURA DE RONDONÓPOLIS -


MT/PROCURADOR JURÍDICO) Analise a seguinte situação hipotética: O Município de
Rondonópolis-MT firmou termo de cooperação com uma Associação de Moradores de
Comunidade Rural, legalmente constituída, para fins de repasse de verbas públicas com
o intuito de promover serviços de assistência técnica e extensão rural aos associados
e seus familiares. Após auditoria interna, a Administração Municipal constatou que, na
prestação final de contas realizada em 2013, os gestores da Associação apresentaram
notas falsas de supostos prestadores de serviços para simular o cumprimento do objeto
da parceria firmada com o Município. Sem prejuízo das medidas a serem adotadas na
esfera criminal, ao tomar conhecimento dos fatos no corrente ano, o (a) Procurador (a)
do Município deverá
a. ajuizar ação civil pública por improbidade administrativa para obter a condenação dos
responsáveis em todas as sanções legalmente previstas para atos que causam preju-
ízo ao erário.
b. ajuizar ação de ressarcimento ao erário fundada na prática de ato doloso tipificado na
lei de improbidade administrativa.
c. emitir parecer recomendando o arquivamento do processo, uma vez que todas as
pretensões respaldadas na lei de improbidade administrativa foram fulminadas pela
prescrição quinquenal.
d. aguardar a condenação dos responsáveis na ação penal para fins de execução da
multa a ser fixada em favor do ente público lesado.

222. (2019/AMEOSC/PREFEITURA DE SÃO JOÃO DO OESTE - SC/SECRETÁRIO LEGIS-


LATIVO) Analise o trecho a seguir e assinale a alternativa que completa correta-
mente a lacuna:

“A Lei nº 8.429/1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na admi-

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nistração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. De acordo com


a referida Lei, existem situações em que há prescrição das ações destinadas a levar a
efeitos as sanções previstas. Uma destas hipóteses de prescrição consiste no fato que
as podem ser propostas até __________________ após o término do exercício de man-
dato, de cargo em comissão ou de função de confiança.”

a. Três anos.
b. Dois anos.
c. Cinco anos.
d. Quatro anos.

223. (2019/IDECAN/UNIVASF/ASSISTENTE SOCIAL) José é servidor público estável e foi


demitido em razão da prática de ato de improbidade administrativa. Inconformado, José
contratou advogado para que buscasse junto à Justiça decisão que anulasse a sua
demissão e lhe garantisse o retorno ao serviço público. Considerando a situação hipoté-
tica descrita, assinale a alternativa correta.
a. A pena de demissão pode ser aplicada em decorrência de solução de sindicância.
b. A pena de demissão em razão da prática de ato de improbidade administrativa poderá
implicar na indisponibilidade dos bens e no dever de ressarcir o erário
c. Se a pena de demissão for invalidada por sentença judicial, José será reconduzido ao
serviço público e voltará a ocupar o cargo de origem, caso o mesmo esteja vago.
d. A ação disciplinar para a apuração das condutas puníveis com demissão prescreve em
3 (três) anos.
e. Se a pena de demissão for invalidada por sentença judicial, não será possível o retorno
de José ao cargo de origem, devendo a situação ser resolvida com o pagamento de
indenização por danos morais.

224. (2019/FCC/CÂMARA DE FORTALEZA - CE/AGENTE ADMINISTRATIVO) José é servidor


municipal e foi encarregado de supervisionar um concurso público para cargo de oficial
administrativo. Atendendo a pedido de um compadre, que desejava ver o filho no cargo,
José vazou o gabarito da prova para o afilhado. Descoberta a fraude, o Ministério Público
ajuizou ação de improbidade contra o servidor. Nos termos da Lei n° 8.429/1992, José
cometeu ato de improbidade administrativa
a. importando enriquecimento ilícito, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da
função pública e suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.
b. que atenta contra os princípios da Administração pública, estando sujeito, dentre
outras penas, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de três a
cinco anos.

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c. que importa em ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro
ou tributário, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e à sus-
pensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.
d. que causa lesão ao erário, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função
pública e à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.
e. que importa em desvio de finalidade, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da
função pública e à suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.

225. (2019/FGV/MPE-RJ/OFICIAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO) O Oficial do Ministério Público


Fernando recebeu vantagem econômica direta, consistente em vinte mil reais em espé-
cie, para omitir ato de ofício e providência a que estava obrigado a fazer no exercício da
função. Ao cumprir diligência intimatória, Fernando aceitou receber a citada propina de
Fernanda, pessoa que deveria ser intimada e, em troca, lançou certidão informando que
não a intimou por não tê-la localizado.
No caso em tela, conforme estabelecido na Lei nº 8.429/92:
a. Fernando cometeu ato de improbidade administrativa, na qualidade de agente público,
mas Fernanda não, por se tratar de particular que responde com base no direito privado;
b. Fernando e Fernanda não cometeram ato de improbidade administrativa, eis que não
houve prejuízo ou dano ao erário, mas o primeiro deve ser responsabilizado por falta
funcional;
c. Fernando deve responder por crime de responsabilidade, na qualidade de agente
público que auferiu vantagem indevida, e Fernanda deve ser responsabilizada na
esfera cível;
d. Fernando e Fernanda cometeram ato de improbidade administrativa, o primeiro na
qualidade de agente público, e a segunda como particular que concorreu e se benefi-
ciou do ato;
e. Fernando e Fernanda não cometeram ato de improbidade administrativa por falta de
adequação típica, mas ambos deverão responder com a reparação pelo dano moral
sofrido pelo poder público de forma difusa.

226. (2019/FGV/MPE-RJ/ADMINISTRATIVA) Pedro, servidor público do Município Beta, foi


acusado, pelo referido Município, de ter violado o seu dever legal de sigilo. O polo pas-
sivo da relação processual foi igualmente ocupado por José, particular que o teria auxi-
liado e se beneficiado da quebra de sigilo. O Juiz de Direito, ao proferir a sua sentença,
decidiu inexistir qualquer prova de que Pedro praticara o ato ilícito. Por outro lado, as
provas em relação a José eram irrefutáveis, pois ele efetivamente teve acesso à infor-
mação sigilosa.
Considerando que a sentença foi proferida no âmbito de uma ação civil por ato de impro-
bidade administrativa, o Juiz de Direito deve:

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a. absolver Pedro e condenar José;


b. condenar Pedro e absolver José;
c. absolver Pedro e José;
d. condenar Pedro e José;
e. encaminhar os autos ao Ministério Público.

227. (2019/QUADRIX/CORECON - PE/ASSESSOR JURÍDICO) A Lei n.º 8.429/1992 dispõe


sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indi-
reta ou fundacional e dá outras providências. De acordo com o disposto nessa Lei, assi-
nale a alternativa correta.
a. Essa Lei não poderá ser aplicada às pessoas que não sejam agentes públicos, mesmo
que elas tenham concorrido para a prática do ato de improbidade.
b. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
c. No caso de lesão ao patrimônio público por omissão do agente, não será cabível o
ressarcimento integral do dano.
d. A ação de improbidade administrativa deverá ser proposta na esfera administrativa,
pois não se trata de instrumento de controle judicial.
e. A negativa do agente público em dar publicidade aos atos oficiais não é suficiente para
configurar ato de improbidade administrativa.

228. (2019/QUADRIX/CORECON - PE/ASSESSOR JURÍDICO) Os atos de improbidade prati-


cados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indi-
reta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal,
dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de enti-
dade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50%
do patrimônio ou da receita anual, serão punidos de acordo com a Lei n.º 8.429/1992.
Segundo essa Lei, assinale a alternativa correta.
a. Somente quando ocorrer lesão ao patrimônio público por ação dolosa do agente ou
de terceiro é que haverá o integral ressarcimento do dano. Quando a lesão se der por
omissão culposa, o ressarcimento poderá ser parcial.
b. Não constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito,
receber, para si ou para outrem, gratificação ou presente de quem tenha interesse,
amparado por omissão decorrente das atribuições do agente público.
c. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer ilicitamente
não tem responsabilidade pelo enriquecimento e, por isso, não está sujeito às comina-
ções da Lei até o limite do valor da herança.

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d. Mesmo em caso de enriquecimento ilícito, o agente público ou o terceiro beneficiário


não poderá perder os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
e. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.

229. (2019/CESPE/ CEBRASPE/TCE-RO/DIREITO) Considere as seguintes situações hipoté-


ticas referentes a atos praticados por analistas de determinado tribunal de contas de um
estado da Federação.

I – Joaquim usou, em proveito próprio, bens e rendas do acervo patrimonial do tribunal.


II – Sílvio doou a certa pessoa física, para fins educativos, bens e rendas do patrimônio do
referido tribunal, sem observância das formalidades legais e regulamentares previstas.
III – Pedro deixou de cumprir exigência de requisitos de acessibilidade previstos em normas
do mencionado tribunal.

Nessas situações, estarão sujeitos à ação de improbidade administrativa


a. somente Joaquim e Pedro, se tiverem agido com dolo ou culpa.
b. somente Joaquim e Sílvio, se tiverem agido com dolo ou culpa.
c. somente Sílvio e Pedro, se tiverem agido com dolo ou culpa.
d. Joaquim, Sílvio e Pedro, mas somente Pedro, em caso de culpa.
e. Joaquim, Sílvio e Pedro, mas somente Sílvio, em caso de culpa.

230. (2019/CESPE/ CEBRASPE/TJ-AM/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) A respeito de


ação de improbidade administrativa, mandado de segurança, ação popular e ação civil
pública, julgue o item a seguir.

Na ação de improbidade administrativa, é possível a formação de litisconsórcio entre


agente público e particular que tenha sido beneficiado do ato ímprobo, hipótese em que
o mesmo regime prescricional será aplicado para ambos.

231. (2019/CESPE/ CEBRASPE/TJ-AM/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) O prefeito de um


município, agindo dolosamente, deixou de prestar as contas devidas em relação aos
recursos financeiros que havia recebido em virtude de convênio firmado com o governo
do estado.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando o que dispõe a
Lei n.º 8.429/1992.
A ação principal de improbidade administrativa pode ser ajuizada pelo Ministério Público,
pelo ente federativo prejudicado ou por terceiro interessado.

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232. (2019/CESPE/ CEBRASPE/TJ-AM/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) O prefeito de um


município, agindo dolosamente, deixou de prestar as contas devidas em relação aos
recursos financeiros que havia recebido em virtude de convênio firmado com o governo
do estado.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando o que dispõe a
Lei n.º 8.429/1992.
Em virtude da gravidade de sua conduta, o prefeito está sujeito às sanções de suspen-
são dos direitos políticos, pelo prazo de oito anos a dez anos, e perda de eventuais va-
lores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio.

233. (2019/CESPE/ CEBRASPE/TJ-AM/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) O prefeito de um


município, agindo dolosamente, deixou de prestar as contas devidas em relação aos
recursos financeiros que havia recebido em virtude de convênio firmado com o governo
do estado.

A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando o que dispõe a
Lei n.º 8.429/1992.
Quando agiu com dolo ao deixar de prestar as contas, o prefeito praticou ato de improbi-
dade administrativa atentatório aos princípios da administração pública.

234. (2019/CESPE/ CEBRASPE/MPC-PA/DIREITO) Conforme entendimento do STJ, a ação


de improbidade administrativa caracteriza-se pela

I – impossibilidade de decretação da indisponibilidade de bens, quando ausente a prática


de atos que induzam a conclusão de risco de alienação, oneração ou dilapidação patri-
monial de bens do acionado;
II – sujeição de eventual sentença de improcedência ao reexame necessário;
III – isenção de preparo para os recursos eventualmente interpostos pelo réu;
IV – não formação de litisconsórcio necessário entre o agente público e os eventuais tercei-
ros beneficiados, por falta de previsão legal e de relação jurídica entre as partes que
se obrigue a decidir de modo uniforme a demanda.

Estão certos apenas os itens


a. I e III.
b. I e IV.
c. II e IV.
d. I, II e III.
e. II, III e IV.

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235. (2019/CESPE/ CEBRASPE/MPC-PA/DIREITO) Nos termos da Lei n.º 8.429/1992, titular


de órgão público que deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade pre-
vista na legislação estará sujeito a responder por ato de improbidade administrativa que
a. causa prejuízo ao erário, somente se a omissão for dolosa.
b. causa prejuízo ao erário, somente se a omissão for culposa.
c. causa prejuízo ao erário, independentemente de a omissão ser culposa ou dolosa.
d. viola os princípios da administração pública, somente se a omissão for dolosa.
e. viola os princípios da administração pública, se a omissão for culposa.

236. (2019/DIRECTA/CÂMARA DE COSMÓPOLIS - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO)


Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcia-
lidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I – ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.


II – revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
III – negar publicidade aos atos oficiais.
IV – frustrar a licitude de concurso público.

a. I e III estão corretas.


b. todas estão corretas.
c. I e IV estão corretas.
d. I e II estão corretas.
e. II, III e IV estão corretas.

237. (2019/DIRECTA/CÂMARA DE COSMÓPOLIS - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO) Cons-


titui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer
tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função,
emprego ou atividade nas entidades mencionadas em lei, e notadamente:

I – perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta


ou locação de bem móvel ou imóvel.
II – perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta
ou locação de bem público.
III – adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza.

a. somente a assertiva III está incorreta.


b. somente as assertivas I e III estão incorretas.

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c. somente a assertiva II está incorreta.


d. somente a assertiva I está incorreta.
e. somente as assertivas II e III estão incorretas.

238. (2019/DIRECTA/CÂMARA DE COSMÓPOLIS - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO) Assi-


nale a alternativa correta:
a. Em caso de improbidade, a indisponibilidade recairá exclusivamente sobre o acrés-
cimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.
b. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito ao ressarcimento do dano.
c. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
d. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, a indisponibilidade dos bens do indiciado será imediata.
e. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão de forma dolosa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

239. (2019/DIRECTA/CÂMARA DE COSMÓPOLIS - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO)


Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou
omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades determinadas pela lei:

I – permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
II – realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
III – ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.

a. todas as assertivas estão incorretas.


b. somente as assertivas I e II estão corretas.
c. somente as assertivas I e III estão corretas.
d. somente as assertivas II e III estão corretas.
e. todas as assertivas estão corretas.

240. (2019/DIRECTA/CÂMARA DE COSMÓPOLIS - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO) De


acordo com a Lei Federal 8.429/92 é correto afirmar:

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a. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito aufe-


rir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo
ou/e função.
b. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a
exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando,
de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem.
c. Constitui ato de improbidade administrativa receber, exclusivamente para si , dinheiro,
bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a
título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse,
direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decor-
rente das atribuições do agente público.
d. Perceber vantagem econômica direta para facilitar a aquisição, permuta ou locação de
bem móvel ou imóvel.
e. Adquirir, para outrem, no exercício de função pública, bens de qualquer natureza cujo
valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público.

241. (2019/FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP/AUDITOR FISCAL TRIBU-


TÁRIO MUNICIPAL) Suponha que determinado Auditor Fiscal Tributário Municipal tenha
se omitido na fiscalização de empresa cujo setor de atuação estava sob sua responsa-
bilidade, mesmo após ter recebido diversas denúncias de possíveis condutas fraudu-
lentas e práticas elisivas envolvendo o recolhimento de tributos municipais. Subsequen-
temente, após escândalo noticiado pela imprensa, quando veio à tona todo o esquema
fraudulento, o Ministério Público ajuizou ação de improbidade administrativa contra o
referido servidor e em face dos sócios da empresa. Não restou comprovado que o ser-
vidor tenha recebido propina ou qualquer vantagem pecuniária, porém evidenciou-se
que deixou de efetuar a regular fiscalização do estabelecimento comercial em ques-
tão. Considerando as disposições da Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal n°
8.429/1992), referida ação
a. possui base jurídica exclusivamente em relação aos particulares, em face da prática
de conduta comissiva dolosa e manifesto prejuízo contra a Administração, cabendo
acionamento do servidor, por sua conduta omissiva, unicamente na esfera disciplinar.
b. não encontra base jurídica, eis que improbidade pressupõe a comprovação de con-
duta comissiva por parte de agente público, com elemento volitivo doloso ou culpa
grave, não sendo condutas omissivas capituladas como ato de improbidade de qual-
quer espécie.

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c. terá base jurídica desde que comprovado, cumulativamente, conluio entre os particu-
lares e o servidor com o intuito de causar prejuízo à Administração e obter vantagem
pecuniária para um ou para ambos, não sendo viável o apenamento de apenas um
deles isoladamente.
d. possui base jurídica exclusivamente em relação ao servidor, independentemente de
comprovação de dolo, não alcançando particulares, estes que somente respondem na
esfera penal por eventuais crimes praticados contra a Administração.
e. encontra base jurídica tanto em face do servidor como dos particulares que causaram
prejuízo à Administração, independentemente de comprovação de enriquecimento ilí-
cito, alcançando também condutas omissivas.

242. (2019/FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP/AGENTE FISCAL DE


POSTURAS) A tipificação de ato de improbidade depende da participação de pessoa
enquadrada no conceito de agente público previsto em lei. NÃO se incluem como sujei-
tos ativos de atos de improbidade
a. os servidores públicos em estágio probatório, podendo lhes ser exigido o ressarci-
mento dos danos causados.
b. as pessoas nomeadas para funções públicas não remuneradas.
c. os empregados públicos, porque não contam com vínculo funcional estatutário.
d. aqueles que tenham sido eleitos pelo voto direto para ocupar cargos públicos.
e. os diretores de empresa constituída e gerida por recursos integralmente privados,
mesmo quando omitirem ilicitudes cometidas pela pessoa jurídica durante fiscaliza-
ção pública.

243. (2019/FCC/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP/AGENTE FISCAL DE


POSTURAS) Um município desenvolveu projeto para urbanização de determinado
bairro. Dentre os atos e as medidas previstos, estava a construção de posto de saúde,
creche, escola, arruamento, bem como a definição das quadras onde seria permitido uso
não residencial, em especial comércio e serviços. Diante da apresentação de denúncia
anônima, foi apurado que grande parte da área atingida pelo projeto pertencia ao prefeito
e seus familiares, principalmente nos trechos onde foram planejados os usos não resi-
denciais e de maior potencial econômico. Diante dos fatos descritos, evidencia-se
a. prática de atos, pelo prefeito e familiares, passíveis de responsabilização na esfera
criminal, em caráter prejudicial às demais esferas.
b. ato praticado com desvio de finalidade, considerando que o projeto de urbanização,
em verdade, tinha por objetivo o incremento de liquidez dos imóveis pertencentes
ao prefeito.
c. ato de improbidade, para cuja tipificação, independentemente da modalidade, é impres-
cindível a demonstração de dolo do servidor.

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d. legalidade do projeto, tendo em vista que o favorecimento econômico do prefeito é con-


sequência indireta da finalidade precípua do ato, qual seja, a urbanização da região.
e. abuso de autoridade, sendo desnecessária a demonstração de culpa por parte do pre-
feito, considerando que o agente político é sujeito à responsabilidade objetiva.

244. (2019/ADM&TEC/PREFEITURA DE TEOTÔNIO VILELA - AL/FISCAL DE TRIBUTOS)


Leia as afirmativas a seguir:

I – Constitui ato de improbidade administrativa negar-se a receber para si dinheiro a título


de gratificação, de quem tenha interesse direto na ação decorrente das atribuições do
agente público.
II – No Microsoft Word 2016, não é possível mostrar os números de linha na margem de
um documento. Assim, o usuário é impedido de fazer referência a linhas específicas
no documento usando números de linha na margem.

Marque a alternativa CORRETA:


a. As duas afirmativas são verdadeiras.
b. A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c. A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d. As duas afirmativas são falsas.

245. (2019/ADM&TEC/PREFEITURA DE TEOTÔNIO VILELA - AL/FISCAL DE TRIBUTOS)


Leia as afirmativas a seguir:

I – Constitui ato de improbidade administrativa realizar operação financeira com a obser-


vância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia suficiente ou idônea.
II – O imposto, de competência dos municípios, sobre a propriedade predial e territorial
Urbana, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel
por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana
do município.

Marque a alternativa CORRETA:


a. As duas afirmativas são verdadeiras.
b. A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c. A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d. As duas afirmativas são falsas.

246. (2019/ADM&TEC/PREFEITURA DE TEOTÔNIO VILELA - AL/FISCAL DE TRIBUTOS)


Leia as afirmativas a seguir:

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I – O sistema operacional Windows, em sua versão mais atual, não permite ao usuário
organizar seus arquivos em pastas.
II – Constitui ato de improbidade administrativa liberar verba pública com a observância
das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação regular.

Marque a alternativa CORRETA:


a. As duas afirmativas são verdadeiras.
b. A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c. A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d. As duas afirmativas são falsas.

247. (2019/ADM&TEC/PREFEITURA DE TEOTÔNIO VILELA - AL/AGENTE DE CONTROLE


INTERNO) Leia as afirmativas a seguir:

I – Constitui ato de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429, de 2 de junho


de 1992, perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação,
permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por
preço inferior ao valor de mercado.
II – De acordo com a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, no processo licitatório, a
escolha da melhor proposta deve se basear, sempre e exclusivamente, no critério de
menor preço.

Marque a alternativa CORRETA:


a. As duas afirmativas são verdadeiras.
b. A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c. A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d. As duas afirmativas são falsas.

248. (2019/FCC/TJ-MA/DIREITO) Um professor da rede pública de ensino de determinado


ente subtraiu material de escritório destinado e armazenado na unidade escolar, para
destiná-lo a uma instituição sem fins lucrativos atuante na área de educação e da qual é
membro integrante formalmente. Diante da descrição dos fatos, o professor
a. poderá responder apenas por infração disciplinar, não se admitindo imputação de
ato de improbidade, tendo em vista que não houve locupletamento ilícito por parte
do servidor.
b. deverá repor os materiais subtraídos, sem consequências administrativas, civis ou cri-
minais, considerando que a finalidade do ato era assistencial e aderente às atividades
desenvolvidas na escola.

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c. poderá responder por ato de improbidade, ainda que não tenha sido verificado enri-
quecimento ilícito, sem prejuízo da possível imputação de infração disciplinar e crimi-
nal, dada a independência de instâncias.
d. não se submete à esfera de improbidade, pois a tipificação do conceito de agente
público, para essa finalidade, demandaria que o servidor ocupasse cargo formal de
direção ou tivesse efetivamente poderes de direção.
e. será responsabilizado nas esferas administrativa e civil, considerando que a tipificação
das modalidades de ato de improbidade não depende da comprovação de dolo por
parte do servidor.

249. (2019/QUADRIX/CRF-BA/ANALISTA DE DOCUMENTAÇÃO) Com base na Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

As sanções em sede de improbidade não afastam ou prejudicam sanções civis ou crimi-


nais pelo mesmo fato.

250. (2019/QUADRIX/CRF-BA/ANALISTA DE DOCUMENTAÇÃO) Com base na Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

A perda de bens é uma das sanções possíveis em razão de ato de improbidade que con-
sista em enriquecimento ilícito.

251. (2019/QUADRIX/CRF-BA/ANALISTA DE DOCUMENTAÇÃO) Com base na Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

Para serem condenados em sanções por enriquecimento ilícito, os agentes públicos de-
vem ser remunerados, de algum modo, pelo Estado.

252. (2019/QUADRIX/CRF-BA/ANALISTA DE DOCUMENTAÇÃO) Com base na Lei n.º


8.429/1992, julgue o item.

Somente são sujeitos ativos dos atos de improbidade os agentes públicos enquadrados
como servidores.

253. (2019/VUNESP/UNIFAI/ENCARREGADO DO SETOR DE LICITAÇÃO) A Lei de Improbi-


dade Administrativa (Lei no 8.429/92) tem por objetivo disciplinar práticas consideradas
ofensivas ao interesse público, contendo em seu teor normas dispondo sobre condutas
consideradas ímprobas, as penas e o respectivo processo de aplicação. Com base no
mencionado diploma legal, assinale a alternativa correta.

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a. As disposições da Lei não se aplicam aos particulares que não se enquadrem como
agentes públicos, ainda que tenham concorrido para a prática de ato tipificado como
improbidade administrativa.
b. Somente os agentes que tenham ciência oficial do ato podem representar à autoridade
administrativa competente, para que seja instaurada investigação destinada a apurar a
prática de ato de improbidade.
c. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou
regulamento
d. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.
e. Todo agente público possui o dever de declarar à autoridade competente os bens e
valores que possui em seu patrimônio privado, estando sujeito à pena de suspensão
àquele que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado,
ou que a prestar falsa.

254. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ - SP/ENCARREGADO DE CADASTRO IMO-


BILIÁRIO) A Lei nº 8.429/1992 introduz regime especial voltado à coibir atos de impro-
bidade administrativa. Entre os seus dispositivos se inclui importante previsão relativa à
declaração de bens do agente público. A esse respeito, é correto informar:
a. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser publi-
cada em sítio eletrônico oficial do ente contratante.
b. A declaração corresponderá apenas aos bens imóveis localizados no país ou no
exterior, não se aplicando aos bens móveis e saldos em conta poupança e previdên-
cia privada.
c. Abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro, dos filhos e de
outras pessoas que vivam sob a dependência econômica do declarante.
d. A declaração de bens será semestralmente atualizada e na data em que o agente
público deixar o exercício do cargo, emprego ou função.
e. Será punido com a pena de advertência, o agente público que se recusar a prestar
declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

255. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ - SP/ENCARREGADO DE CADASTRO IMO-


BILIÁRIO) Caso o servidor municipal altere intencionalmente o cadastro imobiliário muni-
cipal para reduzir o valor registrado da área construída, com a finalidade de conceder
benefício fiscal sem a observância das formalidades legais e, assim, beneficiar terceiro,
é correto afirmar, com base na Lei nº 8.429/1992, que

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a. se tratará de ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito,


sem prejuízo das eventuais sanções de natureza criminal.
b. a responsabilidade com base na mencionada lei não se estenderá ao terceiro benefi-
ciado, por não se revestir este da condição de agente público, ainda que atue com dolo.
c. o servidor público municipal poderá vir a responder administrativa e penalmente, sem,
contudo, responder com base na lei de improbidade administrativa, por se aplicar esta
apenas aos agentes detentores de cargo de natureza política.
d. se tratará de ato de improbidade administrativa que causa dano ao erário, podendo a
responsabilidade se estender ao terceiro beneficiado pela ação do servidor municipal.
e. o servidor municipal estará sujeito à penalidade de ressarcimento integral do dano, se
houver, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.

256. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ - SP/ENCARREGADO DE CADASTRO IMO-


BILIÁRIO) A respeito dos atos de improbidade administrativa, é correto afirmar com base
na Lei nº 8.429/1992, que
a. estão sujeitos às penalidades desta lei quando praticados contra o patrimônio de enti-
dade que receba subvenção de órgão público, limitando-se, nestes casos, a sanção
patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
b. se reputa agente público todo aquele que exerce por nomeação, designação, contrata-
ção, mandato, cargo, emprego ou função em instituição pública, desde que por vínculo
permanente.
c. os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e confidenciali-
dade no trato dos assuntos que lhe são afetos.
d. o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilici-
tamente está sujeito às cominações desta lei independentemente do limite do valor
da herança.
e. no caso de lesão a princípio administrativo, perderá o agente público ou terceiro bene-
ficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

257. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE ARUJÁ - SP/ENCARREGADO DE FISCALIZAÇÃO) A


punição do agente público por improbidade administrativa, conforme disciplina constante
da Lei nº 8.429/1992, depende
a. da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, não sendo possível a punição de
atos que não ensejem prejuízos financeiros à Administração Pública.
b. da rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de
Contas, tendo em vista que a aprovação das contas impede a punição do agente.
c. de conduta positiva do agente, realizada de forma dolosa ou revestida de culpa grave,
não se admitindo a punição por omissão.

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d. da existência de vínculo estatutário entre o servidor público improbo, tendo em vista


que a Lei nº 8.429/1992 não se aplica a servidores temporários, bem como a celetistas.
e. da propositura da ação em até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato,
de cargo em comissão ou de função de confiança.

258. (2019/FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE - RS/AUDITOR DE CONTROLE


INTERNO) Considere a seguinte situação hipotética: um servidor municipal recebeu van-
tagem econômica por intermediar a liberação de verbas públicas, motivo pelo qual foi pro-
cessado por improbidade administrativa. Considerando os termos da Lei nº 8.429/1992,
a conduta desse servidor está inserida expressamente na modalidade de ato de impro-
bidade administrativa:
a. Decorrente de concessão de benefício administrativo e financeiro.
b. Que atenta contra os princípios da administração pública.
c. Decorrente de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro.
d. Causador de prejuízo ao erário.
e. Que importa enriquecimento ilícito.

259. (2019/MPE-GO/MPE-GO/ANULADA) Em se tratando de prescrição nas ações de respon-


sabilidade por ato de Improbidade Administrativa (Lei n. 8.429/92), assinale a alternativa
incorreta:
a. Se o ato de improbidade administrativa for imputado contra agente público com vínculo
temporário (mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança), o prazo para
ajuizar a ação será de até 5 anos, iniciando-se a contagem a partir do primeiro dia após
o fim do vínculo.
b. Se o ato de improbidade administrativa for imputado contra agente público com vínculo
permanente (cargo efetivo ou emprego público), o prazo e o início da contagem serão
os mesmos que são previstos em lei específica para prescrição de faltas disciplinares
puníveis com demissão a bem do serviço público.
c. Em caso de atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que
receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem
como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com
menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes
casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres
públicos, o prazo prescricional será de até 5 anos, contado da data em que o fato se
tornou conhecido.
d. As disposições da Lei n. 8.429/92 são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo
não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou
dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta, destinando-se, ao particular, a
mesma sistemática cabível aos agentes públicos, para fins de prescrição.

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260. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE CAMPINAS - SP/AGENTE ADMINISTRATIVO) Com


relação à declaração de bens prevista na Lei n° 8.429/92 (Lei de Improbidade Adminis-
trativa), é correto afirmar que
a. a declaração compreenderá apenas bens imóveis e móveis, localizados no território
brasileiro, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge
ou companheiro.
b. o declarante deverá obrigatoriamente entregar cópia integral da declaração anual de
Imposto de Renda apresentada à Delegacia da Receita Federal, além de mídia con-
tendo fotografias atualizadas dos imóveis.
c. a declaração de bens será semestralmente atualizada e na data em que o agente
público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
d. a posse e o exercício de agente público não ficam condicionados à apresentação de
declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado.
e. será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos
bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

261. (2019/IBADE/PREFEITURA DE ITAPEMIRIM - ES/AGENTE ADMINISTRATIVO) Com


relação aos crimes contra a administração pública, apresentam-se como atos de impro-
bidade administrativa que causam prejuízo ao erário:
a. frustrar a licitude de concurso público
b. negar publicidade aos atos oficiais.
c. frustrar a licitude de processo licitatório.
d. deixar de praticar, indevida mente, ato de ofício.
e. deixar de prestar contas quando esteja obrigado afazê-lo.

262. (2019/IBADE/PREFEITURA DE ITAPEMIRIM - ES/AGENTE ADMINISTRATIVO) Configu-


ram atos de improbidade administrativa, previstos na Lei n° 8.429/1992, aqueles que:
a. causam prejuízo ao erário
b. geram danos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
c. melhoram o patrimônio público.
d. impedem o ingresso de grevistas nos prédios públicos.
e. prestigiam os princípios da Administração Pública.

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263. (2019/FCC/TJ-AL/JUIZ SUBSTITUTO) Suponha que tenha sido interposta ação de impro-
bidade administrativa em face de diretor de uma empresa na qual o Estado do Alagoas
detém participação acionária minoritária, apontando a ocorrência de prejuízos financei-
ros à companhia em face da realização de investimentos em projetos deficitários. A inicial
da ação judicial aponta, ainda, a responsabilidade de Secretários de Estado na forma-
tação de tais projetos e possível conluio com o diretor da companhia para as aprova-
ções societárias correspondentes. Considerando as disposições da legislação aplicável,
a referida demanda afigura-se
a. cabível, tanto em face do diretor como dos Secretários de Estado, limitando-se a
sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos à
companhia.
b. cabível apenas em face dos Secretários de Estado, dada a necessária condição de
agentes públicos, respondendo o diretor da companhia exclusivamente na esfera civil.
c. descabida, eis que não se verifica prejuízo a entidade pública ou a empresa na qual o
poder público detenha a maioria do capital social.
d. cabível apenas em face do diretor da companhia, nos limites da conduta lesiva apu-
rada, não alcançando os Secretários de Estado, os quais poderão responder por crime
de responsabilidade.
e. cabível apenas se apurada conduta dolosa dos imputados, eis que o elemento volitivo
doloso é determinante para a caracterização de atos de improbidade, que não admi-
tem modalidade culposa.

264. (2019/QUADRIX/CREA-GO/ADVOGADO) Julgue o item, relativo à impenhorabilidade


dos bens públicos, aos agentes públicos e à improbidade administrativa.

Pela natureza de seu vínculo de trabalho, o empregado de empresa pública que for con-
denado pela prática de ato de improbidade administrativa não estará sujeito à perda de
sua função pública.

265. (2019/FGV/TJ-CE/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA) João é


ocupante do cargo efetivo de Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça e exerce o cargo
de gerente do departamento de compras. No exercício da função, João recebeu vanta-
gem econômica consistente em vinte mil reais, para fazer declaração falsa sobre a quan-
tidade de mercadorias fornecidas ao Tribunal, por força de contrato administrativo de
aquisição de material de escritório firmado com determinada sociedade empresária.
No caso em tela, de acordo com as disposições da Lei nº 8.429/92, João:

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a. não praticou ato de improbidade administrativa, por se tratar de servidor do Poder Judi-
ciário, mas deve responder nas searas criminal e disciplinar;
b. não praticou ato de improbidade administrativa, pois não houve comprovação de pre-
juízo ao erário, mas deve responder na seara disciplinar;
c. praticou ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras san-
ções, ao ressarcimento integral do dano, perda da função pública, cassação dos direi-
tos políticos e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração
percebida pelo agente;
d. praticou ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras san-
ções, à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função
pública e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial;
e. praticou ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras san-
ções, ao ressarcimento integral do dano, perda da função pública, cassação dos direi-
tos políticos e pena privativa de liberdade por ato de corrupção a ser cumprida em
regime fechado.

266. (2019/FGV/TJ-CE/ÁREA JUDICIÁRIA) João, Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça do


Estado do Ceará, recebeu, para si, a quantia de cem mil reais em dinheiro, a título de
comissão (propina) de Maria, pessoa que tinha interesse direto que podia ser atingido
por omissão decorrente das atribuições de João. Conforme acordado previamente com
Maria, João deixou de realizar atos funcionais que viabilizariam a penhora em desfavor
dela, que figura como executada em determinado processo judicial.
Consoante dispõe a Lei nº 8.429/92:
a. João e Maria praticaram ato de improbidade administrativa, o primeiro na qualidade de
agente público e a segunda como particular que concorreu e se beneficiou do ato;
b. João e Maria não praticaram ato de improbidade administrativa, o primeiro porque não
houve prejuízo ao erário e a segunda porque não é agente público;
c. João praticou ato de improbidade administrativa que atentou contra os princípios da
administração pública, mas Maria não pode responder por ato de improbidade por ser
particular;
d. João e Maria não praticaram ato de improbidade administrativa, ainda que a lei de
improbidade também incida sobre particulares, porque não houve prejuízo ao erário;
e. João e Maria não praticaram ato de improbidade administrativa, por ausência de tipici-
dade na lei de improbidade, mas responderão na seara criminal.

267. (2019/FGV/TJ-CE/ÁREA JUDICIÁRIA) A Lei nº 8.429/92 tipifica os atos considerados de


improbidade administrativa e determina que, independentemente das sanções penais,
civis e administrativas previstas na legislação específica, o responsável pelo ato de
improbidade está sujeito a diversas sanções previstas naquela lei.

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Nesse contexto, as cominações decorrentes da prática de ato de improbidade devem ser


aplicadas pela autoridade:
a. administrativa que presidir o processo administrativo disciplinar, levando em conside-
ração o princípio da proporcionalidade, a gravidade do fato e o montante do prejuízo
ao erário;
b. judiciária, isolada ou cumulativamente, de acordo com o princípio da proporcionali-
dade, levando em conta a gravidade do fato, a extensão do dano causado e o proveito
patrimonial obtido pelo agente;
c. administrativa hierarquicamente acima daquela que presidiu o processo administrativo
disciplinar, levando em consideração o princípio da proporcionalidade, a gravidade do
fato e o montante do prejuízo ao erário;
d. judiciária, e consistem no ressarcimento integral do dano, perda da função pública,
cassação dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com
o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais;
e. administrativa chefe do Poder Executivo em nível municipal, estadual ou federal, de
acordo com o caso, levando em consideração o princípio da proporcionalidade, a gra-
vidade do fato e o montante do prejuízo ao erário.

268. (2019/VUNESP/IPREMM - SP/PROCURADOR JURÍDICO) Considerando as sanções


previstas na Lei n° 8.429/1992, assinale a alternativa que contempla, dentre outras pos-
síveis, aquelas que podem ser aplicadas em decorrência de atos de improbidade admi-
nistrativa que atentam contra os Princípios da Administração Pública.
a. Perda de bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver.
b. Ressarcimento integral do dano, quando houver, e pagamento de multa civil de até
cinco vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.
c. Perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.
d. Perda da função pública e proibição de contratar com o Poder Público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por
intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.
e. Ressarcimento integral do dano, quando houver, e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de oito anos.

269. (2019/CESPE/ CEBRASPE/MPC-PA/PROCURADOR DE CONTAS) Considerando as


disposições da Lei n.º 8.429/1992 e a jurisprudência do STJ, assinale a opção correta a
respeito de improbidade administrativa.

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a. Admite-se a decretação da prescrição intercorrente em ação de improbidade admi-


nistrativa.
b. A condenação por improbidade administrativa derivada de ínfima ofensa a princípio
da administração pública possibilita ao magistrado a aplicação de sanção aquém do
mínimo legal.
c. Aplicam-se às inquirições ou aos depoimentos realizados nos processos regidos pela
referida lei as disposições do Código de Processo Civil.
d. Transferir recurso a entidade privada em razão da prestação de serviços na área de
saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere exi-
gido pela lei configura ato de improbidade administrativa por ofensa aos princípios da
administração pública.
e. O ressarcimento ao erário decorrente da existência de título executivo extrajudicial
prolatado por tribunal de contas impede, em qualquer hipótese, a proposição de ação
de improbidade administrativa relativa ao mesmo fato.

270. (2019/QUADRIX/CREA-GO/ANALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992 e em suas alte-


rações, julgue o item.

Uma pena passível de ser aplicada no caso de ato de improbidade administrativa é a


suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.

271. (2019/QUADRIX/CREA-GO/ANALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992 e em suas alte-


rações, julgue o item.

Constitui ato de improbidade administrativa permitir ou facilitar a aquisição, a permuta ou


a locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

272. (2019/VUNESP/UNICAMP/RECURSOS HUMANOS) Sobre a Lei de Improbidade Admi-


nistrativa, é correto afirmar:
a. o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito às cominações da lei.
b. as disposições da lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
c. não se reputa agente público, para os efeitos da lei, aquele que exerce, transitoria-
mente e sem remuneração, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades que
recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público.

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d. estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados


contra o patrimônio de entidade cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou
concorra com mais de setenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
e. quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriqueci-
mento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

273. (2019/IF-MT/IF-MT/ASSISTENTE SOCIAL) Dos atos de improbidade administrativa que


causam prejuízo ao erário, assinale a alternativa CORRETA:
a. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço infe-
rior ao de mercado.
b. Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades com fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente.
c. Celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas com a observân-
cia das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d. Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.
e. Conceder benefício administrativo ou fiscal com a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie.

274. (2019/IF-MT/IF-MT/ASSISTENTE SOCIAL) As ações destinadas a levar a efeitos as san-


ções previstas na Lei 8.429/92 podem ser propostas:
a. Até três anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
b. Até dois anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
c. Até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
d. Até um ano após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
e. Até dez anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.

275. (2019/FCC/PREFEITURA DE MANAUS - AM/TÉCNICO FAZENDÁRIO) As penas passí-


veis de imposição pela prática de ato de improbidade

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a. são aplicadas isoladamente, tal qual as sanções previstas para contratos administrati-
vos, que não admitem cumulação.
b. são previstas individualizadamente, conforme a natureza do ato de improbidade, pas-
síveis de cumulação com outras apenas as referentes à modalidade de ato de impro-
bidade que gera prejuízo ao erário.
c. incidem preferencialmente sobre as sanções civis e administrativas e em igualdade de
prioridade em relação às sanções penais, em razão da gravidade.
d. aplicáveis por ato que gera enriquecimento ilícito são cumulativas com a imposição de
multa, salvo se o sujeito ativo restituir o acréscimo patrimonial.
e. aplicáveis por ato que gera prejuízo ao erário admitem cumulação do pagamento de
multa pecuniária com imposição de proibição de contratar com o Poder Público, sem
prejuízo de outras.

276. (2019/COPESE - UFPI/UFPI/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Segundo o art. 11, da


Lei nº 8.429/92, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na admi-
nistração pública direta, indireta ou fundacional, constitui ato de improbidade administra-
tiva que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão
que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às institui-
ções. Com base no exposto, marque a opção que NÃO se caracteriza como ato de
improbidade administrativa:
a. Negar publicidade aos atos oficiais.
b. Deixar de prestar contas quando estiver obrigado a fazê-lo.
c. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
d. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
e. Dar cumprimento à exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

277. (2019/IF-MG/IF-MG/TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA) Sobre improbidade adminis-


trativa é correto afirmar, EXCETO:
a. O conceito de agente público para efeito da Lei de improbidade administrativa abrange
todo aquele que exerça, ainda que transitoriamente, ou sem remuneração, mandato,
cargo, emprego ou função na administração direta, indireta ou fundacional de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território,

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de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou


custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patri-
mônio ou da receita anual.
b. Os atos que importam enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e que atentam contra
os princípios da Administração Pública são considerados atos de improbidade admi-
nistrativa.
c. O agente público que praticar ato de improbidade administrativa terá suspensos os
direitos políticos em caráter definitivo, ficando vedada a sua candidatura a cargo polí-
tico a qualquer tempo.
d. A perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e a perda da função
pública são exemplos de sanções previstas na lei de improbidade administrativa.
e. O Ministério Público tem legitimidade para propor ação de improbidade administrativa.

278. (2019/FCC/SANASA CAMPINAS/PROCURADOR JURÍDICO) Um empregado de uma


fundação instituída e mantida pela Administração pública municipal foi surpreendido utili-
zando veículo funcional para fins particulares. Constatou-se, ao fim de regular apuração,
que a conduta era frequente e reiterada. Além disso, restou comprovado que as despe-
sas de combustível não eram suportadas pelo empregado, ou seja, também eram cus-
teadas com recursos da instituição. Diante dessa narrativa, no que se refere à possibili-
dade de responsabilização do empregado,
a. cabe responsabilização por ato de improbidade, independentemente da comprovação
de dolo ou culpa, por presumido dano ao erário.
b. é cabível a imputação de ato de improbidade ao empregado, cuja conduta demonstra
dolo, inclusive em virtude da reiteração narrada.
c. não se vislumbra conduta típica de ato de improbidade, tendo em vista que se trata de
empregado celetista integrante de fundação, não abrangido pelo conceito de agente
público para aquela finalidade.
d. impõe-se responsabilidade penal, que absorve os ilícitos civis e administrativos, cujo
processamento fica suspenso até final decisão judicial acerca da existência de crime.
e. abrange as esferas penal, administrativa e civil de forma independente, salvo se restar
configurado ato improbo que, pela maior gravidade, absorve os demais ilícitos.

279. (2019/COPEVE-UFAL/UFAL/ENGENHEIRO MECÂNICO) Sobre a prática do ato de


improbidade administrativa, o ordenamento jurídico prevê que:
a. Os empregados públicos, regidos pela lei trabalhista, não se submetem à Lei de Impro-
bidade Administrativa
b. Quando o ato de improbidade causar dano ao patrimônio público, caberá à autoridade
julgar pela conveniência de representar ao Ministério Público

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c. O sucessor daquele que causou dano ao patrimônio público ou enriqueceu ilicitamente


não estará sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa
d. A Lei de Improbidade Administrativa é aplicável aos agentes públicos, servidores ou
não, abrangendo também terceiros que foram beneficiários direta ou indiretamente do
ato de improbidade, quando agirem de maneira dolosa ou tiverem conhecimento da
origem ilícita da vantagem
e. Somente o funcionário público investido em cargo público pode ser sujeito ativo do ato
de improbidade administrativa. O particular, ainda que induza ou concorra para o ato,
não pode ser considerado sujeito ativo

280. (2019/COPEVE-UFAL/UFAL/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) De acordo com a Lei


de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992), quando o ato causar lesão ao patrimô-
nio público ou gerar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsá-
vel pelo inquérito:
a. Denunciar à autoridade policial o ato ilícito
b. Representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado
c. Representar ao superior hierárquico do indicado para que tome as medidas judiciais
para indisponibilidade dos bens
d. Decretar administrativamente a indisponibilidade dos bens do indiciado
e. Judicializar ação para indisponibilidade dos bens do indiciado

281. (2019/COPEVE-UFAL/UFAL/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) São medidas caute-


lares previstas pela Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992):
a. Indisponibilidade de bens, recolhimento domiciliar noturno e fiança
b. Afastamento do agente público, indisponibilidade de bens e sequestro
c. Arresto, recolhimento domiciliar e fiança
d. Arresto, fiança e afastamento do agente público
e. Afastamento do agente público, prisão preventiva e fiança

282. (2019/CESPE/MPC-PA/ANALISTA MINISTERIAL - CONTROLE EXTERNO - CONHECI-


MENTOS GERAIS) Autoridade administrativa de determinado ente ofereceu representa-
ção ao Ministério Público contra conduta de agente público que resultou na locação de
bem, pelo poder público, em valor superior ao de mercado.
Nessa situação hipotética, o ato imputado
a. não caracteriza improbidade administrativa, por ausência de previsão legal.
b. somente caracteriza improbidade administrativa se houver conduta dolosa e for com-
provado o enriquecimento ilícito do agente público.
c. apenas caracteriza improbidade administrativa se a conduta for dolosa, independente-
mente da comprovação de enriquecimento ilícito do agente público.

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d. caracteriza improbidade administrativa se for demonstrada conduta dolosa ou culposa,


desde que seja comprovado o enriquecimento ilícito do agente público.
e. caracteriza improbidade administrativa se for demonstrada conduta dolosa ou culposa,
independentemente da comprovação de enriquecimento ilícito do agente público.

283. (2019/UFU-MG/UFU-MG/TÉCNICO EM NUTRIÇÃO DIETÉTICA) A Lei nº 8.429, de 2 de


junho de 1992, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de
enriquecimento ilícito no exercício de mandato, de cargo, de emprego ou de função na
administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.
De acordo com os princípios doutrinários presentes no texto legal, assinale a alternativa
INCORRETA.
a. Constitui ato de improbidade administrativa, que importa enriquecimento ilícito, rece-
ber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir
ato de ofício, de providência ou de declaração a que esteja obrigado.
b. Constitui ato de improbidade administrativa, que causa lesão ao erário, permitir, facili-
tar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
c. Constitui ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública, revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes
da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar
o preço de mercadoria, bem ou serviço.
d. Constitui ato de improbidade administrativa, que causa prejuízo ao erário, doar à
pessoa física ou jurídica, bem como ao ente despersonalizado, bens, rendas, verbas
ou valores do patrimônio de qualquer entidade vinculada à administração pública,
exceto àquelas de fins educativos ou assistenciais.

284. (2019/IDIB/PREFEITURA DE PETROLINA - PE/GUARDA CIVIL) Sabe-se que os atos


de improbidade administrativa acarretam a suspensão dos direitos políticos, a perda da
função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário. Nesse cenário,
é correto afirmar:
a. Para a aplicação das sanções relativas à improbidade administrativa, é necessário que
o agente público tenha auferido algum tipo de vantagem patrimonial indevida em razão
do exercício de cargo, mandato, função, emprego.
b. Não se considera improbidade administrativa o ato de conceder benefício fiscal sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
c. Os atos de improbidade administrativa somente podem ser praticados de forma dolosa.
d. Para a aplicação das sanções relativas à improbidade administrativa, é necessário que
tenha ocorrido algum tipo de lesão patrimonial ao erário.
e. Pratica improbidade administrativa o agente público que deixar de prestar contas
quando esteja obrigado a fazê-lo.

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285. (2019/UFES/UFES/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Com relação à improbidade


administrativa de que trata a Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992, é INCORRETO afirmar:
a. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às sanções previstas nessa Lei, até o limite do valor da herança.
b. A indisponibilidade de bens do indiciado por improbidade recairá sobre bens que asse-
gurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante
do enriquecimento ilícito.
c. A lesão ao patrimônio público por ação ou omissão do agente público ou de terceiro
importará em integral ressarcimento do dano, tanto por conduta dolosa quanto culposa.
d. As disposições dessa Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
e. Reputa-se agente público, para fins de improbidade administrativa, somente aquele
que exerce mandato, cargo, emprego ou função públicos em caráter permanente e
com remuneração.

286. (2019/UFES/UFES/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) De acordo com o art. 12 da Lei


n° 8.429, de 2 de junho de 1992, NÃO é sanção aplicável ao responsável pelo ato de
improbidade administrativa
a. a prisão em regime fechado.
b. a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.
c. a perda da função pública.
d. a suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.
e. o pagamento de multa civil de até 2 vezes o valor do dano.

287. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP/PROCURADOR DO


MUNICÍPIO) Sobre as sanções previstas na Lei n° 8.429/92 para os atos de improbidade
administrativa, é correto afirmar:
a. aplicam-se tão somente aos agentes públicos no exercício de mandato ou servidores
públicos e ocupantes de emprego público na Administração Pública.
b. aplicam-se aos agentes públicos no exercício de mandato ou servidores públicos e
ocupantes de emprego público na Administração Pública, bem como, no tocante ao
setor privado, exclusivamente aos agentes que pratiquem atos de improbidade contra
o patrimônio de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou con-
corra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
c. aplicam-se aos agentes públicos no exercício de mandato ou servidores públicos e
ocupantes de emprego público na Administração Pública, bem como, no tocante ao
setor privado, aos agentes que pratiquem atos de improbidade contra o patrimônio de

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entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão


público bem como de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou
concorra com parcela do patrimônio ou da receita anual.
d. aplicam-se exclusivamente em face de atos dolosos cometidos pelos agentes alcança-
dos pela lei.
e. podem ser objeto de medida judicial cuja proposição é de competência e iniciativa
exclusiva do Ministério Público.

288. (2019/FCC/TRF - 4ª REGIÃO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Ademar, ocupante de cargo em


comissão em empresa pública, recebia pagamentos para não certificar o inadimple-
mento de entidades conveniadas que não apresentavam prestação de contas na forma
convencionada, o que seria obrigação do servidor. Com isso, as entidades em questão
não eram intimadas a devolver os recursos recebidos. Independentemente do vínculo
jurídico firmado entre a empresa pública e as entidades mencionadas,
a. o servidor público pode ser responsabilizado por ato administrativo que gera prejuízo
ao erário, desde que se confirme e comprove que agiu com dolo e má-fé.
b. o empregado em questão não poderá ser responsabilizado por ato de improbidade,
porque não possui vínculo estatutário com a empresa pública.
c. a empresa pública não se enquadra na condição de sujeito passivo de improbidade,
porque possui geração de receitas próprias e fins lucrativos, podendo a conduta, no
entanto, tipificar ilícito penal.
d. diante do comprovado enriquecimento ilícito do servidor, que intencionalmente deixou
de emitir certidão declarando a inadimplência das entidades, resta tipificado ato de
improbidade.
e. o servidor não poderá ser processado por ato de improbidade que gera prejuízo ao
erário, eis que descaracterizado o enriquecimento ilícito pelo fato de os recursos não
advirem do Tesouro.

289. (2019/IDECAN/IF-PB/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Sobre improbidade adminis-


trativa, analise as afirmativas abaixo:

I – A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/920) não é aplicável àquele que não
detenha a condição de agente público.
II – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público os bens ou valores acres-
cidos ao seu patrimônio.
III – Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.

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Assinale
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente a afirmativa II estiver correta.
c. se somente a afirmativa III estiver correta.
d. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

290. (2019/MPE-SP/MPE-SP/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) O Ministério Público


do Estado de São Paulo ajuizou ação de improbidade administrativa, por ato doloso que
causou dano ao patrimônio público, e o demandado foi condenado ao ressarcimento
integral do dano, estimado na demanda em R$ 100.000,00 (cem mil reais). O ato lesivo
foi praticado no âmbito de órgão da Administração Direta. Houve trânsito em julgado e
deu-se início ao cumprimento da sentença. O demandado efetuou o pagamento do valor
apontado no título executivo judicial, que foi revertido à Fazenda Pública. Entretanto,
esta apurou que o dano era maior do que aquele apontado no título judicial e ingressou
com demanda para complementação do ressarcimento do dano. Sob a perspectiva legal,
nesse caso,
a. a propositura de nova demanda, considerando a inexistência de coisa julgada na
demanda anterior, depende de apresentação de nova prova.
b. a Fazenda Pública não pode ingressar com demanda para complementação do
ressarcimento do patrimônio público, diante da coisa julgada que se formou na
demanda anterior.
c. apenas o autor da primeira demanda pode ingressar com outra demanda para comple-
mentação do ressarcimento do patrimônio público.
d. é admissível a propositura das ações necessárias pela Fazenda Pública para comple-
mentação do ressarcimento do patrimônio público.
e. a extensão da coisa julgada formada na demanda anterior não pode ser aproveitada
pela Fazenda Pública.

291. (2019/MPE-SP/MPE-SP/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Assinale a alterna-


tiva correta.
a. A aplicação da sanção de perda da função pública depende do trânsito em julgado da
sentença condenatória.
b. A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrava só pode ocor-
rer após o pronunciamento do Tribunal de Contas sobre o ato impugnado.
c. A sanção de suspensão dos direitos políticos pode ser executada provisoriamente.
d. A aplicação das sanções aos atos de improbidade administrativa depende da efetiva
ocorrência de dano ao patrimônio público.

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e. O afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, quando


a medida se fizer necessária à instrução processual, impõe a suspensão da respectiva
remuneração.

292. (2019/MPE-SP/MPE-SP/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Assinale a alterna-


tiva correta.
a. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato des-
crito na Lei de Improbidade Administrativa, independentemente do elemento anímico.
b. A data da prática do ato de improbidade constitui o marco inicial da fluência do prazo
prescricional para as ações destinadas à aplicação das sanções previstas na Lei de
Improbidade Administrativa a agentes públicos detentores de mandato.
c. As ações de improbidade administrativa por atos praticados por agentes públicos no
exercício de cargo efetivo prescrevem no prazo de cinco anos.
d. O prazo prescricional para as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa
não pode ser determinado por legislação disciplinar dos entes federativos.
e. São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato
doloso descrito na Lei de Improbidade Administrativa.

293. (2019/MPE-SC/MPE-SC/VESPERTINA) As ações de ressarcimento ao erário funda-


das na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa seguem os
prazos prescricionais previstos no seu art. 23, com a ressalva de que, se o ato também
for capitulado como crime, deverá ser considerado o prazo prescricional estabelecido em
lei penal.

294. (2019/MPE-SC/MPE-SC/VESPERTINA) De acordo com o art. 3ª da Lei de Improbidade


Administrativa, as disposições daquela lei são aplicáveis, no que couber, àquele que
mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbi-
dade ou dele se beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta. Assim, é viável a res-
ponsabilização exclusivamente contra particular, sem a presença do agente no cometi-
mento do ato, tido como ímprobo.

295. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) A sujeição dos agentes políticos municipais ao


Decreto Lei n. 201/1967 implica sua imunidade ao regime da improbidade administrativa
instituído na Lei n. 8.429/1992.

296. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) Para caracterização de ato de improbidade pre-


visto no art. 10 da Lei n. 8.429/1992, nos casos de dispensa indevida ou fraude a proce-
dimento licitatório o dano ao erário prescinde de comprovação.

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297. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) A medida cautelar de indisponibilidade de bens


prevista no art. 7º da Lei n. 8.429/1992 não é aplicável aos atos de improbidade admi-
nistrativa que impliquem em violação aos princípios da administração pública, já que,
nestes não se exige demonstração de dano ao erário.

298. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) A prescrição das sanções decorrentes dos atos de


improbidade impede o prosseguimento da demanda, inclusive quanto ao pleito de res-
sarcimento dos danos causados ao erário.

299. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) A presença de indícios da prática de ato ímprobo


autoriza o recebimento da petição inicial, já que prevalece, nesta fase, o princípio do in
dubio pro societate.

300. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) É inadmissível a responsabilidade objetiva na apli-


cação da Lei n. 8.429/1992, exigindo-se a presença do elemento subjetivo de dolo nos
casos de atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito e que atentam contra
os Princípios da Administração Pública, e culpa no caso de atos de improbidade admi-
nistrativa que causam prejuízo ao erário.

301. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) Somente o Ministério Público detém legitimidade


para propor ação de improbidade.

302. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) Os atos de improbidade administrativa que aten-


tam contra os Princípios da Administração Pública, previstos no art. 11 da Lei n. 8.429/92,
permitem a punição do agente imperito.

303. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) A comprovação do dano ao erário não dispensa a


prova da diminuição do patrimônio da entidade lesada.

304. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) Os atos de improbidade administrativa que impor-


tam enriquecimento ilícito, previstos no art. 9º da Lei n. 8.429/1992, admitem tentativa.

305. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) As condutas tipificadas no art. 9º da Lei n.


8.429/1992, na forma comissiva, exigem que, além do prejuízo, ocorra enriqueci-
mento ilícito.

306. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) Adquirida uma área pelo Poder Público, para fins
de regularização fundiária, e não utilizada para esta finalidade, o agente responsável
poderá ser responsabilizado por ato de improbidade.

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307. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) O procedimento estabelecido na Lei n. 8.429/1992,


que prevê um juízo de delibação para o recebimento da inicial, precedido de notificação
do demandado, somente é aplicável para as ações de improbidade administrativa, típicas.

308. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) A aplicação das penalidades previstas no art. 12


da Lei n. 8.429/1992 pode ser isolada ou cumulativa. Porém, caracterizado o prejuízo ao
erário, o ressarcimento não pode figurar isoladamente como pena, já que não configura
propriamente uma sanção.

309. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) A competência para julgar atos ímprobos previsto


na Lei n. 8.429/1992 é do STF, STJ, TRFs, TJs, dos Estados e do DF, relativamente às
pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.

310. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) O STJ consolidou jurisprudência no sentido de


que, por aplicação analógica do art. 19 da Lei n. 4.717/1965, é cabível o reexame neces-
sário na ação civil de improbidade administrativa julgada improcedente.

311. (2019/CEV-URCA/Prefeitura de Mauriti - CE/Advogado) A respeito da prescrição, quanto


às sanções previstas na Lei de improbidade administrativa, estas podem ser propostas:
a. Até dois anos após o término do exercício de fiscal, de cargo em comissão ou de
função de confiança;
b. Dentro do prazo decadencial previsto em lei específica para faltas disciplinares puní-
veis com demissão a bem do serviço público, nos casos de função de confiança
ou emprego;
c. Até dez anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas
anual pelas entidades;
d. Até quatro anos após o término do exercício de fiscal, de cargo em comissão;
e. Até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de
contas final pelas entidades;

312. (2019/CESPE / CEBRASPE/DPE-DF /Defensor Público) No que se refere a mandado


de segurança, ação civil pública, ação de improbidade administrativa e ação rescisória,
julgue o seguinte item.

De acordo com o STF, são imprescritíveis as ações de ressarcimento de danos ao erário


decorrentes de ato doloso de improbidade administrativa.

313. (2019/CESPE / CEBRASPE/DPE-DF /Defensor Público) A respeito de improbidade admi-


nistrativa e de prescrição e decadência administrativa, julgue o item subsecutivo.

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São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário relativas à prática de atos dolo-


sos ou culposos tipificados como improbidade administrativa.

314. (2019/CESPE / CEBRASPE/DPE-DF /Defensor Público) A respeito de improbidade admi-


nistrativa e de prescrição e decadência administrativa, julgue o item subsecutivo.

O desrespeito ao princípio da moralidade pode ensejar, em certa medida, sanção legal,


mas não configura ato de improbidade administrativa.

315. (2019/FCC/DETRAN-SP/OFICIAL ESTADUAL DE TRÂNSITO) O servidor de um órgão


público municipal recebeu gratificação em dinheiro para a priorização de um processo
administrativo de emissão de licença, para que esta fosse emitida mais rapidamente do
que a ordem cronológica estabelece. A conduta praticada pelo servidor
a. pode ser enquadrada como ato de improbidade se ele for servidor público concursado,
porque os servidores comissionados não preenchem os requisitos para serem consi-
derados sujeitos ativos.
b. demanda apuração disciplinar, mas não pode ser objeto de ação de improbidade,
porque não ficou claro se a licença foi indevidamente emitida.
c. ensejará responsabilidade prioritária nas esferas administrativa e criminal, passando-
-se, após a conclusão dessa apuração, à investigação de ato de improbidade residual.
d. pode configurar ato de improbidade, desde que fique demonstrada lesão ao erário.
e. configura ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, devendo ser demons-
trado dolo do servidor para tanto.

316. (2019/IBADE/PREFEITURA DE JARU - RO/ANALISTA ADMINISTRATIVO) “Adquirir, para


si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de
qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda
do agente público”. A citada conduta representa, de acordo com a Lei nº 8.429/92, ato de
improbidade administrativa que:
a. causa prejuízo ao erário.
b. importa enriquecimento ilícito.
c. atenta contra os princípios da administração.
d. decorre de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário.
e. equivale a crime federal.

317. (2019/FUNDATEC/PREFEITURA DE GRAMADO - RS/AUDITOR TRIBUTÁRIO) Constitui


ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito do agente público,
o praticado em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas
entidades da administração direta ou indireta, como, por exemplo:

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a. Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais


ou regulamentares aplicáveis à espécie.
b. Executar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares
ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
c. Facilitar ou permitir a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço
superior ao de mercado.
d. Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
e. Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.

318. (2019/FUNDATEC/PREFEITURA DE GRAMADO - RS/ADVOGADO) Em relação ao Pro-


cedimento Administrativo e ao Processo Judicial no âmbito da Lei Federal nº 8.429/1992,
analise as seguintes assertivas:

I – Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que


seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
II – Qualquer pessoa dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho
de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato
de improbidade.
III – A Fazenda Pública ou o Ministério Público, quando for o caso, promoverá as ações
necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público.

Quais estão corretas?


a. Apenas I.
b. Apenas II.
c. Apenas I e II.
d. Apenas I e III.
e. Apenas II e III.

319. (2019/QUADRIX/CRESS-GO/AGENTE FISCAL) Julgue o item.

O agente público é obrigado a apresentar declaração de bens e valores que constituem


seu patrimônio para tomar posse e entrar em exercício, devendo atualizá-la a cada ano
e ao deixar mandato, cargo, emprego ou função.

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320. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS


- CONHECIMENTOS GERAIS) Pedro é agente fiscal de rendas e, de maneira culposa,
praticou conduta que causou prejuízo ao erário. A conduta realizada por Pedro, apesar
de ser considerada infração funcional administrativa, não constitui crime ou improbidade
administrativa. A Administração Pública deseja ajuizar ação de reparação de danos em
face de Pedro. Considerando a situação hipotética, assinale a alternativa correta.
a. A pretensão da Administração Pública em face de Pedro é imprescritível.
b. A Administração Pública deve ajuizar a ação de reparação de danos em face de Pedro
no prazo de 10 (dez) anos.
c. A pretensão da Administração Pública em face de Pedro prescreve no prazo de 05
(cinco) anos.
d. Os agentes públicos somente podem ser responsabilizados pela reparação dos danos
causados com dolo.
e. A Fazenda Pública tem o prazo de 03 (três) anos para ajuizar a ação de reparação de
danos em face de Pedro.

321. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS -


CONHECIMENTOS GERAIS) José, ocupante do cargo de fiscal de rendas, revelou para
a imprensa fato de que tem ciência, em razão de suas atribuições, e que deve permane-
cer em segredo, visto que se trata de dado sujeito à sigilo fiscal.

Considerando a situação hipotética e as disposições da Lei nº 8.429/92, é correto afir-


mar que José
a. não cometeu ato de improbidade administrativa.
b. cometeu ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
c. cometeu ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.
d. cometeu ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Adminis-
tração Pública.
e. apenas terá cometido ato de improbidade administrativa se causar lesão ao patrimônio
público e se enriquecer ilicitamente.

322. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE GUARULHOS - SP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS


- CONHECIMENTOS GERAIS) Aquele que representa por ato de improbidade contra
agente público ou terceiro beneficiário, sabendo inocente o representado, mesmo sem
dar causa à instauração de qualquer procedimento, pratica crime
a. específico, previsto na Lei de Improbidade, que tem pena de detenção, de seis a dez
meses, e multa.
b. de denunciação caluniosa, previsto no CP, que tem pena de reclusão, de dois a oito
anos, e multa.

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c. de falso testemunho, previsto no CP, que tem pena de reclusão, de dois a quatro
anos, e multa.
d. de comunicação falsa de crime, previsto no CP, que tem pena de detenção, de um a
seis meses, ou multa.
e. de fraude processual, previsto no CP, que tem pena de detenção, de três meses a dois
anos, e multa.

323. (2019/FUNDATEC/IMESF/CONTADOR) A Lei nº 8.429/1992 trata das sanções aplicáveis


aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito. Com base somente nessa lei,
assinale a alternativa INCORRETA.
a. Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão
punidos na forma desta lei.
b. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
c. Na fixação das penas previstas nesta lei, o juiz levará em conta a extensão do dano
causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
d. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta Lei, o Ministério Público, de ofício, a reque-
rimento de autoridade administrativa ou mediante representação, poderá requisitar
somente a instauração de inquérito policial, não sendo permitida instauração de pro-
cedimento administrativo.
e. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.

324. (2019/FUNDATEC/IMESF/ADMINISTRADOR) A Lei nº 8.429/1992 trata dos casos de


improbidade administrativa. Assim, a referida lei expõe que constitui ato de improbidade
administrativa, importando enriquecimento ilícito, auferir qualquer tipo de vantagem patri-
monial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade
realizadas na administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. De acordo com a lei citada,
assinale a alternativa que trata de ato de enriquecimento ilícito.
a. Permitir ou facilitar a aquisição, a permuta ou a locação de bem ou serviço por preço
superior ao de mercado.
b. Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

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c. Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento


para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
d. Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
e. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.

325. (2019/FGV/PREFEITURA DE SALVADOR - BA/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLI-


CAS) João, agente público municipal, no exercício de suas funções, de forma culposa,
a pretexto de viabilizar a ampliação de programa de política pública na área do turismo
local, celebrou contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação
orçamentária e sem observar as formalidades previstas na lei.
De acordo com a Lei nº 8.429/92, João
a. não cometeu ato de improbidade administrativa, pois apesar de ter praticado ato que
causou prejuízo ao erário, não agiu de forma dolosa.
b. não cometeu ato de improbidade administrativa, porque o ato não causou prejuízo ao
erário, circunstância típica necessária para configuração de qualquer ato ímprobo.
c. não cometeu ato de improbidade administrativa, pois apesar de ter praticado ato que
violou princípios da Administração Pública, não agiu de forma dolosa.
d. cometeu ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras san-
ções, ao ressarcimento integral do dano, à perda da função pública e à suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos.
e. cometeu ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras san-
ções, ao pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do dano, à perda da
função pública e à cassação dos direitos políticos.

326. (2019/FGV/PREFEITURA DE SALVADOR - BA/FISCAL DE SERVIÇOS MUNICIPAIS)


João, ocupante do cargo efetivo de Fiscal de Serviços Municipais de Salvador, no exer-
cício da função, recebeu vantagem econômica consistente em trinta mil reais, para fazer
declaração falsa sobre medição e avaliação em serviço público que fiscalizava.

De acordo com a Lei nº 8.429/92, João

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a. não praticou ato de improbidade administrativa, eis que não se qualifica como agente
político para fins de aplicação da lei de improbidade, mas deve ser responsabilizado
na esfera criminal e por falta disciplinar.
b. não praticou ato de improbidade administrativa, porque não há comprovação de que o
agente público, de fato, tenha concluído a declaração falsa, mas deve ser responsabi-
lizado na esfera criminal por tentativa de corrupção.
c. praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, ao
ressarcimento ao erário, à perda da função pública, à cassação dos direitos políticos e
à multa civil.
d. praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, ao
ressarcimento integral do dano, à perda da função pública, à cassação dos direitos
políticos e à proibição de contratar com o Poder Público.
e. praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, à
perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, à perda da função pública e à
suspensão dos direitos políticos, de oito a dez anos.

327. (2019/AMAUC/PREFEITURA DE ITÁ - SC/FISCAL DE TRIBUTOS) Sobre Improbidade


Administrativa, julgue as afirmativas abaixo e assinale a incorreta:
a. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
b. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.
c. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio
d. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
e. Somente a pessoa prejudicada pelo ato, poderá representar à autoridade administra-
tiva competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de
ato de improbidade.

328. (2019/AMAUC/PREFEITURA DE ITÁ - SC/FISCAL DE TRIBUTOS) De acordo com a Lei


8.429/1992, “agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no
que diz respeito à conservação do patrimônio público”, constitui:
a. Ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
b. Ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administra-
ção pública.
c. Ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.
d. Mera proibição administrativa, somente.

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e. Ato de probidade administrativa.

329. (2019/IDECAN/IF-AM/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Com base na Lei de Impro-


bidade Administrativa (Lei 8.429/92), analise as afirmativas a seguir:

I – Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação de verba pública de qual-


quer natureza é considerado ato de improbidade administrativa que causa prejuízo
ao Erário.
II – No caso de enriquecimento ilícito, apenas o agente público perderá os bens ou valores
acrescidos ao patrimônio.
III – Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

Assinale
a. se apenas a afirmativa I estiver correta.
b. se apenas a afirmativa II estiver correta.
c. se apenas a afirmativa III estiver correta.
d. se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
e. se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

330. (2019/CESPE/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR/PROCURADOR MUNICIPAL) A res-


peito de improbidade administrativa, processo administrativo e organização administra-
tiva, julgue o item seguinte.

Para a caracterização de ato de improbidade que cause dano ao erário, basta, com re-
lação ao elemento subjetivo, que seja constatada a culpa do agente com dever legal de
evitar tal prejuízo.

331. (2019/CESPE/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR/PROCURADOR MUNICIPAL) Con-


siderando essa situação hipotética e os aspectos legais a ela relacionados, julgue o
próximo item.

De acordo com o entendimento do STJ, para que seja determinado o possível processa-
mento da ação civil pública por ato de improbidade administrativa supostamente pratica-
do pelo sr. José Silva, em observância ao princípio do in dubio pro societate, é suficiente,
na defesa do interesse público, a demonstração de indícios razoáveis da prática de atos
de improbidade e da autoria.

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332. (2019/CESPE/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR/PROCURADOR MUNICIPAL) Con-


siderando essa situação hipotética e os aspectos legais a ela relacionados, julgue o
próximo item.

Eventual ação de improbidade administrativa para apurar as supostas irregularidades


praticadas pelo sr. José Silva concernentes a contratos com empresas de transporte ur-
bano poderá ser proposta tanto pelo Ministério Público do estado envolvido quanto pela
pessoa jurídica interessada.

333. (2019/CESPE/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR/PROCURADOR MUNICIPAL) Con-


siderando essa situação hipotética e os aspectos legais a ela relacionados, julgue o
próximo item.

A conduta omissiva do sr. José Silva poderá caracterizar ato de improbidade adminis-
trativa que atenta contra os princípios da administração pública mesmo que não seja
comprovado o elemento subjetivo do dolo para violar tais princípios.

334. (2019/CESPE/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR/PROCURADOR MUNICIPAL) Con-


siderando essa situação hipotética e os aspectos legais a ela relacionados, julgue o
próximo item.

Em regra, de acordo com a Lei n.º 8.429/1992, qualquer pessoa poderá representar à
autoridade administrativa competente sobre a instauração de investigação destinada a
apurar a prática de ato de improbidade imputada ao sr. José Silva.

335. (2019/CESPE/PREFEITURA DE BOA VISTA - RR/PROCURADOR MUNICIPAL) Con-


siderando essa situação hipotética e os aspectos legais a ela relacionados, julgue o
próximo item.

Para que a conduta do sr. José Silva seja caracterizada como ato de improbidade admi-
nistrativa que atenta contra os princípios da administração pública, é indispensável que
seja demonstrado o dano ao erário ou o enriquecimento ilícito desse agente público.

336. (2019/IESES/TJ-SC/PROVA ANULADA) Relativamente à Lei de Improbidade Administra-


tiva (Lei n. 8.429/92) é correto afirmar:
a. Não há previsão da cominação de suspensão de direitos políticos pela prática de ato
de improbidade administrativa.
b. O ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento ilícito admite con-
duta culposa.

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c. Os sujeitos ativos que praticam os atos de improbidade administrativa podem ser


agentes públicos ou terceiros.
d. Somente o Ministério Público tem legitimidade para a propositura de ação judicial de
improbidade administrativa.

337. (2019/IF-TO/IF-TO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) De acordo com a Lei nº


8.429/92, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de
enriquecimento ilícito, julgue os itens a seguir:

I – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os


bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
II – Constitui ato de improbidade administrativa perceber vantagem econômica para inter-
mediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza.
III – Os atos de improbidade praticados por servidor público municipal contra a administra-
ção não serão punidos pela respectiva legislação.
IV – O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

a. Todos os itens estão corretos.


b. Apenas os itens I, II e IV estão corretos.
c. Apenas os itens I, II e III estão corretos.
d. Apenas os itens II e IV estão corretos.
e. Apenas os itens I e III estão corretos.

338. (2019/IF-TO/IF-TO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Júlio, ao tomar posse no Ins-


tituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins, apresentou sua decla-
ração de bens que compõem o seu patrimônio privado, conforme exigência da Lei nº
8.429/92. De acordo com a situação hipotética, marque a alternativa incorreta.
a. A declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações,
e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais localizados no País ou
no exterior.
b. A declaração de bens será atualizada anualmente e também na data em que o agente
público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
c. O declarante, a seu critério, poderá entregar cópia da declaração anual de bens apre-
sentada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto
sobre a Renda e proventos de qualquer natureza, com as necessárias atualizações.
d. Será punido com a pena de advertência, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos
bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

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e. Quando for o caso, a declaração abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge


ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econô-
mica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.

339. (2019/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/DPE-MG /Defensor Público) Analise as


afirmativas a seguir.

I – Os servidores estatutários só podem ser demitidos por improbidade administrativa


após o trânsito em julgado de decisão judicial condenatória.

PORQUE
II – A aplicação da pena de demissão por improbidade administrativa é exclusividade do
Judiciário, não sendo passível a sua incidência no âmbito do processo administrativo
disciplinar.

A respeito dessas afirmativas, assinale a alternativa correta.


a. As afirmativas I e II são verdadeiras, mas a II não justifica a I.
b. As afirmativas I e II são verdadeiras e a II justifica a I.
c. A afirmativa I é verdadeira e a II é falsa.
d. As afirmativas I e II são falsas.

340. (2019/IDECAN/IF-PB/JORNALISTA) Sobre os atos de improbidade administrativa, assi-


nale a alternativa correta.
a. Ordenar a realização de despesas não autorizadas em regulamento não é conside-
rado ato de improbidade administrativa.
b. Negar publicidade aos atos oficiais é considerado ato de improbidade administrativa
que causa prejuízo ao erário.
c. Concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente é considerado ato de impro-
bidade administrativa que atenta exclusivamente contra os princípios da Administra-
ção Pública.
d. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Tribunal de Contas, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
e. Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos
bens dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

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341. (2019/CRESCER CONSULTORIAS/PREFEITURA DE MONTE ALEGRE DO PIAUÍ - PI/


ADVOGADO) Atos de improbidade, nos termos da Lei nº 8.429/1992 são condutas pra-
ticadas por agentes públicos e particulares, os quais, causando ou não danos ao erário,
podem ser passíveis de sanções. Com fundamento na citada Lei, marque o item incorreto:
a. O bem de família, protegido legalmente, por sua natureza, não pode ser objeto da
indisponibilidade derivada da Lei de Improbidade Administrativa.
b. O particular não poderá ser responsabilizado pelos termos da Lei nº 8.429/92, sem que
haja a sua participação direta ou indireta juntamente com a do agente público.
c. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito adquirir
para outrem no exercício de cargo bens de qualquer natureza cujo valor seja despro-
porcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público.
d. Apesar do prazo prescricional de cinco anos mencionado na Lei nº 8,429/92, a ação de
reparação por ato de improbidade doloso é imprescritível.

342. (2019/VUNESP/CÂMARA DE MONTE ALTO - SP/PROCURADOR JURÍDICO) Segundo a


Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal n° 8.429/92), é correto afirmar que
a. a posse e o exercício de agente público fica condicionada à apresentação de declara-
ção dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada
no serviço de pessoal competente.
b. a declaração dos bens e valores do agente público compreenderá imóveis, móveis,
semoventes, dinheiro, títulos, ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patri-
moniais, desde que localizados no País.
c. a declaração dos bens e valores do agente público, quando for o caso, abrangerá os
bens e valores patrimoniais do cônjuge ou companheiro e dos filhos, incluídos os obje-
tos e utensílios de uso doméstico.
d. a declaração dos bens e valores do agente público será trimestralmente atualizada
e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego
ou função.
e. o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo deter-
minado, será advertido e aquele que a prestar falsa será punido com a pena de demis-
são, a bem do serviço público.

343. (2019/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/SAAE DE ITABIRA - MG/ADVOGADO) De


grande importância no Direito Administrativo, a improbidade administrativa tem mere-
cido atenção especial na atualidade, principalmente quando deflagradas as mais diver-
sas operações policiais de combate à corrupção e outras condutas contrárias à morali-
dade administrativa.

Acerca da improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

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a. É preciso ser servidor público, com vínculo empregatício, para enquadrar-se como
sujeito ativo da improbidade administrativa, por eleição, nomeação, designação, con-
tratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego
ou função nas entidades públicas.
b. O ato de improbidade administrativa exige a ocorrência do ato danoso descrito na lei,
causador de enriquecimento ilícito para o sujeito ativo, prejuízo para o erário ou aten-
tado contra os princípios da Administração Pública; o enquadramento do ato pode
se dar isoladamente, em uma das três hipóteses, ou, cumulativamente, em duas
ou nas três.
c. Para a caracterização do ato de improbidade administrativa, é necessário que seja
efetivamente praticado um ato administrativo, ou seja, uma ação por parte do agente,
seja com dolo ou culpa, que cause dano ao erário, não sendo possível a configura-
ção de referido ilícito a simples omissão por parte do agente público no exercício de
sua função.
d. Entre as penas previstas em lei está a multa civil, que pode ser de até cinco vezes o
valor do acréscimo patrimonial, em caso de enriquecimento ilícito; de até dez vezes o
valor do dano, no caso de dano ao erário; e de até quinze vezes o valor da remunera-
ção percebida pelo agente, no caso de atentado aos princípios da Administração.

344. (2019/INSTITUTO CONSULPLAN/TJ-CE/JUIZ LEIGO) Considerando que a legislação


relativa à competência dos juizados especiais não abrange as causas em que se discute
a improbidade administrativa, marque a assertiva que apresenta uma justificativa plausí-
vel, em face da Lei nº 8.429/92, para a referida exclusão de competência.
a. O sujeito ativo na ação de improbidade administrativa é o servidor público.
b. A ação de improbidade administrativa possui rito próprio previsto em legislação
específica.
c. Improbidade administrativa é crime, por isso não se processa no âmbito dos juizados
especiais.
d. A comprovação de ocorrência do ato de improbidade administrativa demanda com-
plexa dilação probatória.

345. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) Quanto


às Leis n.º 8.429/1992 e n.º 9.784/1999, julgue o item.

Será punido com pena de demissão, a bem do serviço público, o agente público que se
recusar a prestar declaração dos bens dentro do prazo determinado.

346. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) Quanto


às Leis n.º 8.429/1992 e n.º 9.784/1999, julgue o item.

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Não dar publicidade aos atos oficiais constitui ato de improbidade administrativa.

347. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) Quanto


às Leis n.º 8.429/1992 e n.º 9.784/1999, julgue o item.

A lesão ao patrimônio público, desde que decorrente de ação dolosa do agente, implica
em integral ressarcimento do dano.

348. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) De


acordo com a lei, a doutrina e a jurisprudência, julgue o item a respeito de improbidade
administrativa.

Nas hipóteses constitucionais, o foro por prerrogativa de função desloca as ações de


improbidade das instâncias ordinárias.

349. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) De


acordo com a lei, a doutrina e a jurisprudência, julgue o item a respeito de improbidade
administrativa.

No caso de agentes políticos reeleitos para o mandato ocupado, o termo inicial do prazo
prescricional da pretensão punitiva do ato tido como ímprobo, praticado no exercício da
função, será o término do último mandato.

350. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) De


acordo com a lei, a doutrina e a jurisprudência, julgue o item a respeito de improbidade
administrativa.

A decretação de indisponibilidade de bens em ação de improbidade pode alcançar bens


adquiridos anteriormente aos atos tidos por ímprobos e ir além do simples ressarcimento
ao erário para contemplar também a possível sanção de multa.

351. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) De


acordo com a lei, a doutrina e a jurisprudência, julgue o item a respeito de improbidade
administrativa.

Nas ações de improbidade administrativa, há litisconsórcio passivo necessário entre os


agentes público e particular, sendo este último parte ilegítima para figurar isoladamente
na demanda.

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352. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) De


acordo com a lei, a doutrina e a jurisprudência, julgue o item a respeito de improbidade
administrativa.

O termo inicial do prazo prescricional da pretensão punitiva por atos de improbidade va-
ria, no mesmo caso, de acordo com o agente, se particular ou público.

353. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) De


acordo com a lei, a doutrina e a jurisprudência, julgue o item a respeito de improbidade
administrativa.

Meros indícios já têm o condão de autorizar o recebimento de petição inicial de ação de


improbidade.

354. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) De


acordo com a lei, a doutrina e a jurisprudência, julgue o item a respeito de improbidade
administrativa.

A ausência de notificação do réu para oferta de defesa prévia em ação de improbidade


administrativa induz nulidade absoluta e automática.

355. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) De


acordo com a lei, a doutrina e a jurisprudência, julgue o item a respeito de improbidade
administrativa.

É exigível ao menos culpa para configuração dos atos de improbidade que importem
dano ao erário.

356. (2019/QUADRIX/CREF - 20ª REGIÃO (SE) /Agente de Orientação e Fiscalização) De


acordo com a lei, a doutrina e a jurisprudência, julgue o item a respeito de improbidade
administrativa.

É exigível ao menos culpa para configuração dos atos de improbidade que atentem con-
tra princípios administrativos.

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357. (2019/NC-UFPR/PREFEITURA DE CURITIBA - PR/PROCURADOR) Para parte signifi-


cativa da doutrina, o “ato de improbidade é ato ilícito doloso, decorrente de desonesti-
dade do agente, que cause prejuízo à Administração, acarrete enriquecimento ilícito a
um cidadão ou pessoa jurídica ou esteja previsto em um dos incisos do art. 11 da Lei nº
8.429/92” (HARGER, 2015). Entretanto, o assunto está longe de ser consensual, nota-
damente em uma sociedade fortemente punitivista como a brasileira. Com relação ao
assunto e à legislação mencionada, assinale a alternativa correta.
a. É consenso jurisprudencial e doutrinário que a Lei de Improbidade Administrativa pode
punir o administrador inábil, ainda que não propriamente desonesto.
b. Após iniciado o processo, não mais será possível o juiz extingui-lo sem julgamento do
mérito, mesmo reconhecida a inadequação da ação de improbidade.
c. As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas nessa lei são imprescritíveis
por força de determinação constitucional.
d. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, poderá ser realizada a indisponibilidade dos bens do indiciado, que
recairá sobre todos os seus bens, conforme avaliação discricionária do Ministério
Público, desde que autorizada pelo juiz.
e. As disposições dessa lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

358. (2019/CESPE/ CEBRASPE/TJ-DFT/PROVIMENTO) Um notário de determinado cartó-


rio de ofício de notas deixou, de forma não intencional, de realizar o devido repasse de
quantias referentes a taxas judiciárias e incorporou ao seu patrimônio os valores inte-
grantes do acervo patrimonial pertencente ao Poder Judiciário estadual.
Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do entendimento do
STJ, que o notário
a. praticou ato de improbidade administrativa que causou lesão ao erário.
b. praticou ato de improbidade administrativa que importou seu enriquecimento ilícito.
c. praticou ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública.
d. não praticou ato de improbidade porque o ato praticado não foi intencional.
e. não se submete à Lei de Improbidade por não estar abrangido no conceito agente público.

359. (2019/SELECON/PREFEITURA DE NITERÓI - RJ/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) Xisto,


na condição de sócio fundador, com poderes de gestão de uma empresa que explora
o ramo de papelaria para venda de materiais escolares e para escritório, ajusta com
Sólon, servidor público de Município Y, a prática de fraude em um processo de compra
(de licitação pública) iniciado pela respectiva Municipalidade. A finalidade é para que a

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empresa de Xisto seja contratada para fornecimento de materiais de uso administrativo,


tais como canetas, diversos tamanhos de papel para impressão, dentre outros materiais,
por um preço total muito além dos preços praticados pelo mercado local. À luz da Lei n°
8.429/92, Lei de Improbidade Administrativa, constata-se que, nesse caso:
a. Xisto e Sólon responderão pelo referido ato de improbidade administrativa
b. somente Xisto responderá pelo referido ato de improbidade administrativa
c. somente Sólon responderá pelo referido ato de improbidade administrativa
d. Xisto e Sólon não responderão pelo referido ato de improbidade administrativa
e. Sólon responderá pelo referido ato de improbidade administrativa e Xisto somente res-
ponderá na hipótese de ausência da responsabilidade de Sólon

360. (2019/SELECON/PREFEITURA DE NITERÓI - RJ/GUARDA CIVIL MUNICIPAL) A Lei n°


8.429/1992, e suas alterações, ao tratar do ato de improbidade decorrente de conces-
são ou de aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário, aplica ao responsável,
sem prejuízo das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação espe-
cífica, as seguintes penas, que podem ser a ele imputadas isolada ou cumulativamente,
de acordo com a gravidade do fato:
a. perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e multa
civil de até duas vezes o valor do benefício financeiro ou tributário
b. perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e multa
civil de até três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário
c. ressarcimento integral do dano, suspensão dos direitos políticos de quatro a oito anos,
pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano e estipulação de dano
moral e/ou material a critério do julgador
d. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até duzentas vezes
o valor da remuneração percebida pelo agente e estipulação de dano moral e/ou mate-
rial a critério do julgador
e. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a doze anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial

361. (2019/COPEVE-UFAL/PREFEITURA DE PORTO CALVO - AL/ANALISTA DE CONTROLE


INTERNO) A primeira coluna da tabela apresenta algumas classificações de atos de
improbidade administrativa estabelecidas pela Lei nº 8.429/1992, e a segunda, algumas
ações que constituem esses atos.

1. Importa enriquecimento ilícito

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2. Causa prejuízo ao erário


3. Atenta contra os princípios da administração pública

�(  ) retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.


�(  ) perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta

ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço
inferior ao valor de mercado.
�(  ) frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente.

Se relacionarmos o tipo do ato com a ação que o constitui, obtemos, de cima para baixo,
a sequência
a. 1, 2, 3.
b. 1, 3, 2.
c. 2, 1, 3.
d. 3, 1, 2.
e. 3, 2, 1.

362. (2019/CETREDE/PREFEITURA DE ACARAÚ - CE/PROCURADOR ADMINISTRATIVO)


De acordo com a Lei 8.429/92 de improbidade administrativa, analise as afirmativas a
seguir e marque a opção INCORRETA.
a. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
b. A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualifi-
cação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das
provas de que tenha conhecimento.
c. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou
Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prá-
tica de ato de improbidade.
d. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Minis-
tério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a
decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido
ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.
e. A ação principal, que terá o rito sumário, será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, dentro de sessenta dias da efetivação da medida cautelar.

363. (2019/FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR JURÍDICO) Maria, servidora pública, foi infor-


mada por seu superior hierárquico que determinada conduta por ela praticada, apurada
em sindicância interna, seria comunicada ao órgão competente para fins de ajuizamento
de ação por ato de improbidade administrativa.

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Considerando a sistemática vigente, o referido órgão:


a. só pode ser o Ministério Público, tendo a ação natureza extrapenal;
b. só pode ser a Procuradoria do ente lesado, tendo a ação natureza extrapenal;
c. só pode ser o Ministério Público, tendo a ação natureza penal;
d. pode ser o Ministério Público ou a Procuradoria do ente lesado, tendo a ação natureza
extrapenal;
e. pode ser o Ministério Público, a Defensoria Pública ou a Procuradoria do ente lesado,
tendo a ação natureza extrapenal.

364. (2019/FGV/DPE-RJ/TÉCNICO SUPERIOR JURÍDICO) João, servidor público estadual,


foi acusado, em um processo penal, da prática do crime de corrupção. Paralelamente,
passou a responder, pela mesma conduta, a um processo administrativo, sob a alega-
ção de que praticara uma infração disciplinar, e a um processo civil por ato de improbi-
dade administrativa.

Considerando a sistemática vigente, a simultânea instauração das três relações proces-


suais a respeito do mesmo fato está:
a. correta, pois as instâncias de responsabilização são independentes entre si, influen-
ciando-se nos termos da lei;
b. incorreta, pois a responsabilização administrativa somente pode ser perquirida após o
exaurimento da penal e da cível;
c. incorreta, pois a responsabilização administrativa somente pode ser perquirida após o
exaurimento da penal;
d. correta, pois as instâncias de responsabilização não têm correlação entre si;
e. incorreta, pois não é possível que João seja responsabilizado em três instâncias dis-
tintas pela prática da mesma conduta.

365. (2019/CESPE/ CEBRASPE/PGE-PE/ASSISTENTE DE PROCURADORIA) Acerca de


improbidade administrativa, julgue o item subsecutivo.

Terceiro não enquadrado ou não equiparado à definição de agente público que obtiver
vantagem decorrente de ato ímprobo será responsabilizado culposamente, ainda que
tenha agido de boa-fé e sem ciência da origem ilícita do proveito auferido.

366. (2019/CESPE/ CEBRASPE/PGE-PE/ASSISTENTE DE PROCURADORIA) Acerca de


improbidade administrativa, julgue o item subsecutivo.

O agente público que nega publicidade de atos administrativos oficiais comete ato ímpro-
bo que atenta contra os princípios da administração pública.

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367. (2019/CESPE/ CEBRASPE/PGE-PE/ASSISTENTE DE PROCURADORIA) Acerca de


improbidade administrativa, julgue o item subsecutivo.

Comete ato de improbidade administrativa o agente público que, em razão do exercício


de sua função, é beneficiado com a aquisição de imóvel cujo valor seja desproporcional-
mente superior à evolução de sua renda ou patrimônio.

368. (2019/FGV/DPE-RJ/TÉCNICO MÉDIO DE DEFENSORIA PÚBLICA) O Ministério Público


ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa exclusivamente em face
de João, presidente de uma entidade privada, que figurou como beneficiária da trans-
ferência de recursos públicos, em razão da prestação de serviços na área de saúde
sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere com determi-
nado Município. Diante de graves problemas financeiros por que passa atualmente, João
buscou assistência jurídica na Defensoria Pública.

Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o Defensor Público deve


apresentar defesa prévia, requerendo o não recebimento da inicial, sob o argumen-
to de que é:
a. condição de procedibilidade da ação civil pública por ato de improbidade administrativa
a efetiva existência de prejuízo ao erário, o que não está comprovado;
b. ilegítima a atuação do Ministério Público, eis que apenas o ente público prejudicado
ostenta legitimidade ativa para ajuizar ação civil de improbidade administrativa;
c. incabível a propositura de ação civil de improbidade administrativa contra o particular,
ainda que em litisconsórcio com o agente público, eis que apenas os servidores públi-
cos estão sujeitos às sanções previstas na lei de improbidade;
d. imprescindível que se comprove a culpa ou o dolo do particular para configuração dos
atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administra-
ção pública;
e. inviável a propositura de ação civil pública por ato de improbidade administrativa exclu-
sivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo
passivo da demanda.

369. (2019/FGV/DPE-RJ/TÉCNICO MÉDIO DE DEFENSORIA PÚBLICA) Por meio de inqué-


rito civil público, o Ministério Público realizou investigações sobre suposto envolvimento
do policial civil João com a milícia que atua em determinada comunidade do Rio de
Janeiro. O MP obteve provas de que João adquiriu, para si, no exercício do cargo de ins-
petor de polícia, bem imóvel no valor de sete milhões de reais, desproporcional à evolu-
ção de seu patrimônio ou à sua renda.

Pelos fatos narrados, de acordo com a Lei nº 8.429/92, em tese, João:

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a. não cometeu qualquer ato de improbidade administrativa, pois a simples evolução


patrimonial incompatível do agente público não configura ato ímprobo, sendo impres-
cindível, de acordo com a lei de improbidade, a comprovação da origem ilícita da verba
utilizada na formação do patrimônio do policial;
b. não cometeu qualquer ato de improbidade administrativa, pois a simples evolução
patrimonial incompatível do agente público não configura ato ímprobo, sendo impres-
cindível a comprovação de efetivo prejuízo financeiro aos cofres públicos;
c. não cometeu qualquer ato de improbidade administrativa, pois eventuais atos de cor-
rupção e envolvimento com o crime organizado fora do exercício da função pública não
configuram ato de improbidade e estão restritos às sanções na esfera criminal;
d. cometeu ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito e
está sujeito, dentre outras, às sanções de perda dos bens acrescidos ilicitamente ao
seu patrimônio, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de oito
a dez anos;
e. cometeu ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Admi-
nistração Pública e está sujeito, dentre outras, às sanções de perda da função pública,
cassação dos direitos políticos e ressarcimento de eventuais danos ao erário.

370. (2019/UFRRJ/UFRRJ/ASSISTENTE SOCIAL) A Lei nº 8.429/92, que versa sobre Impro-


bidade Administrativa, exige a apresentação da declaração de bens e valores pertencen-
tes ao patrimônio do agente público como condição para
a. a nomeação, apenas.
b. a posse, apenas.
c. o exercício, apenas.
d. a posse e o exercício.
e. a nomeação e o exercício.

371. (2019/CESPE/PGE-PE/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS: 1, 2, 3 E 4) Acerca da


responsabilização pela prática de ato de improbidade administrativa, julgue o item a
seguir, à luz da Lei n.º 8.429/1992.

Os sucessores de agente público falecido que, em vida, praticou ato de improbidade


administrativa que importou lesão ao patrimônio público terão obrigação de ressarcir o
dano apurado até o limite do valor da herança.

372. (2019/CESPE/PGE-PE/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS: 1, 2, 3 E 4) Acerca da


responsabilização pela prática de ato de improbidade administrativa, julgue o item a
seguir, à luz da Lei n.º 8.429/1992.

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Para ser imputado como ato de improbidade administrativa praticado contra associação
civil de direito privado sem fins lucrativos e de interesse coletivo a referida entidade deve
ter sido subsidiada pelo erário em montante não inferior a 50% da sua receita anual.

373. (2019/CESPE/PGE-PE/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS: 1, 2, 3 E 4) Acerca da


responsabilização pela prática de ato de improbidade administrativa, julgue o item a
seguir, à luz da Lei n.º 8.429/1992.

Sociedade de economia mista em que a União detenha mais de 50% das cotas sociais
será considerada sujeito ativo de improbidade administrativa caso um de seus dirigentes
cometa conduta dolosa que cause prejuízo ao erário.

374. (2019/CESPE/PGE-PE/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS: 1, 2, 3 E 4) Acerca da


responsabilização pela prática de ato de improbidade administrativa, julgue o item a
seguir, à luz da Lei n.º 8.429/1992.

Estudante maior de vinte e um anos de idade que estagia sem remuneração em empresa
pública estadual estará sujeito a responder por ato de improbidade administrativa caso
se utilize de sua condição de estagiário para auferir vantagem econômica indevida.

375. (2019/CESPE/PGE-PE/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS: 1, 2, 3 E 4) Com rela-


ção a licitações e contratos administrativos e às disposições da Lei de Improbidade Admi-
nistrativa, julgue o item que se segue.

A publicidade é condição de eficácia dos atos da administração pública, por isso a ino-
bservância do dever de publicação de atos oficiais pode caracterizar prática de ato de
improbidade administrativa.

376. (2019/CESPE/ CEBRASPE/PGE-PE/ANALISTA JUDICIÁRIO DE PROCURADORIA) À


luz das normas pertinentes à administração pública e com relação a atos e contratos
administrativos, serviços públicos, improbidade administrativa e intervenção do Estado
na propriedade, julgue o item seguinte.

O recebimento de vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de


verba pública de qualquer natureza constitui ato de improbidade administrativa que im-
porta prejuízo ao erário.

377. (2019/COSEAC/UFF/AUDITOR) De acordo com a Lei de Improbidade Administrativa (Lei


Federal nº 8.429/1992), está correto afirmar que:

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a. quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriqueci-


mento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b. o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente
está sujeito às cominações da Lei de Improbidade até o dobro do valor da herança.
c. ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão dolosa, salvo se culposa,
do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
d. as disposições da Lei de Improbidade Administrativa são aplicáveis, no que couber,
àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do
ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
e. reputa-se agente público, para os efeitos da Lei de Improbidade Administrativa, todo
aquele que exerce, exceto se transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vín-
culo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades pertencentes à administração
pública direta e indireta.

378. (2019/INSTITUTO AOCP/UFPB/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Nos moldes da Lei


nº 8.429/1992, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princí-
pios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de hones-
tidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições. Notadamente as seguintes
opções constituem ato de improbidade, EXCETO
a. praticar ato visando fim permitido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,
na regra de competência.
b. revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
c. descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de
parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
d. frustrar a licitude de concurso público.
e. revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divul-
gação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de merca-
doria, bem ou serviço.

379. (2019/INSTITUTO AOCP/UFPB/ADMINISTRADOR) A improbidade administrativa é um


ilícito civil que visa punir os agentes que atentarem contra a Administração Pública. A
improbidade pode ocorrer tanto no campo material quanto no campo principiológico.
Nesse sentido, é correto afirmar que

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a. praticar ato visando fim proibido pode ser justificado desde que haja o entendimento
de que existe grave ameaça de lesão ao patrimônio público.
b. retardar ou deixar de praticar ato de ofício de forma injustificada é considerado um ato
de improbidade contra os princípios da Administração Pública.
c. deixar de revelar ou não permitir que chegue ao conhecimento de terceiro teor de
medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço
é um ato de improbidade.
d. deixar de receber vantagem econômica de particulares, quando essa verba poderá ser
destinada a áreas essenciais, é ato de improbidade contra os princípios da Administra-
ção Pública.
e. denunciar ato ilícito em concursos, desde que os fins maiores do certame tenham sido
alcançados, constitui ato atentatório quanto à Administração.

380. (2019/INSTITUTO AOCP/UFPB/ADMINISTRADOR) A Lei nº 8429/92 rege os atos consi-


derados de improbidade administrativa. Tais atos representam uma lesão à administra-
ção pública e, embora não sejam tipificados como crime, são atos ilícitos civis sujeitos a
sanções. Quem está sujeito a cometer Improbidade Administrativa e sofrer as penalida-
des da referida Lei?
a. Funcionários Públicos, desde que sejam concursados.
b. Qualquer prestador de serviço, desde que oneroso à Administração Pública.
c. Apenas aqueles que prestam serviço voluntário à Administração Pública.
d. Apenas aqueles que exercem cargo de chefia.
e. Qualquer pessoa, servidor ou não.

381. (2019/COSEAC/UFF/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) A posse e o exercício de


agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valo-
res que compõem o seu patrimônio privado. O agente público que se recusar a prestar
declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa, será punido
com a pena de:
a. detenção de seis a dez meses e multa.
b. advertência verbal e por escrito.
c. ressarcimento ao erário, em igual período que extrapolar o prazo determinado para
entrega da declaração.
d. demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
e. suspensão dos direitos políticos.

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382. (2019/INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO/CRP/11ª REGIÃO (CE) - TÉCNICO CONTÁBIL)


Quando o agente público comete ato ilegal ou contrário aos princípios básicos da admi-
nistração pública, ele comete ato de improbidade administrativa. Acerca do tema, marque
a opção correta:
a. Constitui ato de improbidade qualquer ato de ação do agente público que enseje perda
patrimonial, no caso de omissão não constitui ato de improbidade, pois ato se refere a
fazer algo e não a deixar de fazer algo;
b. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, qualquer ação
ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e leal-
dade às instituições;
c. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito, auferir
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, man-
dato, função, emprego;
d. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública, celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia
dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

383. (2019/INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO/CRP - 11ª REGIÃO (CE) /Psicólogo) João foi contra-
tado como comissionado pelo prazo de 3 meses em uma repartição pública, ocorre que
João recebeu vantagem econômica para facilitar a locação de um imóvel público. Acerca
dos atos de improbidade, marque a opção correta:
a. João cometeu crime, mas não um ato de improbidade, uma vez que não é Servidor
Público e exerce somente um cargo comissionado e temporário;
b. No caso em tela não ocorreu improbidade administrativa, pois não houve prejuízo ao
erário público, uma vez que é permitida a locação de um imóvel público. Não houve
prejuízo, mas ganho para o erário;
c. João cometeu ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito,
contudo, como não é agente público, João não perderá os bens ou valores acrescidos
ao seu patrimônio, fato que só poderia ocorrer com servidores concursados;
d. Mesmo não sendo Servidor Público concursado, João se enquadra como Agente
Público e terá que responder por ato de improbidade, pois todo aquele que exerce,
ainda que de forma temporária ou sem remuneração, não importando a forma de
investidura é considerado Agente Público.

384. (2019/UFGD/UFGD/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) O servidor público civil da


União que aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou asses-
soramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atin-
gido ou amparado por ação ou omissão decorrente de suas atribuições, durante a ativi-
dade, pratica

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a. ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.


b. ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
c. ato de improbidade administrativa que atenta contra princípios da Administra-
ção Pública.
d. apenas crime previsto no Código Penal.
e. apenas infração disciplinar passível de punição na forma do Estatuto dos Servidores
Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/1990), com processo administrativo disciplinar
pelo rito do artigo 133 dessa mesma lei.

385. (2019/VUNESP/CÂMARA DE SERRANA - SP/ANALISTA LEGISLATIVO) A atribuição


para representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada inves-
tigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, é conferida, expressamente,
pela Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992),
a. privativamente ao Ministério Público.
b. a qualquer pessoa.
c. exclusivamente ao corregedor do órgão público.
d. ao Delegado de Polícia quando houve indícios de crime.
e. ao servidor público, desde que autorizado pelo seu superior.

386. (2019/VUNESP/CÂMARA DE SERRANA - SP/ANALISTA LEGISLATIVO) Nos termos da


Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992), quando o ato de improbidade
causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade
administrativa responsável pelo inquérito representar
a. ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b. ao juiz criminal responsável, para processar e julgar o acusado.
c. ao seu superior imediato, para aplicação das penalidades cabíveis.
d. à Corregedoria competente do órgão público no qual ocorreu o ato improbo.
e. à Procuradoria Geral competente, com a finalidade de bloquear os bens do infrator.

387. (2019/UPENET/IAUPE/UPE/ADVOGADO) Assinale a alternativa CORRETA sobre a Lei


de Improbidade Administrativa.
a. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário incorporar, por
qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do
acervo patrimonial do Estado.
b. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário adquirir, para si
ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de
qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda
do agente público.

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c. Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, ordenar


ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
d. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
e. Constitui ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública negar publicidade aos atos oficiais.

388. (2019/NC-UFPR/TJ-PR/PROVIMENTO) O Supremo Tribunal Federal recentemente deli-


berou a respeito da prescritibilidade das ações de ressarcimento ao erário por ato de
improbidade administrativa. A respeito do assunto, considere as seguintes afirmativas:

1. A Constituição brasileira prevê a prescritibilidade das ações ilícitas dos agentes públi-
cos, sem quaisquer ressalvas ao ressarcimento ao erário no caso de existência de dano.
2. O STF deliberou que as ações de ressarcimento ao erário são prescritíveis no caso de
ilícitos cíveis, ou seja, desde que não configurem improbidade.
3. Segundo a posição mais recente do STF, são imprescritíveis as ações de ressarcimen-
to fundadas em ato doloso.
4. A matéria relativa à prescritibilidade das ações de ressarcimento não é autoaplicável,
por ausência de legislação regulamentadora.
Assinale a alternativa correta.
a. Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
b. Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c. Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d. Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
e. As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

389. (2019/CESPE/ CEBRASPE/TJ-PR/JUIZ SUBSTITUTO) Conforme a Lei de Improbidade


Administrativa, para a configuração de um ato de improbidade por dano ao erário, é
imprescindível que haja, além do efetivo prejuízo,
a. culpa do agente, ao menos.
b. dolo genérico do agente, ao menos.
c. dolo específico do agente.
d. ilegalidade na conduta, independentemente do elemento subjetivo do agente.

390. (2019/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) A res-


peito da responsabilização pela prática de ato de improbidade administrativa, é correto
afirmar que

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a. pode ser sujeito passivo de ato de improbidade administrativa, na modalidade de vio-


lação de princípios da administração pública, a entidade para a qual o erário tenha
concorrido com menos de 50% do patrimônio para criá-la.
b. o STJ entende que a decretação de medida cautelar de indisponibilidade dos bens em
razão da prática de ato de improbidade que cause dano ao erário não está condicio-
nada à comprovação de que o réu esteja dilapidando seu patrimônio.
c. o STF fixou a tese de que são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário
fundadas na prática de ato doloso ou culposo tipificado na lei de improbidade admi-
nistrativa.
d. o Ministério Público tem legitimidade extraordinária, concorrente e conjunta para propor
ação civil pública para responsabilização por prática de ato de improbidade.
e. é admissível a propositura de ação civil pública pela prática de ato de improbidade
administrativa somente contra particular, sem a presença concomitante de agente
público na qualidade de réu.

391. (2019/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Prefeito


de determinado município deixou de cumprir obrigação legal de prestar contas à respec-
tiva câmara municipal. O Ministério Público estadual ajuizou ação de improbidade admi-
nistrativa pelo ato praticado pelo prefeito no exercício de seu mandato.

Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa e com a


jurisprudência dos tribunais superiores,
a. não caberia a ação de improbidade por se tratar de ato do prefeito de natureza omissiva.
b. não caberia a ação por improbidade, porque os prefeitos se submetem apenas à legis-
lação específica sobre crimes de responsabilidade.
c. caberia a ação por improbidade, desde que observado o foro especial por prerrogativa
de função para o seu ajuizamento.
d. caberia a ação por improbidade, uma vez que o ato do prefeito atentou contra os prin-
cípios da administração pública.
e. caberia a ação por improbidade, que deveria ser proposta dentro do prazo prescricio-
nal previsto em lei específica para as faltas disciplinares puníveis com demissão.

392. (2019/IF-PA/IF-PA/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) No que tange às disposições


da Lei nº. 8.429/1992, Lei de Improbidade Administrativa, julgue os itens subsequentes.

I – As aplicações das sanções previstas na lei de improbidade administrativa dependem


da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

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II – As ações destinadas a levar efeitos as sanções previstas na lei de improbidade admi-


nistrativa podem ser propostas até 05(cinco) após o término do exercício do mandato,
de cargo em comissão ou de função de confiança.
III – Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar prática de ato de improbidade.
IV – Para apurar qualquer ilícito previsto na lei de improbidade administrativa, o Ministério
Público, apenas mediante a representação formulada pela autoridade administrativa,
poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.
V – Os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade, para cujo custeio
o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio
ou receita anual estão sujeitos às penalidades da Lei de Improbidade Administrativa,
limitada, porém, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos
cofres públicos.

A quantidade de itens CORRETOS é igual a:


a. 1.
b. 2.
c. 3.
d. 4.
e. 5.

393. (2019/IF-PA/IF-PA/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) João, servidor público federal,


está respondendo à ação de improbidade administrativa, sob o argumento de liberar
recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas sem a
estrita observância das normas pertinentes. Já Maria, também servidora pública federal,
está respondendo à ação de improbidade administrativa, sob o argumento de descumprir
as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firma-
das pela administração pública com entidades privadas. Os atos de improbidade descri-
tos estão previstos, respectivamente, na Lei nº. 8.429/1992 como atos que:
a. importam enriquecimento ilícito e causam prejuízo ao erário.
b. atentam contra os princípios da Administração Pública e importam enriquecimento ilícito.
c. causam prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da Administração Pública.
d. importam enriquecimento ilícito e atentam contra os princípios da Administração Pública.
e. os dois casos configuram prejuízo ao erário.

394. (2019/IF-PA/IF-PA/TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) No que tange às


disposições da Lei nº. 8.429/1992, Lei de Improbidade Administrativa, julgue os itens
subsequentes.

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I – Será punido com a pena de suspensão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente que se recusar a prestar declarações dos bens,
dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
II – Frustrar a licitude de concurso público constitui ato de improbidade administrativa que
causa prejuízo ao erário.
III – Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para a celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente, constitui
ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
IV – Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido e ampa-
rado por ação ou omissão decorrentes das atribuições do agente público, durante
a atividade, constitui ato de improbidade administrativa que importa em enriqueci-
mento ilícito.
V – Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, constitui ato de improbi-
dade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública.

A quantidade de itens CORRETOS é igual a:


a. 1.
b. 2.
c. 3.
d. 4.
e. 5.

395. (2019/IF-PA/IF-PA/ADMINISTRADOR) De acordo com a lei nº 8.429/92, são atos de


improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário, EXCETO:
a. permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
b. ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
c. permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
d. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
e. conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie.

396. (2019/FCC/PREFEITURA DE RECIFE - PE/ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇA-


MENTO E GESTÃO) Quando um agente público comete ato de improbidade, sabe-se que

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a. se trata de servidor público estatutário ou celetista, admitidos mediante concurso


público, não sendo indispensável a comprovação de conduta dolosa para aquela
configuração.
b. o terceiro que tiver participado, induzido ou concorrido para a prática do ato poderá
sofrer as sanções previstas na mesma lei.
c. para sua condenação é indispensável a comprovação de dolo, independentemente da
modalidade em questão.
d. agiu com a reprovável quebra de confiança, configurando dolo presumido, o que enseja
condenação por ato de improbidade.
e. sua conduta culposa é suficiente para aplicação de algumas penalidades acessó-
rias, mas não admite a tipificação como uma modalidade individualizada de ato de
improbidade.

397. (2019/FCC/PREFEITURA DE RECIFE - PE/ANALISTA DE GESTÃO CONTÁBIL) Funcio-


nário de uma empresa prestadora de serviços de informática em um órgão da Adminis-
tração direta municipal ofereceu ao servidor responsável pela gestão do contrato grati-
ficação periódica para que ele atestasse a boa execução dos serviços. Ocorre que os
serviços estavam efetivamente sendo bem executados, o que não impediu o servidor de
aceitar a gratificação. A conduta descrita
a. indica a prática de ato de improbidade pelo servidor, mas não admite a extensão de
responsabilidade ao particular, pois não houve prejuízo ao erário, já que os serviços
foram bem executados.
b. não configura ato de improbidade por parte do servidor ou do particular, considerando
que os serviços foram executados a contento, não ensejando prejuízo ao erário.
c. demonstra dolo por parte do servidor, tipificando ato de improbidade que gera enrique-
cimento ilícito, independentemente da boa execução dos serviços, o que também não
impede a aplicação de sanções ao particular que agiu em conjunto com o servidor.
d. pode implicar infração disciplinar e ilícito civil, mas não pode configurar ato de impro-
bidade, diante da ausência de dolo e de prejuízo ao erário, que recebeu os serviços
adequadamente.
e. implica a tipificação de ato de improbidade por parte do servidor, que agiu dolosamente
para se enriquecer ilicitamente, não cabendo responsabilização do particular, salvo na
esfera criminal, pois não mantém qualquer vínculo com a Administração.

398. (2019/FCC/AFAP/CRÉDITO) A prática de ato de improbidade por servidor público, com-


provadamente auxiliado por particular de seu círculo de amizades,

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a. exige comprovação de dolo por parte dos dois partícipes para qualquer das moda-
lidades, sob pena de haver desqualificação para responsabilidade extracontratual e
disciplinar.
b. enseja responsabilidade do agente público pelo ressarcimento do dano em caráter
preferencial, ficando o particular passível de ter seu patrimônio obstado apenas na
insuficiência do devedor principal.
c. fica limitada à sanção equivalente a perda de bens materiais diante da inexistência de
dolo por qualquer das partes.
d. responsabiliza apenas o servidor público nos casos de prejuízo doloso ao erário,
podendo ser estendida aos particulares no caso de conduta culposa na modalidade
que gera enriquecimento ilícito.
e. não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades de ato de impro-
bidade e permite a extensão das disposições legais àqueles que não se enquadrem no
conceito de agente público, mas de alguma forma se beneficiem da conduta.

399. (2019/FCC/AFAP/AGENTE DE FOMENTO EXTERNO) Ezequiel é servidor público de


uma empresa pública cujo objeto social abrange serviços de informática, com desen-
volvimento de softwares, manutenção de computadores, dentre outras atividades. Atu-
ando no setor de desenvolvimento de sistemas, Ezequiel instalou em seu computador
de trabalho uma versão piloto de um software para gestão financeira dos recursos da
empresa, cuja finalidade era agilizar o pagamento de despesas e o recebimento de recei-
tas. Durante a execução dos testes, acabou havendo indevido creditamento de valor sig-
nificativo na conta pessoal do diretor da empresa, que, constatando o ocorrido, determi-
nou a apuração da conduta do servidor, precedida da restituição do montante ao caixa
da empresa. Dessa narrativa é possível concluir que
a. o servidor Ezequiel pode ser responsabilizado por ato de improbidade, na modalidade
que gera enriquecimento ilícito, esta que prescinde de dolo do autor, sendo suficiente
demonstrar conduta culposa.
b. o diretor da empresa também poderá figurar como sindicado para apuração de ato de
improbidade, na medida em que se beneficiou da conduta de Ezequiel, ainda que não
seja comprovada sua participação direta no ocorrido.
c. o servidor Ezequiel praticou ato de improbidade, seja na modalidade que gera prejuízo
ao erário ou que atenta contra os princípios da Administração, diante da comprovada
conduta culposa do mesmo.
d. inexistem fundamentos para condenação por ato de improbidade, pois não houve
demonstração de dolo do servidor, tampouco houve prejuízo ao erário, o que exclui a
tipificação de qualquer das modalidades de improbidade previstas na lei.

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e. o servidor Ezequiel cometeu infração disciplinar, o que suspende o processamento de


procedimento para apuração de ato de improbidade, o que demandaria, ademais, para
configuração de dolo por parte do diretor beneficiado com a conduta de Ezequiel.

400. (2019/FCC/PREFEITURA DE RECIFE - PE/ANALISTA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA)


Diante da prática de um ato tipificado pela Lei de Improbidade Administrativa em uma
das modalidades desse ilícito,
a. fica obstado o processamento de infração criminal, tendo em vista que a identidade
dos fatos que dariam ensejo a essa conduta antijurídica acarretaria dupla penalidade.
b. não fica impedido o processamento de processos em outras esferas, seja administra-
tiva, seja criminal, tendo em vista que uma mesma conduta pode dar ensejo a mais de
uma antijuridicidade.
c. cabe a apuração e processamento da conduta na esfera, para fins de aplicação de
sanção de improbidade em processo administrativo.
d. a depender do vínculo travado entre o autor e a Administração pública, poderá ser con-
siderado sujeito ativo da conduta, pois o servidor celetista, por exemplo, somente pode
ser processado e julgado por conduta dolosa.
e. o funcionário público estatutário poderá ser afastado de suas funções, o que não se
aplica aos servidores celetistas, porque estes não têm estabilidade, podendo ser demi-
tidos imotivadamente.

401. (2019/VUNESP/TJ-SP/CONTADOR JUDICIÁRIO) De acordo com o disposto na Lei n°


8.429/1992, constitui um ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário
a. receber vantagem econômica de qualquer natureza, diretamente, para omitir ato de
ofício ou providência a que esteja obrigado.
b. exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que
tenha interesse suscetível de ser atingido e amparado em razão da ação decorrente
das atribuições do agente público.
c. usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patri-
monial de qualquer órgão da administração pública direta.
d. revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divul-
gação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de bem
ou serviço.
e. agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas
de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

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402. (2019/VUNESP/TJ-SP/CONTADOR JUDICIÁRIO) O Senhor X, servidor público estadual,


recusa-se a prestar a declaração de seus bens no prazo determinado, sob a alegação de
que essa informação está acobertada pelo sigilo fiscal. Considerando-se as disposições
da Lei n° 8.429/92, pode-se afirmar que, nesse caso, o Senhor X
a. não será punido, pois o sigilo fiscal é garantia constitucional.
b. será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis.
c. não pratica ato de improbidade, pois sua recusa não importa em enriquecimento ilícito
ou dano ao erário, nem atenta contra os princípios da Administração Pública.
d. será punido com multa civil de até cem vezes o valor da remuneração por ele percebida.
e. será punido com suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos.

403. (2019/VUNESP/TJ-SP/ENFERMEIRO JUDICIÁRIO) Constitui um ato de improbidade


administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, dentre outros,
a. revelar fato ou circunstância de que tenha ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
b. praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento previsto na sua área de
competência.
c. celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observân-
cia das formalidades legais.
d. conceder benefício administrativo sem a observância das formalidades legais ou regu-
lamentos diversos.
e. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública para compras de materiais específicos da área de saúde.

404. (2019/VUNESP/TJ-SP/ENFERMEIRO JUDICIÁRIO) A Lei nº 8.429/1992, nas suas dispo-


sições gerais determina que
a. quando o ato de improbidade administrativa causar lesão ao patrimônio público, caberá
a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Juiz competente,
para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b. a indisponibilidade recairá sobre os bens que assegurem o integral ressarcimento do
dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.
c. as disposições desta Lei não são aplicáveis àqueles que não são agentes públicos e
prestam serviços voluntários nas Fundações.
d. o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito às penas desta Lei.
e. agente público é todo aquele que exerce, com remuneração, por nomeação em decor-
rência de aprovação em concurso público, cargo público nas entidades da Administra-
ção Direta ou Indireta.

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405. (2019/VUNESP/TJ-SP/MÉDICO JUDICIÁRIO) José, médico judiciário do Tribunal de Jus-


tiça do Estado de São Paulo, deixou de emitir um laudo médico com o devido parecer,
que deveria fazê-lo para instruir um processo judicial. Nos termos do que determina a Lei
n° 8.429/1992, a conduta de José que deixou de praticar, indevidamente, ato de ofício
configurou um ato de improbidade administrativa que
a. contribuiu para enriquecimento ilícito de terceiros interessados no processo judicial.
b. atentou contra os princípios da Administração Pública.
c. causou prejuízo ao erário.
d. importou no seu próprio enriquecimento ilícito, pois recebeu uma gratificação para
omissão de sua atribuição.
e. favoreceu terceiro interessado para frustrar a licitude do processo judicial.

406. (2019/VUNESP/TJ-SP/ADMINISTRADOR JUDICIÁRIO) João é servidor público do


Estado de São Paulo e agiu negligentemente na análise das prestações de contas de
parcerias firmadas pela Administração Pública com entidades privadas.

Considerando a situação hipotética apresentada, o entendimento do Superior Tribunal


de Justiça e o disposto na Lei n° 8.429/1992, assinale a alternativa correta.
a. João cometeu ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito
e está sujeito à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos de três a
cinco anos.
b. João não cometeu nenhum ato que esteja previsto na Lei de Improbidade Administra-
tiva e eventual ação de improbidade administrativa proposta em face dele deverá ser
liminarmente julgada improcedente.
c. João cometeu ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
Administração Pública e está sujeito à perda da função pública e suspensão dos direi-
tos políticos de oito a dez anos.
d. João apenas terá cometido ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao
erário se tiver atuado com dolo específico.
e. Caso seja proposta ação de improbidade administrativa em face de João e esteja em
devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação dele, para oferecer
manifestação por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

407. (2019/VUNESP/UNICAMP/PROFISSIONAL PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS) É


correto afirmar que, nos termos da Lei nº

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a. 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo), readap-
tação é o ato que investe o cidadão em cargo público.
b. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), ocorrendo lesão ao patrimônio público
por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral
ressarcimento do dano.
c. 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo), a posse
é o ato pelo qual o funcionário assume as atribuições e responsabilidades do cargo.
d. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), constitui ato de improbidade administra-
tiva que causa lesão ao erário perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para
facilitar a alienação de bem público.
e. 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo), o fun-
cionário que completar 15 (quinze) anos de efetivo exercício perceberá mais a sexta-
-parte do vencimento ou remuneração.

408. (2019/CESPE/ CEBRASPE/SEFAZ-RS/BLOCO I) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992,


constitui ato de improbidade administrativa que atenta especificamente contra os princí-
pios da administração pública qualquer ação ou omissão que violar os deveres de hones-
tidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente
a. negar publicidade aos atos oficiais.
b. facilitar para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
c. conceder indevidamente benefício administrativo ou fiscal.
d. representar negligência na arrecadação de tributo e na conservação do patrimô-
nio público.
e. consistir em uso, em proveito próprio, de bens ou valores integrantes do acervo patri-
monial da administração pública.

409. (2019/IF-MS/IF-MS/TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA) Com relação à Lei nº 8.429,


de 2 de junho de 1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos
nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências, assi-
nale a alternativa que NÃO CORRESPONDE a um Ato de Improbidade Administrativa
que Importa Enriquecimento Ilícito:
a. Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
b. Receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratifica-
ção ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou
amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

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c. Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta


ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço
inferior ao valor de mercado.
d. Usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patri-
monial das entidades da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer um
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território,
de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou
custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patri-
mônio ou da receita anual.
e. Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.

410. (2019/IDECAN/AGU/TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL) A respeito da ética e das


condutas públicas, analise as afirmativas a seguir:

I – Para fins de promoção dos princípios da administração pública, é permitido revelar o


teor de medida política capaz de afetar o preço de mercadoria, inclusive antes da res-
pectiva divulgação oficial.
II – Negar publicidade aos atos oficiais não constitui ato de improbidade administrativa,
mas é passível de responsabilização na esfera criminal.
III – Concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente é ato de improbidade administra-
tiva que causa prejuízo ao erário.

Assinale
a. se apenas a afirmativa I estiver correta.
b. se apenas a afirmativa II estiver correta.
c. se apenas a afirmativa III estiver correta.
d. se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
e. se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

411. (2019/IADES/CRF-TO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Segundo previsão expressa na


Lei n° 8.429/1992, as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nessa lei
podem ser propostas, após o término do exercício do mandato, de cargo em comissão
ou de função de confiança, em até
a. cinco anos.
b. vinte anos.
c. um ano.

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d. seis meses.
e. três anos.

412. (2019/IADES/CRF-TO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) De acordo com o previsto na


Lei n° 8.429/1992, assinale a alternativa correspondente ao ato de receber, para si ou
para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica,
direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem
tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou
omissão decorrente das atribuições do agente público.
a. Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.
b. Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administra-
ção pública.
c. Atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito.
d. Ato lícito.
e. Crime contra a pessoa.

413. (2019/IADES/AL-GO/PROCURADOR) Importante instrumento para preservação dos


princípios constitucionais da administração pública é a Lei nº 8.429/1992, que dispõe
quanto às sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito
no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta,
indireta ou fundacional. A esse respeito, o Centro de Apoio Operacional de Combate à
Corrupção e Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público do Estado de Goiás ela-
borou recentemente importante coletânea de atuais entendimentos do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) acerca da aplicação da referida lei. Assinale a alternativa que corres-
ponde ao posicionamento do STJ quanto à matéria.
a. A responsabilidade objetiva na aplicação da Lei nº 8.429/1992, relativamente aos casos
previstos nos arts. 9º e 11 dessa lei, é inadmissível admitindo-se, todavia, tal condição
nas hipóteses previstas no art. 10.
b. O Ministério Público Estadual não possui legitimidade recursal para atuar como parte
no STJ nas ações de improbidade administrativa.
c. Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens não pode recair
sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, podendo-se, todavia, levar em
consideração o valor de possível multa civil como sanção autônoma.
d. No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações
de improbidade administrativa deve ser contado a partir do término do último mandato.
e. A propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra
o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da
demanda, é viável.

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414. (2019/IADES/AL-GO/PROCURADOR) Como decorrência do regime jurídico-administra-


tivo que é próprio aos agentes públicos, várias instâncias de responsabilidade lhes são
impostas, justificando-se, assim, o estudo do tema na doutrina e na jurisprudência. A
esse respeito, assinale a alternativa correta.
a. Na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), foi firmado entendimento de que
a responsabilidade por crimes dos agentes políticos e dos agentes públicos em geral é
a mesma, sob pena de ferimento das garantias penais previstas constitucionalmente.
b. Ao interpretar a previsão constitucional de que a lei estabelecerá os prazos de prescri-
ção para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que cause prejuízos
ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento, o STF firmou entendi-
mento de que é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decor-
rente de ilícito civil.
c. Recente alteração na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro fez constar que
o agente público responderá pessoalmente pelas respectivas decisões ou opiniões
técnicas somente em caso de dolo ou fraude.
d. Em julgamento recente, o STF entendeu serem imprescritíveis as ações de ressar-
cimento ao erário fundadas na prática de ato doloso ou culposo tipificado na Lei de
Improbidade Administrativa.
e. O rol de todas as sanções administrativo-disciplinares, em face da autonomia político-
-administrativa dos entes públicos, é de competência livre da criação estatutário-legis-
lativa de cada ente.

415. (2019/IADES/AL-GO/PROCURADOR) Constitui ato de improbidade administrativa impor-


tando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em
razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades men-
cionadas no art. 1° da Lei nº 8.429/1992, e notadamente
a. permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
b. agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.
c. ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
d. aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
e. facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação ao patrimônio particular
de pessoa física ou jurídica de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos
pela administração pública a entidades privadas, mediante celebração de parcerias,
sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

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416. (2019/IADES/AL-GO/PROCURADOR) Constitui ato de improbidade administrativa que


causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda
patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres
das entidades referidas no art. 1º da Lei nº 8.429/1992, e notadamente
a. conceder benefício administrativo ou fiscal sem a devida compensação econômica
para o Estado.
b. liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação irregular.
c. permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça, mesmo que licitamente.
d. frustrar a licitude de concurso público.
e. deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

417. (2019/INAZ DO PARÁ/CORE-SP/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) A Lei 8.429, de 2 de


junho de 1992:
a. Estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administra-
ção Federal direta e indireta, visando, em especial, a proteção dos direitos dos admi-
nistrados e o melhor cumprimento dos fins da Administração, e dá outras providências.
b. Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art.
37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada Pregão,
para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.
c. Dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto na Cons-
tituição Federal, e dá outras providências.
d. Regulamenta, no âmbito do Poder Executivo Federal, os procedimentos para a garan-
tia do acesso à informação e para a classificação de informações sob restrição de
acesso, observados grau e prazo de sigilo.
e. Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriqueci-
mento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração
pública direta, indireta ou fundacional, e dá outras providências.

418. (2019/CESPE/ CEBRASPE/TJ-BA/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) De acordo com a


legislação pertinente e a jurisprudência dos tribunais superiores, na hipótese de o pre-
feito de determinado município desviar dolosamente recursos públicos obtidos pelo ente
municipal mediante convênio com a União,
a. a ação de ressarcimento ao erário será submetida ao prazo prescricional quinquenal.
b. a ação de improbidade administrativa prescreverá em cinco anos, contados a partir da
data do fato.

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c. ainda que o tribunal de contas local condene o prefeito ao ressarcimento ao erário, o


Poder Judiciário também poderá condená-lo em ressarcimento ao erário em ação civil
pública por improbidade administrativa.
d. não será possível a configuração do ato de improbidade administrativa se o prefeito
tiver agido culposamente.
e. o magistrado, em ação de improbidade administrativa, será obrigado a aplicar todas as
penalidades legalmente previstas para a conduta, submetendo-se à discricionariedade
regrada somente a dosimetria da pena.

419. (2019/MPE-PR/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO) Assinale a alternativa incorreta:


a. Conforme tem decidido o Superior Tribunal de Justiça, o ressarcimento do dano decor-
rente da prática de ato de improbidade administrativa não constitui sanção propria-
mente dita, mas consequência necessária do prejuízo causado.
b. Havendo indícios fundados de malversação de bens ou recursos de origem pública no
âmbito de determinada organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP),
por se tratar de entidade do terceiro setor, com regramento especial quanto à respon-
sabilidade, não se aplicam as regras e as sanções da Lei n. 8.429/92 (Lei de Improbi-
dade Administrativa).
c. No ato de improbidade administrativa do qual resulta prejuízo ao erário, a respon-
sabilidade pela reparação do dano dos agentes que atuam em concurso é solidária,
segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
d. Dentre as espécies de fraudes em prejuízo ao patrimônio público, pode ser citado o
superfaturamento (ou superestimação), que ocorre quando se cobra sobrepreço ilegal,
de modo que a Administração Pública paga pela obra ou serviço mais do que real-
mente se revelava devido.
e. O descumprimento de normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de
contas de parcerias firmadas pela Administração Pública com entidades privadas está
tipificado, expressamente, como ato de improbidade administrativa que atenta contra
os princípios da administração pública.

420. (2019/MPE-PR/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO) Assinale a alternativa incorreta:


a. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que não con-
figura bis in idem a coexistência de acórdão condenatório do Tribunal de Contas ao
ressarcimento do erário com sentença condenatória proferida em ação civil pública por
improbidade administrativa.
b. É pacífico no Superior Tribunal de Justiça o entendimento de que o conceito de agente
público, estabelecido pela Lei n. 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa),
abrange os agentes políticos, como prefeitos e vereadores, não havendo bis in idem

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nem incompatibilidade entre a responsabilização política e criminal estabelecida pelo


Decreto-Lei 201/1967 e a responsabilização pela prática de ato de improbidade admi-
nistrativa e respectivas sanções civis.
c. O Superior Tribunal de Justiça firmou jurisprudência segundo a qual o juízo pode
decretar, fundamentadamente, a indisponibilidade de bens do demandado, quando
presentes indícios de responsabilidade pela prática de ato ímprobo que cause lesão ao
patrimônio público ou importe enriquecimento ilícito, prescindindo da comprovação de
dilapidação de patrimônio, ou sua iminência, restando dispensada, assim, a demons-
tração de periculum in mora.
d. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, podendo a sua atu-
alização anual ser substituída pela entrega de cópia da declaração de bens apresen-
tada à Delegacia da Receita Federal na conformidade da legislação do Imposto sobre
a Renda e proventos de qualquer natureza.
e. Nos termos da Lei n. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), na fixação das san-
ções por ela cominadas, o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim
como os antecedentes do agente e o proveito patrimonial por este obtido.

421. (2018/IBADE/SEJUDH - MT/AGENTE DE SEGURANÇA SOCIOEDUCATIVO - FEMI-


NINO) Segundo a Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8429/1992), o agente público
que receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a
exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando,
de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem,
comete ato de improbidade administrativa que:
a. decorre de concessão indevida de benefício financeiro.
b. causa prejuízo ao erário.
c. importa enriquecimento ilícito.
d. atenta contra os princípios da administração pública.
e. é equiparado ao crime de organização criminosa.

422. (2018/IBADE/CÂMARA DE PORTO VELHO - RO/TAQUÍGRAFO) Considere o


seguinte texto:

Os vinte anos da a Lei de Improbidade Administrativa


A Lei de Improbidade Administrativa nasceu do Projeto de Lei 1.446/91, enviado pelo
então presidente Fernando Collor de Mello, que necessitava dar um basta à onda de
corrupção que assolava o País naquela época.
Sob o rótulo da moralidade, o ministro de Estado da Justiça, Jarbas Passarinho, inte-
grante do citado governo, deixou registrado em sua exposição de motivos que o combate

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à corrupção era necessário, pois se trata de “uma das maiores mazelas que, infelizmen-
te, ainda afligem o País”.
Sempre foi uma cultura nefasta em nosso país, como nos países da América do Sul,
ver os homens públicos rompendo a coletividade pelos seus maus tratos à coisa pública.
Ora, a corrupção atrasou muitos povos do nosso continente, que obtiveram dos políticos
o retrocesso e a conduta desleal, em vez de zelarem pela boa e pura intenção dos seus
atos. [...] Os vinte anos da Lei de improbidade administrativa.

DE MATTOS, Mauro Roberto Gomes. Os vinte anos da Lei de improbidade administrativa. Consul-
tor jurídico - ConJur, 2012. Disponível em: < https://www.conjur.com.br/2012-dez-06/mauro-mattos-
-vinte-anos-lei-improbidade-administrativa>. Acesso em: 25 out. 2018.

O texto trata sobre improbidade administrativa. De acordo com a própria Lei nº 8429/92
(Lei de Improbidade Administrativa), ela foi editada em 1992 para:
a. moralizar o poder Executivo dos estados, os quais estavam com a imagem manchada
em virtude dos esquemas de corrupção envolvendo os Estados Unidos e o Chile.
b. impedir que o governo Collor sofresse “impeachment” e o país voltasse ao tempo
de ditadura.
c. punir agentes públicos por atos que importam enriquecimento ilícito, que causam lesão
ao erário ou que atentem contra os princípios da administração pública.
d. criar os crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e concussão.
e. dar uma resposta ao mundo sobre o que o Brasil estava fazendo para contornar o pro-
blema do déficit de escolas e hospitais públicos.

423. (2018/VUNESP/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Na hipótese de o Tribunal de Contas


verificar, em fiscalização, que houve transferência de recursos públicos a organização
da sociedade civil por meio de parceria com a Administração Pública sem observância
das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis, a autoridade responsável pelo
repasse responderá por ato de improbidade administrativa
a. que causa prejuízo ao erário.
b. que importa enriquecimento ilícito.
c. que atenta contra os princípios da Administração Pública.
d. decorrente de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro.
e. que atenta contra o Estado Democrático de Direito.

424. (2018/VUNESP/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Servidor público que revelar fato de


que tenha ciência em razão do cargo e que deveria manter em segredo, responderá, no
âmbito administrativo,

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a. pela prática de infração disciplinar, sujeitando-se à pena de demissão como efeito da


condenação judicial transitada em julgado.
b. pela prática de infração disciplinar e ato de improbidade administrativa, sujeitando-se,
à pena de demissão.
c. pela prática de infração disciplinar e ato de improbidade administrativa, sujeitando-se
à sanção administrativa de perda do cargo público.
d. pela prática de ato de improbidade administrativa, cuja penalidade alcança as esferas
disciplinar, civil e criminal.
e. pela prática de infração disciplinar, sujeitando-se à pena de advertência ou suspensão
por até 90 (noventa) dias.

425. (2018/VUNESP/PC-BA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA) Considere a seguinte conduta de um


servidor público: receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta-
mente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado. Nos
termos da Lei nº 8.429/1992 (Enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo,
emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional), é correto
afirmar que
a. a conduta descrita é considerada um ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da administração pública, sujeitando o responsável pelo ato, entre
outras sanções, ao pagamento de multa civil de até duas vezes o valor da vantagem.
b. a conduta descrita é considerada um ato de improbidade administrativa que importa
enriquecimento ilícito, sujeitando o responsável, entre outras sanções, à perda
dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, assim como à perda da
função pública.
c. a conduta descrita é considerada um crime de improbidade administrativa que importa
enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, sujeitando o responsável, entre outras san-
ções, à pena de detenção.
d. para que a conduta descrita seja considerada um ato de improbidade, há necessidade
de se provar que a omissão do ato causou prejuízo ao erário e, não sendo possível,
restará apenas a responsabilidade civil.
e. a conduta descrita é considerada um ato de improbidade administrativa que importa
enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário, sujeitando o responsável pelo ato ao paga-
mento de multa civil de até seis vezes o valor da vantagem.

426. (2018/INSTITUTO EXCELÊNCIA/PREFEITURA DE SÃO LUÍS DO PARAITINGA - SP/


ADVOGADO) Improbidade Administrativa é sinônimo de desonestidade administrativa.
Intimamente ligada ao descumprimento do princípio da moralidade. O ato improbo é
sinônimo de ato inconstitucional e pode ser levado a apreciação do Poder Judiciário. É
hipótese configuradora de improbidade administrativa:

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a. perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta


ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço
superior ao valor de mercado.
b. aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
c. impedir que chegue ao conhecimento de terceiro teor de medida política ou econômica
capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
d. permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço infe-
rior ao de mercado.

427. (2018/QUADRIX/CODHAB-DF/ASSISTENTE - TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES) Com base


na lei e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item seguinte a respeito de
improbidade administrativa.

Na ação de improbidade, a ausência de notificação do réu para oferecimento de defesa


prévia acarreta presunção absoluta de prejuízo ao contraditório, configurando nulidade
absoluta insanável e inafastável.

428. (2018/QUADRIX/CODHAB-DF/ASSISTENTE - TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES) Com base


na lei e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item seguinte a respeito de
improbidade administrativa.

Quando, da conduta ímproba, decorrerem danos de comprovada gravidade, lesivos ao


erário, incidirá a responsabilidade objetiva do agente, independentemente da demons-
tração de má-fé ou de erro.

429. (2018/VUNESP/CÂMARA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA - SP/PROCURADOR JURÍ-


DICO) Suponha que o Prefeito de um Município qualquer da Federação dispense a rea-
lização de licitação para aquisição de alimentos a fim de distribuição à população em
cestas básicas, no valor de R$ 50.000,00, embora tal situação não encontre amparo em
nenhuma das hipóteses de dispensa previstas pela Lei Federal n.º 8.666/93. Considere-
-se, também, que não é provado que o valor gasto foi superior àquele que, em tese, seria
obtido em uma licitação pública. Neste caso, a conduta do Prefeito
a. seria considerada ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao Erário,
porque este é presumido em tal hipótese.
b. não seria considerada ato de improbidade administrativa, pois é necessário comprovar
o prejuízo ao Erário para a caracterização de um ato de improbidade.

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c. seria considerada ato de improbidade administrativa que atenta contra princípios da


Administração Pública, pela não comprovação do dano.
d. não seria considerada ato de improbidade administrativa, pois o rol de hipóteses de
dispensa de licitação da Lei Federal n.º 8.666/93 não é taxativo.
e. seria considerada ato de improbidade administrativa decorrente de concessão ou apli-
cação indevida de recurso público, face à não comprovação do prejuízo.

430. (2018/QUADRIX/CRP - 17ª REGIÃO (RN) /Advogado) Segundo a Lei de improbidade


administrativa, atentam contra os princípios da Administração Pública as ações ou omis-
sões que violem os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às
instituições, tais como
a. permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
b. retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.
c. ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
d. permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
e. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou a aplicação de verba
pública de qualquer natureza.

431. (2018/AOCP/UFOB/TÉCNICO EM CONTABILIDADE) Adquirir, para si ou para outrem, no


exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza,
cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público,
constitui ato de improbidade administrativa decorrente de concessão ou aplicação inde-
vida de benefício financeiro ou tributário.

432. (2018/AOCP/UFOB/TÉCNICO EM CONTABILIDADE) Retardar ou deixar de praticar,


indevidamente, atos de ofício constitui ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da administração pública. Dentre as sanções aplicáveis neste caso,
a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos, de três a cinco anos,
podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente de acordo com a gravidade do fato.

433. (2018/AOCP/UFOB/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO- DESENVOLVI-


MENTO) Dentre outras penas, o agente pode ser condenado na proibição de contratar
com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritá-
rio, pelo prazo de cinco anos.

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434. (2018/AOCP/UFOB/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO- DESENVOLVI-


MENTO) Além do ressarcimento integral do dano, o agente responsável pelo ato de
improbidade administrativa pode ser condenado à multa civil de até cem vezes o valor
da remuneração percebida pelo agente.

435. (2018/AOCP/UFOB/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO- DESENVOLVI-


MENTO) É cominada a pena de cassação dos direitos políticos.

436. (2018/AOCP/UNIR/ARQUIVISTA) A sentença que julgar procedente ação civil de repa-


ração de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o paga-
mento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudi-
cada pelo ilícito.

437. (2018/AOCP/UNIR/ARQUIVISTA) O Ministério Público, se não intervir no processo judi-


cial como parte, atuará, obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

438. (2018/AOCP/UNIR/ADMINISTRADOR) Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação


ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarci-
mento do dano.

439. (2018/AOCP/UNIR/ADMINISTRADOR) No caso de enriquecimento ilícito, manterá o


agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio,
sendo aplicadas apenas as sanções penais de restrição de liberdade.

440. (2018/AOCP/UNIR/ADMINISTRADOR) As disposições da Lei nº 8.429/1992 são aplicá-


veis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta
ou indireta.

441. (2018/IBADE/PREFEITURA DE JI-PARANÁ - RO/ARTESÃO) Assinale a alternativa que


consiste no ato de Improbidade Administrativa praticado pelo servidor que cause Preju-
ízo ao Erário.
a. Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
b. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para
omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
c. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
d. Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido.

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e. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a


exploração ou a prática de jogos de azar.

442. (2018/IBADE/IPM - JP/AGENTE PREVIDENCIÁRIO - ASSISTENTE DE SUPORTE DE


TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) Assinale a alternativa que está em consonância como
disposto na Lei de Improbidade Administrativa.
a. É possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa exclusivamente em
face do particular.
b. Sujeito passivo é sempre a pessoa física lesada pelo ato.
c. As sanções previstas na lei de improbidade são necessariamente aplicadas de forma
cumulativa.
d. Impossível, após a aprovação das contas pelo Tribunal de Contas, a propositura da
ação de improbidade.
e. Se a sentença judicial for silente em relação ao prazo de suspensão dos direitos polí-
ticos, aplica-se o menor prazo previsto.

443. (2018/IBADE/CÂMARA DE VILHENA - RO/ANALISTA DE OUVIDORIA) Em consonância


com a Lei de Improbidade, é correto afirmar que:
a. o particular que tiver concorrido para a prática do ato também comete ato de improbidade.
b. os atos de improbidade administrativa constituem um ilícito de natureza penal.
c. na licitação, o parecer exarado por advogado público é peça opinativa, portanto não
respondendo por ato de improbidade administrativa.
d. o particular jamais pode sofrer as sanções quando induzir ou concorrer para a prática
do ato de improbidade.
e. o pagamento da multa civil é de até 5 vezes o valor do acréscimo patrimonial.

444. (2018/IBADE/CÂMARA DE VILHENA - RO/ANALISTA DE OUVIDORIA) Acerca do tema


improbidade administrativa, é correto afirmar que:
a. qualquer violação aos princípios da administração pública, por si só, ensejaria a carac-
terização de ato ímprobo.
b. o dispositivo legal abrange apenas o servidor civil estatutário ou militar.
c. as sanções poderão ser aplicadas de forma isolada ou cumulativa.
d. o ato de improbidade administrativa que importe em enriquecimento ilícito somente
resta configurado ante a comprovação de culpa.
e. o recebimento de vantagem econômica é indispensável para adequação típica, sendo
suficiente a mera promessa.

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445. (2018/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/INB /Técnico em Logística) O dever da pro-


bidade está constitucionalmente integrado à conduta do administrador público como ele-
mento necessário à legitimidade de seus atos. O velho e esquecido conceito romano do
probus e do improbus está presente em nossa legislação administrativa, como também
na Constituição da República Federativa do Brasil. No que se refere aos atos de impro-
bidade administrativa, assinale a alternativa INCORRETA.
a. Implicarão em suspensão dos direitos políticos.
b. Darão causa à perda da função pública.
c. Implicarão na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento ao erário.
d. Serão motivos de responsabilização exclusivamente no âmbito administrativo.

446. (2018/IBFC/CÂMARA DE FEIRA DE SANTANA - BA/AUXILIAR LEGISLATIVO II - ADMI-


NISTRATIVO) Leia atentamente os itens abaixo e assinale a alternativa correta sobre os
atos de improbidade administrativa.
a. Todo ato imoral praticado na administração pública representa, necessariamente, um
ato de improbidade administrativa
b. Apenas os atos tipificados como crime podem ser considerados como atos de impro-
bidade administrativa
c. Todas as sanções decorrentes da improbidade administrativa têm natureza penal
d. Todo ato de improbidade viola a moralidade administrativa, mas a recíproca não é
verdadeira

447. (2018/IBFC/CÂMARA DE FEIRA DE SANTANA - BA/AUXILIAR LEGISLATIVO II - ADMI-


NISTRATIVO) Com relação ao disposto na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n⁰
8429 de 1992), assinale a alternativa correta:
a. Caso advenha lesão ao patrimônio público em decorrência de conduta culposa de
agente público, dar-se-á o proporcional ressarcimento do prejuízo, observndo-se,
nesse caso, a capacidade econômica do servidor
b. As disposições da lei de improbidade administrativa não se aplicam aquele que não é
agente público, visto que o escopo da norma foi o de punir os servidores que praticam
ilícitos contra a Administração Pública
c. O tutor ou curador do agente público que possa ter causado prejuízo ao erário, encon-
tra-se sujeito às sanções da lei de improbidade administrativa, até o limite de sua
representação legal
d. Ocorrendo enriquecimento ilícito, tanto o agente público como o terceiro beneficiário
se sujeitam à perda forçada dos valores ou bens acrescidos ao seu patrimônio

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448. (2018/AOCP/SUSIPE-PA/TÉCNICO EM ENFERMAGEM) A Lei Federal no 8.429/1992


dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento
ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública
direta, indireta ou fundacional. Com base na referida lei, assinale a alternativa correta.
a. Em razão da função exercida pelo agente público, quando for responsável por ato de
improbidade administrativa, este ficará sujeito exclusivamente às penas descritas na
Lei no 8.429/92, sendo inaplicável outras sanções legais.
b. A apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o patrimônio privado
do agente público é condicionante para sua posse e respectivo exercício da atividade
pública. Tal documentação deverá ser arquivada no serviço de pessoal competente,
atualizada a cada dois anos e na data em que o agente público deixar o exercício do
mandato, cargo, emprego ou função.
c. Constitui ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública, qualquer ação ou omissão dolosa, mas não culposa, que enseje
perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou
haveres das entidades previstas na respectiva Lei.
d. Desde que não seja extensível a terceiros e não estejam pré-agendadas a alguma
atividade pública, é possível que o agente público se utilize, em obra ou serviço parti-
cular, de veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de pro-
priedade ou à disposição de qualquer das entidades definidas na presente Lei.
e. É aplicável ao sucessor do agente público que causar lesão ao patrimônio público
ou se enriquecer ilicitamente as cominações da referida lei até o limite do valor da
herança recebida.

449. (2018/AOCP/SUSIPE-PA/PEDAGOGO) Acerca do Procedimento Administrativo e do Pro-


cesso Judicial na Lei de Improbidade Administrativa, assinale a alternativa correta.
a. A lei apresenta um rol taxativo das pessoas que poderão representar a autoridade
administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a
prática de ato de improbidade.
b. No procedimento administrativo, Ministério Público, ou Tribunal, ou Conselho de Contas
deverá, obrigatoriamente, designar representante para acompanhar o procedimento.
c. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministé-
rio Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decre-
tação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente
ou causado dano ao patrimônio público.
d. No procedimento judicial, estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la
e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que
poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de vinte dias.
e. No procedimento judicial, da decisão que receber a petição inicial, caberá apelação.

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450. (2018/AOCP/FUNPAPA/ADMINISTRADOR) Assinale a alternativa correta consoante as


disposições da Lei de Improbidade Administrativa.
a. Frustrar a licitude de concurso público caracteriza ato de improbidade administrativa
que causa prejuízo ao erário.
b. As disposições da Lei de Improbidade são aplicáveis somente aos agentes públicos.
c. As penas previstas para os atos de improbidade administrativa afastam a incidência
das sanções civis e administrativas previstas na legislação específica.
d. A ação de improbidade prescreve em 3 anos, a contar do término do exercício
do mandato.
e. A aplicação das sanções por ato de improbidade independe da aprovação ou rejeição
das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

451. (2018/QUADRIX/CRMV-AC/FISCAL) O reconhecimento, pela via judicial, da prática de


ato de improbidade administrativa importa na suspensão dos direitos políticos do agente
público ímprobo.

452. (2018/VUNESP/PAULIPREV - SP/AGENTE PREVIDENCIÁRIO) No tocante à responsa-


bilização pela prática de ato de improbidade administrativa nos termos da Lei n° 8.429/92,
é correto afirmar que
a. a lei contempla crimes com pena de reclusão.
b. somente o servidor público poderá ser responsabilizado.
c. a lei contempla crimes com pena de prisão simples.
d. as ações destinadas a levar a efeito as sanções são imprescritíveis.
e. a lei contempla como uma das penas a perda da função pública.

453. (2018/AOCP/FUNPAPA/ARTE EDUCADOR) Nos termos da Lei de Improbidade Adminis-


trativa, assinale a alternativa correta.
a. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, do agente ou de terceiro,
somente na hipótese de atos dolosos, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
b. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente.
c. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações dessa lei até o limite da sanção imposta.
d. Será exonerado, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis,
o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo deter-
minado, ou que a prestar falsa.
e. A perda da função pública e a indisponibilidade dos bens só se efetivam com o trânsito
em julgado da sentença condenatória.

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454. (2018/IBFC/PREFEITURA DE DIVINÓPOLIS - MG/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) A


respeito da prescrição das ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na
Lei de Improbidade Administrativa, assinale a alternativa incorreta:
a. referidas ações podem ser propostas até dez anos após o término do exercício de
cargo em comissão ou de função de confiança
b. referidas ações podem ser propostas até cinco anos da data da apresentação à admi-
nistração pública da prestação de contas final pelas autarquias e fundações públicas
c. referidas ações podem ser propostas dentro do prazo prescricional previsto em lei
específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público,
nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego
d. referidas ações podem ser propostas até cinco anos após o término do exercício
de mandato

455. (2018/QUADRIX/COREN-RS/JURÍDICO) No tocante à improbidade administrativa, assi-


nale a alternativa correta.
a. A conduta ímproba também pode ser praticada por aquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma, direta ou indireta.
b. Somente se considera como agente público suscetível de responder por ato de impro-
bidade administrativa aquele que exerce, de forma remunerada, mandato, cargo,
emprego ou função na Administração Pública.
c. Nem todos os casos de enriquecimento ilícito acarretam ao agente público ou ao
terceiro beneficiário a perda dos bens ou valores acrescidos irregularmente ao seu
patrimônio.
d. A extensão do dano causado e o proveito patrimonial obtido com o cometimento do ato
de improbidade não poderão ser levados em consideração pelo juiz ao fixar as penas
ao agente ímprobo.
e. A conduta praticada pelo agente público no sentido de perceber vantagem econômica,
direta ou indireta, para facilitar a alienação de bem público ou o fornecimento de ser-
viço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado não constitui ato de impro-
bidade administrativa.

456. (2018/IBFC/CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - SP/ANALISTA LEGISLATIVO) Do


Procedimento Administrativo e do Processo Judicial de improbidade administrativa, ana-
lise as alternativas a seguir e assinale a alternativa correta:

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a. Apenas as pessoas autorizadas por lei poderão representar à autoridade administra-


tiva competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de
ato de improbidade
b. A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, poderá ser sigilosa
quanto ao seu representante
c. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou
Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prá-
tica de ato de improbidade
d. A ação principal será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interes-
sada, dentro de quinze dias da efetivação da medida cautelar
e. O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, terá a faculdade de atuar
como fiscal da lei

457. (2018/IBFC/CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - SP/ANALISTA LEGISLATIVO) A


Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8429/92) trata de 4 hipóteses de atos de impro-
bidade. Analise as afirmativas abaixo e assinale aquela que apresenta as hipóteses de
atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário.

I – Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de


parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
II – Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado
III – Transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de
saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere.
IV – Liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades pri-
vadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma
para a sua aplicação irregular.
V – Agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas
de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

a. São atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário as afirmativas


I, II, III e IV, apenas
b. São atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário as afirmativas
II, IV e V, apenas
c. São atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário as afirmativas
I, II e III, apenas
d. São atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário as afirmativas
I, II, IV e V, apenas

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e. São atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário as afrmativas


III, IV e V, apenas

458. (2018/IBFC/CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - SP/ANALISTA LEGISLATIVO)


Sobre o tratamento jurídico da improbidade administrativa (Lei n° 8429/92 - Lei de Impro-
bidade Administrativa), assinale a alternativa correta:
a. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito à Lei de Improbidade Administrativa, pois a pena não pode
ultrapassar a pessoa do infrator
b. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado
c. Não é possível que um ato de improbidade administrativa seja enquadrado como crime
pelo Código Penal ou outro diploma normativo
d. Não há limite para a sanção patrimonial dos atos de improbidade praticados contra o
patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou cre-
ditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da
receita anual
e. Apenas o agente público pode ser punido por improbidade administrativa, não podendo
as sanções serem imputadas a particulares

459. (2018/IBFC/CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - SP/CONSULTOR LEGISLATIVO)


Analise as afirmativas abaixo e, assinale a alternativa correta em relação a Ato de Impro-
bidade Administrativa quando este se constitui, segundo a Lei nº8429/1992.
a. Conceder benefício administrativo ou fiscal com a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie, bem como realizar operações financeiras
b. Influir de qualquer forma para a liberação de recursos orçamentários
c. Celebrar contrato de consórcio público em consonância com dotação orçamentária,
regulamentos e formalidades previstas na lei
d. Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público
e. Usar, em proveito do Estado e de si próprio, bens, rendas, verbas ou valores integran-
tes do acervo patrimonial

460. (2018/IBFC/CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - SP/CONSULTOR LEGISLATIVO)


Os atos de improbidade administrativa estão previstos na Lei n. 8.429/1992 têm certas
características. A esse respeito, assinale a alternativa correta.

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a. Violação aos princípios administrativos, vinculação partidária e nomeação por


recurso ordinário
b. Enriquecimento ilícito, dano ao erário e violação aos princípios administrativos
c. Condenação penal, enriquecimento ilícito, contratação indevida de serviço
d. Benefício indireto, vinculação partidária e nomeação por recurso ordinário
e. Dano ao erário, condenação penal e cível, vinculação partidária

461. (2018/IBFC/CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - SP/CONSULTOR LEGISLATIVO)


Agentes públicos são todas as pessoas físicas incumbidas de exercer alguma função
estatal, definitiva ou transitoriamente. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
a. Os agentes não desempenham as funções dos órgãos a que estão vinculados
b. Os cargos e as funções nem sempre são independentes dos agentes
c. Cargo é o lugar, ao qual corresponde uma função e é provido por um agente sem estar
vinculado a ele
d. O agente precisa ter ótimas noções da língua portuguesa e obrigatoriamente de Direito
Público e Privado por conta da função, independentemente do local que esteja lotado
e. O agente público é aquele que atua em uma atribuição de acordo com a von-
tade do Estado

462. (2018/IBFC/CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - SP/ANALISTA DE CONTROLE


INTERNO) Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou
não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incor-
porada ao patrimônio público ou de entidade cuja criação ou custeio do erário tenha con-
corrido ou concorra, com mais de cinquenta por cento do patrimônio, ou da receita anual,
serão punidos na forma da Lei 8429/92. Assinale a alternativa incorreta:
a. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos
b. Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contrata-
ção ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou
função nas entidades da administração direta, indireta ou fundacional
c. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilici-
tamente está sujeito às cominações desta lei independentemente do limite do valor
da herança
d. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado

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e. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do


agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano

463. (2018/QUADRIX/CRO-MT/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO FISCAL) A respeito dos


agentes públicos, julgue o item a seguir.

Os empregados públicos de empresas públicas e de sociedades de economia mista


são agentes públicos e estão sujeitos às sanções previstas na lei de improbidade admi-
nistrativa.

464. (2018/IBADE/SEJUDH - MT/ASSISTENTE DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO – ASSIS-


TENTE ADMINISTRATIVO) A Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8429/1992) prevê
a punição de agentes públicos que pratiquem atos que, entre outros:
a. atentem contra os princípios da administração pública e sejam equiparados a crimes
hediondos.
b. decorram da concessão indevida de benefício tributário e sejam punidos com reclusão
de, pelo menos, 4 (quatro) anos.
c. importem em enriquecimento ilícito e causem prejuízo ao erário.
d. sejam punidos também na esfera administrativo-disciplinar e necessariamente envol-
vam atos de corrupção.
e. transfiram responsabilidade para a Administração e sejam leves.

465. (2018/CS-UFG/PREFEITURA DE JATAÍ - GO/GUARDA CIVIL) A Lei n. 8.429, de 2 de


junho de 1992, classifica os atos de improbidade administrativa em três categorias, a
saber: os que importam enriquecimento ilícito, os que causam prejuízo ao erário e os
que atentam contra os princípios da administração pública. Essa última categoria com-
preende o ato de
a. receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para
omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
b. agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.
c. revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
d. liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação irregular.

466. (2018/CESPE/ CEBRASPE/PGM - MANAUS - AM/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) Con-


siderando o entendimento do STJ acerca da improbidade administrativa, julgue o item
subsequente.

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Não é permitida a utilização de prova emprestada do processo penal nas ações de im-
probidade administrativa.

467. (2018/CESPE/ CEBRASPE/PGM - MANAUS - AM/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) Con-


siderando o entendimento do STJ acerca da improbidade administrativa, julgue o item
subsequente.

O ato de improbidade administrativa violador do princípio da moralidade não requer a


demonstração específica de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, exigindo-se
apenas a demonstração do dolo genérico.

468. (2018/VUNESP/CÂMARA DE INDAIATUBA -SP/AGENTE ADMINISTRATIVO) Com rela-


ção à Lei nº 8429/92, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos
casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na
Administração Pública direta, indireta ou fundacional, é correto afirmar que:
a. dar-se-á o integral ressarcimento do dano somente quando for constatada ação ou
omissão, dolosa do agente.
b. os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.
c. o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito às cominações da lei.
d. a posse e o exercício de agente público não estão condicionadas à apresentação de
declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado.
e. quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público caberá à autoridade
administrativa responsável pelo processo judicial representar ao Poder Judiciário.

469. (2018/VUNESP/PREFEITURA DE BARRETOS - SP/ADVOGADO) Em ações de improbi-


dade administrativa, o fato de um agente público ser ocupante de cargo público, emprego
público ou, ainda, ser titular de mandato eletivo,
a. é relevante para fins de definição de quais sanções serão cabíveis, pois a suspensão
dos direitos políticos só é aplicada aos titulares de mandatos eletivos.
b. é irrelevante para fins de afastamento cautelar das funções, pois admitida a ação de
improbidade, obrigatoriamente devem ser afastados os réus, independentemente do
vínculo que possuam com o Poder Público.
c. é relevante para fins de aplicação das sanções cabíveis, pois para os ocupan-
tes de cargos ou empregos públicos as sanções podem ser impostas pela própria
Administração.

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d. é irrelevante para efeito de definição da competência, pois a ação deverá ser ajuizada
sempre perante o Juízo de primeiro grau.
e. é relevante para efeito de definição da competência, já que ocupantes de cargos e
empregos públicos serão processados pela Justiça Estadual Comum e titulares de
mandato eletivo responderão perante a Justiça Eleitoral.

470. (2018/QUADRIX/CRP - SP/PROFISSIONAL ANALISTA SUPERIOR) No que se refere à


ética no serviço público, julgue o item.

O agente público e o terceiro beneficiário do ato de improbidade administrativa gerador


de enriquecimento ilícito perderão os bens ou valores acrescidos ao patrimônio.

471. (2018/QUADRIX/CRP - SP/PROFISSIONAL ANALISTA SUPERIOR) No que se refere à


ética no serviço público, julgue o item.

Os particulares, por não se submeterem ao regime ético imposto aos servidores públi-
cos, não se sujeitam às disposições contidas na Lei da Improbidade Administrativa (Lei
n.º 8.429/1992).

472. (2018/QUADRIX/CRP - SP/PROFISSIONAL ANALISTA SUPERIOR) No que se refere à


ética no serviço público, julgue o item.

O ato de o servidor permitir a alienação de bem integrante do patrimônio público em


preço inferior ao preço de mercado constitui ato de improbidade que gera enriquecimen-
to ilícito.

473. (2018/QUADRIX/CRP - SP/PROFISSIONAL ANALISTA SUPERIOR) No que se refere à


ética no serviço público, julgue o item.

Suponha-se que um servidor público, chefe do setor de transportes, permita que um


particular utilize o veículo oficial em seu próprio benefício. Nesse caso, o servidor terá
praticado um ato de improbidade que causa dano ao erário.

474. (2018/QUADRIX/CRMV - MA/FISCAL) A improbidade administrativa não enseja


a. multa civil.
b. perda de bens ou valores.
c. privação da liberdade.
d. ressarcimento integral do dano.
e. proibição de contratar com o Poder Público.

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475. (2018/VUNESP/PREFEITURA DE BURITIZAL - SP/PROCURADOR JURÍDICO) A cha-


mada “Lei de Improbidade Administrativa” (Lei Federal n° 8.429, de 2 de junho de 1992)
visa a coibir atos de improbidade administrativa que
a. importem enriquecimento ilícito, causem prejuízo ao erário, decorram de concessão ou
aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário e atentem contra os princípios
da Administração Pública.
b. se refiram a atos que atentem contra os princípios da Administração Pública, decorram
de aplicação indevida de benefício tributário, causem prejuízo à Fazenda Pública ou
importem enriquecimento sem a devida demonstração da fonte.
c. causem enriquecimento de agentes públicos ou prejuízo ao erário, decorram da con-
cessão ou indevida aplicação de benefício tributário ou atentem contra os princípios
implícitos da Administração Pública.
d. impliquem prejuízo à Fazenda Pública, decorram da concessão indevida de benefício
financeiro, atentem contra os princípios da Administração Pública ou importem em
enriquecimento indevido.
e. acarretem enriquecimento sem causa, causem prejuízo à Administração Pública,
decorram de aplicação irregular de benefício tributário ou financeiro ou afrontem os
princípios da Administração Pública.

476. (2018/VUNESP/PREFEITURA DE BURITIZAL - SP/PROCURADOR JURÍDICO) A Consti-


tuição Federal, ao tratar da Administração Pública, preceitua que os atos de improbidade
administrativa, na forma e gradação previstas em lei, importarão a
a. suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
b. suspensão dos direitos políticos e da função pública, a indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, sem prejuízo das ações civil e penal cabíveis.
c. perda dos direitos políticos, a suspensão da função pública, e o ressarcimento ao
erário, sem prejuízo das ações civil e penal cabíveis.
d. suspensão dos direitos políticos e da função pública, e a indisponibilidade dos bens,
sem prejuízo da ação penal cabível.
e. perda dos direitos políticos e da função pública, e o ressarcimento ao erário, sem pre-
juízo da ação penal cabível.

477. (2018/VUNESP/CÂMARA DE INDAIATUBA -SP/PROCURADOR JURÍDICO) Nos termos


da Lei nº 8.429/1992, é correto afirmar:

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a. esta Lei somente se aplica aos servidores públicos que pratiquem ato lesivo ao erário
da Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados ou do Distrito Federal.
b. qualquer pessoa pode representar à autoridade judicial competente para que seja ins-
taurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
c. a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos se efetivam na data da
confirmação da sentença condenatória pelo Tribunal de Justiça.
d. a aplicação das sanções previstas nesta Lei depende da efetiva ocorrência de dano ao
patrimônio público.
e. ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa por
parte do agente ou de terceiro, deve ocorrer o integral ressarcimento do dano.

478. (2018/FCC/IAPEN-AP/AGENTE PENITENCIÁRIO) Um servidor público ocupante de


cargo em comissão em pessoa jurídica de direito público autorizou a desistência de uma
ação de indenização que tinha sido ajuizada para recomposição de danos apurados em
decorrência de uma obra realizada por terceiros. Apurou-se posteriormente que o servi-
dor conhecia o réu da ação, não tendo sido rigoroso com a fundamentação para a desis-
tência, privando a pessoa jurídica da possibilidade de recebimento de vultosa indeniza-
ção. Esse servidor público
a. poderá ter incorrido em ato de improbidade na modalidade que gera prejuízo ao erário,
se ficar demonstrado que agiu dolosamente.
b. não pode ser processado pela prática de ato de improbidade, pois seu vínculo funcio-
nal não se insere no conceito de agente público exigido pela lei.
c. será processado pela prática de ato de improbidade, pois independentemente de seu
vínculo funcional, incorreu na modalidade que ofende os princípios da Administração
pública, mesmo que sua conduta tenha sido culposa.
d. se submete à lei de improbidade, podendo lhe ser imputadas, cumulativamente, as
penalidades pela modalidade que gera prejuízo ao erário e que ofende os princípios
da Administração, desde que se comprove dolo do servidor.
e. poderá ser responsabilizado pela prática de ato de improbidade, na modalidade que
gera prejuízo ao erário, desde que este reste comprovado, não sendo necessária a
comprovação de dolo.

479. (2018/DÉDALUS CONCURSOS/PREFEITURA DE PIRATININGA - SP/PROCURADOR


JURÍDICO) Maria, filha de um famoso Secretário de Segurança Pública que foi conde-
nado em ação de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito e lesão ao erário,
passou a ter dúvidas em relação à sua responsabilidade sobre a condenação de seu pai
após a morte, isto é, Maria tinha receio de se tornar responsável em arcar com o ressar-
cimento ao erário a que seu pai fora condenado. Desta forma, Maria perguntou como

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ficaria a situação para sua amiga de infância, Débora, que estava cursando o 2º semes-
tre do curso de direito. Débora informou Maria que ela seria sim responsável por todas
as cominações da lei de improbidade, até o valor da condenação ser totalmente pago,
ainda que a herança não fosse suficiente, e assim Maria arcaria com seu próprio patri-
mônio. Sobre a situação narrada, assinale a alternativa correta.
a. A orientação feita por Débora foi incorreta, pois Maria não tem responsabilidade
nenhuma pelos atos de improbidade de seu pai após a morte, inclusive estando res-
guardada a totalidade da herança.
b. A orientação feita por Débora foi correta, pois pelo princípio da supremacia do inte-
resse público sobre o privado, o ressarcimento ao erário deve ser feito, independente
de qual pessoa arque com os valores.
c. A orientação feita por Débora foi correta em partes, pois de fato, Maria responderá
pelas cominações da lei de improbidade com o próprio patrimônio, extrapolando o
limite da herança, entretanto, haverá uma limitação de duzentos salário mínimos para
tal pagamento com o próprio patrimônio de Maria.
d. A orientação feita por Débora foi incorreta, pois o sucessor daquele que causar lesão
ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei
de improbidade até o limite do valor da herança, portanto Maria não arcaria com o pró-
prio patrimônio.

480. (2018/DÉDALUS CONCURSOS/PREFEITURA DE PIRATININGA - SP/PROCURADOR


JURÍDICO) Segundo a Lei de Improbidade Administrativa, os agentes públicos de qual-
quer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são
afetos. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa,
do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. Quando o ato de
improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá
à autoridade administrativa responsável pelo inquérito:
a. Decretar a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b. Mover pedido de tutela de urgência de natureza cautelar para a indisponibilidade dos
bens do indiciado.
c. Representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
d. Comunicar ao indiciado para que indique os bens que serão declarados indisponíveis.

481. (2018/IBADE/CÂMARA DE VILHENA - RO/ANALISTA FINANCEIRO - ADMINISTRAÇÃO)


A Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8429/92) determina que:

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a. a posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-


ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente.
b. apenas as pessoas expressamente indicadas no rol taxativo da referida lei poderão
representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investi-
gação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
c. não importa em crime a representação por ato de improbidade contra agente público
ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
d. a condenação por ato de improbidade administrativa pode levar à suspensão dos direi-
tos políticos do agente público, ou ainda, em casos mais graves, à cassação definitiva
desses direitos.
e. os atos de improbidade administrativa limitam-se àqueles que atentam contra os prin-
cípios da Administração Pública ou causam prejuízo ao erário.

482. (2018/COPESE - UFT/CÂMARA DE PALMAS - TO/PROCURADOR) Sobre os atos de


improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito previstos na Lei Federal
nº 8.429/1992, assinale a alternativa CORRETA.
a. Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, permitir
ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao
de mercado.
b. Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, realizar
operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar
garantia insuficiente ou inidônea.
c. Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, perce-
ber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública
de qualquer natureza.
d. Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, revelar
fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva perma-
necer em segredo.

483. (2018/CS-UFG/PREFEITURA DE JATAÍ - GO/PROCURADOR JURÍDICO) De acordo


com a lei de Improbidade Administrativa,
a. o agente público corresponde àquele que exerce cargo ou função pública, excluindo-
-se os agentes transitórios ou sem remuneração.
b. o agente público que deixa de prestar contas, quando obrigado a fazê-lo, comete ato
de improbidade porque atentou contra os princípios da Administração Pública.
c. o sucessor daquele que enriquecer ilicitamente estará isento das cominações legais.
d. os atos ímprobos estão restritos aos atos dolosos que causarem prejuízo ao erário.

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484. (2018/COLÉGIO PEDRO II/COLÉGIO PEDRO II/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFOR-


MAÇÃO) De acordo com os dispositivos da Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Admi-
nistrativa), é correto afirmar que
a. a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com
decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado.
b. constitui contravenção penal a representação por ato de improbidade contra agente
público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
c. em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de improbi-
dade, o juiz extinguirá o processo com resolução do mérito e determinará o arquiva-
mento do feito.
d. quando a medida se fizer necessária à instrução processual, a autoridade administra-
tiva competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do
cargo, sem prejuízo da remuneração.

485. (2018/COLÉGIO PEDRO II/COLÉGIO PEDRO II/TÉCNICO EM CONTABILIDADE) A Lei


nº 8.429/1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de
enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administra-
ção pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.

Relativamente aos dispositivos desta lei, é correto afirmar que


a. no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público os bens ou valores acres-
cidos ao seu patrimônio. Nesta hipótese, o terceiro beneficiário responderá por perdas
e danos individuais ou coletivos.
b. suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma direta ou indireta.
c. quando o ato de improbidade atentar contra os princípios da administração pública,
caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministé-
rio Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
d. ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação, dolosa ou culposa, do agente ou de
terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano. Tratando-se de omissão, o agente
responderá quanto ao acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

486. (2018/COMVEST UFAM/UFAM/BIBLIOTECÁRIO DOCUMENTALISTA) Marieta Rodri-


gues, servidora pública federal, representou à autoridade administrativa competente,
acusando Pedro Teixeira, Diretor de uma unidade, de ter praticado um ato de improbi-
dade administrativa, requerendo, dessa forma, a imediata instauração de investigação.
Ocorre que Marieta era conhecedora de ser o referido Diretor inocente, tendo realizado

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a mencionada representação motivada por vingança pessoal. Após devida apuração dos
fatos, a servidora Marieta foi regularmente processada e condenada criminalmente à
detenção de doze meses e multa. Em relação aos fatos narrados, de acordo com a Lei
nº. 8.429/1992, é CORRETO afirmar que:
a. Marieta não cometeu nenhum crime, mas mero ilícito civil.
b. A pena que Marieta recebeu de detenção está correta, não sendo cabível, na hipótese,
a aplicação de multa.
c. A pena que Marieta recebeu de detenção está incorreta, sendo apenas cabível, na
hipótese, a aplicação de multa.
d. A pena que Marieta recebeu de detenção está incorreta, pois não pode superar
dez meses.
e. Na hipótese é cabível, alternativamente, a pena de reclusão ou multa.

487. (2018/IBADE/CÂMARA DE PORTO VELHO - RO/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO)


Nas disposições penais da Lei de Improbidade Administrativa encontra-se consignado a
pena a ser imputada ao representante de ato de improbidade contra agente público ou
terceiro beneficiário, quando esse autor da denúncia o sabe inocente de:
a. 6 meses a 10 meses sem multa.
b. 6 meses a 12 meses mais multa.
c. 6 meses a 12 meses sem multa.
d. 6 meses a 10 meses mais multa.
e. 4 meses a 10 meses mais multa.

488. (2018/IBADE/CÂMARA DE PORTO VELHO - RO/ANALISTA JURÍDICO) Segundo a Lei


8429/92, o agente público que deixa de prestar contas quando está obrigado a fazê-lo,
comete ato de improbidade administrativa:
a. punido com suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e pagamento de
multa penal de até quatro vezes o valor do dano.
b. que causa lesão ao erário
c. que atenta contra os princípios da administração pública.
d. que importa enriquecimento ilícito.
e. punido com pena de reclusão de um a dois anos, e multa.

489. (2018/VUNESP/PREFEITURA DE PONTAL - SP/PROCURADOR) Em razão de indícios


de um agente público estar se enriquecendo ilicitamente, a municipalidade pretende
acusá-lo de improbidade administrativa. Na hipótese:

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a. poderá a autoridade administrativa representar ao Ministério Público, que poderá


requerer a indisponibilidade dos bens do indiciado, limitado à metade do patrimônio do
acusado resultante do enriquecimento.
b. independentemente das sanções penais previstas na legislação específica, o respon-
sável pelo ato de improbidade deverá ressarcir integralmente o correspondente ao
patrimônio auferido ilicitamente, sem a suspensão dos seus direitos políticos.
c. poderá acarretar na perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio
do acusado, e no caso de perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de
oito a dez anos.
d. se instaurada investigação interna mediante denúncia verbal ou escrita para apuração
da prática do ato de improbidade, sendo rejeitada ao final pela autoridade administra-
tiva, tal negativa impedirá o Ministério Público de ofertar representação.
e. se o autor da denúncia sabe que o acusado é inocente, constituirá crime a sua repre-
sentação, com pena de suspensão dos direitos políticos do autor, afastado na hipótese
a responsabilidade de indenizar o acusado por danos materiais ou morais.

490. (2018/UEG/PREFEITURA DE IPORÁ - GO/ENFERMEIRO) Configura-se como ato de


improbidade administrativa:
a. praticar ato de ofício, mesmo que regulamentado, que seja prejudicial a determinada
empresa ou grupo econômico.
b. revelar fato ou circunstância de que se tenha ciência em razão das atribuições e que
deva permanecer em segredo.
c. dar publicidade aos atos oficiais, quaisquer que eles sejam, por prejudicar o sigilo das
informações públicas.
d. cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação, de forma a
dar transparência para o serviço público.
e. celebrar, fiscalizar e aprovar contas de parcerias firmadas pela administração pública
com entidades privadas.

491. (2018/UEG/PREFEITURA DE IPORÁ - GO/ENFERMEIRO) Ocorrendo lesão ao patrimô-


nio público por ação ou omissão do agente ou do terceiro, o ressarcimento dar-se-á:
a. parcial ao dano, se dolosa ou culposa.
b. integral ao dano, somente se culposa.
c. integral ao dano, se dolosa ou culposa.
d. parcial ao dano, se culposa.
e. parcial ao dano, se dolosa.

492. (2018/QUADRIX/CREF - 13ª REGIÃO (BA-SE) /Assistente Administrativo) À luz da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item seguinte.

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Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação,
dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial ou dilapidação dos bens, notadamente
permitindo a aquisição, permuta ou locação de bem por preço superior ao de mercado.

493. (2018/QUADRIX/CREF - 13ª REGIÃO (BA-SE) /Assistente Administrativo) À luz da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item seguinte.

Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, auferir


vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo e, notadamente, perceber
vantagem econômica para intermediar a liberação ou a aplicação de verba pública.

494. (2018/QUADRIX/CREF - 8ª REGIÃO (AM/AC/RO/RR) /Agente de Orientação e Fiscaliza-


ção) Em relação à legislação federal, julgue o item a seguir.

Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriqueci-


mento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar
ao Ministério Público para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

495. (2018/QUADRIX/CREF - 8ª REGIÃO (AM/AC/RO/RR) /Agente de Orientação e Fiscaliza-


ção) Em relação à legislação federal, julgue o item a seguir.

Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, perderá
o agente público os bens ou valores disponíveis em seu patrimônio.

496. (2018/IDECAN/CRF-SP/CONSULTOR DE DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CON-


TRATOS) Nos termos da Lei nº 8.429/92, quanto à improbidade administrativa, assinale
a afirmativa correta.
a. Todo ato de improbidade administrativa é, também, crime.
b. Algum ato de improbidade administrativa é, também, crime.
c. Nenhum crime é, também, ato de improbidade administrativa.
d. Todo ato de improbidade administrativa é, também, prejuízo ao erário.

497. (2018/UFU-MG/UFU-MG/ENGENHEIRO CARTÓGRAFO) A lei nº 8.429, de 2 de junho de


1992, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriqueci-
mento ilícito no exercício de mandato, de cargo, de emprego ou de função na adminis-
tração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências.
Considerando-se que os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados
a velar pelos deveres de honestidade, de imparcialidade, de legalidade e de lealdade às
instituições, analise as afirmativas e assinale a que, especificamente, NÃO constitui ato
de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário.

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a. Celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas sem a observân-


cia das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
b. Permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública à entidade privada
mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie.
c. Descumprir as normas relativas à celebração, à fiscalização e à aprovação de contas
de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
d. Facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particu-
lar de pessoa física ou jurídica, de bens, de rendas, de verbas ou de valores públicos
transferidos pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de
parcerias, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis
à espécie.

498. (2018/UFU-MG/UFU-MG/ENGENHARIA FLORESTAL) Em relação ao ato de improbi-


dade administrativa que venha causar lesão ao erário, é correto afirmar que esse ato
a. constitui-se somente como a ação que enseja perda patrimonial.
b. tem a ver tão somente com a intenção determinada do agente público em causar o
dano ao erário.
c. somente pode ser praticado por aquele que se denomina “agente público”.
d. admite tanto a forma culposa quanto a dolosa para a sua configuração.

499. (2018/COPESE - UFT/CÂMARA DE PALMAS - TO/ANALISTA EM RECURSOS HUMA-


NOS) Nos termos da Constituição Federal de 1988, em especial quanto à Administração
Pública, assinale a alternativa CORRETA.
a. São princípios expressos da Administração pública a legalidade, pessoalidade, mora-
lidade, produtividade e eficiência.
b. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de servi-
ços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causa-
rem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.
c. Os atos de improbidade administrativa importarão a perda dos direitos políticos, a sus-
pensão da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, em substituição a ação penal cabível.
d. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos
deverá ter caráter pessoal, dela podendo constar nomes, símbolos ou imagens para
identificar e promover as autoridades ou servidores públicos.

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500. (2018/FGV/PREFEITURA DE NITERÓI - RJ/ANALISTA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E


GESTÃO GOVERNAMENTAL - GESTÃO DE TECNOLOGIA) Paulo Passarinho de
Andrade, Secretário de Cultura do Município Alfabeta, é réu em ação de improbidade
movida pelo Ministério Público. A ele é atribuída a doação de computadores antigos,
embora funcionais, que pertencem ao patrimônio municipal, para uma escola particular
de propriedade da esposa de um servidor de sua pasta.

O Secretário, em sua defesa, afirma não ter recebido qualquer quantia pela referida do-
ação, que os computadores já haviam sido substituídos por outros mais modernos, que
não houve dolo e que, inclusive, desconhecia o parentesco entre a proprietária da escola
e o servidor municipal.

Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.


a. O Secretário incorreu na prática de ato de improbidade que causa prejuízo ao Erário,
cuja caracterização independe da existência de dolo.
b. A conduta atribuída ao Secretário configurou ato de improbidade que atenta contra
os princípios da Administração, sendo necessária a presença do dolo para sua
caracterização.
c. O Secretário, pela imputação do ato de improbidade descrito na ação proposta pelo
Ministério Público, deverá ser afastado de suas funções até o trânsito em julgado
da decisão.
d. A conduta atribuída ao Secretário configura ato de improbidade que atenta contra
os princípios da Administração, não sendo necessária a presença do dolo para sua
caracterização.
e. Caso o Secretário comprove todas as suas alegações, terá conseguido afastar a carac-
terização do ato de improbidade administrativa.

501. (2018/QUADRIX/CODHAB-DF/AGENTE ADMINISTRATIVO) Com base na lei e na juris-


prudência dos tribunais superiores, julgue o item seguinte a respeito de improbidade
administrativa.

A indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa não está condiciona-


da à necessidade de demonstração de risco de dilapidação patrimonial pelo réu.

502. (2018/IDECAN/CÂMARA DE ARAGUARI - MG/ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO) São


Atos de Improbidade Administrativa, segundo a Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992:

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a. Não se caracteriza improbidade administrativa o ato de usar, em proveito próprio, bens,


rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades menciona-
das no art. 1º desta Lei.
b. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
c. No uso do ofício, o servidor pode celebrar contrato ou outro instrumento que tenha por
objeto a prestação de serviços públicos por meio da gestão associada sem observar
as formalidades previstas na lei.
d. Não retardar ou praticar, nos prazos estabelecidos, os atos de ofício.

503. (2018/NC-UFPR/CÂMARA DE QUITANDINHA - PR/ADVOGADO) Sobre a Improbidade


Administrativa, considere as seguintes afirmativas:

1) Atos de improbidade administrativa são aqueles que, possuindo natureza civil e


devidamente tipificados em lei federal, ferem direta ou indiretamente os princípios
constitucionais e legais da Administração Pública, independentemente de importa-
rem enriquecimento ilícito ou de causarem prejuízo material ao erário público.
2) A Constituição Federal determina que os atos de improbidade administrativa impor-
tarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibili-
dade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.
3) Para sua consumação, o ato de improbidade administrativa exige um desvio de con-
duta do agente público que, no exercício indevido de suas funções, afaste-se dos
padrões éticos e morais da sociedade.
4) Duas características básicas dos atos de improbidade administrativa são natureza
civil e necessidade de tipificação em lei federal.
5) A responsabilização do servidor público é objetiva.

Assinale a alternativa correta.


a. Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
b. Somente as afirmativas 2, 3 e 5 são verdadeiras.
c. Somente as afirmativas 2, 4 e 5 são verdadeiras.
d. Somente as afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e. As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.

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504. (2018/FAPEC/UFMS/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) De acordo com a Lei Federal


nº 8.429/92, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de
enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administra-
ção pública, a posse e o exercício do agente público é condicionada à apresentação dos
bens e valores que compõem o seu patrimônio privado. Tal declaração deverá ser atua-
lizada anualmente. Nos casos em que o agente prestar declaração falsa de seus bens,
será aplicada qual punição?
a. Suspensão do salário, até a regularização de sua declaração.
b. Nenhuma, basta que o agente retifique sua declaração.
c. Suspensão de 15 dias.
d. Demissão a bem do serviço público.
e. Multa, na base de 50% (cinquenta por cento) da remuneração, ficando o agente obri-
gado a permanecer em serviço.

505. (2018/UERR/IPERON - RO/AUDITOR) Acerca de importante temática do Direito Admi-


nistrativo, que é a improbidade administrativa, alicerçada no art 37, § 4º, da Constitui-
ção da República, e regulamentada pela Lei Federal n° 8429/1992, pode-se afirmar cor-
retamente que:
a. existem, na legislação concernente, sanções de natureza criminal, como punitivas
para as condutas de improbidade.
b. o Ministério Publico nunca atuará obrigatoriamente como fiscal da lei, vez que sempre
será autor da ação de improbidade administrativa, ou seja, será parte na demanda e,
assim sendo, não poderá atuar como custo legis.
c. a ação de improbidade administrativa terá como legitimado ativo o Ministério Público
ou a pessoa jurídica interessada, entendendo-se por esta o ente federativo ou mesmo
a entidade da Administração Pública indireta que tenha sido prejudicada pela conduta
de improbidade administrativa.
d. o foro especial por prerrogativa de função, estabelecido pelo ordenamento jurídico
para algumas autoridades públicas, exatamente pelo cargo ou função pública que
exercem, é aplicável quando do processamento e julgamento por ação ou omissão de
improbidade administrativa.
e. entendem-se, predominantemente, que as condutas em geral consideradas de impro-
bidade somente o são se praticadas a título de dolo, isto é, se a conduta for cul-
posa não será punida na forma da Lei de Improbidade Administrativa vigente (Lei n°
8429/1992).

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506. (2018/OBJETIVA/CÂMARA DE CAXIAS DO SUL - RS/CONTADOR) De acordo com a Lei


nº 8.429/1992 - Improbidade Administrativa, o agente público que permitir, facilitar ou
concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente estará praticando ato de improbi-
dade administrativa que:
a. Importa enriquecimento ilícito.
b. Causa prejuízo ao erário.
c. Atenta contra os princípios da administração pública.
d. Importa em prejuízo aos bens públicos.
e. Atenta contra a ordem econômica.

507. (2018/QUADRIX/CRM-PR/ADVOGADO) Com relação à improbidade administrativa,


julgue o próximo item.

É lícito à Administração, observado o processo administrativo disciplinar que assegure o


contraditório, aplicar ao agente público ímprobo as sanções previstas na lei de improbi-
dade administrativa.

508. (2018/QUADRIX/CRM-PR/ADVOGADO) Com relação à improbidade administrativa,


julgue o próximo item.

Pratica ato de improbidade administrativa o consultor cujo parecer haja resultado em


prejuízo ao erário, independentemente de culpa ou má-fé.

509. (2018/QUADRIX/CRM-PR/ADVOGADO) Com relação à improbidade administrativa,


julgue o próximo item.

Além dos particulares que estejam em concurso de pessoas, são sujeitos ativos do ato
de improbidade administrativa os agentes públicos em geral, incluídos, sem exceção,
agentes políticos.

510. (2018/QUADRIX/CODHAB-DF/DIREITO E LEGISLAÇÃO) Considerando a lei e a juris-


prudência dos tribunais superiores, julgue o item seguinte a respeito de improbidade
administrativa.

A indisponibilidade patrimonial somente tem lugar quando se apurar possível ato de im-
probidade que haja lesado o erário.

511. (2018/QUADRIX/CODHAB-DF/DIREITO E LEGISLAÇÃO) Considerando a lei e a juris-


prudência dos tribunais superiores, julgue o item seguinte a respeito de improbidade
administrativa.

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A indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa depende de prévia


oitiva do requerido, de modo a se resguardar seu contraditório e sua ampla defesa e a
prevenir constrição sobre bens impenhoráveis.

512. (2018/QUADRIX/CODHAB-DF/DIREITO E LEGISLAÇÃO) Considerando a lei e a juris-


prudência dos tribunais superiores, julgue o item seguinte a respeito de improbidade
administrativa.

O particular somente poderá ser demandado em ação de improbidade se em conjunto


com agente público, não podendo integrar isoladamente o polo passivo.

513. (2018/UFTM/UFTM/ENGENHEIRO/ ÁREA: ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO OU


ENGENHARIA DA PRODUÇÃO) Os atos de improbidade praticados por qualquer agente
público, são classificados em:

1) Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito.


2) Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administra-
ção Pública.
3) Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário.

De acordo com a classificação acima, relacione os itens a seguir:

�(  ) adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
�(  ) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço

superior ao de mercado.
�(  ) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva

divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de


mercadoria, bem ou serviço.
�(  ) celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação or-

çamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.


�(  ) receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar

a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de con-


trabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de
tal vantagem.

A sequência CORRETA é:
a. 1 – 1 – 3 – 2 – 3
b. 1 – 3 – 2 – 3 – 1

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c. 3 – 2 – 2 – 1 – 1
d. 3 – 3 – 2 – 1 – 2

514. (2018/SELECON/PREFEITURA DE CUIABÁ - MT/TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR - BACHA-


REL EM DIREITO) Nos termos da Lei nº 8.429/92, revelar ou permitir que chegue ao
conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política
ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço, constitui ato de
improbidade administrativa que atenta contra os princípios da:
a. Administração pública
b. Economia popular
c. Previdência estatal
d. Precaução financeira

515. (2018/FUNDATEC/SPGG - RS/ANALISTA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E


GESTÃO) De acordo com a Lei nº 8.429/1992, considera-se ato de improbidade admi-
nistrativa que causa lesão ao erário a conduta consistente em:
a. Receber, para si ou para outrem, bem imóvel, de quem tenha interesse, direto ou indi-
reto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribui-
ções do agente público.
b. Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
c. Transferir recurso à entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de
saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, na
forma da legislação específica.
d. Agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas
de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
e. Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

516. (2018/CESPE/FUB/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


Nessa situação hipotética, de acordo com os dispositivos do Regime Jurídico dos Ser-
vidores Públicos Civis da União, da Lei n.º 8.429/1992 e os princípios e normas de ética
do servidor público,

em razão de sua conduta, José atentou contra os princípios da moralidade e da legali-


dade, além de não ter cumprido seu dever fundamental de, como servidor público, ser
probo, reto, leal e justo.

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517. (2018/CESPE/FUB/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


Nessa situação hipotética, de acordo com os dispositivos do Regime Jurídico dos Ser-
vidores Públicos Civis da União, da Lei n.º 8.429/1992 e os princípios e normas de ética
do servidor público,

José não poderá ser responsabilizado pelo ato de improbidade administrativa que prati-
cou nas esferas civil e penal, uma vez que já foi apenado administrativamente.

518. (2018/CESPE/FUB/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


Nessa situação hipotética, de acordo com os dispositivos do Regime Jurídico dos Ser-
vidores Públicos Civis da União, da Lei n.º 8.429/1992 e os princípios e normas de ética
do servidor público,

o ato de improbidade praticado por José teve natureza dolosa, uma vez que não se admi-
te conduta culposa para a configuração de ato administrativo que gere prejuízo ao erário.

519. (2018/VUNESP/TJ-SP/JUIZ SUBSTITUTO) No tocante à improbidade administrativa,


pode-se afirmar:
a. a contratação de obra pública mediante licitação viciada não caracteriza improbidade,
caso demonstrado que ela foi contratada e executada sem prejuízo ao erário.
b. ao beneficiário do ato de improbidade, devem ser impostas as mesmas penas aplica-
das ao agente público que o praticou, ressalvados, quanto ao ressarcimento do dano,
o limite representado pelo proveito econômico que auferiu.
c. a contratação de obra superfaturada por ato de improbidade implicará perda do valor
do contrato em favor do erário.
d. a caracterização de ato de improbidade por violação dos princípios da administração
pública exige prova de dolo do agente.

520. (2018/UFES/UFES/TÉCNICO EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) Sobre o alcance


da Lei nº 8.429/1992, conhecida como Lei de Improbidade Administrativa, é COR-
RETO afirmar:
a. Os servidores públicos federais da Administração indireta não estão sujeitos à Lei de
Improbidade Administrativa.
b. Apenas os servidores públicos federais estão sujeitos à Lei de Improbidade Admi-
nistrativa.
c. Apenas os servidores públicos que ingressaram no órgão público por concurso estão
sujeitos à Lei de Improbidade Administrativa.
d. Os servidores que ocupam cargo comissionado não estão sujeitos à Lei de Improbi-
dade Administrativa.

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e. As disposições da Lei de Improbidade Administrativa são aplicáveis, no que couber,


àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do
ato de improbidade ou dele se beneficie de forma direta ou indireta.

521. (2018/UFES/UFES/ECONOMISTA) Sobre os atos ilícitos previstos na Lei nº 8.429/1992,


conhecida como Lei de Improbidade Administrativa, é INCORRETO afirmar:
a. Pratica ato de improbidade o servidor público que recebe vantagem econômica para
intermediar a liberação de verba pública de qualquer natureza.
b. Pratica ato de improbidade o servidor público que, em troca de ingressos para a tem-
porada do campeonato brasileiro, atesta falsamente que o prédio de um laboratório de
pesquisa de um órgão da Administração indireta foi integralmente construído respei-
tando-se o projeto original.
c. Pratica ato de improbidade o servidor público que permite que uma empresa de comér-
cio de lanches e sucos utilize um imóvel da Administração direta ininterruptamente
durante um ano, sem a correspondente contrapartida financeira pelo uso do bem.
d. Pratica ato de improbidade o servidor que facilita a aquisição, por parte do órgão público
ao qual está vinculado, de bem ou serviço por preço inferior ao preço de mercado
e. Pratica ato de improbidade o servidor público que utiliza semanalmente um veículo do
órgão público para realizar compras particulares em supermercados.

522. (2018/CESPE/ CEBRASPE/SEFAZ-RS/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO FAZENDÁ-


RIO) Constitui ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito aufe-
rir vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função,
emprego ou atividade na administração direta, e notadamente
a. agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda.
b. ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei.
c. conceder benefício administrativo ou fiscal sem observar as formalidades legais.
d. permitir a aquisição ou locação de bem por preço superior ao de mercado.
e. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou a aplicação de
verba pública.

523. (2018/IDECAN/IPC - ES/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO I) Acerca dos atos de impro-


bidade administrativa, analise os itens abaixo:

I – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os


bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio;
II – A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos independem do trânsito
em julgado da sentença condenatória;

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III – Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente;

Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):


a. Apenas I e II.
b. Apenas I e III.
c. Apenas II e III.
d. Apenas III.

524. (2018/FUNDAÇÃO CEFETBAHIA/MPE-BA/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO)


Segundo a Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, constitui ato de improbidade adminis-
trativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro
ou tributário contrário ao que dispõe a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho 2003.

A perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos de ________ anos e multa
civil de até ________ são sanções previstas no art. 12 da Lei nº 8.429/1992, para esse
tipo específico de ato de improbidade.
A alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
a. três a cinco / 100 vezes o valor da remuneração mensal.
b. cinco a oito / três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
c. cinco a oito / cinco vezes o valor do acréscimo patrimonial do terceiro favorecido.
d. três a cinco / três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
e. cinco a oito / duas vezes o valor do dano tributário.

525. (2018/IDECAN/AGU/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO) Constitui ato de improbi-


dade administrativa, que atenta contra os princípios da Administração Pública, qualquer
ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e leal-
dade às instituições, e notadamente:

I – praticar ato visando a fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,
na regra de competência;
II – retardar, mediante dolo ou culpa, ato de ofício;
III – deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

Analise os itens acima e assinale


a. se somente o item I estiver correto.
b. se somente o item II estiver correto.
c. se somente o item III estiver correto.
d. se somente os itens I e III estiverem corretos.
e. se somente os itens II e III estiverem corretos.

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526. (2018/FCC/SEAD-AP/ANALISTA JURÍDICO) O agente público, empregado de uma socie-


dade de economia mista, que se utilizou dos caminhões da empresa para fazer remoção
de terra de terreno de sua propriedade no curso da construção de sua casa de veraneio,
a. comete ato de improbidade, sob a modalidade que gera prejuízo ao erário, o que dis-
pensa a prova de culpa, ficando absorvida a responsabilidade funcional.
b. pode ser disciplinarmente punido, mediante regular processo administrativo, não inci-
dindo a lei de improbidade por se tratar de empregado público, sujeito, portanto, a
regime celetista.
c. incide em potencial responsabilidade criminal e civil, não se tipificando ato de improbi-
dade em relação à pessoa jurídica sujeita a regime jurídico de direito privado, salvo se
demonstrado prejuízo ao capital social composto por recursos públicos.
d. comete ato de improbidade, em virtude de enriquecimento ilícito, tendo em vista que as
empresas estatais, integrantes da Administração pública indireta, podem ser sujeitos
passivos daquela infração.
e. não se exime de responsabilidade administrativa, criminal e civil, mas a configuração
de ato de improbidade depende da comprovação de que o poder público concorre com
mais de 50% da receita anual da empresa.

527. (2018/FCC/MPE-PE/ÁREA AUDITORIA) Um particular que tenha auxiliado um empre-


gado de uma entidade a ocultar determinado montante de recursos desviados do repasse
mensal promovido por ente federado,
a. comete ato de improbidade, pois auxiliou na prática de ato que causa lesão ao erário,
modalidade que se tipifica mediante configuração de conduta dolosa do agente público,
ainda que equiparado.
b. pode ser responsabilizado na esfera administrativa e criminal, mas as disposições da
lei de improbidade não podem lhe alcançar, diante da ausência de vínculo funcional
com a entidade lesada.
c. deve ser responsabilizado por ato de improbidade, não necessariamente na modali-
dade em que seria incurso o empregado da entidade, independentemente da respon-
sabilização deste, pois mantêm vínculos jurídicos distintos com o sujeito passivo.
d. pode sofrer a aplicação de sanções previstas na lei de improbidade, se os recursos
públicos destinados à entidade em questão representarem, por exemplo, 60% da
receita anual e desde que o agente público envolvido seja responsabilizado pela prá-
tica de ato de improbidade.
e. configura ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito desde que a entidade em
questão seja integrante da administração indireta, requisito legal para a configuração
de sujeito passivo de improbidade.

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528. (2018/VUNESP/TJ-MT/JUIZ SUBSTITUTO) A suspensão dos direitos políticos, no caso


de condenação pela prática de atos de improbidade, será pelo prazo
a. de 2 a 4 anos para atos que causam prejuízo ao erário.
b. de 3 a 5 anos para atos administrativos que importam em enriquecimento ilícito.
c. de 3 a 5 anos para atos que atentam contra os princípios da Administração Pública.
d. de 8 a 10 anos para atos que causam prejuízo ao erário.
e. de 5 a 8 anos para atos que importam em enriquecimento ilícito.

529. (2018/COMPERVE/TJ-RN/JUIZ LEIGO) André, estagiário de uma pessoa jurídica da


administração pública federal, resolveu fazer uso do veículo da repartição durante o fim
de semana para viajar até a praia de Pipa com os seus amigos. No fim do expediente
da sexta-feira, quando todos já haviam saído do prédio da repartição, André pegou as
chaves do veículo e foi dali direto para a praia, apenas retornando ao seu local de traba-
lho na segunda-feira seguinte e durante a tarde. Quando chegou para trabalhar dirigindo
o veículo público, todos ficaram impactados com a situação, e Pedro, chefe de André,
resolveu chamá-lo imediatamente para uma conversa séria a sós. Ali, Pedro acertada-
mente expôs que
a. André poderia ser réu em ação de improbidade, mas que isso não ocorreria no caso
narrado por ter sido a conduta irregular considerada um simples ato de bagatela ou
uma ação de dano de valor insignificante conforme previsto na lei n. 8.429, de 1992.
b. o fato de André ser estagiário não o livra de ser considerado réu em ação de improbi-
dade administrativa e que sua conduta pode ser enquadrada em ato de improbidade
previsto na lei n. 8.429, de 1992.
c. a conduta de André, apesar de não configurar improbidade administrativa por ser ele
mero estagiário, era antiética e deveria ser evitada a todo custo.
d. André praticou crime de improbidade administrativa, devendo sofrer as consequências
de seus atos, em especial a cassação de seus direitos políticos.

530. (2018/FCC/MPE-PE/ADMINISTRATIVA) Os servidores que integram o corpo funcional de


autarquias e fundações
a. podem praticar atos que acarretem responsabilidade civil às pessoas jurídicas que
representam, o que não afasta a possibilidade de responsabilização pessoal, na esfera
administrativa e civil, o que abrange configuração de atos de improbidade, assim como
não afasta a possibilidade de se submeterem a processo criminal independente.
b. enquadram-se no conceito legal de agente público para fins de caracterização de
ato de improbidade, admitindo-se, no entanto, em relação aos mesmos, tipificação
somente nas hipóteses de conduta dolosa, como proteção à lisura de suas atividades.

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c. podem figurar como sujeitos passivos de ação de improbidade, em qualquer das


modalidades tipificadas como tal, sendo desnecessária comprovação de dolo para a
configuração das mesmas, na medida em que o exercício de cargo público exige maior
responsabilidade.
d. editam atos administrativos e atos materiais de outras naturezas, no regular exercício
de suas funções, não se responsabilizando pessoalmente pelas consequências dos
mesmos, na medida em que o fazem em nome da pessoa jurídica que representam.
e. estão sujeitos a responsabilidade civil, criminal e administrativa, não abrangendo a
prática de ato de improbidade se não tiver havido prejuízo ao erário, pois fica presu-
mida a boa-fé desses agentes públicos.

531. (2018/CESPE/ CEBRASPE/TCE-MG/DIREITO) Um servidor aprovado em concurso


público ingressou no cargo de analista de controle externo de determinado órgão e come-
çou a atuar em atividades relativas à fiscalização e ao controle externo da arrecadação.
Após o período de estágio probatório, ele passou a adulterar algumas decisões a pedido
de interessados, tendo recebido, em troca, expressiva vantagem econômica.

Conforme a Lei n.º 8.429/1992, em decorrência dessa conduta ímproba, o referido ser-
vidor está sujeito
a. à pena de demissão, após processo administrativo disciplinar.
b. à prisão preventiva ou domiciliar sem perda da função pública.
c. à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e paga-
mento de multa civil.
d. ao pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano causado e à perda da
função pública.
e. à punição de caráter penal, a multas e à reparação do dano ao erário.

532. (2018/CESPE/ CEBRASPE/TCE-MG/DIREITO) Visando garantir a cobertura assisten-


cial da população, o Sistema Único de Saúde (SUS) pode lançar mão de serviços de
saúde ofertados pela iniciativa privada. Sabendo disso, um secretário de saúde estadual,
detentor de cargo comissionado, transferiu recursos públicos a uma entidade privada
sem fins lucrativos, para a prestação de serviços na área de saúde, sem prévia celebra-
ção de contrato, convênio ou instrumento congênere.

Nessa situação hipotética, o referido secretário de saúde está


a. sujeito a sanção da Lei de Improbidade Administrativa, se a conduta tiver sido realizada
de forma dolosa, uma vez que atentou contra os princípios da administração pública.
b. sujeito a sanção da Lei de Improbidade Administrativa, independentemente de a con-
duta ter sido dolosa ou culposa, uma vez que praticou ato que causa lesão ao erário.

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c. imune à Lei de Improbidade Administrativa, por ser detentor de cargo em esfera estadual.
d. imune à Lei de Improbidade Administrativa, por não ser detentor de cargo efetivo.
e. sujeito a sanção da Lei de Improbidade Administrativa somente se a conduta tiver
sido realizada de forma culposa, uma vez que praticou ato que importou em enriqueci-
mento ilícito.

533. (2018/CESPE/ CEBRASPE/TCE-MG/DIREITO) De acordo com a legislação pertinente,


contra a decisão de juiz federal que tenha recebido a inicial em ação de improbidade
administrativa caberá
a. mandado de segurança por ausência de previsão de recurso específico.
b. recurso ordinário ao tribunal.
c. agravo de instrumento.
d. apelação dirigida ao juiz, que poderá reconsiderar a decisão.
e. reclamação, se houver jurisprudência dominante contrária ao fundamento.

534. (2018/CESPE/ CEBRASPE/TCE-MG/CIÊNCIAS CONTÁBEIS) De acordo com a Lei n.º


8.429/1992, agente público que pratique dolosamente ato de improbidade administrativa
estará sujeito, entre outras, às penalidades de
a. detenção e ressarcimento integral do dano, no caso de utilização, em proveito próprio,
de bens integrantes do acervo patrimonial de autarquia estadual.
b. reclusão e pagamento de multa, no caso de omissão do dever de prestar contas.
c. suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público, no caso
de concessão indevida de benefício tributário.
d. ressarcimento integral do dano e perda da função pública, no caso de ordenação de
despesas não autorizadas por lei.
e. perda dos bens acrescidos ilicitamente ao patrimônio e proibição de receber benefícios
fiscais, no caso de ato que frustra a licitude de concurso público.

535. (2018/FCC/SP PARCERIAS/ANALISTA TÉCNICO) Considere hipoteticamente que, ao


Secretário Municipal de Educação de determinado Município, está sendo imputada a
prática de ato de improbidade em razão do recebimento de valores da empresa contra-
tada para o fornecimento de merenda escolar para as unidades de ensino fundamen-
tal. De acordo com as acusações, a empresa sagrou-se vencedora na licitação com pro-
posta que considerava a necessidade de repasse, ao administrador, de percentual do
pagamento que receberia do Município, mas que estava dentro dos valores praticados
pelo mercado. A narrativa dos fatos

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a. indica prática de ato de improbidade na modalidade que gera enriquecimento ilícito


do agente público, acarretando a restituição do acréscimo que experimentar em seu
patrimônio.
b. indica que, após comprovado o enriquecimento ilícito, o patrimônio do administrador
poderá ser alcançado para ressarcir o respectivo valor, não havendo medida passível
de ser adotada anteriormente para garantia do referido montante.
c. permite que os bens do agente sejam apreendidos e leiloados cautelarmente, para
ressarcimento do prejuízo, cabendo a devolução ao agente público do montante que
vier a ser apurado caso venha a ser inocentado, independentemente do valor.
d. demonstra não estar tipificado ato de improbidade em razão da inexistência de preju-
ízo ao erário, considerando que a contratação se deu por valor de mercado.
e. comprova a prática de ato de improbidade que gera prejuízo ao erário, não sendo pos-
sível a imputação dessa responsabilidade aos representantes da empresa contratada
porque participaram de licitação regularmente, tendo vencido com proposta aderente
aos valores praticados no mercado.

536. (2018/CESPE/PGM - JOÃO PESSOA - PB/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) No que se


refere a ação de improbidade administrativa, julgue os itens a seguir.

I – Segundo entendimento do STJ, pessoa jurídica pode ser sujeito passivo de ação de
improbidade administrativa.
II – Em ação de improbidade administrativa, embora se admita a concessão de tutela pro-
visória para o bloqueio de bens, não é possível o afastamento cautelar do agente, o
que somente poderá ocorrer após o trânsito em julgado da sentença que o reconhecer
como autor do ato de improbidade.
III – É imprescritível a pretensão de ressarcimento de danos causados ao erário pela prá-
tica de ato doloso e tipificado na legislação que regula a ação de improbidade admi-
nistrativa.
IV – Agentes que pratiquem ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento
ilícito estarão sujeitos às cominações de perda dos bens ou valores acrescidos ilicita-
mente ao patrimônio, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos pelo
período de oito a dez anos.

Estão certos apenas os itens


a. I e II.
b. I e III.
c. II e IV.
d. I, III e IV.
e. II, III e IV.

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537. (2018/CESPE/PGM - JOÃO PESSOA - PB/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) Acerca de


comportamentos vedados pela Lei n.º 8.429/1992, assinale a opção correta, conside-
rando a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
a. O agente público que se recusar a prestar declaração de bens quando legalmente exi-
gida pela administração será punido com suspensão.
b. O gestor público será punido se cometer ato de improbidade com o elemento subjetivo
da desonestidade, mas não por mera inabilidade ou culpa.
c. O ato do agente público que acarrete concessão ou aplicação indevida de benefício
financeiro ou tributário caracterizará improbidade administrativa se houver sido prati-
cado com dolo, ainda que genérico.
d. A representação por ato de improbidade contra agente público constitui crime na hipó-
tese de o autor da denúncia supor que o denunciado seja inocente.
e. O responsável por ato de improbidade que conceda ou aplique indevidamente benefí-
cio financeiro ou tributário estará sujeito a sanções que devem ser aplicadas necessa-
riamente de maneira cumulativa.

538. (2018/FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL - GESTÃO TRIBU-


TÁRIA (PROVA 3)) A não ocorrência de prejuízo aos cofres de uma empresa pública,
constatada irregularidade no procedimento de aquisição de equipamentos por um empre-
gado público,
a. afasta a possibilidade de caracterização de ato de improbidade.
b. impede a instauração de procedimento para responsabilização do empregado em
qualquer esfera, à exceção da penal, caso sua conduta tipifique crime.
c. não afasta a possibilidade de prática de ato de improbidade se a conduta tiver sido
dolosa e se subsumir a uma das demais hipóteses caracterizadoras de outra modali-
dade, que não exigem prejuízo ao erário para tipificação.
d. não interfere na conclusão de processo em curso por ato de improbidade, tendo em
vista que a tipificação de qualquer das modalidades possíveis é legalmente prevista
mediante conduta culposa e não exige efetivo prejuízo ao erário público.
e. restringe a responsabilização do empregado à esfera disciplinar, pois as empresas
públicas se submetem ao regime jurídico de direito privado, não sendo possível confi-
guração de ato de improbidade, salvo se em concurso com detentor de cargo efetivo.

539. (2018/FCC/SEFAZ-SC/AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL - AUDITORIA E FIS-


CALIZAÇÃO (PROVA 1)) A atuação de agente público que venha a causar lesão ao erário

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a. enseja sua responsabilização por ato de improbidade, desde que comprovada con-
duta dolosa.
b. possibilita a instauração de procedimento administrativo disciplinar, que ficará sus-
penso, contudo, caso também tramite procedimento administrativo para apuração de
ato de improbidade.
c. insere-se na prerrogativa de inviolabilidade dos atos e palavras dos agentes públicos
quando se tratar de conduta culposa.
d. acarreta sua responsabilidade objetiva pelo ressarcimento dos danos causados, o que
impede condenação pela prática de infração penal, mas não obsta a imputação de
penalidade disciplinar.
e. enseja possível responsabilidade por ato de improbidade, com a consequente imputa-
ção do dever de ressarcimento, sem prejuízo de possível sanção pela caracterização
de infração disciplinar.

540. (2018/UFTM/UFTM/TÉCNICO EM ANATOMIA E NECROPSIA) A Lei n. 8.429, de 02 de


junho de 1992, trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enri-
quecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração
pública direta, indireta ou fundacional. As alternativas abaixo relacionadas estão corre-
tas, EXCETO:
a. As ações destinadas a apurar os atos de improbidade praticados por qualquer agente
público, servidor ou não, podem ser propostas em até cinco anos após o término do
exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.
b. Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, receber
vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação
de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor
de mercado.
c. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, impar-
cialidade, legalidade e lealdade às instituições.
d. Será punido com a pena de suspensão por 90 (noventa) dias, a bem do serviço público,
sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar
declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

541. (2018/UEM/UEM/ADVOGADO) Marque a alternativa incorreta.

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a. O Ministério Público tem legitimidade ad causam para a propositura de Ação Civil


Pública objetivando o ressarcimento de danos ao erário, decorrentes de atos de
improbidade.
b. O Ministério Público estadual possui legitimidade recursal para atuar como parte no
Superior Tribunal de Justiça nas ações de improbidade administrativa, reservando-se
ao Ministério Público Federal a atuação como fiscal da lei.
c. É viável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente
contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo
da demanda.
d. Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre
aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração o
valor de possível multa civil como sanção autônoma.
e. A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias
ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

542. (2018/UEM/UEM/ADVOGADO) Marque a alternativa incorreta.


a. As associações que congregam mera fração ou parcela de categoria profissional em
cujo interesse vêm a juízo não possuem legitimidade ativa para provocar a fiscalização
abstrata de constitucionalidade.
b. Incompatibilidade da prática referida no Enunciado 131 da Súmula Vinculante não
decorre exclusivamente da existência de relação de parentesco entre a pessoa desig-
nada e o agente político ou servidor público. Deriva da presunção de que a escolha
para ocupar cargo de direção, chefia ou assessoramento tenha sido direcionada a
pessoa cuja relação de parentesco possa interferir no processo de seleção.
c. Não há vício na instalação de segunda comissão disciplinar, após a primeira ter con-
cluído pela insuficiência de provas, quando houver dúvida razoável a amparar a conti-
nuidade das diligências investigativas.
d. Ressalvada a hipótese de prescrição, não é necessariamente nulo per se o Processo
Administrativo Disciplinar (PAD) pelo decurso do prazo máximo de dias previstos em
regulamentação para sua conclusão.
e. Cabe mandado de segurança para a discussão da proporcionalidade da pena nos
casos de demissão por ato doloso de improbidade administrativa.

543. (2018/IBGP/PBH ATIVOS S.A./ANALISTA JURÍDICO) De acordo com a Lei Federal nº


8.429/92, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de
enriquecimento ilícito no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na administra-
ção pública direta, indireta ou fundacional, é CORRETO afirmar que:

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a. É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor


da Ação de Improbidade Administrativa.
b. O prazo de contestação é de 15 (quinze) dias, prorrogáveis por igual período, a reque-
rimento do interessado, se particularmente difícil a produção de prova documental.
c. Se, no curso da ação, ficar provada a prática de falta disciplinar a que a lei comine a
pena de demissão, o juiz determinará a remessa de cópia das peças necessárias às
autoridades ou aos administradores a quem competir aplicar a sanção.
d. Constitui crime, punível com pena de seis a dez meses e multa, a representação por
ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da
denúncia o sabe inocente.

544. (2018/IBGP/PBH ATIVOS S.A./ANALISTA JURÍDICO) Sobre as normas constitucionais


relativas à administração pública, assinale a alternativa INCORRETA:
a. As autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as funda-
ções serão criadas por lei específica, cabendo à lei complementar, nestes casos, defi-
nir as áreas de sua atuação.
b. A criação de subsidiárias em autarquias, empresas públicas, sociedades de economia
mista e fundações depende de autorização legislativa, assim como a participação de
qualquer delas em empresa privada.
c. A proibição de acumulação de cargos públicos estende-se a empregos e funções,
abrangendo autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia
mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo
poder público.
d. Os atos de improbidade administrativa importarão na suspensão dos direitos políti-
cos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

545. (2018/COMVEST UFAM/UFAM/TÉCNICO EM ENFERMAGEM) Pedro Neto, servidor


público federal, recebeu vantagem econômica para tolerar a prática do narcotráfico em
seu local de exercício profissional. Em razão do ocorrido e da gravidade do fato, o Minis-
tério Público ingressou com a respectiva ação de improbidade administrativa contra o
citado servidor. Nos termos da Lei n°. 8.429/1992, constitui requisito imprescindível à
caracterização do citado ato ímprobo, dentre outros:
a. dano ao erário.
b. conduta dolosa.
c. beneficiamento de terceiros.
d. conduta meramente culposa.
e. enriquecimento sem causa do Poder Público.

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546. (2018/UFSM/UFSM/ENGENHEIRO/ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL) Nos


termos da Lei n° 8.429/1992, constitui ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os
deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições as seguin-
tes situações, EXCETO:
a. retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.
b. deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.
c. revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, após a divulgação oficial,
teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem
ou serviço.
d. deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
e. frustrar a licitude de concurso público.

547. (2018/UFSM/UFSM/TÉCNICO EM ELETRICIDADE) A Lei º 8.429/1992 dispõe sobre as


sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercí-
cio de mandato. De acordo com o que está disposto na lei, assinale a alternativa correta.
a. No caso de enriquecimento ilícito, somente o agente público poderá perder os bens ou
valores acrescidos ao seu patrimônio, ficando excluída desta possibilidade os terceiros
que se beneficiaram com a prática ilícita.
b. Não responderá pelas lesões causadas ao patrimônio público o sucessor do agente
público que enriqueceu ilicitamente.
c. Para ensejar o integral ressarcimento pelas lesões causadas ao patrimônio público, é
necessário que tenha havido ação ou omissão dolosa nas práticas de lesão ao patri-
mônio público.
d. Constitui-se ato de improbidade administrativa a prática de perceber vantagem econô-
mica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providên-
cia ou declaração a que esteja obrigado.
e. O ato de permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou de serviço,
por preço superior ao de mercado, não se configura, por si só, em ato de improbidade
administrativa.

548. (2018/UFSM/UFSM/TÉCNICO EM ELETRICIDADE) Relativamente aos atos de improbi-


dade administrativa, nos termos do que estabelece a Lei nº 8.2429/ 1992, considere as
afirmativas a seguir.

I – → Configura-se ato de improbidade administrativa perceber vantagem econômica


para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza. II
→ Quando o ato de improbidade administrativa causar lesão ao patrimônio público
ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo

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inquérito representar ao Ministério Público, para indisponibilidade dos bens do indi-


ciado. III → A lesão ao patrimônio público por ação ou omissão dolosa, do agente ou
de terceiro, ensejará o integral ressarcimento do dano, excluindo-se a hipótese de
culpa. IV → O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enrique-
cer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei, não restringindo-se tal responsa-
bilidade aos limites da herança.

Está(ão) correta(s)
a. apenas I.
b. apenas I e II.
c. apenas II e IV.
d. apenas III e IV.
e. apenas I, III e IV.

549. (2018/FEPESE/CELESC/ADMINISTRADOR) No tocante às suas Disposições Penais, a


Lei Federal de Improbidade Administrativa n° 8249, de 1992, estabelece que a perda da
função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com:
a. A denúncia do crime.
b. A prescrição do crime.
c. O indiciamento dos investigados.
d. O trânsito em julgado da sentença condenatória.
e. O término do mandato dos agentes políticos.

550. (2018/FEPESE/CELESC/ADMINISTRADOR) Assinale a alternativa que descreve corre-


tamente trecho da Lei Federal de Improbidade Administrativa no 8249 de 1992.
a. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
b. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito às cominações desta lei.
c. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o ressarcimento parcial do dano.
d. Os atos de improbidade praticados, somente por servidores públicos, contra a adminis-
tração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimô-
nio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou
concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão
punidos na forma desta lei.
e. Não estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade pratica-
dos contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo,

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fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio
o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio
ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do
ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

551. (2018/QUADRIX/CFBIO/TÉCNICO EM TI) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, que


dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento
ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública
direta, indireta ou fundacional, julgue o item.

Quando necessário à instrução processual, a autoridade administrativa ou judicial pode-


rá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, sem prejuízo da
remuneração.

552. (2018/QUADRIX/CFBIO/TÉCNICO EM TI) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, que


dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento
ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública
direta, indireta ou fundacional, julgue o item.

A representação, à autoridade administrativa competente, para que seja instaurada in-


vestigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade poderá ser realizada por
qualquer pessoa.

553. (2018/QUADRIX/CFBIO/TÉCNICO EM TI) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, que


dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento
ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública
direta, indireta ou fundacional, julgue o item.

O servidor público que sofrer as sanções previstas na Lei n.º 8.429/1992, decorrentes de
atos de improbidade administrativa, também poderá sofrer sanções penais previstas em
legislação específica.

554. (2018/QUADRIX/CFBIO/TÉCNICO EM TI) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, que


dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento
ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública
direta, indireta ou fundacional, julgue o item.

Suponha-se que João exerça, transitoriamente, função em uma autarquia da Administra-


ção Pública Federal. Nesse caso, por ocupar o cargo transitoriamente, assim como se o
ocupasse sem remuneração, ele não poderá ser reputado como agente público.

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555. (2018/QUADRIX/CFBIO/TÉCNICO EM TI) De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, que


dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento
ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública
direta, indireta ou fundacional, julgue o item.

Os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subven-


ção, fiscal ou creditícia, de órgão público não estão sujeitos a penalidades previstas na
Lei n.º 8.429/1992.

556. (2018/AOCP/SUSIPE-PA/AGENTE PRISIONAL) Com base no que dispõe a Lei de Impro-


bidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), assinale a alternativa correta.
a. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória.
b. A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa depende
da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, exceto quanto à pena de res-
sarcimento.
c. Constitui ato de improbidade administrativa perceber vantagem econômica para inter-
mediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza, salvo se com-
provadamente não houver causado prejuízo ao erário.
d. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa.
e. A participação do Ministério Público em Processo Judicial que vise à apuração do
cometimento de improbidade administrativa não é obrigatória.

557. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPU/DIREITO) A respeito de mandado de segurança, ação


civil pública, ação de improbidade administrativa e reclamação constitucional, julgue o
item que se segue.

Depois de ajuizada ação de improbidade administrativa, se o juiz tiver verificado que o


processo está em ordem, será determinada a notificação do requerido para apresentar
manifestação por escrito.

558. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPU/DIREITO) A partir dessa situação hipotética, julgue o


próximo item, acerca do direito à acessibilidade.

Pelo fato de quatro de seus motoristas terem desrespeitado regras de acessibilidade, o


responsável pela referida concessionária de serviço público poderá responder por ato
de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

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559. (2018/CONSULPLAN/TJ-MG/REMOÇÃO) Sobre a improbidade administrativa é INCOR-


RETO afirmar:
a. As sanções previstas na lei de improbidade podem ser aplicadas cumulativamente ou
não, alcançando agentes públicos e particulares beneficiários e partícipes.
b. A norma residual existente na lei de improbidade administrativa admite que mesmo
não havendo enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário, ainda assim seja possível a
responsabilização do agente.
c. Ante ao princípio da legalidade, a improbidade administrativa caracteriza-se como
sendo a conduta taxativamente tipificada que gera enriquecimento ilícito de agentes
públicos no exercício de função pública ocasionando prejuízo ao erário.
d. As sanções relativas à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos
e ao pagamento de multa civil estão sujeitas ao prazo prescricional de até 5 (cinco)
anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de
confiança.

560. (2018/FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO)


Cláudio denunciou Roberto, agente público, por ato de improbidade. Ocorre que Cláudio
sabia da inocência de Roberto, tendo-o denunciado apenas por diferenças pessoais. Em
conformidade com a Lei Federal no 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis
aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato e dá
outras providências, o ato de Cláudio constitui
a. crime, estando sujeito apenas à sanção penal caracterizada pela detenção de 6 a 10
meses e multa, independentemente de eventuais danos que tenha causado a Roberto.
b. contravenção penal, estando sujeito, além da sanção penal, a indenizar Roberto pelos
danos materiais, morais ou à imagem que houver provocado.
c. crime, estando sujeito, além da sanção penal, a indenizar Roberto pelos danos mate-
riais, morais ou à imagem que houver provocado.
d. contravenção penal, estando sujeito apenas a indenizar Roberto pelos danos mate-
riais, morais ou à imagem que houver provocado.
e. crime ou contravenção penal, dependendo do prejuízo que causar a Roberto, ficando
sujeito apenas à sanção penal, independentemente de eventuais danos que tenha
causado a Roberto.

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561. (2018/FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/TÉCNICO LEGISLATIVO)


Danilo exerce cargo de agente público da Administração direta federal transitoriamente
e sem remuneração. Em razão desse cargo, utilizou, em serviço particular, veículo de
propriedade de empresa incorporada ao patrimônio público. Diante dessa situação, em
conformidade com a Lei Federal no 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis
aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato e dá
outras providências, o ato praticado por Danilo
a. constitui improbidade administrativa, não importando enriquecimento ilícito, já que não
aufere a ele vantagem patrimonial.
b. não constitui improbidade administrativa, pois exerce o cargo de agente público transi-
toriamente.
c. não constitui improbidade administrativa, pois exerce o cargo de agente público sem
remuneração.
d. não constitui improbidade administrativa, pois não aufere a ele vantagem patrimonial.
e. constitui improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito.

562. (2018/DÉDALUS CONCURSOS/CORE-BA/FISCAL) Em relação à prescrição das ações


de improbidade administrativa, é correto afirmar que:
a. Prescreve em até cinco anos após o início de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
b. Prescreve dentro do prazo previsto em lei complementar para faltas disciplinares puní-
veis com suspensão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo
ou emprego.
c. Prescreve em até cinco anos da data da apresentação à Administração Pública da
prestação de contas final pelas entidades da Administração Pública.
d. Prescreve em até três anos após o início de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.

563. (2018/DÉDALUS CONCURSOS/CORE-BA/FISCAL) Constituem atos de improbidade


administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública, exceto:
a. Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.
b. Permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação ofi-
cial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem
ou serviço.
c. Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de
parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
d. Agir negligentemente na celebração, fiscalização e análise das prestações de contas
de parcerias firmadas com entidades privadas.

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564. (2018/CESPE/ CEBRASPE/PC-SE/DELEGADO DE POLÍCIA) Com referência a essa


situação hipotética, julgue o item seguinte.

De acordo com o entendimento jurisprudencial do STJ, eventual punição dos agentes de


polícia no âmbito administrativo não impedirá a aplicação a eles das penas previstas na
Lei de Improbidade Administrativa.

565. (2018/CESPE/ CEBRASPE/PC-SE/DELEGADO DE POLÍCIA) Com referência a essa


situação hipotética, julgue o item seguinte.

A prisão ilegal do suspeito, por caracterizar ato praticado contra particular, não configurou
a prática de ato ímprobo, que é aquele praticado em prejuízo da administração pública.

566. (2018/UFU-MG/UFU-MG/INFORMÁTICA) O sucessor daquele que causou lesão ao patri-


mônio público ou se enriqueceu ilicitamente, consoante as disposições da Lei de Impro-
bidade Administrativa,
a. terá como única penalidade a ele ser aplicada a pena de demissão, conforme disposto
no art. 132 da lei 8.112/90.
b. deverá sofrer especificamente uma pena de censura.
c. não terá a indisponibilidade de seus bens, ainda que essa seja até o limite do valor
da herança.
d. estará sujeito às cominações da lei 8.429/92 até o limite do valor da herança.

567. (2018/COSEAC/PREFEITURA DE MARICÁ - RJ/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) Por


ato de improbidade administrativa que importe em prejuízo ao erário, o administrador
está sujeito à suspensão de seus direitos políticos por:
a. oito a dez anos.
b. um a cinco anos.
c. três a cinco anos
d. dois a oito anos.
e. cinco a oito anos.

568. (2018/UECE-CEV/SECULT-CE/ANALISTA DE CULTURA - LETRAS) Corresponde a um


ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao Erário
a. adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
b. perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço
inferior ao valor de mercado.

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c. receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para


omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
d. frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente.

569. (2018/INSTITUTO AOCP/IPM - SP/AGENTE ADMINISTRATIVO) Conforme o art. 10 da


Lei nº 8.429/1992, assinale a alternativa que apresenta uma conduta que se enquadra
como ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
a. Frustrar a licitude de concurso público.
b. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
c. Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
d. Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
e. Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

570. (2018/INSTITUTO AOCP/IPM - SP/AGENTE ADMINISTRATIVO) De acordo com a Lei de


Improbidade Administrativa, sua jurisprudência e doutrina, assinale a alternativa correta.
a. Reputa-se agente público, para os efeitos de improbidade administrativa, todo aquele
que exerça cargo, emprego ou função na Administração Pública, exceto se transitoria-
mente ou sem remuneração.
b. As disposições da Lei de Improbidade são aplicáveis exclusivamente àquele que,
mesmo não sendo agente público, concorra para a prática do ato de improbidade ou
dele se beneficie, desde que de forma direta.
c. O magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas previs-
tas pela Lei de Improbidade, podendo, mediante adequada fundamentação, fixá-las e
dosá-las segundo a natureza, a gravidade e as consequências da infração.
d. Se, no caso concreto, há apenas indícios de improbidade administrativa, as instâncias
ordinárias não podem decretar a quebra do sigilo bancário.
e. O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente,
como fiscal da lei, sob pena de multa.

571. (2018/VUNESP/MPE-SP/ANALISTA JURÍDICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO) Sobre


Improbidade Administrativa, assinale a assertiva correta.

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a. Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material


de propriedade ou à disposição do Poder Público, bem como o trabalho de servido-
res públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades constitui ato
de improbidade administrativa que, nos termos da Lei, atenta contra os princípios da
Administração Pública.
b. Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço infe-
rior ao valor de mercado constitui ato de improbidade administrativa que, nos termos
da Lei, causa lesão ao erário.
c. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza, cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público, constitui ato de improbidade administrativa
que, nos termos da Lei, atenta contra os princípios da Administração Pública.
d. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divul-
gação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de merca-
doria, bem ou serviço constitui ato de improbidade administrativa que, nos termos da
Lei, importa em enriquecimento ilícito.
e. Facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular,
de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades da Administração direta ou indireta constitui ato de improbi-
dade administrativa que, nos termos da Lei, causa lesão ao erário.

572. (2018/VUNESP/MPE-SP/ANALISTA JURÍDICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO) Assinale a


alternativa que contempla sanção constitucionalmente prevista para a prática do ato de
Improbidade Administrativa.
a. Pagamento de multa civil.
b. Apenas a Lei especial de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/92) prevê sanção
correspondente à prática do ato.
c. Proibição de contratar com o Poder Público.
d. Ressarcimento ao erário.
e. Proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

573. (2018/VUNESP/MPE-SP/ANALISTA JURÍDICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO) Fulano de


Tal é funcionário de empreiteira fornecedora de serviços para a empresa pública ABC
Obras Ltda. No curso da realização de serviço, Fulano de Tal se associa informalmente
ao empregado público Beltrano Júnior para, juntos, desviarem parcela dos materiais que
seriam utilizados nas obras de construção da rodovia estadual, para a qual ambas as
empresas foram contratadas, de maneira a que sejam utilizados em obras privadas.

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A respeito dessa situação hipotética, e considerando o que determina a Lei de Improbi-


dade Administrativa, é correto afirmar que
a. Beltrano Júnior não responderá por ato de improbidade administrativa, pois a lei de
improbidade administrativa direciona-se aos dirigentes de empresas estatais, secretá-
rios e ministros de estado, além de chefes de poder, não se aplicando a empregados
públicos de nível operacional.
b. caso o empregado público Beltrano Júnior venha a ser absolvido em processo penal em
razão da ausência de prova de dolo na prática de crime, tal decisão terá repercussões
na esfera civil, vinculando a decisão de eventual decisão em ação de improbidade.
c. Fulano de Tal poderá responder por ato de improbidade, pois, mesmo não sendo
agente público, concorreu para a prática do ato de improbidade pelo empregado da
empresa estatal e dele se beneficiou.
d. o funcionário da empreiteira Fulano de Tal poderá ser responsabilizado criminalmente,
porém, não responderá por ato de improbidade administrativa, por não se tratar de
agente público.
e. a lei de improbidade administrativa não se aplica às empresas estatais, por se tratarem
de entidades integrantes da Administração indireta, não se podendo falar em respon-
sabilização administrativa do empregado público Beltrano Júnior.

574. (2018/COMPERVE/UFRN/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Maria João é uma fun-


cionária que ocupa cargo de provimento efetivo em uma repartição pública como Chefe
do Setor de Merenda. Sensibilizada com a situação de uma amiga de infância, permi-
tiu que ela entrasse na dispensa da escola onde trabalhava e levasse a lguns alimen-
tos para preparar comida para sua família. Sabe-se que esse é um caso de improbidade
administrativa, que importa em
a. enriquecimento ilícito advindo da lesão ao erário por meio do desvio, da apropriação
ou da dilapidação de bens da entidade.
b. enriquecimento ilícito advindo de qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em
razão do exercício do cargo.
c. prejuízo ao erário por permitir que pessoa física utilize bens, rendas ou valores inte-
grantes do acervo patrimonial.
d. prejuízo ao erário por permitir a concessão de benefícios fiscais sem a observância
das formalidades legais.

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575. (2018/FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/ADMINISTRADOR) Consi-


dere que o Ministério Público tenha instaurado procedimento para apuração de denúncia
apresentada por servidor público, acerca de superfaturamento em contratos de obras em
determinado órgão público. Ao final do procedimento, restou evidenciado o pagamento
de propina por empresários a agentes públicos, além do sobrepreço nos contratos em
questão. Diante de tal cenário,
a. a aplicação de sanções por improbidade administrativa depende da comprovação de
conduta comissiva dolosa ou fraudulenta por parte dos envolvidos, que podem ser
agentes públicos ou particulares.
b. as sanções por improbidade administrativa são aplicáveis, pela sua própria natureza,
apenas aos agentes públicos, respondendo os particulares na esfera civil e criminal.
c. tanto os agentes públicos como os particulares que concorreram ou se beneficiaram
com a prática do ato estão sujeitos à sanções por improbidade administrativa, nos limi-
tes de sua responsabilidade, aplicadas por decisão judicial.
d. os agentes políticos, como Secretários de Estado, não estão sujeitos à sanção por
improbidade administrativa, respondendo apenas por crime de responsabilidade, ape-
nado administrativamente.
e. o Ministério Público poderá aplicar aos agentes públicos, administrativamente, asse-
gurado o contraditório e a ampla defesa, sanções previstas na legislação relativa a
atos de improbidade, no que concerne àquelas de cunho estritamente patrimonial e
administrativo.

576. (2018/TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO) A Lei n. 8.429,


de 2.6.1992, é o diploma regulador da improbidade administrativa. Com relação ao seu
conteúdo, integrado pela jurisprudência do STJ, analise as assertivas abaixo e, ao final,
assinale a alternativa correta:

I – se houve incorporação de verba repassada pela União ao patrimônio do Município, a


competência para apurar eventual ato de improbidade cometido pelo Prefeito é da jus-
tiça federal.
II – Dispõe o verbete 209, da súmula de jurisprudência do STJ que compete à justiça esta-
dual processar e julgar Prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patri-
mônio municipal.
III – A configuração de ato de improbidade administrativa, descrito no art. 11 da Lei n.
8.429/92 dispensa a demonstração da ocorrência de dano para a administração pública
ou o enriquecimento ilícito do agente.
IV – É necessária a demonstração de risco para a administração em obter ressarcimento
do dano, como por exemplo na transferência de bens por parte do agente, para funda-
mentar a decretação de indisponibilidade de bens.

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Professor: Renato Borelli

a. Apenas a alternativa I está correta.


b. Apenas as alternativas II e IV estão corretas.
c. Apenas as alternativas I e III estão corretas.
d. Apenas as alternativas II e III estão corretas.
e. Nenhuma das alternativas está correta.

577. (2018/TRF - 2ª REGIÃO/TRF - 2ª REGIÃO/JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO) Considere as


assertivas abaixo e assinale a alternativa correta. Segundo o STF:

I – É prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrentes de ilí-


cito civil.
II – É prescritível a ação de ressarcimento decorrente de ato de improbidade administra-
tiva praticado com culpa.
III – São imprescritíveis as ações de ressarcimento decorrentes de ato de improbidade
administrativa praticado com dolo.

a. Todas as assertivas estão corretas.


b. Somente a assertiva III está correta.
c. As assertivas II e III estão corretas.
d. As assertivas I e III estão corretas.
e. Somente a assertiva I está correta.

578. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/ÁREA PROCESSUAL) Com relação a essa situação


hipotética, julgue o item a seguir.

De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, havendo indícios da prática de ato de


improbidade, é cabível o deferimento de medida cautelar de indisponibilidade de bens,
sendo presumido o requisito do periculum in mora.

579. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/ÁREA PROCESSUAL) Com relação a essa situação


hipotética, julgue o item a seguir.

O trabalhador contratado pela OS está sujeito às penalidades da Lei de Improbidade


Administrativa e poderá figurar como único demandado em ação de improbidade.

580. (2018/CESPE/MPE-PI/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, julgue o próximo item, relativo a improbidade admi-
nistrativa.

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O gestor público que deixar de cumprir, culposamente, exigência de requisitos de aces-


sibilidade previstos na legislação responderá por ato de improbidade administrativa, por
ofender princípios da administração pública.

581. (2018/CESPE/MPE-PI/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, julgue o próximo item, relativo a improbidade admi-
nistrativa.

O agente público que contribuir para a aquisição, pela administração pública, de bem por
preço superior ao de mercado responderá por ato de improbidade administrativa, ainda
que aja culposamente.

582. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/ÁREA PROCESSUAL) De acordo com a Lei n.º


8.429/1992, julgue o próximo item, relativo a improbidade administrativa.

De acordo com a lei em questão, o agente público que utilizar em serviço particular o
trabalho de servidores públicos cometerá ato de improbidade administrativa que causa
prejuízo ao erário.

583. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/ÁREA PROCESSUAL) De acordo com a Lei n.º


8.429/1992, julgue o próximo item, relativo a improbidade administrativa.

Situação hipotética: Sávio, profissional liberal, induziu Jorge, servidor público, a cometer
ato de improbidade administrativa, mas não concorreu para tal prática e não se bene-
ficiou dela. Assertiva: Jorge poderá ser responsabilizado pelo ato ímprobo, mas Sávio
estará isento de punição, por não ter sido beneficiado com a conduta de Jorge.

584. (2018/CESPE/MPE-PI/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, julgue o próximo item, relativo a improbidade admi-
nistrativa.

Situação hipotética: Lucas, no exercício de determinada função pública, cometeu ato de


improbidade administrativa que lhe ensejou enriquecimento ilícito. Todavia, em uma via-
gem a serviço, ele faleceu, tendo deixado um filho, Paulo, seu único herdeiro. Assertiva:
Paulo, sucessor de Lucas, estará sujeito às sanções previstas na lei em apreço até o
limite do valor da herança.

585. (2018/CESPE/MPE-PI/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, julgue o próximo item, relativo a improbidade admi-
nistrativa.

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Pessoa que, investida em função pública, não receba remuneração estará isenta de res-
ponder por ato de improbidade administrativa.

586. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/ÁREA ADMINISTRATIVA) Nessa situação hipotética,


conforme as disposições da Lei n.º 8.429/1992,

eventual ação para apurar ato de improbidade administrativa deverá ter a participação
obrigatória do Ministério Público como parte ou como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

587. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/ÁREA ADMINISTRATIVA) Nessa situação hipotética,


conforme as disposições da Lei n.º 8.429/1992,

ao ter facilitado e concorrido para a incorporação, ao patrimônio particular de Cristina, de


bens do acervo patrimonial do órgão público, José praticou ato de improbidade adminis-
trativa que causa lesão ao erário, devendo ser penalizado na forma da lei, independen-
temente da comprovação de dolo.

588. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/ÁREA ADMINISTRATIVA) Nessa situação hipotética,


conforme as disposições da Lei n.º 8.429/1992,

somente José, por ser agente público, estará sujeito às penalidades relativas aos atos
de improbidade administrativa previstas na lei em questão, enquanto Cristina, por não ter
vínculo com o serviço público, não estará sujeita a essa lei, devendo ser responsabiliza-
da somente na esfera criminal.

589. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/ÁREA ADMINISTRATIVA) Com relação ao que


dispõe a Lei n.º 8.429/1992, que trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos que
praticarem atos de improbidade administrativa, julgue o seguinte item.

A lei em apreço visa coibir o enriquecimento ilícito de agentes públicos no exercício de


cargo público e, portanto, suas sanções recairão exclusivamente contra servidor efetivo
que praticar ato de improbidade.

590. (2018/CESPE/ CEBRASPE/MPE-PI/ÁREA ADMINISTRATIVA) Com relação ao que


dispõe a Lei n.º 8.429/1992, que trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos que
praticarem atos de improbidade administrativa, julgue o seguinte item.

Em caso de lesão ao patrimônio público, deverá haver o ressarcimento integral do dano.

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591. (2018/CESPE/MPE-PI/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


Julgue o item subsequente, relativo a controle da administração pública, regime jurídico
administrativo, processo administrativo federal e improbidade administrativa.

A recusa do servidor público em apresentar declaração anual dos bens e valores que
compõem o seu patrimônio privado acarretar-lhe-á a penalidade de suspensão, que so-
mente será convertida em demissão caso a falta documental não seja resolvida dentro
do prazo legalmente estipulado.

592. (2018/FUNRIO/AL-RR/PROCURADOR) Sobre a Lei N° 8.429/92 - Lei de Improbidade


Administrativa, analise as afirmações a seguir, considerando-as Verdadeiras (V) ou
Falsas (F).

I – Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que


seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
II – Será punido com a pena de suspensão, o agente público que se recusar a prestar
declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
III – A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à comple-
mentação do ressarcimento do patrimônio público.
IV – Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento
é considerado ato de Improbidade Administrativa que atentam contra os princípios da
Administração Pública.

Então, a alternativa que contempla a sequência CORRETA, lida de cima para baixo, é
a seguinte:
a. V V F V.
b. F V F V.
c. F V V V.
d. V F V F.

593. (2018/VUNESP/CÂMARA DE NOVA ODESSA - SP/ASSISTENTE LEGISLATIVO) A posse


e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos
bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, nos termos da Lei Federal n°
8.429/92. Se um agente público, por ocasião da atualização anual, prestar uma declara-
ção falsa, ele será punido com a pena de
a. demissão.
b. suspensão.
c. admoestação verbal.
d. advertência por escrito.
e. multa.

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594. (2018/QUADRIX/CFBIO/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando o texto acima como


referência inicial, julgue o item seguinte de acordo com a Lei n.° 8.429/1992, que dispõe
sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indi-
reta ou fundacional.

Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação que
conceda, aplique ou mantenha benefício financeiro ou tributário, não podendo o agente
público ser responsabilizado pela omissão.

595. (2018/QUADRIX/CFBIO/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando o texto acima como


referência inicial, julgue o item seguinte de acordo com a Lei n.° 8.429/1992, que dispõe
sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indi-
reta ou fundacional.

Não constitui ato de improbidade administrativa o agente público deixar de prestar con-
tas quando não estiver obrigado a fazê-lo.

596. (2018/QUADRIX/CFBIO/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando o texto acima como


referência inicial, julgue o item seguinte de acordo com a Lei n.° 8.429/1992, que dispõe
sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indi-
reta ou fundacional.

O agente público que receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou in-
direta, para tolerar a exploração ou a prática de usura comete ato de improbidade admi-
nistrativa.

597. (2018/QUADRIX/CFBIO/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando o texto acima como


referência inicial, julgue o item seguinte de acordo com a Lei n.° 8.429/1992, que dispõe
sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indi-
reta ou fundacional.

O agente público que enriquecer ilicitamente, em detrimento do patrimônio público, não


perderá os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

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598. (2018/QUADRIX/CFBIO/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando o texto acima como


referência inicial, julgue o item seguinte de acordo com a Lei n.° 8.429/1992, que dispõe
sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indi-
reta ou fundacional.

Os processos por improbidade administrativa podem tramitar na esfera penal, mas não
na esfera cível.

599. (2018/CESPE/CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)


Com base nas disposições da Lei de Improbidade Administrativa e na jurisprudência do
STJ acerca dos aspectos processuais da ação civil pública de responsabilização por atos
de improbidade, julgue o item a seguir.

Situação hipotética: Em uma ação de improbidade administrativa com pedido cumulado


de ressarcimento ao erário, foi decretada a indisponibilidade de bens. Por ocasião da
sentença, o juiz reconheceu a prescrição da pretensão de impor sanções decorrentes
dos atos de improbidade.
Assertiva: Nessa situação, a medida de indisponibilidade de bens deverá ser revogada.

600. (2018/CESPE/CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)


Com base nas disposições da Lei de Improbidade Administrativa e na jurisprudência do
STJ acerca dos aspectos processuais da ação civil pública de responsabilização por atos
de improbidade, julgue o item a seguir.

Embora não haja litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros
beneficiados com o ato ímprobo, é inviável que a ação civil por improbidade seja propos-
ta exclusivamente contra os particulares, sem concomitante presença do agente público
no polo passivo da demanda

601. (2018/CESPE/CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)


Com base nas disposições da Lei de Improbidade Administrativa e na jurisprudência do
STJ acerca dos aspectos processuais da ação civil pública de responsabilização por atos
de improbidade, julgue o item a seguir.

Constatado indício de ato ímprobo, fica autorizado o recebimento fundamentado da peti-


ção inicial, devendo prevalecer, no juízo preliminar, o princípio do in dubio pro societate e
cabendo, contra a decisão que receber a petição inicial, o agravo de instrumento.

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602. (2018/CESPE/CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL)


João, servidor público responsável pelo setor financeiro de uma autarquia federal, sem
observar as formalidades legais necessárias, facilitou a incorporação, ao patrimônio par-
ticular de entidade privada sem fins lucrativos, de valores a ela repassados mediante a
celebração de parceria.

Nessa situação hipotética, conforme a legislação e a doutrina a respeito de improbidade


administrativa e regime disciplinar do servidor público federal,
a pena disciplinar máxima a que João estará sujeito é a suspensão por noventa dias.

603. (2018/ATENA/PREFEITURA DE PRESIDENTE GETÚLIO - SC/ADVOGADO) Com base


na lei de improbidade administrativa, assinale a alternativa correta em relação ao Proce-
dimento Administrativo e do Processo Judicial:
a. A autoridade administrativa dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou
Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prá-
tica de ato de improbidade.
b. A ação principal, que terá o rito especial, será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, dentro de sessenta dias da efetivação da medida cautelar.
c. É admitida a transação, acordo ou conciliação nas ações de improbidade conforme
Medida Provisória 703/2015 ainda em vigor.
d. O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente,
como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

604. (2018/FCC/CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL/PROCURADOR LEGISLA-


TIVO) Suponha que determinada empresa privada tenha recebido subvenção econô-
mica de uma agência de fomento federal, cuja aplicação deveria estar atrelada à exe-
cução de um projeto de inovação tecnológica aprovado de acordo com edital publicado
pela referida agência. No curso da execução do projeto, constatou-se desvio dos recur-
sos repassados pela agência para a empresa, que foram apropriados por um diretor
desta e por um gerente de projeto da agência de fomento. No que concerne à aplicação,
no caso narrado, das disposições da Lei de Improbidade Administrativa, tem-se que
a. não se aplicam à situação em tela, eis que as sanções por improbidade pressupõem,
como sujeito passivo, entidade integrante da Administração direta ou indireta e, quando
empresa privada, a participação de mais de 50% do capital por ente público.
b. aplicam-se somente ao gerente da agência de fomento, que pode ser equiparado a
agente público para tal finalidade, sendo irrelevante a repercussão econômica do ilícito
sobre os recursos públicos envolvidos.

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c. sua aplicação depende da comprovação de dolo ou má-fé dos envolvidos, cumulada


com a identificação do prejuízo direto sofrido pela pessoa jurídica de direito público
controladora da agência de fomento.
d. atingem o gerente da agência e também o diretor da empresa, mesmo não sendo este
agente público e, considerando a natureza da empresa privada, a sanção patrimonial
restringe-se à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
e. atingem apenas os dirigentes da agência de fomento, na condição de agentes públi-
cos, e desde que configurada ação ou omissão que tenha dado causa direta a prejuízo
no que concerne à participação da União no capital social da agência de fomento.

605. (2018/FCC/MPE-PB/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Considere a seguinte


situação hipotética: tendo recebido comunicação anônima de que um servidor público
havia vendido o gabarito de um concurso público a um candidato, autoridades policiais
investigaram o fato e coletaram indícios da veracidade da acusação, indiciando o ser-
vidor e o candidato. Na conclusão do inquérito, o relatório da autoridade policial apon-
tou, no tocante ao servidor, a prática de corrupção passiva (art. 317 do Código Penal)
e fraude em certame de interesse público (art. 311-A, do Código Penal). Cópia do refe-
rido inquérito chegou às mãos da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, para aná-
lise quanto ao ajuizamento de ação de improbidade em face do referido agente público.
Registre-se que, dada a contenção dos efeitos da conduta ilícita, não houve necessidade
de anulação do concurso público. À vista do caso narrado e à luz do que dispõe a Lei de
Improbidade (Lei Federal nº 8.429/92),
a. não deve haver o ajuizamento de ação de improbidade em face do servidor público,
visto que não se constatou dano ao patrimônio público.
b. sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a existência de tipificação espe-
cífica, o servidor será enquadrado somente na modalidade de ato de improbidade
atentatório aos princípios da Administração Pública (art. 11), sendo somente aplicável
o feixe de sanções constantes do art. 12, III.
c. sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomi-
tantemente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º) e atentado aos princípios da
Administração Pública (art. 11), é aplicável o feixe de sanções mais graves, relativos à
primeira modalidade de improbidade (art. 12, I).
d. sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomi-
tantemente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º) e atentado aos princípios da
Administração Pública (art. 11), deve-se aplicar analogicamente a majoração prevista
no art. 70 do Código Penal (concurso formal).

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e. sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomitan-
temente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º) e atentado aos princípios da Admi-
nistração Pública (art. 11), o juiz, ao dosar as sanções, poderá somar as penalidades
constantes dos incisos I e III do art. 12.

606. (2018/FCC/MPE-PB/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) As sanções previstas


pela Lei de Improbidade Administrativa podem ser aplicadas
a. isolada ou cumulativamente e têm natureza civil e penal.
b. cumulativamente e têm natureza política e penal.
c. isoladamente e têm natureza administrativa e penal.
d. isoladamente e têm natureza política, político-administrativa, administrativa e penal.
e. isolada ou cumulativamente e têm natureza política, político-administrativa, adminis-
trativa e civil.

607. (2018/FCC/MPE-PB/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) No que tange à lei de


improbidade administrativa,
a. o integral ressarcimento do dano ao patrimônio público dependerá de ação ou omissão
dolosa do agente público, não se aplicando a sanção se meramente culposa a conduta.
b. as disposições da lei de improbidade, dada sua natureza, são aplicáveis somente aos
agentes públicos.
c. quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriqueci-
mento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
d. o sucessor daquele que causar a lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito à reparação do prejuízo ilimitadamente.
e. os atos de improbidade administrativa são punidos pela lei específica somente se pra-
ticados contra a administração direta, aplicando-se as normas do Código Penal em
relação aos atos lesivos à administração indireta ou fundacional.

608. (2018/VUNESP/PREFEITURA DE SOROCABA - SP/PROCURADOR DO MUNICÍPIO)


Considere a seguinte situação hipotética.

Um Município firmou, em 2017, um termo de colaboração com uma Organização da


Sociedade Civil para a realização de serviços de assistência social consistentes no abri-
gamento de pessoas em situação de rua. A entidade prestou contas das atividades re-
alizadas no último trimestre de 2017, e um agente público da Secretaria Municipal de
Assistência Social analisou a documentação e aprovou as contas prestadas. Posterior-
mente, a Controladoria Geral do Município recebeu uma denúncia de irregularidades na
parceria e reanalisou a prestação de contas do período referido, concluindo que ocor-

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reram despesas incompatíveis com o objeto da parceria, como compra de chocolates e


bebidas alcoólicas no valor total de R$ 512,98. Considerando o disposto na Lei Federal
n° 8.429/92, é correto afirmar que a conduta do agente público que analisou a presta-
ção de contas
a. não caracteriza ato de improbidade administrativa, pois a vantagem percebida, no
valor de R$ 512,98, autoriza a aplicação do princípio da insignificância.
b. caracteriza ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito,
independentemente de haver prova de que ele auferiu qualquer tipo de vantagem
patrimonial.
c. caracteriza ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Admi-
nistração Pública, pois não se enquadra em nenhuma das outras hipóteses legais.
d. caracteriza ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, pois
presume-se que o agente obteve vantagem pessoal com a compra indevida.
e. caracteriza ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao Erário, se com-
provado que ele agiu negligentemente na análise da prestação de contas.

609. (2018/CONSULPLAN/TJ-MG/JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO) A respeito da ação civil


pública por ato de improbidade administrativa, assinale a opção correta.
a. A aplicação da pena de demissão por improbidade administrativa, por ser medida
excepcional, não é passível de aplicação no âmbito do processo administrativo disci-
plinar, restringindo-se ao Poder Judiciário.
b. A medida extrema de afastamento cautelar do agente público do exercício do cargo,
emprego ou função, durante a apuração dos atos de improbidade administrativa
ocorrerá, sem prejuízo da remuneração, e diante da existência de risco à instrução
processual.
c. Os atos de improbidade subdividem-se em: a) atos que importem enriquecimento ilí-
cito (art. 9º); b) atos que causem prejuízo ao erário (art. 10); c) atos que atentam contra
os princípios da Administração Pública (art. 11), sendo certo que aqueles previstos no
art. 11 dispensam a apuração do dolo praticado pelo agente, uma vez que a referida
Lei prevê que os fatos ali tipificados admitem a forma culposa.
d. A indisponibilidade cautelar de bens e direitos do demandado tem por objetivo assegu-
rar a efetividade de eventual decisão judicial condenatória. Para sua concessão, faz-se
necessária a presença simultânea de indícios veementes da prática de atos de impro-
bidade administrativa (fumus boni juris), além da comprovação de que o demandado
intenciona desfazer do seu patrimônio a fim de frustrar o cumprimento de eventual
condenação (periculum in mora).

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610. (2018/FGV/AL-RO/PROCESSO LEGISLATIVO) Determinado gestor público, no exercí-


cio de suas funções, não obstante provocado pelo Ministério Público, deixou de cumprir
a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

De acordo com a Lei nº 8.429/92, em tese, o agente público


a. não cometeu ato de improbidade administrativa, por falta de tipicidade legal, mas está
incurso em crime de responsabilidade.
b. não cometeu ato de improbidade administrativa, por falta de dano ao erário, mas está
sujeito à punição na esfera disciplinar.
c. não cometeu ato de improbidade administrativa, por falta de repercussão criminal da
conduta, mas está sujeito à multa administrativa.
d. cometeu ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras, à perda da
função pública e suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.
e. cometeu ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras, à pena priva-
tiva de liberdade e pagamento de multa de até vinte salários mínimos.

611. (2018/FGV/AL-RO/ASSESSORAMENTO LEGISLATIVO) Maria, consultora legislativa


da Assembleia Legislativa de Rondônia, foi designada para secretariar, administrativa-
mente, uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

No curso da CPI, Maria revelou fato constante no processo administrativo de que tinha
ciência em razão de suas atribuições e que devia permanecer em segredo.
Em tese, de acordo com as disposições da Lei nº 8.429/92, Maria
a. não praticou ato de improbidade administrativa, mas está sujeita à sanção por falta
funcional, após regular processo administrativo disciplinar, assegurados o contraditório
e a ampla defesa.
b. não praticou ato de improbidade administrativa, pois não houve dano ao erário, que é
imprescindível para configuração do ato ímprobo, cuja consequência, dentre outras, é
a sanção de ressarcimento ao erário.
c. praticou ato de improbidade administrativa, desde que comprovado que auferiu
vantagem patrimonial indevida e está sujeita, dentre outras sanções, à perda da
função pública.
d. praticou ato de improbidade administrativa, independentemente de comprovação de
dano ao erário e está sujeita, dentre outras sanções, à cassação dos direitos políticos.
e. praticou ato de improbidade administrativa, independentemente de comprovação de
dano ao erário ou de que tenha auferido vantagem patrimonial indevida, e está sujeita,
dentre outras sanções, à multa civil.

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612. (2018/FGV/AL-RO/ASSESSORAMENTO EM ORÇAMENTOS) O Estado Alfa ajuizou


ação civil por ato de improbidade administrativa em face de Pedro, dirigente de uma
organização social (OS) que celebrara contrato de gestão com a Secretaria de Estado
de Saúde, visando à administração de duas unidades hospitalares.

Após a finalização do contrato de gestão constatou-se que parte dos recursos foi en-
tregue, por Pedro, a familiares que se encontravam em dificuldade financeira, os quais
achavam que os recursos tinham origem na remuneração de Pedro.
Sobre o caso apresentado, considerando a disciplina estabelecida pela Lei nº 8.429/92,
assinale a afirmativa correta.
a. Pedro e seus familiares não podem ser responsabilizado por ato de improbidade admi-
nistrativa, pois a OS não integra a Administração Pública.
b. Pedro, juntamente com seus familiares, pode ser responsabilizado por ato de improbi-
dade administrativa que importa em dano ao patrimônio público.
c. Pedro, juntamente com seus familiares, pode ser responsabilizado por ato de improbi-
dade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.
d. Pedro pode ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa que importa
em dano ao patrimônio público, não seus familiares.
e. Pedro pode ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa que importa
em enriquecimento ilícito, não seus familiares.

613. (2018/FGV/AL-RO/ADVOGADO) A deputada estadual Maria, à época Presidente da


Assembleia Legislativa, no exercício dessa função, firmou contratação direta com deter-
minada sociedade empresária, mediante dispensa de licitação fora das hipóteses legais.

De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, em tese, Maria praticou


a. ato de improbidade administrativa, desde que haja a comprovação imprescindível de
seu dolo (específico) ou máfé, e que tenha ocorrido efetivo prejuízo aos cofres públicos.
b. ato de improbidade administrativa, desde que haja a comprovação imprescindí-
vel de seu dolo (que pode ser genérico), e que tenha ocorrido efetivo prejuízo aos
cofres públicos.
c. ato de improbidade administrativa, desde que haja a comprovação imprescindível de
que a agente auferiu vantagem patrimonial indevida em razão da contratação ilícita ou
de que houve dano ao erário.
d. ato de improbidade administrativa, que gerou lesão ao erário (dano in re ipsa), na
medida em que o poder público perdeu a oportunidade de contratar melhor proposta.
e. ato de improbidade administrativa, cujas sanções são, dentre outras, a perda dos valo-
res acrescidos ilicitamente ao patrimônio, a cassação dos direitos políticos e multa civil
de até duas vezes o dano ao erário.

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614. (2018/AOCP/FUNPAPA/AUXILIAR DE ADMINISTRAÇÃO) Assinale a alternativa correta


sobre a responsabilidade administrativa.
a. A responsabilidade administrativa pressupõe prévia condenação criminal.
b. Os atos de improbidade administrativa importarão, sempre, em prisão do agente.
c. Os atos de improbidade administrativa importarão apenas em suspensão dos direitos
políticos e perda da função pública.
d. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a
perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
e. A responsabilidade administrativa pelos atos de improbidade não prescreve.

615. (2018/VUNESP/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA) É exemplo de ato de improbidade


administrativa que causa prejuízo ao erário:
a. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
b. praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto na
regra de competência.
c. conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d. perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço
inferior ao valor de mercado.
e. receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão de quem tenha interesse,
direto ou indireto, que possa ser atingido por ação ou omissão decorrente das atribui-
ções do agente público.

616. (2018/FGV/PREFEITURA DE NITERÓI - RJ/AUDITOR MUNICIPAL DE CONTROLE


INTERNO - CONTROLADORIA) Paulo da Silva, servidor público, casado com 3 filhos
menores, tem vencimentos da ordem de R$ 10.000,00. Após 4 anos de sua posse, ele
tem um invejável patrimônio: um apartamento com vista para o mar e carro importado,
bem como casa de praia e lancha. Nesse caso,
a. há presunção absoluta da prática de ato de improbidade administrativa, não sendo
necessário provar a prática de fato ilícito antecedente.
b. é necessário comprovar o fato antecedente, tal como corrupção passiva, para se con-
cluir pela improbidade administrativa.
c. há presunção relativa de ato de improbidade administrativa, que pode ser elidida pela
comprovação da origem legítima dos bens.

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d. é indispensável provar o fato ilícito antecedente, sob pena de se permitir a prática de


arbitrariedades no serviço público.
e. o aumento significativo do patrimônio de um funcionário público, que excede sua renda
declarada, é fato ilícito penal e administrativo.

617. (2018/FCC/PREFEITURA DE SÃO LUÍS - MA/AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS I -


GERAL) Diante dos elementos fornecidos, o Ministério Público agiu em conformidade
com a Constituição Federal ao
a. ajuizar ação civil pública, pela prática de atos definidos em lei como de improbidade
administrativa, sendo ainda compatíveis com o texto constitucional todas as medidas
requeridas nessa sede, mas não ao promover concomitantemente a responsabilização
dos envolvidos na esfera penal.
b. ajuizar ação penal em face dos que reputa responsáveis, mas deveria ter aguardado a
condenação na esfera penal para então promover as medidas tendentes à responsa-
bilização por atos de improbidade administrativa, sendo ademais incompatíveis com o
texto constitucional os pedidos referentes à suspensão de direitos políticos e à perda
da função pública para os que a detivessem.
c. ajuizar ação penal em face dos que reputa responsáveis, mas deveria ter aguardado a
condenação na esfera penal para então promover as medidas tendentes à responsa-
bilização por atos de improbidade administrativa, ainda que sejam compatíveis com o
texto constitucional todas as medidas requeridas nessa sede.
d. promover concomitantemente a responsabilização penal e por improbidade adminis-
trativa dos envolvidos, embora não sejam compatíveis com o texto constitucional os
pedidos referentes à suspensão de direitos políticos e à perda da função pública para
os que a detivessem.
e. promover concomitantemente a responsabilização penal e por improbidade adminis-
trativa dos envolvidos, sendo ainda compatíveis com o texto constitucional todas as
medidas requeridas nessa sede.

618. (2018/FCC/TRT - 15ª REGIÃO (SP) /Área Administrativa) Marcia estagiava no gabinete
do desembargador de determinado Tribunal. Auxiliava o assessor na inclusão dos votos
nos processos e no sistema de acompanhamento de processos, razão pela qual recebia
aqueles documentos antes de se tornarem públicos. Passado certo tempo desde o início
do estágio, passou a adulterar algumas decisões a pedido de interessados, recebendo,
para tanto, remuneração significativa. A conduta de Marcia

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a. enseja responsabilidade civil, administrativa e criminal, não podendo, contudo, inci-


dir em ato de improbidade, pois não se trata de ocupante de cargo, emprego ou
função públicos.
b. configura ato de improbidade na modalidade que causa prejuízo ao erário, sendo ele-
mento subjetivo necessário a existência de dolo.
c. tipifica infração disciplinar, dado o vínculo funcional existente com o Tribunal, de cará-
ter estatutário, ainda que em caráter temporário.
d. tipifica ato de improbidade, na modalidade que gera enriquecimento ilícito, conside-
rando-se demonstrada a conduta dolosa.
e. dispensa prova de dolo, considerando que os atos de improbidade são tipificados
mediante conduta culposa e prova de prejuízo ao erário.

619. (2018/FGV/TJ-SC/OFICIAL DA INFÂNCIA E JUVENTUDE) Maria, Oficial da Infância e


Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em diligência fiscalizatória, consta-
tou que Márcia, dona de um bar, vendeu bebida alcoólica para uma criança. Para deixar
de adotar as providências legais cabíveis, Maria recebeu, para si, cinco mil reais em
espécie, a título de presente de Márcia. No caso em tela, sem prejuízo das demais san-
ções cíveis, criminais e administrativas, em razão do ilícito praticado:
a. Maria deve ser responsabilizada por ato de improbidade administrativa, mas Márcia
não pode sê-lo, eis que não é servidora pública;
b. Maria e Márcia não podem ser responsabilizadas por ato de improbidade administra-
tiva, eis que não houve prejuízo ao erário;
c. Maria deve ser responsabilizada por ato de improbidade administrativa, na qualidade
de agente público, ocorrendo o mesmo com Márcia, na qualidade de particular que
concorreu e se beneficiou do ato;
d. Maria e Márcia não podem ser responsabilizadas por ato de improbidade administra-
tiva, por falta de tipicidade, mas devem responder na esfera penal, sendo que Maria
deve ser demitida após processo administrativo disciplinar;
e. Márcia deve responder por infração administrativa prevista no Estatuto da Criança e
do Adolescente, e somente Maria deve ser responsabilizada por ato de improbidade
administrativa, por ser servidora pública.

620. (2018/FGV/TJ-SC/ANALISTA JURÍDICO) De acordo com a jurisprudência do Superior


Tribunal de Justiça, para configuração dos atos de improbidade administrativa que aten-
tem contra os princípios da Administração Pública (art. 11, da Lei nº 8.429/92), é neces-
sária a demonstração do:
a. dano ao erário, o qual deverá ser objeto de ressarcimento aos cofres públicos;
b. enriquecimento sem causa, o qual deverá ser objeto de multa civil;
c. dolo, o qual não precisa ser específico, sendo suficiente o dolo genérico;

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d. dolo ou da culpa, os quais precisam ser específicos para comprovação do elemento


subjetivo;
e. prejuízo ao erário, o qual deverá ser objeto de multa civil ou perda dos valores acres-
cidos ilicitamente ao patrimônio.

621. (2018/FGV/TJ-SC/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Alexandre, Analista Administrativo do


Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no exercício da função, recebeu vantagem econô-
mica direta, consistente na quantia de trinta mil reais, para fazer declaração falsa sobre
quantidade, qualidade e característica de mercadorias e bens fornecidos por sociedade
empresária contratada por aquele Tribunal.

De acordo com a Lei nº 8.429/92, Alexandre praticou:


a. ato ilícito disciplinar e está sujeito à pena de demissão, após processo administra-
tivo disciplinar, mas não praticou ato de improbidade administrativa por falta de dano
ao erário;
b. ato ilícito civil e está sujeito à indenização com ressarcimento ao erário, após processo
judicial, mas não praticou ato de improbidade administrativa por falta de tipicidade;
c. ato de improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário, e por isso está sujeito,
dentre outras sanções, à cassação de seus direitos políticos;
d. ato de improbidade administrativa que atentou contra os princípios da Administração
Pública, e por isso está sujeito, dentre outras sanções, à prisão preventiva ou domici-
liar, e à perda da função pública;
e. ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito, e por isso está
sujeito, dentre outras sanções, ao pagamento de multa civil de até três vezes o valor
do acréscimo patrimonial.

622. (2018/FGV/TJ-SC/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Os atos de improbidade praticados por


qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fun-
dacional de qualquer dos Poderes do Estado de Santa Catarina serão punidos na forma
da Lei nº 8.429/92, que se aplica em todos os níveis da federação.

Nesse contexto, o ato de improbidade administrativa tem natureza de ilícito:


a. criminal, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da
função pública, que são aplicadas pelo juízo criminal;
b. administrativo, passível de sanções como a perda da função pública e o ressarcimento
ao erário, que são aplicadas mediante regular processo administrativo;
c. disciplinar, passível de sanções como a perda da função pública e a proibição de
contratar com o Poder Público, que são aplicadas mediante regular processo admi-
nistrativo;

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d. cível, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da função
pública, que são aplicadas pelo juízo cível;
e. político, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a proibição
de receber benefícios ou incentivos fiscais, que são aplicadas pela respectiva casa
legislativa.

623. (2018/FGV/TJ-SC/TÉCNICO JUDICIÁRIO AUXILIAR) João, Policial Civil, no exercício da


função, recebeu vantagem econômica, que consiste em mesada no valor mensal de
cinco mil reais, para tolerar a exploração e a prática de jogos de azar na área circunscri-
cional da Delegacia de Polícia onde está lotado.

Assim agindo, sem prejuízo das demais sanções penais, civis e administrativas previstas
na legislação específica, João:
a. não praticou ato de improbidade administrativa, eis que não houve prejuízo aos cofres
públicos, circunstância imprescindível para configuração do ato ímprobo;
b. não praticou ato de improbidade administrativa, por falta de tipicidade legal estrita, mas
está incurso em penalidade disciplinar;
c. praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à
cassação dos direitos políticos, ao ressarcimento ao erário e à perda da função pública;
d. praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à
perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e da função pública;
e. praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções,
ao pagamento de multa civil de até dez vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente.

624. (2018/FCC/TRT - 2ª REGIÃO (SP) /Área Administrativa) Considere as seguintes hipóteses:

I – José Carlos, não sendo agente público, induziu seu primo Douglas, servidor público
federal, à prática de ato de improbidade administrativa.
II – Horácio, não sendo agente público, concorreu para a prática de ato de improbidade
administrativa praticado pela sua amiga Tábata, servidora pública federal ainda
não estável.
III – Isabel, não sendo agente público, se beneficiou indiretamente pela prática de ato de
improbidade administrativa praticado pela sua vizinha, Sofia, que exercia cargo em
comissão na empresa pública “X”.

Nesses casos, as disposições da Lei nº 8.429/1992 serão aplicáveis, no que couber, a


a. José Carlos, Douglas, Horácio, Tábata, Isabel e Sofia.
b. Douglas, Tábata e Sofia, apenas.

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c. José Carlos, Douglas, Horácio, Tábata e Sofia, apenas.


d. Douglas, Horácio e Tábata, apenas.
e. Douglas e Sofia, apenas.

625. (2018/VUNESP/CÂMARA DE CAMPO LIMPO PAULISTA - SP/PROCURADOR JURÍ-


DICO) A respeito do dever de probidade na atuação dos agentes públicos e a ação de
improbidade, assinale a alternativa correta.
a. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos do cida-
dão, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação civil cabível.
b. A ação de improbidade administrativa tem natureza criminal e, sendo o agente conde-
nado criminalmente, após o trânsito em julgado da sentença, será instaurada a ação
civil pública, conforme entendimento jurisprudencial.
c. A presença de indícios de cometimento de atos ímprobos, por si só, não autoriza o
recebimento fundamentado da petição inicial, devendo prevalecer no juízo preliminar
o princípio do in dubio pro réu.
d. É uma peculiaridade da ação de improbidade administrativa, quando estando a inicial
em devida forma, o juiz mandar autuá-la e ordenar a notificação do requerido para ofe-
recer manifestação por escrito, dentro do prazo de quinze dias, como defesa preliminar
antes do recebimento da inicial, citação, contestação e demais atos.
e. O Supremo Tribunal Federal vem decidindo ser viável a propositura de ação civil de
improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, até porque, nessas
ações é cabível o litisconsórcio passivo.

626. (2018/FCC/TRT/2ª REGIÃO (SP) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TECNOLOGIA DA INFOR-


MAÇÃO) Servidor que lança mão de seu cargo para viabilizar acesso a informações pri-
vilegiadas referentes a concurso público
a. comete ato de improbidade, na modalidade que gera enriquecimento ilícito, dispen-
sado, portanto, dolo para sua configuração.
b. incide em ato de improbidade que gera prejuízo ao erário, ainda que não comprovados
referidos danos, porque presumidos pela gravidade da conduta.
c. incide em ato de improbidade que gera prejuízo ao erário, sendo indispensável a prova
do dolo no cometimento da ação antijurídica.
d. comete ato de improbidade se o faz dolosamente, elemento subjetivo essencial à con-
figuração de todas as modalidades de conduta improba.
e. incide em ato de improbidade que atenta contra os princípios da Administração, que
exige prova de dolo, ainda que este elemento subjetivo não venha a ser imprescindível
para a responsabilização do servidor em outras esferas.

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627. (2018/FCC/TRT/2ª REGIÃO (SP) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - TECNOLOGIA DA INFOR-


MAÇÃO) De acordo com a Lei no 8.429/1992, constitui ato de improbidade adminis-
trativa que importa enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial
indevida em razão do exercício de cargo público efetivo na Administração Indireta, espe-
cificamente,
a. liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades pri-
vadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma
para a sua aplicação irregular.
b. ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
c. realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
d. agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.
e. exercer atividade de consultoria para pessoa jurídica que tenha interesse suscetível de
ser atingido ou amparado por omissão decorrente das atribuições do agente público,
durante a atividade.

628. (2018/FCC/TRT/2ª REGIÃO (SP) - ANALISTA JUDICIÁRIO - CONTABILIDADE) Márcio,


servidor público federal, negou publicidade aos atos oficiais. Leonardo, também servidor
público federal, deixou de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos
na legislação. Nos termos da Lei n° 8.429/1992, considerando estritamente as condutas
narradas, bem como que ambas foram praticadas com dolo,
a. somente Márcio praticou ato de improbidade que atenta contra os Princípios da Admi-
nistração Pública.
b. ambos praticaram ato de improbidade que atenta contra os Princípios da Administra-
ção Pública.
c. ambos praticaram ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito.
d. somente Leonardo praticou ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito.
e. Márcio praticou ato de improbidade que atenta contra os princípios da Administração
Pública, e Leonardo praticou ato de improbidade que causa prejuízo ao Erário.

629. (2018/FCC/TRT/2ª REGIÃO (SP) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA)


Considere as seguinte condutas:

I – Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para


omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

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II – Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar


a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de con-
trabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal
vantagem.
III – Frustrar a licitude de concurso público.
IV – Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
V – Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie.

De acordo com a Lei no 8.429/1992, constituem atos de improbidade administrativa que


causa lesão ao erário especificamente as condutas indicadas APENAS em
a. III, IV e V.
b. I, III e V.
c. IV e V.
d. I e II.
e. III e IV.

630. (2018/FGV/MPE-AL/ÁREA JURÍDICA) Ernesto, titular de cargo de provimento efetivo,


é vigia de uma repartição pública municipal. Sensibilizado com a penúria financeira de
Antônio, seu amigo de infância, deixou a repartição aberta para que este último, durante
a noite, pudesse subtrair dois computadores do local. Antônio realizou a subtração e,
apesar de sua insistência, Ernesto se recusou a ficar com um dos computadores sub-
traídos. Considerando a sistemática estabelecida na Lei nº 8.429/92, assinale a afirma-
tiva correta.
a. Antônio praticou ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento
ilícito, enquanto Ernesto incorreu na afronta aos princípios administrativos.
b. Antônio praticou ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento
ilícito, não sendo Ernesto passível de punição.
c. Ernesto praticou o ato de improbidade que importa em lesão ao erário, enquanto Antô-
nio incorreu em enriquecimento ilícito.
d. Ernesto e Antônio praticaram ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito.
e. Ernesto e Antônio praticaram ato de improbidade que importa em lesão ao erário.

631. (2018/FGV/MPE-AL/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO - ADMINISTRADOR DE


REDE) João, servidor público estadual e que permanecia com as chaves da repartição
em que trabalhava, permitiu que André, que não era servidor público, ali ingressasse e
subtraísse diversos computadores do local. Os bens subtraídos ficaram, em sua integra-
lidade, para André.

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À luz da sistemática estabelecida na Lei nº 8.429/92, João e André praticaram ato de


improbidade que consubstancia
a. violação aos princípios regentes da atividade estatal.
b. dano ao patrimônio público.
c. crime de responsabilidade.
d. enriquecimento ilícito.
e. excesso de exação.

632. (2018/FGV/MPE-AL/GERAL) O Ministério Público recebeu informações de que determi-


nado agente público teve evolução patrimonial incompatível com a sua renda.

Considerando a tipologia dos atos de improbidade administrativa, prevista nos artigos


9º, 10, 10-A e 11 da Lei nº 8.429/92, é correto afirmar que essa conduta pode ser en-
quadrada como
a. violação aos princípios regentes da atividade estatal.
b. dano ao patrimônio público.
c. excessiva exação tributária.
d. enriquecimento ilícito.
e. infração disciplinar.

633. (2018/UERR/SETRABES/AGENTE SÓCIO-ORIENTADOR) Conforme disposto na Lei


nº 8.429, de 2 de junho de 1992, reputa-se agente público, para os efeitos desta lei,
aquele que:
a. exerce transitoriamente função no Estado de Roraima.
b. exerce, desde que com remuneração, cargo na União.
c. exerce, exceto se transitoriamente, por designação, cargo no Município de Boa Vista.
d. exerce, transitoriamente, desde que com remuneração, emprego no Estado de Roraima.
e. exerce, desde que com remuneração, por nomeação, cargo em empresa incorporada
ao patrimônio público do Estado de Roraima.

634. (2018/CESPE/ CEBRASPE/TJ-CE/JUIZ SUBSTITUTO) O prefeito de determinado muni-


cípio contratou diretamente empresa prestadora de serviços à prefeitura, dispensando
indevidamente a licitação e causando prejuízos ao erário, razão pela qual respondeu a
ação civil por ato de improbidade administrativa. O juízo competente, anteriormente à
citação do prefeito e sem sua prévia manifestação, deferiu medida cautelar de bloqueio
de bens e, ao término da instrução processual, julgou procedentes os pedidos condena-
tórios formulados na ação.

A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta, considerando o disposto


na Lei n.º 8.429/1992 e o entendimento jurisprudencial.

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a. Em razão do cargo que ocupa, o prefeito deveria ter sido submetido à legislação espe-
cífica referente à prática de crimes de responsabilidade em vez de responder a ação
de improbidade administrativa.
b. Dada a comprovação de concreta dilapidação patrimonial, o deferimento da medida
cautelar de indisponibilidade de bens deveria ter sido condicionado à prévia citação
do prefeito.
c. No curso da instrução processual, a demonstração do dolo enquanto elemento subje-
tivo é fundamental para a caracterização da conduta imputada ao prefeito como ato de
improbidade administrativa.
d. O ressarcimento integral do dano, a perda da função pública e a cassação dos direitos
políticos são sanções aplicáveis ao prefeito da situação hipotética, conforme a Lei n.º
8.429/1992.
e. Eventual reconhecimento de prescrição da ação de improbidade administrativa não
impedirá o prosseguimento da demanda relativa ao pedido de ressarcimento do preju-
ízo ao erário.

635. (2018/CESPE/ CEBRASPE/EMAP/ÁREA JURÍDICA) Julgue o seguinte item, relativo ao


controle da administração indireta e à improbidade administrativa.

De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, a decretação cautelar da indisponibilidade


de bens de um agente público réu em ação de improbidade administrativa independe da
comprovação do periculum in mora.

636. (2018/QUADRIX/CRP - 2º REGIÃO (PE) /Fiscal) Quanto às disposições gerais da CF


sobre a Administração Pública, assinale a alternativa correta.
a. O texto constitucional admite contratação por tempo determinado para atender neces-
sidade temporária de excepcional interesse público.
b. As entidades da Administração Pública indireta não precisam observar o princípio da
impessoalidade.
c. Os vencimentos dos cargos do Legislativo e do Judiciário podem ser superiores aos
pagos pelo Poder Executivo, em razão do princípio da separação dos Poderes.
d. Os atos de improbidade administrativa demandam indisponibilidade de bens e ressar-
cimento ao erário, mas não provocam perda da função pública.
e. O prazo de validade do concurso público será de três anos, prorrogável uma vez por
igual período.

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637. (2018/FUNRIO/AL-RR/ASSESSOR TÉCNICO LEGISLATIVO) A Lei federal Nº8.429/1992


caracteriza os atos de improbidade administrativa. Dos atos de improbidade relaciona-
dos a seguir, o único que NÃO caracteriza ato de improbidade administrativa que atenta
contra os princípios da Administração Pública é
a. retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.
b. deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
c. ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
d. descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de
parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

638. (2018/IF-TO/IF-TO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) São cominações sujeitas ao


responsável pelo ato de improbidade, segundo a Lei n.º 8.429/92:
a. Suspensão dos direitos políticos de três a oito anos nos casos de retardar ou deixar de
praticar, indevidamente, ato de ofício.
b. Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, no caso de receber
vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de
ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
c. Ressarcimento parcial do dano, se houver, no caso de negar publicidade aos
atos oficiais.
d. Suspensão dos direitos políticos de cinco a dez anos nos casos que ordenar ou permi-
tir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
e. Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais
ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica
da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dois anos no caso de perceber vanta-
gem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qual-
quer natureza.

639. (2018/IF-TO/IF-TO/ASSISTENTE EMADMINISTRAÇÃO) De acordo com a Lei n.º 8.429/92,


constitui ato de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário, exceto:
a. Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
b. Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente.
c. Celebrar parcerias da administração pública com entidades privadas, observadas as
formalidades legais.
d. Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
e. Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.

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640. (2018/IF-TO/IF-TO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Segundo a Lei n.º 8.429, de 02


de junho de 1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos
casos de enriquecimento ilícito no exercício do cargo, julgue os itens a seguir:

I – Reputa-se agente público, para os efeitos da Lei de Improbidade, aquele que exerce,
ainda que transitoriamente, cargo na administração indireta.
II – O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
III – A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público
deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
IV – Na fixação das penas previstas na Lei de Improbidade, o juiz levará em conta a exten-
são do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

a. Somente os itens I, II e III são verdadeiros.


b. Somente os itens I, III e IV são verdadeiros.
c. Somente o item III e IV são verdadeiros.
d. Somente os itens II e III são verdadeiros.
e. Todos os itens são verdadeiros.

641. (2018/FCC/DPE-AM/REAPLICAÇÃO) No que concerne ao alcance, objetivo e subjetivo,


das disposições da Lei de Improbidade, tem-se que
a. abrangem apenas condutas dolosas, exigindo-se, para configuração do ato de impro-
bidade, a comprovação de vício de legalidade ou má-fé do agente.
b. atingem particulares que tenham se beneficiado de forma direta ou indireta da con-
duta improba.
c. estabelecem, como condição necessária para caracterização de improbidade, o enri-
quecimento ilícito do agente cumulado com prejuízo à Administração.
d. aplicam-se exclusivamente a condutas perpetradas em detrimento de pessoa jurídica
de direito público.
e. atingem condutas comissivas e omissas, ambas com responsabilização objetiva e soli-
dária dos agentes públicos que praticaram ou se beneficiaram do ato.

642. (2018/IF-SP/IF-SP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Analise as proposições abaixo,


no tocante aos atos de improbidade administrativa elencados na Lei nº 8.429/92.

I – Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais


não configura ato de improbidade.
II – Deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação
constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública.

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III – Permitir que terceiro se enriqueça ilicitamente constitui ato de improbidade administra-
tiva que causa lesão ao erário.

Está correto o que se afirma em:


a. I, apenas.
b. II e III, apenas.
c. I, II e III.
d. I e II, apenas.

643. (2018/IF-SP/IF-SP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Sócrates é servidor público


federal do campus Atenas, investido na função de instaurar e julgar processos adminis-
trativos que visam à apuração de responsabilidade de licitantes e/ou contratadas. Num
dado processo, Sócrates proferiu decisão final administrativa, que culminou na aplica-
ção da penalidade de impedimento de licitar e contratar com a União em face de deter-
minada contratada. Contudo, negou o direito à publicidade de tal decisão sem consignar
qualquer motivação, contrariando, notadamente, o princípio da publicidade. Com base
no disposto na Lei nº 8.429/92, a conduta de Sócrates:
a. configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, ao negar publi-
cidade ao ato oficial (decisão final administrativa).
b. configura ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito, ao
negar publicidade ao ato oficial (decisão final administrativa).
c. configura ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública, ao negar publicidade ao ato oficial (decisão final administrativa).
d. não configura qualquer hipótese de improbidade administrativa, na medida em que a
natureza da decisão administrativa, que restringe o direito da contratada de licitar e
contratar com a União, é sigilosa.

644. (2018/IF-SP/IF-SP/ASSISTENTE SOCIAL) Considere as seguintes assertivas a respeito


da Lei de Improbidade Administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/92:

I – Para os atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário, requer-se


a demonstração do dolo ou culpa.
II – As disposições da Lei de Improbidade Administrativa não alcançam terceiros, mesmo
que estes concorram com a conduta ímproba do agente público.
III – Realizar processo de dispensa de licitação sem observar os requisitos legais confi-
gura ato de improbidade administrativa, que atenta contra os princípios da administra-
ção pública.

Está correto o que se afirma APENAS em:

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a. I.
b. I e II.
c. I e III.
d. II e III.

645. (2018/INSTITUTO AOCP/TRT - 1ª REGIÃO (RJ) /Área Administrativa) A respeito da Lei de


Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), analise as assertivas e assinale a alter-
nativa que aponta as corretas.

I – O agente público que frustra a licitude de concurso público está sujeito às cominações
dos atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Adminis-
tração Pública.
II – Será punido, com pena de suspensão, o agente público que se recusar a prestar decla-
ração dos bens dentro do prazo determinado.
III – A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória.
IV – A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe da aprovação ou rejeição das
contas pelo Tribunal de Contas.

a. Apenas I e IV.
b. Apenas II e III.
c. Apenas I, II e III.
d. Apenas I, III e IV.
e. Apenas II, III e IV.

646. (2018/VUNESP/FAPESP/PROCURADOR) Nos termos do artigo 10 da Lei n° 8.429/92,


constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, mal-
barateamento ou dilapidação dos bens ou haveres de entidades mencionadas em lei,
especialmente
a. perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta
ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades da
Administração Pública direta ou indireta por preço superior ao valor de mercado.
b. utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material
de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades da
Administração Pública direta ou indireta, bem como o trabalho de servidores públicos,
empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

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c. aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento


para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
d. deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
e. frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente.

647. (2018/TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO) A posse de ser-


vidor público é condicionada à apresentação da relação dos bens e direitos que integram
seu patrimônio privado, para ser arquivada no serviço de pessoal competente. A presta-
ção de informação falsa nesse documento acarretará ao declarante:
a. A aplicação da pena de demissão a bem do serviço público.
b. A aplicação da pena de advertência.
c. A aplicação da pena de suspensão por 30 (trinta) dias.
d. A abertura de prazo para a regularização da informação na declaração.

648. (2018/TRF - 3ª REGIÃO/TRF - 3ª REGIÃO/JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO) A Lei nº 8.429,


de 1992, dispõe sobre as sanções a que se submetem os agentes públicos nos casos
de prática de ato de improbidade administrativa. As disposições dessa lei são aplicáveis:
a. Exclusivamente aos indivíduos que, mediante remuneração, exercem mandato, cargo,
emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.
b. Exclusivamente aos indivíduos que, sem remuneração, exercem mandato, cargo,
emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.
c. Exclusivamente aos indivíduos que, independentemente de remuneração, exercem
mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou
fundacional.
d. Também aos indivíduos que, mesmo não sendo agentes públicos, induzam ou con-
corram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem de forma direta
ou indireta.

649. (2018/FCC/DPE-RS/DEFENSOR PÚBLICO) Acerca do tema improbidade administrativa,


é INCORRETO afirmar:
a. O entendimento do Superior Tribunal de Justiça é que, para que seja reconhecida a
tipificação da conduta do réu como incurso nas prescrições da Lei de Improbidade
Administrativa, é necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado

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pelo dolo, para os atos que importem enriquecimento ilícito (artigo 9°) e que atentem
contra os Princípios da Administração Pública (artigo 11), e, ao menos pela culpa, nas
hipóteses de atos que causem prejuízo ao erário (artigo 10)
b. A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impug-
nação, poderá abster-se de contestar o pedido ou poderá atuar ao lado do autor, desde
que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal
ou dirigente.
c. É viável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular, sem
a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.
d. Estão também sujeitos às penalidades da Lei n° 8.429/92 os responsáveis pelos atos
de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção,
benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, bem como daquelas para
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta
por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nesses casos, a sanção
patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
e. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.

650. (2018/INSTITUTO AOCP/TRT - 1ª REGIÃO (RJ) /Área Judiciária) De acordo com a Lei
de Improbidade (Lei nº 8.429/1992), os atos de improbidade administrativa decorrentes
de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário estão sujeitos
a quais penas?
a. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos e
multa civil de até quatro vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
b. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos
e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente.
c. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos
e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente.
d. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos
e multa civil de até três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
e. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 3 (três) a 5 (cinco) anos
e multa civil de até duas vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

651. (2018/INSTITUTO AOCP/TRT - 1ª REGIÃO (RJ) /Oficial de Justiça Avaliador Federal) No


tocante à improbidade administrativa, assinale a alternativa INCORRETA de acordo com
a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.

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a. Ao formular o pedido de indisponibilidade, é dispensável ao autor da ação de improbi-


dade fazer a indicação individualizada dos bens do réu.
b. É possível a decretação do sequestro dos bens antes do recebimento da petição inicial.
c. A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência de ação de improbidade
administrativa está sujeita ao reexame necessário, ainda que não haja previsão espe-
cífica na Lei de Improbidade.
d. O caráter de bem de família impede a decretação de sua indisponibilidade na ação de
improbidade.
e. A indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes como depois da prá-
tica do ato de improbidade.

652. (2018/NUCEPE/PC-PI/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL) Com frequência tem sido noti-


ciado na mídia atos de corrupção administrativa, praticados por agentes públicos contra
a administração pública. Nas situações abaixo, marque a alternativa que NÃO demons-
tra a prática de atos de improbidade administrativa:
a. Delegado de polícia que dá publicidade dos atos oficiais, não sigilosos, aos advoga-
dos da parte.
b. Delegado, titular da Delegacia de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas, ao
presidir inquérito policial, que documentava a apreensão de automóveis roubados,
recebeu, diretamente, o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) de seguradora, empresa
privada beneficiada com a apreensão dos veículos.
c. Delegado e policiais civis, sem mandado judicial, fazem várias prisões ilegais, man-
tendo as vitimas detidas por várias horas na delegacia.
d. O Delegado de uma cidade do Piauí, sem outra renda ou patrimônio anterior, adquiriu
de uma só vez, um veículo Mercedes Benz e dois imóveis na cidade de Hong Kong,
cidade situada na costa sul da China, cidade na qual encontram-se os imóveis mais
caros do mundo.
e. Delegado de polícia, juntamente com o prefeito da cidade, frustam a licitude do con-
curso público.

653. (2018/UERR/SETRABES/CONTADOR) Constitui ato de improbidade administrativa que


causa lesão ao erário:
a. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.
b. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para
omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
c. Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
d. Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.

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e. Frustrar a licitude de concurso público.

654. (2018/COPEVE-UFAL/UFAL/TÉCNICO EM ENFERMAGEM) Dadas as afirmativas sobre


a Declaração de Bens prevista na Lei nº 8.429/1992,

I – As informações apresentadas na declaração de bens compreenderão móveis, imó-


veis, semoventes, dinheiro, títulos, ações e qualquer outra espécie de bens e valores
patrimoniais, localizado no País ou no exterior, incluindo os bens e valores patrimoniais
do cônjuge ou companheiro, filhos e outros que vivam sob a dependência econômica
do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.
II – A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público
deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função que exerce.
III – O agente público que se recusar a prestar declaração dos bens dentro do prazo determi-
nado, será punido com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sansões cabíveis.

verifica-se que está(ão) correta(s)


a. I, apenas.
b. II, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas.
e. I, II e III.

655. (2018/COPEVE-UFAL/UFAL/TÉCNICO EM ENFERMAGEM) As ações destinadas a levar


a efeitos as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito
no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública, conforme
a Lei nº 8.429/1992, podem ser propostas:

I – em até sete anos, desde que tenha ultrapassado o fim do exercício do mandato;
II – em até cinco anos após o término do exercício do mandato, em cargo comissionado
ou função de confiança;
III – dentro do prazo prescricional, o qual é previsto em lei específica para faltas disciplina-
res puníveis com demissão do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo.

Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s)


a. I, apenas.
b. III, apenas.
c. I e II, apenas.
d. II e III, apenas.
e. I, II e III.

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656. (2018/COPEVE-UFAL/UFAL/ENFERMEIRO) Constituem atos de improbidade adminis-


trativa que atentam contra os princípios da Administração Pública:

I – praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso do previsto;


II – revelar fatos ou circunstâncias das quais possui conhecimento em razão das atribui-
ções e que devam permanecer em segredo;
III – frustrar a licitude de concurso público;
IV – frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos.

Dos itens, verifica-se que está(ão) correto(s)


a. II, apenas.
b. I e IV, apenas.
c. III e IV, apenas.
d. I, II e III, apenas.
e. I, II, III e IV.

657. (2018/UERR/SETRABES/ADMINISTRADOR) Lia, servidora pública federal, agindo de


forma culposa, ensejou malbaratamento de haveres da União. Nessa hipótese é correto
afirmar que a conduta constitui:
a. irrelevante administrativo.
b. ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito.
c. ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administra-
ção pública.
d. ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.
e. fato atípico, pois somente a conduta dolosa é passível de punição.

658. (2018/UERR/SETRABES/ADMINISTRADOR) Considerando a Lei nº 8.429, de 2 de junho


de 1992, assinale a alternativa incorreta:
a. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito perceber
vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de
qualquer natureza.
b. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito receber
vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de
ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
c. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público, ensejar enriqueci-
mento ilícito ou atentar contra os Princípios da Administração Pública, caberá a autori-
dade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para
a indisponibilidade dos bens do indiciado.

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d. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário permitir ou


facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao
de mercado.
e. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário realizar opera-
ção financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garan-
tia insuficiente ou inidônea.

659. (2018/DEPSEC/UNIFAP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Constituem atos de


improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública,
em conformidade com a Seção III da Lei 8429/92, EXCETO:
a. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
b. Descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de
parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.
c. Liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades pri-
vadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma
para a sua aplicação irregular.
d. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
e. Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na
regra de competência.

660. (2018/DEPSEC/UNIFAP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) A Lei 8.429, de 2 de junho


de 1992, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enri-
quecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administra-
ção pública direta, indireta ou fundacional. Considerando o exposto nessa Lei, marque a
alternativa que NÃO caracteriza atos de improbidade administrativa que importam enri-
quecimento ilícito.
a. adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
b. aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
c. receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratifica-
ção ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou
amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.

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d. receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para


omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
e. receber presentes de cônjuge ou companheiro, descendentes ou ascendentes, paren-
tes colaterais ou por afinidade, até terceiro grau, ou amigos íntimos, desde que sejam
também servidores públicos, em ocasiões de comemoração social e que ultrapasse o
valor do salário percebido pelo donatário.

661. (2018/VUNESP/PAULIPREV - SP/PROCURADOR AUTÁRQUICO) Os atos de improbi-


dade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível, sendo que as ações destinadas a
levar a efeitos essas sanções previstas podem ser propostas
a. até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
b. até oito anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
c. até oito anos após o início do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
d. até três anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.
e. até três anos após o início do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de
função de confiança.

662. (2018/IESES/TJ-CE/PROVIMENTO) A conduta do Tabelião de Protesto que, de forma


dolosa e reiterada, recebe e deixa de repassar, no prazo legal e em caráter definitivo, valo-
res pertencentes aos apresentantes dos títulos (titulares do crédito) pode caracterizar:
a. Apenas infração administrativa na hipótese de reparação integral dos danos às vítimas.
b. Infração civil, penal, administrativa e até ato de improbidade.
c. Infração penal e administrativa exclusivamente.
d. Apenas crime de apropriação indébita.

663. (2018/VUNESP/CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP/TÉCNICO


LEGISLATIVO) Imagine que, hipoteticamente, um servidor da Câmara Municipal de São
José dos Campos dispense, indevidamente, a realização de um processo licitatório e
efetue uma compra direta. Esse servidor, nos termos da Lei Federal n° 8.429/92, prati-
cou, em tese,
a. ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administra-
ção Pública.
b. ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.

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c. ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.


d. ato de improbidade administrativa decorrente de aplicação indevida de benefício finan-
ceiro ou tributário.
e. uma conduta que não pode ser punida como ato de improbidade administrativa.

664. (2018/FGV/TJ-AL/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) Antônio, Oficial de Justiça do Tri-


bunal de Justiça de Alagoas, adquiriu, para si, durante o exercício do cargo público, bem
imóvel cujo valor é desproporcional à sua evolução patrimonial e à sua renda.

De acordo com o ordenamento jurídico, Antônio, em tese:


a. não praticou qualquer ato ilícito, seja na esfera disciplinar, seja em matéria de improbi-
dade administrativa;
b. não praticou ato de improbidade administrativa, mas cometeu falta disciplinar, punível
com pena de demissão;
c. não praticou ato de improbidade administrativa, mas cometeu falta disciplinar, punível
com pena de suspensão por noventa dias;
d. praticou ato de improbidade administrativa, cujas sanções, dentre outras, consistem
em ressarcimento integral do dano, perda da função pública, multa civil e cassação
dos direitos políticos;
e. praticou ato de improbidade administrativa, cujas sanções, dentre outras, consistem
em perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e ressarcimento
integral do dano, quando houver.

665. (2018/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG /Promotor de Justiça Substituto)


Em relação à ação de improbidade administrativa, é INCORRETO afirmar:
a. Possui dupla face, sendo repressivo-reparatória naquilo que concerne ao ressarci-
mento ao erário e repressivo-punitiva no que respeita à aplicação de sanções.
b. Não comporta pedido isolado de condenação ao ressarcimento de danos ao erário.
c. O pedido principal é o de ressarcimento dos prejuízos ao patrimônio público.
d. Não ocorrerá coisa julgada material quanto ao pedido de ressarcimento ao erário
quando houver sido reconhecida a ausência de dolo.

666. (2018/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG /Promotor de Justiça Substituto)


A indisponibilidade de bens do agente a quem se imputa a prática de ato de improbidade
administrativa revelou-se medida extremamente útil à efetividade da pretensão de res-
sarcimento ao erário dos prejuízos causados pela malversação da coisa pública. A res-
peito dela, é CORRETO afirmar:

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a. tem natureza de tutela cautelar de evidência, sendo desnecessário, para sua decreta-
ção, demonstrar o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
b. tem natureza de tutela cautelar de urgência, sendo desnecessário, para sua decreta-
ção, demonstrar o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
c. tem natureza de tutela cautelar de evidência, sendo necessário, para sua decretação,
demonstrar a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.
d. tem natureza de tutela cautelar de urgência, sendo necessário, para sua decretação,
demonstrar a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.

667. (2018/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG /Promotor de Justiça Substituto)


Assinale a alternativa INCORRETA. Conforme o texto da Lei 8429/92 e a jurisprudên-
cia do STJ:
a. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.
b. Não pode participar de procedimento licitatório a empresa que possua em seu quadro
de pessoal servidor público, efetivo ou ocupante de cargo em comissão, ou dirigente
do órgão contratante ou responsável pela licitação, salvo se ficar comprovado que à
época do certame tal servidor estivesse licenciado.
c. O termo inicial da prescrição em improbidade administrativa em relação a particula-
res que se beneficiam do ato ímprobo é idêntico ao do agente público que praticou a
ilicitude.
d. A alegação de nulidade contratual fundamentada na ausência de licitação não exime
o dever de a administração pública pagar pelos serviços efetivamente prestados ou
pelos prejuízos decorrentes da administração, quando comprovados, ressalvadas as
hipóteses de má-fé ou de haver o contratado concorrido para a nulidade.

668. (2018/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG /Promotor de Justiça Substi-


tuto) Assinale a alternativa CORRETO. Conforme jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça:

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a. Na ação de improbidade administrativa proposta contra vários réus, a contagem do


prazo prescricional quinquenal (art.23, I, da Lei 8429/92) será única para todos os
demandados e terá como termo inicial a data em que o último requerido deixar o exer-
cício do respectivo cargo ou mandato.
b. Tratando-se de providência que envolve o patrimônio do réu, a medida cautelar de
indisponibilidade de bens prevista no art. 7º da Lei 8429/92 não se aplica aos atos de
improbidade administrativa que impliquem somente violação dos princípios da admi-
nistração pública.
c. Os bens de família não podem ser objeto de medida de indisponibilidade prevista na
Lei de Improbidade Administrativa, prevalecendo as disposições da Lei 8009/90 que
impedem a alienação de imóvel onde se estabelece a residência familiar.
d. Nos casos de improbidade administrativa, a concessão da medida cautelar de indis-
ponibilidade de bens não exige a delimitação da responsabilidade de cada agente,
sendo tal responsabilidade solidária até, ao menos, a instrução final do feito em que se
poderá definir a quota de cada réu para o ressarcimento.

669. (2018/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG /Promotor de Justiça Substituto)


Com relação ao procedimento da Lei de Improbidade Administrativa, é CORRETO afirmar:
a. A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente
intentadas mesmo que não possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.
b. Recebida a manifestação, o juiz, no prazo que lhe couber, após intimação do Ministério
Público, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do
ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita.
c. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda
dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, con-
forme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
d. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a reque-
rimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo
com o disposto em lei, poderá requisitar a instauração de inquérito policial; e, com rela-
ção a procedimento administrativo, dependerá de ordem judicial.

670. (2018/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/MPE-MG /Promotor de Justiça Substituto)


Assinale a alternativa INCORRETA:
a. Os atos de improbidade praticados por agente público, servidor ou não, contra a admi-
nistração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Esta-
dos, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao

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patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão
punidos na forma da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.
b. Estão sujeitos às penalidades da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, os atos de
improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, bene-
fício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, bem como daquelas para cuja
criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por
cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimo-
nial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
c. Nos termos da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, o Ministério Público, a Defenso-
ria Pública, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias,
empresas públicas, fundações ou sociedades de economia mista, bem como a asso-
ciação que esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil e inclua,
entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público, têm legitimi-
dade para propor a ação principal e a ação cautelar.
d. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Além da sanção penal,
o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou
à imagem, que houver provocado.

671. (2018/FCC/TRT - 6ª REGIÃO (PE) /Segurança) Considere hipoteticamente que a enti-


dade “Y”, que recebe subvenção e subsídios do Governo Federal, tenha tido seu sis-
tema eletrônico de controle de arrecadação fraudado por empregado seu, com auxílio de
terceiro, conluio que permitiu o desvio, por anos, de centavos das receitas arrecadadas
pela entidade “Y”. A partir do que estabelece a Lei n° 8.429/1992 (LIA),
a. as condutas descritas não configuram ato de improbidade em qualquer de suas moda-
lidades, pois a entidade “Y” não tem finalidade lucrativa, elemento normativo do tipo do
ato de improbidade.
b. apenas a conduta do empregado da pessoa jurídica configura ato de improbidade, não
a do terceiro, que não mantém vínculo de qualquer natureza com a entidade “Y”, que
recebe subsídios públicos.
c. nenhuma das condutas configura ato de improbidade, em razão de não terem sido pra-
ticadas por agente público, qualidade essencial para configuração do referido ilícito.
d. ambas as condutas configuram, em tese, ato de improbidade, pois foram praticadas
contra o patrimônio de entidade que recebe recursos públicos.
e. as condutas do empregado da entidade e do terceiro configuram, em tese, ato de
improbidade, desde que reste demonstrado, além do prejuízo à entidade, o correspon-
dente enriquecimento ilícito.

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672. (2018/FCC/TRT - 6ª REGIÃO (PE) /Segurança) Considere que, hipoteticamente, um inte-


grante de Comissão de Licitação do Poder Judiciário federal tenha percebido vanta-
gem econômica para liberar, antes de sua publicação, cópia de edital de licitação de
obra pública a determinada empresa interessada em participar do certame. A conduta do
membro da Comissão
a. não configura ato de improbidade, pois, para tanto, é necessário prova de efetivo pre-
juízo à competitividade.
b. não configura ato de improbidade, por se tratar de conduta praticada por servidor do
Poder judiciário, ao qual não se aplica a denominada Lei de improbidade administrativa.
c. configura ato de improbidade administrativa, que causa prejuízo ao erário, punível na
modalidade culposa ou dolosa.
d. somente configurará ato de improbidade administrativa na hipótese de haver acrés-
cimo do preço ofertado que decorra do conhecimento prévio do edital.
e. configura ato de improbidade administrativa, punível na modalidade dolosa e, na cul-
posa, apenas se houver comprovação de prejuízo.

673. (2018/FCC/TRT - 6ª REGIÃO (PE) /Área Administrativa) Superintendente de Autarquia


estadual X concedeu à empresa de turismo Y licença para que realizasse transporte fre-
tado de passageiros, dispensando-a, no mesmo ato, em razão de relação de amizade
próxima com o seu diretor, do pagamento da taxa exigida para o exercício do poder de
polícia em questão. Ao assim proceder, o referido agente público
a. praticou ato de improbidade administrativa, que, no entanto, não é punível, em razão
da sua natureza, com perda da função pública e suspensão dos direitos políticos.
b. não praticou ato de improbidade, pois a licença é ato administrativo vinculado, razão
por que, preenchidos os requisitos para concessão, não poderia negá-la.
c. praticou ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, punível, inclu-
sive, com perda da função pública e suspensão dos direitos políticos.
d. não praticou ato de improbidade, pois a Lei no 8.429/1992 tem seu campo de incidên-
cia restrito aos servidores públicos da Administração pública direta.
e. praticou ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, punível, exclusi-
vamente, com a perda da função pública e suspensão dos direitos políticos.

674. (2018/FCC/TRT - 6ª REGIÃO (PE) /Área Administrativa) Considerando o disposto na Lei


no 8.429/92 e no Estatuto de Ética Profissional do Servidor do TRT da 6a Região, o ser-
vidor que fornecer informações sigilosas a um licitante, dando-lhe conhecimento de fatos
que lhe conferem vantagem na participação do certame,

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a. pratica ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, o que absorve eventual
infração disciplinar no caso de conduta dolosa.
b. pratica conduta antiética, mas não incorre em ato de improbidade, para cuja configura-
ção é indispensável a demonstração de prejuízo ao erário.
c. pratica ato de improbidade, na modalidade que causa prejuízo ao erário, dispensada
prova do dolo e sem prejuízo da configuração de conduta antiética.
d. deve ser processado por ato de improbidade e, após a apuração da conduta, poderá
ser iniciado processo disciplinar por conduta antiética e violação dos deveres pro-
fissionais.
e. pode ser processado por ato de improbidade na modalidade que causa prejuízo ao
erário, desde que seja comprovada conduta dolosa do servidor, ficando afastada a
necessidade de processo por conduta antiética.

675. (2018/FCC/TRT/6ª REGIÃO (PE) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA) A prática


de ato de improbidade depende da
a. demonstração de dolo, por parte dos servidores públicos, para a tipificação da modali-
dade que causa prejuízo ao erário.
b. ocupação, para legitimação do sujeito ativo, de cargo público de caráter efetivo, não se
estendendo aos ocupantes de emprego público.
c. demonstração de prejuízo financeiro aos entes da Administração direta ou indireta,
independentemente da natureza jurídica dos mesmos.
d. demonstração de dolo para a configuração da modalidade de improbidade em que o
agente público enriquece ilicitamente, recebendo, por exemplo, pagamentos indevidos
pela realização de serviços cotidianos.
e. prova da concretude do prejuízo, financeiro ou operacional, aos entes de natureza jurí-
dica de direito público, não sendo suficiente a mera violação de regras.

676. (2018/FCC/ALESE/APOIO JURÍDICO) A improbidade administrativa, sem prejuízo de


outros requisitos para tipificação da conduta, sempre exige a
a. conduta dolosa do sujeito ativo, dada a gravidade do ato e a possibilidade de indispo-
nibilização do patrimônio do agente público.
b. demonstração de prejuízo ao erário, ainda que sua liquidação seja diferida para a fase
de instrução da ação.
c. prática de conduta dolosa para a configuração de ato de improbidade na modalidade
que causa prejuízo ao erário.
d. conduta culposa para a configuração de ato de improbidade na modalidade que causa
enriquecimento ilícito.

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e. prática de conduta dolosa para a configuração de ato que atenta contra os princípios
da Administração pública, em qualquer das formas enunciadas na respectiva lei que
descreve o tipo.

677. (2018/VUNESP/PC-BA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA) Considere a seguinte situação


hipotética:

João e Maria trabalham no Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN de algum


Estado-membro da Federação Brasileira. Maria trabalha no balcão, no atendimento ao
público, enquanto José trabalha com processos e tem acesso ao sistema de dados, fa-
zendo inclusões e alterações de informações, como a pontuação da Carteira Nacional
de Habilitação. João e Maria conversam e decidem atuar ilicitamente. Se algum cidadão
se apresentasse querendo dar baixa em sua pontuação indevidamente, sem preencher
os requisitos legais, Maria afirmaria que conseguiria fazer isso, mediante o pagamento
de R$ 500,00. Se o cidadão concordasse com essa prática, Maria passaria o pedido a
João, que faria a alteração no sistema, dando a baixa na pontuação, dividindo, os dois, o
resultado da prática ilícita. Certo dia, José, na qualidade de cidadão, solicita a Maria que
diminua seus pontos, que já haviam atingido a quantia de 62. Maria impõe a condição do
pagamento ilegal e José aceita. José retorna com o dinheiro e, quando vai entregá-lo a
Maria, é flagrado pela Corregedoria do DETRAN. No que tange à responsabilização pela
Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar que poderá(ão) responder no polo
passivo da demanda:
a. João e Maria, na qualidade de agentes públicos, e José, porque, mesmo não sendo
agente público, concorreu para a prática do ato de improbidade.
b. João e Maria, pois a Lei de Improbidade Administrativa atinge somente agentes públi-
cos, ainda que em sentido amplo.
c. Maria, pois José não responde por não pertencer aos quadros da Administração, e
João não havia recebido sua parte, portanto não se poderia caracterizar enriqueci-
mento ilícito.
d. Maria e José, porque, mesmo não sendo José funcionário público, ele participou ativa-
mente da ilicitude, inclusive tomando a iniciativa da prática ímproba e instigando Maria a
se beneficiar da proposta; João não recebeu nenhuma vantagem, então não responde.
e. João e Maria, na qualidade de agentes públicos; José poderá ser demandado, todavia,
subsidiariamente, por ação própria, apenas para ressarcir o Erário pelo dano causado,
caso João e Maria sejam condenados a ressarcir os cofres públicos.

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678. (2018/VUNESP/PC-BA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA) A Lei n° 8.429/92 estabelece que


constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, aufe-
rir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo.
Sabendo-se que Josué (empresário) concorreu com Gilson (funcionário público fede-
ral) para a prática de ato de improbidade administrativa, enriquecendo-se ambos ilicita-
mente, é correto afirmar que as disposições da Lei n° 8.429/92
a. não são aplicáveis a Josué, pois este não é agente público.
b. são aplicáveis a Josué, inclusive com previsão de causa de aumento de pena por ser
agente estranho à Administração Pública.
c. são aplicáveis a Josué, no que couber, mesmo não sendo agente público, pois concor-
reu com Gilson para prática de ato de improbidade, todavia não atingem, de maneira
alguma, seus sucessores.
d. são aplicáveis a Josué, no que couber, mesmo não sendo agente público, pois con-
correu com Gilson para prática de ato de improbidade, observando-se que, em razão
do enriquecimento ilícito, podem ser atingidos seus sucessores até o limite do valor
da herança.
e. são aplicáveis a Josué, no que couber, mesmo não sendo agente público, pois concor-
reu com Gilson para prática de ato de improbidade, observando-se que, em razão do
enriquecimento ilícito, podem ser atingidos seus sucessores independentemente do
limite do valor da herança.

679. (2018/FCC/ALESE/TÉCNICO LEGISLATIVO - TÉCNICO-ADMINISTRATIVO) O Ministé-


rio Público de determinado Estado ingressou com ação de improbidade administrativa
contra agente público, requerendo, dentre outros pedidos, o ressarcimento de dano por
ter havido lesão ao patrimônio público. Em sua defesa, sustentou o citado agente que
sua conduta foi omissiva e culposa, pleiteando, assim, a improcedência da demanda.
Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa (Lei no 8.429/1992),
a. o ressarcimento de dano causado ao erário não pode ser pleiteado em ação de impro-
bidade, devendo ser manejada ação autônoma para tanto, sendo imprescindível para
a condenação que a conduta do agente seja dolosa e omissiva.
b. a conduta omissiva afasta a obrigação de reparar o dano causado, independente-
mente de dolo ou culpa.
c. a conduta culposa afasta a obrigação de reparar o dano causado, independentemente
de ter sido cometida por ação ou omissão.
d. apenas a conduta omissiva e culposa afasta a obrigatoriedade de reparar o
dano causado.
e. a tese da defesa não afasta a obrigatoriedade de reparar o dano causado.

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680. (2018/MPE-MS/MPE-MS/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Considere os pontos


a seguir relacionados à improbidade administrativa.

I – Não é possível o deferimento da medida acautelatória de indisponibilidade de bens


em ação de improbidade administrativa nos autos da ação principal sem audiência
da parte adversa e, portanto, antes da notificação a que se refere o art. 17, §7º, da
Lei 8.429/92.
II – Nas demandas por improbidade administrativa, a decretação de indisponibilidade pre-
vista no art. 7º, parágrafo único, da Lei 8.429/92, não depende da individualização dos
bens pelo Parquet, podendo recair sobre aqueles adquiridos antes ou depois dos fatos
descritos na inicial, bem como sobre bens de família.
III – O decreto de indisponibilidade de bens em ação civil pública por ato de improbidade
administrativa constitui tutela de evidência e dispensa a comprovação de dilapidação
iminente ou efetiva do patrimônio do legitimado passivo, uma vez que o periculum in
mora está implícito no art. 7º da Lei nº 8.429/1992.
IV – O Superior Tribunal de Justiça pode proceder a revisão da dosimetria das sanções
aplicadas em ações de improbidade administrativa, mesmo quando não houver des-
proporcionalidade entre os fatos praticados e as sanções impostas.

Assinale a alternativa correta.


a. Todas as afirmativas estão corretas.
b. Todas as alternativas estão incorretas.
c. As afirmativas II e III estão corretas.
d. Apenas a afirmativa II está correta.
e. Apenas a afirmativa IV está incorreta.

681. (2018/MPE-MS/MPE-MS/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Sobre os diversos


aspectos da improbidade administrativa, segundo a jurisprudência predominante no
Superior Tribunal de Justiça, assinale a alternativa correta.
a. A demissão por ato de improbidade administrativa de membro do Ministério Público
(art. 240, inciso V, alínea b, da LC n. 75/1993) somente pode ser determinada com o
trânsito em julgado de sentença condenatória em ação específica ajuizada superve-
nientemente à ação de improbidade administrativa.
b. Os notários e os registradores não estão abrangidos no conceito amplo de “agen-
tes públicos”, razão pela qual se encontram fora do espectro de incidência da Lei n.
8.429/1992.
c. É possível a ação de improbidade administrativa tendo como sujeito passivo exclusiva-
mente o terceiro, sem a concomitante presença do agente público, desde que induza
ou concorra a atos de improbidade segundo os ditames da Lei n. 8.429/92.

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d. Para a configuração dos atos de improbidade administrativa que atentam contra os


princípios da administração pública, é indispensável a comprovação de efetivo preju-
ízo aos cofres públicos.
e. Há necessidade de análise de elemento subjetivo para a configuração de ato de impro-
bidade administrativa, qual seja, dolo para condutas previstas nos artigos 9º e 11 ou,
ao menos, culpa para as condutas previstas no art. 10 da Lei de Improbidade Admi-
nistrativa.

682. (2018/MPE-MS/MPE-MS/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Aponte a alternativa


incorreta.
a. De acordo com o STJ, o elemento subjetivo, necessário para a configuração de impro-
bidade administrativa censurada nos termos do art. 11 da LIA, é o dolo genérico de
realizar conduta que atente contra os princípios da Administração Pública, não se exi-
gindo a presença do dolo específico.
b. De acordo com o STJ, nas ações civis por ato de improbidade administrativa, inter-
rompe-se a prescrição da pretensão condenatória com o mero ajuizamento da ação
dentro do prazo de 5 anos contado a partir do término do exercício do mandato, de
cargo em comissão ou de função de confiança, ainda que a citação do réu seja efeti-
vada após esse prazo.
c. De acordo com o STJ, o Ministério Público tem legitimidade para ajuizar ação civil
pública cujo pedido seja a condenação por improbidade administrativa de agente
público que tenha cobrado taxa por valor superior ao custo do serviço prestado, ainda
que a causa de pedir envolva questões tributárias.
d. De acordo com o STF, pessoa jurídica tem legitimidade para propor ação popular.
e. Na ação popular, a sentença terá eficácia de coisa julgada oponível “erga omnes”,
exceto no caso de haver sido a ação julgada improcedente por deficiência de prova;
nesse caso, qualquer cidadão poderá intentar outra ação com idêntico fundamento,
valendo-se de nova prova.

683. (2018/MPE-MS/MPE-MS/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Sobre a Lei de Impro-


bidade Administrativa (LIA - Lei n.º 8.429/92), de acordo com a jurisprudência do Supe-
rior Tribunal de Justiça, analise as seguintes assertivas e assinale a alternativa correta.

I – É possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra particular, sem


a concomitante presença do agente público no polo passivo da demanda, podendo a
ação ser aditada oportunamente.
II – O elemento subjetivo exigido para que seja considerado ato de improbidade adminis-
trativa é necessário que o agente tenha praticado as condutas dos arts. 9.º, 10º, 10.º-A
e 11º, da LIA, com dolo ou no mínimo culpa grave.

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III – É necessário que o Ministério Público (ou outro autor da ação de improbidade), ao for-
mular o pedido de indisponibilidade de bens prevista no art.7º, parágrafo único da LIA,
faça a indicação individualizada dos bens do réu.
IV – A decretação judicial da indisponibilidade e sequestro de bens é possível antes do
recebimento da petição inicial da ação de improbidade administrativa.
V – Nos casos de contratação irregular decorrente de fraude à licitação, o prejuízo ao
erário (art. 10, VIII, da LIA) é considerado presumido (in re ipsa).

a. Somente as assertivas I, II, IV e V estão corretas.


b. Somente a assertiva I, III, IV e V estão corretas
c. Somente as assertivas I e II estão incorretas.
d. Somente as assertivas IV e V estão corretas.
e. Todas as assertivas estão incorretas.

684. (2018/FUNDATEC/AL-RS/ANALISTA LEGISLATIVO - ARQUITETO) Em relação à norma-


tização sobre improbidade administrativa, é correto afirmar que:
a. Os atos de improbidade administrativa importarão a perda dos direitos políticos, da
função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
b. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, desig-
nar representante para acompanhar o procedimento administrativo destinado a apurar
ato de improbidade administrativa.
c. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriqueci-
mento ilícito, caberá à autoridade legislativa proceder a indisponibilidade dos bens do
indiciado.
d. Em se tratando de servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do
Sul, a declaração de bens de que trata a Lei de Improbidade Administrativa compre-
ende bens imóveis, móveis, semoventes e qualquer outra espécie de bens e valores
patrimoniais, localizados no território do Estado.
e. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito aos efeitos da Lei de Improbidade.

685. (2018/CESPE/ CEBRASPE/STJ/ADMINISTRATIVA) Em relação aos princípios aplicáveis


à administração pública, julgue o próximo item.

O servidor público que revelar a particular determinado fato sigiloso de que tenha ciência
em razão das atribuições praticará ato de improbidade administrativa atentatório aos
princípios da administração pública.

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686. (2018/CESPE/ CEBRASPE/STJ/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL) No que


diz respeito a agentes públicos, licitações e contratos administrativos, improbidade admi-
nistrativa e desapropriação, julgue o item a seguir.

Situação hipotética: Um secretário estadual contratou, sem licitação e com preço muito
inferior ao praticado no mercado, a empresa de seu irmão para a manutenção de com-
putadores alocados em um departamento da secretaria. Assertiva: Nesse caso, para ser
configurado o ato de improbidade, não é necessária a existência de lesão ao patrimô-
nio público.

687. (2018/CESPE/ CEBRASPE/STJ/JUDICIÁRIA) Tendo como referência a jurisprudência


dos tribunais superiores relativa a desapropriação, improbidade administrativa e pro-
cesso administrativo, julgue o seguinte item.

De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, caso uma ação de improbidade adminis-
trativa seja julgada improcedente, a respectiva sentença deverá sujeitar-se à remessa
necessária.

688. (2018/FUNDATEC/AL-RS/PROCURADOR) A respeito da Lei de Improbidade Administra-


tiva, é INCORRETO afirmar que:
a. Em que pese não seja unânime, a recente jurisprudência do Superior Tribunal de Jus-
tiça vem admitindo ser presumido o dano decorrente da dispensa indevida de licitação.
b. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministé-
rio Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decre-
tação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente
ou causado dano ao patrimônio público.
c. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda
dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, con-
forme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
d. A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público
deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
e. O advogado público do ente prejudicado pelo ilícito, detentor de cargo de provimento
efetivo, possui legitimidade para propor ação de improbidade e de reparação de danos
contra o servidor.

689. (2018/FUNDATEC/AL-RS/PROCURADOR) Em relação à responsabilidade civil, improbi-


dade administrativa e as respectivas ações judiciais, é correto afirmar que:

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a. A responsabilidade civil por atos legislativos é tema controvertido na doutrina e na


jurisprudência brasileira. Segundo o entendimento dominante, quando admitida a res-
ponsabilização, é necessária a prévia declaração de inconstitucionalidade da lei e a
demonstração de prejuízo concreto.
b. A responsabilidade civil do procurador pela emissão de pareceres jurídicos, segundo a
doutrina e jurisprudência majoritária, é admitida, como regra geral, apenas no caso de
erro grosseiro.
c. É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei de Improbidade Admi-
nistrativa, exigindo-se a presença de culpa nos casos de enriquecimento ilícito e de
atentado aos princípios administrativos e dolo nas hipóteses de atos de improbidade
por dano ao erário.
d. Conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, nada obsta a propositura de
ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular improbo.
e. A utilização de prova emprestada é limitada aos processos judiciais.

690. (2018/FUNDATEC/AL-RS/ANALISTA LEGISLATIVO - ADMINISTRADOR) Assinale a


alternativa correta em relação ao tema da improbidade administrativa.
a. Não se caracteriza como improbidade administrativa o ato de servidor público de rece-
ber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vanta-
gem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou
presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.
b. Os atos de improbidade administrativa que causem enriquecimento ilícito, pela sua
natureza, são imputados apenas os servidores públicos detentores de cargos de pro-
vimento efetivo que utilizarem de quaisquer poderes da União, Estados ou Municípios.
c. São considerados atos de improbidade aqueles praticados por qualquer agente público,
servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de
empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou cus-
teio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimô-
nio ou da receita anual.
d. Não constitui ato de improbidade retardar ato de ofício, se praticado em benefí-
cio próprio.
e. A declaração de bens prevista na Lei de Improbidade Administrativa atinge os servido-
res públicos, excluídos os empregados celetistas, limitando-se aos imóveis localizados
no estado-membro da federação onde o servidor for nomeado.

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691. (2018/CESPE/STJ/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS: 10 E 12) Considerando os


conceitos, princípios e valores da ética e da moral, bem como o disposto na Lei n.º
8.429/1992, julgue o item a seguir.

O servidor público que atrasa a realização de ato que deveria promover de ofício não
atenta contra os princípios da administração pública, ao contrário do que ocorre com
aqueles que deixam de praticar o referido ato.

692. (2018/CESPE/STJ/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS: 10 E 12) Considerando os


conceitos, princípios e valores da ética e da moral, bem como o disposto na Lei n.º
8.429/1992, julgue o item a seguir.

As sanções aplicáveis nos casos de enriquecimento ilícito são cabíveis apenas para
agentes públicos, excluindo-se a possibilidade de responsabilização administrativa de
pessoa que não exerça mandato, cargo, emprego ou função administrativa.

693. (2018/CESPE/STJ/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGO: 1) De acordo com os con-


ceitos, valores e princípios éticos e morais, bem como com as disposições da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item a seguir.

O agente público competente que deixar de proporcionar condições de acessibilidade a


servidor público cego, deixando-o sem condições de realizar sua função pública, atenta-
rá contra o princípio da legalidade, constituindo tal conduta ato de improbidade adminis-
trativa, sem prejuízo das demais responsabilidades.

694. (2018/CESPE/STJ/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGO: 1) De acordo com os con-


ceitos, valores e princípios éticos e morais, bem como com as disposições da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item a seguir.

O agente público que aceitar emprego para assessorar pessoa física que possa ser
favorecida pelas atribuições da função pública desse agente não praticará ato de impro-
bidade administrativa, contanto que, no exercício de suas funções, prime pelo princípio
da impessoalidade, não permitindo que sua relação empregatícia influencie em sua fun-
ção pública.

695. (2018/CESPE/STJ/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGO: 1) De acordo com os con-


ceitos, valores e princípios éticos e morais, bem como com as disposições da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item a seguir.

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A ideia de probidade administrativa equivale à de moralidade, na medida em que am-


bas se relacionam à honestidade na administração pública, sendo, por isso, exigidas do
agente público a observância dos princípios éticos e a consciência dos valores morais.

696. (2018/CESPE/STJ/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGO: 1) De acordo com os con-


ceitos, valores e princípios éticos e morais, bem como com as disposições da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item a seguir.

O agente público que facilitar a incorporação de verba integrante do acervo patrimonial


da União ao patrimônio de pessoa física, ainda que aja de boa-fé e sem dolo ou culpa,
praticará ato de improbidade administrativa, submetendo-se às sanções previstas em lei.

697. (2018/FAUEL/PREFEITURA DE PARANAVAÍ - PR/PROCURADOR DO MUNICÍPIO) Assi-


nale a alternativa INCORRETA a respeito do tema da improbidade administrativa, com
base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
a. É possível a decretação da indisponibilidade de bens em ação de improbidade admi-
nistrativa independentemente da comprovação de que o réu esteja dilapidando o patri-
mônio ou esteja na iminência de fazê-lo.
b. É possível o uso emprestado em ação de improbidade administrativa do resultado de
interceptação telefônica em ação penal.
c. A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência de ação de improbidade
administrativa não está sujeita ao reexame necessário, em razão de inexistência de
previsão legal.
d. Existindo indícios de cometimento de atos enquadrados na Lei de Improbidade Admi-
nistrativa, a petição inicial deve ser recebida, ainda que fundamentadamente, pois,
nessa fase, vale o princípio do in dubio pro societate, a fim de possibilitar o maior res-
guardo do interesse público.
e. É pacífico o entendimento do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que a preten-
são de ressarcimento por prejuízo causado ao erário, manifestada na via da ação civil
pública por improbidade administrativa, é imprescritível.

698. (2018/FGV/CÂMARA DE SALVADOR - BA/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL


- GESTÃO DA QUALIDADE) De acordo com a Lei nº 8.429/92, o ato de improbidade
administrativa que causa lesão ao erário público, ensejando perda patrimonial, desvio,
apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens públicos, pode ser praticado
por conduta:

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a. comissiva ou omissiva, somente dolosa, perpetrada por agente público e por particular
que induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob
qualquer forma direta ou indireta;
b. comissiva ou omissiva, dolosa ou culposa, perpetrada por agente público e por particu-
lar que induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma direta ou indireta;
c. comissiva e dolosa, necessariamente, e que seja perpetrada por agente público e por
particular que induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta;
d. comissiva ou omissiva, dolosa ou culposa, perpetrada apenas por agente público, em
sentido amplo;
e. comissiva e dolosa, necessariamente, e que seja perpetrada apenas por agente
público, em sentido amplo.

699. (2018/CS-UFG/SANEAGO - GO/ADVOGADO) De acordo com o Artigo 11 da Lei n.


8.429/1992, constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios
da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honesti-
dade, imparcialidade, legalidade e lealdade Qual dos atos a seguir não constitui ato de
improbidade administrativa?
a. Praticar ato visando a um fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele pre-
visto, na regra de competência; retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato
de ofício.
b. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo; negar publicidade aos atos oficiais; frustrar a licitude de con-
curso público; deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
c. Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
d. Zelar pelos princípios constitucionais e infraconstitucionais, cumprindo a legalidade,
moralidade, impessoalidade, eficiência, entre outros, em razão de sua atuação na
Administração Pública.

700. (2018/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO (INTERIOR)) Em conso-


nância com a Lei de Improbidade, assinale a alternativa correta.

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a. O cidadão, no gozo de seus direitos políticos, tem exclusividade para representar à


autoridade administrativa competente a fim de que seja instaurada investigação desti-
nada a apurar a prática de ato de improbidade.
b. Estando a petição inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a noti-
ficação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída
com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.
c. O Ministério Público ou qualquer cidadão no gozo de seus direitos políticos pode
ingressar com ação de improbidade administrativa.
d. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão processante poderá
requerer em juizo a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha
enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.
e. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos do condenado por ato
de improbidade efetivam-se com a publicação da condenação por ato de improbidade
em segunda instância.

701. (2018/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO (INTERIOR)) Constitui ato


de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legali-
dade, e lealdade às instituições, e notadamente,
a. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
b. liberar verba pública sem a estrita observância às normas pertinentes ou influir, de
qualquer forma, para a sua aplicação irregular.
c. permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
d. revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
e. agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.

702. (2018/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO (INTERIOR)) Constitui


ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo
de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função,
emprego ou atividade nas entidades mencionadas no artigo 1° da Lei de Improbidade a
seguinte hipótese:

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a. permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades públicas protegidas
por esta Lei, sem observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis
à espécie.
b. realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
c. ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
d. aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
e. permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.

703. (2018/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO (INTERIOR)) Nos termos


da Lei n° 8.429/1992, é correta a seguinte afirmação:
a. Esta Lei se aplica apenas aos funcionários públicos que pratiquem ato lesivo ao erário
da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados ou do Distrito Federal.
b. Se a lesão ao patrimônio decorrer de ação ou omissão culposa do agente ou do ter-
ceiro, não se fará necessário o integral ressarcimento do dano.
c. Para os fins desta Lei, não se reputa agente público aquele que, por designação,
exerça função de confiança junto a órgão da administração direta ou indireta, sem
recebimento de remuneração.
d. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer ilicitamente
em razão do serviço público não se sujeita às cominações desta Lei, ainda que o fale-
cido tenha deixado herança.
e. As disposições desta Lei poderão ser aplicadas àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma direta ou indireta.

704. (2018/FUNRIO/CGE-RO/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO) A Lei 8.429/92 estabe-


lece sanções severas para o administrador e, na trilha da jurisprudência estabelecida
pelo Superior Tribunal de Justiça, exige ato doloso a ser caracterizado. A culpa é de ser
admitida quando se trata de:
a. receber vantagem econômica.
b. lesão ao erário.
c. aceitar emprego de forma indevida.
d. retardar ato de oficio.

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e. negar publicidade aos atos oficiais.

705. (2018/FGV/TJ-AL/ÁREA JUDICIÁRIA) João, ocupante do cargo efetivo de Analista Judi-


ciário, no exercício de suas funções, recebeu, para si, mensalmente, durante um ano,
a quantia de mil reais em dinheiro, a título de presente de Márcio, que figura como réu
em determinado processo que tramita na Vara onde João está lotado. Em contrapartida,
o Analista Judiciário deixou de dar andamento ao processo que potencialmente poderia
causar prejuízo econômico a Márcio.

No caso descrito, a ação civil pública por ato de improbidade administrativa:


a. não pode ser ajuizada em face de nenhum personagem, eis que não houve danos ao
erário, restando a responsabilização em âmbito disciplinar e criminal;
b. não pode ser ajuizada em face de Márcio, porque não é agente público, mas deve ser
promovida em desfavor do Analista Judiciário, por ofensa ao princípio da moralidade;
c. deve ser ajuizada em face de ambos os personagens, eis que praticaram conjunta-
mente o ato ilícito, independentemente de ter ocorrido dano ao erário, e será proces-
sada e julgada originariamente no Tribunal de Justiça;
d. deve ser ajuizada em face do agente público que praticou o ato ímprobo, por conduta
dolosa e omissiva, bem como do particular que se beneficiou do ilícito, independente-
mente de ter ocorrido dano ao erário;
e. deve ser ajuizada em face de ambos os personagens, eis que praticaram conjunta-
mente o ato ilícito, com domínio final do fato, e será processada e julgada na Vara Cri-
minal competente.

706. (2018/FGV/TJ-AL/ÁREA JUDICIÁRIA) João, Técnico Judiciário do Tribunal de Justiça de


Alagoas, lotado em determinada Vara Criminal, revelou fato de que tinha ciência em
razão das suas atribuições, consistente no teor do depoimento de determinada teste-
munha em ação penal de grande repercussão social que tramita em segredo de justiça,
ainda em fase de instrução.

De acordo com as disposições da Lei nº 8.429/92, João:


a. não cometeu ato de improbidade administrativa, porque não houve efetivo prejuízo ao
erário, mas deve responder em âmbito disciplinar;
b. não cometeu ato de improbidade administrativa, porque está ausente o especial fim de
agir do agente, consistente em seu enriquecimento ilícito;
c. não cometeu ato de improbidade administrativa, porque não faz parte do Poder Exe-
cutivo ou Legislativo, mas deve responder em âmbito disciplinar;
d. cometeu ato de improbidade administrativa, sem prejuízo dos demais reflexos nas
esferas criminal e administrativo-disciplinar;

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e. cometeu ato de improbidade administrativa, desde que se comprove nexo causal entre
a conduta do servidor e efetivo dano ao erário.

707. (2018/CESPE/ CEBRASPE/PGE-PE/PROCURADOR DO ESTADO) Conforme a Lei de


Improbidade Administrativa, configura ato de improbidade administrativa que atenta contra
os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres
de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, em especial,
a. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação de verba pública de qual-
quer natureza.
b. utilizar, em obra particular, máquinas de propriedade de entidades da administração
pública indireta estadual.
c. frustrar a licitude de processo seletivo para a celebração de parcerias com entidades
sem fins lucrativos.
d. realizar operação financeira sem a observância das normas legais e regulamentares.
e. deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

708. (2018/FCC/DETRAN-MA/ASSISTENTE DE TRÂNSITO) Joaquim é servidor público fede-


ral e exerce suas funções no setor de recursos humanos de um Ministério, dentre as
quais a confecção de certidões de tempo de serviço para fins de aposentadoria e licen-
ças. Foi apresentada denúncia anônima imputando ao servidor a confecção de certidões
com informações falsas, gerando a suspeita de que diversos servidores teriam se bene-
ficiado indevidamente da aquisição de tempo para fins de aposentadoria. Esse cenário,
a. pode ensejar a condenação de Joaquim por ato de improbidade, independentemente
de ter agido com dolo, elemento subjetivo dispensável para fins de tipificação da con-
duta na modalidade que gera enriquecimento ilícito.
b. pode ensejar responsabilização por infração disciplinar, mas não configura ato de
improbidade, pois os atos administrativos elaborados pelo servidor são nulos, despro-
vidos de efeitos jurídicos.
c. enseja responsabilidade administrativa do servidor e de todos os beneficiados pelas
certidões falsas, bem como configura ato de improbidade desses envolvidos, desde
que se trate de servidores públicos concursados.
d. acarreta a nulidade dos atos administrativos editados e, consequentemente, de todos
os direitos adquiridos pelos beneficiados pelo conteúdo das certidões, não podendo
ser processados por ato de improbidade, diante da autoria imputada ao autor dos
documentos.
e. pode vir a ensejar a tipificação de ato de improbidade pelo autor das certidões, bem
como pelos demais servidores que se beneficiaram dos atos, sem prejuízo da possibi-
lidade de responsabilização administrativa dos mesmos.

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709. (2018/FCC/DETRAN-MA/ANALISTA DE TRÂNSITO) Uma autarquia municipal deu início


a um plano de venda de seus imóveis, o que incluía a etapa de avaliação desses ativos
pelo seu departamento de engenharia. O engenheiro chefe responsável pelas avalia-
ções retificou as avaliações que lhe foram entregues, imprimindo-lhes uma redução de
valor da ordem de 20%. Depois da mudança de valores, restou viabilizada a alienação
de dez desses imóveis ao Município, com dispensa de licitação. Na sequência, a Muni-
cipalidade alienou referidos bens por valores semelhantes aos das avaliações originais.
Com base nessas informações,
a. é possível que a atuação do engenheiro chefe tipifique ato de improbidade que gera
enriquecimento ilícito, sendo possível presumir que a conduta deve ter sido remune-
rada com algum tipo de vantagem.
b. há indícios da prática de ato de improbidade que gera prejuízo ao erário, em se com-
provando que as avaliações feitas pelo engenheiro chefe possuíam impropriedades
que as distanciavam do valor de mercado dos bens.
c. deve ser instaurado procedimento disciplinar para apuração da conduta dolosa do
engenheiro, esta que, desde que comprovada, assim como o prejuízo ao erário, confi-
gurará a tipificação de ato de improbidade, restando prejudicada a responsabilização
disciplinar.
d. não se verifica a configuração de hipótese factível de ato de improbidade, na medida
em que os bens foram adquiridos pelo ente público que criou a autarquia, de forma que
qualquer prejuízo por esta verificado teria sido absorvido pela vantajosidade operada
pelo Município, que alienou os bens no mercado pelos valores originais.
e. não é possível responsabilizar o engenheiro chefe, ainda que servidor de autarquia
municipal, tendo em vista que o trabalho técnico realizado representa expressão da
discricionariedade do agente público, que não pode ser objeto de controle pelo Poder
Judiciário.

710. (2018/FGV/CÂMARA DE SALVADOR - BA/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL - LICI-


TAÇÃO, CONTRATOS E CONVÊNIOS) João, servidor público ocupante de cargo efetivo
da Câmara Municipal de Salvador, é chefe do departamento que cuida da frota oficial da
Câmara. No exercício de sua função, João utilizou, em serviço particular para levar seu
filho à escola durante todo o ano letivo de 2017, veículo de propriedade do Legislativo,
bem como o trabalho de motoristas da Câmara.

Diante do caso hipotético narrado, consoante dispõe a Lei nº 8.429/92, João res-
ponderia por:

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a. crime de responsabilidade, mas não por ato de improbidade administrativa, pois inte-
gra a estrutura do Legislativo municipal;
b. crime contra a administração pública, mas não por ato de improbidade administrativa,
pois não houve efetivo prejuízo patrimonial ao erário;
c. infração administrativo-disciplinar, mas não por ato de improbidade administrativa, pois
não houve efetivo prejuízo patrimonial ao erário;
d. ato de improbidade administrativa, exceto se, antes do recebimento da denúncia, João
promover o integral ressarcimento ao erário;
e. ato de improbidade administrativa, independentemente da existência e do valor do
dano ao erário, assim como também respondem os motoristas que concorreram para
o ato ilícito.

711. (2018/CESPE/ABIN/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA - ÁREA 2) A respeito da situ-


ação hipotética apresentada, julgue o item a seguir.

Valdemar cometeu o crime de corrupção ativa, mas, como não é servidor público, a ele
não se aplica a Lei n.º 8.429/1992.

712. (2018/CESPE/ CEBRASPE/ABIN/AGENTE DE INTELIGÊNCIA) Acerca dos direitos polí-


ticos, julgue o item que se segue.

A condenação pela prática de ato de improbidade administrativa é hipótese de que resul-


ta perda dos direitos políticos.

713. (2018/CESPE/ CEBRASPE/ABIN/AGENTE DE INTELIGÊNCIA) Julgue o item que se


segue, a respeito do regime jurídico dos servidores públicos, da Lei de Responsabili-
dade Fiscal, da Lei de Improbidade Administrativa e da garantia empregatícia de servi-
dores efetivos e vitalícios.

Cometerá ato de improbidade administrativa, violando o dever da imparcialidade, lega-


lidade, lealdade às instituições, o servidor público que, em consequência de desafeição
com determinado cidadão, negar publicidade de um ato oficial.

714. (2018/FGV/CÂMARA DE SALVADOR - BA/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL - ÁREA


LEGISLATIVA) João, Administrador Público, deixou dolosamente de cumprir a exigência
de requisitos de acessibilidade previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência, inviabi-
lizando o pleno acesso dos cidadãos a importante prédio da Administração Pública.

De acordo com a Lei nº 8.429/92, o agente político João, em tese, praticou:

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a. infração administrativa e disciplinar leve, mas não ato de improbidade administrativa,


por falta de previsão legal;
b. crime de responsabilidade, mas não ato de improbidade administrativa, por falta de
previsão legal;
c. crime contra a administração pública, mas não ato de improbidade administrativa, por
falta de previsão legal;
d. ato de improbidade administrativa, que pode gerar, dentre outras sanções, perda da
função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa civil;
e. ato de improbidade administrativa, que pode gerar, dentre outras sanções, ressarci-
mento integral do dano, perda da função pública, cassação dos direitos políticos e
multa administrativa.

715. (2018/CESPE/STM/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) Conforme a Lei


de Improbidade Administrativa — Lei n.º 8.429/1992 —,

se um agente público regularmente processado e condenado por ter causado lesão ao


patrimônio público vier a falecer antes de submeter-se às penalidades que lhe tiverem
sido impostas, estas não poderão afetar os seus sucessores, tampouco atingir a herança.

716. (2018/FGV/CÂMARA DE SALVADOR - BA/ESPECIALISTA - ADVOGADO LEGISLATIVO)


No que concerne à ação civil pública fundada na prática de ato de improbidade adminis-
trativa, é correto afirmar que:
a. o Ministério Público, caso não a ajuíze, tampouco poderá oficiar no processo como
fiscal da ordem jurídica;
b. a Fazenda Pública, quando cientificada da lide, não poderá integrar o seu polo ativo;
c. havendo o juízo positivo de sua admissibilidade, será cabível a interposição de agravo
de instrumento para impugnar tal decisão;
d. estando regular a petição inicial, o juiz mandará autuá-la e ordenará a imediata citação
do réu, a fim de oferecer contestação;
e. se não a propuser, será vedado à Fazenda Pública requerer, na fase procedimental
própria, as medidas necessárias à recomposição do erário.

717. (2018/FGV/CÂMARA DE SALVADOR - BA/ESPECIALISTA - ADVOGADO LEGISLATIVO)


Antônio, ex-Presidente da Câmara Municipal, no exercício de suas funções públicas
à época em que chefiava o legislativo local, dispensou indevidamente a licitação para
contratação de sociedade empresária com vistas à aquisição de determinados bens.
O Ministério Público ajuizou ação de improbidade administrativa e, dentre os pedidos,
requereu a condenação do então parlamentar ao ressarcimento ao erário.

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Instado pelo atual Presidente da Câmara a se manifestar sobre o caso, estritamente de


acordo com a Lei de Improbidade Administrativa e com a jurisprudência do Superior Tri-
bunal de Justiça, o Advogado Legislativo da Câmara deve lançar parecer no sentido de
que o pleito ministerial de ressarcimento:
a. não merece prosperar, eis que o parlamentar não pode figurar no polo passivo da rela-
ção processual, devendo responder somente por crime de responsabilidade;
b. não merece prosperar, eis que na hipótese narrada não houve dano ao erário, e sim
dispensa ilegal de licitação, que acarreta apenas a aplicação das demais sanções pes-
soais da lei de improbidade;
c. não merece prosperar, eis que para configuração desta espécie de ato de improbidade
é imprescindível a demonstração do dolo do gestor público e do efetivo prejuízo ao
erário (in re ipsa);
d. merece prosperar, eis que todo ato de improbidade administrativa, por expresso man-
damento constitucional, causa danos materiais ao erário que devem ser ressarcidos
pelo agente público envolvido;
e. merece prosperar, eis que o prejuízo ao erário é inerente (in re ipsa) à conduta ímproba,
na medida em que o poder público deixou de contratar a melhor proposta, por condu-
tas do agente político.

718. (2018/CESPE/ CEBRASPE/STM/ÁREA ADMINISTRATIVA) Conforme a Lei de Improbi-


dade Administrativa — Lei n.º 8.429/1992 —, o agente público que revelar, para pessoa
de sua confiança, fato de que tem ciência em razão de suas atribuições e sobre o qual
deveria manter segredo cometerá conduta antiética, não se configurando, nesse caso,
ato de improbidade administrativa.

719. (2018/CESPE/ CEBRASPE/STM/ÁREA ADMINISTRATIVA) À luz da Lei de Improbidade


Administrativa — Lei n.º 8.429/1992 —, julgue o item a seguir.

Além dos servidores públicos, são considerados sujeitos ativos de atos de improbidade
administrativa os notários e registradores, que podem sofrer as penalidades previstas na
lei em apreço.

720. (2018/CESPE/STM/CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR - CONHECIMENTOS BÁSICOS


(EXCETO CARGOS 1, 2 E 8)) À luz da Lei de Improbidade Administrativa — Lei n.º
8.429/1992 —, julgue o item a seguir.

É imprescindível a ocorrência de dolo para a tipificação, como ato de improbidade admi-


nistrativa, da conduta de agente público que cause prejuízo ao erário.

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721. (2018/FCC/PGE-TO/PROCURADOR DO ESTADO) Sobre a responsabilidade do agente


público e de particulares a ele associados por atos de improbidade, é correto afirmar, à
luz da legislação pertinente e da jurisprudência dominante dos Tribunais:
a. Em vista do silêncio da Lei Federal no 8.429/1992, considera-se imprescritível a pre-
tensão de impor sanções aos particulares que atuarem em conluio com os agentes
públicos em atos de improbidade.
b. É cabível o trancamento de ação de improbidade por meio de habeas corpus.
c. Por força de norma vigente do Código de Processo Penal, aplicam-se à ação de
improbidade as regras relativas à prerrogativa de foro em razão do exercício de
função pública.
d. É nula a abertura de inquérito civil para apuração de ato de improbidade, em razão de
indícios obtidos a partir de denúncia anônima.
e. A decretação da indisponibilidade de bens do demandado, quando presentes fortes
indícios de responsabilidade pela prática de ato ímprobo, independe de comprovação
do periculum in mora.

722. (2018/FGV/CÂMARA DE SALVADOR - BA/ASSISTENTE LEGISLATIVO MUNICIPAL)


Almir, servidor público da Câmara Municipal de Salvador e membro da comissão perma-
nente de licitação, valendo-se de seu cargo, em conluio com seu amigo Adir, que não é
servidor público, frustrou a licitude de processo licitatório no âmbito do legislativo muni-
cipal. A fraude praticada fez com que a sociedade empresária de que Adir é sócio-admi-
nistrador saísse vencedora no certame e celebrasse contrato superfaturado. Na hipó-
tese descrita, no que concerne ao sujeito ativo do ato de improbidade administrativa, de
acordo com as disposições da Lei nº 8.429/92:
a. Almir deve responder por ato de improbidade administrativa, mas Adir não pode ser
responsabilizado por ato de improbidade porque não é servidor público;
b. ambos devem ser responsabilizados por ato de improbidade administrativa, seja o
agente público Almir, seja o particular Adir que concorreu e se beneficiou do ato;
c. Almir e Adir não podem responder por ato de improbidade administrativa, porque não
ostentam a qualidade de ordenador de despesas;
d. Adir deve responder por ato de improbidade administrativa porque causou dano ao
erário, mas Almir não pode ser responsabilizado por ato de improbidade porque é ser-
vidor público;
e. Almir e Adir não podem responder por ato de improbidade administrativa, porque não
ostentam a qualidade de agentes políticos.

723. (2018/CESPE/CGM DE JOÃO PESSOA - PB/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS:


1, 2 E 3) Considerando as disposições da Lei de Improbidade Administrativa — Lei n.º
8.429/1992 — e suas alterações, julgue o item que se segue.

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Os atos de improbidade administrativa atingem apenas entidades integrantes do Poder


Executivo.

724. (2018/CESPE/CGM DE JOÃO PESSOA - PB/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS:


1, 2 E 3) Com relação aos princípios aplicáveis à administração pública e ao enriqueci-
mento ilícito por agente público, julgue o item a seguir.

A pretensão estatal de ressarcimento do erário em face de agente que tenha enriquecido


ilicitamente no exercício de suas funções prescreverá em cinco anos.

725. (2018/FCC/DPE-AM/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Com fundamento na


urgência foi dispensada, pela Administração pública, a realização de chamamento público
para celebração de termo de colaboração com entidade privada, sem fins lucrativos, que
receberia, para execução do objeto da avença, recursos públicos. Posteriormente, verifi-
cou-se não só a inexistência do pressuposto fático que fundamentou a dispensa como a
existência de conluio entre o administrador público competente para assinar o juste e o
dirigente da entidade, com a finalidade de frustrar a realização do processo seletivo exi-
gível na hipótese. À luz da Lei de Improbidade Administrativa,
a. tanto a conduta do administrador público como do dirigente da entidade constituem,
em tese, ato de improbidade administrativa, causador de lesão ao erário, punível em
caso de dolo ou de culpa.
b. responde por improbidade administrativa, independentemente da comprovação de
dolo, o administrador público, não configurando ato de improbidade a conduta do diri-
gente da entidade, que não mantém vínculo empregatício com a Administração pública.
c. tanto a conduta do administrador público como do dirigente da entidade não consti-
tuem ato de improbidade, por falta de previsão em Lei, em razão da natureza da rela-
ção jurídica estabelecida formalmente entre a Administração pública e a organização
da sociedade civil.
d. o administrador público responde por ato de improbidade, desde que sejam comprova-
dos lesão ao erário e ação ao menos culposa, não sendo cabível a responsabilização
do dirigente da entidade na hipótese.
e. em razão da natureza da relação jurídica estabelecida formalmente entre a Adminis-
tração pública e a organização da sociedade civil, ambos os responsáveis respondem
por ato de improbidade, não cabendo, na hipótese, a aplicação da pena de perda da
função pública e de proibição de contratar com o Poder Público.

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726. (2018/CESPE/PC-MA/MÉDICO LEGISTA) A Lei de Improbidade Administrativa elenca as


penas aplicáveis àqueles que praticarem atos de improbidade. O agente público que, aten-
tando contra os princípios da administração pública, for condenado em ação de improbi-
dade por ter deixado de praticar, indevidamente, ato de ofício, estará sujeito à pena de
a. suspensão dos direitos políticos pelo período de oito a dez anos.
b. suspensão da função pública pelo período de cinco a oito anos.
c. ressarcimento integral do dano, ainda que este seja presumido.
d. proibição de contratar com o poder público pelo prazo de três anos.
e. multa, limitada a vinte vezes o valor da sua remuneração.

727. (2018/CESPE/ CEBRASPE/PC-MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA) À luz da CF, os atos


de improbidade administrativa poderão acarretar o(a)
a. suspensão dos direitos políticos.
b. disponibilidade dos bens.
c. cassação de direitos políticos.
d. suspensão da função pública.
e. ressarcimento ao erário, o que inviabiliza a persecução penal.

728. (2018/CESPE/ CEBRASPE/PC-MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA) À luz da Lei de Impro-


bidade Administrativa — Lei n.º 8.429/1992 —, julgue os itens a seguir.

I – Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que


seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
II – A representação, por carecer de formalismo, será escrita ou reduzida a termo e assi-
nada, devendo conter somente a qualificação do representante e as informações
sobre o fato.
III – Comissão processante poderá representar ao Ministério Público para que este requeira
ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que
tenha enriquecido ilicitamente.
IV – A rejeição da representação pela autoridade administrativa impede a representação ao
Ministério Público no mesmo caso.

Estão certos apenas os itens


a. I e II.
b. I e III.
c. III e IV.
d. I, II e IV.
e. II, III e IV.

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729. (2018/CESPE/ CEBRASPE/PC-MA/INVESTIGADOR DE POLÍCIA) Representa ato


de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, segundo a Lei n.º
8.429/1992,
a. permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
b. usar, em proveito próprio, bens integrantes do patrimônio das entidades públicas.
c. ordenar a realização de despesas não autorizadas.
d. frustrar a licitude de concurso público.
e. deixar de prestar contas quando obrigado a fazê-lo.

730. (2018/CESPE/ CEBRASPE/PC-MA/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) De acordo com a Lei


de Improbidade — Lei n.º 8.429/1992 —, o servidor público que comprovadamente tiver
causado lesão ao patrimônio público estará sujeito
a. a detenção de cinco a oito anos.
b. à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.
c. ao ressarcimento correspondente ao dobro do valor integral do dano.
d. ao pagamento de multa civil em valor igual ao do acréscimo patrimonial.
e. a suspensão dos direitos políticos por dez anos.

731. (2018/FUNDATEC/DPE-SC/ANALISTA TÉCNICO) Assinale a alternativa correta.


a. Um cidadão procura a Defensoria Pública alegando que está sendo processado por
improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/1992. Após oferecida defesa
preliminar e tendo o assistido sido devidamente citado, o magistrado deverá designar
audiência de tentativa de conciliação, para o fim de se tentar compor a demanda por
um acordo.
b. Tomando por base a Lei nº 8.429/1992, caso seja provada que não houve lesão ao
erário ou violação aos princípios administrativos, o acusado deverá ser absolvido.
c. Um cidadão procura a Defensoria Pública alegando que sofreu, há quatro anos, graves
danos materiais e morais, advindos de acidente de trânsito causado pela condução
negligente de agente público que manejava viatura da polícia civil do Estado de Santa
Catarina. Nesse caso, eventual pretensão indenizatória, decorrente desse fato, estaria
prescrita.
d. É possível que o Estado de Santa Catarina institua pagamento de valores para que o
cidadão possa acessar bens estaduais de uso comum do povo.
e. No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá desapropriar a
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

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732. (2018/FGV/SEFIN-RO/AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS) Paulo, servidor


público efetivo da União, montou um esquema por meio do qual fraudava o valor indi-
cado nas avaliações de imóveis estaduais, a fim de aliená-los por valor inferior ao de
mercado. O esquema gerou prejuízos que chegaram a milhões de reais e foi descoberto
sete anos após o seu fim.

Considerando o exposto, assinale a afirmativa correta.


a. A ação de improbidade para a aplicação das sanções previstas na lei prescreveu após
transcorrido o prazo de cinco anos, mas pode ser proposta ação de ressarcimento
ao Erário.
b. A ação de improbidade para a aplicação das sanções previstas na lei pode ser pro-
posta enquanto Paulo for servidor ativo, e até cinco anos após sua aposentadoria.
c. A ação de improbidade para a aplicação das sanções previstas na lei ou a ação de
ressarcimento ao Erário não podem ser propostas, em razão da consumação da
prescrição.
d. A ação de improbidade para a aplicação das sanções previstas na lei, incluindo o res-
sarcimento ao Erário, pode ser proposta em até oito anos após a prática do ato de
improbidade.
e. A ação de improbidade para a aplicação das sanções previstas na lei pode ser pro-
posta em até oito anos após a prática do ato de improbidade, ressalvada a ação de
ressarcimento, que é imprescritível.

733. (2018/CESPE/ CEBRASPE/TCE-PB/DEMAIS ÁREAS) Uma empresa que presta servi-


ços de vigilância e limpeza para órgão da administração pública, diante de dificuldades
financeiras decorrentes do atraso dos pagamentos que lhe são devidos pelos serviços
adequadamente prestados, deu vantagem pecuniária aos servidores responsáveis pela
liquidação e pagamento da despesa orçamentária empenhada, com o objetivo de acele-
rar os trâmites administrativos necessários ao efetivo pagamento.

Nessa situação hipotética, os servidores responderão por ato de improbidade adminis-


trativa por terem
a. concedido indevidamente benefício financeiro, sujeitando-se, entre outras comina-
ções, ao ressarcimento integral do dano causado à administração pública.
b. atentado contra os princípios da administração pública, sujeitando-se, entre outras
cominações, à perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.
c. aplicado indevidamente benefício tributário, sujeitando-se, entre outras cominações, à
proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
d. causado prejuízo ao erário, sujeitando-se, entre outras cominações, à perda de bens
e valores, inclusive aqueles obtidos licitamente.

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e. enriquecido ilicitamente, sujeitando-se, entre outras cominações, ao pagamento de


multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial.

734. (2017/INSTITUTO EXCELÊNCIA/CÂMARA DE SANTO ANTÔNIO DO JARDIM - SP/


ASSISTENTE LEGISLATIVO) Leia as assertivas: Constituem atos de improbidade admi-
nistrativa: I) Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego
ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolu-
ção do patrimônio ou à renda do agente público. II) Permitir ou facilitar a aquisição, per-
muta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado; III) Revelar fato
ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer
em segredo; IV) Negar publicidade aos atos oficiais; Assinale a alternativa CORRETA:
a. Somente os itens I, II, IV constituem atos de improbidade administrativa.
b. Somente os itens I e II constituem atos de improbidade administrativa.
c. Os itens I, II, III e IV constituem atos de improbidade administrativa.
d. Nenhuma alternativa.

735. (2017/CESPE/CEBRASPE/SJDH- PE/AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIA)


João, Pedro e Lucas são servidores públicos estaduais. No exercício de suas atribui-
ções, João facilitou o enriquecimento ilícito de terceiro, Pedro indevidamente deixou de
praticar ato de ofício e Lucas recebeu vantagem econômica para intermediar a liberação
de verba pública. Os três servidores agiram culposamente.

De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, nessa situação hipotética foi praticado ato de impro-
bidade administrativa somente por
a. Pedro.
b. João.
c. João e Lucas.
d. Pedro e Lucas.
e. Lucas.

736. (2017/IDECAN/CRO - AL/AUXILIAR TÉCNICO DE PROCURADORIA) Os atos de impro-


bidade administrativa são divididos em tipos. Nos termos da lei de improbidade, assinale
a alternativa que NÃO indica um desses tipos.
a. Prejuízo ao erário.
b. Enriquecimento ilícito.
c. Atentado aos princípios.
d. Crime de responsabilidade.

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737. (2017/FCC/ARTESP/ANALISTA DE SUPORTE À REGULAÇÃO DE TRANSPORTE) As


agências reguladoras são caracterizadas pela independência de sua atuação, garan-
tindo que a prestação dos serviços regulados atendam o interesse público e os interes-
ses sociais. Constituídas, no ordenamento brasileiro, sob a forma de autarquias,
a. seus dirigentes se submetem à lei de improbidade, na qualidade de agentes públicos.
b. seus servidores submetem-se ao regime estatutário, mas seu patrimônio não é tute-
lado pela lei de improbidade, em razão de sua atuação ser dirigida ao setor privado.
c. submetem-se à fiscalização do Tribunal de Contas somente no que se refere à contra-
tação de pessoal, tendo em vista que a atuação regulatória insere-se no setor privado.
d. demandam a efetiva demonstração de prejuízo para que possa se configurar ato de
improbidade lesivo a seu patrimônio.
e. seus servidores concursados podem ser incursos em atos de improbidade, mas seus
dirigentes não, porque são ocupantes de cargo de confiança que exercem mandato.

738. (2017/FCC/ARTESP/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE I - ECONO-


MIA) João, servidor público de autarquia estadual, recebeu vantagem econômica, para
tolerar a prática de narcotráfico. Em razão do ocorrido e da gravidade do fato, o Minis-
tério Público Estadual ingressou com a respectiva ação de improbidade administrativa
contra o citado servidor. Nos termos da Lei n° 8.429/1992, constitui requisito imprescin-
dível à caracterização do citado ato ímprobo, dentre outros,
a. dano ao erário.
b. conduta dolosa.
c. beneficiamento de terceiros.
d. conduta meramente culposa.
e. enriquecimento sem causa do Poder Público.

739. (2017/UFSM/UFSM/TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA) Assinale a alternativa que des-


creva um ato de improbidade administrativa considerado pela Lei nº 8.499/1992 como
causador de prejuízo ao erário.
a. Facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular,
de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º da Lei n. 8.429/92.
b. Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta
ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades
referidas no art. 1º da Lei nº 8.429/92, por preço superior ao valor de mercado.
c. Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.

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d. Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para


omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
e. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.

740. (2017/IF SUL - MG/IF SUL - MG/TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA) Leia as proposições


sobre os dispositivos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e suas
alterações e, marque a alternativa CORRETA:

I – Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado


em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
II – Os vencimentos dos cargos do poder legislativo e do poder judiciário poderão ser
superiores aos pagos pelo poder executivo.
III – Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a
perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
IV – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de servi-
ços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causa-
rem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.

a. Somente as proposições III e IV estão corretas.


b. Somente as proposições I, II e III estão corretas.
c. Somente as proposições I, III e IV estão corretas.
d. Somente as proposições II, III e IV estão corretas.

741. (2017/CETREDE/PREFEITURA DE AQUIRAZ - CE/AGENTE ADMINISTRATIVO) Leia as


afirmativas a seguir sobre cargo público e assinale a alternativa CORRETA.
a. Determinado agente, aprovado em concurso público e empossado no respectivo
cargo, pode sofrer incidência das sanções penais previstas na Lei de Improbidade
Administrativa.
b. Respectivo agente, aprovado em concurso público e não empossado, já responde
perante a Lei de Improbidade Administrativa pelos seus atos praticados.
c. De acordo com a Lei 8.112/90 o exercício efetivo do cargo público ocorrerá com, no
máximo, 5 dias contados da data da posse.
d. De acordo com a Lei 8.112/90, o exercício efetivo do cargo público ocorrerá no máximo
de 15 dias contados da aprovação em concurso público.

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e. Para a investidura em cargo público, exige-se a nacionalidade brasileira originá-


ria ou nata.

742. (2017/UERR/CODESAIMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando a Lei nº 8.429,


de 2 de junho de 1992, a qual versa sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos,
em vista do Capítulo VI (Das Disposições Penais), assinale a alternativa incorreta.
a. Não constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou
terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
b. A pena de seis a dez meses e multa é prevista para aquele que constituir crime ao
representar por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário,
quando o autor da denúncia o sabe inocente.
c. Ao constituir crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou
terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente, além da sanção
penal, o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais,
morais ou à imagem que houver provocado.
d. De fato, a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam
com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
e. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento
do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remu-
neração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

743. (2017/UERR/CODESAIMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando a Lei nº 8.429,


de 2 de junho de 1992, a qual versa sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos,
em vista do Capítulo V (Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial), assi-
nale a alternativa incorreta.
a. Não é livre a qualquer pessoa poder representar à autoridade administrativa compe-
tente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de
improbidade.
b. A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualifi-
cação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das
provas de que tenha conhecimento.
c. A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se
esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não
impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.
d. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou
Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prá-
tica de ato de improbidade.
e. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, desig-
nar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

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744. (2017/UERR/CODESAIMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando a Lei nº 8.429,


de 2 de junho de 1992, a qual versa sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos,
em vista do Capítulo IV (Da declaração de Bens) assinale a alternativa incorreta.
a. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente.
b. A declaração de bens compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos,
ações, e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizado no País ou
no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge
ou companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econô-
mica do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.
c. Não há punição, sanção ou demissão prevista, mas apenas recomendações e sem
prejuízo ou ônus ao servidor público, àquele que se recusar a prestar declaração dos
bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
d. Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos
bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
e. A apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio pri-
vado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente, é um requisito funda-
mental para a posse e o exercício de agente público.

745. (2017/UERR/CODESAIMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando a Lei nº 8.429,


de 2 de junho de 1992, a qual versa sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos,
em vista do Capítulo II, seção II, Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam
Prejuízo ao Erário, assinale a alternativa incorreta.
a. Constitui ato de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário facilitar ou
concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa
física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial
das entidades mencionadas no art. 1º desta lei.
b. Constitui ato de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário permitir
ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas
ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º
desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis
à espécie.
c. No caso de doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado,
ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patri-
mônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem observância

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das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie, é aceitável nos termos


desta lei e não constitui, certamente, ato de Improbidade Administrativa que Causam
Prejuízo ao Erário.
d. Constitui ato de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário permitir ou
facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer
das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte
delas, por preço inferior ao de mercado.
e. Constitui ato de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário permitir
ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao
de mercado.

746. (2017/UERR/CODESAIMA/AGENTE ADMINISTRATIVO) Considerando a Lei nº 8.429,


de 2 de junho de 1992, a qual versa sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos,
em vista do Capítulo II, seção I, Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam
Enriquecimento Ilícito, assinale a alternativa correta.
a. É justificável aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou asses-
soramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atin-
gido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público,
durante a atividade.
b. O servidor público pode perceber vantagem econômica para intermediar a liberação
ou aplicação de verba pública de qualquer natureza, desde que segundo o seu inte-
resse particular.
c. Não constitui ato de improbidade administrativa receber vantagem econômica de qual-
quer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou decla-
ração a que esteja obrigado.
d. Não constitui ato de improbidade administrativa incorporar, por qualquer forma, ao seu
patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial.
e. Constitui ato de improbidade administrativa, certamente, usar, em proveito próprio,
bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades men-
cionadas no art. 1° desta lei.

747. (2017/FAFIPA/FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA - PR/TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR) Com base


nas seguintes assertivas, assinale a alternativa CORRETA.

I – A Constituição Federal estabelece que aos atos de improbidade administrativa impor-


tarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade
dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem pre-
juízo da ação penal cabível.

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II – A probidade administrativa envolve interesse transindividual, de natureza indivisível,


titularizada por toda a sociedade e caracterizada como interesse difuso.
III – Segundo orientação do STF, os agentes políticos respondem por improbidade admi-
nistrativa com base na Lei nº 8.429/1992 independentemente da sujeição dos mesmos
aos crimes de responsabilidade tipificados nas respectivas leis especiais.
IV – O ato de improbidade, por si só, não se iguala a um crime, caracterizando-se como um
ilícito de natureza civil e política.

a. Todas as assertivas estão corretas.


b. Está correta apenas a assertiva I.
c. Estão incorretas as assertivas III e IV.
d. Está incorreta apenas a assertiva III.

748. (2017/IMA/PREFEITURA DE PENALVA - MA/AUXILIAR ADMINISTRATIVO) Improbidade


administrativa é o ato ilegal ou contrário aos princípios básicos da Administração Pública,
cometido por agente público, durante o exercício de função pública ou decorrente desta.
De acordo com a Constituição Federal, os atos de improbidade administrativa importa-
rão em, EXCETO:
a. Perda da função pública.
b. Ressarcimento ao erário.
c. Indisponibilidade dos bens.
d. Cassação dos direitos políticos.

749. (2017/UERR/CODESAIMA/ENGENHEIRO AGRÔNOMO) Considerando a Lei nº 8.429,


de 2 de junho de 1992, a qual versa sobre as Sanções Aplicáveis aos Agentes Públicos,
em vista do Capítulo II, Seção I, Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam
Enriquecimento Ilícito, assinale a alternativa incorreta.
a. O artigo 9° explica com propriedade que: “Constitui ato de improbidade administrativa
importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial inde-
vida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas enti-
dades mencionadas no art. 1° desta lei”.
b. Constitui ato de improbidade administrativa receber, para si ou para outrem, dinheiro,
bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a
título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse,
direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decor-
rente das atribuições do agente público.

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c. Constitui ato de improbidade administrativa perceber vantagem econômica, direta ou


indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a
contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor
de mercado.
d. Não há desacerto ou ato de improbidade administrativa em aceitar emprego, comissão
ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica
que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão
decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade.
e. Constitui ato de improbidade administrativa adquirir, para si ou para outrem, no exer-
cício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo
valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público.

750. (2017/UERR/CODESAIMA/ENGENHEIRO AGRÔNOMO) Considerando a Lei nº 8.429,


de 2 de junho de 1992, a qual versa sobre as Sanções Aplicáveis aos Agentes Públicos,
assinale a alternativa incorreta.
a. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados
contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal
ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o
erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio
ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do
ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
b. Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.
c. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
d. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
e. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, não caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito, em
hipótese alguma, representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens
do indiciado.

751. (2017/IMA/PREFEITURA DE PENALVA - MA/ADVOGADO) De acordo com a Lei n. 8.429,


de 02 de junho de 1992, acerca da improbidade administrativa, é CORRETO afirmar que:

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a. Será punido com a pena de suspensão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o
agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo deter-
minado, ou que a prestar falsa.
b. Considera-se ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito a
liberação de verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir
de qualquer forma para a sua aplicação irregular.
c. Considera-se ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito o
recebimento de vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de
verba pública de qualquer natureza.
d. Considera-se ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário a frustra-
ção da licitude de concurso público.

752. (2017/FEPESE/CIASC/ADVOGADO) De acordo com a Lei de Improbidade Administra-


tiva (Lei nº 8.429/1992), constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de
honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente:

1. negar publicidade aos atos oficiais.


2. frustrar a licitude de concurso público.
3. permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
4. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
b. São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.
c. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
d. São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
e. São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.

753. (2017/IDECAN/CÂMARA DE NATIVIDADE - RJ/TÉCNICO LEGISLATIVO) Nos termos da


Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, constitui ato de improbidade administrativa que
importa em enriquecimento ilícito:
a. Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.
b. Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.
c. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.

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d. Permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada
mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie.

754. (2017/IBFC/CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - SP/PROCURADOR JURÍDICO)


A respeito da Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar que:
a. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação, dolosa do agente, dar-se-á o integral
ressarcimento do dano; na mesma hipótese, se por omissão culposa o agente, aplica-
-se o princípio da culpa concorrente
b. Para os efeitos da Lei de Improbidade Administrativa, reputa-se agente público, todo
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vín-
culo, mandato, cargo, emprego ou função em entidades públicas ou nas entidades
especificamente previstas na referida lei
c. Quando o ato de improbidade ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade admi-
nistrativa responsável pelo inquérito representar ao Poder Judiciário, para a indisponi-
bilidade dos bens do indiciado
d. As sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa não se aplicam à pessoa
que não é agente público

755. (2017/COLÉGIO PEDRO II/COLÉGIO PEDRO II/BIOLOGIA) A Lei nº 8.429/1992 dispõe


sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indi-
reta ou fundacional e dá outras providências (Lei de Improbidade Administrativa).

Em uma aula de Direito, o professor, para análise dos estudantes, apresentou as seguin-
tes afirmações acerca dessa Lei:

I – Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.
II – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público os bens ou valores acres-
cidos ao seu patrimônio, o que não se aplica ao terceiro beneficiário.
III – A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente.
IV – Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

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Estão corretas
a. I e II.
b. II e III.
c. I, II e IV.
d. I, III e IV.

756. (2017/COLÉGIO PEDRO II/COLÉGIO PEDRO II/BIOLOGIA) De acordo com o texto


expresso da Constituição Federal de 1988, os atos de improbidade administrativa impor-
tarão a ____(1)_____ dos direitos políticos, a _____(2)______ da função pública, a ___
(3)______ dos bens e o ____(4)_______ ao erário, na forma e gradação previstas em lei,
sem prejuízo da ação penal cabível.

A sequência que preenche as lacunas corretamente é

a. (1) suspensão
(2) perda
(3) indisponibilidade
(4) ressarcimento

b. (1) suspensão
(2) indisponibilidade
(3) perda
(4) pagamento

c. (1) cassação
(2) exoneração
(3) alienação
(4) pagamento

d. (1) cassação
(2) perda
(3) alienação
(4) ressarcimento

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757. (2017/COLÉGIO PEDRO II/COLÉGIO PEDRO II/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFOR-


MAÇÃO) A Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa) dispõe que “os atos de
improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a adminis-
tração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio
público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra
com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na
forma desta lei”.

No que se refere aos seus dispositivos, assinale V para as afirmativas verdadeiras, e F


para as falsas:

�(  ) Aação principal, que terá o rito sumário, será proposta pelo Ministério Público Fe-
deral ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de quinze dias da efetivação da
medida cautelar. () A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações ne-
cessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público. () O Ministé-
rio Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como
fiscal da lei, sob pena de nulidade. () Em qualquer fase do processo, reconhecida a
inadequação da ação de improbidade, o juiz rejeitará a denúncia e extinguirá o pro-
cesso com resolução do mérito.

A sequência correta é
a. F, F, V, V.
b. V, V, F, F.
c. V, F, F, V.
d. F, V, V, F.

758. (2017/CCV-UFC/UFC/ADMINISTRADOR) Sobre os atos de improbidade administrativa,


é correto afirmar que:
a. obedecem aos princípios da legalidade e pessoalidade.
b. importarão a perda da função pública, mantendo os direitos políticos.
c. preveem o ressarcimento ao erário, somente por meio de ação penal cabível.
d. importarão a suspensão dos direitos políticos, sem a perda da função pública.
e. importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponi-
bilidade dos bens e o ressarcimento ao erário.

759. (2017/UNIFAL-MG/UNIFAL-MG/AUXILIAR DE ADMINISTRAÇÃO) José Esperançoso,


servidor público federal, no exercício de suas funções deixou de praticar, indevida-
mente, ato de ofício. De acordo com a Lei nº 8.429/1992, a conduta de José Esperan-
çoso constitui:

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a. Ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administra-


ção pública.
b. Ato de improbidade administrativa que importa Enriquecimento Ilícito
c. Ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
d. Não constitui ato de improbidade administrativa.

760. (2017/IBFC/CÂMARA MUNICIPAL DE ARARAQUARA - SP/AGENTE ADMINISTRATIVO)


Relativo ao tema da “improbidade administrativa”, assinale a alternativa incorreta:
a. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano
b. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público, caberá a autori-
dade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para
a indisponibilidade dos bens do indiciado
c. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações da lei de improbidade administrativa até o limite do
valor da herança
d. A lei de improbidade administrativa não se aplica a terceiro, mas se destina exclusiva-
mente a agente público que tenha cometido ato irregular ou concorrido para a prática
de conduta ilícita

761. (2017/VUNESP/CÂMARA DE BARRETOS - SP/ADVOGADO) No que concerne à impro-


bidade administrativa, assinale a alternativa correta.
a. As ações de improbidade administrativa podem ser propostas até cinco anos após o
término do exercício de mandato.
b. É sujeito passivo da improbidade apenas a pessoa física lesada pelo ato.
c. Reputa-se agente público todo aquele que exerce função remunerada, não transitória,
por eleição, nomeação ou designação.
d. Os atos que importam violação de princípios da Administração não contemplam a
perda da função pública como sanção.
e. O particular não poderá ser sujeito ativo de improbidade administrativa.

762. (2017/UFSM/UFSM/ENGENHARIA AGRÍCOLA) De acordo com a Lei n° 8.429/1992, o


ato de improbidade administrativa é aquele que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública, configurandose em qualquer ação ou omissão que viole os deveres de
honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.

A partir do que se encontra previsto nessa lei, NÃO é considerado ato de improbidade
administrativa:

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a. revelar fato ou circunstância de quem tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecerem segredo.
b. apresentar-se ao trabalho com vestimentas inadequadas ao exercício da função.
c. deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.
d. perceber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para
omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
e. conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie.

763. (2017/PUC-PR/JUCEPAR - PR/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A Lei nº 8.429/1992 dispõe


sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no
exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indi-
reta ou fundacional. Sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA.
a. A indisponibilidade de bens do agente que causar lesão ao patrimônio público ou ense-
jar enriquecimento ilícito deve recair sobre bens que assegurem o integral ressarci-
mento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.
b. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilici-
tamente está sujeito às cominações legais, até o limite do ressarcimento integral do
dano, independentemente do valor da herança.
c. As lesões ao patrimônio público somente implicarão o integral ressarcimento do dano
quando derivarem de ação ou omissão dolosa do agente.
d. As disposições da Lei nº 8.429/1992 são aplicáveis apenas às pessoas que se enqua-
dram no conceito de servidor público.

764. (2017/CONSULPLAN/CÂMARA DE NOVA FRIBURGO - RJ/AGENTE LEGISLATIVO)


Sobre Improbidade Administrativa e a lei que regulamenta a matéria (Lei nº 8.429, de 2
de junho de 1992), assinale a alternativa INCORRETA.
a. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com a
decisão de segunda instância, ainda que sem trânsito em julgado.
b. Na fixação das penas previstas na lei de improbidade, o juiz levará em conta a exten-
são do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
c. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações da lei de improbidade até o limite do valor da herança.
d. No processo por improbidade administrativa, o Ministério Público, se não intervir como
parte, atuará, obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade.

765. (2017/INAZ DO PARÁ/PREFEITURA DE ROLIM DE MOURA - RO/ADVOGADO) Relati-


vamente às disposições constantes na Lei n° 8.429/1992 – Improbidade Administrativa –
bem como a jurisprudência e doutrina aplicável, assinale a opção correta.

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a. Segundo posicionamento consolidado do STJ, os notários e registradores, por não


serem considerados servidores públicos e sim delegatários de serviços públicos, não
podem ser sujeito ativo de atos de improbidade administrativa.
b. Para fins de Improbidade Administrativa, o conceito de terceiro consiste naquela
pessoa que não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de
improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta, abarcando,
inclusive, segundo o STJ, as pessoas jurídicas.
c. Segundo jurisprudência do STJ, é aplicável o foro por prerrogativa de função às ações
de improbidade administrativa em face de agentes com status político constitucional.
d. Não estão sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra
o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou cre-
ditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da
receita anual.
e. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para
que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade,
desde que esteja em pleno gozo dos direitos políticos.

766. (2017/CONSULPLAN/CÂMARA DE NOVA FRIBURGO - RJ/ASSISTENTE LEGISLA-


TIVO) “Fulano de tal, servidor público efetivo do Município ‘X’, enquanto exercia função
de confiança, praticou ato de improbidade administrativa que atentou, exclusivamente,
contra Princípio da Administração Pública.” Neste caso, a ação de improbidade poderá
ser proposta em face de fulano de tal até
a. cinco anos do término do exercício do cargo efetivo.
b. cinco anos da prestação de contas à administração pública.
c. cinco anos do término do exercício da função de confiança.
d. o prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis
com demissão.

767. (2017/QUADRIX/CONTER/CRTR) Com relação à lei de improbidade administrativa, assi-


nale a alternativa incorreta.
a. A referida lei será aplicada, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie.
b. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações da lei de improbidade até o limite do valor da herança.
c. Qualquer pessoa pode representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

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d. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dar-se-á o integral res-
sarcimento do dano. O ressarcimento integral não será exigido, entretanto, quando o
prejuízo for causado sem dolo.
e. Constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública
o fato de negar publicidade aos atos oficiais.

768. (2017/CONSULPLAN/CÂMARA DE NOVA FRIBURGO - RJ/ADJUNTO LEGISLATIVO)


“André, servidor efetivo da Câmara Municipal de Nova Friburgo, frustrou a licitude de
uma licitação.” Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa, André está sujeito a
a. perda dos direitos políticos.
b. exoneração do cargo efetivo.
c. proibição de contratar por dez anos.
d. multa de até duas vezes o dano ao erário.

769. (2017/FAUEL/PREV SÃO JOSÉ - PR/ADVOGADO) Sobre improbidade administrativa, de


acordo com a jurisprudência do STJ, assinale, abaixo, a alternativa INCORRETA.
a. É admissível a concessão de liminar inaudita altera pars para a decretação de indispo-
nibilidade e sequestro de bens, visando assegurar o resultado útil da tutela jurisdicio-
nal, qual seja, o ressarcimento ao Erário.
b. Não se exige demonstração de efetiva dilapidação do patrimônio pelo réu, a fim de que
seja concedida medida de indisponibilidade de bens.
c. É possível que a indisponibilidade alcance bens adquiridos antes da prática do ato tido
por ímprobo.
d. É desnecessária a individualização dos bens do réu no pedido de indisponibili-
dade de bens.
e. Em razão do princípio da dignidade da pessoa humana e do direito social à moradia,
constitucionalmente assegurados, não se admite que a indisponibilidade recaia sobre
bem de família.

770. (2017/MPE-SP/MPE-SP/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Quanto à ação de


responsabilidade por ato de improbidade administrativa, prevista na Lei n° 8.429/92,
assinale a alternativa INCORRETA.
a. O juiz poderá rejeitar a ação, em decisão fundamentada, se convencido da inexistên-
cia do ato de improbidade administrativa, da improcedência do pedido ou da inadequa-
ção da via eleita.
b. Contra a decisão que receber a petição inicial cabe agravo de instrumento.
c. Ajuizada a ação, e estando a petição inicial em ordem, o juiz determinará a notificação
do requerido para oferecer manifestação escrita, que poderá ser instruída com docu-
mentos e justificações, no prazo de 15 (quinze) dias; a inércia do réu importa revelia.

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d. A sentença que condenar o réu ao ressarcimento do dano determinará o pagamento


em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ato de improbidade administrativa.
e. A propositura da ação prevenirá o juízo para todas as ações intentadas posterior-
mente, que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.

771. (2017/MPE-SP/MPE-SP/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Analise as afirma-


ções a seguir e, com fundamento na Lei n° 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa),
assinale a alternativa correta.
a. A suspensão dos direitos políticos só se efetiva após o trânsito em julgado da sentença
que condenou o réu a essa sanção.
b. A indisponibilidade de bens pode ser decretada quando houver indícios de responsa-
bilidade por ato de improbidade administrativa e prova de que o réu esteja dilapidando
o seu patrimônio, ou de que esteja na iminência de fazê-lo.
c. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito às cominações da Lei.
d. As sanções previstas na Lei n° 8.429/92 não podem ser aplicadas se o responsável
por ato de improbidade administrativa já foi demitido do serviço público.
e. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento
do agente público do exercício do cargo, emprego ou função quando a medida se fizer
necessária à instrução processual ou à garantia da ordem pública.

772. (2017/VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA - SP/PROCURADOR JURÍDICO) Suponha-


-se que um determinado agente público vinculado ao Município de Marília atue para frus-
trar a licitude de processos licitatórios e com isso acumule recursos suficientes para com-
prar uma casa e um veículo, caracterizando enriquecimento ilícito e, consequentemente,
ato de improbidade administrativa. Instaurada a ação cabível, o agente público vem a
falecer e seus filhos reclamam ter direito aos bens deixados pelo pai, inclusive os resul-
tantes do ilícito administrativo. Alegam os herdeiros do agente público que não pratica-
ram ato de improbidade e que não estão sujeitos à perda dos bens. Diante do previsto
na Lei Federal n°8.429/92, os filhos do agente público
a. não têm razão, pois no microssistema da Lei de Improbidade Administrativa, o per-
dimento dos bens é determinado liminarmente e, somente caso a ação seja julgada
improcedente, caberá ressarcimento, em dinheiro, aos herdeiros.
b. têm razão, pois apesar de eventualmente serem provados atos de improbidade admi-
nistrativa, os filhos não respondem pelos atos de improbidade praticados pelo pai, cuja
responsabilidade é personalíssima.
c. não têm razão, pois no caso de enriquecimento ilícito, não só o agente público perderá
os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio, como também o terceiro beneficiário.

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d. têm razão, pois as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa são de


perda da função pública e de suspensão dos direitos políticos, mas não alcançam a
esfera patrimonial do agente público.
e. não têm razão, pois segundo o previsto na Lei de Improbidade Administrativa, os her-
deiros do agente público devem perder os bens ilicitamente adquiridos pelo pai, bem
como ressarcir o erário integralmente, pagar a multa eventualmente cominada e abs-
terem-se de contratar com o Poder Público.

773. (2017/CPCON/PREFEITURA DE PATOS - PB/ADVOGADO) Preceitua o artigo 13 da Lei


n° 8.429/92 que “Aposse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresen-
tação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim
de ser arquivada no serviço de pessoal competente”. Portanto, é CORRETO afirmar que
a. a declaração de bens será atualizada a cada período de 4 (quatro) anos e na data em
que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
b. a declaração de bens será atualizada a cada período de 2 (dois) anos e na data em
que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
c. a declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações, e
qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizados no País ou no exte-
rior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou
companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica
do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.
d. a declaração de bens será atualizada a cada período de 5 (cinco) anos e na data em
que o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
e. será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a atualizar a declaração dos
bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

774. (2017/CPCON/PREFEITURA DE PATOS - PB/ADVOGADO) Segundo o artigo 12° da Lei


n° 8.429/92 (com redação dada pela Lei n° 12.120/09), “Independentemente das san-
ções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsá-
vel pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas
isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato”:
a. Na hipótese do art. 11°, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil
de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou

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receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda


que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
cinco anos.
b. Na hipótese do art. 9º, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil
de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou
receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de
cinco anos.
c. Na hipótese do art. 9°, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil
de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de con-
tratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de três anos.
d. Na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimô-
nio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, sus-
pensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três
vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público
ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente,
ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo
de dez anos.
e. Na hipótese do art. 10°, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função
pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil
de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de con-
tratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de três anos.

775. (2017/CPCON/PREFEITURA DE PATOS - PB/ADVOGADO) Segundo o artigo 11 da Lei


n° 8.429/92, “Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios
da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honesti-
dade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente”

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a. autorizar, praticar, conceder, revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão
das atribuições e que deva permanecer em segredo revelar ou permitir que chegue
ao conhecimento de terceiros, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida
política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
b. autorizar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,
na regra de competência e jurisdição.
c. revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiros, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
d. retardar, deixar ou negar publicidade aos atos oficiais.
e. autorizar, deixar, conceder, revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de tercei-
ros, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz
de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

776. (2017/VUNESP/CÂMARA DE VALINHOS - SP/ANALISTA TÉCNICO LEGISLATIVO) Con-


forme previsão expressa da Lei Federal nº 8.429/92, negar publicidade aos atos oficiais
a. constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.
b. constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública.
c. constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito.
d. constitui ato de improbidade administrativa mesmo se não comprovado o dolo
do agente.
e. não constitui ato de improbidade administrativa se não houver dano ao erário.

777. (2017/VUNESP/CÂMARA DE VALINHOS - SP/ANALISTA TÉCNICO LEGISLATIVO) Nos


termos da Lei Federal nº 8.429/92, quando o ato de improbidade causar lesão ao patri-
mônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa res-
ponsável pelo inquérito
a. representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
b. representar ao Ministério Público, para a instauração de inquérito policial.
c. representar à autoridade policial competente.
d. determinar o afastamento do agente público envolvido do exercício do cargo.
e. determinar a indisponibilidade dos bens do indiciado.

778. (2017/FCC/TCE-SP/ADMINISTRAÇÃO) Hércules das Dores deixou de prestar contas


quando estava obrigado a fazê-lo, praticando conduta prevista na Lei de Improbidade
Administrativa. Nessa hipótese, a Lei n° 8.429/92 estabelece que Hércules

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a. sofrerá sanções da Lei, sendo servidor público ou não, desde que constatado, no caso,
efetivo prejuízo aos cofres públicos.
b. ficará, se servidor público, sujeito à pena de perda da função pública, desde que tenha
ocorrido prejuízo material aos cofres públicos em razão de sua conduta.
c. não sofrerá penalidade dessa Lei, se não for servidor público, mas poderá sofrer san-
ções criminais e civis.
d. estará sujeito, dentre outras, à pena de ressarcimento integral do dano, se houver, e
pode ser proibido de contratar com o poder público por 3 anos.
e. ficará sujeito à pena de ressarcimento integral do dano, perda da função pública, se
servidor público, e cassação dos seus direitos políticos.

779. (2017/PR-4 UFRJ/UFRJ/ASSISTENTE DE ALUNOS) Ana Beatriz, servidora pública fede-


ral, investida no cargo de Contadora da UFRJ há 4 (quatro) anos, auferiu vantagem patri-
monial indevida em razão do exercício do cargo, cometendo, portanto, ato de improbi-
dade administrativa. De acordo com a Constituição Federal de 1988, o ato de improbidade
administrativa cometido pela servidora poderá imputar:
a. na suspensão dos direitos políticos, na perda da função pública, na indisponibilidade
dos bens e no ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem pre-
juízo da ação penal cabível.
b. apenas na suspensão dos direitos políticos e na indisponibilidade dos bens.
c. apenas no ressarcimento ao erário público.
d. no afastamento da função pública por 30 (trinta) dias, com remuneração.
e. no afastamento da função pública por 60 (sessenta) dias, sem remuneração.

780. (2017/ESAF/MAPA/MÉDICO VETERINÁRIO) FERNALD ZIRTAEB, servidor público do


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), respondeu a processo pela
prática de ato de improbidade administrativa que importou em enriquecimento ilícito.
Entre as sanções a serem aplicadas, não pode constar:
a. cassação dos direitos políticos.
b. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.
c. perda da função pública.
d. pagamento de multa civil.
e. proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais
ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da
qual seja sócio majoritário.

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781. (2017/UFSM/UFSM/AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO) A Lei nº 8.429, de 2 de junho de


1992, dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enrique-
cimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração
pública direta, indireta ou fundacional.

A partir do que se encontra previsto nessa lei, assinale a alternativa correta.


a. Não configura improbidade administrativa o recebimento de vantagem econômica de
qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou
declaração a que esteja obrigado.
b. Constitui ato de improbidade administrativa a revelação, por agente público, de fato
ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deve permanecer
em segredo.
c. O servidor público pode negar publicidade aos atos oficiais, pois isso não configura
improbidade administrativa.
d. Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente não é hipó-
tese de improbidade administrativa.
e. Liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação regular configura, tão somente, infração adminis-
trativa disciplinar.

782. (2017/FCC/TRT - 21ª REGIÃO (RN) /Área Administrativa) Jonas é Secretário Municipal de
Saúde e decidiu implementar um programa de medicina preventiva, com visitação domi-
ciliar periódica às comunidades carentes, com vistas a diminuir a ocorrência de doenças
crônicas evitáveis e, assim, reduzir atendimentos de emergências e urgências hospitala-
res em decorrência daquelas. Além disso, a medida ensejou a redução de gastos para o
ente federado, tendo em vista que o custo do contrato de atendimento médico domiciliar
representava menor impacto que as despesas hospitalares. Implantado o programa, que
contava com o cadastramento do público alvo residente na região previamente demar-
cada, foram colhidos resultados extremamente significativos, com relevante amostragem
de redução de acidentes cardio e cérebro vasculares. Em regular fiscalização da exe-
cução contratual, foi identificado que havia munícipes incluídos no programa que eram
familiares do Prefeito, diretos e indiretos, e que não preenchiam os requisitos para inte-
grar o cadastro de beneficiários do programa, o que
a. configura ato de improbidade, na modalidade que gera enriquecimento ilícito ao autor
do ato, dispensando-se prova do dolo ou da culpa do Prefeito e de eventual prejuízo
ao erário.
b. não configurará ilegalidade ou imoralidade, no caso de ser mantida a redução, ou seja,
o valor dispendido com os atendimentos no Hospital.

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c. pode configurar ato de improbidade que atenta contra os princípios da Administração


pública, não sendo necessária prova de culpa ou dolo.
d. pode tipificar ato de improbidade que causa prejuízo ao erário em sendo demonstrada
conduta culposa do Prefeito, não sendo necessária demonstração de dolo.
e. consubstancia-se em ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito o que neces-
sariamente exige comprovação de culpa e de prejuízo ao erário.

783. (2017/CESPE/TRF/1ª REGIÃO - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) Con-


siderando as Leis n.os 8.112/1990, 8.429/1992 e 9.784/1999, normas nacionais que
regulam o direito administrativo, julgue o item subsecutivo.

Em razão da abrangência protetiva da Lei de Improbidade Administrativa, as ações prin-


cipais para a apuração de atos de improbidade administrativa podem ser propostas por
brasileiro nato ou naturalizado, pelo Ministério Público e pela pessoa jurídica interessada.

784. (2017/VUNESP/IPRESB - SP/ANALISTA DE PROCESSOS PREVIDENCIÁRIOS) Consi-


derando o disposto na Lei de Improbidade Administrativa, Lei n° 8.429/92, a conduta de
“revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo”
a. não se constitui em ato de improbidade administrativa.
b. será punida apenas na hipótese de a conduta ter resultado em prejuízo aos
cofres públicos.
c. terá a punição agravada em dois terços da pena se o autor da conduta se enriqueceu
indevidamente.
d. acarretará multa ao autor, a demissão do servidor público e a pena de prisão por
até um ano.
e. é um tipo de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da
administração.

785. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TRE-TO/ÁREA JUDICIÁRIA) João, no exercício de cargo em


comissão junto à administração pública, foi flagrado facilitando meios para que Antô-
nio, seu amigo particular, praticasse conduta que o enriquecesse ilicitamente à custa
do erário.

A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta.


a. Ambos deverão ser penalizados pela prática de ato de improbidade, mas o termo pres-
cricional inicial para a ação de improbidade é distinto para eles.
b. Apenas João poderá ser penalizado pela prática de ato de improbidade tendo em vista
que Antônio não possui vínculo com a administração pública.

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c. Somente Antônio poderá ser penalizado pela prática de ato de improbidade visto que
João não se beneficiou do seu próprio ato permissivo.
d. Nenhum dos dois poderá ser penalizado porque não ficou configurada conduta ímproba.
e. Os dois poderão ser penalizados pela prática de ato de improbidade, e o termo pres-
cricional inicial para a ação de improbidade é idêntico para ambos.

786. (2017/FCC/TRF - 5ª REGIÃO/ÁREA ADMINISTRATIVA) Breno, servidor público ocupante


de cargo efetivo, viajou à Fortaleza a trabalho por alguns dias. Com a proximidade do fim
de semana, adiou o retorno para seu domicílio, permanecendo na cidade por mais dois
dias, que custeou pessoalmente no mesmo local de hospedagem em que já estava. De
volta ao trabalho, pleiteou o recebimento de diárias por todo o período ausente de seu
local de classificação, como forma de ressarcimento pelas despesas de hospedagem e
alimentação. A conduta do servidor
a. é condizente com seus direitos e obrigações, na medida em que tem direito ao recebi-
mento de algumas vantagens além dos vencimentos, tendo as diárias natureza jurídica
indenizatória pelas despesas incorridas.
b. viola os direitos legalmente previstos na Lei n° 8.112/1990, na medida em que não
obteve prévia autorização para permanecer na cidade de deslocamento por mais dois
dias, com direito a diárias.
c. pode configurar ato de improbidade, na medida em que intencionalmente buscou inde-
nização por despesas que não se consubstanciam em fundamento para recebimento
de diárias, devidas apenas para os dias em que estivesse em serviço.
d. configura infração disciplinar e civil, esta sob a modalidade de ato de improbidade, pro-
cessando-se as responsabilidades de forma subsequente, iniciando-se pelo processo
administrativo que poderá ensejar a extinção do vínculo funcional, com a aplicação de
penalidade de demissão, o que impedirá a condenação por improbidade.
e. pode ser compatível com a legislação vigente, desde que o servidor demonstre que as
despesas de hospedagem e alimentação no período equivalem ou superam o mon-
tante pleiteado a título de diárias, para que não reste configurado enriquecimento ilícito.

787. (2017/FCC/TRF - 5ª REGIÃO/ÁREA ADMINISTRATIVA) A tipificação de determinada con-


duta como ato de improbidade depende, conforme a situação, da demonstração de dolo
por parte do sujeito ativo, este que

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a. para fins de enquadramento como autor de ato de improbidade não precisa ocupar
cargo efetivo ou emprego público, admitindo-se, por exemplo, que tenha sido nome-
ado para cargo de confiança.
b. caso tenha praticado ato que venha a causar lesão ao erário público, ficará sujeito
à sanção de perda da função pública, penalidade a que não estão sujeitos os agen-
tes públicos que pratiquem ato de improbidade que atentem contra os princípios que
regem a Administração pública.
c. em sendo incurso tanto na prática de ato de improbidade que gera enriquecimento ilí-
cito, quanto que causa lesão ao erário, ficará sujeito à penalidade de suspensão dos
direitos políticos pela somatória dos prazos impostos a cada uma das modalidades.
d. depende da comprovação de prejuízo ao erário para que possa ser incurso em qual-
quer das modalidades de ato de improbidade.
e. pode ser responsabilizado por improbidade, bastando conduta culposa, nas modali-
dades de ato de improbidade que geram enriquecimento ilícito e que causam prejuízo
ao erário.

788. (2017/FCC/TRF/5ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) A Secre-


taria da Educação de determinado Estado identificou aumento significativo no número
de licenças-saúde solicitadas pelos professores da rede estadual de ensino. Solicitada
auditoria interna, apurou-se que a grande maioria dos laudos médicos que embasavam
os pedidos foram subscritos pelo mesmo profissional, também servidor público. Diante
de regular apuração, constatou-se que o profissional em questão estava, em verdade,
cobrando pela confecção dos laudos para que aqueles servidores se beneficiassem com
as licenças. Esse cenário
a. demonstra a prática, pelo subscritor dos laudos médicos, de ato de improbidade que
gera enriquecimento ilícito, ainda que não seja possível a demonstração de dolo, dada
a gravidade da infração.
b. demonstra o dolo na prática da modalidade que gera enriquecimento ilícito e possibilita
a tipificação de ato de improbidade ao médico subscritor dos laudos, estendendo-se as
imputações aos servidores beneficiados pelos referidos atos.
c. atesta a configuração de infração disciplinar pelos servidores envolvidos, mas não
se consubstancia em fundamento para imputação de ato de improbidade, diante da
ausência de conduta dolosa por parte dos mesmos.
d. atesta a configuração de ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, porque
demonstrado o dolo tanto do médico responsável pela elaboração dos laudos, quanto
dos servidores que pagavam pela confecção dos referidos trabalhos.
e. indica a prática de infração criminal, passível de ser apenada com demissão na esfera
administrativa, o que torna prejudicada eventual imputação de ato de improbidade.

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789. (2017/FCC/PROCON-MA/FISCAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR) No âmbito de deter-


minada agência reguladora foi recebida denúncia anônima sobre a conduta de um de
seus diretores, que receberia gratificações periódicas de algumas concessionárias de
serviço público tanto para emissão de decisões favoráveis àquelas, quanto para protelar
o trâmite de processos administrativos que visassem à apuração de práticas ilegais em
face dos consumidores. Esse diretor
a. considerando que as agências reguladoras, independentemente de sua natureza jurí-
dica, não integram a Administração indireta, sendo autônomas, deverá se submeter
a processo administrativo para exoneração, sem prejuízo de lhe ser aplicada sanção
pecuniária pelos prejuízos causados.
b. poderá ser responsabilizado por ato de improbidade, considerando que exerce as fun-
ções de diretor em agência reguladora, instituída sob a forma de autarquia, condição
que se enquadra no conceito de agente público para fins de tipificação do sujeito ativo.
c. deve sofrer processo administrativo por infração disciplinar, somente ao fim do qual,
se condenado, poderá perder o cargo público comissionado ou não, bem como ser
submetido a processo criminal, transpondo-se a este as provas colhidas no processo
disciplinar que demonstrem a autoria.
d. na qualidade de particular ocupante de cargo comissionado, poderá ser incurso nas
penalidades aplicáveis ao ato de improbidade, desde que este venha a ser imputado
aos servidores ocupantes de cargo efetivo dos quadros da agência reguladora.
e. não exerce múnus público, porque não investido em cargo público efetivo, tendo sido
designado pela autoridade máxima da autarquia para o exercício da função de dire-
tor, sendo possível seu desligamento do ente sem formalidades rígidas, não cabendo,
contudo, processo administrativo para aplicação de sanção disciplinar.

790. (2017/CESPE/TRF/1ª REGIÃO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA) Com


relação a licitações e contratos administrativos, organização administrativa, controle da
administração pública e processo administrativo, julgue o próximo item.

Oficial de justiça que receba dinheiro de advogado para dar cumprimento preferencial
a uma determinação judicial em detrimento de outras terá praticado, conforme a Lei de
Improbidade Administrativa, ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito.

791. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TRF - 1ª REGIÃO/ÁREA ADMINISTRATIVA) À luz da Lei n.º


8.429/1992, que trata da improbidade administrativa, julgue o item subsequente.

As penas previstas na lei em apreço serão sempre aplicadas de forma cumulativa, inde-
pendentemente da gravidade do fato.

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792. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TRF - 1ª REGIÃO/ÁREA ADMINISTRATIVA) À luz da Lei n.º


8.429/1992, que trata da improbidade administrativa, julgue o item subsequente.

A configuração de ato de improbidade administrativa dependerá, necessariamente, da


existência de dano efetivo ao erário.

793. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TRF - 1ª REGIÃO/ÁREA JUDICIÁRIA) A respeito de mandado


de segurança, ação popular, ação civil pública e ação de improbidade administrativa,
julgue o item a seguir.

Ainda que a prática de ato que configure improbidade administrativa não cause prejuízo
ao erário ou não implique enriquecimento ilícito, estará o responsável sujeito à perda da
função pública.

794. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TRF - 1ª REGIÃO/ÁREA JUDICIÁRIA) Considerando o dis-


posto nas Leis n.° 8.112/1990 e n.° 8.429/1992, julgue o item que se segue, acerca dos
agentes públicos.

De acordo com a legislação que trata de atos de improbidade administrativa, são consi-
derados agentes públicos as pessoas em exercício de cargo eletivo em autarquia fede-
ral, mesmo que sem remuneração.

795. (2017/CESPE/TRF/1ª REGIÃO - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL


MÉDIO) Com relação a improbidade administrativa e a aspecto constante da Resolução
CNJ n.º 230/2016, julgue o item subsequente.

Se servidor público, em conluio com representante de sociedade empresária, cometer


ato de improbidade administrativa, ambos responderão pelo integral ressarcimento do
dano causado, bem como estarão sujeitos, no que couber a cada um, às penalidades
previstas na lei que trata da improbidade administrativa.

796. (2017/CESPE/TRF/1ª REGIÃO - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS DE NÍVEL


SUPERIOR) Com relação a atos de improbidade administrativa e a dispositivo da Reso-
lução CNJ n.º 230/2016, julgue o item a seguir.

O servidor público que retardar ou deixar de praticar ato de ofício indevidamente respon-
derá por improbidade administrativa apenas no caso de o ato ter sido praticado por ação
ou omissão dolosa.

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797. (2017/FCC/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE) Em uma determinada dili-


gência, um oficial de justiça certificou fatos inverídicos, atestando não ter localizado, para
citação, os réus de uma determinada ação. Posteriormente o Ministério Público apurou
que referido servidor público recebeu vantagem em pecúnia para essa conduta, que foi
repetida pelo menos duas vezes, retardando o trâmite do processo. Em razão disso
a. o Ministério Público pode propor ação de improbidade por ato que gera prejuízo ao
erário, sendo necessário comprovar a ocorrência de dolo, mas ficando o prejuízo cau-
sado presumido pelo descumprimento do dever de ofício.
b. o servidor pode responder por ação de improbidade por violar princípios que regem a
Administração pública, independentemente de dolo, podendo lhe ser imputada multa e
a obrigação de restituição dos valores recebidos indevidamente.
c. a conduta do servidor público pode configurar infração disciplinar punível com suspen-
são, mas não configura ato de improbidade em razão dos prejuízos ficarem circunscri-
tos às partes do processo, não atingindo o erário público.
d. o Ministério público pode ajuizar ação de improbidade por ato que gera enriquecimento
ilícito, estando demonstrado o dolo, requisito subjetivo de configuração dessa modali-
dade de ato ímprobo.
e. a conduta do servidor incidirá na modalidade de ato de improbidade cujos requisitos
se mostrarem mais predominantes em relação aos fatos, a exemplo da relevância da
vantagem econômica recebida culposa ou dolosamente, que configura o tipo que gera
enriquecimento ilícito.

798. (2017/CONSULPLAN/TRE-RJ/ÁREA ADMINISTRATIVA) O ambiente de trabalho dos


servidores públicos no Brasil nem sempre é pautado por relações sadias, construtivas
ou ainda se prevalece o senso de trabalho em equipe. Nem mesmo a estabilidade dos
empregos públicos impedem situações de assédio moral ou ainda sexual dos servido-
res. Atualmente, cresce no país relatos e causas judicializadas envolvendo provocações
em local de trabalho, sarcasmos, zombarias e espécies de campanhas psicológicas com
o objetivo de fazer da vítima uma pessoa rejeitada ou excluída dos demais membros de
um órgão ou setor. Não são poucos os casos de abuso de poder de superiores contra
funcionários na esfera pública. O Superior Tribunal de Justiça salientou que o assédio
moral no serviço público pode ser considerado como:
a. Peculato.
b. Descaminho.
c. Fraude gerencial.
d. Ato de improbidade administrativa.

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799. (2017/FCC/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) A Lei n° 8.112/90 estabe-


lece proibições aos servidores públicos da União, dispondo, em seu artigo 117, inciso
IX, ser vedado “valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detri-
mento da dignidade da função pública”. A Lei n° 8.429/92, por sua vez, dispõe, em seu
artigo 9, inciso XII, que constitui ato de improbidade, “usar, em proveito próprio, bens,
rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas
no art. 1° desta lei”, bem como em seu artigo 10, inciso XII, que constitui ato de impro-
bidade “permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente”. Com
base nesses dispositivos legais e considerando que um servidor público tenha praticado
conduta por meio da qual tenha disponibilizado informações privilegiadas para terceiro
se beneficiar em uma licitação, em troca de remuneração, aquele servidor
a. poderá ser processado por ato de improbidade, na modalidade que causa prejuízo ao
erário, que dispensa a ocorrência de dolo, mas demanda a demonstração do prejuízo,
independentemente da instauração de processo administrativo para responsabilização
por infração disciplinar.
b. dependerá da apuração do elemento subjetivo, tendo em vista que os atos de impro-
bidade que causam prejuízo ao erário dependem da ocorrência de dolo, sem o qual
somente poderá ser processado por infração disciplinar.
c. incorrerá em ato de improbidade na modalidade que causa prejuízo ao erário, assim
como o terceiro beneficiado, não sendo instaurado processo administrativo disciplinar
em virtude da infração ser absorvida pelo ilícito mais grave.
d. poderá responder por ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, independen-
temente da comprovação de dolo, bem como por infração disciplinar.
e. responderá por ato de improbidade nas duas modalidades, que geram enriquecimento
ilícito e que causam prejuízo ao erário, até cuja solução ficará sobrestado o processo
administrativo disciplinar.

800. (2017/FCC/TST/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) A imputação por ato


de improbidade pela autoridade responsável pelo inquérito pode incluir, nas hipóteses de
enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário,
a. proposta de integral ressarcimento dos danos, desde que a caracterização do ato de
improbidade tenha se dado mediante conduta dolosa.
b. requerimento para imediata indisponibilidade dos bens do agente público ao qual foi
imputada sanção de improbidade, a fim de que possa haver a necessária indenização
nos casos de ato de improbidade em quaisquer de suas modalidades.
c. proposta de cumulação com sanções de outra natureza, com exceção de condenações
criminais, cuja natureza se assemelha à da improbidade, impedindo dupla imputação.

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d. solicitação de indisponibilidade de bens do indiciado ao Ministério Público, para garan-


tir que seja possível a recomposição do patrimônio público ou a restituição dos valores
percebidos a título de enriquecimento ilícito, em havendo condenação.
e. proposta de, em se convolando em condenação, integral recomposição do patri-
mônio público, transferindo-se aos herdeiros a indenização cabível em razão dos
danos causados.

801. (2017/FCC/TST/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) George, diretor


financeiro de uma sociedade anônima da qual a União detém participação societária
minoritária, direcionou as aplicações financeiras da companhia a fundos de investimento
que sabia serem de altíssimo risco, gerando, com isso, perdas patrimoniais expressivas
para a companhia. Restou provado que a aplicação foi fruto de conluio com o gestor do
fundo, envolvendo pagamento de comissão ao diretor da companhia.

Referido diretor veio a ser processado por ato de improbidade administrativa e, em sua
defesa, alegou que a legislação que rege a matéria não o alcançaria. De acordo com o
que dispõe a Lei n° 8.429/92, tal alegação afigura-se
a. correta, pois apenas agentes públicos podem ser sujeitos ativos de ato de improbidade.
b. correta, pois apenas atos praticados em prejuízo da Administração pública, suas autar-
quias e fundações podem ser capitulados como de improbidade.
c. correta, pois somente se o poder público detivesse a maioria do capital social da
empresa é que os prejuízos poderiam ensejar a capitulação da conduta como ato de
improbidade.
d. incorreta, pois as condutas que causem prejuízo à Administração são passíveis de
enquadramento na Lei de Improbidade, limitada a sanção patrimonial à repercussão
do ilícito sobre a contribuição da União à empresa.
e. incorreta, pois, em face da participação minoritária da União na empresa, os dirigentes
da mesma podem ser equiparados a agentes públicos para fins de enquadramento na
legislação em tela.

802. (2017/CESPE/ CEBRASPE/DPE-AL/DEFENSOR PÚBLICO) Constitui ato de improbi-


dade administrativa que importa enriquecimento ilícito
a. concorrer, por qualquer forma, para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa
jurídica, de bens integrantes do acervo patrimonial da administração direta estadual.
b. permitir a utilização, em obra particular, de material que seja de propriedade de pessoa
jurídica da administração direta estadual.
c. doar à pessoa jurídica, ainda que sem fins patrimoniais, verbas do patrimônio de
pessoa jurídica da administração direta estadual.

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d. permitir que pessoa física utilize renda integrante do acervo patrimonial de pessoa jurí-
dica da administração indireta estadual.
e. exercer atividade de consultoria para pessoa jurídica que tenha interesse suscetível de
ser atingido por ação decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade.

803. (2017/INSTITUTO AOCP/UFBA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO) A Lei nº


8.429/1992, também chamada de Lei de Improbidade Administrativa, dispõe sobre as
sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercí-
cio de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou
fundacional. Acerca das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enrique-
cimento ilícito, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.

Apenas o Ministério Público e a pessoa jurídica interessada têm legitimidade ativa para
ajuizar ação de improbidade administrativa.

804. (2017/INSTITUTO AOCP/UFBA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO) A Lei nº


8.429/1992, também chamada de Lei de Improbidade Administrativa, dispõe sobre as
sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercí-
cio de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou
fundacional. Acerca das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enrique-
cimento ilícito, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.

Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que


seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

805. (2017/INSTITUTO AOCP/UFBA/TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO) A Lei nº


8.429/1992, também chamada de Lei de Improbidade Administrativa, dispõe sobre as
sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercí-
cio de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou
fundacional. Acerca das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enrique-
cimento ilícito, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.

A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-


ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada
no serviço de pessoal competente.

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806. (2017/VUNESP/IPRESB - SP/AGENTE PREVIDENCIÁRIO) Considere a seguinte situa-


ção hipotética: servidor do Instituto de Previdência Social dos Servidores de Barueri uti-
liza a máquina copiadora e papel sulfite, existentes na repartição, para tirar cópias de
material que empregará em aulas voluntárias sobre cidadania, que ministra, gratuita-
mente, aos sábados, fora do horário do expediente. A conduta do servidor, à luz da Lei
Federal n° 8.429/92,
a. constitui ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.
b. constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
c. constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Adminis-
tração Pública.
d. constitui ato de improbidade administrativa decorrente de concessão ou aplicação
indevida de benefício financeiro ou tributário.
e. não constitui ato de improbidade, pois o uso não era em proveito próprio, mas sim de
quaisquer cidadãos que frequentem o curso.

807. (2017/UFES/UFES/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Sobre a Lei de Improbidade


Administrativa, analise as seguintes afirmativas:

I – É vedada a transação, o acordo ou a conciliação nas ações de improbidade admi-


nistrativa.
II – Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
III – A aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa independe da
aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou
Conselho de Contas.

É CORRETO o que se afirma em


a. I, apenas.
b. I e II, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II e III, apenas.
e. I, II e III.

808. (2017/PUC-PR/TJ-MS/ÁREA FIM) Sobre os atos de improbidade praticados por agen-


tes públicos e sanções aplicáveis, conforme dispõe a Lei Federal nº 8.429/92, marque a
alternativa CORRETA.

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a. Pelas disposições da lei indicada no enunciado, não estão previstos atos de impro-
bidade administrativa decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefícios
financeiros ou tributários, uma vez que tais atos constituem infrações autônomas, pre-
vistas em legislações específicas.
b. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legisla-
ção específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito a outras comina-
ções legais, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente.
c. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, a autoridade administrativa, responsável pelo inquérito, deverá decretar
diretamente a indisponibilidade dos bens do indiciado.
d. No caso de enriquecimento ilícito, poderá o agente público ou o terceiro beneficiário
perder seus respectivos bens, entretanto é vedado, por expressa disposição legal,
perder os valores acrescidos ao seu patrimônio.
e. Se um agente público pratica um ato de improbidade administrativa, consistente em
um enriquecimento ilícito e esse agente é condenado definitivamente pela justiça, os
seus sucessores não estão sujeitos às cominações da lei referida no enunciado, diante
da aplicação do princípio da pessoalidade.

809. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TRT - 7ª REGIÃO (CE)/CONTABILIDADE) Lucas é ana-


lista judiciário de determinado tribunal. Seu irmão, Tiago, é um advogado militante polí-
tico, ativo nesse tribunal. Lucas, sem a observância das formalidades legais, concedeu
benefício administrativo a Tiago, caracterizado como ato de improbidade administrativa,
levando-o a ter seus direitos políticos suspensos por oito anos.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correspondente a outra sanção


que, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa, também será aplicada a Lucas
em razão da falta cometida.
a. proibição de contratar com o poder público, pelo prazo de três anos
b. proibição de contratar com o poder público, pelo prazo de cinco anos
c. proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais, pelo prazo de dez anos
d. pagamento de multa civil, de até três vezes o valor do dano causado

810. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TRT - 7ª REGIÃO (CE) /CONTABILIDADE) Em razão de inde-


vida dispensa de licitação, que gerou prejuízo ao erário decorrente de compra superfatu-
rada, o Ministério Público estadual ajuizou ação de improbidade administrativa contra o
prefeito de determinado município do estado.

Nessa situação hipotética, de acordo com a CF, as consequências a que se sujeita o


prefeito em decorrência do processo judicial incluem a

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a. pena privativa de liberdade, a suspensão dos direitos políticos e o ressarcimento


ao erário.
b. suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública e o ressarcimento ao erário.
c. perda da função pública, a cassação dos direitos políticos e o ressarcimento ao erário.
d. pena privativa de liberdade, a perda da função pública e o confisco de bens.

811. (2017/FGV/MPE-BA/ADMINISTRATIVO) Maria, servidora pública civil estável do Estado


da Bahia, exercia a função de membro da comissão de concurso público para profes-
sores estaduais. Em conluio com sua sobrinha Fátima, Maria frustrou a licitude de con-
curso público, eis que lhe forneceu com antecedência o gabarito da prova. A fraude foi
descoberta um mês após a nomeação de Fátima, e o seu ato de investidura foi decla-
rado nulo pela Administração Pública, que remeteu cópia do processo administrativo ao
Ministério Público.

O Promotor de Justiça com atribuição na área de tutela coletiva deve ajuizar ação:
a. de ressarcimento ao erário em face de Maria e Fátima, porque, apesar de inexistente
ato de improbidade administrativa por atipicidade, houve dano à imagem do Estado;
b. reparatória por danos morais em face de Maria e Fátima, sem imputação de ato de
improbidade administrativa, pois, apesar de típica a conduta por violação ao princípio
da moralidade, não houve efetivo dano ao erário;
c. civil pública por ato de improbidade administrativa apenas em face de Maria, pois
Fátima, na qualidade de particular, não está sujeita às sanções da Lei de Improbidade;
d. civil pública por ato de improbidade administrativa em face de Maria e Fátima, esta
última porque, mesmo particular, concorreu e se beneficiou do ato ímprobo;
e. civil pública por ato de improbidade administrativa apenas em face de Maria, e ação
indenizatória contra Fátima, eis que não pode responder por improbidade por não ser
agente público.

812. (2017/CESPE/TRT/7ª REGIÃO (CE) - CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS 1, 2, 7 E


8) Determinado agente público, em troca de recebimento de vantagem econômica, faci-
litou a alienação de um bem público por preço inferior ao valor de mercado, praticando,
assim, ato de improbidade administrativa.

Nesse caso, de acordo com a legislação pertinente, o agente público praticou improbi-
dade administrativa
a. que atenta contra os princípios da administração pública.
b. que importa enriquecimento ilícito.
c. decorrente de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário.
d. que causa prejuízo ao erário.

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813. (2017/CESPE/ CEBRASPE/PGE-SE/PROCURADOR DO ESTADO) À luz da doutrina e


da jurisprudência pertinentes, assinale a opção correta acerca da responsabilidade civil
do Estado e da improbidade administrativa.
a. Se um secretário de Estado autorizar a aquisição de equipamentos eletrônicos na loja
de um irmão seu, sem licitação, mas com preços aquém dos praticados no mercado,
não se configurará a prática de ato de improbidade administrativa, porque se trata de
cargo em comissão e não haverá prejuízo ao erário.
b. Um governador de estado que realizar operações financeiras irregulares e sem a
observância das normas legais estará sujeito às sanções previstas na Lei de Impro-
bidade Administrativa, ainda que tenha as suas contas aprovadas pelo tribunal de
contas pertinente.
c. Caso um motorista de concessionária de serviço de transporte coletivo atropele um
ciclista, a responsabilidade civil dessa concessionária será subjetiva, haja vista o fato
de, nessa hipótese, o ciclista não ser usuário do serviço público.
d. Inexistirá responsabilização estatal por latrocínio que for praticado logo após a fuga de
presos, uma vez que o dano não terá ocorrido enquanto os criminosos se encontravam
sob a custódia estatal.
e. Uma empresa, concessionária de serviço de transporte aéreo, não terá direito a indeni-
zação estatal em decorrência de prejuízos extensivos e inviabilidade de desempenho
do serviço após a regular edição de lei que impuser o congelamento de preços de tari-
fas aéreas, haja vista que, não havendo vícios na edição da lei, toda a sociedade deve
submeter-se às alterações no cenário econômico advindas dessa intervenção estatal.

814. (2017/IBFC/TJ-PE/FUNÇÃO ADMINISTRATIVA) Não constitui ato de improbidade admi-


nistrativa importando enriquecimento ilícito o comportamento do agente público que:
a. Recebe bem móvel a título de comissão de quem possa ser atingido ou amparado por
ação ou omissão decorrente de suas atribuições
b. Adquire, para si ou para outrem, mesmo fora do exercício de mandato, cargo, emprego
ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à sua
evolução patrimonial
c. Exerce atividade de consultoria que tenha interesse suscetível de ser atingido ou
amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público
d. Utiliza em obra particular veículo à disposição de autarquia
e. Percebe vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública

815. (2017/CESPE/ CEBRASPE/PJC-MT/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO) De acordo


com o entendimento do STJ, no curso da ação de improbidade administrativa, a decre-
tação da indisponibilidade de bens do réu dependerá da

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a. constatação da inexistência de meios de prestação de caução.


b. presença de fortes indícios da prática do ato imputado.
c. prova de dilapidação do patrimônio.
d. presença do periculum in mora concreto
e. prova da impossibilidade de recuperação do patrimônio público.

816. (2017/CONSULPLAN/TJ-MG/TITULAR DE SERVIÇOS DE NOTAS E DE REGISTROS -


REMOÇÃO - 2017) Com relação à improbidade administrativa, com base no que esta-
belece a Lei nº 8.429, de 02/06/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), considere as
seguintes assertivas:

I – Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
II – Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
III – Para ser considerado agente público, é necessário que suas atribuições no serviço
público sejam exercidas de maneira não transitória, goze ou não de estabilidade o
servidor, e que seja ele remunerado pelos cofres da administração direta, indireta ou
fundacional.

Estão corretas as assertivas:


a. I e II, apenas
b. II e III,apenas
c. I e III,apenas
d. I ,II e III

817. (2017/COMPERVE/UFRN/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Maria Antônia da Rocha


Ribeiro era motorista da Universidade Federal do Vale do Assú (UFVA) e, por meio de um
processo administrativo, foi considerada responsável por lesão ao patrimônio público.
Ela recorreu da decisão por intermédio de um processo judicial, mas, em decisão de
última instância transitada em julgado, com base na Lei n. 8.429, de 02/06/1992, a jus-
tiça federal determinou que ela deveria ressarcir aos cofres públicos a quantia de R$
75.000,00 pelo fato de haver provocado o acidente de trânsito que levou à perda total do
veículo da universidade, utilizado, na ocasião, para fins particulares e fora do horário do
expediente.

Uma semana depois dessa decisão, Maria Antônia faleceu por morte natural, provocada
pelo elevado estresse sofrido ao tomar conhecimento da sentença judicial. De ixou sua

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herança para o filho, José da Rocha Ribeiro, único herdeiro, que receberá o patrimônio
avaliado em R$ 50.000,00.
De acordo com o art. 8° dessa mesma lei, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos
agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo,
emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras
providências, José da Rocha Ribeiro
a. não está obrigado a utilizar a herança para ressarcir os cofres públicos, porque ele não
foi o responsável pelo acidente.
b. deverá ressarcir R$ 75.000,00 aos cofres públicos com os recursos da herança que irá
receber, complementando essa quantia com seu patrimônio pessoal.
c. deverá ressarcir R$ 50.000,00 aos cofres públicos com os recursos da herança que irá
receber devido à morte de sua mãe.
d. não está obrigado a utilizar a herança para ressarcir aos cofres públicos, porque sua
mãe faleceu devido ao stress sofrido durante processo judicial.

818. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TCE-PE/ADMINISTRAÇÃO) Com referência a atos adminis-


trativos e improbidade administrativa, julgue o item subsequente.

Na punição aos atos de improbidade administrativa, a penalidade será distinta se o ato


implicar enriquecimento ilícito do agente ou se ele apenas causar prejuízo ao erário.

819. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TCE-PE/AUDITORIA DE CONTAS PÚBLICAS) A respeito de


princípios da administração pública, ato administrativo, poderes da administração, impro-
bidade administrativa e regime jurídico dos funcionários públicos civis do estado de Per-
nambuco, julgue o item a seguir.

Fundamenta-se no periculum in mora implícito a decretação da indisponibilidade de bens


quando estiverem presentes fortes indícios da prática de ato ímprobo.

820. (2017/CESPE/TCE-PE/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGO 4) À luz das disposições


da Lei n.º 8.429/1992 — Lei de Improbidade Administrativa — e suas alterações, julgue
o item a seguir.

As instâncias penal, civil e administrativa são, em regra, independentes; no entanto, a


aprovação das contas do gestor público pelo seu respectivo tribunal de contas impede
a aplicação de sanções relativas à condenação por ato de improbidade administrativa.

821. (2017/CESPE/TCE-PE/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGO 4) À luz das disposições


da Lei n.º 8.429/1992 — Lei de Improbidade Administrativa — e suas alterações, julgue
o item a seguir.

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As pessoas condenadas por ato de improbidade administrativa estão sujeitas às comina-


ções previstas na legislação correspondente, como, por exemplo, a cassação de direitos
políticos.

822. (2017/CESPE/ CEBRASPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL) Considerando o


entendimento do STJ acerca do procedimento administrativo, da responsabilidade fun-
cional dos servidores públicos e da improbidade administrativa, julgue o seguinte item.

Em ação de improbidade administrativa por ato que cause prejuízo ao erário, a decre-
tação da indisponibilidade dos bens do acusado pode ocorrer antes do recebimento da
petição inicial, desde que fique efetivamente demonstrado o risco de dilapidação de seu
patrimônio.

823. (2017/CESPE/ CEBRASPE/DPU/DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL) Considerando o


entendimento do STJ acerca do procedimento administrativo, da responsabilidade fun-
cional dos servidores públicos e da improbidade administrativa, julgue o seguinte item.

Em procedimento disciplinar por ato de improbidade administrativa, somente depois de


ocorrido o trânsito em julgado administrativo será cabível a aplicação da penalidade
de demissão.

824. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TCE-PE/JULGAMENTO) A respeito da responsabilidade civil


do Estado e dos seus agentes públicos, julgue o item subsecutivo.

Nos casos de ato de improbidade administrativa que resulte em lesão ao patrimônio pú-
blico, o agente público responsável pelo ato omissivo ímprobo somente terá de ressarcir
o erário se o ato for doloso.

825. (2017/CESPE/ CEBRASPE/TCE-PE/AUDITORIA DE CONTAS PÚBLICAS) A respeito de


serviços públicos, processo administrativo, controle externo, licitações e concessões,
julgue o item a seguir.

Como as decisões do órgão de controle externo têm natureza prejudicial ao juízo não es-
pecializado, a aprovação das contas do agente público por tal órgão impede a aplicação
das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

826. (2017/CESPE/TCE-PE/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGO 5) À luz da Lei n.º


8.429/1992 — Lei de Improbidade Administrativa —, julgue o próximo item.

A aplicação de sanções por atos de improbidade administrativa que causem prejuízo ao


erário depende da aprovação das contas pelo tribunal ou conselho de contas.

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827. (2017/CESPE/TCE-PE/CONHECIMENTOS BÁSICOS - CARGOS 1 E 2) João, apro-


vado em concurso público para auditor de controle externo no tribunal de contas de seu
estado, foi lotado em sua cidade natal. Ao ter ciência desse fato, o prefeito do município,
amigo da família de João, resolveu presenteá-lo com um veículo, a fim de facilitar a sua
locomoção até o local de trabalho. João aceitou o presente.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do disposto
na Lei n.º 8.429/1992.
João cometeu ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito.

828. (2017/FCC/PC-AP/OFICIAL DE POLÍCIA CIVIL) No curso de processo licitatório, servi-


dor público, brasileiro nato, favoreceu, em troca de recebimento de vantagem pecuniá-
ria ilícita, determinada empresa licitante que veio a vencer o certame. A empresa indevi-
damente favorecida foi contratada pela Administração, o que prejudicou financeiramente
o erário. Nessa situação, caso o ato do servidor público caracterize improbidade admi-
nistrativa, crime, e ainda tenha causado danos financeiros ao erário, o servidor público
poderá, de acordo com a Constituição Federal,
a. perder o cargo público e seus direitos políticos, ser condenado a reparar o dano cau-
sado ao erário, mas não poderá sofrer condenação penal por prática de crime, caso
contrário seria punido duplamente pelo mesmo ato.
b. perder o cargo público, ter seus direitos políticos suspensos, ser condenado a repa-
rar o dano causado ao erário, sem prejuízo de cumprir condenação penal por prá-
tica de crime.
c. perder o cargo público, ser condenado a reparar o dano causado ao erário, ter de cum-
prir condenação penal por prática de crime, mas não poderá ter seus direitos políticos
suspensos por ausência de previsão constitucional nesse sentido.
d. perder o cargo público, ter suspensa a nacionalidade brasileira, ser condenado a repa-
rar o dano causado ao erário, sem prejuízo de cumprir condenação penal por prá-
tica de crime.
e. ser suspenso do exercício do cargo público e do exercício de seus direitos políticos
enquanto durarem os efeitos da sentença penal condenatória, sem prejuízo de ser con-
denado a reparar o dano causado ao erário, mas não poderá perder o cargo público.

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829. (2017/FCC/PC-AP/OFICIAL DE POLÍCIA CIVIL) Valter é funcionário da empresa que


presta serviço de vigilância para uma autarquia municipal. Juliano é servidor público
e responsável pela distribuição de senhas de atendimento de determinada repartição
pública. Valter, cujas funções são desempenhadas no mesmo local em que é formada a
fila para recebimento de senhas, ofereceu-se, em colaboração, para fazer a distribuição,
dispensando Juliano para a execução de outras tarefas. Apurou-se, posteriormente, que
Valter estava, em verdade, cobrando pelas senhas. Foi instaurado processo administra-
tivo e também inquérito civil. A imputação de ato de improbidade
a. pode se dar em face de Valter e Juliano, considerando a comprovação de conduta cul-
posa de ambos e a prática de conduta lesiva ao erário.
b. pode se dar em face de Valter e de Juliano, em razão da conduta dolosa do mesmo e
do patente enriquecimento ilícito.
c. não pode se dar em face de nenhum dos envolvidos, considerando que não foi preen-
chido o requisito subjetivo para configuração, que é a conduta dolosa.
d. não pode se dar em face de Valter, que só poderia incorrer nas sanções de improbi-
dade se fosse tipificado ato de improbidade em relação a Juliano, o que não procede.
e. absorve eventual infração disciplinar que pudesse ser atribuída a Juliano, bem como a
responsabilidade civil pessoal de Valter, em razão da gravidade.

830. (2017/FCC/PC-AP/AGENTE DE POLÍCIA) Um agente fiscal de rendas, responsável pela


fiscalização de determinada região, diminuiu as visitas feitas às empresas sob sua res-
ponsabilidade, entendendo desnecessária a diligência em se tratando do setor em que
atuavam. Passou, ao invés de comparecimento presencial, a entrar em contato com
os representantes das empresas e apenas colher declarações sobre a regularidade da
situação fiscal das pessoas jurídicas. Ultrapassado um exercício fiscal, a administração
superior do ente constatou relevante queda na arrecadação estimada para aquela cir-
cunscrição. Instaurada uma auditoria fiscal, verificou-se que as empresas estavam lan-
çando mão de prática irregular fiscal, anotando créditos indevidamente e, reduzindo,
com isso, o saldo de imposto a recolher. Em regular processo administrativo foi apurado
que o agente fiscal de rendas não promovia diligências externas há mais de um ano. O
servidor público
a. pode responder por ato de improbidade, tenha agido com culpa ou dolo, na modali-
dade que atenta contra os princípios da Administração pública, em razão de ofensa
aos princípios da legalidade e, em especial, da eficiência.
b. responderá por ato de improbidade desde que haja comprovação de dolo, o que absor-
verá a responsabilidade disciplinar pela sua conduta em desacordo às normas que
estabelecem os deveres dos servidores públicos.

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c. deve ser penalmente responsabilizado e, se condenado, poderá ser demandado civil-


mente a ressarcir os cofres públicos pelos prejuízos causados, uma vez que há neces-
sidade de preenchimento do requisito subjetivo dolo.
d. pode ser responsabilizado por ato de improbidade, na modalidade que causa prejuízo
ao erário, que admite a imposição da sanção independentemente de dolo, bastando
culpa, tendo em vista que agiu com negligência no exercício de suas atribuições de
fiscalização e arrecadação de tributos.
e. deve ser concomitantemente submetido às instâncias civil, penal e administrativa para
apuração de sua conduta, cabendo, em todas as instâncias, a demonstração da auto-
ria e do dolo pelos dos atos que lhe foram imputados.

831. (2017/FCC/PC-AP/DELEGADO DE POLÍCIA) Um servidor público foi processado por ato


de improbidade por ter se locupletado ilicitamente em razão do exercício do cargo de
diretor de empresa estatal. Durante o processo restou demonstrada a culpa do servidor,
tendo a ação sido julgada procedente. Não obstante, pouco tempo depois da condena-
ção judicial definitiva, o servidor veio a falecer. No que diz respeito ao impacto desse fato
na ação de improbidade e no ressarcimento dos cofres públicos,
a. deverá ser extinta, em razão da extinção da punibilidade decorrente do falecimento do
autor, cuja condenação é personalíssima.
b. a responsabilidade pelo ressarcimento aos cofres públicos persiste para os herdeiros
do servidor público, respeitado o limite da herança.
c. a ação prossegue regularmente, tendo em vista que já havia sentença condenatória
contra o servidor, substituindo-o por outro representante da estatal para representa-lo
judicialmente.
d. a ação pode prosseguir até o trânsito em julgado, não sendo possível, no entanto,
transmitir aos herdeiros nenhuma responsabilidade decorrente de atos do antecessor,
dada a natureza personalíssima.
e. no caso de se tratar de ato de improbidade doloso, a responsabilidade pela devolução
dos valores correspondentes ao enriquecimento ilícito passa aos herdeiros, enquanto
que em se tratando de ato de improbidade sob a modalidade culposa, inexiste previsão
legal para tanto.

832. (2017/FGV/PREFEITURA DE SALVADOR - BA/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR II -


DIREITO) Flávio de Souza, ex-Secretário de Saúde do Estado “X”, é réu em ação de
improbidade ajuizada pelo próprio Estado, na qual se pleiteia sua condenação pela prá-
tica de ato que importou enriquecimento ilícito; celebração de contrato com empresa que
passou a custear passagens aéreas para a esposa do Secretário, como forma de manter
cordiais as relações entre ambos.

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Em sua defesa, ele alega que não houve lesão ao erário, uma vez que os valores cobra-
dos pela empresa eram compatíveis com os preços de mercado, e que o pagamento de
passagens aéreas se deu a outra pessoa (sua esposa), afastando a caracterização do
ato de improbidade.
Sobre o caso narrado, assinale a afirmativa incorreta.
a. A devolução do valor correspondente às passagens aéreas recebidas pela esposa deve
constar obrigatoriamente de eventual sentença condenatória aplicada ao Secretário.
b. A ação de improbidade pela prática de ato que importou enriquecimento ilícito pode ser
proposta até cinco anos após o término do exercício do cargo de Secretário.
c. A defesa do Secretário procede, porque, sem a configuração da lesão ao erário, como
alegado, não é possível caracterizar a prática de ato de improbidade.
d. A percepção, para si ou para outrem, de qualquer vantagem econômica pela empresa
contratada pelo Poder Público caracteriza ato de improbidade.
e. A perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e o
pagamento de multa civil estão entre as penalidades a que está sujeito o Secretário.

833. (2017/BANPARÁ/BANPARÁ/ADVOGADO) Assinale a alternativa CORRETA:


a. Consoante a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), considera-se obrigatória
de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato
administrativo normativo que fixe, para o respectivo ente, a obrigação legal de sua
execução por um período superior a vigência do plano plurianual.
b. Consoante a Lei de Improbidade (Lei 8.429/1992), será punido com a pena de suspen-
são por 90 (noventa) dias, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público
que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a
prestar de modo falso.
c. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consagra a tese de que estando ainda
em curso a execução do contrato administrativo, não corre o prazo decadencial ou o
prazo prescricional.
d. Consoante a Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), o acordo de leniência poderá, em
casos excepcionais, eximir, a pessoa jurídica signatária do acordo, da obrigação de
reparar o dano causado.

834. (2017/FGV/TRT - 12ª REGIÃO (SC) /Área Administrativa) Quando uma pessoa ocupa
um cargo público, assume efetivamente um conjunto de atribuições e responsabilida-
des, previstas em uma estrutura organizacional, o qual deve ser exercido de acordo com
padrões éticos.

Em suas atividades, o servidor público não apenas deve agir internamente com retidão,
mas também demonstrá-la para a sociedade.

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COLETÂNEA DE QUESTÕES – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Professor: Renato Borelli

Essa busca de convergência entre a natureza da ação e a aparência da ação é


denominada:
a. accountability;
b. decoro;
c. imparcialidade;
d. impessoalidade;
e. probidade.

835. (2017/FGV/TRT - 12ª REGIÃO (SC) /Área Administrativa) Fernando, Analista Judiciário
do Tribunal Regional do Trabalho de determinada região, lotado no setor de compras do
Tribunal, no exercício da função, facilitou a aquisição de bem por preço superior ao de
mercado. Fernando agiu em conluio com Francisco, representante legal da sociedade
empresária contratada, sendo que ambos auferiram vantagem econômica indevida e
causaram prejuízo ao erário.
De acordo com a Lei nº 8.429/92:
a. Fernando deve ser responsabilizado por crime de responsabilidade e ato de improbi-
dade administrativa, na qualidade de agente público que cometeu o ato, e Francisco
responderá apenas na esfera cível pelo ressarcimento ao erário, pois como particular
não se submete à lei de improbidade;
b. Fernando deve ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa, na quali-
dade de agente público que cometeu o ato, e Francisco responderá apenas na esfera
criminal, pois como particular não se submete à lei de improbidade;
c. ambos devem ser responsabilizados por ato de improbidade administrativa: Fernando,
porque na qualidade de agente público que cometeu o ato, e Francisco porque, apesar
de particular, se beneficiou do ato;
d. ambos devem ser responsabilizados por ato de improbidade administrativa, indepen-
dentemente de serem agentes públicos ou particulares, sendo imprescindível para a
configuração de qualquer ato de improbidade a demonstração do dano ao erário;
e. ambos devem ser responsabilizados por ato de improbidade administrativa, indepen-
dentemente de serem agentes públicos ou particulares, sendo imprescindível para a
configuração de qualquer ato de improbidade a presença do elemento subjetivo dolo,
eis que inexiste, em qualquer hipótese, improbidade culposa.

836. (2017/FGV/TRT - 12ª REGIÃO (SC) /Área Administrativa) José, servidor público federal
ocupante do cargo de Técnico Judiciário do TRT, recebeu, para si, a quantia de cinco
mil reais em dinheiro, a título de presente, de um reclamante em uma reclamação traba-
lhista, para agilizar a tramitação de seu processo no cartório judicial da Vara do Trabalho.
Posteriormente, José se arrependeu e não alterou a ordem natural de processamento
dos feitos de sua responsabilidade, mas não devolveu o valor recebido ao particular.

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Professor: Renato Borelli

No caso em tela, de acordo com as disposições da Lei nº 8.429/92 e com a jurisprudência:


a. José cometeu ato de improbidade administrativa, por conduta dolosa, ainda que não
tenha havido prejuízo ao erário, mas o particular não pode responder por improbidade
porque não é agente público;
b. José não cometeu ato de improbidade administrativa, por arrependimento eficaz, já
que não cumpriu o prometido ao reclamante e porque não houve prejuízo ao erário, e
o particular também não pode responder por improbidade, pois não é agente público;
c. José cometeu crime de improbidade administrativa, por conduta dolosa, ainda que não
tenha havido prejuízo ao erário, e o particular responde pelo mesmo crime, em con-
curso de agentes, pois é considerado agente público por equiparação legal;
d. José cometeu ato de improbidade administrativa, por conduta dolosa que importou
seu enriquecimento ilícito, sendo o prejuízo ao erário prescindível para a configuração
do ato ímprobo, e o particular também responde por improbidade porque concorreu
para o ato;
e. José e o particular praticaram, em concurso de agentes, crime de improbidade admi-
nistrativa, na modalidade culposa, porque houve dano moral ao erário que deve ser
objeto de ressarcimento por parte dos agentes.

837. (2017/FUNDATEC/IGP-RS/PERITO MÉDICO-LEGISTA) A Lei nº 8.429/1992 considera


atos de improbidade administrativa aqueles que importam enriquecimento ilícito, causam
prejuízo ao erário ou atentam contra os princípios da Administração Pública. Recente-
mente, inclusive a Lei Complementar nº 157/2016 acrescentou mais uma espécie de ato
de improbidade, qual seja, aqueles decorrentes de concessão ou aplicação indevida de
benefício financeiro ou tributário. Com base na Lei nº 8.429/1992, relacione a Coluna 1
à Coluna 2.

Coluna 1 Coluna 2

1) Atos de improbidade administrativa �(  ) Permitir, facilitar ou concorrer para


que importam enriquecimento ilícito. que terceiro se enriqueça ilicitamente.
2) Atos de improbidade administrativa �(  ) Perceber vantagem econômica
que causam prejuízo ao erário. para intermediar a liberação ou
3) Atos de improbidade administrativa aplicação de verba pública de qual-
que atentam contra os princípios da quer natureza.
Administração Pública. �(  ) Retardar ou deixar de praticar, inde-

vidamente, ato de ofício.


�(  ) Frustrar a licitude de concur-
so público.

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Professor: Renato Borelli

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:


a. 2 – 1 – 2 – 3.
b. 1 – 2 – 3 – 1.
c. 3 – 3 – 1 – 2.
d. 1 – 2 – 2 – 3.
e. 2 – 1 – 3 – 3.

838. (2017/UECE-CEV/SEAS - CE/SOCIOEDUCADOR) No que diz respeito a atos de improbi-


dade administrativa, assinale a opção que completa, correta e respectivamente, as lacu-
nas do seguinte dispositivo legal:

“Os atos de improbidade administrativa importarão a ________________¹ dos direitos


políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao
erário, na forma e gradação previstas em lei, ________________²”.
a. suspensão¹ — afastando-se a ação penal cabível²
b. perda¹ — sem prejuízo da ação penal cabível²
c. suspensão¹ — sem prejuízo da ação penal cabível²
d. perda¹ — afastando-se a ação penal cabível²

839. (2017/CESPE/TRE-BA/ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) De acordo


com a Lei n.º 8.429/1992 — Lei de Improbidade Administrativa —, servidor público que,
utilizando-se do cargo que ocupa, facilitar o enriquecimento ilícito de terceiros, causando
prejuízo ao erário, estará sujeito à pena de
a. proibição do recebimento de qualquer benefício até o total ressarcimento do dano.
b. perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.
c. suspensão da função pública.
d. suspensão dos direitos políticos até o integral ressarcimento do dano ao erário.
e. pagamento de multa civil, cujo valor deve ser equivalente ao valor do dano causado.

840. (2017/NOSSO RUMO/CREA-SP/ANALISTA ADVOGADO) No que diz respeito à declara-


ção de bens e a teor do que dispõe a Lei nº 8.429/92, que trata da improbidade adminis-
trativa, é correto afirmar que
a. a declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações e
qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizados no País ou no exte-
rior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou
companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica
do declarante, excluídos apenas os objetos e utensílios de uso doméstico.
b. a declaração de bens será anualmente atualizada, apenas na data em que o agente
público deixar o exercício do mandato.

307 www.grancursosonline.com.br
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c. a declaração de bens compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos,


ações e qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizados no País ou
no exterior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge
ou companheiro, inclusive os objetos e utensílios de uso doméstico.
d. será punido com a pena de suspensão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o
agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo deter-
minado, ou que a prestar falsa.
e. a declaração compreenderá imóveis, móveis, semoventes, dinheiro, títulos, ações e
qualquer outra espécie de bens e valores patrimoniais, localizados no País ou no exte-
rior, e, quando for o caso, abrangerá os bens e valores patrimoniais do cônjuge ou
companheiro, dos filhos e de outras pessoas que vivam sob a dependência econômica
do declarante, inclusive os objetos e utensílios de uso doméstico.

841. (2017/NOSSO RUMO/CREA-SP/ANALISTA ADVOGADO) As sanções aplicáveis aos


agentes públicos por enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou
função na administração pública direta, indireta ou fundacional, estão contidas na Lei nº
8.429/92. No que tange a essa norma legal, assinale a alternativa INCORRETA.
a. Constitui ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário frustrar a lici-
tude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com
entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente.
b. As disposições da Lei nº 8.429/92 são aplicáveis, no que couber, àquele que, sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
c. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legisla-
ção específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito a determinadas
cominações, que não podem ser aplicadas cumulativamente.
d. A investigação para a apuração da prática de ato de improbidade poderá ser represen-
tada por qualquer pessoa à autoridade administrativa.
e. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda
dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, con-
forme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

842. (2017/NOSSO RUMO/CREA-SP/ANALISTA ADVOGADO) Quanto aos atos de improbi-


dade administrativa que causam prejuízo ao erário, assinale a alternativa INCORRETA.
a. Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
b. Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.

308 www.grancursosonline.com.br
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c. Liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação irregular.
d. Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.
e. Facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular
de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos
pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias,
sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

843. (2017/VUNESP/CÂMARA DE SUMARÉ - SP/PROCURADOR JURÍDICO) Suponha-se


que a Câmara Municipal instaure procedimento administrativo disciplinar em face de ser-
vidor público com base em denúncia na qual se afirma que o agente está praticando atos
com a finalidade de enriquecer ilicitamente em função do exercício de suas atividades
no Poder Legislativo. A Comissão responsável pelo julgamento do processo entende que
houve a prática de ato de improbidade administrativa, recomendando a demissão a bem
do serviço público.
A respeito da situação hipotética e com base na Lei n° 8.429/92, assinale a alternati-
va correta.
a. Comprovado o enriquecimento ilícito do servidor, é desnecessária a comprovação de
dolo ou culpa para que os seus atos se enquadrem como improbidade administrativa.
b. A Administração, diante da suspeita de improbidade, deverá oficiar ao Ministério
Público para que ingresse com a ação, uma vez que o Município não dispõe de titula-
ridade para ajuizar ação de improbidade.
c. A denúncia apresentada à Administração por suspeita de improbidade administrativa
será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante,
as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha
conhecimento.
d. Somente com o encerramento do processo administrativo poderá a Comissão proces-
sante representar ao Ministério Público ou à procuradoria oficiante para que requeira
o sequestro de bens.
e. O Município, caso autorizado pelo Ministério Público, poderá transacionar para reaver
os prejuízos eventualmente suportados, ficando a pena do agente causador dos danos,
nesse caso, reduzida.

844. (2017/VUNESP/CÂMARA DE COTIA - SP/PROCURADOR LEGISLATIVO) Considere-se,


por hipótese, que os Vereadores da Câmara Municipal de Cotia aprovam majoração de
seus subsídios com efeitos para a mesma legislatura. O Ministério Público do Estado de
São Paulo ajuíza ação de improbidade administrativa contra todos os membros do Legis-
lativo. Nesse caso, é correto afirmar que a ação civil pública por improbidade é

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a. admissível, pois as leis de efeitos concretos, que se assemelham a atos administrati-


vos, embora emanados do Poder Legislativo, podem ter sua eventual lesividade sub-
metida a controle pela via da ação por improbidade administrativa.
b. inadmissível, pois o ato praticado é um ato legislativo típico, de conteúdo geral e
abstrato, sendo, portanto, atacável somente por ação direta de inconstitucionalidade
perante o Supremo Tribunal Federal.
c. admissível, pois a Lei Federal n° 8.429/1992 é aplicável aos agentes políticos dos três
Poderes, incluindo-se no rol dos atos impugnáveis, também, os atos jurisdicionais e
legislativos próprios.
d. inadmissível, pois o ato praticado é um ato legislativo típico, de conteúdo geral e
abstrato, sendo, portanto, atacável somente por ação direta de inconstitucionalidade
perante o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
e. admissível, pois a majoração de subsídios não caracteriza ato administrativo, mas sim
ato legislativo próprio e, portanto, passível de impugnação via ação de improbidade.

845. (2017/FMP CONCURSOS/MPE-RO/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO) Assinale


a alternativa que, em relação ao tema da improbidade administrativa, DISCREPA do
entendimento jurisprudencial consolidado nos Tribunais Superiores.
a. O particular não pode responder isoladamente nas ações de improbidade admi-
nistrativa.
b. Os agentes políticos municipais se submetem aos ditames da Lei de Improbidade
Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida em
outros diplomas legais.
c. Os bens de família do demandado em ações de improbidade administrativa não podem
ser objeto de medida de indisponibilidade.
d. O ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública não requer a demonstração de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas
exige a demonstração de dolo.
e. O magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas previstas
no artigo 12 da Lei 8.429/92, podendo fixá-las e dosá-las, mediante adequada funda-
mentação, segundo a natureza, a gravidade e as consequências da infração cometida
em concreto.

846. (2017/COMPERVE/CÂMARA DE CURRAIS NOVOS - RN/PROCURADOR LEGISLA-


TIVO) O combate à corrupção na Administração Pública brasileira é viabilizado a partir
de variados instrumentos de prevenção e repressão. Ações penais, civis e processos
administrativos são apenas alguns exemplos disso. Dentro de tal contexto, surge o tema
da improbidade administrativa e a lei responsável por sua disciplina infraconstitucional.
A Lei n.º 8.429, de 2 de junho de 1992, ao tratar do assunto, estabelece que qualquer

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a. cidadão em dia com as obrigações eleitorais poderá representar ao Ministério Público


para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de impro-
bidade, devendo essa representação ser escrita ou reduzida a termo, sem que dela
conste qualquer identificação do representante.
b. pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja ins-
taurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, devendo
essa representação ser escrita ou reduzida a termo e assinada, conter a qualificação
do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas
de que tenha conhecimento.
c. autoridade administrativa poderá representar à Defensoria Pública para que seja ins-
taurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, devendo
essa representação ser escrita e assinada, conter as informações sobre o fato e sua
autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento, sem mencionar a quali-
ficação do representante.
d. servidor público estável poderá representar ao Judiciário para que seja instaurada
investigação pela Defensoria Pública destinada a apurar a prática de ato de impro-
bidade, devendo essa representação ser escrita e assinada, conter as informações
sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

847. (2017/FCC/TRT/24ª REGIÃO (MS) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - SEGURANÇA) Considere


a seguinte situação hipotética: Roberto é servidor público municipal, responsável pela
arrecadação de tributos. Em determinada data, Roberto incorporou ao seu patrimônio, o
montante de R$ 100.000,00 proveniente de arrecadação tributária municipal, utilizando
posteriormente a citada quantia para a compra de um veículo particular, a ele destinado.
Em razão do ocorrido, foi processado por improbidade administrativa. A propósito dos
fatos e, nos termos da Lei n° 8.429/1992,
a. o ato ímprobo em questão comporta a medida de indisponibilidade de bens.
b. para configurar o ato ímprobo em questão, exige-se conduta culposa, isto é, não se faz
necessário dolo para sua caracterização.
c. as disposições da Lei de Improbidade não se aplicam a Roberto, por ser parte ilegítima
para figurar no polo passivo de tal ação.
d. para configurar o ato ímprobo em questão, exige-se dano ao erário.
e. caso Roberto venha a falecer, seu sucessor não estará sujeito a qualquer cominação
prevista na Lei de Improbidade.

848. (2017/LEGALLE CONCURSOS/CÂMARA DE VEREADORES DE GUAÍBA - RS/PRO-


CURADOR) Sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enrique-
cimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração
pública, assinale a opção INCORRETA:

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a. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público caberá a autoridade


judiciária responsável pelo inquérito representar ao Tribunal de Contas, para a indis-
ponibilidade dos bens do indiciado.
b. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações da lei até o limite do valor da herança.
c. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público os bens ou valores acres-
cidos ao seu patrimônio.
d. Os agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe
são afetos.
e. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por omissão culposa do agente, dar-se-á o inte-
gral ressarcimento do dano.

849. (2017/LEGALLE CONCURSOS/CÂMARA DE VEREADORES DE GUAÍBA - RS/PROCU-


RADOR) De acordo com a Lei Federal n° 8.429/92, constitui ato de improbidade adminis-
trativa que importa em enriquecimento ilícito a seguinte conduta:
a. Realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
b. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
c. Permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores públicos transferidos pela Administração Pública a entidade privada
mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie.
d. Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
e. Facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular
de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos
pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias,
sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

850. (2017/FCM/IF BAIANO/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) No que se


refere à Lei n.º 8.429, de 2 de junho de 1992, é correto afirmar que
a. negar publicidade aos atos oficiais constitui ato de improbidade administrativa que
causa prejuízo ao erário.
b. a dispensa indevida de processo licitatório constitui ato de improbidade administrativa
que importa enriquecimento ilícito.

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c. a suspensão dos direitos políticos não pode ser aplicada cumulativamente às sanções
penais, civis e administrativas previstas em legislação específica.
d. qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
e. o particular, mesmo não sendo agente público que cause prejuízo ao erário sem a par-
ticipação de agente público, está sujeito às disposições da Lei de Improbidade Admi-
nistrativa.

851. (2017/FCM/IF BAIANO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) A respeito da Lei de Impro-


bidade Administrativa, é correto afirmar que
a. a prisão é uma sanção prevista na Lei nº 8.429/92 em decorrência da prática de ato de
improbidade administrativa.
b. o Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente
como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
c. os atos de improbidade administrativa são divididos em duas classes: aqueles que
importam em enriquecimento ilícito e aqueles que causam prejuízo ao erário.
d. a ausência de formalidades na representação, para que seja instaurada investigação
destinada a apurar a prática de ato de improbidade, se dá em razão da universalidade
do acesso à transparência na administração pública.
e. será punido com advertência o agente público que se recusar a prestar declaração dos
bens, dentro do prazo determinado, ou cuja prestação seja falsa.

852. (2017/FCM/IF BAIANO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Segundo o que determina


a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, é INCORRETO afirmar que
a. o Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará, obrigatoriamente,
como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
b. o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa até o limite do
valor da herança.
c. qualquer autoridade, desde que noticiada acerca de ato ímprobo causador de lesão ao
erário ou de enriquecimento ilícito, poderá representar ao Juiz de Direito para a indis-
ponibilidade de bens do indiciado.
d. as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Lei de Improbidade
Administrativa podem ser propostas em até cinco anos, após o término do exercício de
mandato de cargo em comissão ou de função de confiança.
e. a sentença que julgar procedente a ação civil de reparação de dano ou decretar a
perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens,
conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

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853. (2017/FCM/IF BAIANO/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Nos termos da Lei n°


8.429/1992, receber vantagem econômica indiretamente para omitir declaração a que
esteja obrigado, ordenar a realização de despesas não autorizadas em lei e negar publi-
cidade aos atos oficiais constituem, respectivamente, os seguintes atos de improbidade
administrativa:
a. atentatório aos princípios da administração / causador de dano ao erário / causador de
enriquecimento ilícito.
b. atentatório aos princípios da administração / causador de enriquecimento ilícito / cau-
sador de dano ao erário.
c. causador de dano ao erário / atentatório aos princípios da administração / causador de
enriquecimento ilícito.
d. causador de enriquecimento ilícito / causador de dano ao erário / atentatório aos prin-
cípios da administração.
e. causador de dano ao erário / causador de enriquecimento ilícito / atentatório aos prin-
cípios da administração.

854. (2017/IDIB/CRO-BA/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Com relação aos Atos de Improbi-


dade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito, NÃO faz parte dessa seção:
a. Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material
de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades men-
cionadas no art. 1° da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8429/92), bem como
o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas
entidades.
b. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
c. Receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra
vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratifica-
ção ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou
amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público.
d. Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta
ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades
referidas no art. 1° da Lei 8429/92, por preço superior ao valor de mercado.

855. (2017/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) No processo judicial de


improbidade administrativa, o Ministério Público
a. se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei,
sob pena de nulidade.
b. atuará somente como fiscal da lei, mas promoverá as ações necessárias à comple-
mentação do ressarcimento do patrimônio público.

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c. atuará somente como autor, não intervindo se a pessoa jurídica interessada propuser
a ação ordinária.
d. é o único legitimado a propor a ação ordinária, dentro de trinta dias da efetivação da
medida cautelar.
e. poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que
isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do Procurador Geral de Justiça.

856. (2017/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) O procedimento admi-


nistrativo previsto na Lei Federal n° 8.429/92, destinado a apurar a prática de ato de
improbidade,
a. será iniciado por representação, que será escrita ou reduzida a termo, podendo o
representante permanecer anônimo, se assim o desejar.
b. poderá acarretar o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações finan-
ceiras mantidas pelo indiciado no exterior, se for o caso.
c. poderá compreender o decreto de sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha
enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.
d. impedirá a apuração dos fatos pelo Ministério Público, caso se conclua pela improce-
dência das acusações.
e. deverá ser levado ao conhecimento do Ministério Público e do Tribunal ou Conselho de
Contas, pela Comissão Processante.

857. (2017/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Assinale a alternativa que


corretamente discorre sobre as penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa.
a. No caso de condenação por ato de improbidade administrativa decorrente de conces-
são ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário, não cabe a aplicação
da pena de perda da função pública.
b. A aplicação das penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa impede a apli-
cação das demais sanções penais, civis e administrativas previstas em legislação
específica.
c. Na fixação das penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa, o juiz levará
em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido
pelo agente.
d. A pena de proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incen-
tivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, terá o prazo máximo de 2 (dois) anos.
e. As penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa deverão ser aplicadas cumu-
lativamente, exceto quando se tratar de ato de improbidade administrativa que atente
contra os princípios da Administração Pública.

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858. (2017/VUNESP/TJ-SP/ESCREVENTE TÉCNICO JUDICIÁRIO) Suponha que Secretário


da Fazenda de um estado qualquer da Federação aceite exercer, nas horas vagas, con-
comitantemente ao exercício do cargo público, atividades de consultoria a empresas
sujeitas ao recolhimento do ICMS, tributo estadual. Nesse caso, à luz do previsto na Lei
Federal n° 8.429/92, a conduta descrita pode ser considerada
a. ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administra-
ção Pública.
b. ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.
c. indiferente, pois não caracteriza nenhuma das hipóteses de ato de improbidade admi-
nistrativa previstas.
d. ato de improbidade administrativa decorrente de concessão ou aplicação indevida de
benefício financeiro ou tributário.
e. ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao Erário.

859. (2017/CESPE/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE - MG/PROCURADOR MUNICIPAL)


De acordo com o disposto na Lei de Improbidade Administrativa — Lei n.º 8.429/1992 —,
assinale a opção correta.
a. A efetivação da perda da função pública, penalidade prevista na lei em apreço, inde-
pende do trânsito em julgado da sentença condenatória.
b. A configuração dos atos de improbidade administrativa que importem em enriqueci-
mento ilícito, causem prejuízo ao erário ou atentem contra os princípios da administra-
ção pública depende da existência do dolo do agente.
c. O sucessor do agente que causou lesão ao patrimônio público ou que enriqueceu
ilicitamente responderá às cominações da lei em questão até o limite do valor da
sua herança.
d. O responsável por ato de improbidade está sujeito, na hipótese de cometimento de ato
que implique enriquecimento ilícito, à perda dos bens ou dos valores acrescidos ilici-
tamente ao seu patrimônio, ao ressarcimento integral do dano e à perda dos direitos
políticos.

860. (2017/FCC/TRT/24ª REGIÃO (MS) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ENGENHARIA)


José, servidor público municipal há quinze anos, liberou o montante de quinhentos mil
reais pertencentes à Prefeitura, sem a estrita observância das normas pertinentes, bem
como influiu na sua aplicação irregular. Em sua defesa, alegou que não agiu com dolo,
e que foi movido por imprudência, isto é, conduta culposa. A propósito dos fatos, é cor-
reto afirmar que

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a. a conduta de José insere-se na modalidade de ato ímprobo causador de prejuízo ao


erário, punível apenas a título de dolo.
b. a conduta de José insere-se na modalidade de ato ímprobo atentatório aos princípios
da Administração pública, punível apenas a título de dolo.
c. a conduta de José não caracteriza ato ímprobo, em quaisquer de suas modalidades,
sem prejuízo de ser sancionado na via administrativa própria.
d. ainda que preenchidos os requisitos legais para a caracterização do ato ímprobo, o
mesmo não ensejará a medida de indisponibilidade de bens.
e. o argumento de José não é suficiente para afastar a caracterização do ato ímprobo em
questão, que pode ser punido a título de culpa.

861. (2017/VUNESP/TJ-SP/PSICÓLOGO JUDICIÁRIO) A Lei de Improbidade Administra-


tiva prevê que
a. não configura ato de improbidade a aquisição, para si, no exercício de mandato, cargo,
emprego ou função pública, de bens cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público, pois não importa enriquecimento ilícito.
b. estão sujeitos às suas penas somente os agentes públicos investidos em cargos efe-
tivos que causem lesão ao erário de forma dolosa e com o propósito de enriquecer
ilicitamente.
c. a utilização de trabalho de servidores públicos na execução de obra ou serviço parti-
cular, de interesse privado da autoridade a que estão subordinados, não configura ato
de improbidade pela ausência de lesividade.
d. suas disposições são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente
público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma direta ou indireta.
e. frustrar a licitude de concurso público configura ato de improbidade administrativa que
causa prejuízo ao erário.

862. (2017/QUADRIX/CFO-DF/PROCURADOR JURÍDICO) No que se refere ao controle da


Administração Pública e à improbidade administrativa, julgue o item a seguir.

Acerca da ação civil pública por ato de improbidade administrativa, uma vez reconhecida
a inadequação da ação, o juiz, em qualquer fase do processo, extingui-lo-á, sem julga-
mento do mérito.

863. (2017/UFU-MG/UFU-MG/FITOTECNIA) Configura-se improbidade administrativa


a. somente se praticada por agente público ou com a participação deste.
b. somente se houver lesão ao Erário.
c. somente se houver enriquecimento ilícito.

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d. somente se se retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

864. (2017/MPE-PR/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO) Assinale a alternativa correta:


a. Quando um terceiro, não servidor, pratica ato de improbidade administrativa, se lhe
aplicam os prazos prescricionais incidentes aos demais demandados ocupantes de
cargos públicos.
b. Embora a Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) não contemple hipótese
de ato de improbidade administrativa resultante de dispensa indevida de licitação, há
previsão expressa nesse sentido na Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações).
c. Para a caracterização do ato de improbidade administrativa previsto no art. 11, IX da
Lei nº 8.429/92 (deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previs-
tos na legislação) é indispensável que o agente público seja previamente instado pelo
Ministério Público a agir.
d. Considera-se que o agente público está auferindo vantagens indevidas do cargo que
ocupa quando, mesmo após cessado este, aceita emprego de pessoa física ou jurídica
que tenha ou tinha interesse em sua atividade pública.
e. Malgrado o fato de o agente retardar a prática de ato de ofício não esteja arrolado
expressamente nos incisos do art. 11 da Lei nº 8.429/92 (ato de improbidade admi-
nistrativa que atenta contra os princípios da administração pública), a possibilidade
de caracterização do ato ímprobo se extrai da tipologia constante no caput do referido
dispositivo.

865. (2017/MPE-PR/MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO) Assinale a alternativa incorreta:


a. Algumas figuras descritas na Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa)
dependem de integração, já que remetem a outras normas jurídicas ou a determina-
dos atos administrativos cuja violação é pressuposto indispensável à configuração do
ato de improbidade e consequente sancionamento.
b. Vantagens sexuais obtidas pelo agente público em razão do vínculo mantido com a
Administração Pública, por não terem natureza patrimonial, não ensejam a incidên-
cia da tipologia do art. 9º da Lei nº 8.429/92 (ato de improbidade administrativa que
importa enriquecimento ilícito).
c. O sistema instituído pela Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) não visa
unicamente a proteger a parcela de natureza econômico-financeira do patrimônio
público, sendo ampla e irrestrita a abordagem deste.
d. A tipologia eminentemente fechada constante do caput do art. 11 da Lei nº 8.429/92
(ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública) foi adotada também na confecção dos incisos do referido dispositivo.
e. Notários e registradores podem figurar como sujeitos ativos ou passivos imediatos de
atos de improbidade administrativa.

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866. (2017/FEPESE/JUCESC/ANALISTA DE INFORMÁTICA) Quanto ao Procedimento Admi-


nistrativo e ao Processo Judicial previstos na Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº
8.429/1992), assinale a alternativa correta.
a. A representação, para ser aceita, não precisará observar nenhuma formalidade esta-
belecida em Lei, podendo ser inclusive genérica.
b. O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, poderá, facultativamente,
atuar como fiscal da lei.
c. A ação principal, proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada,
terá o rito sumário.
d. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
e. A rejeição da representação pela autoridade administrativa impede a representação ao
Ministério Público.

867. (2017/IBADE/PC-AC/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL) Relativamente às disposições da


Lei n° 8.429/1992, que trata da improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.
a. Os atos de improbidade administrativa que importem prejuízo ao erário poderão resul-
tar na perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento
integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos polí-
ticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acrés-
cimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios
ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.
b. Estão sujeitos às sanções da Lei de Improbidade Administrativa os atos ímprobos pra-
ticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo,
fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio
o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio
ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do
ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
c. Como as sanções por ato de improbidade administrativa apenas são aplicáveis a agen-
tes públicos, eventual particular que induza ou concorra para a prática de ato ímprobo
apenas poderá ser responsabilizado na esfera criminal.
d. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às sanções de improbidade administrativa independentemente de
limites, como o valor da herança.
e. Determinado agente público tornou-se réu em ação de improbidade administrativa.
Segundo o Ministério Público, o aludido servidor teria causado lesão ao erário em
razão de perda patrimonial de bens móveis do Estado do Acre. Durante o curso do
processo judicial, o controle interno do órgão ao qual o servidor está lotado concluiu

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que o referido ato ímprobo não causou prejuízo ao erário. A partir desta informação
superveniente do órgão de controle interno, não deverá haver aplicação das sanções
por ato de improbidade administrativa ao agente público processado.

868. (2017/IBADE/PC-AC/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL) Tendo em vista as disposições da


Lei n° 8.429/1992, que trata da improbidade administrativa, é correto o que se afirma em:
a. Por ser o ato ímprobo extremamente pernicioso para a sociedade, as ações ou omis-
sões, dolosas ou culposas, que importem enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário ou
violação de princípios da Administração Pública, serão passíveis de aplicação das
sanções constantes da Lei de Improbidade Administrativa.
b. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público beneficiário os bens ou
valores acrescidos ao seu patrimônio. Por uma lacuna legislativa, esta sanção não
alcança os terceiros beneficiários da conduta ímproba.
c. Segundo a jurisprudência do SuperiorTribunal de Justiça, a tortura de preso custo-
diado em delegacia praticada por policial não constitui ato de improbidade administra-
tiva que atenta contra os princípios da Administração Pública, mas sim uma questão a
ser resolvida exclusivamente na esfera penal.
d. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, nos casos de dispensa ilegal
de procedimento licitatório mediante fracionamento indevido do objeto licitado em que
o Poder Público deixa de contratar a melhor proposta, veda-se peremptoriamente a
pena de ressarcimento ao erário porque sua admissão implicaria prejuízo ao erário in
re ipsa, o que, para aquela Corte, é um caso não admitido de responsabilização obje-
tiva por improbidade administrativa.
e. Segundo expressa disposição da Lei de Improbidade Administrativa, liberar recursos
de parcerias firmadas pela Administração Pública com entidades privadas sem a estrita
observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação
irregular constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.

869. (2016/VUNESP/PREFEITURA DE PRESIDENTE PRUDENTE - SP/PROCURADOR


MUNICIPAL) O sancionamento por improbidade administrativa, previsto na Lei n°
8.429/1992,
a. não depende da intervenção do Poder Judiciário, devendo ser observada a indepen-
dência de instâncias.
b. independe da demonstração de culpa pela prática de atos que causam prejuízo
ao erário.
c. depende da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo
Tribunal ou Conselho de Contas.
d. depende sempre da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

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e. pode ser imposto àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta
ou indireta.

870. (2016/UFU-MG/UFU-MG/ARTE E TECNOLOGIA) A Lei nº. 8.429, de 02 de junho de 1992,


dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento
ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública
direta, indireta ou fundacional e dá outras providências. Em relação a essa lei, assinale
a alterativa INCORRETA.
a. As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo
agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
b. Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, acei-
tar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para
pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado
por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade.
c. Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, apenas aquele que exerce, de
forma permanente e remunerada, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função
nas entidades da administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Pode-
res da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
d. Constitui ato de improbidade administrativa, que causa lesão (prejuízo) ao erário, per-
mitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

871. (2016/IDECAN/PREFEITURA DE CONQUISTA - MG/FISCAL SANITÁRIO) Nos termos


da Lei de Improbidade Administrativa, quanto ao agente público que agir negligente-
mente na arrecadação de tributo ou renda, é correto afirmar que
a. fica sujeito a suspensão dos direitos políticos por 5 a 8 anos.
b. pratica ato de improbidade tipificado como atentado aos princípios.
c. perderá a função pública até o trânsito em julgado da sentença condenatória.
d. poderá ser condenado à multa civil de até três vezes o acréscimo patrimonial indevido.

872. (2016/FUNDEP (GESTÃO DE CONCURSOS)/PREFEITURA DE UBERABA - MG/ANA-


LISTA DE AUDITORIA REGULARIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DA SAÚDE - DIREITO) São
considerados Atos de Improbidade Administrativa, EXCETO:
a. Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
b. Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas por lei ou regulamento.

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c. Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a contratação de servi-


ços pelas entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional, por preço
superior ao valor de mercado.
d. Celebrar tratados, convenções ou ajustes sem aprovação do Congresso Federal.

873. (2016/COPEVE-UFAL/UFAL/TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) De acordo


com a Lei nº 8.429/92, independentemente das sanções penais, civis e administrativas
previstas na legislação específica, o responsável pelo ato de improbidade administrativa
que importa enriquecimento ilícito, fica sujeito às seguintes penalidades, que podem ser
aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
a. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor
do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incenti-
vos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
b. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de três anos.
c. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até cinco vezes o valor do acréscimo
patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.
d. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.
e. ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o

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valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou


incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos

874. (2016/COPEVE-UFAL/UFAL/TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) A Lei nº


8.429/92 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enri-
quecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração
pública direta, indireta ou fundacional. Considerando o que dispõe esta lei, afirmar que
um agente público praticou uma das condutas enquadradas nessa lei como improbidade
administrativa significa dizer que ele praticou
a. ilícito civil.
b. crime comum.
c. contravenção penal.
d. crime contra a ordem tributária.
e. crime contra a Administração Pública.

875. (2016/LEGALLE CONCURSOS/PREFEITURA DE TURUÇU - RS/ASSISTENTE ADMI-


NISTRATIVO) De acordo com a Lei n° 8.429, se constitui ato de improbidade administra-
tiva que atenta contra os princípios da Administração pública qualquer ação ou omissão
que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às institui-
ções, e notadamente:

I – Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.


II – Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na
regra de competência.
III – Negar publicidade aos atos oficiais.

Está(ão) correta(s):
a. Apenas I.
b. Apenas I e II.
c. Apenas II e III.
d. Apenas III.
e. I, II e III.

876. (2016/INAZ DO PARÁ/CREFITO 12º REGIÃO/ADVOGADO) Acerca das disposições


estabelecidas na Lei nº 8.429/90 e no atual posicionamento Jurisprudencial dos Tribu-
nais Superiores, assinale a alternativa correta.

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a. É possível que determinado gestor público possa usar como tese de defesa em sede
de eventual processo por improbidade, a aprovação total das suas contas referentes
ao período objeto de investigação.
b. Como se trata de matéria de interesse público, as sanções de Ressarcimento e Perda
de Bens e Valores são imprescritíveis.
c. Admite-se a participação de particulares na prática de um ato de improbidade, desde
que este induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma direta ou indireta.
d. As penas de Perda da Função e Ressarcimento ao Erário só se efetivam com o trân-
sito em julgado da sentença.
e. O Ministério Público é titular exclusivo para a propositura da Ação de Improbidade
Administrativa.

877. (2016/UFGD/UFGD/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Leia o texto a seguir.

Governo não encampa medidas anticorrupção


Planalto põe agenda econômica e impeachment como prioridades;
lista de propostas do MPF espera há 2 meses
que a Câmara crie comissão.
Apesar do discurso em defesa da Operação Lava Jato, o governo do presidente em
exercício Michel Temer resiste a encampar as dez medidas de combate à corrupção
defendidas pelo Ministério Público Federal, que tiveram cerca de 2 milhões de assinatu-
ras. Na esteira das investigações dos desvios na Petrobras, o pacote - que contém 20
propostas legislativas - foi apresentado como projeto de iniciativa popular na Câmara há
dois meses, mas está parado na Casa, à espera da criação de uma comissão especial.
As medidas contam com o apoio do juiz federal Sérgio Moro e dos procuradores da
força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. “Essas propostas são de iniciativa popular e não
foram apresentadas pelo Executivo. No momento, nossa prioridade é a pauta econômi-
ca”, afirmou André Moura (PSC-SE), líder do governo na Câmara e aliado do presidente
afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo da Lava Jato.
A criação da comissão especial depende de uma decisão do presidente interino da Câ-
mara, Waldir Maranhão (PP-MA), que não tem exercido suas funções de fato. “Isso difi-
culta tudo ainda mais”, comentou Moura.
Em meio à falta de empenho para se avançar nas discussões, o presidente da Frente
Parlamentar Mista de Combate à Corrupção, deputado Mendes Thame (PV-SP), tentou
se reunir na quinta-feira com Maranhão para cobrar a instalação do colegiado. O parla-
mentar não foi recebido. Na saída, se queixou da falta de interesse da Casa e do Exe-
cutivo: “É preciso um maior comprometimento e celeridade. Este projeto é de extrema
importância para tampar os buracos legais”.

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Disponível em: http://politica.estadao.com.br/noticias/ geral,governo-nao-encampa-me-


didas-anticorrupcao,10000056818. Acesso em: 22 jun. 2016.
Analise o texto apresentado e assinale a alternativa que esteja de acordo com a Lei nº
8.429/1992.
a. Regra geral, apenas os agentes públicos podem ser sujeitos ativos da Lei de Improbi-
dade Administrativa, no entanto é preciso ressaltar que o particular também poderá ser
responsabilizado, desde que tenha praticado o ato em participação com agente público.
b. Todo indivíduo que esteja na intimidade da administração pública pode ser sujeito ativo
da Lei de Improbidade Administrativa, inclusive o particular, que sozinho pode ser res-
ponsabilizado.
c. Conforme assevera a Lei de Improbidade Administrativa, cabe ao magistrado julgar
FATOS e não PEDIDOS, por isso ele pode aplicar qualquer sanção aos atos investiga-
dos e comprovados, inclusive aplicar penas que sejam disciplinadas em outros dispo-
sitivos legais.
d. Seja materialmente ou formalmente, o fato é que em diversas oportunidades a Lei
Federal de Improbidade Administrativa foi questionada em sua constitucionalidade
junto ao STF, que, por sua vez, reconheceu parcialmente a inconstitucionalidade ale-
gada, prejudicando assim a aplicação integral do diploma.
e. Quanto à natureza Jurídica da Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar que
a mesma possui exclusivamente natureza penal, porque o escopo da lei é penalizar,
sancionar condutas praticadas no âmbito criminal.

878. (2016/IFPI/IF-PI/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Com base nos conhecimentos


sobre o dever de probidade do servidor público, conforme dispõe a Lei nº 8.429/92 (Lei
de Improbidade Administrativa) e tendo como referência a situação hipotética apresen-
tada a seguir, responda à questão.

Situação Hipotética: Um servidor público estadual utilizou uma máquina perfuratriz de


propriedade da Secretaria Estadual de Infraestrutura na construção de um poço arte-
siano que fazia em seu sítio, uma propriedade particular, localizada na zona rural de um
município do interior do Piauí.

Nos termos da Lei Federal nº 8.429/92, a conduta do servidor público estará sujeita, en-
tre outras, às seguintes penalidades:

I – Suspensão do cargo por 60 dias e pagamento de multa civil de até 5.000 SMs (salá-
rios-mínimos).
II – Perda da função pública e proibição de contratar com o poder público pelo prazo
de 15 anos.

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III – Suspensão administrativa do cargo por 30 dias e reparação integral da lesão ao Erário.
IV – Perda da função pública e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de doze anos.
V – Advertência administrativa e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do
acréscimo patrimonial.

A partir da análise dos itens acima, assinale a alternativa CORRETA:


a. Apenas os itens I e IV são verdadeiros.
b. Apenas os itens II e IV são verdadeiros.
c. Apenas os itens II, III e V são verdadeiros.
d. Todos os itens são verdadeiros.
e. Todos os itens são falsos.

879. (2016/IFPI/IF-PI/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Os doutrinadores do direito admi-


nistrativo, de um modo geral, costumam enumerar três principais deveres impostos aos
agentes administrativos pelo ordenamento jurídico brasileiro: dever de eficiência; dever
de probidade; dever de prestar contas. Sobre o dever de prestar contas, assinale V para
VERDADEIRO ou F para FALSO.

�(  ) Decorre diretamente do princípio da indisponibilidade do interesse público, sendo


inerente à função do administrador público, gestor de bens e interesses alheios.
�(  ) É um dever indissociável do exercício de função pública, imposto a qualquer agente

que, de algum modo, seja responsável pela gestão ou conservação de bens públicos.
�(  ) O dever de prestar contas é relativo e não abrange os particulares, aos quais, de

algum modo, sejam entregues recursos públicos de qualquer espécie, para gestão
ou aplicação.
�(  ) Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-

nistração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,


imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente deixar de pres-
tar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

Assinale a alternativa com a sequência CORRETA:


a. V, F, V, F.
b. F, V, V, V.
c. F, V, F, F.
d. V, V, F, V.
e. V, V, V, V.

880. (2016/VUNESP/IPSMI/AGENTE PREVIDENCIÁRIO) Considere a seguinte situação


hipotética:

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COLETÂNEA DE QUESTÕES – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Professor: Renato Borelli

O Prefeito Municipal de Itaquaquecetuba doou para a APAE localizada no Município um


imóvel para que nele seja construída a sede da entidade. Todavia, a doação não obser-
vou as formalidades legalmente previstas para doações de bens imóveis. A conduta do
Prefeito pode ser considerada

a. legítima, porque a APAE é uma entidade sem fins lucrativos e presta serviços de utili-
dade pública.
b. ilegal, porque não foram observadas as formalidades, que poderão, todavia, ser efetu-
adas após a doação e a posse do imóvel pela entidade.
c. infração disciplinar punível com a cassação do mandato, pela Câmara dos Vereado-
res, nos termos da Lei Orgânica Municipal.
d. ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, nos termos da Lei
Federal n° 8.429/92.
e. ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, nos termos da
Lei Federal n° 8.429/92.

881. (2016/VUNESP/CÂMARA DE TAQUARITINGA - SP/TÉCNICO LEGISLATIVO) Considere


a situação hipotética a seguir.

O Presidente da Câmara de Vereadores de Taquaritinga e o servidor Presidente da Co-


missão de Licitações da Casa receberam vantagem econômica de sócio da empresa X
para firmar contrato de prestação de serviços de limpeza das dependências da Câmara,
com valor 30% (trinta por cento) superior ao valor de mercado.
Considerando que o percebimento dessa vantagem é considerado ato de improbidade
administrativa, nos termos da Lei Federal n° 8.429/92, é correto afirmar que, no polo
passivo da respectiva ação de improbidade,
a. não pode figurar o Presidente da Câmara de Vereadores, pois os agentes políticos
só respondem por crimes de responsabilidade, não sendo alcançados pela ação de
improbidade.
b. não pode constar a empresa X, pois a Lei Federal n° 8.429/92 expressamente deter-
mina que somente pessoas físicas podem ser rés em ação de improbidade admi-
nistrativa.
c. pode figurar o sócio da empresa X, pois responde por ato de improbidade aquele que,
mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de impro-
bidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
d. pode figurar o Presidente da Comissão de Licitações, desde que em litisconsórcio pas-
sivo unitário com a Câmara Municipal, pois o ente público no qual o ato foi praticado
sempre constará do polo passivo da ação de improbidade.

327 www.grancursosonline.com.br
COLETÂNEA DE QUESTÕES – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
Professor: Renato Borelli

e. pode figurar somente o Presidente da Câmara de Vereadores, por sua condição de


dirigente do Poder Legislativo, devendo os demais envolvidos, o servidor Presidente
da Comissão e o particular sócio da empresa, responderem somente por crime de cor-
rupção passiva.

882. (2016/FAURGS/HCPA/ADVOGADO I (TRABALHISTA)) Qual prazo de suspensão dos


direito políticos está previsto na Lei nº 8.429/9 (Improbidade Administrativa), entre as
penas aplicáveis à prática de ato de improbidade administrativa que importe enriqueci-
mento ilícito?
a. Três a cinco anos.
b. Cinco a dez anos.
c. Oito a dez anos.
d. Oito a doze anos
e. Dez a quinze anos.

883. (2016/UFES/UFES/ADMINISTRADOR) Sobre a improbidade administrativa, é COR-


RETO afirmar:
a. A lei exige que o ato, cumulativamente, importe em enriquecimento ilícito do agente
público, cause lesão ao patrimônio público e atente contra os princípios da Administra-
ção Pública.
b. A improbidade administrativa é exclusiva dos agentes públicos.
c. O administrador da pessoa jurídica de direito privado que receber verba pública ou par-
ticipar do seu desvio também fica sujeito às sanções previstas na Lei de Improbidade
Administrativa.
d. A Lei n° 8.429/92, além da perda da função pública, faz previsão de quais atos de impro-
bidade administrativa também serão punidos com a prisão do agente público ímprobo.
e. O agente público somente perderá seu cargo se cumulativamente for condenado à
suspensão dos direitos políticos por período superior a 10 anos.

884. (2016/UFU-MG/UFU-MG/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Em conformidade com o


disposto na Lei 8.429/92, NÃO é considerado ato de improbidade administrativa o ato
a. gerador de enriquecimento ilícito.
b. violador do código de ética do servidor público.
c. que causa prejuízo ao erário.
d. que atenta contra princípios da Administração Pública.

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885. (2015/CONSULPAM/PREFEITURA DE NOVA OLINDA - CE/PROCURADOR) Consti-


tui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,
legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I – Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.


II – Negar publicidade aos atos oficiais.
III – Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.

Estão CORRETOS os itens:


a. I e II
b. I e III
c. II e III
d. I, II e III

886. (2015/RBO/CÂMARA MUNICIPAL DE ITAPEVI/ADMINISTRAÇÃO) Constitui ato de


improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa
ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dila-
pidação dos bens ou haveres das entidades referidas. Das alternativas citadas de Atos
de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário, exceto:
a. Facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular,
de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades mencionadas.
b. Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta
ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades
referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado.
c. Doar á pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de fins
educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de qualquer
das entidades mencionadas, sem observância das formalidades legais e regulamenta-
res aplicáveis à espécie.
d. Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.

887. (2015/OBJETIVA/PREFEITURA DE CAXIAS DO SUL - RS/AGENTE ADMINISTRATIVO)


Em conformidade com a Lei nº 8.429/92, constitui ato de improbidade administrativa
que atenta contra os princípios da Administração Pública qualquer ação ou omissão que
viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e
notadamente:

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I – Publicar fato de que tem ciência em razão das atribuições, independentemente de


dever ou não permanecer em segredo, tendo em vista o conhecimento pelo exercí-
cio do cargo.
II – Negar publicidade aos atos oficiais.
III – Frustrar a licitude de concurso público.

Estão CORRETOS:
a. Somente os itens I e II.
b. Somente os itens II e III.
c. Somente os itens I e III.
d. Todos os itens.

888. (2015/OBJETIVA/PREFEITURA DE CAXIAS DO SUL - RS/AGENTE ADMINISTRATIVO)


Segundo a Lei nº 8.429/92, analisar os itens abaixo:

I – Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
II – A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos efetivam-se mesmo
sem o trânsito em julgado da sentença condenatória.
III – A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento
do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remu-
neração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

Está(ão) CORRETO(S):
a. Somente o item III.
b. Somente os itens I e II.
c. Somente os itens I e III.
d. Todos os itens.

889. (2015/IF-RR/IF-RR/TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA) Qualquer pessoa poderá


representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investi-
gação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, é CORRETO afirmar que a
representação será:
a. feita através de telefonema anônimo.
b. escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante,
as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha
conhecimento.
c. através de formulário próprio, que conterá a qualificação do representante, as informa-
ções sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

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d. em despacho fundamentado, dentro das formalidades estabelecidas.


e. nenhuma alternativa.

890. (2015/IF-RR/IF-RR/TÉCNICO EM CONTABILIDADE) João, servidor público do Instituto


Federal de Roraima, foi processado e condenado por improbidade administrativa, em
razão de ter negado publicidade a ato oficial. De acordo com a Lei no 8.429/1992, a pena
em abstrato aplicável ao caso é:
a. Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de cinco a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
b. Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
c. Ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o
valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
d. Ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de três anos.
e. Ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder
Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indireta-
mente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de cinco anos.

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891. (2015/FCC/TCM-GO/CONTROLE EXTERNO) Empregados de uma sociedade de econo-


mia mista, controlada pelo Estado de Goiás, responsáveis pelas aquisições de insumos,
foram flagrados desviando parte dos materiais adquiridos pela empresa para revenda.
Restou comprovado que a pessoa que adquiria esses materiais desviados sabia da pro-
cedência dos mesmos, e pagava por eles preços bem abaixo do custo, auferindo, assim,
proveito econômico. De acordo com as disposições da Lei n° 8.429/1992,
a. as condutas não podem configurar ato de improbidade administrativa, eis que pratica-
das em prejuízo de pessoa jurídica de direito privado.
b. somente as condutas dos empregados da sociedade de economia mista podem con-
figurar ato de improbidade administrativa, eis que tal lei não alcança aqueles que não
possuam vínculo com a Administração.
c. todas as condutas citadas podem configurar ato de improbidade administrativa, eis
que tal lei admite como sujeitos passivos agentes públicos e também particulares que
se beneficiem do ato.
d. apenas as condutas dos empregados da sociedade de economia mista poderão con-
figurar ato de improbidade administrativa, e desde que comprovado enriquecimento
ilícito e prejuízo direto à pessoa jurídica de direito público controladora.
e. as condutas dos empregados da sociedade de economia mista podem configurar ato
de improbidade, desde que os mesmos tenham sido responsabilizados em regular pro-
cesso disciplinar, inexistindo esse requisito para a responsabilização dos particulares,
que depende apenas da comprovação de dolo.

892. (2015/FCC/DPE-SP/ANALISTA DE SISTEMAS) Mauro praticou ato de improbidade


administrativa por ter negado publicidade de atos oficiais (art. 11, IV da Lei de Improbi-
dade Administrativa, Lei n° 8.429/1992), e por esta mesma Lei está sujeito às seguin-
tes sanções:

I – Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.


II – Suspensão do recebimento de benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou
indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majori-
tário, pelo prazo de oito anos.
III – Ressarcimento integral do dano, se houver.
IV – Perda da função pública.

Está correto o que se afirma APENAS em


a. I, II e III.
b. II e III.
c. III e IV.
d. I, III e IV.

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e. II e IV.

893. (2015/FCC/DPE-SP/ANALISTA DE SISTEMAS) Quanto à definição de agente público,


com base de na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992), considere os
itens abaixo:

I – Agente público pode ser pessoa que esteja transitoriamente trabalhando em reparti-
ção pública.
II – São agentes públicos as pessoas que embora não recebam remuneração exercem
sua função em qualquer organização civil, ainda que essa organização não receba
dinheiro público.
III – São agentes públicos as pessoas que recebem remuneração e exerçam sua função em
qualquer organização civil, ainda que essa organização não receba dinheiro público.
IV – São agentes públicos os chefes do Poder Executivo em todos os níveis da federação.

Está correto o que se afirma APENAS em


a. I, II e III.
b. I e IV.
c. II, III e IV.
d. I, II e IV.
e. I e II.

894. (2015/FCC/DPE-SP/ANALISTA DE SISTEMAS) Prefeito de uma cidade que tem a posse


de veículo público oficial para se locomover por ocasião de sua função, passou a utilizar
o veículo para fins particulares. Diante disso, com base na Lei de Improbidade Adminis-
trativa (Lei n° 8.429/1992), o referido Prefeito
a. cometeu ato de improbidade administrativa estando sujeito a proibição de contratar
com o Poder Público, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de cinco anos.
b. cometeu ato de improbidade administrativa estando sujeito a suspensão dos direitos
políticos de três a cinco anos.
c. não cometeu ato de improbidade administrativa, uma vez que esta conduta é permitida
aos agentes públicos.
d. cometeu ato de improbidade administrativa estando sujeito a suspensão dos direitos
políticos de cinco a oito anos.
e. cometeu ato de improbidade administrativa estando sujeito a proibição de contratar
com o Poder Público, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de dez anos.

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895. (2015/CEPERJ/PREFEITURA DE SAQUAREMA - RJ/AUDITOR FISCAL) O servidor,


ao praticar ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário, não estará
sujeito à seguinte penalidade:
a. multa pecuniária de até 100 (cem) vezes o valor de sua remuneração
b. suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos
c. perda do cargo ou função pública
d. proibição de contratar com a administração pública pelo prazo de cinco anos
e. proibição de receber benefícios creditícios da administração pública pelo prazo de
cinco anos

896. (2015/CEPERJ/PREFEITURA DE SAQUAREMA - RJ/AUDITOR FISCAL) Nos termos da


Lei Federal n° 8429/92, são atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao
erário, dentre outros:
a. revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divul-
gação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de merca-
doria, bem ou serviço
b. revelar fato ou circunstância de que o servidor/funcionário tem ciência em razão das
atribuições e que deva permanecer em segredo
c. agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público
d. perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza
e. utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material
de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades men-
cionadas no art. 1° da referida lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empre-
gados ou terceiros contratados por essas entidades

897. (2015/IF-MG/IF-MG/TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO) A respeito da impro-


bidade administrativa, marque a alternativa incorreta:
a. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado;
b. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente;
c. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória;
d. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, impar-
cialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

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e. Nenhuma pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para


que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade;

898. (2014/IDECAN/CÂMARA MUNICIPAL DE SERRA - ES/TAQUÍGRAFO PARLAMENTAR)


Considere que um agente público da Câmara Municipal da Serra/ES tenha revelado a
terceiros o teor de uma informação sigilosa da qual teve ciência em razão de suas atribui-
ções. Nos termos da Lei nº 8.429/1992, a hipótese de improbidade administrativa apon-
tada configura
a. prejuízo ao erário.
b. enriquecimento ilícito.
c. crime de responsabilidade
d. atentado aos princípios da Administração Pública.

899. (2014/VUNESP/TJ-PA/OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR) É uma pena prevista na Lei


n.º 8.429/92 aplicada em decorrência da prática de improbidade administrativa:
a. prestação de serviços à comunidade.
b. reclusão.
c. cassação de direitos políticos.
d. detenção.
e. suspensão de direitos políticos.

900. (2014/MS CONCURSOS/IF-AC/BIOLOGIA) Relacione a 1ª coluna com a 2ª e, de acordo


com o que estabelece a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, assinale a alternativa que
apresenta relação correta. (1) Constitui ato de improbidade administrativa importando
enriquecimento ilícito. (2) Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão
ao erário. (3) Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios
da administração pública.

�(  ) Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço
inferior ao valor de mercado.
�(  ) Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

�(  ) Liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de

qualquer forma para a sua aplicação irregular.


�(  ) Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

�(  ) Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba

pública de qualquer natureza.


�(  ) Frustrar a licitude de concurso público.

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a. 1, 1, 2, 2, 3, 3.
b. 1, 3, 2, 2, 1, 3.
c. 3, 2, 1, 3, 2, 1.
d. 2, 3, 1, 3, 2, 1.

901. (2014/IDECAN/AGU/CONTADOR) A Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, dispõe sobre


as sanções aplicáveis aos agentes públicos em decorrência de atos de improbidade, os
quais foram divididos em três categorias, a saber:

1) Atos de Improbidade Administrativa �(  ) Permitir, facilitar ou concorrer para


que Importam Enriquecimento Ilícito. que terceiro se enriqueça ilicitamente.
2) Atos de Improbidade Administrativa �(  ) Perceber vantagem econômica para
que Causam Prejuízo ao Erário. intermediar a liberação ou aplica-
3) Atos de Improbidade Administrativa ção de verba pública de qualquer
que Atentam Contra os Princípios da natureza.
Administração Pública. �(  ) Frustrar a licitude de processo licita-
tório ou dispensá-lo indevidamente.
�(  ) Frustrar a licitude de concur-
so público.

Assinale a sequência de códigos que corresponde corretamente às categorias em que


se enquadram as condutas, na ordem em que são apresentadas e conforme a legislação
mencionada.
a. 1, 2, 2, 3.
b. 1, 2, 3, 2.
c. 2, 1, 2, 3.
d. 2, 3, 1, 3.
e. 3, 2, 2, 1.

902. (2014/UFU-MG/UFU-MG/PSICÓLOGO CLÍNICO) A Lei 8429/92 prevê que constitui crime


a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário,
quando o autor da denúncia o sabe inocente. Quanto à pena para esse crime, assinale
a alternativa correta.
a. detenção de seis meses.
b. detenção de 12 meses e multa.
c. detenção de seis a dez meses e multa.
d. Além da sanção penal o denunciante terá que prestar serviços comunitários.

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903. (2014/INSTITUTO AOCP/MPE-BA/ANALISTA TÉCNICO - SISTEMAS) Quanto aos agen-


tes públicos e seus deveres para com a Administração Pública, é correto afirmar que
a. a observância aos Princípios Constitucionais da Administração Pública é obrigatória,
contudo, tal observância poderá ser afastada pelo legislador ordinário.
b. a moralidade administrativa não prevalecerá diante do Poder Discricionário do Agente
Público, este condiciona aquela.
c. a noção de ética na Administração Pública não está de forma alguma vinculada com o
princípio da impessoalidade, de modo que a inobservância do princípio da impessoali-
dade não atenta contra a ética no serviço público.
d. o dever de honestidade e de probidade dos agentes públicos é a regra, a qual, uma
vez não observada, pode ensejar, sem prejuízo de outras medidas, a sua responsabi-
lização por improbidade administrativa.
e. o dever de manutenção de conduta ilibada e idoneidade moral imposto ao agente
público implica que o mesmo está proibido de participar de cultos religiosos.

904. (2014/FUNCAB/MDA/ANALISTA DE SUPORTE) Sobre a ação de improbidade adminis-


trativa, a legitimidade para sua propositura e suas consequências, é correto afirmar que:
a. impede, em razão do mesmo fato, a imposição de sanções de natureza penal.
b. tem como efeitos possíveis a multa civil e o dever de ressarcimento integral do
dano causado.
c. promove essencialmente a anulação do ato lesivo à moralidade quando procedente.
d. pode ser proposta apenas pelo Ministério Público e visa à perda da função pública.
e. pode ser proposta por qualquer pessoa natural em pleno gozo dos direitos políticos.

905. (2014/UFES/UFES/TÉCNICO DE LABORATÓRIO - ANÁLISES CLÍNICAS) Deixar de


prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo é
a. ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administra-
ção Pública.
b. ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
c. ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.
d. infração disciplinar que acarreta suspensão de 30 dias.
e. infração disciplinar que acarreta suspensão de 90 dias.

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906. (2014/UFES/UFES/ASSISTENTE SOCIAL) Paulo é servidor de uma autarquia federal e


participa de uma entidade que presta atendimento jurídico a participantes de manifesta-
ções públicas presos pela polícia. Paulo não advoga para os presos; apenas participa da
entidade. Para ajudar 7 manifestantes presos, Paulo imprimiu documentos e fotos nas
impressoras da repartição onde trabalha. Também usou o telefone da repartição para
falar pessoalmente com políticos de outros Estados, a fim de buscar apoio aos manifes-
tantes. O chefe da repartição descobriu o que Paulo fazia e instaurou processo adminis-
trativo disciplinar. Sobre essa situação, é CORRETO afirmar:
a. O processo administrativo deverá ser arquivado, uma vez que, no caso descrito, não
há infração de deveres disciplinares por Paulo.
b. Mesmo que Paulo nunca tenha recebido penalidade anterior, deverá ser demitido.
c. Se Paulo não recebeu penalidade anterior, então, a autoridade competente, após o
processo administrativo, somente poderá aplicar a pena de advertência.
d. Se Paulo recebeu penalidade anterior, então, a autoridade competente, após o pro-
cesso administrativo, somente poderá aplicar a pena de suspensão.
e. Paulo somente poderá ser demitido se tiver anotada em sua ficha funcional alguma
suspensão aplicada nos 3 anos anteriores.

907. (2014/UFES/UFES/ASSISTENTE SOCIAL) Com base na Lei nº 8.429/92, é COR-


RETO afirmar:
a. Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do
requerido, para oferecer contestação por escrito dentro do prazo de quinze dias.
b. A autoridade judicial ou administrativa competente deverá determinar o afastamento
do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, com prejuízo da remu-
neração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
c. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos independem do trânsito
em julgado da sentença condenatória.
d. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda
dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens,
conforme o caso, em favor de fundo gerido por um Conselho Federal ou por Con-
selhos Estaduais, de que participarão, necessariamente, o Ministério Público e os
representantes da comunidade, sendo seus recursos destinados à reconstituição dos
bens lesados.
e. Constitui crime, punido com detenção de 6 a 10 meses e multa, a representação por
ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da
denúncia o sabe inocente.

908. (2013/VUNESP/CÂMARA DE BRAGANÇA PAULISTA - SP/PROCURADOR JURÍDICO B)


Sobre a improbidade administrativa, assinale a alternativa correta.

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a. O ato de improbidade, em si, constitui crime e também pode corresponder a um tipo


penal definido em outra lei.
b. Sobre a autoridade que praticar ato contrário a parecer técnico jurídico recai a presun-
ção absoluta de ter cometido improbidade.
c. A ocorrência do ato danoso descrito na lei e o prejuízo ao erário são os elementos
constitutivos únicos para o enquadramento na conduta ímproba.
d. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos do agente público só se
efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
e. A aplicação das sanções previstas pela improbidade depende da aprovação ou rejei-
ção das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal de Contas.

909. (2013/UNIFAP/UNIFAP/ADMINISTRADOR) Identifique a alternativa que NÃO constitui


ato de improbidade administrativa:
a. Enriquecimento ilícito.
b. Inassiduidade habitual, sem que seja caracterizada a ocorrência de dolo ou má-fé
do servidor.
c. Atentar contra os princípios da administração.
d. Prejuízo ao erário.
e. Assédio Moral realizado pelo servidor, ocupante de cargo de direção, ao subordinado.

910. (2013/FCC/MPE-MA/ADMINISTRATIVO) Considere as seguintes assertivas:

I – Exigem, para sua ocorrência, que o agente público tenha agido com culpa.
II – Uma de suas condutas consiste em perceber vantagem econômica, direta ou indireta,
para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público.
III – Havendo o enriquecimento ilícito perderá, o agente público ou terceiro beneficiário, os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
IV – Exigem, para sua ocorrência, que o agente público tenha agido com culpa ou dolo.

Nos termos da Lei n° 8.429/92, especificamente no que concerne aos atos de impro-
bidade administrativa que importam enriquecimento ilícito, está correto o que se afir-
ma APENAS em
a. III e IV.
b. I e II.
c. I, II e IV.
d. II e III.
e. I, III e IV.

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911. (2013/FCC/MPE-MA/ADMINISTRATIVO) Darwin, servidor público, permitiu que che-


gasse ao conhecimento de um colega de infância, empresário do ramo de supermerca-
dos, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida econômica capaz de afetar o
preço do leite. Nos termos da Lei n° 8.429/92, a conduta em questão constitui
a. ato ímprobo causador de prejuízo ao erário.
b. ato ímprobo que atenta contra os princípios da Administração Pública.
c. ato ímprobo que importa enriquecimento ilícito.
d. crime, mas não ato ímprobo.
e. apenas ilícito de natureza administrativo-disciplinar.

912. (2013/FCC/MPE-MA/ADMINISTRATIVO) Considere as seguintes pessoas:

I – Prefeitos.
II – Particulares, que tenham se beneficiado de eventual ato ímprobo.
III – Servidores públicos (pessoas com vínculo empregatício, estatutário ou contratual, com
o Estado).

Nos termos da Lei n° 8.429/92, são considerados sujeitos ativos da improbidade admi-
nistrativa o que consta em
a. I, apenas.
b. I e III, apenas.
c. II e III, apenas.
d. I, II e III.
e. II, apenas.

913. (2013/FCC/MPE-MA/ADMINISTRATIVO) João obteve a primeira colocação na classifica-


ção final de determinado concurso publico, conforme publicação realizada em jornal de
grande circulação. No entanto, foi nomeado mediante publicação em periódico diverso
e de menor circulação, o que o impossibilitou de tomar as providências necessárias
à posse e entrada em exercício na função. A convocação de João mediante singelo
aviso genérico em jornal de pequena circulação, diverso daquele em que os atos oficiais
haviam sido até então publicados, não é apta a alcançar as finalidades de transparência
e de conferir ciência ao nomeado, visto que dificulta o acesso e a compreensão da infor-
mação veiculada. A situação narrada evidencia a violação ao seguinte princípio da Admi-
nistração Pública:
a. improbidade.
b. motivação.
c. publicidade.
d. supremacia do interesse público.

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e. presunção de veracidade.

914. (2013/NC-UFPR/UFPR/ESTATÍSTICO) Os atos de improbidade administrativa importarão:


a. a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo
da ação penal cabível.
b. a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, em valor a ser definido de acordo com o prudente
arbítrio do juiz, sendo que o ressarcimento do erário suspenderá a ação penal.
c. a exclusão permanente dos direitos políticos, a critério do juiz, a perda da função
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
d. a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, salvo se servidor público
efetivo e estável, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e
gradação previstas em lei.
e. a extinção dos direitos políticos e do direito de ocupar função pública, a indisponibili-
dade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem
prejuízo da ação penal cabível.

915. (2012/TJ-SC/TJ-SC/REMOÇÃO) Assinale a alternativa correta:


a. O princípio da insignificância, aplicado ao juízo criminal, deve ser transladado para
o juízo de responsabilização político-administrativa do cível quando verificado que o
prefeito municipal, através de um contrato lesivo ao erário público, apropriou-se de
duzentos reais pertencentes aos cofres públicos. Nesse caso, afasta-se a possibili-
dade de sancionar o agente político com as penas previstas na Lei de Improbidade
Administrativa.
b. De acordo com as regras expostas na Lei de Improbidade Administrativa e sua inter-
pretação doutrinária e jurisprudencial, não havendo enriquecimento ilícito e nem preju-
ízo ao erário, mas apenas ficando provada a inabilidade do administrador, não cabem
as punições previstas na respectiva lei. A lei alcança apenas o administrador deso-
nesto, não o inábil, despreparado, incompetente e desastrado. Portanto, é indispen-
sável a má-fé do agente político naqueles atos potencialmente de improbidade que
atentem contra os princípios da administração pública.
c. Tanto a doutrina quanto a jurisprudência consolidada associam a improbidade admi-
nistrativa à noção de desonestidade, de má-fé do agente público. Portanto, as con-
dutas culposas que tenham proporcionado efetivo prejuízo ao erário público não dão
ensejo às sanções descritas na Lei de Improbidade Administrativa.
d. A Lei n. 8.429/1992 é destinada a cobrar responsabilidade de agente público e daque-
les que, de qualquer forma, ferem princípios constitucionais e legais, causando ou não

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lesão ao patrimônio público ou propiciando ou não enriquecimento ilícito. A expressão


agente público é aberta, abrangendo todo aquele que exerce, ainda que transitoria-
mente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qual-
quer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na
administração direta, indireta ou fundacional, de empresa incorporada ao patrimônio
público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou con-
corra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual. Assim, a
caracterização legal é ampla, abrangendo todo aquele que, como preposto do Estado,
exerce, a qualquer título, função pública, remunerada ou gratuita, transitória ou defini-
tiva, porém não política.
e. A exemplo da responsabilização criminal, a responsabilização cível advinda de prática
reconhecidamente lesiva ao patrimônio público e sancionada na forma prevista na Lei
de Improbidade Administrativa é personalíssima, não obrigando, assim, o sucessor do
causador da lesão ou daquele que enriquece ilicitamente a quaisquer das cominações
nelas previstas.

916. (2012/FEMPERJ/TCE-RJ/TÉCNICO DE NOTIFICAÇÕES) Pedro Henrique, antigo ser-


vidor ocupante de cargo efetivo do Estado do Rio de Janeiro, valeu-se de sua função
pública para fazer propaganda política para seu cunhado, candidato a Deputado Esta-
dual, inclusive imprimindo na repartição pública farto material de campanha eleitoral. Em
razão das irregularidades cometidas, Pedro Henrique está sujeito a responder:
a. à ação penal por crime contra a Administração Pública, bem como a processo adminis-
trativo disciplinar, que poderá ensejar sua condenação por ato de improbidade admi-
nistrativa com a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indispo-
nibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário;
b. pelo crime de improbidade administrativa, civilmente pelo dano ao erário, administra-
tivamente pela falta funcional e na esfera eleitoral por utilização da máquina pública
para propaganda eleitoral irregular;
c. pelo crime de improbidade administrativa, estando sujeito à pena privativa de liber-
dade, sem prejuízo do processo administrativo disciplinar, que poderá ensejar a sus-
pensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens
e o ressarcimento ao erário;
d. por ato de improbidade administrativa, estando sujeito à suspensão dos direitos políti-
cos, à indisponibilidade dos bens e ao ressarcimento ao erário, sendo que a perda da
função pública somente pode ser analisada no processo administrativo disciplinar, que
pode resultar em pena de demissão; além disso está sujeito a responder pela ação
penal cabível;

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e. por ato de improbidade administrativa, estando sujeito à suspensão dos direitos polí-
ticos, à perda da função pública, à indisponibilidade dos bens e ao ressarcimento ao
erário, sem prejuízo da ação penal cabível e do processo administrativo disciplinar.

917. (2012/CESPE/ CEBRASPE/TCE-ES/AUDITOR) À luz do disposto na Lei de Improbidade


Administrativa, julgue o item abaixo.

Constitui ato de improbidade administrativa com prejuízo ao erário permitir ou mesmo


facilitar a alienação ou locação, por valor superior ao de mercado, de bem patrimonial de
entidade que dependa de recursos do Tesouro para o seu custeio.

918. (2012/COPEVE-UFAL/MPE-AL/AUDITOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO) Assinale a


opção correta.
a. Não é necessária lei específica para criar uma autarquia.
b. Os atos de improbidade implicaram cassação dos direitos políticos.
c. Todos os ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízo
ao erário são imprescritíveis.
d. Aplicam-se à administração pública direta e indireta os seguintes princípios: eficiência,
impessoalidade, legalidade, moralidade e publicidade.
e. A responsabilidade civil da administração por ação ou omissão é sempre objetiva.

919. (2012/COPEVE-UFAL/MPE-AL/GESTÃO PÚBLICA) A Lei de improbidade administrativa


prevê ressarcimento, perda dos bens ilicitamente acrescidos ao patrimônio, indisponibi-
lidade de bens, perda de função pública, suspensão de direitos políticos de 5 a 8 anos,
multa e proibição de contratar ou receber benefícios ou incentivos fiscais por
a. 6 anos.
b. 10 anos.
c. 5 anos.
d. 4 anos.
e. 8 anos.

920. (2012/COPEVE-UFAL/MPE-AL/ÁREA JURÍDICA) No tocante à improbidade administra-


tiva, aponte a afirmação abaixo incorreta.
a. No caso de ato de improbidade que atenta contra princípios da Administração Pública,
dentre outras sanções, há a previsão legal de pagamento de multa civil de até dez
vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.
b. O tipo “permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente” é
hipótese prevista na legislação como ato de improbidade administrativa que causa
dano ao erário.

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c. Nos termos da Lei Federal n° 8429, de 1992, o sucessor daquele que causar lesão ao
patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei até
o limite do valor da herança.
d. No caso de ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, dentre outras san-
ções, há a previsão legal de pagamento de multa civil de até três vezes o valor do
acréscimo patrimonial.
e. No caso de ato de improbidade que causa lesão ao erário, dentre outras sanções, há
a previsão legal de pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.

921. (2011/FADESP/CÂMARA DE MARABÁ - PA/ADVOGADO) No que concerne às sanções


aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de man-
dato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional,
considere:

I – os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos;
II – no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público os bens ou valores acres-
cidos ao seu patrimônio, o mesmo não ocorrendo com terceiro beneficiário de boa-fé;
III – quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriqueci-
mento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado;
IV – o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer-se ilicita-
mente está sujeito às cominações legais até o limite do valor da herança;
V – apenas servidores públicos poderão representar à autoridade administrativa compe-
tente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de
improbidade.

a. I, III e V, somente.
b. II, III e V, somente.
c. II, IV e V somente.
d. I, III e IV, somente.
e. I, II e III, somente.

922. (2011/UFES/UFES/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Analise as proposições a seguir.

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I – Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; negar publicidade aos


atos oficiais; frustrar a licitude de concurso público; e deixar de prestar contas, quando
esteja obrigado a fazê-lo, constituem atos de improbidade administrativa que atentam
contra os princípios da administração pública.
II – Na fixação das penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa o juiz levará
em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido
pelo agente.
III – Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito repre-
sentar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado, a qual
tão-somente poderá recair sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriqueci-
mento ilícito.

Assinale a alternativa CORRETA.


a. I, II e III são verdadeiras.
b. Apenas I e II são verdadeiras.
c. Apenas I e III são verdadeiras.
d. Apenas II e III são verdadeiras.
e. Apenas II é verdadeira.

923. (2011/UFES/UFES/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Assinale a alternativa que


NÃO contém atos de improbidade administrativa que importam enriquecimento ilícito de
acordo com a Lei de Improbidade Administrativa.
a. Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou mate-
rial de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades
públicas, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros con-
tratados por essas entidades.
b. Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
c. Perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
d. Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
e. Doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de
fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio das
entidades públicas.

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924. (2011/UFES/UFES/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO) Assinale a alternativa que


contém possíveis sanções a serem aplicadas ao servidor que praticou ato de improbidade.
a. Suspensão dos direitos políticos e declaração pública de idoneidade
b. Suspensão dos direitos políticos e perda da função pública
c. Perda da função pública e proibição de comerciar
d. Perda da função pública e dos direitos políticos
e. Indisponibilidade dos bens e perda dos direitos políticos

925. (2010/CETAP/AL-RR/ASSESSOR TÉCNICO LEGISLATIVO) Marque a alternativa


INCORRETA a respeito da Administração Pública e dos Servidores Públicos na Consti-
tuição da República Federativa do Brasil:
a. Depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das
empresas públicas e das sociedades de economia mista, assim como a participação
de qualquer delas em empresa privada.
b. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a
perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
c. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de pre-
vidência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente
público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que
preservem também o equilíbrio financeiro e atuarial.
d. Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, poderão
exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a apo-
sentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.
e. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter perma-
nente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.

926. (FCC/MPE-PB/Técnico Ministerial – Diligências e Apoio Administrativo/2015) Responda


à questão de acordo com a Lei n. 8.429/1992 (Improbidade Administrativa).

O juiz, após a propositura de ação de improbidade ajuizada pelo Ministério Público do


Estado da Paraíba, autuou e ordenou a notificação do requerido, para oferecer mani-
festação por escrito, dentro do prazo de 15 dias. Recebida a manifestação, o juiz, em
decisão fundamentada, recebeu a petição inicial e determinou a citação do réu para
apresentar contestação. A decisão que recebe a petição inicial
a. não enseja recurso.
b. enseja recurso de agravo de instrumento.
c. enseja recurso de apelação.

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d. somente se dá na hipótese de inadequação da via eleita.


e. somente se dá antes da apresentação da defesa preliminar, também denominada de
defesa prévia.

BÔNUS
QUESTÕES COMENTADAS

927. (CEBRASPE/DPE-AL/DEFENSOR PÚBLICO/2017) Constitui ato de improbidade admi-


nistrativa que importa enriquecimento ilícito:
a. concorrer, por qualquer forma, para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa
jurídica, de bens integrantes do acervo patrimonial da administração direta estadual.
b. permitir a utilização, em obra particular, de material que seja de propriedade de pessoa
jurídica da administração direta estadual.
c. doar à pessoa jurídica, ainda que sem fins patrimoniais, verbas do patrimônio de
pessoa jurídica da administração direta estadual.
d. permitir que pessoa física utilize renda integrante do acervo patrimonial de pessoa jurí-
dica da administração indireta estadual.
e. exercer atividade de consultoria para pessoa jurídica que tenha interesse suscetível de
ser atingido por ação decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade.

Letra e.
a. Errado. PREJUÍZO AO ERÁRIO → FACILITAR ou CONCORRER por qualquer forma
para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º
desta lei.
b. Errado. PREJUÍZO AO ERÁRIO → PERMITIR QUE SE UTILIZE, EM OBRA OU SERVI-
ÇO PARTICULAR, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de
propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei,
bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas
entidades.
c. Errado. PREJUÍZO AO ERÁRIO → DOAR à pessoa física ou jurídica bem como ao ente
despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou
valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem ob-
servância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie.
d. Errado. PREJUÍZO AO ERÁRIO → PERMITIR ou CONCORRER para que PESSOA FÍSI-
CA OU JURÍDICA PRIVADA UTILIZE bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formali-
dades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

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e. Certo. ACEITAR EMPREGO, COMISSÃO ou EXERCER atividade de consultoria ou as-


sessoramento para pessoa física OU jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido
ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, DURAN-
TE A ATIVIDADE.

928. (CEBRASPE/MPE-RR/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2017) Após a captura


em flagrante de um homem, policiais o detiveram na delegacia, onde o torturaram na ten-
tativa de obter dele a confissão da prática de determinado crime. O MP ajuizou ação de
improbidade administrativa contra esses policiais. Nessa situação hipotética, conforme o
entendimento do STJ, a conduta dos policiais
a. não configurou ato de improbidade administrativa, que se caracteriza como ato imoral
com feição de corrupção de natureza econômica, conduta inexistente no tipo penal
de tortura.
b. configurou ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública.
c. configurou ato de improbidade administrativa, pois a tortura é expressamente prevista
no rol de condutas ímprobas na Lei de Improbidade Administrativa.
d. não configurou ato de improbidade administrativa, que pressupõe lesão direta à pró-
pria administração, e não a terceiros.

Letra b.
A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial constitui ato de improbi-
dade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. (STJ, REsp
1.177.910, Rel. Ministro Herman Benjamin)

929. (CEBRASPE/MPE-RO/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2013) Considerando os aspectos pro-


cessuais da Lei de Improbidade Administrativa, assinale a opção correta à luz da juris-
prudência dos tribunais superiores.
a. No pedido de indisponibilidade de bens, é imprescindível comprovar o periculum in
mora, ou seja, nesse caso, o perigo de dano não é presumido.
b. A competência na ação de improbidade é definida pelo local de domicílio do réu.
c. Na fase de admissibilidade da ação, a não observância da notificação prévia é causa
de nulidade absoluta.
d. O juiz pode condenar o agente ímprobo a sanção não requerida pelo autor da ação de
improbidade administrativa.

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e. Com o propósito de garantir a tutela jurisdicional, a Lei de Improbidade Administrativa


prevê espécies de medidas cautelares que só podem ser adotadas na esfera judicial,
como, por exemplo, o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego
ou função.

Letra d.
a. Errado. Segundo jurisprudência do STJ (Resp 1.482.495/PA):
Verifica-se que no comando do art. 7º, da Lei n. 8.429/1992, a indisponibilidade dos bens é
cabível quando o julgador entender presentes fortes indícios de responsabilidade na prática
de ato de improbidade que cause dano ao Erário, estando o periculum in mora implícito no
referido dispositivo, atendendo determinação contida no art. 37, 4º, da Constituição.
b. Errado. A lei não define regras de competência específica, de modo que se deve seguir
as regras previstas no Código de Processo Civil.
c. Errado. A nulidade será relativa, conforme jurisprudência do STJ (Resp 1184973/MG).
d. Certo. O juiz não está limitado ao que foi pedido pelo autor da ação.
e. Errado. Conforme art. 20, parágrafo único, da Lei n. 8.429/1992, são previstas medidas
cautelares que podem ser adotadas na esfera administrativa, tal como afastar o agente pú-
blico do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a
medida se fizer necessária à instrução processual.

930. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO/2013) Um servidor público federal dis-


pensou licitação fora das hipóteses previstas em lei, o que motivou o MP a ajuizar a
ação de improbidade administrativa, imputando ao servidor a conduta prevista no art. 1º,
inc. VIII, da Lei n. 8.429/1993, segundo o qual constitui ato de improbidade administra-
tiva qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio,
apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens públicos, notadamente o ato que
frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.


Caso o MP também ajuíze ação penal contra o servidor, pelo mesmo fato, a ação de
improbidade ficará sobrestada até a prolação da sentença penal a fim de se evitar
bis in idem.

Errado.
A assertiva versa sobre a tríplice responsabilidade, as quais não configuram o bis in idem.
Contudo, é oportuno destacar que, se houver absolvição criminal por fatos inexistentes ou
negativa de autoria, ocorre a extinção da punibilidade administrativa, conforme preconiza a
Lei n. 8.112/1990 em seu art. 126.

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931. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO/2013) Um servidor público federal dis-


pensou licitação fora das hipóteses previstas em lei, o que motivou o MP a ajuizar a
ação de improbidade administrativa, imputando ao servidor a conduta prevista no art. 1º,
inc. VIII, da Lei n. 8.429/1993, segundo o qual constitui ato de improbidade administra-
tiva qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio,
apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens públicos, notadamente o ato que
frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente. Com base nessa
situação hipotética, julgue o item que se segue.

Na hipótese de sentença condenatória, o juiz poderá, de acordo com a gravidade do fato,


aplicar ao servidor pena de multa e deixar de aplicar-lhe a suspensão de direitos políti-
cos, ambas previstas em lei.

Errado.
ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. NEGATIVA DE
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. REVALORAÇÃO JURÍDICA DOS
FATOS DESCRITOS NA ORIGEM. POSSIBILIDADE. ART. 11 DA LEI N. 8.429/1992. PRIN-
CÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DOLO. EXIGÊNCIA. VIOLAÇÃO CONFIGURA-
DA. PENALIDADES. APLICAÇÃO ALTERNATIVA. MULTA. ADMISSIBILIDADE. 1. Cuida-se
de ação de improbidade ajuizada contra o ex-Prefeito de Acaiaca/MG, por ter contratado,
sem procedimento licitatório, juntamente com seu irmão, a compra de materiais – toras,
estacas de madeira e madeiras de escoramento – no valor aproximado de R$ 4.200, 00.
(…) 5. A contratação direta de parente pelo administrador público, sem prévio procedimento
de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, ou qualquer justificativa plausível, afronta
os Princípios da Impessoalidade, Legalidade, Transparência e Moralidade Administrativa,
evidenciando o intuito de utilizar a máquina pública em proveito individual. Não se trata de
mero descumprimento das formalidades exigidas em lei para a realização da contratação,
mas de hipótese de favorecimento familiar por meio do poder público, o que destoa do
senso comum e do dever de probidade inerente ao agente público. 6. O art. 12 da Lei n.
8.429/1992 atribui ao Judiciário a realização da dosimetria da pena, tomando-se por base
a gravidade da conduta, a extensão do dano e o proveito patrimonial obtido pelo agente.
Nesse contexto, não há obrigatoriedade de aplicação cumulativa das sanções, cabendo ao
magistrado fixar as penalidades em obediência aos Princípios da Razoabilidade e Propor-
cionalidade e aos fins sociais a que a Lei de Improbidade Administrativa se propõe. 7. Na
espécie, considerando as informações colhidas na origem, de não ter havido prejuízo ao
erário, nem enriquecimento ilícito, bem como o pequeno valor da contratação (R$ 4.200,00),
é suficiente para o restabelecimento da ordem jurídica a aplicação de multa civil no valor

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de uma remuneração mensal percebida pelo agente púbico à época do ato praticado. 8.
Recurso especial provido em parte. (REsp 1.156.564, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SE-
GUNDA TURMA).

932. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO/2013) Um servidor público federal dis-


pensou licitação fora das hipóteses previstas em lei, o que motivou o MP a ajuizar a
ação de improbidade administrativa, imputando ao servidor a conduta prevista no art. 1º,
inc. VIII, da Lei n. 8.429/1993, segundo o qual constitui ato de improbidade administra-
tiva qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio,
apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens públicos, notadamente o ato que
frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente.

Com base nessa situação hipotética, julgue o item que se segue.


Caso o MP não tivesse ajuizado a referida ação, qualquer cidadão poderia ter ajuizado
ação de improbidade subsidiária.

Errado.
Nos termos do art. 17, a ação de improbidade poderá ser proposta pelo MP ou pela pessoa
jurídica interessada. Não confunda! Qualquer pessoa poderá representar contra ato de im-
probidade, mas não propor a ação.

933. (CEBRASP/PC-BA/DELEGADO DE POLÍCIA/2013) De acordo com a Lei de Improbi-


dade Administrativa, julgue o item que se segue.

Considere que um agente de polícia tenha utilizado uma caminhonete da polícia civil
para transportar sacos de cimento para uma construção particular. Nesse caso, o agente
cometeu ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.

Certo.
Lei n. 8.429/1992:
Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato,
função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente:
(…)
VI – utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de
qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas
no art. 1º desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros
contratados por essas entidades;

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934. (CEBRASP/PC-BA/DELEGADO DE POLÍCIA/2013) De acordo com a Lei de Improbi-


dade Administrativa, julgue o item que se segue.

Um agente público que, agindo de forma culposa, gere lesão ao patrimônio público, es-
tará obrigado a ressarcir integralmente o dano causado.

Certo.
Lei n. 8.429/1992:
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbara-
tamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1 desta Lei (…)
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legisla-
ção específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações,
que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
VII – na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pú-
blica, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até
duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber bene-
fícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

935. (CEBRASP/PC-BA/DELEGADO DE POLÍCIA/2013) Com base nos dispositivos da Lei


de Improbidade Administrativa (Lei n. 8.429/1992), julgue o item subsecutivo.

As ações que têm por objeto a aplicação das sanções previstas para o cometimento de
ato de improbidade realizado por prefeito municipal prescrevem até três anos após a
ocorrência do ato de improbidade.

Errado.
Em se tratando de ato de improbidade cometido por detentor de mandato eletivo, durante o
exercício do mandato, aplica-se o disposto no art. 23, I, Lei n. 8.429/1992, que estabelece
prazo de cinco anos, contados a partir do término do mandato, in verbis:
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser pro-
postas: I – até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão
ou de função de confiança.

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936. (CEBRASPE/PC-GO/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2017) Se uma pessoa,


maior e capaz, representar contra um delegado de polícia por ato de improbidade
sabendo que ele é inocente, a sua conduta poderá ser considerada, conforme o disposto
na Lei n. 8.429/1992,
a. crime, estando essa pessoa sujeita a detenção e multa.
b. ilícito administrativo, por atipicidade penal da conduta.
c. contravenção penal.
d. crime, estando essa pessoa sujeita apenas a multa.
e. crime, estando essa pessoa sujeita a reclusão e multa.

Letra a.
A presente questão exige apenas conhecimento do texto legal.
Cumpre apenas indicar que a matéria se encontra disciplinada no art. 19 da Lei n. 8.429/1992,
nos seguintes termos:
Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou
terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Pena – detenção de seis
a dez meses e multa.
Como se vê, a conduta é prevista como crime, estando sujeita às penas de detenção e multa.

937. (CEBRASPE/PC-GO/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/2017) Em relação à


improbidade administrativa, assinale a opção correta.
a. A ação de improbidade administrativa apresenta prazo de proposição decenal, qual-
quer que seja a tipicidade do ilícito praticado pelo agente público.
b. Se servidor público estável for condenado em ação de improbidade administrativa por
uso de maquinário da administração em seu sítio particular, poderá ser-lhe aplicada
pena de suspensão dos direitos políticos por período de cinco a oito anos.
c. O particular que praticar ato que enseje desvio de verbas públicas, sozinho ou em
conluio com agente público, responderá, nos termos da Lei de Improbidade Adminis-
trativa, desde que tenha obtido alguma vantagem pessoal.
d. Enriquecimento ilícito configura ato de improbidade administrativa se o autor auferir
vantagem patrimonial indevida em razão do cargo, mandato, função, emprego ou ati-
vidade, mesmo que de forma culposa.
e. Caso um servidor público federal estável, de forma deliberada, sem justificativa e rei-
terada, deixar de praticar ato de ofício, poderá ser-lhe aplicada multa civil de até cem
vezes o valor da sua remuneração, conforme a gravidade do fato.

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Letra e.
a. Errado. Ao contrário do afirmado, o prazo para ajuizamento da prescrição não é de dez
anos, e, sim, como regra geral, de cinco anos, a teor do art. 23 da Lei n. 8.429/1992.
b. Errado. A conduta descrita na presente alternativa poderia ser enquadrada, em tese,
nos incisos IV ou XII do art. 9º da Lei n. 8.429/1992, que trata dos atos de improbidade que
geram enriquecimento ilícito, estando sujeitos, pois, às sanções elencadas no art. 12, I, do
mesmo diploma, no qual a suspensão dos direitos políticos, neste caso, está cominada de
oito a dez anos. Incorreta, portanto, no ponto, a presente assertiva.
c. Errado. Nos termos do art. 3º da Lei n. 8.429/1992, para o particular ser enquadrado como
sujeito ativo de atos de improbidade, é necessário que ele concorra, induza ou se beneficie
do ato ímprobo. Seja qual for a hipótese, será sempre necessário que haja a participação de
agente público, o que se extrai da própria literalidade da norma. Afinal, quem concorre, não
pratica o ato sozinho. Quem induz, não pratica, mas apenas fomenta a prática de outrem. E
quem se beneficia, também não pratica o ato, mas apenas colhe os frutos. De tal forma, está
errada a assertiva ao admitir que o particular possa, sozinho, praticar atos ímprobos. Além
disso, não é necessário que obtenha alguma vantagem, mas apenas concorra ou induza a
prática do ato.
d. Errado. Não se admite enriquecimento ilícito na modalidade culposa. É necessário que
a conduta seja dolosa. Os únicos atos ímprobos que admitem forma culposa são aqueles
descritos no art. 10 da Lei n. 8.429/1992, ou seja, os que causam danos ao erário.
e. Certo. A conduta descrita está prevista no art. 11, II, da Lei n. 8.429/1992, tratando-se,
pois, de ato violador dos princípios da Administração Pública. Assim sendo, as penas comi-
nadas são aquelas descritas no art. 12, III, dentre as quais, de fato, consta a multa civil de
até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. Está correta, portanto, essa
afirmativa.

938. (CEBRASPE/PC-SE/DELEGADO DE POLÍCIA/2018) Em fevereiro de 2018, o delegado


de polícia de uma cidade determinou a realização de diligências para apurar delito de
furto em uma padaria do local. Sem mandado judicial, os agentes de polícia conduziram
um suspeito à delegacia. Interrogado pelos próprios agentes, o suspeito negou a auto-
ria do crime e, sem que lhe fosse permitido se comunicar com parentes, foi trancafiado
em uma cela da delegacia. A ação dos agentes foi levada ao conhecimento do delegado,
que determinou a abertura de processo administrativo disciplinar contra eles para se
apurar a suposta ilicitude nos atos praticados.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o item seguinte.

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De acordo com o entendimento jurisprudencial do STJ, eventual punição dos agentes de


polícia no âmbito administrativo não impedirá a aplicação a eles das penas previstas na
Lei de Improbidade Administrativa.

Certo.
STJ (REsp 1.081.743):
Conforme orientação jurisprudencial do STJ, eventual punição administrativa do servidor fal-
toso não impede a aplicação das penas da Lei de Improbidade Administrativa, porque os es-
copos de ambas as esferas são diversos; e as penalidades dispostas na Lei n. 8.429/1992,
mais amplas.
Lei n. 8.429/1992
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legis-
lação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes comina-
ções, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade
do fato: (…)

939. (CEBRASPE/PC-SE/DELEGADO DE POLÍCIA/2018) Em fevereiro de 2018, o delegado


de polícia de uma cidade determinou a realização de diligências para apurar delito de
furto em uma padaria do local. Sem mandado judicial, os agentes de polícia conduziram
um suspeito à delegacia. Interrogado pelos próprios agentes, o suspeito negou a auto-
ria do crime e, sem que lhe fosse permitido se comunicar com parentes, foi trancafiado
em uma cela da delegacia. A ação dos agentes foi levada ao conhecimento do delegado,
que determinou a abertura de processo administrativo disciplinar contra eles para se
apurar a suposta ilicitude nos atos praticados.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o item seguinte.


A prisão ilegal do suspeito, por caracterizar ato praticado contra particular, não configurou
a prática de ato ímprobo, que é aquele praticado em prejuízo da administração pública.

Errado.
Houve, sim, a prática de ato de improbidade, pois violência policial arbitrária é ato que viola
frontalmente os mais elementares princípios da Administração Pública.
STJ (REsp 1.081.743):
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. POLICIAIS
CIVIS. PRISÕES ILEGAIS. OFENSA AOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS. INTERESSE
PROCESSUAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. O Mi-
nistério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou Ação Civil Pública de improbidade ad-
ministrativa contra policiais civis que efetuaram prisões ilegais, sem o respectivo mandado

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judicial, e mantiveram as vítimas detidas por várias horas, desrespeitando suas garantias
constitucionais. (…) 11. O legislador, ao prever, no art. 11 da Lei n. 8.429/1992, que constitui
ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
qualquer ação ou omissão que viole os deveres de lealdade às instituições, findou por tor-
nar de interesse público, e da própria Administração, a proteção da legitimidade social, da
imagem e das atribuições dos entes/entidades estatais. Daí resulta que atividade que atente
a esses bens imateriais gravemente tem a potencialidade de ser considerada improbidade
administrativa. (…) 13. Na hipótese dos autos, o ato ímprobo está caracterizado quando se
constata que as vítimas foram, ilegalmente, privadas de sua liberdade, com uso de viaturas
policiais e em instalações públicas. (…) 14. A violência policial arbitrária não é ato apenas
contra o particular-vítima, mas sim contra a própria Administração Pública, ferindo suas ba-
ses de legitimidade e respeitabilidade.
Lei n. 8.429/1992:
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcia-
lidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (…)

940. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL) Com base nas


disposições da Lei de Improbidade Administrativa e na jurisprudência do STJ acerca dos
aspectos processuais da ação civil pública de responsabilização por atos de improbi-
dade, julgue o item a seguir.

Situação hipotética: Em uma ação de improbidade administrativa com pedido cumulado


de ressarcimento ao erário, foi decretada a indisponibilidade de bens. Por ocasião da
sentença, o juiz reconheceu a prescrição da pretensão de impor sanções decorrentes
dos atos de improbidade.
Nessa situação, a medida de indisponibilidade de bens deverá ser revogada.

Errado.
O STF entendeu que a ação de ressarcimento decorrente de ato doloso de improbidade é
imprescritível (RExt 852.475, Rel. orig. Min. Alexandre de Moraes, Rel. para acórdão Min.
Edson Fachin).

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941. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL) João, servidor


público responsável pelo setor financeiro de uma autarquia federal, sem observar as for-
malidades legais necessárias, facilitou a incorporação, ao patrimônio particular de enti-
dade privada sem fins lucrativos, de valores a ela repassados mediante a celebração
de parceria. Nessa situação hipotética, conforme a legislação e a doutrina a respeito de
improbidade administrativa e regime disciplinar do servidor público federal, João poderá
ser responsabilizado pela prática de ato de improbidade administrativa causador de pre-
juízo ao erário.

Certo.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei,
e notadamente:
XVI – facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio parti-
cular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos
pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

942. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL) João, servidor


público responsável pelo setor financeiro de uma autarquia federal, sem observar as for-
malidades legais necessárias, facilitou a incorporação, ao patrimônio particular de enti-
dade privada sem fins lucrativos, de valores a ela repassados mediante a celebração
de parceria. Nessa situação hipotética, conforme a legislação e a doutrina a respeito de
improbidade administrativa e regime disciplinar do servidor público federal, João poderá
ser condenado, no âmbito judicial, ao ressarcimento integral do dano, à suspensão dos
seus direitos políticos e ao pagamento de multa.

Certo.
Causou PREJUÍZO AO ERÁRIO.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei,
e notadamente: Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas
previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às
seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo
com a gravidade do fato: […]

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VIII – na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pú-
blica, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos, pagamento de multa civil de até duas
vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios
ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos;

943. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL) Com base nas


disposições da Lei de Improbidade Administrativa e na jurisprudência do STJ acerca dos
aspectos processuais da ação civil pública de responsabilização por atos de improbi-
dade, julgue o item a seguir.

Constatado indício de ato ímprobo, fica autorizado o recebimento fundamentado da peti-


ção inicial, devendo prevalecer, no juízo preliminar, o princípio do in dubio pro societate e
cabendo, contra a decisão que receber a petição inicial, o agravo de instrumento.

Certo.
STJ:
Basta a demonstração de indícios razoáveis de prática de atos de improbidade e de sua au-
toria para que se determine o prosseguimento da ação, em obediência ao princípio “in dubio
pro societate” (na dúvida, a favor da sociedade), a fim de possibilitar o maior resguardo do
interesse público. (AREsp 286.366)
Lei n. 8.429/1992 Art. 17.
§ 7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do
requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documen-
tos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.
§ 8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada,
rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da
ação ou da inadequação da via eleita.
§ 9º Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.

944. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL) Com base nas


disposições da Lei de Improbidade Administrativa e na jurisprudência do STJ acerca dos
aspectos processuais da ação civil pública de responsabilização por atos de improbi-
dade, julgue o item a seguir.

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Embora não haja litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros
beneficiados com o ato ímprobo, é inviável que a ação civil por improbidade seja propos-
ta exclusivamente contra os particulares, sem concomitante presença do agente público
no polo passivo da demanda.

Certo.
O STJ reputa inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas con-
tra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da deman-
da. É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro”
(sem a participação de um agente público)? É possível que, em uma ação de improbidade
administrativa, o terceiro figure sozinho como réu? NÃO! Para que o terceiro seja respon-
sabilizado pelas sanções da Lei n. 8.429/1992, é indispensável que seja identificado algum
agente público como autor da prática do ato de improbidade. Portanto, não é possível que
seja proposta ação de improbidade somente contra o terceiro, sem que figure também um
agente público no polo passivo da demanda.

945. (CEBRASPE/POLÍCIA FEDERAL/DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL) João, servidor


público responsável pelo setor financeiro de uma autarquia federal, sem observar as for-
malidades legais necessárias, facilitou a incorporação, ao patrimônio particular de enti-
dade privada sem fins lucrativos, de valores a ela repassados mediante a celebração
de parceria. Nessa situação hipotética, conforme a legislação e a doutrina a respeito de
improbidade administrativa e regime disciplinar do servidor público federal, a responsa-
bilidade de João é objetiva, independentemente da demonstração de culpa ou dolo.

Errado.
É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei n. 8.429/1992, exigindo-se a
presença de dolo nos casos dos arts. 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o aten-
tado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do
art. 10, que censura os atos de improbidade por dano ao Erário.

946. (CEBRASPE/TJ-CE/JUIZ SUBSTITUTO/2018) O prefeito de determinado município con-


tratou diretamente empresa prestadora de serviços à prefeitura, dispensando indevida-
mente a licitação e causando prejuízos ao erário, razão pela qual respondeu a ação civil
por ato de improbidade administrativa. O juízo competente, anteriormente à citação do
prefeito e sem sua prévia manifestação, deferiu medida cautelar de bloqueio de bens e,
ao término da instrução processual, julgou procedentes os pedidos condenatórios formu-
lados na ação.

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A respeito dessa situação hipotética, assinale a opção correta, considerando o disposto


na Lei n. 8.429/1992 e o entendimento jurisprudencial.
a. Em razão do cargo que ocupa, o prefeito deveria ter sido submetido à legislação espe-
cífica referente à prática de crimes de responsabilidade em vez de responder a ação
de improbidade administrativa.
b. Dada a comprovação de concreta dilapidação patrimonial, o deferimento da medida
cautelar de indisponibilidade de bens deveria ter sido condicionado à prévia citação
do prefeito.
c. No curso da instrução processual, a demonstração do dolo enquanto elemento subje-
tivo é fundamental para a caracterização da conduta imputada ao prefeito como ato de
improbidade administrativa.
d. O ressarcimento integral do dano, a perda da função pública e a cassação dos direitos
políticos são sanções aplicáveis ao prefeito da situação hipotética, conforme a Lei n.
8.429/1992.
e. Eventual reconhecimento de prescrição da ação de improbidade administrativa não
impedirá o prosseguimento da demanda relativa ao pedido de ressarcimento do preju-
ízo ao erário.

Letra e.
a. Errado. O entendimento do STJ é de que a Lei n. 8.429/1992 se refere aos prefeitos e
vereadores, inexistindo incompatibilidade com o Decreto-Lei n. 201/1967.
b. Errado. Basta estar presente o fumus boni iuris, ou seja, a presença de fortes indícios de
dilapidação patrimonial.
c. Errado. Quando há prejuízo ao erário, tanto dolo ou culpa são elementos que configuram
lesão quando há conduta omissiva ou comissiva.
d. Errado. O ordenamento jurídico brasileiro veda a cassação dos direitos políticos (art. 15,
caput, da CRFB).
e. Certo. As ações de ressarcimento do erário por danos decorrentes de atos de improbida-
de administrativa são imprescritíveis (atos dolosos, nos termos da mais atual jurisprudên-
cia do STF).

947. (MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO/2017/ADAPTADA) Julgue o item que segue: Algu-


mas figuras descritas na Lei n. 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa) dependem
de integração, já que remetem a outras normas jurídicas ou a determinados atos admi-
nistrativos cuja violação é pressuposto indispensável à configuração do ato de improbi-
dade e consequente sancionamento.

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Certo.
A assertiva traz exemplo de figura prevista na Lei n. 8.429/1992, que demanda integração,
na medida em que remete a outra norma jurídica, é aquela estabelecida no art. 10-A, cuja
redação abaixo reproduzo:
Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para con-
ceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput
e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar n. 116, de 31 de julho de 2003.

948. (MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO/2017/ADAPTADA) Julgue o item que segue: Van-


tagens sexuais obtidas pelo agente público em razão do vínculo mantido com a Admi-
nistração Pública, por não terem natureza patrimonial, não ensejam a incidência da tipo-
logia do art. 9º da Lei n. 8.429/1992 (ato de improbidade administrativa que importa
enriquecimento ilícito).

Certo.
De fato, por mais reprovável e repugnante que afigure um agente público valer-se de seu
cargo ou função pública para obter vantagens sexuais, fato é que daí, por si só, não deriva
qualquer repercussão patrimonial positiva em seu favor, de maneira que não há como en-
quadrar tal conduta na tipologia do art. 9º, Lei n. 8.429/1992, que trata dos atos ímprobos
que geram enriquecimento ilícito.
É válido ressaltar, contudo, que a hipótese caracterizaria, sem a menor dúvida, violação
expressa a princípios da Administração Pública, notadamente o da moralidade administra-
tiva, de sorte que o agente respectivo poderia responder com espeque no art. 11, da Lei n.
8.429/1992.

949. (MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO/2017/ADAPTADA) Julgue o item que

segue: O sistema instituído pela Lei n. 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa)


não visa unicamente a proteger a parcela de natureza econômico-financeira do patrimô-
nio público, sendo ampla e irrestrita a abordagem deste.

Certo.
Realmente, a Lei n. 8.429/1992 não se propõe a oferecer defesa apenas a bens jurídicos de
cunho patrimonial da Administração Pública. Tanto assim que as condutas previstas no art.
11 são passíveis de ocasionarem as correspondentes sanções, ainda que não haja enrique-
cimento ilícito ou danos ao erário.

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950. (MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO/2017/ADAPTADA) Julgue o item que segue: A


tipologia eminentemente fechada constante do caput do art. 11 da Lei n. 8.429/1992 (ato
de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública)
foi adotada também na confecção dos incisos do referido dispositivo.

Errado.
Inexiste qualquer caráter “fechado” na previsão normativa contida no caput do art. 11 da Lei
n. 8.429/1992. Ao contrário, a redação da norma se revela aberta, o que se extrai da utiliza-
ção da fórmula “qualquer ação ou omissão”, bem assim tendo em conta que o rol oferecido
neste preceito legal é meramente exemplificativo.

951. (CEBRASPE/AGU/PROCURADOR FEDERAL/2013) No que tange aos deveres do ser-


vidor público federal e aos atos de improbidade praticados por agente público, julgue o
item subsequente.

Se um agente público conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das


formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie, ficará caracterizado ato de
improbidade administrativa, mesmo que o agente não tenha atuado de forma dolosa, ou
seja, sem a intenção deliberada de praticar ato lesivo à administração pública.

Certo.
Na tipologia dos atos de improbidade administrativa, “conceder benefício administrativo ou
fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares” consiste em ato de
improbidade que causa prejuízo ao erário, conforme previsão do art. 10, inciso VII, da Lei n.
8.429/1992. Configura a improbidade, no caso, se presente dolo ou culpa. Vale dizer, mes-
mo sem a intenção deliberada de praticar ato lesivo à administração pública, o agente deve
responder por improbidade.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e
notadamente: (…) VII – conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (sem grifos no original)

952. (MPE-PR/PROMOTOR SUBSTITUTO/2017) Assinale a alternativa correta:


a. Quando um terceiro, não servidor, pratica ato de improbidade administrativa, se lhe
aplicam os prazos prescricionais incidentes aos demais demandados ocupantes de
cargos públicos.

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b. Embora a Lei n. 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa) não contemple hipó-


tese de ato de improbidade administrativa resultante de dispensa indevida de licitação,
há previsão expressa nesse sentido na Lei n. 8.666/93 (Lei de Licitações).
c. Para a caracterização do ato de improbidade administrativa previsto no art. 11, IX da
Lei n. 8.429/1992 (deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previs-
tos na legislação) é indispensável que o agente público seja previamente instado pelo
Ministério Público a agir.
d. Considera-se que o agente público está auferindo vantagens indevidas do cargo que
ocupa quando, mesmo após cessado este, aceita emprego de pessoa física ou jurídica
que tenha ou tinha interesse em sua atividade pública.
e. Malgrado o fato de o agente retardar a prática de ato de ofício não esteja arrolado
expressamente nos incisos do art. 11 da Lei n. 8.429/1992 (ato de improbidade admi-
nistrativa que atenta contra os princípios da administração pública), a possibilidade
de caracterização do ato ímprobo se extrai da tipologia constante no caput do referido
dispositivo.

Letra a.
a. Certo. De fato, apesar de a Lei n. 8.429/1992 ser omissa quanto ao prazo prescricional
aplicável aos terceiros, não agentes públicos, prevalece em doutrina, e também na jurispru-
dência, a linha de que deve ser aplicado o mesmo prazo que se revelar incidente no tocante
ao agente público que também praticar o ato em questão.
Neste sentido, da jurisprudência do STJ, confira-se:
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que, “nos termos do
artigo 23, I e II, da Lei n. 8.429/1992, aos particulares, réus na ação de improbidade admi-
nistrativa, aplica-se a mesma sistemática atribuída aos agentes públicos para fins de fixação
do termo inicial da prescrição” (STJ, AgRg no REsp 1.541.598/RJ, Rel. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 13/11/2015). Nesse mesmo senti-
do: STJ, AgRg no REsp 1.510.589/SE, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA
TURMA, DJe de 10/06/2015; REsp 1.433.552/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SE-
GUNDA TURMA, DJe de 05/12/2014; REsp 1.405.346/SP, Rel. p/ acórdão Ministro SÉRGIO
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 19/08/2014; AgRg no REsp 1.159.035/ MG, Rel. Mi-
nistra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, DJe de 29/11/2013; EDcl no AgRg no REsp
1.066.838/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 26/04/2011.
(AGAREsp. 161126, rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, DJE 13.6.2016)
b. Errado. A Lei n. 8.429/1992 contempla, sim, hipótese de ato de improbidade consisten-
te na dispensa indevida de licitação, como se pode observar da leitura do art. 10, VIII,
parte final:

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Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei,
e notadamente:
(…)
VIII – frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; (sem grifos
no original)
c. Errado. Inexiste qualquer previsão legal no sentido de exigir que o agente público seja
previamente instado pelo Ministério Público, sem o devido cumprimento, para que reste
configurado o ato ímprobo de que trata o art. 11, IX.
d. Errado. Como se depreende da norma do art. 9º, VIII, o ato de improbidade ali descrito
pressupõe que o agente público ainda se encontre em atividade. A propósito, confira-se a
redação da citada regra:
Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato,
função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente:
(…)
VIII – aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado
por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;”
(sem grifos no original) Logo, está errado aduzir que se configura o auferimento indevido de
vantagens no caso se aceitação de emprego quando já cessado o vínculo com a Adminis-
tração Pública.
e. Errado. Ao contrário do afirmado nesta alternativa, o retardamento de ato de ofício en-
contra-se expressamente contemplado no inciso II do art. 11 da Lei n. 8.429/1992, como se
verifica de sua redação, abaixo reproduzida:
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcia-
lidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
(…)
IX – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

953. (FCC/DPE-MT/DEFENSOR PÚBLICO/2009) Considere três diferentes atos praticados


por agente público:

I – negar publicidade aos atos oficiais;

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II – agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público;
III – perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.

Em tese, por força do disposto na Lei n. 8.429/1992, o agente está sujeito às cominações
de “perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incen-
tivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos”,
a. em todas as hipóteses, I, II e III.
b. em nenhuma das hipóteses, I, II ou III.
c. apenas na hipótese I.
d. apenas na hipótese II.
e. apenas na hipótese III.

Letra e.
I – Negar publicidade aos atos oficiais. Trata-se de ato de improbidade administrativa que
importa em violação aos Princípios da Administração Pública. Penalidade: Ressarcimento
integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 3 a
5 anos, pagamento de multa civil em até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo
agente e proibição de contratar com o poder público ou dele obter benefícios ou incentivos
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica
da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 3 anos.
II – Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito
à conservação do patrimônio público. Cuida-se de ato de improbidade administrativa que
importa em prejuízo ao erário: ressarcimento integral do dano, perda dos bens e valores
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pú-
blica, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos, pagamento de multa civil de até duas
vezes o valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou receber benefício ou
incentivos fiscais ou creditícios, diretamente ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos.

954. (FCC/PGE-TO/PROCURADOR DO ESTADO/2018) Sobre a responsabilidade do agente


público e de particulares a ele associados por atos de improbidade, é correto afirmar, à
luz da legislação pertinente e da jurisprudência dominante dos Tribunais:

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a. Em vista do silêncio da Lei Federal n. 8.429/1992, considera-se imprescritível a pre-


tensão de impor sanções aos particulares que atuarem em conluio com os agentes
públicos em atos de improbidade.
b. É cabível o trancamento de ação de improbidade por meio de habeas corpus.
c. Por força de norma vigente do Código de Processo Penal, aplicam-se à ação de
improbidade as regras relativas à prerrogativa de foro em razão do exercício de
função pública.
d. É nula a abertura de inquérito civil para apuração de ato de improbidade, em razão de
indícios obtidos a partir de denúncia anônima.
e. A decretação da indisponibilidade de bens do demandado, quando presentes fortes
indícios de responsabilidade pela prática de ato ímprobo, independe de comprovação
do periculum in mora.

Letra e.
a. Errado. A imprescritibilidade, como entendido na jurisprudência, refere-se apenas à pena
de ressarcimento ao erário. As demais penas da Lei n. 8.429/1992 sujeitam-se ao prazo
prescricional correspondente.
b. Errado. Não cabe HC por não haver pena privativa de liberdade no que toca às infrações
da Lei n. 8.429/1992. Não há ameaça ao direito de ir, vir e permanecer.
c. Errado. Houve a tentativa de tal implemento no CPP, no art. 84, mas os seus parágrafos
foram declarados inconstitucionais. Logo, não há foro por prerrogativa de função nesse
caso, com algumas ressalvas jurisprudenciais.
d. Errado. A denúncia anônima em si não é causa de nulidade e deve servir como indícios
para que a autoridade competente tome as medidas cabíveis e preliminares a fim de lastrear
indícios de autoria e provas da materialidade. A denúncia anônima seria um “norte” a ser
seguido, e não a única causa para a apuração.
e. Certo. O periculum in mora é presumido, como entende o STJ.

955. (MPE-SP/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2017) Analise as afirmações a seguir


e, com fundamento na Lei n. 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), assinale a
alternativa correta.
a. A suspensão dos direitos políticos só se efetiva após o trânsito em julgado da sentença
que condenou o réu a essa sanção.
b. A indisponibilidade de bens pode ser decretada quando houver indícios de responsa-
bilidade por ato de improbidade administrativa e prova de que o réu esteja dilapidando
o seu patrimônio, ou de que esteja na iminência de fazê-lo.
c. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente não está sujeito às cominações da Lei.

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d. As sanções previstas na Lei n. 8.429/1992 não podem ser aplicadas se o responsável


por ato de improbidade administrativa já foi demitido do serviço público.
e. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento
do agente público do exercício do cargo, emprego ou função quando a medida se fizer
necessária à instrução processual ou à garantia da ordem pública.

Letra a.
a. Certo. Art. 20, caput, da Lei n. 8.429/1992:
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com
o trânsito em julgado da sentença condenatória.
b. Errado. No caso da indisponibilidade de bens em ações de improbidade, a doutrina ma-
joritária e o STJ entendem que não é necessária a demonstração do periculum in mora
nas ações de improbidade administrativa, pois o perigo de dano é presumido pelo próprio
comando legal do art. 7º, caput, da Lei n. 8.429/1992 (STJ, REsp 1.203.133/MT/2010, REsp
967.841/ PA/2010, REsp 1.135.548/PR/2010 e REsp 1.1.15.542/MA/2010).
Art. 7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao
Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
c. Errado. Art. 8º da Lei n. 8.429/1992:
Art. 8º O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
d. Errado. Mesmo que o responsável pelo ato de improbidade administrativa não seja mais
agente público, a Lei n. 8.429/1992 continua incidindo nos atos praticados.
Se o agente já foi demitido do serviço público, apenas a pena de perda da função públi-
ca é que não mais poderá ser aplicada. As demais sanções previstas no art. 12 da Lei n.
8.429/1992 podem ser aplicadas pelo juiz.
e. Errado. Não existe afastamento do agente público para garantia da ordem pública. Con-
forme art. 20, parágrafo único, da Lei n. 8.429/1992, o afastamento do agente público se
dará quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
Art. 20.
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o
afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

956. (MPE-SP/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUO/2017) Quanto à ação de responsabi-


lidade por ato de improbidade administrativa, prevista na Lei n. 8.429/1992, assinale a
alternativa INCORRETA.

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a. O juiz poderá rejeitar a ação, em decisão fundamentada, se convencido da inexistên-


cia do ato de improbidade administrativa, da improcedência do pedido ou da inadequa-
ção da via eleita.
b. Contra a decisão que receber a petição inicial cabe agravo de instrumento.
c. Ajuizada a ação, e estando a petição inicial em ordem, o juiz determinará a notificação
do requerido para oferecer manifestação escrita, que poderá ser instruída com docu-
mentos e justificações, no prazo de 15 (quinze) dias; a inércia do réu importa revelia.
d. A sentença que condenar o réu ao ressarcimento do dano determinará o pagamento
em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ato de improbidade administrativa.
e. A propositura da ação prevenirá o juízo para todas as ações intentadas posterior-
mente, que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.

Letra c.
a. Certo. Art. 17, § 8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão
fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da
improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. (Incluído pela Medida Provisória n.
2.225-45, de 2001)
b. Certo. Art. 17:
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento. c) Errada.
§ 7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do
requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documen-
tos e justificações, dentro do prazo de quinze dias. (…)
4. Consiste a revelia na ausência de contestação. Assim sendo, em ação civil pública por
ato de improbidade administrativa, a existência de revelia deve ser aferida com base no
oferecimento ou não de contestação, e não no de defesa prévia. Destarte, não tendo o réu
contestado a ação, deve ser reputado revel. (trecho da ementa do AI 858.582, Rel. Ministra
Carmen Lúcia)
d. Certo. Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou de-
cretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos
bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
e. Certo. Art. 17, § 5º A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as
ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.

957. (FMP CONCURSOS/MPE-RO/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2017) Assinale


a alternativa que, em relação ao tema da improbidade administrativa, DISCREPA do
entendimento jurisprudencial consolidado nos Tribunais Superiores.
a. O particular não pode responder isoladamente nas ações de improbidade admi-
nistrativa.

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b. Os agentes políticos municipais se submetem aos ditames da Lei de Improbidade


Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida em
outros diplomas legais.
c. Os bens de família do demandado em ações de improbidade administrativa não podem
ser objeto de medida de indisponibilidade.
d. O ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração
pública não requer a demonstração de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas
exige a demonstração de dolo.
e. O magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas previstas
no artigo 12 da Lei n. 8.429/1992, podendo fixá-las e dosá-las, mediante adequada
fundamentação, segundo a natureza, a gravidade e as consequências da infração
cometida em concreto.

Letra c.
a. Certo. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n. 8.429/1992, é
indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de
improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente
contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da de-
manda (STJ, REsp 1.171.017, Rel. Min. Sérgio Kukina).
b. Certo. Prevalece o entendimento jurisprudencial de que somente o Presidente da Repú-
blica não está submetido à Lei de Improbidade Administrativa, porque foi o único caso em
que o constituinte originário previu expressamente que o ato de improbidade por ele pratica-
do consubstanciaria crime de responsabilidade (art. 85, V, da CRFB).
Para os demais agentes políticos, não há qualquer norma imunizante nesse sentido, de for-
ma que estão sujeitos às duas esferas de responsabilização: por improbidade administrativa
e por crime de responsabilidade. (STJ, Rcl 2790/ Rel. Min. Teori Albino Zavascki).
c. Errado. Segundo o STJ, o caráter de bem de família de imóvel não tem a força de obstar
a determinação de sua indisponibilidade nos autos de ação civil pública, pois tal medida não
implica expropriação do bem (STJ, AgInt no REsp 1633282/SC, Rel. Ministro FRANCISCO
FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/06/2017, DJe 26/06/2017).
d. Certo. O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/1992 não
requer a demonstração de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas exige a de-
monstração de dolo, o qual, contudo, não necessita ser específico, sendo suficiente o dolo
genérico. (STJ, AgInt na TutPrv no REsp 1624020/MA, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO,
SEGUNDA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe 28/08/2017).
e. Certo. O magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas pre-
vistas no art. 12 da Lei n. 8.429/1992, podendo, mediante adequada fundamentação, fixá-

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-las e dosá-las segundo a natureza, a gravidade e as consequências da infração. (STJ,


REsp 1602794/TO, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
13/06/2017, DJe 30/06/2017).

958. (FMP CONCURSOS/PGE-AC/PROCURADOR DO ESTADO/2017) Considere as seguin-


tes afirmativas sobre as ações de ressarcimento oriundas de ilícitos, praticados por qual-
quer agente, que ocasionem prejuízos ao erário.

I – Possui repercussão geral a controvérsia relativa à prescritibilidade da pretensão de


ressarcimento ao erário, em face de agentes públicos, em decorrência de suposto ato
de improbidade administrativa.
II – O Supremo Tribunal Federal já fixou entendimento no sentido de que é prescritível a
ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.
III – Situada a premissa da imprescritibilidade das ações de ressarcimento oriundas de ato
de improbidade administrativa que causem prejuízos ao Estado, é razoável apontar
para o consectário lógico de que referido tratamento igualmente abrangeria as ações
de ressarcimento de danos decorrentes de ilícitos penais.
IV – A interpretação que embasa a tese da imprescritibilidade da ação de ressarcimento ao
erário por ato de improbidade administrativa decorre literalmente da hipótese norma-
tiva isolada constante do artigo 37, § 5º, da Constituição da República de 1988.

Estão CORRETAS apenas as afirmativas:


a. I e III.
b. II e III.
c. III e IV.
d. I, II e III.
e. I, II, III e IV.

Letra d.
A assertiva I está CORRETA, conforme estudado na presente aula – destacamos que o
caso já foi julgado! (RExt 852.475)
A assertiva III está CORRETA. Ações de ressarcimento decorrentes de ato de improbidade
administrativa são IMPRESCRITÍVEIS (atos dolosos).
A assertiva IV está INCORRETA. Não é aplicável a ações que busquem o ressarcimento ao
erário em decorrência de ato de improbidade administrativa, conclusão que pode ser extra-
ída da leitura das discussões então travadas no STF.

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959. (FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE-RS/2016) Em relação à configuração


ou não de improbidade, analise as assertivas abaixo:

I – Não comete ato de improbidade o Administrador Fiscal que concede benefício admi-
nistrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares e
que age negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, porque isso constitui,
tão somente, violação à Lei de Responsabilidade Fiscal.
II – A posição majoritária nos Tribunais brasileiros, que compreende ter a Lei n. 8.429/1992
tornado independentes as temáticas da “moralidade” e da “improbidade”, afirma que
esta última seria sempre subjetiva, de modo que o legislador pune a conduta do admi-
nistrador desonesto e não a do incompetente.
III – Nos termos da Lei n. 8.429/1992, somente os atos praticados em prejuízo ao erário
são passíveis de punição na forma culposa; os demais devem dar-se dolosamente
para que se configure a improbidade.
IV – Consoante a Lei n. 8.492/1992, a medida cautelar de indisponibilidade de bens exige
a demonstração do periculum in mora, isto é, de que o réu está dilapidando seu patri-
mônio, ou na iminência de fazê-lo. Quais estão corretas?

a. Apenas I e II.
b. Apenas I e III.
c. Apenas I e IV.
d. Apenas II e III.
e. Apenas II e IV.

Letra d.
Assertiva I está INCORRETA.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei,
e notadamente: VII – conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (incorreta);
A assertiva II está CORRETA. ADMINISTRATIVO – RESPONSABILIDADE DE PREFEITO –
CONTRATAÇÃO DE PESSOAL SEM CONCURSO PÚBLICO – AUSÊNCIA DE PREJUÍZO.
Não havendo enriquecimento ilícito e nem prejuízo ao erário municipal, mas inabilidade do
administrador, não cabem as punições previstas na Lei n. 8.429/1992. A lei alcança o ad-
ministrador desonesto, não o inábil. Recurso improvido. (STJ, REsp 213.994, Rel. Ministro
GARCIA VIEIRA)

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A assertiva III está CORRETA. Exige-se dolo para que se configurem as hipóteses típicas
do artigo 9º (ato que resulta em enriquecimento ilícito) e artigo 11 (ato que atenta contra os
princípios da Administração) da Lei n. 8.429/1992; e exige-se pelo menos culpa, nas hipó-
teses do artigo 10 da mesma lei (ato que cause prejuízo ao erário). (STJ, EREsp 479.812)
Assertiva IV está INCORRETA. Basta que se prove o fumus boni iuris, sendo o periculum in
mora presumido (implícito). Portanto, é desnecessária a prova do periculum in mora concre-
to, ou seja, de que os réus estejam dilapidando seu patrimônio, ou na iminência de fazê-lo.
A medida cautelar de indisponibilidade de bens, prevista na Lei n. 8.429/1992, consiste em
tutela de evidência, de forma que basta a comprovação da verossimilhança das alegações,
pois, pela própria natureza do bem protegido, o legislador dispensou o requisito do perigo
da demora.

960. (FCC/TRT 18/JUIZ DO TRABALHO/2014) Acerca da responsabilidade por improbidade


administrativa, a Lei Federal n. 8.429/1992 estatui que
a. é imprescritível a pretensão de impor sanções para os atos de improbidade adminis-
trativa que importem em lesão ao erário ou enriquecimento ilícito do agente.
b. constitui crime a representação injustificada por ato de improbidade contra agente
público ou terceiro beneficiário, sendo punível tal prática tanto na modalidade dolosa,
quanto na modalidade culposa.
c. não constitui ato de improbidade punível a lesão a patrimônio de entidade para cuja
criação ou custeio o erário haja concorrido com menos de cinquenta por cento do patri-
mônio ou da receita anual.
d. as condutas descritas nos artigos 9º, 10 e 11 constituem um rol taxativo, sendo que
condutas que ali não estejam descritas são consideradas atípicas para fins de aplica-
ção das sanções previstas na referida lei.
e. será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos
bens e valores que compõem seu patrimônio privado no prazo determinado para tanto.

Letra e.
a. Errado. Não há imprescritibilidade no que tange à pretensão de impor sanções por atos
de improbidade administrativa. Tanto assim que a própria Lei n. 8.429/1992 tratou de esta-
belecer as regras pertinentes ao prazo prescricional (art. 23).
b. Errado. Na verdade, a Lei n. 8.429/1992 tipificou como crime, em seu art. 19, a represen-
tação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor
da denúncia o sabe inocente. O requisito previsto na lei, portanto, não é a falta de embasa-
mento da representação, e, sim, a prévia ciência do denunciante de que os fatos por ele re-
latados não são verdadeiros, ou, ainda que o sejam, não foram praticados pelo denunciado.

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c. Errado. Incorreta a afirmativa, em confronto com o disposto no art. 1º, parágrafo único, da
lei de regência da matéria. Mesmo que a contribuição dos cofres públicos seja inferior a cin-
quenta por cento do patrimônio ou da receita anual da entidade, haverá ato de improbidade.
A única diferença é que, neste caso, as sanções patrimoniais ficarão adstritas ao valor da
mencionada contribuição vertida pelo erário.
d. Errado. O rol de cada um dos artigos 9º ao 11 deve ser tido como meramente exemplifi-
cativo, o que fica claro pela fórmula utilizada no final do caput de cada um deles, vale dizer,
“e notadamente”. Não há divergências doutrinárias ou jurisprudenciais, neste particular.
e. Certo. A fundamentação está no art. 13, § 3º, da Lei n. 8.429/1992.

961. (VUNESP/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA/2014) De acordo com a Lei n.8.429/1992, a


ação de improbidade, em caso de enriquecimento ilícito,
a. seguirá o rito ordinário e será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica
interessada.
b. deve ser proposta no prazo de 45 dias da efetivação da medida cautelar de sequestro.
c. deve ser proposta no prazo de 60 dias da efetivação da medida cautelar de sequestro.
d. seguirá o rito sumário e será proposta exclusivamente pelo Ministério Público.
e. seguirá o rito ordinário e será proposta exclusivamente pelo Ministério Público.

Letra a.
A questão em tela não oferece maiores problemas. A resposta encontra-se estampada no
art. 17, caput, da Lei n. 8.429/1992. Da leitura do mencionado dispositivo, a ação de impro-
bidade deve seguir o rito comum, sendo que são legitimados ativos o Ministério Público e a
pessoa jurídica interessada, vale dizer, aquela que sofreu os efeitos do ato ímprobo, que foi,
pois, vítima, em última análise, da conduta ilícita. Consta, ainda, deste mesmo texto de lei,
que a sobredita demanda deve ser manejada no prazo de 30 dias, a contar da efetivação de
eventual medida cautelar que tenha sido concedida.

962. (VUNESP/PC-SP/DELEGADO DE POLÍCIA/2014) Dispõe a Lei n. 8.249, de 1992 – Lei


de Improbidade Administrativa – que, independentemente das sanções penais, civis e
administrativas previstas na legislação específica, na hipótese dos atos que importam
enriquecimento ilícito, a suspensão dos direitos políticos será de
a. 1 (um) a 4 (quatro) anos.
b. 1 (um) a 3 (três) anos.
c. 2 (dois) a 4 (quatro) anos.
d. 2 (dois) anos.
e. 8 (oito) a 10 (dez) anos.

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Letra e.
A questão ora comentada é bastante direta, não ensejando comentários mais extensos. Em
se tratando de ato que gera enriquecimento ilícito, a pena prevista, em relação à suspensão
dos direitos políticos, é de 8 a 10 anos (art. 12, I).

963. (UEPA/PC-PA/DELEGADO DE POLÍCIA/2013) Assinale a alternativa correta sobre atos


de improbidade administrativa.
a. O agente público que exerce função em entidade fundacional da União, com qual-
quer forma de vínculo, mesmo que transitoriamente e sem remuneração, está sujeito
à pena de suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, se cometer ato de
improbidade administrativa que atente contra os princípios da administração pública.
b. A aplicação das sanções previstas para o ato de improbidade administrativa que causa
lesão ao erário depende da rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo
Tribunal ou Conselho de Contas.
c. O agente público que exerce função em sociedade de economia mista, mesmo que
transitoriamente e sem remuneração, e pratica ato de improbidade administrativa que
importe em enriquecimento ilícito, está sujeito às penas de suspensão dos direitos
políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do
acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber bene-
fícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por inter-
médio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.
d. O agente público que pratica ato de improbidade administrativa que importe em lesão
ao erário está sujeito às penas de suspensão dos direitos políticos de cinco a oito
anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de con-
tratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio
majoritário, pelo prazo de cinco anos, somente se não houver sido aplicada sanção
penal prevista em lei específica, em prestígio ao princípio ne bis in idem.
e. Estão sujeitos às penalidades da lei os atos de improbidade praticados contra o patri-
mônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício,
de órgão público, bem como daquelas entidades para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da
receita anual, não se limitando, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do
ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos, em virtude da natureza repressiva e
preventiva da sanção.

Letra c.
a. Errado. 3 a 5 anos, conforme art. 12 da Lei n. 8.429/1992.

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b. Errado. Independe da rejeição, consoante art. 21, da Lei n. 8.429/1992.


c. Certo. Art. 12, I, da Lei n. 8.429/1992:
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legisla-
ção específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações,
que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
I – na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,
ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do
acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios
ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
d. Errado. Não haverá bis in idem, o que torna a assertiva incorreta.
e. Errado. A sanção patrimonial encontrará limite para que não ocorra enriquecimento em
causa por parte do Estado (art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 8.429/1992).

964. (OFFICIUM/TJ-RS/JUIZ/2012) Com base na Lei n. 8.429/1992 (Lei de Improbidade


Administrativa), considere as assertivas abaixo.

I – O servidor público que permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça
ilicitamente, ensejando perda patrimonial dos bens ou haveres de uma autarquia
municipal, incorre na prática de ato de improbidade administrativa que causa prejuízo
ao erário.
II – O ressarcimento do dano é importante sanção prevista nessa Lei, devendo ser apli-
cada de forma graduada somente nas hipóteses dos atos de improbidade administra-
tiva que atentam contra os princípios da Administração Pública.
III – Nos termos do entendimento jurisprudencial majoritário do Superior Tribunal de Jus-
tiça, com base no princípio da tipicidade, as disposições da Lei de Improbidade Admi-
nistrativa somente podem ser aplicadas para agentes públicos, não alcançando tercei-
ros estranhos ao serviço público. Quais são corretas?

a. Apenas I.
b. Apenas II.
c. Apenas III.
d. Apenas I e II.
e. I, II e III.

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Letra a.
A assertiva I está CORRETA. Trata-se do ato de improbidade previsto no art. 10, XII, Lei
n. 8.429/1992, de modo que, realmente, cuida-se de conduta ímproba estabelecida como
geradora de prejuízo ao erário.
A assertiva II está INCORRETA. Todas as sanções, em relação a todos os atos de improbi-
dade, devem ser aplicadas, se for o caso, de forma “graduada”, porquanto a lei determina
sua imposição “de acordo com a gravidade do fato” (Lei n. 8.429/1992, art. 12, caput). Está
errado, pois, restringir essa possibilidade de gradação apenas aos atos ímprobos previstos
no art. 11 de tal diploma.
A assertiva III está INCORRETA. A lei é expressa ao determinar sua abrangência não ape-
nas aos agentes públicos, como também a particulares (art. 3º).

965. (FUNCAB/PC-RJ/DELEGADO DE POLÍCIA/2012) Levando em conta a jurisprudência


atualmente predominante do Superior Tribunal de Justiça sobre a improbidade adminis-
trativa, é correto afirmar:
a. Em nenhuma hipótese, a configuração da improbidade administrativa exige a ocorrên-
cia de dolo por parte do acusado.
b. Às pessoas jurídicas não se pode atribuir a prática de ato de improbidade, ante à
necessidade de se comprovar a suposta má-fé do acusado.
c. É imprescindível a presença, no polo passivo da ação de improbidade, dos sócios da
pessoa jurídica beneficiada ilicitamente.
d. A decretação cautelar da indisponibilidade dos bens não exige prévia demonstração
de risco de dano irreparável, uma vez que o periculum in mora, nas ações de improbi-
dade, é presumido.
e. A configuração da improbidade administrativa pressupõe a ocorrência de dano
ao Erário.

Letra d.
a. Errado. A prática dos atos de improbidade que geram enriquecimento ilícito, assim como
dos que violam princípios da Administração, pressupõem, sim, a existência de comporta-
mento doloso por parte dos sujeitos ativos. A professora Maria Sylvia Z. Di Pietro bem resu-
me a questão, nos seguintes termos:
A tendência da jurisprudência é a de somente admitir a conduta culposa na hipótese do
artigo 10 da lei de improbidade, já que o dispositivo legal a prevê expressamente. Nas hi-
póteses dos artigos 9º e 11, exige-se comprovação de dolo. (Direito Administrativo, p. 906).
b. Errado. Pessoas jurídicas também podem responder por atos de improbidade administra-
tiva, uma vez que a lei expressamente abarca, como sujeito ativo, aquele que se beneficie

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do ato sob qualquer forma, direta ou indireta. É aqui que se pode incluir as pessoas jurí-
dicas, vale dizer, como beneficiárias dos atos de improbidade. Na linha do exposto, assim
decidiu o STJ:
Considerando que as pessoas jurídicas podem ser beneficiadas e condenadas por atos
ímprobos, é de se concluir que, de forma correlata, podem figurar no polo passivo de uma
demanda de improbidade, ainda que desacompanhada de seus sócios. (REsp. 970.393, rel.
Ministro Benedito Gonçalves).
c. Errado. O mesmo precedente acima, em sua parte final, demonstra claramente que, na
visão do STJ, os sócios da pessoa jurídica não necessariamente deverão figurar também
como réus na ação de improbidade (muito embora, reconheça-se, normalmente isso ocor-
ra). Assim sendo, está equivocada a assertiva.
d. Certo. De fato, para o STJ inexiste a necessidade de demonstração do periculum in mora,
para fins de decretação da indisponibilidade dos bens da parte ré, em sede de ação de im-
probidade administrativa.
Colacionamos:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ES-
PECIAL. INDISPONIBILIDADE DE BENS. ART. 7º DA LEI N. 8.429/1992. TUTELA DE EVI-
DÊNCIA. COGNIÇÃO SUMÁRIA. PERICULUM IN MORA. EXCEPCIONAL PRESUNÇÃO.
PRESCINDIBILIDADE DA DEMONSTRAÇÃO DE DILAPIDAÇÃO PATRIMONIAL. FUMUS
BONI IURIS. PRESENÇA DE INDÍCIOS DE ATOS ÍMPROBOS. PRECEDENTES DO STJ.
AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. A Primeira Seção desta Corte Superior firmou
a orientação no sentido de que a decretação de indisponibilidade de bens em improbidade
administrativa dispensa a demonstração de dilapidação do patrimônio para a configuração
de periculum in mora, o qual estaria implícito ao comando normativo do art. 7º da Lei n.
8.429/1992, bastando a demonstração do fumus boni iuris que consiste em indícios de atos
ímprobos (REsp 1.319.515/ES, 1ª Seção, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel.
p/ acórdão Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 21.9.2012). 2. No caso concreto,
o Tribunal de origem expressamente reconheceu a presença do fumus boni iuris (indícios
de ato de improbidade administrativa) e do periculum in mora presumido, requisitos aptos à
decretação da constrição patrimonial. 3. Agravo regimental não provido.
e. Errado. Porquanto os atos de improbidade que implicam enriquecimento ilícito, bem as-
sim aqueles que resultam em violação aos princípios da Administração Pública, previstos,
respectivamente, nos artigos 9º e 11 da Lei n. 8.429/1992, não exigem a ocorrência, simul-
taneamente, de danos ao erário.

966. (FCC/MPE-AP/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2012) No tocante aos processos por improbi-


dade administrativa, é correto afirmar que

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a. uma vez que o acusado de improbidade tenha sido eleito deputado federal, o processo
será remetido ao Supremo Tribunal Federal, em face da prerrogativa de foro.
b. as sanções por improbidade não se aplicam em relação a dirigentes de entidades pri-
vadas, excetuada a hipótese de que pratiquem atos tipicamente estatais, mediante
delegação de ente público.
c. a ausência de notificação para defesa prévia, nos termos do art. 17, § 7º da Lei n.
8.429/1992, não implica em nulidade processual, exceto se houver comprovado preju-
ízo à defesa do acusado.
d. ocorrendo o falecimento de agente condenado unicamente por “revelar fato ou cir-
cunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em
segredo” (art. 11, da Lei n. 8.429/1992), sem que a conduta tenha implicado em dano
ao erário ou enriquecimento ilícito, seus sucessores responderão somente pela multa
civil a que foi condenado, até o limite da herança.
e. será responsabilizado criminalmente, aquele que, dolosa ou culposamente, represen-
tar indevidamente contra agente público ou terceiro beneficiário, por suposto ato de
improbidade.

Letra c.
a. Errado. A Lei de Improbidade Administrativa, atendendo ao comando do art. 37, § 4º, es-
tabelece sanções de natureza cível. Isso significa que o foro por prerrogativa de função, es-
tabelecido na CRFB não se estende às ações de improbidade. O legislador, inclusive, tentou
subverter essa lógica, ao incluir, por meio da Lei n. 10.628/2002, o § 2º ao art. 84 do CPP,
segundo o qual a competência para processar as ações de improbidade seria do mesmo
órgão competente para processar as ações penais, caso o agente possuísse foro especial
por prerrogativa de função. Porém, o STF declarou o dispositivo inconstitucional por meio
da ADI 2.797. Por isso, a alternativa está errada.
b. Errado. O art. 3º da Lei de Improbidade Administrativa expressamente prevê a possibili-
dade de responsabilização de agentes públicos, sem qualquer condicionante.
c. Certo. O dispositivo citado traz a necessidade de realização de uma defesa prévia, a ser
realizada pelo magistrado antes de efetivamente instaurar a ação de improbidade. Contudo,
o STJ já entendeu que a nulidade só será decretada se houver efetivo prejuízo. É a aplica-
ção do princípio pas de nulitté sans grief, segundo o qual não há nulidade sem prejuízo. Por
isso, essa é a alternativa correta.
d. Errado. Nos termos do art. 8º da Lei n. 8.429/1992, os sucessores responderão até as for-
ças da herança somente em relação às cominações aplicadas quando o agente que faleceu
tiver causado dano ao erário ou tiver se enriquecido ilicitamente. O ato ímprobo citado na
alternativa está no art. 11, que traz apenas atos que ofenderam os princípios da administra-
ção, sem que tenham causado dano ao erário ou enriquecimento do agente.

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e. Errado. Consoante determinação do art. 19 da Lei de Improbidade, só responderá quem


tiver representado dolosamente (e não culposamente) contra o agente público, e desde que
saiba de inocência.

967. (IBADE/PC-AC DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL/2017) Tendo em vista as disposições da


Lei n. 8.429/1992, que trata da improbidade administrativa, é correto o que se afirma em:
a. Por ser o ato ímprobo extremamente pernicioso para a sociedade, as ações ou omis-
sões, dolosas ou culposas, que importem enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário ou
violação de princípios da Administração Pública, serão passíveis de aplicação das
sanções constantes da Lei de Improbidade Administrativa.
b. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público beneficiário os bens ou
valores acrescidos ao seu patrimônio. Por uma lacuna legislativa, esta sanção não
alcança os terceiros beneficiários da conduta ímproba.
c. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a tortura de preso custo-
diado em delegacia praticada por policial não constitui ato de improbidade administra-
tiva que atenta contra os princípios da Administração Pública, mas sim uma questão a
ser resolvida exclusivamente na esfera penal.
d. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, nos casos de dispensa ilegal
de procedimento licitatório mediante fracionamento indevido do objeto licitado em que
o Poder Público deixa de contratar a melhor proposta, veda-se peremptoriamente a
pena de ressarcimento ao erário porque sua admissão implicaria prejuízo ao erário in
re ipsa, o que, para aquela Corte, é um caso não admitido de responsabilização obje-
tiva por improbidade administrativa.
e. Segundo expressa disposição da Lei de Improbidade Administrativa, liberar recursos
de parcerias firmadas pela Administração Pública com entidades privadas sem a estrita
observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação
irregular constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.

Letra e.
a. Errado. Da forma como redigida esta alternativa, a banca afirma que todos os atos de
improbidade admitem modalidades dolosas e culposas, bem assim por ação ou omissão, o
que não é verdade.
No ponto, apenas os atos ímprobos causadores de prejuízos ao erário (art. 10) admitem,
efetivamente, o cometimento por meio de culpa. Os demais exigem a forma dolosa.
Existe, ainda, controvérsia doutrinária acerca da possibilidade de os atos que causam enri-
quecimento ilícito poderem ser praticados mediante omissão, havendo quem sustente que

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seria necessário, sempre, conduta comissiva. A posição, contudo, que aceita cometimentos
por meio de condutas omissivas parece correta, em vista da própria literalidade do art. 9º, I,
que fala, expressamente, em omissão.
Seja como for, não há dúvidas de que apenas os atos previstos no art. 10 (prejuízos ao erá-
rio) admitem a modalidade culposa, razão pela qual a presente assertiva revela-se incorreta.
b. Errado. Ao que se extrai da norma do art. 3º da Lei n. 8.429/1992, os terceiros que vierem
a se beneficiar do enriquecimento ilícito podem, sim, ser chamados a responder.
De tal maneira, é plenamente possível que os terceiros beneficiários sejam condenados por
improbidade administrativa, a eles se aplicando, por conseguinte, todas as sanções que se
revelarem adequadas, na forma do art. 12, I, da Lei n. 8.429/1992.
c. Errado. Na realidade, a jurisprudência do STJ firmou-se em sentido diametralmente opos-
to ao aduzido nesta opção, vale dizer, na linha de que tortura praticada por agente público
configura, sim, ato de improbidade violador dos princípios da Administração Pública.
A propósito, confira-se o teor da respectiva ementa do julgado:
ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚ-
BLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AGENTES POLICIAIS. PRÁTICA DE TORTU-
RA. CONFIGURAÇÃO DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA PREVISTO NO ART.
11 DA LEI N. 8.429/1992. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento no sentido de que para a con-
figuração do ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/1992, é
necessária a presença de conduta dolosa, não sendo admitida a atribuição de responsabili-
dade objetiva em sede de improbidade administrativa.
2. A Primeira Seção desta Corte Superior, em recente julgado, proclamou entendimento no
sentido de que a prática de tortura por policiais configura ato de improbidade administrativa
por violação dos princípios da administração pública, ao afirmar que: “atentado à vida e à li-
berdade individual de particulares, praticado por agentes públicos armados – incluindo tortu-
ra, prisão ilegal e “justiciamento” –, afora repercussões nas esferas penal, civil e disciplinar,
pode configurar improbidade administrativa, porque, além de atingir a pessoa-vítima, alcan-
ça simultaneamente interesses caros à Administração em geral, às instituições de seguran-
ça pública em especial, e ao próprio Estado Democrático de Direito. Nesse sentido: REsp
1081743/MG, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 24.3.2015,
acórdão ainda não publicado.” (excerto da ementa do REsp 1.177.910/SE, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/08/2015, DJe 17/02/2016).
3. Agravo regimental não provido. (AGREsp. 1200575, Segunda Turma, rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, DJe 16.5.2016)
Equivocada, portanto, essa assertiva.
d. Errado. Cuida-se de assertiva que contraria a jurisprudência do STJ, como se depreende
do seguinte resumo de julgado, extraído do Informativo n. 549:

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DIREITO ADMINISTRATIVO. PREJUÍZO AO ERÁRIO IN RE IPSA NA HIPÓTESE DO ART.


10, VIII, DA LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.É cabível a aplicação da pena de
ressarcimento ao erário nos casos de ato de improbidade administrativa consistente na
dispensa ilegal de procedimento licitatório (art. 10, VIII, da Lei n. 8.429/1992) mediante fra-
cionamento indevido do objeto licitado. De fato, conforme entendimento jurisprudencial do
STJ, a existência de prejuízo ao erário é condição para determinar o ressarcimento ao erá-
rio, nos moldes do art. 21, I, da Lei n. 8.429/1992 (REsp 1.214.605-SP, Segunda Turma, DJe
13/6/2013; e REsp 1.038.777-SP, Primeira Turma, DJe 16/3/2011). No caso, não há como
concluir pela inexistência do dano, pois o prejuízo ao erário é inerente (in re ipsa) à conduta
ímproba, na medida em que o Poder Público deixa de contratar a melhor proposta, por con-
dutas de administradores. Precedentes citados: REsp 1.280.321-MG, Segunda Turma, DJe
9/3/2012; e REsp 817.921-SP, Segunda Turma, DJe 6/12/2012. REsp 1.376.524-RJ, Rel.
Min. Humberto Martins, julgado em 2/9/2014.
e. Certo. A presente assertiva tem amparo expresso na norma do art. 10, XXI, Lei n.
8.429/1992, abaixo reproduzida:
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei,
e notadamente:(…) (…)
XXI – liberar recursos de parcerias firmadas pela administração pública com entidades pri-
vadas sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a
sua aplicação irregular.

968. (FUNDEP/MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTITUTO/2017) Assinale a alterna-


tiva INCORRETA.

Conforme jurisprudência recente do Superior Tribunal de Justiça:


a. O afastamento cautelar do agente público de seu cargo, previsto no parágrafo único
do art. 20 da Lei n. 8.429/1992, é medida excepcional, que pode perdurar por até 180
(cento e oitenta) dias.
b. A aplicação de pena de demissão por improbidade administrativa é exclusividade do
Judiciário, não sendo passível a sua incidência no âmbito do processo administrativo
disciplinar.
c. A indisponibilidade de bens prevista na Lei de Improbidade Administrativa pode alcan-
çar tantos bens quantos necessários a garantir as consequências financeiras da prá-
tica de improbidade, excluídos os bens impenhoráveis assim definidos em lei.
d. Os bens de família podem ser objeto de medida de indisponibilidade prevista na Lei
de Improbidade Administrativa, uma vez que há apenas a limitação de eventual aliena-
ção do bem.

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Professor: Renato Borelli

Letra b.
a. Certo. Tese n. 6/STJ:
O afastamento cautelar do agente público de seu cargo, previsto no parágrafo único, do art.
20, da Lei n. 8.429/1992, é medida excepcional que pode perdurar por até 180 dias (Acór-
dãos: AgRg na SLS 001957/PB, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, CORTE ESPECIAL,
Julgado em 17/12/2014,DJE 09/03/2015; Rcl 009706/MG, Rel. Ministro FELIX FISCHER,
CORTE ESPECIAL, Julgado em 21/11/2012,DJE 06/12/2012; MC 019214/PE, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, Julgado em 13/11/2012,DJE 20/11/2012;
AgRg na SLS 001498/RJ, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, Rel. p/ Acórdão Ministro PRE-
SIDENTE DO STJ,CORTE ESPECIAL, Julgado em 15/02/2012, DJE 26/03/2012).
b. Errado. Tese n. 4/STJ:
A aplicação da pena de demissão por improbidade administrativa não é exclusividade do
Judiciário, sendo passível a sua incidência no âmbito do processo administrativo discipli-
nar (Acórdãos: MS 017537/DF, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Rel. p/ Acórdão
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,PRIMEIRA SEÇÃO, Julgado em 11/03/2015,DJE
09/06/2015; MS 017666/DF, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, PRIMEIRA SEÇÃO,
Julgado em 10/12/2014,DJE 16/12/2014).
c. Certo. Tese n. 8 do STJ:
A indisponibilidade de bens prevista na LIA pode alcançar tantos bens quantos necessários
a garantir as consequências financeiras da prática de improbidade, excluídos os bens im-
penhoráveis assim definidos por lei (Acórdãos: AgRg no AREsp 436929/RS, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 21/10/2014,DJE 31/10/2014;
REsp 1461892/BA, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, Julgado em
17/03/2015,DJE 06/04/2015).
d. Certo. Tese n. 9/STJ:
Os bens de família podem ser objeto de medida de indisponibilidade prevista na Lei de
Improbidade Administrativa, uma vez que há apenas a limitação de eventual alienação do
bem (Acórdãos: REsp 1461882/PA, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA,
Julgado em 05/03/2015,DJE 12/03/2015; REsp 1260731/RJ, Rel. Ministra ELIANA CAL-
MON, SEGUNDA TURMA, Julgado em 19/11/2013,DJE 29/11/2013; AgRg no REsp 956039/
PR, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 03/06/2008,DJE
07/08/2008).

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969. (FNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS/MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTI-


TUTO) A Lei n. 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públi-
cos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou
função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional, consubstancia-se em
importante instrumento legal por meio do qual o Ministério Público exerce seu munus
constitucional de defender o patrimônio público.

Dentre as peculiaridades processuais da ação civil por ato de improbidade administrati-


va, é INCORRETO citar:
a. A necessidade de integração da lide por parte da pessoa jurídica de direito público cujo
ato seja objeto de impugnação, sob pena de nulidade.
b. A inquirição, se o réu for Prefeito em exercício, se dará em local, dia e hora previa-
mente ajustados entre ele e o juiz.
c. A exigência de notificação do requerido para, querendo, oferecer manifestação por
escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de
15 (quinze) dias, após o que o juiz deliberará sobre o recebimento da inicial.
d. A possibilidade de apresentação de petição inicial desacompanhada de documentos
ou justificação que contenham indícios suficientes da existência do ato de improbidade.

Letra a.
a. Errado. Conforme o art. 17, 3º, no caso de a ação civil ser proposta pelo Ministério Públi-
co, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3º, art. 6º, da Lei n. 7.717/1965, que, por sua
vez, dispõe que:
A pessoa de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, po-
derá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se
afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.
b. Certo. O art. 17, § 12, determina que se aplica aos depoimentos ou inquirições realizadas
nos processos regidos pela lei o disposto no art. 221, caput e § 1º, que determina que os
prefeitos serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.
c. Certo. A assertiva está CORRETA, consoante disposição do art. 17, § 7º.
d. Certo. A assertiva está CORRETA, nos termos do art. 17, § 6º.

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970. (FNDEP/GESTÃO DE CONCURSOS/MPE-MG/PROMOTOR DE JUSTIÇA SUBSTI-


TUTO) Eleito para exercer o cargo de Prefeito durante o exercício de 2009 a 2012, o
agente logrou ser reeleito em 2012, para ocupar a chefia do Executivo Municipal de
2013 a 2016. No ano de 2010, o referido alcaide utilizou-se indevidamente de máquinas,
equipamentos e servidores do Município para construir tanques de criação de peixe na
propriedade rural dele. De tal fato somente se teve conhecimento inequívoco em 2016,
quando a Câmara Municipal local instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito, e o
Ministério Público um inquérito civil público, o qual foi ultimado no início de 2017.

Convencido da prática de ato de improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário,


entre as alternativas que se apresentam ao Promotor de Justiça, assinale a CORRETA:
a. O Promotor de Justiça deverá propor ao Conselho Superior do Ministério Público o
arquivamento do inquérito civil público, tendo-se em vista que o prazo prescricional
para o ajuizamento da ação é de 5 (cinco) anos após o término do exercício do man-
dato do Prefeito no qual o fato ocorreu.
b. O Promotor de Justiça deverá propor ação civil pública objetivando o ressarcimento
dos danos ao erário, por ser imprescritível a ação em tal caso, por força do artigo 37, §
5º, da Constituição Federal, sem, contudo, cogitar da aplicação das sanções pelo ato
de improbidade administrativa, por causa da ocorrência de sua prescrição.
c. O Promotor de Justiça deverá propor ação civil pública objetivando o ressarcimento
dos danos ao erário e a aplicação das sanções pelo ato de improbidade administra-
tiva, porque o termo inicial do prazo prescricional iniciou-se a partir do conhecimento
inequívoco do fato.
d. O Promotor de Justiça deverá propor ação civil pública objetivando o ressarcimento
dos danos ao erário e a aplicação das sanções pelo ato de improbidade administrativa,
porque, em caso de reeleição, o prazo prescricional se inicia ao término do exercício
do segundo mandato do agente.

Letra d.
Conforme a Tese n. 14/STJ sobre os atos de improbidade administrativa, no caso de agen-
tes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade ad-
ministrativa deve ser contado a partir do término do último mandato. Somente a alternativa
D está de acordo com o enunciado do STJ.

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971. (MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/VESPERTINA) Julgue o item que segue: Segundo


tese firmada em recurso repetitivo julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, a prática de
atos (ou a sua tentativa) que induzam a conclusão de risco de alienação, oneração ou
dilapidação patrimonial de bens do acionado, dificultando ou impossibilitando o even-
tual ressarcimento é requisito à decretação da indisponibilidade de bens em Ação Civil
Pública por ato de improbidade administrativa.

Errado.
Dispõe o art. 7º, caput, da Lei n. 8.429/1992, que:
Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento
ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministé-
rio Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
Conforme se percebe, não se exige a tentativa de alienação, oneração ou dilapidação pa-
trimonial pelo agente público para que o juízo determine a indisponibilidade de seus bens.

972. (MPE-SC/PROMOTOR DE JUSTIÇA/VESPERTINA) Julgue o item que segue: O Minis-


tério Público, caso não intervenha no processo regulado pela Lei de Improbidade Admi-
nistrativa como parte, atuará, de acordo com a referida norma, necessariamente como
fiscal da lei, sob pena de nulidade.

Certo.
É o que dispõe o art. 17, § 4º, da Lei n. 8.429/1992: “O Ministério Público, se não intervir no
processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade”.

973. (VUNESP/PREFEITURA DE MARÍLIA-SP/PROCURADOR JURÍDICO/2017) Suponha-


-se que um determinado agente público vinculado ao Município de Marília atue para frus-
trar a licitude de processos licitatórios e com isso acumule recursos suficientes para com-
prar uma casa e um veículo, caracterizando enriquecimento ilícito e, consequentemente,
ato de improbidade administrativa. Instaurada a ação cabível, o agente público vem a
falecer e seus filhos reclamam ter direito aos bens deixados pelo pai, inclusive os resul-
tantes do ilícito administrativo. Alegam os herdeiros do agente público que não pratica-
ram ato de improbidade e que não estão sujeitos à perda dos bens. Diante do previsto
na Lei Federal n.8.429/1992, os filhos do agente público
a. não têm razão, pois no microssistema da Lei de Improbidade Administrativa, o per-
dimento dos bens é determinado liminarmente e, somente caso a ação seja julgada
improcedente, caberá ressarcimento, em dinheiro, aos herdeiros.

385 www.grancursosonline.com.br
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b. têm razão, pois apesar de eventualmente serem provados atos de improbidade admi-
nistrativa, os filhos não respondem pelos atos de improbidade praticados pelo pai, cuja
responsabilidade é personalíssima.
c. não têm razão, pois no caso de enriquecimento ilícito, não só o agente público perderá
os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio, como também o terceiro beneficiário.
d. têm razão, pois as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa são de
perda da função pública e de suspensão dos direitos políticos, mas não alcançam a
esfera patrimonial do agente público.
e. não têm razão, pois segundo o previsto na Lei de Improbidade Administrativa, os her-
deiros do agente público devem perder os bens ilicitamente adquiridos pelo pai, bem
como ressarcir o erário integralmente, pagar a multa eventualmente cominada e abs-
terem-se de contratar com o Poder Público.

Letra c.
A Lei n. 8.429/1992 assim dispõe quanto ao assunto:
Art. 6º No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário
os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
Art. 8º O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

974. (VUNES/PREFEITURA DE SUZANO-SP/PROCURADOR JURÍDICO/2015) Conside-


rando o disposto na Lei n. 8.429/1992, que trata da improbidade administrativa, é correto
afirmar sobre o procedimento administrativo e o processo judicial:
a. O juiz criminal é quem tem atribuição legal para representar à autoridade administra-
tiva competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de
ato de improbidade.
b. A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualifi-
cação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria, dispensando-se,
nessa fase, a indicação de eventuais provas.
c. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao respectivo
Chefe do Poder Executivo da existência de procedimento administrativo para apurar a
prática de ato de improbidade.
d. A ação principal, que terá o rito sumário, será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
e. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação de improbidade,
o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito.

Letra e.

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a. Errado. Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa com-
petente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de
improbidade.
b. Errado. Art. 14, § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada,
conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indi-
cação das provas de que tenha conhecimento.
c. Errado. Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao
Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar
a prática de ato de improbidade.
d. Errado. Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério
Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medi-
da cautelar.
e. Certo. Art. 17, § 11. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação
de improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito.

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GABARITO
1. E 31. E 61. B 91. C 121. B 151. C
2. B 32. C 62. B 92. C 122. C 152. C
3. C 33. E 63. D 93. E 123. A 153. A
4. C 34. C 64. C 94. C 124. C 154. B
5. E 35. C 65. C 95. E 125. D 155. D
6. D 36. A 66. E 96. E 126. A 156. E
7. E 37. B 67. C 97. C 127. C 157. E
8. E 38. C 68. E 98. E 128. E 158. E
9. C 39. E 69. E 99. C 129. C 159. C
10. C 40. C 70. C 100. E 130. E 160. A
11. C 41. E 71. C 101. B 131. E 161. D
12. E 42. E 72. C 102. E 132. E 162. D
13. E 43. E 73. E 103. D 133. E 163. E
14. C 44. C 74. A 104. B 134. E 164. D
15. E 45. C 75. C 105. C 135. C 165. B
16. E 46. E 76. D 106. C 136. C 166. E
17. B 47. C 77. D 107. A 137. C 167. B
18. E 48. E 78. B 108. E 138. E 168. C
19. B 49. C 79. E 109. A 139. E 169. A
20. A 50. E 80. C 110. A 140. B 170. C
21. D 51. C 81. E 111. D 141. B 171. C
22. A 52. E 82. E 112. E 142. A 172. B
23. B 53. A 83. E 113. E 143. D 173. B
24. E 54. A 84. C 114. C 144. C 174. A
25. C 55. E 85. E 115. D 145. A 175. C
26. C 56. A 86. C 116. D 146. A 176. B
27. E 57. E 87. E 117. D 147. C 177. B
28. C 58. E 88. E 118. A 148. C 178. C
29. E 59. C 89. E 119. D 149. E 179. C
30. B 60. C 90. E 120. C 150. E 180. E

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181. E 213. A 245. C 277. C 309. E 341. A


182. C 214. D 246. D 278. B 310. C 342. A
183. E 215. A 247. B 279. D 311. E 343. B
184. C 216. E 248. C 280. B 312. C 344. B
185. E 217. D 249. C 281. B 313. E 345. C
186. E 218. D 250. C 282. E 314. E 346. C
187. E 219. B 251. E 283. D 315. E 347. E
188. A 220. E 252. E 284. E 316. B 348. E
189. C 221. B 253. D 285. E 317. E 349. C
190. B 222. C 254. C 286. A 318. A 350. C
191. D 223. B 255. D 287. C 319. C 351. E
192. D 224. B 256. A 288. D 320. C 352. E
193. B 225. D 257. E 289. E 321. D 353. C
194. B 226. C 258. E 290. D 322. A 354. E
195. A 227. B 259. C 291. A 323. D 355. C
196. A 228. E 260. E 292. E 324. C 356. E
197. B 229. E 261. C 293. E 325. D 357. E
198. A 230. C 262. A 294. E 326. E 358. D
199. C 231. E 263. A 295. E 327. E 359. A
200. D 232. E 264. E 296. C 328. A 360. B
201. C 233. C 265. D 297. E 329. C 361. D
202. B 234. C 266. A 298. E 330. C 362. E
203. A 235. D 267. B 299. C 331. C 363. D
204. A 236. B 268. C 300. C 332. C 364. A
205. B 237. A 269. D 301. E 333. E 365. E
206. A 238. C 270. C 302. E 334. C 366. C
207. B 239. E 271. C 303. E 335. E 367. C
208. D 240. B 272. B 304. E 336. C 368. E
209. B 241. E 273. D 305. E 337. B 369. D
210. C 242. E 274. C 306. C 338. D 370. D
211. A 243. B 275. E 307. C 339. D 371. C
212. B 244. D 276. E 308. C 340. E 372. E

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373. E 405. B 437. C 469. D 501. C 533. C


374. C 406. E 438. C 470. C 502. B 534. D
375. C 407. B 439. E 471. E 503. D 535. A
376. E 408. A 440. C 472. E 504. D 536. D
377. D 409. A 441. C 473. C 505. C 537. C
378. A 410. C 442. E 474. C 506. B 538. C
379. B 411. A 443. A 475. A 507. E 539. E
380. E 412. C 444. C 476. A 508. E 540. D
381. D 413. D 445. D 477. E 509. E 541. C
382. C 414. B 446. D 478. E 510. E 542. E
383. D 415. D 447. D 479. D 511. E 543. D
384. A 416. B 448. E 480. C 512. C 544. A
385. B 417. E 449. C 481. A 513. B 545. B
386. A 418. C 450. E 482. C 514. A 546. C
387. E 419. B 451. C 483. B 515. D 547. D
388. C 420. E 452. E 484. D 516. C 548. B
389. A 421. C 453. B 485. B 517. E 549. D
390. B 422. C 454. A 486. D 518. E 550. A
391. D 423. A 455. A 487. D 519. D 551. C
392. C 424. B 456. C 488. C 520. E 552. C
393. C 425. B 457. B 489. C 521. D 553. C
394. C 426. B 458. B 490. B 522. E 554. E
395. D 427. E 459. D 491. C 523. B 555. E
396. B 428. E 460. B 492. C 524. B 556. A
397. C 429. A 461. E 493. C 525. D 557. C
398. E 430. B 462. C 494. C 526. D 558. C
399. D 431. E 463. C 495. E 527. D 559. C
400. B 432. C 464. C 496. B 528. C 560. C
401. E 433. E 465. C 497. C 529. B 561. E
402. B 434. E 466. E 498. D 530. A 562. C
403. A 435. E 467. C 499. B 531. C 563. D
404. B 436. C 468. B 500. A 532. A 564. C

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565. E 597. E 629. C 661. A 693. C 725. A


566. D 598. E 630. E 662. B 694. E 726. D
567. E 599. E 631. B 663. C 695. C 727. A
568. D 600. C 632. D 664. E 696. E 728. B
569. E 601. C 633. A 665. C 697. C 729. B
570. C 602. E 634. E 666. A 698. B 730. B
571. E 603. D 635. C 667. B 699. D 731. D
572. D 604. D 636. A 668. D 700. B 732. A
573. C 605. C 637. C 669. C 701. D 733. E
574. C 606. E 638. B 670. C 702. D 734. C
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