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I – Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
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Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário o de liberar verba
pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou o de influir, de qualquer
forma, para sua aplicação irregular.
Entre os atos de improbidade administrativa que são classificados, na Lei n.º 8.429/1992,
como “Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito”, está o
de perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou a aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
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Não apenas os agentes públicos, mas também os agentes privados, detentores de par-
cela de responsabilidade social, desempenham um papel cada vez mais ativo na inibição
e na prevenção de ilícitos no trato com a Administração, sendo exemplo disso as políti-
cas de conformidade.
O princípio da probidade guarda relação íntima com outros princípios, como o da efici-
ência, de modo que a inabilidade, ainda que sem má-fé, é capaz de configurar condu-
ta ímproba.
I – Pessoas jurídicas de direito privado não podem ser responsabilizadas por atos de
improbidade administrativa, pois, ainda que recebam recursos públicos, o bem jurídico
afetado com a suposta lesão é o da entidade ou órgão público eventualmente respon-
sável pelo repasse do recurso e não do particular, mero executor da atividade pública,
na qualidade de longa manus.
II – Constitui ato de improbidade administrativa o mero fato de o servidor público acei-
tar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para
pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado
por ação ou omissão decorrente das suas atribuições, durante a atividade.
III – A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória.
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IV – Com o objetivo de apurar qualquer possível ilícito previsto na Lei de Improbidade Admi-
nistrativa, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa
ou mediante representação formulada por qualquer pessoa poderá requisitar a instau-
ração de procedimento administrativo, mas não de inquérito policial, pois o possível
ato de improbidade administrativa não se confunde com ilícito de natureza penal.
PORQUE,
• Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
• Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos ou dispensá-los indevidamente.
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Na ordem em que se encontram, é correto afirmar que esses itens integram os atos de
improbidade administrativa
a. decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;
e que atentam contra os princípios da administração pública.
b. que atentam contra os princípios da administração pública; e que causam prejuízo
ao erário.
c. que causam prejuízo ao erário; e que importam enriquecimento ilícito.
d. que importam enriquecimento ilícito; e que são decorrentes de concessão ou aplicação
indevida de benefício financeiro ou tributário.
preso para comparecimento em enterro de sua avó, ainda que não esteja presente
o dolo de violar princípio constitucional regulador da Administração Pública.
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c. Permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial de entidades, sem a observância
das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
d. Doar à pessoa física ou jurídica bem como ao ente despersonalizado, ainda que de
fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou valores do patrimônio de
qualquer entidade sem observância das formalidades legais e regulamentares aplicá-
veis à espécie.
e. Permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio
de qualquer entidade, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço infe-
rior ao de mercado.
As disposições da Lei n.º 8.429/1992 são aplicáveis àquele que induzir um agente a
praticar ato ímprobo.
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Somente atos comissivos podem caracterizar uma situação como sendo de improbidade
administrativa por violação dos princípios da administração pública.
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O dolo é elemento necessário para que o agente responda pela prática de ato de impro-
bidade administrativa que atente contra os princípios da administração pública.
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d. Estão fora da competência legal e das penalidades dessa lei os atos de improbi-
dade praticados contra o patrimônio de entidade para cuja criação ou custeio o erário
haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da
receita anual.
e. Não se reputa agente público para fins da lei aquele que exerce o cargo sem
remuneração.
Entende-se por improbidade administrativa toda ilegalidade cometida por agente público
no exercício da função.
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O agente público que deixar de praticar o ato de oficio, sendo omisso, não poderá ser
responsabilizado por violação da Lei de Improbidade Administrativa, uma vez que seu
texto é explícito ao afirmar que a responsabilização somente poderá ocorrer por ação,
mas não por omissão, do agente público.
Na fixação da pena de João, o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim
como o proveito patrimonial obtido.
O fato de Joana apenas aceitar promessa de vantagem econômica não é suficiente para
caracterizar ato de improbidade administrativa.
O ato de João constitui ato de improbidade administrativa, já que ele auferiu vantagem
patrimonial indevida em razão do exercício de cargo.
As sanções previstas na Lei n.º 8.429/1992 poderão ser aplicadas a João, não sendo
possível sua aplicação no caso de Pedro, uma vez que ele não é considerado como
agente público, devendo responder apenas na esfera administrativa e penal.
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a. será imprescritível para todos os envolvidos, tenha sido sua conduta dolosa ou culposa,
assim como para as ações de ressarcimento ao erário decorrentes da improbidade.
b. iniciará, no caso do prefeito, após o término do primeiro mandato, ainda que ele seja
reeleito para o mesmo cargo.
c. iniciará, no caso do prefeito, após o término do segundo mandato, se ele tiver sido ree-
leito para o mesmo cargo.
d. será, para o advogado e para o servidor público federal, o previsto no estatuto
do servidor.
e. iniciará, no caso do prefeito e do servidor público federal, a partir da data da prá-
tica do ato.
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Alberto, agente público, por omissão culposa causou lesão ao erário e ao patrimônio de
entidade que recebe subvenção de órgão público, gerando, para si, enriquecimento ilíci-
to. Em consonância com a Lei nº 8.429/1992,
a. não se dará o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
pois não houve lesão à entidade da administração pública direta ou indireta, perdendo,
porém, Alberto, os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
b. dar-se-á o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
sem qualquer limitação a sanção patrimonial, havendo apenas a limitação referente à
suspensão dos direitos políticos em dois anos.
c. não se dará o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
pois, na hipótese, a conduta não foi comissiva, como seria necessário para que a refe-
rida lei fosse aplicada.
d. não se dará o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
pois, na hipótese, a conduta não foi dolosa, como seria necessário para que a referida
lei fosse aplicada.
e. dar-se-á o ressarcimento do dano por prática de ato de improbidade administrativa,
limitando-se a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos
cofres públicos, perdendo, Alberto, os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
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Para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbida-
de, deve haver representação específica assinada por autoridade administrativa compe-
tente que ocupe cargo de igual ou maior hierarquia que o do acusado.
O sucessor do agente público que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer ilici-
tamente está sujeito às cominações da Lei n.º 8.429/1992 até o limite do valor da herança.
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Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância do princípio da legalidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.
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A respeito dessa situação hipotética, é correto afirmar que a imposição da referida sanção
a. depende da comprovação de dano financeiro ao patrimônio público, sendo imprescin-
dível, para aplicação da pena, aguardar o trânsito em julgado da sentença.
b. depende da comprovação de efetivo dano financeiro ao patrimônio público, podendo a
pena, por ter natureza política, ser efetivada antes do trânsito em julgado da sentença.
c. independe de ter sido comprovado dano financeiro ao patrimônio público, sendo
imprescindível, para a efetivação da pena, aguardar o trânsito em julgado da sentença.
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I – A lei aplica-se a terceiro que, mesmo não sendo servidor público, induza ou concorra
para a prática de ato de improbidade ou dele se beneficie.
II – Atos omissivos podem ser considerados para a configuração de lesão ao patrimô-
nio público.
III – O Ministério Público deverá ser cientificado pela autoridade administrativa sobre os
atos que ensejarem enriquecimento ilícito ou lesão ao patrimônio público.
IV – Constitui ato de improbidade administrativa revelar fato ou circunstância de que tem
ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.
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d. Na fixação das penas previstas nessa lei o juiz levará em conta a extensão do dano
causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
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As ações de improbidade administrativa que não forem ajuizadas pelo Ministério Público
contarão com a sua intervenção na condição de fiscal da ordem jurídica.
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Constitui ato de improbidade administrativa o agente público revelar ou permitir que che-
gue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida
política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria.
Esta Lei será aplicada para punir atos de improbidade praticados por servidores públicos
concursados, mas não poderá ser aplicada àquele que não seja agente público, mesmo
que este induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma, direta ou indireta.
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Somente é alcançado pela lei de improbidade administrativa o agente público que pos-
sua vínculo permanente e não transitório com a Administração.
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A intervenção do Ministério Público, ainda quando seja ele o autor da ação de improbi-
dade, é obrigatória.
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d. Ocorrendo lesão ao patrimônio público, desde que exclusivamente por ação dolosa do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
e. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações da lei de improbidade até o limite do valor da herança.
I – As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser pro-
postas até 3 (três) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comis-
são ou de função de confiança.
II – Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente, praticar ato
visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de
competência.
III – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
IV – Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do
agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
V – Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.
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I – Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente, desde que com remuneração, por eleição, nomeação, designa-
ção, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
II – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
III – O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
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a. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
b. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.
c. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente.
d. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Poder Judiciário, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
I – As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei podem ser pro-
postas em até cinco anos após o término do exercício de mandato, seja de cargo em
comissão ou de função de confiança.
II – A perda da função pública por ato de improbidade e a suspensão dos direitos políticos
só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.
III – Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, impar-
cialidade, legalidade e lealdade às instituições.
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I – Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra
a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao
patrimônio público, ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concor-
rido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual
serão punidos na forma da Lei nº 8.429.
II – Estão sujeitos às penalidades da Lei nº 8.429 os atos de improbidade praticados contra
o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou cre-
ditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja
concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita
anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre
a contribuição dos cofres públicos.
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III – Reputa-se agente público, para os efeitos da Lei nº 8.429, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designa-
ção, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades que a Lei menciona.
�( ) Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,
na regra de competência.
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127. (2019/QUADRIX/CRP - PR/JORNALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.
128. (2019/QUADRIX/CRP - PR/JORNALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.
129. (2019/QUADRIX/CRP - PR/JORNALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.
A ação de improbidade administrativa poderá ser ajuizada mesmo sem ser instruída com
documentos que apresentem indícios da existência do ato de improbidade, desde que a
impossibilidade de apresentação dessas provas seja fundamentada pelo autor.
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130. (2019/QUADRIX/CRP - PR/JORNALISTA) Com base na Lei n.º 8.429/1992, julgue o item.
O Ministério Público intervirá nas ações de improbidade ainda quando o próprio órgão a
houver ajuizado.
Suponha-se que Pedro, que não é servidor público, tenha sido beneficiado pelo ato de
improbidade praticado por João. Nesse caso, Pedro não poderá ser condenado pelas
sanções da lei de improbidade, por não ser servidor público.
O Poder Judiciário não pode apreciar a alegação de ilegalidade do ato administrativo dis-
ciplinar que aplique sanção de demissão ao servidor, sob pena de violação ao princípio
da separação dos Poderes.
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O agente público pode ser punido ao agir negligentemente na análise das prestações de
contas de parcerias firmadas pela Administração Pública com entidades privadas.
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José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.
Para que o agente público possa tomar posse e entrar em exercício de suas funções, é
necessária a apresentação de declaração de seus bens e dos valores que compõem seu
patrimônio.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.
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José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.
Na celebração de parcerias entre a Administração Pública e entidades privadas, é pres-
cindível a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.
Não constitui ato de improbidade o agente público perceber vantagem econômica indi-
reta para facilitar aquisição de bem imóvel pela administração direta, por preço superior
ao valor do mercado.
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José dos Santos Carvalho Filho. Manual de direito administrativo. 32.ª ed., atual. e ampl.
São Paulo: Atlas, 2018.
Tendo o texto acima apenas como referência inicial, julgue o item a respeito da Lei n.º
8.429/1992.
No caso de enriquecimento decorrente de ações de improbidade administrativa, o agen-
te público perderá os bens acrescidos ao seu patrimônio.
�( ) Os agentes políticos sujeitos ao Decreto-Lei nº 201/67, que define os crimes de res-
ponsabilidade, não se sujeitam às sanções da lei de improbidade administrativa, sob
pena de configurar bis in idem.
�( ) O gestor que teve suas contas aprovadas pelo Tribunal de Contas competente pode
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�( ) As sanções previstas na lei de improbidade podem ser aplicadas, também, pelo
Tribunal de Contas competente, salvo a perda de função pública, pois a Lei nº
8.429/1992 exige sentença judicial transitada em julgado.
�( ) As modalidades de atos de improbidade da Lei nº 8.492/1992 exigem o elemento
�( ) A declaração de bens será atualizada a cada cinco anos de serviço e na data em que
o agente público deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
�( ) A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de
do servidor.
a. V – F – V.
b. F – V – F.
c. F – V – V.
d. V – V – F.
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Servidor público que receber quantia em dinheiro para deixar de tomar providência a
que seria obrigado em razão do cargo que ocupa estará sujeito, entre outras sanções, à
suspensão dos seus direitos políticos por um período de oito anos a dez anos.
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De acordo com os seus dispositivos, é correto afirmar que constitui um ato de improbi-
dade administrativa
a. deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, causando lesão ao erário.
b. frustrar a licitude de concurso público, atentando contra os princípios da administra-
ção pública.
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a. perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos e multa
civil de até três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido, aplicadas
cumulativamente.
b. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o
valor da remuneração percebida pelo agente.
c. perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial.
d. ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o
valor do dano.
e. ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos
direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até duzentas vezes
o valor da remuneração percebida pelo agente.
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direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o
valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.
d. perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e
multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
e. perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos e
multa civil de até 5 (cinco) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
�( ) Os atos de improbidade administrativa podem ser praticados por aqueles que exer-
cem cargo, emprego ou função nas entidades da administração direta, indireta e
fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal,
dos Municípios, de Territórios, de empresa incorporada ao patrimônio público ou
entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais
de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual.
�( ) As sanções da Lei de Improbidade Administrativa alcançam particulares, desde que
a modalidade culposa.
�( ) A ação judicial destinada a aplicar as sanções da Lei de Improbidade Administrativa
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c. O Ministério Público Federal È quem possui legitimidade recursal para atuar como
parte nas ações de improbidade administrativa que tramitam no ‚âmbito do Superior
Tribunal de Justiça, reservando-se ao Ministério Público Estadual a atuação nas ins-
tâncias ordinárias como parte ou fiscal da lei.
d. Nas ações de improbidade administrativa é admissível a utilização da prova emprestada,
colhida na persecução penal, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa.
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A declaração de bens pode ser substituída por declaração anual apresentada à Receita
Federal para ajuste anual do imposto de renda.
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A declaração de bens deve incluir não apenas valores e bens imóveis, mas também
veículos, valores patrimoniais de cônjuge ou companheiro e, até, objetos e utensílios de
uso doméstico.
I – No caso de agentes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações
de improbidade administrativa deve ser contado a partir do término do mandato em
que foi praticado o ato.
II – O Ministério Público estadual possui legitimidade recursal para atuar como parte no
Superior Tribunal de Justiça nas ações de improbidade administrativa, reservando-se
ao Ministério Público Federal a atuação como fiscal da lei.
III – Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens não pode recair
sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em considera-
ção o valor de possível multa civil como sanção autônoma.
IV – Não é possível a decretação da indisponibilidade de bens do promovido em ação civil
pública por ato de improbidade administrativa, quando ausente (ou não demonstrada)
a prática de atos (ou a sua tentativa) que induzam a conclusão de dilapidação patri-
monial de bens do acionado, de modo a dificultar ou impossibilitar o eventual ressarci-
mento futuro.
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a. E - C.
b. C - C.
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c. E - E.
d. C - E.
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Está(ão) CORRETO(S):
a. Nenhum dos itens.
b. Somente os itens I e II.
c. Somente os itens II e III.
d. Todos os itens.
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�( ) Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, após a respectiva di-
vulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
�( ) Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou mate-
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a. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela
pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
b. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Tribunal de Contas ou ao Poder Legislativo, para a indisponibilidade dos bens do
indiciado.
c. Perceber vantagem econômica para intermediara liberação de verba pública de qual-
quer natureza é ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
d. Agir negligentemente na arrecadação de tributo é ato de improbidade administrativa
que importa enriquecimento ilícito.
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I – praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na
regra de competência;
II – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
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III – revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecer em segredo.
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Além da declaração anual, a Lei n° 8.429/1992 e suas alterações determina que o servi-
dor deve apresentar declaração atualizada quando
a. mudar de sede.
b. for promovido.
c. for transferido para o exterior.
d. deixar o exercício do cargo.
e. houver processo administrativo.
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“A Lei nº 8.429/1992 dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos
de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na admi-
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a. Três anos.
b. Dois anos.
c. Cinco anos.
d. Quatro anos.
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c. que importa em ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro
ou tributário, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e à sus-
pensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.
d. que causa lesão ao erário, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função
pública e à suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.
e. que importa em desvio de finalidade, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da
função pública e à suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.
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A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando o que dispõe a
Lei n.º 8.429/1992.
A ação principal de improbidade administrativa pode ser ajuizada pelo Ministério Público,
pelo ente federativo prejudicado ou por terceiro interessado.
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A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando o que dispõe a
Lei n.º 8.429/1992.
Em virtude da gravidade de sua conduta, o prefeito está sujeito às sanções de suspen-
são dos direitos políticos, pelo prazo de oito anos a dez anos, e perda de eventuais va-
lores acrescidos ilicitamente ao seu patrimônio.
A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte, considerando o que dispõe a
Lei n.º 8.429/1992.
Quando agiu com dolo ao deixar de prestar as contas, o prefeito praticou ato de improbi-
dade administrativa atentatório aos princípios da administração pública.
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I – permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
II – realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
III – ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
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c. terá base jurídica desde que comprovado, cumulativamente, conluio entre os particu-
lares e o servidor com o intuito de causar prejuízo à Administração e obter vantagem
pecuniária para um ou para ambos, não sendo viável o apenamento de apenas um
deles isoladamente.
d. possui base jurídica exclusivamente em relação ao servidor, independentemente de
comprovação de dolo, não alcançando particulares, estes que somente respondem na
esfera penal por eventuais crimes praticados contra a Administração.
e. encontra base jurídica tanto em face do servidor como dos particulares que causaram
prejuízo à Administração, independentemente de comprovação de enriquecimento ilí-
cito, alcançando também condutas omissivas.
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I – O sistema operacional Windows, em sua versão mais atual, não permite ao usuário
organizar seus arquivos em pastas.
II – Constitui ato de improbidade administrativa liberar verba pública com a observância
das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação regular.
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c. poderá responder por ato de improbidade, ainda que não tenha sido verificado enri-
quecimento ilícito, sem prejuízo da possível imputação de infração disciplinar e crimi-
nal, dada a independência de instâncias.
d. não se submete à esfera de improbidade, pois a tipificação do conceito de agente
público, para essa finalidade, demandaria que o servidor ocupasse cargo formal de
direção ou tivesse efetivamente poderes de direção.
e. será responsabilizado nas esferas administrativa e civil, considerando que a tipificação
das modalidades de ato de improbidade não depende da comprovação de dolo por
parte do servidor.
A perda de bens é uma das sanções possíveis em razão de ato de improbidade que con-
sista em enriquecimento ilícito.
Para serem condenados em sanções por enriquecimento ilícito, os agentes públicos de-
vem ser remunerados, de algum modo, pelo Estado.
Somente são sujeitos ativos dos atos de improbidade os agentes públicos enquadrados
como servidores.
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a. As disposições da Lei não se aplicam aos particulares que não se enquadrem como
agentes públicos, ainda que tenham concorrido para a prática de ato tipificado como
improbidade administrativa.
b. Somente os agentes que tenham ciência oficial do ato podem representar à autoridade
administrativa competente, para que seja instaurada investigação destinada a apurar a
prática de ato de improbidade.
c. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou
regulamento
d. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.
e. Todo agente público possui o dever de declarar à autoridade competente os bens e
valores que possui em seu patrimônio privado, estando sujeito à pena de suspensão
àquele que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado,
ou que a prestar falsa.
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263. (2019/FCC/TJ-AL/JUIZ SUBSTITUTO) Suponha que tenha sido interposta ação de impro-
bidade administrativa em face de diretor de uma empresa na qual o Estado do Alagoas
detém participação acionária minoritária, apontando a ocorrência de prejuízos financei-
ros à companhia em face da realização de investimentos em projetos deficitários. A inicial
da ação judicial aponta, ainda, a responsabilidade de Secretários de Estado na forma-
tação de tais projetos e possível conluio com o diretor da companhia para as aprova-
ções societárias correspondentes. Considerando as disposições da legislação aplicável,
a referida demanda afigura-se
a. cabível, tanto em face do diretor como dos Secretários de Estado, limitando-se a
sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos à
companhia.
b. cabível apenas em face dos Secretários de Estado, dada a necessária condição de
agentes públicos, respondendo o diretor da companhia exclusivamente na esfera civil.
c. descabida, eis que não se verifica prejuízo a entidade pública ou a empresa na qual o
poder público detenha a maioria do capital social.
d. cabível apenas em face do diretor da companhia, nos limites da conduta lesiva apu-
rada, não alcançando os Secretários de Estado, os quais poderão responder por crime
de responsabilidade.
e. cabível apenas se apurada conduta dolosa dos imputados, eis que o elemento volitivo
doloso é determinante para a caracterização de atos de improbidade, que não admi-
tem modalidade culposa.
Pela natureza de seu vínculo de trabalho, o empregado de empresa pública que for con-
denado pela prática de ato de improbidade administrativa não estará sujeito à perda de
sua função pública.
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a. não praticou ato de improbidade administrativa, por se tratar de servidor do Poder Judi-
ciário, mas deve responder nas searas criminal e disciplinar;
b. não praticou ato de improbidade administrativa, pois não houve comprovação de pre-
juízo ao erário, mas deve responder na seara disciplinar;
c. praticou ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras san-
ções, ao ressarcimento integral do dano, perda da função pública, cassação dos direi-
tos políticos e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração
percebida pelo agente;
d. praticou ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras san-
ções, à perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função
pública e pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial;
e. praticou ato de improbidade administrativa e por isso está sujeito, dentre outras san-
ções, ao ressarcimento integral do dano, perda da função pública, cassação dos direi-
tos políticos e pena privativa de liberdade por ato de corrupção a ser cumprida em
regime fechado.
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a. são aplicadas isoladamente, tal qual as sanções previstas para contratos administrati-
vos, que não admitem cumulação.
b. são previstas individualizadamente, conforme a natureza do ato de improbidade, pas-
síveis de cumulação com outras apenas as referentes à modalidade de ato de impro-
bidade que gera prejuízo ao erário.
c. incidem preferencialmente sobre as sanções civis e administrativas e em igualdade de
prioridade em relação às sanções penais, em razão da gravidade.
d. aplicáveis por ato que gera enriquecimento ilícito são cumulativas com a imposição de
multa, salvo se o sujeito ativo restituir o acréscimo patrimonial.
e. aplicáveis por ato que gera prejuízo ao erário admitem cumulação do pagamento de
multa pecuniária com imposição de proibição de contratar com o Poder Público, sem
prejuízo de outras.
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I – A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/920) não é aplicável àquele que não
detenha a condição de agente público.
II – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público os bens ou valores acres-
cidos ao seu patrimônio.
III – Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.
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Assinale
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente a afirmativa II estiver correta.
c. se somente a afirmativa III estiver correta.
d. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e. se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
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306. (2019/MPE-SC/MPE-SC /Vespertina) Adquirida uma área pelo Poder Público, para fins
de regularização fundiária, e não utilizada para esta finalidade, o agente responsável
poderá ser responsabilizado por ato de improbidade.
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c. de falso testemunho, previsto no CP, que tem pena de reclusão, de dois a quatro
anos, e multa.
d. de comunicação falsa de crime, previsto no CP, que tem pena de detenção, de um a
seis meses, ou multa.
e. de fraude processual, previsto no CP, que tem pena de detenção, de três meses a dois
anos, e multa.
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a. não praticou ato de improbidade administrativa, eis que não se qualifica como agente
político para fins de aplicação da lei de improbidade, mas deve ser responsabilizado
na esfera criminal e por falta disciplinar.
b. não praticou ato de improbidade administrativa, porque não há comprovação de que o
agente público, de fato, tenha concluído a declaração falsa, mas deve ser responsabi-
lizado na esfera criminal por tentativa de corrupção.
c. praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, ao
ressarcimento ao erário, à perda da função pública, à cassação dos direitos políticos e
à multa civil.
d. praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, ao
ressarcimento integral do dano, à perda da função pública, à cassação dos direitos
políticos e à proibição de contratar com o Poder Público.
e. praticou ato de improbidade administrativa e está sujeito, dentre outras sanções, à
perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, à perda da função pública e à
suspensão dos direitos políticos, de oito a dez anos.
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Assinale
a. se apenas a afirmativa I estiver correta.
b. se apenas a afirmativa II estiver correta.
c. se apenas a afirmativa III estiver correta.
d. se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
e. se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
Para a caracterização de ato de improbidade que cause dano ao erário, basta, com re-
lação ao elemento subjetivo, que seja constatada a culpa do agente com dever legal de
evitar tal prejuízo.
De acordo com o entendimento do STJ, para que seja determinado o possível processa-
mento da ação civil pública por ato de improbidade administrativa supostamente pratica-
do pelo sr. José Silva, em observância ao princípio do in dubio pro societate, é suficiente,
na defesa do interesse público, a demonstração de indícios razoáveis da prática de atos
de improbidade e da autoria.
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A conduta omissiva do sr. José Silva poderá caracterizar ato de improbidade adminis-
trativa que atenta contra os princípios da administração pública mesmo que não seja
comprovado o elemento subjetivo do dolo para violar tais princípios.
Em regra, de acordo com a Lei n.º 8.429/1992, qualquer pessoa poderá representar à
autoridade administrativa competente sobre a instauração de investigação destinada a
apurar a prática de ato de improbidade imputada ao sr. José Silva.
Para que a conduta do sr. José Silva seja caracterizada como ato de improbidade admi-
nistrativa que atenta contra os princípios da administração pública, é indispensável que
seja demonstrado o dano ao erário ou o enriquecimento ilícito desse agente público.
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PORQUE
II – A aplicação da pena de demissão por improbidade administrativa é exclusividade do
Judiciário, não sendo passível a sua incidência no âmbito do processo administrativo
disciplinar.
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a. É preciso ser servidor público, com vínculo empregatício, para enquadrar-se como
sujeito ativo da improbidade administrativa, por eleição, nomeação, designação, con-
tratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego
ou função nas entidades públicas.
b. O ato de improbidade administrativa exige a ocorrência do ato danoso descrito na lei,
causador de enriquecimento ilícito para o sujeito ativo, prejuízo para o erário ou aten-
tado contra os princípios da Administração Pública; o enquadramento do ato pode
se dar isoladamente, em uma das três hipóteses, ou, cumulativamente, em duas
ou nas três.
c. Para a caracterização do ato de improbidade administrativa, é necessário que seja
efetivamente praticado um ato administrativo, ou seja, uma ação por parte do agente,
seja com dolo ou culpa, que cause dano ao erário, não sendo possível a configura-
ção de referido ilícito a simples omissão por parte do agente público no exercício de
sua função.
d. Entre as penas previstas em lei está a multa civil, que pode ser de até cinco vezes o
valor do acréscimo patrimonial, em caso de enriquecimento ilícito; de até dez vezes o
valor do dano, no caso de dano ao erário; e de até quinze vezes o valor da remunera-
ção percebida pelo agente, no caso de atentado aos princípios da Administração.
Será punido com pena de demissão, a bem do serviço público, o agente público que se
recusar a prestar declaração dos bens dentro do prazo determinado.
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Não dar publicidade aos atos oficiais constitui ato de improbidade administrativa.
A lesão ao patrimônio público, desde que decorrente de ação dolosa do agente, implica
em integral ressarcimento do dano.
No caso de agentes políticos reeleitos para o mandato ocupado, o termo inicial do prazo
prescricional da pretensão punitiva do ato tido como ímprobo, praticado no exercício da
função, será o término do último mandato.
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O termo inicial do prazo prescricional da pretensão punitiva por atos de improbidade va-
ria, no mesmo caso, de acordo com o agente, se particular ou público.
É exigível ao menos culpa para configuração dos atos de improbidade que importem
dano ao erário.
É exigível ao menos culpa para configuração dos atos de improbidade que atentem con-
tra princípios administrativos.
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ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço
inferior ao valor de mercado.
�( ) frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente.
Se relacionarmos o tipo do ato com a ação que o constitui, obtemos, de cima para baixo,
a sequência
a. 1, 2, 3.
b. 1, 3, 2.
c. 2, 1, 3.
d. 3, 1, 2.
e. 3, 2, 1.
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Terceiro não enquadrado ou não equiparado à definição de agente público que obtiver
vantagem decorrente de ato ímprobo será responsabilizado culposamente, ainda que
tenha agido de boa-fé e sem ciência da origem ilícita do proveito auferido.
O agente público que nega publicidade de atos administrativos oficiais comete ato ímpro-
bo que atenta contra os princípios da administração pública.
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Para ser imputado como ato de improbidade administrativa praticado contra associação
civil de direito privado sem fins lucrativos e de interesse coletivo a referida entidade deve
ter sido subsidiada pelo erário em montante não inferior a 50% da sua receita anual.
Sociedade de economia mista em que a União detenha mais de 50% das cotas sociais
será considerada sujeito ativo de improbidade administrativa caso um de seus dirigentes
cometa conduta dolosa que cause prejuízo ao erário.
Estudante maior de vinte e um anos de idade que estagia sem remuneração em empresa
pública estadual estará sujeito a responder por ato de improbidade administrativa caso
se utilize de sua condição de estagiário para auferir vantagem econômica indevida.
A publicidade é condição de eficácia dos atos da administração pública, por isso a ino-
bservância do dever de publicação de atos oficiais pode caracterizar prática de ato de
improbidade administrativa.
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a. praticar ato visando fim proibido pode ser justificado desde que haja o entendimento
de que existe grave ameaça de lesão ao patrimônio público.
b. retardar ou deixar de praticar ato de ofício de forma injustificada é considerado um ato
de improbidade contra os princípios da Administração Pública.
c. deixar de revelar ou não permitir que chegue ao conhecimento de terceiro teor de
medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço
é um ato de improbidade.
d. deixar de receber vantagem econômica de particulares, quando essa verba poderá ser
destinada a áreas essenciais, é ato de improbidade contra os princípios da Administra-
ção Pública.
e. denunciar ato ilícito em concursos, desde que os fins maiores do certame tenham sido
alcançados, constitui ato atentatório quanto à Administração.
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383. (2019/INSTITUTO PRÓ-MUNICÍPIO/CRP - 11ª REGIÃO (CE) /Psicólogo) João foi contra-
tado como comissionado pelo prazo de 3 meses em uma repartição pública, ocorre que
João recebeu vantagem econômica para facilitar a locação de um imóvel público. Acerca
dos atos de improbidade, marque a opção correta:
a. João cometeu crime, mas não um ato de improbidade, uma vez que não é Servidor
Público e exerce somente um cargo comissionado e temporário;
b. No caso em tela não ocorreu improbidade administrativa, pois não houve prejuízo ao
erário público, uma vez que é permitida a locação de um imóvel público. Não houve
prejuízo, mas ganho para o erário;
c. João cometeu ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito,
contudo, como não é agente público, João não perderá os bens ou valores acrescidos
ao seu patrimônio, fato que só poderia ocorrer com servidores concursados;
d. Mesmo não sendo Servidor Público concursado, João se enquadra como Agente
Público e terá que responder por ato de improbidade, pois todo aquele que exerce,
ainda que de forma temporária ou sem remuneração, não importando a forma de
investidura é considerado Agente Público.
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1. A Constituição brasileira prevê a prescritibilidade das ações ilícitas dos agentes públi-
cos, sem quaisquer ressalvas ao ressarcimento ao erário no caso de existência de dano.
2. O STF deliberou que as ações de ressarcimento ao erário são prescritíveis no caso de
ilícitos cíveis, ou seja, desde que não configurem improbidade.
3. Segundo a posição mais recente do STF, são imprescritíveis as ações de ressarcimen-
to fundadas em ato doloso.
4. A matéria relativa à prescritibilidade das ações de ressarcimento não é autoaplicável,
por ausência de legislação regulamentadora.
Assinale a alternativa correta.
a. Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
b. Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c. Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
d. Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
e. As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
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I – Será punido com a pena de suspensão, a bem do serviço público, sem prejuízo de
outras sanções cabíveis, o agente que se recusar a prestar declarações dos bens,
dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
II – Frustrar a licitude de concurso público constitui ato de improbidade administrativa que
causa prejuízo ao erário.
III – Frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para a celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente, constitui
ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.
IV – Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido e ampa-
rado por ação ou omissão decorrentes das atribuições do agente público, durante
a atividade, constitui ato de improbidade administrativa que importa em enriqueci-
mento ilícito.
V – Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, constitui ato de improbi-
dade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública.
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a. exige comprovação de dolo por parte dos dois partícipes para qualquer das moda-
lidades, sob pena de haver desqualificação para responsabilidade extracontratual e
disciplinar.
b. enseja responsabilidade do agente público pelo ressarcimento do dano em caráter
preferencial, ficando o particular passível de ter seu patrimônio obstado apenas na
insuficiência do devedor principal.
c. fica limitada à sanção equivalente a perda de bens materiais diante da inexistência de
dolo por qualquer das partes.
d. responsabiliza apenas o servidor público nos casos de prejuízo doloso ao erário,
podendo ser estendida aos particulares no caso de conduta culposa na modalidade
que gera enriquecimento ilícito.
e. não exige comprovação de conduta dolosa para todas as modalidades de ato de impro-
bidade e permite a extensão das disposições legais àqueles que não se enquadrem no
conceito de agente público, mas de alguma forma se beneficiem da conduta.
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a. 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo), readap-
tação é o ato que investe o cidadão em cargo público.
b. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), ocorrendo lesão ao patrimônio público
por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral
ressarcimento do dano.
c. 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo), a posse
é o ato pelo qual o funcionário assume as atribuições e responsabilidades do cargo.
d. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), constitui ato de improbidade administra-
tiva que causa lesão ao erário perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para
facilitar a alienação de bem público.
e. 10.261/68 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo), o fun-
cionário que completar 15 (quinze) anos de efetivo exercício perceberá mais a sexta-
-parte do vencimento ou remuneração.
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Assinale
a. se apenas a afirmativa I estiver correta.
b. se apenas a afirmativa II estiver correta.
c. se apenas a afirmativa III estiver correta.
d. se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
e. se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
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d. seis meses.
e. três anos.
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à corrupção era necessário, pois se trata de “uma das maiores mazelas que, infelizmen-
te, ainda afligem o País”.
Sempre foi uma cultura nefasta em nosso país, como nos países da América do Sul,
ver os homens públicos rompendo a coletividade pelos seus maus tratos à coisa pública.
Ora, a corrupção atrasou muitos povos do nosso continente, que obtiveram dos políticos
o retrocesso e a conduta desleal, em vez de zelarem pela boa e pura intenção dos seus
atos. [...] Os vinte anos da Lei de improbidade administrativa.
DE MATTOS, Mauro Roberto Gomes. Os vinte anos da Lei de improbidade administrativa. Consul-
tor jurídico - ConJur, 2012. Disponível em: < https://www.conjur.com.br/2012-dez-06/mauro-mattos-
-vinte-anos-lei-improbidade-administrativa>. Acesso em: 25 out. 2018.
O texto trata sobre improbidade administrativa. De acordo com a própria Lei nº 8429/92
(Lei de Improbidade Administrativa), ela foi editada em 1992 para:
a. moralizar o poder Executivo dos estados, os quais estavam com a imagem manchada
em virtude dos esquemas de corrupção envolvendo os Estados Unidos e o Chile.
b. impedir que o governo Collor sofresse “impeachment” e o país voltasse ao tempo
de ditadura.
c. punir agentes públicos por atos que importam enriquecimento ilícito, que causam lesão
ao erário ou que atentem contra os princípios da administração pública.
d. criar os crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e concussão.
e. dar uma resposta ao mundo sobre o que o Brasil estava fazendo para contornar o pro-
blema do déficit de escolas e hospitais públicos.
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Não é permitida a utilização de prova emprestada do processo penal nas ações de im-
probidade administrativa.
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d. é irrelevante para efeito de definição da competência, pois a ação deverá ser ajuizada
sempre perante o Juízo de primeiro grau.
e. é relevante para efeito de definição da competência, já que ocupantes de cargos e
empregos públicos serão processados pela Justiça Estadual Comum e titulares de
mandato eletivo responderão perante a Justiça Eleitoral.
Os particulares, por não se submeterem ao regime ético imposto aos servidores públi-
cos, não se sujeitam às disposições contidas na Lei da Improbidade Administrativa (Lei
n.º 8.429/1992).
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a. esta Lei somente se aplica aos servidores públicos que pratiquem ato lesivo ao erário
da Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados ou do Distrito Federal.
b. qualquer pessoa pode representar à autoridade judicial competente para que seja ins-
taurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
c. a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos se efetivam na data da
confirmação da sentença condenatória pelo Tribunal de Justiça.
d. a aplicação das sanções previstas nesta Lei depende da efetiva ocorrência de dano ao
patrimônio público.
e. ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa por
parte do agente ou de terceiro, deve ocorrer o integral ressarcimento do dano.
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ficaria a situação para sua amiga de infância, Débora, que estava cursando o 2º semes-
tre do curso de direito. Débora informou Maria que ela seria sim responsável por todas
as cominações da lei de improbidade, até o valor da condenação ser totalmente pago,
ainda que a herança não fosse suficiente, e assim Maria arcaria com seu próprio patri-
mônio. Sobre a situação narrada, assinale a alternativa correta.
a. A orientação feita por Débora foi incorreta, pois Maria não tem responsabilidade
nenhuma pelos atos de improbidade de seu pai após a morte, inclusive estando res-
guardada a totalidade da herança.
b. A orientação feita por Débora foi correta, pois pelo princípio da supremacia do inte-
resse público sobre o privado, o ressarcimento ao erário deve ser feito, independente
de qual pessoa arque com os valores.
c. A orientação feita por Débora foi correta em partes, pois de fato, Maria responderá
pelas cominações da lei de improbidade com o próprio patrimônio, extrapolando o
limite da herança, entretanto, haverá uma limitação de duzentos salário mínimos para
tal pagamento com o próprio patrimônio de Maria.
d. A orientação feita por Débora foi incorreta, pois o sucessor daquele que causar lesão
ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei
de improbidade até o limite do valor da herança, portanto Maria não arcaria com o pró-
prio patrimônio.
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a mencionada representação motivada por vingança pessoal. Após devida apuração dos
fatos, a servidora Marieta foi regularmente processada e condenada criminalmente à
detenção de doze meses e multa. Em relação aos fatos narrados, de acordo com a Lei
nº. 8.429/1992, é CORRETO afirmar que:
a. Marieta não cometeu nenhum crime, mas mero ilícito civil.
b. A pena que Marieta recebeu de detenção está correta, não sendo cabível, na hipótese,
a aplicação de multa.
c. A pena que Marieta recebeu de detenção está incorreta, sendo apenas cabível, na
hipótese, a aplicação de multa.
d. A pena que Marieta recebeu de detenção está incorreta, pois não pode superar
dez meses.
e. Na hipótese é cabível, alternativamente, a pena de reclusão ou multa.
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492. (2018/QUADRIX/CREF - 13ª REGIÃO (BA-SE) /Assistente Administrativo) À luz da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item seguinte.
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Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação,
dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial ou dilapidação dos bens, notadamente
permitindo a aquisição, permuta ou locação de bem por preço superior ao de mercado.
493. (2018/QUADRIX/CREF - 13ª REGIÃO (BA-SE) /Assistente Administrativo) À luz da Lei n.º
8.429/1992, julgue o item seguinte.
Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, perderá
o agente público os bens ou valores disponíveis em seu patrimônio.
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O Secretário, em sua defesa, afirma não ter recebido qualquer quantia pela referida do-
ação, que os computadores já haviam sido substituídos por outros mais modernos, que
não houve dolo e que, inclusive, desconhecia o parentesco entre a proprietária da escola
e o servidor municipal.
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Além dos particulares que estejam em concurso de pessoas, são sujeitos ativos do ato
de improbidade administrativa os agentes públicos em geral, incluídos, sem exceção,
agentes políticos.
A indisponibilidade patrimonial somente tem lugar quando se apurar possível ato de im-
probidade que haja lesado o erário.
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�( ) adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função
pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do
patrimônio ou à renda do agente público.
�( ) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço
superior ao de mercado.
�( ) revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva
A sequência CORRETA é:
a. 1 – 1 – 3 – 2 – 3
b. 1 – 3 – 2 – 3 – 1
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c. 3 – 2 – 2 – 1 – 1
d. 3 – 3 – 2 – 1 – 2
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José não poderá ser responsabilizado pelo ato de improbidade administrativa que prati-
cou nas esferas civil e penal, uma vez que já foi apenado administrativamente.
o ato de improbidade praticado por José teve natureza dolosa, uma vez que não se admi-
te conduta culposa para a configuração de ato administrativo que gere prejuízo ao erário.
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III – Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente;
A perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos de ________ anos e multa
civil de até ________ são sanções previstas no art. 12 da Lei nº 8.429/1992, para esse
tipo específico de ato de improbidade.
A alternativa que preenche, correta e sequencialmente, as lacunas do trecho acima é
a. três a cinco / 100 vezes o valor da remuneração mensal.
b. cinco a oito / três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
c. cinco a oito / cinco vezes o valor do acréscimo patrimonial do terceiro favorecido.
d. três a cinco / três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
e. cinco a oito / duas vezes o valor do dano tributário.
I – praticar ato visando a fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,
na regra de competência;
II – retardar, mediante dolo ou culpa, ato de ofício;
III – deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
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Conforme a Lei n.º 8.429/1992, em decorrência dessa conduta ímproba, o referido ser-
vidor está sujeito
a. à pena de demissão, após processo administrativo disciplinar.
b. à prisão preventiva ou domiciliar sem perda da função pública.
c. à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e paga-
mento de multa civil.
d. ao pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano causado e à perda da
função pública.
e. à punição de caráter penal, a multas e à reparação do dano ao erário.
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c. imune à Lei de Improbidade Administrativa, por ser detentor de cargo em esfera estadual.
d. imune à Lei de Improbidade Administrativa, por não ser detentor de cargo efetivo.
e. sujeito a sanção da Lei de Improbidade Administrativa somente se a conduta tiver
sido realizada de forma culposa, uma vez que praticou ato que importou em enriqueci-
mento ilícito.
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I – Segundo entendimento do STJ, pessoa jurídica pode ser sujeito passivo de ação de
improbidade administrativa.
II – Em ação de improbidade administrativa, embora se admita a concessão de tutela pro-
visória para o bloqueio de bens, não é possível o afastamento cautelar do agente, o
que somente poderá ocorrer após o trânsito em julgado da sentença que o reconhecer
como autor do ato de improbidade.
III – É imprescritível a pretensão de ressarcimento de danos causados ao erário pela prá-
tica de ato doloso e tipificado na legislação que regula a ação de improbidade admi-
nistrativa.
IV – Agentes que pratiquem ato de improbidade administrativa que importe enriquecimento
ilícito estarão sujeitos às cominações de perda dos bens ou valores acrescidos ilicita-
mente ao patrimônio, perda da função pública e suspensão dos direitos políticos pelo
período de oito a dez anos.
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a. enseja sua responsabilização por ato de improbidade, desde que comprovada con-
duta dolosa.
b. possibilita a instauração de procedimento administrativo disciplinar, que ficará sus-
penso, contudo, caso também tramite procedimento administrativo para apuração de
ato de improbidade.
c. insere-se na prerrogativa de inviolabilidade dos atos e palavras dos agentes públicos
quando se tratar de conduta culposa.
d. acarreta sua responsabilidade objetiva pelo ressarcimento dos danos causados, o que
impede condenação pela prática de infração penal, mas não obsta a imputação de
penalidade disciplinar.
e. enseja possível responsabilidade por ato de improbidade, com a consequente imputa-
ção do dever de ressarcimento, sem prejuízo de possível sanção pela caracterização
de infração disciplinar.
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Está(ão) correta(s)
a. apenas I.
b. apenas I e II.
c. apenas II e IV.
d. apenas III e IV.
e. apenas I, III e IV.
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fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio
o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio
ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do
ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
O servidor público que sofrer as sanções previstas na Lei n.º 8.429/1992, decorrentes de
atos de improbidade administrativa, também poderá sofrer sanções penais previstas em
legislação específica.
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A prisão ilegal do suspeito, por caracterizar ato praticado contra particular, não configurou
a prática de ato ímprobo, que é aquele praticado em prejuízo da administração pública.
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O agente público que contribuir para a aquisição, pela administração pública, de bem por
preço superior ao de mercado responderá por ato de improbidade administrativa, ainda
que aja culposamente.
De acordo com a lei em questão, o agente público que utilizar em serviço particular o
trabalho de servidores públicos cometerá ato de improbidade administrativa que causa
prejuízo ao erário.
Situação hipotética: Sávio, profissional liberal, induziu Jorge, servidor público, a cometer
ato de improbidade administrativa, mas não concorreu para tal prática e não se bene-
ficiou dela. Assertiva: Jorge poderá ser responsabilizado pelo ato ímprobo, mas Sávio
estará isento de punição, por não ter sido beneficiado com a conduta de Jorge.
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Pessoa que, investida em função pública, não receba remuneração estará isenta de res-
ponder por ato de improbidade administrativa.
eventual ação para apurar ato de improbidade administrativa deverá ter a participação
obrigatória do Ministério Público como parte ou como fiscal da lei, sob pena de nulidade.
somente José, por ser agente público, estará sujeito às penalidades relativas aos atos
de improbidade administrativa previstas na lei em questão, enquanto Cristina, por não ter
vínculo com o serviço público, não estará sujeita a essa lei, devendo ser responsabiliza-
da somente na esfera criminal.
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A recusa do servidor público em apresentar declaração anual dos bens e valores que
compõem o seu patrimônio privado acarretar-lhe-á a penalidade de suspensão, que so-
mente será convertida em demissão caso a falta documental não seja resolvida dentro
do prazo legalmente estipulado.
Então, a alternativa que contempla a sequência CORRETA, lida de cima para baixo, é
a seguinte:
a. V V F V.
b. F V F V.
c. F V V V.
d. V F V F.
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Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação que
conceda, aplique ou mantenha benefício financeiro ou tributário, não podendo o agente
público ser responsabilizado pela omissão.
Não constitui ato de improbidade administrativa o agente público deixar de prestar con-
tas quando não estiver obrigado a fazê-lo.
O agente público que receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou in-
direta, para tolerar a exploração ou a prática de usura comete ato de improbidade admi-
nistrativa.
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Os processos por improbidade administrativa podem tramitar na esfera penal, mas não
na esfera cível.
Embora não haja litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros
beneficiados com o ato ímprobo, é inviável que a ação civil por improbidade seja propos-
ta exclusivamente contra os particulares, sem concomitante presença do agente público
no polo passivo da demanda
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e. sendo comprovada a conduta ilícita e tendo em vista a prática de ato que, concomitan-
temente, importa em enriquecimento ilícito (art. 9º) e atentado aos princípios da Admi-
nistração Pública (art. 11), o juiz, ao dosar as sanções, poderá somar as penalidades
constantes dos incisos I e III do art. 12.
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No curso da CPI, Maria revelou fato constante no processo administrativo de que tinha
ciência em razão de suas atribuições e que devia permanecer em segredo.
Em tese, de acordo com as disposições da Lei nº 8.429/92, Maria
a. não praticou ato de improbidade administrativa, mas está sujeita à sanção por falta
funcional, após regular processo administrativo disciplinar, assegurados o contraditório
e a ampla defesa.
b. não praticou ato de improbidade administrativa, pois não houve dano ao erário, que é
imprescindível para configuração do ato ímprobo, cuja consequência, dentre outras, é
a sanção de ressarcimento ao erário.
c. praticou ato de improbidade administrativa, desde que comprovado que auferiu
vantagem patrimonial indevida e está sujeita, dentre outras sanções, à perda da
função pública.
d. praticou ato de improbidade administrativa, independentemente de comprovação de
dano ao erário e está sujeita, dentre outras sanções, à cassação dos direitos políticos.
e. praticou ato de improbidade administrativa, independentemente de comprovação de
dano ao erário ou de que tenha auferido vantagem patrimonial indevida, e está sujeita,
dentre outras sanções, à multa civil.
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Após a finalização do contrato de gestão constatou-se que parte dos recursos foi en-
tregue, por Pedro, a familiares que se encontravam em dificuldade financeira, os quais
achavam que os recursos tinham origem na remuneração de Pedro.
Sobre o caso apresentado, considerando a disciplina estabelecida pela Lei nº 8.429/92,
assinale a afirmativa correta.
a. Pedro e seus familiares não podem ser responsabilizado por ato de improbidade admi-
nistrativa, pois a OS não integra a Administração Pública.
b. Pedro, juntamente com seus familiares, pode ser responsabilizado por ato de improbi-
dade administrativa que importa em dano ao patrimônio público.
c. Pedro, juntamente com seus familiares, pode ser responsabilizado por ato de improbi-
dade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.
d. Pedro pode ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa que importa
em dano ao patrimônio público, não seus familiares.
e. Pedro pode ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa que importa
em enriquecimento ilícito, não seus familiares.
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618. (2018/FCC/TRT - 15ª REGIÃO (SP) /Área Administrativa) Marcia estagiava no gabinete
do desembargador de determinado Tribunal. Auxiliava o assessor na inclusão dos votos
nos processos e no sistema de acompanhamento de processos, razão pela qual recebia
aqueles documentos antes de se tornarem públicos. Passado certo tempo desde o início
do estágio, passou a adulterar algumas decisões a pedido de interessados, recebendo,
para tanto, remuneração significativa. A conduta de Marcia
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d. cível, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da função
pública, que são aplicadas pelo juízo cível;
e. político, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a proibição
de receber benefícios ou incentivos fiscais, que são aplicadas pela respectiva casa
legislativa.
Assim agindo, sem prejuízo das demais sanções penais, civis e administrativas previstas
na legislação específica, João:
a. não praticou ato de improbidade administrativa, eis que não houve prejuízo aos cofres
públicos, circunstância imprescindível para configuração do ato ímprobo;
b. não praticou ato de improbidade administrativa, por falta de tipicidade legal estrita, mas
está incurso em penalidade disciplinar;
c. praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à
cassação dos direitos políticos, ao ressarcimento ao erário e à perda da função pública;
d. praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções, à
perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio e da função pública;
e. praticou ato de improbidade administrativa, e está sujeito, dentre outras sanções,
ao pagamento de multa civil de até dez vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente.
I – José Carlos, não sendo agente público, induziu seu primo Douglas, servidor público
federal, à prática de ato de improbidade administrativa.
II – Horácio, não sendo agente público, concorreu para a prática de ato de improbidade
administrativa praticado pela sua amiga Tábata, servidora pública federal ainda
não estável.
III – Isabel, não sendo agente público, se beneficiou indiretamente pela prática de ato de
improbidade administrativa praticado pela sua vizinha, Sofia, que exercia cargo em
comissão na empresa pública “X”.
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a. Em razão do cargo que ocupa, o prefeito deveria ter sido submetido à legislação espe-
cífica referente à prática de crimes de responsabilidade em vez de responder a ação
de improbidade administrativa.
b. Dada a comprovação de concreta dilapidação patrimonial, o deferimento da medida
cautelar de indisponibilidade de bens deveria ter sido condicionado à prévia citação
do prefeito.
c. No curso da instrução processual, a demonstração do dolo enquanto elemento subje-
tivo é fundamental para a caracterização da conduta imputada ao prefeito como ato de
improbidade administrativa.
d. O ressarcimento integral do dano, a perda da função pública e a cassação dos direitos
políticos são sanções aplicáveis ao prefeito da situação hipotética, conforme a Lei n.º
8.429/1992.
e. Eventual reconhecimento de prescrição da ação de improbidade administrativa não
impedirá o prosseguimento da demanda relativa ao pedido de ressarcimento do preju-
ízo ao erário.
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I – Reputa-se agente público, para os efeitos da Lei de Improbidade, aquele que exerce,
ainda que transitoriamente, cargo na administração indireta.
II – O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
III – A declaração de bens será anualmente atualizada e na data em que o agente público
deixar o exercício do mandato, cargo, emprego ou função.
IV – Na fixação das penas previstas na Lei de Improbidade, o juiz levará em conta a exten-
são do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
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III – Permitir que terceiro se enriqueça ilicitamente constitui ato de improbidade administra-
tiva que causa lesão ao erário.
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a. I.
b. I e II.
c. I e III.
d. II e III.
I – O agente público que frustra a licitude de concurso público está sujeito às cominações
dos atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Adminis-
tração Pública.
II – Será punido, com pena de suspensão, o agente público que se recusar a prestar decla-
ração dos bens dentro do prazo determinado.
III – A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o
trânsito em julgado da sentença condenatória.
IV – A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe da aprovação ou rejeição das
contas pelo Tribunal de Contas.
a. Apenas I e IV.
b. Apenas II e III.
c. Apenas I, II e III.
d. Apenas I, III e IV.
e. Apenas II, III e IV.
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pelo dolo, para os atos que importem enriquecimento ilícito (artigo 9°) e que atentem
contra os Princípios da Administração Pública (artigo 11), e, ao menos pela culpa, nas
hipóteses de atos que causem prejuízo ao erário (artigo 10)
b. A pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impug-
nação, poderá abster-se de contestar o pedido ou poderá atuar ao lado do autor, desde
que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal
ou dirigente.
c. É viável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente contra o particular, sem
a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.
d. Estão também sujeitos às penalidades da Lei n° 8.429/92 os responsáveis pelos atos
de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção,
benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, bem como daquelas para
cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta
por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nesses casos, a sanção
patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
e. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.
650. (2018/INSTITUTO AOCP/TRT - 1ª REGIÃO (RJ) /Área Judiciária) De acordo com a Lei
de Improbidade (Lei nº 8.429/1992), os atos de improbidade administrativa decorrentes
de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário estão sujeitos
a quais penas?
a. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos e
multa civil de até quatro vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
b. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 8 (oito) a 10 (dez) anos
e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente.
c. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos
e pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente.
d. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos
e multa civil de até três vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
e. Perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 3 (três) a 5 (cinco) anos
e multa civil de até duas vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.
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I – em até sete anos, desde que tenha ultrapassado o fim do exercício do mandato;
II – em até cinco anos após o término do exercício do mandato, em cargo comissionado
ou função de confiança;
III – dentro do prazo prescricional, o qual é previsto em lei específica para faltas disciplina-
res puníveis com demissão do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo.
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a. tem natureza de tutela cautelar de evidência, sendo desnecessário, para sua decreta-
ção, demonstrar o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
b. tem natureza de tutela cautelar de urgência, sendo desnecessário, para sua decreta-
ção, demonstrar o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
c. tem natureza de tutela cautelar de evidência, sendo necessário, para sua decretação,
demonstrar a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.
d. tem natureza de tutela cautelar de urgência, sendo necessário, para sua decretação,
demonstrar a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil
do processo.
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patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido
ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão
punidos na forma da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.
b. Estão sujeitos às penalidades da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, os atos de
improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, bene-
fício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, bem como daquelas para cuja
criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por
cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimo-
nial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
c. Nos termos da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, o Ministério Público, a Defenso-
ria Pública, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias,
empresas públicas, fundações ou sociedades de economia mista, bem como a asso-
ciação que esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil e inclua,
entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público, têm legitimi-
dade para propor a ação principal e a ação cautelar.
d. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Além da sanção penal,
o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais, morais ou
à imagem, que houver provocado.
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a. pratica ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito, o que absorve eventual
infração disciplinar no caso de conduta dolosa.
b. pratica conduta antiética, mas não incorre em ato de improbidade, para cuja configura-
ção é indispensável a demonstração de prejuízo ao erário.
c. pratica ato de improbidade, na modalidade que causa prejuízo ao erário, dispensada
prova do dolo e sem prejuízo da configuração de conduta antiética.
d. deve ser processado por ato de improbidade e, após a apuração da conduta, poderá
ser iniciado processo disciplinar por conduta antiética e violação dos deveres pro-
fissionais.
e. pode ser processado por ato de improbidade na modalidade que causa prejuízo ao
erário, desde que seja comprovada conduta dolosa do servidor, ficando afastada a
necessidade de processo por conduta antiética.
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e. prática de conduta dolosa para a configuração de ato que atenta contra os princípios
da Administração pública, em qualquer das formas enunciadas na respectiva lei que
descreve o tipo.
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III – É necessário que o Ministério Público (ou outro autor da ação de improbidade), ao for-
mular o pedido de indisponibilidade de bens prevista no art.7º, parágrafo único da LIA,
faça a indicação individualizada dos bens do réu.
IV – A decretação judicial da indisponibilidade e sequestro de bens é possível antes do
recebimento da petição inicial da ação de improbidade administrativa.
V – Nos casos de contratação irregular decorrente de fraude à licitação, o prejuízo ao
erário (art. 10, VIII, da LIA) é considerado presumido (in re ipsa).
O servidor público que revelar a particular determinado fato sigiloso de que tenha ciência
em razão das atribuições praticará ato de improbidade administrativa atentatório aos
princípios da administração pública.
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Situação hipotética: Um secretário estadual contratou, sem licitação e com preço muito
inferior ao praticado no mercado, a empresa de seu irmão para a manutenção de com-
putadores alocados em um departamento da secretaria. Assertiva: Nesse caso, para ser
configurado o ato de improbidade, não é necessária a existência de lesão ao patrimô-
nio público.
De acordo com o Superior Tribunal de Justiça, caso uma ação de improbidade adminis-
trativa seja julgada improcedente, a respectiva sentença deverá sujeitar-se à remessa
necessária.
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O servidor público que atrasa a realização de ato que deveria promover de ofício não
atenta contra os princípios da administração pública, ao contrário do que ocorre com
aqueles que deixam de praticar o referido ato.
As sanções aplicáveis nos casos de enriquecimento ilícito são cabíveis apenas para
agentes públicos, excluindo-se a possibilidade de responsabilização administrativa de
pessoa que não exerça mandato, cargo, emprego ou função administrativa.
O agente público que aceitar emprego para assessorar pessoa física que possa ser
favorecida pelas atribuições da função pública desse agente não praticará ato de impro-
bidade administrativa, contanto que, no exercício de suas funções, prime pelo princípio
da impessoalidade, não permitindo que sua relação empregatícia influencie em sua fun-
ção pública.
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a. comissiva ou omissiva, somente dolosa, perpetrada por agente público e por particular
que induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob
qualquer forma direta ou indireta;
b. comissiva ou omissiva, dolosa ou culposa, perpetrada por agente público e por particu-
lar que induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma direta ou indireta;
c. comissiva e dolosa, necessariamente, e que seja perpetrada por agente público e por
particular que induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se
beneficie sob qualquer forma direta ou indireta;
d. comissiva ou omissiva, dolosa ou culposa, perpetrada apenas por agente público, em
sentido amplo;
e. comissiva e dolosa, necessariamente, e que seja perpetrada apenas por agente
público, em sentido amplo.
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a. permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades públicas protegidas
por esta Lei, sem observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis
à espécie.
b. realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou
aceitar garantia insuficiente ou inidônea.
c. ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento.
d. aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou ampa-
rado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a
atividade.
e. permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço supe-
rior ao de mercado.
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e. cometeu ato de improbidade administrativa, desde que se comprove nexo causal entre
a conduta do servidor e efetivo dano ao erário.
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Diante do caso hipotético narrado, consoante dispõe a Lei nº 8.429/92, João res-
ponderia por:
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a. crime de responsabilidade, mas não por ato de improbidade administrativa, pois inte-
gra a estrutura do Legislativo municipal;
b. crime contra a administração pública, mas não por ato de improbidade administrativa,
pois não houve efetivo prejuízo patrimonial ao erário;
c. infração administrativo-disciplinar, mas não por ato de improbidade administrativa, pois
não houve efetivo prejuízo patrimonial ao erário;
d. ato de improbidade administrativa, exceto se, antes do recebimento da denúncia, João
promover o integral ressarcimento ao erário;
e. ato de improbidade administrativa, independentemente da existência e do valor do
dano ao erário, assim como também respondem os motoristas que concorreram para
o ato ilícito.
Valdemar cometeu o crime de corrupção ativa, mas, como não é servidor público, a ele
não se aplica a Lei n.º 8.429/1992.
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Além dos servidores públicos, são considerados sujeitos ativos de atos de improbidade
administrativa os notários e registradores, que podem sofrer as penalidades previstas na
lei em apreço.
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De acordo com a Lei n.º 8.429/1992, nessa situação hipotética foi praticado ato de impro-
bidade administrativa somente por
a. Pedro.
b. João.
c. João e Lucas.
d. Pedro e Lucas.
e. Lucas.
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a. Será punido com a pena de suspensão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o
agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo deter-
minado, ou que a prestar falsa.
b. Considera-se ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito a
liberação de verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir
de qualquer forma para a sua aplicação irregular.
c. Considera-se ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito o
recebimento de vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de
verba pública de qualquer natureza.
d. Considera-se ato de improbidade administrativa que cause prejuízo ao erário a frustra-
ção da licitude de concurso público.
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d. Permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas,
verbas ou valores públicos transferidos pela administração pública a entidade privada
mediante celebração de parcerias, sem a observância das formalidades legais ou
regulamentares aplicáveis à espécie.
Em uma aula de Direito, o professor, para análise dos estudantes, apresentou as seguin-
tes afirmações acerca dessa Lei:
I – Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos.
II – No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público os bens ou valores acres-
cidos ao seu patrimônio, o que não se aplica ao terceiro beneficiário.
III – A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de decla-
ração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arqui-
vada no serviço de pessoal competente.
IV – Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
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Estão corretas
a. I e II.
b. II e III.
c. I, II e IV.
d. I, III e IV.
a. (1) suspensão
(2) perda
(3) indisponibilidade
(4) ressarcimento
b. (1) suspensão
(2) indisponibilidade
(3) perda
(4) pagamento
c. (1) cassação
(2) exoneração
(3) alienação
(4) pagamento
d. (1) cassação
(2) perda
(3) alienação
(4) ressarcimento
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�( ) Aação principal, que terá o rito sumário, será proposta pelo Ministério Público Fe-
deral ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de quinze dias da efetivação da
medida cautelar. () A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações ne-
cessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público. () O Ministé-
rio Público, se não intervir no processo como parte, atuará obrigatoriamente, como
fiscal da lei, sob pena de nulidade. () Em qualquer fase do processo, reconhecida a
inadequação da ação de improbidade, o juiz rejeitará a denúncia e extinguirá o pro-
cesso com resolução do mérito.
A sequência correta é
a. F, F, V, V.
b. V, V, F, F.
c. V, F, F, V.
d. F, V, V, F.
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A partir do que se encontra previsto nessa lei, NÃO é considerado ato de improbidade
administrativa:
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a. revelar fato ou circunstância de quem tem ciência em razão das atribuições e que deva
permanecerem segredo.
b. apresentar-se ao trabalho com vestimentas inadequadas ao exercício da função.
c. deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.
d. perceber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para
omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.
e. conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais
ou regulamentares aplicáveis à espécie.
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d. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dar-se-á o integral res-
sarcimento do dano. O ressarcimento integral não será exigido, entretanto, quando o
prejuízo for causado sem dolo.
e. Constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública
o fato de negar publicidade aos atos oficiais.
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a. autorizar, praticar, conceder, revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão
das atribuições e que deva permanecer em segredo revelar ou permitir que chegue
ao conhecimento de terceiros, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida
política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
b. autorizar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto,
na regra de competência e jurisdição.
c. revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiros, antes da respectiva
divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de
mercadoria, bem ou serviço.
d. retardar, deixar ou negar publicidade aos atos oficiais.
e. autorizar, deixar, conceder, revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de tercei-
ros, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz
de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
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a. sofrerá sanções da Lei, sendo servidor público ou não, desde que constatado, no caso,
efetivo prejuízo aos cofres públicos.
b. ficará, se servidor público, sujeito à pena de perda da função pública, desde que tenha
ocorrido prejuízo material aos cofres públicos em razão de sua conduta.
c. não sofrerá penalidade dessa Lei, se não for servidor público, mas poderá sofrer san-
ções criminais e civis.
d. estará sujeito, dentre outras, à pena de ressarcimento integral do dano, se houver, e
pode ser proibido de contratar com o poder público por 3 anos.
e. ficará sujeito à pena de ressarcimento integral do dano, perda da função pública, se
servidor público, e cassação dos seus direitos políticos.
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782. (2017/FCC/TRT - 21ª REGIÃO (RN) /Área Administrativa) Jonas é Secretário Municipal de
Saúde e decidiu implementar um programa de medicina preventiva, com visitação domi-
ciliar periódica às comunidades carentes, com vistas a diminuir a ocorrência de doenças
crônicas evitáveis e, assim, reduzir atendimentos de emergências e urgências hospitala-
res em decorrência daquelas. Além disso, a medida ensejou a redução de gastos para o
ente federado, tendo em vista que o custo do contrato de atendimento médico domiciliar
representava menor impacto que as despesas hospitalares. Implantado o programa, que
contava com o cadastramento do público alvo residente na região previamente demar-
cada, foram colhidos resultados extremamente significativos, com relevante amostragem
de redução de acidentes cardio e cérebro vasculares. Em regular fiscalização da exe-
cução contratual, foi identificado que havia munícipes incluídos no programa que eram
familiares do Prefeito, diretos e indiretos, e que não preenchiam os requisitos para inte-
grar o cadastro de beneficiários do programa, o que
a. configura ato de improbidade, na modalidade que gera enriquecimento ilícito ao autor
do ato, dispensando-se prova do dolo ou da culpa do Prefeito e de eventual prejuízo
ao erário.
b. não configurará ilegalidade ou imoralidade, no caso de ser mantida a redução, ou seja,
o valor dispendido com os atendimentos no Hospital.
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c. Somente Antônio poderá ser penalizado pela prática de ato de improbidade visto que
João não se beneficiou do seu próprio ato permissivo.
d. Nenhum dos dois poderá ser penalizado porque não ficou configurada conduta ímproba.
e. Os dois poderão ser penalizados pela prática de ato de improbidade, e o termo pres-
cricional inicial para a ação de improbidade é idêntico para ambos.
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a. para fins de enquadramento como autor de ato de improbidade não precisa ocupar
cargo efetivo ou emprego público, admitindo-se, por exemplo, que tenha sido nome-
ado para cargo de confiança.
b. caso tenha praticado ato que venha a causar lesão ao erário público, ficará sujeito
à sanção de perda da função pública, penalidade a que não estão sujeitos os agen-
tes públicos que pratiquem ato de improbidade que atentem contra os princípios que
regem a Administração pública.
c. em sendo incurso tanto na prática de ato de improbidade que gera enriquecimento ilí-
cito, quanto que causa lesão ao erário, ficará sujeito à penalidade de suspensão dos
direitos políticos pela somatória dos prazos impostos a cada uma das modalidades.
d. depende da comprovação de prejuízo ao erário para que possa ser incurso em qual-
quer das modalidades de ato de improbidade.
e. pode ser responsabilizado por improbidade, bastando conduta culposa, nas modali-
dades de ato de improbidade que geram enriquecimento ilícito e que causam prejuízo
ao erário.
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Oficial de justiça que receba dinheiro de advogado para dar cumprimento preferencial
a uma determinação judicial em detrimento de outras terá praticado, conforme a Lei de
Improbidade Administrativa, ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito.
As penas previstas na lei em apreço serão sempre aplicadas de forma cumulativa, inde-
pendentemente da gravidade do fato.
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Ainda que a prática de ato que configure improbidade administrativa não cause prejuízo
ao erário ou não implique enriquecimento ilícito, estará o responsável sujeito à perda da
função pública.
De acordo com a legislação que trata de atos de improbidade administrativa, são consi-
derados agentes públicos as pessoas em exercício de cargo eletivo em autarquia fede-
ral, mesmo que sem remuneração.
O servidor público que retardar ou deixar de praticar ato de ofício indevidamente respon-
derá por improbidade administrativa apenas no caso de o ato ter sido praticado por ação
ou omissão dolosa.
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Referido diretor veio a ser processado por ato de improbidade administrativa e, em sua
defesa, alegou que a legislação que rege a matéria não o alcançaria. De acordo com o
que dispõe a Lei n° 8.429/92, tal alegação afigura-se
a. correta, pois apenas agentes públicos podem ser sujeitos ativos de ato de improbidade.
b. correta, pois apenas atos praticados em prejuízo da Administração pública, suas autar-
quias e fundações podem ser capitulados como de improbidade.
c. correta, pois somente se o poder público detivesse a maioria do capital social da
empresa é que os prejuízos poderiam ensejar a capitulação da conduta como ato de
improbidade.
d. incorreta, pois as condutas que causem prejuízo à Administração são passíveis de
enquadramento na Lei de Improbidade, limitada a sanção patrimonial à repercussão
do ilícito sobre a contribuição da União à empresa.
e. incorreta, pois, em face da participação minoritária da União na empresa, os dirigentes
da mesma podem ser equiparados a agentes públicos para fins de enquadramento na
legislação em tela.
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d. permitir que pessoa física utilize renda integrante do acervo patrimonial de pessoa jurí-
dica da administração indireta estadual.
e. exercer atividade de consultoria para pessoa jurídica que tenha interesse suscetível de
ser atingido por ação decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade.
Apenas o Ministério Público e a pessoa jurídica interessada têm legitimidade ativa para
ajuizar ação de improbidade administrativa.
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a. Pelas disposições da lei indicada no enunciado, não estão previstos atos de impro-
bidade administrativa decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefícios
financeiros ou tributários, uma vez que tais atos constituem infrações autônomas, pre-
vistas em legislações específicas.
b. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legisla-
ção específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito a outras comina-
ções legais, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente.
c. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, a autoridade administrativa, responsável pelo inquérito, deverá decretar
diretamente a indisponibilidade dos bens do indiciado.
d. No caso de enriquecimento ilícito, poderá o agente público ou o terceiro beneficiário
perder seus respectivos bens, entretanto é vedado, por expressa disposição legal,
perder os valores acrescidos ao seu patrimônio.
e. Se um agente público pratica um ato de improbidade administrativa, consistente em
um enriquecimento ilícito e esse agente é condenado definitivamente pela justiça, os
seus sucessores não estão sujeitos às cominações da lei referida no enunciado, diante
da aplicação do princípio da pessoalidade.
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O Promotor de Justiça com atribuição na área de tutela coletiva deve ajuizar ação:
a. de ressarcimento ao erário em face de Maria e Fátima, porque, apesar de inexistente
ato de improbidade administrativa por atipicidade, houve dano à imagem do Estado;
b. reparatória por danos morais em face de Maria e Fátima, sem imputação de ato de
improbidade administrativa, pois, apesar de típica a conduta por violação ao princípio
da moralidade, não houve efetivo dano ao erário;
c. civil pública por ato de improbidade administrativa apenas em face de Maria, pois
Fátima, na qualidade de particular, não está sujeita às sanções da Lei de Improbidade;
d. civil pública por ato de improbidade administrativa em face de Maria e Fátima, esta
última porque, mesmo particular, concorreu e se beneficiou do ato ímprobo;
e. civil pública por ato de improbidade administrativa apenas em face de Maria, e ação
indenizatória contra Fátima, eis que não pode responder por improbidade por não ser
agente público.
Nesse caso, de acordo com a legislação pertinente, o agente público praticou improbi-
dade administrativa
a. que atenta contra os princípios da administração pública.
b. que importa enriquecimento ilícito.
c. decorrente de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário.
d. que causa prejuízo ao erário.
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I – Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
II – Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da adminis-
tração pública deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
III – Para ser considerado agente público, é necessário que suas atribuições no serviço
público sejam exercidas de maneira não transitória, goze ou não de estabilidade o
servidor, e que seja ele remunerado pelos cofres da administração direta, indireta ou
fundacional.
Uma semana depois dessa decisão, Maria Antônia faleceu por morte natural, provocada
pelo elevado estresse sofrido ao tomar conhecimento da sentença judicial. De ixou sua
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herança para o filho, José da Rocha Ribeiro, único herdeiro, que receberá o patrimônio
avaliado em R$ 50.000,00.
De acordo com o art. 8° dessa mesma lei, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos
agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo,
emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras
providências, José da Rocha Ribeiro
a. não está obrigado a utilizar a herança para ressarcir os cofres públicos, porque ele não
foi o responsável pelo acidente.
b. deverá ressarcir R$ 75.000,00 aos cofres públicos com os recursos da herança que irá
receber, complementando essa quantia com seu patrimônio pessoal.
c. deverá ressarcir R$ 50.000,00 aos cofres públicos com os recursos da herança que irá
receber devido à morte de sua mãe.
d. não está obrigado a utilizar a herança para ressarcir aos cofres públicos, porque sua
mãe faleceu devido ao stress sofrido durante processo judicial.
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Em ação de improbidade administrativa por ato que cause prejuízo ao erário, a decre-
tação da indisponibilidade dos bens do acusado pode ocorrer antes do recebimento da
petição inicial, desde que fique efetivamente demonstrado o risco de dilapidação de seu
patrimônio.
Nos casos de ato de improbidade administrativa que resulte em lesão ao patrimônio pú-
blico, o agente público responsável pelo ato omissivo ímprobo somente terá de ressarcir
o erário se o ato for doloso.
Como as decisões do órgão de controle externo têm natureza prejudicial ao juízo não es-
pecializado, a aprovação das contas do agente público por tal órgão impede a aplicação
das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.
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Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, à luz do disposto
na Lei n.º 8.429/1992.
João cometeu ato de improbidade administrativa que importou enriquecimento ilícito.
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Em sua defesa, ele alega que não houve lesão ao erário, uma vez que os valores cobra-
dos pela empresa eram compatíveis com os preços de mercado, e que o pagamento de
passagens aéreas se deu a outra pessoa (sua esposa), afastando a caracterização do
ato de improbidade.
Sobre o caso narrado, assinale a afirmativa incorreta.
a. A devolução do valor correspondente às passagens aéreas recebidas pela esposa deve
constar obrigatoriamente de eventual sentença condenatória aplicada ao Secretário.
b. A ação de improbidade pela prática de ato que importou enriquecimento ilícito pode ser
proposta até cinco anos após o término do exercício do cargo de Secretário.
c. A defesa do Secretário procede, porque, sem a configuração da lesão ao erário, como
alegado, não é possível caracterizar a prática de ato de improbidade.
d. A percepção, para si ou para outrem, de qualquer vantagem econômica pela empresa
contratada pelo Poder Público caracteriza ato de improbidade.
e. A perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e o
pagamento de multa civil estão entre as penalidades a que está sujeito o Secretário.
834. (2017/FGV/TRT - 12ª REGIÃO (SC) /Área Administrativa) Quando uma pessoa ocupa
um cargo público, assume efetivamente um conjunto de atribuições e responsabilida-
des, previstas em uma estrutura organizacional, o qual deve ser exercido de acordo com
padrões éticos.
Em suas atividades, o servidor público não apenas deve agir internamente com retidão,
mas também demonstrá-la para a sociedade.
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835. (2017/FGV/TRT - 12ª REGIÃO (SC) /Área Administrativa) Fernando, Analista Judiciário
do Tribunal Regional do Trabalho de determinada região, lotado no setor de compras do
Tribunal, no exercício da função, facilitou a aquisição de bem por preço superior ao de
mercado. Fernando agiu em conluio com Francisco, representante legal da sociedade
empresária contratada, sendo que ambos auferiram vantagem econômica indevida e
causaram prejuízo ao erário.
De acordo com a Lei nº 8.429/92:
a. Fernando deve ser responsabilizado por crime de responsabilidade e ato de improbi-
dade administrativa, na qualidade de agente público que cometeu o ato, e Francisco
responderá apenas na esfera cível pelo ressarcimento ao erário, pois como particular
não se submete à lei de improbidade;
b. Fernando deve ser responsabilizado por ato de improbidade administrativa, na quali-
dade de agente público que cometeu o ato, e Francisco responderá apenas na esfera
criminal, pois como particular não se submete à lei de improbidade;
c. ambos devem ser responsabilizados por ato de improbidade administrativa: Fernando,
porque na qualidade de agente público que cometeu o ato, e Francisco porque, apesar
de particular, se beneficiou do ato;
d. ambos devem ser responsabilizados por ato de improbidade administrativa, indepen-
dentemente de serem agentes públicos ou particulares, sendo imprescindível para a
configuração de qualquer ato de improbidade a demonstração do dano ao erário;
e. ambos devem ser responsabilizados por ato de improbidade administrativa, indepen-
dentemente de serem agentes públicos ou particulares, sendo imprescindível para a
configuração de qualquer ato de improbidade a presença do elemento subjetivo dolo,
eis que inexiste, em qualquer hipótese, improbidade culposa.
836. (2017/FGV/TRT - 12ª REGIÃO (SC) /Área Administrativa) José, servidor público federal
ocupante do cargo de Técnico Judiciário do TRT, recebeu, para si, a quantia de cinco
mil reais em dinheiro, a título de presente, de um reclamante em uma reclamação traba-
lhista, para agilizar a tramitação de seu processo no cartório judicial da Vara do Trabalho.
Posteriormente, José se arrependeu e não alterou a ordem natural de processamento
dos feitos de sua responsabilidade, mas não devolveu o valor recebido ao particular.
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Coluna 1 Coluna 2
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c. Liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
qualquer forma para a sua aplicação irregular.
d. Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público.
e. Facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio particular
de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos
pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias,
sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
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c. a suspensão dos direitos políticos não pode ser aplicada cumulativamente às sanções
penais, civis e administrativas previstas em legislação específica.
d. qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que
seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
e. o particular, mesmo não sendo agente público que cause prejuízo ao erário sem a par-
ticipação de agente público, está sujeito às disposições da Lei de Improbidade Admi-
nistrativa.
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c. atuará somente como autor, não intervindo se a pessoa jurídica interessada propuser
a ação ordinária.
d. é o único legitimado a propor a ação ordinária, dentro de trinta dias da efetivação da
medida cautelar.
e. poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que
isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do Procurador Geral de Justiça.
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Acerca da ação civil pública por ato de improbidade administrativa, uma vez reconhecida
a inadequação da ação, o juiz, em qualquer fase do processo, extingui-lo-á, sem julga-
mento do mérito.
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que o referido ato ímprobo não causou prejuízo ao erário. A partir desta informação
superveniente do órgão de controle interno, não deverá haver aplicação das sanções
por ato de improbidade administrativa ao agente público processado.
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e. pode ser imposto àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra
para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta
ou indireta.
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Está(ão) correta(s):
a. Apenas I.
b. Apenas I e II.
c. Apenas II e III.
d. Apenas III.
e. I, II e III.
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a. É possível que determinado gestor público possa usar como tese de defesa em sede
de eventual processo por improbidade, a aprovação total das suas contas referentes
ao período objeto de investigação.
b. Como se trata de matéria de interesse público, as sanções de Ressarcimento e Perda
de Bens e Valores são imprescritíveis.
c. Admite-se a participação de particulares na prática de um ato de improbidade, desde
que este induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie
sob qualquer forma direta ou indireta.
d. As penas de Perda da Função e Ressarcimento ao Erário só se efetivam com o trân-
sito em julgado da sentença.
e. O Ministério Público é titular exclusivo para a propositura da Ação de Improbidade
Administrativa.
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Nos termos da Lei Federal nº 8.429/92, a conduta do servidor público estará sujeita, en-
tre outras, às seguintes penalidades:
I – Suspensão do cargo por 60 dias e pagamento de multa civil de até 5.000 SMs (salá-
rios-mínimos).
II – Perda da função pública e proibição de contratar com o poder público pelo prazo
de 15 anos.
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III – Suspensão administrativa do cargo por 30 dias e reparação integral da lesão ao Erário.
IV – Perda da função pública e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de doze anos.
V – Advertência administrativa e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do
acréscimo patrimonial.
que, de algum modo, seja responsável pela gestão ou conservação de bens públicos.
�( ) O dever de prestar contas é relativo e não abrange os particulares, aos quais, de
algum modo, sejam entregues recursos públicos de qualquer espécie, para gestão
ou aplicação.
�( ) Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
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a. legítima, porque a APAE é uma entidade sem fins lucrativos e presta serviços de utili-
dade pública.
b. ilegal, porque não foram observadas as formalidades, que poderão, todavia, ser efetu-
adas após a doação e a posse do imóvel pela entidade.
c. infração disciplinar punível com a cassação do mandato, pela Câmara dos Vereado-
res, nos termos da Lei Orgânica Municipal.
d. ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, nos termos da Lei
Federal n° 8.429/92.
e. ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, nos termos da
Lei Federal n° 8.429/92.
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Estão CORRETOS:
a. Somente os itens I e II.
b. Somente os itens II e III.
c. Somente os itens I e III.
d. Todos os itens.
I – Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou ter-
ceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.
II – A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos efetivam-se mesmo
sem o trânsito em julgado da sentença condenatória.
III – A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento
do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remu-
neração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
Está(ão) CORRETO(S):
a. Somente o item III.
b. Somente os itens I e II.
c. Somente os itens I e III.
d. Todos os itens.
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e. II e IV.
I – Agente público pode ser pessoa que esteja transitoriamente trabalhando em reparti-
ção pública.
II – São agentes públicos as pessoas que embora não recebam remuneração exercem
sua função em qualquer organização civil, ainda que essa organização não receba
dinheiro público.
III – São agentes públicos as pessoas que recebem remuneração e exerçam sua função em
qualquer organização civil, ainda que essa organização não receba dinheiro público.
IV – São agentes públicos os chefes do Poder Executivo em todos os níveis da federação.
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�( ) Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta
ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço
inferior ao valor de mercado.
�( ) Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.
�( ) Liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de
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a. 1, 1, 2, 2, 3, 3.
b. 1, 3, 2, 2, 1, 3.
c. 3, 2, 1, 3, 2, 1.
d. 2, 3, 1, 3, 2, 1.
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I – Exigem, para sua ocorrência, que o agente público tenha agido com culpa.
II – Uma de suas condutas consiste em perceber vantagem econômica, direta ou indireta,
para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público.
III – Havendo o enriquecimento ilícito perderá, o agente público ou terceiro beneficiário, os
bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
IV – Exigem, para sua ocorrência, que o agente público tenha agido com culpa ou dolo.
Nos termos da Lei n° 8.429/92, especificamente no que concerne aos atos de impro-
bidade administrativa que importam enriquecimento ilícito, está correto o que se afir-
ma APENAS em
a. III e IV.
b. I e II.
c. I, II e IV.
d. II e III.
e. I, III e IV.
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I – Prefeitos.
II – Particulares, que tenham se beneficiado de eventual ato ímprobo.
III – Servidores públicos (pessoas com vínculo empregatício, estatutário ou contratual, com
o Estado).
Nos termos da Lei n° 8.429/92, são considerados sujeitos ativos da improbidade admi-
nistrativa o que consta em
a. I, apenas.
b. I e III, apenas.
c. II e III, apenas.
d. I, II e III.
e. II, apenas.
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e. presunção de veracidade.
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e. por ato de improbidade administrativa, estando sujeito à suspensão dos direitos polí-
ticos, à perda da função pública, à indisponibilidade dos bens e ao ressarcimento ao
erário, sem prejuízo da ação penal cabível e do processo administrativo disciplinar.
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c. Nos termos da Lei Federal n° 8429, de 1992, o sucessor daquele que causar lesão ao
patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei até
o limite do valor da herança.
d. No caso de ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito, dentre outras san-
ções, há a previsão legal de pagamento de multa civil de até três vezes o valor do
acréscimo patrimonial.
e. No caso de ato de improbidade que causa lesão ao erário, dentre outras sanções, há
a previsão legal de pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.
I – os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita
observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade
no trato dos assuntos que lhe são afetos;
II – no caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público os bens ou valores acres-
cidos ao seu patrimônio, o mesmo não ocorrendo com terceiro beneficiário de boa-fé;
III – quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriqueci-
mento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito represen-
tar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado;
IV – o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer-se ilicita-
mente está sujeito às cominações legais até o limite do valor da herança;
V – apenas servidores públicos poderão representar à autoridade administrativa compe-
tente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de
improbidade.
a. I, III e V, somente.
b. II, III e V, somente.
c. II, IV e V somente.
d. I, III e IV, somente.
e. I, II e III, somente.
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BÔNUS
QUESTÕES COMENTADAS
Letra e.
a. Errado. PREJUÍZO AO ERÁRIO → FACILITAR ou CONCORRER por qualquer forma
para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas,
verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º
desta lei.
b. Errado. PREJUÍZO AO ERÁRIO → PERMITIR QUE SE UTILIZE, EM OBRA OU SERVI-
ÇO PARTICULAR, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de
propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei,
bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas
entidades.
c. Errado. PREJUÍZO AO ERÁRIO → DOAR à pessoa física ou jurídica bem como ao ente
despersonalizado, ainda que de fins educativos ou assistências, bens, rendas, verbas ou
valores do patrimônio de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem ob-
servância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie.
d. Errado. PREJUÍZO AO ERÁRIO → PERMITIR ou CONCORRER para que PESSOA FÍSI-
CA OU JURÍDICA PRIVADA UTILIZE bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formali-
dades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.
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Letra b.
A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial constitui ato de improbi-
dade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. (STJ, REsp
1.177.910, Rel. Ministro Herman Benjamin)
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Letra d.
a. Errado. Segundo jurisprudência do STJ (Resp 1.482.495/PA):
Verifica-se que no comando do art. 7º, da Lei n. 8.429/1992, a indisponibilidade dos bens é
cabível quando o julgador entender presentes fortes indícios de responsabilidade na prática
de ato de improbidade que cause dano ao Erário, estando o periculum in mora implícito no
referido dispositivo, atendendo determinação contida no art. 37, 4º, da Constituição.
b. Errado. A lei não define regras de competência específica, de modo que se deve seguir
as regras previstas no Código de Processo Civil.
c. Errado. A nulidade será relativa, conforme jurisprudência do STJ (Resp 1184973/MG).
d. Certo. O juiz não está limitado ao que foi pedido pelo autor da ação.
e. Errado. Conforme art. 20, parágrafo único, da Lei n. 8.429/1992, são previstas medidas
cautelares que podem ser adotadas na esfera administrativa, tal como afastar o agente pú-
blico do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a
medida se fizer necessária à instrução processual.
Errado.
A assertiva versa sobre a tríplice responsabilidade, as quais não configuram o bis in idem.
Contudo, é oportuno destacar que, se houver absolvição criminal por fatos inexistentes ou
negativa de autoria, ocorre a extinção da punibilidade administrativa, conforme preconiza a
Lei n. 8.112/1990 em seu art. 126.
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Errado.
ADMINISTRATIVO. PROCESSO CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. NEGATIVA DE
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. NÃO OCORRÊNCIA. REVALORAÇÃO JURÍDICA DOS
FATOS DESCRITOS NA ORIGEM. POSSIBILIDADE. ART. 11 DA LEI N. 8.429/1992. PRIN-
CÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. DOLO. EXIGÊNCIA. VIOLAÇÃO CONFIGURA-
DA. PENALIDADES. APLICAÇÃO ALTERNATIVA. MULTA. ADMISSIBILIDADE. 1. Cuida-se
de ação de improbidade ajuizada contra o ex-Prefeito de Acaiaca/MG, por ter contratado,
sem procedimento licitatório, juntamente com seu irmão, a compra de materiais – toras,
estacas de madeira e madeiras de escoramento – no valor aproximado de R$ 4.200, 00.
(…) 5. A contratação direta de parente pelo administrador público, sem prévio procedimento
de dispensa ou de inexigibilidade de licitação, ou qualquer justificativa plausível, afronta
os Princípios da Impessoalidade, Legalidade, Transparência e Moralidade Administrativa,
evidenciando o intuito de utilizar a máquina pública em proveito individual. Não se trata de
mero descumprimento das formalidades exigidas em lei para a realização da contratação,
mas de hipótese de favorecimento familiar por meio do poder público, o que destoa do
senso comum e do dever de probidade inerente ao agente público. 6. O art. 12 da Lei n.
8.429/1992 atribui ao Judiciário a realização da dosimetria da pena, tomando-se por base
a gravidade da conduta, a extensão do dano e o proveito patrimonial obtido pelo agente.
Nesse contexto, não há obrigatoriedade de aplicação cumulativa das sanções, cabendo ao
magistrado fixar as penalidades em obediência aos Princípios da Razoabilidade e Propor-
cionalidade e aos fins sociais a que a Lei de Improbidade Administrativa se propõe. 7. Na
espécie, considerando as informações colhidas na origem, de não ter havido prejuízo ao
erário, nem enriquecimento ilícito, bem como o pequeno valor da contratação (R$ 4.200,00),
é suficiente para o restabelecimento da ordem jurídica a aplicação de multa civil no valor
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de uma remuneração mensal percebida pelo agente púbico à época do ato praticado. 8.
Recurso especial provido em parte. (REsp 1.156.564, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SE-
GUNDA TURMA).
Errado.
Nos termos do art. 17, a ação de improbidade poderá ser proposta pelo MP ou pela pessoa
jurídica interessada. Não confunda! Qualquer pessoa poderá representar contra ato de im-
probidade, mas não propor a ação.
Considere que um agente de polícia tenha utilizado uma caminhonete da polícia civil
para transportar sacos de cimento para uma construção particular. Nesse caso, o agente
cometeu ato de improbidade administrativa que importa em enriquecimento ilícito.
Certo.
Lei n. 8.429/1992:
Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato,
função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente:
(…)
VI – utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de
qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas
no art. 1º desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros
contratados por essas entidades;
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Um agente público que, agindo de forma culposa, gere lesão ao patrimônio público, es-
tará obrigado a ressarcir integralmente o dano causado.
Certo.
Lei n. 8.429/1992:
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbara-
tamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1 desta Lei (…)
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legisla-
ção específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações,
que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:
VII – na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pú-
blica, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até
duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber bene-
fícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio
de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;
As ações que têm por objeto a aplicação das sanções previstas para o cometimento de
ato de improbidade realizado por prefeito municipal prescrevem até três anos após a
ocorrência do ato de improbidade.
Errado.
Em se tratando de ato de improbidade cometido por detentor de mandato eletivo, durante o
exercício do mandato, aplica-se o disposto no art. 23, I, Lei n. 8.429/1992, que estabelece
prazo de cinco anos, contados a partir do término do mandato, in verbis:
Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser pro-
postas: I – até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão
ou de função de confiança.
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Letra a.
A presente questão exige apenas conhecimento do texto legal.
Cumpre apenas indicar que a matéria se encontra disciplinada no art. 19 da Lei n. 8.429/1992,
nos seguintes termos:
Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou
terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Pena – detenção de seis
a dez meses e multa.
Como se vê, a conduta é prevista como crime, estando sujeita às penas de detenção e multa.
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Letra e.
a. Errado. Ao contrário do afirmado, o prazo para ajuizamento da prescrição não é de dez
anos, e, sim, como regra geral, de cinco anos, a teor do art. 23 da Lei n. 8.429/1992.
b. Errado. A conduta descrita na presente alternativa poderia ser enquadrada, em tese,
nos incisos IV ou XII do art. 9º da Lei n. 8.429/1992, que trata dos atos de improbidade que
geram enriquecimento ilícito, estando sujeitos, pois, às sanções elencadas no art. 12, I, do
mesmo diploma, no qual a suspensão dos direitos políticos, neste caso, está cominada de
oito a dez anos. Incorreta, portanto, no ponto, a presente assertiva.
c. Errado. Nos termos do art. 3º da Lei n. 8.429/1992, para o particular ser enquadrado como
sujeito ativo de atos de improbidade, é necessário que ele concorra, induza ou se beneficie
do ato ímprobo. Seja qual for a hipótese, será sempre necessário que haja a participação de
agente público, o que se extrai da própria literalidade da norma. Afinal, quem concorre, não
pratica o ato sozinho. Quem induz, não pratica, mas apenas fomenta a prática de outrem. E
quem se beneficia, também não pratica o ato, mas apenas colhe os frutos. De tal forma, está
errada a assertiva ao admitir que o particular possa, sozinho, praticar atos ímprobos. Além
disso, não é necessário que obtenha alguma vantagem, mas apenas concorra ou induza a
prática do ato.
d. Errado. Não se admite enriquecimento ilícito na modalidade culposa. É necessário que
a conduta seja dolosa. Os únicos atos ímprobos que admitem forma culposa são aqueles
descritos no art. 10 da Lei n. 8.429/1992, ou seja, os que causam danos ao erário.
e. Certo. A conduta descrita está prevista no art. 11, II, da Lei n. 8.429/1992, tratando-se,
pois, de ato violador dos princípios da Administração Pública. Assim sendo, as penas comi-
nadas são aquelas descritas no art. 12, III, dentre as quais, de fato, consta a multa civil de
até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente. Está correta, portanto, essa
afirmativa.
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Certo.
STJ (REsp 1.081.743):
Conforme orientação jurisprudencial do STJ, eventual punição administrativa do servidor fal-
toso não impede a aplicação das penas da Lei de Improbidade Administrativa, porque os es-
copos de ambas as esferas são diversos; e as penalidades dispostas na Lei n. 8.429/1992,
mais amplas.
Lei n. 8.429/1992
Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legis-
lação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes comina-
ções, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade
do fato: (…)
Errado.
Houve, sim, a prática de ato de improbidade, pois violência policial arbitrária é ato que viola
frontalmente os mais elementares princípios da Administração Pública.
STJ (REsp 1.081.743):
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. POLICIAIS
CIVIS. PRISÕES ILEGAIS. OFENSA AOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS. INTERESSE
PROCESSUAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. O Mi-
nistério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou Ação Civil Pública de improbidade ad-
ministrativa contra policiais civis que efetuaram prisões ilegais, sem o respectivo mandado
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judicial, e mantiveram as vítimas detidas por várias horas, desrespeitando suas garantias
constitucionais. (…) 11. O legislador, ao prever, no art. 11 da Lei n. 8.429/1992, que constitui
ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública
qualquer ação ou omissão que viole os deveres de lealdade às instituições, findou por tor-
nar de interesse público, e da própria Administração, a proteção da legitimidade social, da
imagem e das atribuições dos entes/entidades estatais. Daí resulta que atividade que atente
a esses bens imateriais gravemente tem a potencialidade de ser considerada improbidade
administrativa. (…) 13. Na hipótese dos autos, o ato ímprobo está caracterizado quando se
constata que as vítimas foram, ilegalmente, privadas de sua liberdade, com uso de viaturas
policiais e em instalações públicas. (…) 14. A violência policial arbitrária não é ato apenas
contra o particular-vítima, mas sim contra a própria Administração Pública, ferindo suas ba-
ses de legitimidade e respeitabilidade.
Lei n. 8.429/1992:
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcia-
lidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (…)
Errado.
O STF entendeu que a ação de ressarcimento decorrente de ato doloso de improbidade é
imprescritível (RExt 852.475, Rel. orig. Min. Alexandre de Moraes, Rel. para acórdão Min.
Edson Fachin).
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Certo.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei,
e notadamente:
XVI – facilitar ou concorrer, por qualquer forma, para a incorporação, ao patrimônio parti-
cular de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores públicos transferidos
pela administração pública a entidades privadas mediante celebração de parcerias, sem a
observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;
Certo.
Causou PREJUÍZO AO ERÁRIO.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei,
e notadamente: Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas
previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às
seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo
com a gravidade do fato: […]
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VIII – na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pú-
blica, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos, pagamento de multa civil de até duas
vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios
ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos;
Certo.
STJ:
Basta a demonstração de indícios razoáveis de prática de atos de improbidade e de sua au-
toria para que se determine o prosseguimento da ação, em obediência ao princípio “in dubio
pro societate” (na dúvida, a favor da sociedade), a fim de possibilitar o maior resguardo do
interesse público. (AREsp 286.366)
Lei n. 8.429/1992 Art. 17.
§ 7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do
requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documen-
tos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.
§ 8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão fundamentada,
rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da
ação ou da inadequação da via eleita.
§ 9º Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento.
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Embora não haja litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros
beneficiados com o ato ímprobo, é inviável que a ação civil por improbidade seja propos-
ta exclusivamente contra os particulares, sem concomitante presença do agente público
no polo passivo da demanda.
Certo.
O STJ reputa inviável o manejo da ação civil de improbidade exclusivamente e apenas con-
tra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da deman-
da. É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro”
(sem a participação de um agente público)? É possível que, em uma ação de improbidade
administrativa, o terceiro figure sozinho como réu? NÃO! Para que o terceiro seja respon-
sabilizado pelas sanções da Lei n. 8.429/1992, é indispensável que seja identificado algum
agente público como autor da prática do ato de improbidade. Portanto, não é possível que
seja proposta ação de improbidade somente contra o terceiro, sem que figure também um
agente público no polo passivo da demanda.
Errado.
É inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei n. 8.429/1992, exigindo-se a
presença de dolo nos casos dos arts. 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o aten-
tado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do
art. 10, que censura os atos de improbidade por dano ao Erário.
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Letra e.
a. Errado. O entendimento do STJ é de que a Lei n. 8.429/1992 se refere aos prefeitos e
vereadores, inexistindo incompatibilidade com o Decreto-Lei n. 201/1967.
b. Errado. Basta estar presente o fumus boni iuris, ou seja, a presença de fortes indícios de
dilapidação patrimonial.
c. Errado. Quando há prejuízo ao erário, tanto dolo ou culpa são elementos que configuram
lesão quando há conduta omissiva ou comissiva.
d. Errado. O ordenamento jurídico brasileiro veda a cassação dos direitos políticos (art. 15,
caput, da CRFB).
e. Certo. As ações de ressarcimento do erário por danos decorrentes de atos de improbida-
de administrativa são imprescritíveis (atos dolosos, nos termos da mais atual jurisprudên-
cia do STF).
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Certo.
A assertiva traz exemplo de figura prevista na Lei n. 8.429/1992, que demanda integração,
na medida em que remete a outra norma jurídica, é aquela estabelecida no art. 10-A, cuja
redação abaixo reproduzo:
Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para con-
ceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput
e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar n. 116, de 31 de julho de 2003.
Certo.
De fato, por mais reprovável e repugnante que afigure um agente público valer-se de seu
cargo ou função pública para obter vantagens sexuais, fato é que daí, por si só, não deriva
qualquer repercussão patrimonial positiva em seu favor, de maneira que não há como en-
quadrar tal conduta na tipologia do art. 9º, Lei n. 8.429/1992, que trata dos atos ímprobos
que geram enriquecimento ilícito.
É válido ressaltar, contudo, que a hipótese caracterizaria, sem a menor dúvida, violação
expressa a princípios da Administração Pública, notadamente o da moralidade administra-
tiva, de sorte que o agente respectivo poderia responder com espeque no art. 11, da Lei n.
8.429/1992.
Certo.
Realmente, a Lei n. 8.429/1992 não se propõe a oferecer defesa apenas a bens jurídicos de
cunho patrimonial da Administração Pública. Tanto assim que as condutas previstas no art.
11 são passíveis de ocasionarem as correspondentes sanções, ainda que não haja enrique-
cimento ilícito ou danos ao erário.
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Errado.
Inexiste qualquer caráter “fechado” na previsão normativa contida no caput do art. 11 da Lei
n. 8.429/1992. Ao contrário, a redação da norma se revela aberta, o que se extrai da utiliza-
ção da fórmula “qualquer ação ou omissão”, bem assim tendo em conta que o rol oferecido
neste preceito legal é meramente exemplificativo.
Certo.
Na tipologia dos atos de improbidade administrativa, “conceder benefício administrativo ou
fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares” consiste em ato de
improbidade que causa prejuízo ao erário, conforme previsão do art. 10, inciso VII, da Lei n.
8.429/1992. Configura a improbidade, no caso, se presente dolo ou culpa. Vale dizer, mes-
mo sem a intenção deliberada de praticar ato lesivo à administração pública, o agente deve
responder por improbidade.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e
notadamente: (…) VII – conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (sem grifos no original)
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Letra a.
a. Certo. De fato, apesar de a Lei n. 8.429/1992 ser omissa quanto ao prazo prescricional
aplicável aos terceiros, não agentes públicos, prevalece em doutrina, e também na jurispru-
dência, a linha de que deve ser aplicado o mesmo prazo que se revelar incidente no tocante
ao agente público que também praticar o ato em questão.
Neste sentido, da jurisprudência do STJ, confira-se:
A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que, “nos termos do
artigo 23, I e II, da Lei n. 8.429/1992, aos particulares, réus na ação de improbidade admi-
nistrativa, aplica-se a mesma sistemática atribuída aos agentes públicos para fins de fixação
do termo inicial da prescrição” (STJ, AgRg no REsp 1.541.598/RJ, Rel. Ministro MAURO
CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 13/11/2015). Nesse mesmo senti-
do: STJ, AgRg no REsp 1.510.589/SE, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA
TURMA, DJe de 10/06/2015; REsp 1.433.552/SP, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SE-
GUNDA TURMA, DJe de 05/12/2014; REsp 1.405.346/SP, Rel. p/ acórdão Ministro SÉRGIO
KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 19/08/2014; AgRg no REsp 1.159.035/ MG, Rel. Mi-
nistra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, DJe de 29/11/2013; EDcl no AgRg no REsp
1.066.838/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 26/04/2011.
(AGAREsp. 161126, rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, DJE 13.6.2016)
b. Errado. A Lei n. 8.429/1992 contempla, sim, hipótese de ato de improbidade consisten-
te na dispensa indevida de licitação, como se pode observar da leitura do art. 10, VIII,
parte final:
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Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei,
e notadamente:
(…)
VIII – frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de
parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; (sem grifos
no original)
c. Errado. Inexiste qualquer previsão legal no sentido de exigir que o agente público seja
previamente instado pelo Ministério Público, sem o devido cumprimento, para que reste
configurado o ato ímprobo de que trata o art. 11, IX.
d. Errado. Como se depreende da norma do art. 9º, VIII, o ato de improbidade ali descrito
pressupõe que o agente público ainda se encontre em atividade. A propósito, confira-se a
redação da citada regra:
Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir
qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato,
função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente:
(…)
VIII – aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento
para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado
por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;”
(sem grifos no original) Logo, está errado aduzir que se configura o auferimento indevido de
vantagens no caso se aceitação de emprego quando já cessado o vínculo com a Adminis-
tração Pública.
e. Errado. Ao contrário do afirmado nesta alternativa, o retardamento de ato de ofício en-
contra-se expressamente contemplado no inciso II do art. 11 da Lei n. 8.429/1992, como se
verifica de sua redação, abaixo reproduzida:
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da admi-
nistração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcia-
lidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
(…)
IX – retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
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II – agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz res-
peito à conservação do patrimônio público;
III – perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba
pública de qualquer natureza.
Em tese, por força do disposto na Lei n. 8.429/1992, o agente está sujeito às cominações
de “perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento inte-
gral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos
de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo
patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incen-
tivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos”,
a. em todas as hipóteses, I, II e III.
b. em nenhuma das hipóteses, I, II ou III.
c. apenas na hipótese I.
d. apenas na hipótese II.
e. apenas na hipótese III.
Letra e.
I – Negar publicidade aos atos oficiais. Trata-se de ato de improbidade administrativa que
importa em violação aos Princípios da Administração Pública. Penalidade: Ressarcimento
integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 3 a
5 anos, pagamento de multa civil em até 100 vezes o valor da remuneração percebida pelo
agente e proibição de contratar com o poder público ou dele obter benefícios ou incentivos
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica
da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 3 anos.
II – Agir negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, bem como no que diz respeito
à conservação do patrimônio público. Cuida-se de ato de improbidade administrativa que
importa em prejuízo ao erário: ressarcimento integral do dano, perda dos bens e valores
acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pú-
blica, suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos, pagamento de multa civil de até duas
vezes o valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou receber benefício ou
incentivos fiscais ou creditícios, diretamente ou indiretamente, ainda que por intermédio de
pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 5 anos.
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Letra e.
a. Errado. A imprescritibilidade, como entendido na jurisprudência, refere-se apenas à pena
de ressarcimento ao erário. As demais penas da Lei n. 8.429/1992 sujeitam-se ao prazo
prescricional correspondente.
b. Errado. Não cabe HC por não haver pena privativa de liberdade no que toca às infrações
da Lei n. 8.429/1992. Não há ameaça ao direito de ir, vir e permanecer.
c. Errado. Houve a tentativa de tal implemento no CPP, no art. 84, mas os seus parágrafos
foram declarados inconstitucionais. Logo, não há foro por prerrogativa de função nesse
caso, com algumas ressalvas jurisprudenciais.
d. Errado. A denúncia anônima em si não é causa de nulidade e deve servir como indícios
para que a autoridade competente tome as medidas cabíveis e preliminares a fim de lastrear
indícios de autoria e provas da materialidade. A denúncia anônima seria um “norte” a ser
seguido, e não a única causa para a apuração.
e. Certo. O periculum in mora é presumido, como entende o STJ.
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Letra a.
a. Certo. Art. 20, caput, da Lei n. 8.429/1992:
Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com
o trânsito em julgado da sentença condenatória.
b. Errado. No caso da indisponibilidade de bens em ações de improbidade, a doutrina ma-
joritária e o STJ entendem que não é necessária a demonstração do periculum in mora
nas ações de improbidade administrativa, pois o perigo de dano é presumido pelo próprio
comando legal do art. 7º, caput, da Lei n. 8.429/1992 (STJ, REsp 1.203.133/MT/2010, REsp
967.841/ PA/2010, REsp 1.135.548/PR/2010 e REsp 1.1.15.542/MA/2010).
Art. 7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enrique-
cimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao
Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
c. Errado. Art. 8º da Lei n. 8.429/1992:
Art. 8º O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
d. Errado. Mesmo que o responsável pelo ato de improbidade administrativa não seja mais
agente público, a Lei n. 8.429/1992 continua incidindo nos atos praticados.
Se o agente já foi demitido do serviço público, apenas a pena de perda da função públi-
ca é que não mais poderá ser aplicada. As demais sanções previstas no art. 12 da Lei n.
8.429/1992 podem ser aplicadas pelo juiz.
e. Errado. Não existe afastamento do agente público para garantia da ordem pública. Con-
forme art. 20, parágrafo único, da Lei n. 8.429/1992, o afastamento do agente público se
dará quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
Art. 20.
Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o
afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.
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Letra c.
a. Certo. Art. 17, § 8º Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de trinta dias, em decisão
fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da
improcedência da ação ou da inadequação da via eleita. (Incluído pela Medida Provisória n.
2.225-45, de 2001)
b. Certo. Art. 17:
§ 10. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo de instrumento. c) Errada.
§ 7º Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do
requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documen-
tos e justificações, dentro do prazo de quinze dias. (…)
4. Consiste a revelia na ausência de contestação. Assim sendo, em ação civil pública por
ato de improbidade administrativa, a existência de revelia deve ser aferida com base no
oferecimento ou não de contestação, e não no de defesa prévia. Destarte, não tendo o réu
contestado a ação, deve ser reputado revel. (trecho da ementa do AI 858.582, Rel. Ministra
Carmen Lúcia)
d. Certo. Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou de-
cretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos
bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.
e. Certo. Art. 17, § 5º A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as
ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.
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Letra c.
a. Certo. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n. 8.429/1992, é
indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de
improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente
contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da de-
manda (STJ, REsp 1.171.017, Rel. Min. Sérgio Kukina).
b. Certo. Prevalece o entendimento jurisprudencial de que somente o Presidente da Repú-
blica não está submetido à Lei de Improbidade Administrativa, porque foi o único caso em
que o constituinte originário previu expressamente que o ato de improbidade por ele pratica-
do consubstanciaria crime de responsabilidade (art. 85, V, da CRFB).
Para os demais agentes políticos, não há qualquer norma imunizante nesse sentido, de for-
ma que estão sujeitos às duas esferas de responsabilização: por improbidade administrativa
e por crime de responsabilidade. (STJ, Rcl 2790/ Rel. Min. Teori Albino Zavascki).
c. Errado. Segundo o STJ, o caráter de bem de família de imóvel não tem a força de obstar
a determinação de sua indisponibilidade nos autos de ação civil pública, pois tal medida não
implica expropriação do bem (STJ, AgInt no REsp 1633282/SC, Rel. Ministro FRANCISCO
FALCÃO, SEGUNDA TURMA, julgado em 20/06/2017, DJe 26/06/2017).
d. Certo. O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/1992 não
requer a demonstração de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas exige a de-
monstração de dolo, o qual, contudo, não necessita ser específico, sendo suficiente o dolo
genérico. (STJ, AgInt na TutPrv no REsp 1624020/MA, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO,
SEGUNDA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe 28/08/2017).
e. Certo. O magistrado não está obrigado a aplicar cumulativamente todas as penas pre-
vistas no art. 12 da Lei n. 8.429/1992, podendo, mediante adequada fundamentação, fixá-
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Letra d.
A assertiva I está CORRETA, conforme estudado na presente aula – destacamos que o
caso já foi julgado! (RExt 852.475)
A assertiva III está CORRETA. Ações de ressarcimento decorrentes de ato de improbidade
administrativa são IMPRESCRITÍVEIS (atos dolosos).
A assertiva IV está INCORRETA. Não é aplicável a ações que busquem o ressarcimento ao
erário em decorrência de ato de improbidade administrativa, conclusão que pode ser extra-
ída da leitura das discussões então travadas no STF.
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I – Não comete ato de improbidade o Administrador Fiscal que concede benefício admi-
nistrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares e
que age negligentemente na arrecadação de tributo ou renda, porque isso constitui,
tão somente, violação à Lei de Responsabilidade Fiscal.
II – A posição majoritária nos Tribunais brasileiros, que compreende ter a Lei n. 8.429/1992
tornado independentes as temáticas da “moralidade” e da “improbidade”, afirma que
esta última seria sempre subjetiva, de modo que o legislador pune a conduta do admi-
nistrador desonesto e não a do incompetente.
III – Nos termos da Lei n. 8.429/1992, somente os atos praticados em prejuízo ao erário
são passíveis de punição na forma culposa; os demais devem dar-se dolosamente
para que se configure a improbidade.
IV – Consoante a Lei n. 8.492/1992, a medida cautelar de indisponibilidade de bens exige
a demonstração do periculum in mora, isto é, de que o réu está dilapidando seu patri-
mônio, ou na iminência de fazê-lo. Quais estão corretas?
a. Apenas I e II.
b. Apenas I e III.
c. Apenas I e IV.
d. Apenas II e III.
e. Apenas II e IV.
Letra d.
Assertiva I está INCORRETA.
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação
ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malba-
ratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei,
e notadamente: VII – conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das
formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie; (incorreta);
A assertiva II está CORRETA. ADMINISTRATIVO – RESPONSABILIDADE DE PREFEITO –
CONTRATAÇÃO DE PESSOAL SEM CONCURSO PÚBLICO – AUSÊNCIA DE PREJUÍZO.
Não havendo enriquecimento ilícito e nem prejuízo ao erário municipal, mas inabilidade do
administrador, não cabem as punições previstas na Lei n. 8.429/1992. A lei alcança o ad-
ministrador desonesto, não o inábil. Recurso improvido. (STJ, REsp 213.994, Rel. Ministro
GARCIA VIEIRA)
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A assertiva III está CORRETA. Exige-se dolo para que se configurem as hipóteses típicas
do artigo 9º (ato que resulta em enriquecimento ilícito) e artigo 11 (ato que atenta contra os
princípios da Administração) da Lei n. 8.429/1992; e exige-se pelo menos culpa, nas hipó-
teses do artigo 10 da mesma lei (ato que cause prejuízo ao erário). (STJ, EREsp 479.812)
Assertiva IV está INCORRETA. Basta que se prove o fumus boni iuris, sendo o periculum in
mora presumido (implícito). Portanto, é desnecessária a prova do periculum in mora concre-
to, ou seja, de que os réus estejam dilapidando seu patrimônio, ou na iminência de fazê-lo.
A medida cautelar de indisponibilidade de bens, prevista na Lei n. 8.429/1992, consiste em
tutela de evidência, de forma que basta a comprovação da verossimilhança das alegações,
pois, pela própria natureza do bem protegido, o legislador dispensou o requisito do perigo
da demora.
Letra e.
a. Errado. Não há imprescritibilidade no que tange à pretensão de impor sanções por atos
de improbidade administrativa. Tanto assim que a própria Lei n. 8.429/1992 tratou de esta-
belecer as regras pertinentes ao prazo prescricional (art. 23).
b. Errado. Na verdade, a Lei n. 8.429/1992 tipificou como crime, em seu art. 19, a represen-
tação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor
da denúncia o sabe inocente. O requisito previsto na lei, portanto, não é a falta de embasa-
mento da representação, e, sim, a prévia ciência do denunciante de que os fatos por ele re-
latados não são verdadeiros, ou, ainda que o sejam, não foram praticados pelo denunciado.
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c. Errado. Incorreta a afirmativa, em confronto com o disposto no art. 1º, parágrafo único, da
lei de regência da matéria. Mesmo que a contribuição dos cofres públicos seja inferior a cin-
quenta por cento do patrimônio ou da receita anual da entidade, haverá ato de improbidade.
A única diferença é que, neste caso, as sanções patrimoniais ficarão adstritas ao valor da
mencionada contribuição vertida pelo erário.
d. Errado. O rol de cada um dos artigos 9º ao 11 deve ser tido como meramente exemplifi-
cativo, o que fica claro pela fórmula utilizada no final do caput de cada um deles, vale dizer,
“e notadamente”. Não há divergências doutrinárias ou jurisprudenciais, neste particular.
e. Certo. A fundamentação está no art. 13, § 3º, da Lei n. 8.429/1992.
Letra a.
A questão em tela não oferece maiores problemas. A resposta encontra-se estampada no
art. 17, caput, da Lei n. 8.429/1992. Da leitura do mencionado dispositivo, a ação de impro-
bidade deve seguir o rito comum, sendo que são legitimados ativos o Ministério Público e a
pessoa jurídica interessada, vale dizer, aquela que sofreu os efeitos do ato ímprobo, que foi,
pois, vítima, em última análise, da conduta ilícita. Consta, ainda, deste mesmo texto de lei,
que a sobredita demanda deve ser manejada no prazo de 30 dias, a contar da efetivação de
eventual medida cautelar que tenha sido concedida.
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Letra e.
A questão ora comentada é bastante direta, não ensejando comentários mais extensos. Em
se tratando de ato que gera enriquecimento ilícito, a pena prevista, em relação à suspensão
dos direitos políticos, é de 8 a 10 anos (art. 12, I).
Letra c.
a. Errado. 3 a 5 anos, conforme art. 12 da Lei n. 8.429/1992.
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I – O servidor público que permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça
ilicitamente, ensejando perda patrimonial dos bens ou haveres de uma autarquia
municipal, incorre na prática de ato de improbidade administrativa que causa prejuízo
ao erário.
II – O ressarcimento do dano é importante sanção prevista nessa Lei, devendo ser apli-
cada de forma graduada somente nas hipóteses dos atos de improbidade administra-
tiva que atentam contra os princípios da Administração Pública.
III – Nos termos do entendimento jurisprudencial majoritário do Superior Tribunal de Jus-
tiça, com base no princípio da tipicidade, as disposições da Lei de Improbidade Admi-
nistrativa somente podem ser aplicadas para agentes públicos, não alcançando tercei-
ros estranhos ao serviço público. Quais são corretas?
a. Apenas I.
b. Apenas II.
c. Apenas III.
d. Apenas I e II.
e. I, II e III.
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Letra a.
A assertiva I está CORRETA. Trata-se do ato de improbidade previsto no art. 10, XII, Lei
n. 8.429/1992, de modo que, realmente, cuida-se de conduta ímproba estabelecida como
geradora de prejuízo ao erário.
A assertiva II está INCORRETA. Todas as sanções, em relação a todos os atos de improbi-
dade, devem ser aplicadas, se for o caso, de forma “graduada”, porquanto a lei determina
sua imposição “de acordo com a gravidade do fato” (Lei n. 8.429/1992, art. 12, caput). Está
errado, pois, restringir essa possibilidade de gradação apenas aos atos ímprobos previstos
no art. 11 de tal diploma.
A assertiva III está INCORRETA. A lei é expressa ao determinar sua abrangência não ape-
nas aos agentes públicos, como também a particulares (art. 3º).
Letra d.
a. Errado. A prática dos atos de improbidade que geram enriquecimento ilícito, assim como
dos que violam princípios da Administração, pressupõem, sim, a existência de comporta-
mento doloso por parte dos sujeitos ativos. A professora Maria Sylvia Z. Di Pietro bem resu-
me a questão, nos seguintes termos:
A tendência da jurisprudência é a de somente admitir a conduta culposa na hipótese do
artigo 10 da lei de improbidade, já que o dispositivo legal a prevê expressamente. Nas hi-
póteses dos artigos 9º e 11, exige-se comprovação de dolo. (Direito Administrativo, p. 906).
b. Errado. Pessoas jurídicas também podem responder por atos de improbidade administra-
tiva, uma vez que a lei expressamente abarca, como sujeito ativo, aquele que se beneficie
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do ato sob qualquer forma, direta ou indireta. É aqui que se pode incluir as pessoas jurí-
dicas, vale dizer, como beneficiárias dos atos de improbidade. Na linha do exposto, assim
decidiu o STJ:
Considerando que as pessoas jurídicas podem ser beneficiadas e condenadas por atos
ímprobos, é de se concluir que, de forma correlata, podem figurar no polo passivo de uma
demanda de improbidade, ainda que desacompanhada de seus sócios. (REsp. 970.393, rel.
Ministro Benedito Gonçalves).
c. Errado. O mesmo precedente acima, em sua parte final, demonstra claramente que, na
visão do STJ, os sócios da pessoa jurídica não necessariamente deverão figurar também
como réus na ação de improbidade (muito embora, reconheça-se, normalmente isso ocor-
ra). Assim sendo, está equivocada a assertiva.
d. Certo. De fato, para o STJ inexiste a necessidade de demonstração do periculum in mora,
para fins de decretação da indisponibilidade dos bens da parte ré, em sede de ação de im-
probidade administrativa.
Colacionamos:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ES-
PECIAL. INDISPONIBILIDADE DE BENS. ART. 7º DA LEI N. 8.429/1992. TUTELA DE EVI-
DÊNCIA. COGNIÇÃO SUMÁRIA. PERICULUM IN MORA. EXCEPCIONAL PRESUNÇÃO.
PRESCINDIBILIDADE DA DEMONSTRAÇÃO DE DILAPIDAÇÃO PATRIMONIAL. FUMUS
BONI IURIS. PRESENÇA DE INDÍCIOS DE ATOS ÍMPROBOS. PRECEDENTES DO STJ.
AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. A Primeira Seção desta Corte Superior firmou
a orientação no sentido de que a decretação de indisponibilidade de bens em improbidade
administrativa dispensa a demonstração de dilapidação do patrimônio para a configuração
de periculum in mora, o qual estaria implícito ao comando normativo do art. 7º da Lei n.
8.429/1992, bastando a demonstração do fumus boni iuris que consiste em indícios de atos
ímprobos (REsp 1.319.515/ES, 1ª Seção, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel.
p/ acórdão Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, DJe 21.9.2012). 2. No caso concreto,
o Tribunal de origem expressamente reconheceu a presença do fumus boni iuris (indícios
de ato de improbidade administrativa) e do periculum in mora presumido, requisitos aptos à
decretação da constrição patrimonial. 3. Agravo regimental não provido.
e. Errado. Porquanto os atos de improbidade que implicam enriquecimento ilícito, bem as-
sim aqueles que resultam em violação aos princípios da Administração Pública, previstos,
respectivamente, nos artigos 9º e 11 da Lei n. 8.429/1992, não exigem a ocorrência, simul-
taneamente, de danos ao erário.
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a. uma vez que o acusado de improbidade tenha sido eleito deputado federal, o processo
será remetido ao Supremo Tribunal Federal, em face da prerrogativa de foro.
b. as sanções por improbidade não se aplicam em relação a dirigentes de entidades pri-
vadas, excetuada a hipótese de que pratiquem atos tipicamente estatais, mediante
delegação de ente público.
c. a ausência de notificação para defesa prévia, nos termos do art. 17, § 7º da Lei n.
8.429/1992, não implica em nulidade processual, exceto se houver comprovado preju-
ízo à defesa do acusado.
d. ocorrendo o falecimento de agente condenado unicamente por “revelar fato ou cir-
cunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em
segredo” (art. 11, da Lei n. 8.429/1992), sem que a conduta tenha implicado em dano
ao erário ou enriquecimento ilícito, seus sucessores responderão somente pela multa
civil a que foi condenado, até o limite da herança.
e. será responsabilizado criminalmente, aquele que, dolosa ou culposamente, represen-
tar indevidamente contra agente público ou terceiro beneficiário, por suposto ato de
improbidade.
Letra c.
a. Errado. A Lei de Improbidade Administrativa, atendendo ao comando do art. 37, § 4º, es-
tabelece sanções de natureza cível. Isso significa que o foro por prerrogativa de função, es-
tabelecido na CRFB não se estende às ações de improbidade. O legislador, inclusive, tentou
subverter essa lógica, ao incluir, por meio da Lei n. 10.628/2002, o § 2º ao art. 84 do CPP,
segundo o qual a competência para processar as ações de improbidade seria do mesmo
órgão competente para processar as ações penais, caso o agente possuísse foro especial
por prerrogativa de função. Porém, o STF declarou o dispositivo inconstitucional por meio
da ADI 2.797. Por isso, a alternativa está errada.
b. Errado. O art. 3º da Lei de Improbidade Administrativa expressamente prevê a possibili-
dade de responsabilização de agentes públicos, sem qualquer condicionante.
c. Certo. O dispositivo citado traz a necessidade de realização de uma defesa prévia, a ser
realizada pelo magistrado antes de efetivamente instaurar a ação de improbidade. Contudo,
o STJ já entendeu que a nulidade só será decretada se houver efetivo prejuízo. É a aplica-
ção do princípio pas de nulitté sans grief, segundo o qual não há nulidade sem prejuízo. Por
isso, essa é a alternativa correta.
d. Errado. Nos termos do art. 8º da Lei n. 8.429/1992, os sucessores responderão até as for-
ças da herança somente em relação às cominações aplicadas quando o agente que faleceu
tiver causado dano ao erário ou tiver se enriquecido ilicitamente. O ato ímprobo citado na
alternativa está no art. 11, que traz apenas atos que ofenderam os princípios da administra-
ção, sem que tenham causado dano ao erário ou enriquecimento do agente.
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Letra e.
a. Errado. Da forma como redigida esta alternativa, a banca afirma que todos os atos de
improbidade admitem modalidades dolosas e culposas, bem assim por ação ou omissão, o
que não é verdade.
No ponto, apenas os atos ímprobos causadores de prejuízos ao erário (art. 10) admitem,
efetivamente, o cometimento por meio de culpa. Os demais exigem a forma dolosa.
Existe, ainda, controvérsia doutrinária acerca da possibilidade de os atos que causam enri-
quecimento ilícito poderem ser praticados mediante omissão, havendo quem sustente que
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seria necessário, sempre, conduta comissiva. A posição, contudo, que aceita cometimentos
por meio de condutas omissivas parece correta, em vista da própria literalidade do art. 9º, I,
que fala, expressamente, em omissão.
Seja como for, não há dúvidas de que apenas os atos previstos no art. 10 (prejuízos ao erá-
rio) admitem a modalidade culposa, razão pela qual a presente assertiva revela-se incorreta.
b. Errado. Ao que se extrai da norma do art. 3º da Lei n. 8.429/1992, os terceiros que vierem
a se beneficiar do enriquecimento ilícito podem, sim, ser chamados a responder.
De tal maneira, é plenamente possível que os terceiros beneficiários sejam condenados por
improbidade administrativa, a eles se aplicando, por conseguinte, todas as sanções que se
revelarem adequadas, na forma do art. 12, I, da Lei n. 8.429/1992.
c. Errado. Na realidade, a jurisprudência do STJ firmou-se em sentido diametralmente opos-
to ao aduzido nesta opção, vale dizer, na linha de que tortura praticada por agente público
configura, sim, ato de improbidade violador dos princípios da Administração Pública.
A propósito, confira-se o teor da respectiva ementa do julgado:
ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚ-
BLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AGENTES POLICIAIS. PRÁTICA DE TORTU-
RA. CONFIGURAÇÃO DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA PREVISTO NO ART.
11 DA LEI N. 8.429/1992. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.
1. O Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento no sentido de que para a con-
figuração do ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/1992, é
necessária a presença de conduta dolosa, não sendo admitida a atribuição de responsabili-
dade objetiva em sede de improbidade administrativa.
2. A Primeira Seção desta Corte Superior, em recente julgado, proclamou entendimento no
sentido de que a prática de tortura por policiais configura ato de improbidade administrativa
por violação dos princípios da administração pública, ao afirmar que: “atentado à vida e à li-
berdade individual de particulares, praticado por agentes públicos armados – incluindo tortu-
ra, prisão ilegal e “justiciamento” –, afora repercussões nas esferas penal, civil e disciplinar,
pode configurar improbidade administrativa, porque, além de atingir a pessoa-vítima, alcan-
ça simultaneamente interesses caros à Administração em geral, às instituições de seguran-
ça pública em especial, e ao próprio Estado Democrático de Direito. Nesse sentido: REsp
1081743/MG, Relator Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 24.3.2015,
acórdão ainda não publicado.” (excerto da ementa do REsp 1.177.910/SE, Rel. Ministro
HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/08/2015, DJe 17/02/2016).
3. Agravo regimental não provido. (AGREsp. 1200575, Segunda Turma, rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, DJe 16.5.2016)
Equivocada, portanto, essa assertiva.
d. Errado. Cuida-se de assertiva que contraria a jurisprudência do STJ, como se depreende
do seguinte resumo de julgado, extraído do Informativo n. 549:
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Letra b.
a. Certo. Tese n. 6/STJ:
O afastamento cautelar do agente público de seu cargo, previsto no parágrafo único, do art.
20, da Lei n. 8.429/1992, é medida excepcional que pode perdurar por até 180 dias (Acór-
dãos: AgRg na SLS 001957/PB, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, CORTE ESPECIAL,
Julgado em 17/12/2014,DJE 09/03/2015; Rcl 009706/MG, Rel. Ministro FELIX FISCHER,
CORTE ESPECIAL, Julgado em 21/11/2012,DJE 06/12/2012; MC 019214/PE, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, Julgado em 13/11/2012,DJE 20/11/2012;
AgRg na SLS 001498/RJ, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, Rel. p/ Acórdão Ministro PRE-
SIDENTE DO STJ,CORTE ESPECIAL, Julgado em 15/02/2012, DJE 26/03/2012).
b. Errado. Tese n. 4/STJ:
A aplicação da pena de demissão por improbidade administrativa não é exclusividade do
Judiciário, sendo passível a sua incidência no âmbito do processo administrativo discipli-
nar (Acórdãos: MS 017537/DF, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Rel. p/ Acórdão
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,PRIMEIRA SEÇÃO, Julgado em 11/03/2015,DJE
09/06/2015; MS 017666/DF, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, PRIMEIRA SEÇÃO,
Julgado em 10/12/2014,DJE 16/12/2014).
c. Certo. Tese n. 8 do STJ:
A indisponibilidade de bens prevista na LIA pode alcançar tantos bens quantos necessários
a garantir as consequências financeiras da prática de improbidade, excluídos os bens im-
penhoráveis assim definidos por lei (Acórdãos: AgRg no AREsp 436929/RS, Rel. Ministro
BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 21/10/2014,DJE 31/10/2014;
REsp 1461892/BA, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, Julgado em
17/03/2015,DJE 06/04/2015).
d. Certo. Tese n. 9/STJ:
Os bens de família podem ser objeto de medida de indisponibilidade prevista na Lei de
Improbidade Administrativa, uma vez que há apenas a limitação de eventual alienação do
bem (Acórdãos: REsp 1461882/PA, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA,
Julgado em 05/03/2015,DJE 12/03/2015; REsp 1260731/RJ, Rel. Ministra ELIANA CAL-
MON, SEGUNDA TURMA, Julgado em 19/11/2013,DJE 29/11/2013; AgRg no REsp 956039/
PR, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 03/06/2008,DJE
07/08/2008).
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Letra a.
a. Errado. Conforme o art. 17, 3º, no caso de a ação civil ser proposta pelo Ministério Públi-
co, aplica-se, no que couber, o disposto no § 3º, art. 6º, da Lei n. 7.717/1965, que, por sua
vez, dispõe que:
A pessoa de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, po-
derá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se
afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.
b. Certo. O art. 17, § 12, determina que se aplica aos depoimentos ou inquirições realizadas
nos processos regidos pela lei o disposto no art. 221, caput e § 1º, que determina que os
prefeitos serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.
c. Certo. A assertiva está CORRETA, consoante disposição do art. 17, § 7º.
d. Certo. A assertiva está CORRETA, nos termos do art. 17, § 6º.
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Letra d.
Conforme a Tese n. 14/STJ sobre os atos de improbidade administrativa, no caso de agen-
tes políticos reeleitos, o termo inicial do prazo prescricional nas ações de improbidade ad-
ministrativa deve ser contado a partir do término do último mandato. Somente a alternativa
D está de acordo com o enunciado do STJ.
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Errado.
Dispõe o art. 7º, caput, da Lei n. 8.429/1992, que:
Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento
ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministé-
rio Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
Conforme se percebe, não se exige a tentativa de alienação, oneração ou dilapidação pa-
trimonial pelo agente público para que o juízo determine a indisponibilidade de seus bens.
Certo.
É o que dispõe o art. 17, § 4º, da Lei n. 8.429/1992: “O Ministério Público, se não intervir no
processo como parte, atuará obrigatoriamente, como fiscal da lei, sob pena de nulidade”.
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b. têm razão, pois apesar de eventualmente serem provados atos de improbidade admi-
nistrativa, os filhos não respondem pelos atos de improbidade praticados pelo pai, cuja
responsabilidade é personalíssima.
c. não têm razão, pois no caso de enriquecimento ilícito, não só o agente público perderá
os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio, como também o terceiro beneficiário.
d. têm razão, pois as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa são de
perda da função pública e de suspensão dos direitos políticos, mas não alcançam a
esfera patrimonial do agente público.
e. não têm razão, pois segundo o previsto na Lei de Improbidade Administrativa, os her-
deiros do agente público devem perder os bens ilicitamente adquiridos pelo pai, bem
como ressarcir o erário integralmente, pagar a multa eventualmente cominada e abs-
terem-se de contratar com o Poder Público.
Letra c.
A Lei n. 8.429/1992 assim dispõe quanto ao assunto:
Art. 6º No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário
os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
Art. 8º O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita-
mente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
Letra e.
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a. Errado. Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa com-
petente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de
improbidade.
b. Errado. Art. 14, § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada,
conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indi-
cação das provas de que tenha conhecimento.
c. Errado. Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao
Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar
a prática de ato de improbidade.
d. Errado. Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério
Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medi-
da cautelar.
e. Certo. Art. 17, § 11. Em qualquer fase do processo, reconhecida a inadequação da ação
de improbidade, o juiz extinguirá o processo sem julgamento do mérito.
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GABARITO
1. E 31. E 61. B 91. C 121. B 151. C
2. B 32. C 62. B 92. C 122. C 152. C
3. C 33. E 63. D 93. E 123. A 153. A
4. C 34. C 64. C 94. C 124. C 154. B
5. E 35. C 65. C 95. E 125. D 155. D
6. D 36. A 66. E 96. E 126. A 156. E
7. E 37. B 67. C 97. C 127. C 157. E
8. E 38. C 68. E 98. E 128. E 158. E
9. C 39. E 69. E 99. C 129. C 159. C
10. C 40. C 70. C 100. E 130. E 160. A
11. C 41. E 71. C 101. B 131. E 161. D
12. E 42. E 72. C 102. E 132. E 162. D
13. E 43. E 73. E 103. D 133. E 163. E
14. C 44. C 74. A 104. B 134. E 164. D
15. E 45. C 75. C 105. C 135. C 165. B
16. E 46. E 76. D 106. C 136. C 166. E
17. B 47. C 77. D 107. A 137. C 167. B
18. E 48. E 78. B 108. E 138. E 168. C
19. B 49. C 79. E 109. A 139. E 169. A
20. A 50. E 80. C 110. A 140. B 170. C
21. D 51. C 81. E 111. D 141. B 171. C
22. A 52. E 82. E 112. E 142. A 172. B
23. B 53. A 83. E 113. E 143. D 173. B
24. E 54. A 84. C 114. C 144. C 174. A
25. C 55. E 85. E 115. D 145. A 175. C
26. C 56. A 86. C 116. D 146. A 176. B
27. E 57. E 87. E 117. D 147. C 177. B
28. C 58. E 88. E 118. A 148. C 178. C
29. E 59. C 89. E 119. D 149. E 179. C
30. B 60. C 90. E 120. C 150. E 180. E
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