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LEGISLAÇÃO
Lei n. 6.745/1985 - Estatuto dos Servidores do Estado de Santa Catarina
Diogo Surdi
Sumário
Lei n. 6.745/1985 - Estatuto dos Servidores do Estado de Santa Catarina. ...................................4
1. Regime Jurídico Único................................................................................................................................................4
1.1. Obrigatoriedade do Regime Jurídico Único.................................................................................................4
2. Disposições Iniciais....................................................................................................................................................7
3. Da Admissão no Serviço Público........................................................................................................................9
3.1. Concurso Público.. ....................................................................................................................................................9
3.2. Nomeação. . .................................................................................................................................................................13
3.3. Posse............................................................................................................................................................................14
3.4. Estágio Probatório...............................................................................................................................................16
4. Da Vida Funcional.. ....................................................................................................................................................17
4.1. Do Exercício, da Lotação e da Remoção. ....................................................................................................17
4.2. Do Regime de Trabalho......................................................................................................................................19
4.3. Da Movimentação Funcional. . .........................................................................................................................21
4.4. Do Treinamento.....................................................................................................................................................23
5. Dos Direitos.................................................................................................................................................................23
5.1. Da Contagem do Tempo de Serviço.............................................................................................................23
5.2. Das Férias. . ................................................................................................................................................................25
5.3. Das Licenças. . ..........................................................................................................................................................27
5.4. Da Remuneração...................................................................................................................................................29
5.5. Das Diárias e da Ajuda de Custo.. .................................................................................................................32
5.6. Do Direito de Petição. . ........................................................................................................................................33
6. Dos Deveres. . ...............................................................................................................................................................34
6.1. Da Acumulação.......................................................................................................................................................34
6.2. Das Responsabilidades.. ...................................................................................................................................35
6.3. Do Regime Disciplinar.. ......................................................................................................................................36
7. Da Vacância e do Reingresso no Serviço Público...................................................................................41
7.1. Da Vacância................................................................................................................................................................41
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Lei n. 6.745/1985 - Estatuto dos Servidores do Estado de Santa Catarina
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Lei n. 6.745/1985 - Estatuto dos Servidores do Estado de Santa Catarina
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Assim, tanto a União quanto os demais entes federativos poderiam escolher um regime
jurídico, desde que tal regime fosse aplicado a todos os servidores daquele respectivo ente.
Foi com base neste dispositivo, por exemplo, que o Estado de Santa Catarina, por meio da Lei
Complementar 28/1989, instituiu o regime jurídico único dos servidores civis.
No caso catarinense, o que a norma complementar fez, na verdade, foi conferir à Lei
6.745/1985, o “status” de regime jurídico único.
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Lei n. 6.745/1985 - Estatuto dos Servidores do Estado de Santa Catarina
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Art. 1º Os servidores públicos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas
instituídas e mantidas pelo Estado ficam submetidos ao regime jurídico desta Lei, passando a ser
regidos pelas disposições da Lei n. 6.745, de 28 de dezembro de 1985 e legislação complementar.
Ocorre que com a Emenda Constitucional 19/1998, o regime jurídico único foi revogado,
fazendo com que cada ente federativo pudesse ter em seu quadro funcional, ao mesmo tempo,
servidores de mais de um regime jurídico.
A redação do artigo 39 da Constituição Federal, após a entrada em vigor da emenda em
questão, ficou assim:
Percebam que não mais se fazia menção a um regime jurídico único, sendo que tal pecu-
liaridade, ainda que existente em muitos entes, deixou de ser obrigatória. A partir de então, inú-
meros entes da federação (principalmente os Municípios) começaram a contratar servidores,
ainda que por meio de concurso público (pois essa regra não foi modificada), mas regendo-os
pelas disposições da CLT.
Tal situação perdurou até o ano de 2007, sendo esta a razão de ainda encontrarmos, nos
dias atuais, Municípios com servidores regidos por ambos os regimes jurídicos. Em 2007, po-
rém, o STF declarou que a Emenda Constitucional n. 19 padecia de inconstitucionalidade, uma
vez que foi aprovada sem respeitar o rito estabelecido pela Constituição Federal. A decisão do
STF garantiu eficácia ex-nunc, com efeitos prospectivos, sendo que apenas a partir da decisão
é que o regime jurídico funcional voltaria a ser único.
Para facilitar a compreensão, podemos ordenar os fatos que determinaram a obrigatorie-
dade da adoção de um regime jurídico único, bem como a existência, atualmente, de agentes
públicos regidos por diferentes regimes jurídicos:
1º) Inicialmente, cada ente federativo podia escolher o regime jurídico que adotaria para
reger seus servidores, sendo que a única regra que devia ser observada é que o regime escolhido
fosse único para todos os servidores daquele ente;
2º) Com a entrada em vigor da Emenda Constitucional 19, o regime jurídico único foi revoga-
do, de forma que passou a ser possível, para todos os entes federativos, reger seus servidores
por regimes jurídicos diferentes;
3º) Com a suspensão da aplicabilidade da EC/19, ocorrida em 2007, o regime jurídico úni-
co passou a vigorar novamente, mas apenas a partir da decisão do STF, ou seja, sem efeitos
retroativos, de forma que todas as contratações realizadas na vigência da EC/19 permaneciam
válidas e em vigor;
4º) Nos dias atuais, os entes da federação apenas podem admitir servidores pelo regime
jurídico único (à escolha de cada ente), mas podemos encontrar, em diversas unidades da fede-
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ração, agentes públicos sendo regidos por regimes diferentes do atual, uma vez que os mesmos
foram contratados no período de vigência da EC/19;
1.2. Regime Jurídico Estatutário
O regime estatutário caracteriza-se, basicamente, por ser estabelecido por meio de lei de
cada ente federativo. Assim, tanto a União como os diversos Estados e Municípios publicam
uma lei que regula toda a atividade funcional de seus servidores, incluindo aí os direitos e as
obrigações e os critérios gerais de diversos outros institutos.
Em Santa Catarina, o regime jurídico dos servidores públicos civis foi instituído pela Lei
Complementar 28/1989, encontrando-se previsto nas disposições da Lei 6.745/1985.
Lei Complementar 28/1989: Art. 3º Passa a denominar-se Estatuto dos Servidores Públicos Civis do
Estado de Santa Catarina o disposto na Lei n. 6.745, de 28 de dezembro de 1985.
Sendo o estatuto um regime legal, pode ele ser modificado por lei da pela pessoa política
instituidora (União, Estados, Distrito Federal ou Municípios), desde que respeitados os direitos
já adquiridos pelos servidores. Estes, depois de empossados nos seus cargos, ingressam em
situação jurídica legalmente definida.
As principais características de um regime jurídico estatutário são a estabilidade, o estágio
probatório, o regime próprio de previdência e as diversas licenças e adicionais.
Servidores estatutários são agentes públicos detentores de cargo público.
Lei Complementar 28/1989 - Art. 2º, Considera-se Servidor Público Civil, para os efeitos desta Lei,
o empregado ou funcionário, investido em emprego ou cargo público, de provimento efetivo ou em
comissão, da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas dos Poderes
Legislativos, Executivo e Judiciário.
Com a edição da Lei Complementar 28, inclusive, os empregos públicos até então existen-
tes passaram a ser denominados de cargos. E isso na medida em que os servidores estatutá-
rios são aqueles que ocupam cargos públicos.
Art. 6º Os empregos ocupados pelos servidores incluídos no regime jurídico único ora instituído
ficam transformados em cargos, na data da vigência desta Lei.
§ 1º - A transformação de que trata o caput deste artigo, nos órgãos da Administração Direta e nas
Autarquias dar-se-á pelo enquadramento automático dos servidores celetistas, observada a equiva-
lência da nomenclatura e atribuições dos cargos integrantes dos Quadros de Pessoal dos respecti-
vos poderes.
§ 2º - Os Quadros de Pessoal das Fundações Públicas, cujos empregos são transformados em car-
gos, permanecerão estruturados na forma vigente, até a adoção do plano de carreira, passando as
respectivas tabelas de salários a se constituírem em tabelas de vencimento.
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§ 4º - Ficam extintos os contratos individuais de trabalho, cujos empregos e funções foram transfor-
mados, ficando assegurados aos respectivos ocupantes a continuidade da contagem do tempo de
serviço para efeito de aposentadoria, disponibilidade e adicional de tempo de serviço.
Por fim, deve ser destacado que as disposições do Estatuto dos Servidores são aplicadas
subsidiariamente aos membros do Magistério, da Polícia Civil e aos servidores das Funda-
ções Públicas.
A partir de agora, iremos adentrar no estudo propriamente dito da Lei 6.745/1985, ou seja,
do Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Santa Catarina.
2. Disposições Iniciais
Conforme destacado, a Lei Estadual 6.745 é a norma que estabelece o Estatuto dos Servi-
dores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina. É por meio das disposições da mencionada
lei, desta forma, que os servidores estaduais estatutários encontram todos os direitos e garan-
tias a eles conferidos, bem como os deveres e requisitos que devem ser observados.
Art. 1º Este Estatuto estabelece o regime jurídico dos funcionários públicos civis dos Três Poderes
do Estado e do Tribunal de Contas.
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Merecem destaque os artigos iniciais da norma estadual, uma vez que apresentam concei-
tos importantes para o completo entendimento da matéria.
Art. 2º Funcionário Público, para os fins deste Estatuto, é a pessoa legalmente investida em cargo
público criado por lei, de provimento efetivo ou em comissão, com denominação, função e venci-
mento próprios, número certo e pagamento pelo erário estadual.
§ 1º Os cargos públicos de provimento efetivo serão agrupados em quadros e sua criação obede-
cerá a planos de classificação estabelecidos em leis especiais, segundo a hierarquia do serviço e
as qualificações profissionais, de modo a assegurar a plena mobilidade e progresso funcionais na
carreira de funcionário público.
§ 2º A análise e a descrição de cada cargo serão especificadas na respectiva lei de criação ou trans-
formação.
§ 3º Da análise e descrição de cargos de que trata o parágrafo anterior, constarão, entre outros os
seguintes elementos: denominação, código, atribuições, responsabilidades envolvidas e condição
para o seu provimento, habilitação e requisitos qualificativos.
Art. 3º É vedado atribuir ao funcionário outros serviços, além dos inerentes ao cargo de que seja
titular, exceto quando designado, mediante gratificação, para o exercício de função de confiança ou
para integrar grupos de trabalho ou estudo, criados pela autoridade competente, e comissões legais,
salvo na hipótese do art. 35, deste Estatuto.
§ 1º Entende-se por função de confiança a situação funcional transitória criada por ato administra-
tivo e cometida a funcionário público estadual, mediante livre escolha, para desempenho de atribui-
ções regimentais.
§ 2º O ato de designação, previsto neste artigo, vigora a partir da data de sua publicação no Diário
Oficial, independentemente de posse.
Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos ao Estado.
Neste sentido, os cargos públicos podem ser conceituados como o conjunto de atribui-
ções, responsabilidades, direitos e obrigações que são atribuídas aos servidores públicos
para o desempenho das suas atividades funcionais.
Dessa forma, quem ocupa cargo público encontra-se regido por um estatuto funcional,
que é o documento legal onde todos os direitos e benefícios do servidor público encontram-se
presentes.
Ressalta-se que a criação de cargos públicos deverá ser feita por intermédio de lei, sendo
que a iniciativa para propor a norma caberá ao chefe do respectivo Poder onde os cargos estão
sendo criados.
Os cargos públicos podem ser divididos em cargos isolados, em cargos de carreira e em
cargos em comissão.
Os cargos isolados são aqueles que são formados apenas por uma classe, sendo que o
seu ocupante, com o passar do tempo, não possui o direito de progredir na carreira.
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Os cargos em carreira, em sentido oposto, são aqueles que são organizados em classes,
de forma que os servidores ocupantes, após um intervalo de tempo e desde que atendidas as
demais condições previstas em lei, progridem na carreira.
Os cargos em comissão (chamados pela norma de funções de confiança) são aqueles
destinados às funções de direção, chefia e assessoramento. Em virtude desta condição, são
considerados de livre nomeação e exoneração por parte da autoridade competente, o que im-
plica em dizer que a sua nomeação independe da realização de concurso público, requisito
imprescindível para a admissão dos servidores estatutários e dos empregados públicos.
De acordo com a Constituição Federal (art. 37, V), os cargos em comissão podem ser
providos tanto por servidores já ocupantes da carreira funcional (e que foram aprovados em
concurso público) quanto por terceiros que ainda não possuam vínculo funcional com o res-
pectivo Poder Público.
Entretanto, como forma de evitar que todo os cargos de direção, chefia e assessoramen-
to fossem providos exclusivamente por pessoas alheias ao serviço público, a Constituição
Federal estabeleceu que as leis organizadoras de cada carreira deverão determinar que seja
observado um percentual mínimo de servidores de carreira para as nomeações destinadas aos
cargos em comissão.
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troca de benefícios escusos. Identifica-se, assim, que a realização de concurso público está
pautada na observância dos princípios da impessoalidade, da moralidade, da isonomia e da
legalidade.
A regra geral é que todas as pessoas possam participar do concurso público, que deverá
ser amplamente divulgado como forma de encontrar interessados. Neste ponto, merece des-
taque o fato da publicidade oficial do edital de concurso público ser condição imprescindível
para a produção de efeitos perante terceiros.
Da mesma forma, o concurso público deve sempre ser pautado em critérios objetivos de
escolha, ainda que algumas fases do certame, eventualmente, sejam constituídas por exame
de títulos ou por experiência profissional comprovada. Consequentemente, pode-se afirmar
que jamais poderemos ter um concurso público realizado apenas com a fase da análise de
títulos, uma vez que tal procedimento colocaria em risco a objetividade e a lisura da seleção.
Merecem destaque, no que se refere ao concurso público, as disposições do artigo 37, III e
IV, da Constituição Federal, de seguinte teor:
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual
período;
IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;
Da análise dos incisos, consegue-se extrair que o prazo de validade de um concurso públi-
co será de, no máximo, 2 anos, de forma que a administração pode, perfeitamente, realização
concurso público com prazo de validade inferior ao constitucionalmente previsto.
Trata-se a prorrogação do prazo de validade do concurso de uma faculdade para a adminis-
tração que o realizou. Caso, no entanto, queira prorrogar, deverá ser observado o mesmo prazo
inicialmente previsto para a validade do certame.
Neste mesmo sentido, durante o prazo inicialmente previsto para a validade do concurso,
ainda que a administração possa realizar nova seleção, os candidatos aprovados no primeiro
processo deverão ser chamados com prioridade sobre novos aprovados.
Percebam que o concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, mas nunca,
para os servidores regidos pela Lei 6.745, poderá ser exclusivamente de títulos.
Da mesma forma, o concurso terá validade de até dois anos, e a sua prorrogação, que po-
derá ocorrer uma única vez, deverá ser pelo mesmo prazo inicialmente previsto para a validade
do certame.
Poderá a administração, por exemplo, realizar concurso com prazo de validade de 1 ano, esta-
belecendo no edital que o prazo ali estabelecido poderá ser prorrogado uma única vez, por
igual período.
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Assim, vencido o prazo do concurso, pode a administração (trata-se de uma faculdade) prorro-
gar a validade do mesmo por mais 1 ano ou realizar um novo concurso.
E poderá a administração publicar edital de concurso com o prazo de validade de 2 anos, impror-
rogáveis?
Perfeitamente, pois nenhuma regra foi desrespeitada. O que houve apenas foi que a adminis-
tração, discricionariamente, optou por não estabelecer a possibilidade de prorrogação.
E se fosse publicado um edital com prazo de 1 ano, estabelecendo a possibilidade de prorro-
gação por 3 vezes e estando, por isso mesmo, com prazo total inferior a 4 anos, seria válido?
Ainda que o prazo total de 4 anos não tenha sido superado (2 + 2), foi desrespeitada a regra de
uma única prorrogação, devendo o edital ser considerado nulo neste aspecto.
E se tivemos um edital regulamentando um concurso e estabelecendo como prazo de validade
2 anos, com a possibilidade de prorrogação por 1 ano. Estaria a administração, nesta situação,
respeitando as disposições constitucionais?
Aqui, temos uma situação interessante: uma única prorrogação e o prazo total respeitado.
No entanto, além destas regras, não podemos nos esquecer que a prorrogação, em todos os
casos, deve ser pelo mesmo período inicialmente previsto no edital: 1 ano + 1 ano, 2 anos + 2
anos, 6 meses + 6 meses.
Em conformidade com tudo que apresentamos, bem como com as disposições constitu-
cionais, é o texto da Lei 6.745, que, no que se refere ao concurso público, apresenta a seguin-
te redação:
Art. 5º A admissão ao serviço estadual dependerá sempre de aprovação prévia em concurso públi-
co, exceto para o provimento de cargos em comissão.
Parágrafo único. O concurso objetiva selecionar candidatos através de avaliação de conhecimentos
e qualificação profissionais, mediante provas ou provas e títulos, seguido de exame das condições
de sanidade físico-mental, salvo quando se tratar de funcionário público em efetivo exercício, e veri-
ficação de desempenho das atividades do cargo, em estágio probatório.
Art. 6º O concurso será precedido de três publicações de edital, em órgão oficial, com ampla divul-
gação, que abrirá o prazo mínimo de 30 (trinta) dias para a inscrição dos interessados.
§ 1º As normas gerais para a realização dos concursos, desde a abertura até a convocação e indica-
ção dos classificados para o provimento dos cargos, serão estabelecidas em regulamento.
§ 2º Do edital constarão instruções especiais, em função da natureza do cargo, observada a respec-
tiva especificação (§ 3º art. 2º).
§ 3º Na hipótese de concurso de provas e de títulos, a nota final será obtida mediante média ponde-
rada, não podendo ser atribuído aos títulos, peso superior à metade do peso das provas.
Art. 8º Homologado o concurso, será expedido certificado de habilitação aos candidatos aprovados
para o provimento dos cargos, com validade para 2 (dois) anos.
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a) ao passo que os servidores públicos (chamados pela norma estadual de funcionários pú-
blicos) são admitidos no serviço público por meio de aprovação em concurso público, tal proce-
dimento não se faz necessário quando estivermos diante de cargos em comissão, que podem,
dentro dos limites legais, ser providos livremente pelas autoridades competentes.
b) O concurso público, como condição de publicidade, será precedido de três publicações de
edital, que serão realizadas no órgão oficial.
c) Deverá o edital assegurar um prazo mínimo de 30 dias para a inscrição dos interessados.
Para que o candidato possa se inscrever no concurso público, uma série de requisitos de-
vem ser atendidos, sendo eles:
• Nacionalidade brasileira;
• Gozo dos direitos políticos;
• Quitação com as obrigações militares e eleitorais;
• Idade mínima de 18 (dezoito) anos.
O STF possui entendimento sumulado de que o limite de idade como condição para a parti-
cipação em concurso público apenas é válido quando decorrer das necessidades das atribui-
ções do cargo que será exercido.
Como regra, é proibida a previsão de limite de idade para participação em concursos pú-
blicos, uma vez que o artigo 7º, XXX, da Constituição Federal, estabelece a impossibilidade de
admissão, dentre outros, por motivo de idade.
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por mo-
tivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
Entretanto, algumas atribuições podem dar ensejo à limitação de idade, tal como ocorre, por
exemplo, com os concursos destinados ao provimento de profissionais da segurança pública.
Em tais situações, o que é levado em conta é o interesse coletivo, assegurando à popula-
ção profissionais em plenas condições de atender às atividades públicas. Neste sentido é a
Súmula 683 do STF:
O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º,
XXX, da CF/88, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser
preenchido.
Importante salientar que, de acordo com o STF, o veto não motivado à participação em
concurso público é inconstitucional, uma vez que agride diversos princípios, tais como o da
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Percebe-se, pelo teor das duas súmulas, que a administração pode perfeitamente vetar ou
limitar a idade de determinados candidato, uma vez que não existem direitos ou garantias de
caráter absoluto.
O que se exige, em ambos os casos, é que haja motivação por parte da administração
pública: no caso do veto, relatando a causa de tal providência. No caso do limite etário, de-
monstrando que o serviço a ser executado não é viável, por circunstâncias de ordem física ou
psicológica, para pessoas acima de determinada idade.
De acordo com a Lei 6.745, o limite máximo de idade, que será estabelecido em lei, deverá
ser observado por todos os candidatos, quando exigido. No entanto, deve ser ressaltado que
o limite máximo de idade para provimento não se aplica àquele que já seja servidor público.
3.2. Nomeação
Realizado o concurso, é o momento de a administração chamar os candidatos aprovados.
Tal como ocorre com o prazo de validade, uma série de regras devem ser estabelecidas pela
respectiva administração.
Desta forma, o provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade com-
petente de cada Poder, que deverá observar, conforme as regras estabelecidas no edital, a
ordem de classificação.
Neste sentido, estabelece a lei que a nomeação poderá ser feita tanto em caráter efetivo,
quando decorrente de concurso público, quanto em comissão, para cargos declarados em lei
de livre nomeação e exoneração.
Art. 9º A nomeação será feita em caráter efetivo, quando decorrente de concurso público, e em co-
missão, para cargos declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
Art. 10. A nomeação em caráter efetivo observará o número de vagas existentes, obedecerá à ordem
de classificação e será feita para o cargo objeto de concurso, atendido o requisito de aprovação em
exame de saúde (art. 5º, parágrafo único), ressalvados os casos de incapacidade física temporária.
§ 1º A inspeção de saúde será procedida pelo órgão médico oficial que concluirá pela aptidão ou
não para o exercício do cargo público.
§ 2º A deficiência de capacidade física nos termos deste artigo, comprovadamente estacionária,
não será considerada impedimento para a caracterização da capacidade psíquica e somática, desde
que tal deficiência não impeça o desempenho normal das funções inerentes ao cargo.
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No que se refere aos cargos em comissão, estabelece a lei que o particular deverá obser-
var, tal como ocorre com os ocupantes de cargos efetivos, os seguintes requisitos:
a) nacionalidade brasileira;
b) gozo dos direitos políticos;
c) quitação com as obrigações militares e eleitorais;
d) idade mínima de 18 anos.
3.3. Posse
Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada no Diário Oficial, o nomeado tem o prazo
de 30 dias para tomar posse. Este prazo, nos termos da lei, poderá ser prorrogado por mais 30
dias, ou enquanto durar o impedimento, na hipótese de doença comprovada.
Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será declarado sem efeito, uma
vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidor público, fato que apenas ocorre
com a posse.
Constitui a posse, dessa forma, o momento em que os candidatos aprovados e anterior-
mente nomeados têm o primeiro contato com a administração pública, passando, a partir de
então, a serem servidores públicos e estando legalmente investidos em cargo público.
Art. 12. A posse é o ato pelo qual o nomeado para um cargo público manifesta, pessoal e expressa-
mente, a sua vontade de aceitar a nomeação e inicia o exercício das respectivas funções.
Parágrafo único. Do termo de posse, assinado pela autoridade competente e pelo funcionário nome-
ado, constará a declaração de inexistência de incompatibilidade legal para o exercício do cargo, e o
compromisso de fiel cumprimento dos seus deveres e atribuições.
Art. 13. A posse em cargo de provimento em comissão será precedida de exame de saúde, nos ter-
mos deste Estatuto, salvo quando se tratar de funcionário público em efetivo exercício.
Art. 14. A posse terá lugar no prazo de 30 (trinta) dias da data da publicação do ato de nomeação
no Diário Oficial.
§ 1º A requerimento do interessado, o prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta)
dias ou enquanto durar o impedimento, se estiver comprovadamente doente.
§ 2º Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão de que for responsável o
nomeado, a posse não se verificar no prazo estabelecido.
§ 3º O prazo a que se refere este artigo, para aquele que, antes de tomar posse, for incorporado às
forças armadas, será contado a partir da data da desincorporação.
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Por 30 dias, a
requerimento do
Este prazo poderá interessado
se prorrogado
Prazo para posse é
de 30 dias Enquanto durar o
impedimento, se
estiver
comprovadamente
doente
Ao se tornar servidor, o particular passa a ser titular de um cargo público, que é o conjunto
de responsabilidades e atribuições, definidas em lei, que o agora agente público terá na sua
carreira profissional.
Merece ser ressaltado que os cargos públicos, ainda que sejam, em sua maioria, providos
para efetivo exercício, podem também ser utilizados para provimento em comissão.
O provimento em comissão é utilizado pela administração pública para as funções de dire-
ção, chefia e assessoramento, oportunidades em que as pessoas designadas poderão ou não
já ser integrantes do serviço público.
Não há obrigatoriedade de
Devem ser aprovados em
aprovação em concurso
concurso público
público
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Art. 15. O servidor nomeado para cargo efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de
3 (três) anos de efetivo exercício no cargo para o qual prestou concurso público, com o objetivo de
apurar os requisitos necessários à confirmação no cargo para o qual foi nomeado.
Obs.: Como regra geral, será suspensa a contagem do período do estágio probatório do ser-
vidor afastado.
Em caráter de exceção, temos os afastamentos em virtude de férias e para o exercício
de cargo comissionado com atribuições afins às do cargo efetivo, hipóteses em que a
contagem do estágio não será suspensa.
E o que será que acontece quando o servidor não atingir os requisitos necessários na
avaliação do estágio probatório?
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Quando o servidor em estágio probatório não preencher quaisquer dos requisitos exigidos,
caberá à comissão de avaliação concluir o processo de acompanhamento de desempenho
destinado à exoneração do nomeado.
Neste sentido, estabelece a norma que será dada ciência ao servidor em estágio probató-
rio, trimestralmente, do processo de acompanhamento do seu desempenho.
Em caso de conclusão para fins de exoneração, será concedido o prazo de 15 dias para a
apresentação de defesa.
4. Da Vida Funcional
4.1. Do Exercício, da Lotação e da Remoção
Ocorrendo a posse, temos a investidura de mais um servidor para os quadros funcionais da
administração pública estadual.
É durante o exercício do servidor que todas os demais institutos se fazem presentes, de
forma que passa ele a contar com uma série de direitos e de obrigações, submetendo-se a
um período de estágio probatório e adquirindo, caso cumpra os requisitos previstos em lei, a
estabilidade.
Desta forma, o servidor terá exercício no órgão em que for lotado, conforme previsão do
artigo 21:
Será concedido ao servidor período de trânsito, considerado como de exercício, nunca superior
a 30 dias, para as providências relativas à mudança de local de trabalho e residência.
Além das hipóteses legalmente admitidas, o servidor poderá ser autorizado a afastar-se do
exercício, com prazo certo de duração e sem perda de direitos, nas seguintes situações:
a) para a elaboração de trabalho relevante, técnico ou científico;
b) para a realização de serviço, missão ou estudo, fora de sua sede funcional ou não;
c) para frequentar curso de pós-graduação;
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Comprovar a
frequência e
Deve o servidor aproveitamento
Afastamento para
participação em
cursos Permanecer no
serviço público por
igual período de
tempo
Entretanto, deve ser salientado que o servidor estável somente poderá ser posto à dispo-
sição quando a medida for destinada à prestação de serviços técnicos ou especializados nos
planos federal, estadual ou municipal e respectivas autarquias, inclusive entidades paraesta-
tais, com ônus para o Estado.
Para o exercício de mandato legislativo municipal, o servidor apenas poderá ser afastado
do cargo quando a representação deva ser exercida em localidade diversa de sua sede funcio-
nal ou por incompatibilidade de horário, limitando-se, ainda assim, ao período de Sessões da
Câmara de Vereadores.
O deslocamento do servidor de um para outro órgão do serviço público estadual, indepen-
dente de mudança da sede funcional, ocorrerá por meio do instituto da remoção.
De acordo com a norma, três são as diferentes modalidades de remoção: a pedido, por
permuta ou no interesse do serviço público (a critério da autoridade competente).
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Art. 22, § 1º É assegurada a remoção, a pedido, para outra localidade, por motivo de saúde, desde
que fiquem comprovadas, pelo órgão médico oficial, as razões apresentadas pelo funcionário.
§ 4º As disposições deste artigo não se aplicam aos funcionários em estágio probatório, exceto no
caso de remoção por motivo de saúde.
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O limite apresentado, no entanto, não precisa ser observado por uma série de categorias de
servidores, que, pelas atividades desempenhadas, podem exigir de seus agentes o exercício de
horas extras de forma muito mais frequente do que as demais categorias.
Sendo assim, não estão sujeitas ao limite de horas extras as atividades:
a) dos portuários;
b) da indústria gráfica;
c) dos servidores em exercício nos Centros Educacionais de Atendimento à Criança e ao
Adolescente
d) dos servidores em exercício nos estabelecimentos penais do Estado.
e) dos tutores responsáveis pelo curso de formação a distância para gestores escolares,
promovido pela Secretaria de Estado da Educação e do Desporto.
A jornada normal de trabalho poderá ser reduzida até a metade, com a proporcional redução da
remuneração, sempre que essa medida se mostrar necessária no caso de servidor estudante
e de outras situações especiais.
Como não poderia deixar de ser, todos os servidores devem observar rigorosamente o seu
horário de trabalho, que será previamente estabelecido. Para isso, cada um dos agentes públi-
cos deve registrar, pessoalmente, a marcação de ponto.
Nenhum servidor pode deixar seu local de trabalho, durante o expediente, sem autoriza-
ção. Consequentemente, quando houver necessidade de trabalho fora do horário normal de
funcionamento do órgão, deverá ser providenciada a autorização específica.
Ainda com relação à jornada de trabalho, vejamos os demais artigos elencados pela nor-
ma estadual:
Art. 26. O funcionário é obrigado a avisar à sua Chefia imediata no dia em que, por doença ou força
maior, não puder comparecer ao serviço.
§ 1º As faltas ao serviço por motivo de doença serão justificadas para fins disciplinares, de ano-
tação no assentamento individual e pagamento, desde que a impossibilidade do comparecimento
seja abonada pela Chefia imediata ou por intermédio de atestado médico até 3 dias e, em período
superior a este, pelo órgão médico oficial.
§ 2º As faltas ao serviço por doença em pessoa da família serão analisadas e poderão ser justifica-
das para os fins previstos no parágrafo anterior.
Art. 27. As faltas ao serviço por motivos particulares não serão justificadas para qualquer efeito,
computando-se como ausência o sábado e domingo, ou feriado, quando intercalados (art. 93).
Parágrafo único. Para efeitos deste artigo, não serão consideradas as faltas decorrentes de provas
escolares, coincidentes com o horário de trabalho ou o dia de ponto facultativo.
Art. 31. O Estado fornecerá uniformes aos funcionários de apoio administrativo, sempre que lhes
forem exigidos, e aos que, pelo local de trabalho, devam ter cuidados especiais.
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DICA
De acordo com a lei, é considerado trabalho noturno aquele
que for prestado entre 22 horas e 06 horas do dia seguinte.
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Art. 38. Haverá substituição nos casos de impedimento de ocupante de cargo em comissão ou de
função de confiança.
§ 1º A substituição será automática ou dependerá de ato da autoridade competente.
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§ 2º A substituição será remunerada pelo cargo do substituído, salvo se automática, neste caso,
não excedendo a 10 (dez) dias.
§ 3º O substituto perderá, durante o tempo da substituição, os vencimentos do seu cargo, salvo no
caso de função de confiança ou de opção (art. 92).
Art. 39. Em se tratando de cargo ou função de chefia, quando vagarem, poderá ser designado fun-
cionário para responder pelo expediente, até o seu preenchimento, com os vencimentos e vantagens
dessa função ou cargo.
4.4. Do Treinamento
O treinamento consiste no conjunto de atividades desenvolvidas para propiciar ao servidor
público condições de melhor desempenho profissional.
O treinamento constitui atividade inerente aos cargos públicos estaduais, sendo coorde-
nado, acompanhado e avaliado pelo órgão da Administração Pública Estadual a que estiver
afeta a administração de pessoal.
5. Dos Direitos
5.1. Da Contagem do Tempo de Serviço
Nos termos da lei, é considerado como tempo de serviço público estadual, para todos os
efeitos legais, as seguintes situações:
a) o tempo de exercício em cargo, emprego ou função pública do Estado de Santa Catarina
e suas autarquias;
b) os períodos de férias;
c) as licenças remuneradas;
d) o júri e outras obrigações legais;
e) as faltas justificadas;
f) os afastamentos legalmente autorizados, sem perda de direitos ou suspensão do exercício;
g) os afastamento decorrentes de prisão ou suspensão preventivas e demais processos,
cujos delitos e consequências não sejam afinal confirmados.
Em determinadas situações, no entanto, o período de tempo será computado, exclusiva-
mente, para fins de aposentadoria e disponibilidade, sendo elas:
a) o tempo de serviço prestado à instituição de caráter privado, que tenha sido transformado
em estabelecimento público;
b) o tempo em que o funcionário esteve em disponibilidade ou aposentado;
c) Para efeito de aposentadoria, em todas as suas modalidades, é computado o tempo de
serviço prestado em atividades de natureza privada, desde que o servidor tenha completado 10
anos de serviço público estadual.
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E o tempo de serviço exercido nos demais entes federativos (União, Estados, Distrito Fe-
deral e Municípios), será que é computado para alguma finalidade?
Art. 42. O tempo de serviço público prestado à União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Territó-
rios e seus órgãos de Administração Indireta e Fundações, bem como o tempo de exercício de man-
dato eletivo, é computado integralmente para efeito de aposentadoria, disponibilidade e adicional
por tempo de serviço.
§ 1º Para efeito deste artigo, considera-se exclusivamente o tempo de exercício junto às entidades
mencionadas, vedados quaisquer acréscimos não computáveis para todos os efeitos na legislação
estadual.
§ 2º Para efeito de Licença-Prêmio, considerar-se-á o tempo de serviço prestado ao Estado em
suas Fundações, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e Autarquias.
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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário nor-
mal;
Tratam-se as férias de um direito social que, ainda que inicialmente previsto para os tra-
balhadores da iniciativa privada, foi estendido aos servidores públicos de todos os entes
federados.
Em todas as situações, o servidor deve receber, quando do gozo de suas férias, um adicio-
nal de 1/3 sobre o total da remuneração.
As férias dos servidores públicos, no entanto, apresentam algumas peculiaridades com re-
lação ao direito conferido aos demais trabalhadores. Assim, as férias dos servidores podem ser
parceladas em 3 períodos, desde que não inferiores, cada um deles, a 10 dias consecutivos.
Caso ocorra o parcelamento, os valores relativos às férias serão creditados quando da
utilização da primeira etapa.
No âmbito do serviço público, tal como ocorre para as demais classes de trabalhadores,
é exigido um tempo mínimo de 12 meses de exercício para que o servidor adquira o direito ao
primeiro período de férias.
Por fim, ressalta-se que é proibida a acumulação de férias, bem como que, ao entrar em
férias, o servidor informará o seu endereço eventual.
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5.4. Da Remuneração
A remuneração pode ser conceituada como a retribuição mensal paga ao servidor pelo
exercício do cargo. A remuneração é composta do vencimento e vantagens pecuniárias.
Vencimento é a expressão pecuniária do cargo, consoante nível próprio, fixado em lei.
Vantagens pecuniárias são acréscimos ao vencimento constituídos em caráter definitivo,
a título de adicional, ou em caráter transitório ou eventual, a título de gratificação.
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Vantagens
Vencimento Remuneração
Pecuniárias
O conceito de vantagem pecuniária, por sua vez, abarca tanto os adicionais quanto as gra-
tificações pagas aos servidores estaduais.
Neste sentido, consideram-se adicionais as vantagens concedidas ao servidor por tempo
de serviço, pela produtividade e pela representação do cargo.
As gratificações, por sua vez, são verbas pagas aos servidores em virtude de aconteci-
mentos eventuais ou situacionais. De acordo com a lei, temos uma lista de gratificações que
podem ser pagas a tais agentes.
Gratificação Características
Pela participação em
grupos de trabalho ou
Trata-se de gratificação cuja remuneração será fixada por
estudo; nas comissões
unidade de tempo previsto ou pela presença nas sessões.
legais; e em órgãos de
deliberação coletiva
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Gratificação Características
Pela ministração de
Trata-se de gratificação cuja remuneração será fixada por
aulas em cursos de
unidade de tempo previsto ou pela presença nas sessões.
treinamento
Pela participação em
Trata-se de gratificação cuja remuneração será fixada por
banca examinadora de
unidade de tempo previsto ou pela presença nas sessões.
concurso público
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c) 2/3 dos vencimentos, no caso de condenação, se esta não for de natureza que determine
a demissão do funcionário.
Art. 98. A ajuda de custo ao funcionário que passar a ter exercício em nova sede, à conta do Estado,
destina-se à compensação das despesas de transporte, pessoal e familiar, inclusive bagagem e
mobiliário.
Parágrafo único. O valor da ajuda de custo será fixado consoante critérios estabelecidos em regula-
mento baixado pelo Chefe do Poder Executivo.
Não será concedida ajuda de custo nas situações em que o servidor se afastar ou retor-
nar ao cargo:
a) em virtude do término de mandato eletivo, quando o servidor for reassumir o exercí-
cio do cargo;
b) quando o servidor for posto à disposição;
c) quando o servidor for transferido ou removido a pedido, salvo se por recomendação médica.
DICA
Sem prejuízo das diárias que lhe couberem, o servidor, quando
for obrigado a permanecer fora da sua sede, por motivo de ser-
viço, por mais de 30 dias, receberá uma ajuda de custo no iní-
cio e outra no final do período, iguais a um mês de vencimento.
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Art. 125. O direito de pleitear na esfera administrativa prescreve a partir da data da publicação oficial
do ato impugnado ou, quando for dispensada, da data em que dele tiver conhecimento o funcionário:
I – em 05 (cinco) anos, quanto aos atos de que decorreram a demissão, aposentadoria ou disponi-
bilidade do funcionário;
II – em 02 (dois) anos, nos demais casos.
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2º) o pedido de reconsideração só será cabível quando contiver novos argumentos e será
sempre dirigido à autoridade que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, não podendo ser
renovado, observados os mesmos prazos do item anterior.
Sendo assim, a autoridade que receber o pedido de reconsideração deverá processá-lo
como recurso, encaminhando-o à autoridade superior, quando não preencher o requisito do
item anterior;
3º) só caberá recurso:
a) quando houver pedido de reconsideração ou outro recurso desatendido e,
b) quando houver requerimento, pedido de reconsideração ou outro recurso não decidido no
prazo legal;
O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tenha expedido o ato ou
proferido a decisão e, sucessivamente, na escala ascendente, às demais autoridades, devendo
ser decidido no prazo de 45 dias.
A norma salienta que nenhum recurso poderá ser dirigido mais de uma vez à mesma
autoridade.
6. Dos Deveres
6.1. Da Acumulação
Nos termos da constituição federal de 1988, a regra é a vedação à acumulação remunera-
da de dois ou mais cargos públicos.
E tal regra se aplica a todos os cargos, empregos e funções da administração direta ou
indireta de todos os entes federados. Assim, ainda que o texto da Lei 6.745 seja direcionado
apenas aos servidores públicos do Estado de Santa Catarina, por força da norma constitucio-
nal, a vedação à acumulação é uma regra mais ampla e que não se restringe ao ente federativo
regulado pelo presente estatuto.
As exceções, nas estritas hipóteses constitucionais, ficam ainda condicionadas à compa-
tibilidade de horário entre os dois cargos públicos ocupados, sendo elas:
• Dois cargos de professor;
• Um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
• Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regula-
mentadas.
• Permissão de acumulação para os vereadores, desde que atendidos os requisitos legais;
• Permissão para os juízes e membros do Ministério Público exercerem o magistério;
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Decorrido o prazo sem que o servidor manifeste a sua opção, ou quando ficar caracteriza-
da a má fé, o agente ficará sujeito às sanções disciplinares cabíveis e restituirá o que houver
percebido indevidamente.
O servidor estadual não poderá exercer mais de uma função gratificada nem participar de
mais de um órgão de deliberação coletiva, salvo como membro nato ou quando não perceber
remuneração.
A norma elenca, entretanto, situações que não são consideradas como de acumulação
proibida, sendo elas:
a) o recebimento conjunto de pensões civis ou militares;
b) o recebimento de pensões com remuneração ou salário;
c) o recebimento de pensões com proventos de disponibilidade, aposentadoria ou reforma;
d) o recebimento de proventos, quando resultantes de cargos legalmente acumuláveis;
e) o recebimento de proventos com remuneração ou salário, nos casos de acumulação legal.
O servidor que adquirir materiais em desacordo com disposições legais e regulamentares, será
responsabilizado pelo respectivo custo, sem prejuízo das penalidades disciplinares cabíveis.
O pagamento da indenização a que ficar obrigado não exime o servidor da pena disciplinar em
que incorrer.
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Tudo isso nos permite afirmar que o regime disciplinar da administração pública é decor-
rência direta do poder disciplinar e indireta do poder hierárquico.
De acordo com o texto da norma em estudo, constitui infração disciplinar toda a ação ou
omissão do servidor que possa comprometer a dignidade e o decoro da função pública, ferir
a disciplina e a hierarquia, prejudicar a eficiência dos serviços públicos ou causar prejuízo de
qualquer natureza à Administração.
Ocorrendo qualquer ato que configure alguma das situações elencadas, o agente será pe-
nalizado com uma das seguintes sanções disciplinares:
I – repreensão verbal;
II – repreensão escrita;
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III – suspensão;
IV – destituição de cargo de confiança;
V – demissão simples;
VI – demissão qualificada;
VII – cassação de aposentadoria; e
VIII – cassação de disponibilidade.
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1 - deixar de atender:
a) às requisições para defesa da Fazenda Pública;
b) aos pedidos de certidões para a defesa de direito subjetivo,
devidamente indicado;
c) à convocação para júri;
2 - retirar, sem autorização superior, qualquer documento ou
Suspensão até 10
objeto da repartição, salvo se em benefício do serviço público;
dias
3 - deixar de atender nos prazos legais, sem justo motivo,
sindicância ou processo disciplinar ou negligenciar no
cumprimento das obrigações concernentes;
4 - exercer, mesmo fora das horas de expediente, funções em
entidades privadas que dependam, de qualquer modo, de sua
repartição.
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b) nos ilícitos permanentes ou continuados, do dia em que cessar a permanência ou a continuação.
§ 2º O curso da prescrição interrompe-se:
a) com a instauração do processo disciplinar;
b) com o julgamento do processo disciplinar.
§ 3º Interrompida a prescrição, todo o prazo começa a correr novamente do dia da interrupção.
Art. 151. Se o fato configurar também ilícito penal, a prescrição será a mesma da ação penal, caso
esta prescreva em mais de 05 (cinco) anos.
Obs.: Ainda que a norma elenque como hipótese de vacância o acesso e a transferência,
deve ser salientado que o STF possui entendimento de que tais formas não são admi-
tidas em nosso ordenamento jurídico.
7.2. Da Reintegração
A reintegração consiste no reingresso do servidor no serviço público, com ressarcimento
do vencimento e vantagens do cargo.
Como regra geral, a reintegração, que dependerá de posse, será feita no cargo anteriormen-
te ocupado. Caso o cargo tenha sido extinto, deverá ele ser restabelecido. Em caso de transfor-
mação, a reintegração ocorrerá no cargo resultante da transformação.
Não sendo possível, ainda assim, a reintegração, o funcionário será colocado em disponibi-
lidade, oportunidade em que receberá os vencimentos que teria caso fosse reintegrado.
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7.3. Do Aproveitamento
O aproveitamento pode ser conceituado como o reingresso no serviço público do funcio-
nário em disponibilidade.
No entanto, será obrigatório o aproveitamento do servidor estável:
a) em cargo de natureza e vencimento ou remuneração compatíveis com o anteriormente
ocupado, respeitada sempre a habilitação profissional;
b) no cargo restabelecido, ainda que modificada a sua denominação, ressalvado o direito à
opção, por outro, desde que o aproveitamento já tenha ocorrido.
Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não
tomar posse no prazo legal, salvo no caso de doença comprovada em inspeção médica, ou
de exercício de mandato eletivo, casos em que ficará adiada até a cessação do impedimento.
Provada a incapacidade definitiva, em inspeção médica, será decretada a aposentadoria
do servidor.
7.4. Da Reversão
A reversão é o reingresso no serviço público do servidor aposentado, quando insubsisten-
tes os motivos da aposentadoria por invalidez, ou a pedido, apurada a conveniência adminis-
trativa em processo regular.
A reversão dependerá sempre de prova de capacidade física e posse. Ocorrendo a rever-
são, esta ocorrerá no mesmo cargo, ou, em caso de impossibilidade, em outro cargo de igual
vencimento, respeitada a habilitação profissional.
Quando, no entanto, estivermos diante de reversão compulsória (que ocorre quando o Po-
der Público verifica que são insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez), caso
seja verificada a inexistência de vaga, o servidor será posto em disponibilidade.
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RESUMO
O regime estatutário caracteriza-se, basicamente, por ser estabelecido por meio de lei de
cada ente federativo. Assim, tanto a União como os diversos Estados e Municípios publicam
uma lei que regula toda a atividade funcional de seus servidores, incluindo aí os direitos e as
obrigações e os critérios gerais de diversos outros institutos.
Os cargos públicos podem ser conceituados como o conjunto de atribuições, responsabi-
lidades, direitos e obrigações que são atribuídas aos servidores públicos para o desempenho
das suas atividades funcionais. Dessa forma, quem ocupa cargo público encontra-se regido
por um estatuto funcional, que é o documento legal onde todos os direitos e benefícios do
servidor público encontram-se presentes.
Ressalta-se que a criação de cargos públicos deverá ser feita por intermédio de lei, sendo
que a iniciativa para propor a norma caberá ao chefe do respectivo Poder onde os cargos estão
sendo criados.
A admissão ao serviço estadual dependerá sempre de aprovação prévia em concurso pú-
blico, exceto para o provimento de cargos em comissão.
O concurso será precedido de três publicações de edital, em órgão oficial, com ampla divul-
gação, que abrirá o prazo mínimo de 30 dias para a inscrição dos interessados.
Estabelece a lei que a nomeação poderá ser feita tanto em caráter efetivo, quando decor-
rente de concurso público, quanto em comissão, para cargos declarados em lei de livre nome-
ação e exoneração.
No que se refere aos cargos em comissão, estabelece a lei que o particular deverá obser-
var, tal como ocorre com os ocupantes de cargos efetivos, os seguintes requisitos:
a) nacionalidade brasileira;
b) gozo dos direitos políticos;
c) quitação com as obrigações militares e eleitorais;
d) idade mínima de 18 anos.
Ocorrendo a nomeação, que deve ser publicada no Diário Oficial, o nomeado tem o prazo
de 30 dias para tomar posse. Este prazo, nos termos da lei, poderá ser prorrogado por mais 30
dias, ou enquanto durar o impedimento, na hipótese de doença comprovada.
Caso não tome posse no prazo legal, o ato de nomeação será declarado sem efeito, uma
vez que a pessoa nomeada ainda não é considerada servidor público, fato que apenas ocorre
com a posse.
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Por 30 dias, a
requerimento do
Este prazo poderá interessado
se prorrogado
Prazo para posse é
de 30 dias Enquanto durar o
impedimento, se
estiver
comprovadamente
doente
Quando o servidor em estágio probatório não preencher quaisquer dos requisitos exigidos,
caberá à comissão de avaliação concluir o processo de acompanhamento de desempenho
destinado à exoneração do nomeado.
Neste sentido, estabelece a norma que será dada ciência ao servidor em estágio proba-
tório, trimestralmente, do processo de acompanhamento do seu desempenho. Em caso de
conclusão para fins de exoneração, será concedido o prazo de 15 dias para a apresentação
de defesa.
Tratam-se as férias de um direito social que, ainda que inicialmente previsto para os tra-
balhadores da iniciativa privada, foi estendido aos servidores públicos de todos os entes fe-
derados. Em todas as situações, o servidor deve receber, quando do gozo de suas férias, um
adicional de 1/3 sobre o total da remuneração.
As férias dos servidores públicos, no entanto, apresentam algumas peculiaridades com re-
lação ao direito conferido aos demais trabalhadores. Assim, as férias dos servidores podem ser
parceladas em 3 períodos, desde que não inferiores, cada um deles, a 10 dias consecutivos.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/TJ AUX (TJ SC)/TJ SC/2018) Presidente do Tribunal de Justiça determinou de ofí-
cio a remoção de Maria, ocupante estável do cargo efetivo de Técnico Judiciário, da Vara Crimi-
nal da Capital, para Vara Cível de comarca do interior do Estado. O ato foi motivado em recente
estudo sobre o volume de trabalho em todos os órgãos judiciais, que demonstrou sobrecarga
de trabalho na citada Vara Cível. Inconformada, Maria impetrou mandado de segurança, ale-
gando que possui um filho de 8 anos matriculado em escola da capital.
O pleito de Maria:
a) merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado e prescinde de prévia con-
cordância do servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito;
b) merece prosperar, pois a remoção, apesar de ser ato administrativo discricionário, não pode
causar prejuízos ao servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito;
c) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, cujo mérito e lega-
lidade não podem ser objeto de intervenção do Poder Judiciário;
d) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, e foi devidamente
demonstrado o interesse público, não havendo violação à legalidade;
e) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado, cujo mérito pode ser
objeto de análise pelo Poder Judiciário.
002. (FGV/ANA (TJ SC)/TJ SC/ADMINISTRATIVO/2015) De acordo com o Estatuto dos Ser-
vidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina, é correto afirmar o seguinte sobre a li-
cença-prêmio:
a) o servidor ocupante de cargo exclusivamente em comissão faz jus a três meses de licença-
-prêmio, a cada quinquênio de efetivo exercício;
b) é permitida a conversão da licença-prêmio em pecúnia, em valor não inferior a cinquenta por
cento da remuneração do servidor;
c) a requerimento do servidor, a licença-prêmio será gozada de forma fracionada, em parcelas
não inferiores a cinco dias;
d) interrompe-se a contagem do quinquênio, se o servidor sofrer, no período, pena de suspen-
são ou faltar ao serviço, sem justificação, por mais de dez dias;
e) após cada triênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo efetivo faz jus a
licença-prêmio, com remuneração integral, pelo período de um mês.
003. (FGV/TJ AUX (TJ SC)/TJ SC/2015) Luciano, servidor público estadual lotado no setor de
protocolo, praticou ofensa moral contra um cidadão que lhe pediu uma informação, no recinto
da repartição. De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa
Catarina, Luciano cometeu falta disciplinar punível com:
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a) repreensão;
b) advertência;
c) suspensão de até 30 (trinta) dias;
d) censura e multa;
e) demissão.
006. (FEPESE/AIPE (SEF SC)/SEF SC/2005) De acordo com a Lei Estadual n. 6745/85, o re-
torno do funcionário estável ao cargo por ele anteriormente ocupado, em consequência de
inabilitação no estágio probatório em outro cargo efetivo para o qual tenha sido nomeado, é
chamado de:
a) Substituição.
b) Recondução.
c) Readaptação.
d) Reintegração.
e) Transferência.
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009. (ACAFE/AG POL (PC SC)/PC SC/2014) Consoante o que dispõe o Estatuto dos Servi-
dores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina (Lei n. 6.745/1985), para que o servidor no-
meado para cargo efetivo seja confirmado no respectivo cargo, ele será avaliado por três anos
(estágio probatório).
São requisitos básicos do estágio probatório:
a) idoneidade moral; atendimento às convocações da chefia; disciplina; respeito à instituição.
b) idoneidade financeira; assiduidade e pontualidade; respeito à hierarquia; eficiência.
c) idoneidade moral e ética; assiduidade e pontualidade; obediência à chefia e competência.
d) idoneidade moral; assiduidade e pontualidade; disciplina; eficiência.
e) idoneidade moral e financeira; comparecimento regular ao trabalho; obediência à chefia,
eficiência.
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011. (FEPESE/AG SS (SJC SC)/SJC SC/2016) De acordo com a Lei n. 6.745, de 28 de dezem-
bro de 1985, assinale a opção incorreta.
a) O servidor gozará anualmente 30 dias de férias.
b) É proibido levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho.
c) Fica facultado o gozo de férias em 2 períodos, não inferiores a 10 dias consecutivos.
d) Ao entrar em férias, o funcionário deverá informar o seu endereço eventual.
e) É permitida a acumulação de férias.
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017. (FEPESE/ANA TEC ((DPE SC)/DPE SC/2013) De acordo com a Lei Complementar no
491/2010 – Estatuto jurídico disciplinar no âmbito da administração direta e indireta do Estado
de Santa Catarina, em qual das infrações disciplinares abaixo poderá ser utilizado o procedi-
mento sumário?
a) ofensa à superior
b) advocacia administrativa
c) dilapidação de patrimônio
d) insubordinação funcional
e) abandono de cargo
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020. (FEPESE/AIPE (SEF SC)/SEF SC/2005) São infrações disciplinares puníveis com demis-
são, nos termos da Lei Estadual n. 6745/85:
a) Faltar à verdade, com má-fé, no exercício de suas funções.
b) Obstar o pleno exercício da atividade administrativa vinculada a que esteja sujeito o
funcionário.
c) Qualquer ato de manifesta improbidade no exercício da função pública.
d) Deixar de cumprir, na esfera de suas atribuições, as normas legais a que esteja sujeito.
e) Deixar de atender às requisições para defesa da Fazenda Pública.
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GABARITO
1. d
2. d
3. c
4. e
5. e
6. b
7. b
8. d
9. d
10. c
11. e
12. d
13. b
14. c
15. a
16. a
17. e
18. e
19. d
20. c
21. e
22. e
23. c
24. c
25. a
26. e
27. a
28. d
29. e
30. d
31. e
32. c
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/TJ AUX (TJ SC)/TJ SC/2018) Presidente do Tribunal de Justiça determinou de ofí-
cio a remoção de Maria, ocupante estável do cargo efetivo de Técnico Judiciário, da Vara Crimi-
nal da Capital, para Vara Cível de comarca do interior do Estado. O ato foi motivado em recente
estudo sobre o volume de trabalho em todos os órgãos judiciais, que demonstrou sobrecarga
de trabalho na citada Vara Cível. Inconformada, Maria impetrou mandado de segurança, ale-
gando que possui um filho de 8 anos matriculado em escola da capital.
O pleito de Maria:
a) merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado e prescinde de prévia con-
cordância do servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito;
b) merece prosperar, pois a remoção, apesar de ser ato administrativo discricionário, não pode
causar prejuízos ao servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito;
c) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, cujo mérito e lega-
lidade não podem ser objeto de intervenção do Poder Judiciário;
d) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, e foi devidamente
demonstrado o interesse público, não havendo violação à legalidade;
e) não merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado, cujo mérito pode ser
objeto de análise pelo Poder Judiciário.
Para responder a questão, devemos fazer uso das disposições do artigo 22 do estatuto dos
servidores estaduais, de seguinte redação:
Art. 22. O deslocamento do funcionário de um para outro órgão do serviço público estadual, inde-
pendente de mudança da sede funcional, dar-se-á por ato de remoção, processando-se a pedido, por
permuta ou no interesse do serviço público, a critério da autoridade competente.
No caso apresentado, o pedido de Maria não merece prosperar, uma vez que a remoção é ato
administrativo discricionário, tendo sido devidamente demonstrado o interesse público.
Letra d.
002. (FGV/ANA (TJ SC)/TJ SC/ADMINISTRATIVO/2015) De acordo com o Estatuto dos Ser-
vidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina, é correto afirmar o seguinte sobre a li-
cença-prêmio:
a) o servidor ocupante de cargo exclusivamente em comissão faz jus a três meses de licença-
-prêmio, a cada quinquênio de efetivo exercício;
b) é permitida a conversão da licença-prêmio em pecúnia, em valor não inferior a cinquenta por
cento da remuneração do servidor;
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a) Errada. Apenas o servidor ocupante de cargo de provimento efetivo é que pode fazer uso da
licença-prêmio.
b) Errada. O §1º do artigo 78 estabelece que “Fica vedada a conversão da licença-prêmio, de
que trata o caput deste artigo, em pecúnia”.
c) Errada. O que a norma determina é que, a requerimento do servidor, a licença-prêmio poderá
ser gozada em parcelas não inferiores a 15 dias.
d) Certa. A alternativa está de acordo com as disposições do artigo 79, de seguinte redação:
Art. 79. Interrompe-se a contagem do quinquênio, se o funcionário sofrer, no período, pena de sus-
pensão ou faltar ao serviço, sem justificação, por mais de 10 (dez) dias.
e) Errada. A licença em questão é devida a cada quinquênio de efetivo exercício.
Art. 78. Após cada quinquênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de pro-
vimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 (três)
meses.
Letra d.
003. (FGV/TJ AUX (TJ SC)/TJ SC/2015) Luciano, servidor público estadual lotado no setor de
protocolo, praticou ofensa moral contra um cidadão que lhe pediu uma informação, no recinto
da repartição. De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa
Catarina, Luciano cometeu falta disciplinar punível com:
a) repreensão;
b) advertência;
c) suspensão de até 30 (trinta) dias;
d) censura e multa;
e) demissão.
Art. 137. São infrações disciplinares, entre outras definidas nesta Lei:
III – puníveis com suspensão até 30 (trinta) dias:
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1 - ofensa moral contra qualquer pessoa no recinto da repartição;
Letra c.
Art. 35. Dar-se-á a readaptação funcional quando, não sendo possível a transferência, ocorrer modi-
ficação do estado físico ou das condições de saúde do funcionário, que aconselhe o seu aproveita-
mento em atribuições diferentes, compatíveis com a sua condição funcional (art. 71).
§ 1º A readaptação não implica em mudança de cargo e terá prazo certo de duração, conforme re-
comendação do órgão médico oficial.
Letra e.
Art. 35. Dar-se-á a readaptação funcional quando, não sendo possível a transferência, ocorrer modi-
ficação do estado físico ou das condições de saúde do funcionário, que aconselhe o seu aproveita-
mento em atribuições diferentes, compatíveis com a sua condição funcional (art. 71).
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§ 1º A readaptação não implica em mudança de cargo e terá prazo certo de duração, conforme re-
comendação do órgão médico oficial.
Letra e.
006. (FEPESE/AIPE (SEF SC)/SEF SC/2005) De acordo com a Lei Estadual n. 6745/85, o re-
torno do funcionário estável ao cargo por ele anteriormente ocupado, em consequência de
inabilitação no estágio probatório em outro cargo efetivo para o qual tenha sido nomeado, é
chamado de:
a) Substituição.
b) Recondução.
c) Readaptação.
d) Reintegração.
e) Transferência.
O enunciado apresenta uma das situações em que o servidor poderá fazer uso do instituto da
recondução.
Art. 37. Recondução é a volta do funcionário ao cargo por ele anteriormente ocupado, em conse-
quência de reintegração decretada em favor de outrem ou, sendo estável, quando inabilitado no
estágio probatório em outro cargo efetivo para o qual tenha sido nomeado, ou, ainda, quando for
declarada indevida a transferência, a promoção por antiguidade e o acesso.
Letra b.
De acordo com o artigo 15, §2º, a verificação dos requisitos do estágio probatório “será efetua-
da por uma comissão de, no mínimo, 3 (três) membros designados pelo titular do órgão”.
Letra b.
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2. assiduidade e pontualidade.
3. disciplina e eficiência.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) É correta apenas a afirmativa 1.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.
De acordo com o estatuto dos servidores, são requisitos básicos do estágio probatório:
I – idoneidade moral; (Erro do Item 1)
II – assiduidade e pontualidade; (Item 2)
III – disciplina; (Item 3)
IV – eficiência. (Item 3)
Letra d.
009. (ACAFE/AG POL (PC SC)/PC SC/2014) Consoante o que dispõe o Estatuto dos Servi-
dores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina (Lei n. 6.745/1985), para que o servidor no-
meado para cargo efetivo seja confirmado no respectivo cargo, ele será avaliado por três anos
(estágio probatório).
São requisitos básicos do estágio probatório:
a) idoneidade moral; atendimento às convocações da chefia; disciplina; respeito à instituição.
b) idoneidade financeira; assiduidade e pontualidade; respeito à hierarquia; eficiência.
c) idoneidade moral e ética; assiduidade e pontualidade; obediência à chefia e competência.
d) idoneidade moral; assiduidade e pontualidade; disciplina; eficiência.
e) idoneidade moral e financeira; comparecimento regular ao trabalho; obediência à chefia,
eficiência.
Art. 15. O servidor nomeado para cargo efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de
3 (três) anos de efetivo exercício no cargo para o qual prestou concurso público, com o objetivo de
apurar os requisitos necessários à confirmação no cargo para o qual foi nomeado.
§ 1º São requisitos básicos do estágio probatório:
I – idoneidade moral;
II – assiduidade e pontualidade;
III – disciplina;
IV – eficiência.
Letra d.
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Para as situações narradas pelo enunciado, o prazo prescricional que deverá ser observado é
de 5 anos.
Art. 125. O direito de pleitear na esfera administrativa prescreve a partir da data da publicação oficial
do ato impugnado ou, quando for dispensada, da data em que dele tiver conhecimento o funcionário:
I – em 05 (cinco) anos, quanto aos atos de que decorreram a demissão, aposentadoria ou disponi-
bilidade do funcionário;
Letra c.
011. (FEPESE/AG SS (SJC SC)/SJC SC/2016) De acordo com a Lei n. 6.745, de 28 de dezem-
bro de 1985, assinale a opção incorreta.
a) O servidor gozará anualmente 30 dias de férias.
b) É proibido levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho.
c) Fica facultado o gozo de férias em 2 períodos, não inferiores a 10 dias consecutivos.
d) Ao entrar em férias, o funcionário deverá informar o seu endereço eventual.
e) É permitida a acumulação de férias.
Todas as alternativas apresentadas estão corretas, com exceção da Letra E. Conforme previ-
são do artigo 61, a acumulação de férias não é permitida.
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d) 28 de outubro.
e) 15 de dezembro.
De acordo com a lei (art. 186), “O dia 28 de outubro é consagrado ao Funcionário Público do
Estado de Santa Catarina”.
Letra d.
É permitida a prestação de serviço extraordinário, que não está sujeito à limitação de carga
horária semanal, não podendo ultrapassar, de acordo com a Lei 6.745, a 120 horas semestrais.
Letra b.
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obrigue a realização de diligência ou estudo especial, hipótese em que não poderá passar
de 90 dias.
Letra c.
Entende-se por função de confiança a situação funcional transitória criada por ato administrativo e
cometida a funcionário público estadual, mediante livre escolha, para desempenho de atribuições
regimentais.
Letra a.
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017. (FEPESE/ANA TEC ((DPE SC)/DPE SC/2013) De acordo com a Lei Complementar no
491/2010 – Estatuto jurídico disciplinar no âmbito da administração direta e indireta do Estado
de Santa Catarina, em qual das infrações disciplinares abaixo poderá ser utilizado o procedi-
mento sumário?
a) ofensa à superior
b) advocacia administrativa
c) dilapidação de patrimônio
d) insubordinação funcional
e) abandono de cargo
A única previsão de utilização do procedimento sumário, nos termos da Lei 6.745, é para a
verificação da acumulação de cargos. Neste sentido, por exemplo, é o teor do artigo 128, de
seguinte redação:
Art. 128. Verificada acumulação proibida de cargos, funções ou empregos e, em processo sumário,
provada a boa-fé, o funcionário será obrigado a optar por um dos cargos no prazo de 15 (quinze)
dias.
Letra e.
No caso, estamos diante de uma situação que deve ser sancionada com a penalidade de sus-
pensão até 30 dias.
Art. 137. São infrações disciplinares, entre outras definidas nesta Lei:
III – puníveis com suspensão até 30 (trinta) dias:
6 - faltar à verdade, com má fé, no exercício das funções;
Letra e.
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dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina, constitui acumulação proibida a
percepção:
a) Conjunta, de pensões civis ou militares.
b) De pensões com remuneração ou salário.
c) De pensões com proventos de disponibilidade, aposentadoria ou reforma.
d) De proventos, quando resultante de cargos não acumuláveis.
e) De proventos com remuneração ou salário, nos cargos de acumulação legal.
Para responder a questão, devemos fazer uso das disposições do artigo 130 da Lei 6.745, que
apresenta a seguinte redação:
020. (FEPESE/AIPE (SEF SC)/SEF SC/2005) São infrações disciplinares puníveis com demis-
são, nos termos da Lei Estadual n. 6745/85:
a) Faltar à verdade, com má-fé, no exercício de suas funções.
b) Obstar o pleno exercício da atividade administrativa vinculada a que esteja sujeito o
funcionário.
c) Qualquer ato de manifesta improbidade no exercício da função pública.
d) Deixar de cumprir, na esfera de suas atribuições, as normas legais a que esteja sujeito.
e) Deixar de atender às requisições para defesa da Fazenda Pública.
Art. 137. São infrações disciplinares, entre outras definidas nesta Lei:
I – puníveis com demissão qualificada ou simples:
3 - qualquer ato de manifesta improbidade no exercício da função pública.
Nas demais situações, estaremos diante das penas de suspensão até 30 dias (Letras A, B e D)
e suspensão até 10 dias (Letra E).
Letra c.
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Os requisitos para a inscrição em concurso público estão expressos no artigo 7º da Lei 6.745,
de seguinte teor:
Art. 7º São requisitos básicos para a inscrição em concurso, além dos constantes das instruções
especiais, a comprovação relativa a:
I – nacionalidade brasileira;
II – gozo dos direitos políticos;
III – quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV – idade mínima de 18 (dezoito) anos.
Letra e.
Devemos responder a questão com base nas disposições do artigo 14, que apresenta as re-
gras a serem observadas com relação ao prazo de posse.
Art. 14. A posse terá lugar no prazo de 30 (trinta) dias da data da publicação do ato de nomeação
no Diário Oficial.
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§ 1º A requerimento do interessado, o prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta)
dias ou enquanto durar o impedimento, se estiver comprovadamente doente.
Letra e.
A resposta para a questão pode ser encontrada nos artigos 13 e 14 da Lei 6.745, que possui a
seguinte redação:
Art. 13. A posse em cargo de provimento em comissão será precedida de exame de saúde, nos
termos deste Estatuto, salvo quando se tratar de funcionário público em efetivo exercício. (Item 1)
Art. 14. A posse terá lugar no prazo de 30 (trinta) dias da data da publicação do ato de nomeação
no Diário Oficial. (Erro do Item 2)
§ 1º A requerimento do interessado, o prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais 30 (trinta)
dias ou enquanto durar o impedimento, se estiver comprovadamente doente.
§ 2º Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão de que for responsável o
nomeado, a posse não se verificar no prazo estabelecido. (Item 3)
Letra c.
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d) Fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade, como testemunha ou perito em processo
disciplinar.
e) Conceder diária com objetivo de remunerar outros serviços ou encargos, bem como recebê-
-la pela mesma razão.
Dentre as alternativas apresentadas, apenas a Letra C trata-se de uma infração cuja penalidade
a ser aplicada é a de demissão simples.
Art. 137. São infrações disciplinares, entre outras definidas nesta Lei:
II – puníveis com demissão simples:
5 - ofensa física em serviço contra qualquer pessoa, salvo em legítima defesa;
Letra c.
Vejamos, de acordo com o artigo 168, as situações elencadas como hipóteses de vacância.
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Podemos responder a questão com base na literalidade do artigo 78 da Lei 6.745, que possui
a seguinte redação:
Art. 78. Após cada quinquênio de serviço público estadual, o servidor ocupante de cargo de pro-
vimento efetivo fará jus a uma licença com remuneração, como prêmio, pelo período de 3 (três)
meses.
Letra e.
De acordo com a Lei 6.745 (artigo 196), “Os atrasos de pagamento do vencimento serão corrigi-
dos pelos índices da correção monetária e juros legais”.
Letra a.
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c) recondução.
d) redistribuição.
e) substituição.
No que se refere aos atos que decorrem na demissão do servidor, o direito do servidor pleitear,
no âmbito administrativo, é de 5 anos.
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Para responder a questão, façamos a leitura dos artigos 30 e 89 da Lei 6.745, de seguin-
te redação:
Art. 30. Considera-se trabalho noturno, para os fins deste Estatuto, o prestado entre 22 (vinte e duas)
horas e 06 (seis) horas do dia seguinte (art. 89).
Art. 89. A remuneração do funcionário que executar trabalho noturno será acrescida de 25% (vinte e
cinco por cento), observado o disposto no artigo 30 deste Estatuto.
§ 1º A hora noturna será considerada de cinquenta e dois minutos.
Letra d.
Os requisitos que devem ser observados para que a redistribuição seja possível são aqueles
constantes no texto do artigo 32 da norma estadual, de seguinte redação:
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De acordo com a lei em estudo (art. 38), “Haverá substituição nos casos de impedimento de
ocupante de cargo em comissão ou de função de confiança”.
Letra c.
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Diogo Surdi é formado em Administração Pública e é professor de Direito Administrativo em concursos
públicos, tendo sido aprovado para vários cargos, dentre os quais se destacam: Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil (2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), Analista Tributário da Receita Federal do
Brasil (2012) e Técnico Judiciário dos seguintes órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-MS e MPU.
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