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CURSO SUPERIOR DE TÉCNICO DE

POLÍCIA OSTENSIVA E
PRESERVAÇÃO DA ORDEM PUBLICA

Legislação Policial

JANEIRO – 2022
essdmaterialdidatico@policiamilitar.sp.gov.br

1º CICLO DE ENSINO

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Sumário

AULA 1 e 2 - Reorganização das Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados - Decreto-
Lei nº 667, de 02JUL69 – art. 1º; art. 2º; art. 3º; art. 4º; art. 5º, §1º e 2º; art. 6º caput; art. 8º; art. 11,
12, 18, 19, 22, 23 e 27. Competências - Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 –art.
42 § 1º e § 2º; art. 142, § 3º, inciso X; art. 144. Constituição do Estado de São Paulo de 1989 – art.
138, §§ 1º, 3º e 6º; art. 139; art. 141 e art. 142 ................................................................................................. 3

AULA 3 e 4 - Organização Básica da PMESP - Lei Estadual nº 616, de 17DEZ74 – art. 1º; art. 2º; art. 3º; art.
4º, art. 5º; art. 10; art. 12; art. 45 ao 48; art. 56. Estruturação da PMESP - Decreto Nº 63.784, de 08
de novembro de 2018 - Órgãos de Direção, Apoio, Execução e Assessorias. Apresentação do
organograma da PMESP. ................................................................................................................................... 9

AULA 5 e 6 - Núpcias: finalidade; período do afastamento; procedimento do PM no início e término do


afastamento; documentação comprobatória; contagem inicial do afastamento. Luto: finalidade;
procedimento do PM; período do afastamento; contagem da fruição; documentação comprobatória;
concomitância de afastamentos; procedimento do PM no caso de filho natimorto. Dispensa do
Serviço: limitação anual; procedimento do PM; autoridade competente; período de fruição. Dispensa
para doação de sangue: finalidade; período da dispensa; procedimento do PM e da administração;
documentação comprobatória; limitação. ...................................................................................................... 14

AULA 7 e 8 - Licença Paternidade - finalidade; período da licença; procedimento do PM; documentação


comprobatória; início da fruição; procedimento na ocorrência de mais de um filho. Licença
Gestante - finalidade; período da licença; início da licença; procedimento do PM e da
administração; providências no caso de natimorto ou de aborto; documentação comprobatória;
relação da licença e luto; caso de interrupção. Licença Adoção - finalidade; período da licença;
requisito para concessão; início da contagem da licença; procedimento do PM e da administração;
procedimento do PM no caso de devolução da criança; requisitos para a fruição de nova licença;
procedimento da administração no caso de PM casados. Afastamento para tratamento de saúde -
finalidade; período do afastamento; autoridades responsáveis pelo controle; convalescença;
Licença pata Tratamento de Saúde e suas consequências. Licença para Tratamento de Saúde em
Pessoa da Família - relação de parentes; procedimento do PM e da administração; efeitos nos
vencimentos, consequênciasdo afastamento...........................................................................................18

AULA 9 e 10 - Inatividade dos componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo - Decreto-lei nº 260 de
29MAI70 - art. 1º ao 4º; art. 5º; art. 6º e incisos II ao IV; art. 7º; art. 8º; art. 9°. ................................... 25

AULA 11 e 12 - Inatividade dos componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo - Decreto-lei nº 260
de 29MAI70 - art. 15; art. 16; art. 17; art. 18 e incisos I, II, III, V, VI, VIII; art. 19; art. 21 ao 25; art.
26 e incisos I, II e § 1º, 2º e 3º; art. 26-A caput e § 5º; art. 27, art. 29; art. 32 ao 34; art. 37; art. 39 e
inciso II; art. 40; art. 50 ao 52; art. 55; art. 56; art. 59, Lei Federal 13954 de 16DEZ19, Lei 17293 de
3
15OUT20; Licença sem vencimentos – condições para concessão; período; prorrogação;
procedimentos após o término do afastamento. ............................................................................................ 28

AULA 13 e 14 - Férias: conceito; inicio e contagem do afastamento; retribuição pecuniária; caso de estorno da
retribuição; noção básica do plano de férias e sua alteração; sustação e sobrestamento; prestação de
serviço público anterior a PMESP; férias em caráter excepcional; redução de férias e os requisitos;
desdobramentos de férias reduzidas; perda do direito; 13º Salário. Licença-Prêmio – conceito; sustação e
sobrestamento; prazo máximo para fruição; interrupção e suspensão da contagem de tempo para efeito de
licença-prêmio; noção básica do plano de licença-prêmio; regras para conversão em pecúnia; proibição de
gozo e conversão em pecúnia durante o mesmo ano; parcelamento dos dias a serem utilizados. Sustação e
sobrestamento. ..................................................................................................................................................... 34

AULA 15 e 16 - Sistema de Ensino da Polícia Militar do Estado de São Paulo: - Lei Complementar nº 1.036, de
11JAN08 – art. 1º; art. 2º; art. 4º, I a VII; art. 5º, inciso I, § 2º; art. 10; art. 12, caput. Sistema de Ensino
da Polícia Militar do Estado de São Paulo: Decreto 54.911, de 14OUT09 - art. 24; art. 25, I a VII, § 3º, nº
1; art. 28; art. 29; art. 30; art. 32; art. 33; art. 34; art. 37; art. 36 e 40; art. 41; art. 42; art. 43. ................. 43

AULA 17 e 18 - Sistema de Avaliação de Desempenho (I-24-PM) – objetivos; conceitos; critérios; avaliados;


avaliadores; etapas do processo de avaliação; prazos; medidas saneadoras e responsabilidade dos
avaliados. Adicional por tempo de serviço - conceito; finalidade; período aquisitivo; efeitos no
adicional; contagem de tempo de serviço; documentação comprobatória; procedimento do PM.LC
173 de 27MAI20 ................................................................................................................................................. 50

AULA 19 e 20 - Critérios para promoção de Cabos e Soldados da Polícia Militar - Lei Complementar nº 892,
de 31JAN01 – arts. 1º ao 3º, arts 11 e 12. Critérios para promoção de Sargentos - arts. 8º ao 13.
Boletim Interno e Boletim Geral: conceito; matérias para publicação; apresentação de boletins para
conhecimento de sua estrutura. ....................................................................................................................... 55

AULA 21 e 22 - Insalubridade: conceito; inicio e condições para o recebimento; da classificação dos graus; do
valor; índice de reajuste; recebimento na inatividade. Diária Diligência - conceito; finalidade;
princípios aplicados da administração pública; atividades que fazem jus ao recebimento; valor; base
de cálculo; casos de acréscimo do valor; casos de diárias integrais e parciais; procedimento do PM;
limitação legal; prazo para pedido. Diária de Alimentação – conceito; finalidade; dos casos para o
recebimento; das limitações legais; procedimento da administração; dos horários de serviço. Auxílio
Alimentação – conceito; finalidade; condição para o recebimento; dos valores; jornada de trabalho;
procedimento da administração; limitação para recebimento (demonstrar planilhas utilizados). ...... 61

AULA 23 e 24 - Movimentação - conceito, QPO espécies de movimentação; requisitos para inclusão na RPT;
finalidade da RPT; noção básica do Banco de Dados; união de cônjuges e os seus requisitos; prazos para
apresentação do PM movimentado. ................................................................................................................... 65

AULA 25 e 26 - Ajuda de Custo - conceito; finalidade; limitação anual; valor; casos para concessão; relação da
ajuda de custo e movimentação interna; procedimento do PM e da administração pública. Trânsito -

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conceito; finalidade; caso de concessão, proibição e mudança de OPM; períodos; cancelamento e
interrupção; procedimento do PM. ................................................................................................................... 69

AULA 27 e 28 - Assentamento Individual - conceito; finalidade; composição e lançamentos de informações;


procedimento para a abertura; escrituração básica; local da escrituração; procedimento para vistas e
extração de cópias e pasta individual; cancelamento de punição. DEJEM e Atividade Delegada (Nota
de Instrução) - finalidade, requisitos para inscrição, equipamento, turno de serviço, valores,
consequências disciplinares. ............................................................................................................................. 71

AULA 29 e 30 - Atestado de Origem - conceito; finalidade; do ato de Serviço e em serviço; da Parte de


acidente; causa de sua abertura e as exceções; partes essenciais; da lavratura; prazo para conclusão e
providências decorrentes; procedimento do PM e da administração; reenquadramento de LTS;
Inquérito Sanitário de Origem - conceito; finalidade; condição para a sua lavratura; composição; do
responsável; prazo; procedimento do encarregado e da administração. Desconto em folha de
Pagamento - consignações em folha; ressarcimento ao erário público; FEPOM; limitação legal para o
desconto; procedimento do PM e da administração. Descontos de Imposto de Renda - alíquotas;
isenções; dependentes; deduções. .................................................................................................................... 81

AULA 31 e 32 - Regime Próprio de Previdência dos Militares do Estado – RPPM - Decreto nº 52.860, de 02 de
abril de 2008 art. 2º, art. 4º (caput), art. 5º (caput), art. 6º, art. 8º (caput); art. 12 ao 17; art. 19 ao 21;
art. 25, §1º ao 5º; art 31, § 1º ao 3º. Caixa Beneficente da Polícia Militar – Lei 452, de 2 de outubro de
1974 – art. 30 (caput); art. 31, § 1º ao 3º; art. 32, I e IV; art. 34, I ao VIII, § 1º ao 4º. Abono
Permanência. Seguro de Vida – finalidade; valores; coberturas; beneficiados; documentação exigida
para cada cobertura; da situação no itinerário; prazo; procedimento do PM, dos familiares. ............ 85

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS ................................................................................................................................ 91

ANEXO PARA PESQUISA …………………………………………………………………………………………….92

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DECRETO-LEI N° 667, DE 2 DE JULHO DE 1969

Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e
do Distrito Federal, e dá outras providências.
Artigo 1º - As Polícias Militares consideradas forças auxiliares, reserva do Exército, serão
organizadas na conformidade deste Decreto-lei.
Parágrafo único - O Ministério do Exército exerce o controle e a coordenação das Polícias
Militares, sucessivamente através dos seguintes órgãos, conforme se dispuser em regulamento:
a) Estado-Maior do Exército em todo o território nacional;
b) Exércitos e Comandos Militares de Áreas nas respectivas jurisdições;

c) Regiões Militares nos territórios regionais.

Artigo 2º - A Inspetoria Geral das Polícias Militares, que passa a integrar, organicamente, o
Estado-Maior do Exército, incumbe-se dos estudos, da coleta e registro de dados, bem como do
assessoramento referente ao controle e coordenação, no nível federal, dos dispositivos do presente
Decreto-lei.
Parágrafo único - O cargo de Inspetor-Geral das Polícias Militares será exercido por um
General-de Brigada da ativa.

Definição e Competência
Artigo 3º - Instituídas para manutenção da ordem pública e segurança interna nos Estados, nos
Territórios e no Distrito Federal, compete às Polícias Militares, no âmbito de suas respectivas
jurisdições:

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a) Executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, o
Policiamento ostensivo, fardado, planejado pela autoridade competente, a fim de assegurar o
cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos;
b) Atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas especificas,
onde se presuma ser possível a perturbação da ordem;
c) Atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo o eventual
emprego das Forças Armadas;

Artigo 4º - As Polícias Militares, integradas nas atividades de segurança pública dos Estados e
Territórios e do Distrito Federal, para fins de emprego nas ações de manutenção da Ordem
Pública, ficam sujeitas à vinculação, orientação, planejamento e controle operacional do órgão
responsável pela Segurança Pública, sem prejuízo da subordinação administrativa ao respectivo
Governador.

Estrutura e Organização
Artigo 5º - As Polícias Militares serão estruturadas em órgãos de Direção, de Execução e de
Apoio, de acordo com as finalidades essenciais do serviço policial e as necessidades de cada
Unidade da Federação.

§ 1º - Consideradas as finalidades essenciais e o imperativo de sua articulação pelo território


de sua jurisdição, as Polícias Militares deverão estruturar-se em grupos policiais. Sendo essas
frações os menores elementos de ação autônoma, deverão dispor de um chefe e de um número de
componentes habilitados indispensáveis ao atendimento das missões básicas de Polícia.

§ 2º - De acordo com a importância da região, o interesse administrativo, e, facilidades de


comando, os grupos de que trata o parágrafo anterior poderão ser reunidos, constituindo-se em
Pelotões, Companhias e Batalhões ou em Esquadrões e Regimento, quando se tratar de unidades
montadas.

Artigo 6º - O Comando das Polícias Militares será exercido, em princípio, por oficial da
ativa, do último posto, da própria Corporação.

Do Pessoal das Polícias Militares


Artigo 8º - A hierarquia nas Polícias Militares é a seguinte:

a) Oficiais de Polícia:

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- Coronel

- Tenente-Coronel

- Major

- Capitão

- 1° Tenente - 2° Tenente

b) Praças Especiais de Polícia:


- Aspirante-a-Oficial
- Alunos da Escola de Formação de Oficiais da Polícia
c) Praças de Polícia:
Graduados:
- Subtenente
- 1° Sargento
- 2° Sargento
- 3° Sargento
- Cabo
- Soldado
§ 1º - A todos os postos e graduações de que trata este artigo será acrescida a designação
«PM» (Polícia Militar).
§ 2º - Os Estados, Territórios e o Distrito Federal poderão se convier às respectivas Polícias
Militares:
a) admitir o ingresso de pessoal feminino em seus efetivos de oficiais e praças, para atender
necessidades da respectiva Corporação em atividades específicas, mediante prévia autorização do
Ministério do Exército;
b) suprimir na escala hierárquica um ou mais postos ou graduações das previstas neste artigo;
c) subdividir a graduação de soldado em classes, até o máximo de três.
Artigo 11 - O recrutamento de praças para as Polícias Militares obedecerá ao voluntariado,
de acordo com legislação própria de cada Unidade da Federação, respeitadas as prescrições da Lei
do Serviço Militar e seu regulamento.
Artigo 12 - O acesso na escala hierárquica, tanto de oficiais como de praças, será gradual e
sucessivo, por promoção, de acordo com legislação peculiar a cada Unidade da Federação.

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Justiça e Disciplina

Art. 18. As polícias militares e os corpos de bombeiros militares serão regidos por Código de Ética e
Disciplina, aprovado por lei estadual ou federal para o Distrito Federal, específica, que tem por finalidade
definir, especificar e classificar as transgressões disciplinares e estabelecer normas relativas a sanções
disciplinares, conceitos, recursos, recompensas, bem como regulamentar o processo administrativo
disciplinar e o funcionamento do Conselho de Ética e Disciplina Militares, observados, dentre outros, os
seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 13.967, de 2019)

I - dignidade da pessoa humana; (Incluído pela Lei nº 13.967, de 2019)

II - legalidade; (Incluído pela Lei nº 13.967, de 2019)

III - presunção de inocência; (Incluído pela Lei nº 13.967, de 2019)

IV - devido processo legal; (Incluído pela Lei nº 13.967, de 2019)

V - contraditório e ampla defesa; (Incluído pela Lei nº 13.967, de 2019)

VI - razoabilidade e proporcionalidade; (Incluído pela Lei nº 13.967, de 2019)

VII - vedação de medida privativa e restritiva de liberdade. (Incluído pela Lei nº 13.967, de
2019)

Artigo 19 - A organização e funcionamento da Justiça Militar Estadual serão regulados em lei


especial.
Parágrafo único. O foro militar é competente para processar e julgar o pessoal das Polícias
Militares nos crimes definidos em lei como militares.
Artigo 22 - Ao pessoal das Polícias Militares, em serviço ativo, é vedado fazer parte de firmas
comerciais de empresas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer função ou emprego
remunerado.
Artigo 23 - É expressamente proibido a elementos das Polícias Militares o comparecimento
fardado, exceto em serviço, em manifestações de caráter político-partidário.
Artigo 27 - Em igualdade de posto e graduação os militares das Forças Armadas em serviço
ativo e da reserva remunerada têm precedência hierárquica sobre o pessoal das Polícias Militares.

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LEI Nº 616, DE 17 DE DEZEMBRO DE 1974

Dispõe sobre a organização básica da Polícia Militar do Estado de São Paulo Missões –
Subordinação
Artigo 1º - A Polícia Militar do Estado de São Paulo, considerada força auxiliar, reserva do
Exército, nos termos do § 4º do artigo 13 da Constituição da República (Emenda Constitucional n.
1), organizada com base na hierarquia e na disciplina, em conformidade com as disposições da
legislação federal, destina-se à manutenção da ordem pública na área do Estado.
Artigo 2º - Compete à Polícia Militar:
I - Executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares da Força Armadas, o
policiamento ostensivo fardado, planejado pelas autoridades policias competente, conceituadas na
legislação federal pertinente, a fim de assegurar o cumprimento da lei, a manutenção da ordem
pública e o exercício dos poderes constituídos;
II - Atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas especificas,
onde se presuma ser possível a perturbação da ordem;
III - Atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo o eventual
emprego das Forças Armadas;
IV - Atender à convocação do Governo Federal, em caso de guerra externa ou para prevenir
ou reprimir grave subversão da ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando - se ao Comando
da Região Militar para emprego em suas atribuições específicas de Policia Militar e como
participante da Defesa Territorial;
V - Realizar serviços de prevenção e de extinção de incêndios, simultaneamente com o de
proteção e salvamento de vidas humanas e materiais no local do sinistro, bem como o de busca e
salvamento, prestando socorros em casos de afogamentos, inundações, desabamentos, acidentes em
geral, catástrofes e calamidades públicas;
VI - Exercer:
a) Missões de honra, guarda e assistência militares;
b) Guarda da sede dos Poderes Estaduais e da Secretaria da Segurança Pública;

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c) Atividades da Casa Militar do Governo do Estado.
VII - atender às requisições que sejam impostas pelo Poder Judiciário;
VIII - colaborar com a Polícia Civil;
IX - auxiliar os demais órgãos de segurança interna, quando solicitada por autoridade
competente;
X - cumprir missões especiais que o Governo do Estado lhe determinar;
Artigo 3º - Entende-se por policiamento ostensivo a ação policial em cujo emprego o homem
ou a fração de tropa engajados sejam identificados de imediato, quer pela farda, quer pelo
equipamento, quer pelo armamento ou viatura.
Parágrafo único - O policiamento ostensivo será executado no território estadual nas
seguintes atividades de segurança:
1. ostensivo, normal, urbano e rural:
2. trânsito;
3. ferroviário nas estradas estaduais e municipais;
4. portuário;
5. fluvial e lacustre;
6. rádio patrulha terrestre e aérea;
7. rodoviário na rodovias estaduais e municipais;
8. recintos fechados de frequência pública;
9. repartições públicas;
10. florestal e de mananciais;
11. locais e recintos destinados à prática de desportos ou a diversões públicas;
12. segurança externa dos estabelecimentos penais do Estado.
Artigo 4º - A Polícia Militar subordina-se hierárquica, administrativa e funcionalmente ao
Secretário da Segurança Pública.
Artigo 5º - A administração, o Comando e o emprego da Corporação são da competência e
responsabilidade do Comandante Geral, assessorado e auxiliado pelos órgãos de direção.

Constituição e Atribuições dos Órgãos de Direção


Artigo 12 - O Estado Maior é o órgão de direção geral responsável perante o Comandante
Geral pelo estudo, planejamento, coordenação, fiscalização e controle de todas as atividades da
Corporação, inclusive dos órgãos de direção setorial, e bem assim, o órgão central do sistema de
planejamento administrativo, programação e orçamento, incumbindo-lhe elaborar as diretrizes e

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ordens do comando que acionam os órgãos de direção setorial e os de execução no cumprimento de
suas missões.
§ 1º - O Estado-Maior será assim organizado:
1. Chefe do Estado-Maior;
2. Subchefe do Estado-Maior;
3. Seções:
a) 1ª Seção (PM-1): assuntos relativos ao pessoal e à legislação;
b) 2ª Seção (PM-2): assuntos relativos às informações;
c) 3ª Seção (PM-3): assuntos relativos a organização, operações e ensino;
d) 4ª Seção (PM-4): assuntos relativos a logística e estatística;
e) 5ª Seção (PM-5): assuntos civis;
f) 6ª Seção (PM-6): planejamento administrativo e orçamentário.
§ 2º - O Chefe do Estado-Maior, que acumula as funções de Subcomandante da Corporação, e
é o substituto eventual do Comandante Geral, nos seus impedimentos, tem a incumbência de dirigir,
orientar, coordenar e fiscalizar os trabalhos do Estado-Maior, e de assessorar o Comandante
Geral.
§ 3º - A designação do Chefe do Estado-Maior será feita pelo Governador do Estado e deverá
recair em oficial superior do mais alto posto existente na Corporação, indicado pelo Comandante
Geral; quando a designação não recair no oficial mais antigo, o designado terá precedência
funcional sobre os demais.

Áreas de Responsabilidade de Desdobramento


Artigo 45 - Para efeito de definição de responsabilidade, o Estado será dividido em áreas, em
função das missões normais de Polícia Militar e das características regionais, as quais serão
atribuídas à responsabilidade das unidades de polícia militar nelas localizadas.
§ 1º - A área atribuída a uma unidade poderá ser subdividida em subáreas e estas em setores,
ficando cada subdivisão atribuída à responsabilidade da unidade imediatamente subordinada.
§ 2º - O comando da unidade responsável por uma área, subárea ou setor deverá sediar-se no
território sob sua jurisdição.
Artigo 46 - A organização e o efetivo de cada unidade operacional serão estabelecidos em
função das necessidades e das características fisiográficas, psicossociais, políticas e econômicas
das respectivas áreas, subáreas ou setores de responsabilidade.
Artigo 47 - Cada unidade será constituída de duas a seis unidades imediatamente

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subordinadas.

§ 2º - O Grupo Policial Militar (Gp PM); menor unidade operacional, será constituído de um
Segundo ou Terceiro Sargento PM, de até dois Cabos PM e de três a quinze Soldados PM.
Artigo 48 - A cada município que não seja sede de BPM, Cia. PM ou Pel PM, corresponderá
um Destacamento Policial Militar (Dst PM), constituído de, pelo menos, um Grupo Policial Militar
(Gp PM).
§ 1º - A cada distrito municipal, cujas necessidades o exigirem, corresponderá um
Subdestacamento Policial Militar (SDst PM) ou um Destacamento Policial Militar (Dst PM)
§ 2º - O Subdestacamento Policial Militar será comandado por um Cabo PM e terá a
composição mínima de três Soldados PM.
Artigo 56 - Compete ao Governador do Estado, mediante decreto, a criação, transformação,
extinção, denominação, localização e a estruturação dos órgãos de direção, de apoio e de execução
da Polícia Militar, de acordo com a organização básica, prevista nesta lei e dentro dos limites
estabelecidos na lei de fixação de efetivos, por proposta do Comandante Geral, ratificada pelo
Secretário da Segurança Pública, observada a legislação pertinente.

5. ESTRUTURAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO


PAULO
Decreto Nº 63.784, de 08 de novembro de 2018

Dispõe sobre a estruturação da Polícia Militar do Estado de São Paulo


Artigo 1º - A Polícia Militar do Estado de São Paulo tem a seguinte estrutura básica:
I - Órgãos de Direção, compreendendo:
a) Órgãos de Direção Geral;
b) Órgãos de Direção Setorial;
II - Órgãos de Apoio;
III - Órgãos de Execução;
IV - Órgãos de Assessoria.
O detalhamentos dos órgãos que compõem a estrutura da Polícia Militar encontra-se no anexo I,
para fins de pesquisa.

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ALTERAMOS ORDEM
NÚPCIAS
(I-36-PM)

Todo policial militar que se casar terá direito a usufruir 8 (oito) dias de núpcias, devendo requerer
esse afastamento por meio do preenchimento da planilha “AFASTAMENTO” (PM P-118).
O policial militar deve requerer a concessão das núpcias, no mínimo, 30 (trinta) dias antes da data
do casamento, de forma a permitir à Administração a adequação das escalas de serviço.
Caberá ao Cmt/Ch/Dir, no nível de Batalhão ou superior, a concessão do período de núpcias.
A fruição das núpcias iniciar-se-á à 00h00min (zero hora) do dia da celebração do casamento civil.
No dia imediatamente subsequente ao do término do período de núpcias, o policial militar deverá
encaminhar à sua OPM cópia reprográfica da certidão de casamento, expedida pelo cartório de registro
civil, para regularização e publicação em Bol Int da concessão e fruição do afastamento.
A união estável equipara-se ao casamento, sendo que a fruição das núpcias terá início na data
informada na certidão de união estável registrada em cartório, observando-se ainda o cumprimento dos
mesmos procedimentos.
A posterior conversão da união estável em casamento, envolvendo as mesmas pessoas, somente
gerará direito a núpcias no caso de o policial militar interessado não ter fruído o benefício em decorrência
da primeira união.
LUTO
(I-36-PM)

Todo policial militar terá direito a período de luto, mediante o preenchimento da planilha
“AFASTAMENTO” (PM P-118), na seguinte conformidade:
 8 (oito) dias no caso de falecimento de:
a) cônjuge ou companheiro(a);
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b) filhos;
c) pais;
d) irmãos.
 2 (dois) dias no caso de falecimento de:
a) avós;
b) netos;
c) sogros;
d) padrasto;
e) madrasta.

O início da fruição do luto deve ser contado:


- a partir da data do falecimento, se este anteceder a entrada em serviço do policial militar ou se
ocorrer durante o seu serviço;
- a contar da 00h00min (zero hora) do dia seguinte, se no dia do falecimento o policial militar já
trabalhou e se encontra de folga, ou ainda, se a pessoa desapareceu, vindo a se descobrir que faleceu, a
partir desse momento.
Cientificada a OPM sobre o falecimento, o preenchimento da planilha “AFASTAMENTO” (PM
P118) e a entrega de cópia da certidão de óbito poderão ser efetuados no retorno do luto, regularizandose
então a concessão por meio de publicação em Bol Int.
Caberá ao Cmt/Ch/Dir, no nível de Batalhão ou superior, a concessão do período de luto.
Na ocorrência concomitante de mais de um falecimento, cada período de luto terá a sua concessão e
início de fruição na data do respectivo falecimento, ocorrendo nesse caso a sobreposição de fruição do
afastamento.
No caso de falecimento de companheiro(a), além da entrega de cópia da certidão de óbito, deverá
ser comprovada a existência de união estável.
No caso de filho natimorto também será concedido luto, exigindo-se igualmente a posterior entrega
de cópia da certidão de óbito expedida pelo cartório de registro civil.

DISPENSA DO SERVIÇO
(I-36-PM)

Todo policial militar poderá, a critério da Administração, usufruir dispensas do serviço.


As dispensas do serviço não poderão exceder a 6 (seis) dias por ano e somente poderão ser

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concedidas nos termos do artigo 69 do RDPM.
Ao solicitar a dispensa do serviço, o policial militar deverá efetuar o preenchimento da planilha
“AFASTAMENTO” (PM P-118), motivando esse pedido.
São competentes para conceder dispensa do serviço os Oficiais no desempenho de funções
equivalentes ou superiores às de Cmt Unidade, os quais poderão delegar esta atribuição a Oficiais no
desempenho de funções equivalentes ou superiores às de Cmt Cia.
O período da fruição inicia-se à 00h00min (zero hora) e finda-se às 24h00min (vinte e quatro
horas) do dia considerado.
Será permitida a fruição parcelada, por período mínimo de um dia, cabendo à OPM detentora do
Assentamento Individual do policial militar interessado manter o controle desse parcelamento.

Os períodos de intervalo nas escalas de serviço (folga) são destinados à necessidade de descanso e
reposição da energia dispendida na execução da atividade policial-militar, quando o policial militar, em
regime de escala de serviço, operacional ou administrativo, deixar de cumprir seu turno de trabalho por
qualquer razão, a folga a que teria direito somente poderá ser usufruída no caso da concessão de algum
afastamento abranger esse period, exceto do turno de trabalho decorrente da fruição de dispensa do
serviço.

DISPENSA EX-OFFICIO
O policial militar, ao receber qualquer atestado médico civil, público ou particular, que prescreva a
impossibilidade de comparecer ao serviço ou de cumprir normalmente suas atribuições, deverá
prontamente comunicar tal condição ao superior imediato, para regularização administrativa do serviço, e
apresentar-se imediatamente ao Oficial Médico PM da UIS responsável por sua OPM, para deliberação
em relação à ratificação do atestado.
Caso não tenha condições de comparecer imediatamente à UIS responsável por sua OPM ou caso o
respectivo Oficial Médico PM esteja afastado, o policial militar deverá comparecer, de pronto, à UIS
mais próxima, ainda que localizada em outro município, a fim de que um Oficial Médico PM delibere
sobre a ratificação ou não do atestado.
Havendo impossibilidade insuperável de deslocar-se até qualquer Oficial Médico PM, o policial
militar que estiver munido de atestado médico civil deverá, sob pena de responsabilidade disciplinar,
entrar em contato com seu superior imediato, para que, dentro das possibilidades, seja providenciado o
acionamento do Oficial Médico PM da OPM ou do município em que o militar do Estado se encontra,
para verificação de seu estado de saúde e deliberação sobre a ratificação ou não da prescrição de

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afastamento.
Caso não seja possível, no mesmo dia, o atendimento do policial militar por qualquer Oficial
Médico PM, as medidas previstas anteriormente, deverão ser renovadas logo no início do primeiro
expediente seguinte.
Da Regularização de Atestado Médico Civil Não Ratificado
Na hipótese de não ser ratificado o atestado médico civil, o Cmt/Ch/Dir do nível de Batalhão ou
superior deverá observar o seguinte:
I - a partir do contato entre o policial militar e o Oficial Médico PM, prevalecerá a prescrição deste
último, que poderá deliberar pela concessão ou não de restrições ao Serviço Policial-Militar (SPM) ou
pelo encaminhamento a especialista da Instituição;
II - se houver lapso de tempo entre o primeiro ato de serviço para o qual deveria comparecer e o
contato com o Oficial Médico PM, o afastamento não ratificado deverá ser regularizado por meio da
concessão, ex officio, de dispensa do serviço, nos termos do artigo 69 do RDPM.
Caso o Oficial Médico PM não conceda afastamento de saúde ou não ratifique a prescrição médica
de afastamento emitida por médico civil ou entidade de saúde, deverão ser adotadas as medidas legais
cabíveis em caso de não comparecimento ao serviço.
No caso do inciso II, caso não seja possível a concessão de dispensa do serviço em razão do limite
previsto no parágrafo único do artigo 69 do RDPM, o Cmt/Ch/Dir do nível de Batalhão ou superior, à
vista do parecer médico civil não convalidado e da inexistência de indícios que atentem contra a boa-fé,
poderá justificar de forma sumária o afastamento ocorrido, com fundamento no artigo 34, inciso I, do
RDPM, mediante publicação em Bol Int.
Em quaisquer dos casos tratados neste artigo, se forem constatados indícios de má-fé ou de prática
de crime de qualquer natureza ou de transgressão disciplinar, deverão ser adotadas as medidas legais
quanto ao registro do fato e sua apuração.

DISPENSA PARA DOAÇÃO DE SANGUE


(I-36-PM)
Todo policial militar que comprovar sua contribuição para banco de sangue mantido por órgão
estatal ou paraestatal, ou entidade com a qual o Estado mantenha convênio, será dispensado de
comparecer ao serviço no dia da doação.
Para fazer jus e ter esse dia considerado de efetivo exercício para todos os efeitos legais, o policial
militar deverá:
I - solicitar prévia permissão ao seu Comandante imediato, no nível de Cmt Cia ou superior, que

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autorizará ou não a doação, observados os limites estabelecidos neste artigo e a conveniência do serviço;
II - apresentar, no primeiro dia em que comparecer ao serviço após a doação, o atestado fornecido
pelo banco de sangue, sob pena de ter o dia considerado como falta ao serviço, ficando passível de
enquadramento no RDPM.
Para os devidos efeitos legais, esta dispensa não se equipara à dispensa do serviço, sendo
considerada de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
Objetivando preservar a higidez física do policial militar, a dispensa para doação de sangue
limitar-se-á a 3 (três) por ano, com intervalo mínimo de 60 (sessenta) dias entre elas, para os homens,
e de 90 (noventa) dias para as mulheres.

LICENÇA-PATERNIDADE
(I-36-PM)

Todo policial militar terá direito a usufruir 5 (cinco) dias de licença-paternidade quando ocorrer o
nascimento (com vida) de seu filho, mediante o preenchimento da planilha “AFASTAMENTO” (PM P-
118).
O início da fruição da licença-paternidade conta-se:
- a partir da data do nascimento, se este anteceder a entrada em serviço do policial militar ou se
ocorrer durante o seu serviço;
- a partir da 00h00min (zero hora) do dia seguinte, se no dia do nascimento o policial militar já
trabalhou e se encontra de folga.

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Na ocorrência do nascimento de mais de um filho na mesma data, será concedida apenas uma
licença-paternidade, constando da publicação de concessão os nomes das crianças.
O preenchimento da planilha “AFASTAMENTO” (PM P-118) e a entrega de cópia da certidão de
nascimento poderão ser efetuados no retorno da licença-paternidade, cabendo à OPM regularizar a
concessão por meio de publicação em Bol Int.
A faculdade prevista no § 3º deste artigo não desobriga o policial militar de cientificar sua OPM tão
logo ocorra o nascimento do filho.
Caberá ao Cmt/Ch/Dir, no nível de Batalhão ou superior, a concessão da licença-paternidade.

LICENÇA-GESTANTE
(I-36-PM)

Toda policial militar terá direito a usufruir 180 (cento e oitenta) dias de licença-gestante, a qual,
mediante prescrição médica, poderá ser iniciada a partir da 32ª (trigésima segunda) semana de
gestação.
O médico responsável pelo atendimento da Unidade da interessada acompanhará a gestação,
encaminhando-a ao CMed para exame por Junta de Saúde, exceção feita para os casos das
impossibilitadas de se locomoverem, em que, após a devida comunicação pela Unidade da gestante,
caberá à Junta deslocar-se até o local designado.
Realizada a inspeção médica e emitido o parecer no sentido da concessão da licença, o CMed o
remeterá à DS.
O Diretor de Saúde, após homologar o parecer da Junta de Saúde, o encaminhará à Unidade da
policial gestante, a cujo Cmt/Ch/Dir competirá conceder a licença-gestante.
Ocorrido o parto com vida, sem que tenha sido iniciada a licença-gestante, esta será concedida a
contar da data do nascimento da criança.
No caso de a policial militar já haver trabalhado no dia do nascimento e se encontrar de folga, a
licença-gestante será concedida a contar da 00h00min (zero hora) do dia seguinte.
A policial militar deverá requerer ao Cmt/Ch/Dir de sua Unidade a concessão da licença-gestante
no prazo de 15 (quinze) dias a contar do nascimento, por meio de planilha PM P-118, juntando cópia da
certidão de nascimento, ficando dispensada a inspeção médica.
Fica vedado à policial militar, durante a fruição de licença-gestante, exercer qualquer atividade
remunerada ou manter a criança em creche ou organização similar, salvo no período de adaptação.
No caso de natimorto ou de aborto, deverão ser adotadas as seguintes providências:
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I - interrupção da licença-gestante, se a policial militar estiver na sua fruição;
II - concessão ou não, após nova inspeção médica, de licença para tratamento de saúde.
O disposto não veda a concessão de luto, nos termos do § 6º do artigo 39 destas Instruções, quando
cabível.
Se a criança vier a falecer durante a fruição da licença-gestante, esta não será interrompida,
permanecendo a policial militar genitora na sua fruição.
O disposto neste artigo não impede que a licenciada pleiteie a desistência da licença ou que seja
realizada uma inspeção médica ex officio, ocasião em que, se a policial militar for considerada apta, a
licença-gestante será interrompida.

LICENÇA-ADOÇÃO
(I-36-PM)

O policial militar poderá obter licença de 180 (cento e oitenta) dias quando adotar menor, de até
sete anos de idade, ou quando obtiver judicialmente a sua guarda para fins de adoção, sendo este período
considerado de efetivo exercício para todos os efeitos legais, inclusive com recebimento de vencimentos
integrais.
O policial militar deverá requerer a licença ao Diretor de Pessoal, no prazo máximo de 15 (quinze)
dias a contar da expedição do termo de adoção ou do termo de guarda para fins de adoção, conforme o
caso.
O requerimento deverá ser instruído com as provas necessárias à verificação dos requisitos para a
concessão da licença, na forma em que requerida, podendo implicar no indeferimento do pedido de
licença-adoção, caso não seja corretamente solicitado.
Se, por qualquer motivo, a guarda for encerrada, com a consequente devolução da criança, o
policial militar deverá se apresentar na sua OPM no dia seguinte, com a documentação comprobatória do
fato, comunicando-se à DP a cessação da licença.
Na falta da apresentação, o policial militar, além da sujeição às sanções administrativa e penal
militar cabíveis, terá cassada a licença-adoção, a contar da data em que se encerrou a guarda, com a
consequente perda dos vencimentos no período.
Concedida uma licença-adoção em razão da obtenção de guarda judicial, o policial militar somente
poderá pleitear nova licença se:
I - comprovar que a criança motivadora da licença anterior foi adotada;
II - a critério da Administração, ficar demonstrado que a adoção antecedente não se efetivou por

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motivo relevante.
No caso de policial militar casado ou que viva em união estável com outro policial militar, a
licença-adoção será concedida na seguinte conformidade:
I - 180 (cento e oitenta) dias ao policial militar adotante que assim o requerer;
II - 5 (cinco) dias ao outro policial militar, desde que requeira.
ALTERAMOS A ORDEM
LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
(I-36-PM)

Ao policial militar que, por motivo de saúde, estiver impossibilitado temporariamente de


comparecer ao serviço, poderão ser prescritos, por Oficial Médico desta Instituição ou por Junta de
Saúde, os seguintes afastamentos:
I - convalescença médica;
II - licença para tratamento de saúde.
Se houver previsibilidade de cura no prazo de até 10 (dez) dias, o próprio Oficial Médico PM
responsável pelo atendimento da OPM do interessado deverá indicar o prazo necessário e o local
adequado para a recuperação do policial militar, regularizando o afastamento por meio da prescrição de
convalescença médica.
Aplicam-se, no que couberem, aos afastamentos decorrentes de motivos odontológicos, a serem
controlados por Oficiais Dentistas PM.
Por delegação do Diretor de Pessoal, o Cmt/Ch/Dir do nível de Batalhão ou superior deverá
controlar as situações, mediante publicação em Bol Int, observando que o afastamento não poderá
ultrapassar, de forma ininterrupta, o prazo de 10 (dez) dias.
Se o exame preliminar ou posterior do Oficial Médico PM indicar que não há previsão de cura no
prazo de até 10 (dez) dias ininterruptos, o policial militar deverá ser prontamente encaminhado à Junta de
Saúde.
Somente as Juntas de Saúde, na conformidade do estabelecido pelo Regulamento para Inspeções e
Juntas de Saúde, poderão indicar a necessidade de afastamento por prazo superior ao previsto no caput e
o consequente início da licença para tratamento de saúde.

LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE EM PESSOA DA FAMÍLIA


(I-36-PM)

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Todo policial militar poderá obter licença para tratamento de saúde do cônjuge ou de parentes até o
segundo grau.
Equipara-se ao cônjuge o companheiro ou a companheira com quem o policial militar mantenha
união estável.
São considerados parentes até o segundo grau, para fins de concessão da licença para tratamento de
saúde em pessoa da família, os pais, os avós, os filhos, os enteados, os irmãos e os netos.
O policial militar deverá requerer diretamente ao Diretor de Pessoal a concessão da licença para
tratamento de saúde em pessoa da família, justificando a sua necessidade e instruindo o pedido com o
relatório do Oficial Médico de sua OPM, devendo aguardar a concessão em exercício.
O deferimento do requerimento dependerá do resultado da inspeção médica a que será submetida,
obrigatoriamente, a pessoa da família a quem se atribui a doença.
A inspeção médica será realizada por Junta de Saúde, nos termos previstos no Regulamento para
Inspeções e Juntas de Saúde, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data de protocolo do requerimento na
DP.
O parecer deverá expressar a deliberação, devidamente justificada, da Junta de Saúde e será
encaminhado ao Diretor de Saúde, no prazo de 3 (três) dias, a contar da realização da inspeção médica.
Caso o parecer considere necessária a concessão da licença, deverá propor a quantidade de dias a
ser concedida ao policial militar.
O Diretor de Saúde, no prazo de 3 (três) dias, a contar do recebimento do parecer da Junta de
Saúde, fará sua análise e, caso o aprove, deverá encaminhar o processo ao Diretor de Pessoal, a quem
compete conceder a licença, e que deverá levar em consideração na sua decisão, além dos aspectos
médicos, os de natureza social.
Caso o policial militar já esteja usufruindo a licença, a aprovação do novo parecer da Junta Médica
pelo Diretor de Saúde produzirá efeitos a partir da data em que houve a inspeção médica, e a concessão
da licença pelo Diretor de Pessoal produzirá efeitos a contar do dia imediatamente seguinte ao do término
da licença em fruição.
O pedido de prorrogação deverá ser protocolado na DP com a antecedência mínima de 10 (dez)
dias antes do término da licença em fruição.
Se a prorrogação for indeferida, o Cmt/Ch/Dir da OPM do policial militar interessado deverá
providenciar que esse retorne ao serviço, imediatamente após o término da licença em fruição (não
prorrogada), e que o período de afastamento não ratificado, se houver, seja regularizado, o afastamento
não ratificado deverá ser regularizado por meio da concessão, ex officio, de dispensa do serviço, nos
termos do artigo 69 do RDPM

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O policial militar que permanecer continuamente afastado em razão de licença para tratamento de
saúde em pessoa da família, por prazo superior a 6 (seis) meses, será agregado, conforme o artigo 5º,
inciso II, e artigo 6º, inciso IV do Decreto-lei nº 260/70, até o limite de 2 (dois) anos, nos termos do
artigo 18, inciso II, do mesmo Decreto-lei nº 260/70.
Quando o período da licença for superior a 30 (trinta) dias, o policial militar terá seus
vencimentos reduzidos na seguinte conformidade:
I - enquanto não houver agregação,
II - a partir da agregação, se houver, de acordo com o previsto no inciso II do artigo 7º do Decreto-
lei nº 260/70.
III - nos afastamentos superiores a 6 (seis) meses, mas que não gerem agregação (considerando a
soma de licenças concedidas em períodos descontínuos.
Os dias de licença para tratamento de saúde em pessoa da família serão computados para efeito de
redução do período de férias e de interrupção do contínuo exercício para aquisição do direito à licença-
prêmio.
O policial militar deve reassumir o exercício de suas funções quando não subsistir a doença na
pessoa da sua família ou ficar comprovada a cessação dos motivos que determinaram a licença.
O tempo que exceder de 1 (um) ano, consecutivo ou não, de licença para tratamento de saúde em
pessoa da família não será computado para efeito algum.
Serão somadas todas as licenças para tratamento de saúde em pessoa da família que foram
concedidas no período de 20 (vinte) meses, contados da primeira concessão, ainda que tenham por
fundamento fatos geradores distintos.
Tendo por base o mesmo fato gerador, ou seja, para cada doença ensejadora do direito ao gozo
desse afastamento, e enquanto não houver a agregação prevista no inciso II do artigo 5º do Decreto-lei nº
260/70, a soma das licenças para tratamento de saúde em pessoa da família não poderá ultrapassar o
limite de 20 (vinte) meses.

LICENÇA SEM VENCIMENTOS PARA TRATAR DE INTERESSE


PARTICULAR (I-36PM)

O policial militar, após cinco anos de efetivo exercício, poderá obter licença, sem vencimentos ou
remuneração, para, em caráter particular, aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos ou realizar estudos,
para exercer atividade técnica de sua especialidade em organizações civis ou para tratar de interesse
particular.
O policial militar, conforme a licença obtida, será agregado nos termos do artigo 5º, incisos III, IV
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ou V, combinado com os artigos 7º, inciso I, e 8º, todos do Decreto-lei nº 260/70, pelo prazo máximo de
2 (dois) anos.
O somatório dos períodos de agregação, consecutivos ou não, não poderá ultrapassar 2 (dois) anos,
sob pena de transferência “ex officio” para a reserva do policial militar.
O pedido poderá ser indeferido quando:
I - estiver em desacordo com estas ou com outras normas existentes;
II - o afastamento for inconveniente ao interesse do serviço;
III - o policial militar se encontrar respondendo a processo regular, nos termos do RDPM, ou a
processo perante a Justiça;
IV - o policial militar, sendo praça, não estiver, no mínimo, no comportamento bom.
Comporão o processo de pedido de licença, sem vencimentos, declaração assinada pelo
interessado de que está ciente de que sua reversão ao serviço ativo, por término ou cessação da
licença, dar-se-á em qualquer OPM da Corporação, a critério da Administração.
No caso de pedido de prorrogação de licença, sem vencimentos, deverá ser encaminhado o
processo, no mínimo, 60 (sessenta) dias antes da data do término da agregação decorrente da licença
inicial.
Publicada a concessão da licença sem vencimentos, o policial militar terá o prazo de 15 (quinze)
dias para iniciar o gozo, sob pena de caducidade do pedido.
A cédula de identidade do policial militar agregado nessas circunstâncias deverá ser recolhida pela
OPM, exceto se possuir arma de fogo particular, ocasião em que poderá ser autorizado a permanecer com
a functional.
Os indeferimentos de pedidos de licenças sem vencimentos são de competência:
I - do Secretário da Segurança Pública, nos casos relativos a pedidos de prorrogação;
II - do Comandante-Geral, se o afastamento for inconveniente ao interesse do serviço;
III - delegada ao Diretor de Pessoal, nos demais casos.
Cessados os motivos determinantes da agregação, a pedido, “ex officio” ou pelo término da licença,
o policial militar deverá comparecer na OPM em que se encontra adido e esta o apresentará ao Centro
Médico (CMed) para que seja inspecionado pela Junta de Saúde-2 (JS-2), para fins de se determinar sua
capacidade, ou não, de ser revertido ao serviço ativo.
Durante a fruição de licença sem vencimentos é vedada ao policial militar a assunção de cargo,
emprego ou função pública, efetivo ou temporário, de qualquer natureza e esfera de poder. A violação
implicará na abertura de procedimento apuratório para a identificação das responsabilidades civil, penal e
administrativa do policial militar.

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6. INATIVIDADE
(Decreto-Lei nº 260, de 29 de maio de 1970)
Dispõe sobre a inatividade dos componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Inatividade é a situação do policial-militar afastado temporária ou definitivamente do serviço ativo
da corporação.
Policial-militar é uma expressão geral que abrange os Oficiais, Praças-Especiais e Praças assim
considerados em legislação especial, sendo que oAspirante a Oficial equipara-se a Segundo Tenente.
O policial-militar passa à situação de inatividade ou se desligará da corporação, mediante:
I - agregação;
II - transferência para a reserva;
III - reforma;
IV - exoneração;
V - demissão;
VI - expulsão.

I - AGREGAÇÃO

Agregação é o ato pelo qual o policial-militar da ativa passa temporariamente à condição de


inativo, a pedido ou "ex-officio".
Artigo 5º - Será agregado ao respectivo quadro o policial-militar que:
I - for julgado inválido ou fisicamente incapaz, temporariamente, para o serviço policial-militar por
prazo superior a 6 (seis) meses e até o máximo de 24 (vinte e quatro) meses;
II - obtiver licença para tratamento de saúde em pessoa da família, por prazo superior a 6 (seis)
meses;
III - obter licença para, em caráter particular, aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos ou realizar
estudos, no país ou no estrangeiro;
IV - obtiver licença para exercer atividade técnica de sua especialidade em organizações civis;
V - obtiver licença para tratar de interesse particular;
VI - for condenado a pena restritiva de liberdade, por sentença transitada em julgado;
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VII - permanecer por mais de 180 (cento e oitenta) dias submetido a processo no foro militar
competente;
VIII - tiver decretada a prisão temporária, preventiva, em flagrante, civil ou para efeitos de
extradição;
IX - deva ser reformado, por força de dispositivo legal ou de ordem judicial, até a publicação do
ato de inatividade;
X - for considerado desertor;
XI - for declarado extraviado;
A expressão "extraviado" se aplica ao policial-militar que, no desempenho de qualquer serviço, em
missões especiais ou em casos de calamidade pública, comoção intestina ou guerra, desaparecer por mais
de 30 (trinta) dias.
XII - tiver aprovada pela Justiça Eleitoral sua candidatura a cargo eletivo, desde que conte mais de
10 (dez) anos de serviço;
XIII - tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da
administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no artigo 37, inciso XVI, alínea "c", da
Constituição Federal, mediante autorização expressa do Governador, por tempo inferior a 2 (dois) anos;
XIV - aceitar encargo ou comissão estabelecidos por lei ou decreto, mas não previstos nos Quadros
de Organização da Policia Militar, mediante autorização expressa do Governador.
XV - atingir a idade-limite para o serviço ativo, até que se efetive a reforma;
XVI - estiver aguardando passagem, para a inatividade, a pedido, nos têrmos do parágrafo único do
artigo 59 do decreto-lei 260/70
“Art. 59 - O pedido de transferência para a reserva, devidamente instruído, terá despacho no
prazo máximo de 90 (noventa) dias, a partir de seu recebimento pelo órgão de pessoal da Polícia
Militar.
Parágrafo único - Decorrido o prazo fixado neste artigo, o policial militar será agregado, nos
termos do inciso XVI do artigo 5º deste decreto-lei, sendo esse período considerado de efetivo exercício,
para todos os efeitos legais.”
XVII - for suspenso do exercício da função pública;
XVIII - for declarado interditado civilmente, ainda que parcialmente;
XIX - exercer, na condição de suplente, cargo eletivo para o qual foi diplomado, nos casos de
vacância temporária.

PRAZO

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A agregação será efetivada logo após a publicação do ato que der lugar a uma das situações
estabelecidas nos incisos anteriores e perdurará:
 no caso do inciso XI, pelo prazo máximo de 6 (seis) meses, aplicando-se, após o decurso desse
prazo o disposto no artigo 58 do decreto-lei 260/70:
“Art. 58 - À família de policial-militar ficam assegurados os direitos a percepção da respectiva
pensão, como se houvesse falecido, aquêle, na forma do Regulamento da Caixa Beneficente da
Corporação…”
 nos casos do inciso XII, se eleito, até a posse no respectivo cargo;
 nos demais casos, enquanto perdurar o motivo que deu origem à agregação.

VENCIMENTOS E VANTAGENS
O militar agregado:
 não perceberá vencimentos e vantagens nas situações previstas nos incisos III, IV, V, VI,
VIII, X, XIII, XVII e XIX;
 perceberá 2/3 (dois terços) dos vencimentos e vantagens do respectivo posto ou graduação nos
casos dos incisos II, VII e XVIII;
 perceberá vencimentos e vantagens integrais do posto ou da graduação nos casos dos incisos I,
IX, XI, XII, XV e XVI, e, se optar pela retribuição pecuniária da Corporação, no caso do inciso XIV.
O militar agregado nos termos dos incisos VIII ou XVII que tiver o inquérito policial arquivado
ou, se denunciado, for, ao final do processo judicial, absolvido por negativa de autoria ou inexistência do
fato, terá contado, para todos os efeitos legais, o respectivo tempo de restrição de liberdade ou de
suspensão do exercício da função pública e será ressarcido de seus vencimentos, salvo se houver sido
concedido o auxílio-reclusão.
O policial-militar agregado ficará:
 sujeito às obrigações disciplinares inerentes ao pessoal do serviço ativo, salvo na hipótese do
inciso XIX, em que será observado o disposto no artigo 2º, parágrafo único, item 1, da Lei Complementar
nº 893, de 9 de março de 2001;
 adido à unidade que lhe for designada;
 incluído no respectivo Quadro, sem número, no lugar que ocupava quando da agregação, com a
abreviatura "ag" e anotações esclarecedoras de sua situação.
Os policiais-militares serão revertidos ao serviço ativo, tão logo cessem os motivos determinantes
da agregação.

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O policial-militar que reverter à atividade figurará em seu Quadro, seu número e homólogo ao que
se lhe segue em antigüidade, devendo entrar na escala numérica, na primeira vaga que se verificar em seu
Quadro, posto ou graduação.

II - TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA

Reserva é a situação da inatividade do militar sujeito à reversão ao serviço ativo.


O militar passa para a reserva a pedido ou "ex officio”.

TRANSFERÊNCIA A PEDIDO
A transferência para a reserva a pedido, aos policiais que ingressarem a contar de 01JAN20, poderá
ser concedida ao militar que contar, no mínimo, 35 (trinta e cinco) anos de serviço, sendo 30 (trinta)
anos de exercício de atividade de natureza militar, com vencimentos e vantagens integrais do posto
ou graduação.
O militar transferido para a reserva a pedido, antes de decorridos 2 (dois) anos do término de curso
de duração superior a 4 (quatro) meses que tenha frequentado às expensas do Estado, deverá pagar
indenização em valor equivalente às despesas a ele correspondentes.
Não será concedida transferência para a reserva, a pedido, ao militar que estiver agregado nos
termos do inciso X (desertor) do artigo 5º.

REVERSÃO AO SERVIÇO ATIVO


O militar do Estado transferido para a reserva poderá ser designado para exercer, especificamente,
funções administrativas, técnicas ou especializadas nas Organizações Policiais-Militares, enquanto não
atingir a idade-limite de permanência na reserva.
O militar da reserva designado terá as mesmas prerrogativas e deveres do militar do serviço ativo
em igual situação hierárquica, fazendo jus, enquanto perdurar sua designação, a férias e diária, com valor
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a ser fixado por meio de decreto.
A diária de que trata esta lei complementar tem natureza indenizatória, não será incorporada aos
vencimentos para nenhum efeito, bem como não será considerada para cálculo de quaisquer vantagens
pecuniárias, não incidindo sobre ela os descontos previdenciários, de assistência médica ou de natureza
tributária.
Além da avaliação médica e de aptidão física prevista, o Comandante Geral definirá critérios
disciplinares e técnicos para a designação de militar da reserva nos termos deste artigo, sendo que a
administração pública ou o militar da reserva, a qualquer tempo e por ato unilateral, poderá encerrar a
designação. Caberá ao Governador, mediante decreto, estabelecer a quantidade de militares que podem
ser designados anualmente; e ao dirigente do órgão de pessoal da Polícia Militar, designar e exonerar o
militar da reserva.

TRANSFERÊNCIA “EX-OFICIO”
Artigo 18 - Será transferido “ex officio” para a reserva o militar que:
I - atingir a idade-limite de permanência no serviço ativo;
A efetivação do ato de transferência “ex officio” para a reserva, com os proventos proporcionais,
deverá ser publicada em DOE, a contar da data de seu aniversário de 67 (sessenta e sete) anos para
Coronel PM, 64 (sessenta e quatro) para Tenente Coronel PM, 61 (sessenta e um) para Major PM, 60
(sessenta) para os demais oficiais; 63 (sessenta e três) anos para Subtenente PM e 60 (sessenta) para
os demais praças, nos termos do artigo 98 da Lei 6.880, alterado pela Lei 13.954/19, não fazendo jus à
promoção ao posto/graduação imediatamente superior.
II - for empossado em cargo ou emprego público permanente;
III - ficar afastado da atividade policial-militar no desempenho de cargo, emprego ou função
pública civil temporária e não eletiva, estranha ao serviço policial-militar, da Administração direta ou
indireta por prazo superior a 2 (dois) anos, contínuos ou não;
V - completar 2 (dois) anos seguidos de agregação em decorrência de licenças concedidas nos
têrmos do inciso II do artigo 5º.
VI - permanecer agregado por prazo superior a 2 (dois) anos, consecutivos ou não, em decorrência
de licenças concedidas nos têrmos dos incisos III, IV e V do artigo 5º;
IX - completar 5 (cinco) anos no posto de Coronel, desde que possua, no mínimo, 30 (trinta) anos
de serviço, excetuando-se os ocupantes dos cargos de Chefe da Casa Militar do Governador,
Comandante-Geral e Subcomandante PM, que poderão permanecer no serviço ativo até o final do
mandato em curso do Governador do Estado, respeitada a idade-limite para permanência no serviço

30
ativo.
A transferência “ex officio” para a reserva processar-se-á à medida que o militar incida em um dos
casos previstos no artigo 18.

VENCIMENTOS E VANTAGENS
O militar transferido "ex officio" para a reserva, na forma dos incisos II, III e VIII do artigo 18,
não perceberá vencimentos e vantagens.
O militar perceberá vencimentos e vantagens proporcionais a 35 (trinta e cinco) anos de serviço,
nos casos dos incisos I, V e VI do artigo 18. (NR)
O militar que tiver atingido a idade-limite de permanência na reserva, que é de 70 (setenta) anos,
será reformado.

REVERSÃO AO SERVIÇO ATIVO


O militar da reserva poderá ser revertido ao serviço ativo, por ato do Governador:
I - em caso de guerra, de grave perturbação da ordem pública ou de calamidade pública;
II - por convocação da Justiça Militar Estadual;
III - para presidência de inquéritos policial-militares;
IV - para compor conselho de justificação.
O militar convocado terá os direitos e os deveres do militar do serviço ativo em igual situação
hierárquica e contará como acréscimo esse tempo de serviço para todos os efeitos legais.
A convocação será precedida de avaliação médica e de aptidão física e na hipótese de inaptidão
para o serviço ativo, o militar será reformado.

III - REFORMA

Reforma é a situação de inatividade do militar definitivamente desligado do serviço ativo, com a


manutenção do vínculo estatutário com a Polícia Militar do Estado de São Paulo.

A reforma será processada apenas "ex officio".


Artigo 29 - A reforma será aplicada ao militar que:
I - venha a atingir a idade-limite de permanência na reserva, 70 (SETENTA) anos;
II - tenha sido condenado a pena de reforma por sentença transitada em julgado;
31
III - tenha sido alcançado pela reforma disciplinar prevista na Lei Complementar nº 893, de 9 de
março de 2001;
IV - tomar posse em cargo eletivo, se contar mais de 10 (dez) anos de serviço;
V - estando na reserva, seja julgado inapto em inspeção de saúde para reversão ao serviço ativo;
VI - for declarado inválido ou fisicamente incapaz para o serviço ativo em caráter permanente;
VII - completar 24 (vinte e quatro) meses de agregação por invalidez ou incapacidade física;
VIII - completar 24 (vinte e quatro) meses de agregação por interdição civil, contínuos ou não;
IX - agregado por invalidez ou incapacidade física temporária para o serviço ativo, complete o
tempo mínimo de serviço exigido para a inatividade a pedido.

VENCIMENTOS E VANTAGENS
Os vencimentos da reforma serão proporcionais a 35 (trinta e cinco) anos de serviço, até o limite de 1,0
(um inteiro), salvo se decorrentes das situações previstas nos incisos VI e VII do artigo 29, em que serão
devidos em sua integralidade.

DA INVALIDEZ E DA INCAPACIDADE FÍSICA


A invalidez ou incapacidade, física ou mental, poderá ser consequente de doença, enfermidade ou
acidente, que impossibilite o exercício da função policial-militar, conforme parecer do órgão de saúde da
Polícia Militar.
O nexo causal entre a doença, enfermidade ou acidente que motivou a invalidez ou a incapacidade física
e o exercício da função policial-militar deverá ser comprovado por competente apuração.
Todas as declarações de aptidão e inaptidão física serão sempre de atribuição do órgão médico
competente da Polícia Militar.
Decaem do direito de requerer agregação ou reforma, os policiais-militares que se tornarem inválidos em
virtude de não desejarem sujeitar-se às prescrições médicas e cirúrgicas até grau médio indicadas como
meio único de cura por facultativos do órgão médico competente da Polícia Militar.
Fica assegurado, em qualquer hipótese o recurso a Juntas Médicas Superiores.

IV - EXONERAÇÃO

Exoneração é o desligamento do serviço ativo, com o encerramento do vínculo estatutário com a Polícia
Militar.
O militar exonerado não integra a reserva da Polícia Militar.

32
A exoneração será concedida mediante indenização das despesas correspondentes aos cursos policiais-
militares, calculadas pelas respectivas escolas, exceto os vencimentos e vantagens percebidos.
O Oficial exonerado ingressará na reserva não remunerada, no posto que ocupara no serviço ativo.

V - DA DEMISSÃO E DA EXPULSÃO
A demissão e a expulsão constituem atos de desligamento do militar por motivos disciplinares, e são
normatizadas por lei específica.

DO CÔMPUTO DO TEMPO DE SERVIÇO PARA FINS DE


INATIVIDADE
A contagem do tempo de serviço obedece às regras estabelecidas neste Título e será feita em
qualquer época, a pedido ou "ex-officio", por ocasião da transferência do policial-militar para a
reserva ou de sua reforma.

No cômputo do tempo de serviço para fins de inatividade será considerado:


 como tempo de serviço:
a) o tempo prestado, dia a dia, à Polícia Militar do Estado de São Paulo;
b) o tempo prestado, dia a dia, a outras instituições militares;
c) o tempo em que tenha havido contribuição ao Regime Geral de Previdência Social - RGPS
ou a Regime Próprio de Previdência de Servidores – RPPS até o limite de 1895 (mil, oitocentos e
vinte e cinco) dias, isto é, 5 (cinco) anos;
 como tempo de exercício em cargo de natureza estritamente militar, o passado, dia a dia, em
instituição policial ou Forças Armadas conforme Lei Federal 13.954/2019.
O tempo de contribuição ou de serviço deverá estar devidamente averbado na forma da
legislação em vigor.
A apuração do tempo de serviço será feita em dias, sendo que o número de dias será
convertido em anos, considerados estes como 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias. Feita a
conversão, os dias restantes, até 182 (cento e oitenta e dois), não serão computados, arredondando-
se para 1 (um) ano, na passagem à inatividade compulsória ou por invalidez, quando excederem esse
número.
Será contado como de efetivo serviço o tempo correspondente a licenças concedidas por
invalidez temporária para todos os fins previstos em lei, tenha ou não havido agregação.
Não é computável para efeito algum o tempo:
33
I - decorrido em cumprimento de sentença judicial passada em julgado;
II - que exceder de 1 (um) ano, consecutivo ou não, em licença para tratamento de saúde de
pessoa da família;
III - passado como desertor, desde que seja condenado pelo crime imputado;
IV - passado em licença para, em caráter particular, aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos
ou realizar estudos, no país ou no estrangeiro, ou exercer atividade técnica de sua especialidade em
organizações civis, ou em licença para tratar de interesses particulares;
V - decorrido em cumprimento de prisão disciplinar sem fazer serviço;
VI - de suspensão, por sentença, do exercício da função pública;
VII - de falta ou ausência não justificada.

AVERBAÇÃO DO TEMPO DE SERVIÇO

Definição: Averbação é a transcrição do tempo de serviço público ou privado, nos


assentamentos individuais.
Procedimentos:
a) Solicitar através do formulário PM-P-123 à Diretoria de Pessoal;
b) Juntar ao requerimento certidão de tempo de serviço, exceto o tempo de serviço nas Forças
Armadas;
c) Há a necessidade de requerimentos distintos para cada caso (ex.: um para a iniciativa privada
e outro para o serviço militar).
Os PMs readmitidos devem requerer a averbação do tempo prestado a PMESP, encaminhando a
documentação a OPM anterior, que juntará o AI e o enviará à DP.
Averbação do tempo prestado à iniciativa privada tem efeitos somente para a inatividade a
pedido (35 anos).
A Certidão, que comprova o serviço prestado à iniciativa privada, obtida junto ao INSS poderá
ser encaminhada à DP, a qualquer tempo (Bol Geral nº 169/19).

34
FÉRIAS
(I-36-PM)
Todo policial militar, após 1 (um) ano de exercício funcional na Polícia Militar, terá direito a
usufruir 30 (trinta) dias de férias anuais, de acordo com o plano de férias estabelecido pela autoridade
competente.
A contagem do primeiro ano de exercício funcional terá início na data de admissão nesta
Instituição, seja qual for a forma de ingresso ou de provimento de cargo.
Para efeito de férias, será contado para completar o primeiro ano de exercício funcional o tempo de
serviço público estadual prestado anteriormente, desde que entre a cessação do exercício anterior e o
ingresso na Polícia Militar não tenha havido interrupção superior a 10 (dez) dias.
Serão consideradas como férias iniciais do policial militar as do exercício (ano) em que recair o
completamento do primeiro ano de exercício funcional, devendo-se iniciar a fruição naquele exercício
(mesmo que recaia em dezembro), observado o plano de férias.

As demais férias serão as do exercício (ano em curso), assim considerado o período de 01JAN a
31DEZ, as quais terão sua fruição iniciada e terminada no próprio exercício, de acordo com o plano
estabelecido.

As férias anuais, normais ou reduzidas, a critério da Administração, poderão ser desdobradas em 2


(dois) períodos iguais de 15 (quinze) ou 10 (dez) dias, respectivamente.
A retribuição mensal a ser paga ao policial militar, quando em gozo de férias, será acrescida de 1/3
(um terço) de seu valor, com base na retribuição a que faz jus no dia do seu início, sendo que o
pagamento será proporcional quando o período de férias for desdobrado ou reduzido.

35
O policial militar que tenha recebido indevidamente o benefício, ou não tenha fruído as férias no
período previsto, deverá proceder à reposição do valor correspondente de imediato e de uma só vez.
Não se considera indevido o recebimento do benefício nos casos de superveniente inatividade
definitiva remunerada (reforma ou transferência para a reserva) ou falecimento.
Para a formalização da concessão das férias anuais basta a sua publicação em Boletim Interno (Bol
Int) de acordo com o plano de férias previamente estabelecido, sendo dispensado o preenchimento da
planilha “AFASTAMENTO” (PM P-118).
A elaboração do plano de férias para o exercício seguinte obedecerá ao cronograma estabelecido
anualmente pela Diretoria de Pessoal (DP), devendo:
I - conter a previsão de fruição das férias anuais de todos os integrantes das respectivas
Organizações Policiais Militares (OPM);
II - adequar-se às peculiaridades de cada OPM, cabendo ao Comandante da Unidade (Cmt
Unidade), ou autoridade equivalente, estabelecer os percentuais de afastamentos mensais, que variarão de
acordo com as atribuições e missões de sua OPM;
III - considerar os eventos que normalmente ocorrem durante o ano ou os períodos em que possa
haver suspensão do gozo por determinação superior (exemplo: carnaval, operação verão, eleições etc.),
de tal maneira que todo o efetivo possa usufruir as férias a que tiver direito, sem maiores prejuízos para o
serviço;
IV - considerar o início do gozo a partir da 00h00min (zero hora) do dia indicado e o término às
24h00min (vinte e quatro horas) do dia em que se completar o período previsto;
V - constar o exercício a que se referem as férias;
VI - ter a devida publicidade, permanecendo afixado em local visível (quadro de avisos, mural
etc.), preferencialmente onde são divulgadas as escalas de serviço.
Caberá ao Comandante, Chefe ou Diretor (Cmt/Ch/Dir) de OPM, por intermédio do Oficial Chefe
da Seção de Pessoal (P/1), efetuar alterações no Plano Anual de Férias (PAF) dos policiais militares sob
seu comando, seja para antecipar ou adiar a fruição, desde que, ainda não iniciado o respectivo período
de férias e que haja motivo de relevante interesse do serviço.

 É proibido o indeferimento de férias por absoluta necessidade do serviço, de acordo com o


determinado no Decreto nº 25.013, de 16ABR86, com vigência restabelecida pelo Decreto nº 39.907, de
03JAN95.

36
FÉRIAS REDUZIDAS
O policial militar terá suas férias anuais reduzidas de 30 (trinta) para 20 (vinte) dias quando, no
período de 01JAN a 31DEZ do exercício anterior a que se referirem suas férias, tiver, considerados em
conjunto, mais de 10 (dez) não comparecimentos ao serviço em virtude das situações a seguir
enumeradas:
I - dispensas do serviço;
II - faltas ao serviço, justificadas, ou não, inclusive por ausência;
III - licença para tratamento de saúde em pessoa da família;
IV - licença, sem vencimentos, para, em caráter particular, aperfeiçoar seus conhecimentos técnicos
ou realizar estudos;
V - licença, sem vencimentos, para exercer atividade técnica de sua especialidade em organizações
civis;
VI - licença, sem vencimentos, para tratar de interesse particular;
VII - licença à policial militar casada com servidor público estadual ou militar que tenha sido
mandado para servir em outro ponto do Estado ou do território nacional ou no estrangeiro (artigo 205 da
Lei nº 10.261, de 28OUT68);
VIII - cumprimento de sanção de detenção;
IX - suspensão do exercício do cargo ou da função pública;
X - cumprimento de condenação, por sentença transitada em julgado, à pena restritiva de liberdade;
XI - cumprimento de prisão temporária, preventiva, em flagrante, civil ou para efeitos de
extradição.
Caso os afastamentos previstos neste artigo perdurem, sem interrupção, por todo o exercício, assim
considerado o período de 01JAN a 31DEZ, o policial militar não terá direito a usufruir férias no ano
seguinte, inclusive nos afastamentos em razão de licença para tratamento de saúde.
O não comparecimento do policial militar ao serviço por conta das hipóteses descritas nos incisos
IX e XI deste artigo, caso reenquadrado nos termos do parágrafo único do artigo 7º do Decreto-lei nº 260,
de 29MAI70, não gerará redução nas suas férias.

SUSTAÇÃO E SOBRESTAMENTO

O afastamento cuja fruição já tiver sido iniciada estará sujeito à sustação ou sobrestamento.
Sustação é a interrupção definitiva da fruição do afastamento.
Sobrestamento é a suspensão temporária da fruição do afastamento.

37
Os afastamentos a que deverão ser sustados nas seguintes situações:
I - falecimento;
II - transferência para a reserva;
III - reforma;
IV - agregações nos termos dos incisos IX, XI, XV e XVI do artigo 5º do Decreto-lei nº 260/70;
V - exoneração;
VI - demissão;
VII - expulsão.
As férias são afastamentos que deverão ser sobrestados nas seguintes situações:
I - prisão em flagrante ou por ordem da autoridade judiciária;
II - recolhimento disciplinar (artigo 26 do RDPM);
III - agregações nos termos dos incisos III, IV, V, VI, VII, VIII, X, XII, XVII, XVIII e XIX do
artigo 5º do Decreto-lei nº 260, de 29MAI70;
IV - apresentação para frequência a curso ou estágio;
V - relevante interesse do serviço;
VI - apresentação para instruir processo ou procedimento que se enquadre na situação prevista no §
6º do artigo 18 das I-43-PM (Instruções para o Atendimento de Requisições de Apresentação de Policiais
Militares);
VII - licença para tratamento de saúde;
VIII - luto.
Caberá ao Cmt/Ch/Dir de OPM efetuar, por meio de publicação em Bol Int, o sobrestamento de
férias e licenças-prêmio do efetivo sob seu commando.
Os dias restantes do afastamento suspenso por sobrestamento deverão ser fruídos imediatamente
após o término dos motivos que o geraram.

DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO


Lei Complementar Nº 644, de 26 de dezembro de 1989;
Decreto nº 42.564, de 1 de dezembro de 1997)
O décimo terceiro salário será pago anualmente, a todos os servidores públicos civis e militares
do Estado, devendo ser calculado com base na remuneração integral ou no valor dos proventos de
aposentadoria ou reforma a que fizerem jus naquele mês, sendo pago na seguinte conformidade:
I - no 5.º (quinto) dia útil do mês em que o servidor fizer aniversário, 50% (cinqüenta por cento)
dos vencimentos, salários ou remuneração percebidos no mês imediatamente anterior, a título de

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antecipação do 13.º salário;
II - em dezembro, a diferença apurada entre os valores calculados com base na Lei Complementar
n.º 644, de 26 de dezembro de 1989, e o inciso I deste artigo.

Entende-se por remuneração integral a soma de todos os valores percebidos pelo servidor em
caráter permanente, compreendendo:
1. vencimento, remuneração, salário ou proventos;
2. adicional por tempo de serviço;
3. sexta-parte;
4. gratificações incorporadas;
5. vantagem de Lei de Guerra;
6. gratificação pela sujeição ao Regime Especial de Trabalho Policial;
7. indenização pela sujeição ao Regime Especial de Trabalho Policial Militar;
8. outras vantagens incorporadas.
Ao total obtido na conformidade dos itens anteriores, será adicionada, quando for o caso, a
importância correspondente a 1/12 (um doze avos) da média quantitativa das parcelas percebidas
pelo servidor, com valores atualizados no mês de dezembro, a titulo de:
1. "pro labore";
2. gratificação de produtividade;
3. adicional de insalubridade;
4. remuneração por aulas dadas na Academia de Polícia e em cursos da Polícia Militar.
Para fins de cálculo do décimo terceiro salário, não serão considerados os valores pagos sob
quaisquer dos seguintes títulos:
1. indenização de qualquer natureza;
2. pagamentos atrasados não pertinentes ao exercício;
3. diárias e ajuda de custo;
Os servidores nomeados ou admitidos, bem como os exonerados ou dispensados farão jus ao
décimo terceiro salário na base de 1/12 (um doze avos) por mês de serviço prestado no período
correspondente.
Na hipótese de exoneração ou dispensa, o décimo terceiro salário será calculado com base no
valor do mês em que tenha ocorrido o evento.
Para os fins previstos neste artigo, a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de serviço será
considerada como mês integral.

39
No caso de falecimento do servidor no mês de dezembro, o décimo terceiro salário será pago aos
seus beneficiários.
Aplicam-se esssas normas, nas mesmas bases e condições, aos inativos, aos reformados, aos
beneficiários da pensão mensal e aos pensionistas da Caixa Beneficente da Polícia Militar do Estado
de São Paulo.

LICENÇA-PRÊMIO
(I-36-PM e Lei Complementar nº 1048, de 10 de junho de 2008)

Todo policial militar, terá direito a 90 (noventa) dias de Licença-Prêmio após 05 (cinco) anos
de exercício funcional ininterrupto, como recompensa por sua assiduidade e será considerada de
efetivo exercício para todos os efeitos legais e não acarretará desconto algum nos seus vencimentos
ou remuneração.
A apresentação do pedido de passagem para inatividade voluntária sem a prévia e oportuna
apresentação do requerimento de gozo de todas as parcelas (cópia da planilha PM P-118
devidamente protocolada na sua OPM) implicará perda do direito à licença-prêmio.
Na hipótese da inviabilidade do gozo de licença-prêmio em virtude de reforma – por ter sido
declarado inválido ou fisicamente incapaz para o serviço ativo em caráter permanente ou completar 24
meses de agregação por invalidez ou incapacidade física, ou falecimento, conforme o caso, pode-se
requerer a indenização do(s) período(s) calculado(s) com base no valor dos vencimentos do posto ou
graduação ocupado, referente ao mês de ocorrência, observando-se a prescrição quinquenal do direito.
Iniciada a fruição da licença-prêmio, ela deverá prevalecer sobre outros tipos de afastamentos que
venham a surgir, fazendo assim com que tais afastamentos fiquem, total ou parcialmente, prejudicados,
bem como poderá ser sobrestada.
As licenças-prêmio são afastamentos que deverão ser sobrestados nas seguintes situações:
I - prisão em flagrante ou por ordem da autoridade judiciária;
II - recolhimento disciplinar (artigo 26 do RDPM);
III - agregações nos termos dos incisos III, IV, V, VI, VII, VIII, X, XII, XVII, XVIII e XIX do
artigo 5º do Decreto-lei nº 260, de 29MAI70;
IV - apresentação para frequência a curso ou estágio;
V - relevante interesse do serviço;
VI - apresentação para instruir processo ou procedimento que se enquadre na situação prevista no §
6º do artigo 18 das I-43-PM (Instruções para o Atendimento de Requisições de Apresentação de Policiais
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Militares);
VII - licença para tratamento de saúde;
VIII - luto.
Os dias restantes do afastamento suspenso por sobrestamento deverão ser fruídos imediatamente
após o término dos motivos que o geraram.
O funcionário poderá requerer o gozo da licença-prêmio:
- por inteiro ou em parcelas não inferiores a 15 (quinze) dias;
- até o implemento das condições para a aposentadoria voluntária.
Caberá à autoridade competente decidir, após manifestação do chefe imediato, observada a opção
do funcionário e respeitado o interesse do serviço, pelo gozo da licença-prêmio por inteiro ou
parceladamente.

REGRAS DE CONTAGEM

INTERRUPÇÃO
Interrompem a contagem de tempo para a formação do bloco aquisitivo, iníciando-se nova
contagem, após os dias não considerados de efetivo exercício:
I - a sanção disciplinar de detenção;
II - as agregações * previstas no artigo 5º do Decreto-lei nº 260/70;
III- a dispensa do serviço, a licença para tratamento de saúde em pessoa da família e a licença
para tratamento de saúde (LTS) do policial militar, desde que o total dessas ausências exceda o
limite máximo de 30 (trinta) dias, no período de 5 (cinco) anos. (redação dada pela Lei
Complementar nº 1.361 de 21OUT21)
1 - Na hipótese do inciso I, a interrupção ocorrerá na data da publicação da decisão punitiva,
iniciando-se a contagem do novo período aquisitivo no dia imediatamente subsequente ao transcurso do
número de dias da sanção aplicada, independentemente da data em que for cumprida a penalidade.
2 - Na hipótese do inciso II:
• A interrupção ocorrerá na data da efetivação da agregação, iniciando-se a contagem do novo
período aquisitivo na data em que o militar for revertido ao serviço ativo;
• * Não interromperá a contagem de tempo de serviço se for o caso do artigo 5º do Decreto-lei
nº 260:
- inciso “XIV aceitar encargo ou comissão estabelecidos por lei ou decreto, mas não previstos
nos Quadros de Organização da Policia Militar, mediante autorização expressa do Governador”
- inciso “XVI - estiver aguardando passagem, para a inatividade, a pedido”);
41
- inciso I, se decorrente de lesão sofrida em serviço ou em razão do exercício da função policial-
militar ou de doença profissional.
3 – Na hipóstese do inciso III:
• sendo atingido o limite descrito, o início da contagem do novo período aquisitivo será no
primeiro dia subsequente ao término do afastamento que ensejou a interrupção, ou seja, dar-se-á no 31°
dia do afastamento considerado.
• a licença para tratamento de saúde decorrente de lesão sofrida em serviço ou em razão do
exercício da função policial-militar ou de doença profissional não será computada para efeito deste
inciso.
SUSPENSÃO
São consideradas causas de efeito suspensivo para a formação do bloco aquisitivo de licença-
prêmio, que determinam a subtração dos dias do respectivo período avaliado, os quais não são
considerados de efetivo exercício para esse fim:
I- a sanção de repreensão;
II- a sanção de permanência disciplinar;
1 - Na hipótese do inciso I, a suspensão da contagem de tempo de serviço será de 1 (um) dia,
correspondente ao da data da publicação da decisão punitiva.
2 - Na hipótese do inciso II, a suspensão ocorrerá na data da publicação da decisão punitiva,
retomando-se a contagem de tempo de serviço para efeito de licença-prêmio no dia imediatamente
subsequente ao do transcurso do número de dias determinados na sanção aplicada, independentemente da
data em que for cumprida a penalidade.
Não são considerados, para efeito de interrupção ou suspensão de exercício para a aquisição do
bloco de licença-prêmio, os afastamentos decorrentes de:
I - férias;
II - licença-prêmio;
III - LTS decorrente de lesão sofrida em serviço ou em razão do exercício da função policial-militar
ou de doença profissional, devidamente comprovada em rito próprio e regularizada por meio de
publicação do reenquadramento dos afastamentos médicos;
IV - trânsito;
V - núpcias;
VI – luto
VIII - licença-adoção;
IX - licença-gestante;

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X - licença-paternidade;
XI - dispensa para doação de sangue;
XII - missão ou estudos de interesse do serviço ou participação em congressos e outros certames
culturais, técnicos ou científicos, mediante autorização expressa da autoridade competente;
XIII - participação em provas de competições desportivas, mediante autorização expressa da
autoridade competente;
XIV - serviços obrigatórios por lei;
XV - agregação prevista no inciso I do artigo 5° do Decreto-lei n° 260/70, se decorrente de lesão
sofrida em serviço ou em razão do exercício da função policial militar ou de doença profissional,
devidamente comprovada em rito próprio e regularizada por meio de publicação do reenquadramento dos
afastamentos médicos;
XVI - as agregações dos incisos ‘”VIII - tiver decretada a prisão temporária, preventiva, em
flagrante, civil ou para efeitos de extradição” e “XVII - for suspenso do exercício da função pública” do
artigo 5º, que forem reenquadradas nos termos do “parágrafo único - que tiver o inquérito policial
arquivado ou, se denunciado, for, ao final do processo judicial, absolvido por negativa de autoria ou
inexistência do fato, terá contado, para todos os efeitos legais, o respectivo tempo de restrição de
liberdade ou de suspensão do exercício da função pública” do artigo 7º, do Decreto-lei nº 260/70;
XVIII - a agregação do inciso XVI do artigo 5º do Decreto-lei nº 260/70, ou seja, estiver
aguardando passagem, para a inatividade, a pedido.

CONVERSÃO EM PECÚNIA (Decreto nº 52.031, de 03 de agosto de 2007)

Poderá ser convertida, anualmente, em pecúnia, mediante requerimento, uma parcela de 30


(trinta) dias da licença-prêmio a que os integrantes das carreiras da Polícia Militar tiverem direito,
desde que se encontrem em efetivo exercício em Organizações Policiais Militares (OPM).
Os 60 (sessenta) dias de licença-prêmio restantes, do período aquisitivo considerado, somente
poderão ser usufruídos em ano diverso daquele em que o beneficiário houver recebido a
indenização.
O pagamento da indenização observará o seguinte:
I - será efetivado no 5º dia útil do mês de aniversário do requerente;
II - corresponderá ao valor da remuneração do servidor ou militar no mês-referência de que
trata o inciso anterior.
O militar que optar pela conversão de 30 (trinta) dias de licença-prêmio, em pecúnia, deverá

43
apresentar requerimento, no prazo de até 3 (três) meses antes do mês de aniversário.
Caberá à autoridade competente, conforme o caso, decidir sobre o deferimento do pedido, com
observância da assiduidade e da ausência de penas disciplinares, no período de 1 (um) ano
imediatamente anterior à data do requerimento do servidor ou militar.

SISTEMA DE ENSINO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO


PAULO
Lei Complementar nº 1.036, de 11 de janeiro de 2008

Fica instituído o Sistema de Ensino da Polícia Militar do Estado de São Paulo, dotado de
características próprias, nos termos do artigo 83 da Lei federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, para o fim de qualificar recursos humanos
para o exercício das funções atribuídas aos integrantes dos Quadros da Polícia Militar, em
conformidade com a filosofia de polícia comunitária, especialmente as funções voltadas à polícia
ostensiva e de preservação da ordem pública, às atividades de bombeiro e à execução das atividades
de defesa civil.
O Sistema de Ensino da Polícia Militar compreende:
I - a educação superior, nas suas diversas modalidades;
II - a educação profissional, de acordo com as áreas de concentração dos estudos e das
funções atribuídas aos policiais militares, inclusive as de bombeiro, observada a legislação aplicável
a cada Quadro.
O Sistema de Ensino da Polícia Militar valorizará:
I- a proteção da vida, da integridade física, da liberdade e da dignidade humana;
II-a integração permanente com a comunidade;

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III- as estruturas e convicções democráticas, especialmente a crença na justiça, na ordem e no
cumprimento da lei;
IV- os princípios fundamentais da Instituição Policial Militar;
V- a assimilação e prática dos direitos, dos valores morais e deveres éticos;
VI- a democratização do ensino;
VII- a estimulação do pensamento reflexivo, articulado e crítico;

DAS MODALIDADES DE ENSINO


Para atender à sua finalidade, o Sistema de Ensino da Polícia Militar manterá as seguintes
modalidades de cursos e programas de educação superior:
I - curso seqüencial de formação específica, destinado a qualificar tecnicamente a Praça da
Polícia Militar de graduação inicial. (Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem
Pública).
A conclusão, com aproveitamento, de curso sequencial de formação específica, atribuirá às
Praças de graduação inicial a especialidade superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação
da Ordem Pública.
Os diplomas e os certificados dos cursos e dos estágios serão expedidos pelo próprio
estabelecimento de ensino que os ministrar.
O ingresso no ensino sequencial de formação específica para as Praças de graduação inicial e
para o primeiro Posto da carreira de Oficial dar-se-á por concurso público, conforme edital próprio e
de acordo com a disponibilidade de vagas, observados os demais requisitos previstos na legislação
pertinente.

REGULAMENTAÇÃO DO SISTEMA DE ENSINO DA POLÍCIA MILITAR


DO ESTADO DE SÃO PAULO
Decreto nº 54.911, de 14 de outubro de 2009
Lei Complementar nº 1.291, de 22 de julho de 2016

CORPO DISCENTE
 São deveres do corpo discente:
I - frequentar todas as atividades escolares, aplicando-se com dedicação e esmero;
II - participar de estágios operacionais e administrativos, serviços, exercícios e representações

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internas e externas, estabelecidos como atividades curriculares, extracurriculares ou complementares de
formação técnico-profissional;
III - cumprir ordens e escalas de serviço expedidas pelas autoridades competentes;
IV - atender às convocações e determinações das autoridades competentes.
A não conclusão ou a exoneração acarretará o ressarcimento dos custos integrais do curso ou
estágio.
 São direitos do corpo discente:
I - ter acesso a ensino por conta do Estado;
II - receber, durante o curso, fardamento, alimentação e alojamento, segundo as características e
duração do respectivo curso e conforme dispuser o regimento interno do Órgão de Apoio de Ensino
Superior - OAES;
III - fruir férias escolares e/ou recesso escolar, nos termos deste regulamento;
IV - perceber vencimentos e vantagens fixados em lei;
V - ser agraciado com recompensas militares, nos termos do Regulamento Disciplinar da Polícia
Militar;
VI - receber, durante o curso, assistência médica, hospitalar e odontológica;
VII - optar, segundo a ordem de classificação, pela Organização Policial Militar - OPM onde
deseja servir, na conformidade das vagas oferecidas, ao término com aproveitamento do respectivo curso
de formação ou de habilitação.
Para os Alunos-Oficiais PM oriundos da Polícia Militar do Estado de São Paulo serão mantidos os
vencimentos relativos à graduação que ocupavam, se superiores aos de Alunos-Oficiais PM.
Além das recompensas previstas no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar, serão conferidos a
Medalha “Pedro Dias de Campos” e respectivo diploma ao primeiro colocado do Curso Superior de
Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública.
Avaliação
A avaliação da aprendizagem nos cursos e estágios será aferida por meio da aplicação regular e
constante de verificações escritas, práticas, orais ou prático-orais.
Aproveitamento
A nota mínima para aprovação final, por matéria, é 5,0 (cinco), exceto para a matéria de educação
física, cuja nota será disciplinada na Diretriz Geral de Ensino – DGE.
O aluno concluirá com aproveitamento o curso ou estágio quando:
I - obtiver nota final igual ou superior a 5,0 (cinco);
II - tiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do respectivo

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currículo;
III - não incorrer nas situações de desligamento.

Desligamento
Do desligamento caberá recurso administrativo, endereçado ao Diretor de Educação e Cultura, o
qual não terá efeito suspensivo.
O prazo para interposição de recurso será de 5 (cinco) dias úteis, a contar da data em que ocorrer
a ciência do desligamento.
Recebido o recurso, o Diretor de Educação e Cultura emitirá decisão fundamentada, da qual caberá
recurso, em última instância, ao Subcomandante da Polícia Militar.

Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública


O Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública é curso
sequencial de formação específica, destinado a qualificar tecnicamente o Soldado PM, no início da
carreira, para análise e execução, de forma produtiva, das funções próprias de polícia ostensiva e de
preservação da ordem pública, em conformidade com a filosofia que norteia a polícia comunitária, além
de outras atribuições definidas em lei, bem como as de bombeiro e a execução das atividades de defesa
civil.
A conclusão com aproveitamento atribuirá às Praças da graduação inicial a especialidade superior
de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública.
A Escola Superior de Soldados - Cel PM Eduardo Assumpção é a responsável pela realização,
coordenação e supervisão do Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem
Pública.

Estágio Probatório
A posse do militar do Estado ocorrerá em até 30 (trinta) dias após a publicação do ato de nomeação
e dará início ao exercício do cargo público.
O estágio probatório tem início com o exercício do cargo, que é concomitante com a posse, e se dá
para ingresso no Quadro de Praças Policiais Militares (QPPM), na graduação de Soldado PM de 2ª
Classe (Sd PM 2ª Cl), com duração de 3 (três) anos.
A estabilidade do militar do Estado é adquirida após o cumprimento de estágio probatório, sendo
aprovado, será enquadrado como Soldado PM de 1ª Classe.
Concluído o Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública com
47
aproveitamento, o Sd PM 2ª Cl iniciará o estágio administrativo-operacional, até ser enquadrado como
Soldado PM de 1ª Classe.
Durante todo o periodo do estágio probatório, será verificado, a qualquer tempo, o preenchimento
dos seguintes requisitos:
I - aptidão para a carreira, aferida pelo conceito de aptidão emitido pelo Comandante de sua
organização policial-militar;
II - conduta social, reputação e idoneidade ilibadas;
III - dedicação ao serviço;
IV - aproveitamento escolar;
V - perfil psicológico compatível com o cargo;
VI - aptidão física adequada;
VII - condições adequadas de saúde física e mental;
VIII - comprometimento com os valores, os deveres éticos e a disciplina policiais-militares.
Será exonerado o militar do Estado em estágio probatório que deixar de preencher qualquer um dos
requisitos acima, mediante processo específico, assegurados os direitos da ampla defesa e do
contraditório.
Constatada, após a realização da posse, a inobservância a algum dos requisitos previstos de
inscrição ou condições de posse, por fato ou causa preexistente ao ingresso, a invalidação do ato se dará
mediante instauração de processo exoneratório.
São condições para posse nas carreiras policiais militares:
I - possuir higidez física e mental;
II - possuir aptidão física compatível com o exercício do cargo;
III - possuir perfil psicológico compatível com o exercício do cargo;
IV - estar quite com as obrigações eleitorais;
V - estar quite com as obrigações militares, se do sexo masculino;
VI - ter boa conduta social, reputação e idoneidade ilibadas;
VII - se militar, estar enquadrado pelo menos no comportamento disciplinar “bom” ou equivalente,
e não ter cometido, nos 2 (dois) últimos anos, transgressão disciplinar classificada como “grave” ou
equivalente;
VIII - se ex-integrante de qualquer uma das Forças Armadas ou de Força Auxiliar, não ter sido
demitido “ex officio” por ter sido declarado indigno para o oficialato ou com ele incompatível, excluído
ou licenciado a bem da disciplina, salvo em caso de reabilitação;
IX - não ter sido, nos últimos 5 (cinco) anos:

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a) responsabilizado por ato lesivo ao patrimônio público de qualquer esfera de governo em
processo disciplinar administrativo, do qual não caiba mais recurso, contado o prazo a partir da data do
cumprimento da sanção;
b) condenado em processo criminal transitado em julgado, contado o prazo a partir da data do
cumprimento da pena.
X - ter concluído o ensino médio ou equivalente;
XI - ser habilitado para condução de veículo motorizado entre as categorias “B” e “E”.

Durante a realização do estágio administrativo-operacional o Soldado PM de 2ª Classe manterá


vínculo didático-pedagógico com a ESSd - Cel PM Assumpção, devendo ser classificado em unidade
territorial onde exercerá, sob supervisão, funções da graduação inicial de Praça.

Desligamento
O desligamento do Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem
Pública, a pedido ou de ofício, implicará, conforme o caso, na:
a) exoneração;
b) reforma;
c) rematrícula.

- EXONERAÇÃO
O Soldado PM de 2ª Classe, aluno do Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e
Preservação da Ordem Pública, será desligado do Curso e exonerado da Polícia Militar, quando:
I - solicitar;
II - for reprovado em definitivo;
III - não alcançar a frequência mínima no curso;
IV - obtiver conceito insuficiente de aptidão para o serviço policial-militar;
V - obtiver nota de conduta escolar insuficiente;
VI - for constatado que deixou de preencher qualquer dos requisitos de ingress;
VII - for condenado por crime doloso, com trânsito em julgado, a pena restritiva de liberdade;
VIII - cometer falta que ensejaria seu ingresso no mau comportamento, nos termos do Regulamento
Disciplinar da Polícia Militar, instituído pela Lei Complementar nº 893, de 9 de março de 2001;
IX - praticar falta grave, punível com demissão ou expulsão, nos termos do Regulamento
Disciplinar da Polícia Militar, instituído pela Lei Complementar nº 893, de 9 de março de 2001;

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X - for constatado o descumprimento de qualquer um dos requisitos a serem cumpridos no estágio
probatório.

- REFORMA
O Soldado PM de 2ª Classe julgado definitivamente incapaz para o serviço policial-militar durante
o Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública será desligado do
curso e reformado, nos termos da legislação em vigor.
Em caso de morte de Soldado PM de 2ª Classe durante o Curso Superior de Técnico de Polícia
Ostensiva e Preservação da Ordem Pública será processado seu desligamento do curso, assegurado aos
seus dependentes o direito à pensão, nos termos da legislação em vigor.

- REMATRÍCULA
Será desligado e rematriculado no curso subsequente o aluno do Curso Superior de Técnico de
Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública, quando:
I - na condição de gestante, obtiver parecer médico que recomende o afastamento das atividades;
II - for julgado temporariamente inválido ou fisicamente incapaz para o serviço policial-militar, por
prazo inferior a 24 (vinte e quatro) meses;
III - em razão de decisão judicial, tenha sido assegurada sua permanência na Polícia Militar, mas
não possa alcançar a frequência mínima no curso.
Nos casos de rematrícula o estágio probatório do Sd PM 2ª Cl será contado a partir da matrícula no
novo curso.
O Sd PM 2ª Cl, enquanto estiver aguardando rematrícula, somente poderá ser empregado em
atividades administrativas da ESSd - Cel PM Assumpção.
Se o desligamento ocorrer por não alcançar a frequência mínima no curso, porém se der por motivo
de saúde, fica assegurada a rematrícula no ano letivo subsequente, ao término do impedimento,
respeitada sua situação escolar anterior e a legislação de inatividade da Instituição.
A rematrícula, fundamentada na mesma espécie de motivo, será assegurada uma única vez.

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SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO (SADE)

O SADE avalia os policiais militares, desde o Soldado PM até o Coronel PM, buscando
diagnóstico periódico do grau de capacitação profissional, motivação e liderança para o exercício da
profissão.
A Avaliação de Desempenho é um processo permanente, deve, portanto, ser considerado todo
o período de observação e ter por base, para a realização da avaliação, as metas acordadas na etapa
entrevista e o desempenho de papéis profissionais, atuação profissional e não avaliação de
comportamento de pessoas.

Dos Conceitos do processo de avaliação de desempenho


Entrevista de Avaliação: é o momento em que Avaliador e Avaliado dialogam sobre o
desempenho alcançado no período anterior.
Período de Observação: é a etapa que envolve a análise periódica do trabalho e do
desempenho do Avaliado pelo Avaliador, de forma contínua, por meio da observação,
acompanhamento das metas e entrevista.
Avaliação de Desempenho: é a análise e aferição da atuação profissional de cada Policial
Militar, com base no cumprimento de metas estabelecidas, em comum acordo, entre Avaliador e
Avaliado.
Meta: é o objetivo a ser atingido, são os passos, ou seja, as atividades ou tarefas realizadas pelo
Avaliado em busca de um objetivo.
Desempenho: compreende a capacidade do profissional em alcançar os resultados previstos para
o seu cargo, na função, no período, expresso pelo alcance das metas estabelecidas.
Superior Imediato do Avaliador: é o Policial Militar com o cargo de Tenente PM a Coronel
PM que, em virtude da função, exerce autoridade sobre o Avaliador funcionalmente subordinado.
Avaliador: é o Policial Militar com o cargo de Sargento PM a Coronel PM que, em virtude da
função, exerce autoridade sobre o Avaliado funcionalmente subordinado.
Avaliado: é o Policial Militar com o cargo de Soldado PM a Coronel PM funcionalmente
51
subordinado a um Avaliador.
Para efeito de avaliação, os policiais militares serão distribuídos em quatro níveis de avaliação:
I - GERENCIAL I: Cel PM, Ten Cel PM e Maj PM;
II - GERENCIAL II: Cap PM, 1º Ten PM, 2º Ten PM e Asp PM;
III - SUPERVISÃO: Subten PM, 1º Sgt PM, 2º Sgt PM e 3º Sgt PM;
IV - OPERACIONAL: Cb PM e Sd PM.
Para cada fator de avaliação são descritas quatro afirmativas, que apresentam uma variação no
grau de desempenho do Avaliado, devendo o Avaliador assinalar apenas aquela afirmativa que
retrata o desempenho do Avaliado na realização da meta.
As afirmativas, traduzidas em valores numéricos permitirão estabelecer os seguintes conceitos:
 Superior
 Normal com Tendência Superior
 Normal com Tendência Inferior
 Inferior.
* O conceito “dentro do esperado para o cargo”, previsto na Lei Complementar 892, de 31 de
Janeiro de 2001, corresponde, nos termos destas Instruções, aos conceitos “Normal com tendência
superior” e “Normal com tendência inferior”.

Os Avaliados são todos os policiais militares, exceto:


I - ocupantes de cargos ou funções de:
a) Comandante Geral da Polícia Militar;
b) Chefe da Casa Militar do Governo do Estado;
c) Chefe do Estado Maior da Polícia Militar;
II - alunos dos cursos de formação, aperfeiçoamento ou especialização;
III - agregados, nos termos dos incisos do artigo 5º do Decreto-lei 260, de 29MAI70;
IV - em missão ou estudo fora do Estado ou do País.

A condição para o Policial Militar ser avaliado é a de estar, na etapa observação, no exercício de
suas funções na OPM por um período igual ou superior a 60 (sessenta) dias.
Nos casos de transferências nas OPM da Corporação, a avaliação deverá ser procedida conforme
especificado abaixo:
I - se o Avaliado for movimentado e exerceu funções policiais militares na OPM por tempo igual
ou superior a 60 (sessenta) dias do período de observação, será avaliado pela nova OPM;

52
II - se o Avaliado for movimentado e exerceu funções policiais militares na OPM por tempo
inferior a 60 (sessenta) dias do período de observação, será avaliado pela antiga OPM;
Nos casos em que o Avaliado, durante a etapa de entrevista, estiver afastado por qualquer motivo
(fruição de férias, licença médica, licença-prêmio, licença gestante, licença adoção e nos casos de
agregação), o Avaliador deve concluir o processo de avaliação de desempenho, justificando os
motivos da não realização da entrevista.

 Os Avaliadores são os Policiais Militares com o cargo de 3º Sargento PM a Coronel PM.

Das Condições para o Avaliador


São condições para que o Policial Militar possa ser Avaliador:
I - estar no bom comportamento, se Praça;
II - não ter obtido conceito Inferior em sua avaliação de desempenho;
III - não estar respondendo a processo administrativo disciplinar;
IV - ter permanecido no exercício de suas funções, na etapa observação do processo de
avaliação, por um período igual ou superior a 60 (sessenta) dias.

Das Etapas do Processo de Avaliação


O processo de avaliação compreende 4 (quatro) etapas, a saber:
I - entrevista;
II - observação;
III - avaliação;
IV - objeção formal.

Da Entrevista
A etapa de Entrevista consiste na realização, pelo Avaliador, de reunião com o Avaliado para
analisar o seu desempenho, tendo por base o cumprimento das metas anteriormente estabelecidas, e
na definição, em comum acordo, das metas para a atuação do Avaliado para o período seguinte.
A elaboração de uma meta deve observar três requisitos básicos:
I - possuir a descrição de um objetivo, que representa a tarefa atribuída ao Avaliado e que será
desenvolvida durante o semestre.
II - possuir um valor, que representa a tradução numérica do objetivo e permite mensurar o seu
atingimento.
III - possuir um prazo, que especifica quando o objetivo deve ser atingido, permitindo aferir se o

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objetivo foi cumprido no prazo pactuado.
Os prazos da etapa Entrevista são:
I - a partir de 1º de janeiro, para o 2º semestre do ano anterior.
II - a partir de 1º de julho, para o 1º semestre do corrente ano.

Da Observação
A etapa de Observação consiste no acompanhamento, pelo Avaliador, do cumprimento das
metas estabelecidas e compreenderá um período de tempo de 6 (seis) meses.
Os prazos da etapa Observação para acompanhamento de desempenho no cumprimento das
metas são:
I - 1º semestre: de 1º de janeiro a 30 de junho.
II - 2º semestre: de 1º de julho a 31 de dezembro.

Da Avaliação
A etapa de Avaliação consiste na escolha do enunciado que melhor representa o desempenho do
avaliado.
Os prazos da etapa Avaliação são:
I - até o 17º dia útil do mês de fevereiro, para o 2º semestre do ano anterior.
II - até o 17º dia útil do mês de agosto, para o 1º semestre do ano corrente.

Da Objeção Formal
A etapa de Objeção Formal consiste na possibilidade de interposição de recurso em face do
resultado da Avaliação, caso o Avaliado não concorde com o seu resultado.
Constitui em ato escrito de discordância do Avaliado em relação à(s) afirmativa(s) que o
Avaliador assinalou no Gabarito e sua correlação com as metas estabelecidas e o seu cumprimento
pelo Avaliado e deve ser destinada ao Superior Imediato do Avaliador, a quem cabe o parecer
decisório.
O Avaliado redige os termos da Objeção Formal no modelo Parte com classificação Reservada.
O Superior Imediato do Avaliador, após verificar se a Objeção Formal foi interposta dentro do
prazo, despachará ao Avaliador para que redija a sua justificativa.
O prazo para a interposição da objeção formal é de 20 (vinte) dias, a contar da divulgação do
resultado da avaliação.
A perda do prazo para a interposição da objeção formal (recurso) deve ser comprovada, pois

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trará como consequência o indeferimento do pedido.
O superior imediato do Avaliador, com base na objeção formal do Avaliado e na Parte de
justificativa do Avaliador dá o parecer decisório.

Medidas Saneadoras
As medidas saneadoras serão aplicadas, além de outras providências administrativas julgadas
necessárias para melhorar o desempenho do Policial Militar avaliado com conceito INFERIOR. As
medidas saneadoras são:
I - treinamento interno para fins de atualização;
II - indicação para frequência a curso ou estágio;
III - indicação para estudos específicos da área (atualização profissional);
IV - adequação e ou alteração de função/atividade;
V - encaminhamento para orientação ou acompanhamento psicológico;
VI - readequação para nova função, em atividade ligada à sua capacitação técnico-profissional;
VII - movimentação interna ou movimentação para outra OPM, onde possa desempenhar sua
capacitação técnico-profissional;
VIII - indicação para a realização de estágio de atualização profissional sobre Chefia e
Liderança.

ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (ATS)

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL (1989)


Previsão do direito ao adicional (5 anos de serviço)
Artigo 129 - Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por
tempo de serviço, concedido no mínimo por quinquênio, e vedada a sua limitação, bem como a
sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se
incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos.
Lei 6.628/89 - Cálculo atual (incidência simples a cada novo adicional - somente mais 5% a
cada 5 anos)

SEXTA-PARTE DOS VENCIMENTOS

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL (1989)


Previsão do direito a sexta-parte (20 anos de serviço), em 1985, o adicional de insalubridade
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foi incluído no cálculo da 6ª parte (1/6 dos vencimentos).
Artigo 129 - Ao servidor público estadual é assegurado o percebimento do adicional por
tempo de serviço, concedido no mínimo por quinquênio, e vedada a sua limitação, bem como a
sexta-parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos de efetivo exercício, que se
incorporarão aos vencimentos para todos os efeitos.
Conforme artigo 8º da LC 173/2020, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
afetados pela calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19 ficam proibidos, de 27MAI20 até
31DEZ21, de contar esse tempo como de período aquisitivo necessário exclusivamente para a concessão
de anuênios, triênios, quinquênios, licenças-prêmio e demais mecanismos equivalentes que aumentem a
despesa com pessoal em decorrência da aquisição de determinado tempo de serviço, sem qualquer
prejuízo para o tempo de efetivo exercício, aposentadoria, e quaisquer outros fins.

CRITÉRIOS PARA PROMOÇÃO DE CABOS E SOLDADOS DA


POLÍCIA MILITAR
Lei Complementar nº 892, de 31 de janeiro de 2001
Estabelece critérios para promoção de Cabos e Soldados da Polícia Militar

PROMOÇÃO A CABO
A promoção à graduação de Cabo PM será efetuada metade por antigüidade e metade por concurso,
consideradas as vagas existentes.
A relação de acesso para a promoção será organizada duas vezes por ano, nas primeiras quinzenas
de março e agosto, a primeira para as promoções de 21 de abril e 9 de julho e a última para as promoções
de 7 de setembro e 15 de dezembro.
REQUISITOS:
I - esteja, no mínimo, no bom comportamento há 2 (dois) anos;

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II - tenha sido considerado apto em inspeção de saúde;
III - tenha sido considerado apto em teste de aptidão física;
IV - seja motorista habilitado, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro;
V - esteja no efetivo exercício das funções policiais militares;
VI - tenha obtido, nas últimas 4 (quatro) avaliações de desempenho, conceito considerado, no
mínimo, dentro do esperado para o cargo, conforme o sistema de avaliação de desempenho - SADE.
PROMOÇÃO POR ANTIGÜIDADE
A promoção por antigüidade caberá ao Soldado PM de 1º Classe que a requerer e tiver atingido, na
respectiva relação de acesso, lugar correspondente as vagas existentes por antigüidade e preencher os
requisitos acima descritos.
PROMOÇÃO POR CONCURSO
A promoção por concurso será conferida ao Soldado PM de 1ª Classe mediante aprovação em
concurso interno de provas e títulos.
Para inscrever-se no concurso interno, o candidato deverá preencher, até o dia anterior ao da
publicação da portaria de abertura do concurso, os requisitos acima descritos.

PROMOÇÃO A SARGENTO
A promoção á graduação de 3º Sargento PM será efetuada mediante a conclusão, com
aproveitamento, do Curso de Formação de Sargentos.
O ingresso no Curso de Formação de Sargentos dar-se-á mediante convocação ou por aprovação
em exame de seleção, com igual número de vagas para cada um desses critérios.
REQUISITOS
I - esteja, no mínimo, no bom comportamento há 2 (dois) anos;
II - tenha sido considerado apto em inspeção de saúde;
III - tenha sido considerado apto em teste de aptidão física;
IV - tenha concluído o Ensino Médio ou equivalente;
V - seja motorista habilitado, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro;
VI - tenha aptidão em datilografia ou digitação, aferida em prova especifica;
VII - esteja no efetivo exercício das funções policiais militares;
VIII - tenha obtido, nos últimos 4 (quatro) semestres, como resultado da avaliação de desempenho,
conceito considerado, no mínimo, dentro do esperado para o cargo, conforme o sistema de avaliação de
desempenho - SADE.

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CONVOCAÇÃO
A convocação para ingresso no Curso de Formação de Sargentos recairá sobre o Cabo PM que tiver
atingido, na relação de acesso ao curso, lugar correspondente ás vagas existentes por antigüidade,
observados os requisitos acima elencados.
O Cabo PM convocado para freqüentar o Curso de Formação de Sargentos poderá requerer
desistência desse direito, caso não tenha interesse na promoção á graduação de 3º Sargento PM, podendo
ser reconvocado, a qualquer tempo, mediante a apresentação de prévio requerimento, para curso
subsequente, dentro do limite das vagas existentes.

EXAME DE SELEÇÃO
Ao exame de seleção para frequência ao Curso de Formação de Sargentos, poderá concorrer,
cumprindo os requisitos acima descritos:
- o Cabo PM;
- o Soldado PM de 1ª Classe que tenha no mínimo 5 (cinco) anos de efetivo exercício na graduação.

O 3º Sargento PM que contar, no mínimo, com 2 (dois) anos na graduação, observadas as regras
previstas na Lei de Promoções, será promovido à graduação de 2º Sargento PM, nas respectivas datas de
promoções, de acordo com as vagas existentes.
Para as promoções deve-se ter interstício mínimo de:
a) 3º Sargento: 2 (dois) anos;
b) 2º Sargento: 4 (quatro) anos;
c) 1º Sargento: 3 (três) anos.

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS


O ingresso no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos dar-se-á mediante convocação ou por
aprovação em exame de seleção, com igual número de vagas para cada um desses critérios.
REQUISITOS
I - esteja, no mínimo, no bom comportamento há 2 (dois) anos;
II - tenha sido considerado apto em inspeção de saúde;
III - tenha sido considerado apto em teste de aptidão física;
IV - esteja no efetivo exercício das funções policiais militares;
V - tenha obtido, nos últimos 4 (quatro) semestres, como resultado da avaliação de desempenho,
conceito considerado, no mínimo, dentro do esperado para o cargo, conforme o sistema de avaliação de

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desempenho - SADE.

CONVOCAÇÃO
A convocação para ingresso no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos recairá sobre o 2º Sargento
PM que tiver atingido, na relação de acesso ao curso, lugar correspondente às vagas existentes por
antigüidade e cumprido os requisitos acima descritos.
O 2º Sargento PM convocado para frequentar o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos poderá
desistir desse direito, caso não tenha interesse na promoção à graduação de 1º Sargento PM, podendo ser
reconvocado, a qualquer tempo, mediante a apresentação de prévio requerimento.

EXAME DE SELEÇÃO
Ao exame de seleção para freqüência ao Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, poderá concorrer
o 2º Sargento PM que preencher os requisitos acima descritos.
CRITÉRIOS DE ANTIGUIDADE
A antigüidade será determinada sucessivamente, de acordo com a Lei Complementar nº 892/01,
pelos seguintes critérios:
I - maior tempo de efetivo serviço na graduação, contado a partir do ingresso na Polícia Militar ou
da promoção, conforme o caso, efetuados os seguintes descontos:
a) tempo de licença obtida para tratar de interesse particular;
b) tempo que ultrapassar 12 (doze) meses, consecutivos ou não, em licença para tratar de saúde em
pessoa da família;
c) tempo durante o qual se tenha concretizado a ausência ilegal ou a deserção;
d) tempo decorrido em cumprimento de pena restritiva de liberdade, por sentença transitada em
julgado;
e) tempo decorrido em cumprimento de suspensão do exercício da graduação, cargo ou função, por
sentença judicial transitada em julgado; e
f) tempo passado em curso, realizado com prejuízo do serviço, quando não tenha obtido
aproveitamento.
II - maior tempo de efetivo serviço nos graus hierárquicos anteriores;
III - maior idade.
A apuração da antigüidade será realizada pela Comissão de Promoções de Praças.

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BOLETINS DA POLÍCIA MILITAR

Os boletins da Polícia Militar classificam-se quanto à espécie em:


I - Boletim Geral da Polícia Militar (Bol G PM);
II - Boletim Interno (Bol Int).
Estes boletins são ainda classificados quanto à natureza ou grau de sigilo em Ostensivos e
Reservados.
BOLETIM GERAL DA POLÍCIA MILITAR (ostensivo) (Bol G PM)
Documento informativo em que o Comandante Geral da Polícia Militar publica os seus atos e
ordens, bem como os emanados de outras autoridades, que devam ser do conhecimento de todas as
OPM.
BOLETIM GERAL DA POLÍCIA MILITAR RESERVADO (Bol G PM Res)
Documento informativo em que o Comandante Geral da Polícia Militar publica determinadas
ordens e atos que, em razão da natureza, devem ser de conhecimento restrito, podendo abranger
determinada camada (círculos) da Instituição, carecendo de medidas de salvaguarda para sua custódia
e divulgação.
BOLETIM INTERNO (Ostensivo) (Bol Int)
Documento em que as autoridades competentes para publicação de informativos
(Comandante/Chefe/Diretor), fazem publicar as suas ordens e atos legais, bem como transcrevem
aquelas emanadas de outras autoridades (publicadas inicialmente no Bol G PM ou Diário Oficial) e
que devam ser conhecidas por suas OPM e órgãos subordinados.
BOLETIM INTERNO RESERVADO (Bol Int Res)
Documento em que as autoridades competentes, publicam determinadas ordens e atos, os
quais, por sua natureza, devam ser de conhecimento restrito e, portanto, requerem medidas especiais
de salvaguarda para a sua custódia e divulgação.
Deverão ser adotados, como referência aos boletins, o conjunto de identificação composto,

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conforme segue os exemplos:
- Bol G PM 001/01;
- Bol G PM Res 051/19;
- Bol Int DSACG-099/15;
- Bol Int Res DSACG - 032/06.
Os boletins são constituídos de 5 (cinco) partes distintas, com as seguintes epígrafes:
1ª Parte - Legislação e Organização:
A 1ª Parte é destinada à transcrição de toda legislação e de outros atos administrativos.
2ª Parte - Alterações de Pessoal:
A 2ª Parte é destinada à publicação de assuntos referentes às alterações do pessoal da Polícia
Militar, tais como afastamentos do país, agregações, exonerações, láureas, licenças, movimentações,
transferências para reserva, etc.
3ª Parte - Assuntos Gerais e Administrativos:
A 3ª Parte é destinada à publicação dos assuntos de interesse geral e administrativo (ensino,
instrução), desde que não especificados nas demais Partes.
4ª Parte - Justiça e Disciplina:
A 4ª Parte é destinada à publicação dos assuntos relativos a polícia judiciária militar ou comum,
justiça e disciplina, que sejam do interesse da Instituição ou da OPM que confeccionar o boletim.
5ª Parte - Assuntos Civis:
A 5ª Parte é destinada à divulgação dos atos que enalteçam o nome da Instituição perante o
público externo, fatos e mensagens alusivas à história da Instituição, registro de datas festivas.
Anexo:
Quando o assunto a ser publicado em determinado item for extenso, contiver relação nominal,
tratar-se de publicação de Manuais ou Instruções da Instituição, ou quando for conveniente, deverá o
mesmo ser publicado anexo ao Boletim.
Exemplo: Instruções Policiais Militares, Manuais, Regulamentos, relação de aprovados em
concurso interno, etc.
PUBLICAÇÃO
As matérias destinadas a publicação em Boletim Interno deverão ser encaminhadas ao órgão
responsável pela elaboração, por meio do impresso próprio denominado NOTA PARA BOLETIM.
 BOLETIM GERAL PM (OSTENSIVO)
Os boletins terão publicidade diária, a princípio, excetuando-se os feriados oficiais ou outras
datas julgadas necessárias.

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 BOLETIM GERAL PM RESERVADO
Será editado sempre que o Comandante Geral desejar dar ciência a toda Instituição ou aos
diversos círculos de oficiais e praças, de assuntos administrativos, de polícia judiciária militar, de
justiça militar ou comum, ou disciplinares, cujo conhecimento deva ficar restrito a certos círculos,
que nele serão especificados.

 BOLETIM INTERNO
Serão publicados conforme a quantidade de assuntos e a necessidade do serviço.
 BOLETIM INTERNO RESERVADO
Será feito sempre que a autoridade desejar dar ciência de assuntos administrativos ou
disciplinares, cujo conhecimento deva ficar restrito a certos círculos.
O desconhecimento de assunto publicado em boletim, por qualquer integrante da Instituição,
não justifica o cometimento de transgressão disciplinar.

DIÁRIA DE ALIMENTAÇÃO (D.A.)


Decreto nº 59.609/13 de 16OUT13

A D.A. será paga ao policial militar em serviço de vigilância especial, quando não vença diária
de diligência e não receba refeição por parte de qualquer Organização Policial Militar;

I) Limite máximo de concessão (30 UFESP):


II) 10 (dez) diárias, de 150% (cento e cinquenta por cento) por período ininterrupto igual ou
superior a 18 (dezoito) horas e igual ou inferior a 24 (vinte e quatro) horas diárias;
62
II) 15 (quinze) diárias, de 100% (cem por cento) por período ininterrupto igual ou superior a 12
(doze) horas e inferior a 18 (dezoito) horas diárias;
III) 30 (trinta) diárias, de 50% (cinquenta por cento) por período ininterrupto igual ou superior a
08 (oito) horas e inferior a 12 (doze) horas diárias.

a) Valor da diária: 2 UFESP.

AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO (A.A.)
Decreto nº 58.023 de 03MAI12

Será devido ao policial militar, em função dos dias efetivamente trabalhados independente do
regime de escala adotado (Bol G PM 005/12);
Receberá o PM cujo vencimento global não ultrapasse 166 (cento e sessenta e seis) Unidades
Fiscais do Estado de São Paulo (UFESP), considerando esse do primeiro dia útil do mês de
referência de pagamento; Redação dada pela Lei complementar nº 1.226, de 19 de dezembro de
2013. (deve-se subtrair o Adicional de Insalubridade dos vencimentos integrais para saber se o PM
recebe menos de 166 UFESP, e consequentemente fará jus ao Auxílio).

Valor do auxílio alimentação: R$ 12,00 (doze reais) de acordo com o Decreto nº 63.139/18.

Máximo de auxílio alimentação recebido por mês: 21 AA.

TABELA PARA DIÁRIA ALIMENTAÇÃO E AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

Diária de Dias efetivamente


Escrituração Tempo de serviço alimentação trabalhados
(DA) (AA)

0 Menos de 8h Não faz jus Um vale


1 De 8 a menos que 12h 50% (1 UFESP) Um vale

2 De 12h a menos que 18h 100% (2 UFESP) Um vale

3 Mais de 18h 150% (3 UFESP) Um vale

F (férias) Nenhum Não faz jus Não faz jus


63
DIÁRIA DILIGÊNCIA
(Decreto nº 48.292, de 2 de dezembro de 2003)

A concessão de diárias aos componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo, com o
objetivo de indenizar despesas com alimentação e pousada.
Observados os princípios da moralidade e do estrito interesse do serviço público, a diária
poderá ser concedida ao servidor ou policial militar que se deslocar temporariamente da respectiva
sede, no desempenho de suas atribuições, na realização de diligência policial militar ou em missão
ou estudo, dentro do País.
Sede significa o município onde o servidor ou policial militar tem exercício.
Não será concedida diária quando o deslocamento do servidor ou policial militar constituir
exigência permanente do seu cargo, função-atividade, posto ou graduação.

O valor da diária será calculado com base no valor da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo
- UFESP, fixado para o primeiro dia útil do mês devido, na seguinte conformidade:
I - na importância correspondente a 9 (nove) UFESP, para os postos de Cel PM a Asp a Oficial
PM;
II - na importância correspondente a 7 (sete) UFESP, para graduados da PMESP.
Quando o deslocamento do servidor ou policial militar se der para uma das localidades a
seguir mencionadas, o valor da diária, apurado na forma do artigo anterior, será acrescido da
importância que lhe corresponder a 50% (cinqüenta por cento), nos deslocamentos para municípios
com população igual ou superior a 200.000 (duzentos mil) habitantes, desde que distantes pelo
menos 70 km (setenta quilômetros) do município sede de exercício do servidor ou policial
militar.
Ao servidor ou policial militar será concedida diária integral quando o deslocamento exigir
pernoite fora da sede.
50% (cinquenta por cento), quando fornecido alojamento ou outra forma de pousada, em
próprio do Estado ou de outro órgão ou entidade da Administração Pública; ou Fornecida pela
Administração Pública a alimentação;
Para indenizar despesas com alimentação quando o deslocamento não exigir pernoite fora da
sede:
- 40% (quarenta por cento), quando o período de deslocamento for igual ou superior a 12

64
(doze) horas;
- 20% (vinte por cento), quando o período de deslocamento for igual ou superior a 6 (seis)
horas e inferior a 12 (doze) horas.
Fica caracterizada como pernoite a permanência do servidor no local de destino da viagem até
as 4 (quatro) horas do dia seguinte.
O servidor ou policial militar que fizer jus a diária deverá apresentar ao superior hierárquico,
até o terceiro dia útil após o regresso, relação circunstanciada das diárias vencidas.
Nenhum servidor ou policial militar poderá perceber, a título de diárias, quantia superior a
50% (cinqüenta por cento) de sua retribuição mensal.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
(Lei Complementar nº 432, de 18 de dezembro de 1985)

Aos funcionários públicos e servidores civis da Administração Centralizada e das Autarquias do


Estado, será concedido um adicional de insalubridade pelo exercício, em caráter permanente, em
unidades ou atividades consideradas insalubres.
O adicional de insalubridade será pago ao funcionário ou servidor de acordo com a classificação
nos graus máximo, médio e mínimo.
O adicional de insalubridade produzirá efeitos pecuniários a partir da data da homologação do
laudo de insalubridade e não da admissão.
O funcionário ou servidor fará jus ao adicional de insalubridade enquanto estiver afastado do
serviço sem prejuízo dos vencimentos e demais vantagens do cargo ou função-atividade, em virtude de:
I- férias;
II- casamento;
III- falecimento do cônjuge, filhos, pais e irmãos;
IV - falecimento dos avós, netos, sogros, padrasto ou madrasta;
V - serviços obrigatórios por lei;
VI - licença quando acidentado no exercício de suas atribuições ou atacado de doença profissional;
VII - licença à funcionária ou servidora gestante e a funcionária ou servidora adotante;
VIII - licença compulsória de que tratam o artigo 206 da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968, e o
inciso VIII do artigo 16 da Lei nº 500, de 13 de novembro de 1974;
X - licença para tratamento de saúde;

65
XII - missão ou estudo dentro do Estado, em outros pontos do território nacional ou no estrangeiro, até 30
(trinta) dias;
XIII - participação em congressos e outros certames culturais, técnicos ou científicos, até 30 (trinta) dias;
XIV - participação em provas de competições esportivas, até 30 (trinta) dias;
XV - doação de sangue, na forma prevista na legislação;
Incorporação em conformidade com os últimos 05 (cinco) anos anteriores à passagem para a
inatividade, proporcional a 1/60 por mês de recebimento.
Não faz jus ao recebimento do Adicional de Insalubridade se houver o pagamento da Gratificação
de Compensação Orgânica (GRPAE).
Todo PM tem direito ao grau máximo.

ALTERAMOS A ORDEM

MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL
I-2 PM - (BOL G PM Nº 57, DE 23MAR01)

1) CONCEITO:
Movimentação é a denominação genérica do ato administrativo que tem por objetivo alocar os
oficiais e praças nas OPM para propiciar o cumprimento das missões afetas à Corporação,
estabelecendo a situação funcional do policial militar.
2) QUADRO PARTICULAR DE ORGANIZAÇÃO (QPO):
Documento que estabelece a estrutura e o desdobramento organizacional de uma OPM, fixando
o efetivo necessário ao desempenho de suas atribuições
3) MODALIDADES (espécies de movimentação):
I) Classificação - (por conveniência do serviço ou própria) atribui ao PM uma das vagas
previstas nos QPO, em razão de promoção, reversão ao serviço ativo; reintegração, e término de
curso ou estágio de formação;
II) Transferência - atribuição de nova OPM ao policial militar, a fim de atender à

66
conveniência do serviço ou conveniência própria, dentro das vagas previstas no QPO;
III) Adição - ato que vincula temporariamente o policial militar a uma OPM para:
a) frequência a curso ou estágio de duração superior a 30 (trinta) dias;
b) exercício de função ou missão específica compatível com o seu posto ou graduação;
c) controle da situação funcional do agregado e dos policiais recolhidos presos ao PMRG.
IV) À disposição – situação transitória e especial do PM que, sem integrar o efetivo da OPM,
está a ela vinculado apenas para freqüentar curso ou estágio com duração igual ou inferior a 30 dias,
ficando o controle dessa situação funcional a cargo da OPM de origem;
V) Desligamento - ato pelo qual o PM é desvinculado da Unidade à qual estava adido.
O policial militar que estiver adido a uma OPM poderá permanecer nessa situação como se
efetivo fosse, sendo considerado para todos os efeitos como seu integrante, devendo tal circunstância
constar na publicação que originou a adição.
O policial militar promovido e aguardando a classificação permanece em sua OPM, nesse
interregno, na condição de adido como se efetivo fosse, concorrendo normalmente às substituições e
exercendo função própria de seu posto ou graduação, se houver.
O policial militar adido, exceto o agregado, continua ocupando a vaga da sua OPM de origem.

Após a conclusão de curso de especialização, o policial militar deve, preferencialmente, servir


em OPM que permita a aplicação dos conhecimentos adquiridos.
As movimentações poderão ser processadas pelas seguintes razões:
I – conveniência do serviço, quando forem decorrentes do interesse do serviço;
II – conveniência própria, quando solicitada pelo policial militar;
III – conveniência da disciplina;
IV – conveniência da justiça.
As classificações somente se farão por conveniência do serviço ou própria.

Condições para movimentação por conveniência própria:


I) Estar, no mínimo, no bom comportamento, se praça;
II) Não estar respondendo a processo disciplinar ou IPM que recomende a permanência na
OPM;
III) Ter cumprido o prazo mínimo estabelecido em edital ou instrução de concurso para
permanência na OPM ou área, a contar da data de sua classificação.
Observações:

67
a) A opção de OPM, quando do término de curso, não é considerada como pedido do
interessado;
b) A movimentação de policial militar para OPM da qual haja sido movimentado fica
condicionada ao parecer favorável do Comandante da OPM de destino;
c) Preenchidas as condições o PM será movimentado ou incluído no banco de dados ou na
relação de prioridade de transferência.

UNIÃO DE CÔNJUGES (Artigo 130 da CE/89):


Será feita para o município onde o cônjuge tem sua residência.
I) Condições:
a) Não prejudique o serviço;
b) Não tenha havido movimentação, nos últimos 5 (cinco) anos, pelo mesmo fundamento;
c) O município de exercício do cônjuge e sua residência sejam os mesmos;
d) Não haja sido movimentado por conveniência da disciplina ou da justiça.
II) Impedimento - Quando os cônjuges prestarem serviços no mesmo município e um deles
for movimentado, por conveniência própria, para OPM localizada em município diverso, o outro não
poderá pleitear sua movimentação nos termos do artigo 130 da CE/89.
III) O policial militar deverá juntar ao formulário PM P-74:
I – cópia autenticada da certidão de casamento;
II – certidão expedida pelo órgão onde o cônjuge, servidor público, presta serviços, com
esclarecimentos de sua situação funcional (cargo que ocupa, município de exercício e se é efetivo,
concursado ou nomeado, etc.);
III – comprovante de residência do cônjuge na localidade pleiteada.

Competência para efetivar a movimentação de policiais militares:


I) Governador do Estado.................. Coronéis;
II) SSP .................................................. Tenentes Coronéis e Majores;
III) Cmt Geral ........................................ Cap e Ten em comando ou Chefia de OPM;
IV) Sub Cmt PM ........................................ Cap e Ten que não estejam em função de comando e
Chefia;
V) Diretor de Pessoal. .......................... Praças.

68
Prazos para apresentação
O policial militar movimentado deve ser apresentado à sua nova OPM:
I) de imediato, quando movimentado por conveniência da disciplina ou conveniência da justice
II) por conveniência própria ou do serviço: 5 (cinco) dias após a publicação, salvo se
determinado de forma diversa.

Da Apresentação:
O policial militar ao receber o ofício de apresentação deve comparecer à nova OPM:
I - imediatamente, durante o horário de expediente da data constante do ofício, desde que a
movimentação seja no âmbito da Capital ou Região Metropolitana;
II - no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, caso a movimentação ocorra para localidade diversa
do previsto no inciso anterior.
Caso o policial militar esteja afastado regularmente do serviço (férias, licença, dispensa
convalescença, etc.), em cumprimento de punição, o prazo será contado a partir da conclusão do
afastamento do cumprimento da punição.

Regras para administração do Banco de Dados e Relação de Prioridade de Transferência


(RPT):
As OPM dos Órgãos de Direção Geral, Direção Setorial, Apoio, Execução Especial, C Mil e
Assessorias Policiais Militares, bem como sedes de CPA e CPI terão um Banco de Dados de Praças
(BDP) composto por praças interessadas em servir em uma dessas OPM, que solicitará
oportunamente, a seu critério, o PM a ser transferido.
Para a inclusão, exclusão e alteração de opção na RPT (válido para Batalhões), BDP (Banco de
Dados de Praças) e BDO (Banco de Dados de Oficiais) não há necessidade de manifestação do Cmt
da OPM de origem e/ou destino.

69
AJUDA DE CUSTO
(Decreto nº 39.168/94

Direito gerado em virtude de movimentação;


Finalidade: atender despesas de mudança e instalação;

Condições para recebimento desde que haja mudança de município:


a) Transferência de Organização Policial Militar, excetuada a hipótese de conveniência própria;
b) Classificação por efeito de promoção, declaração de Aspirante-a-Oficial ou conclusão de
curso de formação;
c) adição à outra OPM;
d) Cessação da adição com retorno à OPM de origem;
e) Mudança da sede da Organização Policial Militar - OPM.
O Oficial não poderá receber mais de 01 (uma) ajuda de custo em um mesmo ano.

Valor da ajuda de custo:


a) 100 % do padrão PM do respectivo posto ou graduação quando se tratar de movimentação
que importe distância superior a 150 (cento e cinquenta) km entre um município e outro;
b) 75 % do padrão PM para distâncias entre 50 (cinquenta) e 150 (cento e cinquenta) km entre
os municípios;
c) 50 % do padrão PM para distância inferior a 50 (cinquenta) km entre um município e outro.

TRÂNSITO
I-36-PM

Todo policial militar terá direito a um período de afastamento total do serviço, considerado como
trânsito, em decorrência de mudança da sede de exercício, quando:
I - for movimentado (classificação ou transferência), por conveniência do serviço, para OPM, ou

70
fração, sediada em outro município, com o objetivo de preencher vaga ou exercer atividades previstas
nos Quadros Particulares de Organização (QPO);
II - houver a mudança da sede de sua OPM, ou fração, para outro município.
O trânsito somente será concedido para que o policial militar possa transferir, efetivamente, sua
residência para o município sede da OPM em que irá servir.
O período de trânsito fica estabelecido na conformidade das distâncias oficiais existentes entre os
municípios de origem e de destino, entendidos aí os seus respectivos marcos “zero”, obedecida a seguinte
diferenciação:
I - 3 (três) dias para municípios distantes até 150 (cento e cinquenta) quilômetros, inclusive;
II - 5 (cinco) dias para municípios distantes mais de 150 (cento e cinquenta) quilômetros.
O trânsito será concedido pelo Cmt/Ch/Dir, do nível de Batalhão ou superior, da Unidade de
destino do policial militar e decairá se não for usufruído no prazo de 365 (trezentos e sessenta e cinco)
dias após a publicação da movimentação.
Caso ocorra a mudança da sede da OPM, o trânsito será concedido gradativamente ao efetivo, no
período de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias após a publicação dessa alteração, para que não haja
solução de continuidade no serviço.
O trânsito não será concedido:
I - quando a movimentação for:
a) temporária;
b) por efeito de substituição;
c) para frequência a cursos ou estágios;
d) no início, durante ou ao término do período de estágio probatório dos 2º Tenentes do QOS,
Aspirantes-a-Oficial PM e Soldados PM de 2ª Classe.
II - quando o policial militar for classificado por efeito de:
a) reversão ao serviço ativo;
b) nomeação;
c) reintegração.
O trânsito não iniciado será cancelado e o já iniciado será imediatamente interrompido, quando a
movimentação for revogada ou retificada para OPM que não exija a mudança da sede de exercício do
policial militar.

71
ASSENTAMENTO INDIVIDUAL

ESCRITURAÇÃO
Em uma única via, com lançamentos em ordem cronológica;
Acompanha o PM em todas OPM que servir, ficando arquivado na última quando da inatividade;
A abertura inicial será feita quando do ingresso, compreendendo apenas a capa;
As folhas serão abertas na medida do necessário em cor preta.
FOLHAS DO ASSENTAMENTO
Folha nº1 – Alterações não especificadas;
Folha nº 2 - Unidades Subunidade e destacamento;
Folha nº 3 - Agregação, licença, dispensa recompensa e do serviço, observação médica,
odontológica e convalescenças (afastamentos por motivos médicos sem internação hospitalar) e
ausência;
Folha nº 4 - Férias;
Folha nº 5 - Permanências em estabelecimentos de saúde e UIS, inspeção de saúde;
Folha nº 6 - Licenças, luto, núpcias e trânsito: LTS, LP, licença para tratar de assuntos
particulares, etc;
Folha nº 7 - Diligências;
Folha nº 8 - Serviços diversos - comissões, cargos ou funções: regimental instrutor, monitor;
Folha nº 9 - Disciplina (punição e condenação);
Folha nº 10 - Disciplina (elogios individuais);
Folha nº 11 - Cursos, estágios e concursos - diplomas ou certificados, medalhas e
condecorações;
Folha nº 12 - Declaração de família;
Folha nº 13 - Retificações, emendas e outros esclarecimentos.
ABERTURA
Secretário da OPM - assinalará os Bol Int que devem ser transcritos;
A capa e as folhas serão rubricadas pelo Subcmt da unidade administrativa.
72
VISTAS E CÓPIAS
a) Vistas na presença do secretário;
b) Cópia - requerimento ao Comandante da OPM detentora do A.I.;
c) Solicitação de cópias dos AI por parte de juízes e promotores não precisa de autorização.

DIÁRIA ESPECIAL POR JORNADA EXTRAORDINÁRIA DE TRABALHO


POLICIAL-MILITAR (DEJEM)
(DIRETRIZ Nº PM3-002/02/16)

FINALIDADE
Regular a sistemática referente ao emprego de policial militar em atividades de polícia ostensiva e
de preservação da ordem pública, da área de saúde, de bombeiros e de defesa civil passíveis de
remuneração pela Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial-Militar (DEJEM).
OBJETIVOS
Incrementar as atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, da área de saúde,
de bombeiros e de defesa civil realizadas pela Polícia Militar, e, com isso:
No âmbito dos Órgãos de Execução:
- diminuir os índices criminais e aumentar a percepção de segurança da população;
- reduzir o número de eventos que ensejam o remanejamento dos meios empregados rotineiramente
pelas OPM no policiamento ostensivo, aumentando, assim, a eficácia da atuação desses recursos nas
missões que lhes são originariamente afetas.
No âmbito dos órgãos que atuam na área da saúde:
- aumentar a efetividade dos serviços de atendimento prestados ao público interno da Instituição;
No âmbito dos órgãos que atuam nas áreas de bombeiro e defesa civil:
- aumentar quantitativa e qualitativamente os serviços prestados à sociedade.

Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial-Militar (DEJEM) consiste


em valor pecuniário pago pelo Governo do Estado de São Paulo ao policial militar que, durante seus
períodos regulamentares de folga, voluntariar-se para atuar em atividades de polícia ostensiva e de
preservação da ordem pública, da área de saúde, de bombeiros e de defesa civil, conforme vagas
disponibilizadas pelo Cmdo G.
Cada DEJEM corresponde a 8 horas contínuas de atividade extraordinária, e o policial militar

73
voluntário está limitado ao recebimento de, no máximo, 10 diárias mensais.

REMUNERAÇÃO DEJEM (Lei Complementar nº 1.227, de 19 de dezembro de 2013)


I - para Oficiais: de 9,6 (nove inteiros e seis décimos);
II - para Praças: de 8,0 (oito inteiros).

Atividades passíveis de remuneração pela DEJEM (Ativ DEJEM):


 As atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, de saúde, de bombeiros e
de defesa civil, cujo exercício em horário extraordinário ensejarão o pagamento da DEJEM,
compreenderão:
- transporte, escolta armada e custódia de presos;
- segurança escolar dos estabelecimentos de ensino estaduais;
- participação em ações e operações policiais voltadas para áreas de interesse de segurança
pública;
- atuação em reforço ao serviço de atendimento a chamados de emergência e despacho de
ocorrências;
- execução das atividades da área de saúde da Polícia Militar;
- missões de prevenção e extinção de incêndios, de busca e salvamento e de defesa civil no
território estadual;
- outras determinadas pelo Secretário de Segurança Pública ou Governador do Estado de São
Paulo.
PRINCÍPIOS GERAIS DE EMPREGO:
Área territorial:
Todo policial militar, independentemente do local onde trabalha, poderá se inscrever em Ativ
DEJEM desenvolvidas por qualquer OPM do Estado, desde que preencha os requisitos para emprego
naquelas atividades.
DAS VAGAS DISPONIBILIZADAS PARA EMPREGO
As vagas da DEJEM serão distribuídas por dia (vagas/dia) e são divididas em turnos de 8 horas.
REQUISITOS PARA O EMPREGO DO EFETIVO POLICIAL-MILITAR
Para participar da atividade, o policial militar deve cumprir todos os requisitos previstos nos
subitens a seguir, tanto no momento de sua inscrição quanto no período de cumprimento da escala.
A responsabilidade por atestar o cumprimento dos requisitos é exclusiva do policial militar
voluntário, que o fará ao preencher a planilha “Critérios para emprego do efetivo PM em Ativ DEJEM”

74
disponível no Sistema On-line (Intranet PM ou Internet) ou, se acaso a inscrição já tiver sido feita, no
contato com a OPM responsável pela escala:
 ser voluntário;
 estar de folga;
 estar, no mínimo, no comportamento “bom”;
 estar apto no TAF e TAT, no ato da inscrição e no período de cumprimento da escala, exceto
para as atividades atuação em reforço ao serviço de atendimento a chamados de emergência e despacho
de ocorrências e execução das atividades da área de saúde da Polícia Militar.
Para as atividades missões de prevenção e extinção de incêndios, de busca e salvamento e de defesa
civil no território estadual exigir-se-á a aptidão apenas no TAF;
 estar habilitado e treinado (apto) para executar a Ativ DEJEM, especialmente aquelas que
exigem curso ou especialização para sua realização;
 não estar em gozo de afastamento regulamentar de qualquer natureza, exceto Licença-Prêmio
(LP);
 não possuir restrição (de natureza médica, administrativa ou judicial) que inviabilize a atuação
na Ativ DEJEM, considerando, para tanto, as disposições contidas nas normas institucionais que tratam
do emprego de policiais militares com restrição;
 não estar cumprindo pena por cometimento de crime de qualquer natureza, mesmo que lhe seja
concedido qualquer benefício, bem como em menagem ou liberdade provisória;
 não estar frequentando curso de formação, habilitação, aperfeiçoamento, adaptação ou de
especialização do ensino superior desenvolvido na Polícia Militar, conforme preconizado na Diretriz
Geral de Ensino [DGE (D-5-PM)] e previsto no Calendário de Cursos e Estágios (CCE), exceto quando o
curso for realizado integralmente no processo de Educação a Distância (EaD) ou, quando parcialmente
em EaD, durante a fase exclusivamente virtual;
 não estar submetido a Estágio Probatório, no caso de Asp Of PM;
 para Sd PM 2ª Cl ter cumprido 6 (seis) meses de estágio probatório após formatura;
 não estar frequentando tanto o EEP – Desenvolvimento Psicoemocional quanto o EEP –
Procedimentos de Menor Potencial Ofensivo, este último somente nos casos de policiais militares
vinculados à 4ª fase do PAAPM (ou programa que o substitua);
 não possuir prescrição decorrente de participação no PAAPM, atribuída pelo CAPS/NAPS,
correspondente aos Níveis I, II ou III;
 não se encontrar, no momento da execução da escala da Ativ DEJEM, em cumprimento de
Permanência Disciplinar ou Detenção, sejam elas relacionadas ou não ao exercício da Ativ DEJEM.

75
 o 3º Sgt PM recém-formado, durante o período de adaptação a que será submetido em sua OPM
de destino, poderá ser empregado em Ativ DEJEM, desde que observado o disposto nas normas
institucionais que preconizam a necessidade de seu acompanhamento, no período em questão, por
policial militar de posto ou graduação mais antiga.
CRITÉRIO DE SELEÇÃO DO EFETIVO E ELABORAÇÃO DA ESCALA
Uma vez cumpridos os critérios para emprego do efetivo policial-militar estabelecidos acima, as
escalas serão elaboradas automaticamente pelo Sistema On-line, desenvolvido pelo CPD e
disponibilizado na Intranet PM ou home page do Coord Ativ DEJEM, com base no número de inscritos e
vagas disponíveis;
A prioridade para o preenchimento das vagas destinadas a determinada OPM levará em
consideração a OPM de origem do policial e a especialidade em que atua em relação à Unidade que está
disponibilizando a vaga, primando-se, sempre que possível, pelo critério territorial, de acordo com os
seguintes parâmetros:
Ambito do CPC e CPM:
A prioridade para inclusão do efetivo nas escalas da Ativ DEJEM levará em consideração a OPM
de origem do policial militar, na seguinte disposição:
- Cia PM territorial em cuja subárea será realizada a Ativ DEJEM (policial militar do serviço
operacional ou administrativo);
- BPM/M territorial em cuja área será realizada a Ativ DEJEM (policial militar do serviço
operacional ou administrativo) e das demais OPM subordinadas;
- efetivo do CPA em cuja região será realizada a Ativ DEJEM (policial militar do serviço
operacional ou administrativo) e das demais OPM subordinadas;
- . efetivo das demais OPM da PMESP, independentemente do local onde estão sediadas, bem
como o efetivo das Assessorias e C Mil, formando um único bloco e todos concorrendo em igualdade de
condições.
Ambito dos CPI:
A prioridade para inclusão do efetivo nas escalas da Ativ DEJEM levará em consideração a OPM a
qual o policial está subordinado, na seguinte prioridade:
- efetivo das OPM subordinadas ao CPI em cuja região será realizada a Ativ DEJEM (policial
militar do serviço operacional ou administrativo), formando um único bloco e todos concorrendo em
igualdade de condições;
- efetivo das demais OPM da PMESP, independentemente do local onde estão sediadas, bem como
o efetivo das Assessorias e C Mil, formando um único bloco e todos concorrendo em igualdade de

76
condições.
Uma vez considerados os critérios descritos no subitem anterior e remanescendo empate entre os
policiais militares voluntários, a quantidade de horas trabalhadas no mês considerado será utilizada como
critério de desempate para o preenchimento das vagas;

CUMPRIMENTO DA ESCALA
Uma vez escalado, o policial militar deverá cumprir integralmente o turno de serviço determinado
em escala.
Elaborada e divulgada, via Sistema On-line, na Intranet PM, a escala de serviço passará a ser
obrigatória para o policial militar, sujeitando-o às sanções administrativas, disciplinares, penais e penais
militares que seu descumprimento, total ou parcial, implicar.

REGIME DE TRABALHO
O policial militar empregado em Ativ DEJEM, para o recebimento do valor respectivo, deverá
cumprir carga horária de 8 horas diárias e não poderá ultrapassar o teto de 80 horas mensais, dentro do
mês considerado.
O policial militar que porventura realizar, num período inferior a 8 horas, a atividade que lhe foi
atribuída, não receberá a DEJEM correspondente a tal atividade;
Para fins de atribuição dos valores a serem pagos ao policial militar, não será considerada a
continuidade do turno de serviço (extrapolação do limite de horas diárias) em decorrência da rotina
operacional ordinária ou vinculada às Ativ DEJEM;
No período em que o policial militar estiver exercendo Ativ DEJEM, ele não fará jus à percepção
da Diária de Alimentação;
Considerando que a participação do policial militar em Ativ DEJEM é voluntária e ocorre fora de
seu horário normal de trabalho, seu emprego em tal atividade não lhe confere direito à diária de
diligência.

ATIVIDADE DELEGADA
( DIRETRIZ Nº PM3-002/02/14)

FINALIDADE
Disciplinar as regras gerais para que sejam planejados e realizados os serviços e atividades,
cuja execução possa ser atribuída, mediante delegação municipal, à Polícia Militar, em decorrência de

77
convênio firmado entre o Estado e os municípios da Região Metropolitana, Interior e Capital

OBJETIVOS
- incrementar o policiamento ostensivo-preventivo nas localidades onde a Atividade Delegada
for desenvolvida, buscando aumentar a percepção de segurança das respectivas comunidades;
- reduzir os índices de criminalidade, com ênfase nas atividades de prevenção primária, por
meio de parceria com os municípios na realização de atividades por eles delegadas.

CONCEITUAÇÃO
Atividade Delegada (Ativ Del) consiste na execução de serviços de competência municipal
delegados ao Estado, mediante convênio celebrado entre o Governo de São Paulo, por meio da
Secretaria da Segurança Pública (SSP), com a interveniência da Polícia Militar do Estado de São
Paulo (PMESP), e os municípios do Estado, objetivando o emprego de policiais militares,
voluntários, fardados, armados e munidos de equipamento de proteção individual, de acordo com
escala especial extraordinária, e abrangendo, simultaneamente, o desenvolvimento de atividades
próprias de preservação da ordem pública.
O efetivo policial-militar designado para a Ativ Del será prioritariamente empregado nas
missões definidas como objeto do convênio celebrado com o respectivo município, não podendo ser
designado previamente em outras atividades e ou operações policial militares ordinárias.
Por conseguinte, o policiamento escalado ordinariamente nas mesmas localidades não deverá
atuar nas missões definidas no convênio celebrado, salvo se houver solicitação deliberada dos
policiais militares empenhados na Ativ Del, para apoio, nos casos de cometimento de delitos
A execução da Ativ Del poderá ser suspensa em situações excepcionais de grave perturbação da
ordem pública local ou geral, até o retorno da normalidade.

CRITÉRIOS PARA O EMPREGO DO EFETIVO POLICIAL-MILITAR:


Para participar da atividade, o policial militar deve obedecer aos requisitos previstos nos
subitens a seguir, tanto no momento de sua inscrição quanto no período de cumprimento da escala. A
responsabilidade por atestar a obediência a esses requisitos é exclusiva do policial militar interessado,
que o fará ao preencher a planilha “Critérios para emprego do efetivo PM em atividade delegada” no
momento em que acessar o Sistema On-line para sua inscrição, ou, se a inscrição já tiver sido
realizada, por outro meio eficaz:
 ser voluntário;

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 estar, no mínimo, no comportamento “bom”;
 estar apto no TAF e TAT, no ato da inscrição e no período de cumprimento da escala;
 não estar em gozo de Dispensa do Serviço (DS) ou afastado da atividade policial-militar em
decorrência de Licença para Tratamento de Saúde (LTS) ou, ainda, de Licença para Tratamento de
Saúde em Pessoa da Família, além de não possuir qualquer restrição para emprego em serviço
operacional;
 não estar respondendo a Processo Regular [Processo Administrativo Disciplinar (PAD),
Conselho de Disciplina (CD) e Conselho de Justificação (CJ)] ou Procedimento Administrativo
Exoneratório (PAE);
 não ter sido submetido à sanção administrativa pelo cometimento de falta disciplinar
relacionada diretamente com a Ativ Del, exceto a sanção de “Advertência”. Nessescasos, em
decorrência da sanção administrativa, o PM terá restrita sua participação na Ativ Del, na seguinte
conformidade:
 primeira falta disciplinar: restrição de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicação do
cumprimento da sanção disciplinar;
 a partir da segunda falta disciplinar: restrição de 60 (sessenta) dias para cada falta, a contar da
data da publicação do cumprimento da sanção disciplinar ou, no caso cumulativo de faltas, a partir do
cumprimento integral da restrição anterior.
 estar capacitado;
 estar de folga ou em gozo dos seguintes afastamentos regulares: Licença-Prêmio, Férias ou
Dispensa Recompensa;
 não estar cumprindo pena por cometimento de crime de qualquer natureza, mesmo que lhe
seja concedido qualquer benefício, bem como em menagem ou liberdade provisória;
 não estar, durante o período de realização, frequentando curso ou estágio de formação,
habilitação, aperfeiçoamento ou adaptação desenvolvido na Polícia Militar, , exceto quando o curso
for realizado integralmente no processo de Educação à Distância (EaD) ou, quando parcialmente em
EaD, durante a fase exclusivamente virtual;
 não estar submetido a Estágio Probatório, no caso de Asp Of PM;
 para Sd PM 2ª Cl ter cumprido 6 (seis) meses de estágio probatório após formatura
 não estar frequentando tanto o EEP – Desenvolvimento Psicoemocional quanto o EEP –
Procedimentos de Menor Potencial Ofensivo, este último somente nos casos de policiais militares
vinculados à 4ª fase do PAAPM (ou programa que o substitua);
 não possuir prescrição decorrente de participação no PAAPM, atribuída pelo CAPS/NAPS,

79
correspondente aos Níveis I, II ou III referentes ao subitem “6.5.8.” da Nota de Instrução nº PM3-
002/03/14, de 22JUL14 (ou dispositivo regulamentar que o substitua);
 não se encontrar, no momento da execução da escala da Ativ Del, em cumprimento de
Permanência Disciplinar ou Detenção, sejam elas relacionadas ou não ao exercício da Ativ Del.

CONFECÇÃO E CUMPRIMENTO DA ESCALA DA ATIV DEL:


Uma vez cumpridos os critérios para emprego do efetivo policial-militar, as escalas serão
elaboradas automaticamente pelo Sistema Online, e disponibilizadas na Intranet PM ou home page
do G Cmdo ou OPM de escalão mínimo Btl, com base no número de inscritos e vagas disponíveis;
Para a elaboração das escalas, o Sistema utilizará, como recurso de seleção, as condições
definidas a seguir, conforme a região onde será desenvolvida a Ativ Del:
Capital (âmbito do CPC):
- a prioridade para inclusão do efetivo nas escalas da Ativ Del levará em consideração a OPM
de origem do policial militar, na seguinte disposição (equivale a dizer, será empregado
prioritariamente o PM que pertença ao efetivo):
- Cia PM territorial em cuja subárea será realizada a Ativ Del (policial militar do serviço
operacional ou administrativo);
- BPM/M territorial em cuja área será realizada a Ativ Del (policial militar do serviço
operacional ou administrativo);
- efetivo do CPA em cuja região será realizada a Ativ Del e das demais OPM subordinadas;
- efetivo das demais OPM de Direção, Apoio, Execução e Especiais de Execução sediadas na
Capital, Região Metropolitana e Interior, bem como o efetivo das Assessorias e Casa Militar,
formando um único bloco e todos concorrendo em igualdade de condições.
-
Região Metropolitana e Interior (âmbito do CPM e CPI):
A prioridade para inclusão do efetivo nas escalas da Ativ Del levará em consideração o
município onde serão desenvolvidos os serviços, na seguinte prioridade:
- efetivo das OPM de Execução e Especiais de Execução com sede no município onde
será realizada a Ativ Del, formando um único bloco e todos concorrendo em igualdade de
condições;
- efetivo das demais OPM de Direção, Apoio, Execução e Especiais de Execução,
Assessorias e Casa Militar, sediados fora do município, formando um único bloco e todos concorrendo
em igualdade de condições.

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ESCALA
Uma vez escalado, o policial militar deverá cumprir integralmente e in loco o turno de serviço
determinado em escala;
Elaborada e divulgada, via Sistema On-line, na Intranet PM, a escala de serviço passará a ser
obrigatória para o policial militar, sujeitando-o às sanções administrativas, disciplinares, penais e
penais militares que seu descumprimento, total ou parcial, implicar.

REGIME DE TRABALHO
O policial militar empregado em Ativ Del estará sujeito à carga horária limite de até 8 (oito)
horas diárias e não poderá ultrapassar o teto de 80 (oitenta) horas mensais, dentro do mês
considerado, independente da quantidade de convênios a que se voluntariou;
Para fins de atribuição dos valores a serem pagos ao policial militar, não será considerada como
emprego decorrente do previsto no convênio a continuidade do turno de serviço (extrapolação do
limite de horas diárias), em decorrência da rotina operacional vinculada à Ativ Del;
Para o exercício da Ativ Del, (...) deve ser observado (...) o regime de trabalho policial-militar,
especialmente no que concerne ao descanso mínimo do policial militar decorrente do cumprimento de
escalas de serviço;
Para o horário de expediente administrativo não se aplica o previsto no subitem anterior.
O valor pago dependerá de cada MUNICÍPIO.
ATUAÇÃO DO POLICIAL MILITAR NA EXECUÇÃO DA ATIV DEL:
Conforme o objeto do respectivo convênio, o coordenador da Ativ Del deverá elaborar o rol de
atividades a serem executadas na Ativ Del, diante dos serviços delegados à PMESP, a fim de orientar a
forma de atuação do efetivo empregado;
No atendimento de ocorrências:
- as ocorrências irradiadas, via COPOM ou CAD, para as patrulhas policial-militares
designadas para a Ativ Del, deverão restringir-se às situações que envolvam a execução da atividade
oriunda do convênio firmado;
- se, no entanto, forem constatados ilícitos criminais de qualquer natureza na localidade onde
está sendo desenvolvida a Ativ Del, essas patrulhas, após efetuarem o primeiro atendimento, e
excetuando-se os casos de flagrante delito, deverão acionar a viatura do respectivo subsetor, via
COPOM ou CAD, para eventual prosseguimento na ocorrência, de forma que esse contingente possa
retomar suas atividades;

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- todas as ocorrências graves e ou passíveis de repercussão, decorrentes da Ativ Del, deverão
ser comunicadas, de imediato, à Sala de Situação do CIPM, à Sala de imprensa do CComSoc e à
Coord Op PM, além de outras providências pertinentes.

ATESTADO DE ORIGEM

DEFINIÇÃO:
É um documento administrativo militar destinado a demonstrar a origem real das incapacidades
físicas (temporárias ou definitivas de PM) provenientes de acidentes ocorridos em ato de serviço.
CONDICIONANTES DE CULPABILIDADE :
a) Imperícia, imprudência, negligência e transgressão disciplinar e crime militar;
b) Havendo uma das condicionantes de culpabilidade se resultar em invalidez permanente (ou
morte) o PM é reformado com os vencimentos que recebeu no mês anterior;
c) Se for considerado em serviço, no caso de invalidez permanente (ou morte) o PM é
reformado com vencimentos equivalentes a 30 (trinta) anos de serviço + 6 (seis) adicionais + 6º parte
+ promoção ao posto ou graduação imediato.
PARTES DO AO:
a) Prova testemunhal (03 testemunhas presenciais);
b) Prova técnica (médico militar);
c) Prova de autenticidade (reconhecimento de firmas).

GENERALIDADES:
a) O AO deverá conter o visto do Cmt da OPM;
b) Deve ser preenchido todos os campos até 08 (oito) dias a contar do acidente;
c) Publicação em Boletim Interno do fato que impossibilitou a conclusão em 8 dias;
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d) Acidente de natureza leve - registro no livro da UIS.
e) Ao término da elaboração do Atestado de Origem, o original será arquivado na OPM e uma
cópia autenticada será entregue ao policial que sofreu a lesão.

INQUÉRITO SANITÁRIO DE ORIGEM


DEFINIÇÃO:
Perícia indispensável destinada apurar se a invalidez ou incapacidade física (temporária ou
definitiva de PM) resultam de doença crônica ou aguda que tenha sido contraída em ato de serviço.
INSTAURAÇÃO:
a) Requerimento do interessado (Cmt Geral);
b) Documento que justifique sua instauração.
DEFERIMENTO:
a) Médico militar (encarregado);
b) Prazo de 90d + 30d sem prejuízo de suas funções;
c) Relatório com as conclusões finais afirmando, ou não, a relação de causa e efeito.
INDEFERIMENTO:
Será publicado em Boletim Geral e a documentação arquivada na PI (pasta individual) do PM.
DESCONTOS EM FOLHA DE PAGAMENTO

CONSIGNAÇÕES EM FOLHA DE PAGAMENTO


O PM poderá autorizar consignações em seu holerite, a favor de entidades que obtiveram
autorização da Secretaria da Fazenda para efetuar descontos em folha de pagamento.
No caso do PM interessado em cessar o desconto (Resolução nº 18/86 da Secretaria da
Fazenda):
1) requerer pessoalmente à entidade através de requerimento (protocolado) ou carta registrada
com aviso de recebimento;
2) anexar ao impresso a cópia do requerimento protocolado ou o aviso de recebimento da carta
registrada.
Obs.: em caso da entidade não atender ao pedido (aguardar dois pagamentos após o pedido)
preencher o impresso próprio obtido pessoalmente no CDP ou através do acesso a página na
INTRANET PM.

CUSTAS PROCESSUAIS

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a) Descontos relativos a ações judiciais – quando o PM tem decisão desfavorável;
b) Decisão judicial - desconto dos autores da ação das despesas processuais devidas;
c) Processada em folha de pagamento, parceladamente, dependendo do valor.

RESSARCIMENTO AO ERÁRIO (I-16-PM)

O policial militar, julgado responsável por prejuízos ao patrimônio público, não sofrerá
nenhum desconto nos seus vencimentos, sem autorização escrita por ele firmada na presença de
duastestemunhas.
Os descontos em folha de pagamento serão efetuados até sua restituição integral, observando os
seguintes parâmetros:
I - em parcelas mensais não excedentes à quinta parte do seu padrão numérico, nem tampouco
inferiores à décima parte desse padrão.
II - em uma única parcela, quando a importância a ser indenizada for inferior à quinta parte do
seu padrão numérico. Em caso de recusa de pagamento, o responsável deverá ser alertado das
medidas judiciais que podem ser adotadas, para a cobrança do valor apurado.

FEPOM - FUNDO ESPECIAL DE DESPESA DA PM - Lei 7.001/90


O FEPOM é uma conta financeira, controlada pela Diretoria de Finanças e Patrimônio, que
permite à Corporação arrecadar e administrar suas próprias receitas, segundo a legislação que rege
os Fundos Especiais de Despesas.
As receitas do FEPOM serão arrecadadas:
I - mecanizada - caracterizada pelo desconto em folha de pagamento, quando se tratar de
pagamento efetuado por policial militar da ativa ou da reserva;
II - direta - caracterizada pelo pagamento em dinheiro, cheque ou depósito, quando não for
possível a arrecadação.
Os programas de receita do FEPOM visam regular as atividades que, praticadas pelas Unidades
da Polícia Militar, poderão gerar a arrecadação de receitas próprias.
Segue abaixo alguns programas do FEPOM, com suas características próprias:
Copa, Alojamento e vestiário, Fundo escolar, Identificação, Uso de instalações, entre outros.

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IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA

O imposto de renda é um tributo federal, de forma que sua declaração é obrigatória para todas as
pessoas que tenham recebido ganhos acima de um valor mínimo, pré-determinado pelo órgão fiscal
encarregado.
A declaração de ajuste anual deve ser feita para se analisar possíveis créditos ou débitos e fazer a
devida restituição do imposto. O cálculo do imposto de renda é realizado com base na sua renda,
sendo os valores da alíquota proporcionais a ela. As pessoas que possuírem renda inferior ao valor
mínimo determinado para a declaração são consideradas isentas.
A declaração anual de impostos é utilizada pelo governo federal e uma boa parte é distribuída
entre estados e municípios. Boa parte dos impostos também é destinada a recuperação e construção
de novas estradas, construção de obras públicas, incentivo ao desenvolvimento científico e
tecnológico, estímulo a cultura e ao esporte e muitos outros projetos.
Este imposto incide sobre a renda e os proventos de contribuintes residentes no país ou
residentes no exterior que recebam rendimentos de fontes no Brasil.

Base de Cálculo para Parcela a


o IRPF - 2018 Aliquota Deduzir do
IR

Rendimento para o ano (em R$)


calendário 2019
--------- isento
Até 1.903,98

7,5 %
Mensal De 1.903,99 até 2.826,65 142,80

15%
Mensal De 2.826,66 até 3.751,05 354,80

Mensal 22,5 %
De 3.751,06 até 4.664,68 636,13
Mensal
27,5 %
Acima de 4.664,68 869,36
Mensal
* Dedução por dependente: R$ 189,59.

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DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS (SPPrev)
(DECRETO Nº 52.860, DE 2 DE ABRIL DE 2008)

Artigo1º - Contribuição previdenciária para a manutenção do Regime Próprio de Previdência


dos Militares do Estado – RPPM.
Artigo 2º - São contribuintes obrigatórios para o RPPM:
I - os militares do serviço ativo;
II - os militares agregados ou licenciados, que continuarem a perceber vencimentos nessa
situação;
III - os militares da reserva remunerada ou reformados;
IV - os pensionistas dos militares a que se referem os incisos I, II e III deste artigo.
V - Artigo 6º - O décimo-terceiro salário será considerado para fins de incidência das
contribuições de que tratam os artigos 4º e 5º deste decreto.

LEI Nº 13.954, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2019

“Art. 1º São contribuintes obrigatórios da pensão militar, mediante desconto mensal em folha de
pagamento, os militares das Forças Armadas e os seus pensionistas.

§ 2º A alíquota referida no § 1º deste artigo será:

II - de 10,5% (dez e meio por cento), a partir de 1º de janeiro de 2021.

§ 4º Somente a partir de 1º de janeiro de 2025, a União poderá alterar, por lei ordinária, as alíquotas de
contribuição de que trata este artigo, nos termos e limites definidos em lei federal.” (NR)

86
DA PENSÃO
(DECRETO Nº 52.860, DE 2 DE ABRIL DE 2008)

Artigo 12 - O direito à pensão não está sujeito à decadência ou prescrição.


Artigo 13 - São dependentes do militar, para fins de recebimento de pensão:
I - o cônjuge ou o companheiro ou companheira, na constância, respectivamente, do casamento
ou da união estável;
II - os filhos, de qualquer condição ou sexo, de idade igual à prevista na legislação do regime
geral da Previdência social e não emancipados, bem como os inválidos para o trabalho e os
incapazes civilmente, esses dois últimos desde que comprovadamente vivam sob dependência
econômica do militar;
III - os pais, desde que comprovadamente vivam sob dependência econômica do militar.
§ 1º - O enteado e o menor tutelado equiparam-se ao filho desde que comprovadamente vivam sob
dependência econômica do militar.
§ 2º - A pensão atribuída ao filho inválido ou incapaz será devida enquanto durar a invalidez ou
incapacidade.
§ 3º - Mediante declaração escrita do militar, encaminhada ao Diretor de Benefícios - Militares da
SPPREV, os dependentes enumerados no inciso III deste artigo poderão concorrer em igualdade de
condições com os demais.
§ 4º - A incapacidade e a invalidez, para os fins deste artigo, serão verificadas mediante perícia por
Junta de Saúde Militar.
§ 5º - A invalidez ou a incapacidade supervenientes à morte do militar não conferem direito à
pensão, exceto se tiverem início durante o período em que o dependente usufruía o benefício.
Artigo 16 - Com a morte do militar, a pensão será paga aos dependentes mediante rateio, em
partes iguais.
Parágrafo único - O valor inicial da pensão por morte devida aos dependentes do militar
falecido será igual à totalidade da remuneração do militar no posto ou graduação em que se deu o
óbito, ou dos proventos do militar da reserva remunerada ou reformado na data do óbito, até o limite
máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o artigo
201 da Constituição Federal, acrescido de 70% (setenta por cento) da parcela que exceder esse
limite, exceto na situação prevista no § 1º do artigo 1º da Lei nº 5.451, de 22 de dezembro de 1986,
quando o valor do benefício corresponderá à integralidade dos vencimentos ou proventos do militar.
Artigo 17 - O pagamento do benefício retroagirá à data do óbito, quando requerido em até 60

87
(sessenta) dias deste, mediante a apresentação de requerimento ao Diretor de Benefícios - Militares
da SPPREV.
§ 1º - O pagamento do benefício será feito a partir da data do requerimento, quando
ultrapassado o prazo previsto no "caput" deste artigo.
§ 2º - A pensão será concedida ao dependente que primeiro vier a requerê-la, admitindo-se
novas inclusões a qualquer tempo, que produzirão efeitos financeiros a partir da data em que forem
requeridas, nos termos do "caput" e § 1º deste artigo.
§ 3º - A perda da qualidade de dependente pelo pensionista implica na extinção de sua quota
de pensão, admitida a reversão da respectiva quota somente de filhos para cônjuge ou
companheiro(a), e destes para aqueles.
§ 4º - Com a extinção da última quota de pensão extingue-se o benefício.
§ 5º - A pensão ou a quota respectiva será paga diretamente ao beneficiário ou a seu
representante legal.
Artigo 19 - A perda da qualidade de dependente dar-se-á em virtude de:
I - falecimento, considerada para esse fim a data do óbito;
II - não cumprimento de qualquer dos requisitos ou condições estabelecidos em lei;
III - matrimônio ou constituição de união estável.
Parágrafo único - Aquele que perder a qualidade de dependente não a restabelecerá.
Artigo 20 - O ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira somente terão direito à pensão se o
militar lhe prestava pensão alimentícia na data do óbito, o que deverá ser comprovado mediante
requerimento instruído com cópia da decisão judicial ou homologação de acordo entre as partes, e a
respectiva certidão de objeto e pé ou inteiro teor.
Parágrafo único - O ex-cônjuge, ex-companheiro ou ex-companheira concorrerão em
igualdade de condições com os demais dependentes, sendo o valor de seu benefício limitado ao
valor da pensão alimentícia que recebia do militar.
Artigo 21 - Nenhum dependente poderá receber mais de uma pensão decorrente deste RPPM,
exceto filho, enteado e menor tutelado, de casal contribuinte, assegurado aos demais o direito de opção
pela pensão mais vantajosa.

DO AUXÍLIO-RECLUSÃO
(DECRETO Nº 52.860, DE 2 DE ABRIL DE 2008)

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Artigo 25 - Fica assegurado o direito à percepção de auxílio-reclusão ao dependente de militar
do serviço ativo e do agregado percebendo vencimentos ou licenciado que estiver preso
provisoriamente ou condenado a pena privativa de liberdade, até 2 (dois) anos, enquanto
permanecer em regime fechado ou estiver internado por medida de segurança.
§ 1º - O auxílio-reclusão será pago aos dependentes mediante rateio, enquanto o militar
permanecer na situação de que trata o "caput" deste artigo.
§ 2º - Poderão requerer o pagamento do auxílio-reclusão os dependentes relacionados nos incisos
I a III do artigo 13 deste decreto.
§ 3º - O direito à percepção do benefício cessará:
1. no caso da extinção da pena;
2. com a exoneração, demissão ou expulsão do militar, ou com sua colocação em liberdade
definitiva;
3. por morte do militar ou do dependente.
§ 4º - Durante o pagamento do auxílio-reclusão o policial militar deixará de perceber
vencimentos.
§ 5º - O pagamento do benefício de que trata este artigo será suspenso em caso de fuga,
concessão de liberdade condicional ou progressão do regime prisional, podendo ser retomados os
pagamentos no caso de modificação dessas situações.

DO AUXÍLIO-FUNERAL
(DECRETO Nº 52.860, DE 2 DE ABRIL DE 2008)

Artigo 31 - Ao cônjuge, companheiro ou companheira ou, na sua falta, aos filhos de qualquer
condição ou aos pais do militar do serviço ativo, do agregado percebendo vencimentos, do
licenciado, da reserva remunerada ou do reformado falecido, será concedido auxílio-funeral, a título
de assistência à família, de valor correspondente a 1 (um) mês da respectiva remuneração.
§ 1º - Se o óbito do militar ocorrer em decorrência de lesões recebidas no exercício da função
policial, o valor do auxílio-funeral corresponderá a 2 (dois) meses da respectiva remuneração.

CAIXA BENEFICENTE DA POLÍCIA MILITAR (CBPM)


OBJETIVOS:
É uma instituição autárquica (desvinculada da administração centralizada do Estado, com

89
autonomia administrativa) que visa à assistência médico-hospitalar e odontológica dos componentes
da Polícia Militar do Estado.
CONTRIBUINTES OBRIGATÓRIOS:
Oficiais e praças da ativa;
Oficiais e praças agregados ou licenciados;
Oficiais e praças da reserva remunerada e reformados;
Alunos oficiais e Asp Of PM.
BENEFICIÁRIOS:
Cônjuge sobrevivente;
Filhos até 21 (vinte e um) anos;
Companheira;
VALORES DESCONTADOS EM FOLHA:
- 2% do vencimento;
- 1% da pensão.
ABONO PERMANÊNCIA
Lei Complementar 1.249 de 2014

Artigo 4º - O policial militar que tenha completado as exigências de transferência para


inatividade a pedido e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência
equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências de transferência
para inatividade “ex-officio”.
SEGURO DE VIDA - INDENIZAÇÃO POR MORTE OU INVALIDEZ
Lei Nº 14.984, de 12 de abril de 2013

Decreto nº 59.532, de 13 de setembro de 2013

Artigo 1º - Fica o Poder Executivo autorizado, relativamente aos militares do Estado a adotar as
seguintes medidas, em caso de morte ou de invalidez permanente, total ou parcial:
I - efetuar pagamento, de natureza indenizatória, em valor correspondente a até R$ 200.000,00
(duzentos mil reais);
Artigo 2º - As medidas de que trata o artigo 1º desta lei se restringirão à morte ou à invalidez que
ocorrerem:
I - em serviço;

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II - no deslocamento do militar ou do servidor até o seu local de trabalho;
III - em razão da função pública, ainda que o evento causador da morte ou invalidez se dê após
a passagem do militar ou do servidor à inatividade.
§ 1º - A natureza do evento lesivo e sua relação com uma das hipóteses indicadas no “caput”
deste artigo, bem como o valor da indenização, serão estabelecidos em procedimento administrativo
específico.
§ 3º - Não será concedida a indenização se o procedimento administrativo específico previsto
no § 1º deste artigo indicar a prática de ilícito administrativo ou penal por parte do militar ou servidor
vitimado.
Decreto nº 59.532, de 13 de setembro de 2013
Artigo 2º - A Secretaria da Segurança Pública adotará providências para que seja instaurada
apuração preliminar, de natureza meramente investigativa, em caso de morte ou invalidez
permanente de militar.
Artigo 3º - A apuração preliminar tem por finalidade estabelecer:
I - se o evento lesivo relaciona-se a uma das hipóteses previstas nos incisos I a III do artigo 2º
da Lei nº 14.984, de 12 de abril de 2013;
II - se concorreu para o resultado conduta ilícita do militar ou servidor;
III- no caso de invalidez permanente parcial, o grau de comprometimento da capacidade
laborativa do militar ou servidor.
Artigo 5º - O valor da indenização, para os fins do disposto neste decreto, corresponderá:
I - a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), nas hipóteses de morte ou invalidez permanente total;
II - a fração da quantia referida no inciso I deste artigo, na hipótese de invalidez permanente
parcial, conforme o grau de comprometimento da capacidade laborativa.
• É beneficiário (a) do policial seu cônjuge ou companheiro (a) estável. Se o policial tiver filhos
menores ou dependentes legais, caberá o benefício a estes.
• Na ausência dos beneficiários aqui nomeados, o benefício será pago aos filhos maiores ou, na
falta destes, aos pais do policial.

91
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, Oficial


da União, Brasília, D , out. 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 25 abr. 17.

Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969. Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de


Bombeiros Militares dos Estados, dos Território e do Distrito Federal, e dá outras providências. Diário
Oficial da União, de 3 jul. 1969. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/Del0667.htm>.Acesso em: 5 maio 2017.

SÃO PAULO (Estado). Constituição do Estado de São Paulo (1989). São Paulo, 1989.
Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/constituicao/1989>. Acesso em: 2 maio
2017. Decreto-lei nº 260, de 29 de maio de 1970. Dispõe sobre a inatividade dos componentes da
Polícia Militar do Estado de São Paulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo, de 30 maio 1970.
Disponível em:<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto.lei/1970/decreto.lei-260-
29.05.1970.html.>. Acesso em 5 maio 2017.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 48.292, de 2 de dezembro de 2003. Dispõe sobre a concessão
de diárias aos servidores da Administração Centralizada e das Autarquias, bem como aos
componentes da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Diário Oficial do Estado de São Paulo, de
3 dez. 2003. Disponível em <http://www.al.sp.gov.br/norma>. Acesso em 5 maio 2017.
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 62.103, de 13 de julho de 2016. Dispõe sobre a estruturação
da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dá providências correlatas. Diário Oficial do Estado,
de 13 jul. 2016. Disponível em: <https://governo- sp.jusbrasil.com.br/legislacao/361393594/decreto-
62103-16-sao-paulo-sp>. Acesso em: 5 maio 2017.

Lei nº 616, de 17 de dezembro de 1974. Dispõe sobre a organização básica da Polícia Militar do
Estado de São Paulo. Diário Oficial do Estado, de 18 dez. 1974. Disponível em:
<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1974/lei-616-17.12.1974.html>. Acesso em: 3 maio
2017.

Lei nº 7.524, de 28 de outubro de 1991. Institui o Auxílio- Alimentação para funcionários e


servidores da Administração Centralizada e dá providências correlatas. Diário Oficial do Estado de
São Paulo, de 30 out. 1991. Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1991/lei-
7524-28.10.1991.html>.Acesso em: 5 maio 2017.
SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar nº 893, de 9 de março de 2001. Institui o
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar. Diário Oficial do Estado de São Paulo, de 10 mar. 2001.
Disponível em:
<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2001/lei.complementar>. Acesso em:
5 maio 2017.

Polícia Militar do Estado de São Paulo. Instruções para a movimentação de oficiais e praças

92
da Polícia Militar (I-2-PM). 4. ed. São Paulo, 2001. Disponível em:
<http://www.intranet.polmil.sp.gov.br/organizacao/unidades/1empm/Manuais.pdf.>. Acesso em:
2 maio 2017.

ANEXO I

MATERIAL DE PESQUISA
ÓRGÃOS DE DIREÇÃO
 ÓRGÃOS DE DIREÇÃO GERAL
Artigo 2º - É Órgão de Direção Geral, sediado na Capital do Estado, o Comando Geral
(Cmdo G), constituído de:
I - COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR (Cmt G), responsável superior pelo
comando e pela administração da Polícia Militar;
II - ESTADO-MAIOR DA POLÍCIA MILITAR (EM/PM), órgão responsável pelo
assessoramento ao Cmt G nos assuntos de interesse institucional;
III - GABINETE DO COMANDANTE GERAL (Gab Cmt G), órgão de assessoramento,
responsável perante o Cmt G pelo processamento da documentação a ele encaminhada, dos
assuntos de interesse funcional e pela coordenação das Assessorias Policial-Militares;
IV - CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL (CComSoc), órgão responsável pelo Sistema
de Comunicação Social;
V - CENTRO DE INTELIGÊNCIA DA POLÍCIA MILITAR (CIPM), órgão responsável
pelo Sistema de Inteligência da Polícia Militar;
VI - COORDENADORIA OPERACIONAL DA POLÍCIA MILITAR (Coord Op PM), órgão
responsável pela coordenação do emprego dos Órgãos de Execução e pela implementação das
políticas, diretrizes e normas operacionais definidas pelo EM/PM;
VII - CORREGEDORIA DA POLÍCIA MILITAR (Correg PM), órgão responsável pelo
sistema de polícia judiciária militar e disciplina da Polícia Militar;
VIII - ESTADO-MAIOR ESPECIAL (EM/E), órgão de assessoramento, responsável pelo
processamento dos assuntos de interesse institucional de natureza especial;
IX - COORDENADORIA DE ASSUNTOS JURÍDICOS (CAJ), órgão responsável pelo
assessoramento ao Comando Geral para a instrução de demandas judiciais, cabendo-lhe, ainda, o
suporte administrativo à Consultoria Jurídica da Polícia Militar.
§ 1º - O Chefe do EM/PM acumula as funções de Subcomandante da Polícia Militar (Subcmt
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PM).
§ 2º - O EM/PM e o Gab Cmt G subordinam-se diretamente ao Cmt G e o CComSoc, o CIPM, a
Correg PM, a Coord Op PM e a CAJ ao Subcmt PM.
§ 3º - O Ch EM/PM contará com um Subchefe do Estado-Maior da Polícia Militar (Subch
EM/PM) para auxiliá-lo no assessoramento ao Cmt G e na direção, orientação, coordenação e
fiscalização dos trabalhos do EM/PM.
§ 4º - O Subch EM/PM exercerá a chefia do EM/E.

 ÓRGÃOS DE DIREÇÃO SETORIAL


Artigo 3º - São Órgãos de Direção Setorial, subordinados ao Subcmt PM:
I - DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA (DEC), órgão com responsabilidade de:
a) implementação das políticas do Cmdo G referentes ao sistema de ensino da Polícia Militar;
b) administração da educação policial-militar;
c) planejamento, organização, coordenação, fiscalização e controle das atividades de
formação, graduação, pós-graduação, aperfeiçoamento, habilitação e treinamento do policial
militar;
II - DIRETORIA DE FINANÇAS (DF), órgão responsável pela implementação das políticas
do Cmdo G referentes aos sistemas financeiro, orçamentário e salarial da Polícia Militar e pelas
atividades específicas do Fundo Especial de Despesa da Polícia Militar - FEPOM;
III - DIRETORIA DE LOGÍSTICA (DL), órgão responsável pela implementação das
políticas do Cmdo G referentes ao sistema de logística e patrimônio da Polícia Militar;
IV - DIRETORIA DE PESSOAL (DP), órgão responsável pela implementação das políticas
do Cmdo G referentes ao sistema de recursos humanos da Polícia Militar, bem como pela
internação de Oficiais e Praças condenados pela Justiça ou à sua disposição;
V - DIRETORIA DE POLÍCIA COMUNITÁRIA E DE DIREITOS HUMANOS (DPCDH),
órgão responsável pela implementação das políticas do Cmdo G referentes ao sistema de Polícia
Comunitária e Direitos Humanos;
VI - DIRETORIA DE SAÚDE (DS), órgão responsável pela implementação das políticas do
Cmdo G referentes ao sistema de saúde da Polícia Militar;
VII - DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (DTIC),
órgão responsável pela implementação das políticas do Cmdo G referentes aos sistemas de
tecnologia da informação e comunicação da Polícia Militar.
Parágrafo único - Os Órgãos de Direção Setorial são sediados na Capital.

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 ÓRGÃOS DE APOIO
Artigo 4º - São Órgãos de Apoio:
I - subordinados à DEC:
a) CENTRO DE ALTOS ESTUDOS DE SEGURANÇA “Cel PM Nelson Freire Terra”
(CAES - Cel PM Terra), responsável pela realização dos cursos de pós-graduação em sentidos lato
e estrito dos Oficiais da Polícia Militar;
b) ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO (APMBB), responsável pelo
Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública e pelo Curso Superior de
Tecnólogo de Administração Policial-Militar;
c) ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA (EEF), responsável pela realização de cursos de
treinamento técnico- operacional e de graduação na área de educação física;
d) ESCOLA SUPERIOR DE SARGENTOS (ESSgt), responsável pela realização dos Cursos
Superiores de Tecnólogo de Polícia Ostensiva I e II;
e) ESCOLA SUPERIOR DE SOLDADOS “Coronel PM Eduardo Assumpção” (ESSd - Cel
PM Assumpção), responsável pela realização do Curso Superior de Técnico de Polícia Ostensiva e
Preservação da Ordem Pública;
f) CORPO MUSICAL (CMus), responsável pelas atividades relativas às bandas de música e
ao conjunto sinfônico da Polícia Militar;
II - subordinados à DF:
a) CENTRO INTEGRADO DE APOIO FINANCEIRO (CIAF), responsável pela realização
das atividades de execução orçamentária e financeira e de processamento e pagamento das despesas
de pessoal;
b) CENTRO INTEGRADO DE APOIO PATRIMONIAL (CIAP), responsável pela
realização, acompanhamento e fiscalização da execução das obras, reformas, restauros e serviços
referentes aos imóveis sob administração da Polícia Militar;
III - subordinados à DL:
a) CENTRO DE MATERIAL BÉLICO (CMB), responsável pela aquisição, recebimento,
estocagem e fornecimento de suprimentos, materiais e serviços relacionados a armamento, munição
e proteção balística;
b) CENTRO DE MOTOMECANIZAÇÃO (CMM), responsável pela aquisição, recebimento,
estocagem e fornecimento de suprimentos, materiais e serviços relativos à motomecanização;
IV - subordinados à DP:

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a) CENTRO DE ATENÇÃO PSICOLÓGICA E SOCIAL (CAPS), responsável pela gestão
do sistema de saúde mental e pela execução das atividades de apoio social;
b) PRESÍDIO DA POLÍCIA MILITAR “ROMÃO GOMES” (PMRG), responsável pelo
internamento de Oficiais e Praças da Polícia Militar condenados pela Justiça ou à sua disposição;
V - subordinados à DS:
a) CENTRO MÉDICO (CMed), responsável pela execução das atividades relacionadas a
saúde nas áreas médica e farmacêutica;
b) CENTRO ODONTOLÓGICO (COdont), responsável pela execução das atividades
relacionadas a saúde na área odontológica;
c) CENTRO DE REABILITAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR “3º Sgt PM Jefferson Eduardo
Patriota dos Santos” (CRPM - 3º Sgt PM Jefferson), responsável pela execução das atividades
relacionadas a saúde na área de reabilitação física;
VI - subordinados ao Comando do Corpo de Bombeiros (CCB):
a) CENTRO DE SUPRIMENTO E MANUTENÇÃO DE MATERIAL OPERACIONAL DE
BOMBEIROS (CSM/MOpB), responsável pelo recebimento, estocagem e fornecimento de
suprimentos e execução da manutenção de material especializado de bombeiros;
b) ESCOLA SUPERIOR DE BOMBEIROS “Coronel PM Paulo Marques Pereira” (ESB -
Cel PM Paulo Marques), com responsabilidade de:
1. realização de cursos superiores e profissionais de Oficiais e Praças na área de
concentração de estudos de bombeiros e de execução de defesa civil;
2. formação, aperfeiçoamento e habilitação dos bombeiros civis e brigadistas de organizações
públicas e privadas, conforme regulamentação do Cmdo G;
VII - o DEPARTAMENTO DE SUPORTE ADMINISTRATIVO DO COMANDO GERAL
(DSA/CG), subordinado ao Subch EM/PM, com as seguintes responsabilidades, além de outros
encargos que lhe forem atribuídos:
a) apoio administrativo aos órgãos que compõem o Cmdo G, bem como a manutenção do
Quartel do Comando Geral (QCG) e áreas comuns do Complexo;
b) segurança do Complexo do Cmdo G.
§ 1º - Os Órgãos de Apoio são sediados na Capital, salvo a ESB - Cel PM Paulo Marques,
localizada em Franco da Rocha.
§ 2º - Os Órgãos de Apoio de que tratam os incisos I, alíneas “a” a “e”, e VI, alínea “b”,
deste artigo são responsáveis, ainda, pelo desenvolvimento de estudos e pesquisas científicas, em
suas respectivas áreas de atuação.

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ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO
Artigo 5º - São Órgãos de Execução, subordinados ao Subcmt PM:
I - para o exercício das atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, em
suas respectivas circunscrições, adiante especificadas:
a) COMANDO DE POLICIAMENTO DA CAPITAL “Coronel PM José Hermínio
Rodrigues” (CPC - Cel PM Hermínio), sediado na Capital:
b) COMANDO DE POLICIAMENTO METROPOLITANO (CPM), sediado em município da
Região Metropolitana de São Paulo: Região Metropolitana de São Paulo, exceto Capital;
c) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-1 (CPI-1), sediado em São José dos
Campos: Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte;
d) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-2 (CPI-2), sediado em Campinas:
parte da Região Administrativa de Campinas e da Região Metropolitana de Campinas;
e) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-3 “Coronel PM Paulo Monte Serrat
Filho” (CPI-3 - Cel PM Monte Serrat), sediado em Ribeirão Preto: Regiões Administrativas de
Ribeirão Preto, Central, de Franca e de Barretos;
f) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-4 (CPI-4), sediado em Bauru: Região
Administrativa de Bauru e parte da Região Administrativa de Marília;
g) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-5 (CPI-5), sediado em São José do
Rio Preto: Região Administrativa de São José do Rio Preto;
h) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-6 (CPI-6), sediado em Santos:
Região Metropolitana da Baixada Santista, Região Administrativa de Registro e parte da Região
Administrativa de Itapeva;
i) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-7 (CPI-7), sediado em Sorocaba:
Região Administrativa de Sorocaba, Região Metropolitana de Sorocaba e parte da Região
Administrativa de Itapeva;
j) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-8 “Coronel PM João Ferreira de
Souza Filho” (CPI-8 - Cel PM Souza Filho), sediado em Presidente Prudente: Região
Administrativa de Presidente Prudente e parte da Região Administrativa de Marília;
k) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-9 (CPI-9), sediado em Piracicaba:
parte da Região Administrativa de Campinas e da Região Metropolitana de Campinas;
l) COMANDO DE POLICIAMENTO DO INTERIOR-10 (CPI-10), sediado em Araçatuba:
Região Administrativa de Araçatuba;

97
II - para o exercício das atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública,
sediados na Capital, nas missões a seguir descritas:
a) COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL (CPAmb), responsável elas missões de
polícia do meio ambiente no território estadual;
b) COMANDO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE (CPChq), força reserva do Cmdo G
para emprego em missões extraordinárias no território estadual;
c) COMANDO DE POLICIAMENTO RODOVIÁRIO (CPRv), responsável pelas missões de
polícia de trânsito rodoviário nas rodovias estaduais;
d) COMANDO DE POLICIAMENTO DE TRÂNSITO (CPTran), responsável pelas missões
de polícia de trânsito urbano na Capital e, supletivamente, no território estadual, bem como pela
fixação e difusão de doutrina nas questões afetas às atividades de polícia de trânsito urbano e de
programas educativos de trânsito;
III - para o exercício das missões aéreas de polícia ostensiva e preservação da ordem pública,
de bombeiros e de defesa civil, no território estadual, o COMANDO DE AVIAÇÃO DA POLÍCIA
MILITAR “João Negrão” (CAvPM - “João Negrão”), cabendo-lhe:
a) o exercício, com exclusividade, das operações com aeronaves tripuladas;
b) o gerenciamento operacional e a análise técnica sobre obtenção e emprego de sistemas de
aeronaves remotamente pilotadas, além da formação e treinamento de seus operadores e equipe
técnica;
IV - para o exercício das atividades de prevenção e extinção de incêndios, de busca e
salvamento e de defesa civil, além de outras definidas em lei, no território estadual, o COMANDO
DO CORPO DE BOMBEIROS (CCB), sediado na Capital.
Artigo 6º - É Órgão de Execução, subordinado à Coord Op PM, o CENTRO DE
OPERAÇÕES DA POLÍCIA MILITAR (COPOM), sediado na Capital, responsável pelo
gerenciamento das atividades relacionadas ao atendimento às chamadas de emergência, aos
despachos de viaturas e à videomonitoração, na Região Metropolitana de São Paulo.

Dos Comandos de Policiamento da Capital, da Região Metropolitana de São Paulo e do


Interior
Artigo 7º - Ao CPC subordinam-se os seguintes Comandos de Policiamento de Área
Metropolitana, para o exercício das atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem
pública, em suas respectivas circunscrições, adiante especificadas:
I - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-1 (CPA/M-1), na Zona Centro da Capital,

98
com as seguintes unidades subordinadas:
a) 7º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano “1º Tenente PM Roberto Calegari de Lima”
(7º BPM/M - 1º Ten PM Calegari);
b) 11º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (11º BPM/M);
c) 13º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (13º BPM/M);
d) 45º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (45º BPM/M);
e) 7º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (7º BAEP): área sob a circunscrição do CPA/M-1.
II - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-2 (CPA/M-2), na Zona Sudoeste da
Capital, com as seguintes unidades subordinadas:
a) 3º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (3º BPM/M);
b) 12º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (12º BPM/M);
c) 46º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (46º BPM/M);
III - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-3 “Coronel Feminino PM Hilda
Macedo” (CPA/M-3 - Cel Fem PM Hilda), na Zona Norte da Capital, com as seguintes unidades
subordinadas:
a) 5º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (5º BPM/M);
b) 9º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (9º BPM/M);
c) 18º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano “2º Sargento PM Jorge Inácio de Paiva”
(18º BPM/M - 2º Sgt PM Paiva);
d) 43º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano “Soldado PM Ailton Tadeu Lamas” (43º
BPM/M - Sd PM Lamas);
e) 47º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (47º BPM/M);
IV - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-4 (CPA/M-4), em parte da Zona Leste
da Capital, com as seguintes unidades subordinadas:
a) 2º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano “Coronel PM Herculano de Carvalho e
Silva” (2º BPM/M - Cel PM Herculano);
b) 29º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (29º BPM/M);
c) 39º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (39º BPM/M);
d) 48º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (48º BPM/M);
e) 4º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (4º BAEP): área sob a circunscrição do CPA/M-
4;
V - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-5 (CPA/M-5), na Zona Oeste da
Capital, com as seguintes unidades subordinadas:

99
a) 4º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (4º BPM/M);
b) 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano “1º Tenente PM Fernão Gomes Loureiro”
(16º BPM/M - 1º Ten PM Fernão);
c) 23º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (23º BPM/M);
d) 49º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (49º BPM/M);
VI - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-9 (CPA/M-9), na Zona Sudeste da
Capital, com as seguintes unidades subordinadas:
a) 19º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (19º BPM/M);
b) 28º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (28º BPM/M);
c) 38º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (38º BPM/M);
VII - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-10 “Tenente Coronel PM Sandro
Moretti Silva Andrade” (CPA/M-10 - Ten Cel PM Sandro Moretti), na Zona Sul da Capital, com as
seguintes unidades subordinadas:
a) 1º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano “Marechal Humberto de Alencar Castelo
Branco” (1º BPM/M - Mal. Castelo Branco);
b) 22º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (22º BPM/M);
c) 27º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (27º BPM/M);
d) 37º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (37º BPM/M);
e) 50º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (50º BPM/M);
VIII - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-11 (CPA/M-11), em parte da Zona
Leste da Capital, com as seguintes unidades subordinadas:
a) 8º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (8º BPM/M);
b) 21º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (21º BPM/M);
c) 51º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (51º BPM/M).
§ 1º - Cada Batalhão de Polícia Militar Metropolitano previsto neste artigo atuará em parte
da área territorial definida para o Comando de Policiamento de Área Metropolitana a que se
subordina.
§ 2º - As Unidades de que trata este artigo são sediadas na Capital.
Artigo 8º - Ao CPM subordinam-se os seguintes Comandos de Policiamento de Área
Metropolitana, para o exercício das atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem
pública em suas respectivas circunscrições, na Região Metropolitana de São Paulo, exceto Capital,
adiante especificadas:
I - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-6 (CPA/M-6), sediado em Santo André:

100
Sub- região Sudeste, com as seguintes unidades subordinadas:
a) 6º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano “Coronel PM Estevam Nikoluk” (6º BPM/M -
Cel PM Nikoluk), sediado em São Bernardo do Campo: parte do Município de São Bernardo do
Campo e Município de São Caetano do Sul;
b) 10º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano “Coronel PM Bertholazzi” (10º BPM/M -
Cel PM Bertholazzi), sediado em Santo André: parte do Município de Santo André;
c) 24º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (24º BPM/M), sediado em Diadema:
Município de Diadema;
d) 30º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (30º BPM/M), sediado em Mauá:
Municípios de Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra;
e) 40º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (40º BPM/M), sediado em São Bernardo do
Campo: parte do Município de São Bernardo do Campo;
f) 41º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (41º BPM/M), sediado em Santo André:
parte do Município de Santo André;
g) 6º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (6º BAEP), sediado em São Bernardo do Campo:
área sob a circunscrição do CPA/M-6.
II - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-7 (CPA/M-7), sediado em Guarulhos:
Sub-região Norte e parte da Sub-região Leste, com as seguintes unidades subordinadas:
a) 15º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (15º BPM/M), sediado em Guarulhos: parte
do Município de Guarulhos;
b) 26º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (26º BPM/M), sediado em Franco da Rocha:
Municípios de Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha e Mairiporã;
c) 31º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (31º BPM/M), sediado em Guarulhos: parte
do Município de Guarulhos e Municípios de Arujá e de Santa Isabel;
d) 44º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (44º BPM/M), sediado em Guarulhos: parte
do Município de Guarulhos;
III - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-8 (CPA/M-8), sediado em Osasco: Sub-
regiões Sudoeste e Oeste, com as seguintes unidades subordinadas:
a) 14º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (14º BPM/M), sediado em Osasco: parte do
Município de Osasco;
b) 20º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano “Coronel PM Edson Santos da Silva” (20º
BPM/M - Cel PM Edson), sediado em Barueri: Municípios de Barueri, Itapevi, Jandira, Pirapora do
Bom Jesus e Santana de Parnaíba;

101
c) 25º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (25º BPM/M), sediado em Itapecerica da
Serra: Municípios de Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba e São Lourenço da Serra;
d) 33º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (33º BPM/M), sediado em Carapicuíba:
Municípios de Carapicuíba, Cotia e Vargem Grande Paulista;
e) 36º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (36º BPM/M), sediado em Embu das Artes:
Municípios de Embu das Artes e Taboão da Serra;
f) 42º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (42º BPM/M), sediado em Osasco: parte do
Município de Osasco;
g) 5º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (5º BAEP), sediado em Barueri: área sob a
circunscrição do CPA/M-8;
IV - Comando de Policiamento de Área Metropolitana-12 (CPA/M-12), sediado em Mogi das
Cruzes: parte da Sub-região Leste, com as seguintes unidades subordinadas:
a) 17º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (17º BPM/M), sediado em Mogi das Cruzes:
Municípios de Biritiba Mirim, Guararema, Mogi das Cruzes e Salesópolis;
b) 32º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (32º BPM/M), sediado em Suzano:
Municípios de Ferraz de Vasconcelos, Poá e Suzano;
c) 35º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (35º BPM/M), sediado em
Itaquaquecetuba:Município de Itaquaquecetuba.
Artigo 9º - Ao CPI-1 subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão em suas respectivas
circunscrições, a seguir especificadas, da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral
Norte:
I - 1º Batalhão de Polícia Militar do Interior (1º BPM/I), sediado em São José dos Campos:
parte da Sub-região 1;
II - 5º Batalhão de Polícia Militar do Interior “General Júlio Marcondes Salgado” (5º BPM/I
- Gen. Salgado), sediado em Taubaté: Sub-região 2;
III - 20º Batalhão de Polícia Militar do Interior “Coronel PM Edgard Pereira Armond” (20º
BPM/I - Cel PM Armond), sediado em Caraguatatuba: Sub-região 5;
IV - 23º Batalhão de Polícia Militar do Interior (23º BPM/I), sediado em Lorena: Sub-regiões 3
e 4;
V - 41º Batalhão de Polícia Militar do Interior “Tenente Coronel PM Antonio de Oliveira (41º
BPM/I - Ten Cel PM Antonio de Oliveira), sediado em Jacareí: parte da Sub-região 1;
VI - 46º Batalhão de Polícia Militar do Interior (46º BPM/I), sediado em São José dos
Campos: parte da Sub-região 1;

102
VII - 3º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (3º BAEP), sediado em São José dos Campos:
área sob a circunscrição do CPI-1.
Artigo 10 - Ao CPI-2 subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão em suas respectivas
circunscrições, a seguir especificadas:
I - 8º Batalhão de Polícia Militar do Interior (8º BPM/I), sediado em Campinas: parte da
Região Metropolitana de Campinas;
II - 11º Batalhão de Polícia Militar do Interior (11º BPM/I), sediado em Jundiaí: parte da
Região de Governo de Jundiaí;
III - 26º Batalhão de Polícia Militar do Interior (26º BPM/I), sediado em Mogi Guaçu: parte da
Região Metropolitana de Campinas e Municípios de Estiva Gerbi, Itapira, Mogi Guaçu e Mogi
Mirim;
IV - 34º Batalhão de Polícia Militar do Interior (34º BPM/I), sediado em Bragança Paulista:
Região de Governo de Bragança Paulista;
V - 35º Batalhão de Polícia Militar do Interior (35º BPM/I), sediado em Campinas: parte da
Região Metropolitana de Campinas;
VI - 47º Batalhão de Polícia Militar do Interior (47º BPM/I), sediado em Campinas: parte da
Região Metropolitana de Campinas;
VII - 49º Batalhão de Polícia Militar do Interior (49º BPM/I), sediado em Jundiaí: parte da
Região de Governo de Jundiaí e parte da Região Metropolitana de Campinas;
VIII - 1º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (1º BAEP), sediado em Campinas: área sob a
circunscrição do CPI-2.
Artigo 11 - Ao CPI-3 - Cel PM Monte Serrat subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão
em suas respectivas circunscrições, a seguir especificadas:
I - 3º Batalhão de Polícia Militar do Interior “Coronel PM Carlos José Chiaramonte Spanó”
(3º BPM/I - Cel PM Spanó), sediado em Ribeirão Preto: parte da Região Administrativa de Ribeirão
Preto;
II- 13º Batalhão de Polícia Militar do Interior (13º BPM/I), sediado em Araraquara: Região
de Governo de Araraquara;
III- 15º Batalhão de Polícia Militar do Interior “Coronel PM Antônio Batista da Luz” (15º
BPM/I - Cel PM Batista da Luz), sediado em Franca: Região Administrativa de Franca;
IV- 33º Batalhão de Polícia Militar do Interior (33º BPM/I), sediado em Barretos: Região
Administrativa de Barretos;
V - 38º Batalhão de Polícia Militar do Interior (38º BPM/I), sediado em São Carlos: Região

103
de Governo de São Carlos;
VI- 43º Batalhão de Polícia Militar do Interior (43º BPM/I), sediado em Sertãozinho: parte da
Região Administrativa de Ribeirão Preto;
VII - 51º Batalhão de Polícia Militar do Interior (51º BPM/I), sediado em Ribeirão Preto:
parte da Região Administrativa de Ribeirão Preto.
Artigo 12 - Ao CPI-4 subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão em suas respectivas
circunscrições, a seguir especificadas:
I - 4º Batalhão de Polícia Militar do Interior (4º BPM/I), sediado em Bauru: Região de
Governo de Bauru;
II - 9º Batalhão de Polícia Militar do Interior (9º BPM/I), sediado em Marília: Região de
Governo de Marília e parte da Região de Governo de Tupã;
III - 27º Batalhão de Polícia Militar do Interior (27º BPM/I), sediado em Jaú: Região de
Governo de Jaú;
IV - 31º Batalhão de Polícia Militar do Interior (31º BPM/I), sediado em Ourinhos: Região de
Governo de Ourinhos;
V- 44º Batalhão de Polícia Militar do Interior (44º BPM/I), sediado em Lins: Região de
Governo de Lins.
Artigo 13 - Ao CPI-5 subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão em suas respectivas
circunscrições, a seguir especificadas:
I - 16º Batalhão de Polícia Militar do Interior (16º BPM/I), sediado em Fernandópolis:
Regiões de Governo de Fernandópolis, Jales e Votuporanga;
II - 17º Batalhão de Polícia Militar do Interior (17º BPM/I), sediado em São José do Rio
Preto: parte da Região de Governo de São José do Rio Preto;
III - 30º Batalhão de Polícia Militar do Interior (30º BPM/I), sediado em Catanduva:
Região de Governo de Catanduva;
IV - 52º Batalhão de Polícia Militar do Interior (52º BPM/I), sediado em Mirassol: parte da
Região de Governo de São José do Rio Preto;
V - 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (9º BAEP), sediado em São José do Rio Preto:
área sob a circunscrição do CPI-5.
Artigo 14 - Ao CPI-6 subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão em suas respectivas
circunscrições, a seguir especificadas:
I - 6º Batalhão de Polícia Militar do Interior “Tenente Coronel PM Pedro Arbues” (6º BPM/I -
Ten Cel PM Pedro Arbues), sediado em Santos: parte da Região Metropolitana da Baixada Santista;

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II - 14º Batalhão de Polícia Militar do Interior “Capitão PM Alberto Mendes Junior” (14º
BPM/I - Cap PM Mendes Junior), sediado em Registro: parte da Região Administrativa de Itapeva e
parte da Região Administrativa de Registro;
III - 21º Batalhão de Polícia Militar do Interior (21º BPM/I), sediado em Guarujá: parte da
Região Metropolitana da Baixada Santista;
IV - 29º Batalhão de Polícia Militar do Interior (29º BPM/I), sediado em Itanhaém: parte da
Região Metropolitana da Baixada Santista e parte da Região Administrativa de Registro;
V - 39º Batalhão de Polícia Militar do Interior “João Ramalho” (39º BPM/I - João Ramalho),
sediado em São Vicente: parte da Região Metropolitana da Baixada Santista;
VI - 45º Batalhão de Polícia Militar do Interior (45º BPM/I), sediado em Praia Grande: parte
da Região Metropolitana da Baixada Santista;
VII - 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (2º BAEP), sediado em Santos: área sob a
circunscrição do CPI-6.
Artigo 15 - Ao CPI-7 subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão em suas respectivas
circunscrições, a seguir especificadas:
I - 7º Batalhão de Polícia Militar do Interior “Cel PM Pedro Dias de Campos” (7º BPM/I -
Cel PM Pedro Dias de Campos), sediado em Sorocaba: parte da Sub-região 3 da Região
Metropolitana de Sorocaba;
II - 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior (12º BPM/I), sediado em Botucatu: Região de
Governo de Botucatu;
III - 22º Batalhão de Polícia Militar do Interior (22º BPM/I), sediado em Itapetininga: parte
das Sub- regiões 1 e 3 da Região Metropolitana de Sorocaba, parte da Região Administrativa de
Sorocaba e parte da Região Administrativa de Itapeva;
IV - 40º Batalhão de Polícia Militar do Interior (40º BPM/I), sediado em Votorantim: parte
das Sub- regiões 2 e 3 da Região Metropolitana de Sorocaba;
V - 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior (50º BPM/I), sediado em Itu: parte das Sub-
regiões 1 e 2 da Região Metropolitana de Sorocaba;
VI - 53º Batalhão de Polícia Militar do Interior (53º BPM/I), sediado em Avaré: Região de
Governo de Avaré e parte da Região Administrativa de Itapeva;
VII - 54º Batalhão de Polícia Militar do Interior (54º BPM/I), sediado em Itapeva: parte da
Região Administrativa de Itapeva.
Artigo 16 - Ao CPI-8 - Cel PM Souza Filho subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão
em suas respectivas circunscrições, a seguir especificadas:

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I - 18º Batalhão de Polícia Militar do Interior (18º BPM/I), sediado em Presidente Prudente:
parte da Região de Governo de Presidente Prudente e parte da Região de Governo de Tupã;
II - 25º Batalhão de Polícia Militar do Interior (25º BPM/I), sediado em Dracena: Regiões de
Governo de Adamantina e de Dracena;
III - 32º Batalhão de Polícia Militar do Interior (32º BPM/I), sediado em Assis: Região de
Governo de Assis;
IV - 42º Batalhão de Polícia Militar do Interior (42º BPM/I), sediado em Presidente
Venceslau: parte da Região de Governo de Presidente Prudente;
V - 8º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (8º BAEP), sediado em Presidente Prudente:
área sob a circunscrição do CPI-8.
Artigo 17 - Ao CPI-9 subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão em suas respectivas
circunscrições, a seguir especificadas:
I - 10º Batalhão de Polícia Militar do Interior (10º BPM/I), sediado em Piracicaba: Região de
Governo de Piracicaba;
II - 19º Batalhão de Polícia Militar do Interior (19º BPM/I), sediado em Americana: parte da
Região Metropolitana de Campinas;
III - 24º Batalhão de Polícia Militar do Interior (24º BPM/I), sediado em São João da Boa
Vista: Região de Governo de São João da Boa Vista;
IV - 36º Batalhão de Polícia Militar do Interior (36º BPM/I), sediado em Limeira: Região de
Governo de Limeira;
V - 37º Batalhão de Polícia Militar do Interior “Coronel PM Sérgio Monaco” (37º BPM/I -
Cel PM Monaco), sediado em Rio Claro: Região de Governo de Rio Claro;
VI - 48º Batalhão de Polícia Militar do Interior (48º BPM/I), sediado em Sumaré: parte da
Região Metropolitana de Campinas.
Artigo 18 - Ao CPI-10 subordinam-se as seguintes unidades, que atuarão em suas respectivas
circunscrições, a seguir especificadas:
I - 2º Batalhão de Polícia Militar do Interior (2º BPM/I), sediado em Araçatuba: Região de
Governo de Araçatuba;
II - 28º Batalhão de Polícia Militar do Interior (28º BPM/I), sediado em Andradina: Região de
Governo de Andradina.
Artigo 19 - Os Batalhões de Polícia Militar Metropolitanos e os Batalhões de Polícia Militar
do Interior são responsáveis pela polícia ostensiva e pela preservação da ordem pública em suas
respectivas circunscrições.

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Artigo 20 - Os Batalhões de Ações Especiais de Polícia (BAEP) são responsáveis pela
execução, em suas respectivas áreas circunscricionais de atuação:
I - de ações especiais de polícia, tendo por prioridade:
a) ações de patrulhamento tático;
b) ações de controle de multidões;
II - de ações supletivas de polícia.

COMANDOS DE POLICIAMENTO AMBIENTAL, DE CHOQUE, RODOVIÁRIO E DE


TRÂNSITO
Artigo 21 - Ao CPAmb subordinam-se as seguintes unidades, responsáveis pela polícia
ostensiva e de preservação da ordem pública em ações de polícia ambiental, nas suas respectivas
áreas de atuação:
I - 1º Batalhão de Polícia Ambiental (1º BPAmb), sediado na Capital; II - 2º Batalhão de Polícia
Ambiental (2º BPAmb), sediado em Birigui;
III - 3º Batalhão de Polícia Ambiental (3º BPAmb), sediado em Guarujá;
IV - 4º Batalhão de Polícia Ambiental (4º BPAmb), sediado em São José do Rio Preto.
Parágrafo único - O Cmt G definirá, por portaria, a circunscrição das Unidades
Operacionais do CPAmb.
Artigo 22 - Ao CPChq subordinam-se as seguintes unidades, sediadas na Capital:
I - 1º Batalhão de Polícia de Choque “Tobias de Aguiar” (1º BPChq - Tobias de Aguiar);
II- 2º Batalhão de Polícia de Choque “Marechal Mascarenhas de Moraes” (2º BPChq - Mal.
Mascarenhas de Moraes);
III - 3º Batalhão de Polícia de Choque “Humaitá” (3º BPChq - Humaitá); IV - 4º Batalhão de
Polícia de Choque (4º BPChq);
V - Regimento de Polícia Montada “9 de Julho” (RPMon - 9 de Julho).
Parágrafo único - Os BPChq e o RPMon - 9 de Julho são responsáveis, em todo o Estado,
pela execução de ações de controle de multidões, ações supletivas de polícia e demais ações
especiais de polícia, cabendo, prioritariamente:
1. ao 1º BPChq - Tobias de Aguiar, a execução de ações de patrulhamento tático;
2. ao 2º BPChq - Mal. Mascarenhas de Moraes, a execução de:
a) ações de policiamento em eventos artísticos, culturais, desportivos e outros;
b) ações de patrulhamento tático;
c) ações de patrulhamento tático com motocicletas;

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d) escoltas especiais com motocicletas;
3. ao 3º BPChq - Humaitá, a execução de:
a) ações de patrulhamento tático;
b) ações de policiamento com cães;
4. ao 4º BPChq, a execução de:
a) operações especiais e ações táticas especiais em ocorrências críticas;
b) operações especiais em áreas de alto risco;
5. ao RPMon - 9 de Julho, a execução de ações de policiamento montado.
Artigo 23 - Ao CPRv subordinam-se as seguintes unidades, responsáveis pela polícia
ostensiva e preservação da ordem pública em ações de polícia de trânsito rodoviário, nas suas
respectivas áreas de atuação:
I - 1º Batalhão de Polícia Rodoviária (1º BPRv), sediado em São Bernardo do Campo;
II- 2º Batalhão de Polícia Rodoviária “Tenente Coronel PM Levy Lenotti” (2º BPRv - Ten Cel
PM Lenotti), sediado em Bauru;
III - 3º Batalhão de Polícia Rodoviária (3º BPRv), sediado em Araraquara;
IV - 4º Batalhão de Polícia Rodoviária (4º BPRv), sediado em Jundiaí;
V - 5º Batalhão de Polícia Rodoviária (5º BPRv), sediado em Sorocaba.
Parágrafo único - O Cmt G definirá, por portaria, a circunscrição das Unidades
Operacionais do CPRv.
Artigo 24 - Ao CPTran subordinam-se as seguintes unidades, sediadas na Capital, que atuarão
em suas respectivas áreas territoriais, a seguir especificadas:
I - 1° Batalhão de Polícia de Trânsito (1° BPTran): Zonas Centro, Sul, Sudoeste e Oeste da
Capital, excetuando-se as Marginais Tietê e Pinheiros;
II- 2° Batalhão de Polícia de Trânsito (2° BPTran): Zonas Norte, Leste e Sudeste da Capital e
nas Marginais Tietê e Pinheiros.
§ 1º - Os BPTran são responsáveis:
1. pelas missões de polícia de trânsito urbano;
2. pela atuação complementar e de apoio às atividades de polícia ostensiva e de preservação
da ordem pública em todo o território do Estado.
§ 2º - O Cmt G definirá, por portaria, a circunscrição das Unidades Operacionais do CPTran.

CORPO DE BOMBEIROS
Artigo 25 - Ao CCB subordinam-se:

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I - Comando de Bombeiros Metropolitano (CBM), com as seguintes unidades subordinadas:
a) 1º Grupamento de Bombeiros (1º GB);
b) 2º Grupamento de Bombeiros (2º GB);
c) 3º Grupamento de Bombeiros (3º GB);
d) 4º Grupamento de Bombeiros (4º GB);
e) 5º Grupamento de Bombeiros (5º GB), sediado em Guarulhos;
f) 8º Grupamento de Bombeiros (8º GB), sediado em Santo André;
g) 17º Grupamento de Bombeiros (17º GB), sediado em Mogi das Cruzes;
h) 18º Grupamento de Bombeiros (18º GB), sediado em Barueri;
II - Comando de Bombeiros do Interior (CBI), com as seguintes unidades subordinadas:
a) 6º Grupamento de Bombeiros “Coronel PM Luiz Sebastião Malvasio” (6º GB - Cel PM
Luiz), sediado em Santos;
b) 7º Grupamento de Bombeiros (7º GB), sediado em Campinas;
c) 9º Grupamento de Bombeiros (9º GB), sediado em Ribeirão Preto;
d) 10º Grupamento de Bombeiros (10º GB), sediado em Marília;
e) 11º Grupamento de Bombeiros (11º GB), sediado em São José dos Campos;
f) 12º Grupamento de Bombeiros (12º GB), sediado em Bauru;
g) 13º Grupamento de Bombeiros (13º GB), sediado em São José do Rio Preto;
h) 14º Grupamento de Bombeiros (14º GB), sediado em Presidente Prudente;
i) 15º Grupamento de Bombeiros (15º GB), sediado em Sorocaba;
j) 16º Grupamento de Bombeiros (16º GB), sediado em Piracicaba;
k) 19º Grupamento de Bombeiros (19º GB), sediado em Jundiaí;
l) 20º Grupamento de Bombeiros (20º GB), sediado em Araçatuba;
m) Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), sediado em Guarujá.
§ 1º - O CBM e o CBI são sediados em município da Região Metropolitana de São Paulo.
§ 2º - O CBM e o CBI têm, em suas respectivas áreas de atuação, a responsabilidade de
planejamento, coordenação, controle e apoio das atividades técnicas, de logística, operacionais e
administrativas dos Grupamentos de Bombeiros subordinados, no que concerne ao Corpo de
Bombeiros.
§ 3º - Os GB de que tratam as alíneas “a” a “d” do inciso I deste artigo são sediados na
Capital.
§ 4º - O Cmt G definirá, por portaria, a circunscrição dos Grupamentos de Bombeiros.

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ÓRGÃOS DE ASSESSORIA
Artigo 26 - Os seguintes órgãos públicos contarão com Assessoria Policial-Militar:
I - do Poder Executivo Estadual:
a) Secretaria da Segurança Pública;
b) Secretaria da Administração Penitenciária;
c) Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania;
d) Corregedoria Geral da Administração;
II - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo;
III - Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo;
IV - Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo;
V - Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;
VI - Procuradoria Geral de Justiça;
VII - Prefeitura do Município de São Paulo;
VIII - Câmara Municipal de São Paulo.
§ 1º - O efetivo das Assessorias Policial-Militares constantes dos incisos II a VIII será
definido por meio de decreto.
§ 2º - As Assessorias de que trata o § 1º deste artigo terão suas atividades executadas,
preferencialmente, por meio da Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial-
Militar (DEJEM).
§ 3º - As Assessorias Policial-Militares subordinam-se ao Gab Cmt G.
Artigo 27 - A Consultoria Jurídica a que se refere o artigo 2º, inciso IX, deste decreto, órgão
de execução da Procuradoria Geral do Estado, tem por atribuição exercer a consultoria e o
assessoramento jurídico no âmbito da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Artigo 28 - A Polícia Militar do Estado de São Paulo, como componente do Sistema Nacional
de Trânsito, apoiará, na forma da legislação pertinente, as atividades de educação para o trânsito e
fiscalização, desenvolvidas pelo Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN-SP.
Artigo 29 - Os Coronéis PM que exercerem função de comando, direção, chefia ou
coordenação terão precedência funcional sobre os Oficiais do mesmo posto a eles subordinados ou
dos órgãos coordenados.
Artigo 30 - O efetivo da Polícia Militar do Estado de São Paulo fica distribuído na
conformidade do Quadro de Organização de que trata o artigo 54 da Lei nº 616, de 17 de dezembro
de 1974.
Artigo 31 - A distribuição pormenorizada do efetivo, suas funções e a estrutura funcional dos

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Órgãos da Polícia Militar e da Casa Militar, do Gabinete do Governador, serão estabelecidas pelo
Cmt G, em portaria, por meio de Quadros Particulares de Organização (QPO), respeitado o
Quadro de Organização (QO).
Parágrafo único - Na distribuição de que trata este artigo, o Cmt G poderá remanejar efetivo
entre os Grupos de Órgãos de Direção, Apoio e Execução, desde que não haja diminuição do
previsto no QO para o Grupo de Órgãos de Execução.

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