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MANUAL DE PROCEDIMENTOS

ASSUNTO

AFASTAMENTO TEMPORÁRIO DE EMPREGADO

RESPONSÁVEL

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO (DA)

SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HUMANOS (DARH)

CÓDIGO DE CONTROLE DATA DA APROVAÇÃO DATA DA EFETIVAÇÃO

MP - 18.06/D (APE) 27/NOV/2012 04/DEZ/2012

APLICAÇÃO

GERAL

CONTROLE E DIVULGAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO (DAPG)

ASSINATURA DO SUPERINTENDENTE ASSINATURA DO PRESIDENTE OU DIRETOR

Form. 01.01.04/B - NI - 1.01/A (PGE)


INFRAERO COD. CONTROLE DATA EFETIV. PÁGINA

MANUAL DE PROCEDIMENTOS MP - 18.06/D (APE) 04/DEZ/2012 1

I -  DA FINALIDADE ..................................................................................................................... 3

II -  DA FUNDAMENTAÇÃO ......................................................................................................... 3

III -  DOS TIPOS DE AFASTAMENTO ........................................................................................... 4

IV -  DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE POR MOTIVO DE DOENÇA.............. 6

V -  DA AUSÊNCIA POR MOTIVO DE DOENÇA...................................................................... 10

VI -  DOS AFASTAMENTOS DA EMPREGADA GESTANTE OU ADOTANTE ..................... 11

VII -  DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE POR ACIDENTE DO TRABALHO .. 15

VIII -   DA AUSÊNCIA POR MOTIVO DE ACIDENTE DO TRABALHO .................................... 19

IX -   DO AFASTAMENTO PARA APRIMORAMENTO PROFISSIONAL ................................ 20

X -  DO AFASTAMENTO PARA PROMOÇÃO DE CAMPANHA ELEITORAL E EXERCÍCIO


DE MANDATO ELETIVO ...................................................................................................... 20

XI -  DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO PARA LABORAR


NAS ELEIÇÕES ..................................................................................................................... 22

XII -  DO AFASTAMENTO POR PEDIDO DE SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO


.................................................................................................................................................. 22

XIII -   DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE CASAMENTO ................................................... 26

XIV -   DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE FALECIMENTO................................................ 26

XV -  DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE INTERNAÇÃO E ALTA HOSPITALAR .......... 26

XVI -  DO AFASTAMENTO PARA CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS DO SERVIÇO


MILITAR.................................................................................................................................. 27

XVII -  DO AFASTAMENTO POR OCASIÃO DE LICENÇA PATERNIDADE ............................ 27

XVIII -  DO AFASTAMENTO PARA DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE SANGUE ............................ 28

XIX -  DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE ALISTAMENTO ELEITORAL OU


TRANSFERÊNCIA DE TÍTULO DE ELEITOR .................................................................... 28

XX -  DO AFASTAMENTO PARA COMPARECER A JUÍZO ...................................................... 28

XXI -  DO AFASTAMENTO PARA OBTENÇÃO DA CARTEIRA DE TRABALHO E


PREVIDÊNCIA SOCIAL, CARTEIRA DE IDENTIDADE, CERTIFICADO DE
RESERVISTA E CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO ......................................... 29

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XXII -  DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE PROVAS VESTIBULARES .............................. 29

XXIII - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE ACOMPANHAMENTO EM TRATAMENTO


MÉDICO .................................................................................................................................. 29

XXIV - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE ACOMPANHAMENTO EM CONSULTA


MÉDICA .................................................................................................................................. 30

XXV -  DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE SUSPENSÃO DISCIPLINAR ............................ 30

XXVI - DO AFASTAMENTO PARA COMPARECIMENTO EM CONSULTA E EXAMES


MÉDICOS ................................................................................................................................ 31

XXVII - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE ENCHENTE ..................................................... 31

XXVIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................. 31

XXIX - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................. 32 

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I - DA FINALIDADE

1- O presente Manual de Procedimentos tem por finalidade estabelecer procedimentos sobre afastamento
temporário de empregado.

II - DA FUNDAMENTAÇÃO

2- Este Manual de Procedimentos está fundamentado nos seguintes instrumentos legais:

a) Constituição Federal - CF, de 1988, art. 7º, Inciso XVIII - dispõe sobre a licença à gestante,
sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de 120 (cento e vinte) dias.

b) Lei nº 4.737, art. nº 48, de 15 de julho de 1965 - dispõe sobre a ausência do empregado para
fim de se alistar como eleitor ou requerer transferência de domicílio eleitoral;

c) Lei nº 7.664, art. nº 25, de 29 de junho de 1988 - trata do afastamento para promoção de
campanha eleitoral do servidor público, estatutário ou não, dos Órgãos ou entidades da
Administração Direta ou Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios
e dos Territórios, das fundações instituídas pelo Poder Público, e ao empregado de empresas
concessionárias de serviços públicos;

d) Lei Complementar nº. 64/90, art. nº 1º, inciso II, alínea “a”, item 9 e alínea “l”, de 18 de maio
de 1990 - dispõem respectivamente do prazo de afastamento de 6 (seis) meses antes das
eleições, para os Presidentes, Diretores e Superintendentes de autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações públicas e as mantidas pelo poder público e sobre
a percepção integral dos salários, benefícios e contagem do tempo de serviço para os
empregados afastados durante campanha eleitoral;

e) Lei nº 8.213, arts. nº 71 e 118, de 24 de julho de 1991 - dispõem respectivamente sobre o


salário-maternidade, adoção e a manutenção do contrato de trabalho em caso de concessão de
auxílio-doença acidentário;

f) Lei nº 9.504, art. nº 98, de 30 de setembro de 1997 - dispõe sobre folga para os eleitores
nomeados ou requisitados para laborar nas mesas receptoras ou juntas eleitorais;

g) Lei nº 12.010, art. nº 8, de 03 de agosto de 2009 - dispõe sobre adoção e altera o artigo 392-A
da CLT que estabelece prazos diferenciados para a licença adotante;

h) Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, art. nº 393 - dispõe sobre a licença-maternidade;

i) Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, art. nº 472 - dispõe sobre afastamento do
empregado para cumprimento de exigências do serviço militar;
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j) Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, art. nº 473 - dispõe sobre os dias em que o
empregado deixar de comparecer ao trabalho sem prejuízo do salário;

k) Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999 - aprova o regulamento da Previdência Social e


dispõe sobre os benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS;

l) Instrução Normativa nº 45/INSS/PRES, de 06 agosto de 2010 - dispõe sobre a administração


de informações dos segurados, o reconhecimento, a manutenção e a revisão de direitos dos
beneficiários da Previdência Social e disciplina o processo administrativo previdenciário no
âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS;

m) Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil - RFB nº 971, art. 93, § único de 13 de
novembro de 2009 - dispõe sobre o prazo decadencial previsto na legislação tributária para
guarda dos comprovantes de pagamento do salário-maternidade;

n) Resolução nº 18.019, do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, de 02 de abril de 1992 - dispõe


sobre a inelegibilidade de servidores públicos em exercício;

o) Resolução nº 14.224, do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, de 24 de março de 1994 - dispõe


sobre o prazo de afastamento do servidor público requisitado por empresa pública;

p) Resolução nº 20.623, do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, de 16 de maio de 2000 - dispõe


sobre o prazo de afastamento do servidor público contratado exclusivamente para ocupar
cargo em comissão, quando o mesmo for candidato em eleição Federal, Estadual ou
Municipal;

q) Resolução nº 1.658, do Conselho Federal de Medicina - CFM, de 20 de março de 2002 -


normatiza a emissão de atestados médicos e dá outras providências;

r) Resolução nº 22.747, art. 1º, § 4º, do Tribunal Superior Eleitoral - TSE, publicada no DJU em
06 de maio de 2008 - estabelece que a concessão de folga pelo dobro dos dias de convocação,
em virtude de prestação de serviço à Justiça Eleitoral previsto no art. 98 da Lei nº 9.504/1997,
não poderá ser convertida em retribuição pecuniária;

s) Resolução nº 1851, do Conselho Federal de Medicina - CFM, de 14 de agosto de 2008 - altera


o art. 3º da resolução CFM nº 1658/2008, que normatiza a emissão de atestados médicos.

III - DOS TIPOS DE AFASTAMENTO

3- Os afastamentos temporários dos empregados poderão ocorrer nas seguintes situações:

a) licença para tratamento de saúde;

b) ausência por motivo de doença (sem direito ao Auxílio-Doença);

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c) afastamentos da empregada gestante ou adotante;

d) licença por acidente do trabalho;

e) ausência por motivo de acidente do trabalho (sem direito ao Auxílio-Doença);

f) aprimoramento profissional;

g) promoção de campanha eleitoral e exercício de mandato eletivo;

h) afastamento por motivo de convocação para laborar nas eleições;

i) suspensão do contrato de trabalho por interesse particular;

j) casamento (licença gala);

k) falecimento (licença nojo);

l) internação e alta hospitalar;

m) apresentação para cumprir as exigências do serviço militar;

n) nascimento de filho;

o) doação voluntária de sangue;

p) alistamento eleitoral ou transferência de título de eleitor;

q) convocação judicial;

r) obtenção da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Carteira de Identidade e


Certificado de Reservista;

s) provas vestibulares;

t) acompanhamento em tratamento médico;

u) acompanhamento em consulta médica;

v) suspensão disciplinar;

w) comparecimento em consulta e exames médicos;

x) por motivo de enchente.

NOTA - O empregado ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, por motivo
de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto, deverá
submeter-se ao exame de retorno ao trabalho nesta Empresa, conforme item 13
do MP - 18.11 (APE) vigente.

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IV - DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE POR MOTIVO DE DOENÇA

4- Entende-se como licença para tratamento de saúde, o afastamento recomendado pelo médico ou
odontólogo, homologado pela Infraero quando houver serviço médico ou médico credenciado, no caso
em que o empregado tornar-se incapaz para o trabalho, por motivo de doença.

5- As licenças para tratamento de saúde, por motivo de doença, poderão ser:

a) de até 15 (quinze) dias consecutivos, considerada como licença médica, com o pagamento da
remuneração desses dias de responsabilidade da Infraero;

b) de período superior a 15 (quinze) dias, considerada como auxílio-doença pelo INSS.

NOTA - Caso o requerimento do benefício seja após 30 (trinta) dias do afastamento da


atividade, o início do mesmo será na data do requerimento.

6- O empregado estará em licença médica quando apresentar atestado médico ou odontológico, emitido por
profissional devidamente registrado no conselho regional correspondente, em formulário próprio ou
receituário que contenha:

a) nome do empregado;

b) número de dias de afastamento, numericamente e por extenso, especificada a data de início do


afastamento;

c) Código Internacional de Doença (CID) correspondente, quando expressamente autorizado


pelo empregado (art. 3º da Resolução CFM nº 1.851/2008);

d) data do atendimento;

e) nome, assinatura e carimbo ou o número de registro no Conselho Regional de Medicina do


profissional competente (art. 3º da Resolução CFM nº 1.851/2008).

NOTAS
1 Em caso de recusa do profissional assistente em apor o CID correspondente, ou na
ausência deste, o atestado poderá ser homologado, reservado, porém, à Infraero, o
direito de, a seu critério, proceder à perícia médica local, domiciliar ou hospitalar ou
solicitar relatório médico sigiloso, manipulado exclusivamente por médico da Empresa,
onde houver.

2 Os médicos somente poderão fornecer atestados com o diagnóstico codificado ou não


quando por justa causa, exercício de dever legal, solicitado pelo próprio paciente ou de
seu representante legal. No caso da solicitação de colocação de diagnóstico,
codificação ou não, ser realizado pelo próprio paciente ou seu representante legal, esta
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concordância deverá estar expressa no atestado (art. 5º da Resolução CFM nº


1.658/2002).

7- O atestado médico ou odontológico, devidamente preenchido, será recebido e homologado pela Infraero
mediante as seguintes condições:

a) deverá ser entregue, preferencialmente, pelo próprio empregado, no Órgão Médico da


Dependência, onde houver, ou no Órgão de Recursos Humanos/Pessoal, no prazo de 3 (três)
dias úteis, a partir da data do afastamento do trabalho;

b) quando o empregado estiver impossibilitado de comparecer ao Órgão Médico, se houver, ou


no Órgão de Recursos Humanos/Pessoal, em razão da doença que deu origem ao afastamento,
deve ser mantido o prazo para entrega do atestado que, neste caso, poderá ser realizado por
terceiros, reservado à Infraero o direito de realizar perícia no local onde se encontra o
empregado (hospital ou residência) por intermédio do médico da própria Empresa ou
credenciado.

NOTAS

1 Nas situações previstas nas alíneas a e b, no verso do atestado médico ou odontológico


deverá constar a matrícula do empregado, lotação, se houve trabalho no dia do
afastamento e até que horário, o carimbo com o visto do chefe imediato antes de ser
entregue ao Órgão Médico e, também, do coordenador do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, onde houver, quando for entregue ao Órgão
de Recursos Humanos/Pessoal.

2 Quando o nome do empregado não estiver legível, este deverá constar, também, no
verso do atestado médico ou odontológico.

c) em caráter excepcional, ouvidas as razões do empregado, poderá a chefia a que estiver


subordinado o Órgão Médico ou ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal autorizar o
recebimento do atestado médico ou odontológico fora do prazo estabelecido;

d) recebido o atestado, o médico da Infraero, quando houver, efetuará o registro no prontuário do


empregado e o enviará para lançamento no GESTORh, módulo de Segurança do Trabalho,
arquivando-o em seguida;

e) se não houver Órgão Médico na Dependência, o atestado médico ou odontológico será


arquivado na pasta funcional do empregado e a Área de Pessoal considerará concedido o
afastamento de até 15 (quinze) dias;

f) em caso de afastamento do trabalho por período superior a 15 (quinze) dias consecutivos, o


Órgão Médico observará no relatório a necessidade do Órgão de Recursos Humanos/Pessoal
providenciar a emissão dos formulários padronizados pelo INSS - Relação dos Salários de
Contribuição, Discriminação das Parcelas do Salário de Contribuição e Atestado de
Afastamento de Trabalho (Requerimento de Benefício por Incapacidade), constantes dos itens
7.1, 7.2 e 7.3 deste Manual, respectivamente. Ato contínuo, o Órgão Médico ou equivalente

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deverá encaminhar o empregado ao INSS para obter o auxílio-doença a partir do 16º (décimo
sexto) dia;
NOTA - Caso não haja Órgão Médico na Dependência, o Órgão de Recursos
Humanos/Pessoal providenciará o imediato encaminhamento do empregado
ao INSS para habilitar-se ao auxílio-doença, acompanhado dos formulários
apresentados nos itens 7.1, 7.2 e 7.3 deste Manual.

g) no caso em que o afastamento for concedido por médico da Infraero, o Órgão Médico ou
equivalente deverá comunicar o fato ao chefe imediato do empregado.

7.1 - Relação dos Salários de Contribuição - (formulário padronizado pelo INSS, disponível no endereço
http://www.previdenciasocial.gov.br/forms/formularios/form016.html).

7.1.1 - O formulário constante do item 7.1 deste Manual deve ser preenchido em 04 (quatro) vias com a
seguinte destinação:
1ª via - INSS;
2ª via - Órgão de Recursos Humanos/Pessoal;
3ª via - Órgão Médico, se for o caso;
4ª via - INFRAPREV, se o empregado for participante.

7.2 - Discriminação das Parcelas do Salário de Contribuição (formulário com anverso e verso, padronizado
pelo INSS, disponível no endereço http://www.mpas.gov.br/forms/formularios/form007.html).

7.2.1 - O formulário constante do item 7.2 deste Manual deve ser preenchido em 04 (quatro) vias com a
seguinte destinação:
1ª via - INSS;
2ª via - Órgão de Recursos Humanos/Pessoal;
3ª via - Órgão Médico, se for o caso;
4ª via - INFRAPREV, se o empregado for participante.

7.3 - Requerimento de Benefício por Incapacidade (formulário padronizado pelo INSS, disponível no
endereço http://www.mpas.gov.br/forms/formularios/form019.html).

7.3.1 - O formulário constante do item 7.3 deste Manual deve ser preenchido em 04 (quatro) vias com a
seguinte destinação:
1ª via - INSS;
2ª via - Órgão de Recursos Humanos/Pessoal;
3ª via - Órgão Médico, se for o caso;
4ª via - INFRAPREV, se o empregado for participante.

8- Por ocasião da alta do INSS o empregado deverá comparecer, de posse da Comunicação de Resultado da
Avaliação da Incapacidade ou Comunicação de Decisão, primeiramente, ao Órgão Médico, para registro
da ocorrência no prontuário e, posteriormente, à Área de Pessoal para retornar às suas atividades.

NOTA - Nas Dependências, onde não houver Órgão Médico, o empregado deverá apresentar-
se diretamente ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal.
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9- No caso de afastamento por período de 15 (quinze) dias, com retorno ao trabalho no 16º (décimo sexto)
dia, se houver novo afastamento, desde que se trate da mesma doença, nos 60 (sessenta) dias seguintes, o
empregado será imediatamente encaminhado pelo Órgão Médico ou equivalente ao INSS para obter
prorrogação do benefício de auxílio-doença anterior, descontados os dias trabalhados, quando for o caso, e
a Infraero estará desobrigada do pagamento de novo período de 15 (quinze) dias, conforme os art. 203 e
204 da IN INSS/PRES nº. 20/2007 e § 4º do art. 75 do Decreto nº. 3.048/1999.

EXEMPLO - Empregado afastado por motivo de doença: 16/06 a 30/06 (15 dias).
Data de retorno à atividade: 01/07.
Novo afastamento por motivo da mesma doença: 02/07 a 16/07 (15 dias).
A partir do dia 02/07 (15 dias), o empregado fará jus ao auxílio-doença.

9.1 - No caso de afastamento por motivo de doença, quando houver auxílio-doença (B31 auxílio-doença -
previdenciário) anterior já cessado, a verificação do direito ao novo benefício ou ao restabelecimento do
benefício anterior será de acordo com a data de entrada do requerimento - DER e a conclusão da perícia
médica, sendo:
a) se a DER ocorrer até 60 (sessenta) dias da data de cessação do benefício - DCB anterior:

1. tratando-se de mesmo grupo de CID será restabelecido o benefício anterior, ficando a


Infraero desobrigada do pagamento de novo período de 15 (quinze) dias, exceto se a DER
for superior a 30 (trinta) dias da DCB anterior e a data de início do novo benefício superior
a 60 (sessenta) dias da DCB anterior,
2. tratando-se de grupo de CID diferente será concedido novo benefício.

b) se a DER ocorrer após o prazo de 60 (sessenta) dias da DCB anterior será concedido novo
benefício, haja vista a expiração do prazo previsto no § 3º do art. 75 do Decreto nº.
3.048/1999.

10 - No caso de afastamento por motivo de doença e retorno à atividade antes de completar os 15 (quinze)
dias, se houver novo afastamento decorrente da mesma doença, nos 60 (sessenta) dias seguintes, o
empregado fará jus ao auxílio-doença a partir do dia seguinte ao que completar o período de 15 (quinze)
dias de afastamento, ainda que intercalados, conforme o artigo 276, §4°, da IN INSS/PRES nº 45/2010 e
§5º do artigo 75 do Decreto nº. 3.048/1999.
EXEMPLO - Empregado afastado por motivo de doença: 16/06 a 25/06 (10 dias).
Data de retorno à atividade: 26/06.
Novo afastamento por motivo da mesma doença: 01/07 a 10/07 (10 dias).
Neste caso, a Infraero pagará ao empregado os 10 (dez) primeiros dias do
primeiro afastamento (16/06 a 25/06), os 05 (cinco) primeiros dias do segundo
afastamento (01/07 a 05/07) e os dias trabalhados no intervalo entre os
afastamentos.
A partir do dia 06/07 (16º dia), o empregado fará jus ao auxílio-doença.

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11 - O empregado licenciado para tratamento de saúde terá direito:

a) a perceber a remuneração pela Infraero até os 15 (quinze) primeiros dias de licença, exceto
quando, houver retornado do auxílio-doença pelo INSS e antes de completar 60 (sessenta)
dias, apresentar novo atestado médico pela mesma doença;

b) a habilitar-se para perceber da Previdência Social, por intermédio da Infraero, caso haja
convênio, o auxílio-doença, a partir do 16º (décimo sexto) dia de licença.

NOTA - Caso a Dependência não tenha convênio com o INSS, o empregado deverá
dirigir-se à Previdência Social a fim de habilitar-se para perceber o auxílio-
doença, sendo facultado à Empresa protocolar requerimento de auxílio-doença,
ou documento dele originário de seu empregado, passando a ter acesso às
decisões administrativas a ele relativas, conforme o § 6º do art. 199 da IN
INSS/PRES nº. 20/2007.

c) à contagem do tempo de serviço para efeito de férias, exceto quando, no curso do período
aquisitivo, tiver percebido auxílio-doença por período superior a 6 (seis) meses, mesmo que
descontínuos;

d) à contagem do tempo de serviço para efeito de 13º salário, de acordo com Norma específica;

e) à contagem do período de afastamento para efeito do Adicional por Tempo de Serviço, até os
15 (quinze) primeiros dias de licença;

f) a habilitar-se para perceber junto ao INFRAPREV, complementação salarial, se filiado ao


Instituto;

g) a utilizar o Programa de Assistência Médica Infraero - PAMI, pelo período de auxílio-doença,


conforme Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

V - DA AUSÊNCIA POR MOTIVO DE DOENÇA


(Sem direito ao Auxílio-Doença)

12 - Entende-se como ausência por motivo de doença, o afastamento do empregado por período superior a 15
(quinze) dias quando, por ser detentor de aposentadoria pelo INSS ou não ter a carência exigida para a
concessão do auxílio-doença, não tiver direito de perceber o referido benefício pela Previdência Social.

13 - Quando o empregado não tiver direito de perceber o auxílio-doença pela Previdência Social e o
afastamento for por prazo indeterminado deverá apresentar, a cada 30 (trinta) dias, novo atestado médico
ou odontológico que informe a impossibilidade do seu retorno ao trabalho.

14 - Nos casos de afastamento por motivo de doença no período de 15 (quinze) dias, com retorno ao trabalho
no 16º (décimo sexto) dia, se houver novo afastamento, pela mesma doença, dentro dos 60 (sessenta) dias
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do retorno, a Infraero ficará desobrigada do pagamento de novo período de 15 (quinze) dias, conforme o
art. 203 e 204 da IN INSS/PRES nº. 20/2007.
EXEMPLO - Empregado afastado por motivo de doença: 16/06 a 30/06 (15 dias).
Data de retorno à atividade: 01/07.
Novo afastamento por motivo de doença: 02/07 a 16/07 (15 dias).
A partir do dia 02/07 (15 dias), o empregado não receberá o pagamento da
Infraero.

15 - O empregado afastado por motivo de doença terá direito:

a) à contagem do tempo de serviço para efeito de férias, desde que não tenha licenciamento por
mais de 6 (seis) meses, mesmo que descontínuos;

b) à contagem do tempo de serviço para efeito de 13º salário, de acordo com Norma específica;

c) à habilitar-se para perceber junto ao INFRAPREV, complementação salarial, se filiado ao


Instituto.

VI - DOS AFASTAMENTOS DA EMPREGADA GESTANTE OU ADOTANTE

16 - A empregada gestante, a partir do 5º (quinto) mês de gestação, devidamente atestado por médico, poderá
deixar o trabalho até 10 (dez) minutos antes do término do horário de trabalho em cada turno, com vistas a
facilitar seu acesso entre o local de trabalho e sua residência, conforme Acordo Coletivo de Trabalho
vigente.

17 - A empregada gestante terá direito à licença-gestante de 120 (cento e vinte) dias (Inciso XVIII do art. 7º da
Constituição Federal).

17.1 - O início do afastamento da empregada gestante será determinado por meio de atestado médico e poderá
ocorrer entre o 28º (vigésimo oitavo) dia antes do parto e a ocorrência deste (art. 71 da Lei nº
8.213/1991, alterado pela Lei nº 10.710/2003 e art. 236 da IN INSS/PRES nº. 20/2007).

NOTA - Considera-se parto o evento ocorrido a partir da 23ª semana (6º mês) de gestação,
inclusive em caso de natimorto, conforme § 3º do art. 294, da IN INSS/PRES nº.
45/2010.

17.2 - Em caso de parto antecipado ou não, ainda que ocorra parto de natimorto, comprovado mediante
atestado médico original, a empregada terá direito aos 120 (cento e vinte) dias de afastamento, sem
necessidade de avaliação médico-pericial pelo INSS, a partir da ocorrência do fato, conforme o art. 294,
§ 5º, da IN INSS/PRES nº. 45/2010.

17.3 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado mediante atestado médico fornecido pela Previdência
Social ou por médico credenciado, a empregada terá direito ao afastamento remunerado de 2 (duas)
semanas (conforme o § 5º do art. 93 do Decreto nº 3.048/1999).
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17.4 - A empregada que estiver afastada e percebendo auxílio-doença, caso venha a ocorrer o parto, terá este
benefício suspenso para percepção do salário-maternidade (conforme o art. 247 da IN INSS/PRES nº.
20/2007).

17.5 - Caso o parto ou adoção ocorra no período de gozo das férias, estas serão interrompidas e retomadas logo
após o término do benefício previdenciário, conforme o MP - 18.01 (APE), em vigor.

17.6 - A empregada recém-admitida que está em estado gravídico ou em benefício do salário-maternidade ou


que tenha tido filho recentemente, o processo de admissão ocorrerá normalmente, fazendo jus ao direito
da licença-gestante, pelo período legal vigente, em face da inexistência de carência para a concessão de
salário-maternidade para trabalhadoras empregadas.

18 - Facultar-se-á a aeroportuária solicitar a prorrogação da licença-maternidade, por mais 60 (sessenta) dias,


contados da data do término da licença gestante de 120 (cento e vinte) dias, desde que requerido pela
empregada, ao Órgão de Recursos Humanos da respectiva Dependência de lotação, até o trigésimo dia
após o parto.

18.1 - Durante o período de prorrogação previsto no item anterior, a empregada terá direito a sua remuneração
nos mesmos moldes do salário-maternidade pago pelo INSS.

NOTA - O lançamento será realizado na folha de pagamento por intermédio da rubrica


1388 - prorrogação de licença-maternidade.

19 - No caso de parto antecipado em que a criança não sobreviva, compete ao médico definir, mediante
atestado médico, a ocorrência de aborto ou natimorto.

20 - Em caso excepcional, mediante atestado médico específico para o fim de prorrogação dos períodos de
repouso anteriores ou posteriores ao parto, fornecido pelo médico assistente da empregada ou pelo
pediatra, desde que regularmente inscrito no CRM, o período da licença-maternidade poderá ser
aumentado em 2 (duas) semanas antes e 2 (duas) semanas depois do parto, compreendido a situação em
que exista algum risco para a vida do feto ou criança ou da mãe. O atestado médico deve ser homologado
pelo médico do trabalho da Infraero, conforme § 3º do art. 93 do Decreto nº 3.048/1999 e art. 239, da IN
INSS/PRES nº. 20/2007.

20.1 - No caso em que a empregada tenha optado pela prorrogação de 60 (sessenta) dias, prevista no item 18, o
atestado das 2 (duas) semanas posteriores de que trata este item, deverá ser apresentado ao término da
prorrogação.

21 - O atestado médico deverá ser entregue na Infraero conforme especifica o item 7 deste Manual e suas
correspondentes alíneas, no que couber, e deverá ser homologado pelo médico do trabalho da
Dependência, onde houver, ou fornecido por médico credenciado junto ao Programa de Assistência
Médica da Infraero (PAMI).

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22 - A empregada em licença-maternidade terá direito:

a) a perceber o salário-maternidade correspondente à sua remuneração e parcelas variáveis,


quando for o caso, calculadas de acordo com a média dos últimos 6 (seis) meses, pago
diretamente pela Infraero, independente do período de carência (art. 393 da CLT);

b) à contagem do tempo de serviço, para todos os efeitos legais;

c) à parcela do 13º (décimo terceiro) salário correspondente ao período da licença-maternidade


(§ 3º, do art. 345, da IN INSS/PRES nº. 45/2010).

23 - Ao retornar da licença-maternidade, a empregada terá direito a 2 (dois) descansos especiais de 30 (trinta)


minutos cada um, durante a jornada de trabalho, para amamentar o próprio filho, até que este complete 6
(seis) meses de idade, mediante comprovação, via atestado médico, da condição de mãe nutriz, entregue
ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência.

23.1 - A empregada terá direito a optar pelo descanso único de 60 (sessenta) minutos, conforme Acordo
Coletivo de Trabalho vigente.

NOTA - O controle de tempo e cumprimento dos períodos de descanso será da


competência do Órgão de Recursos Humanos/Pessoal, cabendo a este dar
ciência à chefia imediata.

23.2 - O descanso previsto no item 23 deste Manual aplica-se às jornadas de trabalho de 8 (oito), 6 (seis) e 4
(quatro) horas.

23.3 - A critério médico, o período de 6 (seis) meses para amamentação poderá ser dilatado.

24 - Cabe à Infraero pagar o salário-maternidade devido à respectiva empregada gestante e efetivar a


compensação quando do recolhimento das contribuições incidentes sobre a folha de salários e demais
rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à empregada (art. 94 do Decreto nº 3.048/1999,
acrescentado pelo Decreto nº 4.862/2003).

25 - A empregada deverá dar quitação à Infraero dos recolhimentos mensais do salário-maternidade na própria
folha de pagamento, de modo que a quitação fique plena e claramente caracterizada (§ único do art. 93 da
IN RFB nº 971/2009 e § 3º, do art. 94, do Decreto nº. 3.048/1999).

26 - A Infraero deverá manter arquivados, durante 10 (dez) anos, os comprovantes de pagamento do salário-
maternidade e os correspondentes atestados médicos ou certidões de nascimento (§ único do art. 93 da IN
RFB nº 971/2009 e 4º do art. 94 do Decreto nº 3.048/1999).

27 - No caso da empregada adotar ou obtiver a guarda judicial, mesmo que provisória, para fins de adoção de
criança, será assegurada a concessão da licença-maternidade, de 120 (cento e vinte) dias, nos termos do
artigo 392-A da CLT, do Acordo Coletivo de Trabalho vigente e do Inciso único do art. 8º Lei nº 12.010,
de 03 de agosto de 2009.

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27.1 - A empregada na situação prevista no item 27 deverá procurar diretamente o INSS para habilitação e
percepção do benefício que será pago por aquele Instituto, observado o art. 93-A Incisos I, II, III do
Decreto nº 3.048/1999:

a) criança até 1 (um) ano de idade, o período de licença será de 120 (cento e vinte) dias;

b) criança a partir de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de idade, o período de licença será de 60
(sessenta) dias;

c) criança a partir de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade, o período de licença será de 30
(trinta) dias.

NOTAS

1 A empregada adotante deverá apresentar, ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da


Dependência em que estiver lotada, o requerimento para solicitação da licença,
juntamente com a Certidão de Nascimento da criança e o Termo judicial de guarda
fornecido pela Justiça da Infância e da Juventude.

2 A empregada poderá requerer e receber o salário-maternidade via Empresa se a


Dependência possuir convênio com tal finalidade (§ único do art. 246 da IN INSS/PRES
nº. 20/2007).

27.2 - A prorrogação será igualmente garantida à aeroportuária que adotar ou obtiver a guarda judicial, mesmo
que provisória, para fins de adoção de criança, desde que requerida pela aeroportuária, até o trigésimo
dia após a adoção ou guarda judicial, na seguinte proporção:

a) 60 (sessenta) dias, no caso de adoção ou guarda judicial, mesmo que provisória, de criança
até completar 01 (um) ano de idade;

b) 30 (trinta) dias, no caso de adoção ou guarda judicial, mesmo que provisória, de criança após
completar 01 (um) ano e até completar 04 (quatro) anos de idade;

c) 15 (quinze) dias, no caso de adoção ou guarda judicial, mesmo que provisória, de criança
após completar 04 (quatro) anos e até completar 08 (oito) anos de idade.

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27.3 - A Infraero é a responsável pelo pagamento das parcelas do salário-maternidade no período que não for
coberto pelo INSS, conforme quadro disposto abaixo.
Descrição Período pago Período
diretamente pelo custeado pelo
INSS Infraero
Licença adoção - criança até 1 (um) ano de idade 120 dias -
Licença adoção - criança a partir de 1(um) ano até 4 (quatro) 60 dias 60 dias
anos de idade
Licença adoção - criança a partir de 4 (quatro) anos de idade a 30 dias 90 dias
8 (oito) anos de idade
Prorrogação licença adoção - criança até 1 (um) ano de idade - 60 dias
Prorrogação licença adoção - criança a partir de 1 (um) ano até - 30 dias
4 (quatro) anos de idade
Prorrogação licença adoção - criança a partir de 4 (quatro) anos - 15 dias
de idade a 8(oito ) anos de idade

28 - O salário-maternidade é devido à segurada independentemente da mãe biológica ter recebido o mesmo


benefício quando do nascimento da criança, conforme § 1°, do art. 295 da IN INSS/PRES nº. 45/2010 e §
1° do art. 93-A do Decreto nº. 3.048/1999.

28.1 - O salário-maternidade não é devido quando o termo de guarda não contiver a observação de que é para
fins de adoção ou só contiver o nome do cônjuge ou companheiro, conforme § 2°, do art. 93-A do
Decreto nº. 3.048/1999.

28.2 - Para a concessão do salário-maternidade é indispensável que conste da nova certidão de nascimento da
criança, ou do termo de guarda, o nome da segurada adotante ou guardiã, bem como, deste último,
tratar-se de guarda para fins de adoção, não sendo devido o benefício se contiver no documento apenas
o nome do cônjuge ou companheiro conforme § 2°, do art. 295 da IN INSS/PRES nº. 45/2010 e § 3°, do
art. 93-A do Decreto nº. 3.048/1999.

28.3 - Quando houver adoção ou guarda judicial para adoção de mais de uma criança, é devido um único
salário-maternidade relativo à criança de menor idade, observando que no caso de empregos
concomitantes, a segurada fará jus ao salário-maternidade relativo a cada emprego conforme § 3°, do
art. 295 da IN INSS/PRES nº. 45/2010 e § 4° do art. 93-A do Decreto nº. 3.048/1999.

VII - DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE POR ACIDENTE DO


TRABALHO

29 - Entende-se por acidente do trabalho aquele que ocorre pelo exercício da atividade a serviço da empresa ou
pelo exercício do trabalho, que provoque lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte ou a
perda ou a redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho, conforme art. 346 da IN
INSS/PRES nº. 45/2010.
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30 - A Infraero informará o acidente do trabalho à Previdência Social por meio da Comunicação de Acidente
do Trabalho (CAT).

30.1 - O formulário padronizado pelo INSS para Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) está
disponível no endereço http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form001.html, com as
instruções de preenchimento.

30.2 - Nos termos do art. 355, da IN INSS/PRES nº. 45/2010, as Comunicações de Acidente do Trabalho
feitas perante o INSS devem se referir às seguintes ocorrências:

a) CAT inicial - acidente do trabalho típico, trajeto, doença profissional do trabalho ou óbito
imediato;

b) CAT reabertura - afastamento por agravamento de lesão de acidente do trabalho ou de


doença profissional ou do trabalho;

c) CAT comunicação de óbito - falecimento decorrente de acidente ou doença profissional ou


do trabalho, após o registro da CAT inicial.

30.2.1 - Não se caracteriza como acidente de trabalho o acidente de trajeto sofrido pelo empregado que, por
interesse pessoal, tiver interrompido ou alterado o percurso habitual (parágrafo 5° do art. 348 da IN
INSS/PRES nº 45/2010).

30.2.2 - Quando do acidente resultar a morte imediata do segurado, deverá ser exigido (artigo 352 da IN
INSS/PRES nº. 45/2010):

a) boletim de registro policial da ocorrência ou, se necessário, cópia do inquérito policial;

b) laudo de exame cadavérico ou documento equivalente, se houver;

c) Certidão de Óbito.

31 - O empregado vítima de acidente do trabalho será licenciado, automaticamente, pelo prazo que durar a sua
incapacidade ou invalidez.

NOTA - O Órgão Médico ou o Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência deverá


comunicar o fato ao chefe imediato do empregado.

32 - O empregado licenciado por acidente do trabalho terá direito:

a) a perceber, pela Infraero, a remuneração correspondente aos 15 (quinze) primeiros dias de


licença, exceto quando se tratar de prorrogação de licença por acidente do trabalho;

b) a habilitar-se para perceber da Previdência Social, por intermédio da Infraero, o auxílio-


doença acidentário, após o 16º (décimo sexto) dia de afastamento do trabalho;

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c) à contagem do tempo de serviço para efeito de férias, exceto quando, no curso do período
aquisitivo tiver percebido auxílio-doença acidentário por período superior a 6 (seis) meses,
mesmo que descontínuos;

d) à contagem do tempo de serviço para efeito de 13º salário, de acordo com Norma específica;

e) à contagem do período de afastamento para efeito do Adicional por Tempo de Serviço;

f) aos depósitos mensais do FGTS, durante todo o período de afastamento;

g) a habilitar-se para perceber junto ao INFRAPREV, complementação salarial, se filiado ao


Instituto, se for o caso;

h) a perceber, pela Infraero, os 25 (vinte e cinco) Vales Refeição/Alimentação, mensalmente, no


período de auxílio-doença por acidente do trabalho com emissão de CAT reconhecido pelo
INSS após 30/04/2009 ou que, nesta mesma data, já estava afastado pelo mesmo motivo e
com direito ao recebimento do benefício citado, conforme Acordo Coletivo de Trabalho
vigente;

i) a utilizar o PAMI, por todo o período de auxílio-doença por acidente do trabalho com emissão
de CAT reconhecido pelo INSS, contados da data do início do respectivo benefício, conforme
Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

33 - Se o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os 15 (quinze) dias de responsabilidade da


Infraero (item 32, alínea a deste Manual) serão contados a partir da data do afastamento (§ 1º, do art. 72,
do Decreto nº. 3.048/1999).

33.1 - Nos casos de afastamento por motivo de acidente de trabalho no período de 15 (quinze) dias, com
retorno ao trabalho no 16º (décimo sexto) dia, se houver novo afastamento, decorrente do mesmo
acidente de trabalho, dentro dos 60 (sessenta) dias do retorno, a Infraero estará desobrigada do
pagamento de novo período de 15 (quinze) dias, conforme os artigos 276, §3º, e 316, ambos da IN
INSS/PRES nº. 45/2010, combinados com o artigo 75, §§ 3º e 4º, do Decreto nº. 3.048/1999.
EXEMPLO - Empregado afastado por motivo de acidente de trabalho: 16/06 a 30/06 (15
dias).
Data de retorno à atividade: 01/07.
Novo afastamento por motivo de acidente de trabalho: 02/07 a 16/07 (15
dias.).
A partir do dia 02/07 (15 dias), o empregado fará jus ao auxílio-doença
acidentário.

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33.2 - Nos casos de afastamento por motivo de acidente de trabalho e retorno à atividade antes de completar os
15 (quinze) dias, se houver novo afastamento, decorrente do mesmo acidente de trabalho, nos 60
(sessenta) dias seguintes, o empregado fará jus ao auxílio-doença acidentário a partir do dia seguinte ao
que completar o período de 15 (quinze) dias, conforme o § 4º do art. 276 da IN INSS/PRES nº. 45/2010.
EXEMPLO - Empregado afastado por motivo de acidente de trabalho: 16/06 a 25/06 (10
dias).
Data de retorno à atividade: 26/06.
Novo afastamento por motivo de acidente de trabalho: 01/07 a 10/07 (10
dias).
Neste caso, a Infraero pagará ao empregado os 10 (dez) primeiros dias do
primeiro afastamento (16/06 a 25/06) e os 05 (cinco) primeiros dias do
segundo afastamento (01/07 a 05/07).
A partir do dia 06/07 (16º dia), o empregado fará jus ao auxílio-doença
acidentário.

33.3 - No caso de concedido o auxílio-doença acidentário e posteriormente, dentro de 60 (sessenta) dias da


cessação do benefício anterior, ocorrer agravamento de sequela decorrente do acidente do trabalho ou da
doença profissional ou do trabalho, o novo pedido será indeferido, prorrogado o benefício anterior e
descontados os dias trabalhados, quando for o caso, conforme o §1º do artigo 351 da IN INSS/PRES nº.
45/2010.

33.4 - Se ultrapassado o prazo para o restabelecimento, ou seja, os 60 (sessenta) dias, poderá ser concedido
novo benefício, desde que na referida data seja comprovada a qualidade de segurado, com
obrigatoriedade do cadastramento da CAT de reabertura e vinculação desta ao novo benefício (§ 3º, do
artigo 351, da IN INSS/PRES nº. 45/2010).

34 - O empregado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses, a
manutenção do seu Contrato de Trabalho na Infraero, após a cessação do auxílio-doença acidentário,
independente da percepção do auxílio-acidente (art. 346, do Decreto nº. 3.048/1999 e art. 118 da Lei nº.
8.213/1991).

NOTA - O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado empregado que


estiver recebendo auxílio-doença, quando a consolidação das lesões decorrentes de
acidente (inclusive de acidente de trabalho) resultar em sequela definitiva que
implique redução da capacidade para o trabalho ou impossibilite o desempenho da
atividade exercida na época do acidente e será pago diretamente pela Previdência
Social (art. 104 do Decreto nº 3.048/1999 e art. 312 e incisos da IN INSS/PRES nº.
45/2010).

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VIII - DA AUSÊNCIA POR MOTIVO DE ACIDENTE DO TRABALHO


(Sem direito ao Auxílio-Doença)

35 - Entende-se como ausência por motivo de acidente do trabalho, o afastamento do empregado por período
superior a 15 (quinze) dias quando, por ser detentor de aposentadoria pelo INSS, não tiver direito de
perceber o auxílio-doença acidentário pela Previdência Social.

35.1 - Se o acidentado não se afastar do trabalho no dia do acidente, os 15 (quinze) dias de responsabilidade da
Infraero serão contados a partir da data do afastamento (§ 1º, do art. 72, do Decreto nº. 3.048/1999).

36 - Quando o empregado não tiver direito de perceber o auxílio-doença acidentário pela Previdência Social e
o afastamento for por prazo indeterminado deverá apresentar, a cada 30 (trinta) dias, novo atestado
médico que informe a impossibilidade do seu retorno ao trabalho.

37 - No caso de afastamento por motivo de acidente de trabalho no período de 15 (quinze) dias, com retorno
ao trabalho no 16º (décimo sexto) dia, se houver novo afastamento, decorrente do mesmo acidente de
trabalho, dentro dos 60 (sessenta) dias do retorno, a Infraero ficará desobrigada do pagamento de novo
período de 15 (quinze) dias, conforme o §1º do artigo 351 da IN INSS/PRES nº. 45/2010.
EXEMPLO - Empregado afastado por motivo de acidente de trabalho: 16/06 a 30/06 (15
dias).
Data de retorno à atividade: 01/07
Novo afastamento por motivo de acidente de trabalho: 02/07 a 16/07 (15
dias)
A partir do dia 02/07 (15 dias), o empregado não receberá o pagamento da
Infraero.

38 - O empregado afastado por motivo de acidente do trabalho terá direito:

a) à contagem do tempo de serviço para efeito de férias, desde que não tenha afastamento por
mais de 6 (seis) meses, mesmo que descontínuos dentro do mesmo período aquisitivo, e 13º
salário, de acordo com Normas específicas;

b) à contagem do período de afastamento para efeito do Adicional por Tempo de Serviço;

c) aos depósitos mensais do FGTS, durante todo o período de afastamento;

d) a habilitar-se para perceber junto ao INFRAPREV, complementação salarial, se filiado ao


Instituto, se for o caso;

e) a perceber, pela Infraero, a remuneração correspondente aos 15 (quinze) primeiros dias de


licença.

39 - O empregado, após o retorno da ausência por motivo de acidente do trabalho, tem garantida, pelo prazo
mínimo de 12 (doze) meses, a manutenção do seu Contrato de Trabalho na Infraero.

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IX - DO AFASTAMENTO PARA APRIMORAMENTO PROFISSIONAL

40 - Entende-se como afastamento para aprimoramento profissional, a ausência do empregado para participar
de cursos, treinamentos, congressos, comissões, grupos de estudo, seminários ou quaisquer outras
atividades que correlacionar com a sua qualificação profissional.

41 - O aprimoramento profissional do empregado, qualquer que seja a sua Dependência de lotação, estará
contemplado previamente no Plano de Treinamento Anual, consolidado pela Superintendência de
Recursos Humanos (DARH) e aprovado pela Diretoria Executiva.

NOTA - O controle e o acompanhamento do processo de participação do empregado nos


eventos serão de responsabilidade do Órgão de Recursos Humanos/Pessoal de
lotação do empregado, na Sede e demais Dependências.

42 - No período de afastamento para aprimoramento profissional o empregado fará jus à sua remuneração,
observado a frequência no local do aprimoramento, incluída a duração da viagem, caso seja ministrado
fora da sua localidade de trabalho, e a contagem do tempo de serviço, para todos os efeitos legais.

X - DO AFASTAMENTO PARA PROMOÇÃO DE CAMPANHA ELEITORAL E


EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

43 - Entende-se como afastamento para promoção de campanha eleitoral, a ausência do empregado de seu
local de trabalho, para candidatar-se a mandato eletivo, nos termos da lei eleitoral e como afastamento
para o exercício de mandato eletivo a ausência do empregado do seu local de trabalho por ter sido eleito e
cumprir o respectivo mandato eletivo.

44 - Quando em promoção de campanha eleitoral, durante o espaço de tempo entre o registro da sua
candidatura perante a Justiça Eleitoral e o dia seguinte ao da eleição, o empregado será considerado em
exercício de sua ocupação habitual.

44.1 - O prazo de afastamento remunerado do empregado para candidatar-se a mandato eletivo será de até 3
(três) meses anteriores ao pleito, considerado: federal, estadual ou municipal (art. 1º, inciso II, alínea “l”,
Lei Complementar nº. 64/90).

44.1.1 - O empregado ao se afastar para candidatar-se a mandato eletivo deverá requerer o seu afastamento por
meio de Despacho e protocolar no Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência, juntamente
com a cópia autêntica da Ata da Convenção que o indicou como candidato e o comprovante de
registro, se deferido.

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NOTA - Caso o registro da candidatura esteja sendo julgado, o empregado deverá


requerer o seu afastamento por meio de Despacho e protocolar no Órgão de
Recursos Humanos/Pessoal da Dependência, juntamente com a Ata da
Convenção e a certidão do Cartório Eleitoral de comprovação do processo e,
após julgado, o comprovante de registro deferido ou indeferido.

44.1.2 - O direito ao afastamento cessará se houver indeferimento do registro da candidatura do empregado,


conforme Resolução TSE nº. 18.019/92 e Resolução TSE nº. 14.224/94, devendo retornar ao trabalho
imediatamente.

44.2 - O Presidente e os Membros da Diretoria para candidatarem-se a mandato eletivo deverão se afastar
definitivamente dessas funções até 6 (seis) meses anteriores ao pleito (art. 1º, inciso II, alínea “a”, item 9
da Lei Complementar nº. 64/90).

44.3 - O contratado exclusivamente para ocupar cargo em comissão para candidatar-se a mandato eletivo
deverá exonerar-se do cargo no prazo de até 3 (três) meses antes do pleito (Jurisprudência do TSE -
Resolução nº 20.623, de 16.05.2000, Relator MAURÍCIO JOSÉ CORRÊA, Publicado no DJ - Diário
de Justiça, no dia 02.06.2000, página 60).

44.4 - O comprovante do registro da candidatura deverá ser entregue ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal
da Dependência, com o visto do chefe imediato, no prazo de 3 (três) dias úteis a partir da ocorrência do
fato, para as anotações necessárias e arquivo em pasta funcional.

45 - O empregado, durante o período de sua campanha eleitoral, terá direito (art. 25 da Lei nº. 7.664/88 e alínea
“l” do inciso II do art. 1º da Lei Complementar nº. 64/90):

a) à percepção integral de seus salários (salário-base ou salário-base e a função gratificada ou a


remuneração global), inclusive do adicional por tempo de serviço e incentivo ao estudo, se for
o caso;

b) à contagem do tempo de serviço, para todos os efeitos legais;

c) aos benefícios a que faria jus caso estivesse em exercício, exceto o Vale Transporte e o Vale
Alimentação/Refeição.

46 - O empregado, durante o exercício do mandato eletivo, terá o seu contrato de trabalho suspenso e não fará
jus aos benefícios oferecidos pela Infraero.

47 - O empregado ao se afastar para exercer o mandato eletivo deverá requerer o seu afastamento por meio de
Despacho e protocolar no Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência, juntamente com o
comprovante de mandato eletivo a ser desempenhado (diploma do TRE ou outro documento oficial).

48 - O empregado que se afastar do trabalho, nos termos constantes deste capítulo e desejar retornar ao
trabalho, deverá se manifestar por meio de telegrama ou carta registrada dirigida à Infraero, no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, a partir da data em que terminar a investidura no cargo público eleitoral, sob
pena de incorrer em abandono de emprego, justa causa para a rescisão contratual, conforme o § 1º do art.
472 da CLT.

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XI - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE CONVOCAÇÃO PARA LABORAR


NAS ELEIÇÕES

49 - Entende-se por afastamento por motivo de convocação para laborar nas eleições, a ausência do
empregado ao serviço, por ter sido convocado oficialmente para laborar durante as eleições.

50 - Os empregados nomeados para compor as Mesas Receptoras ou Juntas Eleitorais e os requisitados para
auxiliar seus trabalhos, e participar, em dia de folga, de treinamento e de preparação ou montagem de
locais de votação, relacionado às eleições, serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida
pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos
dias de convocação (art. 98 da Lei nº. 9.504/97).

NOTAS

1 A referida dispensa deverá ocorrer no dia útil seguinte ao treinamento, à eleição ou


seguintes ao término da apuração dos votos, contados ininterruptamente.

2 Não é permitido o acúmulo dos dias de dispensa com as férias.

50.1 - A concessão de folga pelo dobro dos dias de convocação, em virtude de prestação de serviço à Justiça
Eleitoral, previsto no art. 98 da Lei nº 9.504/1997, não pode ser convertida em retribuição pecuniária.
(Resolução TSE nº 22.747/2008, art. 1º, § 4º).

50.2 - Os empregados deverão comunicar com antecedência aos chefes imediatos, suas ausências por motivo
de convocação para laborar nas eleições, e posteriormente, apresentar a declaração expedida pela Justiça
Eleitoral ao Órgão de Recursos Humanos da Dependência, com o visto da chefia imediata.

50.3 - A declaração expedida pela Justiça Eleitoral deverá ser arquivada em pasta funcional.

XII - DO AFASTAMENTO POR PEDIDO DE SUSPENSÃO DO CONTRATO DE


TRABALHO

51 - Entende-se por suspensão do Contrato de Trabalho, a ausência do empregado ao serviço, sem


remuneração, no período em que as obrigações principais das partes não são exigíveis e o tempo de
afastamento não conta como de efetivo exercício.

52 - O empregado ocupante de cargo regular, após o cumprimento do período de experiência na Infraero, que
desejar solicitar a suspensão do seu Contrato de Trabalho, deverá dirigir-se ao Superintendente de
Recursos Humanos, na Sede, ao Superintendente Regional ou de Aeroporto ou Chefe de GNA, nas
demais Dependências, por meio de requerimento, conforme modelo do subitem 52.1 deste Manual, nos
seguintes casos devidamente comprovados:

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a) doença grave em membro da família (pais, cônjuge, companheiro (a) e filhos);

b) acompanhamento de cônjuge transferido ex-ofício;

c) aperfeiçoamento pessoal em cursos ou modalidades cujos resultados possam ser úteis e


relevantes para a Infraero. Nesta situação, a chefia imediata do empregado deverá manifestar-
se expressamente se o aperfeiçoamento pessoal trará ou não resultados que possam ser úteis e
relevantes para a Infraero;

d) para participar de curso de formação profissional, por ocasião de aprovação em concurso


público.

NOTAS
1 O empregado que solicitar a suspensão do seu Contrato de Trabalho, deverá, antes de
enviar o requerimento à autoridade competente, submetê-lo à sua chefia imediata, a qual
deverá manifestar, formalmente, no verso do formulário, sobre o seu posicionamento a
respeito da liberação do empregado no período requerido e outras informações julgadas
pertinentes.

2 Antes do envio do requerimento à Sede, cabe à Dependência verificar se o empregado


possui o requisito de tempo de serviço na Infraero para pleitear a suspensão do seu
Contrato de Trabalho e se a documentação apresentada comprova o motivo alegado para
o pedido.

3 Caso o empregado não atenda os requisitos, a solicitação não poderá ser atendida, e cabe
à autoridade competente da Dependência cientificar o interessado.

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52.1 - Modelo de Requerimento de Suspensão do Contrato de Trabalho:

Modelo de Requerimento de Suspensão do Contrato de Trabalho

Ao: ___________________________________________________________________________
(Superintendente de Recursos Humanos ou Superintendente Regional/Aeroporto ou Chefe de GNA)

_________________________________________________________________________________,
(Nome Empregado)

_____________________________, ____________________________________________________,
(Matrícula) (Cargo)
__________________________________________________________________________________,
(Função de Confiança, se for o caso)
Lotado na _________________________________________________________________________,
(Nome da Dependência/Órgão de Lotação)

empregado (a) desta Empresa desde _________/______/_________em requerer a V.S.ª a


(data de admissão)

suspensão do seu Contrato de Trabalho por um período de _____(_________) meses, iniciando-se em


______/_______/______ e terminando em ______/____/____, pelo
motivo_____________________________________________________________________________
__________________________________________________________, nos termos do Manual de
Procedimentos 18.06/D (APE).

__________________,_____de________de________.

ASSINATURA DO EMPREGADO

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52.2 - Após o recebimento, observado o disposto nas notas 1, 2 e 3 do item 52, o Superintendente Regional ou
de Aeroporto deve enviar o Requerimento de Suspensão de Contrato de Trabalho à Superintendência de
Recursos Humanos - DARH para avaliação.

52.2.1 - O Chefe do GNA, após o recebimento, observado o disposto nas notas 1, 2 e 3 do item 52, deve enviar
o Requerimento de Suspensão de Contrato de Trabalho ao respectivo Superintendente Regional para
conhecimento e envio à Superintendência de Recursos Humanos - DARH para avaliação.

53 - O empregado que estiver cedido a outros órgãos somente poderá solicitar a suspensão do seu Contrato de
Trabalho após o seu retorno à Infraero.

54 - Cabe exclusivamente à Infraero conceder ou não a suspensão do Contrato de Trabalho. Caso positivo, não
haverá qualquer ônus para a Empresa no período de vigência do afastamento do empregado.

55 - A autorização para a suspensão do Contrato de Trabalho é da competência da Superintendência de


Recursos Humanos.

56 - Cabe ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal de cada Dependência comunicar, formalmente, à Área de


Informática da correspondente Dependência as ocorrências de suspensão de contrato de trabalho para
bloquear e desabilitar o acesso a todas as aplicações informacionais disponibilizadas, conforme o item 9.1
da NI - 3.03 (SIN), em vigor.

57 - Para os empregados que tenham férias vencidas, a suspensão do Contrato de Trabalho se dará após o gozo
das respectivas férias.

58 - A suspensão do Contrato de Trabalho não deverá ocorrer por período superior a 1 (um) ano, exceto nos
casos excepcionais e de conveniência da Infraero, quando poderá ser prorrogada por mais 1 (um) ano, a
critério da Superintendência de Recursos Humanos.

59 - O empregado afastado nos termos deste capítulo deverá, a cada período de 6 (seis) meses, prestar
informações acerca das atividades profissionais exercidas e informar o nome da empresa/entidade, por
meio de declaração à Infraero, a fim de serem avaliadas situações de conflito com os interesses da
Empresa.

59.1 - A declaração de que trata o subitem 58 deverá ser enviada à Dependência de lotação do empregado
afastado. Cabe ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal o envio de cópia à Superintendência de
Recursos Humanos e o controle do cumprimento desta exigência.

60 - O empregado afastado nos termos deste capítulo poderá, a qualquer momento, requerer o seu retorno ao
trabalho, mediante correspondência dirigida ao Superintendente de Recursos Humanos, na Sede, aos
Superintendentes Regionais ou de Aeroportos ou Chefes de GNA, nas demais Dependências, para ciência
e envio à Superintendência de Recursos Humanos - DARH.

61 - A autorização para a revigoração do Contrato de Trabalho é da competência do Superintendente de


Recursos Humanos, efetuada por meio de Ato Administrativo.

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XIII - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE CASAMENTO

62 - Entende-se como afastamento por motivo de casamento, a ausência do empregado ao serviço, para seu
próprio casamento, sem prejuízo de sua remuneração, por 5 (cinco) dias úteis consecutivos, incluído o dia
do evento, salvo Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

62.1 - Se o casamento ocorrer no dia de folga, descanso ou feriado, o abono iniciar-se-á a partir do primeiro dia
útil seguinte, para pessoal administrativo e, a partir do primeiro dia seguinte programado na escala, para
o empregado sob regime de turno de serviço.

NOTA - Para os empregados que laboram em regime de escala de revezamento, os dias


úteis serão aqueles em que estiverem escalados para trabalharem,
independentemente de ser sábado ou domingo.

63 - A cópia da Certidão de Casamento, com efeito civil, deverá ser enviada ao Órgão de Recursos
Humanos/Pessoal da Dependência para o respectivo abono e registros necessários, imediatamente, após o
retorno do empregado ao trabalho.

XIV - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE FALECIMENTO

64 - Entende-se como afastamento por motivo de falecimento, a ausência do empregado ao serviço, sem
prejuízo de sua remuneração, por 4 (quatro) dias consecutivos, incluído o dia do óbito, em caso de
falecimento de cônjuge, ascendente (pai, mãe, avô, avó, bisavô, bisavó), descendente (filho, neto, bisneto),
irmão ou irmã, companheiro ou companheira, sogro ou sogra, genro ou nora ou qualquer dependente
legal, salvo Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

65 - A cópia da Certidão de Óbito deverá ser enviada ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da


Dependência para fins de abono e registros necessários, imediatamente, após o retorno do empregado ao
trabalho, e arquivada em pasta funcional.

XV - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE INTERNAÇÃO E ALTA HOSPITALAR

66 - Entende-se como afastamento por motivo de internação e alta hospitalar, a ocasião em que o empregado
deixar de comparecer ao serviço por 1 (um) dia para internação e 1 (um) dia para alta médica de filho,
cônjuge ou companheiro (a), pai e mãe do aeroportuário, salvo Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

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67 - A declaração ou atestado de comparecimento como acompanhante deve ser entregue pelo empregado no
Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência, com o visto do chefe imediato, no prazo de 3 (três)
dias úteis da ocorrência do fato, para que sua ausência seja abonada.

NOTA - Este afastamento não se caracteriza como licença-médica do empregado.

XVI - DO AFASTAMENTO PARA CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS DO


SERVIÇO MILITAR

68 - Entende-se como afastamento para cumprimento das exigências do serviço militar, a ocasião em que o
empregado deixar de comparecer ao serviço por 1 (um) dia útil para fins de apresentação das reservas ou
cerimônia cívica do Dia do Reservista.

69 - O empregado deverá enviar comprovante ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência para


que sua ausência seja abonada.

XVII - DO AFASTAMENTO POR OCASIÃO DE LICENÇA PATERNIDADE

70 - Entende-se como afastamento por motivo de nascimento de filho (a) ou licença paternidade, a licença de 8
(oito) dias consecutivos em que o empregado, após o nascimento de filho(a), deixa de comparecer ao
serviço, sem prejuízo de sua remuneração, salvo Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

70.1 - A licença paternidade deve ser gozada dentro das três primeiras semanas do nascimento de filho(a). O
empregado deve comunicar o seu afastamento ao chefe imediato.

70.2 - A licença paternidade não pode ser fracionada e deve ser usufruída em dias consecutivos, cujo início
não deve coincidir com dia de folga.

71 - O empregado, imediatamente após o seu retorno ao trabalho, deverá enviar cópia da Certidão de
Nascimento do(a) filho(a) ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência, para fins de abono,
registros funcionais e arquivo em pasta funcional.

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XVIII - DO AFASTAMENTO PARA DOAÇÃO VOLUNTÁRIA DE SANGUE

72 - Entende-se como afastamento por motivo de doação voluntária de sangue, a ausência do empregado ao
serviço, por 1 (um) dia, sem prejuízo de sua remuneração, a cada 6 (seis) meses, em que houver doação de
sangue, conforme Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

73 - A doação voluntária de sangue deverá ser comprovada pelo empregado junto ao Órgão de Recursos
Humanos/Pessoal da Dependência, mediante o envio do respectivo atestado, com o visto do chefe
imediato, no prazo de 3 (três) dias úteis da ocorrência do fato, para que sua ausência seja abonada.

XIX - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE ALISTAMENTO ELEITORAL OU


TRANSFERÊNCIA DE TÍTULO DE ELEITOR

74 - Entende-se como afastamento por motivo de alistamento eleitoral ou transferência de título de eleitor, os
dias em que o empregado se ausentar do serviço, a fim de se alistar como eleitor ou transferir o título
eleitoral. O empregado deve comunicar o seu afastamento ao chefe imediato com 48 (quarenta e oito)
horas de antecedência (art. 48 da Lei nº. 4.737/65).

75 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço por até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para se
alistar como eleitor ou para transferir o título eleitoral, sem prejuízo de sua remuneração, mediante
comprovação deste fato junto ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência, imediatamente
após o seu retorno ao trabalho, para que sua ausência seja abonada (art. 48 da Lei nº. 4.737/65).

XX - DO AFASTAMENTO PARA COMPARECER A JUÍZO

76 - O empregado poderá faltar ao serviço, pelo tempo que se fizer necessário, sem prejuízo do salário, quando
comparecer a juízo espontaneamente ou quando convocado por meio de intimação, conforme inciso VIII,
do art. 473 da CLT, acrescido pela Lei nº 9.853/1999.

77 - O empregado deverá comunicar, com antecedência, o seu afastamento ao chefe imediato, comprovar a
sua ausência para que seja abonada e apresentar, no dia seguinte ao fato, junto ao Órgão de Recursos
Humanos/Pessoal da Dependência, declaração do juízo ou Vara do Trabalho com a informação do dia e o
tempo em que esteve à disposição da Justiça. A declaração deverá ser arquivada em pasta funcional.

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XXI - DO AFASTAMENTO PARA OBTENÇÃO DA CARTEIRA DE TRABALHO E


PREVIDÊNCIA SOCIAL, CARTEIRA DE IDENTIDADE, CERTIFICADO DE
RESERVISTA E CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO

78 - Entende-se como afastamento para obtenção da CTPS, Carteira de Identidade, Certificado de Reservista e
Carteira Nacional de Habilitação, se exigida para o exercício da atividade, a ausência do empregado ao
serviço, por 1 (um) dia, sem prejuízo de sua remuneração, conforme Acordo Coletivo de Trabalho
vigente.

79 - O empregado deverá comunicar o fato ao chefe imediato, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro)
horas e deverá enviar comprovação do seu afastamento ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da
Dependência, com o visto do chefe imediato, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, para que sua
ausência seja abonada.

XXII - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE PROVAS VESTIBULARES

80 - Entende-se como afastamento por motivo de provas vestibulares os dias de ausência do empregado que
estiver realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior,
mesmo que estas não coincidam com o horário de trabalho, conforme inciso VII do art. 473 da CLT,
acrescido pela Lei nº. 9.471/1997.

81 - O empregado deverá comunicar ao chefe imediato, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias e
deverá enviar comprovação do seu afastamento ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência,
com o visto do chefe imediato, no prazo de 3 (três) dias úteis, após a data da realização das provas, para
que sua ausência seja abonada.

XXIII - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE ACOMPANHAMENTO EM


TRATAMENTO MÉDICO

82 - Entende-se como afastamento para acompanhamento em tratamento médico, a ocasião em que o


empregado deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo de sua remuneração, até o limite de 7 (sete)
dias, durante o semestre, para acompanhar filho(a) de qualquer natureza, pai, mãe, cônjuge ou
companheiro facultando-se a um dos cônjuges utilizar este benefício, quando se tratar de filho, se ambos
forem empregados da Infraero. O disposto neste item não se aplica cumulativamente com o disposto no
item 66 deste Manual, salvo Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

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83 - A declaração ou o atestado de comparecimento como acompanhante deve ser entregue pelo empregado
no Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência, com o visto do chefe imediato, no prazo de 3
(três) dias úteis da ocorrência do fato, para que sua ausência seja abonada.

84 - Este afastamento não se caracteriza como licença-médica do empregado e a declaração ou atestado deve
ser de comparecimento como acompanhante em tratamento médico.

XXIV - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE ACOMPANHAMENTO EM


CONSULTA MÉDICA

85 - Entende-se como afastamento para acompanhamento em consulta médica, a ocasião em que o empregado
deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo de sua remuneração, até o limite de 2 (dois) dias por mês,
para acompanhar filho(a) de qualquer natureza ou inválidos, devidamente reconhecidos pela Previdência
Social, facultando-se a um dos cônjuges utilizar este benefício, se ambos forem empregados da Empresa.

86 - A declaração ou atestado de comparecimento como acompanhante deve ser entregue pelo empregado no
Órgão de Recursos Humanos/Pessoal da Dependência, com o visto do chefe imediato, no prazo de 3 (três)
dias úteis da ocorrência do fato para que sua ausência seja abonada.

87 - Este afastamento não se caracteriza como licença-médica do empregado e a declaração ou atestado deve
ser de comparecimento como acompanhante em consulta médica de filho (a) de qualquer natureza até 14
(quatorze) anos de idade ou inválidos, devidamente reconhecidos pela Previdência Social.

XXV - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE SUSPENSÃO DISCIPLINAR

88 - Entende-se como afastamento por motivo de suspensão disciplinar, a ausência do empregado nos dias em
que sofrer esta punição, com prejuízo de sua remuneração.

89 - A suspensão disciplinar, após o devido processo de apuração de responsabilidade, deverá ser aplicada por
meio de Ato Administrativo, contendo as razões da suspensão.

90 - A suspensão disciplinar deverá ser aplicada conforme disposto na NI 4.01 (ADT) - Processos de
Apuração de Responsabilidade, em vigor.

90.1 - O Ato Administrativo de Suspensão Disciplinar deverá ser arquivado em pasta funcional.

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XXVI - DO AFASTAMENTO PARA COMPARECIMENTO EM CONSULTA E


EXAMES MÉDICOS

91 - Entende-se como afastamento por motivo de comparecimento em consulta e exames médicos, a ausência
do empregado de seu local de trabalho, no horário em que estes se realizem, mediante comprovação.

91.1 - A declaração ou atestado de comparecimento deve ser entregue pelo empregado no Órgão de Recursos
Humanos/Pessoal da Dependência, com o visto do chefe imediato, no prazo de 3 (três) dias úteis da
ocorrência do fato, para que sua ausência seja abonada.

XXVII - DO AFASTAMENTO POR MOTIVO DE ENCHENTE

92 - Entende-se como afastamento por motivo de enchente os dias em que, comprovadamente, o empregado
deixar de comparecer ao serviço em razão de enchente que impeça seu deslocamento para o local de
trabalho, conforme Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

XXVIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

93 - Os afastamentos e vantagens previstos nos capítulos IV, VI e VII deste Manual serão formalizados e
requeridos de acordo com instruções específicas dos órgãos previdenciários, cabendo a cada Dependência,
por intermédio do Órgão de Recursos Humanos/Pessoal, efetuar as anotações na Ficha de Registro de
Empregado, na Carteira de Trabalho e no Sistema de Gestão de Recursos Humanos - GESTORh,
conforme o caso, e arquivar comprovantes e declarações em pasta funcional.

94 - Se o empregado, à época do afastamento, por qualquer dos motivos previstos neste Manual, ocupava
cargo em comissão, não será, obrigatoriamente, reconduzido às mesmas funções, quando do seu retorno à
Infraero.

95 - Ao empregado afastado do emprego, nos termos deste Manual, são asseguradas, por ocasião da sua volta,
todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria do Quadro Regular a que
pertencia na Empresa, devendo ser observado, no caso das promoções, as regras estabelecidas no Sistema
de Progressão Funcional.

96 - Em situações excepcionais, caso o empregado tenha que se afastar do serviço, desde que devidamente
justificado por motivos cujos prazos, limites ou condições não estejam abrangidos naqueles definidos
neste Manual, a autorização ficará a critério dos Membros da Diretoria, dos Superintendentes da Sede e
dos Superintendentes Regionais e de Aeroportos, nas demais Dependências, observadas as autoridades já
definidas neste Manual para autorizar o afastamento.
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97 - Compete ao Órgão de Recursos Humanos/Pessoal de cada Dependência, informar à Superintendência de


Recursos Humanos (DARH) a ocorrência dos afastamentos previstos neste Manual, conforme instruções
relativas ao Sistema de Gestão de Recursos Humanos - GESTORh.

98 - Qualquer anotação que venha a ser efetuada nos atestados médicos apresentados pelos empregados, seja
pela chefia imediata, pela área médica ou pelo Órgão de Recursos Humanos/Pessoal, deverá ocorrer no
verso dos referidos documentos.

99 - O disposto no presente Manual aplica-se a todos os empregados da Infraero, inclusive àqueles requisitados
de outros Órgãos, enquanto tiverem sua frequência controlada pela Empresa.

100 - O modelo de Requerimento de Suspensão será disponibilizado pela Superintendência de Recursos


Humanos no ambiente de rede: \\S.Sean17\Integraçao\Público\DA\DARH\Formulários.

XXIX - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

101 - Os afastamentos não previstos no item 96 deste Manual de Procedimentos serão autorizados pelo Diretor
de Administração, mediante manifestação e emissão de Ato Administrativo pela Superintendência de
Recursos Humanos.

102 - Este Manual de Procedimentos revoga o MP - 18.06/C (APE), de 28 de fevereiro de 2008.

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