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#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS - MCMV ENTIDADES 2023 - FDS

SUMÁRIO DA NORMA

1 OBJETIVO,5
2 DEFINIÇÕES,5
3 NORMAS,6
3.1 DIRETRIZES GERAIS DO PMCMV-ENTDADES,6
3.1.2 PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES,6
3.1.3 PÚBLICO-ALVO,6
3.1.4 MODALIDADES DE FINANCIAMENTO,6
3.1.5 REGIMES DE CONSTRUÇÃO,7
3.1.6 ORIGEM DOS RECURSOS, COMPOSIÇÃO E LIMITES DO INVESTIMENTO ,8
3.1.7 PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DA FAMÍLIA BENEFICIÁRIA ,9
3.1.8 CONTRAPARTIDA DO ENTE PÚBLICO LOCAL RELATIVA À PRESTAÇÃO DA FAMÍLIA
BENEFICIÁRIA,10
3.1.9 SELEÇÃO DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS,10
3.1.10 COBERTURAS DE RESPONSABILIDADE DO FDS,10
3.2 HABILITAÇÃO DE ENTIDADES ORGANIZADORAS,10
3.2.1 CONDIÇÕES GERAIS DA HABILITAÇÃO,10
3.2.2 PROCESSO DE HABILITAÇÃO,11
3.2.3 REGULARIDADE INSTITUCIONAL,11
3.2.4 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA,12
3.2.5 ABRANGÊNCIA DE ATUAÇÃO E NÍVEL DE HABILITAÇÃO DA ENTIDADE ,13
3.2.6 REQUALIFICAÇÃO TÉCNICA,14
3.2.7 REVOGAÇÃO OU SOBRESTAMENTO DA HABILITAÇÃO DE EO,14
3.2.8 AFASTAMENTO OU SUBSTITUIÇÃO DA EO,14
3.3 SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PROPOSTA,15
3.3.1 META FÍSICA,15
3.3.2 ETAPAS DA SELEÇÃO DE PROPOSTA,16
3.3.3 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA,16
3.3.4 ENQUADRAMENTO DE PROPOSTAS,17
3.3.5 HIERARQUIZAÇÃO DAS PROPOSTAS,17
3.3.6 SELEÇÃO DE PROPOSTAS,18
3.3.7 CONTRATAÇÃO DE PROPOSTAS SELECIONADAS,18
3.3.8 DIRETRIZES DE PROJETO E SITUAÇÃO FUNDIÁRIA DOS IMÓVEIS,19
3.4 ACOMPANHAMENTO DA OPERAÇÃO,19
3.4.1 REPASSE DOS RECURSOS,19
3.4.2 PRAZOS PARA EXECUÇÃO,21
3.4.3 DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO SOCIAL,21
3.4.4 COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS,21
3.4.5 APORTE ADICIONAL OU SUPLEMENTAÇÃO DE RECURSOS ,22
3.4.6 MONITORAMENTO,23
3.5 REMUNERAÇÃO DO AGENTE FINANCEIRO,23
3.6 CONTRATAÇÕES ANTERIORES A 2023,24
4 PROCEDIMENTOS,25
4.1 ELABORAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE,25
4.2 HABILITAÇÃO DE ENTIDADES,25
4.3 ENQUADRAMENTO E SELEÇÃO DE PROPOSTAS,26
4.4 AFASTAMENTO OU SUBSTITUIÇÃO DA ENTIDADE ORGANIZADORA ,27
4.5 MONITORAMENTO,28
5 ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS,29

Vigência: 27/10/2023 1 / 62
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6 ANEXOS,29
6.1 ANEXO I - VALOR MÁXIMO DE PROVISÃO DE UNIDADE HABITACIONAL POR LOCALIDADE,30
6.2 ANEXO II – NÍVEL DE HABILITAÇÃO,31
6.3 ANEXO III –COMPROVAÇÃO DA REGULARIDADE INSTITUCIONAL,32
6.4 ANEXO IV - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA,33
6.5 ANEXO V -MODELOS DE DECLARAÇÕES,35
6.5.1 DECLARAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE CADASTRO DE DEMANDA E FAMILIAS ASS OCIADAS,35
6.5.2 DECLARAÇÃO DE CONDIÇÃO DE EO VINCULADA OU FILIADA ,36
6.5.3 DECLARAÇÃO DO DIRIGENTE MÁXIMO,37
6.5.4 DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO ÀS CONFORMIDADES TÉCNICAS,39
6.5.5 DECLARAÇÃO DO ENTE PÚBLICO LOCAL,40
6.5.6 DECLARAÇÃO ENQUADRAMENTO DO PERFIL DAS FAMÍLIAS,41
6.6 ANEXO VI – DISTRIBUIÇÃO DA META FÍSICA DO MCMV ENTIDADES PARA O ANO DE 2023 ,43
6.7 ANEXO VII – FORMULÁRIO DE DADOS CADASTRAIS DA PROPOSTA,44
6.8 ANEXO VIII - CALENDÁRIO DE APRESENTAÇÃO E SELEÇÃO DE PROPOSTAS PARA 2023 ,46
6.9 ANEXO IX – LEIAUTES - HABILITAÇÃO E ENQUADRAMENTO,47
6.9.1 TP_CR001_HEADER,47
6.9.2 TP_CR999_TRAILER,47
6.9.3 TP_CR002_HABILITAÇÃO,48
6.9.4 TP_CR003_ENQUADRAMENTO_EO_FDS,48
6.9.5 TP_CR998_RETORNO_ENQUADRAMENTO,53
6.9.6 TP_CR004_MONIT_P_J_FDS,54
6.9.7 TP_CR005_MONIT_P_F_FDS,56
6.9.8 TA_CR002_CÓDIGOS_HAB_CADASTRO,59
6.10 ANEXO X - DECLARAÇÃO DE BENEFÍCIOS,62

Vigência: 27/10/2023 2 / 62
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PREFÁCIO

TÍTULO
MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS - MCMV ENTIDADES 2023 - FDS

UNIDADE GESTORA
GEFUS – GN ADMIN FUNDOS GARANTIDORES E SOCIAIS

UNIDADE(S) CORRESPONSÁVEL(IS)
Não se aplica

CLASSIFICAÇÃO
Normativo Geral

PÚBLICO-ALVO
Agente Operador do FDS, Agentes Financeiros, Entes Públicos, Entidades Organizadoras e famílias beneficiárias do
programa

ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR


Inclusões:
▪ REGULAMENTAÇÃO UTILIZADA – Inclusão da Lei nº 11.977, publicada em 07/07/2009, Portaria MCID nº 1.108 de
31/08/2023, da Portaria MCID 1.335 de 19/10/2023, publicada em 25/10/2023 e Portaria MCID nº 1.248, de
26/09/2023.
▪ Item 3.6 e subitens – referente às operações contratadas anteriormente a 2023, nos termos da Lei nº 11.977, de 7
de julho de 2009.
▪ Item 4.2.2 – referente ao acesso no sistema do AF.
▪ Item 4.5 e subitens – referente ao monitoramento do Programa.
▪ Item 6.10 – referente a declaração de benefício do INSS para casos de quitação referente à beneficiário de Bolsa
Família, nos temos previstos na Portaria MCID nº 1.248, de 26/09/2023.

Alterações:
▪ Adequação das funcionalidades do Sistema de Habilitação de Entidades - SISAD em todo o normativo.
▪ Item 3.1.6.9 – Inclusão do número do normativo específico do Ministério das Cidades, IN nº28/2023 .
▪ Item 3.3.8.2.1, alínea “b” incluídos como documentos comprobatórios da titularidade do imóvel o chamamento
público e o Instrumento de Cessão.
▪ Item 4.2.3.2 – Complementa informações para admissão pelo AF de Certidões obtidas pela EO.
▪ Item 4.2.3.5 – Complementa informações de homologação da verificação documental.
▪ Item 6.3, Alíneas c, e, Alínea_f, g – ajuste nos textos das Alíneas para adequar à Portaria MCID 1.335 de 19/10/2023.
▪ Item 6.8.1 – ajuste no calendário habilitação e seleção das propostas.
▪ Alteração dos leiautes do monitoramento do programa: TP_CR004_ MONIT_P_J_FDS, subitem 6.9.6, e
TP_CR005_ MONIT_P_F_FDS _FDS, subitem 6.9.7.

Exclusões:
▪ Item 6.8.2- Para ajuste no calendário habilitação e seleção das propostas.

RELAÇÃO COM OUTROS NORMATIVOS


Não se aplica

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REGULAMENTAÇÃO UTILIZADA
Instrução Normativa RFB nº 2110, de 17/10/2022
Instrução Normativa MCID nº 28, de 04/07/2023
Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992
Lei nº 11.977, de 07/07/2009
Lei nº 14.620, de 13/07/2023
Portaria Interministerial MDR/ME nº 05, de 20/04/2022
Portaria Interministerial MCID/MF nº 02, de 01/03/2023
Portaria MDR nº 1.005, de 25/05/2021
Portaria MCID nº 725, de 15/06/2023
Portaria MCID nº 728, de 15 /06/2023
Portaria MCID nº 861, de 04/07/2023
Portaria MCID nº 862, de 04/07/2023
Portaria MCID Nº 1.007, de 08/08/2023
Portaria MCID nº 1.108, de 31/08/2023
Portaria MDR nº 1.335 de 19/10/2023
Resolução CCFDS nº 214, de 15/12/2016

DOCUMENTAÇÃO UTILIZADA
Circular CAIXA nº 1.018, de 06/04/2023

ROTEIRO PADRÃO
Não se aplica

NORMATIVOS REVOGADOS
Não se aplica

ATENDIMENTO DE DÚVIDAS
GEFUS – GN ADMIN FUNDOS GARANTIDORES E SOCIAIS

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MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS - MCMV ENTIDADES 2023 - FDS

1 OBJETIVO
1.1 Subsidiar a construção de unidades habitacionais ou requalificação de imóveis urbanos contratadas a partir de
2023, para famílias residentes em área urbana, organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos, e
por intermédio de operações de subvenção com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social - FDS.

2 DEFINIÇÕES
▪ ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas;
▪ AF - Agente Financeiro;
▪ AO - Agente Operador;
▪ ART - Anotação de Responsabilidade Técnica de Obras e Serviços ;
▪ BPC – Benefício de Prestação Continuada;
▪ CADIN - Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal;
▪ CAO - Comissão de Acompanhamento de Obra;
▪ CCFDS - Conselho Curador do Fundo de Desenvolvimento Social;
▪ CCFGTS - Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
▪ CDRU – Concessão de Direito Real de Uso;
▪ CGFNHIS - Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social;
▪ CNO - Cadastro Nacional de Obras;
▪ CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Física;
▪ COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
▪ CRE - Comissão de Representantes do Empreendimento;
▪ DFI - Danos físicos ao imóvel;
▪ EO - Entidade Organizadora;
▪ FDS - Fundo de Desenvolvimento Social;
▪ FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
▪ FJP - Fundação João Pinheiro;
▪ IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;
▪ ISS - Imposto Sobre Serviços;
▪ MCID – Ministério das Cidades;
▪ MIDR – Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional;
▪ MIP - Morte e invalidez permanente;
▪ PIS/PASEP - Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público ;
▪ PLS – Planilha de Levantamento de Serviço;
▪ QCI – Quadro de composição do Investimento;
▪ RIDE - Região Integrada de Desenvolvimento;
▪ RRT - Registro de Responsabilidade Técnica;
▪ SISAD - Sistema de Habilitação de Entidades
▪ SNH - Secretaria Nacional de Habitação;
▪ TR - Taxa Referencial;
▪ TS – Trabalho Social.

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3 NORMAS

3.1 DIRETRIZES GERAIS DO PMCMV-ENTDADES


3.1.1 Constituem diretrizes do MCMV-Entidades:
a) apoio à produção social da moradia, a famílias de baixa renda, por entidades privadas sem fins lucrativos em
áreas urbanas;
b) apoio à participação da população como protagonista na solução de seus problemas habitacionais;
c) estímulo à formação de cooperativas habitacionais e a produção habitacional por autogestão;
d) estímulo ao cumprimento da função social da propriedade e do direito à moradia, nos termos do disposto na
Constituição;
e) produção de unidade habitacional dotada de solução adequada de abastecimento de água, esgotamento
sanitário e energia elétrica, respeitadas as características e condições locais; e
f) priorização de soluções arquitetônicas que valorizem as características regionais, ambientais, climática e
respeitem especificidades culturais, modos de vida, es trutura familiar e forma de ocupação do território, desde
que cumpridas as normas brasileiras emitidas pela ABNT.

3.1.2 PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES


3.1.2.1 Os participantes e suas atribuições estão definidos na Instrução Normativa nº 28/2023 e alterações.

3.1.3 PÚBLICO-ALVO
3.1.3.1 O público-alvo do MCMV-Entidades é composto por famílias cuja renda bruta familiar mensal esteja limitada
a R$ 2.640,00, organizadas sob a forma associativa.
3.1.3.2 Será admitido, para até 10% das famílias atendidas em cada empreendimento, que a renda mensal bruta seja
limitada a R$ 4.400,00.
3.1.3.3 Para fins do cálculo do valor de renda bruta familiar mensal, não serão considerados os benefícios temporários
de natureza indenizatória, assistencial ou previdenciária, como seguro -desemprego, auxílio-doença, auxílio-acidente,
seguro-desemprego, BPC, benefício do Programa Bolsa Família ou outros que vierem a substituí -los.

3.1.4 MODALIDADES DE FINANCIAMENTO

3.1.4.1 AQUISIÇÃO DE TERRENO E ELABORAÇÃO DE PROJETO


3.1.4.1.1 Modalidade direcionada à contratação direta com a EO como substituta temporária dos beneficiários que
tem como finalidade a aquisição de gleba ou terreno de propriedade de terceiros e o pagamento dos custos com
assistência técnica para elaboração de projetos de urbanismo, arquitetura e engenharia, trabalho social e assistência
contábil e jurídica, com as devidas aprovações e legalização junto aos entes públicos, inclusive a regularização
fundiária da área, para futura construção das unidades habitacionais .

3.1.4.2 ELABORAÇÃO DE PROJETO


3.1.4.2.1 Modalidade direcionada à contratação direta com a EO como substituta temporária dos beneficiários que
tem como finalidade o pagamento dos custos com assistência técnica para elaboração de projetos de urbanismo,
arquitetura e engenharia, trabalho social e assistência contábil e jurídica, com as devidas aprovações e legalização
junto aos entes públicos, inclusive a regularização fundiária da área, em terrenos transferidos ou em processo de
transferência pelo poder público ou de propriedade da EO, para futura construção das unidades habitacionais .

3.1.4.3 PRODUÇÃO DE UNIDADES NOVAS


3.1.4.3.1 Modalidade direcionada à contratação com os beneficiários, ou à contratação direta com a EO como
substituta temporária dos beneficiários, que tem como finalidade a execução de obras e serviços que resultem em
unidades habitacionais dotadas de padrões de habitabilidade, salubridade e segurança, definidos pelas posturas
municipais, de desempenho técnico, segundo normas da ABNT, devidamente entregues e legalizadas ao final do
processo.

3.1.4.4 PRODUÇÃO DE UNIDADES REQUALIFICADAS

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3.1.4.4.1 Modalidade direcionada à contratação com os beneficiários, ou à contratação direta com a EO como
substituta temporária dos beneficiários, que tem como finalidade a aquisição de imóveis usados, inclusive edificações
constituintes de patrimônio histórico, conjugada com a execução de obras e serviços voltados à recuperação e
ocupação para fins habitacionais, admitidas ainda obras e serviços necessários à modificação de uso, que resultem
em unidades habitacionais dotadas de padrões de habitabilidade, salubridade e segurança, definidos pelas po sturas
municipais, de desempenho técnico, segundo normas da ABNT, devidamente entregues e legalizadas ao final do
processo.
3.1.4.4.2 Serão adquiridos no âmbito desta modalidade, exclusivamente, imóveis usados que se encontrem vazios,
abandonados ou subutilizados.
3.1.4.4.3 Os imóveis devem estar situados em áreas dotadas de infraestrutura, equipamentos e serviços públicos.
3.1.4.5 De acordo com cada modalidade, deverão ser observadas as especificações urbanísticas, de projeto e de
obra definidas na Portaria MCID nº 725/2023.
3.1.4.6 A EO atuará como tomadora do financiamento, no caso de empreendimento que ainda não tenha as matrículas
autônomas correspondentes a cada unidade habitacional ou que requeira financiamento para elaboração de projetos
e obtenção das aprovações e licenciamentos necessários.
3.1.4.7 Na hipótese descrita no subitem 3.1.4.6 deverá ser apresentado, previamente à contratação, Termo de Adesão
ao empreendimento, assinado individualmente por cada beneficiário integrante do grupo associativo em conjunto com
a EO e o AF.
3.1.4.7.1 O Termo de Adesão constitui o instrumento por meio do qual é formalizada a indicação dos futuros
adquirentes finais das unidades habitacionais produzidas, utilizado para resguardar as condições de enquadramento
das famílias no Programa, em especial, a renda, quando os contratos com as pessoas físicas não são firmados no
ato da contratação da produção do empreendimento.
3.1.4.8 O Termo de Adesão não assegura a posse ou a propriedade da unidade a ser adquirida ou produzida e deverá
ser firmada apenas com os beneficiários enquadrados pelo AF.

3.1.5 REGIMES DE CONSTRUÇÃO

3.1.5.1 AUTOGESTÃO
3.1.5.1.1 É a utilização exclusiva de meios próprios da EO ou dos beneficiários para a gestão da produção das
unidades habitacionais, conjugadas ou não com a contratação de profissionais ou empresas para execução parcial
dos serviços necessários, nos seguintes regimes construtivos, de forma exclusiva ou conjugados:
a) autoconstrução: processo pelo qual as famílias beneficiárias executam a sua unidade habitacional diretamente,
por meio de obras e serviços, e contam com assistência técnica de profissional habilitado;
b) mutirão ou ajuda mútua: processo pelo qual as famílias beneficiárias executam direta e coletivamente o conjunto
de unidades habitacionais contratadas, por meio de obra s e serviços, e contam com assistência técnica de
profissional habilitado; e
c) administração direta: processo pelo qual as famílias beneficiárias administram diretamente a execução das obras
e serviços de produção ou melhoria do conjunto de unidades habitaci onais e adquirem materiais de construção,
contando com a assistência técnica de profissional habilitado e a contratação pela EO, com a anuência da CAO,
de profissionais ou empresas para execução parcial dos serviços necessários.

3.1.5.2 COGESTÃO
3.1.5.2.1 É a utilização de empresa do ramo da construção civil para produção total das unidades habitacionais, no
regime construtivo de empreitada global.
3.1.5.2.2 Neste regime, a EO, com anuência da CAO, da CRE e ciência do Responsável Técnico, contrata empresa
especializada para execução total das obras e serviços por preço certo e total.
3.1.5.2.3 A empresa de construção civil deve realizar o recolhimento das obrigações previdenciárias e demais tributos
relacionados aos serviços e obras para os quais tenha sido contratada.
3.1.5.3 No caso de construção verticalizada é obrigatória a contratação no regime construtivo de Cogestão, sendo
permitido o regime de Autogestão pela EO quando o Responsável Técnico ou sua Assessoria Técnica comprovar
acervo técnico compatível ao projeto elaborado.
3.1.5.3.1 Considera-se construção verticalizada aquela acima de dois pavimentos, incluindo o pavimento térreo.
3.1.5.4 Em quaisquer dos regimes construtivos, é obrigatório:
a) o acompanhamento e fiscalização das obras e serviços por Responsável Técnico com RRT ou ART válido,
indicado pela EO; e

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b) a comprovação de acervo técnico compatível com o projeto proposto pela empresa, pelo Responsável Técnico
ou pela Assessoria Técnica da EO, junto ao AF.

3.1.6 ORIGEM DOS RECURSOS, COMPOSIÇÃO E LIMITES DO INVESTIMENTO


3.1.6.1 As operações do MCMV-Entidades serão financiadas com recursos do FDS, mediante transferências de
recursos da União.
3.1.6.2 A subvenção econômica concedida com recursos do FDS às famílias beneficiárias do Programa é limitada a
R$ 170.000,00 para provisão subsidiada de unidades habitacionais novas em áreas urbanas, conforme Portaria
Interministerial MCID/MF nº 02/2023.
3.1.6.2.1 O limite de subvenção econômica poderá ser majorado, conforme regulament ação específica, quando a
operação envolver:
a) a implantação de energia fotovoltaica, limitado o valor aos parâmetro s de mercado; e
b) a requalificação de imóvel para fins habitacionais, limitado o acréscimo a 40% do limite de subvenção.
3.1.6.3 O valor de provisão da unidade habitacional, correspondente ao valor contratual de produção do imóvel pelo
FDS, com limites dispostos no Anexo I por localidade e tipo de edificação, compreende custos diretos e indiretos
necessários à execução de obras de produção de unidades novas ou requalificadas, inclusive material de construção,
mão de obra, assistência técnica, elaboração de projetos, trabalho social e gastos com a administração da EO.
3.1.6.3.1 Os valores máximos de provisão correspondem ao regime de Cogestão.
3.1.6.3.2 Para o regime de Autogestão, os valores serão reduzidos em 8%, exceto para propostas na modalidade de
Produção de unidades requalificadas.
3.1.6.3.3 A redução prevista no subitem anterior poderá ser reincorporada ao valor de provisão, desde que utilizada
para a melhoria da unidade habitacional ou para a construção de equipamentos comunitários condomin iais.
3.1.6.4 O valor de provisão não compreende os valores aportados a título de contrapartida:
a) pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios para complementação do valor das operações com incentivos
e benefícios de natureza financeira, tributária ou credití cia; e
b) por ente privado, inclusive das famílias beneficiárias.
3.1.6.4.1 Na hipótese de doação de terreno, deverá ser descontado do valor de provisão a fração do valor de avaliação
de mercado do terreno doado por unidade habitacional, salvo se ele for revertido ao a umento de sua área útil em, no
mínimo, 4 m².
3.1.6.4.2 Aportes suplementares de contrapartida poderão ser realizados ao longo da execução do contrato para
qualificação das metas pactuadas.
3.1.6.5 Para empreendimentos contratados na modalidade Produção de unidades novas, o valor destinado ao terreno
será limitado a 10% do valor de provisão, admitida a elevação para 15% quando executados em capitais estaduais
classificadas pelo IBGE como metrópole.
3.1.6.6 O valor destinado ao componente Projeto é limitado aos seguintes percentuais, conforme o número de
unidades habitacionais do empreendimento:
a) empreendimento com até 100 UH: até 3% do valor de provisão, excetuados aqueles referentes a custos indiretos;
ou
b) empreendimento com mais de 100: até 2,5% do valor de provisão, excetuados aqueles referentes a custos
indiretos.
3.1.6.6.1 Os custos referentes a Estudos Preliminares e a Projetos Básico, Legal e Executivo, elaborados
anteriormente à apresentação da proposta junto ao AF, podem compor o valor destinado ao componente Projeto.
3.1.6.7 O empreendimento deve conter equipamentos de uso comum, a serem implantados com recursos mínimos de
1% do valor da edificação e infraestrutura, destinados à execução de sala para biblioteca, e de forma complementar,
a equipamentos esportivos e de lazer.
3.1.6.7.1 No caso de empreendimento unicamente sob a forma de condomínio, o valor estabelecido no item anteri or,
obrigatoriamente, deve custear os seguintes equipamentos, internos aos condomínios:
a) espaço coberto para uso comunitário e sala do síndico com local para armazenamento de documentos; e
b) espaço descoberto para lazer e recreação infantil.
3.1.6.8 O somatório dos valores destinados aos componentes Projeto, Assistência Técnica e Administração da Obra,
deverá observar os seguintes limites, conforme número de unidades habitacionais do empreendimento e regime de
construção:

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a) 8% do valor de provisão para empreendimentos com até 100 UH a serem construídos no regime de Autogestão
b) 7,5% do valor de provisão para empreendimentos com até 100 UH a serem construídos no regime de Cogestão;
c) 7,5% do valor de provisão para empreendimentos com mais de 100 UH a serem construídos no regime de
Autogestão; e
d) 7% do valor de provisão para empreendimentos com mais de 100 UH a serem construídos no regime de
Cogestão.
3.1.6.9 Conforme disposto na Instrução Normativa nº 28/2023, do Ministério das Cidades, o valor destinado ao
componente Trabalho Social deve corresponder a 1,5% do valor de provisão, quando se tratar de edificações
unifamiliares, e 2% para edificações multifamiliares.
3.1.6.9.1 Para empreendimento cujo projeto seja elaborado durante a vigência do contrato, é permitida a alocação de
até 15% do recurso do Trabalho Social na etapa pré-obras.
3.1.6.9.2 Para todos os empreendimentos deverá ser previsto, no mínimo, 10% do valor do Trabalho Social para a
etapa pós-ocupação.
3.1.6.10 O valor destinado à Administração da sede da EO, correspondente às despesas com o custeio da estrutura
administrativa da sede da EO na condução e apoio à execução da obra do empreendimento, está limitado a 0,5% do
valor de provisão da unidade habitacional.

3.1.7 PARTICIPAÇÃO FINANCEIRA DA FAMÍLIA BENEFICIÁRIA


3.1.7.1 A prestação mensal da família beneficiária, quando devida, será assumida pelo período de 60 meses e definida
conforme renda bruta familiar mensal, aferida na etapa de enquadramento das famílias, em consonância com ato
normativo específico de definição de famílias beneficiárias, na forma abaixo :
a) prestação mensal de 10% da renda bruta familiar mensal, observada parcela mínima de R$ 80,00, para família
com renda bruta até R$ 1.320,00;
b) prestação mensal de 15% da renda bruta familiar mensal, subtraindo-se R$ 66,00 do valor apurado, para famílias
com renda bruta entre R$ 1.320,01 e R$ 4.400,00.
3.1.7.1.1 O saldo devedor, as prestações mensais e a subvenção econômica mensal ainda não aportada ao contrato
serão corrigidos anualmente, na data de aniversário da assinatura do contrato, pela TR do primeiro dia do respectivo
mês, acumulada no período de 12 meses.
3.1.7.1.2 Em caso de impontualidade no pagamento, a partir de 30 dias do vencimento da pr estação, incidirão juros
moratórios à razão de 1% ao mês sobre a quantia a ser paga.
3.1.7.1.3 É facultado à família beneficiária realizar a quitação antecipada do contrato, conforme regras estipuladas
em ato normativo específico a ser publicado pelo Ministério das Cidades.
3.1.7.1.4 Caso a família beneficiária seja cotista do FGTS, é permitida a utilização de recursos da conta vinculada do
FGTS, observado o marco normativo desse Fundo, para:
a) pagamento de prestações ou amortização do saldo devedor devido pela família, sem prej uízo da subvenção; e
b) quitação antecipada do contrato, conforme regras estipuladas em ato normativo específico.
3.1.7.2 A família beneficiária celebrará instrumento contratual com o FDS, representado pelo AF, em que constarão
as suas obrigações assumidas e as hipóteses de descumprimento contratual.
3.1.7.2.1 As hipóteses de dispensa da participação financeira da família serão definidas em ato normativo específico
de definição de famílias beneficiárias a ser publicado pelo Ministério das Cidades.
3.1.7.3 O valor da subvenção econômica será apurado em cada contratação com a família beneficiária,
correspondendo à diferença entre o valor contratual de aquisição do imóvel FDS e a participação financeira da família
beneficiária, quando devida, conforme definido no subitem 3.1.7.1, ao longo de todo o prazo contratual.
3.1.7.3.1 Para fins da apuração do valor da subvenção, será considerado o somatório das 60 prestações mensais
assumidas pela família beneficiária a título de participação financeira, quando devida.
3.1.7.3.2 Na hipótese de família que possua participação financeira, a subvenção econômica será concedida
mensalmente ao longo do prazo contratual de 60 meses.
3.1.7.3.3 Na hipótese de família dispensada de participação financeira, a subvenção econômica será concedida
integralmente, em parcela única, observado o valor de aquisição da unidade habitacional, por ocasião da assinatura
do instrumento contratual com a família beneficiária.
3.1.7.4 É vedada a transferência intervivos do imóvel pelo período de 60 meses ou:
a) pelo período necessário para a quitação do saldo devedor, em caso de renegociação da dívida, hipótese em que
é permitida prorrogação da atuação do Agente Financeiro para administração do contrato; ou

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b) até a quitação antecipada do contrato pela família beneficiária.


3.1.7.5 No contrato do FDS, representado pelo AF, com a família beneficiária deve constar como despesa d o FDS,
observado o seu regulamento:
a) a quitação do contrato em casos de morte ou invalidez permanente do beneficiário, na proporção do saldo
devedor do contrato, exceto para contratos em que não haja participação financeira da família;
b) cobertura de danos físicos ao imóvel; e
c) taxas, impostos diretos e emolumentos cartorários, imprescindíveis para a regularização do contrato com o
beneficiário.

3.1.8 CONTRAPARTIDA DO ENTE PÚBLICO LOCAL RELATIVA À PRESTAÇÃO DA FAMÍLIA


BENEFICIÁRIA
3.1.8.1 É facultado ao Ente Público Local efetuar contrapartida financeira relativa à prestação das famílias
beneficiárias, mantida a subvenção econômica, por meio da pactuação de convênio com o com o Agente Financeiro,
representando o FDS, que contemple no mínimo uma das seguintes hipóteses:
a) pagamento, em cota única e à vista, da integralidade do valor contratual financiado à família beneficiária;
b) pagamento, em cota única e à vista, do valor contratual remanescen te financiado à família beneficiária; ou
c) o pagamento da dívida contratual vencida da família beneficiária, conforme identificada a inadimplência.

3.1.9 SELEÇÃO DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS


3.1.9.1 As regras e requisitos para seleção e substituição de famílias beneficiárias será regulamentado em ato
normativo específico do Ministério das Cidades.
3.1.9.1.1 Em caso de contratação com a EO como substituta temporária dos beneficiários, os prazos para seleção
das famílias serão estabelecidos em ato normativo específico.
3.1.9.1.2 Serão admitidas substituições das famílias beneficiárias até o término do prazo de carência do
empreendimento habitacional.
3.1.9.1.3 A substituição poderá ocorrer por desistência do responsável pela unidade familiar, formalizada à direção
da EO, ou por exclusão, aprovada em Ata da Assembleia Geral devidamente registrada.
3.1.9.1.3.1 Na hipótese de exclusão, o responsável pela unidade familiar deverá ter garantidos a ampla defesa e o
contraditório.
3.1.9.1.4 Cabe ao Agente Financeiro autorizar as solicitações de substituição de famílias beneficiárias que constem
da listagem inicialmente apresentada pela EO, desde que haja comprovação através de documento que formalizou a
desistência ou cópia da Ata da Assembleia Geral que ratificou a exclusão, e que família beneficiária substituta esteja
enquadrada nas regras do programa.

3.1.10 COBERTURAS DE RESPONSABILIDADE DO FDS


3.1.10.1 Os contratos de financiamento celebrados com os tomadores pessoas físicas contarão com a cobertura de
morte e invalidez permanente (MIP) e danos físicos ao imóvel (DFI), integralmente suportada pelo F DS.
3.1.10.2 O seguro MIP garante a quitação do contrato em casos de morte ou invalidez permanente do beneficiário,
na proporção do saldo devedor do contrato, exceto para contratos em que não haja participação financeira da família .
3.1.10.3 O seguro DFI garante a cobertura de danos físicos ao imóvel.
3.1.10.3.1 É vedada a cobertura a título de danos físicos ao imóvel de custos decorrentes de ações provocadas pelos
beneficiários, má conservação ou ocupação irregular das unidades habitacionais.

3.2 HABILITAÇÃO DE ENTIDADES ORGANIZADORAS

3.2.1 CONDIÇÕES GERAIS DA HABILITAÇÃO


3.2.1.1 É considerada passível de habilitação a organização da sociedade civil de natureza privada, sem fins
lucrativos, tais como:
a) fundações, sociedades, sindicatos, associações comunitárias, cooperativas habitacionais; e
b) qualquer outra organização que não distribua entre seus sócios ou associados, conselheiros, diretores,
empregados, doadores ou terceiros eventuais resultados, sobras, excedentes operacionais, brutos ou líquidos,
dividendos, isenções de qualquer natureza, participações ou parcela de seu patrimônio, auferidos mediante o

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exercício de suas atividades, e que os aplique integralmente na consecução do respectivo objeto social, de forma
imediata ou por meio da constituição de fundo pat rimonial ou fundo de reserva.
3.2.1.2 A habilitação da EO é etapa obrigatória e condição prévia para seleção da proposta e visa verificar sua
qualificação técnica e regularidade institucional.
3.2.1.2.1 A habilitação não constitui garantia de aprovação e contratação de prop osta apresentada no processo
seletivo do MCMV Entidades.
3.2.1.2.2 A EO habilitada não poderá prometer ou assegurar vantagens na contratação de propostas apresentadas
em processo seletivo e cobrar qualquer valor monetário do público -alvo visando à garantia de direito.
3.2.1.2.3 A EO habilitada poderá promover ações de publicidade ou campanhas de qualquer natureza desde que
tenham caráter educativo, informativo ou de orientação social, sendo vedada a utilização de nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal dos seus dirigentes ou associação aos programas, órgãos e servidores
da administração federal direta ou indireta.
3.2.1.3 Na habilitação de EO configurada como unidade filial será considerada, também, a documentação da sua
unidade matriz quanto à regularidade institucional, nos termos deste normativo.
3.2.1.4 A habilitação fica condicionada à apresentação de proposta de empreendimento habitacional junto ao AF, a
cada ciclo de seleção, definido em ato normativo específico.
3.2.1.5 A habilitação está sujeita a atualização e complementação cadastral ou documental no ato da apresentação
das propostas, observada a regulamentação do Agente Financeiro.
3.2.1.6 Ao final do processo de habilitação, a EO habilitada será enquadrada em um dos níveis e specificados no
Anexo II, e terá definida a abrangência de sua atuação, conforme item 3.2.5.
3.2.1.6.1 O nível de habilitação define o número total de unidades habitacionais que poderão ser ex ecutadas
simultaneamente pela EO a cada ciclo de habilitação.
3.2.1.7 A habilitação concedida em data anterior à publicação da Portaria MCID nº 861/2023 perde sua eficácia para
efeito da apresentação de novas propostas de contratação.
3.2.1.8 O ciclo de habilitação regulado pela da Portaria MCID nº 861/2023 é válido até 31 de dezembro de 2026.

3.2.2 PROCESSO DE HABILITAÇÃO


3.2.2.1 No processo de habilitação a comprovação da regularidade institucional, de caráter eliminatório, e a avaliação
da qualificação técnica, de caráter classificatório, serão dadas mediante verificação de atendimento dos requisitos
constantes nos itens 3.2.3 e 3.2.4 e documentos de comprovação constantes no Anexo III e Anexo IV.
3.2.2.2 Os procedimentos do processo de habilitação estão dispostos no item 4.2.

3.2.3 REGULARIDADE INSTITUCIONAL


3.2.3.1 A regularidade institucional da EO é atestada pelo Agente Financeiro mediante a análise da documentação
comprobatória disposta no Anexo III, na forma dos seguintes requisitos:
a) constituição ou fundação regular há, no mínimo, três anos, contados a partir da data de solicitação de habilitação;
b) competência para provisão habitacional prevista no estatuto ou contrato social há, no mínimo, três anos,
contados a partir da data de solicitação de habilitação;
c) situação regular no CNPJ;
d) inexistência de dívida com o Poder Público e de inscrição nos bancos de dados públicos ou privados de proteção
ao crédito;
e) regularidade com a Fazenda Federal, abrangendo as contribuições previdenciárias e de terceiros;
f) regularidade com a Fazenda Distrital ou Estadual da unidade da federação dos municípios requeridos como
abrangência de atuação.
g) regularidade com a Fazenda Municipal dos municípios requeridos como abrangên cia de atuação;
h) regularidade com o FGTS;
i) regularidade com órgãos e entidades da Administração Pública Federal;
j) regularidade com a Justiça do Trabalho;
k) regularidade de seus dirigentes junto ao CADIN; e
l) existência de cadastro de demanda habitacional composto por, no mínimo, 30% de famílias associadas, e
contendo as informações necessárias à aplicação dos critérios de priorização nacionais de demanda

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estabelecidos em ato normativo específico para seleção da demanda, conforme modelo disponível no item 6.5.1
- Anexo V.
3.2.3.2 É vedada a habilitação da EO
a) que se enquadre como clube recreativo, associação de servidores ou congênere;
b) cujo objeto social não se vincule às características do MCMV Entidades;
c) que não esteja regularmente constituída ou, se estrangeira, não esteja autorizada a funcionar no território
nacional;
d) que possua contrato de empreendimento habitacional do MCMV Entidades firmado há mais de 6 meses com
obras não iniciadas, ou contrato com obras paralisadas por mais de 6 meses sem repactuação com o Agente
Financeiro, ressalvados os casos em que o início e a paralisação das obras se der por razões não atribuíveis à
EO;
e) que conste de cadastro restritivo do Agente Financeiro;
f) que, em ciclos anteriores do MCMV Entidades, tenha abandonado obras ou que, por dolo ou culpa, tenha
ocasionado o distrato de contratos;
g) que esteja omissa no dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;
h) que tenha como dirigente, colaborador, inclusive o respectivo cônjuge ou companheiro:
▪ agente político dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ou do Ministério Público e dirigente de órgão ou
entidade da administração pública, de qualquer esfera governamental, bem como parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o segundo grau;
▪ empregado público vinculado à Caixa Econômica Federal ou a qualquer instituição que venha a constituir -se
em Agente Financeiro dos programas e linhas de atendimento habitacionais do Ministério das Cidades; e
▪ servidor ou empregado público do Ministério das Cidades ou com assento no CCFGTS, CCFDS e CGFNHIS;
i) que tenha tido as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos 5 anos, exceto se:
▪ for sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados o s débitos eventualmente imputados;
▪ for reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição; ou
▪ a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito suspensivo;
j) que tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que durar a penalidade:
▪ suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a administração pública;
▪ declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública;
▪ suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar parceria ou contrato
com órgãos e entidades da esfera de governo da administração pública sancionadora, por prazo não superior
a 2 anos; e
▪ declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria ou co ntrato com órgãos
e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou
até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será
concedida sempre que a organização da sociedade civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no terceiro marcador da alínea "j";
k) que tenha tido contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de
qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 anos;
l) que tenha entre seus dirigentes pessoa:
▪ cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitada s por Tribunal ou Conselho de
Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos 8 anos;
▪ julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança,
enquanto durar a inabilitação; e
▪ considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II
e III do art. 12 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.

3.2.4 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA


3.2.4.1 A qualificação técnica da EO é atestada pelo Agente Financeiro na forma do Anexo IV, mediante análise da
documentação comprobatória dos seguintes requisitos:

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a) experiência em processos de autogestão ou cogestão habitacional, co mprovada por meio de convênios ou


contratos firmados pela EO, de empreendimento habitacional com, no mínimo, 20 unidades, considerando:
▪ empreendimento habitacional entregue;
▪ empreendimento habitacional com obras concluídas e não entregues; e
▪ empreendimento habitacional com obras em andamento;
b) experiência em elaboração e desenvolvimento de projetos habitacionais, incluindo projeto de assistência técnica,
trabalho social e regularização fundiária, comprovada por meio de convênios ou contratos firmados pela EO ;
c) existência de equipe, na mesma região geográfica em que estiver sediada a EO, composta por técnicos da área
de produção habitacional, comprovada por meio de documento que demonstre a existência de técnicos com
vínculo permanente, associados ou contratados;
d) ações para capacitação dos associados nas áreas de gestão participativa de empreendimentos habitacionais,
programas e políticas públicas de habitação, nos últimos 5 anos, comprovadas por meio de material elaborado
pela EO de divulgação destas ações acompanhado de data, descrição do conteúdo e carga horária;
e) atividades de mobilização dos associados, nos municípios nos quais serão apresentadas propostas,
comprovadas por meio de atas de reuniões, assembleias ou de atos públicos promovidos pela EO proponente
ou EO vinculada, nos últimos 5 anos;
f) ações de difusão de informações referentes à política urbana e ao direito à moradia, comprovadas por meio de
publicações impressas ou eletrônicas, cartilhas, folders ou outros materiais informativos produzidos pela EO nos
últimos 5 anos;
g) representatividade da EO, nos últimos 10 anos, em conselhos participativos de formulação, implementação e
acompanhamento de políticas públicas ou em conferências e congressos nas esferas municipal, estadual e
federal, comprovadas por meio de:
▪ declaração de participação da EO em conselhos, conferências, fóruns ou congressos municipais, estaduais,
distritais ou federais referentes aos temas de habitação, transporte, saneamento ou política urbana, emitida
pelo poder público correspondente ou secretaria executiva do conselho ou da conferência; ou publicação da
nomeação em diário oficial; ou ata da eleição dos conselheiros, que constate que a EO tem ou teve assento
no referido conselho; ou
▪ certificado de participação, ou documento equivalente, de membro(s) da EO como delegado(s) em
Conferências Municipais, Estaduais, Distritais ou Nacionais das Cidades;
h) vinculação a uma organização nacional da área de habitação de interesse social, desde que comprovado apoio
técnico e capacitação pela organização nacional às EOs vinculadas, por meio de declaração com modelo
disponibilizado no item 6.5.2 - Anexo V.
3.2.4.2 Para cada requisito comprovado e atestado será atribuída uma pontuação, conforme disposto no Anexo IV,
cujo somatório, desde que igual ou superior a 15 pontos, definirá o nível de habilitação da EO.
3.2.4.3 Para fins da alínea “h” do subitem 3.2.4.1, são consideradas organizações nacionais aquelas que
comprovarem atuação em pautas nacionais na área do direito à moradia e política urbana em, no mínimo, 3 regiões
e 9 unidades da federação, que não precisam possuir, necessariamente, inscrição no CNPJ.
3.2.4.3.1 Em até 15 dias da publicação da Portaria MCID nº 861/2023 as organizações nacionais deverão ter
apresentado ao Ministério das Cidades documentação comprobatória dos seguintes requisitos:
a) ações para capacitação das EOs vinculadas nas áreas de gestão participativa de empreendimentos
habitacionais, programas e políticas públicas de habitação, comprovadas por meio de material de divulgação;
b) atividades de mobilização das EOs vinculadas, comprovadas por meio de atas de reuniões, de assembleias ou
de atos públicos promovidos pela organização; e
c) ações de difusão de informações referentes à política urbana e ao direito à moradia, comprovadas por meio de
publicações impressas ou eletrônicas, cartilhas, folders ou outros materiais informativos.
3.2.4.3.2 O Ministério das Cidades divulga em seu sítio eletrônico a relação das organizações nacionais.

3.2.5 ABRANGÊNCIA DE ATUAÇÃO E NÍVEL DE HABILITAÇÃO DA ENTIDADE


3.2.5.1 A abrangência de atuação refere-se aos municípios em que a EO poderá apresentar propostas de
empreendimentos habitacionais.
3.2.5.1.1 A EO deve especificar, no ato da solicitação da habilitação, os municípios onde serão apresentadas
propostas e comprovar a atuação nesses municípios, conforme disposto na alínea "e" do subitem 3.2.4.1.
3.2.5.1.2 A abrangência de atuação deverá estar prevista no estatuto ou contrato social da EO.

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3.2.5.2 A atuação em regiões com municípios pertencentes a mais de uma unidade da federação é exclusiva para a
EO que obtiver o nível de habilitação "A", com exceção de EO que atue em RIDE.
3.2.5.3 O nível de habilitação define o número máximo de unidades habitacionais que a EO poderá executar de forma
simultânea, atribuído em função do resultado do somatório dos pontos obtidos na análise dos requisitos de
qualificação técnica do item 3.2.4, conforme quadro disposto no Anexo II.
3.2.5.4 O nível de habilitação da EO será válido para o ciclo de habilitação regulado pela portaria do Ministério das
Cidades que regulamentou o processo de habilitação, conforme subitem 3.2.1.8.
3.2.5.5 O nível de habilitação define o número total de unidades habitacionais que poderão ser executadas
simultaneamente pela EO a cada ciclo de habilitação e é limitado a 1.000 unidades h abitacionais.
3.2.5.6 Em casos excepcionais, para execução simultânea acima de 1.000 unidades habitacionais, deverão ser
atendidos os seguintes condicionantes:
a) a EO deverá estar habilitada no nível A;
b) caso a EO possua empreendimento habitacional cujas unidades enc ontrem-se em construção, o andamento das
obras deverá estar em conformidade com o cronograma físico aprovado pelo AF; e
c) caso a EO possua empreendimento habitacional em modalidade destinada à aquisição de terreno ou
desenvolvimento de projetos, cujas obras não tenham sido iniciadas, a fase de projetos não poderá ter
extrapolado o prazo máximo regulamentar para conclusão.

3.2.6 REQUALIFICAÇÃO TÉCNICA


3.2.6.1 A requalificação técnica é o processo de revisão do nível de habilitação ou da abrangência de atuação da EO.
3.2.6.2 A requalificação técnica fica condicionada à apresentação de proposta de empreendimento habitacional que
demande mudanças na condição de habilitação original e é permitida a cada ciclo de seleção de propostas.
3.2.6.3 A EO interessada na requalificação técnica deverá formalizá-la ao Agente Financeiro, mediante apresentação
da documentação comprobatória dos requisitos de regularidade institucional e de qualificação técnica constantes nos
itens 3.2.3 e 3.2.4.
3.2.6.3.1 O Agente Financeiro procederá a verificação da documentação apresentada pela EO e preencherá
formulário eletrônico via sistema no site https://atenderhabitacao.caixa.gov.br, no qual é atestado o cumprimento dos
requisitos de regularidade institucional e qualificação técnica, e homologará o resultado da requalificação, com a
respectiva atualização do nível de habilitação e abrangência de atuação, quando couber.
3.2.6.4 Os casos de requalificação técnica devem ser informados pelo Agente Financeiro ao Ministério das Cidades
para atualização do seu sítio eletrônico.

3.2.7 REVOGAÇÃO OU SOBRESTAMENTO DA HABILITAÇÃO DE EO


3.2.7.1 A habilitação da EO poderá ser revogada na constatação de uma das seguintes hipóteses:
a) descumprimento, mesmo que parcial, do disposto neste MNPO e nas regras gerais do MCMV Entidades;
b) fraude documental no processo de habilitação ou requalificação;
c) desvio de finalidade na aplicação dos recursos relativos às operações contratadas no âmbito dos programas e
linhas de atendimento do Ministério das Cidades; ou
d) abandono de obras e serviços contratados no âmbito dos programas e linhas de atendimento do Ministério das
Cidades.
3.2.7.2 A habilitação da EO poderá ser sobrestada na hipótese de ocorrência de denúncias de irregularidades
cometidas pela EO ou com participação desta, desde que em fase de apuração pela autoridade competente.

3.2.8 AFASTAMENTO OU SUBSTITUIÇÃO DA EO


3.2.8.1 O afastamento da EO poderá ser autorizado pelo Agente Operador, com base em relatório conclusivo do AF,
diante de uma das seguintes hipóteses:
a) decisão motivada, tomada pela maioria absoluta dos beneficiários vinculados ao empreendimento, registrada em
Ata e transcrita em cartório de títulos e documentos;
b) paralisação da execução das obras e serviços ou descumprimento do cronograma físico -financeiro pactuado,
sem tempestiva justificativa técnica ao Agente Financeiro e sem que tenha sido apresentado novo cronograma
físico-financeiro para análise e aprovação; e
c) decisão judicial.

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3.2.8.1.1 O afastamento da EO ensejará seu desligamento parcial da operação ficando a sua participação restrita às
obrigações assumidas contratualmente, aos procedimentos de legalização das u nidades habitacionais e à
transferência aos beneficiários, quando for o caso, sendo as demais responsabilidades assumidas pela CAO e CRE.
3.2.8.1.2 Em caso de afastamento da EO, é obrigatória a eleição de novos membros para a composição da CAO e da
CRE.
3.2.8.1.3 Os novos membros da CAO e da CRE serão eleitos pelas famílias beneficiárias em assembleia, com registro
em Ata e transcrito em cartório de títulos e documentos.
3.2.8.1.4 Não será admitida a participação de membros da EO afastada em nenhuma das comissões.
3.2.8.2 A substituição da EO será autorizada pelo Agente Operador, com base em relatório conclusivo do AF, diante
de uma das seguintes hipóteses:
a) decisão motivada, tomada pela maioria absoluta dos beneficiários vinculados ao empreendimento, registrada em
Ata e transcrita em cartório de títulos e documentos;
b) constatação, por parte do AF, de indício de irregularidade decorrente de prática dolosa, tais como fraudes
documentais ou desvio de recursos liberados para produção ou melhoria das unidades habitacionais e demais
casos que possam caracterizar a necessidade deste ato;
c) abandono de obra; e
d) decisão judicial.
3.2.8.2.1 A substituição da EO ensejará o seu desligamento total do empreendimento e a transferência das obrigações
assumidas contratualmente para a EO substituta.
3.2.8.2.2 Em caso de substituição da EO, o AF deverá suspender de imediato a habilitação da EO via sistema no site
https://atenderhabitacao.caixa.gov.br, inscrevê-la nos cadastros restritivos do AF e comunicar ao Ministério das
Cidades e aos membros da CRE as medidas adotadas e sua motivação.
3.2.8.2.3 A EO substituta deverá:
a) ser aprovada pelas famílias beneficiárias em assembleia, com registro em Ata e transcrito em cartório de títulos
e documentos;
b) compor a CAO e a CRE, ficando facultada a eleição de novos membros das famílias beneficiárias; e
c) estar previamente habilitada junto ao Ministério das Cidades, conforme ato normativo específico, com nível de
habilitação compatível com o porte do empreendimento a ser assumido.
3.2.8.2.4 As unidades habitacionais do empreendimento assumido pela EO substituta não serão contabilizadas no
saldo de unidades correspondente ao seu nível de habilitação.
3.2.8.2.5 A EO substituta não poderá ter obras sob sua responsabilidade sem desembolso por mais de 90 dias.
3.2.8.3 Os procedimentos de afastamento ou substituição da EO deverão respeitar os princípios do contraditório e da
ampla defesa, sem prejuízo das medidas administrativas e judiciais cabíveis.
3.2.8.4 Os procedimentos de afastamento ou substituição da EO estão dispostos no item 4.4.

3.3 SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PROPOSTA

3.3.1 META FÍSICA


3.3.1.1 A meta física de contratação do MCMV-Entidades para o exercício de 2023 é de 16.000 unidades
habitacionais, considerando todas as modalidades.
3.3.1.2 A meta física por unidade da federação é distribuída em função do Déficit Habitacional apurado pela FJP para
famílias com até 1 salário-mínimo, considerando os dados mais recentes divulgados pelo IBGE, observada a
regulamentação do CCFDS.
3.3.1.3 O Quadro de distribuição da meta física d o MCMV - Entidades para o ano de 2023 está disposto no Anexo VI.
3.3.1.4 As propostas selecionadas nas modalidades Aquisição de terreno e elaboração de projeto e Elaboração de
projeto poderão perfazer, no máximo, 50% da meta física da UF.
3.3.1.5 A meta física aqui estipulada não inclui a contratação da fase de obras de operações do MCMV -Entidades
firmadas anteriormente à vigência da Resolução nº 214, de 2016, do CCFDS, de que trata a Portaria MCID nº 728,
de 15 de junho de 2023.
3.3.1.6 O Ministério das Cidades poderá ampliar ou reduzir a meta de unidades habitacionais a partir de avaliação da
disponibilidade orçamentária e financeira no exercício.

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3.3.2 ETAPAS DA SELEÇÃO DE PROPOSTA


3.3.2.1 A contratação de operações no âmbito do MCMV-Entidades será precedida de processo de seleção de
propostas, em conformidade com a disponibilidade orçamentária e financeira.
3.3.2.2 O processo de seleção visa estabelecer sistemática de seleção de propostas dentro de prazos predefinidos,
com vistas a proporcionar a escolha daquelas que melhor se qualificam em relação aos objetivos e diretrizes do
MCMV-Entidades até o limite da meta física estabelecida para o exercício.
3.3.2.3 O processo de seleção está condicionado à habilitação da entidade proponente em conformidade com o item
3.2.
3.3.2.4 O processo de seleção de propostas é constituído das seguintes etapas:
a) apresentação de proposta, que trata do preenchimento pela entidade organizadora de formulário eletrônico do
AF, por meio do qual será apresentada proposta de empreendimento habitacional para atendimento do público -
alvo do MCMV-Entidades ao AF, acompanhada dos documentos constantes na relação do subitem 3.3.3.
b) enquadramento, que trata da verificação, pelo AF, do atendimento da proposta de empreendimento habitacional
apresentada por EO, aos requisitos estabelecidos na Portaria MCID nº 725 /2023, que dispõe sobre as
especificações urbanísticas, de projeto e de obra e na Instrução Normativa nº 28/2023;
c) hierarquização, pelo Ministério das Cidades, a partir da aplicação dos critérios de priorização definidos no item
3.3.5;
d) seleção, que trata da publicação, pelo Ministério das Cidades, das propostas mais bem classificadas até o limite
da meta física por unidade da federação disposta no Anexo VI; e
e) formalização contratual.

3.3.3 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA


3.3.3.1 A apresentação de proposta deve ser realizada em concomitância à apresentação da documentação para
habilitação de entidades privadas sem fins lucrativos, conforme disposto na Portaria MCID nº 861, de 4 de julho de
2023.
3.3.3.2 Podem ser apresentadas propostas para as seguintes modalidades:
a) aquisição de terreno e elaboração de projeto;
b) elaboração de projeto;
c) produção de unidades novas; e
d) produção de unidades requalificadas.
3.3.3.3 No ato de apresentação da proposta, a entidade proponente deverá:
a) preencher formulário eletrônico do Agente Financeiro com conteúdo disposto no Anexo VII;
b) anexar documentação comprobatória da titularidade do imóvel, conforme o caso:
▪ cópia da matrícula do imóvel em nome da EO ou dos beneficiários;
▪ cópia do compromisso de compra e venda válido em nome da EO;
▪ cópia do ato público que destina o imóvel à EO, em caso de imóvel doado ou cedido por ente público , observada
as disposições do subitem 3.3.8.2.1; ou
▪ em caso de imóvel da União, cópia de contrato válido, da Portaria de Declaração de Interesse do Serviço
Público (PDISP) ou de Carta de Anuência da SPU;
c) mapeamento do imóvel conforme especificações constantes do Anexo I da Portaria MCID nº 725/2023;
d) documento emitido pela prefeitura ou pelo governo do Distrito Federal que indique que o empreendimento
proposto será implantado em área central, quando for o caso;
e) indicação de lei municipal de uso e ocupação do solo ou equivalente, indicando o zoneamento da área objeto da
proposta, quando houver, especificando os casos de inserção da proposta em Zona Especial de Interesse Social
(ZEIS) ou em terreno proveniente de instrumento de controle da ociosidade;
f) declaração da EO, por meio de seu dirigente máximo, do atendimento às conformidades técnicas de acordo com
a Portaria do Ministério das Cidades que regulamenta as especificações urbanísticas, de projeto e de obra dos
empreendimentos habitacionais, somente para a modal idade Produção de unidades novas, conforme item 6.5.4
- Anexo V; e
g) declaração do ente público local em relação às suas atribuições no programa, conforme modelo constante no
item 6.5.5 - Anexo V, quando for o caso.

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3.3.3.4 Para proposta nas modalidades Elaboração de projeto e Aquisição de terreno e elaboração de projeto, em
adição ao disposto no subitem 3.3.3.3, deverá ser apresentado:
a) caracterização do empreendimento através de textos explicativos, esquemas gráficos, estudos volumétricos e
cortes esquemáticos relativos à implantação na área do empreendimento, capaz de fundamentar a proposta
apresentada.
3.3.3.5 Para proposta relativa às modalidades Produção de unidades novas e Produção de unidades requalificadas,
em adição ao disposto subitem 3.3.3.3, deverá ser apresentado:
a) projeto aprovado ou protocolado junto à prefeitura; e
b) listagem de famílias beneficiárias em número igual ou superior ao de UH , conforme modelo disponibilizado no
item 6.5.6.1 – Anexo V, incluindo:
▪ nome e gênero do(a) chefe de família, RG, CPF, endereço, número de pessoas na família, idade, renda familiar;
▪ indicação se a família inclui pessoa com deficiência;
▪ indicação se a família se encontra em situação de risco ou vulnerabilidade territorial;
▪ indicação se a família se encontra em situação de emergência ou calamidade formalmente reconhecida e
respectiva Portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do
Desenvolvimento Regional;
▪ indicação se a família é oriunda de deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais;
▪ indicação se a família se encontra em situação de rua;
▪ situação atual da moradia (domicílio improvisado ou rústico, coabitação, ônus excessivo com aluguel - mais de
30% da renda mensal); e
▪ ata da assembleia em que foram aprovados os critérios de seleção dos beneficiários.
c) declaração da EO, por meio de seu dirigente máximo, conforme modelo disponibilizado no item 6.5.6 – Anexo V,
de que as famílias beneficiárias indicadas na listagem apresentada se enquadram no perfil do público -alvo do
MCMV Entidades.
3.3.3.6 As propostas apresentadas em processos seletivos anteriores à publicação da Portaria MCID nº 862/2023
deverão ser reapresentadas e, quando necessário, complementadas ou at ualizadas.
3.3.3.7 É vedada a recepção de propostas pelo Agente Financeiro que não contemplem todos os requisitos de análise
estabelecidos a todas as modalidades, conforme suas especificidades.

3.3.4 ENQUADRAMENTO DE PROPOSTAS


3.3.4.1 O enquadramento de proposta somente será efetivado pelo AF após a EO ter se habilitado pelo processo dos
itens 3.2 e 4.2, no qual restará comprovada a sua regularidade institucional e qualificação técnica, bem como definido
o seu nível de habilitação e a abrangência de atuação.
3.3.4.2 Os procedimentos de enquadramento e seleção das propostas estão dispostos no item 4.3.

3.3.5 HIERARQUIZAÇÃO DAS PROPOSTAS


3.3.5.1 O Ministério das Cidades realiza a hierarquização das propostas enquadradas pelo AF observando os critérios
de prioridade dispostos abaixo.
3.3.5.1.1 Critérios territoriais, para todas as modalidades:
a) propostas localizadas em municípios cuja relação percentual entr e a população negra (pretos e pardos) ou
indígena e o total seja maior que a média nacional, segundo dados oficiais do IBGE;
b) propostas que se enquadrem em qualificação superior, conforme inciso II, item 2.1 do Anexo I da Portaria MCID
nº 725/2023, que dispõe sobre as especificações urbanísticas, de projeto e de obra;
c) propostas que estiverem inseridas em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) ou em terreno proveniente de
instrumento de controle da ociosidade; e
d) propostas cujo ente federativo conceda isenções tributárias.
3.3.5.1.2 Critérios sociais, com base nas informações declaradas pela EO no ato de apresentação da proposta, para
as modalidades Produção de unidades novas e Produção de unidades requalificadas , definidos da seguinte forma:
a) propostas que contenham, no mínimo, 51% das famílias com mulher responsável pela unidade familiar;
b) propostas que contenham mais que 3% das famílias da qual faça parte pessoa com deficiência;
c) propostas que contenham mais que 3% das famílias da qual faça parte pessoa idosa;
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d) propostas que contenham, no mínimo, 51% das famílias da qual faça parte crianças ou adolescentes;
e) propostas que contemplem o atendimento de famílias da qual faça parte pessoas com câncer ou doença rara
crônica e degenerativa;
f) propostas que contemplem o atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade ou risco social;
g) propostas que contemplem o atendimento de famílias em situação de emergência ou calamidade formalmente
reconhecida por Portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do MIDR;
h) propostas que contemplem o atendimento de famílias em deslocamento involuntário em razão de obras públicas
federais;
i) propostas que contemplem o atendimento de famílias em situação de rua;
j) propostas que contemplem o atendimento de mulheres vítimas de violência domés tica e familiar;
k) propostas que contemplem o atendimento de famílias residentes em área de risco;
l) propostas que contemplem o atendimento de povos tradicionais e quilombolas; e
m) propostas que contemplem famílias provenientes de áreas de conflitos fundiários urbanos.
3.3.5.1.3 Critérios de projeto, para as modalidades Produção de unidades novas e Produção de unidades
requalificadas:
a) propostas que tenham projeto aprovado junto à Prefeitura;
b) propostas que tenham projeto básico desenvolvido;
c) propostas que possuam licenciamento ambiental; e
d) propostas que tenham sido selecionadas pelas Portaria MCID nº 180/2016; Portaria MCID nº 162/2018, Portaria
MCID nº 595/ 2018; e, Portaria MCID nº 606/2018, desde que atendam aos requisitos estabelecidos na Portaria
MCID nº 725/ 2023, que dispõe sobre as especificações urbanísticas, de projeto e de obra .
3.3.5.1.3.1 As propostas de que trata a alínea "d" do subitem 3.3.5.1.3. poderão ser dispensadas de requisitos
específicos estabelecidos na Portaria MCID nº 725/2023, desde que possuam projeto aprovado junto à Prefeitura e
que a adaptação àqueles requisitos demande nova aprovação.
3.3.5.2 Aplicados os critérios de prioridade, em caso de empate, será priorizada, nesta orde m, a proposta:
a) apresentada por EO que detenha o maior nível de habilitação; e
b) cuja data de protocolização do projeto na prefeitura seja mais antiga, no caso de propostas para as modalidades
Produção de unidades novas ou Produção de unidades requalificadas.
3.3.5.3 Ficam dispensadas do processo de hierarquização as propostas:
a) localizadas em imóveis disponibilizados pela SPU;
b) na modalidade de Produção de unidades requalificadas; e
c) localizadas em áreas centrais das capitais e municípios com população superior a 750 mi l habitantes,
considerando os dados do IBGE mais recentes.
3.3.5.3.1 No caso das propostas enquadradas no subitem 3.3.5.3 excederem a meta estipulada para a unidade da
federação, conforme Anexo VI ,estas serão hierarquizadas observando os critérios de prioridade dispostos no subitem
3.3.5.1.

3.3.6 SELEÇÃO DE PROPOSTAS


3.3.6.1 O Ministério das Cidades procederá à seleção das propostas, de acordo com a ordem de hierarquização, até
o limite da meta física por unidade da federação constante no Anexo VI.
3.3.6.1.1 Caso a meta física da unidade da federação não seja alcançada por inexistência de proposta enquadrada,
o Ministério das Cidades procederá o remanejamento da meta com vistas a contemplar propostas enquadradas e não
selecionadas.
3.3.6.2 O Ministério das Cidades procederá à divulgação das propostas selecionadas e dos prazos e condições para
contratação em ato normativo específico.

3.3.7 CONTRATAÇÃO DE PROPOSTAS SELECIONADAS


3.3.7.1 De acordo com os prazos e condições para contratação estipulados em normativo específico de seleção de
propostas, a EO apresenta a documentação necessária à contratação para análise do AF.
3.3.7.2 A proposta apresentada pela EO está apta à contratação junto ao Agente Financeiro quando:

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a) todas as regras previstas nos processos de habilitação de EO e seleção de proposta, nas especificações técnicas
e urbanística e na seleção de beneficiários sejam atendidos;
b) as análises técnicas de engenharia, de trabalho social, econômica – financeira e jurídica, realizadas pelo AF,
indicarem a viabilidade da operação; e
c) houver disponibilidade orçamentária e financeira por parte do FDS;
3.3.7.3 O AF valida a documentação recebida referente à contratação e comunica formalmente à EO, por meio de
ofício ou comunicação eletrônica:
▪ a formalização da contratação, no caso de a documentação ter sido validada;
▪ o(s) motivo(s) para não validação da documentação apresentada, com o respectivo prazo para regularização das
pendências.
3.3.7.4 A contratação da proposta é realizada pelo Agente Financeiro após análise da documentação entregue pela
EO e autorização orçamentária do Agente Operador.

3.3.8 DIRETRIZES DE PROJETO E SITUAÇÃO FUNDIÁRIA DOS IMÓVEIS


3.3.8.1 A elaboração dos projetos de empreendimentos deve observar:
a) especificações urbanísticas, de projeto e de obra, conforme ato normativo específico do Ministério das Cidades;
b) valores máximos de provisão de UH, conforme Anexo I;
c) limite de UH em execução simultânea pela EO de acordo com seu nível de habilitação, conforme Anexo II.
3.3.8.2 Os imóveis a serem adquiridos, de propriedade própria da EO ou do beneficiário, ou do Poder Público, deverão
estar devidamente legalizados com matrícula no Registro Imobiliário.
3.3.8.2.1 Em caso de imóvel doado ou cedido por ente público, estando a doação autorizada, seja por previsão na lei
orgânica municipal, em lei específica de doação ou em lei genérica, será aceito no momento da apresentação da
proposta como documento comprobatório da titularidade do imóvel:
a) cópia da lei específica de doação do imóvel, citando nominalmente o imóvel a ser doado para fins habitacionais,
ou cópia de lei genérica municipal, autorizando a doação de imóveis destinados ou efetivamente utilizados no
âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse so cial desenvolvidos por órgãos
ou entidades da administração pública;

b) ato público do chefe do executivo vinculando o imóvel à EO, tais como portaria autorizativa, decreto,
chamamento público, Instrumento de Cessão ou outro instrumento público que indique a destinação do imóvel
para a EO com base na lei municipal e especifique o imóvel a ser doado ou concedido mediante CDRU, vincule
o imóvel à EO, estabeleça a finalidade da doação, os prazos para cumprimento da fina lidade da doação e autorize
a lavratura da escritura pública que deverá ser registrada na matrícula do imóvel;

c) escritura pública de doação contendo informações de identificação do imóvel, finalidade da doação, encargos e
prazos para cumprimento da finalidade da doação; ou
d) matrícula do Imóvel com o registro da escritura pública de doação e, consequentemente, com o imóvel em nome
da EO, com todos os detalhes da doação, finalidade da doação, encargos e prazos para cumprimento da
finalidade da doação etc.
3.3.8.2.1.1 Não obstante a apresentação dos documentos listados nas alíneas “a” e “b” do subitem 3.3.8.2.1 no ato
da apresentação da proposta, no processo de formalização do contrato com a EO é indispensável que o ato de doação
esteja concretizado e possa ser comprovado através da certidão de inteiro teor do imóvel.
3.3.8.2.2 Excepcionalmente, quando de propriedade do Poder Público, serão admitidos imóveis em processo de
desapropriação, com preço definido, que possua auto de imissão provisória da posse concedida pelo Poder Judiciário.
3.3.8.2.3 Quando de propriedade do Poder Público, serão admitidos imóveis destinados por meio de Concessão de
Direito Real de Uso (CDRU) ou de Concessão de Uso Especial para fins de Moradia (CUEM) , de doação, de portaria
autorizativa ou outro instrumento que permita a individualização das unidades habitacion ais, com constituição de
direito real.
3.3.8.2.4 A destinação deverá ser comprovada por meio de ato público que destina o imóvel à EO.
3.3.8.3 Para todas as formas de obtenção de imóveis deverá ser garantida a futura individualização por família
beneficiária.

3.4 ACOMPANHAMENTO DA OPERAÇÃO

3.4.1 REPASSE DOS RECURSOS

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3.4.1.1 Os recursos das operações contratadas no âmbito do MCMV Entidades serão aportados pelo Ministério das
Cidades no FDS, de forma a atender à previsão de desembolso destinado a cobrir os custos diretos e indiretos , nos
termos e limites da regulamentação do programa.
3.4.1.2 Os recursos serão depositados em conta poupança de titularidade da CRE, destinada exclusivamente à
operação, não solidária, aberta antes da assinatura dos contratos e liberada de acordo com a execução das etapas
previstas no cronograma físico-financeiro pactuado.
3.4.1.2.1 Admite-se a utilização de saldo de contrato ou de rendimento da conta poupança da CRE para correção de
eventual defasagem do orçamento no decorrer do contrato mediante apresentação de justificativa fundamen tada pela
EO e manifestação técnica conclusiva do AF.
3.4.1.2.2 Os recursos e rendimentos eventualmente não aplicados em obras e serviços ao final do contrato deverão
ser integralmente devolvidos ao Agente Operador para reaplicação no MCMV-Entidades.
3.4.1.2.3 Os recursos repassados à EO a título de ressarcimento de custos anteriores à execução do
empreendimento, não deverão compor o cronograma de desembolso de obra.
3.4.1.3 Nas modalidades “aquisição de terreno e elaboração de projeto” e “elaboração de projeto”, os pagamentos
referentes a estudos, levantamentos topográficos, sondagens e partes constituintes dos projetos poderão contar com
a antecipação de recursos de até 40% do valor do produto, ficando o restante condicionado à apresentação pela EO
e aprovação pelo Agente Financeiro dos respectivos produtos.
3.4.1.4 Para os empreendimentos habitacionais das modalidades produção de unidades novas e produção de
unidades requalificadas executados em regime construtivo de cogestão, não é permitida a antecipação de parcela,
sendo a liberação das parcelas previstas no cronograma físico-financeiro realizada após o ateste pelo AF, mediante
a emissão de relatório com a constatação da execução da parcela prevista.
3.4.1.5 Para os empreendimentos habitacionais das modalidades produção de unidades novas e produção de
unidades requalificadas executados em regime construtivo de autogestão, as parcelas previstas no cronograma físico-
financeiro serão liberadas de forma antecipada pelo AF.
3.4.1.5.1 O somatório dos valores antecipados será estabelecido em função do porte do emp reendimento, de acordo
com a tabela a seguir:

Valor
Porte do Valor liberado em conta vinculada Valor liberado em conta vinculada
mínimo da
empreendimento correspondente à 1ª parcela antecipada correspondente às demais parcelas
parcela
Até 100 UH 8% até 16% 8%
De 101 a 200 UH 6% até 12% 6%
Acima de 200 UH 4% até 8% 4%

3.4.1.5.2 Previamente à autorização de início de obras, o Agente Financeiro solicitará ao Agente Operador o
desembolso da primeira parcela referente à execução de obras e serviços.
3.4.1.6 Os recursos serão liberados da seguinte forma:
a) a antecipação da primeira parcela referente à execução das obras e serviços será liberada em até 15 dias
contados da assinatura do contrato após a apresentação ou devolução, ao AF, dos contratos de financiamento
devidamente registrados no Ofício de Registro de Imóveis, em percentual de acordo com o porte do
empreendimento;
b) a cada parcela de antecipação desembolsada, outra parcela até ig ual percentual será liberada para a conta
vinculada e permanecerá bloqueada;
c) a comprovação da execução total da parcela antecipada, admitida margem de 1%, desbloqueará a parcela em
conta e autorizará a EO a iniciar os trâmites para novo pedido de antecipaç ão;
d) sempre que houver execução de obra e serviço em percentual superior à antecipação do recurso, a parcela
subsequente poderá representar o valor necessário para o pagamento das obras e serviços aferidos somado ao
valor da antecipação realizada;
e) a partir de 95% de desembolso, os valores serão antecipados em parcelas de até 2,5%, consideradas as
antecipações anteriores e resguardados os valores necessários para a legalização.
f) a última parcela do cronograma será liberada após a comprovação de execução integ ral da parcela anterior,
sendo antecipado o percentual relativo à execução das obras, descontados os valores correspondentes aos
custos de legalização, na forma regulamentada pelo Agente Operador.

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3.4.1.7 O limite máximo de antecipação não se aplica aos recursos o riundos de contrapartidas financeiras aportadas
pelos Estados, Municípios ou Distrito Federal, prevalecendo, nestas hipóteses, os termos específicos do instrumento
firmado com o respectivo ente público.
3.4.1.8 A comprovação da execução de, no mínimo, metade da primeira parcela deverá ocorrer em até 90 dias
contados do desembolso dos recursos, sob pena de distrato da operação e devolução por parte da EO dos recursos
desembolsados, devidamente corrigidos pela TR ou execução da garantia, conforme normatizado pelo Agente
Operador.
3.4.1.9 O prazo para comprovação de início de obras será de até 30 dias, contados da data da primeira parcela
desembolsada ou liberada.
3.4.1.9.1 O prazo de comprovação de início de execução poderá ser prorrogado por até igual período mediante
apresentação de justificativa fundamentada pela EO e manifestação técnica conclusiva do AF.
3.4.1.10 Para ambos os regimes de construção, autogestão e cogestão, caso haja execução de etapa em prazo
inferior a 30 dias da última liberação, será permitida nova liberação de parcela.
3.4.1.11 A liberação de recursos referentes aos custos indiretos devidos à EO e referentes à execução do trabalho
social deverão acompanhar o andamento da obra, conforme cronograma físico -financeiro.
3.4.1.12 A EO deverá apresentar ao AF, mensalmente, ainda que não tenha hav ido evolução de obra, a Planilha de
Levantamento de Serviços - PLS, acompanhado de justificativas nas hipóteses em que a PLS demonstre execução
inferior à prevista.
3.4.1.13 O Agente Operador poderá exigir outros documentos ou comprovantes para desembolso, em cump rimento
às exigências legais, tributárias e normativas do Programa.

3.4.2 PRAZOS PARA EXECUÇÃO


3.4.2.1 O prazo de execução das obras e serviços será equivalente ao prazo de carência, que corresponde aos
períodos seguintes:
a) 24 meses prorrogáveis por mais 12 meses;
b) 36 meses prorrogáveis por mais 18 meses, exclusivamente em operações contratadas diretamente com a EO.
3.4.2.2 Serão passíveis de autorização as solicitações de prorrogação de prazo de carência justificadas,
exclusivamente, por problemas de natureza técnico -operacional que impeçam a execução das obras dentro do prazo
originalmente pactuado.
3.4.2.3 A prorrogação de prazo de carência deverá ser autorizada pelo Agente Operador, a partir de solicitação
fundamentada da EO e parecer favorável do AF, atestando a viabilidade do pr azo solicitado para o término das obras
com os valores contratuais originais.
3.4.2.4 Os casos excepcionais poderão ser autorizados pelo Agente Operador, condicionados à apresentação da
documentação constante no item anterior acrescido de plano de ação elaborado pela EO, que será regulamentado
pelo Agente Operador.
3.4.2.5 Caso a EO constate a necessidade de aporte adicional ou de suplementação de valores, o pedido de
prorrogação de prazo de carência deverá seguir os ritos detalhados no item 3.4.5.

3.4.3 DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO TRABALHO SOCIAL


3.4.3.1 O Trabalho Social constitui um conjunto de ações inclusivas, de caráter sócio educativas , voltadas para o
fortalecimento da autonomia das famílias, sua inclusão produtiva e a participação cidadã, contribuindo para a
sustentabilidade dos empreendimentos habitacionais.
3.4.3.2 O TS será executado pela EO sob a responsabilidade técnica de profissional de área compatível e com
experiência comprovada em desenvolvimento comunitário, devendo suas ações ser articuladas com as políticas
públicas locais.
3.4.3.3 As ações necessárias para cada etapa de desenvolvimento do TS serão estabelecidas em normativo
específico do Ministério das Cidades.

3.4.4 COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS


3.4.4.1 Compete à EO e à empresa de construção civil, quando for o caso, apresentar ao Agente Financeiro a
matrícula Cadastro Nacional de Obras (CNO) da obra e dos recolhimentos mens ais das contribuições sociais e tributos
ou da comprovação de isenção.

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3.4.4.2 A liberação das parcelas de obra previstas no cronograma físico -financeiro estará condicionada à
comprovação dos recolhimentos no CNO da obra, cujo montante das guias deve corresponder , no mínimo, a 3%,
observada a regulamentação do AO.
3.4.4.3 A não comprovação dos recolhimentos das obrigações previdenciárias no CNO da obra ou da isenção,
implicará na glosa de 3% sobre o custo total de obra executada, cumulativamente, o qual será liberado som ente após
a comprovação do recolhimento ou apresentação da – CND ou a Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de
Débitos – CPEND da Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União final
emitida pela Receita Federal do Brasil.
3.4.4.4 No caso de utilização de autoconstrução, mutirão ou ajuda mútua, a liberação das parcelas estará
condicionada à comprovação da isenção, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 2110, de 17 de outubro de 2022,
e alterações.

3.4.5 APORTE ADICIONAL OU SUPLEMENTAÇÃO DE RECURSOS


3.4.5.1 O Agente Operador poderá autorizar o aporte adicional ou a suplementação de recursos pelo FDS, de forma
a propiciar a retomada, conclusão ou legalização de empreendimentos, mediante análise de parecer favorável
apresentado pelo AF.
3.4.5.2 Considera-se suplementação, a alocação de recursos financeiros necessários à conclusão daqueles
empreendimentos ainda em fase de construção ou legalização, em razão de fatos supervenientes ou imprevisíveis, e
que não decorram de erros nos projetos, dolo ou culpa, cuja execução e motivação sejam devidamente atestadas
pelo AF.
3.4.5.2.1 Não ensejarão suplementação quaisquer fatos previstos ou previsíveis, tais como inflação, custos
trabalhistas, fenômenos climáticos típicos e violações ao direito de po sse quando não houver vigilância.
3.4.5.2.2 A suplementação obedecerá ao limite de valores de provisão habitacional estabelecido em ato normativo
específico.
3.4.5.3 Considera-se aporte adicional, a alocação de recursos financeiros imprescindíveis à conclusão e legalização
de empreendimentos em fase de construção ou legalização mediante cumprimento das condicionantes previstas no
artigo 3º, §§ 2º e 3º, da Resolução CCFDS nº 217/2017,nas hipóteses de não ocorrência de fato superveniente em
que seja comprovada maior vantagem para o Fundo.
3.4.5.4 O aporte adicional ou a suplementação de recursos estará condicionado à disponibilidade orçamentária e
financeira.
3.4.5.5 Para solicitação de aporte adicional ou suplementação de recursos, deverão ser realizados os seguintes
procedimentos:
a) apresentação, por parte da EO, de justificativa técnica fundamentada, acompanhada de relatório fotográfico que
demonstre a situação de execução de cada unidade habitacional, levantamento do valor necessário para
conclusão da operação, com indicação dos itens do orçamento e serviços, revisão de cronograma físico-
financeiro e parecer do responsável técnico pela operação;
b) emissão de parecer técnico conclusivo por parte do Agente Financeiro que contenha, ao menos:
▪ análise sobre a viabilidade técnica e financeira de continuidade da operação, realizada a partir da avaliação
dos documentos apresentados pela EO;
▪ levantamento atualizado da situação das obras, a partir de vistoria técnica, com indicação da relação de
materiais, serviços e respectivos custos necessários para a conclusão do empreendimento que justificam o
aporte adicional ou a suplementação, acompanhado do último Relatório de Acompanhamento do
Empreendimento;
▪ novo cronograma para conclusão das obras, acompanhado da informação quanto à ocorrência de prorrogaçõe s
de prazos de carência anteriores;
▪ análise sobre a viabilidade de manutenção ou não da EO como responsável pela execução;
▪ tipificação da ocorrência ou não de fato superveniente ou imprevisível motivador da situação;
▪ avaliação da possibilidade, quando couber, de redução de metas, especificações, distrato ou resolução do
contrato; e
▪ identificação das responsabilidades, em casos de suspeitas de irregularidades na aplicação dos recursos, com
notificação tempestiva ao Agente Operador e demais órgãos competentes a respeito das providências adotadas
e apurar eventual envolvimento de pessoa sob sua subordinação.
c) manifestação do Agente Operador sobre a solicitação e encaminhamento ao Ministério das Cidades.
3.4.5.5.1 O Agente Financeiro deverá realizar identificação prévia das operações paralisadas ou com indícios de
paralisação, notificar as respectivas EO responsáveis e informar a relação, de forma peri ódica, ao Agente Operador.

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3.4.5.6 Uma vez confirmada a ocorrência de fato superveniente ou imprevisível pelo Agente Operador, esse deverá
autorizar o início dos procedimentos para retomada das obras por meio da suplementação de recursos, condicionada
à avaliação da SNH, exclusivamente no que se refere à disponibilidade orçamentária e financeira.
3.4.5.7 Uma vez descartada a ocorrência de fato superveniente ou imprevisível pelo Agente Operador, esse deverá
avaliar as possibilidades de aporte adicional de recursos, redução de metas, distrato ou resolução da operação, a
hipótese que representar melhor vantagem ao fundo.
3.4.5.8 Identificada a necessidade de aporte adicional de recursos, o Agente Financeiro deverá:
a) adotar as medidas operacionais relacionadas no item para o afastamento da EO, quando constatada uma das
situações previstas no item 4.4;
b) tornar obrigatória a adoção do regime de empreitada global para a conclusão das obras;
c) iniciar demais procedimentos para retomada das obra s por meio do aporte adicional de recursos, condicionado
à avaliação do Ministério das Cidades, exclusivamente no que se refere à disponibilidade orçamentária e
financeira;
d) elaborar relatório para apuração de causas e responsabilidades;
e) notificar a EO, aplicar as sanções previstas e adotar as medidas administrativas e judiciais de acordo com rotina
descrita em ato normativo do Agente Operador, nos casos em que forem constatados seu dolo ou culpa.
3.4.5.8.1 As ações de que tratam as alíneas "a" e "b" do subitem 3.4.5.8 poderão ser excepcionadas pelo Agente
Operador a partir de solicitação fundamentada da EO e manifestação favorável do AF.
3.4.5.9 Nos casos de aporte adicional ou suplementação de recursos, a verificação de enquadramento dos valores
máximos de aquisição por unidade habitacional não incluirá o custo de itens d e obra involuídos.
3.4.5.9.1 São considerados itens de obra involuídos aqueles degradados, subtraídos por terceiros, defeituosos,
erodidos ou perdidos, em decorrência de fatores antecedentes à solicitação de aporte adicional ou de suplementação,
cuja substituição ou refazimento seja considerado imprescindível à continuidade ou à retomada, conclusão e
legalização dos empreendimentos.
3.4.5.9.2 Os custos de itens de obra involuídos compreendem os serviços e despesas necessárias para reconstituir
o empreendimento à condição em que se encontrava no momento da paralisação ou da ocorrência do fato
superveniente.
3.4.5.10 Na hipótese de empreendimentos em situação passível de ocupação, invasão ou depredação, informada
pelo AF, o Agente Operador poderá autorizar a liberação de recursos para pagamento do custo com segurança do
empreendimento, inclusive previamente ao processo de autorização de aporte adicional ou suplementação de
recursos do FDS.
3.4.5.10.1 Para a autorização de que trata o subitem anterior, a Entidade deverá apresentar plano de ação que
contemple as providências que serão adotadas para a conclusão do empreendimento com, no mínimo, o cronograma
de implementação e informações sobre a necessidade e fonte de recursos adicionais.

3.4.6 MONITORAMENTO
3.4.6.1 O Ministério das Cidades realiza o monitoramento do Programa, a partir das informações que serão
disponibilizadas pelo Agente Operador, por meio de base de dados disponibilizada nos itens 6.9.6 e 6.9.7 do Anexo
IX.

3.5 REMUNERAÇÃO DO AGENTE FINANCEIRO


3.5.1 Até a edição de atos normativos relativos às remunerações do Agente Financeiro, aplicam-se o disposto na
Portaria Interministerial MDR/ME nº 05/2022, conforme disposto no Decreto nº 11.439/2023 e na Portaria
Interministerial MCID/MF nº 02/2023.
3.5.2 A remuneração do Agente Financeiro pelas atividades desenvolvidas nas operações de financiamentos de
imóveis a pessoas naturais, contratadas de forma associa tiva com recursos do FDS a partir de 2023, será debitada
do FDS nos seguintes termos:
a) Na celebração do contrato PJ
▪ R$ 1.593,84 por unidade habitacional, a serem pagos na formalização do contrato de execução das obras
com a Entidade Organizadora, a título de cobertura dos custos com a análise e contratação do projeto,
bem como do acompanhamento da execução e consequente conclusão do empreendimento ;
▪ R$ 219,20 por unidade habitacional, limitados ao valor de R$ 32.880,00 por empreendimento, a serem
pagos na formalização de novo contrato de execução das obras, quando necessária a substituição do executor
original, a título de cobertura dos custos com a análise e aprovação de nova proposta de retomada da execução
e consequente conclusão de empreendimento paralisado.

Vigência: 27/10/2023 23 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

b) Na celebração do contrato PF
▪ R$ 1.024,35 por unidade habitacional, a serem pagos na formalização do contrato de financiamento da
unidade habitacional com o beneficiário final por ocasião da entrega do benefício, a título de cobertura
dos custos de originação do contrato de financiamento;
▪ R$ 28,29 por unidade habitacional, a serem pagos mensalmente durante a vigência do contrato de
financiamento da unidade habitacional com o beneficiário final, cujo prazo é de até 60 meses, a título
de cobertura dos custos de administração e cobrança do contrato até a consolidação da propriedade
em nome do beneficiário.
3.5.2.1 A remuneração do Agente Financeiro inclui as despesas tributárias decorrentes da prestação dos serviços a
elas correspondentes, conforme legislação vigente, tais como ISS, PIS/PASEP e COFINS.
3.5.3 Conforme disposto no Decreto nº 11.439/2023, até a edição de atos normativos relativos às remunerações do
Agente Financeiro a remuneração devida será aquela estabelecida nas portarias vigentes.
3.5.3.1 Conforme Portaria MDR nº 1.005, de 25/05/2021 o AF CAIXA é remunerado pelas pesquisas de
enquadramento realizadas por CPF ou NIS da seguinte forma:
▪ R$ 5,74 por pesquisa de enquadramento realizada por CPF e NIS, até atingir 1 milhão de pesquisas por ano; e
▪ R$ 3,90 por pesquisa de enquadramento realizada por CPF e NIS, após atingir 1 milhão de pesquisas por ano.
3.5.4 Demais disposições a respeito das remunerações do AGENTE FINANCEIRO podem ser consultadas nas
portarias mencionadas.

3.6 CONTRATAÇÕES ANTERIORES A 2023


3.6.1 As operações contratadas nos termos da Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, ficam regulamentadas nos termos
da Portaria MCID nº 1.248/2023, publicada em 28/09/2023, no que se refere a:
a) limites de renda para fins de enquadramento dos beneficiários;
b) subvenção econômica concedida ao beneficiário; e
c) participação financeira dos beneficiários.
3.6.2 Os limites de renda das famílias beneficiárias com unidade habitacional ficam estabelecidos em:
▪ R$ 2.640,00 (dois mil e seiscentos e quarenta reais) de renda bruta famil iar mensal para famílias residentes em
áreas urbanas; e
▪ R$ 4.400,00 (quatro mil e quatrocentos reais) de renda bruta familiar mensal para até 10% (dez por cento) das
famílias atendidas em cada empreendimento contratado.
3.6.2.1 Para fins de enquadramento nos limites de renda, o cálculo do valor de renda bruta familiar não considerará
os benefícios temporários de natureza indenizatória, assistencial ou previdenciária, como auxílio -doença, auxílio-
acidente, seguro-desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e benefício do Programa Bolsa Família, ou
outros que vierem a substituí-los.
3.6.3 Para os contratos regidos pela Lei 11.977/09 e formalizados com os beneficiários a partir de 28/09/2023, os
valores dos encargos mensais serão conforme disposto no item 3.1.7.1.
3.6.4 A partir da publicação da Portaria MCID nº 1.248/2023 a quitação das operações contratadas anteriormente a
28/09/2023 pode ocorrer nas seguintes situações:
a) mediante o pagamento de 60 (sessenta) prestações;
b) caso a família do beneficiário tenha membro BPC na data da publicação da Portaria MCID nº 1.248/2023; ou
c) caso a família do beneficiário for participante do Bolsa Família na data da publicação da Portaria MCID nº
1.248/2023.
3.6.4.1 Os beneficiários do BPC que tenham o direito ao benefício reconhecido em data posterior à publicação da
Portaria MCID nº 1.248/2023 e cuja data de requerimento ao benefício tenha ocorrido até a sua publicação, poderão
ter seus contratos quitados.
3.6.4.2 Para quitação dos contratos com 60 parcelas pagas ou com beneficiários cadastrados no Bolsa Família e/ou
Benefício de Prestação Continuada - BPC, será realizado batimento de bases para quitação automática.
3.6.4.3 Nos casos excepcionais, referentes ao benefício de Bolsa Família que não forem quitados de forma automática
e houver questionamento do beneficiário, o AF deverá realizar:
▪ pesquisa em Portal da Transparência - CGU, com a ressalva de que os dados são atualizados com atraso de 30
dias da data efetiva de cadastro do benefício e;

Vigência: 27/10/2023 24 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

▪ requisição de documento comprobatório ao beneficiário, referente à declaração do benefício emit ida pelo INSS,
contendo dados de data de início do cadastro, informação de cadastro ativo, data de cessação, se for o caso, e a
autenticidade por meio de código de QR Code, conforme ANEXO X.
3.6.5 As famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família que estejam com o benefício bloqueado na data da
publicação da Portaria MCID nº 1.248/2023 e que venham a ter a elegibilidade do Programa confirmada e o benefício
desbloqueado, terão seus contratos quitados, a partir da data do desbloqueio.
3.6.6 Caso o beneficiário tenha pago mais de 60 prestações até a data de publicação da Portaria MCID nº 1.248/2023,
não há ressarcimento, independentemente da quantidade de prestações pagas.
3.6.7 Os contratos que, na data de publicação da Portaria MCID nº 1.248/2023, se enquad ram no subitem 3.6.4 devem
ter a cobrança de prestações suspensa pelo AF até 28/10/2023, devendo ser quitados até 26/03/2024.

4 PROCEDIMENTOS

4.1 ELABORAÇÃO DO CONTRATO DE REPASSE


4.1.1 Manifestado o interesse do Agente Financeiro em atuar em nome do FDS nas operações do PMCMV-
ENTIDADES 2023, o Agente Operador elabora e encaminha para área jurídica da CAIXA minuta do contrato de
regulação para manifestação.
4.1.2 Após validação da área jurídica, encaminha para crítica do A gente Financeiro.
4.1.3 Após validação do Agente Financeiro, formaliza-se o Contrato de Repasse.
4.1.4 O Agente Financeiro deve promover o registro do Contrato e envio da via registrada ao Agente Operador.
4.1.5 O Agente Operador arquiva uma via do contrato de regulação em formato digital no sharepoint.

4.2 HABILITAÇÃO DE ENTIDADES


4.2.1 O processo de habilitação tem início com o cadastramento da EO no SISAD - Sistema de Habilitação de
Entidades, disponibilizado no sítio eletrônico do Ministério das Cidades.
4.2.1.1 O representante da EO cria login e senha de acesso ao SISAD para cadastramento dos dados da EO e, ao
final, obtém um número de protocolo.
4.2.1.2 Somente será admitido o cadastro no SISAD de EO que esteja vinculada ao Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ.
4.2.2 O representante da EO cria login e senha de acesso ao sistema disponibilizado pelo AF, por meio do link
https://atenderhabitacao.caixa.gov.br, e cadastra os dados pessoais para inserir as informações e documentação
para habilitação da EO e o envio de proposta.
4.2.3 O representante da EO, de posse do número de protocolo obtido no SISAD, apresenta ao Agente Financeiro,
via sitio eletrônico https://atenderhabitacao.caixa.gov.br, a documentação comprobatória de sua regularidade
institucional e qualificação técnica, conforme disposto nos Anexos II e III.
4.2.3.1 Compete ao Agente Financeiro a realização das pesquisas para comprovação e ateste do s requisitos
constantes da alínea "i" do subitem 3.2.3.1 e alínea "d" do subitem 3.2.3.2, conforme procedimentos dispostos no
Anexo III.
4.2.3.2 As certidões obtidas pela EO em sítios eletrônicos e anexadas à solicitação de habilitação serão admitidas
pelo agente financeiro, sem que haja necessidade de autenticação , desde que estejam dentro do prazo de validade,
tendo em conta a declaração de veracidade apresentada pela EO no sistema do agente financeiro no momento do
preenchimento do formulário eletrônico.
4.2.3.3 Poderá ser admitida a apresentação de cópia dos documentos, d esde que autenticados em cartório, ou os
originais digitalizados.
4.2.3.4 Nas declarações que compõem o processo de habilitação de EO e apresentação de propostas são aceitas as
assinaturas eletrônicas padrão ICP Brasil e gov.br, bem como reconhecimento de firma em cartório ou verificação da
assinatura por empregado do AF, ou demais formas de validação julgadas pertinentes pelo Agente Financeiro
mediante avaliação jurídica própria.
4.2.3.5 O Agente Financeiro procede a verificação da documentação apresentada pela EO, realiza pesquisas para
comprovação e ateste dos requisitos e vedações dispostos no item 3.2.3. e preenche formulário eletrônico de
habilitação no sitio eletrônico https://atenderhabitacao.caixa.gov.br, no qual é atestado o cumprimento dos requisitos
de regularidade institucional, de qualificação técnica e homologará o resultado da requalificação, com a respectiva
atualização do nível de habilitação e abrangência de atuação, quando couber.

Vigência: 27/10/2023 25 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

4.2.3.5.1 Caso a documentação apresentada esteja incompleta ou em desconformidade com as exigências desta
Portaria, o Agente Financeiro notifica a EO sobre as pendências.
4.2.3.6 Verificada a regularidade institucional e a qualificação técnica, é definido o nível de habilitação e a
abrangência de atuação da EO.
4.2.3.7 O Agente Financeiro procede a homologação do resultado da análise no sítio eletrônico
https://atenderhabitacao.caixa.gov.br, que informa quanto a habilitação ou não da EO, o respectivo nível e
abrangência de atuação, bem como registra o nome do usuário responsável pela análise, a data e o horário do
procedimento.
4.2.3.7.1 A gravação deve ser efetuada mesmo havendo pendências documentais, de forma a registrar no sítio
eletrônico https://atenderhabitacao.caixa.gov.br o cumprimento da análise pelo Agente Financeiro.
4.2.3.8 O Agente Financeiro disponibiliza ao AO, semanalmente, o resultado do processo de habilitação de entidades,
por meio da base de dados TP_CR002_Habilitação_EO_FDS, Anexo IX, item 6.9.3.

4.2.4 INTERPOSIÇÃO DE RECURSO À NEGATIVA DE HABILITAÇÃO DA EO


4.2.4.1 É facultada à EO a interposição de recurso relativo ao resultado da habilitação, exclusivamente para os casos
de divergência de interpretação, entre a EO e o Agente Financeiro, sobre os documentos apresentados.
4.2.4.1.1 Compete ao dirigente máximo da EO a interposição de recurso, no prazo de 15 dias, por meio de ofício
dirigido ao Agente Financeiro, contendo o detalhamento e os motivos da solicitação e, se for o caso, fazendo juntar
a documentação que, a seu exclusivo critério, possibilite melhor análise do pleito.
4.2.4.1.2 Somente é admitida a interposição de recurso nos casos em que a documentação complementar a ser
apresentada tenha sido emitida em data anterior à da homologação.
4.2.4.2 O Agente Financeiro, em instância superior àquela que realizou a primeira análise, examina o recurso no
prazo máximo de 30 dias contados da data da sua apresentação e comunica o resultado ao Ministério das Cidades
para que proceda à atualização da relação de entidades habilitadas .
4.2.5 Os prazos relativos ao processo de habilitação estão relacionados no Anexo VIII.

4.3 ENQUADRAMENTO E SELEÇÃO DE PROPOSTAS


4.3.1 Respeitados os prazos estabelecidos no cronograma disposto no Anexo VIII, e concomitante a entrada do
processo de habilitação, o representante da EO apresenta ao Agente Financeiro, via sítio eletrônico
https://atenderhabitacao.caixa.gov.br, a documentação exigida no item 3.3.3.
4.3.2 A partir da protocolização da proposta, o Agente Financeiro deverá proceder o ateste de seu enquadramento
junto às diretrizes normativas, procedimento que incluirá a realização de vistoria do terreno, a partir da verificação
dos seguintes pré-requisitos:
a) entrega da documentação completa, conforme a modalidade da proposta apresentada;
b) cumprimento das especificações mínimas estabelecidas na Portaria MCID nº 725/2023;
c) nível de habilitação e área de abrangência de atuação da EO no ato da entrega da proposta; e
d) comprovante de pagamento da EO ao Agente Financeiro da taxa correspondente aos custos operacionais
relativos à análise de enquadramento da proposta.
4.3.2.1 Na hipótese de não enquadramento da proposta, o Agente Financeiro deverá formalizar ciência ao proponente
e ao Agente Operador, com a apresentação de razões e justificativas.
4.3.3 A protocolização das propostas ensejará comunicação do Agente Financeiro ao Agente Operador para fins de
contabilização e controle da meta de recepção limite de que trata o subitem 3.4.4.2.1.
4.3.4 O Agente Financeiro disponibiliza ao AO, semanalmente, o arquivo com a lista das propostas analisadas e o
resultado do enquadramento, por meio da base de dados TP_CR003_Enquadramento_EO_FDS, conforme leiautes
disponibilizados no Anexo IX, item 6.9.4.
4.3.4.1 Sem prejuízo da periodicidade semanal de que trata o subitem 4.3.4 , o Agente Financeiro deverá respeitar o
prazo de 5 dias úteis de antecedência do prazo limite estabelecido para o Agente Operador encaminhar ao Ministério
das Cidades a relação das propostas enquadradas.
4.3.5 Ao longo do processo de seleção, o Agente Operador encaminha ao Ministério das Cidades, semanalmente a
relação das:
a) entidades habilitadas com a pontuação, o nível de habi litação e a abrangência de atuação;
b) entidades não habilitadas;

Vigência: 27/10/2023 26 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

c) propostas que foram enquadradas pelo Agente Financeiro, com informações para aplicação dos critérios de
prioridade; e
d) propostas não enquadradas, acompanhada dos respectivos motivos de sua exclu são.
4.3.6 O Ministério das Cidades hierarquiza as propostas enquadradas, a partir da aplicação dos critérios de
priorização definidos no item 3.3.5, e divulga, em ato normativo específico, a relação das propostas selecionadas,
bem como os prazos, condições e demais disposições para contratação da proposta.

4.4 AFASTAMENTO OU SUBSTITUIÇÃO DA ENTIDADE ORGANIZADORA


4.4.1 No caso de afastamento ou substituição da EO, o Agente Financeiro deverá adotar de imediato, as seguintes
medidas:
a) suspender a habilitação da EO no sitio eletrônico https://atenderhabitacao.caixa.gov.br e inscrevê-la nos
cadastros restritivos do Agente Financeiro;
b) apresentar, nas situações de substituição enquadradas na alínea "b" do subitem 3.2.8.2, representação junto ao
Ministério Público Federal, oferecer notícia crime junto à Polícia Federal e efetuar demais medidas que a
legislação determinar;
c) adotar as providências para cobrança da subvenção repassada e não aplicada nas obras e serviços contratados,
corrigida pela SELIC; e
d) comunicar ao Ministério das Cidades, ao Agente Operador, aos membros da CRE e aos beneficiários do
empreendimento as medidas adotadas e sua motivação .
4.4.2 Para os casos de afastamento da EO, o Agente Financeiro encaminha para o Agente Operador pleito justificado
acompanhado da seguinte documentação:
a) relatório conclusivo sobre a situação do empreendimento, com percentual e valores executados e
desembolsados, citando inclusive quando foi constatado o abandono da obra, os motivos da paralisação e da
solicitação de retirada da EO, bem como as justificativas para o afastamento e a necessidade de aporte ou
suplementação de recursos, informando, ainda, quanto à:
▪ existência de eventuais dívidas de IPTU e INSS em aberto e seu montante;
▪ reuniões e/ou notificações realizadas pelo Agente Financeiro junto à EO, CAO, CRE;
▪ existência e situação de outros empreendimentos contratados sob a gestão da EO;
▪ plano de ação proposto para retomada de obra, em especial no tocante ao regime construtivo a ser adotado
na retomada;
▪ forma de acompanhamento pelo Agente Financeiro do plano de ação (semanal ou quinzenal);
b) ata de assembleia com aprovação da maioria dos beneficiários para afastamento da EO e com a definição dos
membros da CAO e CRE que assumirão as responsabilidades e obrigações da EO, conforme previsto no subitem
3.2.8.1.3;
c) RAE atualizado, acompanhado de relatório fotográfico.
4.4.3 Para substituição da EO, o Agente Financeiro prospecta entre as EOs habilitadas com abrangência de atuação
na região do empreendimento e com nível de habilitação compatível com o porte do empreendimento, aquelas com
interesse em assumir o empreendimento.
4.4.3.1 Identificada a EO interessada em assumir o empreendimento, o Agente Financeiro encaminha para o Agente
Operador pleito justificado acompanhado da seguinte documentação:
a) relatório conclusivo sobre a situação do empreendimento, com percentual e valores executados e
desembolsados, citando inclusive quando foi constatado o abandono da obra, os motivos da paralisação e da
solicitação de retirada da EO, bem como as justificativas para o afastamento e a necessidade de aporte ou
suplementação de recursos, informando, ainda, quanto à:
▪ existência de eventuais dívidas de IPTU e INSS em aberto e seu montante;
▪ reuniões e/ou notificações realizadas pelo Agente Financeiro junto à EO, CAO, CRE;
▪ existência e situação de outros empreendimentos contratados sob a gestão da EO substituída;
▪ manifestação jurídica sobre as implicações do ato de substituição da EO;
▪ plano de ação proposto para retomada de obra, em especial no tocante ao regime construtivo a ser adotado
na retomada;
▪ forma de acompanhamento pelo Agente Financeiro do plano de ação (semanal ou quinzenal);
▪ informações sobre a EO substituta, histórico de sua atuação;

Vigência: 27/10/2023 27 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

b) RAE atualizado, acompanhado de relatório fotográfico.


4.4.4 Para os casos em que houve determinação judicial, adota-se os prazos estipulados na ação judicial.
4.4.5 Em ambos os casos, afastamento ou substituição da EO, recebida a documentação completa pelo Agente
Financeiro, o Agente Operador tem o prazo de 7 dias úteis para analisar o pleito.

4.5 MONITORAMENTO
4.5.1 A disponibilização das informações constantes do monitoramento, item 3.4.6 é realizada por meio dos leiautes
TP_CR004_ Monit_P_J_FDS e TP_CR005__ Monit_P_F_FDS itens 6.9.6 e 6.9.7 do Anexo IX respectivamente,
encaminhados pelo Agente Financeiro ao Agen te Operador para envio ao Ministério das Cidades.
4.5.2 O Agente Operador é responsável por monitorar as informações encaminhadas pelo Agente Financeiro de
acordo com o cronograma de obras.

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5 ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS

ARQUIVAMENTO
DOCUMENTO
CORRENTE INTERMEDIÁRIO
DESTINAÇÃO OBSERVAÇÕES
DESCRIÇÃO / CÓDIGO CÓDIGO EMBASAMENTO
SISTEMA SUPORTE UNIDADE PRAZO PRAZO FINAL
ASSUNTO TIPO CCD
Arquivamento de
Não se Papel ou Agente
Contrato de Repasse Não se aplica 722.1 Enquanto vigente 05 anos Permanente TTDD FIM CAIXA versão digital em
aplica eletrônico Operador
servidor
Documentação
Dossiê de habilitação Não se Papel ou Agente 01 ano, após
Não se aplica 521.2 29 anos Eliminação TTDD FIM CAIXA arquivada pelo Agente
da Entidade aplica eletrônico Financeiro encerramento do contrato
Financeiro
Dossiê de Documentação
Não se Papel ou Agente 01 ano, após
contratação da Não se aplica 521.2 29 anos Eliminação TTDD FIM CAIXA arquivada pelo Agente
aplica eletrônico Financeiro encerramento do contrato
proposta Financeiro
Bases de Habilitação Não se Agente
Não se aplica Digital 521.2 10 anos 29 anos Eliminação TTDD FIM CAIXA Não se aplica
e Enquadramento aplica Operador

6 ANEXOS
Páginas subsequentes

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6.1 ANEXO I - VALOR MÁXIMO DE PROVISÃO DE UNIDADE HABITACIONAL POR LOCALIDADE

Municípios com Municípios com


Municípios com Municípios com
população menor população menor
população maior ou população menor
que 750 mil e maior que 300 mil e maior
igual que 100 mil
Recorte Territorial ou igual a 300 mil ou igual a 100 mil
a 750 mil habitantes habitantes
habitantes habitantes
Apto Casa Apto Casa Apto Casa Apto Casa

Grande Metrópole Nacional


e Metrópoles Nacionais e
164.000 150.000 162.000 148.000 155.000 142.000 147.500 135.000
seus respectivos
Arranjos Populacionais

Metrópoles e seus
respectivos 160.000 147.000 154.000 141.000 153.000 140.000 147.500 135.000
Arranjos Populacionais
Capitais Regionais,
Centros Sub-
regionais, Centros de Zona
155.000 142.000 152.500 139.500 150.000 137.000 140.000 130.000
e Centros Locais e
seus respectivos Arranjos
Populacionais

6.1.1 Para efeito de enquadramento dos municípios de que trata a tabela acima, o conceito de Capitais Regionais é
definido no mais recente estudo Regiões de Influência das Cidades do IBGE.

Vigência: 27/10/2023 30 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

6.2 ANEXO II – NÍVEL DE HABILITAÇÃO

QUANTIDADE DE UH
NÍVEL DE
PONTUAÇÃO OBTIDA PARA EXECUÇÃO
HABILITAÇÃO
SIMUNTÂNEA
F Somatória de, no mínimo, 15 pontos 50 UH

Somatória de, no mínimo, 30 pontos, desde que


E obtidos pelo menos 4 pontos no subitem 3.2.4.1 - 100 UH
alínea "a"
Somatória de, no mínimo, 45 pontos, desde que
D obtidos pelo menos 10 pontos no subitem 32.4.1 200 UH
- alínea "a" - Marcador 1
Somatória de, no mínimo, 60 pontos, desde que
C obtidos pelo menos 12 pontos no subitem 500 UH
3.2.4.1 - alínea "a" - Marcador 2
Somatória de, no mínimo, 70 pontos, desde que
obtidos pelo menos 14 pontos no subitem 3.2.4.1
B 750 UH
- alínea "a" - Marcador 1 ou 12 pontos subitem
3.2.4.1 - alínea "a" - Marcador 2
Somatória de, no mínimo, 80 pontos e que tenha
A entregue e legalizado empreendimento 1.000 UH
habitacional de, no mínimo, 100 UH

Vigência: 27/10/2023 31 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

6.3 ANEXO III –COMPROVAÇÃO DA REGULARIDADE INSTITUCIONAL

ATESTE DO
REQUISITO FORMA DE COMPROVAÇÃO AGENTE
FINANCEIRO
SIM ( )
Atas de fundação e de eleição da atual diretoria devidamente registradas.
NÃO ( )
Subitem 3.2.3.1 -
Alínea "a" Estatuto ou contrato social e suas alterações registrados em cartório de títulos e
SIM ( )
documentos, que comprove a sua instituição há, no mínimo, três anos, contados da data
NÃO ( )
de solicitação de habilitação ou requalificação.
Estatuto ou contrato social e suas alterações registrados em cartório de títulos e
Subitem 3.2.3.1 - SIM ( )
documentos, contemplando a provisão habitacional há, no mínimo, 3 (três) anos da data
Alínea "b" NÃO ( )
de habilitação.
Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral, em consonância com a Instrução
Subitem 3.2.3.1 - SIM ( )
Normativa RFB nº 2.119/2022, de 06 de dezembro de 2022 obtido no sítio eletrônico da
Alínea "c" NÃO ( )
Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Declaração emitida pelo dirigente máximo da EO na forma do modelo constante no item
Subitem 3.2.3.1 - SIM ( )
6.5.3 - Anexo V e comprovação por meio de pesquisa realizada pelo Agente Financeiro
Alínea "d" NÃO ( )
junto aos órgãos responsáveis.
Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União,
Subitem 3.2.3.1 - SIM ( )
obtida no sítio eletrônico da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da
Alínea "e" NÃO ( )
Fazenda, admitindo-se a apresentação da Certidão Positiva com efeito de Negativa.
Certidão negativa obtida junto a Fazenda Distrital ou Estadual da unidade da federação
Subitem 3.2.3.1 - SIM ( )
dos municípios requeridos como área de abrangência de atuação, admitindo-se a
Alínea "f" NÃO ( )
apresentação da Certidão Positiva com efeito de Negativa.
Certidão negativa com a Fazenda Municipal dos municípios requeridos como área de
Subitem 3.2.3.1 - SIM ( )
abrangência de atuação, admitindo-se a apresentação da Certidão Positiva com efeito de
Alínea "g" NÃO ( )
Negativa.
Certidão de Regularidade com o FGTS - CRF, obtida no sítio eletrônico da Caixa
Subitem 3.2.3.1 - SIM ( )
Econômica Federal: https://consulta-
Alínea "h" NÃO ( )
crf.caixa.gov.br/consultacrf/pages/consultaEmpregador.jsf
SIM ( )
Pesquisa realizada pela Agente Financeiro junto ao CADIN.
NÃO ( )
Subitem 3.2.3.1 -
Alínea "i" Certidão negativa obtida junto ao Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos
SIM ( )
Impedidas - CEPIM, por meio da internet no sítio eletrônico do Portal da Transparência
NÃO ( )
da Controladoria-Geral da União, no seguinte endereço: https://certidoes.cgu.gov.br/
Subitem 3.2.3.1 - Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas - CNDT, obtida no sítio eletrônico do Tribunal SIM ( )
Alínea "j" Superior do Trabalho no seguinte endereço: http://www.tst.jus.br/certidao NÃO ( )
Relação nominal atualizada dos dirigentes da EO, assinada pelo dirigente máximo,
SIM ( )
contendo o nome, cargo e número do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF, de cada um
Subitem 3.2.3.1 - deles, acompanhada de cópia do documento onde conste o número do CPF. NÃO ( )
Alínea "k"
Pesquisa realizada pelo Agente Financeiro junto ao CADIN, referente a cada um dos SIM ( )
dirigentes da EO constantes da relação encaminhada. NÃO ( )

Subitem 3.2.3.1 - Declaração do dirigente máximo, na forma do modelo disponibilizado no item 6.5.1 - SIM ( )
Alínea "l" Anexo V - Existência de cadastro de demanda e famílias associadas. NÃO ( )
Declaração emitida pelo dirigente máximo da EO na forma do modelo constante no item
Subitem 3.2.3.2 - SIM ( )
6.5.3 - Anexo V e comprovação do Agente Financeiro no Estatuto ou contrato social da
Alíneas "a" a "c" NÃO ( )
EO.
Subitem 3.2.3.2 - Pesquisa realizada pelo Agente Financeiro, comprovando a inexistência de obra não SIM ( )
Alínea "d" iniciada ou paralisada há mais de seis meses. NÃO ( )

Subitem 3.2.3.2 - Pesquisa realizada pelo Agente Financeiro, comprovando que a EO não consta em seu SIM ( )
Alínea "e" cadastro restritivo. NÃO ( )

Subitem 3.2.3.2 - Pesquisa realizada pelo Agente Financeiro, comprovando a ausência de distrato de SIM ( )
Alínea "f" contratos por abandono de obras ou por constatação de dolo ou culpa por parte da EO. NÃO ( )

Subitem 3.2.3.2 - Declaração emitida pelo dirigente máximo da EO na forma do modelo constante no item SIM ( )
Alíneas "g" a "l" 6.5.3 - Anexo V. NÃO ( )

Vigência: 27/10/2023 32 / 62
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6.4 ANEXO IV - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

REQUISITOS FORMA DE COMPROVAÇÃO PONTUAÇÃO

16 pontos por empreendimento com


autogestão com 101 UH ou mais

Subitem 3.2.4.1 - 14 pontos por empreendimento com


Convênios ou contratos assinados pela EO de empreendimentos autogestão com 100 UH ou menos
Alínea "a" -
habitacionais entregues, com legalização concluída, de, no
Marcador 1 (máx. 14 pontos por empreendimento com
mínimo, 20 UH.
32 pontos) cogestão com 101 UH ou mais

12 pontos por empreendimento com


cogestão com 100 UH ou menos
12 pontos por empreendimento com
autogestão com 101 UH ou mais
Subitem 3.2.4.1 - 10 pontos por empreendimento com
Convênios ou contratos assinados pela EO de empreendimentos autogestão com 100 UH ou menos
Alínea "a" -
habitacionais com obras concluídas e não entregues de, no
Marcador 2 (máx. 10 pontos por empreendimento com
mínimo, 20 UH.
24 pontos) cogestão com 101 UH ou mais
8 pontos por empreendimento com
cogestão com 100 UH ou menos
8 pontos por empreendimento com
autogestão com 101 UH ou mais
Subitem 3.2.4.1 - 6 pontos por empreendimento com
Alínea "a" - Convênios ou contratos assinados pela EO de empreendimentos autogestão com 100 UH ou menos
Marcador 3 (máx. habitacionais com obras em andamento de, no mínimo, 20 UH. 6 pontos por empreendimento com
16 pontos) cogestão com 101 UH ou mais
4 pontos por empreendimento com
cogestão com 100 UH ou menos
Subitem 3.2.4.1 - Convênios ou contratos firmados pela EO para elaboração e
Alínea "b" (máx. desenvolvimento de projetos habitacionais, incluindo projetos de 4 pontos por projeto comprovado
12 pontos) assistência técnica, trabalho social e regularização fundiária.
Subitem 3.2.4.1 - Documento que comprove a existência de técnicos com vínculo
1 ponto por categoria de profissional
Alínea "c" (máx. permanente, associados ou contratados pela EO na mesma região
comprovado
6 pontos) geográfica em que estiver sediada.
Material elaborado pela EO de divulgação de ações de
Subitem 3.2.4.1 - capacitação dos associados nas áreas de gestão participativa de
Alínea "d" (máx. empreendimentos habitacionais, programas e políticas públicas de 2 pontos por atividade comprovada
6 pontos) habitação, nos últimos 5 anos, acompanhado de data, descrição
do conteúdo e carga horária.
Ata de reunião, assembleia ou de ato público promovido pela EO
Subitem 3.2.4.1 -
proponente ou vinculada, nos últimos 5 anos, que comprove a
Alínea "e" (máx. 5 pontos por atividade comprovada
mobilização dos associados nos municípios nos quais serão
20 pontos)
apresentadas propostas.
Subitem 3.2.4.1 - Publicações impressas ou eletrônicas, cartilhas, folders ou outros
Alínea "f" (máx. 3 materiais informativos produzidos pela EO, nos últimos 5 anos, 1 ponto por atividade comprovada
pontos) referentes à área de atuação e de direito à moradia.

Declaração de participação emitida pelo poder público 3 pontos para comprovação na


correspondente ou secretaria executiva do conselho, conferência, esfera municipal
Subitem 3.2.4.1 -
fórum ou congresso municipal, estadual, distrital ou federal,
Alínea "g" - 3 pontos para comprovação na
referentes aos temas de habitação, transporte, saneamento ou
Marcador 1 (máx. esfera estadual
política urbana; ou publicação da nomeação em diário oficial; ou
9 pontos)
ata da eleição dos conselheiros, que comprove que a EO tem ou 3 pontos para comprovação na
teve, nos últimos 10 anos, assento no referido conselho. esfera federal

Subitem 3.2.4.1 - 2 pontos para comprovação em


Alínea "g" - conferência municipal

Vigência: 27/10/2023 33 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

Marcador 2 (máx. 2 pontos para comprovação em


6 pontos) Certificado de participação, ou documento equivalente, de conferência estadual
membro(s) da EO como delegado(s) em Conferências municipais,
Estaduais, Distritais ou Nacional das Cidades, nos últimos 10 anos. 2 pontos para comprovação em
conferência federal
Declaração de vinculação da EO emitida por Organização Nacional
Subitem 3.2.4.1 -
da área de habitação de interesse social atestando apoio técnico e
Alínea "h" (máx. 6 pontos por declaração
capacitação desta à EO vinculada, conforme modelo constante no
6 pontos)
item 6.5.2 - Anexo V

6.4.1 A pontuação total obtida pela comprovação dos requisitos dos marcadores 1, 2 e 3 da alínea "a" do subitem
3.2.4.1 poderá ser, no máximo, 52 pontos.

Vigência: 27/10/2023 34 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

6.5 ANEXO V -MODELOS DE DECLARAÇÕES

6.5.1 DECLARAÇÃO DE EXISTÊNCIA DE CADASTRO DE DEMANDA E FAMILIAS ASSOCIADAS

NOME DA EO:______________________________________________________________________

CNPJ:____________________________

Eu, ____________________________________________(nome do dirigente máximo e representante legal da EO),


portador de documento de identidade, RG nº ________________ __. expedido pelo ______________ (órgão emissor),
e do CPF nº________________________________, ______________________________________(nacionalidade),
______________________________ (estado civil), ___________________________________________ (profissão),
residente domiciliado ______________________________________ _____________________(endereço completo),
dirigente máximo e representante legal da ___________________ _____________________________ (nome da EO),
com sede em __________________________________________ _____________ (endereço completo e CEP da EO),
inscrita no CNPJ nº ___________________________________, DECLARO, sob as penas da lei, a existência de
cadastro de demanda habitacional composto por, no mínimo, 30% (trinta por cento) de famílias associadas, e
contendo as informações necessárias à aplicação dos critérios de priorização nacionais de demanda estabelecidos
em ato normativo específico e critérios adicionais da EO para seleção da demanda.

____________________________________, ____ de ____________________ de 202_.


(Local e Data)

_______________________________________________________
(Nome e assinatura do Dirigente Máximo e Representante Legal)

Vigência: 27/10/2023 35 / 62
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6.5.2 DECLARAÇÃO DE CONDIÇÃO DE EO VINCULADA OU FILIADA

NOME DA EO:______________________________________________________________________
CNPJ:____________________________

Eu, ______________________________________________ (nome do dirigente máximo e representante legal


da EO), portador de documento de identidade, RG n° _________________ __, expedido pelo_________________
(órgão emissor), e do CPF n°___________________, _______________ ______________________ (nacionalidade),
___________________________________________(estado civil), ______________________________ (profissão),
residente domiciliado ___________________________________________________________(endereço completo),
dirigente máximo e representante legal da ___________________ ____________________________ (nome da EO),
com sede em _____________________________________________ _________ (endereço completo e CEP da EO),
inscrita no CNPJ (n°) ___________________________________, DECLARO, sob as penas da Lei, que a entidade a
seguir identificada é nossa __________________________ (vinculada ou filiada), tendo sido responsável por
mobilização e organização do público alvo do Minha Casa, Minha Vida - MCMV Entidades no município de
____________________________________________________________________ (nome do município e UF),
conforme documentação comprobatória apresentada:

DADOS DA EO VINCULADA OU FILIADA

Nome da entidade:_______________________________________________________________________________

Número do CNPJ: _______________________________________________________________________________

Endereço completo: _____________________________________________________________________________

Nome do município sede: _________________________________________________________________________

Nome do dirigente máximo: _______________________________________________________________________

CPF do dirigente máximo: ________________________________________________________________________

_______________________, ____ de ____________________ de 202_.


(Local e Data)

____________________________________________________________
(Nome e assinatura do Dirigente Máximo e Representante Legal)

Vigência: 27/10/2023 36 / 62
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6.5.3 DECLARAÇÃO DO DIRIGENTE MÁXIMO

NOME DA EO:______________________________________________________________________

CNPJ:____________________________

Eu, ____________________________________________(nome do dirigente máximo e representante legal da EO),


portador de documento de identidade, RG nº ________________ __. expedido pelo ______________ (órgão emissor),
e do CPF nº________________________________, ______________________________________(nacionalidade),
______________________________ (estado civil), ___________________________________________ (profissão),
residente domiciliado ______________________________________ _____________________(endereço completo),
dirigente máximo e representante legal da ___________________ _____________________________ (nome da EO),
com sede em _____________________________________________ __________ (endereço completo e CEP da EO),
inscrita no CNPJ nº ___________________________________, DECLARO, sob as penas da lei, , que a EO:

a) não se enquadra como clube recreativo, associação de servidores ou congênere;


b) possui atuação na área de provisão habitacional, estando esta prevista em seu estatuto ou contrato social há,
no mínimo, 3 anos;
c) encontra-se regularmente constituída ou, se estrangeira, encontra -se autorizada a funcionar em território
nacional;
d) não possui dívidas com o Poder Público e não está inscrita nos bancos de dados públicos ou privados de proteção
ao crédito;
e) não consta de cadastros impeditivos de receber recursos públicos e do Agente Financeiro do MCMV Entidades;
f) não está omissa do dever de prestar contas de parceria anteriormente celebrada;
g) não possui entre seus dirigentes, colaboradores, inclusive respectivos cônjuges ou companheiros, conforme
relação encaminhada a essa instituição financeira:
I. agente político* dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ou do Ministério Público e dirigente de órgão
ou entidade da administração pública, de qualquer esfera governamental, bem como parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o segundo grau;
II. empregado público vinculado à Caixa Econômica Federal, ao Banco do Brasil ou a qualquer instituição que
venha a constituir-se em Agente Financeiro dos programas e linhas de atendimento habitacionais do Ministério
das Cidades; e
III. servidor ou empregado público do Ministério das Cidades ou com assento no Conselho Curador do Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - CCFGTS, Conselho Curador do Fundo de Desenvolvimento Social - CCFDS e
Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social - CGFNHI;
h) não teve as contas rejeitadas pela administração pública nos últimos cinco anos, exceto se:
I. foi sanada a irregularidade que motivou a rejeição e quitados os débitos eventualmente imputados;
II. foi reconsiderada ou revista a decisão pela rejeição; ou
III. a apreciação das contas estiver pendente de decisão sobre recurso com efeito suspensivo;
i) não foi punida com uma das seguintes sanções, pelo período que durar a penalidade:
I. suspensão de participação em licitação e impedimento de contratar com a administração;
II. declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública;
III. suspensão temporária da participação em chamamento público e impedimento de celebrar parceria ou
contrato com órgãos e entidades da esfera de governo da administração pública sancionadora, por prazo não
superior a dois anos; e
IV. declaração de inidoneidade para participar de chamamento público ou celebrar parceria ou contrato com
órgãos e entidades de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição
ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será
concedida sempre que a organização da sociedade civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso " III" da alínea "i";

Vigência: 27/10/2023 37 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

j) não teve contas de parceria julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de Contas de qualquer
esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos oito anos;
k) não possui entre seus dirigentes pessoa:
I. cujas contas relativas a parcerias tenham sido julgadas irregulares ou rejeitadas por Tribunal ou Conselho de
Contas de qualquer esfera da Federação, em decisão irrecorrível, nos últimos oito anos;
II. julgada responsável por falta grave e inabilitada para o exercício de cargo em comissão ou função de
confiança, enquanto durar a inabilitação; e
III. considerada responsável por ato de improbidade, enquanto durarem os prazos estabelecidos nos incisos I, II
e III do art. 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992.

_______________________, ____ de ____________________ de 202_.


(Local e Data)

____________________________________________________________
(Nome e assinatura do Dirigente Máximo e Representante Legal)

* Os agentes políticos são os titulares de cargos estruturais à organização política do País, constituem -se nos
formadores de vontade superior do Estado. Nesta categoria, incluem -se os Chefes de Poder Executivo (Presidente
da República, Governadores, Prefeitos e respectivos vices) e membros do Poder Legislativo (Senadores, Deputados
e Vereadores), além de Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação. (Disponível em:
https://repositorio.cgu.gov.br/bitstream/1/64869/11/Manual_PAD_2021_1.pdf ).

Vigência: 27/10/2023 38 / 62
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6.5.4 DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO ÀS CONFORMIDADES TÉCNICAS


6.5.4.1 A declaração de atendimento às conformidades técnicas não é necessária às propostas relativas à modalidade
produção de unidades requalificadas e poderá ser dispensada para as propostas selecionadas em processos
anteriores, desde que possuam projeto válido aprovado na Prefeitura e que os requisitos da Portaria MCID nº
725/2023 exijam adaptação que demande nova aprovação.
6.5.4.1.1 A Proposta deverá se adequar aos demais requisitos da Portaria que não são objeto de aprovação municipal.
6.5.4.1.2 As Declarações estão disponíveis em formato Word no endereço:
https://fundosdegoverno.caixa.gov.br/portal -home, opção FDS/Downloads.

DECLARAÇÃ DE ATENDIMENTO ÀS CONFORMIDADES TÉCNICAS DO PROJETO


NOME DO EMPREENDIMENTO:____________________________ ____________________________________
LOGRADOURO: _____________________________________________________________________________

A/O ______________________________________________(Entidade Organizadora) inscrito no CNPJ/MF sob o nº


___________________________________, situado(a) no logradouro __________________________(endereço),
neste ato representado(a) pelo_____________________________ (nome do dirigente máximo e representante legal
da EO), CPF________________________, como partícipe no procedimento de seleção de propostas de
empreendimentos habitacionais da linha de atendimento de provisão subsidiada de unidades habitacionais em áreas
urbanas com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social, integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida -
MCMV-Entidades, de que trata a Lei nº 14.620, de 13 de julho de 2023, declar a:
(selecionar o item I ou II, conforme o caso).

I – ( ) atendimento às conformidades técnicas de acordo com a Portaria MCID nº 725/2023 que regulamenta as
especificações urbanísticas, de projeto e de obra dos empreendimentos habitacionais para a modalidade Produção
de unidades novas.

II – ( ) que a proposta selecionada pela Portaria MCID nº________________ é dispensada dos requisitos
estabelecidos na Portaria MCID nº 725, de 15 junho de 2023 , porque possui projeto válido aprovado na prefeitura e
os requisitos da referida Portaria aplicáveis à proposta não exigem adaptação que demande nova aprovação.
Referências aceitas: Portaria MCID nº 180, de 12 de maio de 2016; nº 162, de 27 de fevereiro de 2018; nº 595, de 25 de setembro
de 2018; e nº 606, de 2 de outubro de 2018.

Nestes termos, Declaro o supracitado e assino conforme item 4.2.2.4, o documento que constitui documento
obrigatório à protocolização da proposta de empreendimento habitacional, na linha de atendimento de provisão
subsidiada de unidades habitacionais em área urbana, com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social, integrante
do Programa Minha Casa, Minha Vida - MCMV-Entidades.

_______________________, ____ de ____________________ de 202_.


(Local e Data)

____________________________________________________________
(Nome e assinatura do Dirigente Máximo e Representante Lega l)

Vigência: 27/10/2023 39 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

6.5.5 DECLARAÇÃO DO ENTE PÚBLICO LOCAL

A/O___________________________________________________(prefeitura, governo de estado ou Distrito Federal)


inscrita(o) no CNPJ/MF sob o nº________________________________________________(CNPJ), sediada(o) no
_______________________________________________________________(endereço), neste ato representada(o)
pela(o) ________________________________________________________________ (chefe do poder executivo
local ou presidente de companhia estadual de habitação), declara:

I - que realizará o cadastro ou atualização dos dados dos candidatos a beneficiários no CadÚnico, previamente à
apresentação das propostas pela EO;

II - que providenciará legislação de sua competência que assegure a isenção permanente e incondicionada, enquanto
perdurarem as obrigações contratuais do beneficiário, do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do tributo que
tenha como fato gerador a transferência da propriedade - Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) ou
Imposto de Transmissão de Causas Mortis e Doação (ITCMD) - a depender da competência do ente federado, a qual
deverá produzir efeitos desde a contração do empreendimento habitacional, quando for o caso;

III - que irá aportar bens ou serviços necessários à composição do investimento do empreendimento, quando for o
caso;

IV - existência ou iniciativa de criação de Código de Endereçamento Postal da área em que se pretende implementar
o empreendimento habitacional, caso inexistente;

V - ciência da responsabilidade pela gestão, operação e manutenção das áreas e equipamentos públicos que atendem
às famílias do empreendimento habitacional;

VI - que promoverá articulação e integração de políticas públicas setoriais em todas as fases de execução das obras
e serviços, de forma a propiciar sustentabilidade às intervenções e oferecer condições para o processo de
desenvolvimento sócio territorial a médio e longo prazos; e

VII - que colaborará na divulgação das ações do MCMV Entidades em seus territórios, visan do a transparência e o
controle social.

_______________________, ____ de ____________________ de 202_.


(Local e Data)

____________________________________________________
(Nome, assinatura e cargo do declarante)

Vigência: 27/10/2023 40 / 62
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6.5.6 DECLARAÇÃO ENQUADRAMENTO DO PERFIL DAS FAMÍLIAS

NOME DO EMPREENDIMENTO:________________________________________________________________
LOGRADOURO: _____________________________________________________________________________

Eu, ____________________________________________(nome do dirigente máximo e representante legal da EO),


portador de documento de identidade, RG nº ________________ __.expedido pelo ______________ (órgão emissor),
e do CPF nº________________________________, ______________________________________(nacionalidade),
______________________________ (estado civil), ___________________________________________ (profissão),
residente domiciliado ______________________________________ _____________________(endereço completo),
dirigente máximo e representante legal da ________________________________________________ (nome da EO),
com sede em _____________________________________________ __________ (endereço completo e CEP da EO),
inscrita no CNPJ nº ___________________________________, como partícipe no procedimento de seleção de
propostas de empreendimentos habitacionais da linha de atendimento de provisão subsidiada de unidades
habitacionais novas e requalificadas em áreas urbanas com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social, integrante
do Programa Minha Casa, Minha Vida - MCMV-Entidades, de que trata a Lei nº 14.620, de 13 de julho de 2023,
DECLARO, sob as penas da lei:

I - que as famílias beneficiárias indicadas na listagem da tabela abaixo se enquadram no perfil do público -alvo do
MCMV Entidades, conforme definido na Instrução Normativa MCID nº 28, de 04/07/2023, e conforme ata da
assembleia em anexo onde foram aprovados os critérios de seleção dos beneficiários .

Nestes termos, Declaro o supracitado e assino, conforme item 4.2.2.4, o documento que constitui documento
obrigatório à protocolização da proposta de empreendimento habitacional, na linha de atendimento de provisão
subsidiada de unidades habitacionais novas e requalificadas, em área urbana, com recursos do Fundo de
Desenvolvimento Social, integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida - MCMV-Entidades.

_______________________, ____ de ____________________ de 202_.


(Local e Data)

____________________________________________________________
(Nome e assinatura do Dirigente Máximo e Representante Legal)

Vigência: 27/10/2023 41 / 62
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6.5.6.1 LISTAGEM DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS

Identificação do Chefe de Família Indicadores

Nº de Renda
Nome Gênero RG CPF Endereço Idade PD SR/VT E/C OP SRUA SAM
componentes Familiar

IDENTIFICAÇÃO DOS DADOS DA TABELA:


▪ PD - Família inclui pessoa com deficiência (marcar com um x ou deixar em branco);
▪ SR/VT - Família encontra-se em situação de risco ou vulnerabilidade territorial (marcar com um x ou deixar em branco);
▪ E/C - Família encontra-se em situação de emergência ou calamidade formalmen te reconhecida e respectiva Portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (marcar com um x ou deixar em branco);
▪ OP - Família é oriunda de deslocamento involuntário em razão de obras pú blicas federais (marcar com um x ou deixar em branco);
▪ SRUA - Família encontra-se em situação de rua (marcar com um x ou deixar em branco);
▪ SAM – Situação atual de moradia da família(marcar com uma das siglas abaixo ou deixar em branco)
▪ DI - domicílio improvisado
▪ DR - domicílio rústico;
▪ COAB - Coabitação;
▪ OE - Ônus excessivo com aluguel - mais de 30% da renda mensal.

Vigência: 27/10/2023 42 / 62
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6.6 ANEXO VI – DISTRIBUIÇÃO DA META FÍSICA DO MCMV ENTIDADES PARA O ANO DE 2023

META 2023
UNIDADE DA EM UNIDADES
% TOTAL
FEDERAÇÃO HABITACIONAIS
Distrito Federal 124 0,78%
Goiás 592 3,70%
Mato Grosso 220 1,37%
Mato Grosso do Sul 150 0,94%
REGIÃO CENTRO-OESTE 1.086 6,79%
Alagoas 488 3,05%
Bahia 1.606 10,04%
Ceará 878 5,49%
Maranhão 1.396 8,73%
Paraíba 541 3,38%
Pernambuco 887 5,54%
Piauí 498 3,11%
Rio Grande do Norte 403 2,52%
Sergipe 344 2,15%
REGIÃO NORDESTE 7.041 44,01%
Acre 100 0,62%
Amapá 138 0,86%
Amazonas 553 3,46%
Pará 1.198 7,49%
Rondônia 216 1,35%
Roraima 100 0,62%
Tocantins 148 0,93%
REGIÃO NORTE 2.453 15,33%
Espírito Santo 197 1,23%
Minas Gerais 1.393 8,71%
Rio de Janeiro 991 6,19%
São Paulo 1.805 11,28%
REGIÃO SUDESTE 4.386 27,41%
Paraná 452 2,82%
Rio Grande do Sul 451 2,82%
Santa Catarina 131 0,82%
REGIÃO SUL 1.034 6,46%
BRASIL 16.000 100%

Vigência: 27/10/2023 43 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

6.7 ANEXO VII – FORMULÁRIO DE DADOS CADASTRAIS DA PROPOSTA

1. ENTIDADE PROPONENTE:
1.1. CNPJ:
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA PROPOSTA
2.1. Nome do Empreendimento:
2.2. Endereço:
CEP: Município: UF:
2.3. Inserir pelo menos quatro pontos de coordenadas geográficas do terreno (preferencialmente SIRGAS 2000):
Latitude: 1º 2º 3º 4º
Longitude: 1º 2º 3º 4º
2.4. Modalidade: ( ) Produção de unidades novas ( ) Produção de unidades requalificadas
( ) Elaboração de projeto ( ) Aquisição de terreno e elaboração de projeto
2.5. Nº de UH (ou estimativa, em caso de projeto):
2.6. Tipologia das edificações: ( ) casas térreas ( ) casas sobrepostas ( ) apartamentos
2.7. Regime construtivo proposto: ( ) autogestão ( ) cogestão
2.8. Valor da operação (R$):
2.9. Valor de contrapartida, quando houver (R$):
2.10. Valor total do investimento (R$):
2.11. Valor por UH (R$):
3. CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL
3.1. ( ) Imóvel disponibilizado pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
3.2. ( ) Localizada em área central de capital ou município com população superior a 750 mil habitantes,
considerando os dados do IBGE mais recentes.
3.3. ( ) Localizada em município cuja relação percentual entre a população negra (pretos e pardos) ou indígena e o
total seja maior que a média nacional, segundo dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
3.4. ( ) Enquadra-se em qualificação superior, conforme inciso II, item 2.1 do Anexo I da Portaria MCID nº 725, de 15
junho de 2023, que dispõe sobre as especificações urbanísticas, de projeto e de obra.
3.5. ( ) Inserida em Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) ou em terreno proveniente de instrumento de controle
da ociosidade.
3.6. ( ) O ente federativo concede isenção tributária.

4. CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO-ALVO

4.1 Características das famílias beneficiárias Qtde %

( ) Há família que tenha a mulher como responsável pela unidade familiar.


( ) Há família de que faça parte pessoa com deficiência, Lei nº 13.146, de 6 de julho de
2015, inclusive portadoras de Transtorno do Espectro Autista, Lei nº 12.764, de 27 de
dezembro de 2012.
( ) Há família de que faça parte pessoa idosa, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003.
( ) Há família de que faça parte criança ou adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de julho de
1990.
( ) Há família de que faça parte pessoa com câncer ou doença rara crônica e
degenerativa.
( ) Há família em situação de vulnerabilidade ou risco social, Lei nº 8.742, de 7 de
dezembro de 1993.
( ) Há família em situação de emergência ou calamidade.

Portaria MIDR nº __________________________.


( ) Há família oriunda de deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais.

Especificar:_________________________________________________________.
( ) Há família/pessoa em situação de rua.

Vigência: 27/10/2023 44 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

( ) Há família de que faça parte mulher vítima de violência doméstica e familiar, Lei nº
11.340, de 7 de agosto de 2006.
( ) Há família residente em área de risco.
( ) É uma comunidade tradicional.

Especificar:_________________________________________________________.
( ) É uma comunidade quilombola.

Especificar:_________________________________________________________.
( ) Há família proveniente de área de conflito fundiário urbano.

Especificar:_________________________________________________________.
4.2. Ocorrências que atingiram as famílias nos últimos 10 anos:
( ) Deslizamento com desabrigados permanentes
( ) Enchente com desabrigados permanentes
( ) Chuvas e ventos fortes com desabrigados permanentes
4.3. Caracterização da situação atual de moradia do público-alvo:
Domicílio improvisado ou rústico. Qtde: ______
Coabitação: Qtde: ______
Ônus excessivo com aluguel (mais de 30% da renda anual): Qtde: ______
4.4. No mínimo, três fotos ilustrativas da situação predominante de moradia atual das famílias beneficiárias
5. CARACTERIZAÇÃO DO NÍVEL DE DETALHAMENTO DA PROPOSTA
5.1. Data de protocolização do projeto na Prefeitura: ____/_____/_____
5.2. ( ) Tem projeto aprovado junto à Prefeitura.
5.3. ( ) Tem projeto básico desenvolvido.
5.4. ( ) Tem licenciamento ambiental.
5.5. Proposta anteriormente selecionada pela:
( ) Portaria MCID nº 180, de 12 de maio de 2016.
( ) Portaria MCID nº 162, de 27 de fevereiro de 2018.
( ) Portaria MCID nº 595, de 25 de setembro de 2018.
( ) Portaria MCID nº 606, de 2 de outubro de 2018.
5.6. ( ) Proposta atende aos requisitos estabelecidos na Portaria MCID nº 725, de 15 junho de 2023.
5.7. ( ) Proposta necessita de nova aprovação na Prefeitura para atender aos requisitos estabelecidos na Portaria
MCID nº 725, de 15 junho de 2023.

______________________, ____ de ____________________ de 202__.


(Local e Data)

____________________________________________________
(Nome e assinatura do Dirigente Máximo e Representante Legal)

Vigência: 27/10/2023 45 / 62
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6.8 ANEXO VIII - CALENDÁRIO DE APRESENTAÇÃO E SELEÇÃO DE PROPOSTAS PARA 2023


6.8.1 Conforme disposto no anexo II da Portaria MCID nº 862/2023, alterada pela Portaria MCID nº 1.335/2023, o
ciclo de seleção de propostas para o exercício de 2023 será realizado conforme os seguintes prazos:

CALENDÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE HABILITAÇÃO E APRESENTAÇÃO E SELEÇÃO DE PROPOSTAS EXERCÍCIO DE


2023
Marcos temporais Data
Publicação das Portarias MCID nº 861/2023 e nº 862/2023 05/07/2023
Fim do prazo para regulamentação do AO Até 06/08/2023
Fim do prazo para solicitação de habilitação e apresentação de propostas pela EO conforme regras
definidas na Portaria MCID nº 861, de 4 de julho de 2023, e apresentar proposta de 28/09/2023
empreendimento habitacional ao AF.
Fim do prazo para análise de habilitação e enquadramento de propostas pelo AF e envio da relação
04/12/2023
das propostas enquadradas ao Ministério das Cidades pelo AO.
Fim do prazo para hierarquização e seleção de propostas pelo Ministério das Cidades 26/12/2023

Vigência: 27/10/2023 46 / 62
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6.9 ANEXO IX – LEIAUTES - HABILITAÇÃO E ENQUADRAMENTO

6.9.1 TP_CR001_HEADER

CAMPO POSIÇÃO
ITEM NOME DO CAMPO DESCRIÇÃO
OBRIGAT FORMATO TAM. INIC. FIM
1 CO_TIPO_REGISTRO S 9 3 1 3 Campo utilizado para identificar o tipo de registro. Padrão 001
sem pontos, traços, barras ou vírgulas no padrão
2 DT_GERACAO S AAAAMMDD 8 4 11
AAAAMMDD 20000101
sem pontos, traços, barras ou vírgulas no padrão HHMMSS =
3 HR_GERACAO S HHMMSS 6 12 17
233410
Padrão (Código a ser enviado)
4 TP_ARQUIVO S X 3 18 20 DAT - Dados
RET - Retorno
Hash MD5 cadastrado para entidade no AO vinculado ao
5 NO_IDENTIFICACAO_PROGRAMA_AO S X 32 21 52
Programa
Padrão (Código a ser enviado)
AF - Agente Financeiro
6 NO_TIPO_ENTIDADE S X 2 53 54
AO - Agente operador
GE - Gestor do programa
7 NO_IDENTIFICACAO_ENTIDADE N X 32 55 86 Campo livre para controle pelo originador dos dados
8 NU_LOTE S 9 5 87 91 sem pontos, sem vírgula (ex. 00001)

6.9.2 TP_CR999_TRAILER

CAMPO POSIÇÃO
ITEM NOME DO CAMPO DESCRIÇÃO
OBRIGAT FORMATO TAM. INIC. FIM
Campo utilizado para identificar o tipo de registro (Padrão:
1 CO_TIPO_REGISTRO S 9 3 1 3
999)
2 NU_QTD_LINHAS_ARQUIVO S 9 12 4 15 sem pontos, sem vírgula (ex. 000000000001)

Vigência: 27/10/2023 47 / 62
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6.9.3 TP_CR002_HABILITAÇÃO

CAMPO POSIÇÃO
ITEM NOME DO CAMPO DESCRIÇÃO
OBRIGAT FORMATO TAM. INIC. FIM
Campo utilizado para identificar o tipo de registro. Padrão
1 CO_TIPO_REGISTRO S 9 3 1 3
002.
2 DT_PROTOCOLO S AAAAMMDD 8 4 11 Data do protocolo da proposta de apresentação.
3 HR_PROTOCOLO S HHMMSS 6 12 17 Hora do protocolo da proposta de apresentação.
4 NO_IDENTIFICACAO_PROPOSTA S X 36 18 53 Hash de identificação da proposta cadastrada no AF.
5 NO_NOME_EO S X 150 54 203 Nome da Entidade Organizadora - EO
6 NU_CNPJ_EO S 9 14 204 217 CNPJ da EO
7 NU_PROTOCOLO_SISAD S X 20 218 237 Protocolo de cadastramento dos dados da EO.
Quantidade total de pontos obtidos pela EO na análise dos
8 QT_TOTAL_PONTO_EO S 9 3 238 240 requisitos de qualificação técnica definidos na Portaria de
habilitação.
9 IC_PROPOSTA_HABILITADA S X 1 241 241 S(Sim)/N(Não). Informar se houve habilitação da proposta.
10 IC_NIVEL_HABILITACAO S X 1 242 242 Identifica o nível de habilitação da EO: A; B; C; D; E e F.
Abrangência de atuação da EO por Unidade da Federação
11 S X 2 243 244
UF_ABRANGENCIA_ATUACAO (UF)
Campo que identifica o código dos municípios onde a EO
está habilitada para atuar (código numérico separado por
12 CO_MUNICIPIO_IBGE S X 30 245 274
vírgula), conforme registrado no Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).

6.9.4 TP_CR003_ENQUADRAMENTO_EO_FDS

CAMPO POSIÇÃO
ITEM NOME DO CAMPO DESCRIÇÃO
OBRIGAT FORMATO TAM. INIC. FIM
1 CO_TIPO_REGISTRO S 9 3 1 3 Campo utilizado para identificar o tipo de registro. Padrão 003.
2 DT_PROTOCOLO S AAAAMMDD 8 4 11 Data do protocolo da proposta de apresentação.
3 HR_PROTOCOLO S HHMMSS 6 12 17 Hora do protocolo da proposta de apresentação.

Vigência: 27/10/2023 48 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

4 NO_IDENTIFICACAO_PROPOSTA S X 36 18 53 Hash de identificação da proposta cadastrada no AF.


5 NO_NOME_PROPPONENTE S X 150 54 203 Nome da Entidade Proponente
6 NU_CNPJ_PROPONENTE S 9 14 204 217 CNPJ da Entidade Proponente
7 NO_NOME_DIRIGENTE S X 150 218 367 Nome do dirigente máximo da entidade proponente
8 NU_CPF_DIRIGENTE S X 9 368 376 CPF Dirigente Máximo da entidade proponente
9 DT_PROTOCOLO_PREFEITURA S AAAAMMDD 8 377 384 Data de protocolização do projeto na prefeitura.
10 NO_NOME_EMPREENDIMENTO S X 150 385 534 Nome do Empreendimento .
11 NO_LOGRADOURO S X 150 535 684 Identifica o endereço do empreendimento
12 CO_CEP S 9 8 685 692 Número do CEP do empreendimento.
13 NO_MUNICIPIO S X 70 693 762 Nome do município do empreendimento
14 NO_UF S X 2 763 764 Sigla da unidade federativa do empreendimento
15 NU_LATITUDE1 S 9 10 765 774 Coordenada - Latitude1 - Geolocalização do empreendimento
16 NU_LATITUDE2 S 9 10 775 784 Coordenada - Latitude2 - Geolocalização do Empreendimento
17 NU_LATITUDE3 S 9 10 785 794 Coordenada - Latitude3 - Geolocalização do Empreendimento
18 NU_LATITUDE4 S 9 10 795 804 Coordenada - Latitude4 - Geolocalização do Empreendimento
Coordenada - Longitude1 - Geolocalização do
19 NU_LONGITUDE1 S 9 10 805 814
Empreendimento
Coordenada - Longitude2 - Geolocalização do
20 NU_LONGITUDE2 S 9 10 815 824
Empreendimento
21 NU_LONGITUDE3 S 9 10 825 834 Coordenada - Longitude3 - Geolocalização do
Empreendimento
Coordenada - Longitude4 - Geolocalização do
22 NU_LONGITUDE4 S 9 10 835 844
Empreendimento
S(Sim)/N(Não). Ocorrência de deslizamento com
23 IC_DESLIZAMENTO S X 1 845 845
desabrigados permanentes nos últimos 10 anos.
S(Sim)/N(Não). Ocorrência de enchente com desabrigados
24 IC_ENCHENTE S X 1 846 846
permanentes nos últimos 10 anos.
S(Sim)/N(Não). Ocorrência de chuvas e ventos fortes com
25 IC_TEMPESTADE S X 1 847 847
desabrigados permanentes nos últimos 10 anos.
Quantidade de famílias que tenham a mulher como
26 NU_QT_PUBLICO_ALVO_MULHER_RESPONSAVEL S 9 4 848 851 responsável pela unidade familiar (UF). Preencher com zeros
caso a mulher não seja a responsável pela UF.
Quantidade de família de que faça parte pessoa com
deficiência, Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, inclusive
27 NU_QT_PUBLICO_ALVO_PESSOA_DEFICIENTE S 9 4 852 855 portadoras de Transtorno do Espectro Autista, Lei nº 12.764,
de 27 de dezembro de 2012. Preencher com zeros caso a
situação não se enquadre no disposto.
Vigência: 27/10/2023 49 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

Quantidade de famílias que faça parte pessoa idosa, Lei nº


28 NU_QT_PUBLICO_ALVO_PESSOA_IDOSA S 9 4 856 859 10.741, de 1º de outubro de 2003. Preencher com zeros caso
a situação não se enquadre no disposto.
Quantidade de famílias que faça parte criança ou adolescente,
29 NU_QT_PUBLICO_ALVO_MENOR S 9 4 860 863 Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Preencher com zeros
caso a situação não se enquadre no disposto.
Quantidade de famílias que faça parte pessoa com câncer ou
30 NU_QT_PUBLICO_ALVO_DOENCA S 9 4 864 867 doença rara crônica e degenerativa. Preencher com zeros
caso a situação não se enquadre no disposto.
Quantidade de famílias em situação de vulnerabilidade ou
risco social, Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993.
31 NU_QT_PUBLICO_ALVO_RISCO_SOCIAL S 9 4 868 871
Preencher com zeros caso a situação não se enquadre no
disposto.
Quantidade de famílias em situação de emergência ou
32 NU_QT_PUBLICO_ALVO_EMERGENCIA S 9 4 872 875 calamidade. Portaria MIDR nº ___ Preencher com zeros caso
a situação não se enquadre no disposto.
Quantidade de famílias em deslocamento involuntário em
33 NU_QT_PUBLICO_ALVO_DESL_OBRAS_PUBLICAS S 9 4 876 879 razão de obras públicas federais. Preencher com zeros caso a
situação não se enquadre no disposto.
Especifica o motivo do deslocamento involuntário razão de
34 NO_DESLOCAMENTO_INVOLUNTARIO N X 200 880 1079 obras públicas federais. Campo em branco caso a situação
não se enquadre no disposto.
35 NU_QT_PUBLICO_SITUACAO_RUA S 9 4 1080 1083 Quantidade de famílias/pessoa em situação de rua. Preencher
com zeros caso a situação não se enquadre no disposto.
Quantidade de famílias de que faça parte mulher vítima de
violência doméstica e familiar, Lei nº 11.340, de 7 de agosto de
36 NU_QT_PUBLICO_VÍTIMA_VIOLENCIA S 9 4 1084 1087
2006. Preencher com zeros caso a situação não se enquadre
no disposto.
Quantidade de famílias residentes em área de risco. Preencher
37 NU_QT_PUBLICO_ALVO_AREA_RISCO S 9 4 1088 1091
com zeros caso a situação não se enquadre no disposto.
Quantidade de famílias proveniente de área de conflito
38 NU_QT_CONFLITO_FUNDIARIO S 9 4 1092 1095 fundiário urbano. Preencher com zeros caso a situação não se
enquadre no disposto.

39 NO_CONFLITO_FUNDIARIO N X 80 1096 1175 Especifica o conflito fundiário urbano. Campo em branco caso
a situação não se enquadre no disposto.
Quantidade de domicílio Improvisado ou rústico. Preencher
40 NU_DOMICÍLIO_IMPROV S 9 4 1176 1179
com zeros caso a situação não se enquadre no disposto.

41 NU_QT_COABITACAO S 9 4 1180 1183 Quantidade de coabitação. Preencher com zeros caso a


situação não se enquadre no disposto.

Vigência: 27/10/2023 50 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

Quantidade de unidades com ônus excessivo com aluguel


42 NU_QT_UN_ONUS_EXCESSIVO S 9 4 1184 1187 (mais de 30% da renda anual). Preencher com zeros caso a
situação não se enquadre no disposto.
S(Sim)/N(Não).Foram apresentadas três fotos ilustrativas no
43 IC_FOTOS_SIT_FBENEFICIARIA S X 1 1188 1188 mínimo, da situação predominante de moradia atual das
famílias beneficiárias.
S(Sim)/N(Não). Proposta possui projeto aprovado na
44 IC_PROJETO_APROVADO S X 1 1189 1189
Prefeitura.
45 IC_PROJETO_BASICO S X 1 1190 1190 S(Sim)/N(Não). Proposta possui projeto básico desenvolvido.
46 IC_LICENCA_AMBIENTAL S X 1 1191 1191 S(Sim)/N(Não). Proposta possui licenciamento ambiental.
S(Sim)/N(Não). Proposta localizada em municípios cuja
47 IC_PERCENTUAL_POPULACAO S X 1 1192 1192 relação percentual entre a população negra (pretos
e pardos) ou indígena e o total seja maior que a média
nacional, segundo dados oficiais do IBGE.
S(Sim)/N(Não). Proposta enquadra em qualificação superior,
48 IC_QUALIFICACAO_SUPERIOR S X 1 1193 1193
conforme Portaria MCID nº 725.

49 IC_ZEIS_OCIOSIDADE S X 1 1194 1194 S(Sim)/N(Não). Proposta inseridas em Zona Especial de


Interesse Social (ZEIS) ou em terreno proveniente de
instrumento de controle da ociosidade.
S(Sim)/N(Não). Proposta possui isenção tributária concedida
50 IC_ISENCAO_TRIBUTÁRIA S X 1 1195 1195
pelo ente federativo.
S(Sim)/N(Não). Proposta possui no mínimo, 51% (cinquenta e
51 IC_MULHER S X 1 1196 1196 um por cento) das famílias com mulher responsável pela
unidade familiar.
S(Sim)/N(Não). Proposta possui mais que 3% (três por cento)
das famílias da qual faça parte pessoa com deficiência,
52 IC_PESSOA_DEFICIENCIA S X 1 1197 1197 conforme o disposto na Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015,
inclusive as portadoras de Transtorno do Espectro Autista,
conforme Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

S(Sim)/N(Não). Proposta possui mais que 3% (três por cento)


53 IC_PESSOA_IDOSA S X 1 1198 1198
das famílias da qual faça parte pessoa idosa, conforme o
disposto na Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003.
S(Sim)/N(Não). Proposta possui, no mínimo, 51% (cinquenta e
um por cento) das famílias da qual faça parte crianças ou
54 IC_PESSOA_CRIANCA_ADOLESCENTE S X 1 1199 1199
adolescentes, conforme disposto na Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990.
55 IC_POVOS_TRADICIONAL S X 1 1200 1200 S(Sim)/N(Não). Proposta contempla atendimento de povos
tradicionais.

Vigência: 27/10/2023 51 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

56 IC_QUILOMBOLA S X 1 1201 1201 S(Sim)/N(Não). Proposta contempla atendimento de


quilombolas.
Proposta anteriormente selecionada pelas: Portarias MCID nº
180, de 12 de maio de 2016; nº 162, de 27 de fevereiro de
57 CO_PORTARIAS_MCID S 9 3 1202 1204 2018; nº 595, de 25 de setembro de 2018; e nº 606, de 2 de
outubro de 2018. Preencher com zeros para as propostas não
tenham sido selecionadas anteriormente.
S(Sim)/N(Não). Proposta atende aos requisitos estabelecidos
58 IC_ATENDE_PORTARIA_MCID S X 1 1205 1205
na Portaria MCID nº 725, de 15 junho de 2023.
S(Sim)/N(Não). Proposta necessita de nova aprovação na
59 IC_NOVA_APROVACAO_PREFEITURA S X 1 1206 1206 Prefeitura para atender aos requisitos estabelecidos na
Portaria MCID nº 725, de 15 junho de 2023.
S(Sim)/N(Não). Proposta localizada em imóveis
60 IC_IMOVEL_SPU S X 1 1207 1207 disponibilizados pela Secretaria de Patrimônio da União
(SPU).
S(Sim)/N(Não). Proposta localizadas em áreas centrais das
61 IC_AREA_CENTRAL S X 1 1208 1208 capitais e municípios com população superior a 750 mil
habitantes, considerando os dados do IBGE mais recentes.
Produção de unidades novas; Elaboração de projeto;
62 CO_MODALIDADE S 9 3 1209 1211 Aquisição de terreno e elaboração de projeto; Produção de
unidades requalificadas.
Quantidade de unidades habitacionais do empreendimento (ou
63 NU_QT_UN_HABITACINAIS S 9 6 1212 1217 estimativa, em caso de projeto). Preencher com zeros caso a
situação não se enquadre no disposto.
64 CO_TIPO_EDIFICACAO S 9 3 1218 1220 Casas térreas; Casas Sobrepostas e Apartamentos.
65 CO_REGIME_CONSTRUTIVO S 9 3 1221 1223 Tipo de regime construtivo proposto: Autogestão; Cogestão.
66 VR_OPERACAO S 9 18 1224 1241 Valor da operação.

67 VR_CONTRAPARTIDA N 9 18 1242 1259 Valor de contrapartida financeira. Preencher com o valor 0


(zero) nos casos em que não houver contrapartida financeira.

68 VR_TOTAL_INVESTIMENTO S 9 18 1260 1277


Campo numérico correspondente ao total do investimento.

69 IC_ENQUADRAMENTO_DA_PROPOSTA S X 1 1278 1278 S(Sim)/N(Não). Informar se houve enquadramento da


proposta pelo AF.
Especifica o motivo do não enquadramento das propostas: EO
70 CO_MOTIVO_NAO_ENQUADRAMENTO S 9 3 1279 1281 não habilitada; Não atende requisitos. Preencher com zeros
para as propostas enquadradas.
71 IC_NIVEL_HABILITACAO S X 1 1282 1282 Identifica o nível de habilitação da EO: A; B; C; D; E e F.

Vigência: 27/10/2023 52 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

6.9.5 TP_CR998_RETORNO_ENQUADRAMENTO

CAMPO POSIÇÃO
ITEM NOME DO CAMPO DESCRIÇÃO
OBRIGAT FORMATO TAM. INIC. FIM
1 CO_ REGISTRO S 9 3 1 3 Código do Registro de retorno. Padrão 998
2 DT_ARQUIVO S AAAAMMDD 8 4 11 Data da geração do arquivo
3 HR_ARQUIVO S HHMMSS 6 12 17 Hora da geração do arquivo
4 CO_TIPO_ARQUIVO S X 3 18 20 DAT - Dados; RET - Retorno.
5 CO_ID_PROGRAMA S X 32 21 52 Hash de identificação do Programa no AO
Tipo de Entidade: AF - Agente Financeiro; AO - Agente
6 CO_TIPO_ENTIDADE S X 2 53 54
operador; GE - Gestor do programa.
7 CO_ID_ENTIDADE S X 32 55 86 Identificação da Entidade
8 CO_LOTE S 9 5 87 91 Lote
9 NU_LINHA S 9 15 92 106 Número da Linha do Registro no Arquivo
10 CO_REGISTRO_LAYOUT S 9 3 107 109 003 Enquadramento
11 NU_CAMPO_POS_LAYOUT S 9 3 110 112 Ordem do Campo do Layout enviado no arquivo origem
12 CO_VALIDADE S X 32 113 144 Código de Identificação da Validação
Número da proposta, campo
13 CO_CHAVE_LAYOUT S X 36 145 180 NO_IDENTIFICACAO_PROPOSTA, item 4, referente à base
TP_CR003_Enquadramento_EO_FDS.
Código de Retorno do tratamento - 000 - Falha; 001 -
14 CO_RETORNO_TRATAMENTO S 9 3 181 183
Sucesso.
Proposta enviada para seleção; Proposta sem meta para a
15 CO_ATUALIZA_STATUS S 9 3 184 186
UF.

Vigência: 27/10/2023 53 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

6.9.6 TP_CR004_MONIT_P_J_FDS

CAMPO POSIÇÃO
ITEM NOME DO CAMPO Obrigatóri DESCRIÇÃO
FORMATO TAM. INIC. FIM
o
1 CO_TIPO_REGISTRO S 9 3 1 3 Campo utilizado para identificar o tipo de registro. Padrão 004.
2 NO_NOME_EMPREENDIMENTO S X 150 4 153 Nome do Empreendimento .
3 NO_LOGRADOURO S X 150 154 303 Identifica o endereço do empreendimento
4 CO_CEP S 9 8 304 311 Número do CEP do empreendimento.
5 NO_MUNICIPIO S X 70 312 381 Nome do município do empreendimento
6 NO_UF S X 2 382 383 Sigla da unidade federativa do empreendimento

Campo numérico que identifica o código do município onde se localiza o


7 CO_MUNICIPIO_IBGE S 9 10 384 393 empreendimento conforme registrado no Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). Completar com zeros a esquerda.

8 NU_LATITUDE1 S 9 10 394 403 Coordenada - Latitude1 - Geolocalização do empreendimento


9 NU_LATITUDE2 S 9 10 404 413 Coordenada - Latitude2 - Geolocalização do Empreendimento
10 NU_LATITUDE3 S 9 10 414 423 Coordenada - Latitude3 - Geolocalização do Empreendimento
11 NU_LATITUDE4 S 9 10 424 433 Coordenada - Latitude4 - Geolocalização do Empreendimento
12 NU_LONGITUDE1 S 9 10 434 443 Coordenada - Longitude1 - Geolocalização do Empreendimento
13 NU_LONGITUDE2 S 9 10 444 453 Coordenada - Longitude2 - Geolocalização do Empreendimento
14 NU_LONGITUDE3 S 9 10 454 463 Coordenada - Longitude3 - Geolocalização do Empreendimento
15 NU_LONGITUDE4 S 9 10 464 473 Coordenada - Longitude4 - Geolocalização do Empreendimento
16 NU_CONTRATO S 9 18 474 491 Número da operação ou do contrato do empreendimento.
17 DT_ASSINATURA_CONTRATO S AAAAMMDD 8 492 499 Data de assinatura do contrato.
18 DT_PREV_CONC_OBRA S AAAAMMDD 8 500 507 Data prevista para a conclusão da obra.
19 DT_CONC_OBRA S AAAAMMDD 8 508 515 Data efetiva da conclusão da obra.
20 DT_PREV_ENT_EMPREENDIMENTO S AAAAMMDD 8 516 523 Data prevista para a entrega do empreendimento.
Data efetiva de entrega do empreendimento. Considerar a primeira
21 DT_ENT_EMPREENDIMENTO S AAAAMMDD 8 524 531
assinatura de contrato PF.
22 NU_PERCENTUAL_EXEC_PROJETO S X 4 532 535 Percentual de execução do projeto.

Vigência: 27/10/2023 54 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

Percentual de execução da obra. Preencher com zero caso a situação não


23 NU_PERCENTUAL_EXEC_OBRA S X 4 536 539
se enquadre no disposto.

Situação da execução do contrato: Não Iniciada; Normal; Atrasada;


24 CO_SITUACAO_OBRA S 9 3 540 542
Outras.

Descrição das providências adotadas no caso de obras não iniciadas,


25 NO_PROVIDENCIAS_ADOTADAS N X 150 543 692
atrasadas ou paralisadas. Campo em branco em caso de situação normal.

Modalidade da operação. Produção de unidades novas; Elaboração de


26 CO_MODALIDADE I S 9 3 693 695 projeto; Aquisição de terreno e elaboração de projeto; Produção de
unidades requalificadas.

Motivo da rejeição do projeto. 001 - DOCUMENTAÇÃO INCONFORME


OU INCOMPLETA; 002 - PÊNDENCIA NAS ANÁLISES de RISCO
FINANCEIRO/ECONÔMICO DA CONSTRUTORA; 003 - PÊNDENCIA
NA ANÁLISE JURÍDICA; 004 - PÊNDENCIA NA ANÁLISE de
ENGENHARIA; 005 - PÊNDENCIA NAS ANÁLISES JURÍDICA e de
RISCO FINANCEIRO/ECONÔMICO DA CONSTRUTORA; 006 -
27 CO_MOTIVO_REJEICAO_PROJETO S 9 3 696 698
PÊNDENCIA NAS ANÁLISES de ENGENHARIA e de RISCO
FINANCEIRO/ECONÔMICO DA CONSTRUTORA; 007 - PÊNDENCIA
NA ANÁLISE JURÍDICA e de ENGENHARIA; 008 - PÊNDENCIA NAS
ANÁLISES JURÍDICA, de ENGENHARIA e de RISCO
FINANCEIRO/ECONÔMICO DA CONSTRUTORA. Preencher com zeros
para as propostas acatadas.

Tipo de parcelamento - 001 -Terreno Integral; 002 -


28 CO_TIPO_TERRENO_LOTEADO S 9 3 699 701
Desmembramento/Loteamento.

Tipo de unidades que compõem o empreendimento: Casas térreas; Casas


29 CO_TIPO_EDIFICACAO I S 9 3 702 704
Sobrepostas e Apartamentos.
30 CO_REGIME_CONSTRUTIVO I S 9 3 705 707 Tipo de regime construtivo proposto: Autogestão; Cogestão.

Quantidade de unidades habitacionais do empreendimento (ou estimativa,


31 NU_QT_UN_HABITACINAIS S 9 6 708 713 em caso de projeto). Preencher com zeros caso a situação não se
enquadre no disposto.

Quantidade de unidades adaptadas no empreendimento. Preencher com


32 NU_QT_UH_ADAPTADAS S 9 6 714 719
zeros caso a situação não se enquadre no disposto.
33 NO_NOME_EO S X 150 720 869 Nome da Entidade Organizadora - EO.
34 NU_CNPJ_EO S 9 14 870 883 CNPJ da EO.

Vigência: 27/10/2023 55 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

35 NO_NOME_RESPONSAVEL_EO S X 150 884 1033 Nome do responsável pela EO.


36 NU_CPF_RESP_EO S 9 11 1034 1044 CPF do responsável pela EO.
37 NO_EMAIL_RESP_EO S X 50 1045 1094 e-mail do responsável pela EO.
38 VR_OPERACAO S 9 18 1095 1112 Valor total da operação.
39 NO_TIPO_CONTRAPARTIDA S X 150 1113 1262 Tipos de contrapartidas aportadas.

40 VR_CONTRAPARTIDA_MUNICIPIO N 9 18 1263 1280 Campo numérico correspondente ao somatório dos valores destinados à
execução de infraestrutura não incidente e de equipamentos públicos sob
responsabilidade do município, se houver.

41 VR_CONTRAPARTIDA_ESTADO N 9 18 1281 1298 Campo numérico correspondente ao somatório dos valores destinados à
execução de infraestrutura não incidente e de equipamentos públicos sob
responsabilidade do estado, se houver.

VR_CONTRAPARTIDA_OUTRAS_ENTIDADE Contrapartida financeira de companhia de habitação ou administração


42 S
N 9 18 1299 1316
indireta se houver. Preencher com zeros caso a situação não se aplica ao
disposto.

Campo numérico correspondente ao somatório de recursos aportados


43 VR_TOTAL_CONTRAPARTIDAS N 9 18 1317 1334 como contrapartida financeira por governo estadual, municipal ou outros.
Preencher com o zero nos casos em que não houver contrapartida
financeira.
Valor de aporte adicional. Preencher com zeros caso a situação não se
44 VR_APORTE_ADICIONAL S 9 18 1335 1352
enquadre no disposto.
45 VR_TOTAL_INVESTIMENTO S 9 18 1353 1370 Campo numérico correspondente ao total do investimento.

6.9.7 TP_CR005_MONIT_P_F_FDS

CAMPO POSIÇÃO
ITEM NOME DO CAMPO DESCRIÇÃO
Obrigatório FORMATO TAM. INIC. FIM

1 CO_TIPO_REGISTRO S 9 3 1 3 Campo utilizado para identificar o tipo de registro. Padrão 005.

2 NO_NOME_EMPREENDIMENTO S X 150 4 153 Nome do Empreendimento .

Vigência: 27/10/2023 56 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

3 NO_LOGRADOURO_UH S X 150 154 303 Identifica o endereço da unidade habitacional.


4 CO_CEP_UH S 9 8 304 311 Número do CEP da unidade habitacional.
5 NO_MUNICIPIO_UH S X 70 312 381 Nome do município da unidade habitacional.
6 NO_UF_UH S X 2 382 383 Sigla da unidade federativa da unidade habitacional.
Campo numérico que identifica o código do município onde se
localiza da unidade habitacional conforme registrado no
7 CO_MUNICIPIO_IBGE_UH S 9 10 384 393
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Completar
com zeros a esquerda.
8 DT_CONT_ALIENACAO S AAAAMMDD 8 394 401 Data do contrato de alienação da unidade.
9 NU_CONTRATO S 9 18 402 419 Número do contrato de alienação da unidade.
Número do CPF do responsável pela família a qual foi alienada
10 NU_CPF_ RESP_FAMILIA S 9 11 420 430
a UH.

11 NO_RESP_FAMILIA S X 50 431 480 Nome do responsável pela família a qual foi alienada a UH.

Data de nascimento do responsável pela família a qual foi


12 DT_NASC_RESP_FAMILIA S AAAAMMDD 8 481 488
alienada a UH.

13 NO_GENERO_ RESP_FAMILIA S X 30 481 510 Gênero do responsável pela família a qual foi alienada a UH.

NIS - Número de Identificação Social do responsável pela


14 NU_NIS_ RESP_FAMILIA S 9 11 489 499
família a qual foi alienada a UH.
15 NU_PERCENTUAL_COOP_MUTUARIO S X 4 500 503 Percentual de coparticipação para o mutuário principal .
16 NU_PERCENTUAL_COOP_COOBRIGADO S X 4 504 507 Percentual de coparticipação para o coobrigado.
17 NU_PARCELAS_PAGAS S 9 3 504 506 Número de parcelas pagas.
18 VR_PARCELAS S 9 6 508 513 Valor das parcelas.
Valor da renda familiar mensal bruta dos beneficiários dentro do
19 VR_RENDA_FAMILIA S 9 9 507 515
grupo familiar.

S(Sim)/N(Não). Proposta possui mulher responsável pela


20 IC_MULHER S X 1 507 507
unidade familiar.

S(Sim)/N(Não). Proposta possui titular da família com


21 IC_TITULAR_DEFIC_FÍSICA S X 1 508 508
deficiência física.

Vigência: 27/10/2023 57 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

S(Sim)/N(Não). Proposta possui membro da família com


22 IC_PESSOA_DEFICIENCIA S X 1 509 509
deficiência física.

Posição de inadimplência do empreendimento: Superior a 30


23 CO_INADIMPLENCIA S 9 3 510 512 dias; Superior a 60 dias; Superior a 90 dias. Preencher com zero
caso o empreendimento não esteja inadimplente.

Vigência: 27/10/2023 58 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

6.9.8 TA_CR002_CÓDIGOS_HAB_CADASTRO

TP_CR003_Enquadramento_EO_FDS – Campo CO_PORTARIAS_MCID


Código Nome Descrição
Proposta anteriormente selecionada pela Portaria MCID nº 180, de
001 Portaria MCID nº 180, de 12 de maio de 2016.
12 de maio de 2016.
Proposta anteriormente selecionada pela Portaria MCID nº 162, de
002 Portaria MCID nº 162, de 27 de fevereiro de 2018.
27 de fevereiro de 2018.
Proposta anteriormente selecionada pela Portaria MCID nº 595, de
003 Portaria MCID nº 595, de 25 de setembro de 2018.
25 de setembro de 2018.
Proposta anteriormente selecionada pela Portaria MCID nº 606, de 2
004 Portaria MCID nº 606, de 2 de outubro de 2018.
de outubro de 2018.

TP_CR003_Enquadramento_EO_FDS - Campo CO_MODALIDADE


Código Nome Descrição
001 Produção de unidades novas Modalidade destinada a produção de unidades novas.
Modalidade destinada a elaboração de projetos para futura
002 Elaboração de projeto
construção de unidades habitacionais.
Modalidade destinada a aquisição de terreno e de elaboração de
003 Aquisição de terreno e elaboração de projeto.
projeto para futura construção de unidades habitacionais.
004 Produção de unidades requalificadas Modalidade destinada a produção de unidades requalificadas.

TP_CR003_Enquadramento_EO_FDS - Campo CO_TIPO_EDIFICACAO


Código Nome Descrição
001 Apartamentos Várias UH independentes em um mesmo edifício.
Empreendimento constituído por casas térreas que possuem todos
002 Casa térrea
os cômodos em um único pavimento.
Empreendimento constituído por UH sobrepostas, contendo acesso
003 Casa sobreposta
e uso independentes.

Vigência: 27/10/2023 59 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

TP_CR003_Enquadramento_EO_FDS - Campo CO_REGIME_CONSTRUTIVO


Código Nome Descrição
001 Autogestão Regime construtivo por autogestão.
002 Cogestão Regime construtivo por cogestão.

TP_CR003_Enquadramento_EO_FDS – Campo CO_MOTIVO_NAO_ENQUADRAMENTO


Código Nome Descrição
Entidade Organizadora não habilitada conforme requisitos
001 EO não habilitada
estabelecidos na Portaria de Habilitação.
002 Não atende requisitos Não atende aos requisitos estabelecidos na Portaria MCID nº 725.

TP_CR998_Retorno_Proposta - Campo CO_TIPO_ARQUIVO


Código Nome Descrição
DAT Dados Código para as informações de dados do arquivo.
RET Retorno Código para as informações de retorno do arquivo.

TP_CR998_Retorno_Proposta - Campo CO_TIPO_ENTIDADE


Código Nome Descrição
AF Agente Financeiro Tipo de entidade Agente Financeiro
AO Agente operador Tipo de entidade Agente Operador
GE Gestor do programa Tipo de entidade Gestor do Programa

TP_CR998_Retorno_Proposta - Campo CO_RETORNO_TRATAMENTO


Código Nome Descrição
000 Falha Falha
001 Sucesso Sucesso

Vigência: 27/10/2023 60 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

TP_CR998_Retorno_Proposta - Campo CO_ATUALIZA_STATUS


Código Nome Descrição
001 Proposta enviada para seleção Proposta enviada para seleção a ser realizada pelo MCID.
Proposta que ultrapassaram a meta estabelecida para a Unidade da
002 Proposta sem meta para a UF
Federação, conforme definido na Portaria de Seleção de Propostas.

TP_CR004_Monitoramento_PR_FDS - Campo CO_SITUACAO_OBRA


Código Nome Descrição
001 Não Iniciada Obra não iniciada.
002 Normal Situação da obra de acordo com o estabelecido.
003 Atrasada Obra atrasada.
004 Outras Demais situações diferentes das anteriores.

TP_CR004_Monitoramento_PR_FDS - Campo CO_TIPO_PARCELAMENTO


Código Nome Descrição
001 Desmembramento; Empreendimento parcelado por desmembramento.
002 Loteamento Empreendimento parcelado por loteamento.

TP_CR004_Monitoramento_PR_FDS - Campo CO_INADIMPLENCIA


Código Nome Descrição
Empreendimento com posição de inadimplência superior a 30 dias e
001 Superior a 30 dias
inferior a 60 dias.
Empreendimento com posição de inadimplência superior a 60 dias e
002 Superior a 60 dias
inferior a 90 dias.
003 Superior a 90 dias Empreendimento com posição de inadimplência superior a 90 dias.

Vigência: 27/10/2023 61 / 62
#PUBLICO MNPO ENTIDADES 003

6.10 ANEXO X - DECLARAÇÃO DE BENEFÍCIOS

Vigência: 27/10/2023 62 / 62

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