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#EXTERNO.

CONFIDENCIAL MO 43000 227

CONCESSÃO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA – NORMAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS –


REDE PARCEIRA

SUMÁRIO DA NORMA

1 OBJETIVO,5
2 DEFINIÇÕES,5
3 NORMAS,5
3.1 A QUEM SE DESTINA,5
3.2 EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS,6
3.3 EXIGÊNCIAS GERAIS,6
3.3.1 PROPONENTE(S)/CÔNJUGE(S)/COMPANHEIRO(A),6
3.3.2 VENDEDOR(ES) DO IMÓVEL OU TERRENO,7
3.3.3 IMÓVEL OU TERRENO OBJETO DO FINANCIAMENTO,8
3.4 PARÂMETROS ESPECÍFICOS,8
3.5 PARÂMETROS GERAIS,9
3.5.1 GARANTIA,9
3.5.2 SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO, INDEXADORES, COMPROMETIMENT O DE RENDA, PRAZOS,
LIMITES E QUOTAS DE FINANCIAMENTO,12
3.5.3 INDEXADORES E TAXAS,12
3.5.4 COBERTURA SECURITÁRIA,13
3.5.4.1 APÓLICES CCFGTS/PMCMV, CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS (CCFGTS/OPERAÇÕES
ESPECIAIS COM CONTRATAÇÃO SUSPENSA), CCSBPE E PRÓ -COTISTA - MIP E DFI,13
3.5.4.2 SEGURO RCPM,14
3.5.5 RECURSOS PRÓPRIOS,15
3.5.6 PLANO DE REAJUSTE,16
3.5.7 VENCIMENTO DO ENCARGO MENSAL,17
3.5.8 ALTERAÇÃO DA DATA DE VENCIMENTO DO ENCARGO MENSAL,17
3.5.9 ALÇADA,18
3.5.10 DESPESAS, TARIFAS, TRIBUTOS E ENCARGO MENSAL,18
3.6 ACORDOS E CONVÊNIOS,18
3.7 ESTRATÉGIA HABITAÇÃO MAIS NEGÓCIOS, ESTRATÉGIA H ABITAÇÃO MAIS RELACIONAMENTO
E CARÊNCIA,18
3.8 FORMALIZAÇÃO DA CONTRATAÇÃO,19
3.9 REGISTRO E AVERBAÇÃO DO CONTRATO,21
3.9.1 REGISTRO CONVENCIONAL – CCFGTS/PMCMV E CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS, CCSBPE E
PRÓ-COTISTA,21
3.9.2 REGISTRO ELETRÔNICO – CCFGTS/PMCMV E CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS, CCSBPE E
PRÓ-COTISTA,22
3.10 CRÉDITO DOS RECURSOS,22
3.11 MOVIMENTAÇÃO DOS RECURSOS NAS CONTAS - OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO,23
3.12 UNIDADES NOVAS CONCLUÍDAS VINCULADAS A EMPREENDIMENTO – CCFGTS/PMCMV/PRÓ-
COTISTA,24
3.13 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DA OBRA,24
3.14 ALTERAÇÃO DE PROJETO/ ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL – OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO,24
3.15 REPROGRAMAÇÃO DO CRONOGRAMA DE OBRA – OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO,25
3.16 MODALIDADES DE UNIDADES VINCULADAS A EMPREENDIMENTO,25
3.17 SUPLEMENTAÇÃO DE RECURSOS,25
3.18 SALDO DEVEDOR RESIDUAL,25
3.19 ACOMPANHAMENTO DA PROPOSTA DE FINANCIAMENTO PELA INTERNET – PROPOSTAS
CADASTRADAS NO SISTEMA SIOPI,25
3.20 DOSSIÊ DIGITAL HABITACIONAL,26
3.21 CONCESSÃO DE FINANCIAMENTO HABITACIONAL PELO APLICATIV O – APP HABITAÇÃO
CAIXA,26

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3.22 OCORRÊNCIAS DE FALHA OPERACIONAL,26
4 PROCEDIMENTOS,26
4.1 COMPLIANCE,26
4.1.1 PREVENÇÃO A LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO ,26
4.1.2 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS,27
4.2 CONTRATAÇÃO,27
4.3.3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA ENCAMINHAMENTO DAS OCORRÊNCIAS DE FALHA
OPERACIONAL À AGÊNCIA E PA DE VINCULAÇÃO,30
5 ANEXOS,31
5.1 ANEXO I - SIGLAS, CONCEITOS E ESCLARECIMENTOS SOBRE A DOCUMENTAÇÃO,32
5.2 ANEXO II – MODELO DE AUTORIZAÇÃO DE REQUISIÇÃO DE SALDO DEVEDOR CONTRATO CAIXA
(VENDEDOR),49
5.3 ANEXO III – DECLARAÇÃO DO(S) VENDEDOR(ES),50
5.4 ANEXO IV – PROPOSTAS ATENDIDAS E NÃO ATENDIDAS PELO CCA,51
5.5 ANEXO V – ORIENTAÇÕES GERAIS,54
5.6 ANEXO VI – ENTENDA O CRÉDITO IMOBILIÁRIO CAIXA,56

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PREFÁCIO

TÍTULO
CONCESSÃO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA – NORMAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS –
REDE PARCEIRA

UNIDADE GESTORA
GEHAF – GN HABITACAO MERCADO PESSOA FISICA

UNIDADE(S) CORRESPONSÁVEL(IS)
GEHAS – GN HABITAÇÃO SOCIAL – PESSOA FÍSICA

CLASSIFICAÇÃO
Caderno de Orientação Operacional aos Correspondentes CAIXA AQUI

PÚBLICO ALVO
Correspondente CAIXA AQUI Negocial

ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO ANTERIOR


INCLUSÕES
▪ Item 3.5.8.1.1 – alteração da data de vencimento do encargo mensal – inclusão da informação que “ Para os
contratos cujo objeto de financiamento são imóveis comerciais, é vedada a alteração de data de vencimento do
encargo mensal durante o primeiro ano de amortização do contrato, ou seja, até o pagamento do 12º encargo
mensal da fase de amortização, podendo a data de vencimento do encargo mensal ser alterada a partir do 13º
encargo”;
▪ Item 3.10.2.1.5.1 – imóvel novo ou usado – remanejamento de parte do conteúdo do item 3.10.2.1.5 para este
item para adequação das informações na Norma;
▪ Item 5.1.1 – siglas e conceitos – inclusão da definição de “AMV”;

ALTERAÇÕES
▪ Substituição em toda a Norma do termo “Imóvel Adjudicado” pelo termo “Imóvel CAIXA/AMV”;
▪ Substituição em toda a Norma do termo “Agência/PA” por “Agência e PA” em atendimento ao apontamento emitido
pela SUMEV/GEDEV neste roteiro padrão;
▪ Item 3.5.1.3.2 – imóvel e terreno aceitos como garantia – CCFGTS/PMCMV, CCSBPE e pró-cotista – inclusão de
marcador na alínea “m” para esclarecer que “ quando se tratar de doação de terreno pelo poder público local,
somente serão aceitas as unidades vinculadas a empreendimento enquadradas no CCFGTS/PMCMV”;
▪ Item 4.2.4.2.1 – cobrança do encargo mensal e tarifas – alteração da alínea “a” para informar que a cobrança das
tarifas na fase de concessão ocorre em 2 etapas;
▪ Item 5.1.1 – siglas e conceitos – alteração da definição de “Imóvel Patrimonial não de uso”;

APENSADOS:
MO43000A – alterações citadas no prefácio do apensado;
MO43000B – alterações citadas no prefácio do apensado;
MO43000C – alterações citadas no prefácio do apensado;
MO43000D – alterações citadas no prefácio do apensado;
Guia Rápido – sem alterações;

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Cartilha Contratação Adjudicados e Patrimoniais pela Rede Parceira – sem alterações;
Caderno de Boas Práticas – ajustes com relação às alterações realizadas nesta Norma.

GRAU DE SIGILO
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VINCULAÇÃO
Manual Normativo HH200.

ROTEIRO PADRÃO
33967.

NORMATIVOS REVOGADOS
Não se aplica.

ATENDIMENTO DE DÚVIDAS
CEACR – CN ATENDIMENTO TELESSERVICOS E REDES SOCIAIS

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CONCESSÃO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO PESSOA FÍSICA – NORMAS E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS –


REDE PARCEIRA

1 OBJETIVO
1.1 Estabelecer as normas e procedimentos a serem observados pela Rede Parceira, no atendimento ao(s)
proponente(s) pessoa física para:
▪ Conceder financiamento habitacional nos Programas Minha Casa, Minha Vida, PRÓ COTISTA e CCSBPE;
▪ Conceder descontos no Programa Minha Casa, Minha Vida.
1.2 Com a edição da Medida Provisória nº 1.162/2023, a partir do dia 15 FEV 2023 as contratações com recursos
do FGTS para as famílias com renda bruta mensal até R$ 8.000,00 integrarão o Programa Minha Casa, Minha Vida.
1.2.1 Os contratos assinados até 14 FEV 2023 com amparo na Lei nº 14.118, de 2021 (PCVA), continuam a
submeter-se às regras em vigor na data de sua contratação.

2 DEFINIÇÕES
2.1 As orientações gerais, siglas, conceitos e esclarecimentos sobre a documentação constam no Anexo I.

3 NORMAS

3.1 A QUEM SE DESTINA


3.1.1 Os produtos definidos nesta Norma e seus apensados destinam-se aos segmentos de clientes que compõem
o Mercado Pessoa Física e cujo relacionamento e atendimento é realizado pela rede de atendimento do varejo e
pelo Canal Parceiro.
3.1.2 Segue abaixo quadro contendo breve resumo das modalidades oferecidas e respectivo enquadramento nos
programas, levando-se em consideração a renda dos proponentes, os quais encontram-se detalhadas nos
apensados específicos a cada programa de contratação.

PESSOA FÍSICA MODALIDADES PROGRAMA

Para financiamento de imóveis cujo RESIDENCIAL URBANO


limite de enquadramento é
determinado pelo valor de venda e ▪ Aquisição Imóvel Novo ou Usado
compra ou investimento e recorte ▪ Aquisição de Terreno e Construção*
populacional/territorial, conforme
▪ Construção em Terreno Próprio* CCFGTS/PMCMV
tabelas MO43000A, item 3.4.5:
CCFGTS/PMCMV: renda familiar bruta ▪ Conclusão, Ampliação, Reforma ou
mensal até R$ 8.000,00 Melhoria;
▪ Reforma ou Melhoria PCD
** CCFGTS/PMCMV – Reforma ou
Melhoria e Reforma ou Melhoria RESIDENCIAL URBANO
PCD: renda familiar bruta mensal até
▪ Aquisição Imóvel Novo CCFGTS/
R$ 3.000,00 (Prospectada somente
pela Agência e PA) ▪ Aquisição de Terreno e Construção* Operações Especiais
▪ Construção em Terreno Próprio * (Operações
CCFGTS/Operações Especiais: Suspensas)
renda familiar bruta mensal até R$
9.000,00.

Pró-Cotista/PMCMV: renda até R$ RESIDENCIAL URBANO


8.000,00;
▪ Aquisição Imóvel Novo ou Usado
Pró-Cotista: sem limite de renda, com PRÓ-COTISTA
renda a partir de R$ 8.000,01, ▪ Aquisição de Terreno e Construção*
Crédito Habitacional ao
▪ titular de CV FGTS com: ▪ Construção em Terreno Próprio* Cotista do FGTS
▪ mínimo de 3 anos de trabalho sob o
regime do FGTS;

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▪ contrato de trabalho ativo sob


regime do FGTS ou saldo em CV, de
no mínimo, 10% do valor da avaliação
do imóvel.
RESIDENCIAL OU COMERCIAL/MISTO
URBANO
▪ Aquisição Imóvel Novo ou Usado
▪ Aquisição de Terreno e Construção
(somente residencial) *
▪ Construção em Terreno Próprio
(somente residencial) *
CCSBPE
Sem limite de renda ▪ Reforma e/ou ampliação (somente
residencial); Carta de Crédito SBPE
▪ Aquisição de Lote Urbanizado;
▪ Aquisição de Lote Urbanizado Alocação
de Recursos Residencial;
▪ Aquisição de Imóvel CAIXA/AMV (Lote
Urbanizado Adjudicado, Arrematado em
Leilão CAIXA ou Lote Urbanizado
Patrimonial Residencial)
Obs.: * Construção – consideradas as propostas individuais com percentual de obra executada até 70%.
3.1.2.1 O enquadramento dos municípios no respectivo recorte populacional/territorial se dará em observância a:
a) verificação da população com base no mais recente censo ou estimativa de população realizada pelo IBGE;
b) dados de hierarquia urbana publicada pelo IBGE por meio da pesquisa Região de Influência das Cidades; e
c) dados de arranjos populacionais publicados pelo IBGE por meio do estudo Arranjos Populacionais e
Concentração Urbanas do Brasil.
3.1.2.2 A classificação em região metropolitana, região integrada do entorno e capital regional dos municípios com
o enquadramento do Valor de Venda e Compra ou Investimento está disponível em http://www.caixa.gov.br/, menu
superior “Downloads”, menu inferior “FGTS – Tabela de Municípios”, acessando a última Circular CAIXA publicada
que divulgou a tabela de municípios.
3.1.2.3 A consulta aos municípios limítrofes citada no MO43000 apensado A é realizada no Sistema IBGE de
Recuperação Automática – SIDRA, endereço: https://sidra.ibge.gov.br/territorio, conforme orientações abaixo:
▪ na opção “Estrutura Político-Administrativas”, selecione MUNICÍPIO;
▪ informe o município que deseja fazer a pesquisa (se aparecer mais de um município, selecione o de interesse);
▪ na opção “Localização no Mapa”, selecione “Unidade da Federação” e aguarde a geração do mapa.

3.2 EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS


3.2.1 As exigências específicas estão contidas nos arquivos apensados:
▪ MO43000 A – CCFGTS/PMCMV;
▪ MO43000 B – CCSBPE;
▪ MO43000 C – PRÓ-COTISTA;
▪ MO43000 D – CONTA VINCULADA DO FGTS.

3.3 EXIGÊNCIAS GERAIS

3.3.1 PROPONENTE(S)/CÔNJUGE(S)/COMPANHEIRO(A)
▪ idoneidade cadastral;
▪ capacidade civil;
▪ inscrição obrigatória no CPF com situação regular junto à Receita Federal do Brasil;

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▪ comprovante de residência no Brasil;
▪ maioridade. Se menor emancipado com idade igual ou superior a 16 anos completos, encaminha o proponente à
Agência e PA;
▪ se analfabetos e deficientes visuais, o Canal Parceiro deve encaminhar o cliente à Agência e PA de vinculação
para contratação;
▪ se estrangeiro, o Canal Parceiro deve encaminhar o cliente à Agência e PA de vinculação para contratação;
▪ capacidade econômico-financeira para arcar com o encargo mensal;
▪ ser brasileiro nato ou naturalizado;
3.3.1.1 É permitida a concessão de financiamento pela Agência e PA, a estrangeiro naturalizado desde que
atendidas as exigências do item 3.3.1 e:
▪ seja detentor de carteira de Registro Nacional Migratório, conforme a Lei 13445/2017 (Documentos de identidade
dentro de sua validade: que foram emitidos conforme a Lei 13445/2017, ou os documentos que ainda não foram
substituídos e que continuam válidos e aceitos até sua total substituição);
▪ possua número de identificação fiscal (NIF) com preenchimento obrigatório caso o proponente informe vínculo
com algum país pertencente aos Tratados FATCA e CRS.
▪ nomeie um procurador por meio de instrumento público, com poderes estabelecidos nos itens 5.1.2.19.2.6 e
5.1.2.19.2.6.1, devendo o estrangeiro possuir comprovante de residência no Brasil.
▪ ao estrangeiro com cidadania portuguesa e beneficiário(a) do Estatuto de Igualdade, informação esta que deve
estar expressa no documento de identidade, com o número da Portaria do Ministério da Justiça, o tratamento será
idêntico ao dado para brasileiro nato ou naturalizado.
▪ possuir pacto antenupcial nos casos de casamento com regime de bens diferente de:
▪ separação obrigatória de bens;
▪ comunhão parcial de bens realizadas a partir de 26/12/1977;
▪ participação final nos aquestos, encaminha o proponente à Agência e PA;
▪ se o imóvel a ser financiado for de propriedade da CAIXA, Imóvel CAIXA/AMV (Lote Urbanizado adjudicado,
arrematado ou recebido em dação em pagamento, administrado pela CAIXA ou levado a leilão devido à execução
ou consolidação da propriedade que originalmente foi objeto de alienação fiduciária ou Lote Urbanizado
Patrimonial Residencial), observar os impedimentos abaixo, relativos ao(s)
proponente(s)/cônjuge(s)/companheiro(s) e, em caso de dúvidas, encaminhar mensagem eletrônica à CAIXA, por
e-mail para a caixa postal: gesec01@caixa.gov.br.
▪ empregados CAIXA lotados na SULOG, SUHAB, SUADI ou em suas unidades subordinadas, bem como seus
cônjuges e/ou companheiros, estão impedidos de adquirir imóveis de propriedade da CAIXA;
▪ se classificado(s) como PEP – Pessoa Exposta Politicamente, previamente à concessão do financiamento, devem
ser adotados os procedimentos descritos nos apensados deste MO43000, específicos para cada programa de
contratação.
▪ se enquadrado(s) como Partes Relacionadas, definidas no item 5.1.1, encaminhar o(s) proponente(s) para
contratação em uma das Agências da CAIXA e, em caso de dúvidas relativas ao enquadramento como Parte
Relacionada, a Agência e PA de vinculação deverá ser acionada para elucidar.

3.3.2 VENDEDOR(ES) DO IMÓVEL OU TERRENO

3.3.2.1 PESSOA FÍSICA


▪ idoneidade cadastral;
▪ capacidade civil;
▪ maioridade, com 18 anos completos;
▪ ser brasileiro nato, naturalizado ou estrangeiro;
▪ inscrição obrigatória no CPF com situação regular junto à Receita Federal do Brasil, inclusive para estrangeiro;
▪ comprovação de estado civil. Se vendedor estrangeiro, na ausência da certidão de casamento ou registro de
divórcio/anulação, pode ser admitida declaração consular recente em que se informe o estado civil do interessado
e, caso esteja redigida em idioma estrangeiro, deverá ser acompanhada de tradução juramentada;
▪ possuir pacto antenupcial nos casos de casamento com regime de bens diferente de:

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▪ separação obrigatória de bens;
▪ comunhão parcial de bens realizadas a partir de 26/12/1977;
▪ participação final nos aquestos, encaminha o proponente à Agência e PA.
▪ se vendedor(es) emancipado(s) (com idade entre 16 e 18 anos incompletos), analfabetos e deficientes visuais,
que tenham endereço residencial ou comercial no exterior – o Canal Parceiro deverá encaminhar o cliente à
Agência e PA de vinculação para contratação;
▪ se vendedor(es) representado(s) por tutela, curatela ou por inventariante o CCA deve adotar os procedimentos
constantes no item 5.4.2.1.

3.3.2.2 PESSOA JURÍDICA


▪ idoneidade cadastral;
▪ capacidade jurídica;
▪ legitimidade da representação;
▪ sócio/representante legal ser brasileiro nato ou naturalizado ou estrangeiro(s) detentor(es) de Carteira de Registro
Nacional Migratório e CPF regular junto à Receita Federal.

3.3.3 IMÓVEL OU TERRENO OBJETO DO FINANCIAMENTO

3.3.3.1 CCFGTS/PMCMV, CCSBPE E PRÓ-COTISTA


d) Estar localizado na área urbana;
e) Possuir vias de acesso, soluções para abastecimento de água, energia elétrica e esgoto pluvial e sanitário;
f) Estar regularizado junto ao RI;
g) Estar livre e desembaraçado de quaisquer ônus, exceto se imóvel de propriedade da CAIXA “não de uso”
desde que a pendência não seja impeditiva de venda, em caso de dúvidas consultar a Agência e PA de
vinculação;
h) Possuir Certidão Individualizada e Atualizada de Inteiro Teor da Matrícula;
i) Se modalidade Construção em Terreno Próprio ou Reforma/Ampliação o terreno/imóvel deve estar registrado
em nome de todos os proponentes, exceto:
▪ se contratação com recursos do SBPE em que o(s) proponente(s) seja(m) cônjuge(s) ou companheiro(s) com
escritura pública de união estável lavrada em cartório de notas, respeitado o regime de casamento constante
no item 3.8.4.2 e as orientações para cadastramento do contrato no SIOPI constantes no apensado B desta
norma.
j) Se modalidade Aquisição de Imóvel, Aquisição de Terreno e Construção, Aquisição de Lote Urbanizado
Residencial e Aquisição de Lote Urbanizado Alocação de Recursos Residencial, ser de propriedade de
terceiros;
k) Ser aceito pela CAIXA como garantia.
3.3.3.1.1 A concessão do financiamento é precedida da avaliação do imóvel pela Engenharia da CAIXA, em Laudo
de Avaliação ou Relatório de Valoração, com validade de:
▪ 720 dias: imóvel de propriedade da CAIXA, Imóvel CAIXA/AMV (adjudicado, arrematado e recebido em dação em
pagamento ou imóvel levado a leilão decorrente de execução de dívida do crédito imobiliário ou Lote Urbanizado
Patrimonial Residencial);
▪ 180 dias: para os demais imóveis.

3.4 PARÂMETROS ESPECÍFICOS


3.4.1 Os parâmetros específicos estão contidos nos arquivos apensados:
▪ MO43000 A – CCFGTS/PMCMV;
▪ MO43000 B – CCSBPE;
▪ MO43000 C – PRÓ-COTISTA;
▪ MO43000 D – CONTA VINCULADA DO FGTS.

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3.5 PARÂMETROS GERAIS

3.5.1 GARANTIA
3.5.1.1 A liberação dos recursos relativos à garantia do financiamento é feita conforme disposto no item 3.10.1.
3.5.1.2 A atualização da garantia do imóvel é realizada mensalmente na data de vencimento do encargo mensal,
conforme previsão contratual, na forma descrita abaixo:
3.5.1.2.1 Contratos concedidos com recursos do SBPE, pelo índice de atualização da remuneração básica aplicável
aos depósitos de poupança, de forma automática pelos sistemas SIACI e SIOPI Administração (SIAOI).
3.5.1.2.2 Contratos concedidos com recursos do FGTS, de forma automática pelo sistema SIACI, pelo mesmo
coeficiente de atualização aplicável às contas vinculadas do FGTS e, na hipótese de extinção deste coeficiente, a
atualização será efetuada por índice determinado em legislação específica.
3.5.1.2.2.1 A atualização ocorrerá mensalmente independente da periodicidade de atualização das contas
vinculadas do FGTS.

3.5.1.3 CCFGTS/PMCMV, CCSBPE E PRÓ-COTISTA


3.5.1.3.1 Alienação fiduciária do imóvel, constituída pelo terreno e benfeitorias existentes ou a serem construídas,
com código de garantia e controle CAIXA constante na Matriz de Classificação Ranking de Garantias:
▪ 0426 – 00: Imóveis residenciais;
▪ 0427 – 01: Imóveis comerciais;
▪ 0427 – 04: Imóveis mistos híbridos(residenciais/comerciais);
▪ 0427 – 03: lote.

3.5.1.3.2 IMÓVEL E TERRENO ACEITOS COMO GARANTIA – CCFGTS/PMCMV, CCSBPE E PRÓ-COTISTA


a) com concessão de financiamento habitacional na CAIXA, desde que o contrato esteja adimplente, não esteja
em fase de construção e haja concomitante quitação do contrato, liberação do ônus sobre a garantia e
concessão de novo financiamento;
b) com concessão de Crédito Real Fácil CAIXA, CIP ou Aporte CAIXA, concedido na CAIXA, desde que o contrato
esteja adimplente, não esteja em fase de construção e haja concomitante quitação do contrato, liberação do
ônus sobre a garantia e concessão de novo financiamento;
c) com concessão de financiamento habitacional em outra IF bancária/não bancária ou construtora desde que
haja, concomitantemente à concessão do novo financiamento, a liberação do ônus sobre a garantia não sendo
aceito imóvel em fase de construção;
d) com parte de área edificada não averbada, desde que não haja comprometimento da garantia sob os aspectos
físicos ou de mercado, sendo que são consideradas e informadas as áreas averbadas e/ou não averbadas,
com o valor total do imóvel no Laudo de Avaliação ou Relatório de Valoração;
e) de madeira, casa pré-fabricada ou com outras tecnologias construtivas;
f) com parte de área de uso comercial – imóvel misto, exclusivamente para casos permitidos pelas prefeituras,
observado os requisitos abaixo, exceto para as contratações nas modalidades Construção em Terreno Próprio,
Aquisição de Terreno e Construção, Aquisição de Lote Urbanizado e Reforma/Ampliação (prospectados
somente pelas agências da CAIXA):
▪ para operações no âmbito do SFH o financiamento é destinado exclusivamente à parte residencial, ficando
vedado o uso da CV FGTS para pagamento da parte comercial do imóvel;
▪ para operações no SFI o financiamento pode ser destinado para parte residencial e/ou comercial, adotando-
se os parâmetros definidos para o imóvel comercial e vedado o uso dos recursos da CV FGTS;
▪ a qualificação de imóvel misto deve estar configurada na matrícula do imóvel, IPTU ou Laudo de engenharia.
g) sob regime de enfiteuse/aforamento de imóveis particulares, desde que registrada a enfiteuse/aforamento na
matrícula do imóvel até 10/01/2003;
h) sob regime de enfiteuse administrativa/aforamento exclusivamente para os imóveis da União;
i) sob regime de aforamento exclusivamente para os terrenos de marinha e acrescidos;
j) terrenos de marinha sob regime de ocupação, exclusivamente para o Programa CCSBPE, para propostas sem
utilização dos recursos da CV do FGTS, se imóvel concluído localizado nos Estados:

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▪ de Pernambuco, com tramitação da proposta por CCA localizado no referido Estado e vinculado à uma das
Agências/PA vinculadas à SR Recife ou;
▪ do Rio de Janeiro, com tramitação da proposta por CCA localizado no referido Estado e vinculado à uma das
Agências/PA vinculadas à SR Sul Fluminense.
k) oriundo de empreendimento empresarial financiado pela CAIXA decorrente de desligamento, unidades
remanescentes ou alocação de recursos;
l) terreno gravado com ônus decorrente de financiamento para a produção do empreendimento, inclusive
parcerias;
m) cujo vendedor ou doador do imóvel ou terreno objeto da proposta de financiamento seja o poder público local,
para operações enquadradas no CCFGTS/PMCMV, não sendo aceita essa condição para os demais
Programas;
▪ quando se tratar de doação de terreno pelo poder público local, somente serão aceitas as unidades
vinculadas a empreendimento enquadradas no CCFGTS/PMCMV.
n) imóvel objeto da proposta oriundo de herança (ex.: Espólio);
o) localizados em condomínio de lotes, desde que a infraestrutura condominial interna esteja concluída;
p) localizados em condomínio de casas a serem construídas, desde que identificado em vistoria que o
empreendimento possui características físicas similares aos condomínios de lotes e que a infraestrutura
condominial interna esteja concluída;
q) aquisição de fração ideal remanescente pelo proponente que figurar como proprietário na mesma escritura
aquisitiva de imóvel quitado;
r) imóvel ou terreno, objeto da proposta de financiamento, seja do poder público local, nas contratações de
financiamentos oriundas de empreendimentos, inclusive parcerias financiadas pela CAIXA na modalidade
Imóvel na Planta, Apoio a Produção, PEC MPE/MGE e Alocação de Recursos; ou de operações enquadradas
no CCFGTS/PMCMV;
s) com “habite-se parcial”, desde que a unidade transacionada esteja contemplada no documento expedido pela
Prefeitura local ou órgão competente. Nas situações em que a unidade não esteja contemplada no documento,
deverá ser encaminhado para a Agência e PA;
t) de propriedade da CAIXA, adjudicado, arrematado e recebido em dação em pagamento;
u) levado a leilão decorrente da consolidação da propriedade ou de execução promovidas pela CAIXA oriundo de
financiamento habitacional;
v) imóveis submetidos ao regime de afetação (patrimônio de afetação averbado na matrícula);

3.5.1.3.3 IMÓVEL E TERRENO NÃO ACEITOS COMO GARANTIA – CCFGTS/PMCMV, CCSPBE E PRÓ-
COTISTA
a) alienado/hipotecado em garantia de operação de crédito na CAIXA ou em outra Instituição, exceto operações
de financiamento habitacional (não se aplica às operações de Construção Individual/Reforma), conforme
previsto na alínea “a” do item 3.5.1.3.2;
b) gravado com cláusula de inalienabilidade ou outro ônus, exceto os casos de servidão, incomunicabilidade e/ou
impenhorabilidade;
▪ no caso das operações de Construção em Terreno Próprio e Reforma/Ampliação, para viabilizar a
contratação, a impenhorabilidade deve ser expressamente baixada e devidamente configurada na matrícula,
antes da contratação do financiamento.
c) imóvel em cuja matrícula conste averbação de cancelamento, suspensão ou bloqueio da matrícula;
d) adquirido por meio de dote;
e) imóvel em inventário;
f) gravado com cláusula de usufruto, exceto quando o seu detentor renunciar a esse direito em Cartório com
registro na matrícula do imóvel;
g) construído em terreno urbano não desmembrado ou que não constitua unidade autônoma, por ser fração de
terreno. Desta forma, a garantia deve considerar a totalidade da matrícula e não uma parte dela, assim como a
edificação não pode fazer parte de um todo sem que tenha sido desmembrado ou individualizado;
h) a ser construído em terreno urbano não desmembrado ou que não constitua unidade autônoma, ou seja, a
garantia deve considerar a totalidade da área do terreno e não uma parte dela, assim como o terreno não pode
fazer parte de um todo sem que tenha sido desmembrado ou individualizado;

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i) com destinação agrícola, inclusive sítios, glebas ou granjas;
j) com características de imóvel multifamiliar;
k) com concessão de Direito Real de Uso (CDRU), não caracterizando impedimento, no entanto, a hipótese do
direito real de uso, concedido pela Administração Pública, incidir sobre área contígua e não sobre o próprio
imóvel objeto do financiamento e oferecido em garantia, devendo neste caso ser apresentado parecer jurídico
favorável conforme detalhado no item 5.4.2.1.1.
l) próprio da União, Estado, Município ou Autarquia, exceto imóvel da União localizado no Distrito Federal no
programa CCSBPE;
m) que já tenha sido de propriedade do proponente nos últimos 2(dois) anos contados a partir da data de
avaliação de risco da proposta de financiamento a ser concedida na CAIXA até a data de registro do
contrato/escritura na matrícula do imóvel;
n) cujo vendedor do imóvel ou terreno seja pessoa jurídica e o proponente do financiamento seja sócio ou
representante legal da empresa vendedora;
o) sedes de delegação estrangeira, associações, sindicatos ou emissoras de rádio e televisão, ou de qualquer
meio de comunicação de massa;
p) igrejas e templos de qualquer natureza, hospitais, clínicas, escolas, clubes, casas de espetáculos ou similares;
q) que se constitua unidade isolada de edifício em construção;
r) que pela sua natureza se constitua em garantia precária, assim definido em Laudo de Avaliação ou Relatório
de Valoração da engenharia da CAIXA, ou que haja caracterização de vício de construção;
s) sem nenhuma área construída averbada;
t) imóvel localizado em condomínio com características de loteamento ou desmembramento irregulares;
u) imóvel concluído sem nenhuma área averbada na matrícula do imóvel;
v) vinculado a empreendimento com infraestrutura condominial interna não concluída, exceto se enquadrada
como Imóvel na Planta;
w) imóvel relacionado, direta ou indiretamente, às operações enquadradas como empreendimento com obras
paralisadas sem perspectiva de continuidade ou com vício de construção pendente de solução;
x) imóvel vinculado a empreendimento com problema, pertencente ao ativo UNIÃO;
y) sob regime de ocupação, qualquer percentual, para os Programas CCFGTS/PMCMV e PRÓ-COTISTA;
z) sob regime de ocupação para o Programa CCSBPE, exceto se imóvel concluído localizado nos Estados:
▪ de Pernambuco, com tramitação da proposta por CCA localizado no referido Estado e vinculado à uma das
Agências vinculadas à SR Recife ou;
▪ do Rio de Janeiro, com tramitação da proposta por CCA localizado no referido Estado e vinculado à uma das
Agências/PA vinculadas à SR Sul Fluminense
aa) lote urbanizado adjudicado ou levado a leilão, exceto lote urbanizado residencial adjudicado, patrimonial ou
levado a leilão CAIXA no programa CCSBPE;
bb) registrados na matrícula como imóvel do tipo “Laje” ou com registro de “Direito Real de Laje”;
cc) bens ou imóveis com contaminação ou fora dos padrões de exigência de órgãos do meio ambiente e que não
respeitem os regramentos próprios da Responsabilidade Social e Empresarial;
dd) imóvel em construção para o qual não tenha sido fornecido o respectivo habite-se, exceto na operação de
financiamento vinculada ao próprio imóvel em produção;
ee) tombado ou em fase de tombamento pelo Patrimônio Histórico e Artístico, em qualquer esfera administrativa;
ff) terrenos contaminados por resíduos químicos;
gg) terrenos com características de empreendimento habitacional;
hh) sujeito a riscos de causas naturais, tais como deslizamento, desmoronamento, repetição de inundação;
ii) instituição de ensino de qualquer natureza ou nível de atuação;
jj) com edificação averbada e/ou não averbada no terreno, quando da contratação da modalidade aquisição de
lote urbanizado residencial;
kk) imóvel cuja edificação possua característica de hotel/apart hotel, salvo a unidade autônoma da edificação
tipificada como hotel;
ll) sob regime de enfiteuse/aforamento de imóveis particulares registrado após 11/01/2003.
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3.5.1.4 DOAÇÃO DE IMÓVEL FINANCIADO NA CAIXA
3.5.1.4.1 Não é admitida a doação de imóvel financiado na CAIXA por vontade das partes.
3.5.1.4.2 Se doação decorrente de sentença judicial por ação litigiosa, a anuência da CAIXA é precedida de análise
conclusiva do advogado credenciado ou do quadro de empregados CAIXA e mediante concordância do Agente
Operador, se recursos do FGTS.

3.5.2 SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO, INDEXADORES, COMPROMETIMENTO DE RENDA, PRAZOS,


LIMITES E QUOTAS DE FINANCIAMENTO
3.5.2.1 As condições acima estão contidas de forma detalhada nos arquivos apensados:
▪ MO43000A – CCFGTS/PMCMV;
▪ MO43000B – CCSBPE;
▪ MO43000C – PRÓ-COTISTA;
▪ MO43000D – CONTA VINCULADA DO FGTS.

3.5.3 INDEXADORES E TAXAS

3.5.3.1 INDEXADOR TR
3.5.3.1.1 O indexador TR está disponível para as contratações no CCFGTS e CCSBPE SFH ou SFI.
3.5.3.1.1.1 No CCSBPE pode ser utilizado o indexador para contratação de imóveis residenciais, comerciais e
Operações Vinculadas ao (Programa Construir – CAIXA PJ, Apoio à Produção, PEC ou Imóvel na Planta
Associativo) – unidade de empreendimento com financiamento PJ na CAIXA, cujas modalidades de contratação se
encontram detalhadas no apensado B desta Norma.
3.5.3.1.1.2 No CCFGTS pode ser utilizado para contratação de imóveis residenciais e operações vinculadas ao
(Programa Construir – CAIXA PJ, Apoio à Produção, PEC ou Imóvel na Planta Associativo) – unidade de
empreendimento com financiamento PJ na CAIXA, cujas modalidades de contratação se encontram detalhadas no
apensado A desta Norma.

3.5.3.2 INDEXADOR IPCA


3.5.3.2.1 O indexador IPCA está disponível para as contratações no CCSBPE SFH ou SFI.
3.5.3.2.1.1 O indexador IPCA pode ser utilizado para imóveis residenciais e Operações Vinculadas ao (Programa
Construir – CAIXA PJ, Apoio à Produção, PEC ou Imóvel na Planta Associativo) – unidade de empreendimento com
financiamento PJ na CAIXA, cujas modalidades de contratação se encontram detalhadas no apensado B desta
Norma.

3.5.3.3 TAXA PREFIXADA – SEM INDEXADOR


3.5.3.3.1 As condições para contratação do financiamento são prefixadas e não há indexador para o contrato.
3.5.3.3.2 Está disponível para as contratações no programa CCSBPE SFH ou SFI para imóveis residenciais e
Operações Vinculadas ao (Alocação de Recursos, Programa Construir - CAIXA PJ, ) – unidade de empreendimento
com financiamento PJ na CAIXA, cujas modalidades de contratação se encontram detalhadas no apensado B desta
Norma.

3.5.3.4 CRÉDITO IMOBILIÁRIO POUPANÇA CAIXA


3.5.3.4.1 As contratações com Crédito Imobiliário Poupança CAIXA terão taxa de juros composta por:
▪ um percentual fixo de acordo com o perfil do cliente (definidos no MO30769) somado à;
▪ remuneração da Poupança vigente na data de vencimento do encargo mensal do contrato de financiamento;
3.5.3.4.2 O Saldo devedor do contrato é corrigido mensalmente pela TR.
3.5.3.4.3 Está disponível para as contratações no programa CCSBPE SFH ou SFI para imóveis residenciais e
Operações Vinculadas ao (Alocação de Recursos, Programa Construir - CAIXA PJ, Apoio à Produção, PEC ou
Imóvel na Planta Associativo) – unidade de empreendimento com financiamento PJ na CAIXA, cujas modalidades
de contratação se encontram detalhadas no apensado B desta Norma.

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3.5.4 COBERTURA SECURITÁRIA

3.5.4.1 APÓLICES CCFGTS/PMCMV, CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS (CCFGTS/OPERAÇÕES


ESPECIAIS COM CONTRATAÇÃO SUSPENSA), CCSBPE E PRÓ-COTISTA - MIP E DFI
3.5.4.1.1 É obrigatória a contratação dos seguros Morte e Invalidez Permanente – MIP e Danos Físicos ao Imóvel –
DFI, ou somente MIP, se modalidade Aquisição de Lote Urbanizado Residencial, sendo as alíquotas MIP variáveis
em função da faixa etária dos proponentes pactuantes de renda.
3.5.4.1.2 As opções de seguro oferecidas aos proponentes são:

PROGRAMAS SEGURADORAS
CAIXA Residencial Habitacional FGTS e
CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS (RENDA ACIMA SBPE
DE R$ 8.000,00); CAIXA Residencial Habitacional Especial
CCSBPE OU FGTS e SBPE

PRÓ COTISTA (RENDA ACIMA DE R$ 8.000,00) Tokio Marine.


Too Seguros
CAIXA Residencial Habitacional PMCMV
CCFGTS/PMCMV (RENDA ATÉ R$ 8.000,00)
CAIXA Residencial Habitacional Mais
CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS (RENDA ATÉ
American Life.
R$ 8.000,00)
Tokio Marine
PRÓ-COTISTA/PMCMV (RENDA ATÉ R$ 8.000,00)
Too Seguros
3.5.4.1.2.1 É permitida ainda, a contratação de outra Apólice Individual de escolha do(s) proponente(s), diferente
das listadas no item 3.5.4.1.2, desde que atendidas às condições básicas definidas pela SUSEP.
3.5.4.1.3 As propostas com cobertura securitária da seguradora American Life devem ser contratadas e ter a
assinatura confirmada no sistema até 31 JUL 2023, sendo que após esta data as apólices não estarão mais
disponíveis para contratação.
3.5.4.1.4 A Caixa Residencial oferece três apólices: Habitacional, Especial ou Mais.
3.5.4.1.4.1 As apólices Especial ou Mais, além do MIP e DFI, oferecem a cobertura DFC – Danos Físicos ao
Conteúdo – que inclui cobertura acessória de natureza material para danos elétricos, pagamento de aluguéis, danos
ao conteúdo, roubo/furto de conteúdo e assistência 24h.
3.5.4.1.5 As principais condições das apólices constam em cláusulas específicas dos contratos de financiamento,
estando as apólices disponíveis para consulta e impressão pelo parceiro e proponente nos seguintes endereços:

SEGURADORA ENDEREÇO ELETRÔNICO


American Life https://www.alseg.com.br/novosite/repositorio/pdf/condicoes_especiais.pdf

Too seguros https://tooseguros.com.br/para-voce/seguro-habitacional/


Tokio Marine http://www.tokiomarine.com.br/afinidades/caixa-economica-federal/
Caixa https://autoatendimento.caixaresidencial.com.br (acesso restrito a clientes com contratação
Residencial efetivada)
3.5.4.1.6 É obrigatório o preenchimento pelo(s) proponente(s) da Declaração de Conhecimento ou
Desconhecimento de Doença Pré-existente ou Situação Incapacitante no ato da contratação do financiamento, item
6 do Anexo I do Contrato de Financiamento Imobiliário emitido pelo sistema, sendo a referida declaração parte
integrante da Apólice de Seguro e documento que deve ser encaminhado pela Agência e PA de vinculação do CCA,
após assinatura do contrato, para verificação pela Conformidade do Registro do Contrato.
3.5.4.1.6.1 Quando houver a transcrição do contrato CAIXA para Escritura Pública pelo Cartório de Notas, deverá
ser impresso o Anexo I do contrato CAIXA pela Agência e PA de vinculação, para preenchimento e assinatura pelos
proponentes e envio do documento para verificação pela Conformidade do Registro do Contrato, juntamente com a
Escritura Pública lavrada pelo cartório de notas e devidamente registrada.

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3.5.4.1.7 CCSBPE E PRÓ-COTISTA – LIMITES DE COBERTURA AUTOMÁTICA CAIXA RESIDENCIAL, TOO
SEGUROS E TOKIO MARINE
3.5.4.1.7.1 As condições e procedimentos para cobertura securitária acima do limite automático definido pela
seguradora constam no MO43000B – CCSBPE e MO43000C – Pró-Cotista.

3.5.4.1.8 DPS – EXIGÊNCIA

3.5.4.1.8.1 PROPOSTAS ACIMA DOS LIMITES DE COBERTURA AUTOMÁTICA ESTABELECIDOS PELAS


SEGURADORAS – CAIXA RESIDENCIAL E TOKIO MARINE
3.5.4.1.8.1.1 Exigida a DPS para propostas acima dos limites de cobertura automática estabelecidos pelas
seguradoras conforme apensado MO43000B e MO43000C, para as coberturas de MIP e DFI.
3.5.4.1.8.1.2 A DPS possui validade de 210 dias e são acatadas pelos sistemas SIOPI/SIPAH-CIWEB somente se a
operação for aprovada pela seguradora.

3.5.4.1.8.2 PROPOSTAS COM EXTRAPOLAÇÃO DO PRAZO DE 80 ANOS E 6 MESES RESULTANTE DA SOMA


ENTRE O PRAZO DE FINANCIAMENTO E A IDADE DO PROPONENTE MAIS IDOSO
3.5.4.1.8.2.1 Se a idade do proponente mais idoso participante da composição de renda, somada aos prazos de
construção, amortização e renegociação ultrapassar 80 anos e 6 meses é necessário consulta prévia à seguradora
para análise e autorização quanto à possibilidade de cobertura securitária:
▪ CAIXA Residencial - (Habitacional, Especial e Mais), Tokio Marine e American Life (CCFGTS/PMCMV) – Exigida a
DPS com contratação condicionada à aprovação pela Seguradora;
▪ Too Seguros: não é permitida a extrapolação do prazo.
3.5.4.1.8.2.2 Exigências da DPS conforme estabelecido nos apensados MO43000A, MO43000B e MO43000C.

3.5.4.1.9 APÓLICE INDIVIDUAL DE ESCOLHA DO PROPONENTE - CCFGTS/PMCMV, CCSBPE E PRÓ-


COTISTA – MIP E DFI
3.5.4.1.9.1 Os proponentes têm o direito de optar por apólice diferente das oferecidas pela CAIXA, condicionada à
aprovação da CAIXA.
3.5.4.1.9.1.1 A análise é efetuada no prazo de até 15 dias corridos e a aceitação está condicionada ao atendimento
das disposições do CMN e do CNSP e das condições a seguir:
▪ a apólice deve ser única e prever, no mínimo, as coberturas de sinistro por MIP e DFI com apresentação do
CESH;
▪ a CAIXA deve figurar como beneficiária direta;
▪ o prazo de vigência deve ser equivalente ao prazo total do financiamento e de renegociação.
3.5.4.1.9.2 O DFI deve contemplar cobertura para os danos provenientes de:
▪ incêndio, raio, explosão, vendaval;
▪ desmoronamento total;
▪ desmoronamento parcial, assim entendido a destruição ou desabamento de paredes, vigas ou outro elemento
estrutural;
▪ ameaça de desmoronamento, devidamente comprovada;
▪ destelhamento;
▪ inundação ou alagamento, ainda que decorrente de chuva.
3.5.4.1.9.3 Deve constar na apólice cláusula prevendo a necessidade de desocupação do imóvel por
inabitabilidade, em decorrência de sinistro coberto pela seguradora nos riscos de DFI e indenização correspondente
aos encargos mensais do financiamento, respeitado o limite da cobertura.
3.5.4.1.9.4 A minuta da apólice individual é entregue pelo cliente no Canal Parceiro que recolhe a tarifa, conforme
Tabelas de Tarifas CAIXA disponibilizada no endereço http://www.caixa.gov.br/, menu superior “downloads”, menu
inferior “Tabela de Tarifas – pessoa física e pessoa jurídica”, arquivo “Tabela de Tarifas Pessoa Física”, item
“Habitação”, “Tarifa para Análise de Apólice Individual de Seguros”.

3.5.4.2 SEGURO RCPM

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3.5.4.2.1 O Seguro de Responsabilidade Civil, Profissional e Material – RCPM, contratado pelo(s) vendedor(es)
construtor(es) e/ou responsável(is) técnico(s), tem por objetivo o pagamento de indenizações previstas na apólice
decorrentes de reclamações que tenham sido originadas a partir de vícios construtivos.
3.5.4.2.1.1 É obrigatória a contratação do seguro RCPM para as concessões de financiamento na modalidade
Aquisição de Imóvel Novo, inclusive Alocação de Recursos, no programa CCFGTS/PMCMV.
3.5.4.2.1.2 Para as contratações no programa CCFGTS/Operações Especiais, CCSBPE e Pró-Cotista a contratação
do Seguro de Responsabilidade Civil, Profissional e Material – RCPM é opcional.
3.5.4.2.2 A vigência da apólice do RCPM é de até 05 (cinco) anos a partir da data de emissão do habite-se e as
apólices devem ser apresentadas pelo vendedor/construtor/responsável técnico até:
a) A data de assinatura do contrato, para os contratos com Parecer Conforme emitido até 14 NOV 2022;
b) A data de digitalização do dossiê de concessão.
3.5.4.2.3 O valor de cobertura da apólice é de 20% do valor de avaliação do imóvel.
3.5.4.2.4 Para contratos assinados a partir de 16 NOV 2022 e cujo Alvará de Construção do imóvel tenha sido
emitido a partir de 03 JAN 2022, a apólice de seguro RCPM deve contemplar as coberturas adicionais citadas
abaixo para as concessões de financiamento no programa CCFGTS/PMCMV na modalidade Aquisição de Imóvel
Novo individual ou Alocação de Recursos:
a) impermeabilização e infiltrações; e
b) trincas e fissuras superficiais em estruturas principais e periféricas;
3.5.4.2.5 As informações da documentação e local para contratação do seguro RCPM devem ser obtidas junto à
Agência e PA de vinculação do CCA.
3.5.4.2.6 O vendedor/construtor/responsável técnico tem o direito de optar por seguradora diferente das oferecidas
pela CAIXA, desde que a apólice contemple as condições e coberturas exigidas pela CAIXA.
3.5.4.2.6.1 A análise quanto à possibilidade de aceitação de apólice diferente das oferecidas pela CAIXA é efetuada
pela unidade gestora do produto, conforme descrito no apensado A desta Norma.

3.5.4.3 SEGURO DE DANOS ESTRUTURAIS – SDE – CCFGTS/PMCMV


3.5.4.3.1 O Seguro de Danos Estruturais – SDE, contratado pelo(s) responsável(is) pela produção da unidade:
construtor/incorporador/tomador do financiamento PJ/vendedor PJ ou PF, tem por objetivo o pagamento de
indenizações previstas na apólice decorrentes de danos estruturais ao imóvel.
3.5.4.3.1.1 É uma alternativa à contratação do seguro RCPM com as coberturas adicionais, desde que contemple as
coberturas citadas no item abaixo.
3.5.4.3.1.2 Na opção pela contratação do seguro SDE permanece obrigatória a contratação do seguro RCPM sem
as coberturas adicionais citadas no item 3.5.4.2.4 desde que a contratação do seguro SDE contemple as coberturas
abaixo:
a) danos materiais decorrentes de defeitos ou vícios construtivos que afetem a fundação, os pilares, as vigas, as
lajes suspensas, as paredes ou outros elementos estruturais que comprometam a resistência ou a estabilidade
mecânica da edificação ou unidade habitacional;
b) suficiência para efetivar a indenização por danos estruturais causados na edificação ou unidade habitacional,
por vícios ou defeitos, em importância, no mínimo, igual ao valor do custo de construção do edifício ou da
construção relevante e das áreas de uso comum, em caso de unidades em condomínio;
c) vigência a partir da conclusão da produção do empreendimento ou da unidade habitacional, pelo período
mínimo de 5 (cinco) anos a partir da data de emissão do habite-se;
d) cobertura securitária para impermeabilização e infiltrações;
e) cobertura securitária para trincas e fissuras superficiais em estruturas principais e periféricas; e
f) indenização dos danos materiais causados por vícios ou defeitos que afetem os elementos de acabamento ou
terminação da obra.
3.5.4.3.2 O vendedor/construtor/responsável técnico tem o direito de optar por seguradora diferente das oferecidas
pela CAIXA, desde que a apólice contemple as condições e coberturas exigidas pela CAIXA.

3.5.5 RECURSOS PRÓPRIOS


3.5.5.1 Nas modalidades de Aquisição de Imóvel Concluído, os recursos próprios são integralizados:
▪ em moeda corrente nacional;

Vigência: 01/08/2023 15 / 61
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▪ recursos da CV FGTS, se houver;
▪ subsídio FGTS e/ou União, se houver, conforme MO43000A.
3.5.5.2 Para as modalidades de construção os recursos próprios podem ser integralizados por meio de:
▪ aporte dos recursos próprios na obra, conforme previsto no cronograma físico-financeiro;
▪ recursos da CV FGTS, se houver, conforme MO43000D;
▪ subsídio FGTS e/ou União, se houver, conforme MO43000A.
3.5.5.3 O valor dos recursos próprios é representado pelas diferenças entre os valores a seguir:

Modalidade Recursos Próprios


Venda e compra - valor de financiamento – subsídio/desconto (se
Aquisição de imóvel novo ou usado
houver) - CV FGTS (se houver)
Orçamento aprovado pela CAIXA - valor de financiamento –
Construção em terreno próprio
subsídio/desconto (se houver) – CV FGTS (se houver)
Terreno + orçamento aprovado pela CAIXA – Valor de financiamento –
Aquisição de terreno e construção
subsídio/desconto (se houver) – CV FGTS (se houver)
Aquisição de Lote Urbanizado Venda e compra - valor de financiamento

3.5.6 PLANO DE REAJUSTE

3.5.6.1 ENCARGO MENSAL


3.5.6.1.1 Na fase de construção ou de carência, quando for o caso:
3.5.6.1.1.1 A parcela de juros é recalculada mensalmente, em função do SD atualizado, do sistema de amortização
contratado e da taxa de juros.
3.5.6.1.1.2 O prêmio de seguro MIP é recalculado mensalmente no dia do vencimento do encargo, em função do SD
atualizado, mediante aplicação da alíquota vigente definida para a faixa etária dos devedores na data do recálculo.
3.5.6.1.2 Na fase de amortização:
3.5.6.1.2.1 A parcela de juros é recalculada mensalmente, em função do SD atualizado, do sistema de amortização
contratado e da taxa de juros.
3.5.6.1.3 O prêmio de seguro MIP é recalculado mensalmente no dia do vencimento do encargo, em função do SD
atualizado, mediante aplicação da alíquota vigente definida para a faixa etária dos devedores na data do recálculo.
3.5.6.1.4 O prêmio de seguro DFI é recalculado, mensalmente, no dia do vencimento do encargo com aplicação da
alíquota vigente sobre o valor da garantia atualizada.
3.5.6.1.5 Para os contratos com opção pelo sistema SAC, a parcela de amortização é estabelecida na data da
contratação com base no valor de financiamento e prazo de amortização contratados e, se indexador TR, será
atualizado mensalmente, na data escolhida para seu vencimento, pelo índice de remuneração básica aplicado aos
depósitos da conta de poupança (TR).
3.5.6.1.5.1 Se CCSBPE com sistema SAC e indexador IPCA a parcela de amortização será atualizada
mensalmente, na data escolhida para seu vencimento, pelo IPCA de referência.
3.5.6.1.6 Para os contratos com opção pelo sistema SFA/TP, a prestação mensal (A+J) é estabelecida na data da
contratação com base no valor de financiamento e prazo de amortização contratados e, se indexador TR, será
atualizada mensalmente, na data escolhida para seu vencimento, pelo índice de remuneração básica aplicado aos
depósitos da conta de poupança (TR).
3.5.6.1.6.1 Se CCSBPE com sistema SFA/TP e indexador IPCA a prestação mensal será atualizada mensalmente,
na data escolhida para seu vencimento, pelo IPCA de referência.
3.5.6.1.7 A parcela de amortização é obtida pela diferença entre a prestação atualizada e a parcela de juros.
3.5.6.1.8 A Tarifa de Administração de Contrato Mensal – TA é fixa durante todo o prazo do financiamento
habitacional contratado e devida para os Programas CCFGTS/PMCMV, AMC, PRÓ-COTISTA e CCSPBE, este
último se contrato firmado no SFH.
3.5.6.1.9 Para os Programas CCFGTS/PMCMV, CCSBPE, PRÓ-COTISTA o prêmio de seguro MIP é recalculado
mensalmente no dia do vencimento do encargo, em função do saldo devedor atualizado, mediante aplicação da
alíquota vigente definida para a faixa etária dos devedores na data do recálculo.

Vigência: 01/08/2023 16 / 61
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3.5.6.1.9.1 Quando o cliente mudar de faixa etária, o novo coeficiente de cálculo do prêmio de seguro MIP é
aplicado no próximo ou no mesmo encargo mensal, dependendo do dia de nascimento do cliente e do vencimento
do encargo mensal.
3.5.6.1.10 Para os Programas CCFGTS/PMCMV, CCSBPE, PRÓ-COTISTA o prêmio de seguro DFI é recalculado
mensalmente no dia do vencimento do encargo com aplicação da alíquota vigente sobre o valor da garantia
atualizada.
3.5.6.1.11 O encargo mensal não será objeto de revisão em decorrência da extrapolação do limite máximo de
comprometimento de renda, que é verificado apenas na contratação do financiamento.

3.5.6.2 SALDO DEVEDOR


3.5.6.2.1 Nas modalidades de construção, o SD é constituído ao longo das liberações das parcelas previstas no
cronograma físico-financeiro e integralizado com a liberação da última parcela do cronograma de obras.
3.5.6.2.2 O SD é atualizado mensalmente, no dia correspondente ao aniversário do contrato, pelo índice de
remuneração básica aplicado aos depósitos da conta de poupança, se CCSBPE ou da CV FGTS, se
CCFGTS/PMCMV, ou PRÓ-COTISTA.

3.5.7 VENCIMENTO DO ENCARGO MENSAL


3.5.7.1 Para contratos indexados pela TR ou contratados com Crédito Imobiliário Poupança CAIXA com data de
assinatura entre os dias 01 e 25, a data de vencimento do encargo mensal será no dia correspondente ao da
assinatura do contrato a partir do mês subsequente ao da contratação, e se a assinatura ocorrer entre os dias 26 e
31 é necessária a opção pela data de vencimento dos encargos entre os dias 01 e 25.
3.5.7.2 Para contratos CCSBPE indexados pelo IPCA com data de assinatura entre os dias 05 e 25, a data de
vencimento do encargo mensal será no dia correspondente ao da assinatura do contrato a partir do mês
subsequente ao da contração e se a assinatura ocorrer de 01 a 04 ou de 26 a 31 é necessária a opção pela data de
vencimento dos encargos entre os dias 05 e 25.

3.5.8 ALTERAÇÃO DA DATA DE VENCIMENTO DO ENCARGO MENSAL


3.5.8.1 Os devedores, exceto aqueles com contratos vinculados a convênio, podem optar por data de vencimento
diferente daquela da assinatura do contrato.
3.5.8.1.1 Para contratos cujo objeto de financiamento são imóveis comerciais, é vedada a alteração de data de
vencimento do encargo mensal durante o primeiro ano de amortização do contrato, ou seja, até o pagamento do 12º
encargo mensal da fase de amortização, podendo ser alterada a data de vencimento a partir do 13º encargo.
3.5.8.2 Se contrato indexado pela TR ou contratados com Crédito Imobiliário Poupança CAIXA, a nova data deve
ser escolhida entre os dias 01 e 25 e se CCSBPE indexado pelo IPCA entre os dias 05 e 25, respeitando os prazos
abaixo:
▪ data mínima do novo vencimento: 10 dias após a data de assinatura do contrato;
▪ data máxima do novo vencimento: 40 dias após a data de assinatura do contrato.
3.5.8.3 A data de aniversário do contrato para fins de atualização do SD e dos encargos mensais, passa a ser a
nova data escolhida pelo cliente.
3.5.8.4 Para os contratos na fase de construção a alteração da data de vencimento somente pode ser efetuada
após a liberação da última parcela de obra, pela Agência e PA de vinculação do contrato.
3.5.8.5 No caso de postecipação é cobrado junto com o primeiro encargo:
▪ valor da correção monetária devida no período entre a data de assinatura do contrato e a data de vencimento
definida;
▪ juros contratuais pelo período de dias postecipados, calculados sobre o valor atualizado monetariamente;
▪ prêmios de seguro ou comissão pecuniária mensal, quando previstos, relativos ao mês em que não ocorreu
vencimento de encargo mensal, se a nova data de vencimento do 1º encargo ocorrer somente no 2º mês
subsequente à assinatura.
3.5.8.6 No caso de antecipação é cobrado o valor normal do encargo mensal, sendo devidos juros contratuais pelo
período entre a data de assinatura do contrato e a data do primeiro vencimento, tomando-se por base o SD
atualizado até a data do primeiro vencimento do encargo mensal.
3.5.8.7 A diferença verificada entre a prestação de amortização e juros paga pelo mutuário e os juros contratuais
calculados é apropriada como amortização do SD.

Vigência: 01/08/2023 17 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
3.5.9 ALÇADA
3.5.9.1 Constitui o conjunto de valores que definem os limites atribuídos à decisão da autoridade competente nas
operações de Crédito Imobiliário.
3.5.9.2 É atribuída as categorias Residencial e Comercial para as modalidades de Aquisição Individual ou Vinculada
a Empreendimento em todos os programas CCFGTS, Pró-Cotista e CCSBPE.
3.5.9.2.1 As modalidades de Construção são restritas para contratação somente na categoria Residencial.
3.5.9.3 Para fins de enquadramento nos limites de alçada é considerado, para uma mesma Pessoa Física, o
somatório dos saldos devedores das operações firmadas no âmbito do crédito Imobiliário, acrescido do valor
decorrente da proposta em aprovação.
3.5.9.3.1 As propostas a serem submetidas à avaliação de alçada pela Agência e PA apresentam no SIOPI, tela
Concessão – Avaliação da Operação, campo “Bloqueada” com a informação “Sim”.
3.5.9.3.2 Os procedimentos a serem adotados na situação acima estão descritos nos apensados deste MO43000
específicos para cada programa de contratação.

3.5.10 DESPESAS, TARIFAS, TRIBUTOS E ENCARGO MENSAL


3.5.10.1 Conforme arquivos apensados:
▪ MO43000A – CCFGTS/PMCMV;
▪ MO43000B – CCSBPE;
▪ MO43000C – PRÓ-COTISTA;
▪ MO43000D – CONTA VINCULADA DO FGTS.

3.6 ACORDOS E CONVÊNIOS


3.6.1 Os Convênios integrantes do portfólio da Habitação encontram-se normatizados no MO43092.

3.7 ESTRATÉGIA HABITAÇÃO MAIS NEGÓCIOS, ESTRATÉGIA HABITAÇÃO MAIS


RELACIONAMENTO E CARÊNCIA
3.7.1 A estratégia Habitação mais Negócios está disponível para contratação no programa CCSBPE nas seguintes
modalidades:
a) Imóvel CAIXA/AMV (lote urbanizado residencial adjudicado, arrematado em Leilão CAIXA ou Lote Urbanizado
Patrimonial Residencial) com opção pelo indexador TR;
b) Aquisição de Imóvel Comercial, Imóvel CAIXA/AMV (Adjudicado, Arrematado em Leilão CAIXA) com opção
pelo indexador TR.
3.7.2 A estratégia Habitação mais Relacionamento constitui condição especial concedida ao(s) proponente(s) de
propostas no programa CCSBPE, SFH ou SFI de imóvel residencial, comercial/misto e Lote Urbanizado Residencial
ou Comercial, nas modalidades e condições descritas no apensado B desta Norma e quadro abaixo:

Estratégia Descrição Normativo


Condição especial concedida ao (s) proponente (s) e/ou
coobrigado (s) e/ou participante (s) que contratar(em):

Habitação mais Negócios ▪ Conta Integrada ou a Cesta de Serviços + débito dos encargos MO43000B
do financiamento em conta corrente na CAIXA ou;
(CCSBPE)
▪ Conta Integrada ou a Cesta de Serviços + débito dos encargos
do financiamento em conta corrente na CAIXA + Salário
(migração da Conta Salário para a CAIXA).
▪ Bonificação 1: Débito dos encargos em conta corrente na CAIXA,
adimplência, VF maior ou igual a R$ 150.000,00, para
contratação com indexador TR ou VF maior ou igual a R$
Habitação mais
250.000,00 para contratação com Crédito Imobiliário Poupança
Relacionamento MO43000B
CAIXA;
(CCSBPE)
▪ Bonificação 2: Débito dos encargos em conta corrente na CAIXA,
adimplência, VF maior ou igual a R$ 150.000,00 para contratação
com indexador TR ou VF maior ou igual a R$ 250.000,00 para

Vigência: 01/08/2023 18 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
contratação com Crédito Imobiliário Poupança CAIXA e uma das
condições abaixo:
▪ Possuir Crédito Salário na CAIXA;
▪ Ser cliente do segmento Private ou Possuir MPC maior ou
igual a 700;
▪ Concessão originada de portabilidade recebida de outra IF
via CIP;
▪ Contratação de unidade individual de empreendimentos
contratados na CAIXA, inclusive Ilha Pura.
É permitida a concessão de carência de até 06 (seis) meses,
exclusivamente para proponentes mulheres grávidas ou que
tiveram ou adotaram filho(a) nos últimos 6 (seis) meses para os
Carência financiamentos nas modalidades Aquisição de Imóvel Residencial
Novo/Usado, exceto Lote Urbanizado, Aquisição de Imóvel MO43000B
(CCSBPE) Residencial CAIXA/AMV (Adjudicado/Arrematado em Leilão
CAIXA), contratados com indexador TR, no sistema de amortização
SAC, concedidos nos sistemas SIOPI ou SIACI/CIWEB, e com
opção pela Estratégia Habitação mais Relacionamento.

3.8 FORMALIZAÇÃO DA CONTRATAÇÃO


3.8.1 A formalização da contratação ocorre na Agência e PA de vinculação do Canal Parceiro.

3.8.2 NA AGÊNCIA E PA
3.8.2.1 Agendar com o(s) proponente(s) e Agência e PA, a data para contratação dos produtos da área comercial,
se houver, após a aprovação e validação da proposta pela Conformidade.
3.8.2.2 Agendar com o(s) proponente(s), vendedor(es), participante(s), cônjuge(s) e Agência e PA, a data para a
assinatura do contrato habitacional, após a emissão do parecer conforme, observando a data de validade do
parecer.
3.8.2.3 No caso de proposta vinculada a empreendimento, inclusive parcerias, verifica com a Agência e PA a data
definida para a assinatura.
3.8.2.4 O contrato habitacional é emitido em 3 vias pela Agência e PA como Contrato Particular de venda e compra
com efeito de escritura pública ou por meio de escritura pública lavrada no Cartório de Notas, à opção do(s)
devedor(es).
3.8.2.5 As apólices de seguro estão disponíveis para consulta e impressão pelo proponente nos endereços
eletrônicos citados no item 3.5.4.1.5.
3.8.2.6 Para contratações no programa CCSBPE, modalidades de Aquisição é emitida a CCI, que deve ser levada
com o contrato ao RI para registro.
3.8.2.7 O(s) proponente(s) impossibilitado(s) de comparecer(em) à Agência e PA para assinar o contrato deve(m)
ser representado(s) por procuração pública com menos de 1 ano da data do traslado ou da certidão do ato, devendo
ser apresentada a via original e cópia.
3.8.2.8 Proponentes com deficiência visual devem ser acompanhados de testemunha para leitura, em voz alta, dos
termos do contrato, antes da assinatura do documento.
3.8.2.9 Após a assinatura do contrato, a CAIXA fica com 01 via do contrato e o(s) devedor(es) recebe(m) 2 vias
para providências de registro no Cartório de Registro de Imóveis, conforme quadro abaixo:

DESTINAÇÃO DAS VIAS NÚMERO DE VIAS


O(s) devedor(es) leva(m) 02 vias ao RI para registro;
Devedor(es) 2 vias Obs.: Se CCSBPE – Aquisição – o(s) devedor(es) leva(m) também a CCI
original/ negociável e a não negociável.
CAIXA 1 via A via que fica com a agência é arquivada no dossiê
3.8.2.10 Não é necessária a averbação no RI da planilha do CET.

3.8.3 REGISTRO ELETRÔNICO DO CONTRATO

Vigência: 01/08/2023 19 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
3.8.3.1 O(s) devedor(es) pode(m) solicitar o Registro Eletrônico do contrato no Cartório de Registro de Imóveis –
CRI, desde que atendidas as condições abaixo:
▪ contratação de unidade vinculada a empreendimento, em fase de obra nos programas CCFGTS/PMCMV e
CCFGTS/Operações Especiais, CCSBPE e Pró-Cotista e;
▪ a construtora/incorporadora do empreendimento tenha cadastro/convênio no Colégio do Registro de Imóveis do
Brasil – CORI-BR.
3.8.3.2 Atendidas as condições acima, a solicitação de Registro Eletrônico deve ser precedida da assinatura do(s)
devedor(es) no MO30678 - Termo de Solicitação do Registro Eletrônico de Contrato de Financiamento Imobiliário,
que deve ser encaminhado à Agência e PA de vinculação do CCA para que a Agência faça o upload do referido
formulário e do contrato assinado pelas partes e encaminhe à CEHOP para prosseguimento das tratativas de
registro do contrato.

3.8.4 ASSINATURA DAS PARTES NO CONTRATO


3.8.4.1 Conforme Regime de Casamento/Sociedade Conjugal são exigidas as assinaturas relacionadas abaixo:

3.8.4.2 CCFGTS/PMCMV, CCSBPE E PRÓ-COTISTA

COMUNICAÇÃO DOS BENS E ASSINATURA ASSINATURA


SOCIEDADE CONJUGAL
FUNDAMENTO LEGAL VENDEDORES COMPRADORES

Há comunicação de todos os bens Se bem adquirido na


adquiridos na constância da união, constância do
exceto se existir Escritura Pública casamento, ambos
Declaratória de União Estável, assinam como Ambos assinam
União Estável vendedores.
lavrada em Cartório de Notas, como compradores.
estabelecendo regime de bens Se bem anterior ao
diferente da Comunhão Parcial. (Art. casamento, cônjuge
1.725 do Código Civil). assina como anuente.

REGIME DE COMUNICAÇÃO DOS BENS E ASSINATURA ASSINATURA


CASAMENTO FUNDAMENTO LEGAL VENDEDORES COMPRADORES
Há comunicação de todos os bens
dos cônjuges, independente da
época da aquisição, exceto os casos
Comunhão Universal/Total Ambos assinam como Ambos assinam
previstos no Código Civil. (Arts.
de Bens vendedores. como compradores.
1.647, 1.667 e 1.668, I a V –
hipóteses de exceção –, do Código
Civil).
Se bem adquirido na
Há comunicação de todos os bens constância do
adquiridos na constância do casamento, ambos
casamento, exceto os casos assinam como
Comunhão Parcial de vendedores. Ambos assinam
previstos no Código Civil. (Arts.
Bens como compradores.
1.647, 1.658, 1.659, I a VII – Se bem anterior ao
hipóteses de exceção –, 1.660, I a V, casamento, cônjuge
e 1.664 do Código Civil). não proprietário
assina como anuente.

Se ambos são Se CCSBPE e Pró-


proprietários do Cotista:
imóvel, ambos Se ambos constam
assinam. como compradores
Conforme convencionado no Pacto
Se somente um dos do imóvel, ambos
Separação de Bens Antenupcial, não há comunicação de
cônjuges for assinam como
(convencional/voluntária) bens entre o casal. (Arts. 1.647,
proprietário do compradores.
1.687 e 1.688 do Código Civil).
imóvel, o cônjuge não Se somente um dos
proprietário não cônjuges constar
assina como como comprador do
vendedor imóvel, o cônjuge

Vigência: 01/08/2023 20 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
não comprador não
assina, conforme
detalhado nos
apensados B e C
desta Norma.

Se
CCFGTS/PMCMV e
CCFGTS/Operações
Especiais:
Todos assinam
conforme disposto
no item 3.8.4.2.1.1.
Se bem adquirido na
constância do
casamento, ambos
Há comunicação de todos os bens assinam como
adquiridos na constância do vendedores.
Separação Obrigatória de Ambos assinam
casamento. (Jurisprudência do STJ,
Bens (legal) como compradores
Art.1.647, I a III, e 1.641, do Código
Civil, Súmula 377 do STF). Se bem anterior ao
casamento, cônjuge
não proprietário
assina como anuente.
Se CCSBPE e Pró-
Cotista:
Se ambos constam
Se ambos constam como compradores,
como proprietários, ambos assinam.
ambos assinam.
Se somente um dos
Se bem anterior ao cônjuges constar
Só há comunicação de bens entre o casamento ou como comprador, o
Participação Final casal quando ambos comparecem adquirido na outro cônjuge
como proprietários na matrícula do constância deste, e
nos Aquestos assina como
imóvel. (Arts. 1.647, 1.672, 1.673, se somente o nome anuente.
1.681 e 1.682 do Código Civil), de um dos cônjuges
consta como Se
proprietário, o outro CCFGTS/PMCMV e
cônjuge assina como CCFGTS/Operações
anuente. Especiais:
Todos assinam
conforme disposto
no item 3.8.4.2.1.1.

3.8.4.2.1 CCFGTS/PMCMV E CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS:


3.8.4.2.1.1 Para os Programas CCFGTS/PMCMV uma vez que para efeito de enquadramento nos Programas é
obrigatória a apuração da renda familiar bruta mensal – sem deduções, o contrato deve ser assinado pelo devedor/
comprador, cônjuge/companheiro e demais participantes, independentemente do regime de casamento adotado,
devendo todas essas partes ser qualificadas como devedor (es), comprador (es) e coobrigado (s) no contrato.
3.8.4.2.1.2 Em relação ao(s) vendedor(es) devem ser observadas as orientações constantes no quadro acima,
campo “Assinatura Vendedor(es)”.

3.9 REGISTRO E AVERBAÇÃO DO CONTRATO

3.9.1 REGISTRO CONVENCIONAL – CCFGTS/PMCMV E CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS, CCSBPE E


PRÓ-COTISTA
3.9.1.1 O contrato ou escritura deve ser registrado no RI em até 30 dias contados da data de sua assinatura, não
sendo necessário registrar o Anexo que contém as declarações do(s) devedor(es) relativas à escolha da
seguradora.

Vigência: 01/08/2023 21 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
3.9.1.2 O prazo de 30 dias pode ser prorrogado em até 15 dias caso os devedores apresentem o protocolo do
registro.
3.9.1.3 Para imóvel com área averbada e não averbada, havendo discordância do RI em efetuar o registro do
contrato, o(s) devedor(es) deve(m) providenciar a regularização da área não averbada junto ao Órgão competente –
importante ressaltar que na eventual discordância em registrar, compete ao(s) devedor(es) providenciar a
regularização.
3.9.1.4 Se o endereço do imóvel estiver desatualizado/incompleto na matrícula/certidão de ônus apresentada, a
averbação de endereço atual deve ser realizada juntamente com o registro da garantia.
3.9.1.5 Se não for possível a averbação do endereço atual concomitante ao registro da garantia, pode ser aceita,
preferencialmente, a Declaração/Certidão emitida pela prefeitura/administração em papel timbrado, com assinatura
sob carimbo do responsável ou Declaração/Certidão emitida em meio digital (internet) ou IPTU do ano vigente com
o endereço completo e Inscrição do imóvel, desde que conste a inscrição cadastral/fiscal do imóvel averbada na
matricula, devendo o endereço ser igual ao incluído no sistema.

3.9.2 REGISTRO ELETRÔNICO – CCFGTS/PMCMV E CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS, CCSBPE E


PRÓ-COTISTA
3.9.2.1 É facultado ao(s) devedor(es) solicitar(em) o registro eletrônico do contrato no Cartório de Registro de
Imóveis – CRI, caso as contratações atendam às exigências descritas no item 3.8.3.
3.9.2.2 A opção pelo registro eletrônico enseja a necessidade de assinatura pelo(s) devedor(es) do MO30678 -
Termo de Solicitação do Registro Eletrônico de Contrato de Financiamento Imobiliário.
3.9.2.3 Essa modalidade de registro viabiliza a troca de arquivo extensão “XML” com dados estruturados e dispensa
o uso e o trâmite dos documentos.
3.9.2.4 Os procedimentos a serem adotados pelo CCA quando da opção por essa modalidade de registro estão
detalhados nos apensados do MO43000 específicos para cada programa de contratação.

3.10 CRÉDITO DOS RECURSOS


3.10.1 Os recursos relativos ao financiamento somente são liberados ao (s) vendedor (es) mediante apresentação
do contrato registrado e após verificação da conformidade do registro do contrato pela CEOPE/CEHOP e
especificações abaixo:

3.10.2 CCFGTS/PMCMV E CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS, CCSBPE E PRÓ-COTISTA

3.10.2.1 IMÓVEL NOVO OU USADO


3.10.2.1.1 O somatório do Valor de Financiamento, subsídio/desconto (CCFGTS/PMCMV), se houver, e dos
recursos da CV FGTS, se houver, é creditado em conta corrente PF, conta corrente PJ, conta poupança PF ou PJ,
de livre movimentação aberta na CAIXA em nome do(s) vendedor(es).
3.10.2.1.1.1 Não é permitida a utilização de Poupança Social Digital CAIXA e Poupança CAIXA Fácil da Agência
Virtual 3880, para crédito dos valores ao(s) vendedor(es).
3.10.2.1.2 É permitido o pagamento ao(s) vendedor(es) por meio de Transferência de Valores.
3.10.2.1.2.1 Para operações cujos vendedores tenham conta em outra Instituição Financeira Bancária, o crédito é
efetuado mediante transferência bancária com montagem automática da TED, com os dados da conta na outra IF
informados no SIOPI durante a contratação.
3.10.2.1.3 Na aquisição de imóvel financiado na CAIXA os recursos são destinados à quitação da dívida já existente
e se houver recursos remanescentes, são creditados sob bloqueio na conta do(s) vendedor(es) e liberados após a
apresentação do contrato registrado.
3.10.2.1.4 Na aquisição de imóvel levado a leilão decorrente de execução pela CAIXA os recursos são destinados
integralmente à quitação da dívida do contrato executado.
3.10.2.1.5 Na aquisição de imóvel de propriedade da CAIXA, Imóvel CAIXA/AMV (adjudicado, arrematado, recebido
em dação em pagamento ou com a propriedade consolidada ou Lote Urbanizado Patrimonial Residencial), os
recursos são apropriados pela CAIXA, devendo ser consultada a agência de vinculação em caso de dúvidas.
3.10.2.1.5.1 Na aquisição de imóvel de propriedade da CAIXA – Lote Urbanizado Patrimonial residencial, os
recursos são apropriados pela CAIXA, devendo ser consultada a agência de vinculação em caso de dúvidas.
3.10.2.1.6 São devidos ao(s) vendedor(es) juros e atualização monetária sobre o VF, subsídio/desconto
(CCFGTS/PMCMV), se houver e sobre os recursos da CV FGTS, se houver, calculados às mesmas taxas aplicadas

Vigência: 01/08/2023 22 / 61
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aos depósitos de poupança, no período compreendido entre a data da contratação e a data da liberação dos
recursos.
3.10.2.1.6.1 Sobre o valor de juros e atualização monetária incide IR às alíquotas variáveis em função do prazo de
permanência dos recursos, definidas para aplicações financeiras em renda fixa.
3.10.2.1.7 Para CCFGTS/PMCMV, CCSBPE e PRO COTISTA – somente SFH – o valor do financiamento das
despesas acessórias, se houver, é deduzido do valor total do financiamento contratado e creditado ao(s)
devedor(es) na data de assinatura do contrato, sob bloqueio, em conta corrente PF ou conta poupança PF de livre
movimentação de sua titularidade aberta na CAIXA, e liberado após registro do contrato.

3.10.2.2 AQUISIÇÃO DE TERRENO E CONSTRUÇÃO E CONSTRUÇÃO EM TERRENO PRÓPRIO


3.10.2.2.1 Na Aquisição de Terreno e Construção de imóvel Residencial o valor do terreno é creditado em conta
corrente PF, conta corrente PJ, conta poupança PF ou conta poupança PJ do(s) vendedor(es) na CAIXA, e o valor
da parcela de obra executada é creditado na conta do(s) devedor(es) na CAIXA, ambos sob bloqueio na data da
contratação e liberados após a entrega do contrato registrado.
3.10.2.2.1.1 É obrigatória a abertura de conta corrente PF, conta corrente PJ, conta poupança PF ou conta
poupança PJ na CAIXA, para crédito/pagamento ao vendedor do valor relativo ao Terreno.
3.10.2.2.1.2 Não é permitida a utilização de Poupança Social Digital CAIXA e Poupança CAIXA Fácil, para crédito
dos valores ao(s) vendedor(es).
3.10.2.2.2 Para as contratações em que o(s) devedor(es) optou(aram) pelo Registro Eletrônico do contrato,
contempladas no item 3.8.3, os recursos relativos ao valor do terreno são creditados na conta do vendedor na
CAIXA, conta corrente PF, conta corrente PJ, conta poupança PF ou conta poupança PJ e o valor da parcela de
obra executada é creditado na conta da Construtora na CAIXA, ambos sob bloqueio na data da contratação e
liberados somente após comando pela CEHOP, quando da disponibilização da matrícula eletrônica na plataforma do
CORI-BR, Registradores de Imóveis, após a verificação do registro do contrato.
3.10.2.2.3 Para o Programa CCSBPE – Imóvel Residencial está prevista a possibilidade de antecipação de
parcelas.
3.10.2.2.3.1 Na Aquisição de Terreno e Construção com antecipação das 2 primeiras parcelas (limitado a 20%) o
valor do terreno é creditado na conta do(s) vendedor(es) na CAIXA – conta corrente PF, conta corrente PJ, conta
poupança PF ou conta poupança PJ e a antecipação das parcelas em conta do(s) devedor(es) na CAIXA - conta
corrente PF ou conta poupança PF, ambos sob bloqueio na data da contratação e liberados após a entrega do
contrato registrado.
3.10.2.2.3.2 Na Construção em Terreno Próprio com antecipação das 2 primeiras parcelas (limitado a 20%), a
parcela de obra executada e a parcela de antecipação são creditadas na conta de livre movimentação do(s)
devedor(es), na CAIXA, conta corrente PF ou conta poupança PF, sob bloqueio na data da contratação e liberadas
após a entrega do contrato registrado.
3.10.2.2.3.3 São devidos ao(s) vendedor(es) juros e atualização monetária sobre o VF, subsídio/desconto
(CCFGTS/PMCMV), se houver e recursos da CV FGTS, se houver, destinados ao pagamento do terreno, calculados
mediante as mesmas taxas aplicadas à caderneta de poupança e no período compreendido entre a data da
contratação e a data da liberação dos recursos.
3.10.2.2.3.4 Sobre o valor de juros e atualização monetária incide IR às alíquotas variáveis em função do prazo de
permanência dos recursos, definidas para aplicações financeiras em renda fixa.
3.10.2.2.4 O somatório do VF, subsídio/desconto (CCFGTS/PMCMV), se houver, e recursos da CV FGTS, se
houver, é liberado em conta de livre movimentação, conta corrente PF ou conta poupança PF mantida na CAIXA
do(s) devedor(es) em parcelas mensais, em dia correspondente ao de assinatura do contrato, mediante
comprovação da execução do percentual de obra previsto no cronograma físico-financeiro e mediante apresentação
dos documentos exigidos para a liberação das parcelas.
3.10.2.2.5 Os recursos da CV do FGTS são remunerados pelo mesmo índice aplicado aos depósitos de poupança a
partir da data do ressarcimento até a liberação da última parcela de obra, sendo a remuneração utilizada para
dedução do encargo mensal.
3.10.2.2.6 Os recursos próprios devem ser aplicados diretamente na obra e, neste caso, o valor correspondente
deve constar no SIOPI e SIACI/CIWEB como recursos próprios aportados.

3.11 MOVIMENTAÇÃO DOS RECURSOS NAS CONTAS - OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO

3.11.1 CCFGTS/PMCMV E CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS, CCSBPE E PRÓ-COTISTA


3.11.1.1 A conta OP 001 ou OP 013 tem as seguintes movimentações:

Vigência: 01/08/2023 23 / 61
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▪ crédito das parcelas do financiamento e subsídio/desconto (CCFGTS/PMCMV, CCFGTS/Operações Especiais), se
houver de acordo com cronograma físico-financeiro da obra;
▪ crédito das parcelas dos recursos da CV FGTS, se houver, de acordo com cronograma físico-financeiro da obra;
▪ débito dos encargos mensais e TAO na fase de construção para programas CCFGTS/PMCMV e
CCFGTS/Operações Especiais e Pró-Cotista;
▪ débito dos encargos mensais e Tarifa de Reavaliação de Bens Recebidos em Garantia, para o Programa
CCSBPE, sendo que, nestes casos, o débito é feito obrigatoriamente na conta corrente PF, para operações
contratadas na Estratégia Habitação Mais Relacionamento ou Estratégia Habitação Mais Negócios.

3.12 UNIDADES NOVAS CONCLUÍDAS VINCULADAS A EMPREENDIMENTO – CCFGTS/PMCMV/PRÓ-


COTISTA
3.12.1 A definição se o imóvel será financiado na modalidade Individual ou Alocação de Recursos é prerrogativa do
Empreendedor, orientado pelo CCA ou Agência e PA.
3.12.2 A exigência ou dispensa de pavimentação definitiva deverá observar o disposto no quadro a seguir:

PAVIMENTAÇÃO DEFINITIVA
PORTE DO
IMPLANTAÇÃO Nº DE UH
MUNICÍPIO
DISPENSADA EXIGIDA

Até 50 mil Condomínio ou Habite-se até Habite-se posterior a


Todos
habitantes loteamento 30 NOV 2019 30 NOV 2019

Habite-se até Habite-se posterior a


Até 6
17 JUL 2019 17 JUL 2019

Acima de 50 mil Condomínio ou Habite-se até Habite-se posterior a


De 7 a 12
habitantes loteamento 30 NOV 2018 30 NOV 2018

13 ou mais Não se aplica Todos os casos

3.12.2.1 No caso de vias sem solução de pavimentação definitiva, pode ser aceita a solução de drenagem
(escoamento superficial), desde que as vias não apresentem sinais visíveis de erosão grave que possa
comprometer as condições físicas, a estabilidade e a solidez dos imóveis, bem como as unidades habitacionais não
sejam suscetíveis às situações de alagamento.

3.13 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DA OBRA


3.13.1 Aprovado pela Engenharia da CAIXA e deve espelhar a realidade da obra.
3.13.2 O cronograma é parte integrante do Dossiê de Financiamento do proponente
3.13.3 Os percentuais de obra são distribuídos no cronograma físico-financeiro, cujo percentual da última parcela
não pode ser inferior a 5%.

3.14 ALTERAÇÃO DE PROJETO/ ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL – OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO

3.14.1 NA CONCESSÃO - PARA AS MODALIDADES DE CONSTRUÇÃO


3.14.1.1 É permitida a alteração de projeto ou especificação de material mediante requerimento do(s) devedor(es).
3.14.1.2 Nas operações financiadas com recursos do FGTS, as alterações propostas só poderão ser aceitas se o
valor de avaliação do imóvel permanecer enquadrado nos valores definidos para o programa, na data da
contratação.

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3.14.1.3 São permitidas alterações relativas ao padrão de acabamento ou a solução construtiva desde que
mantenham desempenho técnico equivalente ou superior ao acatado na análise, à exemplo de inserção de laje de
concreto quando o projeto original não previa uso de laje ou alteração da especificação do tipo de telha na
cobertura.
3.14.1.4 Alterações de área para maior ou menor só serão permitidas após a conclusão da obra.
3.14.1.5 O valor de financiamento concedido não será alterado em função das alterações propostas e possíveis
custos adicionais advindos de tais alterações serão necessariamente aportados pelo cliente com recursos próprios.
3.14.1.6 Com base no Parecer técnico de engenharia, a Agência poderá autorizar a alteração no projeto se
estiverem assegurados o andamento da construção, a conclusão da obra, a manutenção ou elevação da qualidade
da garantia e a capacidade do devedor em aportar recursos próprios, se for necessário.
3.14.1.7 Para as contratações nos programas CCFGTS/PMCMV e CCFGTS/Operações Especiais a alteração de
projeto ou especificação de material pode desenquadrar o(s) devedor(es) dos programas, portanto é imprescindível
avaliação da CAIXA antes de qualquer alteração do projeto.

3.14.2 NA AMORTIZAÇÃO – PARA TODAS AS MODALIDADES


3.14.2.1 É expressamente vedada a realização de obras de demolição, alteração ou acréscimo, sem prévio e
expresso consentimento da CAIXA.
3.14.2.2 Os procedimentos para solicitação de alteração de projeto de imóvel financiado, bem como
melhoria/reforma sem alteração de estrutura, deverão ser orientados pela Agência e PA, devendo o CCA
encaminhar os devedores à Agência e PA de vinculação do contrato habitacional.

3.15 REPROGRAMAÇÃO DO CRONOGRAMA DE OBRA – OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO

3.15.1 CCFGTS/PMCMV E CCFGTS/OPERAÇÕES ESPECIAIS, CCSBPE E PRÓ-COTISTA


3.15.1.1 A reprogramação do cronograma é permitida desde que não extrapole o prazo máximo de construção
previsto para a modalidade e é precedida de requerimento do(s) devedor(es) entregue à Agência e PA de
vinculação do contrato e análise da Engenharia da CAIXA.
3.15.1.2 O novo cronograma é anexado ao dossiê único não sendo necessária a rerratificação do contrato.
3.15.1.3 O CCA encaminha o(s) proponente(s) à Agência e PA de vinculação para solicitação da Reprogramação do
Cronograma de Obra.

3.16 MODALIDADES DE UNIDADES VINCULADAS A EMPREENDIMENTO


3.16.1 A partir de 26 JUN 2023, as unidades remanescentes de empreendimentos - SBPE, originados no SIACI até
NOV/2017, deverão ser contratadas como Imóvel Individual, diretamente no SIOPI, uma vez que, os referidos
produtos foram desabilitados no SIACI/CIWEB Concessão.

3.16.2 ALTERAÇÃO PARA A FASE DE AMORTIZAÇÃO – LOTEAMENTO


3.16.2.1 Na contratação de unidades vinculadas a empreendimento implantado sob a forma de loteamento, em que
as unidades isoladas possuem habite-se, o cliente poderá optar por iniciar o pagamento da parcela de amortização
com o empreendimento ainda em construção.

3.17 SUPLEMENTAÇÃO DE RECURSOS


3.17.1 É vedada a concessão de valor complementar ao financiamento original, mesmo quando houver alteração do
projeto ou substituição de material.

3.18 SALDO DEVEDOR RESIDUAL


3.18.1 O saldo apurado após o término do prazo de amortização deve ser pago em até 30 dias após o vencimento
do último encargo mensal

3.19 ACOMPANHAMENTO DA PROPOSTA DE FINANCIAMENTO PELA INTERNET – PROPOSTAS


CADASTRADAS NO SISTEMA SIOPI
3.19.1 Informa ao(s) proponente(s) a possibilidade de acompanhar a sua proposta de financiamento pela Internet,
pelo endereço: https://habitacao.caixa.gov.br ou www.caixa.gov.br – Habitação – Acompanhe seu financiamento.

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3.19.2 Para o proponente visualizar as etapas de sua proposta é pré-requisito que o CCA responsável pela
prospecção do financiamento tenha cadastrado o e-mail pessoal do proponente para migração para o SICLI, e a
proposta de financiamento tenha sido criada no SIOPI.
3.19.3 Propostas operacionalizadas no SIACI/CIWEB – Portal de Empreendimentos – não podem ser
acompanhadas pela Internet.
3.19.4 A partir da criação da proposta no SIOPI, o cliente recebe automaticamente o código da proposta, bem como
orientações para acompanhamento.
3.19.4.1 O proponente acessa a página de acompanhamento informando, na tela de acesso, o número de sua
proposta de financiamento recebida no e-mail, CPF e data de nascimento.
3.19.4.2 Para o esclarecimento de dúvidas sobre as informações constantes na página de “Acompanhamento da
Proposta de Financiamento”, o(s) proponente(s) poderá(ao) acessar a cartilha disponível na página inicial ou,
persistindo as dúvidas, deverá(ao) entrar em contato com o CCA onde entregou a sua documentação.

3.20 DOSSIÊ DIGITAL HABITACIONAL


3.20.1 Solução desenvolvida no SIOPI que possibilita a composição do dossiê habitacional em formato digital.
3.20.1.1 Na opção por este tipo de dossiê toda a documentação será arquivada e mantida no SIOPI.
3.20.2 Disponível para as contratações de unidades vinculadas a empreendimento em fase de obra nos programas
CCFGTS/PMCMV, CCFGTS/Operações Especiais e CCSBPE prospectadas pelos CCA abaixo:
▪ 000454818
▪ 000415383

3.21 CONCESSÃO DE FINANCIAMENTO HABITACIONAL PELO APLICATIVO – APP HABITAÇÃO CAIXA


3.21.1 Trata-se da participação dos CCA para continuidade nas concessões de financiamento habitacional
originadas no aplicativo APP Habitação Caixa, até a sua efetiva contratação.
3.21.1.1 Os procedimentos para recepção e acompanhamento pelo CCA das propostas iniciadas no APP Habitação
Caixa estão contemplados nos arquivos apensados do MO43000 destinados a cada programa de contratação.

3.22 OCORRÊNCIAS DE FALHA OPERACIONAL


3.22.1 Na ocorrência de falha operacional na execução das atividades deste Modelo pelo Parceiro, bem como
falhas ocorridas na concessão do financiamento, a Agência e PA de vinculação do Parceiro deve ser comunicada
tempestivamente do fato, conforme procedimentos descritos no item 4.3.3.
3.22.2 O Parceiro CCA deve adotar tempestivamente os procedimentos que estiverem ao seu alcance para
correção da falha operacional, e dar suporte à Agência e PA de vinculação para análise da ocorrência.
3.22.3 Toda a documentação que evidencie a ocorrência da falha deve ser encaminhada à Agência e PA de
vinculação, conforme descrito no item 4.3.3.2.
3.22.4 Após análise pela Agência e PA e comprovado que houve erro operacional do Parceiro na execução dos
procedimentos descritos neste Modelo, o Parceiro CCA fica sujeito às sanções contratuais.

4 PROCEDIMENTOS

4.1 COMPLIANCE

4.1.1 PREVENÇÃO A LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO


4.1.1.1 Observa as disposições constantes na Cartilha de Prevenção à Lavagem de Dinheiro - MO43030, com
especial atenção para a identificação de situações suspeitas, conforme rol exemplificativo descrito abaixo, e a sua
informação à agência de relacionamento/vinculação:
▪ transação imobiliária com valores inferiores a R$ 50 mil que, por sua habitualidade e forma, possam configurar
artifício para a burla do referido limite;
▪ transação imobiliária cujo valor em contrato se mostre divergente da base de cálculo do ITBI recolhido;
▪ transação imobiliária incompatível com o patrimônio, a atividade principal desenvolvida ou a capacidade financeira
presumida das partes;
▪ atuação no sentido de induzir os responsáveis pelo negócio a não manter os registros de transação realizada;
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▪ resistência em prestar as informações necessárias para a formalização da transação imobiliária ou do cadastro,
oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou onerosa verificação;
▪ transação imobiliária ou propostas que, por suas características, no que se refere às partes envolvidas, valores,
forma de realização, instrumentos utilizados ou pela falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar
indícios de crime;
▪ transação imobiliária, cujo pagamento ou recebimento seja realizado por terceiros;
▪ transação imobiliária cujo pagamento seja realizado com recursos de origens diversas (cheques de várias praças
e/ou de vários emitentes) ou de diversas naturezas;
▪ transação imobiliária ou proposta cujo comprador tenha sido anteriormente dono do mesmo imóvel;
▪ transação imobiliária cujo pagamento tenha sido realizado por meio de transferência de recursos do exterior, em
especial aqueles oriundos de paraíso fiscal;
▪ transação imobiliária cujo pagamento ou recebimento envolva pessoa física ou jurídica estrangeira ou com
domicílio/sede em outro país;
▪ transação imobiliária ou proposta envolvendo pessoas que perpetrem ou intentem perpetrar atos terroristas ou
deles participem ou facilitem o seu cometimento, ou envolvendo entidades pertencentes ou controladas, direta ou
indiretamente, por essas pessoas;
▪ transação imobiliária ou proposta que possa constituir-se em sérios indícios dos atos de financiamento ao
terrorismo;
▪ transação imobiliária ou proposta que possa configurar entendimento ou negociação com governo ou grupo
estrangeiro, ou seus agentes, para provocar guerra ou atos de hostilidade contra o Brasil.

4.1.2 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS


4.1.2.1 Verifica se a contratação envolve participantes, inclusive vendedores, enquadrados como Partes
Relacionadas definidas no item 5.1.1.
4.1.2.1.1 Caso positivo, orienta-os a procurar(em) uma Agência e PA da CAIXA para contratação.

4.1.3 CLIENTES IMPEDIDOS DE OPERAR COM A CAIXA


4.1.3.1 Solicita à agência e PA de vinculação, previamente à contratação, a consulta de todos os participantes à
Lista de “Clientes Impedidos de Operar com a CAIXA” por meio do preenchimento do MO30679, conforme
detalhado nos apensados deste MO43000 específicos para cada programa de contratação.
4.1.3.1.1 Aguarda resposta da Agência e PA de vinculação para dar prosseguimento à contratação, somente nos
casos em que os participantes não estejam citados em uma das listas de clientes impedidos de operar com a CAIXA

4.2 CONTRATAÇÃO

4.2.1 OPERACIONALIZAÇÃO DA CONTRATAÇÃO


4.2.1.1 É vedada a operacionalização e acompanhamento do contrato, bem como a realização de avaliação de risco
de crédito por empregado/parceiro CCA que figure como proponente, cônjuge do proponente, vendedor ou cônjuge
do vendedor na proposta de financiamento habitacional.
4.2.1.2 Também é vedada que a Avaliação do Imóvel, bem como as Vistorias de Obra sejam executadas por
profissional de Engenharia, do quadro próprio CAIXA ou terceirizado, que figure como proponente, cônjuge do
proponente, vendedor ou cônjuge do vendedor na proposta de financiamento habitacional.
4.2.1.3 Quando da solicitação pela contratação das modalidades de Construção Individual nos programas CCFGTS,
Pró-Cotista e CCSBPE, deverá o empregado concessor informar ao cliente que o produto da Construção Individual
se destina exclusivamente à Pessoa Física e não se destina a empreendedores, avaliando, se for o caso, a
possibilidade de enquadramento nas condições disponíveis para o cliente PJ.
4.2.1.4 Para as modalidades de construção, é permitido que o Responsável Técnico pela Obra figure como
proponente ou cônjuge do proponente, no entanto, nas situações dessa natureza, as vistorias de obra devem
ocorrer obrigatoriamente na forma presencial - com emissão do RAE, não sendo permitida a opção pelos
participantes do financiamento da vistoria por marcos, definida nos apensados desta Norma.
4.2.1.5 É vedada a prospecção pelo Parceiro CCA de propostas cujos participantes sejam deficientes visuais,
devendo nessas situações ser informado pelo parceiro:

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a) que a contratação é feita exclusivamente nas Agências da CAIXA e que a CAIXA disponibiliza ao(s)
proponente(s) com deficiência visual, contrato adicional, além do registrado em Cartório de Imóveis, nos
formatos abaixo, conforme a necessidade de acessibilidade:
▪ formato PDF encaminhado ao e-mail informado pelo cliente;
▪ impresso em fonte ampliada e negrito;
▪ impresso em Braille após manifestação formal do(s) proponente(s) em formulário específico a ser
disponibilizado pela Agência e PA concessor.
b) a opção do(s) proponente(s) pelos formatos adicionais ocorre na assinatura do contrato na Agência e PA.
4.2.1.6 Na prática da entrevista com o cliente e no decorrer da contratação para concessão de financiamento
habitacional, são solicitadas informações dos clientes, que devem assegurar a completa identificação destes, bem
como as transações realizadas na CAIXA e no mercado (comercial), as quais devem ser mantidas em sigilo pelo
empregado CAIXA/Parceiro CCA, incluindo a observância da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD - n.º
13.709), salvo nas situações contempladas no item 4.1.1.
4.2.1.6.1 É responsabilidade do Parceiro o correto cadastramento/atualização das informações dos participantes do
financiamento habitacional.
4.2.1.7 Demais procedimentos específicos para operacionalização da contratação, constam nos arquivos apensados
específicos para cada programa de contratação, conforme abaixo:
▪ MO43000A – CCFGTS/PMCMV;
▪ MO43000B – CCSBPE;
▪ MO43000C – PRÓ-COTISTA;
▪ MO43000D – CONTA VINCULADA DO FGTS.

4.2.2 COMUNICAÇÃO AO CLIENTE


4.2.2.1 Previamente ao processo de concessão do financiamento habitacional, informar ao cliente o objetivo do
produto, suas características, de acordo com o seu perfil e valor pretendido.
4.2.2.2 Entrega aos clientes interessados na contratação de financiamento habitacional, o MO30701 contendo
orientações para auxiliar o cliente na escolha do programa de contratação, as condições de financiamento
existentes, além dos cursos de Educação Financeira disponibilizados aos clientes pela CAIXA.
4.2.2.3 Esclarece aos clientes que seus dados pessoais são tratados por orientação da CAIXA, mas que podem ser
coletados e tratados por CCA, conforme o caso.

4.2.3 ATENDIMENTO AO PÚBLICO POTENCIALMENTE VULNERÁVEL


4.2.3.1 A oferta de produtos e serviços financeiros deve estar adequada às necessidades, aos interesses e aos
objetivos dos consumidores potencialmente vulneráveis, prestando informações claras e transparentes,
proporcionando-lhes condições para uma tomada de decisão consciente a respeito de seus produtos e serviços.
4.2.3.1.1 O Correspondente deverá observar as regras contidas no SARB nº 024/2021 que estabelece a previsão de
treinamento e capacitação aos membros da equipe responsáveis pelo atendimento, com tema voltado ao tratamento
dos públicos vulneráveis.
4.2.3.2 Cabe aos parceiros responsáveis pelo atendimento o papel de identificação do cliente em situação de
vulnerabilidade, ainda que transitória, bem como a devida orientação, sempre pautados pelos princípios de
Suitability e respeito às especificidades desse público, com atendimento acolhedor e utilizando-se de linguagem
clara com o cliente, de forma transparente e eficaz.
4.2.3.2.1 Identificado cliente potencialmente vulnerável, dá ciência ao mesmo desde a entrevista até a assinatura
do contrato das especificidades e parâmetros de contratação de financiamento habitacional para que o cliente tenha
condições e se sinta seguro para tomada de decisões, bem como pela escolha das condições de financiamento que
melhor se adequem ao seu perfil, mesmo que para isso seja necessário dispensar mais tempo durante o
atendimento.

4.2.4 COBRANÇA DO ENCARGO MENSAL E TARIFAS


4.2.4.1 Informa que a cobrança pela CAIXA do encargo mensal descrito no item 3.5.6.1 poderá ser efetivada nas
formas abaixo:
a) Débito em conta corrente PF ou conta poupança PF, à opção dos proponentes ou obrigatoriamente conta
corrente PF se contratação com Estratégia Habitação Mais Relacionamento ou Estratégia Habitação Mais
Negócios para os produtos contemplados no MO43000 apensado B e;

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b) Boleto bancário.
4.2.4.2 Esclarece que as tarifas relativas ao Crédito Imobiliário se encontram disponíveis em http://portfolio.caixa/,
Tabela de Tarifas, vigente, item “Habitação” e nas dependências físicas do CCA em local visível ao público para
consulta imediata.
4.2.4.2.1 Informa que a cobrança das tarifas ocorre:
a) Na fase de concessão, em duas etapas sendo a 1ª na entrega da documentação e a 2ª na assinatura do
contrato, exceto imóvel adjudicado e alocação de recursos no programa CCFGTS em que a cobrança é feita de
forma integral na assinatura do contrato.
b) Na fase de construção, exclusivamente nas modalidades de construção;
c) Na fase de amortização do financiamento.
4.2.4.2.1.1 É vedada a cobrança de tarifa manual por meio de Guia de Recolhimento de Tarifa e DLE.
4.2.4.2.2 Recebe solicitação dos proponentes informando sobre a duplicidade ou cobrança indevida das tarifas e
verifica:
a) Se Tarifa de Avaliação de Bens Recebidos em Garantia: analisa a solicitação e encaminha demanda para
Agência e PA de vinculação para análise e adoção das providências de devolução, se pertinente;
b) Se Tarifa de Reavaliação de Bens Recebidos em Garantia (se CCSBPE) ou Tarifa de Acompanhamento da
Operação – TAO (se CCFGTS/PMCMV ou Pró-Cotista): encaminha demanda para Agência e PA de vinculação
para análise e adoção das providências de devolução, se pertinente;
c) Tarifa de Administração (devida somente para contratações no SFH): encaminha demanda para Agência e PA
de vinculação para análise e adoção das providências de devolução, se pertinente;

4.2.5 CANCELAMENTO DA PROPOSTA


4.2.5.1 Recebe solicitação dos participantes do financiamento habitacional para cancelamento da operação.
4.2.5.1.1 Informa que o cancelamento é permitido e pode ser solicitado pelos participantes até a data da assinatura
do contrato.
4.2.5.1.1.1 Esclarece que a tarifa de avaliação de bens recebidos em garantia não é passível de devolução pelo
motivo de cancelamento da proposta, considerando que o imóvel foi efetivamente avaliado.
4.2.5.1.1.2 Informa aos proponentes que uma vez cancelada a proposta não poderá ser reativada e encaminha
solicitação de cancelamento contendo os dados da proposta à Agência e PA de vinculação por e-mail.

4.2.6 RESSARCIMENTO
4.2.6.1 O ressarcimento não se aplica às operações de concessão de financiamento habitacional previstas nesta
Norma.

4.2.7 CONTINGÊNCIA
4.2.7.1 Procede abertura de chamado via 08007245555 conforme item 5.5.6, se verificada indisponibilidade nos
sistemas SICAQ, SIOPI e CIWEB, para comunicação e providências pela área gestora.

4.3 MANUTENÇÃO

4.3.1 PORTABILIDADE
4.3.1.1 É garantido aos detentores de financiamento habitacional na CAIXA, no programa CCSBPE, o direito de
solicitar portabilidade das operações de crédito para outra instituição financeira de acordo com a Resolução CMN
4292 de 20 de dezembro de 2013.
4.3.1.2 É garantido também à CAIXA o direito de aceitação de pedidos de portabilidade de detentores de contratos
de financiamento habitacional concedidos em outras instituições financeiras conforme orientações contidas no
MO43090.

4.3.2 RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS


4.3.2.1 Encaminhar os proponentes à Agência e PA de vinculação do CCA para orientações quanto a
operacionalização da Renegociação de Dívidas.

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4.3.3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA ENCAMINHAMENTO DAS OCORRÊNCIAS DE FALHA
OPERACIONAL À AGÊNCIA E PA DE VINCULAÇÃO
4.3.3.1 Comunica por e-mail à Agência e PA de vinculação, sobre a ocorrência de falha operacional verificada na
concessão do crédito imobiliário.
4.3.3.2 Anexa ao e-mail toda a documentação que evidencie a ocorrência, o dossiê habitacional e descreve no
corpo da mensagem dados e informações relevantes que auxiliem na análise da ocorrência.

Vigência: 01/08/2023 30 / 61
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5 ANEXOS
Páginas subsequentes.

Vigência: 01/08/2023 31 / 61
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5.1 ANEXO I - SIGLAS, CONCEITOS E ESCLARECIMENTOS SOBRE A DOCUMENTAÇÃO


Sugerimos a leitura do conteúdo abaixo como forma de subsidiar o melhor entendimento de termos, siglas e
conceitos utilizados no processo de concessão do crédito imobiliário.

5.1.1 SIGLAS E CONCEITOS


▪ ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;
▪ Ação reipersecutória: consiste na reivindicação de um bem e/ou direito que não se encontra estabelecido em seu
próprio patrimônio;
▪ Agentes Públicos: titulares de cargos estruturais à organização política, ou seja, ocupantes do arcabouço
constitucional do Estado: Presidente da República, Governadores, Prefeitos e respectivos Vices, auxiliares
imediatos dos Chefes do Executivo, isto é, Ministros e Secretários das diversas Pastas, Senadores, Deputados
Federais, Deputados Estaduais e Vereadores. Como regra sua investidura se dá por meio de eleição, que lhes
confere o direito a um mandato;
▪ Alienante: que ou quem aliena a propriedade ou transfere o domínio;
▪ Alienação Fiduciária do Imóvel: tipo de garantia em que o devedor transfere ao credor o domínio do imóvel em
garantia de pagamento. O credor possui o domínio do imóvel alienado (posse indireta) até a liquidação da dívida
garantida. Após a quitação, o comprador adquire o direito de propriedade do imóvel;
▪ AMC: Aquisição de Material de Construção;
▪ AMV – Ativos Não Financeiros Mantidos para Venda, recebidos como garantia de crédito imobiliário ou comercial
em decorrência de adjudicação ou arrematação, consolidação da propriedade, recebidos como dação em
pagamento ou ainda de imóveis CAIXA que eram de uso e foram desativados ;
▪ Área em situação de conurbação: conjunto de duas ou mais localidades com zonas urbanas limítrofes entre si,
constituindo um todo continuamente urbanizado, podendo ser separadas por rios, lagos, baías, braços oceânicos
ou por uma distância de até 1.000 metros;
▪ Áreas de Concentração de População (ACPs): grandes manchas urbanas de ocupação contínua, caracterizadas
pelo tamanho e densidade da população, pelo grau de urbanização e pela coesão interna da área, dada pelos
deslocamentos da população para trabalho ou estudo;
▪ Arrendamento: operação habitacional com opção de compra futura de imóvel residencial, mediante pagamento de
taxas mensais;
▪ Arrendatário: pessoa física habilitada a um programa de arrendamento residencial;
▪ ART: Anotação de Responsabilidade Técnica, documento emitido por engenheiro civil;
▪ A.S: Autorização de Serviço;
▪ Assinatura Digital: código anexado ou logicamente associado a uma mensagem eletrônica que permite de forma
única e exclusiva a comprovação da autoria de um determinado conjunto de dados (um arquivo, um e-mail ou uma
transação). Para ser aceita pela CAIXA, a assinatura digital deve ter sido gerada por meio de Certificado Digital
padrão ICP-Brasil para documento externo ou que possa eventualmente tramitar externamente;
▪ BDI: Benefícios e Despesas Indiretas;
▪ Beneficiário: pessoa física atendida por um programa;
▪ Bens particulares: Os bens particulares são pertencentes exclusivamente a um dos cônjuges, em razão do seu
título aquisitivo. No regime da comunhão parcial, são particulares os bens adquiridos antes do casamento e
depois do casamento recebidos, por herança ou doação, e os adquiridos com o produto da venda de outros bens
particulares. Os demais bens, adquiridos pelos cônjuges enquanto estiverem juntos, chamados de aquestos,
constituem acervo comum (bens comuns);
▪ Bens comuns: São bens comuns (acervo comum) que dão direito à meação, divisão em duas partes iguais na
partilha, que acontece após a dissolução do casamento. As mesmas regras valem para os companheiros, pois a
união estável atende ao regime da comunhão parcial de bens, salvo se houver contrato escrito dispondo de forma
diversa;
▪ Braille: é um sistema de escrita tátil utilizado por pessoas com deficiência visual ou com baixa visão.
▪ CAIXA IMÓVEIS S/A: tem por objetivo desenvolver soluções para atuação da CAIXA no mercado de crédito
imobiliário, visando a originação e processamento de crédito, em especial via web;
▪ Canal Parceiro: Correspondente CAIXA AQUI, Unidade Lotérica e outros parceiros externos que atuam em nome
da CAIXA;

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#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
▪ Capacidade Civil: aptidão do ser humano de adquirir direitos e contrair obrigações, regulada pelo artigo 5º do
Código Civil. Como regra geral, ocorre aos 18 anos completos ou pela emancipação do menor. São absolutamente
incapazes conforme art. 3º do NCC, os menores de 16 anos, os que, por enfermidade ou deficiência mental, não
tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos, os que, mesmo por causa transitória, não puderem
exprimir sua vontade. São relativamente incapazes conforme art. 4º do NCC, os maiores de 16 anos e menores de
18 anos, os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e os que, por deficiência mental tenham o discernimento
reduzido, os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo e os pródigos;
▪ Capitais regionais: é um nível da hierarquia urbana definido pelo IBGE na publicação de 2007 Regiões de
Influência das Cidades (REGIC). Correspondem às cidades de grande e médio porte que exercem influência
sobre um vasto número de municípios à sua volta, bem como áreas rurais. Apesar do nome, podem não ser
capitais de estado. As capitais regionais distinguem em 3 categorias: A, B e C (da mais influente para a menos);
▪ Carteira de Registro Nacional Migratório: documento oficial de identificação civil do imigrante e dos detentores de
vistos diplomático, oficial e de cortesia e nela constará, dentre outros, os prazos que os imigrantes poderão
permanecer legalmente no nosso país, conforme a Lei 13445/2017. No caso de detentor de visto permanente essa
informação constará nessa carteira;
▪ CAU: Conselho de Arquitetura e Urbanismo;
▪ CCA: Correspondente CAIXA AQUI;
▪ CCFGTS/PMCMV – Operações enquadradas na Carta de Crédito FGTS - CCFGTS que integram o Programa
Minha Casa, Minha Vida – PMCMV;
▪ CEACR: Centralizadora Nacional Atendimento em Telesserviços e Redes Sociais;
▪ CEFGA: Centralizadora Nacional do Ativo do FGTS;
▪ CEHOP: Centralizadora Nacional Operações Habitacionais Pessoa Física;
▪ CESH: Custo Efetivo do Seguro Habitacional;
▪ Cessionário: pessoa a quem se transfere, por meio de cessão, um direito, contrato ou uma obrigação;
▪ CET: Custo Efetivo Total da operação: instituído pela Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3.517, de
06.12.2007, é expresso na forma de taxa percentual anual com 2 casas decimais e informado ao cliente pessoa
física pela IF previamente à contratação do crédito. O cálculo considera os fluxos referentes às liberações e
pagamentos previstos, incluindo taxa de juros, tributos, tarifas e outras despesas cobradas do cliente, mesmo que
relativas a serviços de terceiros contratados pela instituição, financiáveis ou não. Não são considerados no
cálculo, se utilizados, taxas flutuantes, índices de preços ou referenciais de remuneração, cujo valor se altere no
decorrer do prazo contratado, sendo estes divulgados juntamente com a CET;
▪ Checklist Dinâmico do SIOPI: solução desenvolvida no SIOPI para utilização pela CEHOP na verificação da
conformidade proativa e validação do Dossiê Digital Habitacional, de propostas de financiamento de unidades
vinculadas a empreendimento em fase de obra nos programas CCFGTS/PMCMV, CCFGTS/Operações Especiais e
CCSBPE, prospectadas por CCA autorizado;
▪ CEOPE: Centralizadora Nacional Operações Bancárias;
▪ CIHAR: Centralizadora Regional de Atividade Técnica Especializada Habitação Pessoa Jurídica;
▪ CIWEB: SIACI em ambiente WEB;
▪ CLT: Consolidação das Leis do Trabalho;
▪ CMN: Conselho Monetário Nacional;
▪ CND: Certidão Negativa de Débito do INSS;
▪ CNO: Cadastro Nacional de Obras, disposto na Instrução Normativa RFB nº 2061 de 20/12/2021, para substituir o
Cadastro Específico do INSS – CEI, conhecido como “Matrícula CEI de Obras”. Trata-se de um banco de dados
que contém informações cadastrais das obras de construção civil e dos seus responsáveis, Pessoas Físicas ou
Jurídicas;
▪ CNPJ: Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica;
▪ CNSP: Conselho Nacional de Seguros Privados;
▪ Condomínio: área privada localizada no perímetro urbano, inserido, contíguo ou não à malha urbana, com acesso
por via pública, podendo ter acesso principal e acessos secundários, e cujas unidades imobiliárias autônomas tem
seus acessos por área, passagem ou vias internas privadas, sujeitando-se às normas sobre condomínio edilício,
Lei N° 4.591/1964, em especial as normas firmadas na Convenção do Condomínio, exceto para Condomínio de
Lotes, regido pela Lei N°13.465/2017 e as alterações promovidas na Lei N° 6.766/1979, onde é aplicado no que
couber a legislação sobre condomínio edilício, observada sempre a legislação urbanística municipal em todos os
casos;

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▪ Condomínio de Casas: condomínio cujas unidades autônomas são edificações construídas ou a serem
construídas, que seguem um ou mais de um modelo padrão, regido pela Lei N° 4.591/1964 - condomínio edilício;
▪ Condomínio de Lotes: condomínio cujas unidades autônomas são lotes urbanizados aptos a receberem
edificações, independente de padrão ou modelo, regido pela Lei N° 13.465/2017 e as alterações promovidas na
Lei N° 6.766/1979, aplicando-se, no que couber, o disposto na legislação sobre condomínio edilício, observada
sempre a legislação urbanística municipal;
▪ CONRES: Cadastro Informativo de Pessoas Físicas e Jurídicas com Relacionamento com a CAIXA;
▪ Construção de Unidade Habitacional: operação que objetiva a execução de obras e serviços que resultem em
unidade habitacional dotada de padrões mínimos de habitabilidade, salubridade e segurança;
▪ Conta corrente: conta de operação 001 (se PF) ou 003 (se PJ), aberta em nome da pessoa física ou pessoa
jurídica para proponente(s) ao financiamento ou vendedor(es), se for o caso;
▪ Contas integradas CAIXA: modalidades de contas corrente PF que combinam distintos pacotes de valor (produtos
e serviços) para os públicos de relacionamento e varejo, conforme abaixo:
▪ Essencial e Elite: Conta Corrente, Cesta de Serviços Negócios Integrados I ou II;
▪ Especial e Master: Conta Corrente, Cesta de Serviços Negócios Integrados I ou II, Cheque Azul, Cartão de
Crédito (qualquer bandeira);
▪ Super e Premium: Conta Corrente, Cesta de Serviços Negócios Integrados I ou II, Cheque Azul, Cartão de
Crédito (qualquer bandeira), Seguridade;
▪ Salário Super e Premium Salário: Conta Corrente, Cesta de Serviços Negócios Integrados I ou II, Cheque
Azul, Cartão de Crédito (qualquer bandeira), Seguridade, Crédito de Salário.
▪ Conta poupança: operação 013 (se PF) ou 022 (se PJ) aberta para vendedor(es), se for o caso;
▪ Contracheque: documento que especifica o ordenado bruto de um empregado ou funcionário com as deduções de
impostos, contribuições previdenciárias, e acréscimos como comissões, gratificações, salário-família etc., servindo
também como autorização para o recebimento de valor líquido;
▪ CORI-BR: Colégio do Registro de Imóveis do Brasil - responsável pelo Sistema de Registro de Imóveis Eletrônico
– SREI, através do domínio www.registradores.org.br ;
▪ Correspondente CAIXA AQUI: empresa contratada pela CAIXA para prestar serviços à comunidade em seu nome,
com critérios por ela estabelecidos;
▪ Correspondente CAIXA AQUI Negocial: empresa contratada para recepção e encaminhamento de propostas de
abertura de contas e cartões de crédito, empréstimos e financiamentos;
▪ CREA: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia;
▪ CRF: Certificado de Regularidade do FGTS;
▪ CRP: Certificado de Regularidade Previdenciária - documento fornecido pela Secretaria de Políticas de
Previdência Social – SPS, do Ministério da Previdência Social, que atesta o cumprimento dos critérios e
exigências estabelecidos na Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, pelo regime próprio de previdência social
de um Estado, do Distrito Federal ou de um Município, ou seja, atesta que o ente federativo segue normas de boa
gestão, de forma a assegurar o pagamento dos benefícios previdenciários aos seus segurados;
▪ CRS: Common Reporting Standard, também conhecido como Padrão Comum de Relatório, é um modelo
desenvolvido sob a coordenação da OCDE e se destina a regrar a troca de informações tributárias e financeiras
entre os países membros;
▪ CRT/CFT: Conselho Regional dos Técnicos Industriais/Conselho Federal dos Técnicos Industriais;
▪ CTPS: Carteira de Trabalho e Previdência Social;
▪ CV FGTS: Conta Vinculada do FGTS;
▪ DAMP: Demonstrativo de Utilização do FGTS para Aquisição de Moradia Própria;
▪ DARF: Documento de Arrecadação de Receitas Federais;
▪ Despesas Acessórias: custas cartorárias com registro do imóvel e ITBI;
▪ DFI: Danos Físicos ao Imóvel, seguro destinado à cobertura de riscos de natureza material. O valor assegurado
do DFI corresponde, na concessão do contrato, ao valor de avaliação do imóvel e, na evolução do contrato, ao
valor atualizado da garantia;
▪ DPS: Declaração Pessoal de Saúde;
▪ DEVEDOR: pessoa física tomadora do financiamento;

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▪ DOMICÍLIO: local onde a pessoa estabelece sua residência com ânimo definitivo e responde por suas atividades
sociais e negócios jurídicos;
▪ Domínio útil: o domínio direto, também denominado de domínio útil, é o exercício dos direitos de uso, gozo e
fruição sobre o bem imóvel, mas sem o poder de disposição, que é exclusivo do titular do domínio indireto;
▪ Dossiê Digital Habitacional: solução desenvolvida no SIOPI para permitir a composição do dossiê habitacional em
formato digital para as propostas de financiamento de unidades vinculadas a empreendimento em fase de obra
nos programas CCFGTS/PMCMV, CCFGTS/Operações Especiais e CCSBPE, prospectadas por CCA autorizado;
▪ ECM/GED – Enterprise Content Management/Gerenciamento Eletrônico de Documentos: Conjunto de tecnologias
utilizadas para a gestão e organização de documentos digitais ou informação não estruturada produzida pela
organização;
▪ EIRELI: sigla utilizada para designar Empresa Individual de Responsabilidade Limitada;
▪ Emancipação: mecanismo pelo qual a pessoa antes de atingir a maioridade adquire certos direitos civis,
geralmente idênticos àqueles dos adultos. A emancipação do menor com 16 anos completos ocorre por decisão
voluntária dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público e independentemente de
homologação judicial, por sentença do juiz, ouvido o tutor, ou de forma automática prevista na lei civil nos casos
de exercício de emprego público efetivo, colação de grau em curso de ensino superior e ainda para o menor de
qualquer idade pelo casamento, estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, tenha economia própria;
▪ Empreendimento: etapa de execução de obras de engenharia em uma gleba de terra, composta de 2 (duas) até
500 (quinhentas) unidades habitacionais, que tem início e conclusão dotada de condições de habitabilidade e
segurança, independente de outras etapas a serem executadas na mesma área de abrangência. A limitação do
número de unidades deve ser aplicada a cada etapa isolada, não impedindo, portanto, que, quando da finalização
do empreendimento, a mesma gleba de terras possa contar com número de unidades superior a 500.
▪ Unidade Vinculada a Empreendimento:
▪ CAIXA: quando o empreendimento é produzido por PJ do ramo da Construção Civil com recursos de
financiamento CAIXA, por meio de linha de crédito disponibilizada à PJ e/ou aos proponentes PF, contratado
no âmbito do (Programa Construir - CAIXA PJ, Apoio à Produção, PEC ou Imóvel na Planta Associativo);
▪ Outros: concessão de financiamento aos adquirentes PF de unidades novas vinculadas a empreendimento
produzido por pessoa jurídica do ramo da Construção Civil, com recursos próprios ou de terceiros, concluídos
e regularizados no RI, contratados no âmbito do Alocação de Recursos – empreendimento concluído;
▪ Empregado CAIXA: nomenclatura utilizada para denominar as condições especiais estabelecidas para concessão
de financiamento de crédito imobiliário aos empregados ativos da CAIXA;
▪ Empregado Público: pessoas vinculadas às entidades privadas da Administração Indireta, caso das empresas
públicas e sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado, regidos pela CLT e integram a
categoria profissional a que estiver vinculada a entidade, como por exemplo, bancários, economiários e
securitários;
▪ Empresa credenciada: empresa de engenharia e/ou arquitetura que presta serviços à CAIXA;
▪ Encargo mensal: valor resultante do somatório da parcela de amortização + juros + parcela do seguro DFI e MIP +
taxas;
▪ Encargos Trabalhistas: são tributos sobre a folha salarial e despesas com previdência e seguridade social arcadas
pelo empregador;
▪ Enfiteuse/Aforamento: direito real alienável e transmissível aos herdeiros e que confere a alguém o pleno gozo do
imóvel mediante a obrigação de não o deteriorar e de pagar um foro anual em numerário ou em frutos. Divide-se
em duas categorias:
▪ Enfiteuse Administrativa (especial): é a constituída sobre imóveis públicos dominiais, mas comumente sobre
bens imóveis da União, como os Terrenos de Marinha e acrescidos,
▪ Enfiteuse: é constituída sobre imóveis de particulares.
▪ ENIT - Escola Nacional da Inspeção do Trabalho;
▪ Enquadramento: Validação de todas as regras, legais e operacionais, que devem ser aplicadas a uma concessão
do crédito imobiliário. A proposta de financiamento habitacional, desde a entrada do pedido até a contratação
deve ser analisada para verificar se os proponentes e o imóvel atendem as condições/exigências normatizadas.
Exemplos: Se o imóvel é novo; se o proponente pode tomar financiamento no CCFGTS/PMCMV e
CCFGTS/Operações Especiais, se o proponente pode utilizar os recursos da conta vinculada do FGTS etc.;
▪ Entrevista: conversação entre o representante do Canal Parceiro e proponente/cliente na qual são realizadas
perguntas com a finalidade de obter informações para orientar o proponente/cliente quanto ao produto e

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condições de financiamento. O Parceiro deve encaminhar a documentação preenchida na entrevista para a
Agência e PA concessora;
▪ Espólio: denomina-se espólio o patrimônio deixado por pessoa falecida, representado por um inventariante, que
mediante compromisso legal, procede ao inventário dos bens deixados;
▪ Família Unipessoal: com apenas um proponente no financiamento e que não possui dependente;
▪ FATCA: Foreign Account Tax Compliance Act, é a lei de Conformidade Tributária de Contas Estrangeiras norte-
americana, que prevê a obrigatoriedade de instituições bancárias estrangeiras fornecerem dados de seus
correntistas às autoridades americanas, desde que esses correntistas se enquadrem nas regras que definem os
reportáveis, conforme regulamento vigente;
▪ Fator Social: é o percentual aplicado ao valor do desconto complemento de acordo com a composição da família -
100% para financiamento com mais de um participante ou dependente ou 70% para família unipessoal;
▪ FGE: sistema de controle de empresas no âmbito do FGTS que controla os débitos das empresas possibilitando à
CAIXA subsidiar o MTE na fiscalização do FGTS, a cobrança administrativa, inscrição em dívida ativa pela PGFN,
a emissão de CRF, os parcelamentos e as execuções judiciais dos débitos não regularizados;
▪ FGHab: Fundo Garantidor da Habitação Popular;
▪ FGTS: Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
▪ FMP: Fundo Mútuo de Privatização;
▪ Foro ou Taxa de Ocupação: A taxa de foro é anual e incide sobre terrenos cujos titulares se encontravam nas
terras antes da demarcação. Os contratos de foro conferem mais direitos do que os de ocupação, pois garantem
também o domínio útil de 83% da área, ficando os outros 17% à União. Já a taxa de ocupação também é anual e
deve ser paga pela pessoa física ou jurídica que obteve autorização da SPU para ocupar imóvel de propriedade
da União após o processo de demarcação, sendo que o ocupante não tem domínio das terras, apenas o direito de
ocupá-las;
▪ Garantia por Alienação Fiduciária: tipo de garantia em que o devedor transfere ao credor o domínio do bem em
garantia de pagamento. O credor conserva o domínio do bem alienado (posse indireta) somente até a liquidação
da dívida garantida. Após a quitação, o comprador adquire o direito de propriedade do bem. Códigos SIRIC 0426
(imóveis residenciais) e 0427 (outros imóveis);
▪ GUrb 1 – Grupo Urbano 1 – CCFGTS/PMCMV: destinado a pessoas físicas com renda familiar bruta mensal, sem
deduções, até R$ 2.640,00, com descontos/subsídios concedidos pelo FGTS e/ou pela União;
▪ GUrb 2 – Grupo Urbano 2 – CCFGTS/PMCMV: destinado a pessoas físicas com renda familiar bruta mensal, sem
deduções, de R$ 2.640,01 até R$ 4.400,00, com descontos/subsídios concedidos pelo FGTS e/ou pela União;
▪ GUrb 3 – Grupo Urbano 3 – CCFGTS/PMCMV: destinado a pessoas físicas com renda familiar bruta mensal, sem
deduções, de R$ 4.400,01 a R$ 8.000,00, sem desconto;
▪ Operações Especiais: renda até R$ 9.000,00, definida pelo valor do imóvel ou renda familiar bruta mensal, sem
concessão de descontos/subsídios, desde que o(s) proponente(s) tenha(m) capacidade de pagamento;
▪ Hipoteca: vinculação de um bem dado em garantia pelo tomador de um empréstimo sem a transferência de sua
posse ao credor. O devedor detém a propriedade e a posse do imóvel;
▪ IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;
▪ ICP-Brasil - Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras - instituída para garantir a autenticidade, a integridade e
a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas
que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras;
▪ IF: Instituição Financeira autorizada a funcionar com a área de crédito imobiliário pelo Banco Central,
configurando-se como integrante do SFH, tendo como função básica captar recursos (caderneta de poupança e
outros) e aplicá-los, na maior parte dos casos, na atividade imobiliária, financiando a habitação seja através da
construção ou de imóveis prontos. São Instituições Financeiras: CAIXA, bancos comerciais ou de investimento,
sociedades de crédito imobiliário, Associações e Poupança e Empréstimos, Companhia de Habitação (COHAB),
Cias Hipotecárias e outras entidades à critério do Banco Central;
▪ Imóvel Adjudicado: imóvel AMV (Ativo não Financeiro mantido para Venda) ou BNDU (Bens não de Uso) cuja
propriedade foi transferida de seu primitivo dono ao credor que a requereu;
▪ Imóvel Alodial: imóvel livre de encargos, foros, pensões, vínculos ou gravames;
▪ Imóvel desmembrado: de acordo com a Lei 6766/1979, parágrafo 2º, considera-se desmembramento a subdivisão
de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não
implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos
já existentes;

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▪ Imóvel Multifamiliar: unidade habitacional em um mesmo lote com única matrícula e com entradas distintas e
medidores de água e energia elétrica separados;
▪ Imóvel Novo, se CCSPBE: para enquadramento nestes programas é aquele que, na data da entrega da
documentação para pesquisa cadastral encontra-se em uma das seguintes condições:
▪ com até 180 dias da data de emissão do “habite-se” ou documento equivalente, expedido por órgão público
competente;
▪ tenha ultrapassado 180 dias da data de emissão do “habite-se”, mas não tenha sido habitado ou alienado,
excetuando-se os casos em que o proponente for o primeiro comprador do imóvel e comprove a sua
ocupação durante a negociação de venda ou quando tratar-se de imóvel recebido pelo vendedor do terreno
do empreendimento, mediante dação em pagamento;
▪ Imóvel Novo, se CCFGTS/PMCMV, CCFGTS/Operações Especiais e Pró-Cotista: para enquadramento nestes
programas é aquele que, na data da entrega da documentação para pesquisa cadastral encontra-se em uma das
seguintes condições:
▪ com até 180 dias da data de emissão do “habite-se” ou documento equivalente, expedido por órgão público
municipal competente;
▪ tenha ultrapassado 180 dias da data de emissão do “habite-se”, mas não tenha sido habitado ou alienado,
excetuando-se os casos em que o proponente for o primeiro comprador do imóvel e comprove a sua
ocupação durante a negociação de venda ou quando tratar-se de imóvel recebido pelo vendedor do terreno
do empreendimento, mediante dação em pagamento;
▪ Imóvel Patrimonial não de uso: imóveis que, a qualquer título, sejam incorporados ao patrimônio da CAIXA e
mantidos para venda, provenientes da transferência "de uso" para "não de uso"; oriundos do extinto BNH;
arrematados ou adjudicados recebidos em pagamento de dívida via ação judicial de recuperação de crédito,
inclusive do crédito comercial; recebidos por dação em pagamento, bem como os consolidados por alienação
fiduciária e oriundos de empréstimo comercial e CONSTRUCARD;
▪ Incomunicabilidade: separação patrimonial de bens;
▪ Indexador: é o termo utilizado para se referir aos índices usados como base para corrigir os valores monetários de
um determinado ativo;
▪ Infraestrutura básica: é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação
pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de
circulação (§ 6º do art. 2º da Lei n.º 6.766/1979);
▪ INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia;
▪ Interveniente Anuente: pessoa que participa de determinado ato, concordando que se pratique determinado ato
jurídico, cuja validade dependa dessa formalidade. São exemplos: venda de imóvel entre pais e filhos; imóvel
onde a aquisição tenha ocorrido a um dos proponentes antes do enlace conjugal atual;
▪ Interveniente Quitante: Qualquer Instituição Financeira (bancária ou não bancária), construtora/Incorporadora ou
Consórcio que possua direitos Reais sobre o Imóvel (hipotecas ou alienações);
▪ Investimento: equivalente ao somatório de todos os custos diretos e indiretos, inclusive os financeiros,
necessários à execução das obras e serviços objeto do financiamento;
▪ IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano;
▪ IOF: Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários;
▪ IP: Imóvel na Planta;
▪ IPCA: Índice de Preços ao Consumidor Amplo;
▪ IPCA de referência – Índice do IPCA divulgado pelo IBGE no mês anterior ao evento que exija a atualização do
saldo devedor ou do encargo mensal;
▪ IR: Imposto de Renda;
▪ IRRF: Imposto de Renda Retido na Fonte;
▪ ITBI: Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis;
▪ Laudo de Análise – formulário preenchido no SIMIL ou em planilha eletrônica pelo profissional responsável pela
análise técnica;
▪ Laudêmio: É a importância devida ao senhorio, pelo foreiro ou enfiteuta, cada vez que houver a transferência do
domínio útil de imóvel aforado por venda, dação em pagamento e consolidação da propriedade em nome do
credor/fiduciário;

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▪ LGPD: Lei Geral de Proteção a Dados Pessoais – Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, alterada pela Lei nº
13.853, de 8 de julho de 2019 e pela Lei nº 14.010, de 10 de junho de 2020, que dispõe sobre o tratamento de
dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou
privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre
desenvolvimento da personalidade da pessoa natural;
▪ Lote: é o terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos definidos
pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe, conforme § 4º do art. 2º da Lei N.º 6.766/1979,
incluído pela Lei N° 9.785/1999, resultante do procedimento de loteamento ou de desmembramento e sempre com
acesso por via pública, ou o lote poderá ser constituído sob a forma de imóvel autônomo ou de unidade imobiliária
integrante de condomínio de lotes, conforme § 7° do art. 2° da Lei N° 6.766/1979, incluído pela Lei N°
13.465/2017;
▪ Lote Urbanizado: Lote dotado de Infraestrutura, ou seja, com vias de acesso, soluções para abastecimento de
água, energia elétrica, esgoto pluvial e sanitário;
▪ Matrícula CEI da obra – Cadastro Específico do INSS, efetuado junto à Receita Federal do Brasil, conforme
informações contidas no endereço: http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/cadastros/cadastro-
especifico-do-inss-cei, que foi substituída pelo CNO (ver definição acima);
▪ MDR: Ministério do Desenvolvimento Regional;
▪ Metrópoles: são cidades com altas densidades demográficas e que concentram variados tipos de universidades,
de estabelecimentos comerciais, além de bancos, sedes de órgãos públicos, jornais e emissoras de televisão,
entre outros, que exercem influência sobre todo território nacional, determinando importantes aspectos da vida
cultural, cientifica, social e econômica do País;
▪ MIP: Morte e Invalidez Permanente – seguro para cobertura de riscos de natureza pessoal. O valor assegurado do
MIP corresponde, na concessão do contrato, ao valor do financiamento e, na evolução do contrato, ao valor do
saldo devedor;
▪ MPC: Matriz de Pontuação do Cliente - metodologia estatística elaborada pela Caixa e tem como objetivo definir
critérios de priorização de clientes para direcionamento de estratégias em contextos específicos;
▪ MRE: Ministério das Relações Exteriores;
▪ NCC: Novo Código Civil;
▪ Nu-Proprietário: proprietário que cede a terceiros os direitos de usar e fruir de um imóvel seu, a título de usufruto
vitalício ou temporário;
▪ Obra Paralisada: obra com evolução inferior a 1% em 90 dias;
▪ OCP: Organismo de Certificação de Produto;
▪ OGU: Orçamento Geral da União;
▪ Operação no SFI: operação de financiamento imobiliário contratada à taxa juros de mercado, ou seja, sem
limitação da taxa efetiva máxima de 12% a.a.;
▪ O.S: Ordem de Serviço;
▪ PAR: Programa de Arrendamento Residencial;
▪ Participação Final nos Aquestos: regime de casamento em que cada cônjuge possui patrimônio próprio e lhe cabe,
à época da dissolução da sociedade conjugal, direito à metade dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso,
na constância do casamento. Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por
ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento; por isso, um cônjuge não poderá comprar ou
vender um imóvel sem a autorização do outro;
▪ Partes Relacionadas: Pessoa (física ou jurídica) com a qual a CAIXA tenha relacionamento e que contemple pelo
menos uma das características indicadas a seguir:
a) A pessoa física que:
▪ Tiver influência significativa sobre a CAIXA (Conselheiros, Presidente, Vice-Presidentes e Diretores CAIXA,
bem como membros próximos da família que seja o cônjuge, o companheiro (a) e os parentes,
consanguíneos ou por afinidade, até o segundo grau);
▪ Exerça cargo na alta administração do Conglomerado CAIXA (Conselheiros, Presidente e Diretores
Executivos das Subsidiárias Integrais CAIXA (CAIXA Participações S/A, CAIXA Seguridade Participações
S/A, CAIXA Loterias S/A e CAIXA Cartões Holding S/A).
b) A pessoa jurídica que:

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▪ For controlada, coligada ou subsidiária integral da CAIXA (ou em cujo capital, direta ou indiretamente, haja
participação societária qualificada ou nas quais haja controle operacional efetivo ou preponderância nas
deliberações, independentemente da participação societária);
▪ Tenha como membro da sua administração, ou com poder de influência significativa, pessoa identificada na
alínea “a” (possuem diretor ou membro de conselho de administração em comum);
▪ Seja controlada, de modo pleno ou sob controle conjunto, por uma pessoa identificada na alínea “a”;
▪ Mantenha plano de benefícios pós-emprego aos empregados da CAIXA;
▪ For fundo de investimento.
c) A União Federal (no âmbito do Poder Executivo):
▪ Órgãos da administração direta;
▪ Órgãos da administração indireta: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações
públicas;
▪ For fundo social operado ou administrado pela CAIXA.
▪ Patrimônio de Afetação: é uma segregação patrimonial de bens do incorporador para atividade específica, com o
intuito de assegurar a continuidade e a entrega das unidades em construção aos futuros adquirentes, mesmo em
caso de falência ou insolvência do incorporador. Não se trata de ônus ou impedimento à contratação, fortalecendo
a garantia;
▪ PCD: Pessoa com deficiência;
▪ PCI – Proposta de Construção Individual – CAIXA – formulário entregue aos Proponentes e Responsáveis
Técnicos para preenchimento nas contratações das modalidades de Construção;
▪ PEC: Plano Empresa da Construção Civil;
▪ PBQPH: Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat;
▪ PEP: Pessoa Exposta Politicamente;
▪ Pessoas Físicas: definidas como famílias com renda familiar bruta mensal limitada a R$ 8.000,00
(CCFGTS/PMCMV), incluindo renda até R$ 9.000,00 (CCFGTS/Operações Especiais);
▪ Pessoas Jurídicas: definidas como empresas da construção civil ou Sociedades de Propósito Específico (SPE);
▪ PF: Pessoa Física;
▪ PJ: Pessoa Jurídica;
▪ PGFN: Procuradoria Geral da Fazenda Nacional;
▪ PMCMV – Programa Minha Casa, Minha Vida;
▪ Portal de empreendimentos – Ferramenta Web que permite um amplo controle no cadastramento de
empreendimentos, inclusive Parcerias, habitacionais e o acesso ao SIPAH e CIWEB;
▪ PPB: Processo Produtivo Básico definido pela Lei n.º 8.387, de 30 de dezembro de 1991, como sendo "o conjunto
mínimo de operações, no estabelecimento fabril, que caracteriza a efetiva industrialização de determinado
produto";
▪ Prestação: somatório das parcelas de amortização e juros - A+J;
▪ PRM – Proposta de Reforma e Melhoria – formulário entregue aos Proponentes e Responsáveis Técnicos para
preenchimento nas contratações das modalidades de Reforma ou Melhoria;
▪ PROCEL: Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica;
▪ Projeto Legal: conjunto de peças técnicas de arquitetura e engenharia elaborado para a apresentação e
aprovação nos órgãos responsáveis de acordo com as exigências de cada munícipio;
▪ Pro Rata Die: critério matemático utilizado para converter um valor mensal em valor diário, dividindo o valor
mensal pela quantidade de dias do mês e multiplicando o resultado pelo número de dias que se quer alcançar,
contados da data do vencimento, inclusive, até a data do pagamento, exclusive;
▪ Promitente Comprador: participante de uma promessa de compra e venda;
▪ Proponente: pessoa que pleiteia a concessão de um crédito;
▪ Público-alvo: famílias com renda familiar mensal limitada a R$ 8.000,00 - CCFGTS/PMCMV e R$ 9.000,00 -
CCFGTS/Operações Especiais, cujo limite de enquadramento do imóvel é determinado pelo valor de venda e
compra ou investimento e recorte populacional/territorial;

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▪ Quota: percentual definido como limite para a concessão de financiamento de acordo com o Programa/
modalidade;
▪ RAE: Relatório de Acompanhamento de Evolução de Obra;
▪ RCPM: Responsabilidade Civil, Profissional e Material;
▪ Reaproveitamento de Laudo: ocorre em uma das situações seguintes:
▪ quando o Laudo de Avaliação ou Relatório de Valoração da engenharia da CAIXA foi pago pelo vendedor do
imóvel, ele pode ser reutilizado, sem cobrança de nova Tarifa de Avaliação de Bens Recebidos em Garantia
dos possíveis compradores no período de validade do documento que é de 180 dias;
▪ quando um comprador paga pelo Laudo de Avaliação ou Relatório de Valoração da engenharia da CAIXA,
mas o financiamento não é realizado, o documento pode ser reaproveitado pela CAIXA, caso ainda esteja
dentro do prazo de validade, para o financiamento por um segundo comprador que também pagará a Tarifa
de Avaliação de Bens Recebidos em Garantia do mesmo imóvel. Caso o documento vença antes da
efetivação da contratação pelo segundo comprador, ao solicitar nova Avaliação de Engenharia a tarifa deve
ser isenta pela agência.
▪ Regime de Ocupação – Regime em que o ocupante recebe a posse do imóvel, mediante celebração do contrato
de cessão de uso onerosa, podendo utilizá-lo mediante o pagamento de uma Taxa de Ocupação calculada sobre o
valor do imóvel, regulamentado pela Instrução Normativa nº 4, de 14 de agosto de 2018, da Secretaria do
Patrimônio da União – SPU;
▪ Regime Enfitêutico: ver definição de enfiteuse acima;
▪ Regiões Metropolitanas ou Equivalentes: Região constituída por municípios que, mesmo sem vinculação
administrativa comum, pertencem a uma só e ampla comunidade socioeconômica;
▪ Registro Eletrônico de Imóveis: solução tecnológica que viabiliza a troca de informações na forma digital entre a
CAIXA e os Cartórios de Registro de Imóveis, por meio do upload no SIOPI das informações a serem registradas
na matrícula do imóvel, em arquivo formato (.xml), disponibilizado pela CEHOP na plataforma do CORI-BR. É
facultada ao(s) proponente(s) a escolha desta modalidade de registro, que está disponível para as contratações
de unidades vinculadas a empreendimento em fase de obra;
▪ Relatório de Valoração: é um modelo simplificado que o engenheiro/arquiteto CAIXA deve preencher para a
valoração do imóvel, após a conclusão da vistoria pelo engenheiro credenciado. É elaborado por profissional
CAIXA;
▪ Relatório de Vistoria: trata-se de peça técnica abrangendo o conteúdo do laudo de avaliação à exceção dos
tópicos afetos à definição do valor do imóvel como metodologia, grau de fundamentação, grau de precisão,
diagnóstico ou percepção de mercado, valor de avaliação;
▪ Remição – liberação de dívida, quitação;
▪ Renda Familiar Bruta Mensal: renda mensal auferida pelos proponentes e respectivos cônjuges/companheiros,
pelos dependentes e pelos demais participantes da composição de renda na operação independentemente de
grau de parentesco, sem qualquer dedução;
▪ Ressarcimento dos Recursos da CV FGTS: débito dos recursos da CV FGTS da conta do trabalhador;
▪ RI: Registro de Imóveis;
▪ RIDE: Regiões Integradas do Desenvolvimento - regiões instituídas por leis federais que congregam municípios de
diferentes Unidades de Federação, com o objetivo de articular a ação administrativa da União e dos Estados
envolvidos;
▪ RM: Região Metropolitana;
▪ RRT: Registro de Responsabilidade Técnica, documento emitido por arquiteto;
▪ RVT: Relatórios de Vistoria;
▪ SAC: Sistema de Amortização Constante – sistema de amortização de uma dívida em prestações periódicas,
sucessivas e decrescentes em progressão aritmética, em que o valor da prestação é composto por uma parcela
de juros uniformemente decrescente e outra parcela de amortização que permanece constante, a não ser que haja
reajuste do saldo devedor;
▪ SANEAGO: Saneamento de Goiás S/A - Empresa de exploração dos serviços de água e esgoto sanitários de
Goiás;
▪ SBPE: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo;
▪ SCR: Sistema de Informações de Crédito do Banco Central - é um instrumento de registro e consulta de
informações sobre as operações de crédito, avais e fianças prestados e limites de crédito concedidos por
instituições financeiras a pessoas físicas e jurídicas no país;

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▪ SD: Saldo Devedor;
▪ SDE: Seguro de Danos Estruturais;
▪ Segmento Corporativo: segmento que agrupa clientes Pessoas Jurídicas Privadas com faturamento fiscal anual
acima de R$ 300 milhões;
▪ SELIC: Taxa Média Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia;
▪ SERASA: Empresa de informações de crédito;
▪ Servidão: direito que um proprietário tem sobre outro imóvel;
▪ Servidores Públicos: agentes que, exercendo com caráter de permanência uma função pública em decorrência de
relação de trabalho, integram o quadro funcional das Unidades da Federação (União, Estados, Distrito Federal e
Municípios), das autarquias e das fundações públicas. Por mandamento constitucional os servidores públicos têm
acesso às suas funções por meio de concurso público e têm, via de regra, por regime jurídico uma lei específica
denominada Estatuto. São titulares de cargo público, mantêm relação estatutária e integram o quadro da
Administração direta, autárquica ou de fundação pública;
▪ SFA/TP: Sistema Frances de Amortização ou TP (Tabela Price) – sistema de amortização onde as prestações
pagas são sempre iguais, a amortização aumenta a cada período e os juros diminuem a cada período;
▪ SFH: Sistema Financeiro da Habitação – conforme determinação do CMN são operações com taxa de juros
tabelada, ou seja, taxa efetiva máxima de 12% a.a.;
▪ SFI: Sistema de Financiamento Imobiliário;
▪ SGE: Superintendência Grandes Empresas – Construção Civil;
▪ SIACI: Sistema Integrado de Administração de Carteiras Imobiliárias;
▪ SIBAN: Sistema Bancário;
▪ SICAQ: Sistema Caixa Aqui;
▪ SICAQWEB: Sistema Caixa Aqui WEB;
▪ SICLI: Sistema Cliente CAIXA, disponível em https://cadastro.caixa/;
▪ SCPO: Sistema de Comunicação Prévia de Obras. O recibo de comunicação emitido pelo referido sistema confere
maior efetividade às ações estratégicas de fiscalização trabalhista de recolhimento do FGTS, combate à
informalidade do trabalhador empregado e de prevenção de acidentes de trabalho, em especial os graves e fatais.
Emitido no endereço: https://www.gov.br/pt-br/servicos/realizar-a-comunicacao-previa-de-obras;
▪ SICTD: Sistema de Captura e Tratamento de Documentos por Imagem;
▪ SIGDU: Sistema de Desenvolvimento Urbano (sistema de engenharia);
▪ SIGSC: Sistema de Gerenciamento de Serviço CAIXA;
▪ SH: Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo;
▪ SIMAC: Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas Construtivos;
▪ SIMIL: Sistema de Informações do Mercado Imobiliário;
▪ SIOPI: Sistema de Operações Imobiliárias;
▪ SIPAH: Sistema Padrão de Atendimento à Habitação;
▪ SIRIC: Sistema de Mensuração de Risco de Crédito;
▪ SPU: Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União;
▪ SRF: Secretaria da Receita Federal;
▪ SRTE: Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego;
▪ Suitability: Dever de verificação da adequação dos Produtos de Investimento, serviços e operações ao perfil do
investidor;
▪ SUSEP: Superintendência Seguros Privados;
▪ Taxa Customizada: É a aplicação de taxa de juros diferenciada, para as contratações de Imóvel Residencial com
OR SBPE, condicionada à aprovação pela Ferramenta da Mesa da Habitação PF, cujas condições são definidas
pela área gestora do produto e utiliza como parâmetro principal o MPC - Matriz de Pontuação do Cliente.
▪ Taxa Customizada Plus: Segue as mesmas condições mínimas da Taxa de Juros Customizada, oferecendo uma
taxa de juros inferior, indicada aos clientes que apresentarem uma maior rentabilidade, atratividade e

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engajamento à CAIXA, exceto para as contratações com indexador TR, para as quais não é disponibilizada esta
taxa;
▪ Taxa Customizada Premium: Segue as mesmas condições mínimas da Taxa de Juros Customizada Plus,
oferecendo uma taxa de juros inferior, indicada aos clientes que apresentarem uma maior rentabilidade,
atratividade e engajamento à CAIXA, exceto para as contratações com indexador TR, para as quais não é
disponibilizada esta taxa;
▪ TA: Tarifa de Administração de Contrato Mensal – tarifa de administração do contrato cobrada pela CAIXA para as
contratações concedidas nos programas CCFGTS/PMCMV, CCFGTS/Operações Especiais, CCSBPE e PRO-
COTISTA no âmbito do SFH;
▪ TAO: Tarifa de Acompanhamento da Operação;
▪ Taxa de Juros Balcão: taxa de juros definida para o contrato sem redutor e que deve ser utilizada na avaliação de
risco de crédito (nominal);
▪ Taxa de Mercado: taxa praticada pela CAIXA sem tabelamento;
▪ TCCMO: Tarifa de Cobertura de Custos para Acompanhamento Mensal da Operação;
▪ Termo de Reconhecimento de Filho – documento oficial emitido pelo Cartório em consonância com o artigo 6,
Parágrafo 2 do Provimento 16 do CNJ-2012, dotado de fé pública, constando informação acerca da paternidade;
▪ Titular de Direito de Aquisição de Imóvel: arrendatário com direito de aquisição de compra do imóvel ao final do
programa de arrendamento;
▪ TR: Taxa Referencial de Juros;
▪ Translado: transcrição da primeira via de escrituras ou procurações no Tabelionato de Notas, também chamado
Cartório de Notas, Ofício de Notas ou Serviço Notarial;
▪ TRC: Taxa de Risco de Crédito;
▪ TRT: Termo de Responsabilidade Técnica emitido pelo CRT ou CFT para técnicos de 2º grau das áreas de
arquitetura e de engenharia civil, na modalidade Edificações, que podem projetar e dirigir edificações de até 80m²
de área construída, que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de
desenhista conforme Decreto 90.922 de 06/02/1985 – Parágrafo 1º do Art. 3º;
▪ Unidade Autônoma: imóvel pertencente a um empreendimento, condomínio, ou prédio e que possui matrícula
individualizada;
▪ Unidade Isolada: imóvel de uso comercial ou residencial unifamiliar, não integrante de conjunto/agrupamento de
edificações, seja em loteamento ou condomínio;
▪ Unidade Não Isolada: unidade componente de agrupamento de edificação unifamiliar ou multifamiliar, em
loteamento ou condomínio;
▪ Usufruto: exercício de dois dos direitos inerentes à propriedade, os direitos de usar e fruir, sem ser o proprietário;
▪ Usufrutuário: pessoa que tem direito de usar e fruir o imóvel de propriedade de terceiros;
▪ VA - Valor de Avaliação: Para as modalidades de construção, valor de avaliação do imóvel considerado pronto;
▪ Valor de Venda e Compra: valor de venda do imóvel estabelecido pelo vendedor;
▪ Valor Venal na Aquisição de Imóvel Novo: maior dos valores entre a avaliação efetuada pela CAIXA e a venda e
compra do imóvel;
▪ Valor Venal na Aquisição de Terreno e Construção: maior dos valores entre o valor do orçamento proposto objeto
do pedido de financiamento, acrescido do maior dos valores entre o proposto e o avaliado pela CAIXA para o
terreno, e o valor de avaliação do imóvel pela CAIXA, considerado como pronto;
▪ Valor Venal na Construção: maior dos valores entre o valor do orçamento proposto objeto do pedido de
financiamento, acrescido do valor avaliado pela CAIXA para o terreno, e o valor de avaliação do imóvel pela
CAIXA, considerado como pronto;
▪ Valoração: definição de valor de avaliação;
▪ Vendedor vinculado às grandes empresas da Construção Civil: quando da necessidade de confirmação de
vendedor PJ vinculado às Grandes Empresas da Construção Civil, o Canal Parceiro deverá reportar à SGE para
verificação;
▪ VF: Valor de Financiamento;
▪ Via de Acesso Pavimentada: tratamento permanente da superfície para regularização do piso e conservação da
base, feito com asfalto, concreto, paralelepípedo, peças intertravadas de concreto, e/ou outros elementos que

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configurem uma solução adequada para tráfego e sejam as práticas adotadas pelo município em suas vias
públicas;
▪ Vícios de Construção: defeitos oriundos da concepção e elaboração dos projetos e seus elementos técnicos, de
execução da construção e, ainda, da qualidade e escolha dos materiais, tornando-a, no todo ou em parte,
imprópria para o fim a que se destina ou reduzindo o seu valor patrimonial;
▪ VO: Valor da Operação – somatório dos valores do financiamento, desconto, se houver, na CCFGTS/PMCMV e
CCFGTS/Operações Especiais;
▪ VV: Valor Venal;
▪ WEB – tecnologia de representação por meio dos recursos disponibilizados pela www;
▪ WWW (world wide web) – conjunto de recursos para acesso via rede;
▪ xml: sigla em inglês de Extensible Markup Language, linguagem de marcação para criação de documentos com
dados organizados hierarquicamente, tais como textos e banco de dados, utilizada para padronizar uma
sequência de dados com o objetivo de organizar, separar o conteúdo e integrá-lo com outras imagens.

5.1.2 ESCLARECIMENTOS SOBRE A DOCUMENTAÇÃO

5.1.2.1 ALVARÁ JUDICIAL


5.1.2.1.1 Ordem judicial emanada pela autoridade competente em favor de alguém, certificando, autorizando ou
determinando atos ou direitos.

5.1.2.2 CADASTRO DE PESSOA FÍSICA – CPF


5.1.2.2.1 Documento que identifica o contribuinte perante SRF e armazena as informações cadastrais fornecidas
pelo próprio contribuinte e pelos outros sistemas de dados da SRF.
5.1.2.2.2 O cartão CPF poderá ser substituído, enquanto prova de inscrição no cadastro, por um dos seguintes
documentos em que conste o número de inscrição:
▪ carteira de Identidade;
▪ carteira Nacional de Habilitação;
▪ comprovante de inscrição no CPF (obtido por meio do site https://www.receita.fazenda.gov.br);
▪ cartão de crédito ou cartão magnético de movimentação de conta corrente bancária;
▪ talonários de cheques bancários;
▪ qualquer documento de acesso a serviços de saúde pública, de assistência social ou previdenciário.

5.1.2.3 CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA – CNPJ


5.1.2.3.1 O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (acrônimo: CNPJ) é um número único que identifica uma pessoa
jurídica e outros tipos de arranjo jurídico sem personalidade jurídica (como condomínios, orgãos públicos, fundos)
junto à Receita Federal brasileira (órgão do Ministério da Fazenda).

5.1.2.4 VALIDADE DAS CERTIDÕES


5.1.2.4.1 Nas contratações deve ser observado o prazo de validade de cada certidão.
5.1.2.4.1.1 Para a certidão que não especificar a data de validade é considerado 60 dias, contados da data de sua
expedição.
5.1.2.4.2 Para as certidões de estado civil e de nascimento não é observado prazo de validade.

5.1.2.5 AUTENTICAÇÃO E VALIDAÇÃO DAS CERTIDÕES E DOCUMENTOS


5.1.2.5.1 As certidões e os documentos devem ser exigidos, preferencialmente, em original, cujas cópias devem ser
autenticadas pelo CCA e anexadas ao dossiê.
5.1.2.5.1.1 Excepcionalmente, podem ser aceitas cópias autenticadas em cartório, neste caso estas passam a fazer
parte do dossiê.
5.1.2.5.2 As certidões extraídas da Internet e que forem apresentadas pelos tomadores devem ser validadas pelo
Correspondente CAIXA AQUI Negocial.

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5.1.2.6 CERTIDÃO ATUALIZADA DE INTEIRO TEOR DA MATRÍCULA
5.1.2.6.1 A certidão atualizada de inteiro teor da matrícula, contendo registro atual, ações reais e pessoais
reipersecutórias e quaisquer outros ônus incidentes sobre o imóvel têm validade de 30 dias.
5.1.2.6.1.1 Para fins da contagem da validade de 30 dias, estes devem ser dias corridos, desconsiderando-se a
data da expedição do documento e considerando-se o último dia.
5.1.2.6.1.2 A validade desta certidão é observada no recebimento da documentação pela área responsável pela
verificação da conformidade e a necessidade de revalidação será verificada novamente apenas no momento da
contratação.
5.1.2.6.1.2.1 É dispensada a apresentação da matrícula atualizada nas operações envolvendo Imóveis CAIXA/AMV
(Adjudicados, Arrematados em Leilão CAIXA ou Lote Urbanizado Patrimonial Residencial), devendo ser
apresentada matrícula que conste a consolidação da propriedade para a CAIXA.
5.1.2.6.1.3 Deve ser apresentada a Certidão original ou a extraída por meio datilográfico ou reprográfico, desde que
haja carimbo ou rubrica dos registrados em todas as folhas da Certidão.
5.1.2.6.1.4 Podem ser aceitas as certidões de matrícula com selo e assinatura digital, esta última com certificado
padrão ICP-Brasil, apresentadas na forma impressa, desde que contenha ao final do documento código e endereço
eletrônico para verificação da autenticidade da certidão.
5.1.2.6.1.5 As Certidões devem conter:
▪ registro atual;
▪ ônus reais e ações pessoais e reipersecutórias;
▪ quaisquer outros ônus incidentes sobre o imóvel.
5.1.2.6.1.5.1 Deve ser solicitada a Certidão de Ônus ou a Certidão da Situação Jurídica Atualizada do Imóvel, caso
uma delas não esteja contemplada na Matrícula do imóvel apresentada pelo(s) proponente(s).
5.1.2.6.1.6 Caso não esteja especificada na matrícula do imóvel ou no memorial de incorporação a destinação
residencial ou comercial, excepcionalmente poderá ser utilizado 01 dos seguintes documentos abaixo:
a) IPTU/Inscrição Imobiliária ou certidão fornecida pelo Município ou Distrito Federal; ou
b) Laudo de Avaliação do Imóvel, atestando expressamente a finalidade do imóvel; ou
c) Convenção de Condomínio.
5.1.2.6.1.6.1 Havendo divergência entre a destinação descrita na Matrícula do Imóvel e no IPTU, prevalecerá a
destinação constante no Laudo de Avaliação do Imóvel.

5.1.2.7 COMPROVAÇÃO DE NÃO TITULARIDADE DE FINANCIAMENTO E/OU PROPRIEDADE DE IMÓVEL


5.1.2.7.1 A comprovação é efetuada mediante apresentação do Registro Imobiliário da alienação na matrícula do
imóvel impeditivo.
5.1.2.7.2 A apresentação de escritura pública de compra e venda sem o devido registro na matrícula do imóvel,
somente será aceita no caso de comprovação de impedimento legal para realização do registro da alienação do
imóvel.
5.1.2.7.2.1 Inexistindo escritura pública registrada na matrícula referente a alienação do imóvel impeditivo, a
alienação será comprovada com a apresentação de instrumento particular de cessão de direitos ou de promessa de
compra e venda que contenha autenticação cartorária ou reconhecimento de firmas, anterior à data de aquisição do
imóvel objeto da operação.

5.1.2.8 CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO DO INSS – CND


5.1.2.8.1 A partir do dia 03 de novembro de 2014, as certidões que fazem prova da regularidade fiscal de todos os
tributos federais, inclusive contribuições previdenciárias, tanto no âmbito da Receita Federal quanto no âmbito da
Procuradoria da Fazenda Nacional, foram unificadas em um único documento.
5.1.2.8.2 Anteriormente o contribuinte que precisava provar sua regularidade com o fisco tinha que apresentar duas
certidões sendo uma relativa às contribuições previdenciárias (conhecida como certidão do INSS ou Certidão
Previdenciária), e outra relativa aos demais tributos.
5.1.2.8.3 Para consulta quanto a existência de débitos junto ao INSS deve ser acessado os endereços
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br ou https://www.regularize.pgfn.gov.br/.
5.1.2.8.4 O contribuinte que precisar comprovar a regularidade para com a Fazenda Nacional deve apresentar uma
única certidão emitida a partir de 03/11/2014 observando o que segue:

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▪ se possuir uma certidão previdenciária e uma outra dos demais tributos, emitidas antes da referida data, mas
dentro do prazo de validade, poderá apresentá-las, pois continuarão válidas dentro do período de vigência nelas
indicados, porém, se apenas uma delas estiver válida, é necessário a emissão da nova Certidão unificada.

5.1.2.9 CERTIDÃO SIMPLIFICADA DA JUNTA COMERCIAL


5.1.2.9.1 A Certidão Simplificada da Junta Comercial assegura que o estatuto ou contrato social, atas de
assembleias e alterações contratuais juntadas ao dossiê único refletem a real e atual situação jurídica da empresa,
notadamente quanto à identificação, capital e objetivo social, composição societária, representação legal e outras
ocorrências societárias, tais como fusões, cisões, dissoluções parciais forçadas, liquidação, entre outras,
eventualmente ocorridas e não reportadas e que podem constituir-se em riscos à operação e à garantia.
5.1.2.9.2 A Certidão Simplificada pode ser substituída pela "Ficha de Breve Relato – FBR" ou Certidão Específica
(exceto para sociedade simples), também emitida pela Junta Comercial, uma vez que relaciona por ordem pelo
menos os cinco últimos documentos apresentados pela empresa para arquivamento ou registro.
5.1.2.9.3 Caso não constar a Consolidação Contratual do Contrato Social na certidão simplificada/ficha de breve
relato da junta comercial apresentada, deve ser apresentada a última Consolidação Contratual acompanhada de
todas as alterações posteriores.

5.1.2.10 CERTIDÃO DE QUITAÇÃO DO CREA, CAU OU CRT/CFT


5.1.2.10.1 Certidão que possibilita a comprovação do Registro no CREA, CAU/BR ou CRT/CFT do responsável
técnico pela obra.
5.1.2.10.1.1 A certidão é emitida anualmente, com data de quitação até o dia 30/01 (CREA) e 31/01 (CAU), sendo
que, até estas datas, poderá ser aceita a certidão referente ao ano anterior e, para propostas com documentação
entregue em datas posteriores, deverá ser apresentada a certidão emitida no ano corrente.
5.1.2.10.2 A validade desta certidão é observada no recebimento da documentação pela área responsável pela
verificação da conformidade e a necessidade de revalidação será verificada novamente no momento da
contratação.

5.1.2.11 COMPROVANTE LOCAL DE RESIDÊNCIA OU OCUPAÇÃO PRINCIPAL


5.1.2.11.1 A comprovação é efetuada por meio da apresentação de um dos documentos:
▪ recibo de condomínio, aluguel ou escola;
▪ contrato de locação registrado;
▪ contas de água, luz, telefone ou gás;
▪ extrato de conta bancária ou declaração de instituição bancária;
▪ fatura de cartão de crédito;
▪ contracheque ou comprovante de rendimentos mensal;
▪ declaração do empregador com endereço e telefone da empresa.

5.1.2.12 CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS AO INSS


5.1.2.12.1 A Instrução Normativa RFB nº 971, de 13/11/2009 e a 2061 de 20/12/2021 dispõe sobre normas gerais
de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as
destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), além
das normas e procedimentos aplicáveis à atividade de construção civil, disponível no endereço:
http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/consulta.action.
5.1.2.12.2 O CNO da obra, antiga matrícula CEI é dispensada na construção sem mão-de-obra remunerada e desde
que o proprietário do imóvel ou dono da obra seja pessoa física, não possua outro imóvel e a construção seja:
a) residencial e unifamiliar;
b) com área total não superior a 70m2 (setenta metros quadrados);
c) destinada a uso próprio;
d) do tipo econômico ou popular; e
e) executada sem mão-de-obra remunerada.
5.1.2.12.2.1 O enquadramento na referida dispensa é feita mediante preenchimento do MO30103, que deve ser
arquivado no dossiê da operação.

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5.1.2.12.2.2 Para os demais casos, é obrigatória a apresentação do CNO, antiga matrícula CEI da obra, emitido
pela Receita Federal do Brasil, no endereço: http://www.gov.br/receitafederal/pt-br.

5.1.2.13 CONTRIBUIÇÕES DEVIDAS AO FGTS


5.1.2.13.1 A exigibilidade de apresentação dos recolhimentos junto ao FGTS dos trabalhadores vinculados à
obra/empreendimento segue aquelas definidas para o INSS, ou seja, havendo obrigatoriedade de comprovação dos
recolhimentos do INSS é necessária também a comprovação dos recolhimentos para o FGTS.

5.1.2.14 ESPÓLIO
5.1.2.14.1 Denomina-se espólio o patrimônio deixado por pessoa falecida.
5.1.2.14.2 É representado por um inventariante, que mediante compromisso legal, procede ao inventário dos bens
deixados.

5.1.2.15 HABITE-SE
5.1.2.15.1 Documento expedido pela Prefeitura local ou órgão competente para atestar a condição de habitabilidade
do imóvel.
5.1.2.15.2 É apresentado para enquadramento das operações de aquisição de imóvel novo ou para a obtenção da
Certidão de Averbação da Construção exigida para liberação da última parcela de financiamento.
5.1.2.15.3 Caso receba nomenclatura diferente de “Habite-se”, encaminhar solicitação à Agência e PA de
vinculação para consulta ao Jurídico da CAIXA para análise do documento e emissão de parecer se o documento
possui função correspondente e pode ser aceito como habite-se.
5.1.2.15.4 Para os Imóveis que apresentem Habite-se Parcial, verificar orientações contidas no item 3.5.1.3.2.

5.1.2.16 FORMAL DE PARTILHA


5.1.2.16.1 Título de aquisição, devidamente aprovado e julgado pelo juiz, destinado aos herdeiros enumerando os
bens que houver na herança dando direito de propriedade sobre o uso desses bens.

5.1.2.17 MO29300 – AUTORIZAÇÃO E DECLARAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS


RECURSOS DA CONTA VINCULADA DO FGTS –
5.1.2.17.1 Formulário utilizado pelo(s) proponente(s) como declaração e autorização à CAIXA para:
▪ movimentação dos recursos da conta vinculada do FGTS nas modalidades de Aquisição ou Construção de Imóvel
Residencial, com ou sem financiamento e ou;
▪ enquadramento nos Programas CCFGTS/PMCMV e CCFGTS/Operações Especiais, Pró-Cotista ou AMC.
5.1.2.17.2 A ressalva neste documento está limitada aos campos abaixo, devidamente assinada pelo
Correspondente CAIXA AQUI Negocial sob carimbo, e exclusivamente para formulário com utilização da conta
vinculada do FGTS:
▪ data de nascimento;
▪ nome do trabalhador (desde que não descaracterize o registro anterior do nome. Ex.: nome de casada/solteira);
▪ logradouro do imóvel (não permitido para número do Lote, Quadra, Casa, Apartamento/Unidade,
Bloco/Torre/Prédio/Edifício ou CEP);
▪ bairro do imóvel;
▪ município do imóvel.
5.1.2.17.2.1 Havendo necessidade de retificação em qualquer outro campo, o MO29300 deve ser cancelado, o
FGTS estornado e efetuado novo débito com os dados corretos.
5.1.2.17.2.2 Não cabe ressalva no MO29300 quando tratar-se de enquadramento nos Programas, devendo ser
refeito em caso de preenchimento incompleto/incorreto.
5.1.2.17.2.3 Pode ser aceita a assinatura por procuração neste modelo desde que a procuração atenda às
condições descritas no item 5.1.2.19.2.6.2.

5.1.2.18 MO33377 – AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA CADASTRAL

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5.1.2.18.1 Formulário que deve ser entregue ao(s) vendedor(es), construtor(es) e responsável(eis) técnico(s) pela
execução da obra e imóvel para preenchimento e assinatura, autorizando a CAIXA para realização da pesquisa
cadastral.

5.1.2.19 PROCURAÇÃO
5.1.2.19.1 É o instrumento pelo qual uma pessoa outorga a outra pessoa poderes para representá-la em
determinado negócio, praticando, em seu nome, os atos necessários à sua concretização.
5.1.2.19.2 A procuração pode ser aceita, devendo, preferencialmente, ser exigido, sempre que possível, o
comparecimento das partes para a efetivação da operação.
5.1.2.19.2.1 A procuração é utilizada se proponente impossibilitado de comparecer à Agência e PA para assinar o
instrumento contratual, devendo ter no máximo 1 ano da data do traslado ou da certidão do ato e ser apresentada a
via original e cópia.
5.1.2.19.2.2 A representação é feita mediante procuração por instrumento público com menos de 1 ano da data do
traslado ou outorga, e apresentada em via original.
5.1.2.19.2.3 Os traslados ou certidões da procuração com mais de 1 ano deverão ser renovados por meio de nova
certidão ou certidão ratificadora.
5.1.2.19.2.4 Quando a procuração for passada em outra Comarca, a firma e sinal dos notários devem ser
reconhecidos por Tabelião da cidade onde for apresentada.
5.1.2.19.2.4.1 A exigência é dispensada nos casos em que houver aposição de selo digital, desde que contenha ao
final do documento código e endereço eletrônico para verificação da sua autenticidade pelo empregado, conforme
regulamentação do Tribunal de Justiça do local em que foi lavrada a procuração.
5.1.2.19.2.5 Não são aceitas procurações:
▪ em língua estrangeira;
▪ que não contiverem poderes explícitos para efetivação do negócio, os quais estão estabelecidos nos itens
5.1.2.19.2.6 e 5.1.2.19.2.7 e o reconhecimento direto por Tabelião ou transcrição da identidade e qualidade do
outorgante e do procurador;
▪ outorgadas a empregados da CAIXA;
▪ outorgadas a empregados e representantes do Canal Parceiro;
▪ comprador e vendedor representados pelo mesmo procurador ou comprador representado pelo vendedor ou
vendedor representado pelo comprador.
5.1.2.19.2.6 Quando o comprador for representado por meio de Procuração por Instrumento Público, a procuração
deve conter poderes específicos para “comprar/adquirir o imóvel (conter a descrição completa do imóvel e número
da matrícula no CRI), praticar todos os atos necessários para efetuar a operação, tais como estabelecer condições
e preços, constituir gravames, inclusive, alienar fiduciariamente em garantia do financiamento concedido para a
aquisição do imóvel, assinar instrumentos particulares de venda e compra e contratar financiamento habitacional.
5.1.2.19.2.6.1 Quando o comprador for emigrante e representado por meio de Procuração por Instrumento Público,
além de conter os poderes específicos do item 5.1.2.19.2.6, deve conter os poderes expressos para receber
intimações, purgar a mora, bem como resolver todas a demais questões referente ao financiamento imobiliário, e
ainda, informações sobre a irrevogabilidade do mandato, salvo se houver a substituição do procurador.
5.1.2.19.2.6.2 No caso de movimentação dos recursos da conta vinculada na representação do comprador por meio
de procuração deve constar poderes específicos para este fim e se proposta enquadrada nos Programas
CCFGTS/PMCMV e CCFGTS/Operações Especiais, Pró-Cotista e AMC deve também constar expressa na
procuração todas as declarações contidas no MO29300 referentes ao enquadramento no Programa objeto da
proposta.
5.1.2.19.2.7 Quando o vendedor for representado por meio de Procuração por Instrumento Público, a procuração
deve conter poderes específicos e conter a descrição completa do imóvel e número da matrícula no CRI, para
“vender, transmitir domínio, direito, ação e posse, a responder pela evicção de direito, liquidar dividas hipotecárias,
fiduciárias e tributos fiscais que incidam sobre o dito imóvel, ajustar o preço de venda, da cessão, receber, passar
recibo e dar quitação total e irrevogável do preço ou valor, assinar opção de compra e venda, assinar e endossar
cheques, combinar cláusulas e condições, assinando os contratos necessários, inclusive de rerratificação, podendo,
também, prestar as declarações exigidas pelo decreto nº 93.240/86”.
5.1.2.19.2.8 Na realização do financiamento habitacional em que houver a representação do(s) comprador(es) ou
do(s) vendedor(es), a Procuração deverá ser apresentada, em via original, juntamente com o CPF e a identidade do
representante do comprador(es) e/ou vendedor(es).

5.1.2.20 ANÁLISE JURÍDICA


Vigência: 01/08/2023 47 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
5.1.2.20.1 Podem ocorrer situações que ensejam necessidade de análise jurídica pela CAIXA como:
a) apontamento restritivo em nome do vendedor e/ou;
b) averbações à margem da matrícula do imóvel indicativas da existência de ações restritivas, que possam
alcançar o imóvel e inviabilizar a aquisição e/ou;
c) usufruto e/ou;
d) concessão de direito real de uso, desde que o direito real de uso seja concedido pela Administração Pública e
incida sobre área contígua e não sobre o próprio imóvel objeto do financiamento oferecido em garantia e/ou
e) se a documentação exigida oferecer dúvidas, quanto à:
▪ capacidade e representação das partes;
▪ garantia da operação;
▪ origem e titularidade do bem recebido em garantia;
▪ situação dominial;
▪ prevenção de operações que possam resultar em fraudes à execução ou contra credores;
▪ existência de certidão positiva.
5.1.2.20.1.1 A operação poderá prosseguir no Canal Parceiro mediante consulta jurídica com parecer jurídico
favorável, o qual deverá compor o dossiê, nas situações descritas no item 5.4.2.1.1.

5.1.2.21 FORO E LAUDÊMIO


5.1.2.21.1 Estão sujeitos ao pagamento de foro e laudêmio os imóveis sob regime enfitêutico, ou seja, aqueles
imóveis cujo domínio real pertence à União, Estados, Municípios e Confrarias.
5.1.2.21.2 O foro é a contribuição anual que o detentor do domínio útil paga ao proprietário do imóvel e o Laudêmio
é a taxa paga pelo detentor do domínio útil ao proprietário, por ocasião da alienação do imóvel.

5.1.2.22 AQUISIÇÃO DE FRAÇÃO IDEAL


5.1.2.22.1 É a aquisição de fração remanescente pelo proponente que figurar como proprietário na mesma escritura
aquisitiva de imóvel quitado.
5.1.2.22.2 O CCA deverá fazer citação no campo “descrição do imóvel” no SIOPI quanto a parcela já pertencente
ao proponente – sugestão de texto: "Trata-se de aquisição de parte ideal (__%) do imóvel, pois o comprador já
possui ___%, e passa a deter a totalidade do imóvel, sendo neste ato alienado fiduciariamente na totalidade para
garantia da dívida ora assumida.".

Vigência: 01/08/2023 48 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227

5.2 ANEXO II – MODELO DE AUTORIZAÇÃO DE REQUISIÇÃO DE SALDO DEVEDOR CONTRATO


CAIXA (VENDEDOR)
Autorizo a Caixa Econômica Federal a fornecer o valor do saldo devedor do meu contrato habitacional ao
Correspondente Bancário (nome e código) __________________________________________________________,
conforme informações abaixo:

Dados Cadastrais Nome (cliente vendedor)

Contrato Habitacional CPF

Endereço

Bairro Cidade Estado

Telefones

Residencial Comercial Celular

E-mail

______________________________________________
Local e data

______________________________________________
Assinatura do cliente vendedor

SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios)


Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492
Alô CAIXA: 4004 0104 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 104 0104 (demais localidades)
Ouvidoria: 0800 725 7474
caixa.gov.br

Vigência: 01/08/2023 49 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227

5.3 ANEXO III – DECLARAÇÃO DO(S) VENDEDOR(ES)

Eu (Nós), [NOME – qualificar todos os vendedores], CPF [NÚMERO], residente(s) à [RUA, NÚMERO, BAIRRO,
CIDADE/UF], vendedor(es) do imóvel situado à [RUA, NÚMERO, BAIRRO, CIDADE/UF] - matrícula [NÚMERO] do
[Ofício/Cartório de Registro de Imóveis], declaro(amos) sob as penas da Lei que o referido imóvel não foi objeto de
aquisição/construção com recursos da(s) minha(s)/nossas CV(s) do FGTS nos últimos 03 anos.

Por ser verdade, firmo o presente para que surta seus efeitos legais.

[CIDADE], [DIA] de [MÊS] de [ANO].

[ASSINATURA]___________________________________________
Nome:

Vigência: 01/08/2023 50 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227

5.4 ANEXO IV – PROPOSTAS ATENDIDAS E NÃO ATENDIDAS PELO CCA

5.4.1 PROPOSTAS NÃO ATENDIDAS PELO CCA


5.4.1.1 Para as situações abaixo, o CCA Negocial orienta o cliente a procurar a Agência e PA de vinculação.

5.4.1.2 PROPONENTES, CÔNJUGES, COMPANHEIROS


▪ com idade entre 16 e 18 anos incompletos, mesmo com comprovante de emancipação;
▪ que forem utilizar exclusivamente os recursos da CV FGTS para pagamento do preço total do imóvel;
▪ analfabetos e deficientes visuais – prospecção somente nas Agências/PA da CAIXA;
▪ cujo somatório dos prazos de construção, se for o caso, amortização e idade do proponente mais idoso ultrapasse
80 anos e 6 meses;
▪ que tenham endereço residencial ou comercial no exterior (emigrantes);
▪ que apresentem comprovantes de renda escritos em idioma estrangeiro, mesmo que acompanhados de tradução
oficial;
▪ que os vendedores sejam ascendentes dos compradores;
▪ que os compradores sejam casados sob o regime de participação final dos aquestos;
▪ quando os compradores forem emigrantes;
▪ enquadrado(s) como Partes Relacionadas, definidas no item 5.1.1, e, em caso de dúvidas relativas ao
enquadramento como Parte Relacionada, a Agência e PA de vinculação deverá ser acionada para elucidar.

5.4.1.3 VENDEDORES, CÔNJUGES, COMPANHEIROS


▪ com idade entre 16 e 18 anos incompletos, mesmo com comprovante de emancipação;
▪ analfabetos e deficientes visuais – prospecção somente nas Agências/PA da CAIXA, conforme regras para a
originação de negócios no ambiente dos Canais Parceiros;
▪ que tenham endereço residencial no exterior;
▪ que os compradores sejam descendentes dos vendedores;
▪ que os vendedores sejam casados sob o regime de participação final dos aquestos;
▪ vendedor(es) (se Instituição Financeira, bancária e não bancária) cujo título aquisitivo tenha sido oriundo de
leilão, arrematação ou adjudicação, exceto para Imóveis CAIXA/AMV (oriundos de leilão, arrematação ou
adjudicação pela CAIXA);
▪ enquadrado(s) como Partes Relacionadas, definidas no item 5.1.1, e, em caso de dúvidas relativas ao
enquadramento como Parte Relacionada, a Agência e PA de vinculação deverá ser acionada para elucidar.

5.4.1.4 IMÓVEL GARANTIA DA OPERAÇÃO NAS SITUAÇÕES


▪ residencial contratado na modalidade leilão, arrematação ou adjudicação (no caso de retomada de garantia pela
Instituição Financeira) na proposta atual, exceto quando tratar-se de Imóveis CAIXA/AMV (oriundos de leilão,
arrematação ou adjudicação pela CAIXA).
▪ residencial pertencente ao ativo UNIÃO;
▪ em que a avaliação realizada pela Engenharia da CAIXA ateste que o percentual de obra executado é igual ou
superior a 70%(conclusão);
▪ residencial em que os proponentes tenham a intenção de contratar as modalidades Reforma ou Melhoria e
Reforma ou Melhoria PCD no programa CCFGTS/PMCMV, cuja prospecção é feita somente pela Agência e PA;
▪ imóvel identificado pela engenharia no laudo como “imóvel atípico”, cujas características encontram-se descritas
na tabela de tarifas, devendo o CCA encaminhar o(s) proponente(s) à Agência e PA de vinculação para
contratação;
▪ imóveis citados no item IMÓVEIS NÃO ACEITOS COMO GARANTIA.

5.4.2 PROPOSTAS ATENDIDAS PELO CCA

Vigência: 01/08/2023 51 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
▪ aquisição de imóvel residencial urbano concluído, no SFH ou no SFI, em operações vinculadas a
empreendimento, inclusive parcerias, (unidade complementar e alocação de recursos) e/ou operações individuais
de aquisição de imóvel novo ou usado;
▪ aquisição de imóvel de propriedade da CAIXA, Imóvel CAIXA/AMV (adjudicado, arrematado e recebido em dação
em pagamento);
▪ aquisição de Imóvel CAIXA/AMV (levado a leilão decorrente da consolidação da propriedade e de execução
promovidas pela CAIXA), oriundo de financiamento habitacional;
▪ imóvel objeto da proposta que esteja financiado na CAIXA ou em outra Instituição Financeira:
a) nas propostas individuais, exceto modalidade Aquisição de Terreno e Construção;
b) para Alocação de Recursos de empreendimentos;
▪ aquisição de imóvel comercial ou misto novo ou usado;
▪ aquisição de terreno e construção residencial, construção em terreno próprio, residencial ou comercial, vinculado
a empreendimento, inclusive parcerias, (unidade agregada) ou não;
▪ imóvel individual que envolva interveniente anuente;
▪ imóvel objeto da proposta transmitido mediante Formal de Partilha, Escritura Pública de Inventário, Alvará ou
Carta de Adjudicação Judicial.
▪ imóvel com averbação de separação e/ou divórcio sem o formal de partilha averbado, desde que nas situações a
seguir:
a) se ex-cônjuges figurarem como vendedores na minuta/contrato;
b) se o imóvel, objeto do financiamento, tiver sido adquirido por um dos ex-cônjuges com data anterior ao
casamento (regimes de comunhão parcial de bens ou separação total de bens), e aquele que for proprietário
figurar como vendedor;
c) se o imóvel, objeto do financiamento, tiver sido adquirido por um dos ex-cônjuges com data posterior à
separação judicial ou divórcio, averbado na certidão de casamento (regimes de comunhão parcial de bens ou
separação total de bens), e aquele que for proprietário figurar como vendedor;
▪ imóvel da proposta esteja sob regime enfitêutico – foro e laudêmio;
▪ aquisição de fração ideal remanescente pelo proponente que figurar como proprietário na mesma escritura
aquisitiva de imóvel quitado, observadas as regras constantes nos arquivos apensados;
▪ imóvel com parte de área edificada não averbada, desde que não haja comprometimento da garantia sob os
aspectos físicos ou de mercado, sendo que no Laudo de Avaliação ou no Relatório de Valoração são
consideradas e informadas as áreas averbadas e/ou não averbadas, com o valor total do imóvel;
▪ vendedor(es) PF ou PJ cujo(s) sócio(s)/representante(s) legal(is) ou procurador(es), seja(m) brasileiro(s) ou
estrangeiro(s) detentores de Carteira de Registro Nacional Migratório, na modalidade individual;
▪ imóvel concluído com até 60% da área sob Regime de Ocupação, exclusivamente para o Programa CCSBPE e
Imóvel Concluído localizado nos Estados:
a) de Pernambuco, com tramitação da proposta por CCA localizado no referido Estado e vinculado à uma das
Agências/PA vinculadas à SR Recife ou;
b) do Rio de Janeiro, com tramitação da proposta por CCA localizado no referido Estado e vinculado à uma das
Agências/PA vinculadas à SR Sul Fluminense.
▪ prospecção de pedidos de portabilidade para a CAIXA de detentores de contratos de financiamento habitacional
concedidos em outras instituições financeiras de acordo com o MO43090.

5.4.2.1 PROPOSTAS ATENDIDAS PELO CCA MEDIANTE PARECER JURIDICO FAVORAVEL


5.4.2.1.1 Nas situações abaixo, a operação poderá prosseguir no Canal Parceiro após consulta jurídica e emissão
de parecer jurídico favorável, que deve compor o dossiê:
▪ imóvel ou terreno de propriedade do Poder Público local, ou por ele doado, em operações enquadradas no
Programa Casa Verde e Amarela;
▪ existência de certidão positiva na matrícula;
▪ ônus ou apontamento restritivo em nome do proponente/participante/vendedor;
▪ proponentes, Cônjuges, Companheiros representados por tutela e curatela;
▪ proponentes, Cônjuges, Companheiros representados por inventariante;

Vigência: 01/08/2023 52 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
▪ proponentes, Cônjuges, Companheiros que apresentem determinação ou alvará judicial para aquisição do imóvel;
▪ vendedores, Cônjuges, Companheiros representados por tutela e curatela;
▪ vendedores, Cônjuges, Companheiros representados por inventariante;
▪ imóvel com averbação de separação e/ou divórcio sem o formal de partilha averbado, exceto nas situações
previstas no item 5.4.2, nono marcador, para as quais não é necessária consulta jurídica;
▪ cujo imóvel objeto do financiamento possua concessão de Direito Real de Uso, desde que o direito real de uso
seja concedido pela Administração Pública e incida sobre área contígua e não sobre o próprio imóvel objeto do
financiamento oferecido em garantia.

Vigência: 01/08/2023 53 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227

5.5 ANEXO V – ORIENTAÇÕES GERAIS


5.5.1 A originação e pré-contratação dos produtos e serviços pelo CCA é feita com a utilização do sistema CAIXA
AQUI WEB ou SICAQWEB, disponível no endereço http://www.caixaaqui.gov.br/.
5.5.2 O CCA Negocial organiza e encaminha o dossiê à CAIXA, envia por meio de sistema os dados para
cadastramento do cliente, a avaliação de risco de crédito e as pré-propostas de produtos comerciais para
finalização da contratação pela Agência e PA, após a verificação da conformidade pela CEOPE/CEHOP.
5.5.3 Não é permitido aos sócios(s)/empregado(s) do CCA e seu(s) familiar(es), em operação(ões) prospectada(s)
no seu estabelecimento, figurar como:
▪ proponente/comprador;
▪ coobrigado;
▪ vendedor (inclusive sócio(s)/representante(s) legal(is) no caso de vendedor PJ);
▪ anuente;
▪ responsável técnico ou engenheiro/arquiteto, ou sócio de empresa de engenharia credenciada;
▪ procurador.
5.5.3.1 Considera-se familiar: o cônjuge, o companheiro ou o parente em linha reta ou colateral, por
consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau – pais, filhos, avós, netos, bisavós, bisnetos, irmãos, tios,
sobrinhos, enteados, sogros, genro/nora, cunhados, padrasto/madrasta.
5.5.4 Não é permitida a contratação para atuação como Correspondente CAIXA AQUI de empresa/sócios cuja
atividade principal e/ou secundária seja construção ou Incorporação de imóveis.

5.5.5 CERTIFICAÇÃO CORRESPONDENTE ORIGINADOR DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO


5.5.5.1 Para os Correspondentes que atuam no Crédito Imobiliário, o parceiro deverá comprovar aptidão, de pelo
menos 01 empregado, em quaisquer dos exames de Certificação relacionados a seguir: CA300 – ABECIP, CA400 –
ABECIP ou CA600 – ABECIP.
5.5.5.2 A inscrição e orientações relativas ao Programa de Certificação CA 300 estão disponíveis nos endereços
abaixo:
▪ https://www.abecip.org.br/certificacoes/ca-300, para o CA300;
▪ https://www.abecip.org.br/certificacoes/ca-400, para o CA400;
▪ https://www.abecip.org.br/certificacoes/ca-600, para o CA600.
5.5.5.3 O Correspondente deverá comprovar aptidão no exame de Certificação CA300 ou no Exame de Certificação
CA600 até 12 JUN 2015, sendo que, só poderão atuar nas operações do Crédito Imobiliário após esta data, os
parceiros que apresentarem tal qualificação.
5.5.5.3.1 A Certificação CA300 – ABECIP ou no Exame de Certificação CA600 – ABECIP é pré-requisito para os
correspondentes credenciados a partir de 01 ABR 2015.
5.5.5.4 A aptidão no exame e prazos de validade serão acompanhados pela Agência e PA.
5.5.5.4.1 Os parceiros que tiverem a validade da certificação vencida, poderão se inscrever e realizar a prova de
forma presencial ou remota, por meio do site: https://www.abecipeducacao.org.br/curso/recertificacao-ca-300-
avaliacao .
5.5.5.4.1.1 Em decorrência da pandemia COVID19 e suspensão das provas presenciais por alguns polos
certificadores, orientamos que:
a) A Recertificação é passível de ser realizada pelo parceiro CCA de forma não presencial pelo acesso ao link
citado no item 5.5.5.4.1;
b) Fica estabelecido o prazo de 31 MAI 2021 para apresentação da Certificação CA-300 pelo CCA tanto para as
situações de Recertificação, que podem ter o seu prazo de agendamento da prova on-line para o segundo
semestre, bem como para as Certificações que são feitas de forma presencial, e nem todos os polos estão
aplicando as provas presencialmente.
5.5.5.5 Para efeito de comprovação da certificação, um empresário/empregado certificado somente pode
representar um único convênio.
5.5.5.6 Cabe ao Correspondente manter o cadastro dos integrantes da equipe certificados permanentemente
atualizado, contendo os dados sobre o respectivo processo de certificação, com acesso para consulta pela CAIXA a
qualquer tempo.
Vigência: 01/08/2023 54 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
5.5.6 ATENDIMENTO DE DÚVIDAS/DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMES/ACIONAMENTOS

UNIDADE E
PRAZO
PARA
SOLICITANTE TIPO DE OCORRÊNCIA CANAL ATENDIME
NTO

Dúvidas, questionamentos informações gerais sobre a


CCA Operacionalização no SICAQ e sobre os produtos habitacionais e CEACR
comerciais
08007245555 Até 5
Dúvidas, questionamentos informações gerais sobre SIOPI – nas dias
CCA contratações Individuais bem como a navegação e úteis
operacionalização no SIOPIWEB

Dúvidas, questionamentos informações gerais sobre


SIPAH/CIWEB – Contratações vinculadas a Empreendimentos, CEACR
inclusive parcerias 08007245555
CCA Até 5
Navegação e operacionalização nos sistemas. dias
úteis

Expresso Livre - GERLO


Tomar conhecimento de material de divulgação e informativos
CCA login* e
relativos à contratação habitacional destinados à Rede Parceira
(caixa.gov.br) GERCO
SAC CAIXA:
0800 726 0101;
Para pessoas com
deficiência
auditiva ou de
fala: 0800 726
2492; CEACR
Participante
do Atendimento Receptivo para informações, dúvidas, sugestões, www.caixa.gov.br
financiamento
GEHAF
elogios e reclamações em 1ª. instância
habitacional opção “Fale GEHAS
Conosco”;
redes sociais;
e-mail:
ouvidoria@caixa.g
ov.br

Participante Recebimento de Denúncias sobre condutas; Reclamações em CEOUV


do Ouvidoria:
financiamento
segunda instância (não resolvidas no SAC) ou oriundas de órgãos 10 a 20
externos (PROCON, BACEN, INSS) 0800 725 7474
habitacional dias

Vigência: 01/08/2023 55 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227

5.6 ANEXO VI – ENTENDA O CRÉDITO IMOBILIÁRIO CAIXA

5.6.1 O QUE É O CRÉDITO IMOBILIÁRIO


5.6.1.1 Concessão de financiamento habitacional ao cliente pessoa física.

5.6.2 MODALIDADES
5.6.2.1 As modalidades do crédito imobiliário são:
▪ aquisição de imóvel residencial novo ou usado;
▪ reforma e/ou ampliação;
▪ construção em terreno próprio;
▪ aquisição de terreno e construção;
▪ aquisição de imóvel comercial ou misto novo ou usado.
5.6.2.1.1 As modalidades permitidas para cada Programa devem ser consultadas no item 3.1, as operações
permitidas para prospecção pelo CCA no item 5.4.2 e as operações permitidas para prospecção pelo CCA mediante
parecer jurídico favorável no item 5.4.2.1.

5.6.3 PROGRAMAS DISPONÍVEIS


5.6.3.1 Os Programas disponíveis são:
▪ CCSBPE – Carta de crédito SBPE;
▪ CCFGTS/PMCMV – Programa Minha Casa, Minha Vida;
▪ CCFGTS/Operações Especiais;
▪ PRÓ-COTISTA – Programa de Crédito Habitacional ao Cotista do FGTS;
▪ Alocação de Recursos – FGTS/SBPE
▪ Produção de Empreendimentos – Recursos FGTS/SBPE

5.6.4 RECURSOS QUE A CAIXA UTILIZA PARA CONCEDER O CRÉDITO IMOBILIÁRIO


5.6.4.1 A CAIXA concede os financiamentos com utilização dos recursos:
▪ FGTS: Recursos provenientes do somatório de todas as CV FGTS dos trabalhadores, os quais são aplicados em
programas de habitação, operacionalizados por agentes financeiros autorizados que devem retornar o recurso ao
FGTS com a devida remuneração contratada;
▪ SBPE: Recursos próprios da CAIXA provenientes de depósitos da poupança.

5.6.5 USO DO FGTS


5.6.5.1 O proponente que atender às condições para uso dos recursos de sua CV FGTS pode utilizá-la para compor
o valor parcial ou total dos recursos próprios (entrada/sinal).

5.6.6 ESTRUTURA DO NORMATIVO


5.6.6.1 Composto por um Normativo Geral, com as condições comuns a todos os programas e arquivos apensados
vinculados a ele:
▪ MO43000GERAL – Condições comuns a todos os programas, definições, modelos e declaração;
▪ MO43000A – CCFGTS/PMCMV – Normas e Procedimentos Específicos;
▪ MO43000B – CCSBPE – Normas e Procedimentos Específicos;
▪ MO43000C – PRÓ-COTISTA – Normas e Procedimentos Específicos;
▪ MO43000D – Utilização da CV FGTS no financiamento – Normas e Procedimentos Específicos;
▪ Guia Rápido;
▪ Cartilha Contratação de Imóveis Adjudicados e Patrimoniais pelo Parceiro;

Vigência: 01/08/2023 56 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
▪ Caderno de Boas Práticas.
5.6.6.1.1 Caso os arquivos apensados não estejam visíveis, clicar no botão “Anexos”, representado por um clip,
disponível no canto inferior esquerdo deste normativo.

5.6.7 SISTEMAS UTILIZADOS PARA CONCESSÃO DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO

5.6.7.1 SIOPI ORIGINAÇÃO (SIOPIWEB)


5.6.7.1.1 Sistema no qual é incluída a proposta individual, localizado em https://habitacao.caixa.gov.br/siopiweb-
web/.

5.6.7.2 CIWEB – EMISSÃO DE MINUTAS


5.6.7.2.1 Sistema no qual é incluída a proposta PF vinculada a empreendimento contratado no SIACI.

5.6.7.2.2 SIACI/CIWEB
5.6.7.2.2.1 Sistema utilizado para efetuar o débito da CV FGTS dos proponentes e enquadramento no programa –
MO29300.
5.6.7.2.2.2 Sistema responsável pela administração dos contratos incluídos no SIOPI e SIACI/CIWEB.

5.6.7.2.3 SIOPI ADMINISTRAÇÃO


5.6.7.2.3.1 Sistema responsável pela administração dos contratos incluídos no SIOPI – Modalidade Aquisição de
Imóvel Novo/Usado – SFI.

5.6.8 PASSOS GERAIS


5.6.8.1 Os passos gerais para a concessão do financiamento são:
▪ simulação do financiamento em:
http://www8.caixa.gov.br/siopiinternet-web/simulaOperacaoInternet.do?method=inicializarCasoUso;
▪ recebimento da documentação necessária (comprador, vendedor e imóvel);
▪ realização da avaliação de risco de tomador de crédito habitacional no sistema SICAQ;
▪ cobrança das tarifas para contratação, conforme informações contidas nos arquivos apensados do MO43000 e
Tabela de Tarifas da CAIXA, disponível em http://portfolio.caixa/, Tabela de Tarifas, Vigente, itens da “Habitação”;
▪ solicitação da avaliação do imóvel à Engenharia da CAIXA no SIOPI;
▪ débito dos recursos da CV FGTS, se houver;
▪ inserção dos dados da proposta nos sistemas de habitação – SIOPI ou CIWEB;
▪ envio da proposta para a conformidade proativa;
▪ emissão do contrato, recolhimento das assinaturas e entrega para registro, se for o caso;
▪ recebimento do contrato e a CCI registrados, esta última se CCSBPE modalidade aquisição, se for o caso;
▪ envio para a conformidade do registro do contrato, se for o caso;
▪ liberação dos valores;
▪ autuação e arquivamento do dossiê único.
5.6.8.2 Se contratação de unidade vinculada a empreendimento em fase de obra nos programas CCFGTS/PMCMV
e CCSBPE, com opção pelo dossiê digital habitacional, prospectada por CCA autorizado, os passos gerais para a
concessão são:
▪ simulação do financiamento em:
http://www8.caixa.gov.br/siopiinternet-web/simulaOperacaoInternet.do?method=inicializarCasoUso;
▪ recebimento da documentação necessária (comprador, vendedor e imóvel);
▪ realização da avaliação de risco de tomador de crédito habitacional no sistema SICAQ;

Vigência: 01/08/2023 57 / 61
#EXTERNO.CONFIDENCIAL MO 43000 227
▪ cobrança das tarifas para contratação, conforme informações contidas nos arquivos apensados do MO43000 e
Tabela de Tarifas da CAIXA, disponível em http://portfolio.caixa/, Tabela de Tarifas, Vigente, itens da “Habitação”;
▪ solicitação da avaliação do imóvel à Engenharia da CAIXA no SIGDU ou SIOPI;
▪ débito dos recursos da CV FGTS, se houver;
▪ inserção dos dados da proposta nos sistemas de habitação – SIOPI ou CIWEB;
▪ digitalização dos documentos no SIOPI para a contratação;
▪ validação do checklist dinâmico do SIOPI para envio à conformidade;
▪ envio da proposta para a conformidade proativa;
▪ emissão do contrato, recolhimento das assinaturas e entrega para registro;
▪ recebimento do contrato e a CCI registrados, esta última se CCSBPE modalidade aquisição;
▪ envio para a conformidade do registro do contrato;
▪ liberação dos valores;
▪ arquivamento do dossiê digital habitacional.
5.6.8.3 O acompanhamento pelo proponente da proposta de financiamento pela Internet – Contratações Originadas
no SIOPI, está disponível no canal Internet Banking CAIXA, via Website e Mobile.
5.6.8.3.1 Neste canal, o cliente terá acesso a um resumo de todas as etapas da contratação do financiamento
habitacional até a assinatura do contrato, agregando transparência e maior comodidade ao cliente.
▪ cliente recebe no e-mail cadastrado, após o cadastramento da proposta no SIOPI, o código da proposta e as
orientações para acompanhamento;
▪ acessa a página da CAIXA na internet: http://www.caixa.gov.br/,
http://www.caixa.gov.br/voce/habitacao/Paginas/default.aspx//, menu “Habitação’, opção “Serviços para
Habitação”, opção “Acompanhe sua proposta” e informa:
▪ CPF;
▪ data de nascimento;
▪ número da proposta recebido via e-mail.
▪ acessa, em caso de dúvidas, a Cartilha “Acompanhamento da proposta de financiamento de crédito imobiliário
clicando no item “Para saber mais sobre o acompanhamento de proposta de financiamento – clique aqui” ou, entra
em contato coma a Agência e PA ou Correspondente CAIXA AQUI Negocial onde entregou a documentação.
5.6.8.3.2 Para que o proponente visualize as etapas da proposta de financiamento é necessário que o
Correspondente CAIXA AQUI Negocial, responsável pela proposta, cadastre o e-mail do proponente para que a
informação migre para o SICLI.
5.6.8.4 Não é possível o acompanhamento de propostas originadas no SIACI.

5.6.9 CONSULTAS
5.6.9.1 As ferramentas de consulta são:
▪ manual normativo MO43000, disponível;
▪ internet – http://www.caixa.gov.br/voce/habitacao/Paginas/default.aspx
▪ Tabela de Municípios, disponível em http://www.caixa.gov.br/, menu superior “Downloads”, menu inferior “FGTS –
Tabela de Municípios”, acessa a última Circular CAIXA publicada que divulgou a tabela de municípios.
▪ cartilha: “Habitação PF – Construção, Conclusão, Reforma e Ampliação de Unidades Habitacionais Isoladas”,
disponível em: http://cartilha-habitacao-PF-construcao-conclusao-reforma-ampliacao-de-unidades-
habitacionais.pdf
5.6.9.2 O contrato contém em suas cláusulas as condições para retorno do empréstimo, dentre elas: prazo, taxa de
juros, Tarifa de Administração de Contrato Mensal - TA, se houver, parcela de seguro – MIP/DFI, encargo mensal,
formas e periodicidade de recálculo do encargo mensal e da atualização do saldo devedor.
5.6.9.3 O saldo devedor é geralmente atualizado mensalmente e, o indexador utilizado é a Taxa Referencial – TR,
mas podem ser escolhidos outros índices.
5.6.9.4 Cabe ainda demonstrar como se compõe o valor total do encargo mensal e sua distribuição financeira,
considerando o entendimento, de forma equivocada, por muitas pessoas que o valor total do encargo mensal seria
deduzido integralmente no saldo devedor.

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5.6.9.5 Porém, não ocorre desta forma em nenhum financiamento habitacional.
5.6.9.5.1 O encargo mensal total é composto de:
5.6.9.5.1.1 Prestação: (A – Amortização + J – Juros)
▪ Parcela de amortização: Corresponde a parcela de devolução do principal, ou seja, do capital emprestado, é
amortizada/deduzida no saldo devedor.
▪ Amortização – A, é a parcela que é diminuída periodicamente (mensalmente) do Saldo devedor. É o dinheiro
que você está reduzindo do saldo devedor. Se não tivesse juros, o valor da amortização seria o Valor
Emprestado dividido pelo número de prestações.
▪ Parcela de juros – J, calculada de acordo com o percentual constante no contrato é a remuneração do valor
emprestado. O valor dos juros embutidos em cada prestação é sempre calculado sobre o saldo devedor do
empréstimo, verificado no período imediatamente anterior, apurado com base na taxa de juros contratada.
5.6.9.5.2 O valor da prestação será calculado de acordo com o sistema de amortização escolhido pelo comprador.
▪ SAC
▪ Tabela Price
5.6.9.5.3 Acessórios: Seguros e Tarifas
▪ Parcela de seguro mensal: que possui 02 prêmios de seguros, um para cobrir Danos Físicos no Imóvel – DFI, e
outro para quitação do saldo devedor no caso de Morte ou Invalidez Permanente – MIP do(s) devedor(es)
respeitando o percentual pactuado no contrato de financiamento para fins de cobertura securitária, podendo ser
diferente do percentual de propriedade;
▪ A parcela de seguro mensal (DFI + MIP) é repassada mensalmente pelo Banco diretamente à Seguradora,
portanto não abate no saldo devedor.
▪ Parcela de Tarifa de Administração de Contrato Mensal - TA: Se houver, é cobrada mensalmente, junto com as
prestações do financiamento, foi estipulada legalmente com objetivo de ressarcir o agente financeiro dos custos
de administração.
5.6.9.5.4 Encargo
▪ Somente os componentes da prestação têm relação com a evolução do saldo devedor do financiamento, assim
são acrescidos os juros e a atualização monetária (se houver) e deduzida a parcela de amortização.
▪ Os acessórios são acrescidos ao valor da prestação (a+j) para compor o encargo, mas não interfere na evolução
do saldo devedor.
5.6.9.5.5 Exemplo:
Sistema de amortização = SAC
Financiamento = R$ 200 mil
Prazo = 180 meses
Taxa de Juros = 9% a.a.

5.6.10 BOLETO CAIXA HABITAÇÃO – EMISSÃO SEGUNDA VIA


5.6.10.1 A CAIXA oferece segunda via boleto Caixa habitação até para quem não tem conta no Banco.
5.6.10.1.1 Veja o passo a passo de como emitir um boleto habitação no site da CAIXA, para todos os tipos de
contrato de habitação, inclusive Casa Verde e Amarela:
▪ Acessa o site da CAIXA – http://www.caixa.gov.br/Paginas/home-caixa.aspx;
▪ Clica na opção PRODUTOS;
▪ Em Para Você - escolhe a opção Habitação;
▪ Acessa a opção “Serviços para seu Contrato” na parte inferior da página;
▪ Clica em “Acesse”;

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▪ No canto direito, aparece o botão “Acesse seu Contrato” onde consta a pergunta: Tem um financiamento? Clica
em “Serviços pra Você”;
▪ Digita os seguintes campos e clica em OK:
▪ Número contrato CAIXA: você pode localizar no topo do seu último boleto – formato 999999999999 (sem
dígito).
▪ CPF/CGC: 99999999999 (sem ponto e traço).
▪ Informações adicionais para sua segurança, tais como: Nº do documento de Identidade, Dia Assinatura do
contrato, CEP, Telefone Residencial, Ano do Nascimento etc.
▪ No canto superior direito, aparece uma mensagem de “Boas-vindas” com o seu primeiro nome, dia e horário de
acesso;
▪ Clica em “Segunda Via de Carnê” leia as instruções destacadas em amarelo.
▪ Na tela será apresentado “Dados do Mutuário” e “Dados da Prestação” para conferência, clica em “Ver Prestação”:
▪ Dados do Mutuário;
▪ Contrato: Nº do contrato – formato 9.9999.9999.999-9;
▪ Nome do mutuário: Nome completo;
▪ CPF do Mutuário: CPF do contrato – formato 999.999.999-99;
▪ Endereço: Dados do Endereço do imóvel;
▪ Cidade/UF: Cidade e Estado do imóvel;
▪ Bairro: Bairro do imóvel;
▪ CEP: CEP do imóvel;
▪ Dados da Prestação
▪ Prestação: Número da prestação;
▪ Vencimento: Dia de vencimento da prestação;
▪ Valor: Valor da prestação (A + J);
▪ FGTS: Valor da parcela do FGTS em utilização, se for o caso;
▪ Acessórios: Seguro e alíquotas;
▪ Valor a Pagar: Valor total da prestação a ser paga;
▪ Ao clicar, será aberto um pop-up com o boleto. Imprime se for necessário.
5.6.10.2 Veja como identificar o número do contrato CAIXA na 2ª via boleto CAIXA Habitação.
5.6.10.3 Onde você tem todas essas informações, em especial o Extrato de Evolução do saldo devedor, Extrato de
Evolução FGTS na prestação, Descrição dos 12 últimos pagamentos efetivados e Demonstrativo do Encargo do
Mês.

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5.6.10.3.1 Diferença de prestação Emitida


a) No campo “Descrição dos 12 últimos pagamentos” efetivados poderá verificar 2 valores: Valor Devido e Valor
Pago.
b) A diferença entre o Valor Devido e Valor Pago nos encargos mensais aparece no campo TOTAL DA
DIFERENÇA ATUALIZADA.
c) No Campo “Demonstrativo do Encargo do Mês” aparecerá o item Diferença Prestação Emitida constando o
valor acumulado das diferenças apuradas quando da emissão do boleto.
d) O campo Diferença Prestação emitida consta o valor acumulado de diferenças nos encargos mensais apuradas
no contrato. Essa diferença pode ser a cobrar ou a devolver:
▪ Pode ser oriunda de pagamento efetivado fora da data do vencimento, cobrando os juros moratórios, juros
remuneratórios, multa e atualização da diferença apurada.
▪ Pode ser em função de mudança de faixa etária do seguro Habitacional de morte e invalidez permanente –
MIP ou de acerto cadastral no contrato.
5.6.10.3.2 Para gerar o Boleto de Habitação ou 2ª via do Boleto existem regras de número de parcelas em atraso ou
se existe impedimento para emissão (contrato em execução, por exemplo).
5.6.10.3.3 O valor do boleto será o da data emissão, portanto, não é possível atualizar o boleto CAIXA pela internet.

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