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03/02/2023

Aula
Aula 3 2 1
AULA 4

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03/02/2023

Conteúdo
• MÓDULO 01: - INTRODUÇÃO A TRIBUTAÇÃO E CTN (CONTRIBUENTE E • MÓDULO 12: - INVENTÁRIO DE MERCADORIAS E CUSTO INTEGRADO
OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS E ACESSÓRIAS)
• MÓDULO 13: - GASTOS DEDUTÍVEIS, COST SHARING/ RATEIO DE
• MÓDULO 02: - IRPJ E CSL (OPERAÇÃO E RETIDO) DESPESAS

• MÓDULO 03: - RELATÓRIOS CONTÁBEIS / BALANÇO / PORTES DE • MÓDULO 14: - AJUSTES A VALOR JUSTO E VALOR A PRESENTE
EMPRESAS
• MÓDULO 15: - DEPRECIAÇÃO, IMPAIRMENT, ARRENDAMENTO:
• MÓDULO 04: - A RELAÇÃO FISCO X CONTABILIDADE: IFRS VERSUS NBC CONTÁBIL X IRPJ

• MÓDULO 05: - LEI N. 11.638/2007, LEI N. 12.973/2014 E IN RFB N. • MÓDULO 16: - JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E REMUNERAÇÃO
1.700/2017 INDIRETA

• MÓDULO 06: - ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO CONTÁBIL • MÓDULO 17: - DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS / DIVIDENDOS

• MÓDULO 07: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO REAL TRIMESTRAL • MÓDULO 18: - TRIBUTOS SOBRE O LUCRO / DIFERENÇAS
TEMPORÁRIAS ENTRE A BASE FISCAL E BASE CONTÁBIL- IR
• MÓDULO 08: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO REAL ANUAL E DIFERIDO
ESTIMATIVA
• MÓDULO 19: - BASES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: TRIBUTOS
• MÓDULO 09: - LALUR – ADICÕES E EXCLUSÕES DIRETOS

• MÓDULO 10: - COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS • MÓDULO 20: - IMPORTÂNCIA DO COMPLIANCE / CRUZAMENTOS
FISCAIS E SPED
• MÓDULO 11: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO E 3
ARBITRADO

Adições ao lucro líquido


• Valores debitados ao resultado contábil, mas não dedutíveis do lucro real
• Na determinação do lucro real, devem ser adicionados ao lucro líquido custos, despesas, encargos,
perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do resultado que, de
acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis, tais como ( RIR/2018 , art. 260 , I e
parágrafo único):

• 1) pagamentos efetuados a sociedade civil de prestação de serviços profissionais relativos ao exercício de


profissão legalmente regulamentada, quando a beneficiária for controlada, direta ou indiretamente, por
pessoas físicas que sejam diretores, gerentes ou controladores da pessoa jurídica que pagar ou creditar
os rendimentos, bem como pelo cônjuge ou parente de primeiro grau - (pai/mãe, filho(a), sogro(a),
genro ou nora) das referidas pessoas;

• 2) depreciação de bem que tenha sido objeto de depreciação acelerada a título de incentivo fiscal,
contabilizada a partir do momento em que a soma da depreciação acumulada normal, registrada na
escrituração comercial, com a depreciação acumulada incentivada, registrada no Lalur, atingir 100% do
custo de aquisição do bem;
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• 3) perdas incorridas em operações financeiras iniciadas e encerradas no mesmo dia (day trade), realizadas em mercado de renda
fixa ou variável, exceto as apuradas por instituição financeira, sociedade de seguro, de previdência privada aberta e de
capitalização, sociedade corretora de títulos, valores mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários e
sociedade de arrendamento mercantil, em operações day trade realizadas nos mercados de renda fixa, de renda variável e de
câmbio ( RIR/2018 , art. 855 );

• 4) Contribuição Social sobre o Lucro (CSL);

• 5) contribuições não compulsórias, exceto as destinadas a custear seguros e planos de saúde e benefícios complementares
assemelhados aos da Previdência Social, instituídos em favor de empregados e dirigentes da pessoa jurídica (observado o limite
referido no número 6);

• 6) parcela da soma das despesas com contribuições para entidades de previdência privada e com contribuições para o Fundo de
Aposentadoria Programada Individual (Fapi de que trata a Lei nº 9.477/1997 ), cujo ônus seja da pessoa jurídica, que exceder ao
limite de 20% do total dos salários dos empregados e da remuneração dos dirigentes da empresa, vinculados ao referido plano
(RIR/2018 , art. 373 , §§ 1º e 2º);

• 7) doações, exceto as efetuadas em favor de:


• 7.1) projetos de natureza cultural previamente aprovados pelo Ministério da Cidadania (Lei nº 13.844/2019 , art. 23 , XIV), 5 com
base no art. 26 da Lei nº 8.313/1991 , ou seja, projetos que dão direito a deduzir incentivo fiscal (diretamente do Imposto de Renda
devido) de valor até 40% das doações e até 30% dos patrocínios ( RIR/2018 , arts. 385 e 539 );

• O valor das doações feitas em favor de projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura, com base na
Lei nº 8.313/1991 , art. 18 , com a redação dada pela Lei nº 9.874/1999 , ou seja, projetos que dão direito a
deduzir incentivo fiscal (diretamente do imposto devido) de até 100% do valor das doações, não é dedutível
como despesa operacional e deverá, portanto, ser adicionado ao lucro líquido, para efeito de apuração do
lucro real ( RIR/2018 art. 538 , § 2º).
• 7.2) instituições de ensino e pesquisa sem finalidade lucrativa, até o limite de 1,5% do lucro operacional da
doadora, e doações a entidades civis sem fins lucrativos que prestem serviços gratuitos em benefício de
empregados da pessoa jurídica doadora e de seus dependentes ou da comunidade em que atuem, até o
limite de 2% do lucro operacional da doadora, desde que observados, além desses limites, os demais
requisitos previstos no RIR/2018 , art. 377 ;
• 8) perdas apuradas em operações realizadas nos mercados de renda variável e de swap, que excederem os
ganhos auferidos em operações dessa mesma natureza, exceto perdas incorridas em (Lei nº 8.981/1995 , art.
77 , III; Lei nº 9.249/1995 , art. 12 ; Instrução Normativa RFB nº 1.585/2015 , art. 70 , § 5º, e art. 33 , § 7º):
• 8.1) operações de cobertura (hedge); e
• 8.2) operações de renda variável realizadas em bolsa, no mercado de balcão organizado, autorizado pelo
órgão competente, ou por fundos de investimento, para a carteira própria de instituição financeira, sociedade
de seguro, de previdência privada aberta e de capitalização, sociedade corretora de títulos, valores
mobiliários e câmbio, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários ou sociedade de arrendamento
mercantil; 6

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• 9) depreciação, amortização, manutenção, reparo, conservação, impostos, taxas, seguros, contraprestações


de arrendamento mercantil e aluguel de bens, móveis ou imóveis, não relacionados intrinsecamente com a
produção ou com a comercialização dos bens e serviços (Lei nº 9.249/1995 , art. 13 , II e III);
• 10) resultado negativo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de investimentos (participações
societárias) em sociedades coligadas ou controladas ( RIR/2018 , art. 426 );
• 11) amortização de ágio pago na aquisição de participações societárias sujeitas à avaliação pela equivalência
patrimonial, cujo valor deve ser registrado na Parte "B" do Lalur para ser computado no lucro real do
período de apuração em que ocorrer a alienação ou a liquidação do investimento ( RIR/2018 , art. 507 );
• 12) contrapartida da constituição ou do reforço de qualquer provisão, com exceção das seguintes provisões (
RIR/2018 , arts. 339 a 344 ):
• 12.1) para férias e 13º salário de empregados;
• 12.2) para reservas técnicas das companhias de seguro e de capitalização, bem como das entidades de
previdência privada, cuja constituição é exigida pela legislação especial a elas aplicável;
• 12.3) para perdas de estoques de livros de que trata a Lei nº 10.753/2003 , art. 8º , alterada pela Lei nº
10.833/2003 ;

• 13) multas por:


• 13.1) infrações fiscais, salvo as de natureza compensatória (multas de mora) e as impostas por infrações de que não
resulte falta ou insuficiência de pagamento de tributo ( RIR/2018 , art. 352 , § 5º); 13.2) transgressões a normas de
natureza não tributária, tais como as previstas em leis administrativas (de trânsito, de vigilância sanitária, de controle
de poluição ambiental, de controle de pesos e medidas etc.), trabalhistas etc. (Parecer Normativo CST nº 61/1979 );
• 14) tributos e contribuições cuja exigibilidade esteja suspensa em virtude de ( RIR/2018 , art. 352 , § 1º):
• 14.1) depósito do seu montante integral; 14.2) reclamações ou recursos em processo tributário administrativo; ou
14.3) concessão de medida liminar em mandado de segurança;
• 15) prejuízo na alienação ou baixa de investimentos adquiridos mediante incentivo fiscal de dedução do Imposto de
Renda ( RIR/2018 , art. 510 );
• 16) remuneração indireta de administradores, diretores, gerentes e seus assessores (fringe benefits), quando não
identificados e individualizados os beneficiários, bem como o Imposto de Renda na fonte incidente sobre essa
remuneração ( RIR/2018 , art. 369 , § 3º);
• 17) despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores, exceto quando enquadradas como
remuneração indireta das pessoas referidas no número 16, com a identificação dos beneficiários ( RIR/2018 , art. 260 ,
parágrafo único, IV);
• 18) gratificações e participações no resultado ou nos lucros atribuídas a dirigentes ou administradores e participações
nos lucros atribuídas a partes beneficiárias emitidas pela empresa (no caso de S/A) e a técnicos estrangeiros,
domiciliados ou residentes no exterior, para a execução de serviços especializados, em caráter provisório ( RIR/2018
8 ,
arts. 315 e 527 );

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• 19) prejuízos e perdas em operações realizadas no exterior, exceto prejuízo em operações a termo ou
de futuro realizadas diretamente pela empresa brasileira em bolsas no exterior, caracterizadas como
de cobertura - hedge, ( RIR/2018 , arts. 446 , § 7º, e 466);
• 20) parcela do custo de bens, serviços e direitos adquiridos, no exterior, de pessoas físicas ou
jurídicas vinculadas a empresa adquirente ou residentes ou domiciliadas em país que não tribute a
renda ou que a tribute à alíquota máxima inferior a 20% ("paraíso fiscal"), que exceder o valor
apurado de acordo com as regras de preços de transferência ( RIR/2018 , arts. 242 , 253 e 254 , com a
alteração da Lei nº 9.959/2000 , art. 2º ; Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012 , art. 52 );
• 21) parcela da depreciação ou da amortização de bens e direitos adquiridos, no exterior, das pessoas
referidas no número 20, calculada sobre a parcela do custo de aquisição dos bens que exceder o
valor determinado de acordo com as regras de preços de transferência ( RIR/2018 , arts. 242 , § 9º, e
254; Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012 );

• 22) parcela dos juros pagos às pessoas referidas no número 20, no caso de mútuo contratado desde 1º.01.2013, que
exceda ao valor calculado com base nas taxas a seguir, acrescida de margem percentual a título de spread, a ser
definida por ato do Ministro de Estado da Fazenda com base na média de mercado, proporcionalizados em função do
período a que se referirem os juros ( RIR/2018 , arts. 252 a 254 ; Instrução Normativa RFB nº 1.312/2012 , art. 38-A ,
caput e § 8º, incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.322/2013 ):
• 22.1) de mercado dos títulos soberanos da República Federativa do Brasil emitidos no mercado externo em dólares dos
Estados Unidos da América, na hipótese de operações em dólares dos Estados Unidos da América com taxa prefixada;
• 22.2) de mercado dos títulos soberanos da República Federativa do Brasil emitidos no mercado externo em reais, na
hipótese de operações em reais no exterior com taxa prefixada; e
• 22.3) Libor pelo prazo de 6 meses, nos demais casos;
• 23) brindes;
• 24) juros remuneratórios do capital próprio que excederem os limites de dedutibilidade ou tiverem sido contabilizados
sem observância das condições estabelecidas na legislação;
• 25) perdas decorrentes de créditos não liquidados que tiverem sido computadas no resultado sem observância dos
limites e das condições estabelecidos na legislação;
• 26) encargos financeiros incidentes sobre débitos vencidos e não pagos, incorridos a partir da data da citação inicial
em ação de cobrança ajuizada pela empresa credora ( RIR/2018 , art. 349 , § 3º);
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• 27) resultado negativo apurado em sociedade em conta de participação (Instrução Normativa SRF nº 179/1987 );

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• 28) prejuízo por desfalque, apropriação indébita ou furto praticados por empregados ou terceiros, se não tiver sido
instaurado inquérito administrativo nos termos da legislação trabalhista ou apresentado queixa perante a autoridade
policial ( RIR/2018 , art. 376 );
• 29) juros pagos ou creditados, relativos a empréstimos:
• 29.1) no período de 1º.01 a 12.03.2000, incidentes sobre o valor equivalente aos lucros não disponibilizados por
empresas (Lei nº 9.532/1997 , art. 1º , § 3º, com a redação dada pelo art. 3º c/c o art. 12 da Lei nº 9.959/2000 ):
• 29.1.1) coligadas ou controladas domiciliadas no exterior, quando estas forem as beneficiárias do pagamento ou
crédito;
• 29.1.2) controladas domiciliadas no exterior, independentemente do beneficiário;
• 29.2) desde 13.03.2000, a empresa controlada ou coligada, independentemente do local de seu domicílio, incidentes
sobre valor equivalente aos lucros não disponibilizados por empresas controladas domiciliadas no exterior (Lei nº
9.532/1997 , art. 1º , § 3º, com a redação dada pela Medida Provisória nº 2.158-35/2001 , art. 34 );
• 30) amortização do valor registrado em conta do Ativo Diferido, referente ao resultado negativo líquido decorrente do
ajuste dos valores em reais de obrigações e créditos, efetuado em virtude de variação nas taxas de câmbio ocorrida no
1º trimestre do ano-calendário de 1999 (Lei nº 9.816/1999 );
• 31) prejuízos havidos em virtude de alienação de ações, títulos ou quotas de capital, com deságio superior a 10% dos
respectivos valores de aquisição, salvo se a venda tiver sido realizada em bolsa de valores ou, onde esta não existir,
tiver sido efetuada através de leilão público, com divulgação do respectivo edital, na forma da lei, durante 3 dias no
período de um mês ( RIR/2018 , art. 443 ), observando-se que:
• 31.1) essas normas não se aplicam às sociedades de investimentos fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil nem à
alienação de participações societárias permanentes;
• 31.2) as perdas ocorridas em operações de renda variável submetem-se a regime próprio e, portanto, também 11
não
lhes são aplicáveis essas normas.

Valores não computados no resultado que devem ser adicionados ao lucro real
• Na determinação do lucro real de 2021 devem ser também adicionados ao lucro líquido os resultados, os rendimentos,
as receitas e quaisquer outros valores não creditados ao resultado que, de acordo com a legislação do Imposto de
Renda, devem ser computados no lucro real ( RIR/2018 , art. 260 , II), tais como:
• a) reserva de reavaliação que deva ser computada na apuração do lucro real do ano de 2021, observando-se que:
• a.1) no caso de reavaliação de bens que permaneceram no Ativo da empresa, deve ser computada no lucro real a
parcela da reserva equivalente ao montante do aumento do valor dos bens reavaliados que tenha sido realizado em
virtude de alienação sob qualquer forma ou mediante depreciação, amortização, exaustão ou baixa por perecimento (
RIR/2018 , art. 516 , e Lei nº 9.959/2000 , art. 4º );
• a.2) no caso de reavaliação de bens incorporados ao patrimônio de outra pessoa jurídica, na subscrição em bens de
capital social ou de valores mobiliários emitidos por companhia, a reserva de reavaliação respectiva deverá ser
computada na determinação do lucro real ( RIR/2018 , art. 517 , e Lei nº 9.959/2000 , art. 4º ):
• a.2.1) na alienação ou na liquidação da participação societária ou dos valores mobiliários, pelo montante realizado;
a.2.2) em cada período de apuração, em montante igual à parte de lucros, dividendos, juros ou participações
recebidos, que corresponder à participação societária ou aos valores mobiliários adquiridos com o aumento do valor
dos bens reavaliados; ou.
• 2.3) a proporcionalmente ao valor realizado no período de apuração em que a pessoa jurídica que tiver recebido os
bens reavaliados realizá-los mediante alienação, depreciação, amortização, exaustão ou baixa por perecimento; 12

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• b) parcela da reserva especial relativa à correção monetária facultativa de bens do Ativo Não Circulante
(antigo Ativo Permanente), referente a 31.01.1991, proporcional à realização dos bens que tenham sido
objeto dessa correção, mediante alienação, depreciação, amortização, exaustão ou baixa a qualquer título
(disposição do antigo RIR/1999 , art. 460 );
• c) parcela do lucro decorrente de contratos com entidades governamentais que tenha sido excluído do lucro
real em período de apuração anterior, proporcional ao valor das receitas desses contratos recebidas (
RIR/2018 , art. 480 );
• d) lucros auferidos no exterior por intermédio de filiais, sucursais, controladas ou coligadas, que tiverem
sido disponibilizados para a pessoa jurídica domiciliada no Brasil, considerando-se disponibilizados os lucros
( RIR/2018 , art. 446 , §§ 2º a 4º, e Lei nº 9.532/1997 , art. 1º , § 7º, com a redação dada pela Lei nº
9.959/2000 , art. 3º ):
• d.1) no caso de filial ou sucursal: na data do balanço em que tiverem sido apurados;
• d.2) no caso de controlada ou coligada:
• d.2.1) na data em que ocorrer pagamento ou crédito do lucro (veja a Nota 1 após "d.2.3"); d.2.2) na hipótese
de contratação de mútuo, se a mutuante, coligada ou controlada, possuir lucros ou reservas de lucros; d.2.3)
na hipótese de adiantamento de recursos pela coligada ou controlada, por conta de venda futura, cuja
liquidação, pela remessa do bem ou serviço vendido, ocorra em prazo superior ao ciclo de produção do 13 bem
ou serviço

Exclusões do lucro líquido


• Valores creditados ao resultado, mas não tributáveis

• Na determinação do lucro real de 2021 poderão ser excluídos do lucro líquido os rendimentos, as receitas,
os resultados e quaisquer outros valores computados a crédito de conta de resultado que, de acordo com
a legislação do Imposto de Renda, não são computados no lucro real ( RIR/2018 , art. 261, II), tais como:

• a) resultado positivo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de participações societárias em


sociedades coligadas ou controladas, caracterizadas como investimento ( RIR/2018 , art. 426 );

• b) amortização de deságio obtido na aquisição de participações societárias permanentes, avaliadas pela


equivalência patrimonial, cujo valor deve ser registrado em conta de controle na Parte "B" do Lalur, para
ser computado no lucro real do período de apuração em que ocorrer a alienação ou a baixa do
investimento ( RIR/2018 , art. 507 );

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• c) lucros e dividendos recebidos de participações societárias não sujeitas à avaliação pela equivalência
patrimonial ( RIR/2018 , art. 415 , § 1º, e art. 418 );

• d) parcela do lucro de empreitada ou fornecimento de bens ou serviços contratados com pessoa jurídica de
direito público ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua
subsidiária, proporcional ao valor das receitas desses contratos computadas no resultado e não recebidas
na data do balanço de encerramento do mesmo período de apuração, observadas as condições
estabelecidas na legislação ( RIR/2018 , art. 480 );

• e) resultado positivo das atividades econômicas de proveito comum, sem fins lucrativos, realizadas pelas
sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica, exceto cooperativas de
consumo que tenham por objeto a compra e o fornecimento de bens aos consumidores (associados ou
não), não se aplicando essa exceção às cooperativas mistas (RIR/2018 , arts. 193, 194 e 195 , e Ato
Declaratório Normativo Cosit nº 4/1999 );

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• f) perdas em operações nos mercados de renda variável e de swap que tenham sido adicionadas ao lucro
líquido de período de apuração anterior por terem excedido aos ganhos auferidos em operações da mesma
natureza, até o limite da diferença positiva entre ganhos e perdas decorrentes de operações dessas
mesmas espécies, computados no período de apuração ( RIR/2018 , art. 261, parágrafo único, inciso IV);

• g) encargos financeiros incidentes sobre créditos vencidos e não recebidos, auferidos depois de decorridos
2 meses do vencimento do crédito, desde que observadas as condições estabelecidas na legislação -
RIR/2018 , art. 349;

• h) ganho de capital auferido na alienação de bens do Ativo Não Circulante (antigo Ativo Permanente)
realizada (venda a longo prazo), cujo preço deva ser recebido, no todo ou em parte, após o término do ano-
calendário subsequente ao da contratação, se houver opção pelo diferimento da tributação ( RIR/2018 ,
art. 503 ).

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Valores não computados no resultado que podem ser excluídos do lucro real
• Na determinação do lucro real, podem ser excluídos os valores cuja dedução seja autorizada pela
legislação do Imposto de Renda e que, pela sua natureza, não tenham sido computados na apuração do
resultado ( RIR/2018 , art. 261, I), tais como:

• a) depreciação acelerada incentivada ( RIR/2018 , art. 324 , § 1º);

• b) encargos financeiros adicionados ao lucro líquido na determinação do lucro real de período de


apuração anterior, caso o débito tenha sido liquidado no período de apuração ( RIR/2018 , art. 349 , §
4º);

• c) valores aplicados no ano-calendário de apuração na aquisição primária de Certificados de


Investimento em projetos de produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras, previamente
aprovados pelo Ministério da Cultura, desde que os referidos certificados tenham sido emitidos e
colocados no mercado com observância das normas estabelecidas pela CVM ( RIR/2018 , art. 372 );
contabilmente, esses valores devem ser registrados em conta do Ativo Não Circulante (antigo Ativo
Permanente), subgrupo Investimentos; 17

• d) valor adicionado ao lucro líquido e registrado na Parte "B" do Lalur em período de apuração anterior,
relativo à amortização de ágio pago na aquisição de participações societárias permanentes, avaliadas
pela equivalência patrimonial, que tenham sido alienadas ou liquidadas no ano-calendário de apuração
(art. 507 , II, do RIR/2018 );

• e) provisões indedutíveis adicionadas ao lucro líquido na determinação do lucro real de período de


apuração anterior que, no período de apuração competente, tenham sido utilizadas para absorver
despesas dedutíveis realizadas, ou tenham sido revertidas a crédito de conta de resultado ( RIR/2018 ,
art. 258 , § 2º);

• f) valor controlado na Parte "B" do Lalur, corrigido monetariamente até 31.12.1995, relativo a tributos e
contribuições adicionados ao lucro real dos anos-calendário de 1993 e 1994, que tenham sido
efetivamente pagos (Lei nº 8.541/1992 , art. 7º , § 1º).

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Compensação de prejuízos fiscais


• Os prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores poderão ser compensados com o lucro real apurado
no ano-calendário, respeitado o limite máximo de 30% do lucro real RIR/2018 , arts. 580 e 581 ) e as demais
condições pertinentes à compensação de prejuízos fiscais previstas na legislação.

• (Lei nº 12.973/2014 , arts. 43 , 70 e 177, VI):


• a) os prejuízos decorrentes da alienação de bens e direitos do ativo imobilizado, investimentos e intangível,
ainda que reclassificados para o Ativo Circulante com intenção de venda, somente poderão ser
compensados com lucros de mesma natureza, observado o limite supramencionado. Entretanto, o mesmo
não se aplica em relação às perdas decorrentes de baixa de bens ou direitos em virtude de terem se tornado
imprestáveis, obsoletos ou caído em desuso, ainda que posteriormente venham a ser alienados como
sucata;
• b) a partir de 1º.01.2014 ou a partir de 1º.01.2015, conforme o caso, deixará de ser aplicável a
obrigatoriedade de compensação dos prejuízos não operacionais, apurados pelas pessoas jurídicas, somente
podem ser compensados com lucros de mesma natureza; b) eventual saldo de prejuízos não operacionais
mencionados na letra "b", existente em 31.12.2013, ou em 31.12.2014, conforme o caso, somente poderá
ser compensado com os lucros a que se refere letra "a", observado o limite de 30%. 19

CÁLCULO DO IMPOSTO E DO ADICIONAL DEVIDOS SOBRE O LUCRO REAL

• O imposto devido sobre o lucro real anual é calculado à alíquota de 15%, incidente sobre o total do
lucro real, mais o adicional de 10%, incidente sobre a parcela do lucro real que ultrapassar o limite
anual de R$ 240.000,00 (Lei nº 9.249/1995 , art. 3º ; RIR/2018 , arts. 623 e 624 ).

• No caso de apuração em período inferior a 12 meses (início de atividades), o adicional incide sobre a
parcela do lucro real que ultrapassar o limite proporcional, correspondente ao resultado da
multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do período de apuração.

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DEDUÇÃO DE INCENTIVOS FISCAIS


• Do imposto devido sobre o lucro real podem ser deduzidos os seguintes incentivos fiscais, observados os
limites e as condições pertinentes ( RIR/2018 , art. 228 ):

• a) redução de 75% Imposto de Renda e adicionais calculado com base no lucro da exploração de
empreendimentos incentivados (empreendimentos localizados nas áreas de atuação da Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste - Sudene - e Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - Sudam) dos
setores da economia que venham a ser considerados prioritários para o desenvolvimento regional (Medida
Provisória nº 2.199-14/2001 , art. 1º ; Lei nº 13.799/2019 );

• b) depósito de 30% do imposto (que é de 15%) devido sobre o lucro da exploração de empreendimentos dos
setores da economia que venham a ser considerados, em ato do poder executivo, prioritários para o
desenvolvimento regional nas áreas da Sudene ou da Sudam, para reinvestimento acrescido de 50% de
recursos próprios;

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• c) demais incentivos cuja dedução é permitida no imposto devido à alíquota de 15%, observados os limites
admissíveis, a saber:
• c.1) Programa de Alimentação do Trabalhador: 15% das despesas de custeio do PAT, líquidas da parcela
cobrada dos trabalhadores, limitada isoladamente a 4% do imposto devido à alíquota de 15% ( RIR/2018 , arts.
641 e 642 ; Lei nº 9.249/1995 , art. 30 ; Portaria MF nº 312/1995 ; Decreto nº 10.854/2021 , arts. 172 , 186 e
188 , II);
• c.2) os valores despendidos no ano-calendário a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos
desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte: até 1% do imposto. A partir
de 1º.01.2023 a dedução fica limitada a 2% do imposto devido, sem considerar o adicional do imposto de
renda (Lei nº 11.438/2006 , alterada pela Lei nº 14.439/2022 );
• c.3) investimentos feitos no ano-calendário na aquisição primária de Certificados de Investimento em projetos
de produção de obras audiovisuais cinematográficas brasileiras (previamente aprovados pelo Ministério da
Cultura) emitidos de acordo com as normas da Comissão de Valores Mobiliários: até 3% do imposto ( RIR/2018
, art. 546 , § 3º);
• c.4) doações e patrocínios culturais em favor de projetos previamente aprovados pelo Ministério da Cultura:
até 4% do imposto ( RIR/2018 , art. 475 , § 2º, e art. 476 , § 1º);
• c.5) doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente: até 1% do imposto, vedada a dedução da
doação como despesa operacional ( RIR/2018 , art. 649 ); 22

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• c.6) Programa Empresa Cidadã: o total da remuneração da empregada e do empregado pago no período de
prorrogação de sua licençamaternidade e de sua licença-paternidade, vedada a dedução como despesa operacional
(Lei nº 11.770/2008 ; Lei nº 13.257/2016 ; Decreto nº 10.854/2021 ; Instrução Normativa RFB nº 991/2010 ;
Instrução Normativa RFB nº 1.292/2012 );
• c.7) as doações e contribuições feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais cuja soma fica
limitada a 1% do imposto, vedada a dedução da doação como despesa operacional;
• c.8) Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde
da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD): a partir do ano-calendário de 2013 até o ano-calendário de 2021 (exercício
de 2022), os valores correspondentes às doações e aos patrocínios diretamente efetuados em prol de ações e
serviços vinculados ao Pronon e o Pronas/PCD, de que tratam os arts. 1º a 3º da Lei nº 12.715/2012 , previamente
aprovados pelo Ministério da Saúde e desenvolvidos pelas instituições destinatárias, poderão ser deduzidos até 1%
do Imposto de Renda devido em cada período de apuração trimestral ou anual com relação ao Pronon, e a 1% do
imposto devido em cada período de apuração trimestral ou anual com relação ao Pronas/PCD, vedada a dedução
como despesa operacional (Lei nº 12.715/2012 ; Lei nº 12.844/2013 , art. 28 ; Lei nº 13.169/2015 ; Decreto nº
7.988/2013 );
• c.9) Desporto: nos anos-calendário de 2007 a 2023, inclusive, poderão ser deduzidos do imposto de renda devido,
em cada período de apuração, trimestral ou anual, pela pessoa jurídica tributada com base no lucro real os valores
despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente
aprovados pelo Ministério da Cidadania, limitado a 2% do imposto devido (Lei nº 11.438/2006 , art. 1º , alterado
pela Lei nº 14.439/2022 ); 23

• c.10) Fundo Nacional do Idoso: desde 1º.01.2011, a pessoa jurídica poderá deduzir do imposto de renda
devido, em cada período de apuração, o total das doações feitas aos Fundos Nacional, Estaduais ou
Municipais do Idoso devidamente comprovadas, vedada a dedução como despesa operacional. A dedução
do incentivo ao Fundo Nacional do Idoso, somada à dedução relativa às doações efetuadas aos Fundos dos
Direitos da Criança e do Adolescente não poderá ultrapassar 1% do imposto devido (Lei nº 12.213/2010 ,
art. 3º ).
• c.11) Fundo de Apoio para Ações Voltadas à Reciclagem (Favorecicle) e Fundos de Investimentos para
Projetos de Reciclagem (ProRecicle).Os contribuintes poderão deduzir do imposto de renda devido a
quantia efetivamente despendida no apoio direto aos projetos:
• I) relativamente à pessoa física, limitada a 6% (seis por cento) do imposto de renda devido apurado na
Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, em conjunto com as deduções de
que tratam o art. 22 da Lei nº 9.532/1997 , e o inciso II do § 1º do art. 1º da Lei nº 11.438/2006 ;
• II) relativamente à pessoa jurídica, limitada a 1% (um por cento) do imposto devido em cada período de
apuração trimestral ou anual, em conjunto com as deduções de que trata o inciso I do § 1º do art. 1º da Lei
nº 11.438/2006 , observado o disposto no § 4º do art. 3º da Lei nº 9.249/1995 . (Lei nº 14.260/2021 (DOU
de 09.12.2021) veto derrubado no DOU de 05.08.2022)

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COMPENSAÇÃO DE IMPOSTO PAGO OU RETIDO NA FONTE


• Do imposto calculado com base no lucro real anual podem ser deduzidos (Lei nº 9.430/1996 , art. 2º , § 4º, III e IV;
RIR/2018 , art. 228 , III e IV):
• a) o imposto pago mensalmente, devido nos meses de janeiro a dezembro do ano calendário de apuração,
calculado por estimativa ou com base em balanços ou balancetes de suspensão ou redução, considerando-se
como imposto pago inclusive:
• a.1) a parcela do imposto mensal devido que houver sido utilizada para compensar os valores referidos nas letras
"b" e "c" adiante;
• a.2) a parcela do imposto mensal que tiver sido recolhida a favor dos fundos Finor, Finam ou Funres, até o limite
admitido para aplicação nesses fundos .

• Supondo-se que a soma do imposto mensal devido nos meses de janeiro a dezembro (líquido de incentivos
fiscais) seja de R$ 180.000,00 e que houve retenção do imposto na fonte de R$ 36.000,00, dos quais foram
compensados R$ 28.000,00 nos pagamentos mensais, restando a compensar R$ 8.000,00, teríamos:
• a) imposto mensal pago a deduzir do imposto anual: R$ 180.000,00 (R$ 152.000,00 efetivamente pagos a título
de imposto mensal mais R$ 28.000,00 de IRRF que foram compensados nos pagamentos mensais);
• b) saldo de IRRF a deduzir do imposto anual: R$ 8.000,00 (R$ 36.000,00 menos os R$ 28.000,00 que25 foram
compensados nos pagamentos do imposto mensal).

EXEMPLO
• Admita-se a hipótese de uma empresa submetida à apuração anual do lucro real em 2021:

• a) cujo imposto mensal devido nos meses de janeiro a dezembro de 2021, calculado por estimativa, pago
nos meses de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022, some R$ 190.000,00;
• b) que sofreu retenção do IRRF sobre rendimentos de aplicações financeiras e sobre juros remuneratórios
do capital próprio (não compensados nos pagamentos mensais) no valor de R$ 18.200,00;
• c) que apurou lucro real anual em 31.12.2021 no valor de R$ 980.000,00 e não tem prejuízos fiscais de
períodos de apuração anteriores a compensar;
• d) que tem direito à dedução do incentivo fiscal do PAT, no valor de R$ 20.000,00 (sem considerar o limite
em virtude do imposto devido).

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PAGAMENTO DO SALDO DO IMPOSTO APURADO

• O saldo positivo do imposto apurado em 31.12.2021 deve ser pago, em quota única, até 31.03.2022,
acrescido de juros equivalentes à taxa Selic para títulos federais acumulada mensalmente, a partir de
1º.02.2022 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.
• Portanto, se for pago em fevereiro (até 25.02.2022), esse saldo será acrescido apenas de 1% de juros.
• Observe-se que o prazo até 31.03.2022 não se aplica ao pagamento do imposto mensal devido em
dezembro de 2021, com vencimento em 31.01.2022, o qual, se for pago após essa data, será acrescido de
multa e juros de mora. (Lei nº 9.430/1996 , art. 6º ; RIR/2018 , arts. 921 e 922 ).

• Preenchimento do Darf
• Entidades financeiras - 2390
• Outras pessoas jurídicas sujeitas à apuração do lucro real - 2430
• Demais pessoas jurídicas (empresas não obrigadas à apuração do lucro real que se submeteram a essa
forma de tributação por opção) - 2456
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LANÇAMENTO DE OFÍCIO NO CASO DE NÃO PAGAMENTO DO IMPOSTO MENSAL


• Se verificada pelo Fisco, após o término do ano-calendário, a falta ou a insuficiência de pagamento do imposto
mensal por estimativa que não se apoiar em apuração do lucro real do período em curso (no Lalur), com base em
balanço ou balancete de suspensão ou redução levantado com observância das leis comercial e fiscal e transcrito
no Diário, serão cobrados da empresa, mediante lançamento de ofício:
• a) de 75% sobre a totalidade ou diferença de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou
recolhimento; e
• b) multa de 50%, exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal que deixar de ser efetuado, ainda que
tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa para a Contribuição Social sobre o Lucro, no ano-
calendário correspondente.

• A não escrituração do livro Diário e do Lalur até a data fixada para o pagamento do imposto do respectivo mês
(último dia útil do mês subsequente) implicará a desconsideração do balanço ou do balancete de suspensão ou
redução, caso em que a empresa fica sujeita à multa de ofício sobre o valor indevidamente suspenso ou reduzido.

• (Lei nº 9.430/1996 , art. 44 ; RIR/2018 , art. 998 ; Instrução Normativa RFB nº 1.700/2017 , arts. 52 , § 4º, e 53)
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Pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real trimestral - Ajustes para efeito da legislação societária
(balanço de 31 de dezembro)
• As pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real devem pagar o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ)
e a Contribuição Social sobre o Lucro (CSL):
• a) com base nos resultados efetivamente apurados em balanços/balancetes trimestrais encerrados nos dias
31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário; ou
• b) calculados por estimativa, hipótese em que a empresa fica sujeita ao levantamento do balanço somente no
encerramento do ano calendário (não obstante, possa utilizar-se da faculdade de levantar
balanços/balancetes de suspensão ou redução da estimativa).

• Logo, as pessoas jurídicas não optantes pela estimativa mensal ficam obrigadas ao levantamento de
balanços/balancetes trimestrais como forma de apurar a base de cálculo do imposto e da contribuição.
• Entretanto, para fins societários, o exercício social permanece com duração de 1 ano (encerrando-se,
normalmente, em 31 de dezembro), o que torna necessário fazer alguns ajustes na contabilidade com a
finalidade de compatibilizar os resultados apurados trimestralmente, para fins fiscais, com aquele que deve
ser apurado anualmente, em atendimento à legislação societária.
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• (Lei nº 6.404/1976 , art. 175 ; Lei nº 9.430/1996 , arts. 1º e 2º )

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ECF - Dados
• LUCRO FISCAL / REAL e demais Regimes (IRPJ e CSLL)

• Presumido, ESFL, Informações Econômicas, Remuneração Dirigentes (DIPJ)

• Ajustes: Adições, Exclusões e Compensações (LALUR) e Antigo FCONT

• IN No. 1.700/2017 (Lei n. 12973/2014)

• ADIÇÕES – ANEXO I – ART. 62


Anexo I.pdf (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1881, de 03 de abril de 2019)

• EXCLUSÕES – ANEXO II – ART. 63 31


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=99916#1978526

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IFRS X IRPJ (ECD X ECF): LALUR

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