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13/12/2022

Aula
Aula 3 2 1
AULA 4

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Conteúdo
• MÓDULO 01: - INTRODUÇÃO A TRIBUTAÇÃO E CTN (CONTRIBUENTE E • MÓDULO 12: - INVENTÁRIO DE MERCADORIAS E CUSTO INTEGRADO
OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS E ACESSÓRIAS)
• MÓDULO 13: - GASTOS DEDUTÍVEIS, COST SHARING/ RATEIO DE
• MÓDULO 02: - IRPJ E CSL (OPERAÇÃO E RETIDO) DESPESAS

• MÓDULO 03: - RELATÓRIOS CONTÁBEIS / BALANÇO / PORTES DE • MÓDULO 14: - AJUSTES A VALOR JUSTO E VALOR A PRESENTE
EMPRESAS
• MÓDULO 15: - DEPRECIAÇÃO, IMPAIRMENT, ARRENDAMENTO:
• MÓDULO 04: - A RELAÇÃO FISCO X CONTABILIDADE: IFRS VERSUS NBC CONTÁBIL X IRPJ

• MÓDULO 05: - LEI N. 11.638/2007, LEI N. 12.973/2014 E IN RFB N. • MÓDULO 16: - JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E REMUNERAÇÃO
1.700/2017 INDIRETA

• MÓDULO 06: - ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO CONTÁBIL • MÓDULO 17: - DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS / DIVIDENDOS

• MÓDULO 07: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO REAL TRIMESTRAL • MÓDULO 18: - TRIBUTOS SOBRE O LUCRO / DIFERENÇAS
TEMPORÁRIAS ENTRE A BASE FISCAL E BASE CONTÁBIL- IR
• MÓDULO 08: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO REAL ANUAL E DIFERIDO
ESTIMATIVA
• MÓDULO 19: - BASES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: TRIBUTOS
• MÓDULO 09: - LALUR – ADICÕES E EXCLUSÕES DIRETOS

• MÓDULO 10: - COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS • MÓDULO 20: - IMPORTÂNCIA DO COMPLIANCE / CRUZAMENTOS
FISCAIS E SPED
• MÓDULO 11: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO E
ARBITRADO 3

PRINCIPAIS MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA


COM AS LEIS N o 11.638/07 E N o 11.941/09
• Houve mudança na estrutura do balanço patrimonial, principalmente após a
edição da Lei n o 11.941/09. Foram extintos o ativo diferido e o resultado de
exercícios futuros, além da extinção das terminologias ativo permanente e
passivo exigível de longo prazo.

• Assim, o ativo passou a ser dividido em CIRCULANTE e NÃO CIRCULANTE, e o


passivo tem, além dos dois mesmos grupos do ativo, o patrimônio líquido.

• Foi mantido o critério de reconhecimento de ativos e passivos no circulante ou


realizável a longo prazo não circulante, com o insistente e duvidoso uso do termo
exercício social subsequente para definir onde o registro será feito. 4

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• O passivo passa a ser dividido em três grupos: circulante, não circulante e patrimônio
líquido.

• No patrimônio líquido, ocorreram algumas mudanças. Foram extintas duas reservas de


capital: o prêmio recebido na emissão de debêntures e as doações e subvenções para
investimentos.

• Estes itens passam a compor, a partir de 2008, o resultado do período em que forem
apuradas. Faltava a regulamentação fiscal, o que veio com a Lei n o 11.941/09, que
esclareceu em seus arts. 18 e 19 sobre a não inclusão dessas receitas nas bases de IR,
CSLL, desde que o valor das antigas reservas não seja distribuído aos sócios ou acionistas,
sob qualquer forma.

• A Lei n o 12.973/14 ratificou o tema nos arts. 30 e 31, confirmando a lei anterior. Tais
receitas também não integram as bases de PIS/PASEP e COFINS.
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• Outra mudança relevante foi o fim da reserva de reavaliação, permanecendo a possibilidade de


manutenção dos saldos existentes em 31/DEZ/07 e das regras para realização da reserva.

• Por outro lado, foi instituída uma nova conta, denominada AJUSTES DE AVALIAÇÃO
PATRIMONIAL, onde serão registradas as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores
atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos
casos previstos na legislação societária (ITG 10 – CUSTO ATRIBUÍDO) ou em normas expedidas
pela CVM.

• Os registros permanecerão nesta conta enquanto não forem computados no resultado do


exercício em obediência ao regime de competência. A conta terá, portanto, caráter transitório,
servindo de registro temporário, enquanto não há o reconhecimento efetivo da receita/despesa.

• Não há efeito fiscal direto no registro na conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial pelo
reconhecimento do valor justo dos ativos e passivos.

• Quer dizer, não há adições ou exclusões a serem feitas no LALUR. Todavia, a cada
reconhecimento em conta de ajustes de avaliação patrimonial, o efeito tributário deverá ser6
considerado, pelo menos para fins contábeis, embora sem reflexo na base fiscal.

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• Despesas pré-operacionais não podem mais ser ativadas.

• Não mais existe Ativo Diferido (a não ser nos casos de saldos remanescentes,
conforme autorização legal).

• Contudo, o art. 11 da Lei n o 12.973/14 diz que os gastos pré-operacionais ou pré-


industriais não serão dedutíveis no período em que forem reconhecidos em
despesa. Neste caso, a empresa deve fazer uma adição.

• Posteriormente, a exclusão poderá ser feita em cinco anos, a partir do início das
operações ou da plena utilização das instalações no caso dos gastos pré-
operacionais ou do início das atividades das novas instalações, no caso dos gastos
pré-industriais.
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SPED ECF e IN n. 1700/2017


• LUCRO FISCAL / REAL e demais Regimes (IRPJ e CSLL)

• Presumido, ESFL, Informações Econômicas, Remuneração Dirigentes (DIPJ)

• Ajustes: Adições, Exclusões e Compensações (LALUR) e Antigo FCONT

IN No. 1.700/2017 (Lei n. 12973/2014)

• ADIÇÕES – ANEXO I – ART. 62


Anexo I.pdf (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1881, de 03 de abril de 2019)

• EXCLUSÕES – ANEXO II – ART. 63


http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=99916#1978526 8

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Aplicação Prática NBC


Adoção Inicial das Novas Normas
Seção 35 TG 1000
CTG n. 2000/2009

Adoção Inicial das IFRS

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Adoção Inicial das IFRS

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Adoção Inicial das IFRS

● Art. 66 da Lei 12.973/2014

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Adoção Inicial das IFRS

● Art. 67 da Lei 12.973/2014

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Adoção Inicial das IFRS

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Juros s/ Capital
Próprio (JCP)
Aspectos Gerais

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Art. 73 – JCP da Lei n. 12.973/2014

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JCP

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Aplicação Prática NBC


Passivos e Provisões
NBCTG 25 (R2)
Seção 21 TG 1000

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PASSIVOS E PROVISÕES

Tratamento Contábil e Fiscal

Dedutibilidade
• Para fins de determinação das bases de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL), de acordo com a legislação vigente, a pessoa jurídica tributada pelo lucro real pode deduzir, como
custo ou despesa operacional, exclusivamente as seguintes provisões (Passivos):

• a) Provisão para Férias de Empregados;


• b) Provisão para 13º Salário;
• c) Provisões Técnicas das Companhias de Seguro e de Capitalização;
• d) Provisões Técnicas das Entidades de Previdência Privada;
• e) Provisões Técnicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde;
• f) Provisão para Perdas de Estoques de Livros, constituída pelas pessoas jurídicas que exerçam as atividades de editor,
distribuidor e comércio de livros.

• A constituição das provisões das letras “c” a “e” é exigida em lei especial aplicável às respectivas pessoas jurídicas.
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Indedutibilidade

• Qualquer outra provisão que a pessoa jurídica contabilize, ainda que por força de
legislação específica, deverá ser adicionada ao lucro líquido do respectivo período
de apuração, na determinação do lucro real e na base de cálculo da CSLL.

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Aplicação Prática NBC


Reconhecimento da Receita
NBCTG 47
Seção 23 TG 1000

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NBC TG 47 – RECEITA DE CONTRATO COM CLIENTE

Pronunciamento Técnico CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente, que revogou o


Pronunciamento Técnico CPC 17 - Contratos de Construção e CPC 30 -Receitas e criou um
modelo único para o reconhecimento de receitas com contratos de clientes.

Pronunciamento Técnico CPC 47 ; NBC TG 47 no âmbito do CFC, por meio da NBC TG 47 .


Deliberação CVM nº 762/2016 ; alterada pela Deliberação CVM nº 802/2018 ; Deliberação
CVM nº 836/2019 ; Instrução Normativa RFB nº 1.753/2017 , Anexo IV ; NBC - Revisão nº 4
de 2019

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Essa nova norma contábil, válida para os exercícios iniciados a contar de 1º.01.2018, cria um modelo único para o
reconhecimento de receitas com contratos de clientes.

Com isso, haverá um distanciamento entre o resultado fiscal e o resultado contábil.

As empresas devem rever os novos conceitos contábeis de reconhecimento e mensuração de receitas previstas no
CPC 47 e ficar atentas aos procedimentos para anular os efeitos que contemplem modificação ou adoção de novos
métodos ou critérios contábeis.

A Instrução Normativa RFB nº 1.753/2017 dispõe sobre o assunto.

O objetivo da norma é estabelecer os princípios que a empresa deve aplicar para apresentar informações úteis aos
usuários de demonstrações contábeis sobre a natureza, o valor, a época e a incerteza de receitas e fluxos de caixa
provenientes de contrato com cliente.

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IMPACTOS TRIBUTÁRIOS

Reconhecimento da receita: a forma e o momento do reconhecimento da receita, segundo os preceitos do CPC 47 ,


serão diferentes do que estabelece o Fisco, por meio da Lei nº 12.973/2014 . Com isso, e conforme dispõe o art. 58
dessa lei, poderá existir impacto tributário significativo para as empresas, principalmente na determinação da base de
cálculo do IRPJ, da CSL, do PIS-Pasep e da Cofins.

Nesse caso, as organizações deverão rever todo o processo contábil e fiscal para minimizar seus efeitos. Os ajustes
serão controlados por meio de subcontas e na parte B do e-Lalur/e-Lacs.

O art. 78 da Lei nº 12.973/2014 dispõe que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de
atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à
publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria. As
regras para a neutralização dos reflexos que impliquem mudança ou novos critérios de reconhecimento de receita,
custos e despesas constam das Instruções Normativas RFB nºs 1.700, 1.753 e 1.771/2017.

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ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

A Instrução Normativa RFB nº 1.753/2017 disciplinou os ajustes para anular os efeitos tributários dos atos
administrativos emitidos com base em competência atribuída por lei comercial que contemplem modificação ou adoção
de novos métodos ou critérios contábeis decorrentes da adoção das Normais Internacionais de Contabilidade
(International Financial Reporting Standards - IFRS).

Assim, os atos administrativos emitidos por lei comercial e societária (Leis nºs 10.406/2002 e 6.404/1976), que sejam
posteriores a 12.11.2013, não terão implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria.

Isso significa que a Instrução Normativa RFB nº 1.753/2017 contempla a identificação dos atos em que foi constatada a
existência de novos métodos e critérios contábeis, como os do CPC 47 - Receita de Contratos com Clientes , por exemplo,
e dispõe, de forma pormenorizada, acerca dos procedimentos para anulação desses efeitos na apuração dos tributos
federais.

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PROVISÕES (IN RFB N. 1700/2017 – art. 70)


• Na determinação do lucro real e do resultado ajustado somente serão dedutíveis
as provisões:

• I - técnicas das companhias de seguro e de capitalização, das entidades de


previdência privada complementar e das operadoras de planos de assistência à
saúde, quando constituídas por exigência da legislação especial a elas aplicável;

• II - para perdas de estoques de livros de que trata o art. 8º da Lei nº 10.753, de 30


de outubro de 2003;

• III - para o pagamento de férias de empregados; e

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• IV - para o pagamento de décimo-terceiro salário de empregados.

DAS PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS (IN RFB N. 1700/2017 – art. 71)


• As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão ser deduzidas
como despesas, para determinação do lucro real e do resultado ajustado, observado o disposto neste
artigo.

• Poderão ser registrados como perdas os créditos:

• I - em relação aos quais tenha havido a declaração de insolvência do devedor, em sentença emanada do
Poder Judiciário;

• II - sem garantia, de valor:


• a) até R$ 15.000,00 (quinze mil reais) por operação, vencidos há mais de 6 (seis) meses,
independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;
• b) acima de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais) por operação, vencidos há
mais de 1 (um) ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento,
mantida a cobrança administrativa; e
• c) superior a R$ 100.000,00 (cem mil reais) por operação, vencidos há mais de 1 (um) ano, desde 30
que
iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;

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DAS PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS (IN RFB N. 1700/2017 – art. 71)


• III - com garantia, vencidos há mais de 2 (dois) anos, de valor:
• a) até R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por operação, independentemente de iniciados os
procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; e
• b) superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por operação, desde que iniciados e mantidos os
procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; e I

• V - contra devedor declarado falido ou pessoa jurídica em concordata ou recuperação judicial,


relativamente à parcela que exceder o valor que esta tenha se comprometido a pagar.

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