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Aula
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Conteúdo
• MÓDULO 01: - INTRODUÇÃO A TRIBUTAÇÃO E CTN (CONTRIBUENTE E • MÓDULO 12: - INVENTÁRIO DE MERCADORIAS E CUSTO INTEGRADO
OBRIGAÇÕES PRINCIPAIS E ACESSÓRIAS)
• MÓDULO 13: - GASTOS DEDUTÍVEIS, COST SHARING/ RATEIO DE
• MÓDULO 02: - IRPJ E CSL (OPERAÇÃO E RETIDO) DESPESAS

• MÓDULO 03: - RELATÓRIOS CONTÁBEIS / BALANÇO / PORTES DE • MÓDULO 14: - AJUSTES A VALOR JUSTO E VALOR A PRESENTE
EMPRESAS
• MÓDULO 15: - DEPRECIAÇÃO, IMPAIRMENT, ARRENDAMENTO:
• MÓDULO 04: - A RELAÇÃO FISCO X CONTABILIDADE: IFRS VERSUS NBC CONTÁBIL X IRPJ

• MÓDULO 05: - LEI N. 11.638/2007, LEI N. 12.973/2014 E IN RFB N. • MÓDULO 16: - JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E REMUNERAÇÃO
1.700/2017 INDIRETA

• MÓDULO 06: - ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO CONTÁBIL • MÓDULO 17: - DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS / DIVIDENDOS

• MÓDULO 07: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO REAL TRIMESTRAL • MÓDULO 18: - TRIBUTOS SOBRE O LUCRO / DIFERENÇAS
TEMPORÁRIAS ENTRE A BASE FISCAL E BASE CONTÁBIL- IR
• MÓDULO 08: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO REAL ANUAL E DIFERIDO
ESTIMATIVA
• MÓDULO 19: - BASES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: TRIBUTOS
• MÓDULO 09: - LALUR – ADICÕES E EXCLUSÕES DIRETOS

• MÓDULO 10: - COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS FISCAIS • MÓDULO 20: - IMPORTÂNCIA DO COMPLIANCE / CRUZAMENTOS
FISCAIS E SPED
• MÓDULO 11: - APURAÇÃO E CÁLCULO DO LUCRO PRESUMIDO E
ARBITRADO

• Reflexos das Lei n. 11.638/2007 e Lei n. 12.973/2014)


– A contabilidade fiscal parte da contabilidade societária
• Obs: antes deveriam ter ajustes na contabilidade fiscal para a
contabilidade societária

6.404/7 11.638/ Balanço


Elementos:
6 07 com lançamentos de: Ativo societár
(1) 100% IFRS;
(2) Ajustes de IFRS;
Passivo e Patrimônio Líq. io
(3) Estornos de GAAP. Custos e Despesas

Receitas

LAIR LAIR LAIR


Diferença Diferença não
permanece na permanecerá na Para adições e exclusões NOVA
12.973/14 12.973/14 Base
FISCAL

OBRIGATORIEDADE DAS NBC 4

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Normas Brasileiras de
contabilidade vigentes
Ano: 2022

Portes de Empresas para NBC-2022

 1. ME e EPP:  3. Prestação Pública de


 Faturamento até Informações, Setores
 R$ 4.800.000,00  Regulados e SGP:

 2. PME:  faturamento acima de


 Faturamento acima de  R$ 300.000.000,00 ou
 R$ 4.800.000,00 até
 R$ 300.000.000,00, exceto item 3  Ativo superior a
 R$ 240.000.000,00.

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Normas Especiais

NBC TG 1000 (R1) – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

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ITG 1000

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Normas Brasileiras de
contabilidade vigentes
Ano: 2023

Portes de Empresas para NBC- 2023


 1. Microentidades:  4. Prestação Pública de
 Faturamento até R$ 4.800.000,00.  Informações, Setores
 Regulados e SGP :
 2. PME -Pequenas Empresas:  faturamento acima de
 Faturamento acima de  R$ 300.000.000,00 ou
 R$ 4.800.000,00 até
 R$ 78.000.000,00  Ativo superior a
 R$ 240.000.000,00.
 3. PME - Médias Empresas:
Faturamento acima de
 R$ 78.000.000,00 até
 R$ 300.000.000,00, exceto item 4.

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Aplicação Prática NBC


NBC TG 1001 e 1002
A quem se aplica
O que muda
Quando vigora

Comparativo TG 1001 (Contabilidade para Pequenas Empresas) e TG 1002 (Contabilidade para Microentidades)

NBC TG 1001 - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS NBC TG 1002 - CONTABILIDADE PARA MICROENTIDADES
Início 2023. Opção 2022
Receita: acima de $ 4.8 mi e inferior $ 78 mi Receita: até $ 4.8 mi
Se acima $ 78 por 2 anos - TG 1000 ou CPC Completo Se acima $ 4,8 por 2 anos - NBC TG 1001, NBC TG 1000 ou CPC Completo
Se abaixo $ 78 2 por anos - pode adotar TG 1001 Se abaixo $ 4,8 por 2 anos - pode adotar TG 1001
Se NBC TG 1001, NBC TG 1000 ou CPC Completo por escolha, só adota TG 1002 após 2
Se TG 1000 ou CPC Completo por escolha, só adota TG 1001 após 2 anos anos
Nem todas as seções da NBC TG 1000 são aplicáveis a Norma
Vedada aplicação parcial, admitida as contabilizações de outras normas.
Não aplicável para prestação pública de contas, responsabilidade fiduciária, regulamentação específica (Bancos, Seguradoras, etc)
Demonstrações de final de exercício social. Não menciona (mas é o esperado)
Caso mude Lei 123 ($ 4.8 m) ou Presumido ($ 78 m), também muda o limite da norma
Demonstrações devem ser comparativas (ano corrente x ano anterior)
Seção 2 - Conceitos e Princípios Gerais

Objetivo das demonstrações contábeis - Posição patrimonial e financeira (balanço


patrimonial), o desempenho (resultado) e os fluxos de caixa da entidade, bem como Objetivo das demonstrações contábeis - Posição financeira (balanço patrimonial) e o
informações qualitativas em notas explicativas e relatórios adicionais
desempenho (resultado). Não contempla DFC nem NE
Qualidade: diligência da administração e do profissional da contabilidade Não menciona (mas é o esperado)
Características qualitativas de informação em demonstrações contábeis
Compreensibilidade, Relevância (Materialidade), Confiabilidade, Prudência, Comparabilidade
Primazia da essência sobre a forma Não menciona (prevalece forma)
Análise da natureza, da classificação e da oportunidade Não menciona (mas é o esperado)

Caso não atenda aos critérios de reconhecimento ou mensuração, não deverá constar nas
demonstrações contábeis, e a divulgação deve ser dada em nota explicativa. Não se aplica

Ativo: controle e $$$ / Passivo: obrigação atual e saída $$$ / Patrimônio líquido = Ativo – Passivo / Receita = Aumento PL
Passivo: obrigação contratual, legal ou não formalizada Não menciona (mas é o esperado)
Seção 3 - Apresentação das Demonstrações Contábeis
Posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial), o desempenho (demonstração do Posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial) e o desempenho operacional
resultado) e os fluxos de caixa da entidade. (demonstração do resultado). Não contempla DFC
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Comparativo TG 1001 (Contabilidade para Pequenas Empresas) e TG 1002 (Contabilidade para Microentidades)

NBC TG 1001 - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS NBC TG 1002 - CONTABILIDADE PARA MICROENTIDADES
Declaração explícita e sem reservas da conformidade ao final das demonstrações, e deve
Declaração explícita e sem reservas da conformidade nas notas explicativas. informar a atividade operacional da microentidade. (afeta leiaute BP e DRE)

Se a administração vier a concluir que a conformidade com um requisito desta Norma


conduziria a uma apresentação tão enganosa que entraria em conflito com o objetivo das
demonstrações contábeis, a entidade não aplica esse requisito. Não menciona (mas é o esperado)
Não menciona (mas é o esperado) Uniformidade de apresentação
Não menciona (mas é o esperado) Materialidade e agregação
Conjunto completo de demonstrações contábeis
balanço patrimonial; balanço patrimonial;
demonstração do resultado do exercício; demonstração do resultado do exercício;
demonstração das mutações do patrimônio líquido; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados.
demonstração dos fluxos de caixa; Já dispensado ITG 1000
notas explicativas Nova dispensa
Seção 4 - Balanço Patrimonial
disponibilidades; caixa e bancos;
contas a receber de clientes e outros recebíveis; contas a receber e outros recebíveis;
estoques de matérias-primas, produtos acabados, produtos em processo, materiais de
consumo, material de reposição; estoques;
Não menciona (mas é o esperado) despesas antecipadas;
investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto; investimentos societários;
ativo imobilizado, incluindo ativos biológicos destinados à manutenção da atividade e
propriedades para investimento; ativo imobilizado;
Ativo circulante e não circulante
Circulante - realização nos próximos doze meses, finalidade de negociação (ativos),
aplicação sem restrição de troca Circulante - realização nos próximos doze meses. Demais: Não circulante
Saldos de transações com os controladores, controladas e outros separados no
balanço

Ordem e formato dos itens no balanço patrimonial relevante para a compreensão


Divulgar as diferentes classes de capital (ordinário, preferencial etc.), etc.

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Comparativo TG 1001 (Contabilidade para Pequenas Empresas) e TG 1002 (Contabilidade para Microentidades)
NBC TG 1001 - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS NBC TG 1002 - CONTABILIDADE PARA MICROENTIDADES
Contrato de venda firme para alienação de ativos, etc
Seção 5 - Demonstração do Resultado
Receita Bruta para ME - já era orientação na ITG 1000, agora é definição receita bruta;
Receita Bruta para ME - já era orientação na ITG 1000, agora é definição deduções à receita bruta;
receitas; receita líquida;
Correção de erros e mudanças de práticas contábeis - ajustes de exercícios anteriores (PL -
Seção 10)
Evitada ao máximo a utilização de termos vagos como "outros" e "itens
extraordinários". Não menciona (mas é o esperado)

Despesas por função e não por natureza. Opcionalmente, as notas explicativas as


despesas classificadas com base na sua natureza. Não menciona (mas é o esperado)

Contrato de proteção (hedge) - fluxos de caixa do contrato juntamente com os fluxos de caixa
do item sendo protegido.

Seção 6 - Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido e de Lucros ou Seção 6 - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (não menciona DMPL devido
Prejuízos Acumulados ao porte)
Seção 7 - Demonstração dos Fluxos de Caixa Já dispensado ITG 1000
Seção 9 - Demonstrações Consolidadas e Combinadas Não se aplica
Seção 10 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
Mudança nas políticas contábeis Mudança nas políticas contábeis
Ao mudar uma política contábil, precisa efetuar o registro da diferença relativa a períodos
anteriores no balanço de abertura do período, como ajustes de exercícios anteriores em
lucros ou prejuízos acumulados.

Demonstrações contábeis de período anterior sendo apresentadas para comparação


precisam ser reelaboradas como se a prática já estivesse em vigência, a não ser quando
impraticável.

Aplicação retrospectiva
Divulgação de mudança na política contábil ou na estimativa
Retificação e divulgação de erros de exercícios anteriores Retificação de erros de exercícios anteriores
Seção 11 - Ativos e Passivos Financeiros
AVP: Superior 1 ano AVP: Superior 1 ano se material
PCLD - situações em que não se espera mais receber

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NBC TG 1001 - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS NBC TG 1002 - CONTABILIDADE PARA MICROENTIDADES

Aplicações em títulos ou valores mobiliários, com cotação em bolsa de valores, podem


eles ser atualizadas pelo valor de mercado, contra o resultado do exercício.
Demais itens resumidos da NBC TG 1000 e Seção 12 (Outros Tópicos)
Seção 13 Estoques
Estoque: menor valor custo ou venda
AVP para Estoque
Custos de estoques de prestador de serviços Não menciona (mas é o esperado)
Estoques de produtos animais, vegetais e minerais
Métodos de avaliação do custo
PEPS, CMP ou Custo Específico PEPS ou CMP (não menciona Preço mais Recente, mas é o esperado)
Seção 14 - Investimento em Controlada, em Controlada em Conjunto (Joint Venture), em Coligada e Outras Participações Societárias
Método da equivalência patrimonial Avaliadas exclusivamente com base no custo.
Inclui Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) (Seção
15)
Seção 17 - Ativo Imobilizado (inclui Propriedade para Investimento)
Reconhecimento inicial, pelo seu respectivo custo de aquisição ou construção. As
propriedades para investimento deverão ser registradas ao custo de forma segregada
dos demais terrenos e/ou edifícios que integram o ativo imobilizado. Tanto Pequenas quanto Micro – Propriedade para Investimento pelo Custo
Peças de reposição, equipamentos de reserva e equipamentos de serviço: estoque ou imobilizado
Custo da substituição despesa do exercício em que ocorrer a substituição, exceto se a parte ou
peça substituta acrescentar benefícios futuros à entidade. Neste caso, a entidade deverá
adicionar o custo respectivo e baixar o valor contábil das partes substituídas em contrapartida
ao resultado. Se não for praticável determinar o valor contábil da parte substituída, poderá ser
utilizado o custo da substituição como indicação do custo de aquisição ou construção da
parte substituída, deduzido da depreciação acumulada referente à parte substituída.
NBC TG 1000 – custo de aquisição para estivar valor econômico original

Depreciado pelo método da linha reta, considerando o prazo de vida útil estabelecido pela
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a não ser que outra alternativa apresente
substancialmente melhor apresentação do balanço e do desempenho. Os terrenos,
Valor depreciável do ativo em base sistemática ao longo da sua vida útil que bem geralmente, têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados. ME – Regra é taxa
fiscal. Econômico é exceção.
represente o consumo do imobilizado.
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NBC TG 1001 - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS NBC TG 1002 - CONTABILIDADE PARA MICROENTIDADES

Como expediente prático, por poder afetar a relação custo/benefício, e se não distorcer
materialmente a representação adequada das demonstrações contábeis, a entidade poderá
utilizar os critérios estabelecidos pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil para a
contabilização da depreciação, especificamente no que se refere ao valor depreciável, ao
método de depreciação e à vida útil. Uma vez adotado esse expediente prático, ele deverá ser
aplicado a todos os itens que integram o ativo imobilizado da entidade, inclusive àqueles
classificáveis como propriedades para investimento. Divulgação específica deverá ser feita
sobre essa adoção. ME – Regra é econômico. Mas pode adotar fiscal.

Troca - custo do ativo adquirido pelo custo do(s) ativo(s) cedido(s) TG 1000 – valor mercado
Baixa quando o ativo se tornar imprestável, em razão, por exemplo, de perecimento, danos,
quebras ou obsolescência. Não menciona impairment.
Evidente perda de valor do imobilizado, essa perda deve ser reconhecida contra o resultado.
Valor contábil de item relevante do ativo imobilizado não puder, notoriamente, ser parcial
ou totalmente recuperado por meio da venda (líquida das despesas de venda)
ou uso do respectivo item, a entidade deverá contabilizar a perda estimada correspondente.
Essa avaliação deverá ser realizada ao final de cada exercício social. Impairment

Seção 18 Ativo Intangível


Vida útil finita e valor residual igual a zero NBC TG 1000 já falava em vida útil finita,
mas não enfatizava residual

Vida útil de ativo intangível deve ser estabelecida de acordo com o período de vigência
dos direitos contratuais ou outros direitos legais correspondentes. Se não, estimava da Amortizado no prazo máximo de 5 anos exceto se comprovar que o período de
administração (não deverá exceder a dez anos e somente poderá ser inferior a 5 anos se vigência dos direitos contratuais ou outros direitos legais correspondentes seja
devidamente justificado) – 5 a 10 anos inferior. 5 anos

Impairment se indícios evidenciarem a incapacidade de recuperação de parte ou do todo de


seu valor.

Seção 19 Combinação de Negócios (Aquisição de Controle) e Ágio por Expectativa de


Rentabilidade Futura (Goodwill) Não se aplica

Seção 20 - Arrendamentos e Aluguéis


Contraprestações do arrendamento como despesa no resultado

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NBC TG 1001 - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS NBC TG 1002 - CONTABILIDADE PARA MICROENTIDADES
Divulgar o total dos pagamentos futuros mínimos do arrendamento ao final do período de
divulgação, para cada um dos seguintes períodos: um ano; até 5 anos; mais 5 anos

Descrição geral dos acordos relevantes de arrendamento do arrendatário


Seção 21 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes Seção 21 Passivos e Provisões
Passivo contingente é uma obrigação possível, ou seja, com probabilidade de não
desembolso maior do que a de desembolso. A divulgação de passivo contingente relevante
é exigida

A divulgação de ativo contingente relevante é exigida quando a entrada de benefícios


econômicos for provável.
Seção 22 Passivo e Patrimônio Líquido Seção 22 Patrimônio Líquido
Instrumentos patrimoniais resgatáveis são classificados como passivo, e não como
patrimônio líquido.

Poderão existir contas temporárias no patrimônio líquido como adiantamento para futuro
aumento de capital (se na essência assim for considerado). Essas contas devem ser destacadas
no patrimônio líquido.

A entidade deve classificar um instrumento como passivo ou como patrimônio líquido


de acordo com a essência do acordo contratual.
Seção 23 Receitas
Alcance além ME: contratos de construção

A entidade registra a receita bruta e essas deduções, mas divulga somente a receita líquida. Mensurada pelo valor da contraprestação recebida ou a receber, e como deduções o valor de
Não devem ser incluídos na receita valores coletados em nomes de terceiros, como na forma de desconto comercial, desconto financeiro por pagamento antecipado a terceiros, desconto e
recebimentos por conta de serviços a serem prestados por terceiros. abatimento por volume concedido pela microentidade, e tributos sobre vendas ou sobre o
valor adicionado.

Venda de produtos - transferência de riscos e benefícios, mensuração confiáveis, custos incorridos

a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau
normalmente associado à propriedade, nem efetivo controle de tais produtos; Não menciona (mas é o esperado)

Receita de serviços - transferência dos serviços ou dos seus benefícios ao cliente.


Método de percentagem completada Serviços ao longo do tempo - forma linear

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Comparativo TG 1001 (Contabilidade para Pequenas Empresas) e TG 1002 (Contabilidade para Microentidades)
NBC TG 1001 - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS NBC TG 1002 - CONTABILIDADE PARA MICROENTIDADES
Expediente prático - Receita conforme a emissão da nota fiscal. Quando essa prática
produzir demonstrações contábeis que representem adequadamente a posição patrimonial e
o desempenho da microentidade, poderá ser utilizada

Seção 24 - Subvenção Governamental Não se aplica


Seção 25 - Receitas e despesas financeiras
Apropriadas no resultado ao longo do tempo por regime de competência, com base na taxa efetiva de juros (método dos juros compostos)
Resultados de operações de proteção (hedge) devem ser apresentados como
retificações dessas receitas ou despesas.
Seção 28 - Benefícios a Empregados e Administradores e seus Encargos
Deve reconhecer mensalmente, por competência, ordenados e salários, remunerações, DSR, horas extras, adicional noturno, FGTS, férias, 13o salário, etc
Custo esperado de planos de participação nos lucros e bônus e benefícios assemelhados apenas quando tiver obrigação presente legal ou não formalizada de fazer tais pagamentos
como resultado de eventos passados e se houver estimativa confiável da obrigação.
Seção 29 - Tributos sobre o Lucro (IRPJ e CSLL) Seção 29 - Tributos sobre o Lucro
Evidenciada na DRE antes do resultado líquido do exercício. Ou como dedução da receita
bruta, juntamente com os demais tributos apurados no âmbito do Simples Nacional.

Efeitos fiscais atuais e futuros de transações e outros eventos que tenham sido reconhecidos
nas demonstrações contábeis. Esses valores fiscais reconhecidos compreendem tributos
correntes e tributos diferidos. Tributos correntes são o IRPJ e a CSLL devidos sobre o lucro
no exercício corrente. Tributos diferidos são o IRPJ e a CSLL a pagar ou a recuperar em
exercícios futuros que surgem das diferenças temporárias entre a base contábil e a tributária
e de prejuízos, normalmente controladas na Parte B do LALUR pelas empresas optantes pelo
lucro real, e a diferença entre a receita por competência e caixa, nas empresas optantes pelo
lucro presumido. IR Diferido para Pequenas, inclusive LP se regime caixa

Seção 30 - Transações em moeda estrangeira e Conversão de Demonstrações


Contábeis Seção 30 - Transações em moeda estrangeira

Registro inicial de uma transação em moeda estrangeira com base na taxa de câmbio à vista
na data da transação. Na sequência, esses saldos precisam ser ajustados com base na taxa
de câmbio da data de cada balanço, com as variações sendo reconhecidas no resultado.

Moeda funcional
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Comparativo TG 1001 (Contabilidade para Pequenas Empresas) e TG 1002 (Contabilidade para Microentidades)

NBC TG 1001 - CONTABILIDADE PARA PEQUENAS EMPRESAS NBC TG 1002 - CONTABILIDADE PARA MICROENTIDADES
Seção 32 - Evento Subsequente Não se aplica
Seção 33 - Divulgação sobre Partes Relacionadas Específicas Não se aplica
Seção 35 - Adoção Inicial desta Norma
No balanço patrimonial de abertura do exercício da adoção: reconhecer ativos e passivos de acordo com a norma, baixar se não permitir reconhecimentos, reclassificar, ajustar
contra lucros e prejuízos acumulados.
Ao aplicar esta Norma pela primeira vez pode, e apenas nessa adoção inicial, optar pela
aplicação do custo atribuído aos ativos imobilizados que até essa data constavam ao custo
em suas demonstrações anteriores ou que forem inseridos nessa adoção inicial. Para a
utilização do custo atribuído, deverá utilizar documento interno ou preferencialmente
externo devidamente instruído e fundamentado evidenciando os critérios utilizados e as
fontes de dados consultadas.

Combinação de negócios. A entidade que adotar pela primeira vez esta Norma não deve
aplicar a Seção 19 para as combinações de negócios que foram efetivadas antes da data de
transição para esta Norma.

Custo atribuído. A entidade que adotar esta Norma pela primeira vez, e que não tenha
utilizado a NBC TG 1000, pode optar por mensurar o ativo imobilizado ou a propriedade
para investimento na data de transição para esta Norma pelo seu valor de mercado e utilizar
esse valor como custo atribuído nessa data.

No primeiro ano da adoção inicial desta Norma, as pequenas empresas devem envidar
esforços para, mas não são obrigadas a apresentar suas demonstrações contábeis de forma No primeiro ano da adoção inicial desta Norma, as microentidades devem envidar
comparativa às demonstrações do ano anterior. As sociedades por ações não estão esforços para, mas não são obrigadas a, apresentar suas demonstrações contábeis de forma
dispensadas dessa obrigação. comparativa às demonstrações do ano anterior.

Na hipótese de a pequena empresa, em função de opção tributária, não possuir escrituração mercantil devidamente formalizada e, por conseguinte, não dispuser de
demonstrações contábeis na adoção inicial desta Norma, deverá elaborar balanço especial de abertura com base em inventário geral (fresh start financial statements) a ser feito com
rigor, com prudência e com o máximo de fundamento possível em documentos externos.

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• Legislação Societária:

• Por ocasião do encerramento do exercício social, as empresas devem


elaborar as seguintes demonstrações (Lei nº 6.404/76, com redação dada
pela Lei nº 11.638, de 2007):

• Balanço Patrimonial (BP);


• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
• Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA);
• Demonstração das Mutações do Patrimônio (DMPL);
• Demonstração de Fluxos de Caixa - DFC - (a partir de 01-01-2008);
• Demonstração do Valor Adicionado – DVA (para as companhias
abertas);
• Notas Explicativas (NE).

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Exigência para 2022

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Legislação Fiscal:

• Lei no. 12.973/2014

• Regulamentada pela IN RFB no. 1.700/2017

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• DAS HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO (IN RFB n. 1700/2017)

• Art. 226. O IRPJ devido será exigido a cada trimestre, no decorrer do ano-calendário, com
base nos critérios do lucro arbitrado, quando:

• I - o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, não mantiver


escrituração na forma das leis comerciais e fiscais ou deixar de elaborar as
demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal;

• II - a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de


fraude ou contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para:
• a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive a bancária; ou b) determinar o
lucro real;

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IFRS X IRPJ (ECD X ECF): LALUR

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ATIVO PASSIVO E PATRIMONIO


LÍQUIDO
Circulante Circulante
São contas que estão constantemente São obrigações exigíveis que serão
em giro – em movimento – sendo liquidadas no próximo exercício
que a conversão em dinheiro será, no social: nos próximos 365 dias após a
máximo, no próprio exercício social. elaboração do Balanço.
Não-circulante Não-circulante
São Bens e Direitos que não se São as obrigações exigíveis que
destinam a venda e tem vida útil, no serão liquidadas com prazo superior
caso de Bens, longa. a um ano – Dívidas a longo prazo.
VISÃO SINTÉTICA DO - Realizável a longo prazo Patrimônio Liquido
São bens e direitos que se São os recursos dos proprietários
BALANÇO PATRIMONIAL transformarão em dinheiro um ano aplicados na empresa. Os recursos
após o levantamento do Balanço. significam o Capital mais o seu
- Investimento - são as inversões rendimento Lucros e Reservas.
financeiras de caráter
permanente que geram rendimentos
que não são necessários à
manutenção da atividade
fundamental da empresa.
-Imobilizado - são itens de
natureza permanente que serão
utilizados para a manutenção da
atividade básica da empresa.
- Intangível - por objeto bens
incorpóreos destinados à
manutenção da companhia ou
exercidos com essa finalidade
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DRE- Demonstração do Resultado do Exercício

RECEITA BRUTA $$$$$$$$


(-) Deduções ($$$$$$$)
________
$$$$$$$$
RECEITA LÍQUIDA
($$$$$$$)
(-) CUSTO DAS VENDAS ________
$$$$$$$$
LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS OPERACIONAIS ($$$$$$)
De Vendas ($$$$$$)
Administrativas ($$$$$$)
Outras Despesas ou Receitas _______
$$$$$$$
Operacionais

LUCRO OPERACIONAL

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LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

Lucro Operacional
(+/-) Resultado Financeiro Líquido
(-) Outras Despesas
(+) Outras Receitas
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)

IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras


despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

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LUCRO DEPOIS DO IMPOSTO DE RENDA

Lucro Antes do Imposto de Renda


(-) Imposto de Renda/CSLL .
(=) Lucro Líquido

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DMPL

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Notas explicativas

As notas explicativas devem:

Apresentar informação acerca da base para a elaboração das


demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas.

Divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e


comunicados técnicos que não tenha sido apresentada nas
demonstrações contábeis; e

Prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas


demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua
compreensão.

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DFC – Demonstração
dos Fluxos de Caixa

NBC TG n. 03 (R3)
Seção 7 TG 1000

Estudos de Casos FIPECAFI – Prof Bruno Saloti

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• Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto


prazo, de alta liquidez, que são mantidas com a finalidade
de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não
para investimento ou outros fins.

• Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como


equivalente de caixa apenas quando possui vencimento de
curto prazo, de cerca de três meses ou menos da data de
aquisição.

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• Fluxo de Caixa

• As entradas e saídas devem ser classificadas nos seguintes grupos:

• Atividades operacionais
• Atividades de investimentos
• Atividades de financiamento

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Estudo de Caso no. 1

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Estudo de Caso no. 2

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DFC - Ajustes de variações nos ativos e passivos

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Prazo para Encerramento das Demonstrações

• Art. 132 Lei das S.A. e Art. 1.078 do Código Civil


• - A contabilidade deve estar encerrada até 31/03

• Contrato Social
• - Aprovação das demonstrações até 30/04

• SPED
• - Entrega ECD até 31/05
• - Entrega ECF até 31/07

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