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NORMAS BRASILEIRAS DE

CONTABILIDADE
ALTERAÇÕES NAS NORMAS – REVISÕES NBC 18, 19, 22 e 23

Prof. Dr. Ricardo Pereira Rios


NORMAS
BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE

A Estrutura das Normas Brasileiras de


Contabilidade está regulamentada na
Resolução CFC nº 1.328/11.
NORMAS
BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE

As Normas Brasileiras de Contabilidade


classificam-se em Profissionais e Técnicas.

As Normas Profissionais estabelecem


regras de exercício profissional e classificam-
se em:

• NBC PG – Geral
• NBC PA – do Auditor Independente
• NBC PP - do Perito Contábil
CFC (2024)
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
• As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de Contabilidade e classificam-se
em:

• NBC TG – Geral

• Normas Completas
• Normas Simplificadas para PMEs
• Normas Específicas
• NBC TSP – do Setor Público
• NBC TA – de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica
• NBC TASP – de Auditoria de Informação Contábil Histórica Aplicável ao Setor Público
• NBC TR – de Revisão de Informação Contábil Histórica
• NBC TO – de Asseguração de Informação Não Histórica
• NBC TSC – de Serviço Correlato
• NBC TI – de Auditoria Interna
• NBC TP – de Perícia
CFC (2024)
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE
• REVISÕES NBC - alteram a redação de Normas:

• Revisão 001/2018
• Revisão 002/2018
• Revisão 003/2019
• Revisão 004/2019
• Revisão 005/2019
• Revisão 006/2020
• Revisão 007/2020
• Revisão 008/2020
• Revisão 009/2021
• Revisão 010/2021
• Revisão 011/2021
• Revisão 012/2021
• Revisão 013/2022
• Revisão 014/2022
• Revisão 015/2022
• Revisão 016/2022
• Revisão 017/2022
CFC (2024)
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

• REVISÕES NBC - alteram a redação de Normas:

• Revisão 018/2023
• Revisão 019/2023
• Revisão 020/2023
• Revisão 021/2023
• Revisão 022/2024
• Revisão 023/2023

CFC (2024)
REVISÃO NBC 18

Altera 4 normas:

NBC TG 15 (R4) – Combinação de Negócios

NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado

NBC TG 20 (R2) – Custos de Empréstimos

NBC TG 41 (R2) – Resultado por Ação


COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS (NBC TG 15)
• Altera o item 53 (Custos relacionados à aquisição):

• Os custos diretamente relacionados à aquisição são custos que o adquirente incorre para efetivar a
combinação de negócios. Esses custos incluem honorários de profissionais e consultores, tais
como advogados, contadores, peritos, avaliadores; custos administrativos gerais, inclusive custos
decorrentes da manutenção de departamento de aquisições; e custos de registro e emissão de
títulos de dívida e de títulos patrimoniais. O adquirente deve contabilizar os custos diretamente
relacionados à aquisição como despesa no período em que forem incorridos e os serviços forem
recebidos, com apenas uma exceção. Os custos decorrentes da emissão de títulos de dívida e de
títulos patrimoniais devem ser reconhecidos de acordo com a NBC TG 08 – Custos de Transação e
Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, a NBC TG 48 – Instrumentos Financeiros e a
NBC TG 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação. (Alterado pela NBC TG 15 (R4))
COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS (NBC TG 15)
• Os custos diretamente relacionados à aquisição são custos que o adquirente
incorre para efetivar a combinação de negócios. Esses custos incluem honorários
de profissionais e consultores, tais como advogados, contadores, peritos,
avaliadores; custos administrativos gerais, inclusive custos decorrentes da
manutenção de departamento de aquisições; e custos de registro e emissão de
títulos de dívida e de títulos patrimoniais. O adquirente deve contabilizar os
custos diretamente relacionados à aquisição como despesa no período em que
forem incorridos e os serviços forem recebidos, com apenas uma exceção. Os
custos decorrentes da emissão de títulos de dívida e de títulos patrimoniais
devem ser reconhecidos de acordo com a NBC TG 48 – Instrumentos Financeiros
e a NBC TG 39 – Instrumentos Financeiros: Apresentação.
ATIVO IMOBILIZADO (NBC TG 47)
• Altera o item 23 (Mensuração do custo):

O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do


reconhecimento. Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a
diferença entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida
como despesa com juros durante o período (ver a NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente,
principalmente seu item 9, e a NBC TG 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão
de Títulos e Valores Mobiliários), a menos que seja passível de capitalização de acordo
com a NBC TG 20.
ATIVO IMOBILIZADO (NBC TG 47)
• Altera o item 23 (Mensuração do custo):

O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.


Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença entre o preço
equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser reconhecida como despesa com juros durante
o período (ver a NBC TG 12 – Ajuste a Valor Presente, principalmente seu item 9), a menos que seja
passível de capitalização de acordo com a NBC TG 20 – Custos de Empréstimos.
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS (NBC TG 20)
• Altera o item 6 (Custos de empréstimos podem incluir):

(a) encargos financeiros calculados com base no método da taxa efetiva de juros, como
descrito na NBC TG 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários
e na NBC TG 48 – Instrumentos Financeiros; (Alterada pela NBC TG 20 (R2))
CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS (NBC TG 20)
• Altera o item 6 (Custos de empréstimos podem incluir):

(a) encargos financeiros calculados com base no método da taxa efetiva de juros, como descrito na
NBC TG 48 – Instrumentos Financeiros;
RESULTADO POR AÇÃO (NBC TG 41)
• Altera o item 34 (Resultado):

Após as ações ordinárias potenciais terem sido convertidas em ações ordinárias, os itens
identificados no item 33(a) a (c) não mais se aplicam. Em vez disso, as novas ações ordinárias têm a
prerrogativa de participar no lucro ou prejuízo atribuível aos titulares de capital próprio ordinário da
companhia. Desse modo, o lucro ou prejuízo atribuível aos titulares de capital próprio ordinário da
companhia, calculados de acordo com o item 12, devem ser ajustados para os itens identificados no
item 33(a) a (c) e quaisquer tributos relacionados. As despesas relacionadas às ações ordinárias
potenciais incluem custos de transação e descontos contabilizados em conformidade com o método
da taxa efetiva de juros (ver NBC TG 48 – Instrumentos Financeiros e NBC TG 08 – Custos de
Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários). (Alterado pela NBC TG 41 (R2))
RESULTADO POR AÇÃO (NBC TG 41)
• Altera o item 34 (Resultado):

Após as ações ordinárias potenciais terem sido convertidas em ações ordinárias, os itens
identificados no item 33(a) a (c) não mais se aplicam. Em vez disso, as novas ações ordinárias têm a
prerrogativa de participar no lucro ou prejuízo atribuível aos titulares de capital próprio ordinário da
companhia. Desse modo, o lucro ou prejuízo atribuível aos titulares de capital próprio ordinário da
companhia, calculados de acordo com o item 12, devem ser ajustados para os itens identificados no
item 33(a) a (c) e quaisquer tributos relacionados. As despesas relacionadas às ações ordinárias
potenciais incluem custos de transação e descontos contabilizados em conformidade com o método
da taxa efetiva de juros (ver NBC TG 48 – Instrumentos Financeiros).
• DESDE 01 DE NOVEMBRO DE
2023.
VIGÊNCIA
REVISÃO NBC 19

Altera 2 normas:

NBC TG 26 (R5) – Apresentação das Demonstrações


Contábeis

NBC TG 06 (R3) – Arrendamentos


APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)

• Altera o item 60 (Distinção entre circulante e não circulante):

60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não
circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 66 a
76, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais
relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados
por ordem de liquidez.
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)

• Altera o item 60 (Distinção entre circulante e não circulante):

60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não
circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 66 a
76B, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais
relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados
por ordem de liquidez. (Alterado pela Revisão NBC TG 19)
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)

• Inclusão itens 76A e 76B:

76A. Para fins de classificação de um passivo como circulante ou não circulante, a liquidação refere-se
a uma transferência para a contraparte que resulte na extinção do passivo. A transferência pode ser de:
(a) dinheiro ou outros recursos econômicos - por exemplo, bens ou serviços; ou
(b) instrumentos patrimoniais próprios da entidade, a menos que o item 76B se aplique. (Incluído pela
Revisão NBC TG 19)

76B. Os termos de um passivo que poderia, por opção da contraparte, resultar em sua liquidação pela
transferência dos próprios instrumentos de patrimônio da entidade não afetam sua classificação como
circulante ou não circulante se, aplicando a NBC TG 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação, a
entidade classifica a opção como um instrumento de patrimônio, reconhecendo-a separadamente do
passivo como um componente de patrimônio de um instrumento financeiro composto. (Incluído pela Revisão
NBC TG 19)
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)

• Altera a letra d do item 69 (Passivo Circulante):

69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes
critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos
doze meses após a data do balanço (ver item 73). Os termos de um passivo que podem, à opção
da contraparte, resultar na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não
devem afetar a sua classificação.
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)

• Altera a letra d do item 69 (Passivo Circulante):

69. O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes
critérios:
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
(d) a entidade não tem o direito na data do balanço, de diferir a liquidação do passivo por pelo menos
doze meses após a referida data. (Alterado pela Revisão NBC TG 19)
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)

• Altera ao itens 71, 73, 74 e 76:

71. Outros passivos circulantes não são liquidados como parte do ciclo operacional normal, mas está prevista a
sua liquidação para o período de até doze meses após a data do balanço ou estão essencialmente mantidos com a
finalidade de serem negociados. Exemplos disso são alguns passivos financeiros que atendem à definição de mantidos
para negociação na NBC TG 48, saldos bancários a descoberto e a parcela circulante de passivos financeiros não
circulantes, dividendos a pagar, imposto de renda e outras dívidas a pagar não comerciais. Os passivos financeiros, que
proporcionem financiamento em longo prazo (ou seja, não façam parte do capital circulante usado no ciclo operacional
normal da entidade) e cuja liquidação não esteja prevista para o período de até doze meses após a data do balanço, são
passivos não circulantes, sujeitos aos itens 74 e 75. (Alterado pela NBC TG 26 (R5))

71. Outros passivos circulantes não são liquidados como parte do ciclo operacional normal, mas é devida a sua
liquidação para o período de até doze meses após a data do balanço ou estão essencialmente mantidos com a finalidade
de serem negociados. Exemplos disso são alguns passivos financeiros que atendem à definição de mantidos para
negociação da NBC TG 48, saldos bancários a descoberto e a parcela circulante de passivos financeiros não circulantes,
dividendos a pagar, imposto de renda e outras dívidas a pagar não comerciais. Os passivos financeiros, que
proporcionem financiamento em longo prazo (ou seja, não façam parte do capital circulante usado no ciclo operacional
normal da entidade) e cuja liquidação não é devida para o período de até doze meses após a data do balanço, são
passivos não circulantes, sujeitos aos itens de 72A a 75. (Alterado pela Revisão NBC TG 19)
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)

• Altera ao itens 71, 73, 74 e 76:

73. Se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder discricionário, para refinanciar ou substituir (roll
over) uma obrigação por pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual
do empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma
fosse devida dentro de período mais curto. Contudo, quando o refinanciamento ou substituição (roll over)
da obrigação não depender somente da entidade (por exemplo, se não houver um acordo de
refinanciamento), o simples potencial de refinanciamento não é considerado suficiente para a classificação
como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada como circulante. (Redação alterada pela
Resolução CFC n.º 1.376/11)
73. Se a entidade tiver o direito, na data do balanço, para repactuar (roll over) uma obrigação por
pelo menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do empréstimo existente,
deve classificar a obrigação como não circulante, mesmo que de outra forma fosse devida dentro de
período mais curto. Se a entidade não tiver esse direito, o simples potencial de refinanciamento não é
considerado suficiente para a classificação como não circulante e, portanto, a obrigação é classificada
como circulante. (Alterado pela Revisão NBC TG 19)
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)

• Altera ao itens 71, 73, 74 e 76:

74. Quando a entidade quebrar um acordo contratual (covenant) de empréstimo de longo prazo
(índice de endividamento ou de cobertura de juros, por exemplo) ao término ou antes do término do
período de reporte, tornando o passivo vencido e pagável à ordem do credor, o passivo é classificado
como circulante mesmo que o credor tenha concordado, após a data do balanço e antes da data da
autorização para emissão das demonstrações contábeis, em não exigir pagamento antecipado como
consequência da quebra do covenant. O passivo deve ser classificado como circulante porque, à data do
balanço, a entidade não tem direito incondicional de diferir a sua liquidação durante pelo menos doze
meses após essa data. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)

74. Quando a entidade descumprir um covenant de um empréstimo de longo prazo (índice de


endividamento ou de cobertura de juros, por exemplo) ao término ou antes do término do período de
reporte, tornando o passivo vencido e pagável à ordem do credor, o passivo deve ser classificado como
circulante mesmo que o credor tenha concordado, após a data do balanço e antes da data da autorização
para emissão das demonstrações contábeis, em não exigir pagamento antecipado como consequência da
quebra do covenant. O passivo deve ser classificado como circulante porque, à data do balanço, a
entidade não tem o direito de diferir a sua liquidação durante por pelo menos doze meses após essa data.
(Alterado pela Revisão NBC TG 19)
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)
• Altera ao itens 71, 73, 74 e 76:

76. Com respeito a empréstimos classificados como passivo circulante, se os eventos que se seguem ocorrerem entre a data do balanço e a data
em que as demonstrações contábeis forem autorizadas para serem emitidas, esses eventos qualificam-se para divulgação como eventos que não originam
ajustes de acordo com a NBC TG 24 – Evento Subsequente:
(a) refinanciamento para uma base de longo prazo;
(b) retificação de descumprimento de acordo de empréstimo de longo prazo; e
(b) retificação de quebra de covenant de empréstimo de longo prazo; e (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)
(c) concessão por parte do credor de período de carência para retificar um descumprimento de acordo de empréstimo de longo prazo que termine
pelo menos doze meses após a data do balanço.
(c) concessão por parte do credor de dilação de prazo para retificar a quebra de covenant contratual (reenquadramento nos índices de
endividamento e cobertura de juros, por exemplo,) de empréstimo de longo prazo, que termine pelo menos doze meses após a data do balanço. (Redação
alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)

76. Se os eventos que se seguem ocorrerem entre a data do balanço e a data em que as demonstrações contábeis forem autorizadas para serem emitidas,
esses eventos serão qualificados para divulgação como eventos que não originam ajustes de acordo com a NBC TG 24 – Evento Subsequente:
(a) refinanciamento para uma base de longo prazo de um passivo classificado como circulante (ver item 72);
(b) retificação de quebra de covenant de empréstimo de longo prazo classificado como circulante (ver item 74) ; e
(c) concessão por parte do credor de dilação de prazo para retificar a quebra de covenant contratual (reenquadramento nos índices de endividamento
e cobertura de juros, por exemplo) de empréstimo de longo prazo, classificado como circulante (ver item 75); e
(d) liquidação de passivo classificado como não circulante (ver item 75A). (Alterado pela Revisão NBC TG 19)
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)
• Inclusão de itens 72A e 72B:

72A. O direito da entidade de diferir a liquidação de um passivo por pelo menos doze meses após a data do
balanço deve ter substância e, conforme descrito nos itens 72B a 75, deve existir na data do balanço.
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)
• Inclusão de itens 72A e 72B:

72B. O direito de uma entidade de diferir a liquidação de um passivo decorrente de um empréstimo por, pelo
menos, 12 meses após a data do balanço pode estar sujeito ao cumprimento pela entidade das condições
especificadas nesse contrato de empréstimo (doravante denominadas ‘covenants’). Para fins de aplicação do
parágrafo 69(d), esses covenants:

(a) afetam a existência desse direito na data do balanço – conforme descrito nos itens 74 e 75 – se uma entidade
for obrigada a cumprir os covenants na data do balanço ou antes dessa data. Esses covenants afetam a
existência do direito na data do balanço, mesmo que o seu cumprimento seja avaliado somente após a data
do balanço (por exemplo, um covenant baseado na posição financeira da entidade na data do balanço, mas
cuja conformidade seja avaliada apenas após a data do balanço).

(b) não afetam a existência desse direito na data do balanço se a entidade for obrigada a cumprir os
covenants somente após a data do balanço (por exemplo, um covenant baseado na posição financeira da
entidade seis meses após a data do balanço).
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)
• Inclusão do item 75A:

75A. A classificação de um passivo não é afetada pela probabilidade de a entidade exercer seu direito de
diferir a liquidação do passivo por pelo menos doze meses após a data do balanço. Se um passivo atende aos
critérios do item 69 para classificação como não circulante, é classificado como não circulante mesmo se a
administração pretende ou espera que a entidade liquide o passivo dentro de doze meses após a data do balanço,
ou mesmo se a entidade liquidar o passivo entre a data do balanço e a data em que o balanço é autorizado para
emissão. No entanto, em qualquer uma dessas circunstâncias, a entidade pode ter que divulgar informações
sobre o momento da liquidação para permitir que os usuários de suas demonstrações contábeis compreendam o
impacto do passivo na posição financeira da entidade (ver itens 17(c) e 76(d)).
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS (NBC TG 26)
• Inclusão do item 75A:

76ZA. Ao aplicar os itens 69 a 75, uma entidade pode classificar os passivos decorrentes de empréstimos como
não circulantes quando o seu direito de diferir a liquidação desses passivos estiver sujeito ao cumprimento pela
entidade dos covenants em até 12 meses após a data do balanço (ver item 72B(b)). Nessas situações, a entidade
deverá divulgar informações nas notas que permitam aos usuários das demonstrações financeiras entender o
risco de que os passivos possam se tornar exigíveis em até 12 meses após a data do balanço, incluindo:

(a) informações sobre os covenants (incluindo a sua natureza e quando a entidade é obrigada a cumpri-los)
e o valor contábil dos passivos relacionados.
(b) fatos e circunstâncias, se houver, que indiquem que a entidade possa ter dificuldade em cumprir os
covenants – por exemplo, se a entidade agiu durante ou após o período de reporte para evitar ou mitigar um
possível descumprimento de covenant. Esses fatos e circunstâncias também podem incluir o fato de que a
entidade não teria cumprido os covenants se eles fossem avaliados quanto ao cumprimento com base nas
circunstâncias da entidade na data do balanço.
APLICAÇÃO
• Alterações na letra d e os itens 60, 71, 73, 74 e 76 e inclusão dos
itens 72A, 72B, 75A, 76ZA, 76A e 76B, entraram em vigor já a partir
de 2023, no momento da emissão de Passivos Não Circulantes
com Convenants.

• As demais, serão aplicadas a partir de 01 de janeiro de 2024, de


forma retrospectiva, em acordo com a NBC TG 23.
RESUMO

• ALTERA OS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO


DE ATIVOS E PASSIVOS CIRCULANTES E
NÃO CIRCULANTES, EM RELAÇÃO AO CICLO
OPERACIONAL NORMAL, PASSIVOS
FINANCEIROS E DIREITOS DE DIFERIR A
LIQUIDAÇÃO POR PELO MENOS 12 MESES.
ARRENDAMENTOS (NBC TG 06)
• Inclusão do item 102A (Transferência do ativo é uma venda)

102. A entidade deve mensurar qualquer potencial ajuste requerido pelo item 101 com base no valor mais
facilmente determinável entre:

(a) a diferença entre o valor justo da contraprestação pela venda e o valor justo do ativo; e
(b) a diferença entre o valor presente dos pagamentos contratuais pelo arrendamento e o valor presente
dos pagamentos pelo arrendamento a taxas de mercado.
ARRENDAMENTOS (NBC TG 06)
• Inclusão do item 102A (Transferência do ativo é uma venda)

102A. Após a data de início, o vendedor-arrendatário deverá aplicar os itens 29 a 35 (mensuração


subsequente ativo de direito de uso) ao ativo de direito de uso decorrente do retroarrendamento e os itens 36
a 46 ao passivo de arrendamento decorrente do retroarrendamento. Ao aplicar os itens 36 a 46(mensuração
subsequente do passivo de direito de uso), o vendedor-arrendatário deverá determinar “pagamentos de
arrendamento” ou “pagamentos de arrendamento revisados” de forma que o vendedor-arrendatário não
reconheça nenhum montante do ganho ou perda relacionado ao direito de uso retido pelo vendedor-
arrendatário. A aplicação dos requisitos deste parágrafo não impede que o vendedor-arrendatário reconheça no
resultado qualquer ganho ou perda relacionado à rescisão parcial ou total de um contrato de arrendamento,
conforme exigido pelo item 46(a).

Grifo (inclusão nossa para facilitar o entendimento)


ARRENDAMENTOS (NBC TG 06)
• Inclusão do item C2OE (Transferência do ativo é uma venda)

C20E. Um vendedor-arrendatário deverá aplicar a Revisão NBC 19 (vide parágrafo C1D) retrospectivamente,
de acordo com a NBC TG 23, às transações de venda e retroarrendamento realizadas após a data da aplicação
inicial.

VIGÊNCIA = 2024
CONCLUSÕES

• ESSAS MODIFICAÇÕES IMPACTAM AS


TRANSAÇÕES DE VENDA E
RETROARRENDAMENTO, EXIGINDO APLICAÇÃO
RETROSPECTIVA A PARTIR DE JANEIRO DE 2024.
REVISÃO NBC 22

Altera 3 normas:

NBC TG 32 (R4) – Tributos sobre


o Lucros

NBC TG 03 (R3) –
Demonstrações do Fluxo de
Caixa

NBC TG 40 (R3) – Instrumentos


Financeiros: Evidenciação
Mudanças

• As mudanças nas referidas normas


são em razão do Modelo Pilar Dois
(Reforma Tributária Internacional) –
OCDE.
Modelo Pilar Dois - OCDE
• O Modelo Pilar Dois da OCDE é uma iniciativa que visa abordar os desafios fiscais decorrentes da digitalização da economia
e fornecer um modelo para a implementação de uma alíquota mínima de 15% do imposto corporativo que as grandes
empresas multinacionais pagariam sobre as receitas geradas em cada jurisdição em que operam.

• Os principais pontos sobre o Pilar Dois:

• Objetivo: O Pilar Dois tem como objetivo coibir a concorrência fiscal internacional e desencorajar planejamentos tributários
abusivos que visem a redução drástica da carga tributária.
• Regras: Grupos multinacionais com um volume de negócios global anual superior a € 750 milhões devem recolher pelo
menos 15% do imposto sobre a renda em todas as jurisdições em que atuam, estabelecendo um nível mínimo de tributação.
• Implementação: Os grupos multinacionais precisam coletar informações de suas subsidiárias que comprovem a tributação
mínima exigida e a necessidade de recolhimento de imposto adicional (conhecido como “top-up tax”), caso a alíquota efetiva
mínima de 15% não seja atingida em alguma jurisdição. A diferença entre a alíquota mínima e a alíquota efetiva das
subsidiárias deve ser recolhida pela jurisdição da controladora ou por outra entidade do grupo1.
• Transição: Para os primeiros anos (2024-2026), as regras preveem alguns safe harbours de transição, simplificando os
cálculos de alíquota efetiva por jurisdição e permitindo a adaptação dos grupos multinacionais afetados.
• Em resumo, o Pilar Dois busca criar um novo sistema tributário que estabeleça uma “camada extra” à tributação doméstica
dos países envolvidos, garantindo uma tributação mínima mais justa e combatendo estratégias de elisão fiscal.
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (NBC TG 32)
• Inclusão dos itens 4A, 88A a 88D e 98M

• 4A Esta Norma se aplica a tributos sobre o lucro decorrentes de legislação e/ou de regulação tributária
promulgada ou substancialmente promulgada para implementar as regras modelo do Pilar Dois publicadas
pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), incluindo a legislação e/ou
regulação tributária que implementa impostos complementares mínimos nacionais descritos nessas regras.
Essa legislação e/ou regulação tributária e os tributos sobre o lucro decorrentes dela serão doravante
referidos como "legislação do Pilar Dois" e "tributos sobre o lucro do Pilar Dois". Como exceção aos requisitos
desta Norma, a entidade não deverá reconhecer nem divulgar informações sobre ativos e passivos fiscais
diferidos relacionados aos tributos sobre o lucro do Pilar Dois.
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (NBC TG 32)
• Inclusão dos itens 4A, 88A a 88D e 98M

• Reforma Tributária Internacional – Regras Modelo do Pilar Dois

• 88A A entidade deverá divulgar que aplicou a exceção de reconhecimento e divulgação de informações
sobre ativos e passivos fiscais diferidos relacionados aos tributos sobre o lucro do Pilar Dois (ver item 4A).

• 88B A entidade deverá divulgar separadamente sua despesa (receita) de imposto corrente relacionada aos
tributos sobre o lucro do Pilar Dois.
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (NBC TG 32)
• Inclusão dos itens 4A, 88A a 88D e 98M

• 88C Nos períodos em que a legislação do Pilar Dois for promulgada ou substancialmente promulgada, mas
ainda não estiver em vigor, a entidade deverá divulgar informações conhecidas ou razoavelmente estimáveis
que ajudem os usuários das demonstrações financeiras a entender a exposição da entidade aos tributos sobre
o lucro do Pilar Dois decorrentes dessa legislação.

• 88D Para atender ao objetivo de divulgação estabelecido no item 88C, a entidade deverá divulgar
informações qualitativas e quantitativas sobre sua exposição aos tributos sobre o lucro do Pilar Dois no final
do período de reporte. Essas informações não precisam refletir todos os requisitos específicos da legislação
do Pilar Dois e podem ser fornecidas na forma de uma faixa indicativa. Na medida em que as informações não
forem conhecidas ou razoavelmente estimáveis, a entidade deverá, em vez disso, divulgar uma declaração
nesse sentido e informações sobre o progresso da entidade na avaliação de sua exposição.
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (NBC TG 32)
• Exemplos ilustrativos dos itens 88C e 88D

• Exemplos de informações que a entidade pode divulgar para atender ao objetivo e aos requisitos dos itens
88C e 88D incluem:

• (a) informações qualitativas, como informações sobre como a entidade é afetada pela legislação do Pilar
Dois e as principais jurisdições em que exposições aos tributos sobre o lucro do Pilar Dois podem existir; e
• (b) informações quantitativas, como:
(i) uma indicação da proporção dos lucros de da entidade que poderiam estar sujeitos aos tributos sobre
o lucro do Pilar Dois e a alíquota média efetiva aplicável a esses lucros; ou
(ii) uma indicação de como a alíquota média efetiva da entidade teria sido alterada se a legislação do Pilar
Dois estivesse em vigor.
TRIBUTOS SOBRE O LUCRO (NBC TG 32)
• Vigência:

• (a) aplicar os itens 4A e 88A imediatamente após a emissão dessas alterações e retrospectivamente, de
acordo com a NBC TG 23; e

• (b) aplicar os itens 88B e 88D para períodos de reporte anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2023.
A entidade não precisa divulgar as informações exigidas por esses itens para qualquer período intermediário
que termine em ou antes de 31 de dezembro de 2023.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (NBC TG 03)

• 44F A entidade deverá divulgar informações sobre seus acordos de financiamento de fornecedores
(conforme descrito no item 44G) de forma a permitir que os usuários das demonstrações financeiras avaliem
os efeitos desses acordos nos passivos e fluxos de caixa da entidade e na exposição da entidade ao risco de
liquidez.

• 44G. Os acordos de financiamento de fornecedores são caracterizados por um ou mais financiadores que se
oferecem para pagar valores que a entidade deve aos seus fornecedores e a entidade concorda em pagar,
segundo os termos e as condições do acordo, na mesma data em que os fornecedores são pagos ou em uma
data posterior. Esses acordos proporcionam à entidade prazos de pagamento estendidos ou pagamento
antecipado aos fornecedores da entidade, em comparação à data de pagamento da respectiva nota fiscal. Os
acordos de financiamento de fornecedores são frequentemente chamados de acordos de “forfait”,
“confirming” ou “risco sacado. Os acordos que representam apenas melhoria de crédito para a entidade (por
exemplo, garantias financeiras, incluindo cartas de crédito utilizadas como garantia) ou instrumentos
utilizados pela entidade para liquidar diretamente com um fornecedor os valores devidos (por exemplo,
cartões de crédito) não são acordos de financiamento de fornecedores.

• (atividades de financiamento)
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (NBC TG 03)
• 44H. Para atender aos objetivos no item 44F, a entidade deve divulgar, de forma agregada, as seguintes
informações sobre seus acordos de financiamento de fornecedores:
(a) os termos e as condições dos acordos (por exemplo, prazos de pagamento estendidos e cauções ou garantias
fornecidas). Entretanto, a entidade deverá divulgar separadamente os termos e as condições de acordos que
tenham termos e condições diferentes.
(b) no início e no encerramento do período de reporte:
(i) os valores contábeis, e as rubricas associadas apresentadas no balanço patrimonial da entidade, dos
passivos financeiros que fazem parte de um acordo de financiamento de fornecedores.
(ii) os valores contábeis, e rubricas associadas, dos passivos financeiros divulgados de acordo com o item (i)
acima para os quais os fornecedores já receberam o pagamento dos financiadores.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (NBC TG 03)

(iii) a faixa de datas de vencimento (por exemplo, 30 a 40 dias após a data da nota fiscal) tanto dos passivos
financeiros divulgados de acordo com o item (i) acima como das contas a pagar a fornecedores comparáveis que
não fazem parte de um acordo de financiamento de fornecedores. Contas a pagar a fornecedores comparáveis
são, por exemplo, contas a pagar a fornecedores da entidade no mesmo setor de atuação ou jurisdição dos
passivos financeiros divulgados de acordo com (i). Se as faixas de datas de vencimento de pagamento forem
extensas, a entidade deverá divulgar informações explicativas sobre essas faixas ou divulgar faixas adicionais
(por exemplo, faixas estratificadas).

(c) o tipo e o efeito de alterações “não caixa” nos valores contábeis dos passivos financeiros divulgados de
acordo com o item (b)(i). Exemplos de alterações “não caixa” incluem o efeito de combinações de negócios,
variações cambiais ou outras transações que não requerem o uso de caixa ou equivalentes de caixa (ver item
43).
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (NBC TG 03)

Vigência:

• A Revisão NBC 22, aprovada pelo CFC em 7 de dezembro de 2023, adicionou os itens 44F a 44H à NBC TG 03
(R3) – Demonstração dos Fluxos de Caixa. A entidade deve aplicar estas alterações para o período anual de
reporte iniciado em, ou após, 1º de janeiro de 2024.

Ao aplicar a Revisão NBC 22 à NBC TG 03 (R3) – Demonstrações do Fluxo de Caixa, a entidade não
precisa divulgar:
(a) informações comparativas para quaisquer períodos de relatório apresentados antes do início do
período de relatório anual em que a entidade aplicou essas alterações pela primeira vez.
(b) as informações requeridas pelo item 44H(b) (i) e (ii) no início do período de relatório anual em que
a entidade aplicou essas alterações pela primeira vez; e
(c) as informações requeridas pelos itens 44F a 44H para qualquer período intermediário apresentado
dentro do período de relatório anual em que a entidade aplicou essas alterações pela primeira vez.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS (NBC TG 40)
Divulgações quantitativas do risco de liquidez (itens 34(a) e 39(a) e (b))
[...]
B11F Outros fatores que a entidade pode considerar ao fornecer a evidenciação
requerida no item 39(c) incluem, mas não estão limitados a, se a entidade:
[...]
(h) possui instrumentos que permitem à entidade escolher se liquida seus
passivos por intermédio da entrega de caixa (ou outro ativo financeiro) ou pela entrega
de suas próprias ações;
(i) possui instrumentos que são sujeitos a contratos master de liquidação; ou
(j) acessou, ou tem acesso, a linhas de crédito conforme acordos de
financiamento de fornecedores (conforme descrito no item 44G do NBC TG 03) que
proporcionam à entidade prazos de pagamento estendidos ou pagamento antecipado
aos fornecedores da entidade.
REVISÃO NBC 23

NBC TG 1000 (R1) –


Contabilidade para
Altera a norma:
Pequenas e Médias
Empresas
Alterações
• Uma das alterações também adequa a norma as regras do modelo Pilar 2:

• 29.3A Esta seção se aplica a tributos sobre o lucro decorrentes de legislação e/ou da
regulação tributária promulgadas ou substantivamente promulgadas para implementar as regras
modelo do Pilar Dois publicadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), incluindo a legislação e/ou a regulação tributária que implementa impostos
complementares mínimos nacionais qualificados descritos nessas regras. Essa legislação e/ou a
regulação tributária e os tributos sobre o lucro dela decorrentes são doravante designadas
“legislação do Pilar Dois” e “tributos sobre o lucro do Pilar Dois”. Como exceção aos requisitos desta
seção, uma entidade não deverá reconhecer ativos e passivos fiscais diferidos relacionados aos
tributos sobre o lucro do Pilar Dois, nem divulgar informações que, de outra forma, seriam exigidas
pelos itens 29.39 a 29.41 sobre impostos diferidos ativos e passivos relacionados aos tributos sobre
o lucro do Pilar Dois.
Alterações
• 29.38 A entidade deve divulgar informações que permitam aos usuários de suas
demonstrações contábeis avaliarem a natureza e o efeito financeiro dos efeitos de tributos correntes
e diferidos de transações reconhecidas e outros eventos (incluindo a promulgação ou promulgação
substantiva de alíquotas e legislação e/ou da regulação tributárias, como a legislação do Pilar Dois).

• Reforma tributária internacional – Regras modelo do Pilar Dois


• 29.42 A entidade dentro do escopo da legislação do Pilar Dois deverá divulgar que aplicou
a exceção de reconhecimento e divulgação de informações sobre ativos e passivos fiscais diferidos
relacionados aos tributos sobre o lucro do Pilar Dois (ver item 29.3A).
• 29.43 A entidade deverá divulgar separadamente sua despesa (receita) de imposto
corrente relacionada aos tributos sobre o lucro do Pilar Dois.
Alterações
• Alteração da Letra h do item 35.10 (adoção inicial):

• 35.10 A entidade pode usar uma ou mais das seguintes isenções na elaboração de suas
primeiras demonstrações contábeis que se adequarem a esta Norma:
• [...]
• h) Tributos diferidos sobre o lucro. A entidade pode aplicar a Seção 29
prospectivamente a partir da data de transição para esta norma, ao aplicar a exceção do item 29.3A
retrospectivamente.
• [...]
Obrigado

@professorricardorios

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