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Terceiro Setor
AGENDA
Junho de 2017
Breve revisão do nosso padrão contábil
(antecedentes)
Lei n.º 6.404/1976 normas gerais de escrituração contábil e de elaboração das demonstrações contábeis,
tendo como base de orientação geral a norma que trata dos Princípios de
Contabilidade, eram aplicadas às demais entidades.
1976 a 2006 (30 anos) O contador realizava as adaptações necessárias para se terem relatórios contábeis e
financeiros condizentes com a realidade das operações da Entidade sem Finalidade de
Lucros (6.404/76 x 4.320/64).
2007 O Brasil deu o passo definitivo para o processo de convergência das suas normas
contábeis aos padrões internacionais de contabilidade, com a edição da Lei n.º 11.638
que alterou a já mencionada Lei n.º 6.404/1976. Posteriormente também foi editada
a Lei n.º 11.941/2009.
Breve revisão do nosso padrão contábil
(antecedentes)
Em 28 de dezembro de 2007 - Lei nº 11.638/07 - Nova fase para a Contabilidade e para as
empresas
Convergência
Processo aparentemente
“SEM VOLTA”
Breve revisão do nosso padrão contábil
(antecedentes)
A partir de 21/9/2012
ASSOCIAÇÕES FUNDAÇÕES
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Caixa e equivalente de caixa Recursos de convênios em execução
Recursos com restrição 1.000.000,00 Convênio Governo Federal 1.000.000,00
( - ) Pagamentos realizados - 1.000.000,00
Despesas
Projeto Governo Federal 1.000.000,00
Pessoal 650.000,00
Serviços de terceiros 150.000,00
Materiais 50.000,00
Passagens e hospedagens 150.000,00
Tratamento contábil
• A entidade sem finalidade de lucros deve constituir provisão em montante suficiente
para cobrir as perdas esperadas sobre créditos a receber;
• Aplica-se aos ativos não monetários a Seção 27 da NBC TG 1000, que trata da redução
ao valor recuperável de ativos e a NBC TG 01, quando aplicável.
A entidade pode indenizar o trabalhador voluntário dos gastos que incorrer no curso do
trabalho, como transporte, alimentação, estacionamento e outros, conforme disciplina o
Art. 3° da Lei n.º 9.608/98 que assim se manifesta:
Fonte: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O TERCEIRO SETOR - Aspectos de Gestão e de Contabilidade para Entidades de
Interesse Social
Mensuração do trabalho voluntário
Valor praticado
no mercado
Fonte: MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA O TERCEIRO SETOR - Aspectos de Gestão e de Contabilidade para Entidades de Interesse Social
Reconhecimento do trabalho voluntário
Despesas
Despesas R$ 100.000,00
Doações
de Bens móveis e
imóveis (com
restrição)
Doações de bens móveis e imóveis (com
restrição)
01/01/2012 - Recebimento de doação de um veículo, no valor de R$
30.000,00, com estimativa de vida útil de 10 anos.
Despesas
Despesas com depreciação R$ 3.000,00
Questões importantes
• taxa de depreciação que devemos utilizar para fins contábeis
• compra um ativo imobilizado cujo pagamento será feito a prazo, o que deve ser feito
com os juros que esteja embutido no valor?
• Como deve ser contabilizado o valor dos juros sobre empréstimos contraídos para
construção de um ativo imobilizado? Como despesa financeira no resultado ou como
ativo junto com o item a ser construído?
• Partes de alguns itens do ativo imobilizado podem requerer substituição em intervalos regulares (por
exemplo, o teto de edifício). Se se espera que a parte substituta acrescente benefícios futuros à entidade,
esta deve adicionar ao valor contábil do item de ativo imobilizado o custo de substituição da parte de tal
item. (Alterado pela NBC TG 1000 (R1))
• Caso as partes principais de item do ativo imobilizado tenham padrões de consumo de benefícios
econômicos significativamente diferentes, a entidade deve alocar o custo inicial do ativo para suas partes
principais e depreciar cada parte separadamente ao longo de sua vida útil. (Alterado pela NBC TG 1000
(R1))
A entidade deve mensurar um item do ativo imobilizado no reconhecimento inicial pelo seu custo. O custo de item do ativo imobilizado
compreende todos os seguintes custos:
(a) seu preço de compra, incluindo taxas legais e de corretagem, tributos de importação e tributos de compra não recuperáveis,
depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e em condição necessária para que seja capaz de
funcionar da maneira pretendida pela administração. Esses custos podem incluir os custos de elaboração do local, frete e
manuseio inicial, montagem e instalação e teste de funcionalidade;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração da área na qual o item está localizado,
a obrigação que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de ter utilizado o item durante determinado
período para finalidades que não a produção de estoques durante esse período.
Os custos a seguir não são custos de item do ativo
imobilizado, e a entidade deve reconhecê-los como
despesa quando eles forem incorridos
(i) for até a data de transição para esta norma, a entidade pode utilizar
essas mensurações ao valor justo direcionadas por evento como custo
atribuído na data dessa mensuração;
(ii) for após a data de transição para esta norma, mas durante os
períodos cobertos pelas primeiras demonstrações contábeis que
estejam em conformidade com esta norma, as mensurações ao valor justo
direcionadas por evento podem ser utilizadas como custo atribuído no
momento em que o evento ocorrer. A entidade deve reconhecer os
ajustes resultantes diretamente em lucros acumulados (ou, se
apropriado, em outra categoria do patrimônio líquido) na data da
mensuração. (Incluída pela NBC TG 1000 (R1))
Custo atribuído
Os ajustes, decorrentes da adoção do custo atribuído são tratados
contabilmente como ajuste direto ao patrimônio líquido, tanto os
positivos quanto os negativos, com efeito retroativo para fins de
apresentação das demonstrações contábeis comparativas.
Passivos, Contas a Pagar e
Provisões
Passivos - São obrigações presentes (atuais) que se originam de eventos passados, cuja
liquidação se espera resultar em uma saída de recursos da entidade.
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Provisões Passivas
Critério de Reconhecimento
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Critério de Reconhecimento - Passivo
Evento passado
dá início a uma Sim Incerteza Não
obrigação
Saída de
Provável Improvável
recursos
Estimativa
confiável da Sim Não
obrigação
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Critério de Reconhecimento – Passivos Contingentes
Evento Passado
dá início a uma Sim Incerteza Não
obrigação
Saída de
recursos Provável Improvável
Estimativa
confiável da Sim Não
obrigação
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Critério – Ativos Contingentes
Praticamente
Ativo: Reconhece
Certo
Ativo contingente:
Entrada de
Benefícios
Provável
Divulga apenas
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“Reversão” de uma Provisão
Pela utilização:
− Somente para desembolsos para os quais uma provisão foi
inicialmente reconhecida.
− Desembolsos não afetam o resultado (Provisão x Desembolso).
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Mensuração
Melhor estimativa:
− Resultado mais provável (processo judicial); ou
− Média ponderada (provisões para garantia).
Risco inerente e incertezas devem ser considerados.
Desconto a valor presente obrigatório, quando o efeito for relevante.
Reembolsos previstos (</= provisão) devem ser reconhecidos como um ativo
separado, se virtualmente certo.
Ganhos previstos na baixa de ativos não devem ser reconhecidos como uma
redução da provisão.
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Efeitos das Mudanças nas
Taxas de Câmbio e conversão de
demonstrações contábeis
Objetivo
Determinar :
• Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo
liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e
independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a
liquidação ou que caracterizem uma transação compulsória.
• Itens não-monetários são aqueles representados por ativos e passivos que não
serão recebidos ou liquidados em dinheiro.
Moeda que
Moeda do país cuja economia influencia preços de vendas
determina os preços de venda (freqüentemente a moeda
de bens e serviços de denominação)
Ativos monetários
Diferenças Diferenças
cambiais cambiais
realizadas não realizadas
Ganhos e perdas
reconhecidos no Resultado
Ativos não-monetários – Ganhos e perdas
cambiais
Ativos não-
monetários
IAS 21 - 18
Mudança da moeda funcional
Para Resultado na
alienação
20x1 20x0
ATIVO
Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa
Caixa
Banco C/Movimento – Recursos sem Restrição
Banco C/Movimento – Recursos com Restrição
Aplicações Financeiras – Recursos sem Restrição
Aplicações Financeiras – Recursos com Restrição
Créditos a Receber
Mensalidades de Terceiros
Atendimentos Realizados
Adiantamentos a Empregados
20x1 20x0
Adiantamentos a Fornecedores
Recursos de Parcerias em Projetos PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Tributos a Recuperar Circulante
Despesas Antecipadas Fornecedores de bens e serviços
Estoques Obrigações com Empregados
Produtos Próprios para Venda Obrigações Tributárias
Produtos Doados para Venda Empréstimos e Financiamentos a Pagar
Almoxarifado / Material de Expediente Recursos de Projetos em Execução
Recursos de Convênios em Execução
Não Circulante Subvenções e Assistências Governamentais a Realizar
Realizável a Longo Prazo Não Circulante
Aplicações Financeiras – Recursos sem Restrição
Empréstimos e Financiamentos a Pagar
Aplicações Financeiras – Recursos com Restrição
Recursos de Projetos em Execução
Valores a Receber
Investimentos Recursos de Convênios em Execução
Investimentos Permanentes Subvenções e Assistências Governamentais a Realizar
Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Bens sem Restrição Patrimônio Social
Bens com Restrição Outras Reservas
(-) Depreciação Acumulada Ajustes de Avaliação Patrimonial
Intangível Superávit ou Déficit Acumulado
Direitos de Uso de Softwares
Direitos de Autor e de Marcas
(-) Amortização Acumulada
20x1 20x0
RECEITAS OPERACIONAIS
Com Restrição
Programa (Atividades) de Educação
Programa (Atividades) de Saúde
Programa (Atividades) de Assistência Social
Programa (Atividades) de Direitos Humanos
Programa (Atividades) de Meio Ambiente
Outros Programas (Atividades)
Gratuidades
Trabalho Voluntário
Rendimentos Financeiros
Sem Restrição
Receitas de Serviços Prestados
Contribuições e Doações Voluntárias
Ganhos na Venda de Bens
Rendimentos Financeiros
Outros Recursos Recebidos
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Com Programas (Atividades)
Educação
Saúde
DEMONSTRAÇÃO DO
Assistência Social
Direitos Humanos
Meio Ambiente
RESULTADO DO PERÍODO
Gratuidades Concedidas
Trabalho Voluntário
RESULTADO BRUTO
DESPESAS OPERACIONAIS
Administrativas
Salários
Encargos Sociais
Impostos e Taxas
Aluguéis
Serviços Gerais
Manutenção
Depreciação e Amortização
Perdas Diversas
Outras despesas/receitas operacionais
SUPERÁVIT/DÉFICIT DO PERÍODO
1. Método Direto 20x1 20x0
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
Recursos Recebidos
Entidades Governamentais
Entidades Privadas
Doações e Contribuições Voluntárias
Próprios
Rendimentos Financeiros
Outros
Pagamentos Realizados
Aquisição de bens e Serviços – Programas (Atividades) Executados
Salários e Encargos Sociais do Pessoal Administrativo
Contribuições Sociais, Impostos e Taxas
Outros Pagamentos
(=) Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais
Fonte: Manual de Procedimentos para o Terceiro Setor - Aspectos de Gestão e de Contabilidade para Entidades de Interesse Social
Notas Explicativas
• eventos subsequentes;
Fonte: Manual de Procedimentos para o Terceiro Setor - Aspectos de Gestão e de Contabilidade para Entidades de Interesse Social
Notas Explicativas
Fonte: Manual de Procedimentos para o Terceiro Setor - Aspectos de Gestão e de Contabilidade para Entidades de Interesse Social
Notas Explicativas
Custo dos Benefícios Concedidos de
Renúncia de Receita
Fonte: Manual de Procedimentos para o Terceiro Setor - Aspectos de Gestão e de Contabilidade para Entidades de Interesse Social
Algumas respostas...
“Adotar a norma é
diferente e “Nós precisamos
complexo para envolver muito as
muitas entidades. áreas operacionais” “Nosso processo de
Necessidade de preparação das DFs
revisão de ficará mais criterioso”
processos, planos
de contas, critérios
e etc.”
“Muito
subjetivismo
“É muito
diferente do
que fazíamos”
“Treinamento”
Legislação – Ponto de Atenção
Lei 13.019/14 – Estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da
sociedade civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco
Lei 12.846/13 – Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos
Lei 9.613/98 - Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da
utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades
Relação dos bens patrimoniais com informação daqueles que foram adquiridos com
recursos transferidos pelo Poder Público
Portarias Normativas n° 429 e 430 - MPDFT
Cópia de contratos firmados com entidades privadas. Caso não exista, apresentar N/A
declaração de inexistência
Relatório Anual de Informações Sociais – RAIS
Relação dos bens patrimoniais móveis e imóveis, com identificação e valor individual N/A
do bem e forma de incorporação ao patrimônio
Cópias das atas de eleição da atual diretoria e da aprovação das contas, em
assembleia geral, com registro em cartório
Portarias Normativas n° 429 e 430 - MPDFT
www.mrpauditoria.com.br
ricardo.passos@mrpauditoria.com.br