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CNPJ: 23.214.

934/0001-21
MEIO AMBIENTE, ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO
TRABALHO E MEDICINA DO TRABALHO.
CONTATO: (87) 9 9110-2826.

L.T.C.A.T.
LAUDO TÉCNICO DAS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE
TRABALHO.

POSTO PAI & FILHO LTDA.


POSTO PAI & FILHO.
CNPJ: 16.750.755/0001-43.
POSTO LAUDO TÉCNICO DAS DONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO
PAI & FILHO POSTO PAI & FILHO LTDA.

REGISTROS DE REVISÕES
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO

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IMPLANTAÇÃO REVISÃO
INICIAL

REVISÃO DATA ALTERAÇÃO OBS

ANÁLISE CRÍTICA DO CLIENTE CÓPIA CONTROLADA

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( X ) DOCUMENTO LIBERADO COM RESTRIÇÕES EMITENTE: __________________________
( X ) DOCUMENTO NÃO LIBERADO DATA: _______________________________

VISTO / CARIMBO VISTO / CARIMBO

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Assinado digitalmente por MANOEL LEAL DA SILVA:
APROVAÇÃO
MANOEL LEAL 02907369350
DN: C=BR, O=ICP-Brasil, OU=Autoridade Certificadora
Raiz Brasileira v2, OU=AC SOLUTI, OU=AC SOLUTI

DA SILVA: Multipla, OU=27134040000182, OU=Certificado PF A3,


CN=MANOEL LEAL DA SILVA:02907369350
Razão: Eu sou o autor deste documento
Localização: sua localização de assinatura aqui
02907369350 Data: 2021.03.25 14:32:28-03'00'
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Manoel Leal da Silva POSTO PAI & FILHO LTDA.
Eng.º de Segurança do Trabalho CNPJ: 16.750.755/0001-43.
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Sumário
01. APRESENTAÇÃO 5
01.1. Elaborador 5
01.2. Finalidade do LTCAT 5
01.3. Identificação dos elaboradores 5
02. RESUMO 6
03. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 6
04. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA 7
05. TABELA DE REFERÊNCIA DA CIPA 7
06. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA PLANTA 8
6.1. CARACTERIZAÇÃO GERAL DA EMPRESA 8
07. OBJETIVO 9
08. ESTRUTURA DO LTCAT 10
09. METODOLOGIA 10
09.1. HISTÓRICOS – FUNÇÕES 12
09.2. Descrição das Atividades desenvolvidas na Empresa Conforme a Classificação
Brasileira de Ocupação – CBO 12
10. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS POR SETOR 12
10.1 CRITÉRIOS ADOTADOS 13
10.2. Descrição dos Ambientes 14
10.2.1. Escritórios 14
10.2.2. Conveniência 15
10.2.3. Banheiros 16
10.2.4. Área de Abastecimento 17
10.3. Visão Geral da Empresa – Relatório Fotográfico 18
10.4. Legenda do Relatório Fotográfico 20
11. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS POR SETOR/FUNÇÃO 21
11.1. Avaliação Ambiental por Setor 21
11.1.1. Frentista 21
11.2. Tecnologia de Proteção Individual 23
11.3. Tecnologia de Proteção Coletiva 23
11.4. EPI por função 24
11.5. Observações 24
12. ANÁLISES QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO AMBIENTE DE TRABALHO 26
12.1. Avaliações Qualitativas 26

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12.1.1. Riscos Físicos 26


12.1.2. Riscos Químicos 26
12.1.3. Riscos Biológicos 27
12.1.4. Riscos Ergonômicos 27
12.1.5. Riscos de Acidentes 27
12.2. Avaliação Quantitativa 28
12.2.1. Avaliação do Ruído 28
12.2.2 Avaliação da temperatura 35
12.2.3 Avaliação de Iluminação 40
12.2.4 Avaliação Química 43
12. ORIENTAÇÕES 45
13.1. Medidas Técnicas Corretivas 45
13.1.1. Imediatos 46
13.1.2. Mediatos 46
13.1.3. Conceitos 46
13. RECOMENDAÇÕES – OPORTUNIDADES DE MELHORIA 48
14. CONCLUSÃO 49
15. TERMO DE ENCERRAMENTO 50
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 51
18. ANEXOS 52
18.1 Evidência Fotográfica das quantificações realizadas 52
18.2 Credencial do Engenheiro Responsável 53
18.3 CNPJ da Empresa 54
18.4 Anotação de Responsabilidade Técnica - ART 55

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01. APRESENTAÇÃO

01.1. Elaborador

O profissional autor do presente laudo atende as disposições das leis federais


5.194/66 e 7.410/85, bem como das resoluções números 205/73, 218/73 e 359/73 do Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA.

01.2. Finalidade do LTCAT

O Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho tem por finalidade atender
as exigências previstas nos Decretos, Ordens de Serviço e Instruções Normativas oriundas do
Ministério da Previdência Social – MPS e Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

01.3. Identificação dos elaboradores

Engenheiro Responsável

FORMAÇÃO NOME CREA


Engenheiro de Seg. do Trabalho Manoel Leal da Silva PE 191100100-0
O profissional acima qualificado e identificado como técnico responsável pela elaboração
deste documento é graduado em engenharia agronômica pela FACIAGRA - Faculdade de
Ciências Agrárias de Araripina - AEDA - Autarquia Educacional do Araripe, Araripina - PE, com
pós graduação em engenharia de segurança do trabalho pela Faculdade Leão Sampaio,
Juazeiro do Norte - CE. Vem desenvolvendo um trabalho de apoio e consultoria em higiene e
segurança do trabalho nos estados do Piauí e Pernambuco, aos empresários e produtores do
Polo Cerifico da Carnaúba da microrregião de Picos, às indústrias e minerações do Polo
Gesseiro do Araripe e demais empresas da região.

Técnico Auxiliar
FORMAÇÃO NOME Reg. MTE

Técnico de Seg. do Trabalho Charles Lindberg Dourado PE 000283


O profissional acima qualificado é Graduado em Bacharelado em Administração de Empresas
pela faculdade de Ciências Humanas ESUDA – Recife, PE, com especialização em Gestão de
Processos Industriais e Gestão de Pessoas; Técnico em Segurança do Trabalho pela
FUNDACENTRO com extensão de Técnico Higienista Industrial; Técnico em Mecânica
Industrial pela Escola Técnica Federal de Pernambuco – ETFPE; Técnico em Gestão
ambiental; Acadêmico de Engenharia Ambiental. Larga experiência adquirida ao longo Da
carreira em grandes empresas, entre elas, Votorantim Cimentos – Grupo Votorantim; SESI –
Serviço Social da Indústria; Industria de Gesso do Nordeste – Grupo INGENOR.

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02. RESUMO

Este documento caracteriza a exposição ocupacional do trabalhador aos agentes físicos,


químicos e biológicos quando confrontadas com as medidas de controle coletivas e/ou
individuais atribuídas a ele. Este Laudo leva em consideração a legislação e
recomendações técnicas internacionais da Higiene ocupacional, principalmente tomando
como referência a American Conference of Industral Hygienists – ACGIH (Conferência
Americana dos Higienistas Industriais). Este documento caracteriza as condições do
ambiente de trabalho, registrando em seu corpo os requisitos básicos da higiene
ocupacional relativo aos processos envolvidos e às medidas de controle coletivas e
individuais identificadas durante a avaliação.
A Confrontação de exposição ocupacional com as medidas de controle para fins de
caracterização de condições especiais de trabalho e de benefício a aposentadoria
especial, faz parte dos objetivos deste laudo.

03. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

O Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho está fundamentado nos


seguintes diplomas legais:

 Lei 6.514 de 22/12/77 – Que altera o capítulo V do Título II da CLT, relativo à


Segurança do Trabalho;
 Norma Regulamentadora NR 15 – Atividades e Operações Insalubres, aprovada pela
portaria Nº 3.214 de 08/06/78;
 Norma Regulamentadora NR 16 – Atividades e Operações Perigosas, aprovada pela
portaria Nº 3.214 de 08/06/78;
 Norma Regulamentadora NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais,
aprovada pela portaria Nº 3.214 de 08/06/78;
 NBR ISO/CIE 8995-1 – Iluminância de ambiente de trabalho. Parte 1: Interior 2013.
ISBN 978-85-07-04141-2. 46P;
 Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977. DATAPREV;
 Norma Regulamentadora NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI. 2010;
 Norma de Higiene ocupacional – NHO 01 Avaliação de Exposição Ocupacional ao
Ruído – Procedimento técnico 2001.

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04. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

DADOS DA EMPRESA

POSTO PAI & FILHO LTDA.


Empresa:
POSTO PAI & FILHO

Endereço: ESTRADA SERRA DA TORRE, SN. Bairro: ZONA RURAL CEP: 56.280-000

Município: ARARIPINA UF: PE Fone: (87) 3873-0185

CNPJ: 16.750.755/0001-43 Insc. Estadual: 0498353-00 Grau de Risco: 3 (NR-4 – Port. 3.214/78)

CNAE PRINCIPAL: 47.31-8-00 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores

47.32-6-00 - Comércio varejista de lubrificantes;


47.84-9-00 - Comércio varejista de gás liquefeito de petróleo (GLP);
45.30-7-03 - Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos
automotores;
CNAE SECUNDÁRIO: 45.30-7-05 - Comércio a varejo de pneumáticos e câmaras-de-ar;
45.20-0-01 - Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos
automotores;
47.13-0-04 - Lojas de departamentos ou magazines, exceto lojas francas (Duty free)
49.30-2-03 - Transporte rodoviário de produtos perigosos.

Número de Efetivos: Masculino: 00 Feminino: 02 Total: 02

Jornada de trabalho: Operação em escala de revezamento.

05. TABELA DE REFERÊNCIA DA CIPA

GRUPO NÚMERO DE MEMBROS ELEITOS


Acima de
Número de 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501 5001 10.000 para
empregados a a a a a a a a a a a a a cada grupo
na empresa 19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000 10.000 de 2500
C-02 acrescentar
NÚMERO DE MEMBROS ELEITOS
EFETIVOS 1 1 2 2 3 3 4 4 6 8 10 12 2
SUPLENTES 1 1 2 2 3 3 3 3 5 6 8 9 2
Até 15 funcionários a empresa designará um responsável pelo cumprimento dos objetivos da NR – 05
DESIGNADO
conforme o disposto no item 5.6.4

CIPA A partir de 20 funcionários a empresa deverá constituir CIPA conforme o disposto na NR – 05 do MTE.

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06. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DA PLANTA

ENDEREÇO
POSTO PAI & FILHO LTDA;
ESTRADA SERRA DA TORRE, SN;
ZONA RURAL – MUNICÍPIO DE ARARIPINA, PE.

COORDENADAS GEOGRÁFICAS
LATITUDE 7°35'29.3"S, -7.591478;
LONGITUDE 40°33'30.9"W, -40.558583.

6.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL DA EMPRESA

Em operação desde 2012, a empresa POSTO PAI & FILHO LTDA, está localizada na Zona
Rural do município de Araripina – PE. A principal atividade da empresa é Comércio
varejista de combustíveis para veículos automotores.

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07. OBJETIVO

Este Laudo Técnico tem por objetivo avaliar as atividades desenvolvidas pelos empregados no
exercício de todas as suas funções e ou atividades, determinando se os mesmos estiveram
expostos a agentes nocivos, com potencialidade de causar prejuízo à saúde ou a integridade
física e assim verificar se as mesmas se enquadram como atividades insalubres e periculosas,
em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação vigente, bem como é
elaborado também com o objetivo de documentar os agentes nocivos existentes no ambiente
de trabalho e avaliar se eles podem gerar insalubridade para os trabalhadores eventualmente
expostos.

A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos
existentes no ambiente de trabalho ou que emitir documento de comprovação de efetiva
exposição em desacordo com o respectivo laudo, estará sujeito a penalidades previstas em lei.

Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho – LTCAT

Quanto a obrigatoriedade do LTCAT, a Lei Nº 9.732, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1998, no


artigo 57, parágrafo 1º faz menção: A comprovação da efetiva exposição do segurado aos
agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional
do Seguro Social — INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico
de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho. O decreto nº 3.048, de 06 de maio de 199 – art. 283, Capitulo III
estabelece uma multa para empresas que não realizam o LTCAT que vária segundo a
gravidade da infração, podendo ser entre R$ 991,03 a R$ 99.102,12. Esses valores estão
atualizados conforme a Portaria MPS nº 727 de 30 de maio de 2003.

O LTCAT é um comprovante de que o trabalhador esteve exposto a determinados riscos


ambientais durante o período de permanência na empresa. É a partir dele que é determinada a
necessidade ou não da aposentadoria especial pelo INSS.

Quanto a elaboração, de acordo com o § 1º do art. 58 da Lei 8.213/91 o LTCAT deve ser
expedido pelo médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, devidamente
habilitados e não tem uma validade apenas considerando uma periodicidade, deve ser
atualizado sempre que ocorrer alterações no ambiente de trabalho. Lembrando que o LTCAT
não substitui nenhum dos programas como o PPRA, PCMSO, PCMAT ou PGR, o LTCAT é um
documento regulamentado pela Previdência Social, sem força substitutiva para um documento
sugestionado pelo Ministério do Trabalho.

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08. ESTRUTURA DO LTCAT

Com base na Legislação Previdenciária Brasileira, o LTCAT deve complementar na sua


elaboração a seguinte estrutura:

 Reconhecimento dos fatores ambientais;


 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliações e controle;
 Especificação e implementação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
 Monitoramento da exposição aos riscos;
 Registro e divulgação dos dados;
 Avaliação global do seu desenvolvimento, pelo menos uma vez ao ano ou sempre que
ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização,
contemplando a realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas
e prioridades.

09. METODOLOGIA

Riscos ambientais para as atividades descritas de acordo com as exigências das


normas NR 15 e NR 16 e seus respectivos anexos e Instrumentos Normativos 20/2009 e
45/2010;

A avaliação dos riscos físicos, químicos e biológicos nas atividades exercidas pelos
colaboradores foi feita mediante inspeção no local, sendo de caráter qualitativo e quantitativo.

Os serviços foram desenvolvidos, utilizando-se a metodologia de uma Análise


Preliminar de Risco, que é uma técnica qualitativa e abrangente, aplicável para constatação de
riscos nos processos, métodos, equipamentos e operações. Nesse estudo é estimada a
frequência e a severidade de eventos indesejáveis, a partir do qual, é avaliado o nível de risco,
permitindo-se, desse modo, a priorização das ações.

Descrição do procedimento, constituindo em:

 Identificação da empresa;
 Levantamento dos riscos ambientais por setores;
 Promoveu-se o envolvimento de colaboradores;

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 Feita análise dos projetos ou mudanças de processo e/ou rotina propostas, visando
detectar a exposição do trabalhador aos riscos potenciais futuros da área e/ou posto de
trabalho;
 Levantamento das informações possíveis sobre os potenciais agentes de risco;
 Levantamento da quantidade de empregados prevista para o novo local, o regime de
trabalho e os possíveis tempos de exposição deste aos futuros agentes de risco
ambientais;
 Levantamento dos tipos de agentes de riscos existentes em outras áreas similares;
 Recomendada as medidas de controle antecipadas;
 Foram prestadas informações sobre as medidas a serem implementadas.

O LTCAT foi elaborado após a realização de uma perícia, onde, foi feito um
levantamento ambiental de acordo com a metodologia e os procedimentos de avaliação para
agentes nocivos estabelecidos pelas Normas de Higiene Ocupacional – NHO da fundação
Jorge Duprat e Figueiredo – FUNDACENTRO instituição vinculada ao Ministério do Trabalho e
Emprego – MTE. As avaliações foram realizadas no local de modo QUALITATIVO e
QUANTITATIVO.

Os setores avaliados foram:

SETOR GHE HOMENS MULHERES TOTAL

Operação 01 – Frentista 00 02 02

TOTAL 00 02 02

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09.1. HISTÓRICO DE FUNÇÕES

A Empresa mantém os empregados que desempenham suas funções a seguir:

SETOR GHE FUNÇÃO HOMENS MULHERES TOTAL


Operação 02 – Frentista Frentista 00 02 02
TOTAL 00 02 02

09.2. Descrição das Atividades desenvolvidas na Empresa Conforme a Classificação


Brasileira de Ocupação – CBO

FUNÇÃO CBO DESCRIÇÃO


Realiza o abastecimento de veículos e atende aos clientes. Faz o
inventário dos estoques de combustíveis, registrando as entradas e
Frentista 5211-35 saídas diárias. Realiza o descarregamento de combustíveis para a
tancagem subterrânea do posto e responde pela limpeza e
conservação das ilhas e pátio de abastecimento.
OBS: O número de CBO – Codificação brasileira de ocupações, contida na tabela acima, se refere às
anotadas nas fichas de registro dos trabalhadores da empresa, bem como a nomenclatura e os
setores dispostos em cada uma das funções acima referidas.

10. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS E OCUPACIONAIS POR SETOR

O reconhecimento dos fatores de RISCOS AMBIENTAIS (Físicos, químicos e


biológicos), bem como de RISCOS OCUPACIONAIS (Ergonômicos e de acidentes), deverão
ser contemplados neste Laudo de Saúde ocupacional;

 Através de quadros com cargos/funções expostas aos riscos ambientais e ocupacionais;


 O setor onde desempenham suas atividades;
 O número de trabalhadores expostos aos riscos;
 Sua jornada de trabalho na empresa (Tempo de exposição);
 Identificação dos fatores de riscos (tipos) e a descrição destes riscos;
 Localização das possíveis fontes geradoras dos riscos;
 Identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes
ambientais;
 A forma (modo) de exposição dos trabalhadores no exercício diário de suas atividades;
 A concentração ou intensidade dos riscos ambientais;
 A priorização dos riscos (Classes de risco, grau e prioridade);

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 Avaliação das medidas de controle já existentes no ambiente de trabalho e as sugeridas


para o controle dos riscos.

A determinação de todas estas informações que constarão nos quadros foi obtida
através de perícia do levantamento ambiental de setor, no qual, servirá de subsídio para
preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário, individualmente, de todos os setores da
empresa.

10.1 CRITÉRIOS ADOTADOS

O LTCAT foi elaborado conforme os critérios abaixo;

I. Estudo dos locais de trabalho, analisando os setores e funções desenvolvidas e avaliando os


possíveis riscos aos que os empregados poderão estar expostos, segundo os conceitos
técnicos adotados pela Portaria nº 3.214/78, do TEM em suas Normas Regulamentadoras NR
15 e NR 16, e seus respectivos Anexos, no Decreto 93.412 de 14 de outubro de 1986 do MTE,
pelo Decreto nº 3048/99 de 12 de maio de 1999 e pela Instrução Normativa nº 99, de 10 de
dezembro de 2003 do INSS.
II. A avaliação dos riscos nas atividades exercidas pelos empregados compreendeu a inspeção
no local de trabalho, sendo de caráter qualitativo e quantitativo.

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10.2. Descrição dos Ambientes

10.2.1. Escritórios

Estrutura construída em alvenaria, com pé direito de aproximadamente 3,0 metros de


altura, medindo 6,0 metros de cumprimento por 4,0 metros de largura. Estrutura sob laje,
piso em cerâmica, paredes revestidas em gesso com pintura em tinta óleo/lavável, com
porta de acesso em vidro, medindo 1,50 metros de largura por 2,0 metros de altura. Possui
ainda janela em vidro medindo 60x60cm. A iluminação do ambiente se dá de forma natural
e artificial e a ventilação de forma natural. Dispõe o ambiente dos seguintes moveis: sofá
sem descanso lombar, mesa de madeira em formato de ―L‖, dois armários em madeira,
uma cadeira ergonômica ajustável, duas cadeiras em metal almofadadas para visitantes,
um quadro de avisos em madeira e uma impressora.

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10.2.2. Conveniência

Prédio em alvenaria, com pé direito em aproximadamente 3,0 metros de altura, medindo


5,0 metros de cumprimento por 4,0 metros de largura, piso em cerâmica, paredes
revestidas em cimento, pintura com tinta à base de água, forro em gesso, sob laje. Porta
de acesso em vidro com 1,50 metros de largura por 2,0 metros de altura. Dispõe o
ambiente de 04 freezers horizontais, uma mesa de escritório em madeira, 01 balcão
expositor de salgados, uma prateleira expositora, três mesas em madeira, para refeição e
um fogão de cozinha a gás butano.

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10.2.3. Banheiros

Estrutura em alvenaria, com pé direito medindo aproximadamente 3,0 metros, medindo


2,0 metros de cumprimento por 1,50 metros de largura, piso em cerâmica, paredes
revestidas em cerâmica, sob laje, forro em gesso, possuindo um acento sanitário com
descarga acoplada, dispositivos de lavagem e enxugo. Ambos dotados de iluminação
artificial e ventilação natural. Possuindo porta de acesso em metal, medindo 0,80
centímetros de largura por 2,0 metros de altura.

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10.2.4. Área de Abastecimento

Galpão característico em postos de combustível, piso industrial, dois postes de


sustentação da coberta com pé direito de aproximadamente 7,0 metros. Com área de
operação medindo 11,0 metros de cumprimento por 7,50 metros de largura. Dotado de
duas bombas de abastecimento, ambas com dois bicos de abastecimento, uma com o
combustível tipo ―Gasolina Comum‖ e a outra com ―Diesel comum e Diesel S10‖.
Possuindo ainda 03 tanques de armazenamento, com capacidade de 30 mil litros.

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10.3. Visão Geral da Empresa – Relatório Fotográfico

01 02

03 04

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05 06

07 08

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10.4. Legenda do Relatório Fotográfico

 Foto 01 – Evidência de Instalação de equipamento extintor de combate a princípio


de incêndio;
 Foto 02 – Evidência de placas de sinalização e informativas no local;
 Foto 03 – Detalhe do filtro de óleo diesel instalado na área d abastecimento;
 Foto 04 – Detalhe da calha de contenção ligada à caixa separadora de água e óleo;
 Foto 05 – Vista da área de tanques de armazenamento subterrânea devidamente
sinalizada;
 Foto 06 – Detalhe dos suspiros dos tanques de armazenamento;
 Foto 07 – Evidência das quantificações pontuais de ruído na área de
abastecimento;
 Foto 08 – Evidência das quantificações pontuais de iluminação na área de
abastecimento.

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11. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS POR SETOR/FUNÇÃO

O enquadramento dos agentes para caracterização de insalubridade será feito por


setor/função, conforme abaixo.

11.1. Avaliação Ambiental por Setor

11.1.1. Frentista
Fonte Geradora ou Posto de Trabalho ou Cargo ou
Registro Ilustrativo
Trabalhador
Frentista Homem 00 Mulher 02
Descrição do Ambiente Nome do Processo
Galpão característico em postos de combustível, piso industrial, Operação de Abastecimento
dois postes de sustentação da coberta com pé direito de
aproximadamente 7,0 metros. Com área de operação medindo
11,0 metros de cumprimento por 7,50 metros de largura. Dotado de Funcionários exercem as suas
duas bombas de abastecimento, ambas com dois bicos de atividades na área de
abastecimento, uma com o combustível tipo ―Gasolina Comum‖ e a abastecimento
outra com ―Diesel comum e Diesel S10‖. Possuindo ainda 03
tanques de armazenamento, com capacidade de 30 mil litros.
Descrição das Atividades
Atividade Frequência da Atividade
Realiza o abastecimento de veículos e atende aos clientes. Faz o
inventário dos estoques de combustíveis, registrando as entradas e
saídas diárias. Realiza o descarregamento de combustíveis para a Habitual / Permanente
tancagem subterrânea do posto e responde pela limpeza e
conservação das ilhas e pátio de abastecimento.
Exposição a Fatores de Risco
TIPO DE EXPOSIÇÃO PERIODICIDADE
Habitual Permanente
CODIG E-
TIPO DE RISCO SOCIAL Anexo II FATOR DE RISCO FONTE
NDE 2.0
Motor de acionamento das bombas,
Físico 01.01.021 Ruído Contínuo ou intermitente veículos, trânsito
Físico 01.01.999 Radiação não ionizante Exposição direta aos raios solares
Físico 08.01.001 Umidade Contato com água
Químico 02.01.114 Hidrocarbonetos, benzeno Combustíveis (gasolina e Diesel)

Químico 02.01.228 Produtos químicos, substâncias Produtos de limpeza


compostas
Químico 02.01.687 Poeiras respiráveis Poeira do ambiente
Ergonômico 04.01.003 Postura Inadequada (de pé) Atividade executada

Ergonômico 04.01.006 Levantamento e transporte manual de Baldes e outros materiais


peso
Queda de mesmo nível ou de nível Calçadas, batentes e desníveis do
Acidentes 05.01.001
inferior a 2,00 m chão
Queda de diferente nível ou nível igual Conferência de combustíveis em
Acidentes 05.01.002
ou superior a 2,00 m caminhões tanque
Instalações e equipamentos
Acidentes 05.01.005 Choque elétrico energizados

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Acidentes 05.01.013 Áreas Classificadas Exposição a materiais combustíveis


Deslocamento de veículo,
Acidentes 05.01.026 Área de movimentação de veículos atropelamento
AVALIAÇÃO
Classe
Fator de risco Grau Prioridade Possíveis danos à saúde
de risco
Ruído Contínuo ou intermitente 2 1 Baixo Perda auditiva temporária
Radiação não ionizante 4 3 Médio Insolação, Câncer de pele
Afecções cutâneas, doenças
Umidade 2 3 Médio
respiratórias
Infecção pulmonar, cefaleias,
Hidrocarbonetos, benzeno e seus compostos 3 3 Alto
câncer ocupacional
Intoxicações, afecções
Produtos químicos, substâncias compostas 2 3 Médio
cutâneas
Poeiras 2 3 Médio Pneumoconioses, alergias
Problemas musculares e
Postura Inadequada (de pé) 2 3 Médio
circulatórios
Lesões musculares, lesões na
Levantamento e transporte manual de peso 0 1 Irrelevante
coluna, hérnias, lombalgias.
Queda de mesmo nível ou de nível inferior a
2 3 Médio Lesões, fraturas e luxações
2,00 m
Queda de diferente nível ou nível igual ou
4 4 Crítico Fraturas e Óbito
superior a 2,00 m
Parada cardiorrespiratória,
Choque elétrico 2 3 Médio
queimadura, Óbito
Queimadura, Intoxicações,
Áreas Classificadas 4 4 Crítico
Óbito
Área de movimentação de veículos 3 3 Médio Fraturas, lesões e Óbito
Conclusões
Avaliações Ambientais
Após análise criteriosa e baseando-se nas condições avaliadas, ambientais de trabalho, tipo de
trabalho e tipo de exposição, podemos afirmar que as atividades desenvolvidas Frentista, na
empresa POSTO PAI & FILHO LTDA. apresentaram os seguintes resultados: O Agente Físico Ruído
não atingiu o limite de tolerância nos postos de serviços avaliados. O Agente Físico Calor não atingiu
o limite de tolerância nos postos de serviços avaliados. O Agente Químico Hidrocarbonetos e seus
compostos estão presente nos postos de trabalho avaliados em níveis de concentração relevantes.
Com os resultados acima, recomenda-se que a empresa deve manter ações preventivas de forma a
garantir que os níveis de exposição a agentes ambientais não ultrapassem os limites estabelecidos.
As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o
controle médico.
Aposentadoria Especial: Lei Nº 8.213/91 e Decreto Nº 3.048 – Condições Especiais de Trabalho para
Aposentadoria Especial - INSS
As atividades desenvolvidas pela função de FRENTISTA se enquadram nos critérios de exposição a
riscos ambientais físicos, químicos ou biológicos para efeito de percepção de Condições Especiais
de Trabalho nos termos da Lei Nº 8.213/91 e Decreto Nº 3.048 – Condições Especiais de Trabalho
para o benefício de Aposentadoria Especial – INSS, portanto, faz jus a percepção de condições
especiais de trabalho, nos termos do regulamento da previdência social (ANEXO IV DO DECRETO
3.048 de 06 de maio de 1999).

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11.2. Tecnologia de Proteção Individual

EPI PERIODICIDADE MEDIA DE TROCA

Botas de Segurança 1 ano

Botas de PVC Semestral

Capacete de aba frontal 1 ano

Óculos de lentes cinza / incolor Semestral


Protetor auricular tipo plug Trimestral
Máscara contra Poeira Semestral
Luva de Raspa Quinzenal
Luva de Malha Pigmentada Quinzenal
Luva de PVC Semestral

Aventa de Raspa Uso constante

Avental de PVC Trimestral

Luva Química Uso constante

Cinto de segurança do tipo Paraquedista 1 ano

Cinta Ergonômica Abdominal 1 ano

11.3. Tecnologia de Proteção Coletiva

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

Extintores de incêndio
Placas de sinalização
Correntes de isolamento
Cones de sinalização

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11.4. EPI por função

FUNÇÃO EPI
Máscara de proteção com filtro contra gases e vapores orgânicos; Botas de
segurança; Protetor auricular; Óculos de lente transparente / escura; protetor
Frentista
solar; Colete com faixas reflexivas; boné; Cinto de segurança do tipo
paraquedista.

11.5. Observações

RECOMENDAÇÕES
Respeitar todas as normas da empresa, conforme treinamento; não portar nem vir trabalhar sob efeito de
álcool ou outra droga ilícita. Não adentrar a empresa portando arma de fogo e/ou arma branca; Não permitir
que pessoas não autorizadas tenham acesso as informações do setor; Comunicar a CIPA qualquer
irregularidade que possa colocar você ou seus companheiros em risco de acidente; Só sair da empresa, no
decorrer da sua jornada de trabalho, com a autorização do superior imediato; Usar os EPI’s designados a
sua função; Usar sempre o crachá de identificação; Comparecer ao departamento médico para exames
periódicos sempre que solicitado.
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES
Todo e qualquer acidente de trabalho, deverá ser comunicado para o superior imediato, na falta deste para o
membro da CIPA e/ou RH, para que sejam tomadas as providencias necessárias quanto ao socorro do
acidentado em tempo hábil e para que possa ser providenciada a emissão da CAT – Comunicado de
acidente de trabalho, cujo prazo é de 24 horas.
Obs.: O acidente não comunicado, não será considerado para efeitos legais.
OBSERVAÇÕES
As orientações aqui contidas não esgotam o assunto sobre prevenção de acidentes, devendo ser
observadas todas as instruções existentes, ainda que verbais em especial as normas e regulamentos da
empresa. Não executar qualquer atividade sem treinamento e pleno conhecimento dos riscos e
cuidados a serem observado.

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PORTARIA 3.214 DE 8 DE JUNHO DE 1978


NORMA REGULAMENTADORA NÚMERO 1 (NR 1) DISPOSIÇÕES GERAIS
1.7. CABE AO EMPREGADOR:
a) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho;
b) Elaborar ordens de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, dando ciência aos empregados,
com os seguintes objetivos:
 Prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;
 Divulgar as obrigações e proibições que os empregados devem conhecer e cumprir;
 Dar conhecimento aos empregados de que serão passiveis de punição, pelo descumprimento
das ordens de serviços expedidas;
 Determinar os procedimentos que deverão ser adotados em caso de acidente do trabalho e
doenças profissionais ou do trabalho;
 Adotar medidas determinadas pelo MTB;
 Adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de
trabalho;
 Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
 Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
 Os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os
próprios trabalhadores foram submetidos;
 Os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho;
c) Permitir que representantes dos trabalhadores acompanhassem a fiscalização dos processos legais
e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
1.8. CABE AO EMPREGADO
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho, inclusive
as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) Usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) Submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras – NR;
d) Colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras – NR;
1.8.1. Constitui ato faltoso, a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item
anterior.

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12. ANÁLISES QUALITATIVA E QUANTITATIVA DO AMBIENTE DE TRABALHO

12.1. Avaliações Qualitativas

12.1.1. Riscos Físicos

RUÍDOS: A exposição de alguns trabalhadores ao agente é oriunda de atividades no


processo produtivo. Este contato ao agente ocorre de modo INTERMITENTE ou OCASIONAL
para alguns trabalhadores.
VIBRAÇÕES: A exposição de alguns trabalhadores ao agente é oriunda de atividades
no processo produtivo. Este contato ao agente ocorre de modo INTERMITENTE ou
OCASIONAL para alguns trabalhadores.

CALOR: A exposição de alguns trabalhadores ao agente é oriunda de atividades no


processo produtivo. Este contato ao agente ocorre de modo INTERMITENTE ou OCASIONAL
para alguns trabalhadores.

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES: A exposição de alguns trabalhadores ao agente é


oriunda de atividades no processo produtivo. Este contato ao agente ocorre de modo
INTERMITENTE ou OCASIONAL para alguns trabalhadores.

12.1.2. Riscos Químicos

POEIRAS: A exposição de alguns trabalhadores ao agente é oriunda de atividades no


processo produtivo e limpeza e arrumação diária. Este contato ao agente ocorre de HABITUAL
e PERMANENTE para alguns trabalhadores e de modo INTERMITENTE ou OCASIONAL para
os demais.

FUMOS: A exposição de alguns trabalhadores ao agente é oriunda de atividades no


processo de manutenção de máquinas e equipamentos. Este contato com o agente ocorre de
HABITUAL e PERMANENTE para alguns trabalhadores e de modo INTERMITENTE ou
OCASIONAL para os demais.

SUBSTÂNCIAS, COMPOSTOS OU PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL: A


exposição dos trabalhadores ao agente é oriunda de atividades no processo de manutenção de
maquinas e equipamentos e nos serviços de limpeza e higienização das áreas laborais. Este
contato com o agente acorre de modo INTERMITENTE ou OCASIONAL para alguns
trabalhadores.

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12.1.3. Riscos Biológicos

VÍRUS/BACTÉRIAS/PROTOZOÁRIOS/FUNGOS: A exposição dos trabalhadores ao


agente é oriunda de atividades no processo de limpeza e higienização das áreas laborais. Este
contato com o agente ocorre de modo HABITUAL e PERMANENTE para alguns trabalhadores
e de modo INTERMITENTE ou OCASIONAL para os demais.

12.1.4. Riscos Ergonômicos

O contato dos trabalhadores aos riscos ergonômicos é oriundo da possível má


adequação dos mesmos ao ambiente de trabalho e as atividades que normalmente
desempenham no dia a dia, sendo elas:
 Exigência de postura inadequada (na maioria das vezes em pé), posturas incorretas e
posições incômodas;
 Controle rígido de produtividade;
 Levantamento e transporte manual de pesos;
 Iluminação inadequada (deficiência ou excessiva).

12.1.5. Riscos de Acidentes

 Probabilidade de incêndio ou explosão;


 Animais peçonhentos;
 Queda de nível.
 Arranjo físico inadequado;
 Maquinas e equipamentos;
 Choque elétrico;
 Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
O tempo de exposição aos riscos de avaliações qualitativas ocorre, normalmente,
durante toda a jornada de trabalho de aproximadamente 8 horas diárias.
Os riscos ergonômicos e de acidente, por si só, não são geradores de insalubridade
ou periculosidade de acordo com a Legislação Previdenciária vigente.

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12.2. Avaliação Quantitativa

12.2.1. Avaliação do Ruído

A exposição dos trabalhadores ao agente ruído é proveniente de maquinas e


equipamentos ruidosos na área de produção. Esta exposição ao agente físico ocorre de modo
HABITUAL e PERMANENTE. Na avaliação quantitativa deste agente foi utilizado à
metodologia e procedimentos em conformidade com os estabelecidos pela Norma de Higiene
Ocupacional – NHO da FUNDACENTRO, especificamente, a NHO 01- Procedimento Técnico –
Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído que trata do agente ruído.
Avaliação instantânea observando os níveis de ruído continuo ou intermitente deve ser
medida em decibéis (dB).
Som é o fenômeno físico causado pela propagação de ondas mecânicas, em um meio
elástico, compreendidas na faixa de frequência de 16 Hz a 20.000 Hz e capazes de exercitar o
aparelho auditivo humano.
Ruído é a misturas de sons cujas frequências não seguem nenhuma lei precisa, e que
difere entre si por valores imperceptíveis ao ouvido humano. Para fins da NR 15 – Atividades e
Operações Insalubres, Anexos 1 – Limites de Tolerância para Ruído Continuo ou Intermitente e
Anexo 2 – Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto, o ruído industrial de interesse para a
higiene ocupacional possui duas classificações básicas: RUIDO CONTINUO OU
INTERMINTENTE e RUIDO DE IMPACTO:

Classificação dos Tipos de Ruído


Ruído Continuo Aquele com flutuações de nível de período da observação
Aquele cujo nível de pressão acústica cai bruscamente ao nível do
ambiente, várias vezes durante o período de observação, desde que, o
Ruído Intermitente
tempo em que o nível se mantém com valor constante, diferente daquele do
ambiente, seja de ordem de 01 segundo a mais.
Aquele que consisti em uma ou mais explosões de energia acústica, tendo
Ruído Impulsivo
cada duração menor que 01 segundo.
Todo e qualquer ruído que esteja sendo captado e que não seja
Ruído de Fundo
proveniente da fonte, objeto das medições.

As vibrações sonoras são detectáveis, quando a variação de pressão do ar atinge


valores da ordem de 2/100.000, para frequência em torno de 1.00 Hz. Pode observar-se que as
frequências audíveis se encontram no intervalo de 16 a 20.00 Hz, faixa chamada de
―audiofrequência‖. Verifica-se, assim, que muito extensa a faixa de variação de pressão que o
sistema auditivo normal do homem consegue captar. Quando as vibrações mecânicas têm

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valores superiores a 20.000 Hz, são chamados ultrassons e, quando tem valores inferiores a 16
Hz, são chamados infrassons. Os infrassons e ultrassons não são audíveis.
O limiar da percepção auditiva é de 0 dB (20 uPa); ao passo que o limiar da dor, para
a maioria das pessoas, situa-se entre 120 a 130 dB. Os principais efeitos do ruído são:
Sobre sistema auditivo:
 Hipoacústica ocupacional;
 Fadiga auditiva;
 Sensação dolorosa ao ruído intenso;
Efeitos psíquicos;
 Irritabilidade;
 Insônia;
 Ansiedade;
 Mal-estar, redução de funções intelectuais e habilidades psicomotoras.
 Efeitos somáticos gerais;
 Sensação de cansaço, debilidade física geral, vertigem e cefaleia;
 Taquicardia, aumento da tensão arterial.
O uso de protetores auriculares tem a finalidade de reduzir os níveis de exposição ao
ruído. Os valores de atenuação e desvio padrão fornecidos pelos fabricantes desses
equipamentos são provenientes de dados de natureza estatística, portanto é conceitualmente
incorreto afirmar que um determinado individuo terá atenuação ―igual‖ ao NRRsf, ou mesmo
que a atenuação é ―em média‖ igual a este valor.
Esta avaliação está fundamentada nos instrumentos legais seguintes:
 Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que altera o capítulo V do título II da CLT, relativo à
Segurança e Medicina do Trabalho;
 Norma Regulamentadora NR 15 – Atividades Insalubres, aprovada pela portaria nº 3.214
de 08/07/1978;
 Anexo nº 1 da NR 15, estabelece os seguintes limites de tolerância para ruído continuo ou
intermitente.

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Anexo 1 – Limites de Tolerância para Ruído Continuo ou


Intermitente
Nível de Ruído
Máxima exposição diária permissível
dB(A)
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e trinta minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 horas e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

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12.2.1.1. Métodos de Medida do Ruído

Os métodos do ruído dependem dos objetivos perseguidos. De feito, podem valorar-


se:
a) O risco de perda auditiva;
b) Os tipos de controles apropriados e sua necessidade;
c) A compatibilidade da ―carga de ruído‖ com o tipo de trabalho a realizar;
d) O nível de ruído de fundo necessário para não prejudicar a comunicação nem a segurança.
Pode medir-se a exposição de cada trabalhador, de um trabalhador tipo ou de um
trabalhador representativo.
O dosímetro de ruído é o instrumento preferível nessas situações. Ele possui, em
seu interior, um processador que permiti calcular a dose de exposição do empregado sujeita a
vários níveis de exposição, além de fornecer outros parâmetros importantes para a conclusão
do laudo técnico.
Podem medir-se níveis de ruído em várias áreas ou setores, mapeando-se o ruído
para a determinação das áreas de risco. Nesse caso, utiliza-se um sonômetro (decibelímetro)
para tomar medidas em pontos regulares de uma rede coordenadas ou em pontos típicos e/ou
críticos dos locais de trabalho.
O medidor de pressão sonora simples (sonômetro) mede o ruído de forma pontual,
sem levar em consideração o tempo efetivo da exposição à fonte. Se durante a jornada de
trabalho ocorrer dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, calcula-se a
dose de exposição levando em consideração a somatória das frações (item 6, Anexo 1 da NR
15), que representa o tempo efetivo de exposição ao nível do ruído proveniente da fonte pelo
tempo permitido pela legislação.
Para os efeitos legais, as medições de ruído devem efetuar-se em aparelho medidor
de nível de som que atenda às recomendações técnicas a Associação Brasileira de Normas
técnicas – ABNT.
Neste laudo, para as medições dos níveis de ruído continuo ou intermitente, em um
primeiro momento, empregou-se um medidor de nível de pressão sonora para uma estimativa
previa do nível de exposição ao ruído em todos os ambientes de trabalho. Deste modo, seriam
realizadas dosimetrias de ruído apenas para os setores/funções que apresentaram níveis de
exposição ao ruído acima do nível de ação 80DB(A). Não foram detectados níveis de ruído
acima do nível de ação em nenhum dos postos de trabalho avaliados. Em um segundo
momento foi empregado um dosímetro de ruído, operando no circuito de compensação ―A‖ e
circuito de resposta lenta (SLOW), com leituras realizadas próximas ao nível do ouvido das
pessoas, conforme determina a NR 15, anexo nº1, item 2:

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Em todos os ambientes de trabalho, foram postos a funcionar os equipamentos


ruidosos, de sorte a permitir a determinação do ruído máximo por setor e, assim, apresentar a
proteção mais adequada para os trabalhadores. Além disso, foi determinado, através de
análise minuciosa da atividade executada, o período mais representativo da jornada de
trabalho para que pudesse ser realizada a dosimetria de ruído.
A dose é parâmetro utilizado para quantificar a exposição ao ruído, sua unidade de
medida é percentual (%dose), está diretamente relacionada ao ruído e ao tempo de exposição.
Baseado no limite de tolerância estabelecido pela NR 15 é necessária uma relação
direta entre Dose e Ruído, onde 85 DB (A) = 100%dose = para uma exposição diária de 08
horas.
 85 DB (A) é o nível de critério (Limite de tolerância) estabelecido pela norma;

 100% Dose: Corresponde ao valor de Dose encontrado em um ambiente com


ruído de 85 dB (A) por um período de 08 horas. Havendo um aumento de ruído
de 3 ou 5 dB (A) que dependerá de como está configurada a taxa de troca no
dosímetro, o tempo de exposição deve ser reduzido pela metade, caso
contrário o valor de Dose duplicado.

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TABELA DE AVALIAÇÃO DE RUÍDO POR AMBIENTES/SETORES

Nível aferido dB(A) Tipo de ruído


Postos de trabalho ou setor Limite de tolerância Avaliação
Tempo de
dB(A) Contínuo ou Intermitente Impacto
exposição
ÁREA DE ABASTECIMENTO
Centro do Ambiente 65,7 08h:00min Intermitente - 85 dB(A) Atende
BANHEIROS
Centro do Ambiente 47,8 08h:00min Intermitente - 85 dB(A) Atende
ESCRITÓRIO
Centro do Ambiente 53,8 08h:00min Intermitente - 85 dB(A) Atende
LANCHONETE
Centro do Ambiente 54,3 08h:00min Intermitente - 85 dB(A) Atende

ANÁLISE QUANTITATIVA E/OU QUALITATIVA POR FUNÇÃO


Função Fator de Cód. Exposição N.A. Avalição L. T. Técnica Tempo de EPC EPC EPI EPI Possíveis Possíveis
risco E-Social Utilizada Avaliação eficaz? fornecido Eficaz? trajetórias? danos à
Meios de saúde
Propagação
PAIR (Perda
Medição Não Ar / Canal
Frentista Ruído 01.01.0021 Habitual / 80 68,06 85 3 min Não Não Não Auditiva
Pontual de Há Adutivo.
Permanente dB(A) dB(A) dB(A) Induzida pelo
Ruído
Ruído).

Fontes geradoras
Operação de bombas de abastecimento.

Vias de Absorção
Não Aplicável.
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CONCLUSÃO
O posto de trabalho Frentista, não está exposto a um nível de pressão sonora “acima” dos limites de Tolerância exigidos no Anexo I da NR -15,
Portaria 3.214/78, portanto, não oferece riscos à integridade dos colaboradores envolvidos, sendo necessário o constante monitoramento
preventivo e eventuais intervenções para eliminar ou mitigar os possíveis efeitos negativos.

Equipamentos Utilizados
Medidor de Nível Sonoro. Fabricante Criffer. Modelo: Octava Plus. Numero de Série: 35000150.
Calibrador de Nível Sonoro CR-2. Fabricante Criffer. Numero de Série: 19090001.

Descrição do Método
A avaliação de ruído foi feita com a metodologia e procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO e os limites de tolerância definidos no Quadro
Anexo I da NR-15 do MTE.

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12.2.2 Avaliação da temperatura


A avaliação da temperatura efetiva está fundamentada nos seguintes instrumentos
legais:

 Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que altera o capítulo V do título II da CLT, relativo à
Segurança e Medicina do Trabalho;
 Norma Regulamentadora NR 15 – Atividades e Operações Insalubres, aprovada pela
portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978;
 Anexo 3 da NR 15, que estabelece os seguintes limites de tolerância para exposição ao
calor.

Em regime de trabalho intermitente com período de descanso em outro local.

M (kcal/h) Máximo Cálculo de M


IBUTG M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, obtida
175 30,5 pela fórmula.
200 30,0 M = (Mt x T t + Md x Td)/60
250 28,5 Mt – taxa de metabolismo no local de trabalho.
300 27,5 Tt – soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local
350 26,5 de trabalho.
400 26,0 Md – taxa de metabolismo no local de descanso
450 25,5 Td – soma dos tempos, em minutos, e que se permanece no local de
500 25,0 descanso.
Cálculo do IBUTG
IBUTG é o valor calculado conforme determina o anexo nº 3 da NR 15, ou seja:
IBUTG = (IBUTGtxTt + IBUTGd x Td)/60
IBUTGt – IBUTG no local de trabalho
IBUTG – valor do IBUTG no local de descanso

Em regime de trabalho intermitente com período de descanso no próprio local de trabalho

REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE COM TIPO DE ATIVIDADE (*)


DESCANSO NO PROPRIO LOCAL (por hora) LEVE MODERADA PESADA
Trabalho contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0
45 minutos de trabalho 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos de descanso
30 minutos de trabalho 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos de descanso
15 minutos de trabalho 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos de descanso
Não permitido o trabalho sem a adoção de medidas Acima de 32,2 Acima de 31,1 Acima de 30,0
adequadas de controle
(*) A determinação do tipo de atividade é feita consultando-se a tabela a seguir:
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TAXA DE METABOLISMO (em Kcal/h = 1,1618 watt) POR TIPO DE ATIVIDADE:


TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
EM REPOUSO Sentado. 100
Sentado, movimento moderados com braços e troncos (Ex.: datilografia). 125
TRABALHO LEVE Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (Ex.: motorista). 150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 175
TRABALHO
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma 220
MODERADO
movimentação.
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar 300
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (Ex.: remoção 440
TRABALHO
com pá).
PESADO
Trabalho fatigante. 550

12.2.2.1 Método de medida e Procedimentos de Medição

A exposição ao calor deve ser avaliada através do Índice de Bulbo Úmido –


Termômetro de Globo (IBUTG) definido pelas equações que seguem (Anexo 03 – LIMITES DE
TOLERANCIA PARA EXPOSIÇÃO AO CALOR da NR 15).

Ambientes internos ou externos Ambientes externos


Sem carga solar Com carga solar
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
Onde:
 Tbn é a temperatura de bulbo úmido natural
 Tg é a temperatura de globo
 Tbs é a temperatura de bulbo seco

Os aparelhos que devem ser utilizados nesta avaliação são: termômetro de bulbo
úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum. As medições devem ser
efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.
O termômetro de globo consiste em uma sonda térmica cujo elemento sensível está
situado no centro de uma esfera completamente fechada, fabricada com um metal condutor de
calor, tal como o cobre, e pintada de preto fosco, para que seu coeficiente de absorção na zona
do infravermelho fique próximo de 1. Na pratica, é muito importante que a emissividade do
globo se mantenha próxima de 1. Sempre que necessário, devem reparar-se as falhas que
surgirem na pintura. As medições são feitas, colocando-se a esfera no posto de trabalho em
analise, onde ficara sujeita a troca por convecção e radiação. A temperatura do globo depende
desse modo, da temperatura radiante media da temperatura do ar e da velocidade do ar. A
principal limitação deste tipo é seu elevado tempo de resposta, da ordem de 10 a 30 minutos,
dependendo do modelo utilizado e das condições ambientais. A medição é válida apenas
quando as condições da radiação se mantêm constantes durante esse período de tempo, e

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isso nem sempre é possível nos ambientes industrias. Em certas situações, notadamente em
locais pequenos, convém manter-se o ambiente com o mesmo número de pessoas que
ordinariamente nele trabalham, de sorte a evitar a obtenção de temperaturas distintas da
realidade.

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ANÁLISE QUANTITATIVA E OU QUALITATIVA POR SETOR E FUNÇÃO


AFERIDO CONCLUSÃO
Metabolismo IBUTG REAL ATENDE
POSTO DE TRABALHO OU SETOR TIPO DE ATIVIDADE WBGT
WB GT DB de
Referencia
(IBUTG) Calculado LT °C SIM NÃO
o o o
( C) ( C) ( C) (Kcal/h)
ESCRITÓRIO
Temp.
Centro do Ambiente Leve 30,0°C X
Ambiente
BANHEIROS
Temp.
Centro do Ambiente Leve 32,0°C X
Ambiente
OERAÇÃO DE ABASTECIMENTO
Trabalho Leve 30,9 150
29,82 30,7 a 31,4 X
Descanso Leve 26,6 150
LANCHONETE
Centro do Ambiente Leve Temp. Ambiente 31.0°C X

ANÁLISE QUANTITATIVA E/OU QUALITATIVA POR FUNÇÃO


Função Fator Cód. Exposição N.A. Avalição L. T. Técnica Duração EPC EPC EPI EPI Possíveis Possíveis
de E-Social Utilizada eficaz? fornecido Eficaz? trajetórias? danos à
risco Meios de saúde
Propagação
Habitual / 27,50 29,86 30,7 a Árvore 1h Não Não Não Não Ar Não há
Frentista Calor 01.01.0023 Permanente IBUTG IBUTGt 31,4 Termométrica Há Aplicável Aplicável
IBUTG
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CONCLUSÃO
A função de Frentista está exposta a um nível de temperatura “abaixo” dos limites de Tolerância exigidos no Anexo I da NR -15, Portaria 3.214/78, portanto, não
oferece riscos a integridade dos colaboradores envolvidos, embora seja necessário o monitoramento preventivo e eventuais intervenções para eliminar ou
mitigar os possíveis efeitos negativos. Os Demais postos de trabalho elencados também não apresentaram exposição significativa são ao calor e foram
relacionados apenas para fins de registro.

APARELHAGEM UTILIZADA
Medidor de Stress Térmico. Fabricante Criffer. Modelo: Protemp All In On. Número de Série: 0000.
Termômetro Digital. Fabricante INTRUTERM. Modelo HT-810. Número de série: EFE19A700288.

DESCRIÇÃO DO MÉTODO
A avaliação de exposição ao calor foi feita com a metodologia e procedimentos definidos na NHO-06 da FUNDACENTRO e seus resultados obtidos
segundo os parâmetros e os limites de tolerância definidos nos Quadros 1, 2 e 3 do Anexo III da NR-15 do MTE.

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12.2.3 Avaliação de Iluminação

A iluminação é considerada um fator importante para o desenvolvimento de algumas das


atividades no dia a dia, sabe-se que determinadas solicitações da visão, devem corresponder
níveis ideais de claridade. A ABNT NBR ISO/CIE 8.995 – 1: 2013 – Iluminação de Ambiente de
Trabalho Parte 1: Interior, estipula os requisitos de iluminação para os locais de trabalho
interno e os requisitos de iluminação para os locais de trabalho interno e os requisitos para que
as pessoas possam desempenhar tarefas de maneira eficiente, como conforto e segurança
durante todo o período de trabalho (ABNT, 2013).

Segundo a lei nº 6.541 d 220 de dezembro de 1977 que altera o capítulo V do Título II da CLT,
relativo a Segurança e Medicina do Trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou
artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade, sendo que a iluminação
geral deve ser uniformemente distribuída e difusa e a iluminação geral suplementar deve ser
projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contraste
excessivos.

A iluminação natural é feita através da luz solar pelas vidraças, portas, janelas, telhas de vidro
e etc., já a iluminação artificial é feita através de lâmpadas elétricas, que podem ser
fluorescentes, incandescentes, de mercúrio e outras, podendo ser geral ou suplementar. A
suplementar é realizada quando além da iluminação existente no local, coloca-se outra
iluminação próxima ao local de trabalho, com o objetivo de iluminar melhor aquela atividade.

A utilização de uma iluminação adequada proporciona um ambiente de trabalho agradável,


melhorando as condições de supervisão e diminuindo a probabilidade de ocorrer uma doença
do trabalho.

As consequências de uma iluminação inadequada no local de trabalho são: maior número de


acidentes, perda de produtividade, produto final de baixa qualidade, maior fadiga visual,
ambiente desagradável e baixa moral dos trabalhadores.

Registrada no INMETRO como NBR 5413:1992 – Iluminância de Interiores sendo substituída


pela ABNT NBR ISO/CIE 8995 – 1:2013 – Iluminância de Ambiente de Trabalho (interior). Esta
norma estabelece os valores de Iluminância medias mínimas em serviço para iluminação
artificial em interiores, onde se realizam atividades de comercio, indústria, ensino, esporte e
outras.

As medições dos níveis de iluminação são executadas no campo de trabalho onde se realiza
aa tarefa visual. Quando não puder ser definido o campo de trabalho, este será um plano
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horizontal a 0,75 m do piso, em pontos considerados representativos das condições de


iluminação do ambiente.

Os níveis de iluminação foram avaliados nos locais de trabalho durante suas atividades
normais e habituais. Usando como critério de interpretação a comparação dos valores obtidos
nos locais de trabalho, com os níveis mínimos exigidos de iluminamento em lux, recomendados
por tipo de atividade realizada, de acordo com o item 17.5.3.3 da NR 17 – ERGONOMIA, onde
os níveis são estabelecidos na NBR ISO/CIE 8.995-1:2013 – Iluminância de Ambiente de
Trabalho (interior), norma brasileira registrada no INMETRO.

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NIVEL AFERIDO Limite de Nível reconhecido


SETOR TIPO DE ILUMINAÇÃO Tolerância IRC/Ra*
(lux) UGRI Ra
ÁREA DE ABASTECIMENTO
Natural/Artificial Luminárias
Centro do Ambiente 531 500 80 22 60
Fluorescente
BANHEIROS
Centro do Ambiente Artificial/ Luminárias Fluorescente 254 200 80 25 20
ESCRITÓRIO
Centro do Ambiente Artificial/ Luminárias Fluorescente 106 500 80 19 80
CONVENIÊCIA
Centro do Ambiente Artificial/ Luminárias Fluorescente 591 300 80 19 80
Lux: Estabelece a Iluminância mantida na superfície de referência para um ambiente, tarefa ou atividade estabelecida. UGRi: Índice de ofuscamento unificado. Ra: Índice de
reprodução de cor mínima.
* N – Iluminação natural - A – Iluminação artificial - N/A - iluminação natural e artificial ** Nas intervenções, onde o nível de iluminância não atende, pode-se:
a) Melhorar o posicionamento das luminárias, e/ou;
b) Aumentar o número de lâmpadas, e/ou;
c) Instalar iluminação pontual complementar nos postos de trabalhos.

OBSERVAÇÃO
A iluminação deixou de ser insalubre de acordo com a Portaria nº 3.751 de 23 de novembro de 1990.
CONCLUSÃO
Todos os postos de trabalho estão expostos a um nível iluminância de acordo com os limites de Tolerância exigidos na NR – 17 (Ergonomia)
e NHO 11 (Avaliação dos Níveis de Iluminamento em Ambientes Internos de Trabalho), portanto, não oferecem riscos à integridade dos
colaboradores envolvidos, exceto o ambiente administrativo, devendo proceder com a elaboração de projeto de redisposição de luminárias.

DESCRIÇÃO DO MÉTODO
A avaliação de Iluminância foi feita com a metodologia e procedimentos definidos na NHO-11 da FUNDACENTRO e seus resultados
submetidos aos critérios do item 17.5.3.3 da NR 17 – ERGONOMIA e o item 5 da NBR ISO/CIE 8.995-1:2013.

APARELHAGEM UTILIZADA
O aparelho utilizado para a medição foi o Luxímetro Digital, que possui as seguintes características: Modelo LD-550, Série
19071001319706/190517491, Fabricante INSTRUTHERM.
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12.2.4 Avaliação Química

Os riscos ocupacionais são decorrentes da organização dos procedimentos, das maquinas,


dos processos, dos ambientes e as relações de trabalho que podem comprometer a saúde e
segurança do trabalhador.

Os Riscos Químicos são os agentes que interagem como o tecido humano provocando
alterações em sua estrutura, podendo penetrar no organismo pelo contato com a pele, por
ingestão e pela via respiratória nas formas de poeiras, fumos, nevoas, neblinas, gases e vapores.

Não foram encontradas exposições a riscos de natureza química imposta a nenhum dos
postos de trabalho ou funções avaliadas neste laudo.

A avaliação é realizada por intermédio de uma bomba de vazão controlada e constante. A


amostra de ar é permeada em filtro de PVC pré pesado, retendo o contaminante.

O limite de tolerância é obtido através do Anexo 12 da NR 15 Portaria 3214/MTE, que


estabelece a seguinte formula:

LT = 8,0 / % quartzo + 2 = mg/m³

O teor de quartzo deve ser obtido através do técnico de difração de Raios – X. Após a
realização da amostragem, o filtro é novamente pesado com o objetivo de estabelecer o peso de
amostra coletada.

O Particulado total é todo material em suspensão no ar, independentemente do tamanho das


partículas. A NR 15 – Atividades e Operações Insalubres estabelece o limite para sílica livre
cristalizada e para particulados total e respirável total e respirável. A ACGHI recomenda o limite de
tolerância para poeira total, para vários tipos de poeira, embora haja uma tendência de fixar todos
os limites para fração respirável, inalável ou torácica.

Poeira total é definida como o somatório das frações respirável e não respirável. O limite de
tolerância é obtido através do Anexo 12 da NR 15, Portaria 3214/MTE, que estabelece a seguinte
formula:

LT = 24 / % quartzo + 3 = mg / m³

A técnica de avaliação e analise é idêntica à da poeira respirável (gravimétrica – pesagem),


porém sem o ciclone separador de partículas.
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Avaliação dos riscos químicos quando couber, deve ser realizada a fim de quantificar os
níveis de concentração ambiental dos seguintes agentes químicos: Poeira Total e Poeira
respirável.

As avaliações devem ser procedidas para as funções que apresentaram maior grau de
exposição em cada setor: Todas as funções avaliadas estão expostas a níveis de poeira em
concentração irrelevante. Dessa forma pode-se inferir que todas as funções estão expostas a
concentrações de particulados, devendo-se adotar as devidas medidas de proteção respiratória
para os trabalhadores expostos a esses agentes.

O valor da exposição ocupacional à Poeira Total para a função avaliada é relevante, no


entanto, a correta utilização de Equipamento de Proteção Respiratória reduz a exposição dos
trabalhadores a níveis toleráveis.

A empresa fornece o Equipamento de Proteção Individual correto aos trabalhadores,


consequentemente este reduz a exposição a níveis toleráveis extremamente baixos de poeira.

CONCLUSÃO
De acordo com as avaliações qualitativas, é necessário que seja realizado avaliação
quantitativa das seguintes amostras químicas: (BTEX Benzeno, Tolueno, Xileno) e (Diesel).

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12. ORIENTAÇÕES

Os riscos ambientais poderão ser controlados, utilizando-se as medidas de Proteção Coletiva


(EPC) ou Individual (EPI). As medidas de proteção coletivas sempre deverão ser preferidas.
Além da entrega do EPI, que precisa ser adequado para a finalidade a que se destina e
possuir CA (Certificado de Aprovação) do Ministério do Trabalho e Emprego, o empregador deverá
providenciar a manutenção e higienização, o treinamento para uso adequado e motivar os
trabalhadores para o uso dos mesmos. Essa providencia reduzirá ou neutralizará a ação dos riscos
ambientais sobre os empregados. Uma vez suprimida a condição insalubre, o adicional respectivo
pode deixar de ser pago. Visando isso, propõem-se algumas medidas, cuja viabilidade técnica e
econômica poderá ser estudada pela empresa.
É essencial seguir o cronograma de eventos do PPRA, no que concerne a melhoria das
condições ambientais de trabalho relativo à segurança. Com essas ultimas ferramentas de trabalho,
sugere-se acompanhar a evolução das condições ambientais, partindo do ―status quo‖ inicial e
seguindo a sequência dos eventos já programados, rumo a melhoria continua em relação a segurança
do trabalho e bem-estar dos empregados.
Este trabalho pode servir para:
I. Assessorar a empresa na elaboração do documento base do PPRA;
II. Viabilizar a prorrogação da jornada de trabalho, de acordo com o artigo 60 da CLT;
III. Atender notificações específicas da fiscalização;
IV. Atender necessidades específicas da empresa;
V. Delimitar área de risco;
VI. Estipular quais operações se caracteriza insalubres e ou perigosas, afim de que o
empregador possa pagar o adicional correto a seus colaboradores, e;
VII. Este documento deverá permanecer na empresa a disposição da previdência social.

13.1. Medidas Técnicas Corretivas

Considerando os riscos das atividades, necessário se faz, que a empresa adote os seguintes
critérios:

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13.1.1. Imediatos

Tecnologia de Proteção Coletiva – EPC/SPC:

 Promover treinamento para toda força de trabalho seguindo cronograma do PPRA e


PCMSO;
 Tornar obrigatório o uso de EPI’s e supervisionar;
 Realizar palestra sobre riscos inerentes a cada função e possíveis interferências na
integridade física e mental dos trabalhadores. Elaboração de Ordem de Serviços com
os devidos procedimentos de trabalho, conforme função.

13.1.2. Mediatos

Medidas de ordem administrativa:


 Inspeções periódicas no ambiente de trabalho com a finalidade de limitar riscos;
 Implantação e implementação dos programas: PPRA e PCMSO;
 Exames médicos admissionais, periódicos, demissionais e complementares;
 Perfil Profissiográfico Individual – PPP.

13.1.3. Conceitos

São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:


Acima dos Limites de Tolerância previstos nos Anexos n°s 1,2,3,5,11 e 12: Revogado
pela Portaria nº 3.751, de 23/11/1990 (DOU 26/11/90). Segundo a NR 15, entende-se Limite de
Tolerância, para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade máxima ou mínima,
relacionada com a natureza e com o tempo de exposição ao agente, eu não causara danos à
saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.
Nas atividades mencionadas nos Anexos números 6, 13 e 14: Comprovadas através de
laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos anexos n°s 7,8,9 e 10.
O exercício de trabalho sem condições de insalubridade, de acordo com os subitens do
item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo
da região, equivalente a:
 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máxima;
 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
No caso de incidência de mais um fator de insalubridade, será apenas considerado o de
grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.

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A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento do


adicional respectivo.
A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:
a) Com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos Limites de Tolerância; (115.002 / 14).
b) Com a utilização de equipamento de proteção individual.
Cabe a autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador,
comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou medico
do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos à
insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização.
A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação
pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
É facultativo às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas
requerem ao Ministério do Trabalho e Emprego, através das DRT’s, a realização de perícia em
estabelecimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar
atividade insalubre.
Nas pericias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a
insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido.
O perito descreverá no laudo técnico a aparelhagens utilizadas.
No parágrafo acima não prejudica a ação fiscalizadora do MTE nem a realização ex-officio
da perícia, quando solicitado pela justiça, nas localidades onde não houver perito.
São consideradas Atividades e Operações Perigosas as constantes dos Anexos 01 –
Atividades e operações Perigosas com Explosivos e Anexo 02 – Atividades e Operações com
Inflamáveis da NR 16.

―No item 12 da NR 16 – Atividades e Operações Perigosas fala que no exercício de trabalho


em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta
por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou
participação de lucros da empresa.
O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido”.

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13. RECOMENDAÇÕES – OPORTUNIDADES DE MELHORIA

 Elaboração de ordens de serviço (Normas Internas) sobre segurança e saúde do


trabalhador – NR - 1;

 Manutenção de fichas de EPI;

 Elaborar projeto técnico para a implementação das medidas apresentadas deste laudo;

 Delimitação das áreas de risco (movimentação de veículos);

 Providenciar treinamento de Conscientização sobre uso, guarda e higienização de EPI’s


para os colaboradores;

 Instalar sistema de proteção contra descargas aéreas nos galpões de operação;

 Adequar as instalações elétricas de acordo com a NR-10, eliminando as fiações expostas;

 Cumprir com os requisitos do PCMSO, quanto a realização de exames médicos


admissionais, periódicos e demissionais;

 Implementar o uso de fardamento adequado para os trabalhadores.

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14. CONCLUSÃO

Considerando os preceitos das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e


Emprego, especificamente nos Anexos: 01 (Limites de Tolerância para Ruído Continuo e
Intermitente) 03 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor), 07 (Radiações Não-Ionizantes),
10 (umidade), 11 ( Agentes químicos, cuja Insalubridade é Caracterizada por Limite de Tolerância
e inspeção no local de Trabalho), 14 (Agentes biológicos) da NR 15 - Atividades Insalubres e
Anexos 02 – Atividades e Operações Perigosas com inflamáveis da NR 16, que a empresa
fornece, treina, exige e obriga o uso do EPI pelos empregados à perícia realizada conclui que:
Após análise criteriosa e baseando-se nas condições avaliadas, ambientais de trabalho, tipo
de trabalho e tipo de exposição, no tocante a insalubridade, podemos afirmar que as atividades
desenvolvidas pelos profissionais, nos postos de trabalho avaliados, apresentam os seguintes
resultados: O Agente Físico Ruído não ultrapassou os limites de tolerância em todos os postos de
serviços avaliados. O Agente Físico Calor não ultrapassou os limites de tolerância em todos os
postos de serviços avaliados. O Agente Químico Hidrocarbonetos e seus compostos estão
presentes nos postos de trabalho avaliados em níveis relevantes. Com os resultados acima,
recomenda-se que a empresa deve manter ações preventivas de forma a garantir que os níveis de
exposição a agentes ambientais não ultrapassem os limites estabelecidos. As ações devem incluir
o monitoramento periódico da exposição, a informação ao trabalhador e o controle médico.
Além das medidas já recomendadas, salientamos a necessidade do fornecimento dos EPIs e
treinamentos adequados para mitigar o risco.
Este laudo deve ser assessorado, revisto e atualizado, sempre que modificações significativas
alterarem as condições atualmente aqui analisadas, conforme preconizado pela NR 15 e NR 16,
do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

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15. TERMO DE ENCERRAMENTO

O profissional MANOEL LEAL DA SIVA – Engenheiro de Segurança do Trabalho foi o


responsável pela elaboração deste Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho, e
agradece a todos que colaboraram para a execução deste documento.

A conclusão deste trabalho consta com 55 folhas impressas, sendo todas rubricadas.

Araripina – PE, 18 de março de 2021.

MANOEL LEAL Assinado digitalmente por MANOEL LEAL DA SILVA:02907369350


DN: C=BR, O=ICP-Brasil, OU=Autoridade Certificadora Raiz Brasileira
v2, OU=AC SOLUTI, OU=AC SOLUTI Multipla, OU=27134040000182,

DA SILVA: OU=Certificado PF A3, CN=MANOEL LEAL DA SILVA:02907369350


Razão: Eu sou o autor deste documento
Localização: sua localização de assinatura aqui
Data: 2021.03.25 14:33:09-03'00'

02907369350
Foxit Reader Versão: 10.1.1

_______________________________
Manoel Leal da Silva
Eng.º de Segurança do Trabalho
CREA: 191100100-0 PE

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16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO/CIE 8995-1 Iluminância de


ambiente de trabalho. Parte 1: Interior. 2013. ISBN 978-85-07-04141-2. 46P.
 DATAPREV. Lei Nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977.
 FUNDACENTRO, Norma de Higiene ocupacional – NHO 01 Avaliação de Exposição
Ocupacional ao Ruído – Procedimento técnico 2001.
 MTE, Ministério do Trabalho e Emprego. NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual –
EPI 2010.
 MTE, Ministério do Trabalho e Emprego, NR 15 – Atividades e Operações Insalubres 2011.
 MTE, Ministério do Trabalho e Emprego, NR 16 – Atividades e Operações Perigosas 2013.

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18. ANEXOS

18.1 Evidência Fotográfica das quantificações realizadas

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18.2 Credencial do Engenheiro Responsável

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18.3 CNPJ da Empresa

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18.4 Anotação de Responsabilidade Técnica - ART

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