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17/08/2020

ATIVO IMOBILIZADO
Aspectos Contábeis e Fiscais

Prof. Msc. Adilson Torres


Porto Alegre (RS) 2020

ADILSON TORRES

Mestre em Administração (UNIMEP SP), MBA em Gestão Industrial (FGV RJ), Especialista em
IFRS e NIAS (FIPECAFI - USP) e Contabilidade e Finanças, Contador e Administrador, Docente
Convidado (MBA): BSSP, FUNDACE FEARP – USP, UNISC, FCA UNICAMP, UNISC, IPOG e FBT
(MBA), e UNIFEG, Palestrante: CRCSP, CRCMG, CRCRJ, ABAT SP, SESCON SP, Campinas SP e
Ribeirão Preto SP, SESCON RJ, FIEMG/CIEMG, OCEMG. Consultor Empresarial (TMH SP).
Torres Contabilidade, Consultoria e Cursos Empresariais (capacitadora no Programa de
Educação Continuada do Sistema CFC/CRC).

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PROGRAMA
Definições e Nomenclaturas
Normas NBC TG 27 e ICPC 10
Normas PME – NBC TG 1000
Reconhecimento de Ativo Imobilizado
Bens Tangíveis não Imobilzado
Mensuração Inicial
AVP Contabilização e Reflexos Fiscais
Mensuração subsequente
Depreciação Societária e Fiscais
Impairment e seus Reflexos
Valor Justo e Valor em Uso
Desreconhecimento de Imobilizados
Aspectos SPED ECD e ECF
Custo Atribuído
Notas Explicativas 3

PROGRAMA

Definições e Nomenclaturas Legais

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• Ativo é um recurso:
(a)controlado pela entidade como resultado de eventos passados; e
(b)do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros para a entidade.

Ativo imobilizado é o item tangível que:

(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou


serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

(b) se espera utilizar por mais de um período.

Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da


depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de


qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou
construção.

Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo,


menos o seu valor residual.

Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao


longo da sua vida útil.

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Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de
caixa que a entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a
alienação ao final da sua vida útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo.

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração.

Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de
um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.

Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os


custos de venda de um ativo e seu valor em uso.

Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade


obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas
de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas
para o fim de sua vida útil.

Vida útil é: o período de tempo durante o qual a entidade espera


utilizar o ativo; ou o número de unidades de produção ou de
unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização
do ativo.

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Normas Aplicáveis
IFRS
Contabilidade Societária
Full e SME

IFRS / CPC / NBC- TG

• Lei n. 11.638/2007

• Lei n. 6.404/1976

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OBRIGATORIEDADE DAS IFRS

• O que a Lei 12.973/14 trouxe de novo?


– A contabilidade fiscal parte da contabilidade societária
• Obs: antes deveriam ter ajustes na contabilidade fiscal para a contabilidade
societária

6.404/76 11.638/07 Balanço


Elementos: societário
com lançamentos de: Ativo

(1) 100% IFRS; Passivo e Patrimônio Líq.


(2) Ajustes de IFRS;
(3) Estornos de GAAP. Custos e Despesas

Receitas

LAIR LAIR LAIR


Diferença Diferença não
permanece na permanecerá na NOVA
12.973/14 12.973/14 Base
Para adições e exclusões
FISCAL

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Normas Full e SME

• Resoluções do CFC

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NORMAS DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

• RESOLUÇÃO CFC N.º 1.330/11

• Aprova a ITG 2000 – Escrituração Contábil.

Procedimentos
• Objetivo
• Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem
adotados pela entidade para a escrituração contábil de seus fatos
patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda e a
manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a
responsabilidade do profissional da contabilidade.

• Alcance
• Esta Interpretação deve
independente da natureza
ser adotada por todas as entidades,
e do porte, na elaboração da escrituração
contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas
aplicáveis, se houver.

• Formalidades da escrituração contábil
• de
A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios
Contabilidade.
•O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às
necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta
Interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um
plano de contas a ser observado. O detalhamento dos registros contábeis
é diretamente proporcional à complexidade das operações da entidade e
dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto nos casos em que
uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem
necessariamente observar um padrão pré-definido.

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Revogação da Resolução nº 750/1993: contexto e


considerações (revogada pelo CFC em 2016)
• Revogar a Resolução nº 750/1993, porém, não significa que os Princípios de
Contabilidade estejam extintos. A revogação das resoluções visa à unicidade
conceitual, indispensável para evitar divergências na concepção doutrinária e
teórica, que poderiam comprometer aspectos formais das Normas Brasileiras
de Contabilidade (NBCs).

• Para orientação geral e esclarecimentos que possam vir a ser necessários


sobre a revogação da Resolução nº 750/1993 e seu apêndice, a Resolução nº
1.111/2007, o CFC traz à luz os fatos, providos do necessário contexto
histórico, relativos à revogação das duas resoluções e à realocação dos
Princípios de Contabilidade em Estruturas Conceituais específicas:

• Conceituais
Com isso, os Princípios de Contabilidade, sob o ponto de vista das Estruturas
dos setores privado e público, passaram a ser comportados
dentro das normas específicas, respectivamente, a NBC TG Estrutura
Conceitual (Resolução nº 1.374/2011) e NBC TSP EC.

• Diante desses fatos, tornou-se necessária e natural a revogação da Resolução


nº 750/1993, para evitar eventual conflito de referência conceitual.

Sociedade de Grande Porte - SGP

• Lei n. 11.638/2007 - SGP

• Exercício Social anterior:

• Ativo total superior a R$ 240.000.000,00, ou

• Receita Bruta Anual superior a R$ 300.000.000,00

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SETORES REGULADOS
• Aplica-se Full IFRS (NBC TG em geral)

• Ex.: CVM, ANS, ANTT, ANEL

• Caso de Cooperativas de Saúde (Operadoras UNIMED) – REGULADAS


PELA ANS.

• ITEM 4.2 do Capítulo I do Anexo da RN 435 da Agência de Saúde


Suplementar – ANS.

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.159/09

• Aprova o Comunicado Técnico CTG 2000 que aborda como os ajustes das
novas práticas contábeis adotadas no Brasil trazidas pela Lei nº. 11.638/07 e
MP nº. 449/08 devem ser tratados.

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CPC PME (R1)

Contabilidade para PME

Descrição de pequenas e médias empresas

• Pequenas e médias empresas são empresas que:

• (a) não têm obrigação pública de prestação de contas; e


• (b) elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários
externos.

• Exemplos de usuários externos incluem proprietários que não estão


envolvidos na administração do negócio, credores existentes e potenciais,
e agências de avaliação de crédito.

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Contabilidade para pequenas e médias


empresas (PMEs)
• O CPC emitiu em separado este Pronunciamento Técnico PME para aplicação às
demonstrações contábeis para fins gerais de empresas de pequeno e médio
porte (PMEs), conjunto esse composto por sociedades fechadas e sociedades
que não sejam requeridas a fazer prestação pública de suas contas.

• Este Pronunciamento é denominado: Contabilidade para Pequenas e Médias


Empresas (PMEs), CPC PME (IFRS SME). Conhecido como TG 1000 / CPCPME
(R1).

• O termo empresas de pequeno e médio porte adotado neste Pronunciamento


não inclui (i) as companhias abertas, reguladas pela Comissão de Valores
Mobiliários – CVM; (ii) as sociedades de grande porte, como definido na Lei nº.
11.638/07; (iii) as sociedades reguladas pelo Banco Central do Brasil, pela
Superintendência de Seguros Privados e outras sociedades cuja prática contábil
é ditada pelo correspondente órgão regulador com poder legal para tanto.

IFRS PME
• As PMEs muitas vezes produzem demonstrações contábeis apenas para o uso
de proprietários-administradores ou apenas para o uso de autoridades fiscais ou
outras autoridades governamentais. Demonstrações contábeis produzidas
apenas para esses propósitos não são, necessariamente, demonstrações
contábeis para fins gerais.

• As leis fiscais são específicas, e os objetivos das demonstrações contábeis para


fins gerais diferem dos objetivos das demonstrações contábeis destinadas a
apurar lucros tributáveis.

• Assim, não se pode esperar que demonstrações contábeis elaboradas de


acordo com este Pronunciamento para PMEs sejam totalmente compatíveis
com as exigências legais para fins fiscais ou outros fins específicos.

• Uma forma de compatibilizar ambos os requisitos é a estruturação de controles


fiscais com conciliações dos resultados apurados de acordo com este
Pronunciamento e por outros meios.

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Exemplo de PME
• Portanto, no Brasil as sociedades por ações fechadas (sem negociação
de suas ações ou outros instrumentos patrimoniais ou de dívida no
mercado e que não possuam ativos em condição fiduciária perante um
amplo grupo de terceiros), mesmo que obrigadas à publicação de suas
demonstrações contábeis, são tidas, para fins deste Pronunciamento,
como pequenas e médias empresas, desde que não enquadradas pela
Lei nº. 11.638/07 como sociedades de grande porte.

• As sociedades limitadas e demais sociedades comerciais, desde que


não enquadradas pela Lei nº. 11.638/07 como sociedades de grande
porte, também são tidas, para fins deste Pronunciamento, como
pequenas e médias empresas.

Legislação: Base Legal

•Resolução CFC Nº. 1.329/11 - NBC T G 1000 -


Contabilidade para Pequenas e Médias
Empresas.

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TG 1000: CPC PME (IFRS SME)

Orientação Técnica Geral (ME e EPP – ITG 1.000)


OTG 1000, DE 21 DE OUTUBRO DE 2015

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Considerações

• A entidade cujas demonstrações contábeis estão em conformidade com os


Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC deve
declarar de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas notas
explicativas.

• A entidade não deve afirmar que suas demonstrações contábeis estão de


acordo com esses Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações
a menos que cumpra todos os seus requisitos.

CPC PME (R1)


• Outra novidade é a possibilidade, para quem não adotou a norma no
exercício de 2010, de poder fazê-lo agora.

• “Épossível, desde que a empresa não tenha informado, em nenhuma


demonstração contábil, desde 2010, que adotou a NBC TG 1000.

• Se o contador informou que adotou, mas efetivamente não o fez, há


orientação de como proceder.

• Porém, seguir a norma é uma exigência que vai além das obrigações
profissionais. É uma demanda do mercado. Bancos, investidores, quando
avaliam risco ou crédito de uma empresa, analisam a contabilidade e
conferem se ela está sendo feita de acordo com a regra vigente, que é a NBC
TG 1000 (R1)”, diz Schnorr.

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ITG 2004 - Entidade Cooperativa: Contabilidade


• Norma Brasileira de Contabilidade ITG CFC nº 2.004, de 24.11.2017 - DOU de 29.11.2017.

• Aplica-se à entidade cooperativa esta interpretação. Aplica-se também a NBC TG 1000 - Contabilidade
para Pequenas e Médias Empresas ou as normas completas (NBCs TG) naqueles aspectos não abordados
por esta interpretação.

• As determinações contidas nesta interpretação se aplicam a todo o tipo de cooperativa, no que não for
conflitante com as determinações de órgãos reguladores (exemplos: Banco Central do Brasil (BCB),
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT )).

• Movimentação econômico-financeira decorrente de ato cooperativo é definida contabilmente como


ingressos (receitas por conta de cooperados) e dispêndios (custos e despesas por conta de cooperados) e
aquela originada de ato não cooperativo corresponde a receitas, custos e despesas.

• A movimentação econômico-financeira compõe a Demonstração de Sobras ou Perdas, que deve


evidenciar, separadamente, a composição do resultado do período, demonstrado segregadamente em
ato cooperativo e ato não cooperativo, devendo ainda apresentar segregado por atividade, produto ou
serviço desenvolvido pela entidade cooperativa.

• O capital social da entidade cooperativa é formado por quotas-partes, que devem ser registradas de
forma individualizada, no Patrimônio Líquido, podendo ser utilizados registros auxiliares

Adoção Inicial da Norma

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Art. 66 da Lei 12.973/2014 e Arts. 163 a 165


da IN 1.515/2014 (IN 1.700/20170)

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Art. 67 da Lei 12.973/2014 e Arts. 166 a 168


da IN 1.515/2014 (IN 1.700/2017)

Adoção Inicial das Normas Internacionais de


Contabilidade CPC n. 37 (R1)

• Muitas sociedades brasileiras estão obrigadas a adotar, por exigência de


diversos órgãos reguladores contábeis brasileiros, a partir de 2010, as
Normas Internacionais de Contabilidade emanadas do IASB – International
Accounting Standards Board (International Financial Reporting Standards –
IFRSs) em suas demonstrações contábeis.

• Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado quando a entidade adota as


IFRSs pela primeira vez por meio de uma declaração explícita e sem reserva
de cumprimento das IFRSs.

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Definições

• Custo atribuído é o montante utilizado como substituto para o custo (ou o


custo depreciado ou amortizado) em determinada data. Nas depreciações e
amortizações subsequentes é admitida a presunção de que a entidade tenha
inicialmente reconhecido o ativo ou o passivo na determinada data por um
custo igual ao custo atribuído.

• Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração.

Uso do custo atribuído (deemed cost) para ativo


imobilizado e propriedade para investimento

• Quando a entidade fizer uso, nas suas demonstrações contábeis segundo a


prática contábil brasileira, do custo atribuído (deemed cost) conforme a
Interpretação Técnica ICPC 10 – Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao
Ativo Imobilizado e à Propriedade para Investimento dos
Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43, deve utilizar tais valores em
seu balanço patrimonial de abertura em IFRSs para o ativo imobilizado e
para as propriedades para investimento.

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Uso do custo atribuído (deemed cost) para ativos


intangíveis, investimentos em controladas,
controladas em conjunto e coligadas e outros ativos

• As práticas contábeis adotadas no Brasil e por este CPC não admitem o uso
de custo atribuído para ativos intangíveis, investimentos em controladas,
controladas em conjunto, coligadas ou outros ativos que não os ativos
imobilizado e propriedade para investimento.

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Reavaliação de Bens
• LEI Nº 11.638, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007.

• Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e


da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de
grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de
demonstrações financeiras.

• Art. 6o Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser


mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do
exercício social em que esta Lei entrar em vigor.

NORMAS RELACIONADAS
Com Bens Tangíveis

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• NBC TG 27 (R4) – ATIVO IMOBILIZADO

• NBC TG 1000 (R1) – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS (S. 17)

• NBC TG 37 (R5) – ADOÇÃO INICIAL DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE


CONTABILIDADE

• ITG 10 – Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade


para Investimento (Custo Atribuído)

• NBC TG 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE (AVP)

• NBC TG 46 (R2) – MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO (AVJ / Mercado)

• NBC TG 01 (R4) – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS (Impairment)

• NBC TG 29 (R2) – ATIVO BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA (Planta Portadora)

• NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES

• NBC TG 28 (R4) – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

• NBC TG 06 (R2) – OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL.


• NBC TG 31 (R4) – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E
OPERAÇÃO DESCONTINUADA

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NBC TG 27 (R4) – ATIVO IMOBILIZADO

Esta Norma deve ser aplicada na contabilização de ativos imobilizados, exceto quando
outra norma exija ou permita tratamento contábil diferente.

Esta norma não se aplica a ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola que não
sejam plantas portadoras (ver NBC TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola).

Esta norma aplica-se às plantas portadoras, mas não se aplica aos produtos dessas
plantas portadoras.

NBC TG 1000 (R1) – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E


MÉDIAS EMPRESAS (PME)

Seções 16, 17 e 18

ITG 1000
OTG 1000
CTG 1000

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Bens Tangíveis
Não Imobilizados
NÃO SERÁ CLASSIFICADO COMO ATIVO IMOBILIZADO

NBC TG 16 (R2) – ESTOQUES

Estoques são ativos:

(a)mantidos para venda no curso normal dos negócios;


(b)em processo de produção para venda; ou
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo
de produção ou na prestação de serviços.

Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.

Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo,


mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para
revenda. A propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades

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NBC TG 28 (R4) – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização
do capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo INVESTIMENTOS, dentro
do Ativo Não Circulante. Inicialmente mensurada pelo seu custo, a mensuração após
reconhecimento: custo (depreciação e impairment) ou Valor Justo (AVJ).

Por isso, a propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente independentes
dos outros ativos mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para
investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários.

O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:


(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a
curto prazo no curso ordinário dos negócios;
b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado

NBC TG 06 (R2) – OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL.

Aplicar esta norma a todos os arrendamentos.

O arrendatário pode decidir não aplicar os requisitos:


(a)arrendamentos de curto prazo; e
(b)arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo valor

Mensuração inicial do ATIVO DE DIREITO DE USO, ao custo, contra PASSIVO DE


ARRENDAMENTO, ao valor presente dos pagamentos do arrendamento que não são
efetuados nessa data.

Mensuração subsequente custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas


acumuladas por redução ao valor recuperável; e corrigido por qualquer remensuração do
passivo de arrendamento.

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NBC TG 31 (R4) – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E


OPERAÇÃO DESCONTINUADA

Esta Norma aplica-se a todos os ativos não circulantes reconhecidos e a todos os grupos de
ativos mantidos para venda da entidade. Se o seu valor contábil vai ser recuperado,
principalmente, por meio de transação de venda.

A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como
mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas
de venda. Aplica-se o impairment.

A entidade não deve depreciar (ou amortizar) o ativo não circulante enquanto estiver
classificado como mantido para venda

A entidade não deve classificar como mantido para venda o ativo não circulante ou o grupo
de ativos destinado a ser baixado ou usados. E também, que tenha sido temporariamente
retirado de serviço como se tivesse sido baixado.

PLANTA PORTADORA

Planta portadora é uma planta viva que:

(a) é utilizada na produção ou no fornecimento de produtos agrícolas;

(b) é cultivada para produzir frutos por mais de um período; e

(c) tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola,
exceto para eventual venda como sucata

NBC TG 29 (R2) – Ativo Biológico e Produto Agrícola

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Diferenciação: Ativo Biológico e Planta Portadora

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PROGRAMA

Reconhecimento e Mensuração Inicial

17/08/2020 15:27 54

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•A entidade deve reconhecer o custo de item de ativo


imobilizado como ativo se, e apenas se:

• for provável que futuros benefícios econômicos associados


ao item fluirão para a entidade; e

• o custo do item puder ser mensurado de maneira confiável.


• A ENTIDADE deve mensurar um item do ativo imobilizado no
reconhecimento inicial pelo seu custo.

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Itens do ativo imobilizado podem ser adquiridos por razões de segurança


ou ambientais.

A aquisição de tal ativo imobilizado, embora não aumentando


diretamente os futuros benefícios econômicos de qualquer item
específico já existente do ativo imobilizado, pode ser necessária para que a
entidade obtenha os benefícios econômicos futuros dos seus outros ativos.

Esses itens do ativo imobilizado qualificam-se para o reconhecimento


como ativo porque permitem à entidade obter benefícios econômicos
futuros dos ativos relacionados acima dos benefícios que obteria caso não
tivesse adquirido esses itens

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• O custo de item do ativo imobilizado compreende todos os seguintes


custos:

• seu preço de compra, incluindo taxas legais e de corretagem, tributos de importação e


tributos de compra não recuperáveis, depois de deduzidos os descontos comerciais e
abatimentos;

• quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e em


CONDIÇÃO necessária para que seja CAPAZ DE FUNCIONAR da maneira pretendida
pela administração. Esses custos podem incluir os custos de elaboração do local, frete e
manuseio inicial, montagem e instalação e teste de funcionalidade;

• a estimativa inicial dos custos de DESMONTAGEM E REMOÇÃO do item e de


restauração da área na qual o item está localizado, a obrigação que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de ter utilizado o item durante
determinado período para finalidades que não a produção de estoques durante esse
período.

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Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

• custos de benefícios aos empregados (tal como definidos na NBC TG 33 – Benefícios a


Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo
imobilizado;

• custos de preparação do local;

• custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);

• custos de instalação e montagem;

• custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca
o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o
equipamento); e

• honorários profissionais.

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• Os custos a seguir não são custos de item do ativo imobilizado, e a


entidade deve reconhecê-los como DESPESA quando eles forem
incorridos:

• custos de abertura de nova instalação;


• custos de introdução de novo produto ou serviço (incluindo os custos de
propaganda e atividades promocionais);
• custos de administração dos negócios em novo local ou com nova classe de
clientes (incluindo custos de treinamento);
• custos administrativos e outros custos indiretos;
• custos de empréstimos (ver Seção 25 – Custos de Empréstimos)

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A entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado


os custos da manutenção periódica do item.

Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos.

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Partes de alguns itens do ativo imobilizado podem requerer substituição


em intervalos regulares.

Por exemplo, um forno pode requerer novo revestimento após um número


específico de horas de uso; ou o interior dos aviões, como bancos e
equipamentos internos, pode exigir substituição diversas vezes durante a
vida da estrutura.

Segundo o princípio de reconhecimento, a entidade reconhece no valor


contábil de um item do ativo imobilizado o custo da peça reposta desse
item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento forem
atendidos.

O valor contábil das peças que são substituídas é baixado de acordo com as
disposições de baixa desta Norma.

Mensuração do custo

• O custo de item do ativo imobilizado é o equivalente ao preço à vista na


data do reconhecimento.

• Se o pagamento é postergado para além dos termos normais de


transação a prazo, o custo é o VALOR PRESENTE de todos os
pagamentos futuros.

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Mensuração do custo
O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na
data do reconhecimento.

Se o prazo de pagamento excede os prazos normais de crédito, a diferença


entre o preço equivalente à vista e o total dos pagamentos deve ser
reconhecida como DESPESA COM JUROS durante o período (ver a NBC TG
12 – Ajuste a Valor Presente, principalmente seu item 9,

e a NBC TG 08 – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e


Valores Mobiliários), a menos que seja passível de capitalização de acordo
com a NBC TG 20.

O valor contábil de um item do ativo imobilizado pode ser reduzido por


subvenções governamentais de acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e
Assistência Governamentais.

• Custo atribuído. A entidade que adotar esta Norma pela primeira vez
pode optar por mensurar o ativo imobilizado ou a propriedade para
investimento, na data de transição para esta Norma, pelo seu
valor justo e utilizar esse valor justo como seu custo atribuído nessa
data.

• Para isso a entidade deve observar a Interpretação Técnica ITG 10 –


Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à
Propriedade para Investimento.

VIGÊNCIA
• Esta norma entra em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017.
• Brasília, 21 de outubro de 2016.

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17/08/2020

A entidade deve avaliar, segundo esse princípio de reconhecimento, todos os


seus custos com ativos imobilizados no momento em que eles são
incorridos.

Esses custos incluem custos incorridos inicialmente para adquirir ou construir


item do ativo imobilizado e os custos incorridos posteriormente para renová-
lo, substituir suas partes, ou dar manutenção a ele.

O custo de item de imobilizado pode incluir custos incorridos, relativos aos


contratos de arrendamento de ativo, que são usados para construir, adicionar a,
substituir parte ou serviço a item do imobilizado, tais como a depreciação de
ativo de direito de uso.

Esta Norma não prescreve a unidade de medida para o reconhecimento, ou


seja, aquilo que constitui um item do ativo imobilizado.

Assim, é necessário exercer julgamento ao aplicar os critérios de


reconhecimento às circunstâncias específicas da entidade.

Pode ser apropriado agregar itens individualmente insignificantes, tais como


moldes, ferramentas e bases, e aplicar os critérios ao valor do conjunto.

33
17/08/2020

Valor Unitário de Aquisição do Imobilizado


Como Despesas

Lei 12.973/14 – Artigo 2° - Alteração no Decreto-Lei n° 1.598/77

Art. 15. O custo de aquisição de bens do ativo não circulante imobilizado e intangível não
poderá ser deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor
unitário não superior a (R$ 1.200,00) ou prazo de vida útil não superior a um ano, alterado a
partir de 2015.

• Até 31.12.2013 ou 31.12.2014 valor era de R$ 326,61

67

PROGRAMA

Mensuração subsequente

17/08/2020 15:27 68

34
17/08/2020

Mensuração após o reconhecimento inicial

• A entidade deve escolher, como sua política contábil, o MÉTODO DE


CUSTO ou o método de reavaliação*, se permitido por lei, e deve
aplicar essa política a toda classe do imobilizado (*vide próximo
slide).

• A entidade deve aplicar o método de custo a propriedades para


investimento cujo valor justo não pode ser mensurado de modo
confiável sem custo ou esforço excessivo.

•A entidade deve mensurar os itens do ativo imobilizado, após o


reconhecimento inicial, pelo custo menos depreciação acumulada e
quaisquer perdas por redução ao valor recuperável de ativos
acumuladas.

69

* A reavaliação de bens tangíveis e intangíveis não é permitida


devido às disposições contidas na Lei n.º 11.638/2007, que
alterou a Lei n.º 6.404/1976.

35
17/08/2020

Classe de ativo imobilizado é um agrupamento de ativos de


natureza e uso semelhantes nas operações da entidade.

São exemplos de classes individuais:

• terrenos;
• terrenos e edifícios;
• máquinas;
• navios;
• aviões;
• veículos a motor;
• móveis e utensílios;
• equipamentos de escritório; e
• plantas portadoras

DEPRECIAÇÃO
Composição de Produto Gasto para o Período

•Custo •Despesa

36
17/08/2020

Depreciação, Exaustão e Amortização


• Conceitos - Lei 6.404/76 alterada pela Lei 11.941, de 2009:
• Art. 183 - § 2: A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de:

• a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência;
• b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros
com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
• c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração,
de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados
nessa exploração.

73

Definição
• A legislação do Imposto de Renda considera como encargos de depreciação,
amortização ou exaustão do Ativo Não Circulante as perdas que a pessoa jurídica
suporta em decorrência da diminuição do valor dos bens do Imobilizado, da
diminuição de valor dos elementos decorrente da exploração de direitos cujo objeto
sejam recursos minerais ou florestais e da recuperação contábil do capital aplicado em
despesas que contribuam para a formação do resultado de mais de um período de
apuração.

• A Lei 11.638/2007 e a Lei 11.941/2009 introduziram, a partir de 1-1-2008, o processo


de harmonização das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais de
contabilidade.

• Coma introdução dessas novas práticas contábeis, as depreciações e amortizações


devem ser efetuadas com base em estimativas de vida útil econômica dos bens que
podem acarretar diferenças em relação àquelas fixadas pela legislação do Imposto
de Renda.

17/08/2020 15:27 74

37
17/08/2020

DEDUTIBILIDADE

• De acordo com o artigo 13 da Lei 9.249/95, as empresas podem deduzir,


para efeito de determinação do lucro real e da base de cálculo da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, as despesas de depreciação e
amortização de bens móveis ou imóveis, desde que estes estejam
intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos
bens e serviços.

17/08/2020 15:27 75

Bens intrinsecamente relacionados

• a) os bens móveis e imóveis utilizados no desempenho das atividades de


contabilidade;

• b) os bens imóveis utilizados como estabelecimento da administração;

• c) os bens móveis utilizados nas atividades operacionais, instalados em


estabelecimento da empresa;

• d) os veículos tipo caminhão, caminhoneta de cabine simples ou utilitário, utilizados


no transporte de mercadorias e produtos adquiridos para revenda, de matéria-prima,
produtos intermediários e de embalagem aplicados na produção;

• e) os veículos do tipo caminhão, caminhoneta de cabine simples ou utilitário, as


bicicletas e motocicletas utilizados pelos cobradores, compradores e vendedores nas
atividades de cobrança, compra e venda;

17/08/2020 15:27 76

38
17/08/2020

continuação
• f) os veículos do tipo caminhão, caminhoneta de cabine simples ou utilitário, as bicicletas e
motocicletas utilizados nas entregas de mercadorias e produtos vendidos;

• g) os veículos utilizados no transporte coletivo de empregados;

• h) os bens móveis e imóveis utilizados em pesquisa e desenvolvimento de produtos ou processos;

• i) os bens móveis e imóveis próprios, locados pela pessoa jurídica que tenha a locação como objeto
de sua atividade;

• j) os bens móveis e imóveis objeto de arrendamento mercantil nos termos da Lei


• 6.099, de 1974, pela pessoa jurídica arrendadora;

• l) os veículos utilizados na prestação de serviços de vigilância móvel, pela pessoa jurídica que tenha
por objeto essa espécie de atividade.

17/08/2020 15:27 77

INÍCIO DA DEPRECIAÇÃO

• A empresa pode iniciar o cômputo dos encargos de depreciação a partir do


mês em que o bem for instalado, posto em serviço ou em condições de
produzir.

• TAXAS ANUAIS
• A Secretaria da Receita Federal, por intermédio das Instruções Normativas
162/98 e 130/99, divulgou relação de bens e respectivos prazos de vida útil e
taxa de depreciação, para fins de determinação da quota a ser registrada na
escrituração da pessoa jurídica.

• (Anexo III da IN RFB n. 1700/2017).


17/08/2020 15:27 78

39
17/08/2020

Taxas Superiores às Admitidas

• É assegurado ao contribuinte o direito de computar a quota efetivamente


adequada às condições de depreciação de seus bens, desde que faça a
prova dessa adequação, quando adotar taxa diferente.

• No caso de dúvida, o contribuinte ou a autoridade lançadora do imposto


pode pedir perícia do Instituto Nacional de Tecnologia, ou de outra
entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica, prevalecendo os
prazos de vida útil recomendados por essas instituições, enquanto os
mesmos não forem alterados por decisão administrativa superior ou por
sentença judicial, baseadas, igualmente, em laudo técnico idôneo.

17/08/2020 15:27 79

TERRENOS E EDIFICAÇÕES

• A taxa anual de depreciação admitida sobre edificações e benfeitorias é de 4%


ao ano, NÃO sendo admissível o cômputo de qualquer valor sobre o terreno.

• Na impossibilidade de identificar-se o valor do terreno separadamente da


edificação, deve ser providenciado um laudo pericial para determinar a
parcela do valor do imóvel correspondente ao edifício ou benfeitorias,
aplicando-se, então, apenas sobre estes, a taxa permitida.

• As benfeitorias e construções realizadas em imóveis locados podem ser


depreciadas ou amortizadas dependendo do prazo de vigência do contrato e
do critério de indenização pelas obras, fixados em suas cláusulas.

17/08/2020 15:27 80

40
17/08/2020

CONSERTOS E REPAROS NOS BENS

•A legislação do Imposto de Renda admite, como custo ou despesa


operacional, as despesas com reparos e conservação de bens e
instalações, destinados a mantê-los em condições de eficiente operação.

• No entanto, se em decorrência dos reparos, da conservação ou da


substituição de partes ou peças, houver aumento de vida útil do bem
por prazo superior a 1 ano, as despesas correspondentes devem ser
acrescidas ao custo de aquisição do bem, registrado no Ativo Imobilizado,
para que possam servir de base a depreciações futuras.

• A legislação do Imposto de Renda admite, ainda, a dedução, como custo


ou despesa operacional, do valor não depreciado das partes e peças que
forem substituídas por terem se tornado imprestáveis ou caído em
desuso.

17/08/2020 15:27 81

BENS NÃO DEPRECIÁVEIS


• Perante à legislação do Imposto de Renda, não é admitido computar quota de
depreciação referente a:

• a) terrenos, exceto quanto às edificações e benfeitorias;


• b) imóveis cedidos para fins residenciais a sócios, diretores, administradores ou
Empregados;
• c) prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos
seus rendimentos ou destinados à revenda;
• d) bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, tais como obras de arte ou
antiguidades;
• e) bens que não estiverem funcionando ou em condições de produzir;
• f) bens para os quais seja registrada quota de exaustão;
• g) bens adquiridos no exterior por empresa instalada em Zona de Processamento de
Exportação (ZPE).
17/08/2020 15:27 82

41
17/08/2020

AMORTIZAÇÃO

• Amortização é a perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da


propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de
duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.

• A amortização de direitos classificados no Ativo Não Circulante Intangível, registrada


com observância das normas contábeis, é dedutível na determinação do lucro real e da
base de cálculo da CSLL, desde que o direito seja intrinsecamente relacionado com a
produção ou comercialização dos bens e serviços.

• A Lei 6.404/76, com a nova redação do artigo 178, § 1º, promovida pela Lei 11.941/2009,
extinguiu o Ativo Diferido. No entanto, conforme prevê o artigo 299-A da Lei 6.404/76,
o saldo existente em 31-12-2008 no Ativo Diferido que, pela sua natureza, não puder
ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer sob essa classificação até sua
completa amortização.

17/08/2020 15:27 83

Despesas Pré-Operacionais ou Pré-Industriais


• Para fins de determinação do lucro real, não serão computadas, no período de apuração em que
incorridas, as despesas:

• a) de organização pré-operacionais ou pré-industriais, inclusive da fase inicial de operação, quando


a empresa utilizou apenas parcialmente o seu equipamento ou as suas instalações; e

• b) de expansão das atividades industriais.

• Essas despesas poderão ser excluídas para fins de determinação do lucro real, em quotas fixas
mensais e no prazo mínimo de 5 anos, a partir:

• – do início das operações ou da plena utilização das instalações, no caso da letra “a” anterior; e

• – do início das atividades das novas instalações, no caso da letra “b”.

• Os valores correspondentes a essas despesas deverão ser adicionados na Parte A do Lalur e


registrados na parte B para controle de sua utilização.
17/08/2020 15:27 84

42
17/08/2020

Casos Especiais
• Os incisos II e III do art. 13 da Lei no. 9.249/1.995, que proíbe a dedutibilidade
de despesas, mesmo que normais e usuais, de arrendamento mercantil e
despesas de depreciação de bens móveis e imóveis, exceto se
intrinsecamente relacionados com a produção ou a comercialização dos bens
ou serviços.

• Vale ressaltar que exigem situações bastante específicas, e sugerimos


analisar decisões do CARF e também pareceres da RFB.

• Por fim, os pagamentos por mera liberalidade que não entram no conceito de
despesas necessárias à atividade da empresa, conforme já visto, não são
dedutíveis do Lucro Real.

17/08/2020 15:27 85

DEPRECIAÇÃO

VIDA ÚTIL
VALOR RESIDUAL
LAUDO TÉCNICO

43
17/08/2020

DEPRECIAÇÃO

Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao


custo total do item deve ser depreciado separadamente.

A entidade deve alocar o valor inicialmente reconhecido de item do ativo imobilizado aos
componentes significativos desse item e deve depreciá-los separadamente.

Por exemplo, pode ser adequado depreciar separadamente a estrutura e os motores de


aeronave.
De forma similar, se o arrendador adquire o ativo imobilizado que esteja sujeito a
arrendamento mercantil operacional, pode ser adequado depreciar separadamente os
montantes relativos ao custo daquele item que sejam atribuíveis a condições do contrato de
arrendamento mercantil favoráveis ou desfavoráveis em relação a condições de mercado.

A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que
seja incluída no valor contábil de outro ativo.

88

44
17/08/2020

Critérios para depreciar:

89

A VIDA ÚTIL DE UM ATIVO É DEFINIDA EM TERMOS DA UTILIDADE


ESPERADA do ativo para a entidade.

A política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação


de ativos após um período determinado ou após o consumo de uma
proporção específica de benefícios econômicos futuros incorporados no
ativo.

POR ISSO, A VIDA ÚTIL DE UM ATIVO PODE SER MENOR DO QUE A


SUA VIDA ECONÔMICA.

A estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado


na experiência da entidade com ativos semelhantes.

Terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados


separadamente, mesmo quando sejam adquiridos conjuntamente.

45
17/08/2020

A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou


seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma
pretendida pela administração.

A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado


como mantido para venda (ou incluído em um grupo de ativos classificado
como mantido para venda de acordo com a NBC TG 31) ou, ainda, na data
em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.

Portanto, a DEPRECIAÇÃO NÃO CESSA QUANDO O ATIVO SE TORNA


OCIOSO OU É RETIRADO DO USO NORMAL, a não ser que o ativo esteja
totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto
não houver produção.

INÍCIO E FIM DA DEPRECIAÇÃO

A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso,


ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma
pretendida pela administração.

• A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é


classificado como mantido para venda (veja Pronunciamento Técnico
NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada) ou,

• Na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.

46
17/08/2020

Vida Útil e Taxas Fiscais

IFRS X IRPJ
Valor Residual

93

94

47
17/08/2020

95

17/08/2020 15:42 96

48
17/08/2020

49
17/08/2020

50
17/08/2020

AVP – Ajuste a Valor Presente

Contas a Pagar
Imobilizado

102

51
17/08/2020

103

A empresa X assinou um contrato de Financeiro com o Banco Cre-Ditão, nas


seguintes condições: 36 parcelas fixas mensais de R$ 100,00, totalizando R$
3.600,00 (taxa de juros efetiva 5%aa pré). Lançamento no ato da compra:

104

52
17/08/2020

Atos Cooperativos e não


Cooperativos
CONTABILIDADE
TRIBUTAÇÃO
REFLEXOS NA ECF

Atos Cooperativos
Definição e Imunidade Tributária
• São denominados atos cooperativos os praticados entre a cooperativa e seus associados, entre estes e aquelas e pelas
cooperativas entre si quando associadas, para consecução dos objetivos sociais.

• É importante esta definição porque, para os atos cooperativos, as sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto
na legislação específica não sofrerão incidência do Imposto de Renda sobre suas atividades econômicas, de proveito
comum, sem objetivo de lucro.

• O ato cooperativo não implica operação de mercado nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.

• São exemplos de atos cooperativos, além da operação descrita:

• a) nas cooperativas de produção agropecuária, a entrega de produtos dos associados à cooperativa, para
comercialização ou as operações de beneficiamento, armazenamento e industrialização de produto do associado;

• b) nas cooperativas de habitação, atos de cessão ou uso de casas;

• c) nas cooperativas de crédito, o fornecimento de créditos aos associados.

• (Lei nº 9.532/ 1997 , art. 69 ; Lei nº 5.764/ 1971 , art. 79 ; RIR/ 2018 , art. 193 a 195, e CSLL art. 39 da Lei nº 10.865/ 2004 ).

53
17/08/2020

Conceito de ato não cooperativo


Lei nº 5.764/1971 (arts. 85, 86 e 88)

• Os atos não cooperativos são aqueles que implicam operação com terceiros não associados
(RIR/2018, art. 194 – tributadas pelo IR)

• São exemplos de atos não cooperativos, dentre outros, os seguintes:

• a) a comercialização ou industrialização, pelas cooperativas agropecuárias ou de pesca, de


produtos adquiridos de não associados, agricultores, pecuaristas ou pescadores, para completar
lotes destinados ao cumprimento de contratos ou para suprir capacidade ociosa de suas instalações
industriais;

• b) o fornecimento de bens ou serviços a não associados, para atender aos objetivos sociais;

• c) a participação em sociedades não cooperativas, públicas ou privadas, para atendimento de


objetivos acessórios ou complementares;

• d) as aplicações financeiras;

• e) a contratação de bens e serviços de terceiros não associados.

A sociedade cooperativa é um tipo de sociedade prevista pelo Código Civil .

• Os fatos que decorram de:

• a) ato cooperativo: são definidos na contabilidade como ingressos e


dispêndios;

• b) ato não cooperativo: são contabilizados como receitas, custos e despesas.

54
17/08/2020

IRPJ - Sociedades Cooperativas – Tributação


Venda de Ativo Imobilizado

• Estão sujeitas a incidência de IRPJ as receitas auferidas com a venda de


ativos da sociedade cooperativa, uma vez que essa venda não constitui ato
cooperativo.

• (Lei nº 5.764/ 1971 , arts. 3º , 4º , 6º , 7º , 79 , 85 , 86 , 87 e 111 ; RIR/ 2018 , art. 193 ; Solução
de Consulta Cosit nº 37/ 2018 )

Outras formas de Tributação


Lucro Real, Presumido e Simples
• 1. Presumido:
• As sociedades cooperativas, com exceção das cooperativas de crédito (que estão
obrigadas à apuração do lucro real - Lei nº 9.718/ 1998 , art. 14 , II), que realizarem
operações com não-associados podem optar pela tributação com base no lucro
presumido, desde que observadas as demais condições pertinentes.
• (Lei nº 9.718/ 1998 , art. 14 , com a redação dada pela Lei nº 10.637/ 2002 , art. 46 ; e RIR/
1999 , art. 246 )

• 2. Simples:
• Não é permitido. As pessoas jurídicas sob a forma de cooperativas, exceto as de consumo,
estão impedidas de optar pelo Simples Nacional.
• (Lei Complementar nº 123/ 2006 , art. 3º , § 4º, VI - com a redação dada pela Lei
Complementar nº 128/ 2008 , art. 2º ).

• 3. Cooperativas de Consumo: tributa a receita integral, sem qualquer distinção. (Ato


Declaratório Normativo Cosit nº 4/1999).

55
17/08/2020

Apuração do resultado tributável – Lucro Real

• As sociedades cooperativas que gozam da não incidência do Imposto de Renda sobre o resultado
de atos cooperativos próprios de suas finalidades devem destacar em sua escrituração contábil:

• as receitas e os correspondentes custos, despesas e encargos relativos aos atos não


cooperativos (operações realizadas com não associados) , a fim de apurar o lucro a ser oferecido
à tributação (Parecer Normativo CST nº 73/1975) .

• Despesas Não Dedutíveis


• As sociedades cooperativas que exerçam atividades com resultados tributáveis devem oferecer à
tributação uma parcela, proporcionalmente determinada, do valor de custos, despesas, encargos,
perdas, provisões, participações e de quaisquer outros valores deduzidos na apuração do
resultado tributável que não sejam dedutíveis na determinação do lucro real das pessoas jurídicas
em geral (Parecer Normativo CST nº 49/1987).

APURAÇÃO DO RESULTA DO TRIBUTÁVEL


Custos e Despesas
• A segregação das receitas derivadas de operações com não associados não oferece nenhuma dificuldade, assim como
também não é muito difícil identificar os custos diretos correspondentes a essas receitas.

• A dificuldade, todavia, existe quanto aos custos indiretos e às despesas e demais encargos que são comuns aos atos
cooperativos e às operações com não associados (atos não cooperativos).

• Em tais condições, de acordo com o citado Parecer Normativo CST nº 73/1975 , deverão ser adotados os seguintes
procedimentos:

• a) apuram-se as receitas das atividades próprias das cooperativas e as receitas derivadas das operações com não
associados, separadamente;
• b) apuram-se, também separadamente, os custos diretos e imputam-se esses custos às receitas com as quais tenham
correlação;
• c) apropriam-se os custos indiretos e as despesas e encargos comuns às duas espécies de receita,
proporcionalmente ao valor de cada uma, desde que seja impossível separar, objetivamente, o que pertence a cada
espécie de receita.

56
17/08/2020

ECF

• De acordo com o Manual de Preenchimento da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), no Registro 0010 as
sociedades cooperativas podem apresentar qualquer uma das formas de tributação para o IRPJ, a
depender de suas atividades. De igual sorte, poderão apresentar qualquer uma das qualificações
disponíveis (PJ em geral, componente do sistema financeiro, seguradoras, etc).

• A rigor, as sociedades cooperativas não devem ser enquadradas como imunes ou isentas, caso não
atendam os dispositivos da legislação específica, em especial a Lei nº 9.532/1997 .

• No caso de apuração através do lucro real, devem ser expurgados deste os ingressos e os dispêndios
relativos a atos cooperados.

• Na ECF, isto deve ser feito através da adição ao Lucro líquido dos resultados negativos com atos
cooperados (para PJ em geral: Linhas M300A(35), para atividade geral, e M300R(210), para atividade
rural) ou exclusão ao Lucro líquido dos resultados positivos com atos cooperados (para PJ em geral:
Linhas M300A(111), para atividade geral, e M300R(285), para atividade rural).

Continuação

• Na tributação com base no lucro presumido. Neste caso, quanto aos atos não cooperados,
utilizam os percentuais de acordo com a natureza de suas atividades.
• No Registro P200 e P400 da ECF devem informar os resultados não tributáveis nas linhas
correspondentes: P200(24) e P400(20):
(-) Resultados Não Tributáveis de Sociedades Cooperativas:

• As sociedades cooperativas, exceto as de consumo que tenham por objeto a compra e


fornecimento de bens aos consumidores, que obedecerem ao disposto na legislação
específica indicarão, nesta linha, o valor resultante da aplicação dos percentuais de presunção
sobre a receita bruta das operações realizadas com seus associados

57
17/08/2020

Determinação do lucro real na parte "A "

• O lucro real (tributável) das sociedades cooperativas que praticarem operações com não
associados deverá ser determinado na parte "A" do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur),
com observância das normas gerais pertinentes à escrituração desse livro.

• O lucro real é determinado partindo-se do lucro líquido total apurado contabilmente, no qual
serão feitas as adições, as exclusões e as compensações prescritas ou autorizadas pela
legislação do Imposto de Renda.

• O resultado das operações que caracterizam ato cooperativo, quando positivo, constitui
exclusão ao lucro líquido; quando negativo, constitui adição.

Controle de valores na parte "B"

• Os valores que não devam ser registrados na escrituração comercial da cooperativa e que irão
influenciar na apuração do lucro real de período-base futuro deverão ser registrados na parte
"B" do Lalur;

• (Parecer Normativo CS T nº 49/1987 ).

58
17/08/2020

Exemplo Prático

59
17/08/2020

CUSTOS X BENEFÍCIOS

• CUSTO DE MANTER 2 CONTROLES DE DEPRECIAÇÃO.

• CONTROLE ADICIONAL PARA COOPERATIVAS RATEIO DA


DEPRECIAÇÃO EM FUNÇÃO DE ATOS COOPERADOS E NÃO
COOPERADOS.

• LAUDO E VIDA ÚTIL DE BENS IRRELEVANTES.

60
17/08/2020

Leasing / Arrendamento Mercantil

IFRS X IRPJ

APLICAÇÃO DO CPC 06 (R2)

As disposições do CPC 06 (R2) são aplicáveis a todos os arrendamentos, inclusive os relacionados a


ativos de direito de uso em subarrendamento, exceto para:

a) arrendamentos para explorar ou usar minerais, petróleo, gás natural e recursos não renováveis
similares;
b) arrendamentos de ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29 - Ativo Biológico e Produto
Agrícola mantidos por arrendatário;
c) acordos de concessão de serviço dentro do alcance da ICPC 01 - Contratos de Concessão;
d) licenças de propriedade intelectual concedidas por arrendador dentro do alcance do CPC 47 -
Receita de Contrato com Cliente ; e
e) direitos detidos por arrendatário previstos em contratos de licenciamento dentro do alcance do
CPC 04 - Ativo Intangível , para itens como: filmes, gravações de vídeo, reproduções, manuscritos,
patentes e direitos autorais (veja Nota a seguir).

Nota
O arrendatário pode, mas não é obrigado, a aplicar as disposições do CPC 06 (R2) a arrendamentos
de ativos intangíveis que não sejam os mencionados na letra "e".
122

61
17/08/2020

Dispensa de reconhecimento

O arrendatário está dispensado de reconhecer:

a) os arrendamentos de curto prazo, assim considerados aqueles que, na data de início, possuem
prazo de 12 meses ou menos, observando-se que o arrendamento que contém opção de compra
não se qualifica como de curto prazo; e

b) os arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo valor .

Se o arrendatário decidir por não reconhecer os referidos arrendamentos, ele deve reconhecer os
pagamentos associados a esses arrendamentos como despesa em base linear ao longo do prazo
do contrato, ou em outra base sistemática, se essa base representar melhor o padrão do benefício do
arrendatário.

A escolha de arrendamentos de curto prazo deve ser feita por classe de ativo subjacente ao qual
se refere o direito de uso. Para esse efeito, uma classe de ativo subjacente é o agrupamento de
ativos de natureza e uso similares nas operações da entidade. A escolha de arrendamentos para os
quais o ativo subjacente é de baixo valor pode ser feita na base de arrendamento por arrendamento.

(Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) , itens 5, 6 e 8 e Apêndice "A") 123

ARRENDAMENTO
D. Direito de uso de um ativo
C. Passivo de Arrendamento xxx (VF – AVP)

DESPESAS
D. Despesas de Arrendamento
C. Banco ou Caixa xxxx (valor mensal)

62
17/08/2020

ATIVO
NBC TG 06 (R2) – OPERAÇÕES Não Circulante
DE ARRENDAMENTO Ativo de Direito de Uso
(-) Ajuste a Valor Presente (AVP)
(-) Depreciação
(-) Estimativa de Perda AVJ
(=) Valor Contábil
D. ATIVO DE DIREITO DE USO

PASSIVO
D. PASSIVO DE Circulante e Não Circulante
ARRENDAMENTO Passivo de Arrendamento
(-) Juros a Apropriar (AVP)

Maquina NF R$ 500.000,00
36 R$ 13.888,89

Juros
2% R$ 833,33

Depreciação
10% R$ 4.166,67

126

63
17/08/2020

127

RESUMO LEASING

64
17/08/2020

65
17/08/2020

Valor em Uso
Valuation
Valor Justo

66
17/08/2020

Valor em uso
• Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do
ativo:

• (a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com
esse ativo;
• (b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de
ocorrência desses fluxos de caixa futuros;
• (c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de
risco;
• (d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e
• (e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado
iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da
entidade, advindos do ativo.

A estimativa do valor em uso de um ativo envolve


os seguintes passos:

• (a) estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo


do ativo e de sua baixa final; e
• (b) aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros.

• Os elementos identificados nos itens (b), (d) e (e) podem estar refletidos
como ajustes dos fluxos de caixa futuros ou como ajustes da taxa de
desconto.
• Qualquer que seja a abordagem que a entidade adote para refletir
expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período
de ocorrência de fluxos de caixa futuros, o resultado deve refletir o valor
presente esperado dos fluxos de caixa futuros, ou seja, a média
ponderada de todos os resultados possíveis.

67
17/08/2020

Taxa de desconto

• A taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos, que reflita as
avaliações atuais de mercado acerca:

• (a) do valor do dinheiro no tempo; e

• (b) dos riscos específicos do ativo para os quais as estimativas de fluxos de


caixa futuros não tenham sido ajustadas.

Taxa de Desconto
• Uma taxa que reflita avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo
e dos riscos específicos do ativo é o retorno que os investidores exigiriam se eles
tivessem que escolher um investimento que gerasse fluxos de caixa de
montantes, tempo de ocorrência e perfil de risco equivalentes àqueles que a
entidade espera que advenham do ativo.

• Essa taxa é estimada a partir de taxas implícitas em transações correntes de


mercado para ativos semelhantes, ou ainda do custo médio ponderado de capital
de companhia aberta listada em bolsa que tenha um ativo único (ou carteira de
ativos) semelhante em termos de potencial de serviço e riscos do ativo sob
revisão.

• Entretanto, a taxa de desconto (ou taxas) utilizada para mensurar o valor em uso
do ativo não deve refletir os riscos para os quais os fluxos de caixa futuros
estimados tenham sido ajustados.

• De outro modo, o efeito de algumas premissas será levado em consideração em


duplicidade.

68
17/08/2020

Exemplo de Mensuração do Valor em Uso

Fluxo Líquido Taxa de Fluxo


Períodos de Caixa Desconto Descontado

Ano 1 1.850.000 1,1200 1.651.786

Ano 2 2.120.000 1,2544 1.690.051

Ano 3 2.380.000 1,4049 1.694.037

Ano 4 2.740.00 1,5735 1.741.320

Ano 5 2.920.000 1,7623 1.656.886

Total 12.010.000 8.434.080

Valor Residual de Venda - - - 6.903.693


A preço do Ano 5

Soma 12.010.000 15.337.773


137

Impairment

Valor Justo x Valor Contábil


Laudo
Contabilização Perda
Reversão da Perda

138

69
17/08/2020

Identificação de ativo que pode estar


desvalorizado
• O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor
recuperável. Os itens 12 a 14 descrevem algumas indicações de que essa
perda possa ter ocorrido. Se qualquer dessas situações estiver presente,
a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável.
Exceto conforme descrito no item 10, este Pronunciamento Técnico não
requer que a entidade faça uma estimativa formal do valor recuperável
se não houver indicação de possível desvalorização.

• A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma


indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver
alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.

Mensuração do valor recuperável


• Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor
entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de
unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19 a 57
estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas
exigências usam o termo “um ativo”, muito embora se apliquem
igualmente a um ativo individual ou a uma unidade geradora de caixa.

•É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação,


mesmo que não haja preço cotado em mercado ativo para ativo
idêntico.

• Entretanto, algumas vezes não é possível mensurar o valor justo líquido


de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa
confiável do preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do
ativo ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração
sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o valor em uso pode ser
utilizado como seu valor recuperável

70
17/08/2020

Impairment test

Considerações iniciais:

• Limite de custo do ativo imobilizado (CA) (obs:


líquido de provisões e depreciação).
• Valor econômico decorrente do uso.
• Valor presente dos benefícios futuros decorrentes
do uso (VP) = valor recuperável.

CA ≤ VP 141

Impairment test
• Se CA > VP (valor recuperável)
Ex: custo da máquina = 10.000
valor recuperável = 8.000

Ativo Imobilizado Perdas extraordinárias


10.000 2.000 (1) (1) 2.000

• Perda extraordinária no período em que for detectada (se permanente).


• Dedutibilidade → O contribuinte poderá reconhecer na apuração do lucro real somente os valores
contabilizados como redução ao valor recuperável de ativos que não tenham sido objeto de reversão,
quando ocorrer a alienação ou baixa do bem correspondente (Lei 12.973/14).

142

71
17/08/2020

Impairment test
• Abrangência: ativos não circulantes (inclui tangíveis e intangíveis).

• Inclui ativos reavaliados (valor reavaliado = novo valor do custo = valor de


referência (CA) para o teste).

• Depreciação pode não ser suficiente para ajustar o custo do ativo


em períodos pós reavaliação.

• Indicadores:
• Internos.
• Externos.
143

Redução ao Valor Recuperável de Ativos

• A perda por desvalorização ocorre quando o valor contábil de


ativo EXCEDE SEU VALOR RECUPERÁVEL.

• se, o valor recuperável do ativo for menor que seu valor


contábil, a entidade deve reduzir o valor contábil do ativo para
seu valor recuperável. Essa redução é uma perda por
desvalorização.

• NOVA AVALIAÇÃO: REVERSÃO é limitada ao valor da perda


por desvalorização original

144

72
17/08/2020

ano 1 Ano 2 Ano 3

Imobilizado 500 500 500

Depreciação -100 -200 -300

saldo 400 300

Estimativa de
Perda -40 -40

260 160

Reversão Perda 10

170
145

Álvaro Ricardino CRCSP


146

73
17/08/2020

Álvaro Ricardino CRCSP


147

Álvaro Ricardino CRCSP

74
17/08/2020

149

Ativo Diferido X Intangível

Pesquisa
Desenvolvimento

75
17/08/2020

Intangível

NBC TG 04 (R4)

Conceitos
• Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um
plano ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou
serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do
seu uso.

• Amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil.

• Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

• Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de
caixa excede seu valor recuperável.

• Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.

• Pesquisa é a investigação original e planejada realizada com a expectativa de adquirir novo


conhecimento e entendimento científico ou técnico.

76
17/08/2020

Caracterização de ativos intangíveis (Fipecafi)

Resumo: exemplos de intangíveis

77
17/08/2020

Ativo intangível gerado internamente

•A entidade deve reconhecer os gastos incorridos internamente em item


intangível, incluindo todos os gastos para ambas as atividades de pesquisa e
desenvolvimento, como despesa quando incorridos, a não ser que esses
gastos se transformem em parte do custo de outro ativo que atenda aos
critérios de reconhecimento deste Pronunciamento.

• No entanto, se o item for adquirido em uma combinação de negócios, passa a


fazer parte do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill)
reconhecido na data da aquisição

78
17/08/2020

PROGRAMA

Desreconhecimento e indenização

17/08/2020 15:27 157

Baixa

• A entidade deve baixar um item do ativo imobilizado:

• por ocasião de sua alienação; ou

• quando não existir expectativa de benefícios econômicos futuros pelo seu uso
ou alienação (Despesa -> Resultado)

158

79
17/08/2020

INDENIZAÇÃO DE PERDA POR DESVALORIZAÇÃO

A indenização de terceiros por itens do ativo imobilizado que tenham sido desvalorizados,
perdidos ou abandonados deve ser reconhecida no resultado quando a indenização se
tornar recebível.

Desvalorizações ou perdas de itens do ativo imobilizado, pagamentos ou reclamações


relativas a indenizações de terceiros e qualquer aquisição ou construção posterior de
ativos de substituição são eventos econômicos separados, contabilizados separadamente
conforme abaixo:

1.as desvalorizações de itens do ativo imobilizado são reconhecidas de acordo com a NBC TG
01;
2. a baixa de itens do ativo imobilizado obsoletos ou alienados é determinada de acordo com
esta Norma;
3. a indenização de terceiros por itens do ativo imobilizado que tenham sido desvalorizados,
perdidos ou abandonados é reconhecida no resultado quando a indenização se tornar
recebível; e
4. o custo de itens do ativo imobilizado restaurados, adquiridos ou construídos para
reposição é determinado de acordo com esta Norma.

PROGRAMA

Encerramento
Notas Explicativas

17/08/2020 15:27 160

80
17/08/2020

Divulgação

As demonstrações contábeis devem divulgar, para cada


classe de ativo imobilizado:

1. os critérios de mensuração utilizados para determinar o


valor contábil bruto;
2. os métodos de depreciação utilizados;
3. as vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas;
4. o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as
perdas por redução ao valor recuperável acumuladas) no
início e no final do período; e

A conciliação do valor contábil no início e no final do período


demonstrando:

• adições;
• ativos classificados como mantidos para venda ou incluídos em um grupo
classificados como mantidos para venda de acordo com a NBC TG 31 e outras
baixas;
• aquisições por meio de combinações de negócios;
• aumentos ou reduções decorrentes de reavaliações nos termos dos itens 31, 39 e 40
e perdas por redução ao valor recuperável de ativos reconhecidas ou revertidas
diretamente no patrimônio líquido de acordo com a NBC TG 01;
• provisões para perdas de ativos, reconhecidas no resultado, de acordo com a NBC
TG 01;
• reversão de perda por redução ao valor recuperável de ativos, apropriada no
resultado, de acordo com a NBC TG 01;
• depreciações;
• variações cambiais líquidas geradas pela conversão das demonstrações contábeis
da moeda funcional para a moeda de apresentação, incluindo a conversão de uma
operação estrangeira para a moeda de apresentação da entidade; e
• outras alterações.

81
17/08/2020

As demonstrações contábeis também devem divulgar:

1. a existência e os valores contábeis de ativos cuja titularidade é restrita,


como os ativos imobilizados formalmente ou na essência oferecidos como
garantia de obrigações e os adquiridos mediante operação de leasing
conforme a NBC TG 06;
2. o valor dos gastos reconhecidos no valor contábil de um item do ativo
imobilizado durante a sua construção;
3. o valor dos compromissos contratuais advindos da aquisição de ativos
imobilizados; e
4. se não for divulgada separadamente no corpo da demonstração do
resultado, o valor das indenizações de terceiros por itens do ativo
imobilizado que tenham sido desvalorizados, perdidos ou abandonados,
incluído no resultado.

A seleção do método de depreciação e a estimativa da vida útil dos ativos


são questões de julgamento.

Por isso, a divulgação dos métodos adotados e das estimativas das vidas
úteis ou das taxas de depreciação fornece aos usuários das demonstrações
contábeis informação que lhes permite revisar as políticas selecionadas pela
administração e facilita comparações com outras entidades.

Por razões semelhantes, é necessário divulgar:

1. a depreciação, quer reconhecida no resultado, quer como parte do custo de


outros ativos, durante o período; e
2. a depreciação acumulada no final do período.

A entidade deve divulgar informações sobre ativos imobilizados que


perderam o seu valor

82
17/08/2020

Os usuários das demonstrações contábeis também PODEM entender que as


informações seguintes são relevantes para as suas necessidades:

1. o valor contábil do ativo imobilizado que esteja temporariamente ocioso;


2. o valor contábil bruto de qualquer ativo imobilizado totalmente depreciado que
ainda esteja em operação;
3. o valor contábil de ativos imobilizados retirados de uso ativo e não classificados
como mantidos para venda; e
4. o valor justo do ativo imobilizado quando este for materialmente diferente do valor
contábil apurado pelo método do custo.

Por isso, as entidades são encorajadas a divulgar esses valores.

IFRS x IRPJ
DRE Societária
LALUR
Lucro Contábil e Lucro Real
Reflexos nos SPEDs ECD e ECF

83
17/08/2020

• CONTABILIDADE SOCIETÁRIA X CONTABILIDADE FISCAL

• Reflexos nos SPED: ECD e ECF

Regra até 2007

168

84
17/08/2020

Regra entre 2007 e 2014 (ou 2013, para os


optante)

169

LEI Nº 12.973/14

• Fim da neutralidade fiscal na apuração do IRPJ e da CSLL,

• em relação aos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela


convergência das normas contábeis brasileiras aos padrões internacionais.

170
170

85
17/08/2020

ARBITRADO (IN 1515 /2014) : IN no.


1.700/2017

• Seção I: Das Hipóteses de Arbitramento.

• Art. 130. O imposto sobre a renda devido será exigido a


cada trimestre, no decorrer do ano-calendário, com base
nos critérios do lucro arbitrado....

• Obs.: Não entregar a ECF. Não manter contabilidade


(escrituração) que atenda as leis comerciais e fiscais.

Regra a a partir de 2015 (ou 2014 para os


optantes)

172

86
17/08/2020

SPED - ECD e ECF

DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS

87
17/08/2020

Premissas do Estudo de Caso:

• 1. Os ativos imobilizados foram adquiridos em 31/12/ X1.


• 2. A estimativa de uso do veículo é de 8 anos e dos móveis e utensílios é de 15 anos, o fisco
determina que a taxa de depreciação de veículos é de 20% a.a.; a de móveis e utensílios é de
10% a.a.
• 3. Os valores residuais estimados para o final da vida útil dos imobilizados são os seguintes:
veículos, R$ 35.000,00 e móveis, R$ 124.000,00.
• 4. No final do primeiro ano, foi mensurado o maior valor recuperável para os veículos em R$
80.000,00.
• 5. A empresa vendeu 25% dos estoques de mercadorias em 31/12/X2, no valor de R$
600.000,00, em 12 parcelas mensais de R$ 50.000,00, “sem juros”, todavia a taxa de
desconto estimada é de 4% ao mês.
• 6. No contas a receber, por meio de análises e estimativas, no encerramento do exercício, foi
detectado que o índice de inadimplência deve ficar no patamar de 5% do saldo pendente de
recebimento, que estava em aberto no início do período.
• 7. O estoque a preço de mercado é R$ 1.300.000,00.
• 8. O Balanço Inicial de 31/12/X1 é dado neste exemplo e será o balanço inicial para o ano X2,
que será objeto para apuração do Resultado Contábil e Fiscal (DRE x LALUR).

88
17/08/2020

BIBLIOGRAFIA

178

89
17/08/2020

• ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti; ALMEIDA, Rafael Jachelli. REGULAMENTAÇÃO


FISCASL DAS NORMAS CONTÁBEIS DO IFRES E CPC: Lei n. 12.973/2014. São Paulo:
Atlas, 2015.
• ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. CURSO DE CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA EM
IFRS E CPC. São Paulo: Atlas, 2014.
• ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO CONTÁBIL
DA LEI SOCIETÁRIA. 2ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2012.
• AMORIN, Valdir de Oliveira. MANUAL PRÁTICO DE CONTABILIDADE FISCO-
TRIBUTÁRIA E AJUSTES CONTÁBEIS E FISCAIS POR MEIOS DE SUBCONTAS:
aplicação a partir de 2015. São Paulo: SAGE IOB, 2016.
• CFC. NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE.
https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/. Acesso em 01.02.2020.
• FIPECAFI. CURSO IFRS E NIAS. São Paulo, 2014.
• IUDÍCIBUS, Sérgio de et al.. MANUAL DE CONTABILIDADE SOCIETÁRIA. Aplicável a
todas as sociedade de acordo com as normas internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas,
2011.
• TORRES, Adilson. APLICAÇÃO DE ESTIMATIVAS CONTÁBEIS NO CONTEXTO DA
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA DE ACORDO COM INTERNATIONAL FINANCIAL
REPORTING STANDARDS. In: Academia Brasileira de Ciências Contábeis et al. (Org.).
PROCONTAB: Contabilidade NBC CPC IFRS: Programa de Atualização em
Contabilidade: Ciclo 2. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2016. p. 9-58. (Sistema de
Educação Continuada a Distância, v. 3).

179

OBRIGADO!!

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