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ATIVO IMOBILIZADO
Aspectos Contábeis e Fiscais
ADILSON TORRES
Mestre em Administração (UNIMEP SP), MBA em Gestão Industrial (FGV RJ), Especialista em
IFRS e NIAS (FIPECAFI - USP) e Contabilidade e Finanças, Contador e Administrador, Docente
Convidado (MBA): BSSP, FUNDACE FEARP – USP, UNISC, FCA UNICAMP, UNISC, IPOG e FBT
(MBA), e UNIFEG, Palestrante: CRCSP, CRCMG, CRCRJ, ABAT SP, SESCON SP, Campinas SP e
Ribeirão Preto SP, SESCON RJ, FIEMG/CIEMG, OCEMG. Consultor Empresarial (TMH SP).
Torres Contabilidade, Consultoria e Cursos Empresariais (capacitadora no Programa de
Educação Continuada do Sistema CFC/CRC).
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PROGRAMA
Definições e Nomenclaturas
Normas NBC TG 27 e ICPC 10
Normas PME – NBC TG 1000
Reconhecimento de Ativo Imobilizado
Bens Tangíveis não Imobilzado
Mensuração Inicial
AVP Contabilização e Reflexos Fiscais
Mensuração subsequente
Depreciação Societária e Fiscais
Impairment e seus Reflexos
Valor Justo e Valor em Uso
Desreconhecimento de Imobilizados
Aspectos SPED ECD e ECF
Custo Atribuído
Notas Explicativas 3
PROGRAMA
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•
• Ativo é um recurso:
(a)controlado pela entidade como resultado de eventos passados; e
(b)do qual se espera que resultem benefícios econômicos futuros para a entidade.
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Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de
caixa que a entidade espera (i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a
alienação ao final da sua vida útil ou (ii) incorrer para a liquidação de um passivo.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração.
Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de
um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
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Normas Aplicáveis
IFRS
Contabilidade Societária
Full e SME
• Lei n. 11.638/2007
• Lei n. 6.404/1976
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Receitas
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• Resoluções do CFC
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Procedimentos
• Objetivo
• Esta Interpretação estabelece critérios e procedimentos a serem
adotados pela entidade para a escrituração contábil de seus fatos
patrimoniais, por meio de qualquer processo, bem como a guarda e a
manutenção da documentação e de arquivos contábeis e a
responsabilidade do profissional da contabilidade.
• Alcance
• Esta Interpretação deve
independente da natureza
ser adotada por todas as entidades,
e do porte, na elaboração da escrituração
contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas
aplicáveis, se houver.
•
• Formalidades da escrituração contábil
• de
A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios
Contabilidade.
•O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às
necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta
Interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um
plano de contas a ser observado. O detalhamento dos registros contábeis
é diretamente proporcional à complexidade das operações da entidade e
dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto nos casos em que
uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem
necessariamente observar um padrão pré-definido.
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• Conceituais
Com isso, os Princípios de Contabilidade, sob o ponto de vista das Estruturas
dos setores privado e público, passaram a ser comportados
dentro das normas específicas, respectivamente, a NBC TG Estrutura
Conceitual (Resolução nº 1.374/2011) e NBC TSP EC.
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SETORES REGULADOS
• Aplica-se Full IFRS (NBC TG em geral)
• Aprova o Comunicado Técnico CTG 2000 que aborda como os ajustes das
novas práticas contábeis adotadas no Brasil trazidas pela Lei nº. 11.638/07 e
MP nº. 449/08 devem ser tratados.
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IFRS PME
• As PMEs muitas vezes produzem demonstrações contábeis apenas para o uso
de proprietários-administradores ou apenas para o uso de autoridades fiscais ou
outras autoridades governamentais. Demonstrações contábeis produzidas
apenas para esses propósitos não são, necessariamente, demonstrações
contábeis para fins gerais.
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Exemplo de PME
• Portanto, no Brasil as sociedades por ações fechadas (sem negociação
de suas ações ou outros instrumentos patrimoniais ou de dívida no
mercado e que não possuam ativos em condição fiduciária perante um
amplo grupo de terceiros), mesmo que obrigadas à publicação de suas
demonstrações contábeis, são tidas, para fins deste Pronunciamento,
como pequenas e médias empresas, desde que não enquadradas pela
Lei nº. 11.638/07 como sociedades de grande porte.
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Considerações
• Porém, seguir a norma é uma exigência que vai além das obrigações
profissionais. É uma demanda do mercado. Bancos, investidores, quando
avaliam risco ou crédito de uma empresa, analisam a contabilidade e
conferem se ela está sendo feita de acordo com a regra vigente, que é a NBC
TG 1000 (R1)”, diz Schnorr.
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• Aplica-se à entidade cooperativa esta interpretação. Aplica-se também a NBC TG 1000 - Contabilidade
para Pequenas e Médias Empresas ou as normas completas (NBCs TG) naqueles aspectos não abordados
por esta interpretação.
• As determinações contidas nesta interpretação se aplicam a todo o tipo de cooperativa, no que não for
conflitante com as determinações de órgãos reguladores (exemplos: Banco Central do Brasil (BCB),
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Agência
Nacional de Transportes Terrestres (ANTT )).
• O capital social da entidade cooperativa é formado por quotas-partes, que devem ser registradas de
forma individualizada, no Patrimônio Líquido, podendo ser utilizados registros auxiliares
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Definições
• Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre
participantes do mercado na data de mensuração.
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• As práticas contábeis adotadas no Brasil e por este CPC não admitem o uso
de custo atribuído para ativos intangíveis, investimentos em controladas,
controladas em conjunto, coligadas ou outros ativos que não os ativos
imobilizado e propriedade para investimento.
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Reavaliação de Bens
• LEI Nº 11.638, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007.
NORMAS RELACIONADAS
Com Bens Tangíveis
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• NBC TG 1000 (R1) – CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS (S. 17)
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Esta Norma deve ser aplicada na contabilização de ativos imobilizados, exceto quando
outra norma exija ou permita tratamento contábil diferente.
Esta norma não se aplica a ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola que não
sejam plantas portadoras (ver NBC TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola).
Esta norma aplica-se às plantas portadoras, mas não se aplica aos produtos dessas
plantas portadoras.
Seções 16, 17 e 18
ITG 1000
OTG 1000
CTG 1000
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Bens Tangíveis
Não Imobilizados
NÃO SERÁ CLASSIFICADO COMO ATIVO IMOBILIZADO
Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.
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As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização
do capital ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo INVESTIMENTOS, dentro
do Ativo Não Circulante. Inicialmente mensurada pelo seu custo, a mensuração após
reconhecimento: custo (depreciação e impairment) ou Valor Justo (AVJ).
Por isso, a propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente independentes
dos outros ativos mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para
investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários.
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Esta Norma aplica-se a todos os ativos não circulantes reconhecidos e a todos os grupos de
ativos mantidos para venda da entidade. Se o seu valor contábil vai ser recuperado,
principalmente, por meio de transação de venda.
A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como
mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas
de venda. Aplica-se o impairment.
A entidade não deve depreciar (ou amortizar) o ativo não circulante enquanto estiver
classificado como mantido para venda
A entidade não deve classificar como mantido para venda o ativo não circulante ou o grupo
de ativos destinado a ser baixado ou usados. E também, que tenha sido temporariamente
retirado de serviço como se tivesse sido baixado.
PLANTA PORTADORA
(c) tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto agrícola,
exceto para eventual venda como sucata
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PROGRAMA
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• custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução
das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca
o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o
equipamento); e
• honorários profissionais.
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O valor contábil das peças que são substituídas é baixado de acordo com as
disposições de baixa desta Norma.
Mensuração do custo
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Mensuração do custo
O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na
data do reconhecimento.
• Custo atribuído. A entidade que adotar esta Norma pela primeira vez
pode optar por mensurar o ativo imobilizado ou a propriedade para
investimento, na data de transição para esta Norma, pelo seu
valor justo e utilizar esse valor justo como seu custo atribuído nessa
data.
VIGÊNCIA
• Esta norma entra em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos a partir de 1º de janeiro de 2017.
• Brasília, 21 de outubro de 2016.
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Art. 15. O custo de aquisição de bens do ativo não circulante imobilizado e intangível não
poderá ser deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor
unitário não superior a (R$ 1.200,00) ou prazo de vida útil não superior a um ano, alterado a
partir de 2015.
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PROGRAMA
Mensuração subsequente
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• terrenos;
• terrenos e edifícios;
• máquinas;
• navios;
• aviões;
• veículos a motor;
• móveis e utensílios;
• equipamentos de escritório; e
• plantas portadoras
DEPRECIAÇÃO
Composição de Produto Gasto para o Período
•Custo •Despesa
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Definição
• A legislação do Imposto de Renda considera como encargos de depreciação,
amortização ou exaustão do Ativo Não Circulante as perdas que a pessoa jurídica
suporta em decorrência da diminuição do valor dos bens do Imobilizado, da
diminuição de valor dos elementos decorrente da exploração de direitos cujo objeto
sejam recursos minerais ou florestais e da recuperação contábil do capital aplicado em
despesas que contribuam para a formação do resultado de mais de um período de
apuração.
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DEDUTIBILIDADE
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continuação
• f) os veículos do tipo caminhão, caminhoneta de cabine simples ou utilitário, as bicicletas e
motocicletas utilizados nas entregas de mercadorias e produtos vendidos;
• i) os bens móveis e imóveis próprios, locados pela pessoa jurídica que tenha a locação como objeto
de sua atividade;
• l) os veículos utilizados na prestação de serviços de vigilância móvel, pela pessoa jurídica que tenha
por objeto essa espécie de atividade.
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INÍCIO DA DEPRECIAÇÃO
• TAXAS ANUAIS
• A Secretaria da Receita Federal, por intermédio das Instruções Normativas
162/98 e 130/99, divulgou relação de bens e respectivos prazos de vida útil e
taxa de depreciação, para fins de determinação da quota a ser registrada na
escrituração da pessoa jurídica.
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TERRENOS E EDIFICAÇÕES
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AMORTIZAÇÃO
• A Lei 6.404/76, com a nova redação do artigo 178, § 1º, promovida pela Lei 11.941/2009,
extinguiu o Ativo Diferido. No entanto, conforme prevê o artigo 299-A da Lei 6.404/76,
o saldo existente em 31-12-2008 no Ativo Diferido que, pela sua natureza, não puder
ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer sob essa classificação até sua
completa amortização.
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• Essas despesas poderão ser excluídas para fins de determinação do lucro real, em quotas fixas
mensais e no prazo mínimo de 5 anos, a partir:
• – do início das operações ou da plena utilização das instalações, no caso da letra “a” anterior; e
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Casos Especiais
• Os incisos II e III do art. 13 da Lei no. 9.249/1.995, que proíbe a dedutibilidade
de despesas, mesmo que normais e usuais, de arrendamento mercantil e
despesas de depreciação de bens móveis e imóveis, exceto se
intrinsecamente relacionados com a produção ou a comercialização dos bens
ou serviços.
• Por fim, os pagamentos por mera liberalidade que não entram no conceito de
despesas necessárias à atividade da empresa, conforme já visto, não são
dedutíveis do Lucro Real.
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DEPRECIAÇÃO
VIDA ÚTIL
VALOR RESIDUAL
LAUDO TÉCNICO
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DEPRECIAÇÃO
A entidade deve alocar o valor inicialmente reconhecido de item do ativo imobilizado aos
componentes significativos desse item e deve depreciá-los separadamente.
A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que
seja incluída no valor contábil de outro ativo.
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IFRS X IRPJ
Valor Residual
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17/08/2020 15:42 96
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Contas a Pagar
Imobilizado
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Atos Cooperativos
Definição e Imunidade Tributária
• São denominados atos cooperativos os praticados entre a cooperativa e seus associados, entre estes e aquelas e pelas
cooperativas entre si quando associadas, para consecução dos objetivos sociais.
• É importante esta definição porque, para os atos cooperativos, as sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto
na legislação específica não sofrerão incidência do Imposto de Renda sobre suas atividades econômicas, de proveito
comum, sem objetivo de lucro.
• O ato cooperativo não implica operação de mercado nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.
• a) nas cooperativas de produção agropecuária, a entrega de produtos dos associados à cooperativa, para
comercialização ou as operações de beneficiamento, armazenamento e industrialização de produto do associado;
• (Lei nº 9.532/ 1997 , art. 69 ; Lei nº 5.764/ 1971 , art. 79 ; RIR/ 2018 , art. 193 a 195, e CSLL art. 39 da Lei nº 10.865/ 2004 ).
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• Os atos não cooperativos são aqueles que implicam operação com terceiros não associados
(RIR/2018, art. 194 – tributadas pelo IR)
• b) o fornecimento de bens ou serviços a não associados, para atender aos objetivos sociais;
• d) as aplicações financeiras;
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• (Lei nº 5.764/ 1971 , arts. 3º , 4º , 6º , 7º , 79 , 85 , 86 , 87 e 111 ; RIR/ 2018 , art. 193 ; Solução
de Consulta Cosit nº 37/ 2018 )
• 2. Simples:
• Não é permitido. As pessoas jurídicas sob a forma de cooperativas, exceto as de consumo,
estão impedidas de optar pelo Simples Nacional.
• (Lei Complementar nº 123/ 2006 , art. 3º , § 4º, VI - com a redação dada pela Lei
Complementar nº 128/ 2008 , art. 2º ).
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• As sociedades cooperativas que gozam da não incidência do Imposto de Renda sobre o resultado
de atos cooperativos próprios de suas finalidades devem destacar em sua escrituração contábil:
• A dificuldade, todavia, existe quanto aos custos indiretos e às despesas e demais encargos que são comuns aos atos
cooperativos e às operações com não associados (atos não cooperativos).
• Em tais condições, de acordo com o citado Parecer Normativo CST nº 73/1975 , deverão ser adotados os seguintes
procedimentos:
• a) apuram-se as receitas das atividades próprias das cooperativas e as receitas derivadas das operações com não
associados, separadamente;
• b) apuram-se, também separadamente, os custos diretos e imputam-se esses custos às receitas com as quais tenham
correlação;
• c) apropriam-se os custos indiretos e as despesas e encargos comuns às duas espécies de receita,
proporcionalmente ao valor de cada uma, desde que seja impossível separar, objetivamente, o que pertence a cada
espécie de receita.
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ECF
• De acordo com o Manual de Preenchimento da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), no Registro 0010 as
sociedades cooperativas podem apresentar qualquer uma das formas de tributação para o IRPJ, a
depender de suas atividades. De igual sorte, poderão apresentar qualquer uma das qualificações
disponíveis (PJ em geral, componente do sistema financeiro, seguradoras, etc).
• A rigor, as sociedades cooperativas não devem ser enquadradas como imunes ou isentas, caso não
atendam os dispositivos da legislação específica, em especial a Lei nº 9.532/1997 .
• No caso de apuração através do lucro real, devem ser expurgados deste os ingressos e os dispêndios
relativos a atos cooperados.
• Na ECF, isto deve ser feito através da adição ao Lucro líquido dos resultados negativos com atos
cooperados (para PJ em geral: Linhas M300A(35), para atividade geral, e M300R(210), para atividade
rural) ou exclusão ao Lucro líquido dos resultados positivos com atos cooperados (para PJ em geral:
Linhas M300A(111), para atividade geral, e M300R(285), para atividade rural).
Continuação
• Na tributação com base no lucro presumido. Neste caso, quanto aos atos não cooperados,
utilizam os percentuais de acordo com a natureza de suas atividades.
• No Registro P200 e P400 da ECF devem informar os resultados não tributáveis nas linhas
correspondentes: P200(24) e P400(20):
(-) Resultados Não Tributáveis de Sociedades Cooperativas:
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• O lucro real (tributável) das sociedades cooperativas que praticarem operações com não
associados deverá ser determinado na parte "A" do Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur),
com observância das normas gerais pertinentes à escrituração desse livro.
• O lucro real é determinado partindo-se do lucro líquido total apurado contabilmente, no qual
serão feitas as adições, as exclusões e as compensações prescritas ou autorizadas pela
legislação do Imposto de Renda.
• O resultado das operações que caracterizam ato cooperativo, quando positivo, constitui
exclusão ao lucro líquido; quando negativo, constitui adição.
• Os valores que não devam ser registrados na escrituração comercial da cooperativa e que irão
influenciar na apuração do lucro real de período-base futuro deverão ser registrados na parte
"B" do Lalur;
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Exemplo Prático
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CUSTOS X BENEFÍCIOS
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IFRS X IRPJ
a) arrendamentos para explorar ou usar minerais, petróleo, gás natural e recursos não renováveis
similares;
b) arrendamentos de ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29 - Ativo Biológico e Produto
Agrícola mantidos por arrendatário;
c) acordos de concessão de serviço dentro do alcance da ICPC 01 - Contratos de Concessão;
d) licenças de propriedade intelectual concedidas por arrendador dentro do alcance do CPC 47 -
Receita de Contrato com Cliente ; e
e) direitos detidos por arrendatário previstos em contratos de licenciamento dentro do alcance do
CPC 04 - Ativo Intangível , para itens como: filmes, gravações de vídeo, reproduções, manuscritos,
patentes e direitos autorais (veja Nota a seguir).
Nota
O arrendatário pode, mas não é obrigado, a aplicar as disposições do CPC 06 (R2) a arrendamentos
de ativos intangíveis que não sejam os mencionados na letra "e".
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Dispensa de reconhecimento
a) os arrendamentos de curto prazo, assim considerados aqueles que, na data de início, possuem
prazo de 12 meses ou menos, observando-se que o arrendamento que contém opção de compra
não se qualifica como de curto prazo; e
Se o arrendatário decidir por não reconhecer os referidos arrendamentos, ele deve reconhecer os
pagamentos associados a esses arrendamentos como despesa em base linear ao longo do prazo
do contrato, ou em outra base sistemática, se essa base representar melhor o padrão do benefício do
arrendatário.
A escolha de arrendamentos de curto prazo deve ser feita por classe de ativo subjacente ao qual
se refere o direito de uso. Para esse efeito, uma classe de ativo subjacente é o agrupamento de
ativos de natureza e uso similares nas operações da entidade. A escolha de arrendamentos para os
quais o ativo subjacente é de baixo valor pode ser feita na base de arrendamento por arrendamento.
ARRENDAMENTO
D. Direito de uso de um ativo
C. Passivo de Arrendamento xxx (VF – AVP)
DESPESAS
D. Despesas de Arrendamento
C. Banco ou Caixa xxxx (valor mensal)
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ATIVO
NBC TG 06 (R2) – OPERAÇÕES Não Circulante
DE ARRENDAMENTO Ativo de Direito de Uso
(-) Ajuste a Valor Presente (AVP)
(-) Depreciação
(-) Estimativa de Perda AVJ
(=) Valor Contábil
D. ATIVO DE DIREITO DE USO
PASSIVO
D. PASSIVO DE Circulante e Não Circulante
ARRENDAMENTO Passivo de Arrendamento
(-) Juros a Apropriar (AVP)
Maquina NF R$ 500.000,00
36 R$ 13.888,89
Juros
2% R$ 833,33
Depreciação
10% R$ 4.166,67
126
63
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RESUMO LEASING
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Valor em Uso
Valuation
Valor Justo
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Valor em uso
• Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do
ativo:
• (a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com
esse ativo;
• (b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de
ocorrência desses fluxos de caixa futuros;
• (c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de
risco;
• (d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e
• (e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado
iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da
entidade, advindos do ativo.
• Os elementos identificados nos itens (b), (d) e (e) podem estar refletidos
como ajustes dos fluxos de caixa futuros ou como ajustes da taxa de
desconto.
• Qualquer que seja a abordagem que a entidade adote para refletir
expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período
de ocorrência de fluxos de caixa futuros, o resultado deve refletir o valor
presente esperado dos fluxos de caixa futuros, ou seja, a média
ponderada de todos os resultados possíveis.
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Taxa de desconto
• A taxa de desconto deve ser a taxa antes dos impostos, que reflita as
avaliações atuais de mercado acerca:
Taxa de Desconto
• Uma taxa que reflita avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo
e dos riscos específicos do ativo é o retorno que os investidores exigiriam se eles
tivessem que escolher um investimento que gerasse fluxos de caixa de
montantes, tempo de ocorrência e perfil de risco equivalentes àqueles que a
entidade espera que advenham do ativo.
• Entretanto, a taxa de desconto (ou taxas) utilizada para mensurar o valor em uso
do ativo não deve refletir os riscos para os quais os fluxos de caixa futuros
estimados tenham sido ajustados.
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Impairment
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70
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Impairment test
Considerações iniciais:
CA ≤ VP 141
Impairment test
• Se CA > VP (valor recuperável)
Ex: custo da máquina = 10.000
valor recuperável = 8.000
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71
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Impairment test
• Abrangência: ativos não circulantes (inclui tangíveis e intangíveis).
• Indicadores:
• Internos.
• Externos.
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Estimativa de
Perda -40 -40
260 160
Reversão Perda 10
170
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Pesquisa
Desenvolvimento
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Intangível
NBC TG 04 (R4)
Conceitos
• Desenvolvimento é a aplicação dos resultados da pesquisa ou de outros conhecimentos em um
plano ou projeto visando à produção de materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou
serviços novos ou substancialmente aprimorados, antes do início da sua produção comercial ou do
seu uso.
• Amortização é a alocação sistemática do valor amortizável de ativo intangível ao longo da sua vida útil.
• Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
• Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de
caixa excede seu valor recuperável.
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PROGRAMA
Desreconhecimento e indenização
Baixa
• quando não existir expectativa de benefícios econômicos futuros pelo seu uso
ou alienação (Despesa -> Resultado)
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A indenização de terceiros por itens do ativo imobilizado que tenham sido desvalorizados,
perdidos ou abandonados deve ser reconhecida no resultado quando a indenização se
tornar recebível.
1.as desvalorizações de itens do ativo imobilizado são reconhecidas de acordo com a NBC TG
01;
2. a baixa de itens do ativo imobilizado obsoletos ou alienados é determinada de acordo com
esta Norma;
3. a indenização de terceiros por itens do ativo imobilizado que tenham sido desvalorizados,
perdidos ou abandonados é reconhecida no resultado quando a indenização se tornar
recebível; e
4. o custo de itens do ativo imobilizado restaurados, adquiridos ou construídos para
reposição é determinado de acordo com esta Norma.
PROGRAMA
Encerramento
Notas Explicativas
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Divulgação
• adições;
• ativos classificados como mantidos para venda ou incluídos em um grupo
classificados como mantidos para venda de acordo com a NBC TG 31 e outras
baixas;
• aquisições por meio de combinações de negócios;
• aumentos ou reduções decorrentes de reavaliações nos termos dos itens 31, 39 e 40
e perdas por redução ao valor recuperável de ativos reconhecidas ou revertidas
diretamente no patrimônio líquido de acordo com a NBC TG 01;
• provisões para perdas de ativos, reconhecidas no resultado, de acordo com a NBC
TG 01;
• reversão de perda por redução ao valor recuperável de ativos, apropriada no
resultado, de acordo com a NBC TG 01;
• depreciações;
• variações cambiais líquidas geradas pela conversão das demonstrações contábeis
da moeda funcional para a moeda de apresentação, incluindo a conversão de uma
operação estrangeira para a moeda de apresentação da entidade; e
• outras alterações.
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Por isso, a divulgação dos métodos adotados e das estimativas das vidas
úteis ou das taxas de depreciação fornece aos usuários das demonstrações
contábeis informação que lhes permite revisar as políticas selecionadas pela
administração e facilita comparações com outras entidades.
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IFRS x IRPJ
DRE Societária
LALUR
Lucro Contábil e Lucro Real
Reflexos nos SPEDs ECD e ECF
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LEI Nº 12.973/14
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DEMONSTRAÇÕES OBRIGATÓRIAS
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BIBLIOGRAFIA
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