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28/01/2024

PIS E COFINS
REGIMES DE TRIBUTAÇÃO

Instrutora: Samanta Pinheiro


Instagram: @profsamantapinheiro
email: samanta@consultoriainovar.com.br

INSTITUIÇÃO
PIS/Pasep – Programa de Integração Social e de
Formação do Patrimônio do Servidor Público, foi criado
pela LC n° 7/70 e se destinava a promover a integração
do empregado na vida e no desenvolvimento das
empresas.

Tal contribuição é devida com base na folha de


pagamento; com base no faturamento e com base nas
importações.
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INSTITUIÇÃO
COFINS: Contribuição para Financiamento da
Seguridade Social, criada pela LC n° 70, de
30/12/1991.

Tal contribuição é devida com base no faturamento e


com base nas importações.

PIS/COFINS
Legislação
A Instrução Normativa RFB nº 2.121/2022 regulamenta a
apuração, a cobrança, a fiscalização, a arrecadação e a
administração da Contribuição para o PIS/Pasep, da COFINS, da
Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da COFINS-
Importação de acordo com as disposições legais que as
instituíram, conforme segue:

 Lei Complementar 7/1970 - Institui o PIS


 Lei Complementar 70/1991- Institui a COFINS
 Lei 9.718/98 - Dispõe do PIS e COFINS Regime Cumulativo
 Lei 10.637/2002 - Dispõe sobre o PIS Regime Não Cumulativo
 Lei 10.833/2003 - Dispõe sobre a COFINS Regime Não
Cumulativo
 Lei 10.865/2004 – Institui PIS Importação e COFINS-
Importação
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PIS/COFINS
Regimes de Incidência

Existem os seguintes regimes de incidência para apuração


do PIS/Pasep e COFINS:

- Cumulativo;

- Não Cumulativo;

- Regimes Diferenciados;

- Importação.

PIS/COFINS
Regimes de Incidência

No regime cumulativo, existe o que é popularmente


conhecido como “ tributação em cascata” , ou seja, a
tributação das contribuições sociais incidem sobre a
receita bruta não se admitindo o desconto de créditos,
como ocorre no regime não cumulativo.

No regime não cumulativo, as contribuições incidem sobre


o valor agregado à mercadoria e/ou produto, porém é
permitido o desconto de créditos apurados com base em
custos, despesas e encargos da Pessoa Jurídica.

O diploma legal da contribuição para o PIS/PASEP na


modalidade cumulativa é a Lei 9.718/98 e na modalidade
não cumulativa são as Leis n° 10.637/02 e 10.833/03.
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PIS/COFINS
Regimes de Incidência

Já os regimes diferenciados podem ser subdivididos em:

a) Base de cálculo e alíquotas diferenciadas, onde se


enquadram: as instituições financeiras, as entidades sem
fins lucrativos e as pessoas jurídicas de direito público
interno;
b) Base de cálculo diferenciada: as empresas de fomento
comercial (factoring), as operações de câmbio, realizadas
por instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil e
as receitas relativas às operações de venda de veículos
usados, adquiridos para revenda;
c) Substituição Tributária: cigarros e veículos novos da
pessoa jurídica fabricante;

PIS/COFINS
Regimes de Incidência

d) Alíquotas Concentradas: combustíveis, querosene de


aviação, produtos farmacêuticos, veículos, pneus novos
de borracha, bebidas, embalagens e biodiesel e;

e) Alíquotas Reduzidas: nafta petroquímica, papel imune,


destinado á impressão de periódicos, papel destinado à
impressão de jornais, determinados produtos hortícolas e
frutas, aeronaves, suas partes, peças etc., semens e
embriões, Zona Franca de Manaus (ZFM),
concessionários de veículos, fertilizantes, defensivos
agrícolas e outros, gás natural canalizado, carvão mineral,
produtos químicos e farmacêuticos, livros, combustíveis,
bebidas e embalagens, receitas financeiras, Programa de
Inclusão Digital e outros Regimes Especiais.
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PIS/COFINS
Regimes de Incidência

Em relação ao PIS-COFINS Importação, a Lei


10.865/2004 instituiu, a partir de 01.05.2004, a
incidência do PIS e da COFINS sobre a importação
de bens ou serviços, tratando-se de regime
específico, não vinculado à receita, tributando a
entrada de bens estrangeiros no território nacional; ou
o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a
remessa de valores a residentes ou domiciliados no
exterior como contraprestação por serviço prestado.

PIS/COFINS – Faturamento

São contribuintes do PIS/Pasep e da COFINS –


Faturamento, as pessoas jurídicas de direito privado
e as que lhes são equiparadas pela legislação do
Imposto de Renda, exceto:

As microempresas e empresas de pequeno porte


inscritas no Simples.
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PIS/COFINS – Faturamento

Considera-se pessoa jurídica de direito privado:

a) as associações;
b) as sociedades; e
c) as fundações.
( vide Instrução Normativa 2.121 de 2022 )

PIS/COFINS – Faturamento
Regimes de Incidência

Existem duas regras gerais de apuração do


PIS/Pasep e COFINS sobre o faturamento:

• Cumulativo

• Não Cumulativo (incluindo-se neste os regimes


especiais de incidência).
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PIS/COFINS Cumulativo
Lei 9.718/98

Saliente-se ainda que anteriormente à Lei nº 9718/98, a base de cálculo das


contribuições compreendia tão-somente o faturamento da pessoa jurídica, e, após
a referida Lei, o conceito foi modificado para ser a “receita bruta”, o que é muito
mais abrangente, sendo consideradas a totalidade das receitas auferidas pela
pessoa jurídica, sendo irrelevantes o tipo de atividade por ela exercida e a
classificação contábil adotada para as receitas.
No Regime do PIS – COFINS Cumulativo, com a publicação da Lei nº 11.941 de
2009, o art. 79, inciso XII da Lei nº 11.941 de 2009 revogou expressamente o
parágrafo 1 do artigo 3 da Lei 9.718/98, não sendo mais devidas, pelas empresas
tributadas pelo regime cumulativo, a tributação da Contribuição para o PIS/PASEP
e da COFINS sobre receitas não decorrentes da atividade da empresa, como por
exemplo, as receitas financeiras, as decorrentes de aluguel de imóveis, quando
essas atividades não fazem parte do objeto social da pessoa jurídica, dentre
outras, a partir de 28 de maio de 2009.
Diante do exposto, na sistemática cumulativa, a partir da referida data
(28/05/2009), não há mais a incidência das contribuições sobre receitas não
decorrentes das atividades habituais da empresa, em regra, não compreendidas
em seu objeto social.

PIS/COFINS Cumulativo
Contribuintes e Receitas Obrigados
Artigos 122, 123 e 126 da IN RFB 2.121/2022
São contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de
apuração cumulativa as pessoas jurídicas de que trata o art. 7º tributadas pelo IRPJ
com base no lucro presumido ou arbitrado (Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso II;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso II).
São também contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime
de apuração cumulativa as seguintes pessoas jurídicas (Lei nº 9.718, de 1998, art.
3º, §§ 6º, 8º e 9º; Lei nº 12.715, de 2012, art. 70; Lei nº 8.212, de 24 de julho de
1991, art. 22, § 1º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 8º, inciso I; Lei nº 10.833, de 2003,
art. 10, incisos I e VI, e art. 15, inciso V, com redação dada pela Lei nº 11.196, de
2005, art. 43; e Lei nº 12.350, de 2010, art. 16):
I - bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas e as agências de fomento referidas no art. 1º da Medida Provisória nº
2.192-70, de 24 de agosto de 2001; ( art.728 IN RFB 2.121/2022)
II - sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito
imobiliário e as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários;
( art.728 IN RFB 2.121/2022)
III - empresas de arrendamento mercantil; ( art.728 IN RFB 2.121/2022)
IV - cooperativas de crédito; ( art.728 IN RFB 2.121/2022)
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PIS/COFINS Cumulativo
Contribuintes e Receitas Obrigados
Artigos 122, 123 e 126 da IN RFB 2.121/2022

V - empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros


privados e de crédito; ( art.728 IN RFB 2.121/2022)
VI - entidades de previdência complementar privada, abertas e fechadas, sendo irrelevante a
forma de sua constituição; ( art.728 IN RFB 2.121/2022)
VII - associações de poupança e empréstimo; ( art.728 IN RFB 2.121/2022)
VIII - pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos. ( art.728 IN RFB
2.121/2022)
IX - operadoras de planos de assistência à saúde;
X - empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores,
referidas na Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983; e
XI - sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo.
Parágrafo único. O disposto no inciso II do caput não inclui as sociedades corretoras de
seguros.

As receitas previstas no art.126 da IN RFB 2.121/2022 ( c/c Art. 10 e 15 da Lei 10.833/0203)


estão inseridas no regime cumulativo como veremos mais adiante.

PIS/COFINS Cumulativo
Base de Cálculo
Lei 9.718/1998 e Artigos 25 e 26 da IN RFB 2.121/2022
Observado o disposto no art. 26, a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins é:
I - a totalidade das receitas, independentemente de sua denominação ou classificação contábil,
para as pessoas jurídicas de que trata o art. 145 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, caput e § 2º,
com redação dada pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, art. 54; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 1º, caput e § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55); ou
II - o faturamento, para as pessoas jurídicas de que tratam os arts. 122 e 123 (Lei nº 9.718, de
1998, arts. 2º e 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 52; Lei nº 10.637, de
2002, art. 8º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10).

§ 2º Para efeito do disposto no inciso II do caput o faturamento corresponde à receita


bruta, a qual compreende (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12, com redação dada pela
Lei nº 12.973, de 2014, art. 2º; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, caput, com redação dada
pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 52):

I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;


II - o preço da prestação de serviços em geral;
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos
incisos I a III.
28/01/2024

PIS/COFINS Cumulativo
Base de Cálculo
Lei 9.718/1998 e Artigos 25 e 26 da IN RFB 2.121/2022

§ 3º Para efeito do disposto no caput não integram a base de cálculo das contribuições os
valores referentes (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso I; Lei nº 10.833, de 2003, art.
1º, § 3º, inciso I; e Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12, com redação dada pela Lei nº
12.973, de 2014, art. 2º):

I - ao IPI destacado em nota fiscal, nas hipóteses em que as receitas de que tratam o § 1º
e o § 2º sejam auferidas por pessoa jurídica industrial ou equiparada a industrial;
II - ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS),
quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de
substituto tributário;
III - a receitas imunes, isentas e não alcançadas pela incidência das contribuições; e
IV - ao valor da contrapartida do benefício fiscal de que trata o art. 11 da Lei nº 13.755, de
10 de dezembro de 2018, reconhecido no resultado operacional (Lei nº 13.755, de 10 de
dezembro de 2018, art. 11, § 8º).

PIS/COFINS Cumulativo
Base de Cálculo
Artigo 26 da IN RFB 2.121/2022
Totalidade das receitas auferidas, excluídos os seguintes valores:

I - vendas canceladas;
II - devoluções de vendas, na hipótese do regime de apuração cumulativa de que trata o
Livro II da Parte I;
III - descontos incondicionais concedidos;
IV - reversões de provisões, que não representem ingresso de novas receitas;
V - recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de
novas receitas;
VI - receita de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404, de 1976,
decorrente da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento,
imobilizado ou intangível;
VII - receita auferida pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em
relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de
substituta tributária;
VIII - receita decorrente da transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS de
créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso
II do § 1º do art. 25 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996;
28/01/2024

PIS/COFINS Cumulativo
Base de Cálculo
Artigo 26 da IN RFB 2.121/2022
IX - receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou melhoramento da
infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de
exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos;
X - resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os
lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados
como receita;
XI - receita financeira decorrente do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do
caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, referente a receitas excluídas da base de
cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e
XII - ICMS destacado no documento fiscal.

Parágrafo único. Em relação à exclusão referida no inciso XII, não poderão ser excluídos
os montantes de ICMS destacados em documentos fiscais referentes a receitas de vendas
efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não sujeitas à incidência das
contribuições.

DESPACHO nº 246 REFERENTE AO PARECER PGFN 7698

APROVO, para os fins e nos termos do art. 19, caput, e inciso VI, a, c/c art. 19-A,
III, e § 1º da Lei n° 10.522, de 2002, o PARECER SEI Nº 7698/2021/ME, a fim de
que a Administração Tributária passe a observar, em relação a todos os
seus procedimentos, e sem prejuízo de posterior observância do fluxo
previsto na Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 01, de 2014, por ocasião da
publicação do acórdão que julgou os Embargos Declaratórios opostos pela
Fazenda Nacional no RE 574.706/PR, que: a)conforme decidido pelo Supremo
Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do Tema 69 da Repercussão Geral,
"O ICMS não compõe a base de cálculo para incidência do PIS e da COFINS";
b)os efeitos dessa decisão devem se dar após 15.03.2017, ressalvadas as ações
judiciais e administrativas protocoladas até 15.03.2017; c) o ICMS que não
compõe a base de cálculo das contribuições do PIS e da COFINS é o destacado
nas notas fiscais. Encaminhe-se à Secretaria Especial da Receita Federal do
Brasil, consoante sugerido. Outrossim, cientifique-se a Procuradoria-Geral da
Dívida Ativa da União e do FGTS e a Procuradoria-Geral Adjunta de Consultoria e
Contencioso Administrativo Tributário. Brasília, 24 de maio de 2021.
RICARDO SORIANO DE ALENCAR - Procurador-Geral da Fazenda Nacional
28/01/2024

PIS/COFINS Cumulativo
Julgamento STF – Efeitos Práticos
No julgamento dos embargos de declaração ocorrido em 13/05/2021, finalmente
ficou reconhecido a modulação dos efeitos a partir de 15/03/17 de forma definitiva
e que o ICMS a ser excluído é o DESTACADO.

Diante desse cenário temos as seguintes situações:

PARA AÇÕES AJUIZADAS ATÉ 15/03/2017, ficou garantida a recuperação dos


últimos 5 anos.
PARA AÇÕES AJUIZADAS APÓS 15/03/2017, ficou garantida a recuperação até
a data do precedente – no caso – 15/03/2017, não podendo o contribuinte
retroagir aos últimos 5 anos.

EXEMPLO: AÇÃO AJUIZADA EM ABRIL/2017 – RECUPERAÇÃO ATÉ


15/03/2017 E DAQUI PARA FRENTE O DIREITO DE EXCLUIR O ICMS DA
BASE DE CÁLCULO A PARTIR DO PROTOCOLO DA AÇÃO

PIS/COFINS Cumulativo
Julgamento STF – Oportunidades

Principais Teses derivadas do tema 69:

1.Exclusão ISSQN da base de cálculo do PIS-COFINS


2.Exclusão do ICMS/ISSQN da base de cálculo do IRPJ/CSLL (lucro presumido)
3.Exclusão do ICMS/ISSQN da base de cálculo do FUNRURAL
4.Exclusão da PIS/COFINS de sua própria base de cálculo
5.Exclusão do PIS COFINS da base de cálculo do ISSQN
28/01/2024

PIS/COFINS Cumulativo
Alíquotas
Artigo 128 da IN RFB 2.121/2022

As alíquotas do PIS e COFINS para as pessoas jurídicas


ou para as receitas não inseridas na sistemática da
"cumulatividade" são de:

a) 0,65% para o PIS/PASEP; e


b) 3% para a COFINS.

PIS/COFINS Cumulativo
Reconhecimento de Receita
Lei 9.718/98, Artigos 53 e 54 da IN RFB 2.121/2022

As pessoas jurídicas optantes pelo regime de tributação do IRPJ com base no lucro
presumido, e consequentemente submetidas ao regime de apuração cumulativa da
Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, poderão adotar o regime de caixa para
fins da incidência das referidas contribuições, desde que adotem o mesmo critério em
relação ao IRPJ e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 20).

A pessoa jurídica que tenha adotado o regime de caixa de que trata o art. 53 deverá:
I - emitir documento fiscal idôneo quando da entrega do bem ou direito ou da
conclusão do serviço; e
II - indicar no livro Caixa, em registro individualizado, o documento fiscal a que
corresponder cada recebimento.
§ 1º Na hipótese prevista neste artigo, a pessoa jurídica que mantiver escrituração
contábil na forma disciplinada pela legislação comercial deverá controlar os
recebimentos de suas receitas em conta específica, na qual em cada lançamento
será indicado o documento fiscal a que corresponder o recebimento.
§ 2º Os valores recebidos antecipadamente por conta de venda de bens ou direitos
ou da prestação de serviços serão computados como receita do mês em que se der o
faturamento, a entrega do bem ou do direito ou a conclusão dos serviços, o que
primeiro ocorrer.
28/01/2024

PIS/COFINS Cumulativo e Não Cumulativo


Isenções
Artigo 22 da IN RFB 2.121/2022
São isentas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins as receitas (Medida Provisória nº 2.158-35,
de 2001, art. 14, incisos I, IV a VII e § 1º) conforme artigo 22 da IN RFB 2121/2022.

I - dos recursos recebidos pelas empresas públicas e sociedades de economia mista, a título de
repasse, oriundos do Orçamento Geral da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso I e § 1º);
II - auferidas pelos estaleiros navais brasileiros nas atividades de construção, conservação,
modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro
Especial Brasileiro - REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997 (Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 14, inciso VI e § 1º);
III - decorrentes do fornecimento de mercadorias ou serviços para uso ou consumo de bordo em
embarcações e aeronaves em tráfego internacional, quando o pagamento representar ingresso de
divisas (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso IV e § 1º);
IV - auferidas pelo estabelecimento industrial ou equiparado decorrente da venda de produto nacional à
loja franca de que trata a Portaria MF nº 112, de 10 de junho de 2008, com o fim específico de
comercialização (Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, art. 15, §3º);
V - auferidas pelas pessoas jurídicas permissionárias de Lojas Francas decorrente da venda de
mercadoria nacional ou estrangeira a passageiros de viagens internacionais, na saída do país,
somente quando o pagamento da mercadoria represente ingresso de divisas (Constituição Federal, art.
149, § 2º, inciso I; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, caput, inciso II, e § 1º; Lei nº 10.637,
de 2002, art. 5º, caput, inciso I; Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, caput, inciso I; e Portaria MF nº 112, de
2008, art. 10, § 4º);
VI - decorrentes do transporte internacional de cargas ou passageiros, quando contratado por pessoa
física ou jurídica, residente ou domiciliada no País (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14,
caput, inciso V, e § 1º);

PIS/COFINS Cumulativo e Não Cumulativo


Isenções
Artigo 22 da IN RFB 2.121/2022
VII - decorrentes de frete de mercadorias transportadas entre o País e o exterior pelas
embarcações registradas no REB, de que trata o art. 11 da Lei nº 9.432, de 1997 (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, caput, inciso VI, e § 1º);
VIII - decorrentes de doações em espécie recebidas por instituições financeiras públicas
controladas pela União e destinadas a ações de prevenção, monitoramento e combate ao
desmatamento, inclusive programas de remuneração por serviços ambientais, e de
promoção da conservação e do uso sustentável dos biomas brasileiros, nos termos do art.
743 (Lei nº 11.828, de 20 de novembro de 2008, art. 1º, com redação dada pela Lei nº
12.810, de 2013, art. 14);
IX - decorrentes da venda de energia elétrica pela Itaipu Binacional (Lei nº 10.925, de 23 de
julho de 2004, art. 14); e
X - decorrentes da realização de atividades de ensino superior, proveniente de cursos de
graduação ou cursos sequenciais de formação específica, pelas instituições privadas de
ensino superior, com fins lucrativos ou sem fins lucrativos, que aderirem ao Programa
Universidade para Todos (Prouni), no período de vigência do termo de adesão, nos termos
da Instrução Normativa RFB nº 1.394, de 12 de setembro de 2013 (Lei nº 11.096, de 2005,
art. 1º, caput, e art. 8º, incisos III e IV, e § 1º).
Parágrafo único. As isenções previstas nos incisos VI e VII não alcançam as receitas
decorrentes de transporte para pontos localizados na Amazônia Ocidental ou em ALC
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, § 2º, inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art.
24).
28/01/2024

PIS/COFINS Cumulativo
Recolhimento
O PIS/Pasep e COFINS devem ser pagos de acordo com a Lei 11.933/2009:

I - até o 20o (vigésimo) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos


fatos geradores, pelas pessoas jurídicas referidas no § 1o do art. 22 da Lei no
8.212, de 24 de julho de 1991; e
II - até o 25o (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência
dos fatos geradores, pelas demais pessoas jurídicas.
Parágrafo único. Se o dia do vencimento de que trata este artigo não for dia
útil, considerar-se-á antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o
anteceder.”

Os códigos para recolhimento serão:


PIS/Pasep: 8109 – Faturamento – Cumulativo
COFINS: 2172 – Faturamento – Cumulativo

Nas empresas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das


contribuições serão efetuados, de forma centralizada, pelo estabelecimento
matriz.

PIS/COFINS Cumulativo
Recolhimento
Efetue os cálculos do PIS e COFINS devidos para a Industria ABC, na modalidade
cumulativa e não cumulativa: RECEITAS DA ATIVIDADE
Receitas com prestação de serviços de manutenção/reparo 100.000,00
R$ Receitas com a venda de mercadorias 400.000,00
DEDUÇÕES Vendas canceladas 2.000,00 Descontos incondicionais na venda
1.000,00 IPI 30.000,00 ICMS-ST 50.000,00 DEMAIS RECEITAS Receitas de juros
sobre capital próprio 40.000,00 Receita na venda de ativo 500,00 CUSTOS E
DESPESAS OPERACIONAIS Compra de insumos R$ 80.000,00 Devoluções de
vendas tributadas no reg.não cumulativo R$ 300,00 Energia elétrica R$ 5.000,00
Folha de Pagamento R$ 20.000,00 ANTECIPAÇÕES PIS Retido R$ 650,00
COFINS Retida R$ 3.000,00
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Considerações Iniciais

O que é o regime não cumulativo?

As contribuições incidem sobre o valor agregado


à mercadoria e/ou produto, porém é permitido o
desconto de créditos apurados com base em
custos, despesas e encargos da Pessoa
Jurídica.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Fato Gerador
Artigos 1° das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03
Artigo 25 da IN RFB 2.121/2022

O fato gerador das contribuições é o faturamento mensal,


que corresponde à receita bruta, assim entendida a
totalidade das receitas auferidas, independentemente de sua
denominação ou classificação contábil adotada para a
escrituração das receitas.
28/01/2024

PIS/COFINS Cumulativo
Base de Cálculo
Lei 9.718/1998 e Artigos 25 e 26 da IN RFB 2.121/2022
Observado o disposto no art. 26, a base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins é:
I - a totalidade das receitas, independentemente de sua denominação ou classificação contábil,
para as pessoas jurídicas de que trata o art. 145 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, caput e § 2º,
com redação dada pela Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, art. 54; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 1º, caput e § 2º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55); ou
II - o faturamento, para as pessoas jurídicas de que tratam os arts. 122 e 123 (Lei nº 9.718, de
1998, arts. 2º e 3º, com redação dada pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 52; Lei nº 10.637, de
2002, art. 8º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10).

§ 2º Para efeito do disposto no inciso II do caput o faturamento corresponde à receita


bruta, a qual compreende (Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12, com redação dada pela
Lei nº 12.973, de 2014, art. 2º; e Lei nº 9.718, de 1998, art. 3º, caput, com redação dada
pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 52):

I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;


II - o preço da prestação de serviços em geral;
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos
incisos I a III.

PIS/COFINS Cumulativo
Base de Cálculo
Lei 9.718/1998 e Artigos 25 e 26 da IN RFB 2.121/2022

§ 3º Para efeito do disposto no caput não integram a base de cálculo das contribuições os
valores referentes (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º, inciso I; Lei nº 10.833, de 2003, art.
1º, § 3º, inciso I; e Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, art. 12, com redação dada pela Lei nº
12.973, de 2014, art. 2º):
I - ao IPI destacado em nota fiscal, nas hipóteses em que as receitas de que tratam o § 1º
e o § 2º sejam auferidas por pessoa jurídica industrial ou equiparada a industrial;
II - ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações
de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS),
quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos serviços na condição de
substituto tributário;
III - a receitas imunes, isentas e não alcançadas pela incidência das contribuições; e
IV - ao valor da contrapartida do benefício fiscal de que trata o art. 11 da Lei nº 13.755, de
10 de dezembro de 2018, reconhecido no resultado operacional (Lei nº 13.755, de 10 de
dezembro de 2018, art. 11, § 8º).
28/01/2024

PIS/COFINS Cumulativo
Base de Cálculo
Artigo 26 da IN RFB 2.121/2022
Totalidade das receitas auferidas, excluídos os seguintes valores:

I - vendas canceladas;
II - devoluções de vendas, na hipótese do regime de apuração cumulativa de que trata o
Livro II da Parte I;
III - descontos incondicionais concedidos;
IV - reversões de provisões, que não representem ingresso de novas receitas;
V - recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de
novas receitas;
VI - receita de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404, de 1976,
decorrente da venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento,
imobilizado ou intangível;
VII - receita auferida pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em
relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de
substituta tributária;
VIII - receita decorrente da transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS de
créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto no inciso
II do § 1º do art. 25 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996;

PIS/COFINS Cumulativo
Base de Cálculo
Artigo 26 da IN RFB 2.121/2022
IX - receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou melhoramento da
infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de
exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos;
X - resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os
lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados
como receita;
XI - receita financeira decorrente do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do
caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 1976, referente a receitas excluídas da base de
cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e
XII - ICMS destacado no documento fiscal.
XIII - receita obtida pelo devedor, derivada de reconhecimento, nas demonstrações
financeiras das sociedades, dos efeitos da renegociação de dívidas no âmbito de processo
de recuperação judicial, estejam as dívidas a ela sujeitas ou não. (Incluído(a) pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
Parágrafo único. Em relação à exclusão referida no inciso XII, não poderão ser excluídos
os montantes de ICMS destacados em documentos fiscais referentes a receitas de vendas
efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não sujeitas à incidência das
contribuições.
( vide artigo 27 para exclusões específicas do regime não cumulativo)
28/01/2024

PIS/COFINS Não Cumulativo


Base de Cálculo
Artigo 27 da IN RFB 2.121/2022
Sem prejuízo das exclusões aplicáveis a qualquer pessoa jurídica de que trata o art. 26, as
pessoas jurídicas referidas no art. 145 poderão excluir da base de cálculo da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins, as receitas relativas (Lei nº 10.637, de 2002, art. 1º, § 3º,
incisos IX, X, XII e XIII; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 1º, § 3º, incisos VIII, IX, XI e XII):

I - aos ganhos decorrentes de avaliação de ativo e passivo com base no valor justo;
II - a subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos,
concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos
e de doações feitas pelo poder público;
III - ao valor do imposto que deixar de ser pago em razão das isenções e reduções de que
tratam as alíneas "a", "b", "c" e "e" do § 1º do art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977; e
IV - ao prêmio na emissão de debêntures.

Parágrafo único. As subvenções para investimento de que trata o inciso II do caput


incluem as subvenções governamentais previstas no art. 19 da Lei nº 10.973, de 2 de
dezembro de 2004, e no art. 21 da Lei nº 11.196, de 2005.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Contribuintes excluidos
Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigos 122, 123 e 125 da IN RFB 2.121/2022
Estão sujeitas à contribuição ao PIS/Pasep e a COFINS no
regime não-cumulativo, as pessoas jurídicas tributadas com
base no lucro real, exceto determinados casos previstos
nos artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03.
Portanto, não se incluem na sistemática não cumulativa:
(artigo 122,123 e 125 da IN RFB 2.121/2022):

- Lucro Presumido/Arbitrado - Artigo 122 da IN RFB


2.121/2022;
- Contribuintes sujeitos ao regime cumulativo - Art.123 da IN
RFB 2.121/2022;
- Entidades imunes - Artigo 125 da IN RFB 2.121/2022.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Contribuintes excluidos
Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 123 da IN RFB 2.121/2022
Dispõem que não estão sujeitos à contribuição ao PIS/Pasep e a
COFINS no regime não-cumulativo:
I – de que trata o art. 728; (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB
nº 2152, de 14 de julho de 2023)
II - sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de
crédito imobiliário e as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e
valores mobiliários; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº
2152, de 14 de julho de 2023)
III - empresas de arrendamento mercantil; (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
IV - cooperativas de crédito; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
V - empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos
de seguros privados e de crédito; (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Contribuintes excluidos
Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 123 da IN RFB 2.121/2022
VI - entidades de previdência complementar privada, abertas e fechadas, sendo
irrelevante a forma de sua constituição; (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VII - associações de poupança e empréstimo; (Revogado(a) pelo(a) Instrução
Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
VIII - pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de
créditos: (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
a) imobiliários, nos termos da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de
1997; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho
de 2023)
b) financeiros, nos termos da regulamentação do Conselho Monetário Nacional;
ou (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
c) agrícolas, conforme ato do Conselho Monetário Nacional; (Revogado(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Contribuintes excluidos
Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 123 da IN RFB 2.121/2022

IX - operadoras de planos de assistência à saúde;

X - que prestam serviços de segurança, vigilância e transporte de


valores de que trata a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983;
e (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

XI - sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e


as de consumo.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Receitas excluidas do Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 126 da IN RFB 2.121/2022

I - referentes ao contribuinte substituto, decorrentes de


operações com produtos para os quais se tenha adotado a
substituição tributária da Contribuição para o PIS/Pasep e da
Cofins;
II - decorrentes da venda de veículos usados, adquiridos para
revenda, quando auferidas por pessoas jurídicas que tenham
como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a
compra e venda de veículos automotores;
III - decorrentes de prestação de serviços de telecomunicações;
IV - decorrentes de venda de jornais e periódicos e de prestação
de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora
e de sons e imagens;
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Receitas excluidas do Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 126 da IN RFB 2.121/2022

V - submetidas ao regime especial de tributação de que trata o art. 658


quando auferidas por pessoas jurídicas integrantes da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, instituída pela Lei nº
10.848, de 2004, sucessora do Mercado Atacadista de Energia Elétrica -
MAE, instituído pela Lei nº 10.433, de 24 de abril de 2002;
VI - relativas a contratos firmados antes de 31 de outubro de 2003:
a) com prazo de duração superior a 1(um) ano, de administradoras de
planos de consórcios de bens móveis e imóveis, regularmente
autorizadas a funcionar pelo Banco Central;
b) com prazo superior a 1 (um) ano, de construção por empreitada ou
de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços;
decorrentes de propostas apresentadas, em processo licitatório, até
aquela data;

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Receitas excluidas do Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 126 da IN RFB 2.121/2022

c) de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço


predeterminado, de bens ou serviços contratados com pessoa
jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de
economia mista ou suas subsidiárias, bem como os contratos
posteriormente firmados decorrentes de propostas apresentadas,
em processo licitatório, até aquela data;
VII - decorrentes de prestação de serviços de transporte coletivo
rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros,
inclusive as receitas de que trata o art. 54;
VIII - decorrentes de prestação de serviço de transporte coletivo
de passageiros, efetuado por empresas regulares de linhas
aéreas domésticas, e as decorrentes da prestação de serviço de
transporte de pessoas por empresas de táxi aéreo;
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Receitas excluidas do Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 126 da IN RFB 2.121/2022

IX - decorrentes de serviços:
a) prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica,
de fisioterapia e de fonoaudiologia, e laboratório de anatomia
patológica, citológica ou de análises clínicas;
b) de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de
banco de sangue;
X - decorrentes de prestação de serviços de educação infantil, ensinos
fundamental e médio e educação superior;
XI - decorrentes de vendas de mercadoria nacional ou estrangeira a
passageiros de viagens internacionais, efetuadas por lojas francas
instaladas na zona primária de portos ou aeroportos na forma do art. 15
do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976;

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Receitas excluidas do Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 126 da IN RFB 2.121/2022
XII - auferidas por pessoas jurídicas, decorrentes da edição de
periódicos e de informações neles contidas, que sejam relativas aos
assinantes dos serviços públicos de telefonia;
XIII - decorrentes de prestação de serviços com aeronaves de uso
agrícola inscritas no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB);
XIV - decorrentes de prestação de serviços das empresas de call center,
telemarketing, telecobrança e de teleatendimento em geral;
XV - decorrentes da execução por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil;
XVI - relativas às atividades de revenda de imóveis, desmembramento
ou loteamento de terrenos, incorporação imobiliária e construção de
prédio destinado à venda, quando
decorrentes de contratos de longo prazo firmados antes de 31 de
outubro de 2003;
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Receitas excluidas do Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 126 da IN RFB 2.121/2022
XVII - auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de
hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme Portaria
Interministerial nº 33, de 3 de março de
2005, dos Ministérios da Fazenda e do Turismo;
XVIII - decorrentes da prestação de serviços postais e telegráficos pela
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos;
XIX - decorrentes de prestação de serviços públicos de concessionárias
operadoras de rodovias, incluídas as receitas complementares,
alternativas ou acessórias;
XX - decorrentes da prestação de serviços das agências de viagem e de
viagens e turismo;

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Receitas excluidas do Regime Não Cumulativo
Artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03
Artigo 126 da IN RFB 2.121/2022

XXI - auferidas por empresas de serviços de informática,


decorrentes das atividades de desenvolvimento de software e o
seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de
análise, programação, instalação, configuração, assessoria,
consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de
software, compreendidas ainda como softwares as páginas
eletrônicas;
XXII - decorrentes de operações de comercialização de pedra
britada, de areia para construção civil e de areia de brita;
XXIII - decorrentes da alienação de participações societárias; e
XXIV - auferidas pelas pessoas jurídicas de que tratam os arts.
122 a 125.
28/01/2024

Recurso Especial 1.221.170/PR STJ 24.04.2018 – PN CST 05/2018

Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho

Vinculante à Receita Federal e aos auditores fiscais - Art. 19 da Lei no 10.522, de 19 de julho de 2002, na Portaria Conjunta
PGFN/RFB no 1, de 12 de fevereiro de 2014, e nos termos da Nota SEI no 63/2018/CRJ/PGACET/PGFN-MF

Para efeito do creditamento relativo às contribuições O conceito de insumo deve ser aferido à luz dos
denominadas PIS e COFINS, a definição restritiva da critérios da essencialidade ou relevância, vale dizer,
compreensão de insumo, proposta na IN 247/2002 e considerando-se a imprescindibilidade ou a
na IN 404/2004, ambas da SRF, efetivamente importância de determinado item – bem ou serviço
desrespeita o comando contido no art. 3o, II, da Lei
10.637/2002 e da Lei 10.833/2003, que contém rol – para o desenvolvimento da atividade econômica
exemplificativo. desempenhada pelo contribuinte.

RESP 1.221.170 PR
SUPERIOR TRIBUNALDE
JUSTIÇA

(...) se aprecie, em cotejo com o objeto social da É ilegal a disciplina de creditamento prevista nas
empresa, a possibilidade de dedução dos créditos Instruções Normativas da SRF ns. 247/2002 e
relativos a custo e despesas com: água, 404/2004, porquanto compromete a eficácia do
combustiveis e lubrificantes, materiais e exames sistema de não-cumulatividade da contribuição ao
laboratoriais, materiais de limpeza e equipamentos PIS e da COFINS
de proteção individual-EPI.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Conceito de “insumo”
Artigo 176 das IN RFB n° 2.121/2022
( AMPLIAÇÃO DO CONCEITO ANTERIOR EM RELAÇÃO AO ARTIGO 172 DA IN
RFB 1.911/19 A PARTIR DO INCISO X )
Consideram-se insumos, inclusive:

I - bens ou serviços necessários à elaboração de insumo em qualquer etapa anterior


de produção de bem destinado à venda ou na prestação de serviço a terceiros
(insumo do insumo);

II - bens ou serviços que, mesmo utilizados após a finalização do processo de


produção, de fabricação ou de prestação de serviços, tenham sua utilização
decorrente de imposição legal;

III - combustíveis e lubrificantes consumidos em máquinas, equipamentos ou veículos


responsáveis por qualquer etapa do processo de produção ou fabricação de bens ou
de prestação de serviços;

IV - bens ou serviços aplicados no desenvolvimento interno de ativos imobilizados


sujeitos à exaustão e utilizados no processo de produção, de fabricação ou de
prestação de serviços;
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Conceito de “insumo”
Artigo 176 das IN RFB n° 2.121/2022
V - bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que resulte
em:

a) insumo utilizado no processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou


de prestação de serviços; ou
b) bem destinado à venda ou em serviço prestado a terceiros;

VI - embalagens de apresentação utilizadas nos bens destinados à venda;

VII - bens de reposição e serviços utilizados na manutenção de bens do ativo imobilizado


utilizados em qualquer etapa do processo de produção de bens destinados à venda ou de
prestação de serviços cuja utilização implique aumento de vida útil do bem do ativo
imobilizado de até um ano;
VIII - serviços de transporte de insumos e de produtos em elaboração realizados em ou
entre estabelecimentos da pessoa jurídica;

IX - equipamentos de proteção individual (EPI);

X - moldes ou modelos utilizados para dar forma desejada ao produto produzido, desde que
não contabilizados no ativo imobilizado;

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Conceito de “insumo”
Artigo 176 das IN RFB n° 2.121/2022
XI - materiais e serviços de limpeza, desinfecção e dedetização de ativos utilizados em
qualquer etapa da produção de bens ou da prestação de serviços;

XII - contratação de pessoa jurídica fornecedora de mão de obra para atuar diretamente nas
atividades de produção de bens destinados à venda ou de prestação de serviços;

XIII - testes de qualidade aplicados sobre matéria-prima, produto intermediário e produto


em elaboração e sobre produto acabado, desde que anteriormente à comercialização do
produto;

XIV - a subcontratação de serviços para a realização de parcela da prestação de serviços;

XV - frete e seguro no território nacional quando da aquisição de bens para serem utilizados
como insumos na produção de bem destinado à venda ou na prestação de serviço a
terceiros; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

XVI - frete e seguro no território nacional quando da importação de bens para serem
utilizados como insumos na produção de bem destinado à venda ou na prestação de
serviço a terceiros;
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Conceito de “insumo”
Artigo 176 das IN RFB n° 2.121/2022

XVII - frete e seguro no território nacional quando da importação de máquinas,


equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado utilizados na produção de
bem destinado à venda ou na prestação de serviço a terceiros;

XVIII - frete e seguro relacionado à aquisição de bens considerados insumos que foram
vendidos ao seu adquirente com suspensão, alíquota 0% (zero por cento) ou não
incidência; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)
XIX - frete e seguro relacionado à aquisição de máquinas, equipamentos e outros bens
incorporados ao ativo imobilizado de que trata o inciso I do caput do art. 179 quando a
receita de venda de tais bens forem beneficiadas com suspensão, alíquota 0% (zero por
cento) ou não incidência; (Revogado(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)

XX - parcela custeada pelo empregador relativa ao vale-transporte pago para a mão de


obra empregada no processo de produção ou de prestação de serviços; e

XXI - dispêndios com contratação de pessoa jurídica para transporte da mão de obra
empregada no processo de produção de bens ou de prestação de serviços.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Conceito de “insumo”
Artigo 176 das IN RFB n° 2.121/2022
Salientando que não se consideram insumos:

I - bens incluídos no ativo imobilizado;

II - embalagens utilizadas no transporte de produto acabado;

III - bens e serviços utilizados na pesquisa e prospecção de minas, jazidas e poços de


recursos minerais e energéticos que não cheguem a produzir bens destinados à venda ou
insumos para a produção de tais bens;

IV - bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que não


chegue a ser concluído ou que seja concluído e explorado em áreas diversas da produção
ou fabricação de bens e da prestação de serviços;

V - serviços de transporte de produtos acabados realizados em ou entre estabelecimentos


da pessoa jurídica;

VI - despesas destinadas a viabilizar a atividade da mão de obra empregada no processo


de produção ou fabricação de bens ou de prestação de serviços, tais como alimentação,
vestimenta, transporte, cursos, plano de saúde e seguro de vida;
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Conceito de “insumo”
Artigo 176 das IN RFB n° 2.121/2022
VII - dispêndios com inspeções regulares de bens incorporados ao ativo imobilizado;

VIII - dispêndios com veículos, inclusive combustíveis e lubrificantes, utilizados no


setor administrativo, vendas, transporte de funcionários, entrega de mercadorias a
clientes, cobrança, etc.;

IX - dispêndios com auditoria e certificação por entidades especializadas;

X - testes de qualidade não associados ao processo produtivo, como os testes na


entrega de mercadorias, no serviço de atendimento ao consumidor, etc.;

XI - bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos em operações comerciais; e

XII - bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos nas atividades


administrativas, contábeis e jurídicas da pessoa jurídica.

§ 3º O valor do dispêndio a que se refere o inciso XXI do § 1º será determinado por


meio da proporcionalização entre o número de trabalhadores empregados na
produção ou na prestação de serviços e o número total de trabalhadores
transportados, em relação ao total dispendido com o transporte.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Conceito de “insumo”
Artigo 177 da IN RFB n° 2.121/2022

Também se consideram insumos, os bens ou os serviços especificamente exigidos


por norma legal ou infralegal para viabilizar as atividades de produção de bens ou
de prestação de serviços por parte da mão de obra empregada nessas atividades.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica nas hipóteses em que a exigência
dos bens ou dos serviços decorrem de celebração de acordos ou convenções
coletivas de trabalho.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Dedução de Créditos
Artigos 3° das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03

A pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em relação a:

a) Bens adquiridos para revenda, exceto em relação a mercadorias na


condição de substituição tributária e regime monofásico referidos nos
artigos 89 e 92; ( Artigo 173 da IN RFB 2.121/2022 )

b) Bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de produtos


destinados à venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e
lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que trata o art. 2° da
Lei n° 10.485/02; ( Artigo 175 da IN RFB 2.121/2022)

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Dedução de Créditos
Artigos 3° das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03

c) Energia elétrica e térmica , inclusive sob vapor, consumida nos


estabelecimentos da pessoa jurídica; ( Artigo 191 da IN RFB 2.121/2022);

d) Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoas


jurídicas, utilizados nas atividades da empresa; ( Artigo 191 da IN RFB
2.121/2022)

e) Valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil


de pessoas jurídicas, exceto de optantes pelo SIMPLES; ( Artigo 191 da
IN RFB 2.121/2022)
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Dedução de Créditos
Artigos 3° das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03

f) Encargos de depreciação e amortização de Máquinas, equipamentos e


outros bens incorporados ao ativo imobilizado adquiridos para locação a
terceiros , ou para utilização na produção de bens destinados à venda ou
na prestação de serviços; ( Artigo 179 da IN RFB 2.121/2022)

g) Encargos de depreciação e amortização em Edificações e benfeitorias


em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da
empresa; ( Artigo 179 da IN RFB 2.121/2022)

h) Encargos de depreciação e amortização em bens incorporados ao


ativo intangível, adquiridos para utilização na produção de bens
destinados a venda ou na prestação de serviços; ( Artigo 179 da IN RFB
2.121/2022)

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Dedução de Créditos
Artigos 3° das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03
i) Bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado
faturamento do mês ou de mês anterior, e tributada conforme o disposto
nas Leis n°s 10.637/2002 e 10.833/2003; ( Artigo 192 da IN RFB
2.121/2022)

j) Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos


das letras “a” e “b”, quando o ônus for suportado pelo vendedor; ( Artigo
191 da IN RFB 2.121/2022)

l) vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou


uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as
atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e
manutenção. (Artigo 191 da IN RFB 2.121/2022)
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Dedução de Créditos – Controles Depreciação
Artigos 3° das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03
Artigo 187 da IN RFB n° 2.121/2022
As pessoas jurídicas poderão optar pelo desconto, no prazo de 24 (vinte e quatro)
meses, dos créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins de que trata o
inciso II do caput do art. 179, na hipótese de edificações incorporadas ao ativo
imobilizado, adquiridas ou construídas para utilização na produção de bens destinados
à venda ou na prestação de serviços (Lei nº 11.488, de 2007, art. 6º, caput).

Na hipótese de a pessoa jurídica não adotar o mesmo critério de apuração de créditos


da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins para todos os bens do seu ativo
imobilizado, deverá manter registros contábeis ou planilhas em separado para cada
critério.
Parágrafo único. O critério adotado para a apuração de créditos em relação a bens do
ativo imobilizado deve ser o mesmo para a Contribuição para o PIS/Pasep e para a
Cofins.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Tratamento de crédito nas notas fiscais de entrada
Parecer 14.483 SEI/2021
O Parecer 14.483 SEI/2021, que esclareceu o posicionamento
apresentado pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil no
Parecer 10 COSIT/2021, concluindo que sob o aspecto processual, os
pronunciamentos do Supremo Tribunal Federal RE nº 574.706/PR,
voltados à análise da base de cálculo do PIS e da COFINS, não
abordaram a sistemática de creditamento do PIS e da COFINS cobrados
no regime não cumulativo, e nem poderiam tê-lo feito, uma vez que a
matéria não foi discutida no processo.
A não cumulatividade discutida nos autos disse respeito somente ao
ICMS, a qual serviu como pano de fundo para estabelecer o que seria
retirado da base de incidência do PIS/COFINS. O regime não cumulativo
do PIS/COFINS, não foi debatido e nem poderia ter sido, por conta da
necessária adstrição ao pedido do contribuinte.
Concluindo, portanto, que não há relação de dependência ou
interdependência entre a tomada de créditos e débitos de PIS/COFINS.
Logo, não se vislumbra, com base apenas no conteúdo do acórdão, a
possibilidade de se proceder ao recálculo de créditos de PIS/COFINS
apurados nas operações de entrada, porque a questão não foi, nem
poderia ter sido, discutida no julgamento do Tema 69.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Tratamento de crédito nas notas fiscais de entrada
Parecer 14.483 SEI/2021

Esse entendimento já tinha sido proferido pelo TRF da 3ª Região no


processo nº 5000337-26.2017.4.03.6130 com publicação em 24/08/2021
no qual foi contêm os seguintes fundamentos em sua ementa:

7. No que diz respeito à neutralização dos efeitos do ICMS no


sistema não cumulativo, o v. aresto expressamente consignou que
“não existe contrapartida entre a exclusão do ICMS da base de
cálculo de incidência do PIS/COFINS e a exclusão do ICMS na base
de cálculo dos créditos do PIS/COFINS”. Enquanto a base de cálculo
dos créditos de PIS/COFINS é o preço da aquisição, definido por lei,
a incidência do PIS/COFINS nas saídas leva em consideração o
conceito de faturamento, também definido legalmente. As relações
não se confundem e não se comunicam. A decisão proferida no RE
nº 574.706 em nada alterou a forma de apuração dos créditos,
permanecendo incolume a legislação que trata do tema.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Determinação do Crédito

O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota


de 1,65%, para PIS/Pasep e 7,6%, para Cofins, sobre os
valores adquiridos, incorridos e devolvidos no mês.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Determinação do Crédito
Artigo 171 da IN RFB n° 2.121/2022

No cálculo do crédito de que trata esta Seção, poderão ser incluídos:

I - as parcelas redutoras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso III
do caput do art. 184 da Lei nº 6.404, de 1976 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 17;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 25); e

II - o ICMS incidente na venda pelo fornecedor, ressalvado aquele referido no


inciso I do art. 170 (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, com redação dada
pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 54; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º,caput, com
redação dada pela pela Lei nº 12.973, de 2014, art. 55; e Parecer SEI nº
14.483/2021/ME, de 28 de setembro de 2021, item 60, alínea "c").

II - o valor do seguro e do frete relativos ao produto adquirido, quando suportados


pelo comprador. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14
de julho de 2023)

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Determinação do Crédito
Artigo 171 da IN RFB n° 2.121/2022

Parágrafo único. Não geram direito a crédito: (Incluído(a) pelo(a) Instrução


Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

I - o ICMS incidente na venda pelo fornecedor (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, §
2º, inciso III, incluído pela Lei nº 14.592, de 2023, art. 6º; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 3º, § 2º, inciso III, incluído pela Lei nº 14.592, de 2023, art. 7º); (Incluído(a)
pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

II - o ICMS a que se refere o inciso II do § 3º do art. 25 (Lei nº 10.637, de 2002,


art. 3º, § 2º, inciso II, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833,
de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, incluído pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21);
e (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)

III - o IPI incidente na venda pelo fornecedor. (Incluído(a) pelo(a) Instrução


Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de 2023)
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Determinação do Crédito
Artigo 12 da Lei n° 10.833/03

Estoque de abertura:

A pessoa jurídica tem direito a desconto correspondente ao estoque


de abertura dos bens de que tratam as letras “a” e “b” , adquiridos de
pessoa jurídica domiciliada no País, existentes em 01/12/2002 (PIS) e
01/02/2004 (COFINS).

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Determinação do Crédito
Artigo 12 da Lei n° 10.833/03
Artigos 204 e 205 da IN RFB n° 2.121/2022
Bens recebidos em devolução:

Esse crédito será utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir de


01/12/2002 (PIS/PASEP) e 01/02/2004 (COFINS).

Dispõe também que os bens recebidos em devolução, tributados antes do início da


aplicação das Leis n°s 10.637/02 e 10.833/03, ou da mudança do regime de
tributação (pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido ou optante pelo
simples passar a ser tributada com base no lucro real) serão considerados
integrantes do estoque de abertura, devendo ser utilizado em 12 parcelas mensais,
iguais e sucessivas, a contar da data da devolução.

O referido procedimento está também previsto nos artigos 204 e 205 da IN RFB
2.121/2022.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Determinação do Crédito
Artigo 12 da Lei n° 10.833/03
Artigos 204 e 205 da IN RFB n° 2.121/2022

O montante de crédito presumido relativo ao estoque será igual ao resultado da aplicação do


percentual de 0,65% (PIS) e 3% (COFINS).

§ 1º Para efeito do disposto no caput, a pessoa jurídica deverá realizar o inventário e valorar
o estoque na data em que adotar o regime de tributação com base no lucro real com base
nos critérios adotados para fins de cálculo do IRPJ, e efetuar os lançamentos contábeis
correspondentes.

§ 2º Os valores do ICMS e do IPI não integram o valor do estoque a ser utilizado como
base de cálculo do crédito a que se refere o caput (Lei nº 10.637, de 2002, art. 11, § 1º;
e Lei nº 10.833, de 2003, art. 12, § 1º).

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Faturamento Misto
Artigo 244 da IN RFB 2.121/2022

Na hipótese de a pessoa jurídica sujeitar-se à incidência não


cumulativa em relação apenas a parte de suas receitas, o crédito
será apurado exclusivamente em relação aos custos,despesas e
encargos vinculados a essas receitas.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Faturamento Misto
Artigo 244 da IN RFB 2.121/2022

O crédito será determinado,a critério da pessoa jurídica,


pelo método de:

 Apropriação direta, inclusive em relação aos custos, por


meio de sistema de contabilidade de custos integrada e
coordenada com a escrituração; ou

 Rateio proporcional, aplicando-se aos custos, despesas


e encargos comuns a relação percentual existente entre a
receita sujeita à incidência não-cumulativa e a receita
bruta total, auferidas em cada mês.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Faturamento Misto
Artigo 244 da IN RFB 2.121/2022

Se a empresa não possuir sistema de contabilidade de


custos integrado e coordenado com a escrituração, o crédito
será determinado da seguinte forma:
Receita sujeitas ao regime não-cumulativo x 100 = Percentual da receita
total
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Manutenção de Créditos
Artigo 17 da Lei n° 11.033/04
Artigo 172 da IN RFB n° 2.121/2022

As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou


não-incidência do PIS/COFINS não impedem a manutenção, pelo
vendedor, dos créditos vinculados a essas operações.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Manutenção de Créditos
Artigo 17 da Lei n° 11.033/04
Artigo 172 da IN RFB n° 2.121/2022

Contudo, o benefício só é concedido a produtos sujeitos a


incidência não cumulativa de que trata o parágrafo 12 do artigo
195 da CF/88, não alcançando os de tributação monofásica
regidos pelo parágrafo 4 do artigo 149 da CF/88.

Tal posicionamento encontra amparado no Resp 1.269.130-RS,


publicado em 25/08/2011, pelo STJ.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Manutenção de Créditos
Artigo 17 da Lei n° 11.033/04
Artigo 172 da IN RFB n° 2.121/2022

Cabe salientar que a empresa que além de revender produtos


sujeitos a tributação monofásica , desenvolver também outras
atividades cuja receita sujeita-se a modalidade não cumulativa ,
pode tomar créditos sobre o valor de aquisição de mercadorias
sujeitas a não cumulatividade, bem como sobre outros custos e
despesas vinculados previstos nos incisos III,IV,V,VII,VIII e IX do
caput do artigo 3 da Lei n. 10.833/03.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Vedação ao Crédito
Artigos 3° da Leis n°10.637/02 e 10.833/03
Artigo 160 IN RFB 2.121/2022
Não dará direito ao crédito o valor:

Não darão direito a créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins os valores (Lei
nº 10.637, de 2002, art. 3º, caput, inciso I, "a" e "b", e § 2º, com redação dada pela Lei nº
11.787, de 2008, art. 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, caput, inciso I, "a" e "b", e § 2º,
com redação dada pela Lei nº 11.787, de 2008, art. 5º):

I - de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da


Cofins; e
II - das aquisições para revenda:
a) de bens sujeitos à substituição tributária da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins a
que se referem os arts. 15 e 16;
b) de bens sujeitos à tributação concentrada a que se refere o art. 60; e
c) de álcool por distribuidores, e comerciantes varejistas e transportadores-revendedores-
retalhistas; e
III - de mão de obra pagos a pessoa física.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Vedação ao Crédito
Artigos 3° da Leis n°10.637/02 e 10.833/03
Artigo 160 IN RFB 2.121/2022
Não dará direito ao crédito o valor:

§ 1º A vedação de que trata o inciso I do caput não é aplicável em relação a bens


e serviços que foram vendidos ao seu adquirente com isenção da Contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins e posteriormente revendidos ou utilizados como
insumo na elaboração de produtos vendidos em operações cuja receita de venda
esteja sujeita ao pagamento das referidas contribuições (Lei nº 10.637, de 2002,
art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei
nº 10.833, de 2003, art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865,
de 2004, art. 21).

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Vedação ao Crédito
Artigos 3° da Leis n°10.637/02 e 10.833/03
Artigo 175 IN RFB 2.121/2022

§ 4º Lembramos que deverão ser estornados os créditos relativos aos bens


adquiridos para revenda que tenham sido furtados ou roubados, inutilizados
ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda, empregados em outros
produtos que tenham tido a mesma destinação.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Vedação ao Crédito
Artigos 47 e 48 da Lei n°11.196/05
Não dará direito ao crédito o valor:

Fica vedada a utilização do crédito de que tratam o inciso II do caput do art. 3º da Lei nº
10.637, de 30 de dezembro de 2002, e o inciso II do caput do art. 3º da Lei nº 10.833, de 29
de dezembro de 2003, nas aquisições de desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de
papel ou cartão, de vidro, de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de
zinco e de estanho, classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01, 72.04,
74.04, 75.03, 76.02, 78.02, 79.02 e 80.02 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos
Industrializados – TIPI, e demais desperdícios e resíduos metálicos do Capítulo 81
da Tipi. (Vigência)

A incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins fica suspensa no caso de venda


de desperdícios, resíduos ou aparas de que trata o art. 47 desta Lei, para pessoa jurídica que
apure o imposto de renda com base no lucro real.

Art. 24 ( ...)
XVII - da venda de desperdícios, resíduos ou aparas de plástico, de papel ou cartão, de vidro,
de ferro ou aço, de cobre, de níquel, de alumínio, de chumbo, de zinco e de estanho,
classificados respectivamente nas posições 39.15, 47.07, 70.01, 72.04, 74.04, 75.03, 76.02,
78.02, 79.02 e 80.02 da Tipi, e demais desperdícios e resíduos metálicos do Capítulo 81 da
Tipi, para pessoa jurídica que apure o IRPJ com base no lucro real (Lei nº 11.196, de 2005,
art. 48);

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Vedação ao Crédito
Artigos 47 e 48 da Lei n°11.196/05

Precedente favorável aos contribuintes:

A compra de sucata (desperdícios, resíduos ou aparas) gera créditos de


PIS e Cofins. Esse foi o entendimento firmado pelo Plenário Virtual do
Supremo Tribunal Federal, por maioria, ao declarar a inconstitucionalidade
dos artigos 47 e 48 da Lei 11.196/2005. O julgamento foi concluído nesta
segunda-feira (8/6).

VIDE RE 607.109
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Direito ao Crédito
Artigos 3° da Leis n°10.637/02 /10.833/03,
Artigo 167 da IN RFB 2.121/2022

Bens aos quais se aplica o direito ao crédito:

O direito ao crédito aplica-se, exclusivamente, em relação:

a) Aos bens e serviços adquiridos de pessoa jurídica domiciliada


no País;
b) Aos custos e despesas incorridos, pagos ou creditados a PJ
domiciliada no País;
c) Aos bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas
incorridos a partir do mês em que se iniciar a aplicação do disposto
nas Leis n°s 10.637/02 e 10.833/03.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Direito ao Crédito
Artigos 3° da Leis n°10.637/02 e 10.833/03
Artigos 161 a 165 da IN RFB 2.121/2022
Aproveitamento dos créditos em meses Subseqüentes:

Caso a pessoa jurídica não aproveite o crédito em determinado mês, poderá aproveitá-lo
nos meses subseqüentes, sem atualização monetária e sem acréscimo da taxa Selic.

O direito de utilizar os créditos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na forma


prevista neste Título prescreve em 5 (cinco) anos contados do primeiro dia do mês
subsequente àquele em que ocorrida a aquisição, a devolução ou o dispêndio que permite a
apuração de crédito (Decreto nº 20.910, de 6 de janeiro de 1932, art. 1º).

O aproveitamento de crédito da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins na forma


prevista neste Título deve ser efetuado sem atualização monetária ou incidência de juros
sobre os respectivos valores (Lei nº 10.833, de 2003, art. 13 e art. 15, inciso VI, incluído
pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).

As pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição


para o PIS/Pasep e da Cofins deverão apurar e registrar, de forma segregada, os créditos
de que trata este Título, discriminando-os em função de sua natureza, origem e vinculação,
e seu saldo deve ser controlado durante todo o período de sua utilização (Lei nº 12.058, de
2009, art. 35).
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Alíquotas

Como regra geral, a alíquota será:

a) 1,65%, para o PIS/Pasep; e

b) 7,6%, para a COFINS.

Devem ser observadas as exceções às quais se aplicam a


Lei nº 10.637/2002, artigo 2º e Parágrafos 1 e 3 e Lei nº
10.833/03.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Prazo de Pagamento e Código de Recolhimento
Artigos 10 da Lei n° 10.637/02 e 11 da Lei n° 10.833/03

O PIS/Pasep e COFINS devem ser pagos até o último dia útil da


primeira quinzena do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos
fatos geradores.

Códigos para recolhimento:

PIS/Pasep: 6912 – Faturamento – Não-Cumulativo

COFINS: 5856 – Faturamento – Não-Cumulativo


28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Empresas com filiais – Apuração centralizada

Nas empresas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das


contribuições serão efetuados, de forma centralizada, pelo
estabelecimento matriz.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Empresas com filiais – Apuração centralizada

Nas empresas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das


contribuições serão efetuados, de forma centralizada, pelo
estabelecimento matriz.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Empresas com filiais – Apuração centralizada

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Operações não sujeitas a incidência das contribuições
Artigo 5° da Lei n° 10.627/02 e Artigo 6° da Lei n° 10.833/03, Artigos 20 da
IN RFB 2.121/2022

O PIS e a COFINS não incidirão sobre as receitas decorrentes das


operações de:

a) Exportação de mercadorias para o exterior;

b) Prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou


domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisa;

c) Vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de


exportação.

Demais hipóteses estão relacionadas nos artigos 20 e 21 da IN RFB


2.121/2022.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Operações não sujeitas a incidência das contribuições
Artigo 5° da Lei n° 10.627/02 e Artigo 6° da Lei n° 10.833/03
Artigo 245 da IN RFB 2.121/2022
Nessa hipótese, a pessoa jurídica vendedora poderá utilizar crédito apurado na forma do
art. 3° das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03, para fins de:

a) Dedução do valor da contribuição a recolher, decorrentes das demais operações no


mercado interno;

b) Compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativo a tributos e


contribuições administrados pela RFB, observado o disposto na Instrução Normativa RFB
nº 2.055, de 2021.

§ 1º A pessoa jurídica que até o final de cada trimestre-calendário não conseguir utilizar o
crédito por qualquer das formas previstas no caput, poderá solicitar o seu ressarcimento,
observado o disposto na Instrução Normativa RFB nº 2.055, de 2021 (Lei nº 10.637, de
2002, art. 5º, § 2º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, § 2º).
§ 2º O disposto no caput e no § 1º aplica-se somente aos créditos apurados em relação a
custos, despesas e encargos vinculados à receita de exportação, nos termos do disposto
nos §§ 2º a 5º do art. 244 (Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, § 3º, e art. 15, inciso III, incluído
pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
§ 3º O direito de utilizar o crédito na forma prevista no § 1º não beneficia a empresa
comercial exportadora que tenha adquirido mercadorias com o fim previsto no inciso III do
art. 20, ficando vedada, nesta hipótese, a apuração de créditos vinculados à receita de
exportação (Lei nº 10.833, de 2003, art. 6º, § 4º, e art. 15, inciso III, incluído pela Lei nº
10.865, de 2004, art. 21).

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Operações não sujeitas a incidência das
contribuições
Decreto 5.881/06

Suspensão:

A incidência do PIS/COFINS ficará suspensa incidentes na venda ou


na importação de máquinas e equipamentos utilizados na fabricação
de papéis destinados à impressão de jornais ou de papéis destinados
à impressão de periódicos, desde que sejam obedecidos os critérios
estabelecidos no Decreto 5881 de 2006.
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Operações não sujeitas a incidência das contribuições
Artigo 40 da Lei n° 10.865/04, alterado pela Lei n° 10.925/2004

Suspensão:

A incidência do PIS/COFINS ficará suspensa no caso de venda de


matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem à
pessoa jurídica preponderantemente exportadora, independetemente
da classificação na TIPI .
28/01/2024

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Receitas financeiras
Decreto 8.426/15
O Decreto 8.426/15 restabeleceu as alíquotas de PIS e COFINS para
0,65% e 4%, respectivamente, com efeitos a partir de julho de 2015.

Art. 1º Ficam restabelecidas para 0,65% (sessenta e cinco centésimos por


cento) e 4% (quatro por cento), respectivamente, as alíquotas da
Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público - PIS/PASEP e da Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre receitas
financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas para fins
de hedge , auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime de
apuração não-cumulativa das referidas contribuições. (Repristinado
pelo Decreto nº 11.374, de 2023)

O Decreto 8.451/15 excetuou desta majoração as seguintes receitas:

I - operações de exportação de bens e serviços para o exterior; e


II - obrigações contraídas pela pessoa jurídica, inclusive empréstimos
e financiamentos.

PIS/COFINS Não-Cumulativo
Receitas financeiras
Decreto 8.426/15

Ficam mantidas em zero as alíquotas das contribuições de que trata o


caput incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de operações
de cobertura (hedge) realizadas em bolsa de valores, de mercadorias
e de futuros ou no mercado de balcão organizado destinadas
exclusivamente à proteção contra riscos inerentes às oscilações de
preço ou de taxas quando, cumulativamente, o objeto do contrato
negociado:
a) estiver relacionado com as atividades operacionais da pessoa
jurídica; e
b) destinar-se à proteção de direitos ou obrigações da pessoa jurídica.
28/01/2024

PIS/COFINS Importação
Fato Gerador e Contribuintes
Artigo 5° da Lei n° 10.865/04 e Artigos 251 a 256 da IN RFB 2.121/2022

Com o advento da EC nº 42/2003, foi estabelecida a competência privativa da


União para instituir contribuições sociais e de intervenção de domínio econômico
incidentes sobre a importação de bens e serviços.
Posteriormente, a Lei n° 10.865, de 30 de abril de 2004, instituiu a incidência do
PIS/Pasep e da COFINS sobre a importação de produtos e serviços, com vigência
a partir de 01/05/2004.
O Artigo 5 da Lei n° 10.865/04 e artigo 256 da IN RFB 2.121/2022 determinam os
contribuintes do PIS/COFINS na modalidade Importação, relacionados a seguir:
(...)
a) O importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a
entrada de bens estrangeiros no território nacional;
b) A pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residentes ou domiciliados
no exterior;
c) O beneficiário do serviço, na hipótese em que o contratante também seja
residente ou domiciliado no exterior.

PIS/COFINS Importação
Fato Gerador
Artigo 3° da Leis n° 10.865/04
Artigo 251 a 256 da IN RFB 2.121/2022

As contribuições serão devidas quando ocorrer:

I – a entrada de bens estrangeiros no território nacional; ou

II – o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a


residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço
prestado.
28/01/2024

PIS/COFINS Importação
Base de Cálculo
Artigo 7° da Leis n° 10.865/04
Artigos 272 e 273 da IN RFB 2.121/2022

Bens Importados:
I - o valor aduaneiro ( sobre a entrada de bens estrangeiros no território nacional);
(Redação dada pela Lei nº 12.865, de 2013) ou;

Serviços contratados do exterior:


II - o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior,
antes da retenção do imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços
de qualquer Natureza - ISS e do valor das próprias contribuições, (sobre o
pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes
ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado).

PIS/COFINS Importação
Alíquotas
Artigo 8° da Leis n° 10.865/04
Artigo 274 da IN RFB 2.121/2022
I – no caso de Bens Importados:

a) 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento), para a Contribuição para o PIS/PASEP-Importação; e

b) 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), para a COFINS-Importação; e

II – no caso de Serviços contratados com o exterior:

a) 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para a Contribuição para o PIS/PASEP-
Importação; e

b) 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para a COFINS-Importação

OBS: Veja que existem duas situações de crédito a depender do FATO GERADOR DA CONTRIBUIÇÃO,
vamos a elas:

I - a entrada de bens estrangeiros no território nacional (crédito 2,1% e 9,65%)


II - o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no
exterior como contraprestação por serviço prestado (crédito 1,65% e 7,6%).
28/01/2024

PIS/COFINS Importação
Alíquotas – Adicional de 1% até 31.12.2023
Artigo 8° da Lei n° 10.865/04
Artigo 279 da IN RFB 2.121/2022

Até 31 de dezembro de 2023, as alíquotas da Cofins-Importação aplicáveis


na importação dos bens classificados nos seguintes códigos da Tipi são
acrescidas de um ponto percentual (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 21,
com redação dada pela Lei nº 14.288, de 31 de dezembro de 2021, art. 3º):

Parágrafo único. O acréscimo a que se refere o caput aplica-se inclusive


aos bens que cumulativamente (Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 21, com
redação dada pela Lei nº 14.288, de 2021, art. 3º; e RE STF nº
1.178.310/PR, de 2020):
I - estão relacionados no caput; e
II - estão sujeitos às aliquotas reduzidas a 0% (zero por cento) da Cofins-
Importação nos termos dos arts. 280, 285 a 288, 290, 291 e 295.

PIS/COFINS Importação
Créditos
Artigo 8° da Leis n° 10.865/04
Artigos 221,223, 225 e 228 da IN RFB 2.121/2022

a) Bens adquiridos para revenda; ( Artigo 221 da IN RFB 2.121/2022)

b) Bens e serviços utilizados como insumo na fabricação de produtos destinados à


venda ou na prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes; (Artigo
223 da IN RFB 2.121/2022)

c) Energia elétrica consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica; (Artigo 228


da IN RFB 2.121/2022)

d) aluguéis e contraprestações de arrendamento mercantil de prédios, máquinas e


equipamentos, embarcações e aeronaves, utilizados na atividade da empresa;
( Artigo 228 da IN RFB 2.121/2022)
28/01/2024

PIS/COFINS Importação
Créditos
Artigo 8° da Leis n° 10.865/04
Artigos 221,223, 225 e 228 da IN RFB 2.121/2022

e) máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado,


adquiridos para locação a terceiros ou para utilização na produção de bens
destinados à venda ou na prestação de serviços. ( Artigo 225 da IN RFB
2.121/2022)

PIS/COFINS Importação
Créditos
Artigo 8° da Leis n° 10.865/04
Artigo 219 da IN RFB 2.121/2022

O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas sobre o valor que
serviu de base de cálculo das contribuições (art. 7 da Lei n° 10.865/04),
acrescido do valor do IPI vinculado a importação, quando integrante do custo de
aquisição.
28/01/2024

PIS/COFINS – Substituição Tributária


Estão sujeitos ao Regime de Substituição Tributária do PIS/COFINS:

Cigarros : Os fabricantes e os importadores de cigarros estão sujeitos ao recolhimento


dessas contribuições, na condição de contribuintes e substitutos dos comerciantes
varejistas e atacadistas desse produto. As bases de cálculos da Contribuição para o
PIS/Pasep e da Cofins são os valores obtidos pela multiplicação do preço fixado para a
venda do cigarro no varejo, multiplicado por 1,98 (um inteiro e noventa e oito centésimos)
e 1,69 (um inteiro e sessenta e nove centésimos), respectivamente.
[ art. 48; Lei nº 10.865, de 2004, art. 29; Lei nº 11.196, art. 62 ]

Veículos : Os fabricantes e os importadores de veículos autopropulsados descritos nos


códigos 8432.30 e 87.11 da TIPI estão obrigados a cobrar e a recolher a Contribuição para
o PIS/Pasep e a Cofins, na condição de contribuintes substitutos, em relação às vendas
feitas a comerciantes varejistas dos mencionados produtos. A base de cálculo será
calculada sobre o preço de venda da pessoa jurídica fabricante.
[MP 2.158-35, de 2001, art. 43, parcialmente revogado pela Lei nº 10.485, 3 de julho de
2002, Pergunta nº 386 do Perguntas e Respostas sobre Contribuição para o PIS/Pasep e
Cofins]

Observação: As receitas decorrentes das operações sujeitas à substituição tributária não


são alcançadas pela incidência não-cumulativa.

PIS/COFINS – Tributação Concentrada


O regime de tributação monofásico é um regime tributário próprio e específico
em que ocorre a concentração da tributação através da aplicação de alíquotas
maiores das que são utilizadas nas demais receitas, envolvendo unicamente na
pessoa jurídica do produtor, fabricante ou importador e com a consequente
desoneração da tributação (alíquota zero) nas etapas posteriores de
comercialização no atacado e no varejo dos produtos sujeitos ao regime.

Na hipótese da pessoa jurídica possuir faturamento misto, ou seja parte de sua


Receita Bruta vinculada a produtos sujeitos ao regime monofásico e parte sujeito
ao regime cumulativo ou não cumulativo, deverá seguir as regras de
enquadramento previstas para cada regime, ou seja, deve se apurar
separadamente o crédito/débito fiscal relativo a cada um dos regimes de forma
autônoma.

Caso esteja no regime da não cumulatividade das contribuições, a tributação dos


produtos no regime monofásico terá a natureza não cumulativa, ou seja, deles
serão permitidos para o produtor, fabricante ou importador a apropriação de
créditos, exceto para o álcool para fins carburantes, pois a tributação desse
produto está fora da não cumulatividade das contribuições, por expressa
disposição legal.
28/01/2024

PIS/COFINS – Tributação Concentrada ( Monofásicos)


 Produtos farmacêuticos, cosméticos e higiene pessoal; (vide artigo 1º, caput
da Lei nº 10.147/2000 e Artigos 452 a 479 da IN RFB 2.121/2022 e Artigos 481 a
488 da IN RFB 2.121/2022 )

 Máquinas e Veículos; ( Artigos 416 a 426 da IN RFB 2.121/2022 );

 Pneus novos de borracha ; ( vide artigo 5º da Lei nº 10.485/2002 e Artigos 438


a 447 da IN RFB 2.121/2022)

 Autopeças; ( vide artigo 3º da Lei nº 10.485/2002 e Artigos 434 a 437 da IN


RFB 2.121/2022)

PIS/COFINS – Entidades Imunes e Isentas


Arts. 8, 23, 125 e 146 da IN RFB nº 2.121/2022

Art. 8º Não são contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita ou o
faturamento as seguintes entidades (Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art.
13):
I - templos de qualquer culto;
II - partidos políticos;
III - instituições de educação e de assistência social a que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532, de 10
de dezembro de 1997;
IV - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a que se refere
o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;
V - sindicatos, federações e confederações;
VI - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
VII - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
VIII - fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público;
IX - condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e
X - a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as Organizações Estaduais de Cooperativas
previstas no caput e no § 1º do art. 105 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971.

Parágrafo único. As entidades relacionadas no caput são contribuintes da Contribuição para o


PIS/Pasep incidente sobre a folha de salários, na forma disciplinada pelos arts. 300 a 305.
28/01/2024

PIS/COFINS – Entidades Imunes e Isentas


Arts. 8, 23, 125 e 146 da IN RFB nº 2.121/2022

Art. 23. São isentas da Cofins as receitas decorrentes das atividades próprias das entidades
relacionadas nos incisos do caput do art. 8º, exceto as receitas das entidades beneficentes de
assistência social (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso X).

§ 1º Consideram-se receitas decorrentes das atividades próprias somente aquelas


provenientes de contribuições, doações, anuidades ou mensalidades fixadas por lei,
assembleia ou estatuto, recebidas de associados ou mantenedores, sem caráter
contraprestacional direto, destinadas ao seu custeio e ao desenvolvimento dos seus objetivos
sociais.

§ 2º Consideram-se também receitas derivadas das atividades próprias aquelas decorrentes


do exercício da finalidade precípua da entidade, ainda que auferidas em caráter
contraprestacional.

PIS/COFINS – Entidades Imunes e Isentas


Arts. 8, 23, 125 , 146 e 301 da IN RFB nº 2.121/2022

Art. 21. Não incidem a Contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins sobre a totalidade
da receita das entidades beneficentes certificadas na forma prevista na Lei
Complementar nº 187, de 16 de dezembro de 2021, que cumpram os requisitos a
que se refere o art. 187 da Instrução Normativa RFB nº 2.110, de 17 de outubro de
2022 (Constituição Federal, art. 195, § 7º; e Lei Complementar nº 187, de 2021, art.
3º). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de julho de
2023)

301

§ 2º Não incide a Contribuição para o PIS/Pasep sobre a folha de salários das


entidades beneficentes de assistência social certificadas nos termos da Lei
Complementar nº 187, de 2021, desde que cumpridos os requisitos referidos no art.
21 (Constituição Federal, art. 195, § 7º; e Lei Complementar nº 187, de 2022, arts.
3º, 4º e 38). (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 2152, de 14 de
julho de 2023)
28/01/2024

PIS/COFINS – Entidades Imunes e Isentas


Arts. 8, 23, 125 e 146 da IN RFB nº 2.121/2022

Art. 125. São contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que não sejam decorrentes de
atividades próprias, no regime de apuração cumulativa (Constituição Federal, art. 150, inciso VI
e §§ 2º, 3º e 4º; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso IV):

I - as seguintes pessoas jurídicas imunes a impostos:

a) templos de qualquer culto;


b) partidos políticos;
c) entidades sindicais dos trabalhadores, suas federações e confederações; e
d) instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a que se refere o art.
12 da Lei nº 9.532, de 1997; e

II - fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder Público.

Parágrafo único. Nos termos do art. 8º, as pessoas jurídicas mencionadas neste artigo não são
contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep incidente sobre a receita ou o faturamento
(Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 13).

PIS/COFINS – Entidades Imunes e Isentas


Arts. 8, 23, 125 e 146 da IN RFB nº 2.121/2022

Art. 146. São também contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que não sejam
decorrentes de atividades próprias, no regime de apuração não cumulativa (Lei nº
10.833, de 2003, art. 1º, caput, c/c o art. 10, inciso IV; e Medida Provisória nº 2.158-35,
de 2001, art. 14, inciso X):

I - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as associações, a


que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;
II - sindicatos, federações e confederações, com exceção das entidades sindicais dos
trabalhadores;
III - serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;
IV - conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;
V - fundações de direito privado; e
VI - OCB e as Organizações Estaduais de Cooperativas previstas no § 1º e no caput do
art. 105 da Lei nº 5.764, de 1971.
§ 1º O disposto no caput não se aplica às entidades beneficentes certificadas de que
trata o art. 21.

§ 2º As pessoas jurídicas mencionadas no art. 8º não são contribuintes da Contribuição


para o PIS/Pasep incidente sobre a receita (Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art.
13).
EXERCÍCIOS
Exercícios de Fixação

1– Quais são os contribuintes excluídos da modalidade não cumulativa?

2 – Defina o conceito de “ insumos” estabelecido na legislação.

3 – Efetue os cálculos do PIS e COFINS devidos para a Industria ABC, na modalidade


cumulativa e não cumulativa:

RECEITAS DA ATIVIDADE R$
Receitas com prestação de serviços de 100.000,00
manutenção/reparo
Receitas com a venda de mercadorias 400.000,00
DEDUÇÕES
Vendas canceladas 2.000,00
Descontos incondicionais na venda 1.000,00
IPI 30.000,00
ICMS-ST 50.000,00
DEMAIS RECEITAS
Receitas de juros sobre capital próprio 40.000,00
Receita na venda de ativo 500,00
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Compra de insumos R$ 80.000,00
Devoluções de vendas tributadas no reg.não R$ 300,00
cumulativo
Energia elétrica R$ 5.000,00
Folha de Pagamento R$ 20.000,00
ANTECIPAÇÕES
PIS Retido R$ 650,00
COFINS Retida R$ 3.000,00
4 – Uma empresa preponderantemente exportadora possui:

Receita Bruta Valor em R$ Percentual do Total (%)


Incidência não cumulativa 300.000 30
Incidência cumulativa 700.000 70
Total 1.000.000,00 100

Possui também custos, despesas e encargos relacionados a seguir:

Custos, Despesas e Encargos Valor em R$


Vinculados exclusivamente às receitas sujeitas à 100.000
incidência não cumulativa
Vinculados exclusivamente às receitas sujeitas à 300.000
incidência cumulativa
Comuns às receitas sujeitas à incidência não 200.000
cumulativa e cumulativa
Total 600.000

Efetue os cálculos dos créditos, observando-se as normas de rateio.

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