Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Page 1
cont.carloseduardo@gmail.com
Currículo https://www.linkedin.com/in/eduardo-oliveira-a76362118/
Page 2
Cronograma
• REGIMES ESPECÍFICOS
(INCIDÊNCIA MONOFÁSICA | SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA | IMPORTAÇÃO | OUTRAS ALÍQUOTAS)
Page 3
Contextualização
Características do nosso Sistema tributário
► Tributos podem ser aplicados sobre três instâncias: consumo, renda ou propriedade. É
sobre o consumo que incide a maior quantidade de tributos e que a situação tributária é
mais complexa. Esses tributos coletados a partir de bens e serviços são chamados de
tributos indiretos, e são o ponto principal das propostas de reforma tributária.
► Atualmente o Brasil possui 5 tributos indiretos que incidem sobre o consumo de bens e
serviços:
Page 5
Características do nosso Sistema tributário
► Relatório de Arrecadação de 2018;
(http://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-
arrecadacao/arrecadacao-2018/dezembro2018/apresentacao-arrecadacao-dez-2018.pdf)
Page 6
Noções Gerais
Constituição Federal
Leis Complementares
Decretos
Instruções Normativas
Decisões Normativas
Page 7
Introdução – PIS/COFINS na Constituição Federal
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos
termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa
dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o
disposto no art. 150, III, "b".
[...]
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes
na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas.
Page 8
Introdução – PIS/COFINS na Constituição Federal
Page 9
Regime Cumulativo vs. Não Cumulativo
Page 10
Introdução – Regime Cumulativo x Não Cumulativo
Page 11
Introdução – Regime Cumulativo x Não Cumulativo
Determinada empresa sofreu um lançamento de auto de infração que tem por objeto
social venda de livros para serem utilizados em escolas (CNAE 4761001: COMÉRCIO
VAREJISTA DE LIVROS), e optante pelo Simples Nacional.
O lançamento de ofício teve por objeto a cobrança de PIS e COFINS devidos no âmbito
do Simples Nacional. A Fazenda alegava que o benefício de PIS/COFINS de alíquota 0
de PIS/COFINS sobre livros não se estende ao Simples Nacional, de acordo com o
parágrafo único do art. 37 da Resolução 140/2018 do CGSN.
Em fase litigiosa, o juiz solicita uma opinião sobre o assunto a um perito tributário, para
além de revisar o valor do lançamento, opinar sobre a materialidade do lançamento em
tela.
Page 12
Visão Sistemica
Page 13
Cronograma
• REGIMES ESPECÍFICOS
(INCIDÊNCIA MONOFÁSICA | SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA | IMPORTAÇÃO | OUTRAS ALÍQUOTAS)
Page 14
Regime Cumulativo
Page 15
Introdução – Regime Cumulativo
Page 16
Introdução – Regime Cumulativo
Page 17
Introdução – Regime Cumulativo
REGIME CUMULATIVO
Lei nº 9.718/98
Art. 2° As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas pessoas jurídicas de direito
privado, serão calculadas com base no seu faturamento, observadas a legislação vigente e as
alterações introduzidas por esta Lei.
Art. 3º O faturamento a que se refere o art. 2º compreende a receita bruta de que trata o art. 12 do
Decreto-Lei nº 1.598, de 26 de dezembro de 1977.
Decreto-Lei nº 1.598/77
Art. 12. A receita bruta compreende:
I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;
II - o preço da prestação de serviços em geral;
III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e
IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica, não compreendidas nos
incisos I a III.
Page 18
Introdução – Regime Cumulativo
Regime cumulativo:
Faturamento = Receitas da
atividade
Page 19
Introdução – Regime Cumulativo
Page 20
Introdução – Regime Cumulativo
Page 21
Introdução – Regime Cumulativo
Critério quantitativo
PIS/PASEP e COFINS
Base de cálculo
Faturamento (cumulativo)
Alíquotas básicas
0,65% e 3% (regime cumulativo)
Page 22
Introdução – Regime Cumulativo
Page 23
Cronograma
• REGIMES ESPECÍFICOS
(INCIDÊNCIA MONOFÁSICA | SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA | IMPORTAÇÃO | OUTRAS ALÍQUOTAS)
Page 24
Regimes Diferenciados
Page 25
Regimes Diferenciados
Regimes
Diferenciados
Alíquota Zero
Substituição Tributária
Monofásico
Outros*
Page 26
Regimes Diferenciados
Page 27
Regimes Diferenciados
Page 28
Regimes Diferenciados
• Combustíveis
• Bebidas Frias
Page 29
Regimes Diferenciados
Page 30
Regimes Diferenciados
Page 31
Regimes Diferenciados
Exemplificação
[Tabela de Produtos Alíquota Zero – RFB/SPED]
Início de Término de
Código Descrição do Produto NCM Escrituração Escrituração
Mês/Ano Mês/Ano
100 INSUMOS E PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
Queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo
111 - 01/2011
provolone, queijo parmesão e queijo fresco não maturado.
Soro de leite fluido a ser empregado na industrialização de produtos destinados
112 - 01/2011
ao consumo humano
113 Farinha de trigo 1101.00.10 01/2011
114 Trigo 10.01 01/2011
1901.20.00 Ex 01
115 Pré-misturas próprias para fabricação de pão comum e pão comum e 1905.90.90 Ex 01/2011
01
116 Produtos hortícolas e frutas Capítulos 7 e 8 01/2011
117 Ovos 04.07 01/2011
05.11.10.00,
118 Venda de semens e embriões 0511.99.10 e 01/2011
0511.99.20
1902.11.00
1902.19.00
119 Massas alimentícias classificadas na posição 19.02 da TIPI. 1902.20.00 02/12/2011
1902.30.00
Page 32
Regimes Diferenciados
Exemplificação
[Tabela de Produtos Alíquota Zero – RFB/SPED]
Page 33
Regimes Diferenciados
Venda a varejo de telefones portáteis de redes celulares que possibilitem o acesso à
internet em alta velocidade do tipo smartphone classificados na posição 8517.12.31 da
Tipi, produzidos no País conforme processo produtivo básico estabelecido pelo Poder
Executivo. (Válido até nov/2015)
Fique ligado!
Page 34
Cronograma
• REGIMES ESPECÍFICOS
(INCIDÊNCIA MONOFÁSICA | SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA | IMPORTAÇÃO | OUTRAS ALÍQUOTAS)
Page 35
Regime Não Cumulativo – Fato Gerador
Page 36
Premissas para Discussões
Hierarquia dos Órgãos administrativos e Judiciais
Controvérsia
Supremo Tribunal Federal
Tribunal Administrativo
(CARF)
Page 37
Fato Gerador do Regime Não Cumulativo
Page 38
Fato Gerador do Regime Não Cumulativo
Regime cumulativo:
Faturamento = Receitas da
atividade
Page 39
Fato Gerador do Regime Não Cumulativo
• Entendimento fiscal
• o conceito tributário de receita tem a mesma extensão dada pela
contabilidade
Page 40
Definição Contábil de Receita
“Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma
da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam
em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos
detentores dos instrumentos Patrimoniais”.
“A receita surge no curso das atividades usuais da entidade e é designada por uma
variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties,
aluguéis”.
“Ganhos incluem, por exemplo, aqueles que resultam da venda de ativos não
circulantes”.
Page 41
Fato Gerador do Regime Não Cumulativo
Polêmicas
Bonificações
Doações recebidas
Perdão de dívida
Page 42
Polêmicas
Bonificações
Page 43
Polêmicas
Bonificações em Dinheiro
Page 44
Polêmicas
Bonificações
Page 45
Polêmicas
Doações
Doações
Page 46
Fato Gerador do Regime Não Cumulativo
Manobras Contábeis
http://www.ebc.com.br/noticias/2015/03/com-manobra-contabil-concessionarias-deixam-de-pagar-r-
100-milhoes-em-tributos
Page 47
Subvenções Fiscais
Subvenção Fiscal
Posição fiscal
Subvenção para investimento: não tributável
Não abrange subvenção de pessoa jurídica de direito privado (SC COSIT 365/2015)
Subvenção para custeio: tributável
Page 48
Subvenções de Investimento
STF exclui crédito presumido de ICMS da base do PIS/Cofins
Por seis votos a cinco, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) entenderam que os
créditos presumidos de ICMS não entram na base de cálculo do PIS e da Cofins. O processo
analisado pelos ministros envolvia créditos advindos de benefícios fiscais concedidos pelos
fiscos estaduais aos contribuintes. A discussão ocorre no recurso extraordinário 835818.
A finalização do caso dependia do voto do ministro Dias Toffoli, que pediu vista em março
deste ano. O julgamento retornou ao plenário virtual no dia 2 de abril e, na sequência, Toffoli
votou de forma contrária à maioria já formada, optando pela inclusão dos créditos na base de
cálculo das contribuições sociais.
O relator definiu a tese de que “surge incompatível, com a Constituição Federal, a inclusão, na
base de cálculo da Cofins e da contribuição ao PIS, de créditos presumidos do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS.”
https://www.jota.info/tributos-e-empresas/tributario/stf-exclui-credito-presumido-de-icms-da-
base-do-pis-cofins-06042021
Page 49
Subvenções de Investimento
Page 50
Subvenções de Investimento – “Pós Lei Comp. 160”
Page 51
Subvenções de Investimento – “Pós Lei Comp. 160”
Exposição de Motivo de Vetos dos art. 9 e 10 da Lei Complementar 160/2017:
Arts. 9 e 10
“Os dispositivos violam o disposto no artigo 113 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), incluído
pela Emenda Constitucional no 95, de 2016 (‘Novo Regime Fiscal’), por não apresentarem o impacto orçamentário e
financeiro decorrente da renúncia fiscal.
Ademais, no mérito, causam distorções tributárias, ao equiparar as subvenções meramente para custeio às para
investimento, desfigurando seu intento inicial, de elevar o investimento econômico, além de representar significativo
impacto na arrecadação tributária federal. Por fim, poderia ocorrer resultado inverso ao pretendido pelo projeto,
agravando e estimulando a chamada ‘guerra fiscal’ entre os Estados, ao invés de mitigá-la.”
Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar os dispositivos acima mencionados do projeto em causa,
as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.
Page 52
Subvenções de Investimento – “Pós Lei Comp. 160”
• Assim restou ementado a Lei 12.973 com os ajustes da Lei Complementar 160/2017
Art. 30. As subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos, concedidas
como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos e as doações feitas pelo
poder público não serão computadas na determinação do lucro real, desde que seja registrada em reserva de
lucros a que se refere o art. 195-A da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que somente poderá ser
utilizada para:
I - absorção de prejuízos, desde que anteriormente já tenham sido totalmente absorvidas as demais Reservas
de Lucros, com exceção da Reserva Legal; ou
II - aumento do capital social.
(…)
§ 4o Os incentivos e os benefícios fiscais ou financeiro-fiscais relativos ao imposto previsto no inciso II do
caput do art. 155 da Constituição Federal (ICMS), concedidos pelos Estados e pelo Distrito Federal, são
considerados subvenções para investimento, vedada a exigência de outros requisitos ou condições não
previstos neste artigo. (Incluído pela LC 160)
• Vale a reflexão: afinal, quais os REQUISITOS que não podem deixar de ser
observados, de acordo com o parágrafo quarto?
Page 53
Subvenções de Investimento – SC 145/2020
Page 54
Perdão de Dívida
Perdão de Dívida
Page 55
Definição Jurídica de Receita
O conceito de receita, acolhido pelo art. 195, I, “b”, da Constituição Federal, não se
confunde com o conceito contábil. Entendimento, aliás, expresso nas Leis 10.637/02
(art. 1º) e Lei 10.833/03 (art. 1º), que determinam a incidência da contribuição ao
PIS/PASEP e da COFINS não cumulativas sobre o total das receitas,
“independentemente de sua denominação ou classificação contábil”.
Page 56
Case para reflexão
2. Eis que surge uma outra Companhia interessada na aquisição, que por sua vez faz
uma proposta para B.
Page 57
Exclusões da Base de Cálculo
Page 58
Resumo da Abrangência (Receitas)
Quadro Comparativo
Diferenças Básicas Regime Não Cumulativo
Abrangência Real (com exceções*)
Base de Cálculo Receita Total
Alíquotas Básicas 1,65% e 7,6%
Alíquota Rec Financeira 0,65% e 4%*
Créditos Sim
Aspecto Temporal Competência
Page 59
Exclusões da Base de Cálculo
NF – Sem IPI e ST
Cálculo do imposto
Base de cálculo do ICMS Valor do ICMS Base de cálculo do ICMS Subst. Valor do ICMS Subst. Valor total dos produtos
Base de cálculo do ICMS Valor do ICMS Base de cálculo do ICMS Subst. Valor do ICMS Subst. Valor total dos produtos
Base de cálculo do ICMS Valor do ICMS Base de cálculo do ICMS Subst. Valor do ICMS Subst. Valor total dos produtos
Page 60
ICMS na Base de Cálculo do PIS/COFINS
Page 61
Exclusão do ICMS da Base de Cálculo do PIS/COFINS
Page 62
Exclusão do ICMS da Base de Cálculo do PIS/COFINS
Formação de Preço
Base de cálculo do ICMS Valor do ICMS Base de cálculo do ICMS Subst. Valor do ICMS Subst. Valor total dos produtos
Page 63
Exclusão do ICMS da Base de Cálculo do PIS/COFINS
► Fundamentos concorrentes:
Page 64
Exclusão do ICMS da Base de Cálculo do PIS/COFINS
► O Supremo Tribunal Federal encerrou a controvérsia relacionada à exclusão do ICMS da base de
cálculo do PIS/COFINS. No julgamento do RE nº 574.706 (Tema 69), submetido ao rito da
repercussão geral, a Suprema Corte fixou a tese de que: “O ICMS não compõe a base de cálculo para
a incidência do PIS e da Cofins”.
► Em face do aludido acórdão, a União opôs embargos de declaração, buscando, dentre outros
objetivos:
(ii) esclarecer qual o montante do ICMS que deverá ser excluído da base de
cálculo das contribuições.
Page 65
Exclusão do ICMS da Base de Cálculo do PIS/COFINS
Nas palavras da Ministra Cármen Lúcia, proferidas no voto condutor do acórdão, “embora se
tenha a escrituração da parcela a se compensar do ICMS, todo ele, não se inclui na
definição de faturamento aproveitado por este Supremo Tribunal Federal, pelo que não
pode ele compor a base de cálculo para fins de incidência dos PIS e da COFINS”
O modelo de tributação do ICMS sobre o valor total da operação, é que o valor a ser incluído
nabase de cálculo do PIS e da COFINS será o valor devido do imposto, e não somente o quanto for
recolhido pelo contribuinte aos cofres públicos.
Page 66
Solução de Consulta 13/COSIT
Page 67
Efeitos nos Créditos decorrente da decisão
► IN 404/2002 – REVOGADA!
DOS CRÉDITOS A DESCONTAR.
Art. 8 (...)
§ 3º Para efeitos do disposto no inciso I (Mercadorias e Insumos – Aquisição), deve ser observado que:
I - o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o valor do custo dos
bens; e
II - o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) integra o valor do custo de aquisição de bens e serviços.
Lições da Literatura – Fonte: Blog Valor Tributário – Artigo “Princípio da Não-Cumulatividade – Neutralidade Tributária do
PIS/COFINS”
No Método Subtrativo Indireto, a não-cumulatividade é obtida por meio da concessão de crédito fiscal sobre as compras (custos e
despesas) definidas em lei, na mesma proporção da alíquota que registra as vendas (receitas).
Refere-se, assim, de uma sistemática diferente daquela adotada pela legislação do IPI e do ICMS, para os quais se aplica o Método
de Imposto contra Imposto, isto é, compensa-se o montante devido na saída (vendas) com o valor efetivamente recolhido por
ocasião da entrada (compras).
Ives Gandra da Silva Martins, em sua obra intitulada Não-cumulatividade do PIS e da COFINS, Quartier Latin, 2007, comenta “no
caso do Método Subtrativo Indireto, adotado pela Lei nº 10.637, de 2003, e pela Lei nº 10.833, de 2004, com as alterações
posteriores, para a concessão do crédito fiscal não se exige qualquer vinculação com o montante recolhido na etapa anterior, a
ponto de ser indiferente se o fornecedor é optante pelo lucro presumido, pelo SIMPLES ou se tem suas vendas isentas”.
Page 68
Solução de Consulta 13/COSIT
Modulação de Efeitos da Exclusão do ICMS
Situação Efeito Prático
Tem efeitos retroativos garantidos - 5 anos pretéritos desde a data do ajuizamento da ação
Quem ajuizou até 15/03/2017
e pode excluir na apuração a partir do trânsito em julgado.
Contribuinte não pode recuperar o valor anterior a 15/03/2017, e deve aguardar o trânsito
Quem ajuizou após 15/03/2017, e não em julgado da sua ação judicial para aplicar no período mensal, bem como fazer eventuais
obteve trânsito em julgado compensações decorrente da sua ação individual (que deve retroceder efeitos pretéritos
até mar/17).
Page 69
Solução de Consulta 13/COSIT
► Andamentos:
Dia 13/05/2021 – Julgamentos dos embargos pelo plenário
Dia 24/05/2021 – Publicação da Ata de Julgamento
Dia 24/05/2021 – Parecer PGFN n. 7698, com importantes considerações da fazenda.
...
Page 70
Orientações para Retificação – EFD Contribuições
Page 71
Orientações para Retificação – EFD Contribuições
Page 72
Orientações para Retificação – EFD Contribuições
Page 73
Orientações para Retificação – EFD Contribuições
Page 74
Orientações para Retificação – EFD Contribuições
Page 75
Orientações para Retificação – EFD Contribuições
Page 76
Orientações para Retificação – EFD Contribuições
Tipo de Decisão Judicial Orientação Operacionalização Impacto Risco
PJ com decisão para Exclusão -Registro analítico C170 (para mercadorias) e semelhantes -
do ICMS Destacado inclusão do valor excluído no campo de descontos/outras Dificuldade de operacionalização
(Quem irá adotar essa RFB exclusões. em função do volume de dados a Baixo
metodologia, sem ação, a -Incluir o processo judicial no registro 1010, e recomenda-se serem manipulados
priori segue o mesmo fluxo) vincular a cada NF a ação judicial no registro C111.
Page 77
Orientações para Retificação – EFD Contribuições
Dúvidas:
Page 78
Orientações para Retificação – EFD Contribuições
Determinada empresa obteve trânsito em julgado da sua ação judicial para exclusão do
ICMS e ICMS ST da Base de Cálculo do PIS e da COFINS.
A empresa atua no ramo atacadista de autopeças, onde cerca de 95% da sua operação
está sujeita ao regime monofásico das contribuições para o PIS e a COFINS, hipótese
em que vêm cobrada do fornecedor com alíquotas diferenciadas.
Já em fase de defesa judicial, o juiz solicita uma opinião sobre o assunto a um perito
tributário que opine sobre a possibilidade de recuperação do indébito perante os valores
de exclusão do ICMS neste caso.
Ementa Decisão
Page 80
Solução de Consulta 13/COSIT
Quais outras teses derivadas do assunto que poderão ser avaliadas pelas
4.empresas?
Quais outras teses derivadas do assunto que poderão ser avaliadas pelas
empresas?
a) Exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da COFINS;
d) Exclusão do ICMS e/ou ISS da base de cálculo do IRPJ e da CSLL (lucro presumido);
Page 81
Créditos
Tipos de Receita e Tratamento Tributário de PIS/Cofins
• IPI
Art. 153
§ 3º
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas
anteriores;
• ICMS
Art. 155
§ 2º
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias
ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito
Federal;
• PIS/COFINS
Art. 195
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos
I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas.
Page 83
Não Cumulatividade na Constituição Federal
iii. Devem os créditos ser calculados sobre todas as despesas, exceto as não
tributadas na etapa anterior ou não vinculadas à produção das receitas?
► A contrapartida da receita (ampla base de cálculo das contribuições PIS/COFINS) são os custos e as
despesas;
Page 84
Não Cumulatividade na Constituição Federal
► STF (RE 841979, rel. Min. Luiz Fux - Tema 756 da Repercussão Geral):
“O texto da EC 42/03 (...) referiu que “ a lei definirá os setores de atividade
econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos inciso I, b; e IV
do caput, serão não cumulativas ” (CF art. 195, §12) (...) não há, na construção, a
escolha desta ou daquela técnica de incidência do princípio a nortear sua
aplicação. Relevante, portanto, a definição pela Suprema Corte do núcleo
fundamental do princípio da não-cumulatividade quanto à tributação sobre a receita
(...) as restrições previstas nas referidas leis, a limitar o conceito de insumo na
tributação sobre a receita , requerem a definição da amplitude do preceito previsto
no §12 do art. 195 da CF.”
Page 85
Fundamentos para tomada de crédito
O direito ao crédito nasce com a aquisição, em cada mês, de bens e serviços que, na fase anterior da
cadeia de produção ou de comercialização, se sujeitaram às contribuições.
Art. 3o Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá descontar créditos calculados em
relação a:
(...)
§ 2o Não dará direito a crédito o valor:
(...)
II - da aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição, inclusive no caso de
isenção, esse último quando revendidos ou utilizados como insumo em produtos ou serviços sujeitos à
alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição.
Indústria Varejo
Venda de farinha de trigo Venda de bolo Consumidor Final
Alíquota zero Tributado
Page 86
Fundamentos para tomada de crédito
As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência do PIS/PASEP e da
COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações.
Art. 17. As vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota 0 (zero) ou não incidência da
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS não impedem a manutenção, pelo vendedor, dos créditos
vinculados a essas operações.
Indústria Atacado
Venda de insumos Venda de insumos
Hospital
hospitalares hospitalares
Tributado Alíquota zero
Há crédito
Page 87
Bens para revenda
Créditos básicos
• Do valor das contribuições a pagar, a pessoa jurídica pode descontar
créditos, determinados mediante a aplicação das seguintes alíquotas
sobre a base de cálculo dos créditos de:
Page 88
Bens para Revenda
Atenção!
O IPI incidente na aquisição integra o custo dos bens, exceto quando recuperável.
O ICMS integra o custo dos bens e das mercadorias, exceto quando cobrado pelo
vendedor na condição de substituto tributário.
– Discussão sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do débito tem
reflexos no crédito?
– REsp 1.568.591/RS STJ – Crédito sobre parcela do ICMS/ST – Favorável
(2020)
Integram o custo de aquisição dos bens e das mercadorias o seguro e o frete pagos
na aquisição, quando suportados pelo comprador.
Page 89
Bens para Revenda
NF – Sem IPI e ST
Cálculo do imposto
Base de cálculo do ICMS Valor do ICMS Base de cálculo do ICMS Subst. Valor do ICMS Subst. Valor total dos produtos
Base de cálculo do ICMS Valor do ICMS Base de cálculo do ICMS Subst. Valor do ICMS Subst. Valor total dos produtos
Base de cálculo do ICMS Valor do ICMS Base de cálculo do ICMS Subst. Valor do ICMS Subst. Valor total dos produtos
Page 90
A temática “insumos” – Avanço Jurisprudencial
Page 91
O conceito de insumos e o avanço jurisprudencial
• Insumos
Art. 3º [...]
II - bens e serviços, utilizados como insumo na prestação de serviços e na
produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, inclusive
combustíveis e lubrificantes, exceto em relação ao pagamento de que
trata o art. 2º da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, devido pelo
fabricante ou importador, ao concessionário, pela intermediação ou
entrega dos veículos classificados nas posições 87.03 e 87.04 da TIPI;
Page 92
O conceito de insumos e o avanço jurisprudencial
IN SRF n° 404/2004
Art. 8º, § 4º [...] entende-se como insumos:
I - utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda:
a) a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem e quaisquer
outros bens que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de
propriedades físicas ou químicas, em função da ação diretamente exercida sobre o
produto em fabricação, desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado;
b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou
consumidos na produção ou fabricação do produto;
Page 93
O conceito de insumos e o avanço jurisprudencial
O CARF manteve, nessa quinta-feira (26/01/17), cobranças fiscais contra a Magazine Luíza que superam
os R$ 100 milhões. A Receita Federal questionou, dentre outros pontos, a forma de tributação adotada
pela companhia ao receber bonificações de fornecedores e a tomada de crédito pelos gastos daquilo que
a empresa considerou insumo.
Os conselheiros da Câmara Superior também entenderam que a Magazine Luíza agiu de forma
equivocada ao tomar crédito por gastos com diversos itens, como embalagens,
combustíveis, manutenção de empilhadeiras, taxas devidas às administradoras de cartão de crédito e
juros em um contrato de financiamento firmado com o BNDES. Ao contrário da empresa, os julgadores
consideraram que as rubricas não podem ser consideradas insumos.
O relator do caso, conselheiro Andrada Márcio Canuto Natal, salientou durante o julgamento que adota
um conceito “intermediário” de insumos para PIS e Cofins. Para ele, não são apenas os itens que sofrem
desgaste durante o processo produtivo que podem gerar créditos.
Ele afirmou, entretanto, que por ser uma varejista a Magazine Luíza não teria direito aos créditos
de PIS e COFINS pretendidos.
Page 94
O conceito de insumos e o avanço jurisprudencial
Page 95
O conceito de insumos e o avanço jurisprudencial
► “TESTE DA SUBTRAÇÃO”: Ministro Mauro Campbell sugere que são insumos os bens
e serviços “ cuja subtração importa na impossibilidade mesma da prestação do serviço ou
da produção, isto é, cuja subtração obsta a atividade da empresa, ou implica em
substancial perda de qualidade do produto ou serviço daí resultantes.
Page 96
O conceito de insumos e o avanço jurisprudencial
► SÃO “POSSÍVEIS” INSUMOS (conforme vier a ser decidido pelo TRF4): “ ‘custos’ e
‘despesas’ com água, combustível, materiais de exames laboratoriais, materiais de limpeza
e os equipamentos de proteção individual – EPI”;
► NÃO SÃO INSUMOS: “gastos com veículos, ferramentas, seguros, viagens, conduções,
comissão de vendas a representantes, fretes (salvo na hipótese do inciso IX do art. 3° da
Lei n° 10.833/03), prestações de serviços de pessoa jurídica, promoções e propagandas,
telefone e comissões”.
► TRFs irão decidir caso a caso, conforme definições do STJ: conceitos terão que ser
interpretados na análise de cada item (custo ou despesa); conflitos à vista, divergências,
mais contencioso, decisões conflitantes de TRFs sobre mesmos casos, mais processos no
STJ;
Page 97
Nota SEI 63/2018
► CONCLUSÃO:
► Direito à restituição/compensação
Page 98
Parecer Normativo 05/2018 - RFB
iii. gastos no “processo produtivo” podem ser insumos; gastos após o encerramento
da fase de produção não são insumos;
Page 99
Parecer Normativo 05/2018 - RFB
iv. insumos por “imposição legal” são apenas os gastos para cumprimento de
normas ligadas diretamente à produção ou à prestação de serviços (testes de
qualidade, tratamento de efluentes, EPI dos empregados da área industrial,
gastos com vacinas em rebanhos, etc.);
Page 100
Parecer Normativo 05/2018 - RFB
viii. gastos com empresas terceirizadas de mão-de-obra para atividade fim são
insumos;
x. gastos com pesquisa não são insumos; com desenvolvimento de produtos que
efetivamente forem colocados no mercado, sim (esforço bem-sucedido).
Page 101
Parecer Normativo 05/2018 - RFB
Gera direito
Tipo de Insumo a crédito - Fundamento
RFB
Não há insumos na atividade de revenda de bens, notadamente porque a esta
Atividade Comercial NÃO atividade foi reservada a apuração de créditos em relação aos bens adquiridos
para revenda
Possibilidade de aproveitamento de créditos sobre bens que não entram em
Insumo do Insumo SIM contato direto com o bem produzido, mas são utilizados para a produção dos
próprios insumos que serão utilizados na produção
Bens Utilizados por
SIM Quando efetivamente utilizados na produção dos bens ou serviços
Imposição Legal
Gastos Posteriores à
Finalização do A permissão de creditamento só ocorrerá aos itens exigidos para que o bem
NÃO
Processo de produzido ou o serviço prestado possa ser disponibilizado para venda
Produção
Serviço de
Manutenção de NÃO Devem ser capitalizados no valor da máquina
Máquinas + 1 ano
Page 102
Parecer Normativo 05/2018 - RFB
Gera direito
Tipo de Insumo a crédito - Fundamento
RFB
Moldes ou
modelos;
ferramentas e Bens que apresentarem "valor unitário não superior a R$ 1.200,00
SIM
utensílios; itens (mil e duzentos reais) ou prazo de vida útil não superior a 1 (um) ano
consumidos em
ferramentas
Moldes ou
modelos utilizados
Desde que não estejam contabilizado no ativo imobilizado da pessoa
para dar a forma SIM
jurídica
desejada ao
produto produzido
Produtos de
limpeza, Desde que estejam diretamente relacionados ao ambiente/processo
SIM
desinfecção e de produção
dedetização
Não admite créditos sobre a contratação de mão de obra PF (I do § 2º
Mão de obra PF NÃO
do art. 3º)
Desde que tais serviços sejam caracterizados como insumos nos
Mão de obra PJ SIM
termos do julgado do STJ
Page 103
Parecer Normativo 05/2018 - RFB
Gera direito a
Tipo de Insumo Fundamento
crédito - RFB
Alimentação, vestimenta,
transporte, educação, saúde, Não são aproveitáveis para efeitos de créditos de
NÃO
seguro de vida, equipamentos insumos
de segurança, etc
Quando consumidos em máquinas, equipamentos
Combustíveis e lubrificantes SIM ou veículos utilizados pela pessoa jurídica no
processo de produção
Testes de qualidade do serviço
de entrega de mercadorias, do
NÃO Não estão relacionados ao processo produtivo
serviço de atendimento ao
consumidor, etc
Testes sobre: matéria-prima ou
produto intermediário; produto
em elaboração; materiais SIM Estão relacionados ao processo produtivo
fornecidos pelo prestador de
serviços ao cliente, etc
Caso sejam relevantes para a prestação da
Subcontratação de serviços SIM
atividade principal da pessoa jurídica
Page 104
Principais Discussões: Frete em Transferência
IX – armazenagem de
mercadoria e frete na
operação de venda, nos
casos dos incisos I e II,
quando o ônus for
suportado pelo vendedor.
Page 105
Principais Discussões: Créditos no Comércio
Acórdão 3402-007.201
4 Câmara do CARF
17/12/2019
Acórdão 9303-010.247
CSRF – 3 Turma
11/03/2020
Page 106
Publicidade e Propaganda na Indústria
Page 107
Outros créditos previstos em Lei
Page 108
Energia
• Energia
Art. 3º [...]
III - energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumidas nos
estabelecimentos da pessoa jurídica;
Atenção!
Abrange energia elétrica do setor produtivo, administrativo e demais áreas da empresa
Erro comum: utilizar apenas energia do setor produtivo
Page 109
Aluguel
• Aluguéis
Art. 3º [...]
IV - aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos, pagos a pessoa
jurídica, utilizados nas atividades da empresa;
Atenção!
Abrange gastos ligados às atividades da empresa (direta ou indiretamente
– SC COSIT 95/2015)
Não é preciso restringir à área produtiva
Page 110
Leasing
Para a apuração do PIS/PASEP e da COFINS não-cumulativas poderão
ser descontados créditos calculados em relação a:
Atenção!
Page 111
Imobilizado
Art. 3º [...]
VI - máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado, adquiridos ou fabricados para locação a terceiros ou para
utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de
serviços.
VII - edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros,
utilizados nas atividades da empresa;
[...]
XI - bens incorporados ao ativo intangível, adquiridos para utilização na
produção de bens destinados a venda ou na prestação de serviços.
Page 112
Imobilizado
Page 113
Vale - Transporte
Art. 3º [...]
X - vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou
uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as
atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e
manutenção.
Page 114
Vale – Transporte na Indústria
Jan 2021
Fonte: https://www.conjur.com.br/2021-jan-21/receita-autoriza-creditos-pis-cofins-vale-transporte
Page 115
Imobilizado
Page 116
Formas de Apuração - Resumo
Quadro Comparativo
Regime Não
Diferenças Básicas Regime Cumulativo
Cumulativo
Abrangência Presumido e Arbitrado Real (com exceções*)
Base de Cálculo Faturamento Receita Total
Alíquotas Básicas 0,65% e 3% 1,65% e 7,6%
Créditos Não Sim
Aspecto Temporal Caixa ou Competência Competência
*São sujeitas ao regime cumulativo, independentemente da forma de tributação:
Page 117
Estratégia para aproveitamento de créditos
Page 118
Atividade do Planejador Tributário
Page 119
Créditos de frota propria - Insumos
Page 120
Créditos de frota propria - Insumos
Varejo Ltda
Com ativos
Varejo Ltda descentralizados
Cisão
Ativos e concentração
de gastos logísticos Ou Injeção de Capital em
uma nova Companhia
Prestação de serviços
Varejo Logística S.A. (Armazenamento e Distribuição)
Nova companhia responsável Subsidiárias do
pelas operações de Grupo
armazenamento e distribuição Empresas
(logística em geral do grupo. coligadas
Novos Clientes
Possível incremento de novos negócios,
aproveitando a estrutura para prestar esses
serviços a outras Companhias (se for o
caso)
Page 121
Créditos de frota propria - Insumos
01 02 03 04
IRPJ/CSLL PIS/COFINS Exc. do ICMS Negócios
Com a nova estrutura, a Com a nova estrutura, a Com a nova decisão dos Possibilidade de incremento de
transportadora, seja LR ou LP, transportadora, passará a embargos, pacificando o ICMS novos negócios, a ser avaliado
PRÓS iria transferir despesas cobrar sobre os serviços destacado a ser excluído da a viabilidade com a equipe
dedutíveis, precificadas com valores com margem lucros BC do PC, é de se notar ganho competente, aproveitando a
margem de lucro a partir dos precificados a partir das quando se verifica que a estrutura a ser criada para
atuais custos logísticos despesas atuais, gerando transportadora irá excluir o prestar serviços para outras
suportados pela holding, créditos de PIS/COFINS (não ICMS da base de seus débitos, PJ’s e obter lucro.
incorrendo em aumento de mais discutíveis sobre a ótica enquanto tomará crédito
despesa dedutível no global. de frota próprio) integral do valor da aquisição.
05 06 07
Estrutura Risco Fiscal Viabilidade
Para haver os benefícios Apesar de criar uma estrutura Uma mudança desta magnitude
CONTRAS tributários relevantes acima separada, e considerando uma requer além dos
considerados, será necessário operação societária investimentos/cobertura do
a criação de uma estrutura de consecutive (cisão/outra) para propósito negocial, uma conversa
com as áreas competentes,
negócio separada da atual, injeção dos ativos, isso poderá principalmente de negócios e
com novos CNPJ’s, ser questionado pelas logística da Companhia seria
administrativo, Contabilidade, autoridades como dissimulação necessário para entender a
etc. Necessário investimentos para gerar efeitos tributários e viabilidade, e se algum haveria
e administração da nova ser cobrado o propósito algum entrave que
estrutura a ser considerada. negocial da operação. impossibilitasse a operação.
Page 122
Créditos
Page 123
Cronograma
• REGIMES ESPECÍFICOS
(INCIDÊNCIA MONOFÁSICA | SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA | IMPORTAÇÃO | OUTRAS ALÍQUOTAS)
Page 124
Regime Misto
Regime Misto
Page 126
Regime Misto
Page 127
Regime Misto
Page 128
Exemplos
Rateio de
Rateio Regime
Créditos para
Misto
Ressarcimento
Page 129
Exemplos
Page 130
Levantamento de Créditos
Page 131
Levantamento de Créditos
D – PIS a Recuperar
D – Estoque
C – Fornecedor
Page 132
Levantamento de Créditos
Page 133
Levantamento de Créditos
Fluxo de Levantamento
EFD
DCTF PERDCOMP
Contribuições
Page 134
Levantamento de Créditos
Apuração Apuração
Débitos - 100 Revisão Débitos - 100
Créditos - 20 Créditos - 70
80 a Recolher 30 a Recolher
Motivo do PER/DCOMP
Pagamento Indevido
Page 135
Levantamento de Créditos
Motivo do PER/DCOMP
Ressarcimento de PIS/COFINS
Page 136
Levantamento de Créditos – Necessidade de Retificação
Necessidade de Retificação
Solução de Consulta Solução de
225/08 de Novembro Consulta 11 de
de 2011 (Disit) Janeiro de 2013
(Disit 09) Acórdão 3402- Acórdão 3302-
002.709 de Março 003.155 de Abril de
Acórdão 12-61719 de 2015 – 4 Camara 2016 – 3 Camara / 2
de 26 de / 2 Turma Ordinaria Turma Ordinaria
Novembro de 2013 (CARF) (CARF)
/ 16 Turma DRJ
Acórdão 3302-
003.155 de Abril de
2016 – 3 Camara /
2 Turma Ordinaria
(CARF) Acórdão 3401- Acórdão 9303-
Acórdão 3401-001.585 004.022 de Outubro 009.893 de
de Setembro de 2011 – Processos: de 2017 – 4 Camara Dezembro de
4 Camara / 1 Turma 10925.720046/2012- / 1 Turma Ordinaria
2019 – 3 Turma
(CARF) 12 e (CARF)
10925.720686/2012- da CSRF
22
Desnecessidade de Retificação
Page 137
Levantamento de Créditos
Problemática Operacional: Retificação das EFDs,
informando os registros analíticos de créditos
(A,C,D,F) + Elaboração de PERDCOMPs
Prós - Retificação
Contras - Retifcação
2. Transparência das doc na EFD)
informações via EFD 2. Reabertura do Prazo
Contribuições Prescricional
3. Risco baixo de
questionamento por
parte do fisco quanto
ao aproveitamento
Page 138
Levantamento de Créditos
Facilidade Operacional: Escrituração do Crédito
Extemporâneo nos registro M100 e M500 da EFD
Contribuições (Ajuste a Crédito) e salvaguarda
Prós – Não Retificação dos valores que respaldam o crédito em
controles gerenciais.
Page 139
Cronograma
• REGIMES ESPECÍFICOS
(INCIDÊNCIA MONOFÁSICA | SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA | IMPORTAÇÃO | OUTRAS ALÍQUOTAS)
Page 140
Até logo!
Eduardo Oliveira
Consultor Tributário
cont.carloseduardo@gmail.com
Linkedin: Eduardo Oliveira
Contato: (85) 99938-0443
Page 141