Você está na página 1de 30

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

PIS E COFINS
COFINS E PIS

As contribuições para Cofins e Pis possuem regras bastante


similares, variando conforme seus contribuintes - se pessoas
jurídicas de direito privado, pessoas jurídicas de direito público ou
contribuintes especiais
Cofins

Trata-se de uma contribuição social para financiamento da


seguridade social, nos termos do Inciso I do Art. 195 da CF/88, um
tributo que incide sobre o valor do faturamento mensal das
pessoas jurídicas ou a elas equiparadas, com o objetivo de
assegurar ao cidadão os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social
Contribuintes da Cofins

O sujeito passivo da Cofins (Art.195 da CF/88) é a pessoa jurídica


em geral e a ela equiparada pela legislação do Imposto de renda,
incluindo as instituições financeiras, construtoras e
incorporadoras de imóveis, exceto as microempresas e as
empresas de pequeno porte submetidas ao Simples Nacional (Lei
Complementar 123/2006).
Alíquota da Cofins

3% sobre o faturamento para as empresas tributadas pelo lucro


presumido
4% para instituições financeiras de uma forma geral
Para as empresas tributadas pelo lucro real, a alíquota é de 7,6%
sobre o faturamento.
Isenção da Cofins

O § 7º do Art. 195 da CF/88 dispõe sobre a isenção da Cofins para


entidades beneficentes de assistência social que cumprem os
quesitos de enquadramento como entidade filantrópica, tais como:
os asilos, os orfanatos, as santas casas de misericórdias, etc
Modalidades de Contribuição da Cofins

A legislação em vigor prevê 3 (três) modalidades de cobrança da


Cofins, ou seja,

• contribuições cumulativas para as empresas tributadas pelo lucro


presumido;
• contribuições não cumulativas, para as empresas tributadas pelo
lucro real;
• contribuições incidentes sobre a importação de bens estrangeiros e
serviços para qualquer das empresas, seja do lucro presumido ou
real, basta efetuar operação de importação de produto/serviço de
origem estrangeira.
Pis

O programa busca a integração do empregado do setor privado com


o desenvolvimento da empresa.A gestão dos recursos do PIS é de
responsabilidade da Caixa

Paralelamente à criação do Pis, a Lei Complementar n° 8/1970, de


3/12/70, instituiu o Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público (Pasep), com o qual União, Estados, Municípios,
Distrito Federal e territórios contribuem com o fundo destinado aos
empregados do setor público. A gestão dos recursos do Pasep é feita
pelo Banco do Brasil.
CONTRIBUINTES DO PIS

São contribuintes do PIS as pessoas jurídicas de direito privado e as


que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda,
inclusive empresas prestadoras de serviços, empresas públicas e
sociedades de economia mista e suas subsidiárias, excluídas as
microempresas e as empresas de pequeno porte submetidas ao
Simples Nacional (Lei Complementar 123/2006)
Alíquota do Pis

Empresas optantes do Lucro Real, alíquota de 1,65% sobre o


faturamento mensal;
Empresas optantes do lucro presumido, alíquota de 0,65% sobre o
faturamento mensal e;
Empresas/entidades sem fins lucrativos, alíquota de 1% sobre a
folha de pagamento
Modalidades de Contribuição do Pis

A legislação em vigor prevê 4 (quatro) modalidades de cobrança do


Pis:

•contribuições cumulativas para as empresas tributadas pelo lucro


presumido; • contribuições não cumulativas, que dizem respeito às
empresas tributadas pelo lucro real; • contribuições incidentes sobre a
importação de bens estrangeiros e serviços, para qualquer das
empresas, seja do lucro presumido ou real, basta efetuar operação de
importação de produto/serviço de origem estrangeira; e • contribuição
sobre a folha de pagamento em relação às entidade sem fins lucrativos.
Contribuição Cumulativa da Cofins e Pis

A pessoa jurídica que optar por recolher o IR pelo lucro presumido


necessariamente recolherá a contribuição para a Confis e Pis pelo
regime cumulativo, ou seja, a empresa recolhe a contribuição da
Cofins e Pis sem direito a crédito e o valor recolhido é considerado
definitivo
Cálculo da Cofins e Pis Cumulativo

A Cofins e o Pis cumulativos devem ser apurados mensalmente e


recolhidos até o dia 25 do mês subsequente ao da apuração. Caso o dia
do vencimento não seja útil, a contribuição deve ser recolhida no dia
útil imediatamente anterior. As contribuições são recolhidas em DARF
distintos, conforme código de receita definido pela RFB
Alíquota no Regime Cumulativo

Para as pessoas jurídicas em geral, tributadas pelo lucro presumido,


as alíquotas da Cofins e Pis, incidentes sobre o faturamento e
apurado pelo regime cumulativo, são de 3% e 0,65%,
respectivamente
Base de Cálculo no Regime Cumulativo

As empresas tributadas pelo lucro presumido devem calcular Cofins e


Pis com base na regra cumulativa, utilizando alíquotas de 3% e 0,65%
sobre a Receita Bruta menos as exclusões permitidas, que são as
vendas canceladas, os descontos incondicionais, o IPI e o ICMS-ST
São extraídas (retiradas) da base:

a receita com exportação de mercadorias para o exterior;


a receita com serviços prestados a pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente
ingresso de divisas;
vendas e revendas de produtos com alíquota zero;
receita com vendas de produtos com tributação monofásica e ou
concentrada.
Contribuição Não Cumulativa da Cofins e Pis

A Cofins e o Pis, com incidência não cumulativa, têm como fato


gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas
auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua
denominação ou classificação contábil.
Admitindo-se um débito do Pis apurado de $10 mil em um
determinado período e créditos do Pis apurados nas aquisições de
mercadorias e outros itens admitidos na legislação de $6 mil, tem-se
um Pis devido no período de $4 mil. Essa sistemática é denominada
"regime de não cumulatividade do Pis", em que a legislação autoriza
descontar os créditos das aquisições dos recursos que deram origem à
receita que levou a constituir o débito do Pis apurado de $10 mil.
Cálculo da Cofins e Pis Não Cumulativo

A Confins e o Pis não cumulativo deve ser apurado mensalmente e


recolhido até o dia 25 do mês subsequente ao da apuração. Caso o dia
do vencimento não seja útil, a contribuição deve ser recolhida no dia
útil imediatamente anterior. As contribuições são recolhidas em DARF
distintos, conforme código de receita definido pela RFB.
Para as pessoas jurídicas em geral, tributadas pelo lucro real, as
alíquotas da Cofins e Pis, incidentes sobre o faturamento e apuradas
pelo regime não cumulativo, são de 7,6% e 1,65%, respectivamente.

Com o Decreto nº 8.426, de 01/04/2015, ficam restabelecidas para 4% e


0,65%, respectivamente, as alíquotas da Cofins e Pis, incidentes sobre
receitas financeiras, inclusive decorrentes de operações realizadas
para fins de hedge, auferidas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao regime
de apuração não-cumulativa das referidas contribuições. Foram
mantidas em 1,65% e 0,65% as alíquotas de Cofins e Pis sobre juros
sobre capital próprio.
Base de Cálculo no Regime Não Cumulativo

As empresas tributadas pelo lucro real devem calcular a Cofins e o


Pis com base na regra não cumulativa, utilizando alíquotas de 7,6% e
1,65% sobre a Receita Bruta menos as exclusões permitidas, que são
as vendas canceladas, os descontos incondicionais, o IPI e o ICMS-
ST
São extraídas (retiradas) da base:

a receita com exportação de mercadorias para o exterior;


a receita com serviços prestados a pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente
ingresso de divisas;
vendas e revendas de produtos com alíquota zero;
receita com vendas de produtos com tributação monofásica e ou
concentrada.
São extraídas (retiradas) da base:

a receita com exportação de mercadorias para o exterior;


a receita com serviços prestados a pessoa física ou jurídica
residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente
ingresso de divisas;
vendas e revendas de produtos com alíquota zero;
receita com vendas de produtos com tributação monofásica e ou
concentrada.
Como calcular PIS/COFINS no Lucro Presumido e no Lucro Arbitrado (incidência
cumulativa)?

PASSO 1: Apure a receita bruta da empresa, que é o total das vendas de


bens ou serviços realizadas no período de apuração.

PASSO 2: Aplique as alíquotas do PIS e da COFINS. No Lucro


Presumido, a alíquota do PIS é de 0,65%, e a alíquota da COFINS é de
3%.

PASSO 3: Multiplique a receita bruta pelas respectivas alíquotas para


obter o valor a ser pago de PIS e COFINS no período de apuração.
Como calcular PIS/COFINS no lucro real (não-cumulativo)?

No regime do Lucro Real, o cálculo do PIS e da COFINS está sujeito ao regime não-
cumulativo, o qual permite o aproveitamento de créditos sobre determinadas
despesas. Nesse regime, a apuração das contribuições é mais complexa, envolvendo
a dedução de créditos e o cálculo com base na diferença entre as receitas e os créditos
apropriados.
PASSO 1: Verifique o faturamento bruto da empresa no período de apuração
desejado e identifique as receitas que estão sujeitas à incidência do PIS e da
COFINS no regime não-cumulativo.
PASSO 2: Calcule os créditos das contribuições do PIS e da COFINS. No regime
não-cumulativo, é permitido o aproveitamento de créditos sobre determinadas
despesas. Calcule o valor total dos créditos com base nessas despesas. Exemplos
comuns de créditos incluem a aquisição de insumos, energia elétrica, aluguéis,
entre outros.
PASSO 3: Subtraia o valor dos créditos obtidos da receita bruta identificada (ou
seja, a subtração é o valor obtido no passo 2 – o valor obtido no passo 1). Isso
resultará na base de cálculo do PIS e da COFINS.
PASSO 4: Aplique as alíquotas do PIS e da COFINS sobre a base de cálculo
(encontrada no Passo 3).

Você também pode gostar