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Planejamento Tributário

Planejamento Tributário

Prof. Msc. Cleiton Almeida


cleisilva@anhembi.br

www.facebook.com/profcleitonalmeida
Tipos de Incidência
Tipo de
Incidência

Tributos Sobre o
Consumo:
Operações de
Vendas: ICMS, Tributos
IPI e ISS Tributos Sobre o Tributos Sobre a Trabalhistas
Patrimônio Renda e o Lucro Outros Tributos
Receitas em Jurídica: INSS Taxas,
Geral: PIS e Tributos Sobre o Patronal e FGTS
Lucro: IRPJ e Contribuições de
COFINS Propriedades Melhoria e
CSLL Física: INSS
Operações em Geral: IPVA, Individual e EmprésImos
Financeiras: IOF IPTU, ITBI, Tributos Sobre a Contribuição Compulsórios
ITCMD, ITR, IGF Renda: IRPF Sindical
Comércio
Exterior: I.I., I.E ,
AFRMM
Formas de Tributação
Forma de
Tributação (PJ)

Lucro
Arbitrado

Tributos Sobre Patrimônio,


Tributos Sobre o Consumo*, Taxas, Contribuições de
Tributos Sobre o Lucro e Melhoria e Empréstimos
Tributos Trabalhistas Compulsórios e IOF

Lucro Simples
Lucro Real
Presumido Nacional Não dependem
ME e EPP até da forma de
R$ 4,8 milhões tributação
MEI
ME e EPP até
R$ 3,6 milhões

* Exceto IOF
Cumulatividade

Cumulatividade

Tributos Cumulativos Tributos Não Cumulativos

O tributo incide definitivamente em qualquer


etapa do processo produtivo e/ou de O tributo incide somente no valor acrescido,
comercialização de determinado bem, inclusive ou seja, o imposto pago na etapa anterior será
sobre o próprio tributo anteriormente pago, da descontado na etapa subsequente, utilizando
origem até o consumidor final, influindo como base de cálculo, somente a diferença
diretamente na composição de seu custo e, em dos valores entre as etapas (valor agregado).
consequência, na fixação de seu preço de venda.
Lucro Real
Qualquer empresa pode optar pelo Lucro Real, porém existe na legislação algumas situações que obrigam as
entidades a adotar tal sistemática:
I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 78.000.000,00 (setenta e oito
milhões de reais) ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses;

II - cujas atividades estejam ligadas ao Sistema Financeiro, como bancos comerciais, bancos de
investimentos, corretoras, cooperativas de crédito, securitização em geral, etc;

III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução
do imposto;

V - que optem por efetuar o pagamento mensal de IRPJ e CSSL pelo regime de estimativa.

VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia de


qualquer tipo, incluindo factoring
Lucro Real: Implicações
O Lucro deve ser conhecido, através de registros contábeis e fiscais, e será o ponto de partida para o
cálculo:

- Do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica)

- Da CSSL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido)

Os Tributos PIS e COFINS são Não Cumulativos

- Do PIS (Programa de Integração Social)

- Da COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social)

Requer registros contábeis e controles fiscais impecáveis, sob o risco de punição com mudança para o
Lucro Arbitrado! O conjunto de demonstrações contábeis e as regras de contabilização devem
obedecer à legislação fiscal vigente, independentemente de disposição contrária de pronunciamentos
contábeis. Existência de diversas obrigações acessórias.

Para isto devem ser mantidos registros e controles contábeis distintos:


- Contabilidade Societária conforme às Normas Brasileiras de Contabilidade - NBCs
- Contabilidade Tributária conforme às legislação vigente
Lucro Presumido
Qualquer empresa pode optar pelo Lucro Presumido, desde que não esteja automaticamente enquadrada
nas Regras do Lucro Real (faturamento, atividades, etc)
Lucro Presumido: Implicações
O Lucro deve ser presumido através de um percentual do faturamento, conforme legislação, e será a base de
cálculo:

- Do IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica)


- Da CSSL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido)

Os Tributos PIS e COFINS são Cumulativos


- Do PIS (Programa de Integração Social)

- Da COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social)

Requer registros contábeis e controles fiscais impecáveis, sob o risco de punição com mudança para o Lucro
Arbitrado! O conjunto de demonstrações contábeis não é obrigatório para fins fiscais (embora possa sê-lo para fins
civis). Existência de diversas obrigações acessórias.
Lucro Arbitrado
O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda
utilizada pela autoridade tributária ou pelo contribuinte.

É aplicável pela autoridade tributária quando a pessoa jurídica deixar de cumprir as obrigações
acessórias relativas à determinação do lucro real ou presumido, conforme o caso.

Por exemplo: quando o contribuinte optante pelo lucro real não tem o livro diário ou razão,
quando deixa de escriturar o livro inventário, não efetuar a entrega das obrigações acessórias, etc.
Lucro Arbitrado: Implicações
A aplicação do Lucro Arbitrado, ocorre geralmente por iniciativa do fisco, através da aplicação de determinados
percentuais sobre a receita bruta da pessoa jurídica, quando esta é conhecida. Caso não seja conhecida a receita
bruta, o cálculo será elaborado a partir de outros valores relativos ao patrimônio ou atividade da sociedade.

O arbitramento por conta do contribuinte pode ocorrer em casos fortuitos ou de força maior devidamente
comprovados, conforme definição da legislação civil, e desde que conhecida a receita bruta. Nesses casos, a
determinação das bases de cálculo de IRPJ e CSLL é semelhante à do Lucro Presumido, com acréscimo de 20%.
Simples Nacional
O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e
favorecido a ser dispensado:

Aos Micro Empreendedores Individuais (MEI)

As Micro Empresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) com faturamento até R$ 4,8 milhões
Simples Nacional: Implicações
Diversos tributos são unificados e pagos através de um único documento de arrecadação (DAS). Os tributos
unificados, conforme a atividade, são:

• ICMS, IPI e ISS


• PIS e COFINS
• IRPJ e CSSL
• CPP

O cálculo do valor único a ser recolhido mensalmente depende da atividade prestada pela empresa e do volume de
seu faturamento.

Há muito menos obrigações acessórias que nos demais regimes.


Atividade
Planejamento Tributário
Bibliografia

SILVA, Cleiton A. Contabilidade e Planejamento Tributário. Blackboard, 2020

ANDRADE FILHO, Edmar Oliveira. Imposto de renda das empresas. 190 ed. [recurso
eletrônico, Minha Biblioteca]. São Paulo: Atlas, 2013.

FABRETTI, Láudio Camargo et al. Contabilidade Tributária. 16 ed. [recurso eletrônico,


Minha Biblioteca]. São Paulo: Atlas, 2016.

CHIEREGATO, Renato et al. Manual de contabilidade tributária. 14 ed. [recurso eletrônico,


Minha Biblioteca]. São Paulo: Atlas, 2014.

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