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Aula 4
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
Nas últimas aulas, focamos nas contribuições especiais para a seguridade
social incidentes sobre as remunerações pagas a pessoas físicas
(...)
(...)
b) a receita ou o faturamento;
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
Estamos falando de
Receita Bruta
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
• Recomposição de custos
O conceito de receita, acolhido pelo art. 195, I, ‘b’, da Constituição Federal, não se
confunde com o conceito contábil.
Ano CST PIS/COFINS Valor das Vendas PIS/PASEP (1,65%) COFINS (7,6%)
2013 1 R$ 1.500.000,00 24.750,00 114.000,00
2013 6 R$ 500.000,00 - -
Ano CST PIS/COFINS Valor das Vendas ICMS (18%) PIS/PASEP (1,65%) COFINS (7,6%)
2013 1 R$ 1.500.000,00 270.000,00 4.455,00 20.520,00
LC n. 07/70 e Lei
Cumulativo 9.715/98 (PIS)Não
Cumulativo
Lei 10.637/02
(PIS)
Não Cumulativo
Lei 10.833/03
(COFINS)
Regimes de Tributação das Contribuições
sobre o Faturamento/Receita
PIS/PASEP COFINS
Não Cumulativo
empresas tributadas,
quanto ao Imposto de
Renda, com base no lucro
real
Regime Cumulativo
Base de Cálculo
Lei n. 9.718/98
Decreto-Lei no 1.598/77
Lei n. 9.718/98
Art. 2º (...)
(...)
§ 2º Para fins de determinação da base de cálculo das contribuições a que se
refere o art. 2º, excluem-se da receita bruta:
• (regra) 0,65% e 3%
II – partidos políticos;
Retenção na Fonte
Retenção na Fonte
Alíquota de retenção:
Exceções à retenção:
Pagamentos feitos a:
Previsão Constitucional
EC 42/03
• Financeiras
• Operadoras de planos de assistência à saúde
• Lucro presumido ou arbitrado
• Simples
• Pessoas jurídicas imunes a impostos
• Órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas
• Operações com substituição de PIS/COFINS
• Receita de venda de veículos usados
• Serviços de telecomunicações
• Serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão
• Comercialização de pedra britada, de areia para construção civil e de areia
de brita
• Alienação de participações societárias.
Regime Não-Cumulativo
Art. 1º A contribuição para o PIS/Pasep tem como fato gerador o faturamento mensal,
assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente
de sua denominação ou classificação contábil.
§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta
de que trata o art. 12 do Decreto-Lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977, (ou seja,
receitas operacionais) e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os
respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do
caput do art. 183 da Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Regime Não-Cumulativo
Alíquota (PIS/PASEP)
Art. 3º Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá descontar créditos
calculados em relação a:
Vedação ao Crédito
Bem sujeito à substituição
tributária
Aquisição para revenda de
Bem sujeito à incidência
monofásica
Aquisição de serviço de mão-de-obra de pessoa física
Aquisição com não incidência, incidência com alíquota
zero ou com suspensão das contribuições
Aquisição com isenção quando a revenda ou o produto
industrializado resultante não esteja sujeito ao pagamento
da contribuição
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Para fins de vedação ao crédito, é importante tratar de forma
diferente o seguinte:
Venda de
insumos
Indústria Fornecedor
Cálculo do crédito
A contribuição de que trata o art. 1º desta Lei deverá ser paga até o
25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao de ocorrência do fato
gerador.
Escrituração
Indústria de
Consumidor
matérias- Indústria Atacado Varejo Final
primas
Indústria de
Consumidor
matérias- Indústria Atacado Varejo Final
primas
OBS: O montante
creditado é equivalente
ao montante devido
anteriormente
Não cumulatividade do PIS e da COFINS
• Hipótese de crédito: Realizar operação com outra pessoa jurídica
resultante em despesa essencial ou relevante para o exercício da
atividade
Insumos e Energia Elétrica e
Embalagens água
EPI
Art. 2º, L 10.637/02 Para determinação do valor da contribuição para o PIS/Pasep aplicar-se-á,
sobre a base de cálculo apurada conforme o disposto no art. 1º, a alíquota de 1,65% (um
inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento).
Art. 2º, L 10.833/03 Para determinação do valor da COFINS aplicar-se-á, sobre a base de
cálculo apurada conforme o disposto no art. 1o, a alíquota de 7,6%
Art. 3º, L 10.637/02 e 10.833/03 Do valor apurado na forma do art. 2º a pessoa jurídica poderá
descontar créditos calculados em relação a:
(...)
§ 1º O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no caput do art. 2o
desta Lei sobre o valor:
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Tema mais controverso: créditos sobre insumos
"O conceito de insumo deve ser aferido à luz dos critérios da essencialidade ou
relevância, vale dizer, considerando-se a imprescindibilidade ou a importância de
determinado item – bem ou serviço – para o desenvolvimento da atividade econômica
desempenhada pelo contribuinte.”
“gera crédito a aquisição de todos aqueles bens e serviços pertinentes ao, ou que
viabilizam o processo produtivo e a prestação de serviços, que neles possam ser direta
ou indiretamente empregados e cuja subtração importa na impossibilidade mesma da
prestação do serviço ou da produção, isto é, cuja subtração obsta a atividade da
empresa, ou implica em substancial perda de qualidade do produto ou serviço daí
resultantes.”
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Adoção dos créditos financeiros, restringindo-os, contudo, à essencialidade
ou relevância ao processo produtivo
Art. 172. Para efeitos do disposto nesta Subseção, consideram-se insumos os bens ou serviços
considerados essenciais ou relevantes, que integram o processo de produção ou fabricação de
bens destinados à venda ou de prestação de serviços.
I.- bens ou serviços que, mesmo utilizados após a finalização do processo de produção, de
fabricação ou de prestação de serviços, tenham sua utilização decorrente de imposição legal;
V.- bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que resulte em:
X.- bens ou serviços especificamente exigidos pela legislação para viabilizar a atividade de
produção de bens ou de prestação de serviços por parte da mão de obra empregada nessas
atividades, como no caso dos equipamentos de proteção individual (EPI).
• No §2º, do art. 172, a IN 1.911/19 elenca o que ainda é vedado pela RFB:
IV.- bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que não chegue a
ser concluído ou que seja concluído e explorado em áreas diversas da produção ou fabricação
de bens e da prestação de serviços;
VIII.- bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos nas atividades administrativas, contábeis
e jurídicas da pessoa jurídica.
– Pallets e materiais de embalo do produto final para que seu transporte ocorra sem
comprometimento da integridade;