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Gestão Fiscal e Tributária /

Gestão das Contribuições


Especiais (GCE)

Aula 4
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
Nas últimas aulas, focamos nas contribuições especiais para a seguridade
social incidentes sobre as remunerações pagas a pessoas físicas

Art. 195. (...)

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,


incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer


título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

(...)

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas


alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de
Previdência Social;
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
Agora, o foco será nas contribuições especiais para a seguridade social
incidentes sobre a receita ou o faturamento (a cargo das empresas)

Art. 195. (...)

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na


forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)

(...)

b) a receita ou o faturamento;
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
Estamos falando de

• Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e o


Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep)
(Contribuição para o PIS/Pasep)

• Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins)

• Contribuição para o PIS/Pasep incidente na Importação de Produtos


Estrangeiros ou Serviços (Contribuição para o PIS/Pasep-
Importação) e Cofins devida pelo Importador de Bens Estrangeiros
ou Serviços do Exterior (Cofins-Importação)
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
Esclarecendo: Contribuição sobre a receita ou
faturamento x Contribuição substitutiva

• A substitutiva decorre do movimento de desoneração da folha de


pagamentos

• Deixa-se de pagar contribuição sobre a folha para pagar uma sobre


o faturamento

• A contribuição sobre a receita ou faturamento é independente da


contribuição sobre a folha de pagamentos e é exigida em paralelo a
ela
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
Receita ou
Faturamento,
Faturamento
qual a diferença? •Venda de
mercadorias e
Receita serviços
Até a EC nº 20/98, Financeira

havia previsão da incidência


apenas sobre o faturamento. Demais
Receitas
•Alugueis de
imóveis etc

Receita Bruta
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita

• Até a EC nº 20/98, apenas as receitas de venda de mercadorias e


serviços (e algumas outras exceções) poderiam ser tributadas

• Após, quaisquer receitas do contribuinte, reveladoras de


capacidade contributiva, podem ser colocadas, por lei, como
integrantes da base de cálculo

• Assim, não apenas as receitas provenientes da venda de


mercadorias e serviços, mas também as receitas financeiras, as
receitas com royalties etc.
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita

• Ressalva ao conceito amplo de receita bruta para as contribuições


sociais:

• Nem todo ingresso ou lançamento contábil a crédito constitui receita


tributável

• Nem tudo o que contabilmente seja considerado como receita


poderá, tão só por isso, ser considerado como “receita
tributável”

• Ou seja, nem toda receita contábil é receita tributável


Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita

Assim, não são receitas tributáveis:

• Indenizações recebidas pela empresa

• Recomposição de custos

• Créditos de ICMS, IPI, PIS e COFINS (restituição por pagamento


indevido ou regime de não cumulatividade)

• Crédito presumido de IPI


Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita

ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO SRF Nº 25, DE 24 DE


DEZEMBRO DE 2003

Art. 2º Não há incidência da Contribuição para


Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da
Contribuição para o PIS/Pasep sobre os valores
recuperados a título de tributo pago indevidamente.

Art. 3º Os juros incidentes sobre o indébito tributário


recuperado é receita nova e, sobre ela, incidem o IRPJ, a
CSLL, a Cofins e a Contribuição para o PIS/Pasep.
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
REsp n. 1.003.029/RS (STJ)

TRIBUTÁRIO. LEI 9.363/96. CRÉDITO PRESUMIDO DE IPI. PIS E COFINS. BASE DE


CÁLCULO. NÃO-INCIDÊNCIA.

1. O legislador, em respeito à máxima econômica de que não se exportam tributos, criou


o crédito presumido de IPI como um incentivo às exportações, ressarcindo o exportador
de parte das contribuições ao PIS e à Cofins incidentes sobre as matérias-primas
adquiridas para a industrialização de produtos a serem exportados.

2. O crédito presumido previsto na Lei nº 9.363/96 não constitui receita da pessoa


jurídica, mas mera recomposição de custos, razão porque não podem ser considerados
na determinação da base de cálculo da contribuição ao PIS e da Cofins. Precedente da
Primeira Turma.

3. Seria um contra-senso admitir que sobre o crédito presumido de IPI, criado


justamente para desonerar a incidência do PIS e da Cofins sobre as matérias-primas
utilizadas no processo de industrialização de produtos exportados, incidam essas duas
contribuições.
Contribuição para a Seguridade
Social Sobre o Faturamento/Receita
RE n. 574.706 RG (STF)

O conceito de receita, acolhido pelo art. 195, I, ‘b’, da Constituição Federal, não se
confunde com o conceito contábil.

Ainda que a contabilidade elaborada para fins de informação ao mercado, gestão e


planejamento das empresas possa ser tomada pela lei como ponto de partida para a
determinação das bases de cálculo de diversos tributos, de modo algum subordina a
tributação.

Quanto ao conteúdo específico do conceito constitucional, a receita bruta pode ser


definida como o ingresso financeiro que se integra no patrimônio na condição de
elemento novo e positivo, sem reservas ou condições

Ao final, entendeu-se que o ICMS não integra a base de cálculo do PIS/PASEP e da


COFINS
Exemplo de exclusão do ICMS da BC do PIS e da COFINS

Apuração do PIS/COFINS e do ICMS

Ano CST PIS/COFINS Valor das Vendas PIS/PASEP (1,65%) COFINS (7,6%)
2013 1 R$ 1.500.000,00 24.750,00 114.000,00
2013 6 R$ 500.000,00 - -

Ano Créditos Débitos A Recolher


2013 R$ 198.000,00 R$ 360.000,00 R$ 162.000,00

Apurar o ICMS pago apenas sobre as vendas tributadas pelo PIS/COFINS

Ano CST PIS/COFINS Valor das Vendas ICMS (18%)


2013 1 R$ 1.500.000,00 270.000,00
Exemplo de exclusão do ICMS da BC do PIS e da COFINS

Calcular o PIS e a COFINS pagos sobre o ICMS apurado

Ano CST PIS/COFINS Valor das Vendas ICMS (18%) PIS/PASEP (1,65%) COFINS (7,6%)
2013 1 R$ 1.500.000,00 270.000,00 4.455,00 20.520,00

Os valores a recuperar de PIS/PASEP são 4.455,00

Os valores a recuperar de COFINS são 20.520,00


Histórico da Contribuição sobre o
Faturamento/Receita
Quando do advento da Constituição de 1988 havia duas contribuições
vigentes incidindo sobre o faturamento

• a contribuição ao PIS/Pasep, instituída pela LC n. 07/70, vigendo


em caráter permanente, conforme o art. 239

• A Contribuição denominada Finsocial, instituída pelo DL n. 1.940/82,


vigendo, temporariamente, até que instituída nova contribuição no
exercício da competência ordinária do art. 195, I, sobre o
faturamento
Histórico da Contribuição sobre o
Faturamento/Receita

A contribuição Finsocial, recepcionada para vigência apenas


temporária, restou substituída pela contribuição denominada Cofins em
face da publicação da LC n. 70/91.

A contribuição PIS/Pasep e a Cofins, por incidirem ambas sobre o


faturamento, passaram a receber tratamento legislativo conjunto no
que diz respeito a seus fatos geradores e bases de cálculo, o que se
deu através da Lei n. 9.718/98.
Regimes de Tributação das Contribuições
sobre o Faturamento/Receita
LC n. 70/91
(COFINS)

LC n. 07/70 e Lei
Cumulativo 9.715/98 (PIS)Não
Cumulativo

Lei 9.718/98 (PIS


PIS/PASEP e COFINS)
COFINS

Lei 10.637/02
(PIS)

Não Cumulativo

Lei 10.833/03
(COFINS)
Regimes de Tributação das Contribuições
sobre o Faturamento/Receita

maior parte das empresas,


dentre as quais as
tributadas pelo imposto de
renda com base no lucro
presumido ou arbitrado
Cumulativo

PIS/PASEP COFINS

Não Cumulativo

empresas tributadas,
quanto ao Imposto de
Renda, com base no lucro
real
Regime Cumulativo

Base de Cálculo

Faturamento (aqui entendido como as receitas operacionais do


contribuinte)

Lei n. 9.718/98

Art. 2° As contribuições para o PIS/PASEP e a COFINS, devidas pelas


pessoas jurídicas de direito privado, serão calculadas com base no seu
faturamento, observadas a legislação vigente e as alterações
introduzidas por esta Lei. (Vide Medida Provisória nº 2.158-35, de
2001)

Art. 3º O faturamento a que se refere o art. 2o compreende a receita


bruta de que trata o art. 12 do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de
dezembro de 1977.
Regime Cumulativo
Base de Cálculo

Decreto-Lei no 1.598/77

Art. 12. A receita bruta compreende:

I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria;

II - o preço da prestação de serviços em geral;

III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e

IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não


compreendidas nos incisos I a III.
Regime Cumulativo
Base de Cálculo (exclusões)

Lei n. 9.718/98

Art. 2º (...)
(...)
§ 2º Para fins de determinação da base de cálculo das contribuições a que se
refere o art. 2º, excluem-se da receita bruta:

I – as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos;

II – as reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como


perda, que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo
da avaliação de investimento pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e
dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido
computados como receita bruta;
[...]
Regime Cumulativo
Base de Cálculo (exclusões)

IV – as receitas de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei n. 6.404, de


15 de dezembro de 1976, decorrentes da venda de bens do ativo não
circulante, classificado como investimento, imobilizado ou intangível; e

V – a receita decorrente da transferência onerosa a outros contribuintes do


ICMS de créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme
o disposto no inciso II do § 1º do art. 25 da Lei Complementar n. 87, de 13 de
setembro de 1996;

VI – a receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou


melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível
representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de
serviços públicos.
Regime Cumulativo
Fato Gerador

Ocorre mensalmente com a percepção da receita e a base de cálculo é a


dimensão de tal receita que provém da atividade ou objeto principal da pessoa
jurídica.

Alíquotas (PIS/PASEP e COFINS)

• (regra) 0,65% e 3%

• Previsão de alíquotas diferenciadas para produtores e importadores de


derivados de petróleo, venda de álcool, receitas decorrentes da alienação
de participações societárias, operadoras de planos de assistência à saúde.
Regime Cumulativo

Exceção à base de cálculo e alíquota

Há entidades relativamente às quais a contribuição ao PIS/Pasep é calculada


com base de cálculo e alíquota diversas, ou seja, com base na folha de
salários, à alíquota de 1%, conforme se vê do art. 13 da MP n. 2.158-35/2001:

I – templos de qualquer culto;

II – partidos políticos;

III – instituições de educação e de assistência social [...];

IV – instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as


associações [...];

V – sindicatos, federações e confederações;


Regime Cumulativo
VI – serviços sociais autônomos, criados ou autorizados por lei;

VII – conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas; VIII – fundações


de direito privado e fundações públicas instituídas ou mantidas pelo Poder
Público;

VII – conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;

VIII – fundações de direito privado e fundações públicas instituídas ou


mantidas pelo Poder Público;

IX – condomínios de proprietários de imóveis residenciais ou comerciais; e

X – a Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB e as Organizações


Estaduais de Cooperativas previstas no art. 105 e seu § 1º da Lei n. 5.764, de
16 de dezembro de 1971.
Regime Cumulativo

Retenção na Fonte

A Lei n. 10.833/2003, arts. 30 a 36, estabelece casos de retenção, obrigando


determinadas empresas à retenção e ao recolhimento do PIS e da COFINS de
que são contribuintes outras empresas.

Devem ter retenção pagamentos por:

Prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança,


vigilância, transporte de valores e locação de mão-de-obra, pela prestação de
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e
riscos, administração de contas a pagar e a receber, bem como pela
remuneração de serviços profissionais
Regime Cumulativo

Retenção na Fonte

Alíquota de retenção:

4,65%, correspondente à soma das alíquotas de 1% (CSLL), 3% (COFINS) e


0,65% (PIS/PASEP)

Exceções à retenção:

Pagamentos feitos a:

• empresas estrangeiras de transporte de valores

• pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES

• transporte internacional de valores efetuados por empresa nacional

• estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação, modernização, conversão e reparo de


embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB
Regime Não-Cumulativo

Previsão Constitucional

EC 42/03

Art. 195. (...)

§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as


contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão
não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
Regime Não-Cumulativo

Previsão Legal (PIS/PASEP)

A não cumulatividade da contribuição ao PIS surgiu antes daquela


relativa à Cofins.

Cuidou da matéria a Lei n. 10.637/2002, decorrente de conversão da


MP n. 66/2002.

Infere-se do seu art. 8º que alcança, como regra, as empresas


tributadas, pelo imposto de renda, com base no lucro real.
Regime Não-Cumulativo

Previsão Legal (PIS/PASEP)

Permanecem sujeitas ao regime cumulativo (art. 8º Lei 10.637/02):

• Financeiras
• Operadoras de planos de assistência à saúde
• Lucro presumido ou arbitrado
• Simples
• Pessoas jurídicas imunes a impostos
• Órgãos públicos, as autarquias e fundações públicas
• Operações com substituição de PIS/COFINS
• Receita de venda de veículos usados
• Serviços de telecomunicações
• Serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão
• Comercialização de pedra britada, de areia para construção civil e de areia
de brita
• Alienação de participações societárias.
Regime Não-Cumulativo

Fato Gerador (PIS/PASEP)

A Lei n. 10.637/2002, com a redação da Lei n. 12.973/2014, estabelece


como fato gerador do PIS no regime não cumulativo o faturamento
mensal, mas compreendido como o total das receitas auferidas,
conforme seu art. 1º:

Art. 1º A contribuição para o PIS/Pasep tem como fato gerador o faturamento mensal,
assim entendido o total das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente
de sua denominação ou classificação contábil.

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, o total das receitas compreende a receita bruta
de que trata o art. 12 do Decreto-Lei n. 1.598, de 26 de dezembro de 1977, (ou seja,
receitas operacionais) e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica com os
respectivos valores decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do
caput do art. 183 da Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
Regime Não-Cumulativo

Fato Gerador (PIS/PASEP)

Dizer que o fato gerador é o faturamento mensal, “entendido como o


total das receitas auferidas” é o mesmo que dizer que o fato gerador é
a receita bruta (e não o faturamento mensal).

Base de Cálculo (PIS/PASEP)

O §2º do art. 1º, corrige a imprecisão, ao tratar da base de cálculo

§ 2º A base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep é o total das


receitas auferidas pela pessoa jurídica, conforme definido no caput e
no § 1º.
Regime Não-Cumulativo
Exclusões da Base de Cálculo (PIS/PASEP)

§ 3o Não integram a base de cálculo a que se refere este artigo, as receitas:

I - decorrentes de saídas isentas da contribuição ou sujeitas à alíquota zero;

III - auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias


em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na
condição de substituta tributária;

a) vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos;

b) reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda,


que não representem ingresso de novas receitas, o resultado positivo da
avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e
dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido
computados como receita;
Regime Não-Cumulativo
VI – (...)venda de bens do ativo não circulante, classificado como investimento,
imobilizado ou intangível;

VII - receitas decorrentes de transferência onerosa a outros contribuintes do


Imposto sobre ICMS de créditos de ICMS originados de operações de
exportação, (...)

VIII – receitas financeiras decorrentes do ajuste a valor presente (...) referentes


a receitas excluídas da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep

IX - receitas relativas aos ganhos decorrentes de avaliação de ativo e passivo


com base no valor justo;

X - receitas de subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou


redução de impostos, concedidas como estímulo à implantação ou expansão
de empreendimentos econômicos e de doações feitas pelo poder
público;
Regime Não-Cumulativo

XI - receitas reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação


ou melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível
representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de
serviços públicos;

XII - relativas ao prêmio na emissão de debêntures

Alíquota (PIS/PASEP)

O art. 2º da Lei n. 10.637/2002 estabelece a alíquota de 1,65% como regra,


sem prejuízo das exceções previstas em seus parágrafos (autopeças, produtos
farmacêuticos, gasolina, dentre outros).
Regime Não-Cumulativo

Apuração de Créditos (PIS/PASEP), art. 3º Lei 10.637/02

Art. 3º Do valor apurado na forma do art. 2o a pessoa jurídica poderá descontar créditos
calculados em relação a:

Base de cálculo do crédito


Valor gasto Bens para revenda,
insumos, energia, alugueis,
arrendamento,
armazenagem e frete venda
Encargos de depreciação e Máquinas, equipamentos,
amortização edificações, benfeitorias,
ativo intangível
Valor dos bens bens recebidos em
devolução
Regime Não-Cumulativo

Art. 3º, I, “a” e “b”, e §2º, I e II, L 10.637/02 e 10.833/03

Vedação ao Crédito
Bem sujeito à substituição
tributária
Aquisição para revenda de
Bem sujeito à incidência
monofásica
Aquisição de serviço de mão-de-obra de pessoa física
Aquisição com não incidência, incidência com alíquota
zero ou com suspensão das contribuições
Aquisição com isenção quando a revenda ou o produto
industrializado resultante não esteja sujeito ao pagamento
da contribuição
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Para fins de vedação ao crédito, é importante tratar de forma
diferente o seguinte:

– Aquisição com isenção


– Todas as demais aquisições sem pagamento das contribuições (não
incidência, alíquota zero e suspensão

• Se o insumo ou mercadoria forem adquiridos com isenção, mas a revenda


ou o produto industrializado forem tributados, o crédito é permitido (SC nº
227/17 COSIT)
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Venda para a ZFM

Venda de
insumos

Indústria Fornecedor

A receita com exportação é isenta de


PIS/COFINS.

A venda para a ZFM é considerada


exportação (Art. 4º, Decreto-Lei nº 288/67;
jurisprudência STJ)

Portanto, a indústria, ao adquirir com isenção,


poderia se creditar na operação, se vendesse
com PIS e COFINS o produto final.
ZFM MG
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Manobra fiscal: Medida Provisória 202, de 24 de agosto de 2004,
posteriormente convertida na Lei 10.996/2004
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Combate dos contribuintes: REsp 1.259.343 - AM
TRIBUTÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE
1973. APLICABILIDADE. PIS E COFINS. CREDITAMENTO. BENS E SERVIÇOS PROVENIENTES DE
EMPRESA LOCALIZADA FORA DA ZONA FRANCA DE MANAUS. POSSIBILIDADE.
I – Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime
recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Aplica-se, no
caso, o Código de Processo Civil de 1973.
II.– A venda de mercadorias a empresas situadas na Zona Franca de Manaus equivale à
exportação de produto brasileiro para o estrangeiro, para efeitos fiscais, sendo, portanto, tal
operação isenta da contribuição ao PIS e à COFINS. Precedentes.
III.– A Lei n. 10.996/2004, ao estabelecer que a receita decorrente de venda de
mercadorias/insumos para a Zona Franca de Manaus passaria a ser sujeita à "alíquota zero", não
tem o condão de elidir tal entendimento.
IV – A teor do disposto nos arts. 3º, § 2º, II, das Leis n. 10.637/2002 e 10.833/2003, a isenção da
contribuição ao PIS e à COFINS sobre a receita decorrente da aquisição de bens e serviços não
impede o aproveitamento dos créditos, salvo quando revendidos ou utilizados como insumo em
produtos ou serviços sujeitos à alíquota 0 (zero), isentos ou não alcançados pela contribuição, o
que não é o caso dos autos.
V – Recurso especial provido.
Regime Não-Cumulativo

Cálculo do crédito

O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no caput


do art. 2º (1,65%) desta Lei sobre o valor da despesa ou custo incorridos.
Regime Não-Cumulativo

Previsão Legal (COFINS)

Surgiu com a MP n. 135/2003, convertida na Lei n. 10.833, de 29 de


dezembro de 2003.

O Regramento da Lei n. 10.833/03 (COFINS), no que diz respeito à


base de cálculo, empresas sujeitas ao regime não cumulativo, cálculo
do débito e cálculo do crédito é uma cópia da Lei n. 10.637/02
(PIS/PASEP)

Diferenças há quanto à alíquota dos débitos e créditos: 7,6%


Regime Não-Cumulativo

Receitas não tributadas (PIS/PASEP e COFINS)

I - exportação de mercadorias para o exterior;

II - prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou


domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de
divisas;

III - vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de


exportação.

Crédito acumulado pela desoneração de exportação:

compensação com débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativos a


tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita
Federal, observada a legislação específica aplicável à matéria.
Regime Não-Cumulativo

Prazo para pagamento

PIS/PASEP e COFINS (art. 10 da Lei n. 10.637/2002 e art. 11 da Lei


10.833/03)

A contribuição de que trata o art. 1º desta Lei deverá ser paga até o
25º (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao de ocorrência do fato
gerador.

Escrituração

EFD-Contribuições submetida ao Programa Gerador da Escrituração


(PGE), até o 10º (décimo) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao
que se refira a escrituração
Não-Cumulatividade das contribuições sociais
sobre a receita
Cumulatividade
Conceito
1.Regime plurifásico de tributação (todas as
operações integrantes da atividade econômica sofrem
a incidência do mesmo tributo)

-- inexiste cumulatividade no regime monofásico de


tributação (em que apenas um fato/negócio integrante
da atividade econômica sofre a tributação.

2.Realização de operações (objetividade e


Pressupostos bilateralidade)

-- é necessário que a base de cálculo já tenha sido


onerada anteriormente pelo mesmo tributo
(superposição tributária ou efeito cascata)

-- não há cumulatividade no imposto de renda, por


exemplo (auferir renda é ato unilateral e a base é
tributada apenas uma vez)
Consiste no fenômeno jurídico que provoca mais de uma incidência da mesma espécie tributária
sobre um mesmo valor, ao longo de uma cadeia de operações.
Cumulatividade x Transferência de Encargo
• Cumulatividade não é transferência de encargo econômico no preço do bem ou
serviço

• Cumulatividade: fenômeno jurídico (reincidência tributária sobre uma base)

• Transferência de encargo econômico: fenômeno econômico

ICMS 1 ICMS 2 ICMS 3 ICMS 4

Indústria de
Consumidor
matérias- Indústria Atacado Varejo Final
primas

Preço (margem, Preço (margem, Preço (margem, Preço (margem,


custo e ICMS1) custo e ICMS 2) custo e ICMS 3) custo e ICMS 4)

• A cumulatividade potencializa a repercussão econômica do tributo,


majorando o custo ao longo cadeia
Cumulatividade
Efeitos Negativos
• Inchaço artificial de preços

• Estímulo à integração vertical das empresas (empresa “faz tudo” pode


sofrer com perda de eficiência e aumento de custos)

• Falta de uniformidade dos impostos pagos pelo consumidor final (quanto


menor o ciclo de uma atividade econômica, menor o tributo pago)

• Impossibilidade de desonerar as exportações

• Maior competitividade do produto importado (não sujeito à cumulatividade


interna)
Não Cumulatividade
• A não cumulatividade não exclui a cumulatividade

• Cumulatividade: mais de uma incidência da mesma espécie tributária


sobre um mesmo valor, ao longo de uma cadeia de operações

• Não cumulatividade: (QUALQUER) método capaz de eliminar dos


efeitos econômicos da cumulatividade

• A não cumulatividade não elimina a ocorrência jurídica da cumulatividade,


mas sim os seus efeitos econômicos
Não cumulatividade do ICMS e do IPI
• Hipótese de crédito: aquisição, com débito dos impostos, de produtos,
mercadorias ou serviços para industrialização ou revenda

D (-) ICMS D (-) ICMS D (-) ICMS D (-) ICMS

Indústria de
Consumidor
matérias- Indústria Atacado Varejo Final
primas

C (+) ICMS C (+) ICMS C (+) ICMS

OBS: O montante
creditado é equivalente
ao montante devido
anteriormente
Não cumulatividade do PIS e da COFINS
• Hipótese de crédito: Realizar operação com outra pessoa jurídica
resultante em despesa essencial ou relevante para o exercício da
atividade
Insumos e Energia Elétrica e
Embalagens água

Cada uma destas despesas Máquinas,


consistem em receita para o
fornecedor (hipótese de edificações e Indústria
incidência das Contribuições) benfeitorias

EPI

OBS: O montante Atividade


creditado não precisa laboratorial
ser equivalente ao Disposição
montante devido de resíduos
anteriormente
Não cumulatividade do PIS e da COFINS
• Independentemente do valor do PIS e da COFINS incidente em
momentos anteriores da cadeia (por exemplo, fornecedor sujeito ao
Simples), a alíquota de crédito é apenas uma:

Art. 2º, L 10.637/02 Para determinação do valor da contribuição para o PIS/Pasep aplicar-se-á,
sobre a base de cálculo apurada conforme o disposto no art. 1º, a alíquota de 1,65% (um
inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento).

Art. 2º, L 10.833/03 Para determinação do valor da COFINS aplicar-se-á, sobre a base de
cálculo apurada conforme o disposto no art. 1o, a alíquota de 7,6%

Art. 3º, L 10.637/02 e 10.833/03 Do valor apurado na forma do art. 2º a pessoa jurídica poderá
descontar créditos calculados em relação a:
(...)
§ 1º O crédito será determinado mediante a aplicação da alíquota prevista no caput do art. 2o
desta Lei sobre o valor:
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Tema mais controverso: créditos sobre insumos

• Conceito restritivo da RFB: buscava limitar o conceito de insumo aos


“créditos físicos” com a IN 247/2002 e IN 404/2004
a)a matéria-prima, o produto intermediário, o material de
embalagem e quaisquer outros bens que sofram
alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de
propriedades físicas ou químicas, em função da ação
fabricação ou produção de bens destinados à venda diretamente exercida sobre o produto em fabricação,
desde que não estejam incluídas no ativo imobilizado;

b)os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada


no País, aplicados ou consumidos na produção ou
fabricação do produto;
a)os bens aplicados ou consumidos na prestação
de serviços, desde que não estejam incluídos no ativo
imobilizado; e
utilizados na prestação de serviços
b)os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada
no País, aplicados ou consumidos na prestação do
serviço.
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• REsp 1.221.170 – PR, Sistemática dos Recursos Repetitivos, supera o
conceito restritivo da RFB

• Declaração da ilegalidade da IN 247/2002 e IN 404/2004

"O conceito de insumo deve ser aferido à luz dos critérios da essencialidade ou
relevância, vale dizer, considerando-se a imprescindibilidade ou a importância de
determinado item – bem ou serviço – para o desenvolvimento da atividade econômica
desempenhada pelo contribuinte.”

“gera crédito a aquisição de todos aqueles bens e serviços pertinentes ao, ou que
viabilizam o processo produtivo e a prestação de serviços, que neles possam ser direta
ou indiretamente empregados e cuja subtração importa na impossibilidade mesma da
prestação do serviço ou da produção, isto é, cuja subtração obsta a atividade da
empresa, ou implica em substancial perda de qualidade do produto ou serviço daí
resultantes.”
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Adoção dos créditos financeiros, restringindo-os, contudo, à essencialidade
ou relevância ao processo produtivo

Relembrando: Espécies de Créditos


Financeiros Todo e qualquer valor utilizado no exercício da atividade
econômica, independentemente de estar ligado
fisicamente ao bem
Físicos Valor ligado ao bem fisicamente, decorrente da
utilização de bens como insumos no exercício da
atividade econômica
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
Três ferramentas para aplicar o conceito de insumos para o PIS/PASEP e COFINS

“diz com o item do qual dependa, intrínseca e


fundamentalmente, o produto ou o serviço,
Essencialidade constituindo elemento estrutural e inseparável do
processo produtivo ou da execução do serviço,
ou, quando menos, a sua falta lhes prive de
qualidade, quantidade e/ou suficiência.”
“é identificável no item cuja finalidade, embora
não indispensável à elaboração do próprio
produto ou à prestação do serviço, integre o
processo de produção, seja pelas singularidades
Relevância de cada cadeia produtiva (v.g., o papel da água
na fabricação de fogos de artifício difere daquele
desempenhado na agroindústria), seja por
imposição legal (v.g., equipamento de proteção
individual - EPI)”
“a subtração obsta a atividade da empresa, ou
Teste de Subtração implica em substancial perda de qualidade do
produto ou serviço daí resultantes?”
Paramos Aqui

A não cumulatividade do PIS/PASEP e da


COFINS
• Parecer Normativo nº 5/2018: a Receita Federal regulamenta a aplicação
do entendimento do REsp 1.221.170 – PR

• IN 1.911/19: revoga a IN 247/2002 e IN 404/2004 e ajusta, no art. 172,


caput e §1º, seu conceito de insumo ao do STJ

Art. 172. Para efeitos do disposto nesta Subseção, consideram-se insumos os bens ou serviços
considerados essenciais ou relevantes, que integram o processo de produção ou fabricação de
bens destinados à venda ou de prestação de serviços.

§ 1º Consideram-se insumos, inclusive:

I.- bens ou serviços que, mesmo utilizados após a finalização do processo de produção, de
fabricação ou de prestação de serviços, tenham sua utilização decorrente de imposição legal;

II.- bens ou serviços considerados essenciais ou relevantes, que integram o processo de


produção ou fabricação de bens ou de prestação de serviços e que sejam considerados
insumos na produção ou fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços;
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
III.- combustíveis e lubrificantes consumidos em máquinas, equipamentos ou veículos
responsáveis por qualquer etapa do processo de produção ou fabricação de bens ou de
prestação de serviços;

IV.- bens ou serviços aplicados no desenvolvimento interno de ativos imobilizados sujeitos à


exaustão e utilizados no processo de produção, de fabricação ou de prestação de serviços;

V.- bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que resulte em:

a)insumo utilizado no processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou de


prestação de serviços; ou

b) bem destinado à venda ou em serviço prestado a terceiros;

VI.- embalagens de apresentação utilizadas nos bens destinados à venda;

VII.- serviços de manutenção necessários ao funcionamento de máquinas e equipamentos


utilizados no processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou de prestação
de serviços;
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
VIII.- bens de reposição necessários ao funcionamento de máquinas e equipamentos utilizados
no processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou de prestação de
serviços;

IX.- serviços de transporte de produtos em elaboração realizados em ou entre estabelecimentos


da pessoa jurídica; e

X.- bens ou serviços especificamente exigidos pela legislação para viabilizar a atividade de
produção de bens ou de prestação de serviços por parte da mão de obra empregada nessas
atividades, como no caso dos equipamentos de proteção individual (EPI).

• No §2º, do art. 172, a IN 1.911/19 elenca o que ainda é vedado pela RFB:

§ 2º Não são considerados insumos, entre outros:

I - bens incluídos no ativo imobilizado;

II - embalagens utilizadas no transporte do produto acabado;


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COFINS
III.- bens e serviços utilizados na pesquisa e prospecção de minas, jazidas e poços de recursos
minerais e energéticos;

IV.- bens e serviços aplicados na fase de desenvolvimento de ativo intangível que não chegue a
ser concluído ou que seja concluído e explorado em áreas diversas da produção ou fabricação
de bens e da prestação de serviços;

V.- serviços de transporte de produtos acabados realizados em ou entre estabelecimentos da


pessoa jurídica;

VI.- despesas destinadas a viabilizar a atividade da mão-de-obra empregada no processo de


produção ou fabricação de bens ou de prestação de serviços, tais como alimentação,
vestimenta, transporte, cursos, plano de seguro e seguro de vida, ressalvado o disposto no
inciso VI do art. 181;

VII.- bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos em operações comerciais; e

VIII.- bens e serviços utilizados, aplicados ou consumidos nas atividades administrativas, contábeis
e jurídicas da pessoa jurídica.

VIII - bens de reposição necessários ao funcionamento de máquinas e equipamentos utilizados


no processo de produção ou fabricação de bens destinados à venda ou de prestação de serviços;
A não cumulatividade do PIS/PASEP e da
COFINS
• Em que pese as movimentações da Receita em anuência ao STJ, por meio
do Parecer Normativo nº 5/2018 e da IN 1.911/19, ainda há muito espaço
para discussão acerca das despesas passíveis de creditamento como
insumos

• Exemplos de temas expressamente vedados na IN 1.911/19 mas ainda


pleiteados pelos contribuintes:

– Frete no transporte de produtos acabados entre estabelecimentos do próprio contribuinte.

– Pallets e materiais de embalo do produto final para que seu transporte ocorra sem
comprometimento da integridade;

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