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27/11/2018

AULA 2

CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

CF, art. 149, 149-A e 195


Leis Complementares criam algumas contribuições

Leis Ordinárias

Decretos
Regulamentares

Normas
complementares

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CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS

Espécies de
Contribuições Contribuições de
(STF) seguridade social

Contribuições sociais Outras contribuições


de seguridade social
Contribuições de
Contribuições sociais
intervenção
gerais
Contribuições
corporativas

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

7.1.1.Contribuições destinadas ao financiamento da seguridade social —


art. 195, da CF e “são destinadas a garantir a manutenção ou expansão
da seguridade social”

(i) Artigo 195, inciso I da CF - contribuições do empregador, da


empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
incidente sobre:
(a) folha de salário e demais rendimentos do trabalho,
mesmo sem vínculo empregatício, incluindo-se a
contribuição previdenciária dos empregadores e
autônomos, reguladas pela Lei nº. 8.212/91;
(b) a receita ou faturamento, incluindo-se a COFINS,
instituída pela LC nº. 70/1991 e alterada pela Lei nº. 9.718/1998 e
Lei nº. 10.833, de 29/12/2003, bem como o PIS, hoje regulado
pela Lei nº. 9.715/1998, com as alterações da Lei nº. 10.637, de
30/12/2002;

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

7.1.1.Contribuições destinadas ao financiamento da seguridade


social —art. 195, da CF e “são destinadas a garantir a
manutenção ou expansão da seguridade social”

(c) lucro, representada pela chamada CSLL —


Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido, criada pela Lei nº. 7.689/1988,
administrada
pela União, por intermédio da Secre taria da
Receita Federal.

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CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

(ii) Contribuições dos trabalhadores e demais segurados da


previdência social, disciplinada pelo inciso II, do artigo 195 da
CF/88 e pela Lei nº. 8.212/91;

(iii) Contribuições incidentes sobre a receita de concursos de


prognósticos, tratada pelo inciso III, do artigo 195 da CRFB/88
e regulada pela Lei nº. 8.212/91;

(iv) Contribuição do importador de bens ou serviços do


exterior, ou de quem a lei a ele equiparar, novidade trazida
pela Emenda Constitucional nº. 42 de 19 de dezembro de
2003, que acrescentou o inciso IV ao artigo 195 da CRFB/88;

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

(v) Contribuição do produtor, do parceiro, do meeiro


e do arrendatário rurais e do pescador artesanal,
bem como dos respectivos cônjuges, que exerçam
suas atividades em regime de economia familiar,
sem empregados permanentes, mediante a
aplicação de uma alíquota sobre o resultado da
comercialização da produção, e fazendo jus aos
benefícios nos termos da lei. (conforme redação
dada pela EC nº. 20, de 15/12/1998);

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

Contribuições sociais gerais, destinadas ao financiamento


das demais áreas de atuação da União no campo social, tal
como saúde, educação, cultura, habitação.

(i) salário educação, previsto no art. 212, § 5º, da


CRFB/88;

(ii) contribuições destinadas às entidades privadas de


serviço social e de formação profissional vinculadas ao
sistema sindical (SESC, SENAI, SENAC)

(iii) A Extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre


Movimentações Financeiras)

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Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico

CONTRIBUIÇÕES INTERVENTIVAS

Tributos criados como uma forma de interferência


da União sobre a atividade privada, devendo “ser
adotada em caráter excepcional e se, somente se,
houver um desequilíbrio de mercado, que possa ser
superado com a formação de um fundo que seja
revertido em favor do próprio grupo alcançado pela
contribuição
Interventiva (Paulo Ayres Barreto)

Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico

CONTRIBUIÇÕES INTERVENTIVAS

(i) CIDE-combustíveis, instituída pela lei


10.336/2001, tem por fato gerador a
“importação ou comercialização de petróleo e
seus derivados, gás natural e seus derivados e
álcool combustível” no mercado interno e os
recursos arrecadados deverão ser
necessariamente aplicados em subsídios,
projetos e programas relacionados com a
mesma atividade – Tabela Específica com base
na quantidade, metros cúbicos e etc – CF88
Artigo 177 – §4º

Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico

CONTRIBUIÇÕES INTERVENTIVAS

(i) Outro exemplo é a CIDE- ROYALTIES -


Remessas, instituída pela Lei 10.168/2000, com
o propósito de estimular o desenvolvimento
tecnológico brasileiro, mediante programas de
pesquisa científica e tecnológica entre
universidades – 10% da Remessa
(ii)Adicional ao Frete para Renovação da Marinha
Mercante — AFRMM, criado com o objetivo de
estimular a arrecadação de valores destinados
à realização de obras de melhoramento nos
portos e serviços de conservação na frota de
marinha mercante nacional.

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Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais


ou Econômicas
CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS

Tributos de competência da União, criadas com a finalidade de obter


recursos para financiar as atividades de instituições representativas e
fiscalizatórias de categorias profissionais ou econômicas.

(i) a contribuição sindical, prevista pelo art. 8°, IV, b


da CF/88 e as destinadas ao custeio das entidades;
(ii)CRC;
(iii)CREA;
(iv)CRECI;
(v)CRM;
(vi)Etc.

CONTRIBUIÇÕES SOBRE A
RECEITA BRUTA

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIARIA
SOBRE A RECEITA BRUTA
• LEI 12.546/2011 E LEI 13.161/2015
• ABRANGE:
• SETOR HOTELEIRO
• TI, CALL CENTERS
• TRANSPORTE RODOVIARIO DE PASSAGEIROS E CARGAS
• CONSTRUÇÃO CIVIL
• FABRICAÇÃO DE ALGUNS PRODUTOS*

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ALIQUOTAS
• REGRA GERAL – 4,5%
• CALL CENTERS – 3%
• VESTUARIO – 2,5%
• MATERIAL ELETRICO – 2,5%
• PADARIAS- 1%
DCTF OBRIGATORIO, MESMO SIMPLES NACIONAL

EXERCÍCIOS

•CONSTRUÇÃO CIVIL QUE PRESTA


SERVIÇOS NO VALOR DE R$
1.000.000,00
•FOLHA DE PAGAMENTO DE R$
360.000,00

PIS/PASEP e COFINS

CF, art. 195


Estrutura LC 7 e8/70 e LC 70/91
Lei 9.715 e 9.718/98
Normativa
Decreto nº 4.524/2002
IN RFB, Portarias, etc.

Função Específica definida na


CF
Fato Gerador Auferir Receita

Receita bruta x Faturamento

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PIS/PASEP e COFINS

Regime Alíquota Base de cálculo Forma de


apuração
CUMULATIVO PIS/PASEP - Faturamento Total a pagar com
0,65% entendido como base no
somente as receitas faturamento da
COFINS - 3% auferidas em razão pessoa jurídica,
da venda de sem que haja
mercadorias e/ou qualquer desconto
prestação de serviços do valor
pago referente à
despesas, custos
ou encargos
NÃO - PIS/PASEP - Total das receitas
CUMULATIVO 1,65% auferidas pela
COFINS - e pessoa jurídica
7,6%
Lei 12.973/2014

PIS/PASEP e COFINS IMPORTAÇÃO

CF, art. 153, inciso I


Estrutura LC 7 e8/70 e LC 70/91
Normativa Lei 10.865/2004
Decreto 5.171/2004
Normas
complementares

Função Extrafiscal

Fato Gerador Entrada do produto estrangeiro no


território nacional

Data do Registro da DI

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•LEI COMPLEMENTAR N° 07/1970 PIS


•LEI COMPLEMENTAR N° 70/1991 COFINS
•LEI N° 9.718/1998 PIS/COFINS REGIME
CUMULATIVO
•LEI N° 10.637/2002 PIS REGIME NÃO CUMULATIVO
•LEI N° 10.833/2003 COFINS REGIME NÃO
CUMULATIVO
•LEI N° 10.865/2004 PIS/COFINS IMPORTAÇÃO

• REGIME CUMULATIVO LEI N° 9.718/98 - AS


CONTRIBUIÇÕES PARA PIS/PASEP E COFINS
INCIDEM SOBRE O FATURAMENTO.
• REGIME NÃO CUMULATIVO LEIS N°
10.637/02 E 10.833/03 - AS CONTRIBUIÇÕES
PARA PIS/PASEP E COFINS INCIDEM SOBRE
O FATURAMENTO, ASSIM ENTENDIDO COMO
O TOTAL DAS RECEITAS AUFERIDAS.

• CUMULATIVA:
O TRIBUTO INCIDE DE
MODO UNIFORME E INTEGRAL SOBRE
TODAS AS OPERAÇÕES DA CADEIA
ECONÔMICA.
•A NÃO CUMULATIVIDADE ENSEJA UM
MECANISMO DE DÉBITOS E CRÉDITOS,
COM COMPENSAÇÕES AUTOMÁTICAS;

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REGIME CUMULATIVO
LEI 9.718/1998

RECONHECIMENTO DAS RECEITAS


EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO

RECONHECIMENTO

COMPETÊNCIA
Os efeitos das
transações e
CAIXA As outros eventos NOTA: IPI,
receitas são são ICMS ST e
reconhecidos Antecipado
consideradas quando não integram a
conforme ocorrem e não base de
recebimento quando há cálculo.
ingresso de
recursos no
caixa.

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Revenda de produtos sujeitos a


substituição tributária

EXCLU- Revenda de produtos sujeitos a


incidência monofásica

SÕES DA
BASE DE Reversões de provisões e recuperação
de créditos baixados como perda

CÁLCULO Receita decorrentes da venda de bens


classificados como investimento,
imobilizado ou intangível

Descontos incondicionais e vendas


canceladas

• AS VENDAS CANCELADAS;
• DESCONTOS INCONDICIONAIS CONCEDIDOS;
• IPI E O ICMS, QUANDO COBRADO PELO VENDEDOR DOS
BENS
• OU PRESTADOR DOS SERVIÇOS NA CONDIÇÃO DE
SUBSTITUTO
• TRIBUTÁRIO;
• REVERSÕES DE PROVISÕES;
• RECUPERAÇÃO DE CRÉDITOS BAIXADOS COMO PERDAS;
• RESULTADO POSITIVO DE MEP E PELO MÉTODO DE
CUSTO;
• GANHO DE CAPITAL SOBRE ATIVO IMOBILIZADO;

REGIME NÃO CUMULATIVO


LEI 10.833/2003 E LEI 10.637/2002
• CRÉDITOS:
• CORRENTE CONSTITUCIONALISTA
• O ART. 3° DAS LEIS 10637 E 10833 É EXEMPLIFICATIVO POIS
TODA DESPESA NECESSÁRIA PARA OBTENÇÃO DE RECEITA
GERA CRÉDITO!
• CORRENTE LEGALISTA
• O ART. 3° DAS LEIS 10637 E 10833 É TAXATIVO!

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CRÉDITOS
• O DIREITO A CRÉDITO NASCE COM A AQUISIÇÃO, EM
CADA MÊS, DE BENS E SERVIÇOS QUE, NA FASE
ANTERIOR DA CADEIRA ECONÔMICA, SE SUJEITARAM AS
CONTRIBUIÇÕES.
• DO VALOR DAS CONTRIBUIÇÕES A PAGAR, A PESSOA
JURÍDICA PODERÁ DESCONTAR CRÉDITOS,
DETERMINADOS MEDIANTE A APLICAÇÃO DAS
ALÍQUOTAS.

CRÉDITOS

• AQUISIÇÕES EFETUADAS NO MÊS


• A)DE BENS PARA REVENDA, EXCETO EM RELAÇÃO A
MERCADORIAS SUJEITAS A INCIDÊNCIA MONOFÁSICA
OU SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA.
• O IPI QUANTO NÃO RECUPERÁVEL, O SEGURO E O FRETE
INTEGRAM O CUSTO DAS MERCADORIAS/PRODUTOS
QUANDO SUPORTADOS PELO COMPRADOR.

CRÉDITOS
• DESPESAS E CUSTOS INCORRIDOS NO MÊS:
• ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA, INCLUSIVE SOB A FORMA DE
VAPOR, CONSUMIDAS NO ESTABELECIMENTO DA PESSOA
JURÍDICA;
• ALUGUEIS DE PRÉDIOS, MAQUINAS E EQUIPAMENTOS, PAGOS A
PESSOA JURÍDICA, UTILIZADOS NAS ATIVIDADES DA EMPRESA;

• CONTRAPRESTAÇÕES PAGAS A PJ DE ARRENDAMENTO


MERCANTIL;

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CRÉDITOS

• VALE TRANSPORTE, ALIMENTAÇÃO, REFEIÇÃO, FARDAMENTO E


UNIFORMES FORNECIDOS AOS EMPREGADOS POR PJ QUE
EXPLORE ATIVIDADES DE LIMPEZA, CONSERVAÇÃO E
MANUTENÇÃO;
• ARMAZENAMENTO DE MERCADORIAS E FRETE NA OPERAÇÃO
DE VENDA QUANDO SUPORTADOS PELO VENDEDOR;

• CRÉDITOS NA AQUISIÇÃO DE ATIVOS :


• MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E OUTROS BENS
INCORPORADOS AO ATIVO IMOBILIZADO, ADQUIRIDOS OU
FABRICADOS PARA LOCAÇÃO, PRODUÇÃO E SERVIÇOS;
• EDIFICAÇÕES E BENFEITORIAS EM IMÓVEIS PRÓPRIOS OU
DE TERCEIROS, UTILIZADOS NAS ATIVIDADES DA EMPRESA;
• BENS INCORPORADOS AO ATIVO INTANGÍVEL, UTILIZADOS
NA PRODUÇÃO DE BENS OU NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
• IN SRF N° 457/2004 – VALOR DOS ENCARGOS DE
DEPRECIAÇÃO

EM CASO DE EMPRESAS TRANSPORTADORAS DE CARGAS,


TEMOS:
• O CRÉDITO SOBRE OS CUSTO DE SERVIÇOS DE
TRANSPORTE DE CARGA SUB CONTRATADO COM PESSOA
FÍSICA, PARA AS EMPRESAS DESTE SETOR, FOI INSTITUÍDO
POR MEIO DA L E I N º 1 1 . 0 5 1 , D E 3 0 / 1 2 / 2 0 0 4 , C O M V
I G Ê N C I A A PARTIR DE 1º DE ABRIL DE 2005. POR FORÇA
DO DISPOSTO NO ART. 15, INCISO II, DESTA LEI, APLICA-SE
AO PIS E COFINS O VALOR DO CRÉDITO, CONFORME
DISPOSTO NO § 20, SERÁ DETERMINADO MEDIANTE
APLICAÇÃO, SOBRE O VALOR DOS MENCIONADOS CUSTO
(VALOR CONTRATADO), DE ALÍQUOTA CORRESPONDENTE A
75% (SETENTA E CINCO POR CENTO).

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• CRÉDITOS:
• DEVOLUÇÕES
• ESTOQUE EXISTENTE NA DATA DE INÍCIO DA
SISTEMÁTICA NÃO CUMULATIVA (ALÍQUOTAS DE
0,65% E 3,0% UTILIZADOS EM 12 PARCELAS
MENSAIS, IGUAIS E SUCESSIVAS).
• HAVENDO EXCEDENTE DE CRÉDITO, ESTE SERÁ
TRANSFERIDO PARA O MÊS SUBSEQUENTE E
CONTROLADO NA EFD CONTRIBUIÇÕES

RECEITAS FINANCEIRAS
• RECEITAS FINANCEIRAS
• PIS – 0,65%
• COFINS – 4,0%
• DEDUÇÕES DO VALOR DEVIDO
• A)RETENÇÕES SOFRIDAS NA FONTE
• B)VALOR PAGOS A MAIOR OU INDEVIDAMENTE

NÃO GERAM CRÉDITOS


• NÃO GERAM CRÉDITOS:
• AQUISIÇÕES E PAGAMENTOS EFETUADOS A
PESSOA FÍSICA;
• PJ REVENDEDORA CUJO FORNECEDOR
SEJA SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO;
• AQUISIÇÃO DE PRODUTOS MONOFÁSICOS.

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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
PRODUTOS ABRANGIDOS:
• CIGARROS E CIGARRILHAS (CADEIA COMPLETA)
• MOTOCICLETAS;
• SEMEADORES E ADUBADORES (VENDA DE
FABRICANTE/IMPORTADOR PARA VAREJISTA) –
MAQUINAS AGRICOLAS

PRODUTOS MONOFÁSICOS

• GASOLINA, ÓLEO DIESEL, GÁS DE PETRÓLEO, QUEROSENE E


ETC;
• VEÍCULOS, MÁQUINAS, AUTOPEÇAS, PNEUS NOVOS E OUTROS;
• MEDICAMENTOS, PERFUMARIA, TOUCADOR – HIGIENE
PESSOAL;
• BEBIDAS FRIAS FOI ATÉ 2015;
• INCLUSIVE SIMPLES NACIONAL, EXCETO INDUSTRIAS

PRODUTOS ALIQUOTA ZERO


• INSUMOS AGROPECUARIOS;
• AERONAVES, EMBARCAÇÕES,VEICULOS
VOLTADOS PARA INFRAESTRUTURA;
• VENDAS PARA ZFM E REGIMES ESPECIAIS;
• PRODUTOS ORTOPÉDICOS;
• PRODUTOS INFORMÁTICA;

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SUSPENSÃO

• VENDAS PARA PJ PREPONDERAMENTE EXPORTADOR;


• SUCATAS DE RESIDUOS , PLASTICOS, PAPEIS, VIDRO, FERRO, CHUMBO,
COBRE, NIQUEL, ALUMINIO, ZINCO, ESTANHO

PIS/PASEP e COFINS IMPORTAÇÃO

Alíquotas PIS/PASEP — 2,1%

COFINS — 9,65%.
Lei 13.137/2015

Base de Cálculo Valor aduaneiro

EXERCÍCIOS
1ª PRATICA

CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO

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COMPRA DE MERCADORIAS (INCLUINDO IPI): R$ 280.000,00


VENDA DE MERCADORIAS: R$ 400.000,00
DEVOLUÇÃO DE VENDA DE MERCADORIAS: R$ 15.000,00
ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA NO PERÍODO: R$ 7.000,00
DEPRECIAÇÃO DO PERÍODO: R$ 4.000,00
ALUGUÉIS PAGOS A PESSOA JURÍDICA: R$ 2.000,00
RECEITAS FINANCEIRAS – R$ 2.000,00
FRETE S/VENDAS – R$ 10.000,00
IPI SOBRE COMPRAS: R$ 18.000,00

DISTRIBUIDOR DE MEDICAMENTOS

VENDAS DE MERCADORIAS: R$ 600.000,00


RECEITA APLICAÇÃO FINANCEIRA: R$ 3.000,00
ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA: R$ 2.000,00
DEPRECIAÇÃO: R$ 6.000,00
COMPRAS DE MERCADORIAS: R$ 200.000,00
DEVOLUÇÃO DE COMPRAS: R$ 10.000,00
ALUGUEL GALPÃO - PESSOA FÍSICA: R$ 8.000,00
FRETES S/COMPRAS: R$ 20.000,00
OBS: R$ 300.000,00 DAS VENDAS FORAM DE MEDICAMENTOS
A UM CUSTO DE AQUISIÇÃO DE R$ 100.000,00.

EXERCÍCIOS PRATICOS

•SPED CONTRIBUIÇÕES E DCTF

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CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
SOBRE O FATURAMENTO E O
LUCRO

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL

CF, art. 195


Estrutura Não há LC específica – Conceitos do CTN
Lei 7.689/88 e alterações
Normativa
Decreto nº 3.000/99 – RIR/99
IN RFB, Portarias, etc.

Função Específica definida na


CF
Fato Gerador Auferir Lucro – Específico das pessoas
jurídicas

Vários Regimes Jurídicos – Aplicam-se


os regimes de apuração do IRPJ

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL

Alíquotas Em regra, 9% sobre o lucro líquido


ajustado. Para instituições financeiras,
pessoas jurídicas de seguro privado e
de capitalização a alíquota é de 15%.

1. Lucro Real
Base de cálculo 2. Lucro Presumido *
3. Lucro Arbitrado
(*) A presunção de lucro é de 12% para as receitas do comércio ou
indústria e prestação de serviços hospitalares e de transporte e de 32%
para as demais receitas, como, por exemplo, aquelas oriundas da
prestação de serviços. Sobre este resultado soma-se (i) ganhos de
capital, (ii) rendimentos e ganhos líquidos auferidos em aplicações
financeiras, (iii) as demais receitas e (iv) os resultados positivos
decorrentes de receitas não abrangidas pela atividade operacional.
Somente após a soma do lucro presumido com as demais receitas,
aplica-se então a alíquota de 9% para apuração da CSLL.

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ALÍQUOTAS
•CSLL (ART. 3 º DA LEI 7.689/88
ALTERADA PELA LEI 11.727/08)

• 9% SOBRE O LUCRO
PRESUMIDO/REAL – REGRA GERAL
•15% INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

LUCRO REAL
• DE ACORDO COM O ARTIGO 247 DO REGULAMENTO
DE IMPOSTO DE RENDA, RIR/1999, “LUCRO REAL É O
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO DE APURAÇÃO
AJUSTADO PELAS ADIÇÕES, EXCLUSÕES OU
COMPENSAÇÕES PRESCRITAS OU AUTORIZADAS
PELA LEGISLAÇÃO FISCAL”. A DETERMINAÇÃO DO
LUCRO REAL, SEMPRE, SERÁ PRECEDIDA DA
APURAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO DE CADA PERÍODO
COM OBSERVÂNCIA DAS LEIS COMERCIAIS.

PRESUNÇÃO
• SOMA DAS RECEITAS BRUTAS AUFERIDAS OU
RECEBIDAS NO TRIMESTRE E APLICAR O
PERCENTUAL DE:

•12%, NO CASO DE COMÉRCIO, INDÚSTRIA E


PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES, DE
TRANSPORTES E CONSTRUÇÃO POR EMPREITADA
COM EMPREGO DE MATERIAIS;

•32%, NO CASO DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS


NÃO CONTEMPLADAS NO PERCENTUAL DE 12%

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IMPOSTOS FEDERAIS
II, IE, IRPJ, IPI e IOF

Imposto sobre a Renda e Proventos


de Qualquer Natureza
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)
CF, art. 153, inciso III
Estrutura CTN, arts. 43 a 45
Normativa Várias
Decreto nº 3.000/99 – RIR/99
IN 1700 RFB, Portarias,
etc.

Função Fiscal

Fato Gerador Aquisição da disponibilidade econômica


ou jurídica de renda ou proventos de
qualquer natureza

Vários Regimes Jurídicos

Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)

Alíquotas Pessoas Físicas – Alíquotas progressivas


e tributação definitiva
Pessoas Jurídicas:
1. Lucro Real
2. Lucro Presumido
3. Lucro Arbitrado
4. Tributação Definitiva
5. Imposto de Renda Retido na Fonte

Base de cálculo Montante real, arbitrado ou presumido


da renda ou proventos tributáveis

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Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR)

Contribuinte Pessoas Física ou Jurídica que aufira a


disponibilidade da renda ou proventos
A lei pode atribuir à FONTE
PAGADORA, a responsabilidade pela
retenção e recolhimento do imposto
(CTN, art. 45, parágrafo único)

IRRF

Imposto de Renda da PESSOA FÍSICA

Formas de O IRPF conta com 6 formas de


Recolhimento recolhimento, dependendo da natureza
da renda

a) Desconto e recolhimento pela fonte pagadora: Ao efetuar o


pagamento, a pessoa (física ou jurídica) que o realiza deve descontar
o IRPF devido e repassar o valor correspondente à União Federal.
Assim, a pessoa receberá a sua remuneração com o desconto do
imposto de renda a ela relativo. Os valores recolhidos por esta
sistemática representam meras antecipações do IRPF a ser calculado
na ocasião da Declaração de Ajuste Anual.

Imposto de Renda da PESSOA FÍSICA

Formas de O IRPF conta com 6 formas de


Recolhimento recolhimento, dependendo da natureza
da renda

b) Recolhimento mensal obrigatório: “Carnê-leão”. Rendimentos da


pessoa física pagos por outra pessoa física, se não sujeitos à
tributação na fonte, tais como: pensão alimentícia, remuneração pela
prestação de serviços, aluguéis, bem como rendimentos auferidos de
fontes localizadas no exterior, ficam sujeitos ao recolhimento mensal
obrigatório. Os valores recolhidos pelo “carnê-leão” representam
antecipações do IRPF a ser calculado na Declaração de Ajuste Anual,
podendo tais valores ser, portanto, compensados. O recolhimento
mensal é obrigatório, sujeitando-se a pessoa que não o realizar ao
pagamento de multa.

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c) Recolhimento complementar facultativo: Maneira de


antecipar o pagamento do imposto devido na Declaração de
Ajuste Anual, no caso de recebimento de rendimentos de fontes
pagadoras pessoa física e jurídica, ou de mais de uma pessoa
jurídica. Em alguns casos, mesmo que todos os rendimentos
sejam tributados pela sistemática do desconto na fonte ou pelo
recolhimento mensal obrigatório, pode acontecer de a soma
dos rendimentos submeter o contribuinte a uma alíquota
diversa à que foi aplicada. Assim, o contribuinte terá duas
opções: (i) efetuar o recolhimento complementar facultativo,
apurando o IRPF devido em virtude da somatória dos
rendimentos auferidos; ou (ii) declarar somente no momento da
Declaração de Ajuste Anual, ocasião na qual terá que recolher
o tributo devido ao longo de todo o exercício.

d) Tributação Exclusiva na Fonte: Neste caso, os


valores são descontados pela fonte pagadora, mas
tal desconto é a título definitivo, ou seja, o valor
pago a título de IRPF não entra no cálculo nem é
compensado no ajuste anual a ser feito pelo sujeito
passivo. Dentre os rendimentos tributados por esta
forma de apuração encontram-se: o 13º salário; os
rendimentos produzidos por qualquer aplicação
financeira de renda fixa, em fundos de investimento
financeiro, fundos de ações, entre outros; os juros
pagos ou creditados individualmente a titular, sócio
ou acionista, a título de remuneração do capital
próprio, entre outros.

e) Tributação Definitiva: Da mesma forma que a


tributação exclusiva na fonte, os
valores pagos a título de IRPF submetido à
tributação definitiva não representam
antecipações do IRPF devido na Declaração de
Ajuste Anual e, portanto, não serão considerados no
cálculo desta. Exemplo: rendimento auferido em
virtude de ganho de capital em decorrência da
alienação de bens e direitos de qualquer natureza,
previsto no artigo 21 da Lei 8.981/9599 (Lei nº
13.259/2016*), no artigo 117 do RIR/99100 e no artigo 8° da
IN SRF n° 15/2001.

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f) Declaração de Ajuste Anual: Até 31 de dezembro o indivíduo


pode auferir renda, ter despesas dedutíveis e, portanto, é nesta
data que se fechará o “balanço” relativo às receitas e
despesas/custos durante o ano. A Declaração de Ajuste Anual
nada mais é, portanto, que este “balanço” das contas do
contribuinte, no qual se declarará todos os rendimentos
auferidos, as despesas incorridas, a variação patrimonial, bem
como se fará a compensação do tributo já descontado e pago
pela fonte, pelo recolhimento mensal obrigatório ou
complementar. Resumidamente, portanto, a Declaração de
Ajuste Anual assim é composta:

Base de Cálculo Rendimentos do sujeito passivo


advindos do capital, trabalho ou de
qualquer outra natureza,
independentemente da forma como é
denominado. O RIR elenca como
tributáveis certas verbas recebidas
como rendimento do trabalho
assalariado e não-assalariado, de
aluguéis ou royalties e os ganhos de
capital na alienação de bens ou direitos
de qualquer natureza.

RENDIMENTOS ISENTOS OU NÃO-TRIBUTÁVEIS:


O art. 6° da Lei 7713/88, o art. 39 RIR/99 e a IN15/01 trazem uma
série de rendimentos que não estão sujeitos à tributação pelo
IRPF. Dentre eles, os valores recebidos a título de alimentação,
transporte e uniformes; diárias e ajudas de custo, rendimentos
da caderneta de poupança, aposentadoria por acidente de
serviço ou moléstia grave, aposentadoria após 65 anos até
limite estipulado em lei, bens adquiridos por doação ou
herança, seguro e pecúlio por morte ou invalidez permanente,
lucros e dividendos distribuídos, bolsa de estudo e pesquisa
sem benefício ao pagador, seguro desemprego, auxílio-
natalidade, funeral e acidente, salário família, etc.

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27/11/2018

Alíquotas

Lei nº 13.149/2015 (Conversão da Medida Provisória nº 670/2015)

Base de cálculo Parcela a deduzir


Alíquota %
mensal em R$ do imposto em R$
De 1.903,99 até
7,5 142,80
2.826,65
De 2.826,66 até
15,0 354,80
3.751,05
De 3.751,06 até
22,5 636,13
4.664,68
Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Alíquotas

GANHO DE CAPITAL – Lei nº 13.259, de 16 de março de 2016

Ganho de Capital Alíquotas


Até R$ 5.000.000,00 15%
De R$ 5.000.000,01 a R$ 10.000.000,00 17,5%
De R$ 10.000.000,01 a R$ 30.000.000,00 20%
Acima de R$ 30.000.000,00 22,5%

Alíquotas

GANHO DE CAPITAL – Lei nº 13.259, de 16 de março de 2016

- Na hipótese de alienação em partes do mesmo bem ou direito, a


partir da segunda operação, desde que realizada até o final do
ano-calendário seguinte ao da primeira operação, o ganho de
capital deve ser somado aos ganhos auferidos nas operações
anteriores para fins da apuração do imposto na forma do caput,
deduzindo-se o montante do imposto pago nas operações
anteriores.

- Para fins do disposto na norma, considera-se integrante do


mesmo bem ou direito o conjunto de ações ou quotas de uma
mesma pessoa jurídica.

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27/11/2018

Imposto de Renda da PESSOA JURÍDICA


Regimes de Lucro Presumido, Lucro Real e Lucro
Tributação Arbitrado

a) Lucro Presumido: Forma de tributação simplificada e opcional


(permanência na opção é obrigatória por todo o ano-calendário). Se
baseia em uma presunção legal de lucro para fins de determinação da
base de cálculo do IR. O regime de apuração é trimestral. Para a
pessoa jurídica optar pelo Lucro Presumido, a receita total, no ano-
calendário anterior deve ser igual ou inferior a R$ 78.000.000,00, segundo
a Lei 12.814/13. A apuração com base no lucro presumido se dá da
seguinte maneira: a base de cálculo do IRPJ é determinada mediante a
aplicação de determinados percentuais previstos em lei (presunção de
lucro) à receita bruta mensal do contribuinte. Após se chegar à base de
cálculo, se aplica a alíquota de 15% do IRPJ, mais o adicional de 10%
sobre a parcela da base de cálculo que ultrapassar o valor de R$
60.000,00.

Alíquotas de presunção do lucro,


incidentes sobre a Receita Bruta

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27/11/2018

b) Lucro Real: Calculada com base no lucro efetivo que a pessoa


jurídica auferiu. É
o regime jurídico padrão de apuração do IRPJ ou seja, pode ser
utilizado por todas as pessoas jurídicas. O ponto inicial para a
apuração do IRPJ pelo lucro real é o Lucro Líquido apurado
contabilmente. Apurado o Lucro Líquido Contábil, procede-se a uma
série de ajustes com adições, exclusões e compensações, chegando-se
ao lucro real, base de cálculo do IRPJ.

Art. 248 do RIR/99: o Lucro líquido compõe-se pela soma algébrica do: i)
Lucro operacional — resultado das atividades, principais ou acessórias,
que constituam objeto da pessoa jurídica, ii) Resultados não
operacionais e iii) Participações. O Lucro Líquido deverá ser
determinado de acordo com lei comercial e contábil.

Art. 247 do RIR/99: o Lucro real é o “lucro líquido do período de


apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações
prescritas ou autorizadas pela legislação”.

b.1. Empresas obrigadas à apurar o IRPJ pelo Lucro Real (Art.


246 do RIR/99):

➫ Empresas que tiverem receita bruta total no ano-calendário


anterior superior a R$78 milhões (R$ 6,5 milhões por mês)
➫ Instituições financeiras.
➫ Empresas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de
capital do exterior
➫ Empresas que tiverem ou usufruam de certos benefícios
fiscais
➫ Empresas que tenham feito pagamento mensal pelo regime
de estimativa
➫ Atividades de factoring.
➫ Atividades de construção, incorporação, compra e venda de
imóveis que tenham registro de custo orçado.

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27/11/2018

c) Lucro Arbitrado: Em regra aplicado subsidiariamente aos


demais, na hipótese de irregularidades na escrituração ou
opção indevida pelos outros regimes. Podem ser enumeradas
as principais hipóteses (artigo 47 da Lei 8.981/95):

➫ Quando o contribuinte não mantiver escrituração na forma


das leis comerciais e fiscais, deixar de elaborar as
demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal ou
deixar de apresentá-los à autoridade tributária.
➫ Quando a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte
revelar evidentes indícios de fraude ou contiver vícios, erros ou
deficiências que a tornem imprestável para i) identificar a
efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou ii)
determinar o lucro real.
➫ Quando o contribuinte optar indevidamente pela tributação
com base no lucro presumido.

c.1. Regras para apuração do lucro arbitrado:


Caso conhecida a receita bruta, a apuração
do imposto será feita com base nesta,
aplicando-se as alíquotas do lucro presumido
acrescidas em 20%; caso desconhecida,
outros elementos de apuração são trazidos
pelo artigo 51 da mesma lei, tais como lucro
real do último período de apuração, soma
dos valores do ativo circulante, valor do
patrimônio líquido, etc.

• BASES CORRENTES (1992)


✓SÃO DEVIDOS NA MEDIDA EM QUE OS
RENDIMENTOS E LUCROS FOREM SENDO
AUFERIDOS

• APURAÇÃO PARA PAGAMENTO


✓MENSAL ATÉ 1996
✓DESDE ENTÃO, REGRA GERAL, TRIMESTRAL
✓POSSIBILIDADE DE ADIANTAMENTO
✓POSSIBILIDADE DE APURAÇÃO ANUAL

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27/11/2018

DETERMINAÇÕES DO LUCRO REAL


• AS ADIÇÕES – DESPESAS CONTABILIZADAS E NÃO
ACEITAS PELO FISCO SÃO AQUELES VALORES
REGISTRADOS PELA CONTABILIDADE DA EMPRESA
EM DESPESA, MAS QUE A LEGISLAÇÃO FISCAL NÃO
ACEITA COMO DEDUÇÃO DO LUCRO. ENTÃO, SE
UMA DESPESA FOI RETIRADA DO RESULTADO
CONTÁBIL, ESTE AUMENTO, POR ISSO, CHAMAMOS
DE ADIÇÃO AO LUCRO LÍQUIDO.

FORMAS DE TRIBUTAÇÃO

LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO


• IRPJ/CSLL: • IRPJ/CSLL:
• COM BASE NO LUCRO AJUSTADO – • COM BASE NO LUCRO PRESUMIDO
LALUR/LACS

• PIS/COFIN S • PIS/COFIN S
• CUMULATIVO/NÃO CUMULATIVO • CUMULATIVO

DETERMINAÇÕES DO LUCRO REAL


• AS ADIÇÕES – RECEITAS EXIGIDAS PELO FISCO E NÃO
CONTABILIZADAS EM RECEITAS
• ESTA SITUAÇÃO ACONTECE QUANDO A EMPRESA NÃO
REGISTRA DETERMINADO VALOR EM RECEITA NA
CONTABILIDADE, MAS O FISCO EXIGE SEU
RECONHECIMENTO PARA FINS FISCAIS. COMO NÃO FOI
CONTABILIZADO, ASSIM NÃO COMPÕE O RESULTADO DA
EMPRESA, ASSIM DEVERÁ HAVER UMA ADIÇÃO AO LUCRO
FISCAL.

27
27/11/2018

REGRA DE DEDUTIBILIDADE
•O ART. 299 DO RIR/99 CONSIDERA
COMO DESPESAS OPERACIONAIS
AQUELAS NECESSÁRIAS À
ATIVIDADE E A MANUTENÇÃO DA
RESPECTIVA FONTE PRODUTORA.

REGRAS
• 1ª SER NECESSÁRIO;
• 2ª SER COMPROVADA (DOCUMENTAL) E
ESCRITURADA
• CONTABILMENTE;
• 3ª RESPEITAR O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA;
• 4ª NÃO SER COMPUTADO NO CUSTO DE AQUISIÇÃO
(ATIVO).

QUEBRAS E PERDAS -
DEDUTIBILIDADE
• RIR/99, ART. 291
• DETERIORAÇÃO, OBSOLESCÊNCIA OU PELA OCORRÊNCIA DE
RISCOS NÃO COBERTOS POR SEGUROS

• COMPROVAÇÃO ATRAVÉS DE LAUDO TÉCNICO OU


CERTIFICADO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA OU SE SEGURANÇA,
OUTRAS AUTORIDADES COMPETENTES NOS CASOS
ESPECÍFICOS

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27/11/2018

PROVISÕES - PASSIVAS

• QUAIS AS ÚNICAS PROVISÕES ACEITAS


PELO FISCO?

• PROVISÃO DE FÉRIAS E 13º SALÁRIO

DEDUÇÕES
• DEPRECIAÇÃO É DEDUTÍVEL?
• DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO DOS SÓCIOS?
• AS DESPESAS COM ALIMENTAÇÃO DE SÓCIOS,
ACIONISTAS E ADMINISTRADORES NÃO SÃO
DEDUTÍVEIS, SALVO SE ESSES VALORES FOREM
TRIBUTADOS COMO REMUNERAÇÃO INDIRETA
NA PESSOA FÍSICA.

E MULTAS SÃO
DEDUTÍVEIS?
• SÃO INDEDUTÍVEIS AS MULTAS:

❑ POR INFRAÇÕES FISCAIS, SALVO AS DE NATUREZA COMPENSATÓRIA (MULTAS DE MORA) E AS


IMPOSTAS POR INFRAÇÕES DE QUE NÃO RESULTE FALTA OU INSUFICIÊNCIA DE PAGAMENTO
DE TRIBUTO (ART. 344, § 5º, DO RIR/1999 E ART. 56 DA INSTRUÇÃO NORMATIVA SRF Nº
390/2004);

❑ POR TRANSGRESSÕES A NORMAS DE NATUREZA NÃO TRIBUTÁRIA, TAIS COMO AS PREVISTAS


EM LEIS ADMINISTRATIVAS (DE TRÂNSITO, DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, DE CONTROLE DE
POLUIÇÃO AMBIENTAL, DE CONTROLE DE PESOS E MEDIDAS ETC.), TRABALHISTAS, ETC.

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27/11/2018

EXCLUSÕES
• ESTA SITUAÇÃO OCORRE QUANDO HÁ A CONTABILIZAÇÃO DE RECEITAS, EM CONTA
DE RESULTADO, E O FISCO NÃO ADMITE O COMPUTO PARA A DETERMINAÇÃO DO
LUCRO REAL.

• AS EXCLUSÕES – DESPESAS ACEITAS PELO FISCO E NÃO CONTABILIZADAS EM


DESPESA

• EM ALGUMAS SITUAÇÕES O FISCO PERMITE QUE SEJAM FEITAS DEDUÇÕES NA BASE


FISCAL QUE NÃO ESTÃO REGISTRADAS COMO DESPESA NA CONTABILIDADE. A
FORMA ADEQUADA DE SE PROCEDER A ESTAS DEDUÇÕES É ATRAVÉS DO REGISTRO
DIRETAMENTE NA BASE FISCAL, SEM TRANSITAR PELO RESULTADO CONTÁBIL. COMO
O RESULTADO SERIA DIMINUÍDO SE FOSSE INCLUÍDA ESTA DESPESA, DEVE-SE
PROCEDER A UMA EXCLUSÃO AO LUCRO LÍQUIDO.

• OS RESULTADOS, RENDIMENTOS, RECEITAS E QUAISQUER


OUTROS VALORES INCLUÍDOS NA APURAÇÃO DO LUCRO
LÍQUIDO QUE NÃO SEJAM COMPUTADOS NO LUCRO REAL;

• OS RENDIMENTOS E GANHOS DE CAPITAL NAS


TRANSFERÊNCIAS DE IMÓVEIS DESAPROPRIADOS PARA FINS
DE REFORMA AGRÁRIA, QUANDO AUFERIDOS PELO
DESAPROPRIADO (CF, ART. 184, § 5º);

• RESULTADO POSITIVO DA AVALIAÇÃO, PELA EQUIVALÊNCIA


PATRIMONIAL, DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS EM
SOCIEDADES COLIGADAS, CONTROLADAS E EM SOCIEDADES
QUE FAÇAM PARTE DE UM MESMO GRUPO OU ESTEJAM SOB
CONTROLE COMUM;

❑OS LUCROS E DIVIDENDOS RECEBIDOS DE


PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS NÃO SUJEITAS
À AVALIAÇÃO PELA EQUIVALÊNCIA
PATRIMONIAL;

❑OS ENCARGOS FINANCEIROS INCIDENTES


SOBRE CRÉDITOS VENCIDOS E NÃO
RECEBIDOS, AUFERIDOS APÓS DECORRIDOS 2
MESES DO VENCIMENTO DO CRÉDITO;

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27/11/2018

PREJUIZOS

•É A UTILIZAÇÃO DE SALDOS DE PREJUÍZOS


FISCAIS DE PERÍODOS ANTERIORES,
ATUALMENTE COM LIMITAÇÃO PERCENTUAL DE
30% DO LUCRO LIQUIDO AJUSTADO.

COMPENSAÇÕES DE
PREJUÍZO FISCAL

•PARTE B DO LALUR

LUCRO REAL ANUAL COM


BASES ESTIMADAS
MENSAIS

•ESTIMATIVA X BALANÇO DE
SUSPENSÃO OU REDUÇÃO

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27/11/2018

•A PESSOA JURÍDICA PODERÁ SUSPENDER OU


REDUZIR O PAGAMENTO DO IMPOSTO E DA
CONTRIBUIÇÃO DEVIDOS EM CADA MÊS, DESDE
QUE DEMONSTRE, ATRAVÉS DE BALANÇOS OU
BALANCETES MENSAIS, QUE O VALOR
ACUMULADO JÁ PAGO EXCEDE O VALOR DO
IMPOSTO OU CONTRIBUIÇÃO, INCLUSIVE
ADICIONAL, CALCULADO COM BASE NO LUCRO
REAL DO PERÍODO EM CURSO, OU AINDA,
DEMONSTRANDO HAVER PREJUÍZO FISCAL NO
PERÍODO.

CÓDIGOS DOS DARFS – LR ANUAL


• A) IRPJ
✓ 5993 PARA PESSOAS JURÍDICAS NÃO OBRIGADAS AO LUCRO REAL;
✓ 2362 PARA PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL; E
✓ 2319 PARA ENTIDADES FINANCEIRAS.

• B) CSLL
✓ 2484 PARA DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS;
✓ 2469 PARA ENTIDADES FINANCEIRAS.

CÓDIGO DOS DARFS - LP


• A) IRPJ
✓ 3373 PARA PESSOAS JURÍDICAS NÃO OBRIGADAS AO LUCRO REAL;
✓ 0220 PARA PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL;
✓ 1599 PARA ENTIDADES FINANCEIRAS.

• B) CSLL
✓ 6012 PARA DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS;
✓ 2030 PARA ENTIDADES FINANCEIRAS.

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27/11/2018

DIVISÃO DE QUOTAS
❑ À OPÇÃO DA PESSOA JURÍDICA, O IMPOSTO E A CONTRIBUIÇÃO DEVIDO
PODERÁ SER PAGO EM ATÉ TRÊS QUOTAS MENSAIS, IGUAIS E SUCESSIVAS,
VENCÍVEIS NO ÚLTIMO DIA ÚTIL DOS TRÊS MESES SUBSEQUENTES AO DO
ENCERRAMENTO DO PERÍODO DE APURAÇÃO A QUE CORRESPONDER.

❑ NENHUMA QUOTA PODERÁ TER VALOR INFERIOR A R$ 1.000,00 (MIL REAIS)


E O IMPOSTO DE VALOR INFERIOR A R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS) SERÁ
PAGO EM QUOTA ÚNICA, ATÉ O ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS SUBSEQUENTE AO
DO ENCERRAMENTO DO PERÍODO DE APURAÇÃO.

LUCRO PRESUMIDO

OBRIGATORIEDADE
ART. 516 DO RIR/99

• Conforme a atividade exercida;

• Conforme o faturamento auferido no


ano anterior;

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27/11/2018

OBRIGATORIEDADE
ART. 516 DO RIR/99

• Conforme o faturamento auferido no ano


anterior;

✓ Limite de R$ 48 milhões anual até o termino


de 2013;

✓ Limite de R$ 78 milhões anual a partir de


01.01.2014. (Lei 12.814/13 alterou a Lei
9.718/1998)

LUCRO PRESUMIDO (...)


ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL OU LIVRO CAIXA?

Código Civil RIR/99


(Art. 1.179) (Art. 527)

Escrituração Contábil
Escrituração do Livro
independente do
Caixa
regime de tributação

Cuidado com a
Distribuição de Lucros
(art. 10 da Lei 9.249/95)
• IN RFB 11/96, art. 51
• ADN RFB 4/96

APURAÇÃO

Desde 1º de janeiro de 1997, o lucro


presumido passou a ser apurado
trimestralmente nos dias 31 de março, 30
de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro
de cada ano-calendário, ou na data de
extinção da pessoa jurídica, ocorrida no
curso do ano-calendário.

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27/11/2018

BASE DE CÁLCULO
(ART. 518 E 519 DO RIR/99)

A base de cálculo do imposto de renda


sobre o lucro presumido é apurada a
partir da receita bruta decorrente da
atividade da pessoa jurídica optante e
do resultado das demais receitas e dos
ganhos de capital.

BASE DE CÁLCULO
(ART. 518 E 519 DO RIR/99)

Podem ser deduzidos da receita bruta da atividade as


seguintes parcelas:

• as vendas canceladas;
• os descontos incondicionais concedidos (descontos na
nota fiscal); e
• os impostos não cumulativos cobrados destacadamente
do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos
bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário
(IPI e os tributos cobrados na condição de substituto
tributário).

BASE DE CÁLCULO
(ART. 518 E 519 DO RIR/99)

Faturamento e demais receitas


X Percentual de Presunção (art. 519)
_____________________________________________

= Lucro Presumido estabelecido pelo Fisco


(BC)

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27/11/2018

BASE DE CÁLCULO PARA IRPJ E CSLL

BC para o IRPJ BC para a CSLL


Art. 519 do Art. 20 da Lei
RIR/99 9.249/95

Apuração do Apuração da
IRPJ CSLL

ATENÇÃO
(ART. 519 DO RIR/99)

Para as pessoas jurídicas exclusivamente


prestadoras de serviços, exceto as que prestam
serviços hospitalares e as sociedades civis de
prestação de serviços de profissão legalmente
regulamentada, cuja receita bruta anual não
ultrapassar R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), o
percentual a ser considerado na apuração do lucro
presumido será de 16% (dezesseis por cento) sobre
a receita bruta de cada trimestre.

ATENÇÃO
(ART. 519 DO RIR/99)

E quando exceder o faturamento de R$ 120.000,00 no


mesmo ano-calendário?

A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual


reduzido cuja a receita bruta acumulada até
determinado mês do ano-calendário exceder o limite de
R$120.000,00 ficará sujeita ao pagamento da diferença
do imposto, apurada em relação a cada mês
transcorrido, até o último dia útil do mês subseqüente
aquele em que ocorrer o excesso, sem acréscimos.

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27/11/2018

ATENÇÃO
(ART. 519 DO RIR/99)

Cuidado!

O exercício de profissões legalmente


regulamentadas, como as escolas, inclusive as
creches, mesmo com receita bruta anual de até
R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), não podem
aplicar o percentual de 16% (dezesseis por cento)
sobre a receita bruta para fins de determinação do
lucro presumido, devendo, portanto, aplicar o
percentual de 32% (trinta e dois por cento) (ADN
Cosit n o 22, de 2000).

BASE DE CÁLCULO PARA A CSLL


(ART. 20 DA LEI 9.249/95)

O Cálculo da presunção do lucro, para fins de CSLL


deverá ser feito pela soma das receitas brutas auferidas
ou recebidas no trimestre e aplicar o percentual de:

12%, no caso de comércio, indústria e prestação de


serviços hospitalares, de transportes e construção por
empreitada com emprego de materiais;

32%, no caso das prestações de serviços não


contempladas no percentual de 12%

BASE DE CÁLCULO (ART. 20 LEI


9.249/95)
(...) Relembrando

Faturamento e demais receitas


X Percentual de Presunção (art. 20)
_____________________________________________

= Lucro Presumido estabelecido pelo Fisco


(BC)

111

37
27/11/2018

ALÍQUOTAS
• IRPJ (art. 541 do RIR/99) – 15% sobre o
Lucro Presumido.

• CSLL (art. 3 º da Lei 7.689/88 alterada pela


Lei 11.727/08) – 9% sobre o Lucro
Presumido.

112

ADICIONAL AO IRPJ
(ART. 541 DO RIR/99)

• Quando o Lucro Presumido calculado


exceder, trimestralmente, R$ 60.000,00,
o excedente será tributada,
adicionalmente, à 10%.

Se, LP => 60.000,00


Então, (LP (-) 60.000,00 ) x 10%
Será o valor do IRPJ Adicional

Assim,
IRPJ Adc. + IRPJ Normal (-) IRRF/IRPJ retido = IRPJ a Pagar

113

38
27/11/2018

OBRIGAÇÕES
ACESSÓRIAS

OBRIGAÇÕES
• SPED CONTRIBUIÇÕES PARA PIS/COFIN
S/CPRB*
• DCTF
• ECD
• ECF
• EFD REINF

Aspectos práticos do IRRF – Aquisição de Serviços – Brasil


IV – REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS PRESTADOS POR
PESSOA JURÍDICA (ART. 52 DA LEI Nº 7.450, DE 1985)

IV.1 – Fato Gerador


Importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas civis ou mercantis pela prestação de serviços caracterizadamente
de natureza profissional. (RIR/1999, art. 647, § 1º) – item 06 – PN CST 37/87 –
item 17 – PN CST 08/86

IV.2 – Alíquota e Base de Cálculo


1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento) sobre as importâncias pagas ou
creditadas como remuneração. (RIR/1999, art. 652; ADN Cosit nº 1, de 1993)
OBS: Aplicar-se-á a tabela progressiva mensal quando a beneficiária for
sociedade civil prestadora de serviços relativos a profissão legalmente
regulamentada, controlada, direta ou indiretamente: a) por pessoas físicas
que sejam diretores, gerentes ou controladores da pessoa jurídica que pagar
os rendimentos; b) pelo cônjuge ou parente de primeiro grau das pessoas
físicas referidas no item acima. (RIR/1999, arts. 647 e 648)

39
27/11/2018

Aspectos práticos do IRRF – Aquisição de Serviços – Brasil


IV.3 – DISPENSA da retenção

Está dispensada a retenção do imposto sobre a renda quando o serviço for


prestado por pessoa jurídica imune ou isenta, bem assim por pessoa jurídica
optante pelo Simples Nacional. (IN SRF nº 23, de 1986, art. XX, II; IN RFB nº
765, de 2007, art. 1º)

IV.4 – Responsabilidade pelo recolhimento

Compete à fonte pagadora.


OBS:O imposto sobre a renda incidente sobre honorários advocatícios e
serviços prestados no curso de processo judicial, tais como serviços de
engenheiro, contador, leiloeiro, perito, assistente técnico, avaliador, médico,
testamenteiro, liquidante, síndico etc., deve ser recolhido utilizando o código
de receita 1708, exceto no caso de prestação de serviços por pessoa jurídica
no curso de processo da justiça do trabalho que será recolhido utilizando o
código de receita 5936. (RIR/1999, art. 717; AD Cosar nº 20, de 1995)

Aspectos práticos do IRRF – Aquisição de Serviços – Brasil


IV.5 – PRAZO DE RECOLHIMENTO

Até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio do mês subsequente ao mês de


ocorrência dos fatos geradores. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 70, I, d, com a
redação dada pelo art. 5º da Lei nº 11.933, de 2009)

Aspectos práticos do IRRF – Aquisição de Serviços – Brasil


V – REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA, CONSERVAÇÃO,
SEGURANÇA E LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA PRESTADOS POR PESSOA
JURÍDICA (ART. 3º DO DL Nº 2.462, DE 1988)

V.1 – Fato Gerador


Importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídica a outras pessoas
jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza e
conservação de bens imóveis, exceto reformas e obras assemelhadas;
segurança e vigilância; e por locação de mão-de-obra de empregados da
locadora colocados a serviço da locatária, em local por esta determinado.
(RIR/1999, art. 649; ADN Cosit nº 9, de 1990)

V.2 – Alíquota e Base de Cálculo


1% (um por cento) sobre as importâncias pagas ou creditadas. (RIR/1999,
art. 649)

40
27/11/2018

Aspectos práticos do IRRF – Aquisição de Serviços – Brasil


V.3 – DISPENSA da retenção

Está dispensada a retenção do imposto sobre a renda quando o serviço for


prestado por pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional. (IN RFB nº 765,
de 2007, art. 1º)

V.4 – Responsabilidade pelo recolhimento

Compete à fonte pagadora. (RIR/1999, art. 717; AD Cosar nº 20, de 1995)

V.5 – PRAZO DE RECOLHIMENTO

Até o último dia útil do 2º (segundo) decêndio do mês subsequente ao mês de


ocorrência dos fatos geradores. (Lei nº 11.196, de 2005, art. 70, I, d, com a
redação dada pelo art. 5º da Lei nº 11.933, de 2009)

Imposto sobre Produtos Industrializados


(IPI)
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
CF, art. 153, inciso IV
Estrutura CTN, arts. 46 a 51
Normativa Várias leis
Decreto nº 7.212/2010 – RIPI
IN RFB, Portarias, etc.

Função Fiscal/ Extrafiscal


(Seletivo)
Fato Gerador I - desembaraço aduaneiro (importação)
II - a sua saída dos estabelecimentos a
que se refere o parágrafo único do
artigo 51
III - a sua arrematação, quando
apreendido ou abandonado e levado a
leilão.

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Fato Gerador A lei determina o momento da


ocorrência do fato gerador, que está
vinculado à industrialização do
produto
Conceito de
Art. 46, parágrafo único do CTN: “Para
INDUSTRIALIZAÇÃO
os efeitos deste imposto, considera-se
RIPI (Decreto n° 7.212/10) :
industrializado o produto que tenha
I — transformação
sido submetido a qualquer operação
II — beneficiamento
que lhe modifique a natureza ou a
III — montagem
finalidade, ou o aperfeiçoe para o
IV— acondicionamento
consumo”.
V — renovação ou
recondicionamento.

41
27/11/2018

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Contribuinte (Art. Importador, ou quem a lei a ele


51 do CTN equiparar

Industrial, ou quem a lei e ele equiparar

O comerciante de produtos sujeitos ao


imposto que os forneça aos industriais
ou equiparados

O arrematante

Lançamento Homologação

De ofício

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Base de cálculo I – valor aduaneiro, acrescido


(importação):
a) do imposto sobre a importação;
b) das taxas exigidas para entrada do
produto no País;
c) dos encargos cambiais efetivamente
pagos pelo importador ou dele
exigíveis.
II – nas operações internas:
a) o valor da operação de saída;
b) na falta do valor da operação, o
preço corrente da mercadoria, ou sua
similar, no mercado atacadista da praça
do remetente.
III - no caso de arrematação, o preço.

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

NÃO- Tributo não cumulativo, de forma que o


CUMULATIVIDADE montante devido resulte da diferença a
maior, em determinado período, entre o
imposto referente aos produtos saídos
do estabelecimento e o pago
relativamente aos produtos nele
entrados.
O saldo verificado no período transfere-
se para os períodos seguintes.

Cada ESTABELECIMENTO é considerado


um contribuinte distinto, autônomo.

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27/11/2018

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)

Pontos Relevantes Exceção ao princípio da anterioridade e


legalidade estrita
Obedece à anterioridade mínima nos
casos de majoração (90 dias)

Imposto sobre Operações Financeiras – Crédito,


Câmbio, Seguros e Títulos e Valores Mobiliários
(IOF)
Imposto sobre Operações Financeiras – Crédito, Câmbio, Seguros e
Títulos e Valores Mobiliários (IOF)

CF, art. 153, inciso, V


Estrutura CTN, arts. 63 a 67
Normativa Várias
Decreto nº 6.306/2007 – RIOF
IN RFB, Portarias, etc.

Função Extrafiscal

Imposto sobre Operações Financeiras – Crédito, Câmbio, Seguros e


Títulos e Valores Mobiliários (IOF)

Fato Gerador I – nas operações de crédito, a sua efetivação pela


entrega total ou parcial do montante ou do valor
que constitua o objeto da obrigação, ou sua
colocação à disposição do interessado;
II - nas operações de câmbio, a sua efetivação pela
entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de
documento que a represente, ou sua colocação à
disposição do interessado em montante
equivalente à moeda estrangeira ou nacional
entregue ou posta à disposição por este;
III - nas operações de seguro, a sua efetivação pela
emissão da apólice ou do documento equivalente,
ou recebimento do prêmio, na forma da lei
aplicável;
IV - nas operações relativas a títulos e valores
mobiliários, a emissão, transmissão, pagamento ou
resgate destes, na forma da lei aplicável.

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27/11/2018

Imposto sobre Operações Financeiras – Crédito, Câmbio, Seguros e


Títulos e Valores Mobiliários (IOF)

Contribuinte (Art. Qualquer das partes da operação


66 do CTN tributada
Responsável – Instituição Financeira, de
câmbio, seguro ou que realize
operações com títulos e valores
mobiliários

Lançamento Homologação

De ofício

Imposto sobre Operações Financeiras – Crédito, Câmbio, Seguros e


Títulos e Valores Mobiliários (IOF)

Alíquotas São alteradas por ato do Poder


Executivo
Exceção ao princípio da anterioridade

Exceção ao princípio da legalidade

I –crédito, o montante da obrigação,


Base de cálculo compreendendo o principal e os juros;
II - câmbio, o respectivo montante em moeda
nacional, recebido, entregue ou posto à disposição;
III - seguro, o montante do prêmio;
IV - títulos e valores mobiliários: a) na emissão, o
valor nominal mais o ágio, se houver; b) na
transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor
da cotação em Bolsa, como determinar a lei; c) no
pagamento ou resgate, o preço.

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural


(ITR)
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

CF, art. 153, inciso, VI


Estrutura CTN, art. 29
Normativa Lei nº 9.393/96
Decreto nº 4.382/2002
IN RFB, Portarias, etc.

Função Extrafiscal
Instrumento auxiliar
de controle estatal
sobre a propriedade
rural

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27/11/2018

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

Contribuinte (Art. Proprietário do Imóvel, titular do


31 do CTN domínio útil, ou o possuidor à qualquer
título

Lançamento Homologação

De ofício

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

Fato Gerador A) A propriedade


B) O domínio útil
C) A posse
➫ “imóveis por natureza”
➫ Os imóveis devem estar fora da
zona urbana do município
➫ De acordo com o Art. 15 do Decreto–
lei nº. 57/66, a regra que define a
incidência do IPTU, não se aplica
aos imóveis que sejam utilizados
em atividades extrativa vegetal,
agrícola, pecuária ou agroindustrial
onde deve incidir o ITR.

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

Progressivas, variando de 0,03% a 20%


Alíquotas
em função da área e do grau de
utilização do imóvel

45
27/11/2018

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

Base de Cálculo VALOR DA TERRA NUA TRIBUTÁVEL:


preço de mercado do imóvel, excluído o
valor das construções, instalações,
benfeitoria, culturas
permanentes, pastagens, florestas
plantadas, etc, nos moldes do art. 10, §1º,
I, da Lei 9.393/96.
Devem ser excluídas da base de calculo
as áreas de preservação permanente,
reserva legal, de interesse ecológico e
comprovadamente imprestáveis para
exploração agrícola e pecuária.

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)

Pontos Relevantes A apuração do imposto é feita pelo


contribuinte
O Fisco tem prazo para homologar o
valor indicado pelo contribuinte na
Declaração de ITR

A capacidade tributária ativa, no


entanto, pode ser delegada aos
Municípios

Imposto sobre Grandes Fortunas

Imposto sobre Grandes Fortunas

Estrutura CF, art. 153, inciso, VII


Normativa
A primeira iniciativa de instituí-lo partiu do então senador Fernando
Henrique Cardoso, cujo projeto de lei complementar (PLP) nº 162, de 1989,
foi aprovado pelo Senado e encaminhado à Câmara dos Deputados,
onde incorporou emendas no sentido de tributar a fortuna familiar
superior a R$ 4 milhões, isentando o imóvel de residência, instrumentos
de trabalho e demais ativos de alta relevância social ou tecnológica, com
alíquotas graduais e progressivas em quatro faixas de 0,1%, 0,2%, 0,4% e
0,7%. o projeto foi rejeitado pela Comissão de Tributação e Orçamento da
Câmara em 2000. Entretanto, o assunto retornou à pauta de discussões do
Congresso no segundo semestre 2016.

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27/11/2018

Imposto de Importação
Imposto de Importação
CF, art. 153, inciso I
Estrutura CTN – arts. 19 a 22
Normativa DL 37/66
Decreto 6.759/2009
IN RFB + Resoluções
CAMEX

Função Extrafiscal

Fato Gerador Entrada do produto estrangeiro no


território nacional

Data do Registro da DI

Imposto de Importação

Contribuinte Importador ou quem a ele for


equiparado pela lei (CTN, Art. 22, I)

O arrematante (CTN, Art, 22, II)

Lançamento Homologação

De ofício

Imposto de Importação

Alíquotas Ad valorem – TEC*


Específica – ad rem

Pontos Relevantes Exceção ao princípio da anterioridade e


legalidade estrita
Pena de perdimento
Modificação do regime jurídico (?)
* A partir de 01/01/2012, entrou em vigor no Brasil a nova versão da Nomenclatura Comum do
Mercosul (NCM) adaptada à V Emenda do Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de
Mercadorias, aprovada pelo Conselho de Cooperação Aduaneira (SH-2012).
A adaptação à V Emenda do Sistema Harmonizado, assim como a correspondente Tarifa Externa
Comum (TEC), foi aprovada pelo Grupo Mercado Comum, por sua Resolução 05/11, e publicada no
Brasil pela Resolução CAMEX 94, de 08/12/2011. Esta Resolução da CAMEX incorporou também as
modificações da NCM e da TEC decididas no âmbito do Mercosul pelas Resoluções GMC 33/10, 13/11,
17/11 e 32/11.
Atualização pela Resolução CAMEX nº 125/2016 – Exclusão de vários códigos a partir de 01/04/2017.

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27/11/2018

Imposto de Importação

Regimes de Regime de Tributação Simplificada –


Tributação RTS
-Remessa postal ou encomenda aérea
até US$ 3.000,00
- Cobrança exclusiva do II – 60%
(exceção para medicamentos
destinados a pessoa física)
- AtéTributação
US$ 50,00 - Especial
Isenção de Bagagens
-Isenção para roupas e objetos de uso
ou consumo pessoal, livros e periódicos
- Isenção até US$ 500,00 (via aérea ou
marítima) – US$ 300,00(via terrestre)

Imposto de Exportação
Imposto de Exportação
CF, art. 153, inciso II
Estrutura CTN – arts. 23 a 28
Normativa DL 1.578/77
Decreto 6.759/2009
IN RFB + Resoluções
CAMEX

Função Extrafiscal

Fato Gerador Saída do produto do território nacional


indicado na lista aprovada pela CAMEX

Registro da Exportação no SISCOMEX

Imposto de Exportação

Contribuinte Exportador ou quem a lei a ele


equiparar (CTN, Art. 27)

Exportador – é quem remete ou leva


consigo, mercadoria para o exterior,
não é necessário qualificação adicional

Lançamento Homologação x Declaração

De ofício

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27/11/2018

Imposto de Exportação

Alíquotas Ad valorem
Ad rem

Pontos Relevantes Exceção ao princípio da anterioridade e


legalidade estrita
A incidência é exceção

O imposto ad valorem (expressão latina que significa "conforme o


valor") é um tributo baseado em um percentual sobre o valor de um
bem;
Ad rem para evitar dumping e subfaturamentos, preços baixos (ex
pisos, tecidos)

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