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AULA 01 - 23/02/2021

x
CUSTEIO
DA
SEGURIDADE SOCIAL
SEGURIDADE SOCIAL - PAS

Previdência Social

Art. 194 CF
Assistência Social

Saúde

4
ARTIGO 194 CF

Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado


de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade,
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social.

5
CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Constituição Federal de 1988

Seguridade social = Necessidade de Financiamento


6
PRÁTICA DO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL
 PILARES DO ORDENAMENTO
JURÍDICO TRIBUTÁRIO

•Quais são?
CF/88

CF/88
CTN
CTN (Princ. Recepção)
Lei nº 8.212/91
•E no campo previdenciário?
Decreto nº 3.048/99
Lei nº 8.212/91
Decreto nº 3.048/99
Instrução Normativa
Instrução Normativa RFB nº RFB nº 971/2009
971/2009
7
PRÁTICA DO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL
• Financiamento da Seguridade Social
• Art. 149, da CF/88
• Art. 195, da CF/88
Contribuições
à Seguridade
Social

Forma
Forma Direta
Indireta

Contribuições Concurso de Outras


Orçamentos
Sociais prognósticos receitas
8
PRÁTICA DO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir


contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou
econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e
150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º,
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 9
FONTES DE CUSTEIO DIRETA

UNIÃO, ESTADOS,
CONTRIBUIÇÕES
SOCIAIS DF, MUNICÍPIOS

RECEITA OU
FATURAMENTO

ART.
195 CF FOLHA DE
EMPREGADORES SALÁRIOS

FONTES

CUSTEIO
LUCRO

ART. SALÁRIOS E
154, I RENDIMENTOS
TRABALHADORES
CF PRESTAÇÃO
SERVIÇO

OUTRAS FONTES RECEITA OU


(COMPETÊNCIA
CONCURSOS DE
RESIDUAL)
PROGNÓSTICO 10
PRÁTICA DO CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL
 Art. 195. A SEGURIDADE SOCIAL será financiada por toda a sociedade, de forma
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes
contribuições sociais:

 I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,


incidentes sobre:

 a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a


qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo
empregatício;

 b) a receita ou o faturamento;

 c) o lucro;
11
O QUE É SÃO CONTRIBUIÇÕES
PREVIDENCIÁRIAS (SOCIAIS)?

ESPÉCIE TRIBUTÁRIA - CONTRIBUIÇÕES


ESPECIAIS

(SOCIAIS/PREVIDENCIÁRIAS)
ARTIGO 195 CF
x
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS – 4 CLASSIFICAÇÕES
ART. 149 E 149-A CF

1.
SOCIAIS 2.
INTERVENÇÃO
3.
1.1. DOMÍNIO
CORPORATIVAS/
GERAL ECONÔMICO
PROFISSIONAIS
(CIDE)
4.
1.2. ILUMINAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA PÚBLICA
SERVIDOR
PÚBLICO

1.3.
SEGURIDADE
SOCIAL
1.1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS - GERAL

FINANCIAR DIREITOS
SOCIAIS GERAIS – ART. 6º CF
CONTRIBUIÇÃO DE
TERCEIRO

❑Sociais Gerais:

✓ Salário educação (Art. 212, §5º F);

✓ Sistema S – SESC/SENAC (art. 240 CF) – exceto


SEBRAE
ART. 6º CF

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação,


o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
ART. 212, § 5º CF

Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o


Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita
resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino.

§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a


contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da
lei.
ART. 240 CF

Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais


contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de
salários, destinadas às entidades privadas de serviço social e de
formação profissional vinculadas ao sistema sindical.
1.3. SEGURIDADE SOCIAL

FINANCIAR DIREITOS SOCIAIS GERAIS

RECEITA
FATURAMENTO PIS/COFINS
PREVIDÊNCIA
ASSISTÊNCIA EMPRESA
SAÚDE LUCRO CSLL
(PAS)
FOLHA
20% SOBRE A
SALÁRIO FOLHA
ART. 195, I CF
ART. 195, I, alínea “a” da CF
 Art. 195. A SEGURIDADE SOCIAL será financiada por toda a
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante
recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições
sociais:

 I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na


forma da lei, incidentes sobre:

a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou


creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste
serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
x
ART. 11, § ÚNICO – alínea “a” LEI 8212/91

Art. 11. No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é


composto das seguintes receitas:
(...)
Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:

a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou


creditada aos segurados a seu serviço;
x
FOLHA DE SALÁRIOS???????
 FOLHA DE SALÁRIOS?????????

• A folha de pagamento é uma lista que representa a remuneração de cada


colaborador de uma empresa, COM VINCULO OU AUTÔNOMOS (PESSOA
FÍSICA). Nesta, há informações importantes, tais como:

❑informações trabalhistas de cada funcionário;

❑a tradução dessas informações em dados contábeis;

❑a representação do salário líquido;

❑o pagamento bruto.
x
22
INCIDÊNCIA FOLHA DE SALÁRIOS

20% SOBRE FOLHA

GILRAT (antigo SAT) SEGURO DE ACIDENTE


DO TRABALHO

CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIRO
23
CONTRIBUIÇÕES
INCIDÊNCIA SOBRE
FOLHA DE SALÁRIOS – 20%

x
ART. 22, INCISO I LEI 8212/91

Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é
de:
20%
I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título,
durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas
a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a
forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços
efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos
termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença
normativa. (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 1999). (Vide Lei nº 13.189, de 2015)

x
EXEMPLO – art. 195, I CF

 SALÁRIO – R$ 1000,00
20%

 20% ao INSS- R$ 200,00

 RETENÇÃO EMPREGADO 7.5% - R$ 75,00


(inciso II do artigo 195 CF)

 Repasse ao INSS = 275,00

 Custo para empresa = R$ 1.200,00

(R$ 1.000 salário + R$ 200 INSS)


x
ART. 457, § 1º CLT

Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para


todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente
pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)

§ 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações


legais e as comissões pagas pelo empregador. (Redação dada pela Lei
nº 13.467, de 2017)
x
FOLHA DE SALÁRIOS = SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

FOLHA SALÁRIO
DE DE
SALÁRIOS CONTRIBUIÇÃO

x
ART. 28, INCISO I LEI 8212/91

Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou


mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou
creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho,
qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a
forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos
serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou
tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou
acordo
x coletivo de trabalho ou sentença normativa;
OBJETIVO DA LEI 8212/91

TRIBUTAR APENAS PAGAMENTO DE NATUREZA PELA


CONTRAPRESTAÇÃO DO TRABALHO PRESTADO

NÃO TRIBUTAR O QUE É PAGO A TÍTULO DE


INDENIZAÇÃO/REPARAÇÃO À PESSOA FÍSICA,
EMPREGADO OU NÃO, QUE PRESTA SERVIÇO À
EMPRESA .

x
ART. 28, § 9º LEI 8212/91 -

Só pode ser levado à tributação aquele pagamento que


se ajusta estritamente ao conceito de “salário e demais
rendimentos do trabalho”, ainda que não incluídas no rol
exemplificativo do artigo 28, § 9º da Lei 8.212/91 (ou do
art. 214, § 9º do RPS)

x
ART. 28, § 9º LEI 8212/91 -

Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição:

§ 9º Não integram o salário-de-contribuição para os


fins desta Lei, exclusivamente:

x
ART. 28, § 9º LEI 8212/91 -

a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-


maternidade; (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).

(...)

Vide as demais alíneas que indicam o que não é salário-de-contribuição.

x
CONTRIBUIÇÃO

DE

TERCEIROS
CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIROS - PARAFISCAL

❑Arrecadação é destinada ao custeio de


atividade paraestatal, ou seja, atividade
exercida por entidades privadas mas
com conotação social ou de interesse
público.
35
CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIROS – LEI 11.457/07

O contribuinte (empresa ou equiparado) deve recolher


contribuições para terceiros, segundo artigo 3º da Lei
11.457/07:

36
CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIROS

❑ SALÁRIO EDUCAÇÃO (destino FNDE);

❑ Sistema “S” (SESC, SENAI, SENAC, SENAT, SEBRAE, SESI,


SENAR, SEST, SESCOOP;

❑ INCRA;

❑ APEX;
37
CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIROS - FPAS

❑ Conforme a atividade econômica da empresa – verificar qual o


enquadramento no código do Fundo da Previdência e Assistência
Social – FPAS.

❑ Segundo os artigos 109-B e 109-C da IN da RFB nº 971/09, o


contribuinte deve fazer seu enquadramento FPAS de acordo com a sua
atividade (objeto social) declarado no CNPJ (CNAE), de acordo com as
atividades previstas no anexo do artigo 577 CLT.
CONTRIBUIÇÃO DE TERCEIROS - FPAS

❑IN 971 – CLASSIFICAÇÃO CÓDIGOS FPAS;

❑ALIQUOTAS 0,25 A 7,7% SOBRE A TOTALIDADE DA


FOLHA DE SALÁRIOS:

39
X 40
EXEMPLO

CNAE 94.30-8-00 (associação de defesa de


direitos sociais) – enquadra-se para pagamento
da contribuição de terceiro, no código 566 da
tabela FPAS, alíquota 4,5%, nos termos do
Anexo I, Tabela I da IN Receita Federal
1027/2010, que alterou a IN 971/09; 41
EXEMPLO

A Receita Federal emitiu Solução de Consulta nº 2 – COSIT


(Coordenação-Geral de Tributação da Receita Federal), em
03/01/19, proferindo entendimento de que a associação
de defesa de direitos sociais enquadrada , sob o CNAE
94.30-8-00, deve enquadrar-se no código FPAS 515 e
recolher as contribuições sociais destinadas a terceiros,
pela alíquota de 5,8%;
42
GILRAT – GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA
DECORRENTES DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO

QUAIS EMPRESAS PAGAM:

LUCRO REAL

LUCRO PRESUMIDO

SIMPLES NACIONAL – ANEXO IV

x
GILRAT – GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA
DECORRENTES DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO

➢SOBRE PAGAMENTO (EMPREGADOS E TRABALHADORES AVULSOS)– GILRAT - é uma


contribuição previdenciária empresarial PARA ARCAR COM:

ACIDENTE DE TRABALHO
DOENÇAS OCUPACIONAIS TRABALHADORES
APOSENTADORIA ESPECIAL

• ART. 22, II LEI 8212/91 - que serão divididas em risco mínimo, médio e grave -
alíquotas serão:

SAT – SEGURO DE
❑- Risco mínimo com a alíquota de 1% (LEVE); ACIDENTE DO
❑- Risco médio com a alíquota de 2% (MÉDIO); TRABALHO
❑- Risco grave com a alíquota de 3%. (GRAVE);
x
Art. 22, II DA LEI 8212/91
Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no
art. 23, é de

II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de


1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa
decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou
creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos:
(Redação dada pela Lei nº 9.732, de 1998).

➢a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes
do trabalho seja considerado leve;

➢b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado médio;

➢c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado grave.
x
GILRAT – GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA
DECORRENTES DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO

COMO DEFINIR O % GILRAT?

CNAE – CÓDIGO NACIONAL ECONÔMICO

Anexo I da Instrução Normativa RFB 971/2009, com as alterações da Instrução Normativa


RFB 1867/2019.

OU DECRETO 3048/99 – ANEXO V (INCLUIDO PELO DECRETO 6.967/09)

CNAE 6911-7/01- Serviços advocatícios – 1%

CNAE 4329-1/04 - Montagem e instalação de sistemas e equipamentos de iluminação e


sinalização em vias públicas, portos e aeroportos - 3%
x
IN 971/2009 – ANEXO I – CNAE - ALÍQUOTAS

x
GILRAT – GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA
DECORRENTES DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO

COMO CALCULAR GILRAT?

FAP – FATOR ACIDENTÁRIO

FATOR ACIDENTÁRIO – 0,50 A 2,0 (ART. 202-A, § 1º DECRETO 3048/99 -


a ser aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3%

FAP – CALCULADO sempre sobre os 02 últimos anos de todo o histórico de


acidentalidade e de registros acidentários da Previdência Social.

FAP > MAIOR NÚMERO ACIDENTES

FAP< MENOR NÚMERO ACIDENTES

EMPRESA S/ ACIDENTES – BONIFICAÇÃO REDUÇÃO DE 50% ALÍQUOTA (ART. 202-A E 203


DECRETO 3048/99)
CONSULTAR FAP
https://www2.dataprev.gov.br/FapWeb/pages/login.xhtml

TEM QUE
TER SENHA
WEB

x
GILRAT – GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA
DECORRENTES DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO

COMO CALCULAR GILRAT?

GILRAT X FAP = RAT


AJUSTADO

x
EXEMPLO

➢Uma empresa de construção civil se enquadra na alíquota de 3% do GILRAT.

➢O FAP dela é 2,00, ou seja, o valor máximo do fator acidentário de prevenção.

➢Ao multiplicar este fator pelo GILRAT, chega-se a 6% SOBRE A FOLHA EMPRESA.

➢Somando o INSS (20%) com esses 6%, será descoberto quanto a empresa deverá
pagar para previdência – tanto para a normal quanto a decorrente de acidentes
que causam invalidez, acionam a aposentadoria especial, etc.

➢PORTANTO: 20% do INSS + (GILRAT X FAP).

x
GILRAT – GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA
DECORRENTES DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO

E SE A EMPRESA TIVER + DE UMA ATIVIDADE –


QUAL (%) GILRAT?

ÍNDICE DE RISCO – VERIFICAR A ATIVIDADE PREPONDERANTE

MAIOR NÚMERO FUNCIONÁRIOS EXEMPLO: 20% + 3% GILRAT


– ATIVIDADE PREPONDERANTE
INDÚSTRIA:

➢ 800 FUNCIONÁRIOS NA LINHA PRODUÇÃO – GILRAT 3%;

➢ 50 NO ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO – GILRAT 1%


GILRAT – GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA
DECORRENTES DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO

E SE A EMPRESA TIVER + DE UMA UNIDADE (UNIDADES


SEPARADAS) COMO CALCULAR GILRAT?

EXEMPLO:

UMA INDÚSTRIA

PARQUE INDUSTRIAL NUMA LOCALIDADE

ESCRITÓRIO ADMINISTRATIVO EM OUTRA LOCALIDADE.

TERÁ GILRAT DIFERENTES PARA


CADA ESTABELECIMENTO.
x
SÚMULA 351 STJ

“A ALÍQUOTA DE CONTRIBUIÇÃO PARA O SEGURO DE ACIDENTE DO TRABALHO – SAT – É


AFERIDA PELO GRAU DE RISCO DESENVOLVIDO EM CADA EMPRESA, INDIVIDUALIZADA PELO
SEU CNPJ, OU PELO GRAU DE RISCO DA ATIVIDADE PREPONDERANTE QUANDO HOUVER
APENAS UM REGISTRO”.

PORTANTO: o enquadramento deve ser feito a partir de cada estabelecimento


com CNPJ próprio (e não em toda a empresa de uma única vez).

Significa dizer que estabelecimentos que concentram atividades industriais


podem ter uma alíquota da contribuição ao SAT/RAT maior que outros
estabelecimentos
x
que concentram a atividades administrativas.
IN 971, ART. 72, § 1º

Art. 72. As contribuições sociais previdenciárias a cargo da empresa ou do equiparado,


observadas as disposições específicas desta Instrução Normativa, são:
(...)
II - para o financiamento dos benefícios concedidos em razão do grau de incidência de
incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, incidentes sobre o
total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, durante o mês, aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestam serviços, observado o
disposto no inciso I do art. 57, correspondente à aplicação dos seguintes percentuais:
a) 1% (um por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de
acidentes do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de
acidentes do trabalho seja considerado médio;
c) 3% (três por cento), para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de
acidentes do trabalho seja considerado grave; (CONTINUAÇÃO)
x
IN 971, ART. 72, § 1º
§ 1º A contribuição prevista no inciso II do caput será calculada com base no grau de risco da atividade,
observadas as seguintes regras: (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1071, de 15 de
setembro de 2010)
• I - o enquadramento da atividade nos correspondentes graus de risco é de responsabilidade da
empresa, e deve ser feito mensalmente, com base em sua atividade econômica preponderante,
observados o código CNAE da atividade e a alíquota correspondente ao grau de risco, constantes do
Anexo I desta Instrução Normativa, de acordo com as seguintes regras: (Redação dada pelo(a)
Instrução Normativa RFB nº 1867, de 25 de janeiro de 2019)

• a) a empresa com 1 (um) estabelecimento e uma única atividade econômica, enquadrar-se-á na


respectiva atividade; (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1080, de 03 de novembro de
2010)

• b) a empresa com estabelecimento único e mais de uma atividade econômica, simulará o


enquadramento em cada atividade e prevalecerá, como preponderante, aquela que tem o maior
número de segurados empregados e trabalhadores avulsos; (Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa
RFB nº 1080, de 03 de novembro de 2010)

• c) a empresa com mais de 1 (um) estabelecimento e com mais de 1 (uma) atividade econômica
deverá apurar a atividade preponderante em cada estabelecimento, na forma da alínea “b”, exceto
com relação às obras de construção civil, para as quais será observado o inciso III deste
parágrafo. (Redação dada pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1453, de 24 de fevereiro de 2014)
x
PORTANTO!!!!

• EMPRESA RESPONSÁVEL ENQUADRAMENTO


MENSAL;
1º • ATIVIDADE PREPONDERANTE – CNAE DA
ATVIDADE;

• EMPRESA - 1 ESTABELECIMENTO + ÚNICA

2º ATIVIDADE;
• GLRAT PELO CNAE;
x
PORTANTO

• EMPRESA 1 ESTABELECIMENTO + DE UMA


ATIVIDADE;

• ATIVIDADE SERÁ PREPONDERANTE C/ MAIOR


NÚMERO EMPREGADOS OU PRESTADORES

3º AVULSOS;

• GILRAT – REFERENTE A ATIVIDADE MAIOR


x
NÚMERO;
PORTANTO

• + DE UM ESTABELECIMENTO OU + DE 1
ATIVIDADE;

• APURAR ATIVIDADE PREPONDERANTE


4º EM CADA ESTABELECIMENTO;

• GILRAT PARA CADA ESTABELECIMENTO;


x
GILRAT – GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA
DECORRENTES DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO

% GILRAT – APOSENTADORIA ESPECIAL?

EMPRESA VAI FINACIAR ESTE ADICIONAL APOSENTADORIA ESPECIAL


– IN 971, ART. 72, § 2º
APOSENTADORIA ESPECIAL ADICIONAL GILRAT

15 ANOS 12%

20 ANOS 9%

25 ANOS 6%

x
PORTANTO: 20% + 3% GILRAT + 12% ADICIONAL = 35%
IN 971, ART. 72, § 2º
§ 2º Exercendo o segurado atividade em condições especiais que possam ensejar
aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos de
trabalho sob exposição a agentes nocivos prejudiciais à sua saúde e integridade
física, é devida pela empresa ou equiparado a contribuição adicional destinada ao
financiamento das aposentadorias especiais, conforme disposto no § 6º do art. 57
da Lei nº 8.213, de 1991, e nos §§ 1º e 2º do art. 1º e no art. 6º da Lei nº 10.666,
de 2003, observado o disposto no § 2º do art. 293, sendo os percentuais aplicados:
I - sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao segurado empregado e
trabalhador avulso, conforme o tempo exigido para a aposentadoria especial seja
de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, respectivamente:
(...)
c) 12% (doze por cento), 9% (nove por cento) e 6% (seis por cento), para fatos
geradores ocorridos a partir de 1º de março de 2000
x
CASO PRÁTICO

 Uma empresa sob o CNAE 0220-9/01, com atividade de extração de


madeira em floresta nativa.

 Folha de Salário – R$ 80.000,00/

 FAP – 0,5

 Pergunta-se:
63
CASO PRÁTICO

 A) PARA FINS DE APURAÇÃO DO GILRAT A EMPRESA DEVE


FAZER O SEU ENQUADRAMENTO EM QUE PRAZO/PERÍODO;

 B) CONSIDERANDO O CNAE DESTA EMPRESA, QUAL SERIA O


PERCENTUAL DO GILRAT? CONSIDERE O FAP DE 0,5, QUAL
SERIA O VALOR DE GILRAT A SER RECOLHIDO? E QUAL VALOR A
TÍTULO DE 20% SORE A FOLHA DE SALÁRIOS? QUAL VALOR
TOTAL A SER RECOLHIDO PELA EMPRESA? 64
CASO PRÁTICO

 C) SE CONSIDERARMOS QUE A EMPRESA POSSUI UM


ESTABELECIMENTO, COM 10 EMPREGADOS NA ATIVIDADE DE
EXTRATIVISMO (CNAE 0220-9/01) E 50 EMPREGADOS NA ATIVIDADE
DE RELAÇÕES EXTERIORES (CNAE 8421-3/00):

 C.1) QUAL SERIA A ALÍQUOTA DE GILRAT PARA CADA ATIVIDADE?


 C.2) QUAL ALÍQUOTA DEVE SER UTILIZADA PARA CÁLCULO DO GILRAT?
 C.3) CONSIDERANDO O FAP NO VALOR DE 0,5, QUAL VALOR A SER
RECOLHIDO PARA O GILRAT?
65
TABELA ANEXO I – IN 971/09

 Anexo_I - cnae - RAT.doc

66
67
RESPOSTA

68
PORTANTO!!!!!!!!!!!

•INDICIRÁ SOBRE A FOLHA DE


SALÁRIOS:

•20% + GILRAT + CONTRIBUIÇÃO DE 3º


EXEMPLO - QUADRO DE INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS
Alíquotas (pessoal permanente): Folha de Salários

Previdência Social:.....................20% Salários.........................R$ 100.000,00

GILRAT:.........................................3% 15 d. ant. aux. doença....R$ 30.000,00

Código terceiros.........................515 Terço de Férias...............R$ 10.000,00

Salário-educação:........................2,5% Vale Transp. Pg. Pecún...R$ 5.000,00

Incra:……………….......................0,2% Auxilio Natalidade............R$ 5.000,00

Senac:..........................................1,0% Auxílio Educação............R$ 20.000,00

Sesc:..............…...........................1,5% A.P. Indenizado..............R$ 30.000,00

Sebrae:.......................................0,60% 13º A.P. Indenizado………$ 2.500,00

Alíquota Total:..........................28,8% Auxílio Creche…………..R$ 2.500,00

Total..…………………..R$ 205.000,00

Total
X a ser recolhido.....R$ 59.040,00 70
OBRIGADA!

AMANHÃ TEM MAIS, TE ESPERO AS 19:57 H

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CONTATOS

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