Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUMÁRIO
II)............................................................................................................................ 1
- Lei Federal nº 8142/90 e suas alterações. ............................................................ 10
- Lei Federal nº. 12.764/2012 (Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa
-
Legislação Básica da Saúde
CAPÍTULO II
DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
O financiamento da seguridade social
receberá recursos de toda a sociedade, seja Art. 194. A seguridade social
direta ou indiretamente, através dos compreende um conjunto integrado de
recursos geridos pela União, dos Estados, ações de iniciativa dos Poderes Públicos e
do Distrito Federal e Municípios. Além da sociedade, destinadas a assegurar os
disso, encontramos as seguintes direitos relativos à saúde, à previdência e à
contribuições: assistência social.
I do empregador, da empresa e da Parágrafo único. Compete ao Poder
entidade a ela equiparada na forma da lei Público, nos termos da lei, organizar a
II do trabalhador e dos demais seguridade social, com base nos seguintes
segurados da previdência social, não objetivos:
incidindo contribuição sobre aposentadoria I - universalidade da cobertura e do
e pensão concedidas pelo regime geral de atendimento;
previdência social de que trata o art. 201 da II - uniformidade e equivalência dos
Constituição; benefícios e serviços às populações
1
Legislação Básica da Saúde
2
Legislação Básica da Saúde
3
Legislação Básica da Saúde
dos impostos a que se refere o art. 156 e dos responsabilidade da União, e cabe aos
recursos de que tratam os arts. 158 e 159, Estados, ao Distrito Federal e aos
inciso I, alínea b e § 3º. Municípios estabelecer, além de outros
§ 3º Lei complementar, que será consectários e vantagens, incentivos,
reavaliada pelo menos a cada cinco anos, auxílios, gratificações e indenizações, a fim
estabelecerá: Regulamento de valorizar o trabalho desses
I - os percentuais de que tratam os profissionais. (Incluído pela Emenda
incisos II e III do § 2º; Constitucional nº 120, de 2022)
II os critérios de rateio dos recursos § 8º Os recursos destinados ao
da União vinculados à saúde destinados pagamento do vencimento dos agentes
aos Estados, ao Distrito Federal e aos comunitários de saúde e dos agentes de
Municípios, e dos Estados destinados a combate às endemias serão consignados no
seus respectivos Municípios, objetivando a orçamento geral da União com dotação
progressiva redução das disparidades própria e exclusiva. (Incluído pela Emenda
regionais; Constitucional nº 120, de 2022)
III as normas de fiscalização, § 9º O vencimento dos agentes
avaliação e controle das despesas com comunitários de saúde e dos agentes de
saúde nas esferas federal, estadual, combate às endemias não será inferior a 2
distrital e municipal; (dois) salários mínimos, repassados pela
IV - (revogado). União aos Municípios, aos Estados e ao
§ 4º Os gestores locais do sistema único Distrito Federal. (Incluído pela Emenda
de saúde poderão admitir agentes Constitucional nº 120, de 2022)
comunitários de saúde e agentes de § 10. Os agentes comunitários de saúde
combate às endemias por meio de processo e os agentes de combate às endemias terão
seletivo público, de acordo com a natureza também, em razão dos riscos inerentes às
e complexidade de suas atribuições e funções desempenhadas, aposentadoria
requisitos específicos para sua atuação. especial e, somado aos seus vencimentos,
§ 5º Lei federal disporá sobre o regime adicional de insalubridade. (Incluído
jurídico, o piso salarial profissional pela Emenda Constitucional nº 120, de
nacional, as diretrizes para os Planos de 2022)
Carreira e a regulamentação das § 11. Os recursos financeiros
atividades de agente comunitário de saúde repassados pela União aos Estados, ao
e agente de combate às endemias, Distrito Federal e aos Municípios para
competindo à União, nos termos da lei, pagamento do vencimento ou de qualquer
prestar assistência financeira outra vantagem dos agentes comunitários
complementar aos Estados, ao Distrito de saúde e dos agentes de combate às
Federal e aos Municípios, para o endemias não serão objeto de inclusão no
cumprimento do referido piso salarial. cálculo para fins do limite de despesa com
§ 6º Além das hipóteses previstas no § 1º pessoal. (Incluído pela Emenda
do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constitucional nº 120, de 2022)
Constituição Federal, o servidor que § 12. Lei federal instituirá pisos
exerça funções equivalentes às de agente salariais profissionais nacionais para o
comunitário de saúde ou de agente de enfermeiro, o técnico de enfermagem, o
combate às endemias poderá perder o auxiliar de enfermagem e a parteira, a
cargo em caso de descumprimento dos serem observados por pessoas jurídicas de
requisitos específicos, fixados em lei, para direito público e de direito
o seu exercício. privado. (Incluído pela Emenda
§ 7º O vencimento dos agentes Constitucional nº 124, de 2022)
comunitários de saúde e dos agentes de § 13. A União, os Estados, o Distrito
combate às endemias fica sob Federal e os Municípios, até o final do
4
Legislação Básica da Saúde
5
Legislação Básica da Saúde
6
Legislação Básica da Saúde
7
Legislação Básica da Saúde
8
Legislação Básica da Saúde
9
Legislação Básica da Saúde
10
Legislação Básica da Saúde
11
Legislação Básica da Saúde
2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8080.htm, visitado em 29.12.2022.
12
Legislação Básica da Saúde
13
Legislação Básica da Saúde
14
Legislação Básica da Saúde
15
Legislação Básica da Saúde
da Saúde;
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Art. 14. Deverão ser criadas Comissões
Federal, pela respectiva Secretaria de Permanentes de integração entre os
Saúde ou órgão equivalente; e serviços de saúde e as instituições de
III - no âmbito dos Municípios, pela ensino profissional e superior.
respectiva Secretaria de Saúde ou órgão Parágrafo único. Cada uma dessas
equivalente. comissões terá por finalidade propor
prioridades, métodos e estratégias para a
Art. 10. Os municípios poderão formação e educação continuada dos
constituir consórcios para desenvolver em recursos humanos do Sistema Único de
conjunto as ações e os serviços de saúde Saúde (SUS), na esfera correspondente,
que lhes correspondam. assim como em relação à pesquisa e à
§ 1º Aplica-se aos consórcios cooperação técnica entre essas
administrativos intermunicipais o instituições.
princípio da direção única, e os respectivos
atos constitutivos disporão sobre sua Art. 14-A. As Comissões Intergestores
observância. Bipartite e Tripartite são reconhecidas
§ 2º No nível municipal, o Sistema como foros de negociação e pactuação
Único de Saúde (SUS), poderá organizar- entre gestores, quanto aos aspectos
se em distritos de forma a integrar e operacionais do Sistema Único de Saúde
articular recursos, técnicas e práticas (SUS). (Incluído pela Lei nº 12.466,
voltadas para a cobertura total das ações de de 2011).
saúde. Parágrafo único. A atuação das
Comissões Intergestores Bipartite e
Art. 11. (Vetado). Tripartite terá por objetivo: (Incluído
pela Lei nº 12.466, de 2011).
Art. 12. Serão criadas comissões I - decidir sobre os aspectos
intersetoriais de âmbito nacional, operacionais, financeiros e
subordinadas ao Conselho Nacional de administrativos da gestão compartilhada
Saúde, integradas pelos Ministérios e do SUS, em conformidade com a definição
órgãos competentes e por entidades da política consubstanciada em planos de
representativas da sociedade civil. saúde, aprovados pelos conselhos de
Parágrafo único. As comissões saúde; (Incluído pela Lei nº 12.466,
intersetoriais terão a finalidade de articular de 2011).
políticas e programas de interesse para a II - definir diretrizes, de âmbito
saúde, cuja execução envolva áreas não nacional, regional e intermunicipal, a
compreendidas no âmbito do Sistema respeito da organização das redes de ações
Único de Saúde (SUS). e serviços de saúde, principalmente no
tocante à sua governança institucional e à
Art. 13. A articulação das políticas e integração das ações e serviços dos entes
programas, a cargo das comissões federados; (Incluído pela Lei nº 12.466,
intersetoriais, abrangerá, em especial, as de 2011).
seguintes atividades: III - fixar diretrizes sobre as regiões de
I - alimentação e nutrição; saúde, distrito sanitário, integração de
II - saneamento e meio ambiente; territórios, referência e contrarreferência e
III - vigilância sanitária e demais aspectos vinculados à integração
farmacoepidemiologia; das ações e serviços de saúde entre os
IV - recursos humanos; entes federados. (Incluído pela Lei nº
V - ciência e tecnologia; e 12.466, de 2011).
VI - saúde do trabalhador.
16
Legislação Básica da Saúde
17
Legislação Básica da Saúde
18
Legislação Básica da Saúde
19
Legislação Básica da Saúde
20
Legislação Básica da Saúde
21
Legislação Básica da Saúde
22
Legislação Básica da Saúde
do agravo à saúde de que trata o protocolo. Medicina. (Incluído pela Lei nº 12.401,
(Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011) de 2011)
§ 2° O relatório da Comissão Nacional
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico de Incorporação de Tecnologias no SUS
ou de diretriz terapêutica, a dispensação levará em consideração, necessariamente:
será realizada: (Incluído pela Lei nº (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
12.401, de 2011) I - as evidências científicas sobre a
I - com base nas relações de eficácia, a acurácia, a efetividade e a
medicamentos instituídas pelo gestor segurança do medicamento, produto ou
federal do SUS, observadas as procedimento objeto do processo, acatadas
competências estabelecidas nesta Lei, e a pelo órgão competente para o registro ou a
responsabilidade pelo fornecimento será autorização de uso; (Incluído pela Lei nº
pactuada na Comissão Intergestores 12.401, de 2011)
Tripartite; (Incluído pela Lei nº 12.401, II - a avaliação econômica comparativa
de 2011) dos benefícios e dos custos em relação às
II - no âmbito de cada Estado e do tecnologias já incorporadas, inclusive no
Distrito Federal, de forma suplementar, que se refere aos atendimentos domiciliar,
com base nas relações de medicamentos ambulatorial ou hospitalar, quando
instituídas pelos gestores estaduais do cabível. (Incluído pela Lei nº 12.401,
SUS, e a responsabilidade pelo de 2011)
fornecimento será pactuada na Comissão § 3º As metodologias empregadas na
Intergestores Bipartite; (Incluído pela avaliação econômica a que se refere o
Lei nº 12.401, de 2011) inciso II do § 2º deste artigo serão
III - no âmbito de cada Município, de dispostas em regulamento e amplamente
forma suplementar, com base nas relações divulgadas, inclusive em relação aos
de medicamentos instituídas pelos indicadores e parâmetros de custo-
gestores municipais do SUS, e a efetividade utilizados em combinação com
responsabilidade pelo fornecimento será outros critérios. (Incluído pela Lei nº
pactuada no Conselho Municipal de 14.312, de 2022)
Saúde. (Incluído pela Lei nº 12.401,
de 2011) Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e
a alteração a que se refere o art. 19-Q serão
Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão efetuadas mediante a instauração de
ou a alteração pelo SUS de novos processo administrativo, a ser concluído
medicamentos, produtos e procedimentos, em prazo não superior a 180 (cento e
bem como a constituição ou a alteração de oitenta) dias, contado da data em que foi
protocolo clínico ou de diretriz protocolado o pedido, admitida a sua
terapêutica, são atribuições do Ministério prorrogação por 90 (noventa) dias
da Saúde, assessorado pela Comissão corridos, quando as circunstâncias
Nacional de Incorporação de Tecnologias exigirem. (Incluído pela Lei nº 12.401,
no SUS. (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
de 2011) § 1° O processo de que trata o caput
§ 1° A Comissão Nacional de deste artigo observará, no que couber, o
Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro
composição e regimento são definidos em de 1999, e as seguintes determinações
regulamento, contará com a participação especiais: (Incluído pela Lei nº
de 1 (um) representante indicado pelo 12.401, de 2011)
Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) I - apresentação pelo interessado dos
representante, especialista na área, documentos e, se cabível, das amostras de
indicado pelo Conselho Federal de produtos, na forma do regulamento, com
23
Legislação Básica da Saúde
24
Legislação Básica da Saúde
25
Legislação Básica da Saúde
26
Legislação Básica da Saúde
27
Legislação Básica da Saúde
28
Legislação Básica da Saúde
29
Legislação Básica da Saúde
Art. 47. O Ministério da Saúde, em Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312,
articulação com os níveis estaduais e de 3 de setembro de 1954, a Lei nº. 6.229,
municipais do Sistema Único de Saúde de 17 de julho de 1975, e demais
(SUS), organizará, no prazo de dois anos, disposições em contrário.
um sistema nacional de informações em
saúde, integrado em todo o território Brasília, 19 de setembro de 1990; 169º
nacional, abrangendo questões da Independência e 102º da República.
epidemiológicas e de prestação de
serviços. FERNANDO COLLOR
Alceni Guerra
Art. 48. (Vetado).
Questões
Art. 49. (Vetado).
01. (Prefeitura de Esteio/RS Agente
Art. 50. Os convênios entre a União, os de Combate às Endemias
Estados e os Municípios, celebrados para FUNDATEC/2022) A Lei nº 8.080/1990
implantação dos Sistemas Unificados e regula, em todo território nacional, as
Descentralizados de Saúde, ficarão ações e serviços de saúde no âmbito
rescindidos à proporção que seu objeto for público e/ou privado, operacionalizando o
30
Legislação Básica da Saúde
31
Legislação Básica da Saúde
3
https://conselho.saude.gov.br/legislacao/nobsus96.htm
32
Legislação Básica da Saúde
33
Legislação Básica da Saúde
34
Legislação Básica da Saúde
qualquer município pode ter uma gestão recursos das três esferas de governo,
plenamente desenvolvida, levando em capazes de viabilizar a atenção às
conta que o poder constituído, neste nível, necessidades assistenciais e às exigências
tem uma capacidade de gestão ambientais. O pacto e a integração das
intrinsecamente igual e os seus segmentos programações constituem,
populacionais dispõem dos mesmos fundamentalmente, a conseqüência prática
direitos. da relação entre os gestores do SUS.
A operacionalização das condições de A composição dos sistemas municipais
gestão, propostas por esta NOB, considera e a ratificação dessas programações, nos
e valoriza os vários estágios já alcançados Conselhos de Saúde respectivos, permitem
pelos estados e pelos municípios, na a construção de redes regionais que,
construção de uma gestão plena. certamente, ampliam o acesso, com
Já a redefinição dos papéis dos gestores qualidade e menor custo. Essa dinâmica
estadual e federal, consoante a finalidade contribui para que seja evitado um
desta Norma Operacional, é, portanto, processo acumulativo injusto, por parte de
fundamental para que possam exercer as alguns municípios (quer por maior
suas competências específicas de gestão e disponibilidade tecnológica, quer por mais
prestar a devida cooperação técnica e recursos financeiros ou de informação),
financeira aos municípios. com a conseqüente espoliação crescente
O poder público estadual tem, então, de outros.
como uma de suas responsabilidades As tarefas de harmonização, de
nucleares, mediar a relação entre os integração e de modernização dos sistemas
sistemas municipais; o federal de mediar municipais, realizadas com a devida
entre os sistemas estaduais. Entretanto, eqüidade (admitido o princípio da
quando ou enquanto um município não discriminação positiva, no sentido da
assumir a gestão do sistema municipal, é o busca da justiça, quando do exercício do
Estado que responde, provisoriamente, papel redistributivo), competem, portanto,
pela gestão de um conjunto de serviços por especial, ao poder público estadual. Ao
capaz de dar atenção integral àquela federal, incumbe promovê-las entre as
população que necessita de um sistema Unidades da Federação.
que lhe é próprio. O desempenho de todos esses papéis é
As instâncias básicas para a condição para a consolidação da direção
viabilização desses propósitos única do SUS, em cada esfera de governo,
integradores e harmonizadores são os para a efetivação e a permanente revisão
fóruns de negociação, integrados pelos do processo de descentralização e para a
gestores municipal, estadual e federal - a organização de redes regionais de serviços
Comissão Intergestores Tripartite (CIT) - hierarquizados.
e pelos gestores estadual e municipal - a
Comissão Intergestores Bipartite (CIB). 5. RELAÇÕES ENTRE OS
Por meio dessas instâncias e dos SISTEMAS MUNICIPAIS
Conselhos de Saúde, são viabilizados os Os sistemas municipais de saúde
princípios de unicidade e de eqüidade. apresentam níveis diferentes de
Nas CIB e CIT são apreciadas as complexidade, sendo comum
composições dos sistemas municipais de estabelecimentos ou órgãos de saúde de
saúde, bem assim pactuadas as um município atenderem usuários
programações entre gestores e integradas encaminhados por outro. Em vista disso,
entre as esferas de governo. Da mesma quando o serviço requerido para o
forma, são pactuados os tetos financeiros atendimento da população estiver
possíveis - dentro das disponibilidades localizado em outro município, as
orçamentárias conjunturais - oriundos dos negociações para tanto devem ser
35
Legislação Básica da Saúde
36
Legislação Básica da Saúde
37
Legislação Básica da Saúde
38
Legislação Básica da Saúde
39
Legislação Básica da Saúde
40
Legislação Básica da Saúde
pelo interesse público e balizado, por um ao incorporar, como objeto das ações, a
lado, pela exigência da universalização e pessoa, o meio ambiente e os
integralidade com eqüidade e, por outro, comportamentos interpessoais. Nessa
pela própria limitação de recursos, que circunstância, o método para
deve ser programaticamente respeitada. conhecimento da realidade complexa e
Esses dois balizamentos são objeto da para a realização da intervenção necessária
programação elaborada no âmbito fundamenta-se mais na síntese do que nas
municipal, e sujeita à ratificação que, análises, agregando, mais do que isolando,
negociada e pactuada nas instâncias diferentes fatores e variáveis.
estadual e federal, adquire a devida Os conhecimentos - resultantes de
racionalidade na alocação de recursos em identificações e compreensões - que se
face às necessidades. faziam cada vez mais particularizados e
Assim, tendo como referência os isolados (com grande sofisticação e
propósitos anteriormente explicitados, a detalhamento analítico) devem
presente Norma Operacional Básica possibilitar, igualmente, um grande
constitui um importante mecanismo esforço de visibilidade e entendimento
indutor da conformação de um novo integrador e globalizante, com o
modelo de atenção à saúde, na medida em aprimoramento dos processos de síntese,
que disciplina o processo de organização sejam lineares, sistêmicos ou dialéticos.
da gestão desta atenção, com ênfase na Além da ampliação do objeto e da
consolidação da direção única em cada mudança no método, o modelo adota
esfera de governo e na construção da rede novas tecnologias, em que os processos de
regionalizada e hierarquizada de serviços. educação e de comunicação social
Essencialmente, o novo modelo de constituem parte essencial em qualquer
atenção deve resultar na ampliação do nível ou ação, na medida em que permitem
enfoque do modelo atual, alcançando-se, a compreensão globalizadora a ser
assim, a efetiva integralidade das ações. perseguida, e fundamentam a negociação
Essa ampliação é representada pela necessária à mudança e à associação de
incorporação, ao modelo clínico interesses conscientes. É importante, nesse
dominante (centrado na doença), do âmbito, a valorização da informação
modelo epidemiológico, o qual requer o informatizada.
estabelecimento de vínculos e processos Além da ampliação do objeto, da
mais abrangentes. mudança do método e da tecnologia
O modelo vigente, que concentra sua predominantes, enfoque central deve ser
atenção no caso clínico, na relação dado à questão da ética. O modelo vigente
individualizada entre o profissional e o assentado na lógica da clínica baseia-
paciente, na intervenção terapêutica se, principalmente, na ética do médico, na
armada (cirúrgica ou medicamentosa) qual a pessoa (o seu objeto) constitui o
específica, deve ser associado, foco nuclear da atenção.
enriquecido, transformado em um modelo O novo modelo de atenção deve
de atenção centrado na qualidade de vida perseguir a construção da ética do coletivo
das pessoas e do seu meio ambiente, bem que incorpora e transcende a ética do
como na relação da equipe de saúde com a individual. Dessa forma é incentivada a
comunidade, especialmente, com os seus associação dos enfoques clínico e
núcleos sociais primários as famílias. epidemiológico. Isso exige, seguramente,
Essa prática, inclusive, favorece e de um lado, a transformação na relação
impulsiona as mudanças globais, entre o usuário e os agentes do sistema de
intersetoriais. saúde (restabelecendo o vínculo entre
O enfoque epidemiológico atende ao quem presta o serviço e quem o recebe) e,
compromisso da integralidade da atenção, de outro, a intervenção ambiental, para que
41
Legislação Básica da Saúde
42
Legislação Básica da Saúde
43
Legislação Básica da Saúde
44
Legislação Básica da Saúde
45
Legislação Básica da Saúde
46
Legislação Básica da Saúde
47
Legislação Básica da Saúde
48
Legislação Básica da Saúde
49
Legislação Básica da Saúde
50
Legislação Básica da Saúde
51
Legislação Básica da Saúde
52
Legislação Básica da Saúde
53
Legislação Básica da Saúde
54
Legislação Básica da Saúde
55
Legislação Básica da Saúde
56
Legislação Básica da Saúde
57
Legislação Básica da Saúde
58
Legislação Básica da Saúde
PACS - Programa de Agentes reunião ordinária realizada nos dias 10, 11,
Comunitários de Saúde 12 e 13 de dezembro de 2012, no uso da
PBVS - Piso Básico de Vigilância competência que lhe conferem os incisos I,
Sanitária II, V, IX e XIV do artigo 18 da Lei n.º
PDAVS - Programa Desconcentrado de 8.742, de 7 de dezembro de 1993 - Lei
Ações de Vigilância Sanitária Orgânica da Assistência Social - LOAS,
PPI - Programação Pactuada e
Integrada RESOLVE:
PSF - Programa de Saúde da Família
SAS - Secretaria de Assistência à Saúde Art. 1º Aprovar a Norma Operacional
SES - Secretaria Estadual de Saúde Básica da Assistência Social - NOB/SUAS,
SIA/SUS - Sistema de Informações anexa, apresentada pela Comissão
Ambulatoriais do SUS Intergestores Tripartite - CIT, apreciada e
SIH/SUS - Sistema de Informações deliberada pelo Conselho Nacional de
Hospitalares do SUS Assistência Social - CNAS.
SMS - Secretaria Municipal de Saúde
SNA - Sistema Nacional de Auditoria Art. 2º O CNAS divulgará a NOB/SUAS
SUS - Sistema Único de Saúde amplamente nos diversos meios de
SVS - Secretaria de Vigilância comunicação e a enviará à Presidência da
Sanitária República, ao Congresso Nacional e demais
TFA - Teto Financeiro da Assistência entes federados para conhecimento,
TFAE - Teto Financeiro da Assistência observância e providências cabíveis.
do Estado
TFAM - Teto Financeiro da Assistência Art. 3º O CNAS recomenda as seguintes
do Município ações referentes à NOB/SUAS.
TFECD - Teto Financeiro da I - ao Ministério do Desenvolvimento
Epidemiologia e Controle de Doenças Social e Combate à Fome:
TFG - Teto Financeiro Global a) divulgá-la amplamente nos diversos
TFGE - Teto Financeiro Global do meios de comunicação;
Estado b) incluí-la como conteúdo do Plano
TFGM - Teto Financeiro Global do Nacional de Capacitação;
Município c) publicá-la em meio impresso e
TFVS - Teto Financeiro da Vigilância distribuí-la, inclusive em braile e em meio
Sanitária digital acessível;
d) regulamentar os blocos de
financiamento em tempo hábil para que os
Norma Operacional da Assistência à municípios possam elaborar os seus Planos
Saúde - NOAS - SUS/2001 Plurianuais - PPA.
e) regulamentar os processos e
procedimentos de acompanhamento
RESOLUÇÃO Nº 33, DE 12 DE
disposto no art. 36 e da aplicação das
DEZEMBRO DE 20124
medidas administrativas definidas no art.
42.
Aprova a Norma Operacional Básica do
II - aos órgãos gestores da Política de
Sistema Único de Assistência Social -
Assistência Social e aos conselhos de
NOB/SUAS.
assistência social: a) divulgá-la e publicizá-
la amplamente nos diversos meios de
O CONSELHO NACIONAL DE
comunicação;
ASSISTÊNCIA SOCIAL - CNAS, em
4
https://www.mds.gov.br/webarquivos/public/NOBSUAS_2012.pdf. Acessado em: 11.11.2022
59
Legislação Básica da Saúde
60
Legislação Básica da Saúde
61
Legislação Básica da Saúde
62
Legislação Básica da Saúde
63
Legislação Básica da Saúde
64
Legislação Básica da Saúde
65
Legislação Básica da Saúde
66
Legislação Básica da Saúde
67
Legislação Básica da Saúde
68
Legislação Básica da Saúde
69
Legislação Básica da Saúde
70
Legislação Básica da Saúde
Art. 27. Os indicadores que orientam o Art. 31. As prioridades e metas nacionais
processo de planejamento para o alcance de serão pactuadas a cada 4 (quatro) anos na
metas de aprimoramento do SUAS serão CIT, conforme prevê o §1º do art.23, com
apurados anualmente, a partir das base nos indicadores apurados anualmente,
informações prestadas nos sistemas oficiais a partir das informações prestadas nos
de informações e sistemas nacionais de sistemas de informações oficiais do MDS e
71
Legislação Básica da Saúde
72
Legislação Básica da Saúde
73
Legislação Básica da Saúde
74
Legislação Básica da Saúde
75
Legislação Básica da Saúde
76
Legislação Básica da Saúde
77
Legislação Básica da Saúde
Art. 60. O controle e o acompanhamento Art. 64. O Piso Básico Fixo destina-se ao
das ações e serviços subsidiados pelos acompanhamento e atendimento à família e
Blocos de Financiamento devem ser seus membros, no desenvolvimento do
efetuados por meio dos instrumentos Serviço de Proteção e Atendimento Integral
específicos adotados pelo MDS no âmbito à Família - PAIF, necessariamente ofertado
do SUAS, cabendo aos Estados, ao Distrito pelo Centro de Referência da Assistência
Federal e aos Municípios a prestação das Social CRAS.
informações de forma regular e sistemática. §1º O repasse do Piso de que trata o
caput deve se basear no número de famílias
SUBSEÇÃO I referenciadas ao CRAS.
COFINANCIAMENTO DOS §2º A capacidade de referenciamento de
SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS um CRAS está relacionada:
I - ao número de famílias do território;
Art. 61. O cofinanciamento dos serviços II - à estrutura física da unidade; e
socioassistenciais se dará por meio do III - à quantidade de profissionais que
Bloco de Financiamento da Proteção Social atuam na unidade, conforme referência da
Básica e do Bloco de Financiamento da NOB RH.
Proteção Social Especial. §3º Os CRAS serão organizados
§1º Os Blocos de Financiamento de que conforme o número de famílias a ele
trata o caput serão compostos pelo conjunto referenciadas, observando-se a seguinte
de pisos relativos a cada proteção, de divisão: I - até 2.500 famílias;
acordo com a Tipificação Nacional dos I - até 2.500 famílias;
Serviços Socioassistenciais. II - de 2.501 a 3.500 famílias;
§2º Os recursos transferidos pelos III - de 3.501 até 5.000 famílias;
Blocos de Financiamento de que trata o §4º Outras classificações poderão ser
caput, permitem a organização da rede de estabelecidos, pactuadas na CIT e
serviços local e regional, com base no deliberadas pelo CNAS.
planejamento realizado.
78
Legislação Básica da Saúde
Art. 65. O Piso Básico Variável destina- e das equipes que prestam serviços
se: volantes, serão objeto de normatização pela
I - ao cofinanciamento dos serviços União.
complementares e inerentes ao PAIF;
II - ao atendimento de demandas Art. 66. O cofinanciamento da Proteção
específicas do território; Social Especial tem por componentes:
III - ao cofinanciamento de outros I - Média Complexidade:
serviços complementares que se tornem a) o Piso Fixo de Média Complexidade;
mais onerosos em razão da extensão b) o Piso Variável de Média
territorial e das condições de acesso da Complexidade; e
população; c) o Piso de Transição de Média
IV - ao cofinanciamento de serviços Complexidade;
executados por equipes volantes,
vinculadas ao CRAS; V - a outras II - Alta Complexidade:
prioridades ou metas pactuadas a) o Piso Fixo de Alta Complexidade; e
nacionalmente. b) o Piso Variável de Alta
§1º O Piso Básico Variável poderá ser Complexidade.
desdobrado para permitir o atendimento de Parágrafo único. Os recursos que
situações ou particularidades, a partir da compõem o cofinanciamento de que trata o
análise de necessidade, prioridade ou ainda caput devem ser aplicados segundo a
em razão de dispositivos legais específicos. perspectiva socioterritorial, assegurando-se
§2º Os valores para repasse do Piso de a provisão de deslocamentos quando
que trata o caput serão definidos com base necessário.
em informações constantes no Cadastro
Único, utilizando-se como referência o Art. 67. O Piso Fixo de Média
número de famílias com presença de idosos, Complexidade destina-se ao
crianças, adolescentes, jovens, incluindo as cofinanciamento dos serviços tipificados
pessoas com deficiência, para atenção aos nacionalmente que são prestados
ciclos de vida em serviços que exclusivamente no Centro de Referência
complementam a proteção à família no Especializado para População em Situação
território. de Rua - CENTRO POP e no Centro de
§3º Durante o período de migração dos Referência Especializado de Assistência
beneficiários do BPC para o Cadastro Social CREAS, como o Serviço de
Único, os dados dos sistemas de informação Proteção e Atendimento Especializado a
próprios do BPC também serão Famílias e Indivíduos PAEFI.
considerados.
§4º Outras fontes de informação e Art. 68. O Piso Variável de Média
parâmetros de cálculo poderão ser Complexidade destina-se ao
utilizados, inclusive para novos serviços cofinanciamento dos serviços tipificados
tipificados nacionalmente, desde que nacionalmente, tais como:
previamente pactuados e deliberados. I - Serviço Especializado em
§5º Cabe à União e aos Estados, em Abordagem Social;
atenção aos princípios da II - Serviço de Proteção Social Especial
corresponsabilidade e cooperação que para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas
regem o SUAS, a regulação, o Famílias;
monitoramento e o apoio técnico e III - Serviço de Proteção Social a
financeiro para a execução desses serviços. Adolescentes em Cumprimento de Medidas
§6º Os valores do Piso de que trata o Socioeducativas de Liberdade Assistida e
caput, destinados à manutenção de de Prestação de Serviços à Comunidade; e
embarcações, de outros meios de transporte IV - outros que venham a ser instituídos,
79
Legislação Básica da Saúde
80
Legislação Básica da Saúde
81
Legislação Básica da Saúde
82
Legislação Básica da Saúde
83
Legislação Básica da Saúde
84
Legislação Básica da Saúde
85
Legislação Básica da Saúde
86
Legislação Básica da Saúde
gestão da informação do SUAS por meio de órgão gestor federal do SUAS para os
um conjunto de aplicativos de suporte à Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
gestão, ao monitoramento, à avaliação e ao IX - criar e manter canais nacionais de
controle social de serviços, programas, comunicação entre gestores, trabalhadores,
projetos e benefícios da assistência social e conselheiros e usuários da assistência
ao seu respectivo funcionamento. social.
Parágrafo único. São consideradas §2º Constituem responsabilidades
ferramentas de gestão, que orientam o relativas à gestão da informação do SUAS
processo de organização do SUAS, além no âmbito dos Estados:
dos aplicativos da Rede SUAS: I - coletar, armazenar, processar, analisar
I - o Cadastro Único para Programas e divulgar dados e informações estaduais
Sociais do Governo Federal; relativas ao SUAS;
II - os sistemas e base de dados II - organizar e manter o sistema estadual
relacionados à operacionalização do de informações do SUAS;
Programa Bolsa Família e do Benefício de III - compatibilizar, em parceria com a
Prestação Continuada, observadas as União, os sistemas estaduais de informação
normas sobre sigilo de dados dos com a Rede SUAS;
respectivos Cadastros; III - os sistemas de IV - propor a padronização e os
monitoramento; protocolos estaduais de registro e trânsito
IV - o Censo SUAS; da informação no âmbito do SUAS;
V - outras que vierem a ser instituídas. V - alimentar e responsabilizar-se pela
fidedignidade das informações inseridas no
Art. 98. A União, os Estados, o Distrito sistema nacional de informação;
Federal e os Municípios possuem VI - produzir informações, estudos e
responsabilidades específicas na gestão da pesquisas que subsidiem o monitoramento
informação do SUAS. e avaliação da rede socioassistencial e da
§1º Constituem responsabilidades qualidade dos serviços e benefícios
relativas à gestão da informação do SUAS prestados aos usuários;
no âmbito da União: VII - disseminar o conhecimento
I - coletar, armazenar, processar, analisar produzido pelo órgão gestor estadual para
e divulgar dados e informações nacionais os Municípios, usuários, trabalhadores,
relativas ao SUAS; conselheiros e entidades de assistência
II - organizar e manter a Rede SUAS; social;
III - desenvolver, manter e aperfeiçoar VIII- criar e manter canais estaduais de
ferramentas e aplicativos nacionais para a comunicação entre gestores, técnicos,
gestão do SUAS e para os serviços conselheiros, usuários e entidades de
socioassistenciais; assistência social;
IV - propor a padronização e os IX - prestar apoio técnico e financeiro
protocolos nacionais de registro e trânsito aos Municípios na estruturação dos
das informações no âmbito do SUAS; sistemas de informações locais;
V - produzir informações, estudos e X - disponibilizar os bancos de dados ao
pesquisas que subsidiem o monitoramento órgão gestor dos Municípios.
e avaliação da rede socioassistencial e da §3º Constituem responsabilidades
qualidade dos serviços e benefícios relativas à gestão da informação do SUAS
prestados aos usuários; no âmbito dos Municípios e do Distrito
VI - disseminar o conhecimento Federal:
produzido pelo órgão gestor federal para os I - coletar, armazenar, processar, analisar
demais entes da federação; VII - elaborar o e divulgar dados e informações municipais
plano nacional de capacitação para a área; ou do Distrito Federal relativas ao SUAS;
VIII - disponibilizar bancos de dados do II - desenvolver, implantar e manter
87
Legislação Básica da Saúde
88
Legislação Básica da Saúde
Art. 108. Para a realização das Art. 110. As ações de gestão do trabalho
avaliações a União, os Estados, o Distrito na União, nos Estados, no Distrito Federal
Federal e os Municípios poderão utilizar a e nos Municípios devem observar os eixos
contratação de serviços de órgãos e previstos na Norma Operacional Básica de
instituições de pesquisa, visando à Recursos Humanos do SUAS - NOB-
produção de conhecimentos sobre a política RH/SUAS, nas resoluções do CNAS e nas
e o sistema de assistência social. regulamentações específicas.
89
Legislação Básica da Saúde
90
Legislação Básica da Saúde
91
Legislação Básica da Saúde
92
Legislação Básica da Saúde
SUBSEÇÃO II social:
RESPONSABILIDADES DOS ENTES I - plano de assistência social;
FEDERATIVOS COM O CONTROLE II - propostas da Lei de Diretrizes
SOCIAL Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e
do Plano Plurianual, referentes à assistência
Art. 123. Cabe aos órgãos gestores da social;
política de assistência social, em cada III - relatórios trimestrais e anuais de
esfera de governo, fornecer apoio técnico e atividades e de realização financeira dos
financeiro aos conselhos e às conferências recursos;
de assistência social e à participação social IV - balancetes, balanços e prestação de
dos usuários no SUAS. contas ao final de cada exercício;
§1º Os órgãos gestores da assistência V - relatório anual de gestão;
social devem: VI - plano de capacitação;
I - prover aos conselhos infraestrutura, VII - plano de providências e plano de
recursos materiais, humanos e financeiros, apoio à gestão descentralizada; VIII -
arcando com as despesas inerentes ao seu pactuações das comissões intergestores.
funcionamento, bem como arcar com
despesas de passagens, traslados, SEÇÃO III
alimentação e hospedagem dos PARTICIPAÇÃO DOS USUÁRIOS NO
conselheiros governamentais e não SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA
governamentais, de forma equânime, no SOCIAL
exercício de suas atribuições, tanto nas
atividades realizadas no seu âmbito de Art. 125. O estímulo à participação e ao
atuação geográfica ou fora dele; protagonismo dos usuários nas instâncias
II - destinar aos conselhos de assistência de deliberação da política de assistência
social percentual dos recursos oriundos do social, como as conferências e os
Índice de Gestão Descentralizada do SUAS conselhos, é condição fundamental para
IGDSUAS e do Índice de Gestão viabilizar o exercício do controle social e
Descentralizada do Programa Bolsa garantir os direitos socioassistenciais.
Família IGD PBF, na forma da Lei.
III - subsidiar os conselhos com Art. 126. Para ampliar o processo
informações para o cumprimento de suas participativo dos usuários, além do reforço
atribuições e para a deliberação sobre o na articulação com movimentos sociais e
cofinanciamento dos serviços, programas, populares, diversos espaços podem ser
projetos e benefícios socioassistenciais; organizados, tais como:
§2º Os conselhos serão dotados de I - coletivo de usuários junto aos
secretaria executiva, com profissional serviços, programas e projetos
responsável de nível superior, e apoio socioassistenciais;
técnico e administrativo para exercer as II - comissão de bairro;
funções pertinentes ao seu funcionamento. III - fórum;
§3º Os órgãos gestores devem promover IV - entre outros.
e incentivar a capacitação continuada dos Parágrafo único. Os espaços de que trata
conselheiros, conforme planos de o caput devem desencadear o debate
capacitação do SUAS. permanente sobre os problemas
enfrentados, o acompanhamento das ações
Art. 124. Aos conselheiros devem ser desenvolvidas e a discussão das estratégias
encaminhados, com a antecedência mais adequadas para o atendimento das
necessária para a devida apreciação, os demandas sociais, com vistas a assegurar o
seguintes documentos e informações do constante aprimoramento das ofertas e
órgão gestor da política de assistência prestações do SUAS.
93
Legislação Básica da Saúde
94
Legislação Básica da Saúde
95
Legislação Básica da Saúde
96
Legislação Básica da Saúde
97
Legislação Básica da Saúde
Questões Alternativas
01.C (A-Art.26, §6º; B-Art. 26; C-Art. 32,
01. (Prefeitura de São João del Rei - §1; D-Art. 36, §1º)
Assistente Social - IBGP/2021) A Norma 02.D (Art. 19; Art. 20)
Operacional Básica do SUAS (2012) prevê
o pacto de aprimoramento das ações desse
sistema. Esse pacto é firmado entre as três
Lei Federal nº. 8.069/1990 (Estatuto da
esferas governamentais: União, Estados,
Criança e do Adolescente) e suas
Distrito Federal e Municípios. Tem por alterações
finalidade aprimorar a gestão dos serviços,
programas, projetos e benefícios
socioassistenciais.
Tendo como referência o pacto de ESTATUTO DA CRIANÇA E
aprimoramento das ações do SUAS, ADOLESCENTE
assinale a alternativa CORRETA:
(A) O pacto e o plano são dois Quem é criança de acordo com o
instrumentos que não necessariamente tem Estatuto da Criança e Adolescente
correspondências entre si. (ECA)?
(B) O município tem ampla autonomia Considera-se criança, para os efeitos
na definição de metas e prioridade a serem desta Lei, a pessoa até doze anos de idade
alcançadas a cada quadriênio. incompletos, e adolescente aquela entre
(C) Os conselhos de assistência social doze e dezoito anos de idade.
nos três níveis de governo deliberarão
acerca do planejamento para o alcance das Direitos:
metas colocadas neste pacto. - Direito à vida e a saúde;
(D) As ações para superação de - Do Direito à Liberdade, ao Respeito e
dificuldades nos municípios consistem em à Dignidade;
intervenções envolvendo o controle social, - Direito à Convivência Familiar e
Estado e a União. Comunitária.
98
Legislação Básica da Saúde
ampliada aquela que se estende para além local, composto de 5 (cinco) membros,
da unidade pais e filhos ou da unidade do escolhidos pela população local para
casal, formada por parentes próximos com mandato de 4 (quatro) anos, permitida
os quais a criança ou adolescente convive e recondução por novos processos de
mantém vínculos de afinidade e escolha.
afetividade.
Perda ou Suspensão do Pátrio Poder
Tutela Familiar
A tutela será deferida, nos termos da lei O procedimento para a perda ou a
civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos suspensão do pátrio poder poder familiar
incompletos, terá início por provocação do Ministério
Público ou de quem tenha legítimo
Ato Infracional interesse.
Considera-se ato infracional a conduta
descrita como crime ou contravenção penal. Crimes
Os crimes apresentados entre os artigos
Medidas Socioeducativas 225 - 244 são de ação penal pública
Aplicam-se as medidas socieducativas incondicionada.
ao adolescente e são elas:
I - advertência; Infrações
II - obrigação de reparar o dano; Estão disciplinadas entre os artigos 245
III - prestação de serviços à comunidade; - 258.
IV - liberdade assistida;
V - inserção em regime de semi- Abaixo segue a lei:
liberdade;
VI - internação em estabelecimento LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE
educacional. 1990.5
5
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm - visitado em: 29.12.2022
99
Legislação Básica da Saúde
100
Legislação Básica da Saúde
101
Legislação Básica da Saúde
102
Legislação Básica da Saúde
103
Legislação Básica da Saúde
Art. 17. O direito ao respeito consiste na sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às
inviolabilidade da integridade física, seguintes medidas, que serão aplicadas de
psíquica e moral da criança e do acordo com a gravidade do caso:
adolescente, abrangendo a preservação da I - encaminhamento a programa oficial
imagem, da identidade, da autonomia, dos ou comunitário de proteção à família;
valores, idéias e crenças, dos espaços e II - encaminhamento a tratamento
objetos pessoais. psicológico ou psiquiátrico;
III - encaminhamento a cursos ou
Art. 18. É dever de todos velar pela programas de orientação;
dignidade da criança e do adolescente, IV - obrigação de encaminhar a criança
pondo-os a salvo de qualquer tratamento a tratamento especializado;
desumano, violento, aterrorizante, V - advertência.
vexatório ou constrangedor. VI - garantia de tratamento de saúde
especializado à vítima. (Incluído pela Lei nº
Art. 18-A. A criança e o adolescente têm 14.344, de 2022)
o direito de ser educados e cuidados sem o Parágrafo único. As medidas previstas
uso de castigo físico ou de tratamento cruel neste artigo serão aplicadas pelo Conselho
ou degradante, como formas de correção, Tutelar, sem prejuízo de outras
disciplina, educação ou qualquer outro providências legais.
pretexto, pelos pais, pelos integrantes da
família ampliada, pelos responsáveis, pelos Capítulo III
agentes públicos executores de medidas Do Direito à Convivência Familiar e
socioeducativas ou por qualquer pessoa Comunitária
encarregada de cuidar deles, tratá-los,
educá-los ou protegê-los. Seção I
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, Disposições Gerais
considera-se:
I - castigo físico: ação de natureza Art. 19. É direito da criança e do
disciplinar ou punitiva aplicada com o uso adolescente ser criado e educado no seio de
da força física sobre a criança ou o sua família e, excepcionalmente, em família
adolescente que resulte em: substituta, assegurada a convivência
a) sofrimento físico; ou familiar e comunitária, em ambiente que
b) lesão; garanta seu desenvolvimento integral.
II - tratamento cruel ou degradante: §1º Toda criança ou adolescente que
conduta ou forma cruel de tratamento em estiver inserido em programa de
relação à criança ou ao adolescente que: acolhimento familiar ou institucional terá
a) humilhe; ou sua situação reavaliada, no máximo, a cada
b) ameace gravemente; ou 3 (três) meses, devendo a autoridade
c) ridicularize. judiciária competente, com base em
relatório elaborado por equipe
Art. 18-B. Os pais, os integrantes da interprofissional ou multidisciplinar,
família ampliada, os responsáveis, os decidir de forma fundamentada pela
agentes públicos executores de medidas possibilidade de reintegração familiar ou
socioeducativas ou qualquer pessoa pela colocação em família substituta, em
encarregada de cuidar de crianças e de quaisquer das modalidades previstas no art.
adolescentes, tratá-los, educá-los ou 28 desta Lei.
protegê-los que utilizarem castigo físico ou §2º A permanência da criança e do
tratamento cruel ou degradante como adolescente em programa de acolhimento
formas de correção, disciplina, educação ou institucional não se prolongará por mais de
qualquer outro pretexto estarão sujeitos, 18 (dezoito meses), salvo comprovada
104
Legislação Básica da Saúde
105
Legislação Básica da Saúde
106
Legislação Básica da Saúde
107
Legislação Básica da Saúde
108
Legislação Básica da Saúde
109
Legislação Básica da Saúde
Art. 46. A adoção será precedida de Art. 47. O vínculo da adoção constitui-
estágio de convivência com a criança ou se por sentença judicial, que será inscrita no
adolescente, pelo prazo máximo de 90 registro civil mediante mandado do qual
(noventa) dias, observadas a idade da não se fornecerá certidão.
criança ou adolescente e as peculiaridades § 1º A inscrição consignará o nome dos
do caso. adotantes como pais, bem como o nome de
§1º O estágio de convivência poderá ser seus ascendentes.
dispensado se o adotando já estiver sob a § 2º O mandado judicial, que será
tutela ou guarda legal do adotante durante arquivado, cancelará o registro original do
tempo suficiente para que seja possível adotado.
avaliar a conveniência da constituição do §3º A pedido do adotante, o novo
vínculo. registro poderá ser lavrado no Cartório do
§2º A simples guarda de fato não Registro Civil do Município de sua
autoriza, por si só, a dispensa da realização residência.
do estágio de convivência. §4º Nenhuma observação sobre a origem
§2º -A. O prazo máximo estabelecido no do ato poderá constar nas certidões do
caput deste artigo pode ser prorrogado por registro.
até igual período, mediante decisão §5º A sentença conferirá ao adotado o
fundamentada da autoridade judiciária. nome do adotante e, a pedido de qualquer
§3º Em caso de adoção por pessoa ou deles, poderá determinar a modificação do
casal residente ou domiciliado fora do País, prenome.
o estágio de convivência será de, no §6º Caso a modificação de prenome seja
mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 requerida pelo adotante, é obrigatória a
(quarenta e cinco) dias, prorrogável por até oitiva do adotando, observado o disposto
igual período, uma única vez, mediante nos §§1º e 2º do art. 28 desta Lei.
decisão fundamentada da autoridade §7º A adoção produz seus efeitos a partir
judiciária. do trânsito em julgado da sentença
§3º -A. Ao final do prazo previsto no §3º constitutiva, exceto na hipótese prevista no
deste artigo, deverá ser apresentado laudo §6º do art. 42 desta Lei, caso em que terá
fundamentado pela equipe mencionada no força retroativa à data do óbito.
§4º deste artigo, que recomendará ou não o §8º O processo relativo à adoção assim
deferimento da adoção à autoridade como outros a ele relacionados serão
judiciária. mantidos em arquivo, admitindo-se seu
§4º O estágio de convivência será armazenamento em microfilme ou por
acompanhado pela equipe interprofissional outros meios, garantida a sua conservação
a serviço da Justiça da Infância e da para consulta a qualquer tempo.
Juventude, preferencialmente com apoio § 9º Terão prioridade de tramitação os
dos técnicos responsáveis pela execução da processos de adoção em que o adotando for
política de garantia do direito à convivência criança ou adolescente com deficiência ou
familiar, que apresentarão relatório com doença crônica.
minucioso acerca da conveniência do § 10. O prazo máximo para conclusão da
deferimento da medida. ação de adoção será de 120 (cento e vinte)
110
Legislação Básica da Saúde
dias, prorrogável uma única vez por igual da política municipal de garantia do direito
período, mediante decisão fundamentada da à convivência familiar.
autoridade judiciária. §5º Serão criados e implementados
cadastros estaduais e nacional de crianças e
Art. 48. O adotado tem direito de adolescentes em condições de serem
conhecer sua origem biológica, bem como adotados e de pessoas ou casais habilitados
de obter acesso irrestrito ao processo no à adoção.
qual a medida foi aplicada e seus eventuais §6º Haverá cadastros distintos para
incidentes, após completar 18 (dezoito) pessoas ou casais residentes fora do País,
anos. que somente serão consultados na
Parágrafo único. O acesso ao processo inexistência de postulantes nacionais
de adoção poderá ser também deferido ao habilitados nos cadastros mencionados no
adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu §5º deste artigo.
pedido, assegurada orientação e assistência §7º As autoridades estaduais e federais
jurídica e psicológica. em matéria de adoção terão acesso integral
aos cadastros, incumbindo-lhes a troca de
Art. 49. A morte dos adotantes não informações e a cooperação mútua, para
restabelece o pátrio poder poder familiar melhoria do sistema.
dos pais naturais. §8º A autoridade judiciária
providenciará, no prazo de 48 (quarenta e
Art. 50. A autoridade judiciária manterá, oito) horas, a inscrição das crianças e
em cada comarca ou foro regional, um adolescentes em condições de serem
registro de crianças e adolescentes em adotados que não tiveram colocação
condições de serem adotados e outro de familiar na comarca de origem, e das
pessoas interessadas na adoção. pessoas ou casais que tiveram deferida sua
§ 1º O deferimento da inscrição dar-se-á habilitação à adoção nos cadastros estadual
após prévia consulta aos órgãos técnicos do e nacional referidos no §5º deste artigo, sob
juizado, ouvido o Ministério Público. pena de responsabilidade.
§ 2º Não será deferida a inscrição se o §9º Compete à Autoridade Central
interessado não satisfizer os requisitos Estadual zelar pela manutenção e correta
legais, ou verificada qualquer das hipóteses alimentação dos cadastros, com posterior
previstas no art. 29. comunicação à Autoridade Central Federal
§3º A inscrição de postulantes à adoção Brasileira.
será precedida de um período de preparação § 10. Consultados os cadastros e
psicossocial e jurídica, orientado pela verificada a ausência de pretendentes
equipe técnica da Justiça da Infância e da habilitados residentes no País com perfil
Juventude, preferencialmente com apoio compatível e interesse manifesto pela
dos técnicos responsáveis pela execução da adoção de criança ou adolescente inscrito
política municipal de garantia do direito à nos cadastros existentes, será realizado o
convivência familiar. encaminhamento da criança ou adolescente
§4º Sempre que possível e à adoção internacional.
recomendável, a preparação referida no §3º § 11. Enquanto não localizada pessoa ou
deste artigo incluirá o contato com crianças casal interessado em sua adoção, a criança
e adolescentes em acolhimento familiar ou ou o adolescente, sempre que possível e
institucional em condições de serem recomendável, será colocado sob guarda de
adotados, a ser realizado sob a orientação, família cadastrada em programa de
supervisão e avaliação da equipe técnica da acolhimento familiar.
Justiça da Infância e da Juventude, com § 12. A alimentação do cadastro e a
apoio dos técnicos responsáveis pelo convocação criteriosa dos postulantes à
programa de acolhimento e pela execução adoção serão fiscalizadas pelo Ministério
111
Legislação Básica da Saúde
112
Legislação Básica da Saúde
113
Legislação Básica da Saúde
114
Legislação Básica da Saúde
115
Legislação Básica da Saúde
ensino, da pesquisa e da criação artística, Art. 59. Os municípios, com apoio dos
segundo a capacidade de cada um; estados e da União, estimularão e facilitarão
VI - oferta de ensino noturno regular, a destinação de recursos e espaços para
adequado às condições do adolescente programações culturais, esportivas e de
trabalhador; lazer voltadas para a infância e a juventude.
VII - atendimento no ensino
fundamental, através de programas Capítulo V
suplementares de material didático-escolar, Do Direito à Profissionalização e à
transporte, alimentação e assistência à Proteção no Trabalho
saúde.
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e Art. 60. É proibido qualquer trabalho a
gratuito é direito público subjetivo. menores de quatorze anos de idade, salvo
§ 2º O não oferecimento do ensino na condição de aprendiz. (Vide
obrigatório pelo poder público ou sua oferta Constituição Federal)
irregular importa responsabilidade da
autoridade competente. Art. 61. A proteção ao trabalho dos
§ 3º Compete ao poder público recensear adolescentes é regulada por legislação
os educandos no ensino fundamental, fazer- especial, sem prejuízo do disposto nesta
lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou Lei.
responsável, pela frequência à escola.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a
Art. 55. Os pais ou responsável têm a formação técnico-profissional ministrada
obrigação de matricular seus filhos ou segundo as diretrizes e bases da legislação
pupilos na rede regular de ensino. de educação em vigor.
116
Legislação Básica da Saúde
117
Legislação Básica da Saúde
118
Legislação Básica da Saúde
Art. 73. A inobservância das normas de não haja venda ou locação em desacordo
prevenção importará em responsabilidade com a classificação atribuída pelo órgão
da pessoa física ou jurídica, nos termos competente.
desta Lei. Parágrafo único. As fitas a que alude este
artigo deverão exibir, no invólucro,
Capítulo II informação sobre a natureza da obra e a
Da Prevenção Especial faixa etária a que se destinam.
Seção I
Da informação, Cultura, Lazer, Art. 78. As revistas e publicações
Esportes, Diversões e Espetáculos contendo material impróprio ou inadequado
a crianças e adolescentes deverão ser
Art. 74. O poder público, através do comercializadas em embalagem lacrada,
órgão competente, regulará as diversões e com a advertência de seu conteúdo.
espetáculos públicos, informando sobre a Parágrafo único. As editoras cuidarão
natureza deles, as faixas etárias a que não se para que as capas que contenham
recomendem, locais e horários em que sua mensagens pornográficas ou obscenas
apresentação se mostre inadequada. sejam protegidas com embalagem opaca.
Parágrafo único. Os responsáveis pelas
diversões e espetáculos públicos deverão Art. 79. As revistas e publicações
afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à destinadas ao público infanto-juvenil não
entrada do local de exibição, informação poderão conter ilustrações, fotografias,
destacada sobre a natureza do espetáculo e legendas, crônicas ou anúncios de bebidas
a faixa etária especificada no certificado de alcoólicas, tabaco, armas e munições, e
classificação. deverão respeitar os valores éticos e sociais
da pessoa e da família.
Art. 75. Toda criança ou adolescente terá
acesso às diversões e espetáculos públicos Art. 80. Os responsáveis por
classificados como adequados à sua faixa estabelecimentos que explorem
etária. comercialmente bilhar, sinuca ou
Parágrafo único. As crianças menores de congênere ou por casas de jogos, assim
dez anos somente poderão ingressar e entendidas as que realizem apostas, ainda
permanecer nos locais de apresentação ou que eventualmente, cuidarão para que não
exibição quando acompanhadas dos pais ou seja permitida a entrada e a permanência de
responsável. crianças e adolescentes no local, afixando
aviso para orientação do público.
Art. 76. As emissoras de rádio e
televisão somente exibirão, no horário Seção II
recomendado para o público infanto Dos Produtos e Serviços
juvenil, programas com finalidades
educativas, artísticas, culturais e Art. 81. É proibida a venda à criança ou
informativas. ao adolescente de:
Parágrafo único. Nenhum espetáculo I - armas, munições e explosivos;
será apresentado ou anunciado sem aviso de II - bebidas alcoólicas;
sua classificação, antes de sua transmissão, III - produtos cujos componentes
apresentação ou exibição. possam causar dependência física ou
psíquica ainda que por utilização indevida;
Art. 77. Os proprietários, diretores, IV - fogos de estampido e de artifício,
gerentes e funcionários de empresas que exceto aqueles que pelo seu reduzido
explorem a venda ou aluguel de fitas de potencial sejam incapazes de provocar
programação em vídeo cuidarão para que qualquer dano físico em caso de utilização
119
Legislação Básica da Saúde
120
Legislação Básica da Saúde
121
Legislação Básica da Saúde
122
Legislação Básica da Saúde
123
Legislação Básica da Saúde
124
Legislação Básica da Saúde
125
Legislação Básica da Saúde
126
Legislação Básica da Saúde
127
Legislação Básica da Saúde
128
Legislação Básica da Saúde
129
Legislação Básica da Saúde
130
Legislação Básica da Saúde
131
Legislação Básica da Saúde
132
Legislação Básica da Saúde
133
Legislação Básica da Saúde
134
Legislação Básica da Saúde
135
Legislação Básica da Saúde
136
Legislação Básica da Saúde
137
Legislação Básica da Saúde
138
Legislação Básica da Saúde
139
Legislação Básica da Saúde
140
Legislação Básica da Saúde
141
Legislação Básica da Saúde
142
Legislação Básica da Saúde
143
Legislação Básica da Saúde
144
Legislação Básica da Saúde
145
Legislação Básica da Saúde
146
Legislação Básica da Saúde
147
Legislação Básica da Saúde
medidas administrativas ou judiciais esta Lei, hipótese em que terá vista dos
necessárias à remoção de irregularidades autos depois das partes, podendo juntar
porventura verificadas; documentos e requerer diligências, usando
XII - requisitar força policial, bem como os recursos cabíveis.
a colaboração dos serviços médicos,
hospitalares, educacionais e de assistência Art. 203. A intimação do Ministério
social, públicos ou privados, para o Público, em qualquer caso, será feita
desempenho de suas atribuições. pessoalmente.
XIII - intervir, quando não for parte, nas
causas cíveis e criminais decorrentes de Art. 204. A falta de intervenção do
violência doméstica e familiar contra a Ministério Público acarreta a nulidade do
criança e o adolescente. (Incluído pela Lei feito, que será declarada de ofício pelo juiz
nº 14.344, de 2022) ou a requerimento de qualquer interessado.
§ 1º A legitimação do Ministério Público
para as ações cíveis previstas neste artigo Art. 205. As manifestações processuais
não impede a de terceiros, nas mesmas do representante do Ministério Público
hipóteses, segundo dispuserem a deverão ser fundamentadas.
Constituição e esta Lei.
§ 2º As atribuições constantes deste Capítulo VI
artigo não excluem outras, desde que Do Advogado
compatíveis com a finalidade do Ministério
Público. Art. 206. A criança ou o adolescente,
§ 3º O representante do Ministério seus pais ou responsável, e qualquer pessoa
Público, no exercício de suas funções, terá que tenha legítimo interesse na solução da
livre acesso a todo local onde se encontre lide poderão intervir nos procedimentos de
criança ou adolescente. que trata esta Lei, através de advogado, o
§ 4º O representante do Ministério qual será intimado para todos os atos,
Público será responsável pelo uso indevido pessoalmente ou por publicação oficial,
das informações e documentos que respeitado o segredo de justiça.
requisitar, nas hipóteses legais de sigilo. Parágrafo único. Será prestada
§ 5º Para o exercício da atribuição de que assistência judiciária integral e gratuita
trata o inciso VIII deste artigo, poderá o àqueles que dela necessitarem.
representante do Ministério Público:
a) reduzir a termo as declarações do Art. 207. Nenhum adolescente a quem se
reclamante, instaurando o competente atribua a prática de ato infracional, ainda
procedimento, sob sua presidência; que ausente ou foragido, será processado
b) entender-se diretamente com a pessoa sem defensor.
ou autoridade reclamada, em dia, local e § 1º Se o adolescente não tiver defensor,
horário previamente notificados ou ser-lhe-á nomeado pelo juiz, ressalvado o
acertados; direito de, a todo tempo, constituir outro de
c) efetuar recomendações visando à sua preferência.
melhoria dos serviços públicos e de § 2º A ausência do defensor não
relevância pública afetos à criança e ao determinará o adiamento de nenhum ato do
adolescente, fixando prazo razoável para processo, devendo o juiz nomear substituto,
sua perfeita adequação. ainda que provisoriamente, ou para o só
efeito do ato.
Art. 202. Nos processos e procedimentos § 3º Será dispensada a outorga de
em que não for parte, atuará mandato, quando se tratar de defensor
obrigatoriamente o Ministério Público na nomeado ou, sido constituído, tiver sido
defesa dos direitos e interesses de que cuida indicado por ocasião de ato formal com a
148
Legislação Básica da Saúde
149
Legislação Básica da Saúde
150
Legislação Básica da Saúde
151
Legislação Básica da Saúde
Seção II anos.
Dos Crimes em Espécie
Art. 232. Submeter criança ou
Art. 228. Deixar o encarregado de adolescente sob sua autoridade, guarda ou
serviço ou o dirigente de estabelecimento vigilância a vexame ou a constrangimento:
de atenção à saúde de gestante de manter Pena - detenção de seis meses a dois
registro das atividades desenvolvidas, na anos.
forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei,
bem como de fornecer à parturiente ou a seu Art. 233. (Revogado)
responsável, por ocasião da alta médica,
declaração de nascimento, onde constem as Art. 234. Deixar a autoridade
intercorrências do parto e do competente, sem justa causa, de ordenar a
desenvolvimento do neonato: imediata liberação de criança ou
Pena - detenção de seis meses a dois adolescente, tão logo tenha conhecimento
anos. da ilegalidade da apreensão:
Parágrafo único. Se o crime é culposo: Pena - detenção de seis meses a dois
Pena - detenção de dois a seis meses, ou anos.
multa.
Art. 235. Descumprir,
Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro injustificadamente, prazo fixado nesta Lei
ou dirigente de estabelecimento de atenção em benefício de adolescente privado de
à saúde de gestante de identificar liberdade:
corretamente o neonato e a parturiente, por Pena - detenção de seis meses a dois
ocasião do parto, bem como deixar de anos.
proceder aos exames referidos no art. 10
desta Lei: Art. 236. Impedir ou embaraçar a ação
Pena - detenção de seis meses a dois de autoridade judiciária, membro do
anos. Conselho Tutelar ou representante do
Parágrafo único. Se o crime é culposo: Ministério Público no exercício de função
Pena - detenção de dois a seis meses, ou prevista nesta Lei:
multa. Pena - detenção de seis meses a dois
anos.
Art. 230. Privar a criança ou o
adolescente de sua liberdade, procedendo à Art. 237. Subtrair criança ou adolescente
sua apreensão sem estar em flagrante de ato ao poder de quem o tem sob sua guarda em
infracional ou inexistindo ordem escrita da virtude de lei ou ordem judicial, com o fim
autoridade judiciária competente: de colocação em lar substituto:
Pena - detenção de seis meses a dois Pena - reclusão de dois a seis anos, e
anos. multa.
Parágrafo único. Incide na mesma pena
aquele que procede à apreensão sem Art. 238. Prometer ou efetivar a entrega
observância das formalidades legais. de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga
ou recompensa:
Art. 231. Deixar a autoridade policial Pena - reclusão de um a quatro anos, e
responsável pela apreensão de criança ou multa.
adolescente de fazer imediata comunicação Parágrafo único. Incide nas mesmas
à autoridade judiciária competente e à penas quem oferece ou efetiva a paga ou
família do apreendido ou à pessoa por ele recompensa.
indicada:
Pena - detenção de seis meses a dois Art. 239. Promover ou auxiliar a
152
Legislação Básica da Saúde
153
Legislação Básica da Saúde
154
Legislação Básica da Saúde
155
Legislação Básica da Saúde
156
Legislação Básica da Saúde
157
Legislação Básica da Saúde
III - 3% (três por cento) a partir do Art. 260-C. As doações de que trata o art.
exercício de 2012. 260 desta Lei podem ser efetuadas em
§2º A dedução de que trata o caput : espécie ou em bens.
I - está sujeita ao limite de 6% (seis por Parágrafo único. As doações efetuadas
cento) do imposto sobre a renda apurado na em espécie devem ser depositadas em conta
declaração de que trata o inciso II do caput específica, em instituição financeira
do art. 260; pública, vinculadas aos respectivos fundos
II - não se aplica à pessoa física que: de que trata o art. 260.
a) utilizar o desconto simplificado;
b) apresentar declaração em formulário; Art. 260-D. Os órgãos responsáveis pela
ou administração das contas dos Fundos dos
c) entregar a declaração fora do prazo; Direitos da Criança e do Adolescente
III - só se aplica às doações em espécie; nacional, estaduais, distrital e municipais
e devem emitir recibo em favor do doador,
IV - não exclui ou reduz outros assinado por pessoa competente e pelo
benefícios ou deduções em vigor. presidente do Conselho correspondente,
§3º O pagamento da doação deve ser especificando:
efetuado até a data de vencimento da I - número de ordem;
primeira quota ou quota única do imposto, II - nome, Cadastro Nacional da Pessoa
observadas instruções específicas da Jurídica (CNPJ) e endereço do emitente;
Secretaria da Receita Federal do Brasil. III - nome, CNPJ ou Cadastro de Pessoas
§4º O não pagamento da doação no Físicas (CPF) do doador;
prazo estabelecido no §3º implica a glosa IV - data da doação e valor efetivamente
definitiva desta parcela de dedução, ficando recebido; e
a pessoa física obrigada ao recolhimento da V - ano-calendário a que se refere a
diferença de imposto devido apurado na doação.
Declaração de Ajuste Anual com os §1º O comprovante de que trata o caput
acréscimos legais previstos na legislação. deste artigo pode ser emitido anualmente,
§5º A pessoa física poderá deduzir do desde que discrimine os valores doados mês
imposto apurado na Declaração de Ajuste a mês.
Anual as doações feitas, no respectivo ano- §2º No caso de doação em bens, o
calendário, aos fundos controlados pelos comprovante deve conter a identificação
Conselhos dos Direitos da Criança e do dos bens, mediante descrição em campo
Adolescente municipais, distrital, estaduais próprio ou em relação anexa ao
e nacional concomitantemente com a opção comprovante, informando também se
de que trata o caput, respeitado o limite houve avaliação, o nome, CPF ou CNPJ e
previsto no inciso II do art. 260. endereço dos avaliadores.
158
Legislação Básica da Saúde
de renda, desde que não exceda o valor de projetos a serem beneficiados com recursos
mercado; dos Fundos dos Direitos da Criança e do
b) para as pessoas jurídicas, o valor Adolescente nacional, estaduais, distrital ou
contábil dos bens. municipais;
Parágrafo único. O preço obtido em caso IV - a relação dos projetos aprovados em
de leilão não será considerado na cada ano-calendário e o valor dos recursos
determinação do valor dos bens doados, previstos para implementação das ações,
exceto se o leilão for determinado por por projeto;
autoridade judiciária. V - o total dos recursos recebidos e a
respectiva destinação, por projeto atendido,
Art. 260-F. Os documentos a que se inclusive com cadastramento na base de
referem os arts. 260-D e 260-E devem ser dados do Sistema de Informações sobre a
mantidos pelo contribuinte por um prazo de Infância e a Adolescência; e
5 (cinco) anos para fins de comprovação da VI - a avaliação dos resultados dos
dedução perante a Receita Federal do projetos beneficiados com recursos dos
Brasil. Fundos dos Direitos da Criança e do
Adolescente nacional, estaduais, distrital e
Art. 260-G. Os órgãos responsáveis pela municipais.
administração das contas dos Fundos dos
Direitos da Criança e do Adolescente Art. 260-J. O Ministério Público
nacional, estaduais, distrital e municipais determinará, em cada Comarca, a forma de
devem: fiscalização da aplicação dos incentivos
I - manter conta bancária específica fiscais referidos no art. 260 desta Lei.
destinada exclusivamente a gerir os Parágrafo único. O descumprimento do
recursos do Fundo; disposto nos arts. 260-G e 260-I sujeitará os
II - manter controle das doações infratores a responder por ação judicial
recebidas; e proposta pelo Ministério Público, que
III - informar anualmente à Secretaria da poderá atuar de ofício, a requerimento ou
Receita Federal do Brasil as doações representação de qualquer cidadão.
recebidas mês a mês, identificando os
seguintes dados por doador: Art. 260-K. A Secretaria de Direitos
a) nome, CNPJ ou CPF; Humanos da Presidência da República
b) valor doado, especificando se a (SDH/PR) encaminhará à Secretaria da
doação foi em espécie ou em bens. Receita Federal do Brasil, até 31 de outubro
de cada ano, arquivo eletrônico contendo a
Art. 260-H. Em caso de descumprimento relação atualizada dos Fundos dos Direitos
das obrigações previstas no art. 260-G, a da Criança e do Adolescente nacional,
Secretaria da Receita Federal do Brasil dará distrital, estaduais e municipais, com a
conhecimento do fato ao Ministério indicação dos respectivos números de
Público. inscrição no CNPJ e das contas bancárias
específicas mantidas em instituições
Art. 260-I. Os Conselhos dos Direitos da financeiras públicas, destinadas
Criança e do Adolescente nacional, exclusivamente a gerir os recursos dos
estaduais, distrital e municipais divulgarão Fundos.
amplamente à comunidade:
I - o calendário de suas reuniões; Art. 260-L. A Secretaria da Receita
II - as ações prioritárias para aplicação Federal do Brasil expedirá as instruções
das políticas de atendimento à criança e ao necessárias à aplicação do disposto nos arts.
adolescente; 260 a 260-K.
III - os requisitos para a apresentação de
159
Legislação Básica da Saúde
Art. 263. O Decreto-Lei n.º 2.848, de 7 6º) a perda e a suspensão do pátrio poder.
de dezembro de 1940 (Código Penal), passa "
a vigorar com as seguintes alterações:
Art. 265. A Imprensa Nacional e demais
1) Art. 121 gráficas da União, da administração direta
......................................................... ou indireta, inclusive fundações instituídas
§ 4º No homicídio culposo, a pena é e mantidas pelo poder público federal
aumentada de um terço, se o crime resulta promoverão edição popular do texto
de inobservância de regra técnica de integral deste Estatuto, que será posto à
profissão, arte ou ofício, ou se o agente disposição das escolas e das entidades de
deixa de prestar imediato socorro à vítima, atendimento e de defesa dos direitos da
não procura diminuir as consequências do criança e do adolescente.
seu ato, ou foge para evitar prisão em
flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena Art. 265-A. O poder público fará
é aumentada de um terço, se o crime é periodicamente ampla divulgação dos
praticado contra pessoa menor de catorze direitos da criança e do adolescente nos
anos. meios de comunicação social.
Parágrafo único. A divulgação a que se
2) Art. 129 refere o caput será veiculada em linguagem
......................................................... clara, compreensível e adequada a crianças
§ 7º Aumenta-se a pena de um terço, se e adolescentes, especialmente às crianças
ocorrer qualquer das hipóteses do art. 121, com idade inferior a 6 (seis) anos.
§ 4º.
§ 8º Aplica-se à lesão culposa o disposto Art. 266. Esta Lei entra em vigor
no § 5º do art. 121. noventa dias após sua publicação.
Parágrafo único. Durante o período de
3) Art. vacância deverão ser promovidas
136......................................................... atividades e campanhas de divulgação e
§ 3º Aumenta-se a pena de um terço, se esclarecimentos acerca do disposto nesta
o crime é praticado contra pessoa menor de Lei.
160
Legislação Básica da Saúde
161
Legislação Básica da Saúde
162
Legislação Básica da Saúde
163
Legislação Básica da Saúde
164
Legislação Básica da Saúde
165
Legislação Básica da Saúde
166
Legislação Básica da Saúde
167
Legislação Básica da Saúde
168
Legislação Básica da Saúde
estas condizentes, sob as penas da lei. para pessoas idosas. (Redação dada pela Lei
(Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022) nº 14.423, de 2022)
§ 3º No caso das pessoas compreendidas
Art. 38. Nos programas habitacionais, na faixa etária entre 60 (sessenta) e 65
públicos ou subsidiados com recursos (sessenta e cinco) anos, ficará a critério da
públicos, a pessoa idosa goza de prioridade legislação local dispor sobre as condições
na aquisição de imóvel para moradia para exercício da gratuidade nos meios de
própria, observado o seguinte: (Redação transporte previstos no caput deste artigo.
dada pela Lei nº 14.423, de 2022)
I - reserva de pelo menos 3% (três por Art. 40. No sistema de transporte
cento) das unidades habitacionais coletivo interestadual observar-se-á, nos
residenciais para atendimento às pessoas termos da legislação específica:
idosas; (Redação dada pela Lei nº 14.423, I - a reserva de 2 (duas) vagas gratuitas
de 2022) por veículo para pessoas idosas com renda
II - implantação de equipamentos igual ou inferior a 2 (dois) salários
urbanos comunitários voltados à pessoa mínimos; (Redação dada pela Lei nº
idosa; (Redação dada pela Lei nº 14.423, de 14.423, de 2022)
2022) II - desconto de 50% (cinquenta por
III - eliminação de barreiras cento), no mínimo, no valor das passagens,
arquitetônicas e urbanísticas, para garantia para as pessoas idosas que excederem as
de acessibilidade à pessoa idosa; (Redação vagas gratuitas, com renda igual ou inferior
dada pela Lei nº 14.423, de 2022) a 2 (dois) salários mínimos. (Redação dada
IV - critérios de financiamento pela Lei nº 14.423, de 2022)
compatíveis com os rendimentos de Parágrafo único. Caberá aos órgãos
aposentadoria e pensão. competentes definir os mecanismos e os
Parágrafo único. As unidades critérios para o exercício dos direitos
residenciais reservadas para atendimento a previstos nos incisos I e II.
pessoas idosas devem situar-se,
preferencialmente, no pavimento térreo. Art. 41. É assegurada a reserva para as
(Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022) pessoas idosas, nos termos da lei local, de
5% (cinco por cento) das vagas nos
CAPÍTULO X estacionamentos públicos e privados, as
Do Transporte quais deverão ser posicionadas de forma a
garantir a melhor comodidade à pessoa
Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e idosa. (Redação dada pela Lei nº 14.423, de
cinco) anos fica assegurada a gratuidade 2022)
dos transportes coletivos públicos urbanos
e semi-urbanos, exceto nos serviços Art. 42. São asseguradas a prioridade e a
seletivos e especiais, quando prestados segurança da pessoa idosa nos
paralelamente aos serviços regulares. procedimentos de embarque e desembarque
§ 1º Para ter acesso à gratuidade, basta nos veículos do sistema de transporte
que a pessoa idosa apresente qualquer coletivo. (Redação dada pela Lei nº 14.423,
documento pessoal que faça prova de sua de 2022)
idade. (Redação dada pela Lei nº 14.423, de
2022) TÍTULO III
§ 2º Nos veículos de transporte coletivo Das Medidas de Proteção
de que trata este artigo, serão reservados CAPÍTULO I
10% (dez por cento) dos assentos para as Das Disposições Gerais
pessoas idosas, devidamente identificados
com a placa de reservado preferencialmente Art. 43. As medidas de proteção à pessoa
169
Legislação Básica da Saúde
170
Legislação Básica da Saúde
171
Legislação Básica da Saúde
172
Legislação Básica da Saúde
173
Legislação Básica da Saúde
174
Legislação Básica da Saúde
175
Legislação Básica da Saúde
176
Legislação Básica da Saúde
Art. 83. Na ação que tenha por objeto o Art. 87. Decorridos 60 (sessenta) dias do
cumprimento de obrigação de fazer ou não- trânsito em julgado da sentença
fazer, o juiz concederá a tutela específica da condenatória favorável à pessoa idosa sem
obrigação ou determinará providências que que o autor lhe promova a execução, deverá
assegurem o resultado prático equivalente fazê-lo o Ministério Público, facultada
ao adimplemento. igual iniciativa aos demais legitimados,
§ 1º Sendo relevante o fundamento da como assistentes ou assumindo o polo
demanda e havendo justificado receio de ativo, em caso de inércia desse órgão.
ineficácia do provimento final, é lícito ao (Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022)
juiz conceder a tutela liminarmente ou após
justificação prévia, na forma do art. 273 do Art. 88. Nas ações de que trata este
Código de Processo Civil. Capítulo, não haverá adiantamento de
§ 2º O juiz poderá, na hipótese do § 1º ou custas, emolumentos, honorários periciais e
na sentença, impor multa diária ao réu, quaisquer outras despesas.
independentemente do pedido do autor, se Parágrafo único. Não se imporá
for suficiente ou compatível com a sucumbência ao Ministério Público.
obrigação, fixando prazo razoável para o
cumprimento do preceito. Art. 89. Qualquer pessoa poderá, e o
º§ 3 A multa só será exigível do réu após servidor deverá, provocar a iniciativa do
o trânsito em julgado da sentença favorável Ministério Público, prestando-lhe
ao autor, mas será devida desde o dia em informações sobre os fatos que constituam
que se houver configurado. objeto de ação civil e indicando-lhe os
elementos de convicção.
Art. 84. Os valores das multas previstas
nesta Lei reverterão ao Fundo da Pessoa Art. 90. Os agentes públicos em geral, os
Idosa, onde houver, ou na falta deste, ao juízes e tribunais, no exercício de suas
Fundo Municipal de Assistência Social, funções, quando tiverem conhecimento de
ficando vinculados ao atendimento à pessoa fatos que possam configurar crime de ação
idosa. (Redação dada pela Lei nº 14.423, de pública contra a pessoa idosa ou ensejar a
2022) propositura de ação para sua defesa, devem
Parágrafo único. As multas não encaminhar as peças pertinentes ao
recolhidas até 30 (trinta) dias após o trânsito Ministério Público, para as providências
em julgado da decisão serão exigidas por cabíveis. (Redação dada pela Lei nº 14.423,
meio de execução promovida pelo de 2022)
Ministério Público, nos mesmos autos,
facultada igual iniciativa aos demais Art. 91. Para instruir a petição inicial, o
legitimados em caso de inércia daquele. interessado poderá requerer às autoridades
competentes as certidões e informações que
Art. 85. O juiz poderá conferir efeito julgar necessárias, que serão fornecidas no
suspensivo aos recursos, para evitar dano prazo de 10 (dez) dias.
irreparável à parte.
Art. 92. O Ministério Público poderá
Art. 86. Transitada em julgado a instaurar sob sua presidência, inquérito
sentença que impuser condenação ao Poder civil, ou requisitar, de qualquer pessoa,
Público, o juiz determinará a remessa de organismo público ou particular, certidões,
peças à autoridade competente, para informações, exames ou perícias, no prazo
apuração da responsabilidade civil e que assinalar, o qual não poderá ser inferior
177
Legislação Básica da Saúde
178
Legislação Básica da Saúde
Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou Art. 107. Coagir, de qualquer modo, a
frustrar, sem justo motivo, a execução de pessoa idosa a doar, contratar, testar ou
ordem judicial expedida nas ações em que outorgar procuração: (Redação dada pela
for parte ou interveniente a pessoa idosa: Lei nº 14.423, de 2022)
(Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022) Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco)
Pena - detenção de 6 (seis) meses a 1 anos.
(um) ano e multa.
Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva
Art. 102. Apropriar-se de ou desviar pessoa idosa sem discernimento de seus
bens, proventos, pensão ou qualquer outro atos, sem a devida representação legal:
179
Legislação Básica da Saúde
180
Legislação Básica da Saúde
181
Legislação Básica da Saúde
7
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2012/lei/L12764.htm. Visitado em 29.12.2022
182
Legislação Básica da Saúde
183
Legislação Básica da Saúde
184
Legislação Básica da Saúde
8
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015- 2018/2015/lei/l13146.htm - visitado em 29.12.2022.
185
Legislação Básica da Saúde
186
Legislação Básica da Saúde
187
Legislação Básica da Saúde
188
Legislação Básica da Saúde
público adotar medidas para sua proteção e aptidões físicas, cognitivas, sensoriais,
segurança. psicossociais, atitudinais, profissionais e
artísticas que contribuam para a conquista
Art. 11. A pessoa com deficiência não da autonomia da pessoa com deficiência e
poderá ser obrigada a se submeter a de sua participação social em igualdade de
intervenção clínica ou cirúrgica, a condições e oportunidades com as demais
tratamento ou a institucionalização forçada. pessoas.
Parágrafo único. O consentimento da
pessoa com deficiência em situação de Art. 15. O processo mencionado no art.
curatela poderá ser suprido, na forma da lei. 14 desta Lei baseia-se em avaliação
multidisciplinar das necessidades,
Art. 12. O consentimento prévio, livre e habilidades e potencialidades de cada
esclarecido da pessoa com deficiência é pessoa, observadas as seguintes diretrizes:
indispensável para a realização de I - diagnóstico e intervenção precoces;
tratamento, procedimento, hospitalização e II - adoção de medidas para compensar
pesquisa científica. perda ou limitação funcional, buscando o
§ 1º Em caso de pessoa com deficiência desenvolvimento de aptidões;
em situação de curatela, deve ser III - atuação permanente, integrada e
assegurada sua participação, no maior grau articulada de políticas públicas que
possível, para a obtenção de consentimento. possibilitem a plena participação social da
§ 2º A pesquisa científica envolvendo pessoa com deficiência;
pessoa com deficiência em situação de IV - oferta de rede de serviços
tutela ou de curatela deve ser realizada, em articulados, com atuação intersetorial, nos
caráter excepcional, apenas quando houver diferentes níveis de complexidade, para
indícios de benefício direto para sua saúde atender às necessidades específicas da
ou para a saúde de outras pessoas com pessoa com deficiência;
deficiência e desde que não haja outra V - prestação de serviços próximo ao
opção de pesquisa de eficácia comparável domicílio da pessoa com deficiência,
com participantes não tutelados ou inclusive na zona rural, respeitadas a
curatelados. organização das Redes de Atenção à Saúde
(RAS) nos territórios locais e as normas do
Art. 13. A pessoa com deficiência Sistema Único de Saúde (SUS).
somente será atendida sem seu
consentimento prévio, livre e esclarecido Art. 16. Nos programas e serviços de
em casos de risco de morte e de emergência habilitação e de reabilitação para a pessoa
em saúde, resguardado seu superior com deficiência, são garantidos:
interesse e adotadas as salvaguardas legais I - organização, serviços, métodos,
cabíveis. técnicas e recursos para atender às
características de cada pessoa com
CAPÍTULO II deficiência;
DO DIREITO À HABILITAÇÃO E À II - acessibilidade em todos os ambientes
REABILITAÇÃO e serviços;
III - tecnologia assistiva, tecnologia de
Art. 14. O processo de habilitação e de reabilitação, materiais e equipamentos
reabilitação é um direito da pessoa com adequados e apoio técnico profissional, de
deficiência. acordo com as especificidades de cada
Parágrafo único. O processo de pessoa com deficiência;
habilitação e de reabilitação tem por IV - capacitação continuada de todos os
objetivo o desenvolvimento de profissionais que participem dos programas
potencialidades, talentos, habilidades e e serviços.
189
Legislação Básica da Saúde
190
Legislação Básica da Saúde
191
Legislação Básica da Saúde
192
Legislação Básica da Saúde
XIII, XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do para seleção quanto nas atividades
caput deste artigo, sendo vedada a cobrança acadêmicas, mediante prévia solicitação e
de valores adicionais de qualquer natureza comprovação da necessidade;
em suas mensalidades, anuidades e VI - adoção de critérios de avaliação das
matrículas no cumprimento dessas provas escritas, discursivas ou de redação
determinações. que considerem a singularidade linguística
§ 2º Na disponibilização de tradutores e da pessoa com deficiência, no domínio da
intérpretes da Libras a que se refere o inciso modalidade escrita da língua portuguesa;
XI do caput deste artigo, deve-se observar o VII - tradução completa do edital e de
seguinte: suas retificações em Libras.
I - os tradutores e intérpretes da Libras
atuantes na educação básica devem, no CAPÍTULO V
mínimo, possuir ensino médio completo e DO DIREITO À MORADIA
certificado de proficiência na Libras;
II - os tradutores e intérpretes da Libras, Art. 31. A pessoa com deficiência tem
quando direcionados à tarefa de interpretar direito à moradia digna, no seio da família
nas salas de aula dos cursos de graduação e natural ou substituta, com seu cônjuge ou
pós-graduação, devem possuir nível companheiro ou desacompanhada, ou em
superior, com habilitação, prioritariamente, moradia para a vida independente da pessoa
em Tradução e Interpretação em Libras. com deficiência, ou, ainda, em residência
inclusiva.
Art. 29. (VETADO). § 1º O poder público adotará programas
e ações estratégicas para apoiar a criação e
Art. 30. Nos processos seletivos para a manutenção de moradia para a vida
ingresso e permanência nos cursos independente da pessoa com deficiência.
oferecidos pelas instituições de ensino § 2º A proteção integral na modalidade
superior e de educação profissional e de residência inclusiva será prestada no
tecnológica, públicas e privadas, devem ser âmbito do Suas à pessoa com deficiência
adotadas as seguintes medidas: em situação de dependência que não
I - atendimento preferencial à pessoa disponha de condições de
com deficiência nas dependências das autossustentabilidade, com vínculos
Instituições de Ensino Superior (IES) e nos familiares fragilizados ou rompidos.
serviços;
II - disponibilização de formulário de Art. 32. Nos programas habitacionais,
inscrição de exames com campos públicos ou subsidiados com recursos
específicos para que o candidato com públicos, a pessoa com deficiência ou o seu
deficiência informe os recursos de responsável goza de prioridade na aquisição
acessibilidade e de tecnologia assistiva de imóvel para moradia própria, observado
necessários para sua participação; o seguinte:
III - disponibilização de provas em I - reserva de, no mínimo, 3% (três por
formatos acessíveis para atendimento às cento) das unidades habitacionais para
necessidades específicas do candidato com pessoa com deficiência;
deficiência; II - (VETADO);
IV - disponibilização de recursos de III - em caso de edificação multifamiliar,
acessibilidade e de tecnologia assistiva garantia de acessibilidade nas áreas de uso
adequados, previamente solicitados e comum e nas unidades habitacionais no
escolhidos pelo candidato com deficiência; piso térreo e de acessibilidade ou de
V - dilação de tempo, conforme adaptação razoável nos demais pisos;
demanda apresentada pelo candidato com IV - disponibilização de equipamentos
deficiência, tanto na realização de exame urbanos comunitários acessíveis;
193
Legislação Básica da Saúde
Art. 33. Ao poder público compete: Art. 35. É finalidade primordial das
I - adotar as providências necessárias políticas públicas de trabalho e emprego
para o cumprimento do disposto nos arts. 31 promover e garantir condições de acesso e
e 32 desta Lei; e de permanência da pessoa com deficiência
II - divulgar, para os agentes no campo de trabalho.
interessados e beneficiários, a política Parágrafo único. Os programas de
habitacional prevista nas legislações estímulo ao empreendedorismo e ao
federal, estaduais, distrital e municipais, trabalho autônomo, incluídos o
com ênfase nos dispositivos sobre cooperativismo e o associativismo, devem
acessibilidade. prever a participação da pessoa com
deficiência e a disponibilização de linhas de
CAPÍTULO VI crédito, quando necessárias.
DO DIREITO AO TRABALHO
Seção I Seção II
Disposições Gerais Da Habilitação Profissional e
Reabilitação Profissional
Art. 34. A pessoa com deficiência tem
direito ao trabalho de sua livre escolha e Art. 36. O poder público deve
aceitação, em ambiente acessível e implementar serviços e programas
inclusivo, em igualdade de oportunidades completos de habilitação profissional e de
com as demais pessoas. reabilitação profissional para que a pessoa
§ 1º As pessoas jurídicas de direito com deficiência possa ingressar, continuar
público, privado ou de qualquer natureza ou retornar ao campo do trabalho,
são obrigadas a garantir ambientes de respeitados sua livre escolha, sua vocação e
trabalho acessíveis e inclusivos. seu interesse.
§ 2º A pessoa com deficiência tem § 1º Equipe multidisciplinar indicará,
direito, em igualdade de oportunidades com com base em critérios previstos no § 1º do
as demais pessoas, a condições justas e art. 2º desta Lei, programa de habilitação ou
favoráveis de trabalho, incluindo igual de reabilitação que possibilite à pessoa com
remuneração por trabalho de igual valor. deficiência restaurar sua capacidade e
§ 3º É vedada restrição ao trabalho da habilidade profissional ou adquirir novas
194
Legislação Básica da Saúde
195
Legislação Básica da Saúde
pessoa com deficiência e sua família têm I - a bens culturais em formato acessível;
como objetivo a garantia da segurança de II - a programas de televisão, cinema,
renda, da acolhida, da habilitação e da teatro e outras atividades culturais e
reabilitação, do desenvolvimento da desportivas em formato acessível; e
autonomia e da convivência familiar e III - a monumentos e locais de
comunitária, para a promoção do acesso a importância cultural e a espaços que
direitos e da plena participação social. ofereçam serviços ou eventos culturais e
§ 1º A assistência social à pessoa com esportivos.
deficiência, nos termos do caput deste § 1º É vedada a recusa de oferta de obra
artigo, deve envolver conjunto articulado intelectual em formato acessível à pessoa
de serviços do âmbito da Proteção Social com deficiência, sob qualquer argumento,
Básica e da Proteção Social Especial, inclusive sob a alegação de proteção dos
ofertados pelo Suas, para a garantia de direitos de propriedade intelectual.
seguranças fundamentais no enfrentamento § 2º O poder público deve adotar
de situações de vulnerabilidade e de risco, soluções destinadas à eliminação, à redução
por fragilização de vínculos e ameaça ou ou à superação de barreiras para a
violação de direitos. promoção do acesso a todo patrimônio
§ 2º Os serviços socioassistenciais cultural, observadas as normas de
destinados à pessoa com deficiência em acessibilidade, ambientais e de proteção do
situação de dependência deverão contar patrimônio histórico e artístico nacional.
com cuidadores sociais para prestar-lhe
cuidados básicos e instrumentais. Art. 43. O poder público deve promover
a participação da pessoa com deficiência
Art. 40. É assegurado à pessoa com em atividades artísticas, intelectuais,
deficiência que não possua meios para culturais, esportivas e recreativas, com
prover sua subsistência nem de tê-la vistas ao seu protagonismo, devendo:
provida por sua família o benefício mensal I - incentivar a provisão de instrução, de
de 1 (um) salário-mínimo, nos termos da treinamento e de recursos adequados, em
Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 . igualdade de oportunidades com as demais
pessoas;
CAPÍTULO VIII II - assegurar acessibilidade nos locais
DO DIREITO À PREVIDÊNCIA de eventos e nos serviços prestados por
SOCIAL pessoa ou entidade envolvida na
organização das atividades de que trata este
Art. 41. A pessoa com deficiência artigo; e
segurada do Regime Geral de Previdência III - assegurar a participação da pessoa
Social (RGPS) tem direito à aposentadoria com deficiência em jogos e atividades
nos termos da Lei Complementar nº 142, de recreativas, esportivas, de lazer, culturais e
8 de maio de 2013 . artísticas, inclusive no sistema escolar, em
igualdade de condições com as demais
CAPÍTULO IX pessoas.
DO DIREITO À CULTURA, AO
ESPORTE, AO TURISMO E AO Art. 44. Nos teatros, cinemas, auditórios,
LAZER estádios, ginásios de esporte, locais de
espetáculos e de conferências e similares,
Art. 42. A pessoa com deficiência tem serão reservados espaços livres e assentos
direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao para a pessoa com deficiência, de acordo
lazer em igualdade de oportunidades com com a capacidade de lotação da edificação,
as demais pessoas, sendo-lhe garantido o observado o disposto em regulamento.
acesso: § 1º Os espaços e assentos a que se refere
196
Legislação Básica da Saúde
197
Legislação Básica da Saúde
198
Legislação Básica da Saúde
199
Legislação Básica da Saúde
200
Legislação Básica da Saúde
201
Legislação Básica da Saúde
202
Legislação Básica da Saúde
203
Legislação Básica da Saúde
204
Legislação Básica da Saúde
205
Legislação Básica da Saúde
206
Legislação Básica da Saúde
207
Legislação Básica da Saúde
208
Legislação Básica da Saúde
209
Legislação Básica da Saúde
210
Legislação Básica da Saúde
211
Legislação Básica da Saúde
212
Legislação Básica da Saúde
...
exercer pessoalmente os atos da vida civil III - a ignorância, anterior ao casamento,
os menores de 16 (dezesseis) anos. de defeito físico irremediável que não
I - (Revogado); caracterize deficiência ou de moléstia grave
II - (Revogado); e transmissível, por contágio ou por
III - herança, capaz de pôr em risco a saúde do
outro cônjuge ou de sua descendência;
IV -
certos atos ou à maneira de os exercer:
...
II - os ébrios habituais e os viciados em
tóxico; I - aqueles que, por causa transitória ou
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua
permanente, não puderem exprimir sua vontade;
vontade; II - (Revogado);
... III - os ébrios habituais e os viciados em
Parágrafo único . A capacidade dos tóxico;
indígenas será regulada por legislação IV - (Revogado);
213
Legislação Básica da Saúde
214
Legislação Básica da Saúde
215
Legislação Básica da Saúde
216
Legislação Básica da Saúde
D - Totalmente incorreta.
Alternativas
217