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públicas com este volumoso gasto contínuo do governo, que enfrenta cenários
intensos e penoso para as contas públicas, levando em conta o aumento da
expectativa de vida da população bem como as eventuais quedas nas
arrecadações, além de outros fatores monetários.
Indo adiante na Magna Carta, nos deparamos com Seção III (art. 201 – 202, cf)
e Seção IV (art. 203 – 204, cf) onde em suma trazem ao teor da redação
constitucional, outros deveres estatais, entabulados em normas diretas sobre
os benefícios e direitos assegurados à contribuintes do Regime Geral de
Previdência Social, além daqueles que por sua baixa renda e insuficiente
capacidade laborativa, não conseguem dispor de recursos para seu próprio
sustentou ou para seus dependentes legais.
Novamente, visualizamos predominantemente princípios gerais a serem
seguidos pela administração pública, seja na função dos Três poderes, seja
nos demais órgãos competentes do erário público.
Em conclusão, podemos citar o enigmático desafio do estado brasileiro em
conciliar a arrecadação pública com as vontades políticas à época, de forma
que cresce o número de pesquisadores e analistas sociais que denunciam um
insustentável sistema gerido pelo governo por onde uma corrente afirma que o
crescente gasto estatal não consegue atender as expectativas dos
beneficiários da previdência social, sobretudo aos contribuintes, bem como
gera a insatisfação social de perceber o discriminado aumento de tributos,
embora não venha sendo entregue com a devida qualidade os serviços sociais
prometidos pelo estado. E que pelo lado oposto, há quem defenda uma
intensificação na cobrança dos políticos para “não darem desculpas” sobre um
suposto déficit orçamentário, e passar a entregar de fato melhorias paras os
beneficiários do INSS.
Portanto, pelas constantes análises feitas pela população ou pela
administração pública, percebe-se quanto a possibilidade do atual modelo de
organização estatal seguido pelo Brasil estar em dissonância com os preceitos
constitucionais e infraconstitucionais sobre direitos garantidos à título de
seguridade social, bem como pode estar desencontro com uma boa parte das
expectativas populares. Desse modo, é cabível dizer que nosso sistema de
Previdência Social carece de medidas especiais a fim de conceder ao povo o
aludido direito certo e perene relativo a seguridade social, tendo em vista os
objetivos constitucionais de sanar a desigualdade e carência do devido aporte
estrutural pela população brasileira.