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PREVIDENCIÁRIO
INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
SUMÁRIO
Introdução 3
Conclusão 40
Referências 41
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INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
INTRODUÇÃO
A CF reserva uma parte de seu texto à ordem social, que, como cita Michel Temer,
em artigo recentemente publicado, “é a materialização dos direitos sociais arrolados
no art.6º da Magna Carta; lá eles se afixam, aqui, se fazem valer”.
A ordem social tem como força motriz a abertura de caminhos que devem ser
traçados pela administração pública, a quem compete a tarefa de assegurar a
efetividade da cidadania à sociedade.
A primeira questão que a ordem social trata corresponde à seguridade social, que
abrange a saúde, a assistência social e a previdência social; esta última que será o
foco principal do estudo que aqui se inicia.
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DESENVOLVIMENTO
Ex.: se o Sílvio Santos quiser ser atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ele
poderá, na medida em que, sendo a saúde direito de todos, o Estado não pode
limitar o atendimento somente a quem não dispuser de meios pessoais para o seu
cuidado.
Como se vê, as ações e serviços da saúde não se restringem à área médica, por
meio de ações remediativas, devendo haver medidas preventivas relativas ao bem-
estar da população nas áreas sanitárias, nutricionais, educacionais e ambientais
como forma de evitar situações e infortúnios no futuro, que invariavelmente
causaram, além de maior gasto financeiro para solucionar o problema, desgastes
emocionais e psicológicos.
A política nacional de saúde é regulada pelas leis 8.080/90 e 8.142/90. Seu executor
é o SUS, que é constituído por órgãos federais, estaduais e municipais (Ex.
policlínicas).
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Cuidará daqueles que têm maiores necessidades, sem exigir deles (seus
beneficiários) qualquer contribuição à seguridade social.
A assistência social serve para cobrir as lacunas deixadas pela previdência social
que, devido a sua natureza contributiva, acaba por excluir os necessitados.
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INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Contingência social são fatos e/ou acontecimentos que, uma vez ocorridos, tem a
força de colocar uma pessoa e/ou seus dependentes em estado de necessidade,
como por exemplos invalidez (incapacidade), óbito, idade avançada, ...
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II - os pais
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos
ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou
relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redação dada pela Lei nº
12.470, de 2011)
A Previdência Social tem natureza de seguro social; por isso, exige-se a contribuição
dos seus segurados.
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“No Brasil, qualquer pessoa, nacional ou não, que venha a exercer atividade
remunerada em território brasileiro filia-se, automaticamente, ao Regime Geral
de Previdência Social – RGPS, sendo obrigada a efetuar recolhimentos ao
sistema previdenciário (somente se excluem desta regra as pessoas já
vinculadas a regimes próprios de previdência” (Fábio Zambite Ibrahim,
in Resumo de Direito Previdenciário, 4ª edição, 2005, Editora Ímpetus, página
21).
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Todavia, essa contribuição lhes dará direito a um número restrito de benefícios, até
porque eles não pertencem à mesma categoria dos demais contribuintes, são
facultativos, não exercem atividade remunerada.
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2- SALÁRIO BENEFÍCIO
O que ocorria era que o segurado poderia ter trabalhado durante 30 anos, mas
para calcular o valor de seu benefício só eram utilizados os últimos 36 salários de
contribuição.
Dessa forma, com redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99, o art. 29 da lei
8.213/90 disciplinou o salário de benefício que atualmente se utiliza não só
dos últimos 36 meses de contribuição, mas de 80% dos maiores salários de
contribuição de todo o período contributivo, vejamos:
1 – para as aposentadorias por idade e tempo de contribuição, consiste na média
aritmética simples dos maiores salários de contribuição, correspondentes a 80% de
todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário;
2 – para a aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxílio-doença e
auxílio-acidente, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição,
correspondentes a 80% de todo o período contributivo.
REGRA DE TRANSIÇÃO
Mas e para quem se filiou à previdência antes da entrada em vigor da
Lei nº 9.876, de 26.11.99, vale a regra antiga, ou seja, calcula-se o salário de
benefício fazendo a média dos últimos 36 salários de contribuição ou segue a
nova regra que consiste na média aritmética simples dos maiores salários de
contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo
multiplicada pelo fator previdenciário?
Encontramos a resposta para esta questão no caput do
artigo 3º Lei nº 9.876 de 26.11.99, vejamos:
"Art. 3º Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data de
publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a concessão
dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no cálculo do salário-de-
benefício será considerada a média aritmética simples dos maiores salários-de-
contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento de todo o período
contributivo decorrido desde a competência julho de 1994, observado o disposto
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nos incisos I e II do caput do art. 29 da Lei nº 8.213, de 1991, com a redação dada
por esta Lei.”
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O teto dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passa a
ser de R$ 5.839,45 (antes era de R$ 5.645,80). As faixas de contribuição ao INSS
dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos (veja tabela
abaixo) também foram atualizadas.
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até R$ 1.751,81 8%
em fevereiro/2018 3,20
em março/2018 3,01
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em abril/2018 2,94
em maio/2018 2,72
em junho/2018 2,28
em julho/2018 0,84
em agosto/2018 0,59
em setembro/2018 0,59
em outubro/2018 0,29
em novembro/2018 0,00
em dezembro/2018 0,14
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4- RENDA MENSAL
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Legislação
A forma de cálculo dos benefícios previdenciários está definida na seção III da Lei
8.213/91, que teve nova redação a partir de 29/11/1999, data da publicação da Lei
9.876/99. Desde então, existem duas regras em vigor:
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Art. 3º Para o segurado filiado à Previdência Social até o dia anterior à data
de publicação desta Lei, que vier a cumprir as condições exigidas para a
concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, no
cálculo do salário de benefício, será considerada a média aritmética
simples dos maiores salários-de-contribuição, correspondentes a, no
mínimo, oitenta por cento de todo o período contributivo decorrido
desde a competência julho de 1994, observado o disposto nos incisos I e II
do caput do art. 29 da Lei no 8.213, de 1991, com a redação dada por esta
Lei.
…
§ 2o No caso das aposentadorias de que tratam as alíneas b, c e d do
inciso I do art. 18, o divisor considerado no cálculo da média a que se
refere o caput e o § 1o não poderá ser inferior a sessenta por cento do
período decorrido da competência julho de 1994 até a data de início do
benefício, limitado a cem por cento de todo o período contributivo.
A diferença básica entre uma regra e outra é quanto ao período em que houve
contribuições e que será levado em consideração no momento do cálculo, ou seja:
para o cidadão que já era filiado até 28/11/1999, o período considerado será a
partir da competência julho/1994 em diante (prevista na Lei 9.876/99)
para o cidadão que se filiou ao INSS (RGPS) a partir de 29/11/1999, data da
publicação da Lei 9.876/99, será considerado todo o período em que houve
contribuições a partir daquela data.
Percebe-se ainda, na regra transitória, que, nos casos das aposentadorias por
Tempo de Contribuição, Por Idade e Especial (alíneas b, c e d do Art. 18), também
existe um limite para o divisor no momento do cálculo da média, 60% do período
decorrido, que será melhor exemplificado mais abaixo.
O fato da regra transitória ter estipulado que os recolhimentos a serem considerados
seriam aqueles a partir da competência julho/1994 é justificado como sendo a
alteração da moeda Cruzeiro Real (CR$) para Real (R$) a partir de 01/07/1994.
Cabe esclarecer ainda que este cálculo é apenas o cálculo inicial, ou seja, após o
sistema encontrar o valor do “salário de benefício“, ainda poderão ser efetuados
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Forma de cálculo
Valor do “Salário de Benefício”
Regra transitória
1 – O sistema verificará qual o número de meses decorridos desde 07/1994 até o
mês anterior ao requerimento do benefício bem como o número do divisor mínimo a
ser utilizado no cálculo
Por exemplo: cidadão fez pedido de aposentadoria em 01/2015
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INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
o sistema verifica que 120 é menor que o divisor mínimo 148 porém a quantidade
total de meses com recolhimento (150 meses) ainda assim é maior
o sistema irá somar os 148 maiores salários encontrados e dividirá por 148,
desconsiderando os demais (2 recolhimentos)
nesse caso foram utilizados 98% dos salários encontrados para que o cálculo fosse
mais benéfico
o sistema verifica que 80 é menor que o divisor mínimo 148 bem como a quantidade
total de 100 meses de recolhimentos também
o sistema irá somar os 100 maiores salários encontrados e dividirá por 148
nesse caso, como a quantidade total de recolhimentos é inferior a 60% do tempo
total decorrido, o divisor mínimo sempre será aplicado
Regra Geral
Como, na regra geral, só serão computados recolhimentos efetuados a partir de
29/11/1999, o sistema verificará qual a quantidade de meses que possui
recolhimentos (período contributivo) e efetuará a soma da quantidade de meses
que representa 80% do período, selecionando, neste caso, os meses em que
houveram recolhimentos com maior valor
Exemplo 1: o cidadão possui 200 meses com recolhimentos
80% do período contributivo = 160
o sistema irá somar os 160 maiores salários encontrados e dividirá por 160
Exemplo 2: o cidadão possui 100 meses com recolhimentos
80% do período contributivo = 80
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INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Fator Previdenciário
Sendo que:
f = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria;
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria;
a = alíquota de contribuição correspondente a 0,31.
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Nesse caso, cada tipo de aposentadoria também pode ser calculada de uma forma
diferente da outra conforme o texto vigente na Lei 8.213/1991. Mostraremos com
exemplos como é feito o cálculo de cada tipo de “Aposentadoria”:
Fator previdenciário = 0,896 (não foi aplicado por não ser vantajoso)
Fator previdenciário = 0,436 (não foi aplicado por não ser vantajoso)
Fator previdenciário = 0,586 (não foi aplicado por não ser vantajoso)
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**Neste exemplo, houve a aplicação do fator previdenciário, uma vez que era
vantajoso ao cidadão, bem como houve a limitação da parcela por tempo de trabalho
(30% ao invés de 33%) uma vez que a soma das parcelas não pode ser superior a
100%
Multiplicação pela alíquota de 0,70 + 0,00 (não possui anos completos de trabalho
além do mínimo necessário) = R$ 712,95
Integral
Regra: 100% do valor do “Salário de Benefício” multiplicado pelo Fator
Previdenciário. Esse cálculo está previsto no artigo 29 da Lei 8.213/91
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INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Professor
Regra: 100% do valor do “Salário de Benefício” multiplicado pelo Fator
Previdenciário. Esse cálculo está previsto no artigo 29 e no artigo 56 da Lei
8.213/91. O cálculo é idêntico à Aposentadoria por Tempo de Contribuição –
integral, sendo que a única diferença é o tempo de contribuição reduzido em cinco
anos e o acréscimo de 5 ou 10 anos de contribuição na escala da tabela do Fator
Previdenciário (professor ou professora respectivamente).
Aposentadoria Especial
Regra: 100% do valor do “Salário de Benefício”. Esse cálculo está previsto no artigo
29 e no artigo 57 da Lei 8.213/91.
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5- BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS
Tem direito ao benefício os idosos com idade acima de 65 anos que vivenciam
estado de pobreza/necessidade (o antigo conceito de estado de miserabilidade), ou
pessoas com deficiência que estão impossibilitadas de participar e se inserir em
paridade de condições com o restante da sociedade, e que também vivenciam
estado de pobreza ou necessidade.
Destaca-se que para obtenção do benefício não é preciso que o requerente tenha
contribuído para o INSS, bastando que este preencha os requisitos que serão
apresentados abaixo. Portanto, contribuições previdenciárias NÃO são um requisito.
REQUISITOS
No que concerne aos requisitos para obtenção do benefício, o idoso precisa ter 65
anos ou mais e comprovar o estado de pobreza ou necessidade. Já a pessoa com
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INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Para o idoso:
Ter mais de 65 anos de idade.
CadÚnico
Com a publicação do Decreto nº 8.805/2016, a inscrição no Cadastro Único de
Programas Sociais do Governo Federal – CadÚnico – passou a ser requisito
obrigatório para a concessão do benefício. O cadastramento deve ser realizado
antes da apresentação de requerimento à unidade do INSS para a concessão do
benefício.
Grupo familiar
Compõem a família do beneficiário do Benefício Assistencial o cônjuge ou
companheiro, os pais (inclusive madrasta ou padrasto), irmãos solteiros, filhos
solteiros, enteados solteiros e menores tutelados. Desde que todos vivam sob o
mesmo teto.
Conceito de incapacidade
Outra questão que é bastante debatida é o conceito de incapacidade, sendo que a
jurisprudência dominante entende que a incapacidade para a vida independente não
é só aquela que impede as atividades mais elementares da pessoa, mas também a
impossibilidade de prover seu próprio sustento.
Logo, a incapacidade parcial e temporária também pode ser suficiente para o
deferimento do benefício.
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INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Revisão e cessação
O Benefício Assistencial deve ser revisto a cada dois anos, para verificar se o
beneficiário ainda reúne as condições de concessão do benefício, cessando
imediatamente no momento em que superadas as condições ou com a morte do
beneficiário.
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INTRODUÇÃO AO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
6- PRECEDENTES
Afinal de contas, o que é um precedente? Em termos gerais, é a decisão tomada
sob um contexto fático, cuja razão de decidir (ratio decidendi) será utilizada para
decidir casos futuros. Na sistemática do novo Código de Processo Civil, os
precedentes judiciais ganharam eficácia vinculante, estabelecendo um rol de
decisões (artigo 927) que, em princípio, deverão ser seguidas obrigatoriamente por
todos os juízes:
Art. 927. Os juízes e os tribunais observarão:
Muito embora o rol de decisões do artigo 927 do CPC tenha caráter vinculante, estas
decisões não encerram a discussão sobre a matéria, quando houver possibilidade
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Precedentes Vinculantes
STF – Tema 27 (Repercussão Geral) – É inconstitucional o § 3º do artigo 20 da Lei
8.742/1993, que estabelece a renda familiar mensal per capita inferior a um quarto
do salário mínimo como requisito obrigatório para concessão do benefício
assistencial de prestação continuada previsto no artigo 203, V, da Constituição.[-]
(RE 567985, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min.
GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 18/04/2013, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-194 DIVULG 02-10-2013 PUBLIC 03-10-2013)
STJ – Tema 185 (Recursos Repetitivos) – A limitação do valor da renda per capita
familiar não deve ser considerada a única forma de se comprovar que a pessoa não
possui outros meios para prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua
família, pois é apenas um elemento objetivo para se aferir a necessidade, ou seja,
presume-se absolutamente a miserabilidade quando comprovada a renda per capita
inferior a 1/4 do salário mínimo.
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7- JURISPRUDÊNCIA
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CONCLUSÃO
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Referências bibliográficas:
DIAS, Eduardo Rocha; MACÊDO, José Leandro Monteiro de. Curso de Direito
Previdenciário – São Paulo : Método, 2008.
IBRAHIM, Fábio Zambite. Resumo de Direito Previdenciário – Niterói/RJ: Ímpetus, 4ª
edição, 2005.
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