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1 – INTRODUÇÃO
A
terceirização trabalhista constitui técnica de organização produtiva
que se difundiu de forma significativa na economia brasileira. Dados
indicados em estudo realizado pelo DIEESE (Departamento Intersin-
dical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelam que, em 2014, havia
12,5 milhões de vínculos ativos nas atividades tipicamente terceirizadas e 35,6
milhões nas tipicamente contratantes1.
Ademais, a referida pesquisa demonstra que, nas atividades tipicamente
terceirizadas, as condições de trabalho e a remuneração são inferiores às verifi-
cadas nas atividades tipicamente contratantes. No ano de 2014, constataram-se
maior taxa de rotatividade, maiores jornadas contratadas, maior percentual
de afastamento por acidentes de trabalho e menores salários nas atividades
tipicamente terceirizadas2.
* Servidora do Tribunal Superior do Trabalho; bacharel em Direito pela Universidade de Brasília – UnB;
especialista em Direito e Processo Civil pela Universidade Cândido Mendes – UCAM; especialista
em Direito Constitucional do Trabalho pela Universidade de Brasília – UnB.
1 Disponível em: <http://www.dieese.org.br/notatecnica/2017/notaTec172Terceirizacao.pdf>. Acesso
em: 18 maio 2017.
2 Dados divulgados na Nota Técnica 172 do DIEESE com base nas informações relativas ao ano de
2014: 1) A taxa de rotatividade descontada é duas vezes maior nas atividades tipicamente terceirizadas
(57,7%, contra 28,8% nas atividades tipicamente contratantes); 2) Nas atividades tipicamente tercei-
rizadas, 44,1% dos vínculos de trabalho foram contratados no mesmo ano, enquanto nas tipicamente
contratantes o percentual foi de 29,3%; 3) 85,9% dos vínculos nas atividades tipicamente terceirizadas
tinham jornada contratada entre 41 e 44 horas semanais. Já nos setores tipicamente contratantes, a
proporção era de 61,6%; 4) Os salários pagos nas atividades tipicamente terceirizadas fora da região
Sudeste eram menores, o que reforça as desigualdades regionais; 5) O percentual de afastamentos por
2 – A TERCEIRIZAÇÃO TRABALHISTA
Os métodos de organização produtiva foram reconstruídos, a partir do
final do Século XX, com a incorporação de procedimentos típicos do toyotismo3,
acidentes de trabalho típicos nas atividades tipicamente terceirizadas é maior do que nas atividades
tipicamente contratantes – 9,6% contra 6,1%; 6) Os salários nas atividades tipicamente terceirizadas
eram, em média, 23,4% menor do que nas atividades tipicamente contratantes (R$ 2.011 contra R$
2.639). Disponível em: <http://www.dieese.org.br/notatecnica/2017/notaTec172Terceirizacao.pdf>.
Acesso em: 18 maio 2017.
3 “A crise do petróleo dos anos 70 e a consequente necessidade de redução dos custos empresariais
importaram na adoção de novas estratégias, como a incorporação dos princípios toyotistas de gestão
e de organização do trabalho e da produção, bem como na utilização das novas tecnologias e forma
globalizada de produção e prestação de serviços”. In: BELMONTE, Alexandre Agra. Aspectos jurídicos
materiais e processuais da terceirização trabalhista. Revista LTr: Legislação do Trabalho, v. 79, n. 3,
p. 263-276, mar. 2015, p. 264. Cite-se, ainda: “Esse modelo [toyotismo] envolve a horizontalização
da produção, bem como a adoção de novas tecnologias, com o fim de reduzir custos e aumentar a
competitividade, exigências de um mercado globalizado e uma sociedade de consumo, e traz como
resposta à crise do sistema anterior (fordista) um novo regime de acumulação de capital, a chamada
acumulação flexível”. In: BIRCK, Vânia Dolores Bocacio. Terceirização trabalhista: enquadramento
sindical dos trabalhadores terceirizados. Revista LTr: legislação do trabalho, v. 80, n. 4, p. 450-458,
abr. 2016, p. 450.
4 AMORIM, Helder Santos; DELGADO, Gabriela Neves. Os limites constitucionais da terceirização.
São Paulo: LTr, 2015. p. 13-15.
5 “A terceirização trabalhista constitui prática que vem no bojo de um processo de fragmentação do
sistema produtivo, em que algumas atividades empresariais são descentralizadas e repassadas para
outras empresas, tendo como principal objetivo a redução dos custos e a incrementação dos lucros.” In:
BIRCK, Vânia Dolores Bocacio. Terceirização trabalhista: enquadramento sindical dos trabalhadores
terceirizados. Revista LTr: legislação do trabalho, v. 80, n. 4, p. 450-458, abr. 2016, p. 453.
6 DUTRA, Renata Queiroz; RAMOS, Gabriel de Oliveira. Tendências desmobilizadoras oriundas da
terceirização e da precarização trabalhistas: reflexos na atuação sindical. In: DELGADO, Gabriela
Neves; PEREIRA, Ricardo José Macedo de Britto (Coord.). Trabalho, Constituição e cidadania: a
dimensão coletiva dos direitos sociais trabalhistas. São Paulo: LTr, 2014. p. 351.
7 SILVA, Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da. A terceirização sob o prisma do trabalho e do desen-
volvimento social. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, São Paulo, v. 80, n. 3, p. 257-267, jul./
set. 2014.
8 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 15. ed. São Paulo: LTr, 2016. p. 487.
9 MAEDA, Patrícia. Terceirização no Brasil: histórico e perspectivas. Revista do Tribunal Regional do
Trabalho da 15ª Região, n. 49, p. 127-150, jul./dez. 2016.
10 MARCELINO, Paula. Trabalhadores terceirizados e luta sindical. Curitiba: Appris, 2013. In: MAEDA,
Patrícia. Terceirização no Brasil: histórico e perspectivas. Revista do Tribunal Regional do Trabalho
da 15ª Região, n. 49, p. 127-150, jul./dez. 2016.
11 Ibidem, p. 131-132.
12 MAEDA, Patrícia. Op. cit. p. 131-132.
13 “A partir de dados do Ministério do Trabalho e Emprego, fornecidos pela RAIS – Relação Anual de
Informações Sociais sobre o emprego no Estado de São Paulo, observa-se que entre 1985 e 2010 o
universo de trabalhadores terceirizados se elevou 11,1% ao ano, em média. Em 1995, a quantidade de
contratados em regime de terceirização foi de 110 mil (em 1,2 mil empresas), enquanto em 2010, 15
anos depois, ultrapassava 700 mil pessoas, em mais de 5,4 mil empresas.” In: SILVA, Sayonara Grillo
Coutinho Leonardo da. A terceirização sob o prisma do trabalho e do desenvolvimento social. Revista
do Tribunal Superior do Trabalho, São Paulo, v. 80, n. 3, p. 257-267, jul./set. 2014.
14 “CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (cancelada) – Res. 121/2003, DJ 19,
20 e 21.11.03) Salvo os casos de trabalho temporário e de serviço de vigilância, previstos nas Leis ns.
6.019, de 03.01.74, e 7.102, de 20.06.83, é ilegal a contratação de trabalhadores por empresa interposta,
formando-se o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços.”
18 Para Mauricio Godinho Delgado, “atividades-fim podem ser conceituadas como as funções e tarefas
empresariais e laborais que se ajustam ao núcleo da dinâmica empresarial do tomador dos serviços,
compondo a essência dessa dinâmica e contribuindo inclusive para a definição de seu posicionamento
e classificação no contexto empresarial e econômico. São, portanto, atividades nucleares e definitórias
da essência e da dinâmica empresarial do tomador dos serviços”. In: DELGADO, Mauricio Godinho.
Curso de direito do trabalho. 15. ed. São Paulo: LTr, 2016. p. 503.
19 SOUTO MAIOR, Jorge Luiz. A terceirização sob uma perspectiva humanista. Revista do Tribunal
Superior do Trabalho, São Paulo, v. 70, n. 1, p. 119-129, jan./jun. 2004.
20 A Lei nº 13.467/2017, que veicula a chamada reforma trabalhista, entrará em vigor apenas em novembro
deste ano.
também pode ser extraída dos arts. 7º, VI, XIII, XIV e XXVI, 9º, 37, VI e VII,
114 e 14233.
Alfredo Villavicencio Ríos define liberdade sindical como “o direito de
os trabalhadores constituírem e se afiliarem a organizações sindicais e destas e
daqueles de desenvolver atividades sindicais em defesa de seus interesses”34.
O autor explica que a liberdade sindical é um direito complexo, que
pode ter a titularidade individual ou coletiva e que gera como faculdades aos
seus titulares a organização (criação e configuração da entidade coletiva) ou a
atividade (atuação em cumprimento dos objetivos e interesses da organização
sindical).
Prevista no art. 2º da Convenção nº 87 da OIT, a liberdade de constituição
é o direito dos trabalhadores e empregadores, sem nenhuma distinção nem au-
torização prévia, de criar organizações sindicais que considerem convenientes.
No tocante ao âmbito subjetivo, a liberdade de constituição é um direito
dos empregadores, bem como dos trabalhadores, sejam autônomos ou subor-
dinados, privados ou públicos, excluindo-se, apenas, dependendo de cada
legislação nacional, os membros das forças armadas e policiais. No Brasil, a
Constituição proíbe a sindicalização e a greve dos militares (art. 142, § 3º, IV).
Em relação ao aspecto objetivo, é importante esclarecer que existem
três sistemas sindicais no mundo: 1) unidade sindical, em que os trabalhadores
voluntariamente decidem se organizar em uma única organização sindical em
um âmbito determinado: empresa, setor, categoria, etc.; 2) unicidade sindical,
em que o Estado impõe a constituição de uma única entidade sindical em cada
âmbito; e 3) pluralidade sindical, em que os trabalhadores voluntariamente se
organizam em mais de uma entidade sindical em cada âmbito35.
Dos três sistemas citados, considera-se desejável a unidade sindical,
devido à força concentrada numa única entidade sindical quando comparada ao
sistema de pluralidade sindical, e proscrita a unicidade sindical, na medida em
que se impede que os titulares do direito de liberdade sindical possam constituir
os sindicatos que lhe pareçam convenientes.
O Brasil adotou o modelo da unicidade sindical, conforme se depreende
da leitura do art. 8º, II, da Constituição, que, juntamente com a cobrança com-
33 Idem. p. 110.
34 VILLAVICENCIO RÍOS, Alfredo. A liberdade sindical nas normas e pronunciamentos da OIT: sin-
dicalização, negociação coletiva e greve. São Paulo: LTr, 2011. p. 25.
35 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 15. ed. São Paulo: LTr, 2016. p. 1.475.
36 PEREIRA, Ricardo José Macedo de Britto. Constituição e liberdade sindical. São Paulo: LTr, 2007.
p. 107.
37 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 15. ed. São Paulo: LTr, 2016. p. 1.471.
38 Ibidem.
39 ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO. Convenção 87 – Liberdade sindical e
proteção ao direito de sindicalização. Disponível em: <http://www.ilo.org/brasilia/convencoes/
WCMS_239608/lang--pt/index.htm>. Acesso em: 11 ago. 2017.
40 BELMONTE, Alexandre Agra. Aspectos jurídicos materiais e processuais da terceirização trabalhista.
Revista LTr: Legislação do Trabalho, v. 79, n. 3, p. 263-276, mar. 2015.
41 Ibidem.
42 MOTA, Lilian Mariano Fontele; MOTA, Konrad Saraiva. O enquadramento sindical do trabalhador
terceirizado a partir de uma interpretação evolutiva do critério legal de conexão previsto na CLT. In:
Direito material e processual do trabalho. São Paulo: LTr, 2015. p. 70.
43 ALVES, Amauri Cesar. Terceirização e sindicato: atuação por um mínimo de civilidade na relação
triangular. Repertório IOB de Jurisprudência: trabalhista e previdenciário, n. 15, p. 479-474.
44 ARRUDA, Kátia Magalhães. Reflexões sobre três temas polêmicos: terceirização, liberdade de contratar
e pleno emprego. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, São Paulo, v. 80, n. 3, p. 138-149, jul./
set. 2014.
45 SOUTO MAIOR, Jorge Luiz. A terceirização sob uma perspectiva humanista. Revista do Tribunal
Superior do Trabalho, São Paulo, v. 70, n. 1, p. 119-129, jan./jun. 2004.
52 DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 15. ed. São Paulo: LTr, 2016. p. 519.
53 AMORIM, Helder Santos; DELGADO, Gabriela Neves. Os limites constitucionais da terceirização.
São Paulo: LTr, 2015. p. 17.
54 Idem. p. 18.
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O enquadramento sindical dos trabalhadores terceirizados, à luz da in-
terpretação restritiva do art. 511, § 2º, da CLT, gera distorções no tratamento
conferido a obreiros que exercem as suas atividades, em regra, em um mesmo
ambiente laboral e em idênticas condições, bem como enfraquece a militância
sindical.
Vale ressaltar que as recentes alterações legislativas, especialmente
quanto à possibilidade de terceirização de qualquer atividade empresarial, da
extinção da contribuição sindical e da prevalência do negociado sobre o le-
gislado, agravam os problemas citados, porquanto enfraquecem e pulverizam
os sindicatos, reduzem a sua fonte de financiamento e restringem a proteção
heterônoma proveniente da legislação.
Diversos textos internacionais, especialmente os oriundos da Organiza-
ção Internacional do Trabalho, bem como a Constituição brasileira, consagram
o princípio da liberdade sindical. Como visto, a liberdade sindical pode ser
analisada sob diversos aspectos, valendo destacar a liberdade de constituição
e de filiação.
Acresça-se, ainda, que a Declaração da OIT de 1998 estabelece, como
direito fundamental – com status de core obligation –, a eliminação da discri-
minação em matéria de emprego e ocupação. Dessa forma, torna-se necessário
extinguir a diferenciação entre os trabalhadores terceirizados e os diretamente
contratados, porquanto, em regra, prestam os mesmos serviços e sob as mesmas
condições de trabalho.
Sendo assim, torna-se indispensável que o art. 511 da CLT seja interpreta-
do à luz dos princípios da isonomia e da liberdade sindical, concluindo-se pelo
enquadramento dos trabalhadores terceirizados com fulcro na atividade exercida
pela empresa tomadora de serviços ou, ainda, na exercida pelo próprio obreiro.
No Estado Democrático de Direito, compete ao sistema jurídico a elimi-
nação dos efeitos predatórios produzidos pelo capital, em especial quando não
se observam os direitos fundamentais dos trabalhadores, tais como o direito ao
que tal se fizer necessário. Recurso de revista conhecido e provido. (...) Ante o fato objetivo e aparen-
temente inexorável da terceirização, da colocação do trabalhador de empresa prestadora de serviços
laborando lado a lado com empregado da tomadora dos serviços, em funções ligadas à atividade-fim
desta, possível é o enquadramento sindical daquele obreiro prestador de serviços na mesma categoria
profissional deste, haja vista as peculiaridades do trabalho que desenvolvem, as necessidades que
possuem, as reivindicações que lhes são comuns.” (RR – 54900-80.2004.5.04.0122, Relator Ministro:
Augusto César Leite de Carvalho, Data de Julgamento: 28.04.2010, 6ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 07.05.2010)
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contratar e pleno emprego. Revista do Tribunal Superior do Trabalho, São Paulo, v. 80, n. 3, p.
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