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Universidade Federal De Juiz De Fora

Faculdade de Direito

Sociologia I

O Cenário De Uma Nova Classe Trabalhadora

Leonardo Henriques Pedroza

201804089

Lucas Moraes Silva

201804091

Juiz De Fora

2019
Resumo – A história da humanidade é composta por processos de evolução, na
maneira de se comunicar, de se relacionar e principalmente, após a Primeira
Revolução Industrial, no processo de produção. O novo milênio é marcado pela forte
presença da tecnologia nas relações sociais, um dinamismo que está presente na
forma de gerar capital e no mercado de trabalho, que deixou de ser algo regional e
nacional e agora atua em aspecto globalizado. As consequências são notórias, pois
a melhora e otimização na capacidade de produzir garantem uma equidade na
relação microeconômica entre consumidor e fabricante, a elevação da concorrência,
melhora na qualidade dos produtos e serviços caminham a economia para um
mercado ideal, onde há a satisfação de todos os entes envolvidos. Todavia a mesma
tecnologia que caminha a sociedade vertiginosamente para um progresso no campo
econômico é também, a responsável pelos maiores paradigmas da atualidade, que
são a metamorfose do trabalho e o desemprego formal. O foco desse trabalho é
analisar os impactos que tecnologia informacional vem gerando no labor e
primordialmente na vida do novo proletário, que vive uma complexa situação de falta
de estabilidade financeira e social e precisa se subordinar, cada vez mais, a
trabalhos precarizados, sem jornadas pré-determinadas, sem espaço laboral
definido, sem remunerações fixas, sem direitos.

1. Introdução

O processo de globalização ocasionou grandes mudanças na economia mundial


em consonância com a ascensão do neoliberalismo. Esse novo cenário trouxe
consigo novas formas de estruturação da sociedade, desde o estilo de vida, até a
forma de produção, consumo e movimentação da economia. Sendo assim, quando
as bases sociais são abaladas, somos desafiados a pensar as práticas e situações
que nos trouxeram ao cenário atual.

O neoliberalismo tem como uma de suas principais pautas uma “estrada livre” para
o setor econômico, onde produção, distribuição, troca e consumo se englobam.
Neste caso, ocorre a desregulamentação das atividades econômicas por parte do
estado, privatizações de estatais lucrativas, assim como privatização dos setores de
moradia, transporte, saneamento, dentre outros. O estado então deixa de participar
da maioria das atividades econômicas ou sociais que possam vir a interessar o
capital privado, tanto nacional, quanto internacional. À vista disso, atribui-se ao
estado o deve de apenas fiscalizar as regras do jogo econômico, gerando aquilo que
é popularmente conhecido como estado mínimo.

As forças produtivas (tais como o capital, a força de trabalho, a tecnologia, o


mercado, dentre outras) junto com as relações de produção (o estado, o direito, as
empresas, os contratos) acabam sofrendo um processo de quebra de fronteiras
geográficas, podemos dizer então que “o neoliberalismo diz respeito à
transnacionalização das forças produtivas e das relações de produção,
atravessando os territórios e as fronteiras, tanto quanto os regimes políticos e as
culturas.” (Lanni, 1998).

Esse contexto uniu-se diretamente com a introdução massiva da tecnologia no


mercado de trabalho, consumidor e de serviços. O capital exige cada vez mais a
“liberdade” do trabalhador para flexibilizar os contratos, eliminando direitos
adquiridos ao longo da historia pelos sindicatos. Esse tipo de labor, que a nova fase
do mercado vem apresentando, gera grandes instabilidades na projeção de vida do
trabalhador contemporâneo, assim “A instabilidade e a insegurança são traços
constitutivos dessas novas modalidades de trabalho.” (Antunes, p.23).

Com a expansão do setor de serviços, graças primordialmente ao processo de


terceirização, gera uma nova ala no âmbito mercadológico de trabalho que antes
não era visto como lucrativo pelo capital. As empresas eliminam gastos com
funcionários de carreira, por serem mais onerosos, e contratam empresas
terceirizadas que realizam o mesmo trabalho, todavia com um preço muito alto para
o trabalhador. Esse processo gera a precarização do trabalhador, que agora não
pode contar nem com o Estado para assegurar seus direitos básicos necessários
para uma vida digna.

2. Terceirização

Com esse processo em ocorrência, a terceirização surge como uma das principais
alternativas para as empresas. No dicionário, terceirização pode ser definida como
“forma de organização estrutural que permite a uma empresa transferir a outra suas
atividades-meio, proporcionando maior disponibilidade de recursos para sua
atividade-fim, reduzindo a estrutura operacional, diminuindo os custos,
economizando recursos e desburocratizando a administração.”, sendo assim, essa
forma é vista como uma grande vantagem para o sistema neoliberal, já que ela corta
o vínculo direto entre empresa que produz e trabalhador que realiza a mão de obra.

Em artigo publicado na revista Le monde Diplomatique Brasil no ano de 2017,


Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de
Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de
Campinas, diz que “Ao contrário de outros países, a terceirização no Brasil se
mostra com mais ênfase no rebaixamento do custo do trabalho do que na elevação
dos ganhos de produtividade”. A terceirização nesse caso, é vista mais como uma
alternativa para o barateamento dos custos de produção para a empresa para a qual
o serviço é prestado, consequentemente aumentando seus lucros e diminuindo suas
responsabilidades para com o trabalhador. Sendo assim, os trabalhadores
terceirizados ganham menos, trabalham mais e gozam de uma menor estabilidade
em seus empregos.

Em seu discurso durante a aula inaugural do mestrado profissional em Vigilância


em Saúde do Trabalhador, realizada na ENSP/Fiocruz a professora da
Universidade Federal da Bahia (Ufba), Maria da Graça Druck de Faria ressaltou que
“Todas as pesquisas mostram que, na terceirização, os salários são menores, os
acidentes e os riscos são maiores, assim como o adoecimento, as más condições e
a intensificação do trabalho, o imediatismo, a instabilidade e a ausência de
perspectivas para o futuro. Esse fenômeno traz tudo o que temos de pior. Uma
preocupação, agora, é mostrar como a terceirização desmantela o serviço público”.

A mesma ressalta que o avanço da terceirização nos leva a pensar que há um


projeto de extinção do funcionalismo público, o que no geral seria uma prática ruim,
já que o mesmo desempenha uma função iminentemente social, o trabalhador que
faz parte do sistema de funcionalismo público presta um serviço direto à sociedade
no geral, e não a um dono de empresa com interesses puramente privados.

Então, com o aumento significativo das empresas terceirizadas “as empresas


públicas que no passado recente eram prestadoras de serviços sem fins lucrativos,
após sua privatização e mercadorização tornaram-se partícipes (direta ou
indiretamente) do processo de valorização do capital, incrementando e ampliando as
modalidades de lucro e de criação ou realização do mais-valor.” (Antunes, 2018).

Ainda nessa linha de análise, podemos dizer que “Com salários menores, jornadas
de trabalho prolongadas, vicissitudes cotidianas que decorrem da burla da legislação
social protetora do trabalho, a terceirização assume cada vez mais relevo, tanto no
processo de corrosão do trabalho e de seus direitos como no incremento e na
expansão de novas formas de trabalho produtivo geradoras de valor.” (Antunes,
2018).

Desta forma, a terceirização foi um dos fatores que ajudou a trazer não só a
precarização do trabalho, a instabilidade de empregos, a diminuição de salários e
condições de segurança como também resultou em uma enorme dificuldade para
esse grupo de trabalhadores se organizarem através de sindicatos, dentre outras
formas de buscarem a proteção de seus direitos e reivindicação de novos. Com isso
as reformas nas legislações trabalhistas, unidas à terceirização, criam uma classe
trabalhadora cada vez mais precarizada e sem rumo.

3. Flexibilização das leis trabalhistas

O traço marcante da configuração atual que está presente na nova organização do


mercado de trabalho é a questão da flexibilização. As grandes empresas
cosmopolitas buscam cada vez mais uma relação simples e direta com o proletário,
sem os encargos e burocracias que a legislação aplica ao empregador. O grande
exemplo desse aspecto é a divisão internacional do trabalho, a qual as indústrias
tecnológicas de países desenvolvidos buscam regiões periféricas do globo lugares
para a produção da linha de montagem básica, que requer mão-de-obra menos
qualificada e menos onerosa. Nesse sentido, afirma ANTUNES (2018), conforme o
capital expulsa centenas de milhões de homens e mulheres do mundo produtivo, ele
recria, nos mais distantes e longínquos espaços novas modalidades de trabalho
informal, assim a empresa que gera desemprego na Europa, abre novos postos de
labor na Ásia e na América Latina, contudo são infelizmente serviços que geram a
degradação e precarização desses novos operários.
Em uma sociedade a qual todas as aspirações giram em torno do comércio, estar
nesse sistema participando com veemência na geração do capital é primordial a
qualquer Estado na construção de uma economia sólida. Para os países
subdesenvolvidos e emergentes que não possuem o aparato tecnológico necessário
para competir mediante as grandes potências, o que sobra é a geração de
empregos baseado no setor de prestação de serviços para as grandes empresas
globais. O Brasil em 2017 aprovou a reforma da legislação trabalhista, que possui
em seu cerne a prosperidade para a nova forma de relação entre empregados e
empregadores, pois parte da premissa de que a liberdade de escolha é a principal
fonte que move a democracia liberal, logo a lei não pode impedir ou reduzir essa
liberdade, assim a terceirização foi a base para sua reformulação.

A principal tese é de que para a geração de novos postos de trabalho é


imprescindível que haja uma desregulamentação do aparato legal, uma vez que este
interfere no andamento da geração de empregos, todavia para os trabalhadores
esse processo marcou o fim de Direitos básicos adquiridos ao longo de vários
processos históricos. A reforma gerou mudanças no limite de jornada de trabalho, na
contribuição sindical, que reduz a atuação dos sindicatos e nas férias que agora
podem ser negociadas em banco de horas, além de fazer com que o acordo entre
empregador e proletário valha mais do que a lei em determinados casos. Este ponto
é muito crítico, pois retira a legitimidade do monopólio legal do Estado, por meio da
Justiça do Trabalho, de resolver os litígios de uma relação conflituosa e desigual que
ocorre entre patrão e empregado, na revista Radis 2017, edição 176, “Segundo o
MTP, as alterações contrariam a Constituição Federal e as convenções
internacionais firmadas pelo Brasil, como as 98, 151 e 154 da Organização
Internacional do trabalho, para a qual a negociação coletiva só é valida quando leva
as condições de trabalho mais favoráveis que as fixadas em lei.”

Com esse cenário preocupante para o trabalhador brasileiro, afirma Bruno


Dominguez em artigo publicado pela revista Radis em 2017, constatando que “na
prática, a mudança na lei trabalhista trouxe maior precariedade, mais contratos
temporários, piores jornadas, trabalhos menos qualificados e salários mais baixos.”

4. O Desemprego e a precarização
O antagonismo entre a economia globalizada e a geração de emprego possui seu
fundamento na introdução tecnológica no mercado de trabalho e na divisão
internacional do trabalho. A luta por uma vaga de emprego requer cada vez mais a
especialização de quem busca o posto, no Brasil o novo perfil do mercado aponta
para uma forte tendência ao trabalho informal, devido ao grande desemprego
estrutural.

O professor Me. Agenor Manoel de Carvalho, em artigo publicado pela revista


Araxá Evidências, 2010, separa a categoria de trabalhadores no Brasil em três
categorias, uma dessas categorias não se enquadrará mais nas novas
oportunidades, “são aqueles com pouca formação intelectual e que estão
acostumados, ao longo dos anos, com a cultura do emprego e que resistem em
voltar a estudar.” Estes continuarão sofrendo com o desemprego até observarem
que podem sobreviver através do serviço autônomo de pouca relevância.

A segunda categoria para ele é aquela que é constituída por jovens que possuem
uma boa formação intelectual, ligados as tendências do mercado, mas que precisam
de ajuda para compreender o que deve ser feito, assim “Em médio prazo, esta
categoria será a bola da vez”, ressalta o professor. E por fim a última categoria é
constituída por talentos já feitos, uma minoria, “esses profissionais são alvos de altas
propostas pelas empresas. São pessoas com visão estratégica, com mentalidade
evoluída e que buscam por conta própria a sua formação.”

Esse quadro que configura o futuro do âmbito trabalhista e do mercado desperta


olhares para uma realidade latente no Brasil, o elevado índice de trabalho informal e
autônomo. O fenômeno da “uberização”, que consiste em uma vasta massa de
pessoas sem trabalho formal que buscam no aplicativo Uber uma forma de
sobreviver. Todavia, esse tipo de trabalho que se configura, ainda não possui uma
regulamentação legal, as condições desse trabalho são desgastantes para o físico e
o psicológico do individuo. As despesas com o automóvel de seguridade e
manutenção, a alimentação e nenhuma garantia de seguro social, são fatores que
expõem o motorista a uma condição intensa de insegurança e instabilidade.

Essa intensa precarização do trabalho afeta diretamente as camadas mais baixas


da sociedade, as categorias com pouca formação intelectual, e vem gerando uma
sociedade cada vez mais descrente com relação ao futuro. A elevada competição
para uma vaga de trabalho exclui os “menos” aptos e premia os melhores o
emprego, a estabilidade almejada por qualquer trabalhador que está ocioso, mas em
muitos casos com baixa remuneração. Todavia essa é a única opção para
sobreviver a exclusão e ao desemprego, se submeter ao emprego que surgir é o
“Privilégio da servidão”. (Antunes, 2018).

5. Individualização do Trabalhador

Tendo assim, o avanço dos novos postos de trabalho, nota-se cada vez mais uma
fragmentação da classe trabalhadora, fragmentação essa no sentido de que com o
novo cenário mundial, globalização, neoliberalismo, terceirizações, flexibilizações de
leis trabalhistas, gera-se uma individualização do trabalhador. A lógica de
negociação entre patrão em empregado, a uberização, a linha de pensamento que
faz o trabalhador sentir-se um “empresário de si mesmo”, tudo isso faz o trabalhador
sentir-se afastado da esfera coletiva. Antigamente uma fábrica empregava, por
exemplo, em torno de vinte mil operários, onde os mesmos trabalhavam junto, eram
transportados juntos, reivindicavam juntos, hoje em dia esse tipo de operário se
encontra em menor quantidade na classe trabalhadora, dando lugar a trabalhos
muito mais individuais.

A classe trabalhadora possui uma nova cara, com a ascensão da era digital no
trabalho tivemos um aumento significativo nos números de freelancers, home officer,
ubers, entregadores de aplicativos, sendo assim, “Isso pode trazer vantagens, como
economia de tempo em deslocamentos, permitindo uma melhor divisão entre
trabalho produtivo e reprodutivo, dentre outros pontos positivos. Mas com frequência
é, também, uma porta de entrada para a eliminação dos direitos do trabalho e da
seguridade social paga pelas empresas, além de permitir a intensificação da dupla
jornada de trabalho, tanto o produtivo quanto o reprodutivo (sobretudo no caso das
mulheres). Outra consequência negativa é a de incentivar o trabalho isolado, sem
sociabilidade, desprovido do convívio social e coletivo e sem representação
sindical.” (Antunes, 2018)

Nesse contexto, essa fragmentação da classe trabalhadora acabou gerando uma


dificuldade imensa para a classe trabalhadora se organizar. A sindicalização acaba
por se tornar algo inviável para esses grupos de trabalho justamente por não
fazerem partes de um sistema de produção coletivo, mas sim individual. Como seria
possível por exemplo, a organização de um grupo de trabalhadores que
produzissem através do sistema zero hour contract? Ou um sindicato de motoristas
de Uber?

Esse parâmetro de dificuldade de organização em consonância com a


flexibilização de leis trabalhistas, terceirizações e altos índices de desemprego,
tende a gerar a total precarização do trabalho, que podemos chamar de
emprecariado, uma classe trabalhadora mal paga, desorganizada, com péssimas
condições de trabalho, mas que, pelo menos, tem o privilégio de servir em uma
sociedade assolada pelo desemprego. Isso ressalva o triunfo do projeto neoliberal,
que conseguiu construir uma classe de mão de obra barata, com pouquíssimos
direitos e sobre a qual o mesmo não tem quase nenhuma responsabilidade sobre,
além é claro, de fomentar o aumento da produção e o lucro.

6. Conclusão

Tendo em vista tudo o que foi abordado, vimos que “O proletariado passa por
diferentes fases de desenvolvimento. Sua luta começa com sua existência” como
defende Marx, percebemos então que as mudanças no cenário mundial afetaram
diretamente toda a estrutura social, principalmente a da classe trabalhadora, sendo
assim, o cenário mundial criou uma nova modalidade de classe trabalhadora que
enfrentará muitas dificuldades para se encontrar nesse novo contexto, fica cada vez
mais difícil estipular uma visão de qual será o futuro da classe trabalhadora, como
virão a se organizar, como isso começará a impactar a economia, as relações de
consumo, as relações e estruturas sociais.

Deste modo, o que podemos concluir é que esse contexto mudará as formas de
produção, de dependência tecnológica e da criação de uma nova modalidade de
economia, onde as empresas começarão a lucrar não só com produtos, mas com
dados e plataformas (como já ocorre em alguns casos). Sendo assim, cabe a essa
classe trabalhadora encontrar novas maneiras de se organizar para acabar não
sofrendo uma marginalização com o possível aumento da desigualdade social que
esse novo contexto gerará. O futuro dessa classe é uma incógnita, mas a
necessidade de organização presente para frear esse quadro prejudicial à ela é
nesse momento, mais que necessária.

7. Referências Bibliográficas

ANTUNES , Ricardo. O Privilégio da Servidão: O Novo Proletariado Na Era


Digital. 1aed. São Paulo. Boitempo Editorial. 2018. Pág. 19-64. V.1.

BATALHA, Elisa . 1º de Maio: Terceirização é precarização. Radis. São Paulo.


ed.176 maio de 2017 p.17.

CARVALHO, Angenor. O impacto da tecnologia no mercado de trabalho e as


mudanças no ambiente de produção. Evidencias, Araxá, n.6, p. 153-172, 2010

DOMINGUEZ,Bruno. Reforma é “desgraça”. Radis. São Paulo. ed.176, maio de


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DRUCK,Graça. A terceirização se tornou uma epidemia no Brasil. Disponível


em:http//www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/maerial/detalhe/41519/
Acessado em: 27 de maio de 2019.

LAVOR, Adriano De. 1º de Maio: Ataques à Constituição e à Consolidação das


Leis do Trabalho Põem em Risco Conquistas e Saúde do Trabalhador. Radis. São
Paulo. 2017.

MARX, Karl. ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. 1a Edição. São Paulo.


Boitempo, 1998.

POCHMANN. Marcio. Terceirização e suas conseqüências no Brasil. Disponível


em:https://diplomatique.org.br/terceirizacao-e-suas-consequencias-no-brasil/
Acessado em: 27 de maio de 2019.

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