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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS


CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Fichamento de MG 400 B

Leonardo Françoso Osorio RA 981524

Profa. Dra. Luis Renato Vedovato

CIDADE LIMEIRA SP
2020
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SUMÁRIO

1. Fichamento do Texto: Direitos humanos e globalização econômica: notas


para uma discusão................................................................................................................ 2

REFERÊNCIAS...........................................................................................................3
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1. Fichamento do Texto: Direitos humanos e globalização econômica: notas para


uma discusão

Com a expansão da globalização e o poderio econômico, a estrutura estatal, no que


tange a regulamentação das atividades econômicas e seu impactos sobre os direitos humanos
passa por transformações significativas.
O modelo voraz da globalização tem fácil adaptabilidade de setores das organizações
na questão de seus parques industriais. Em decorrência disso, as multinacionais buscam
facilitações governamentais, no âmbito Estatal e municipal, onde incentivos fiscais, isenções,
fragilização dos direitos trabalhistas e previdenciários são sempre pontos decisivos na atração
de tais empresas para uma dada localidade.
Tais benefícios geram mais empregos para os territórios em questão, porém quem dita
as regras são as corporações. Atualmente, são 37 mil empresas transnacionais atuantes, com
200 mil filiais e subsidiárias, representando um terço de suas atividades mercadológicas.
Decorre desta atuação das empresas no mercado global o fenômeno da sobreposição
destas mesmas sobre o direito positivo nacional vigente. Isso tornou-se evidente, por exemplo,
com a lex mercatoria, e o direito da produção.

“Dados do Centro de Estudos e Pesquisas sobre as Empresas Multinacionais da


Universidade de Paris - X
(Nanterre) informam que, no início da década de 80, os 886 maiores conglomera-
dos transnacionais já controlavam 76% da produção manufatureira mundial
(Latouche, 1996:102). Para definir os locais de instalação de suas plantas indus-
triais, eles tendem a exigir dos poderes públicos isenções fiscais, subsídios, crédi-
tos favorecidos, infra-estrutura básica a custo zero e alterações drásticas nas legis-
lações previdenciária, trabalhista e urbanística.” (pag. 3)

Diante destes fatos, os Direitos Humanos foram suprimidos, sendo que a globalização
excluiu sua atuação significativamente, deixando a parte mais fraca da teia social suscetível
aos severos efeitos destas transformações.
Cabe ao Estado se reinventar, buscando novas formas de fazer valer tais direitos, que
para tal, devem contar com uma política inclusiva e capaz de ponderar de forma equilibrada
as chagas da sociedade contemporânea.

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REFERÊNCIAS

FARIA, José Eduardo. Direitos humanos e globalização econômica: notas para uma discussão -
Estudos avançados

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