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Direito do

Trabalho
Profa. Ma. Laura Alves
Apresentação Acordos iniciais Provas e atividades Dúvidas Ementa, unidades de
avaliativas Ensino e bibliografia
Laura Alves de Oliveira

Mestra em Direito
Advogada popular
Técnica jurídica
Pesquisadora
Professora
Acordos iniciais
❖ Horário de inicio da aula e tempo de tolerância
❖Intervalo entre aulas
❖Chamada
❖Datas das provas e atividades avaliativas serão informadas até o dia 17/02
❖Segunda chamada
- Todes alunes tem o direito de realizar uma avaliação em caráter de segunda
chamada, ainda que sem justificativa;
- Não há segunda chamada de avaliação global e exame especial
Provas e atividades avaliativas
Atividade avaliativa Datas

1ª Prova: 20 pts. 14/03

2ª Prova: 25 pts. 09/05


Trabalho interdisciplinar: 20 pts. A definir
Participação: 05 pts.

Avaliação global: 30 pts. 06/06

Exame especial: 30 pts. 20/06


Ementas e objetivos da disciplina
Ementa: Fontes normativas. Princípios jurídicos - gerais, pertinentes e específicos do ramo. Interpretação, integração e
aplicação do Direito do Trabalho. Prescrição e decadência. Relação de trabalho e relação de emprego. Empregado.
Terceirização trabalhista: aspectos pertinentes; trabalho temporário. O empregador. Contrato de trabalho: formação,
alteração, suspensão, interrupção e extinção. Remuneração e salário. Duração do trabalho. Férias. Aviso Prévio. FGTS.

Objetivos: Proporcionar ao aluno condições adequadas para a iniciação no estudo do Direito do Trabalho, de modo que
ele possa adquirir perfeito entendimento dos fundamentos e princípios que regem esse ramo especializado do Direito. A
meta da disciplina é a de apresentar esse ramo jurídico especializado e facilitar que o próprio aluno, caso se interesse,
aprofunde os seus estudos, especializando-se na área, se for o caso. Tal propósito não impedirá, por óbvio, o estudo
pontual de alguns direitos trabalhistas em espécie, bem como não se negligenciará institutos básicos da matéria, tal
como o contrato de trabalho e as contradições envolvendo a terceirização trabalhista.
Bibliografia indicada
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: site do planalto

- CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do trabalho. 9. ed. rev. e atual. São Paulo, SP: Método, c2014. xlix, 1333 p. ISBN
9788530954819. (Disponível no Acervo). Nº de Exemplares: 8.

– DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 13. ed. São Paulo, SP: LTR, 2014. 1536 p. ISBN
9788536128177. (Disponível no Acervo). Nº de Exemplares: 15.

- JORGE NETO, Francisco Ferreira. Direito do trabalho. 9. Rio de Janeiro Atlas 2018 1 recurso online ISBN
9788597018974. (Livro Eletrônico).

- REVISTA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS NAS RELAÇÕES DO TRABALHO, SOCIAIS E EMPRESARIAIS. Florianópolis, SC:
CONPEDI ,2015-. Semestral. ISSN 2525- 9903. Disponível em:
https://indexlaw.org/index.php/revistadireitosfundamentais/index. Acesso em: 18 out. 2019. (Disponível no
Acervo). Nº de Exemplares: 0.
Bibliografia complementar

- CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE DIREITO MATERIAL E PROCESSUAL DO TRABALHO, 6., 2018, Boa Vista -
Recife.; TEODORO, Maria Cecília Máximo et al. (Coord.). Direito material e processual do trabalho. São Paulo, SP:
LTR, 2018. 167 p. ISBN 9788536192857. (Disponível no Acervo). Nº de Exemplares: 1.

- MAIOR, Jorge Luiz Souto. Curso de direito do trabalho: volume 1: teoria geral do direito do trabalho: parte 1. São
Paulo: LTR, 2011. 776 p. ISBN 9788536117805. (Disponível no Acervo). Nº de Exemplares: 3.

- MAIOR, Jorge Luiz Souto. Curso de direito do trabalho: volume 2: a relação de emprego. São Paulo: LTR, 2008.
517 p. ISBN 978-85-361-1118-6. (Disponível no Acervo). Nº de Exemplares: 3.

- MONTEIRO, Antônio Lopes. Acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. 10. São Paulo Saraiva 2020 1 recurso
online ISBN 9788553619009. (Livro Eletrônico).

- RAFAEL CHIARI CASPAR. Conciliação trabalhista: Quando o "sim" ao acordo é o "não" à justiça. Conhecimento
Livraria e Distribuidora - 2021 222. ISBN 9786589602149. (Livro Eletrônico). - REVISTA FÓRUM TRABALHISTA. Belo
Horizonte, MG: Editora Fórum ,2012-. Trimestral (de 3 em 3 meses). ISSN 2238-6815. (Disponível no Acervo). Nº
de Exemplares: 0
Unidade I
Histórico do Direito do Trabalho.
Fontes do Direito do Trabalho.
Princípios e a sua influência na
interpretação, na integração e na
aplicação do Direito do Trabalho.
O trabalho e o
Direito do
Trabalho na
“Apenas a partir de fins da Idade Média (1453) e alvorecer
da Idade Moderna (1768) verificam-se processos história
crescentes de expulsão do servo da gleba, rompendo-se
as formas servis de utilização da força de trabalho. Esse
quadro lançaria ao meio social o trabalhador
juridicamente livre dos meios de produção e do
proprietário desses meios” (DELGADO, 2019, p. 87).
Colonidalide do saber – ignorância acerca de todas
as outras formas de desenvolvimento social que não
seguiram o padrão eurocêntrico.
Construção de um novo padrão do poder mundial a Para refletir
partir da intrusão colonial nas Américas e África,
como marco da modernidade/colonialidade,
organizado a partir da superioridade branca.
Criação de categorias como “branco”, “negro”,
“índio” e “mestiço”.
O trabalho e o
“(...) no desenrolar do processo da Revolução Industrial, é
que efetivamente se estruturar como categoria específica,
Direito do
passando a responder pelo modelo principal de Trabalho na
vinculação do trabalhador livre ao sistema produtivo
emergente. Somente a partir desse último momento, história
situado desde a Revolução Industrial do século XVII (e
principalmente século XVIII), é que a relação empregatícia
(com a subordinação que lhe é inerente) começará seu
roteiro de construção de hegemonia no conjunto das
relações de produção fundamentais da sociedade
industrial contemporânea” (DELGADO, 2019, p. 87).
As condições materiais para o surgimento do Direito do Trabalho O trabalho e o
são encontradas na Revolução Industrial, através da grande
indústria. Esse modelo de organização da produção inaugura o Direito do
capitalismo e, consequentemente, seu conflito com o trabalho.
Assim, torna-se imprescindível, para o desenvolvimento do modelo Trabalho na
capitalista de produção, a adoção de medidas com o condão de
equilibrar e harmonizar uma relação naturalmente desigual. história
Numa análise econômica, o surgimento do Direito do Trabalho deu-
se num contexto de grande industrialização, por meio da qual
despontou a figura do operariado, oprimido na grande fábrica.
O surgimento do Direito do Trabalho foi possível tendo em vista as
transformações geradas pela Revolução Industrial, que fez surgir a
máquina em lugar do trabalho manual e o vapor como fonte de
energia, transformando o modo de produção até então existente.
O trabalho e o
Os fatores de surgimento do Direito do Trabalho eram de ordem econômica, Direito do
social e político-ideológica.
Trabalho na
Os fatores econômicos foram: história
1) o surgimento do capitalismo;

2) das grandes indústrias com grande número de trabalhadores e;

3) da concentração e centralização do capital e de trabalhadores.

Os fatores sociais foram a urbanização, levando as cidades a tornarem-se o


centro das atividades, bem como a formação de verdadeiros redutos
proletários, gerando maior união e organização de seus membros.

Os fatores político-ideológicos, antes da metade do Século XIX, foram,


inicialmente, o ludismo, passando-se, depois, para o terrorismo e, por fim,
veio o socialismo utópico.
O trabalho e o
Com a industrialização, o sistema fabril muda a lógica das
cidades europeias. Trata-se de processo que alterou Direito do
completamente as bases econômicas, sociais, culturais e
políticas da época e que até hoje repercute no mundo Trabalho na
globalizado por meio da informatização, biotecnologia e
criações eletrônicas. história
Os operários, submetidos às longas jornadas de trabalho,
condições degradantes de trabalho, em especial para crianças e
mulheres, à precarização das condições de moradia (dada a
grande evasão dos campos), à substituição de parte
considerável da mão de obra pela maquinaria passaram a lutar
por melhores condições de trabalho e isso paulatinamente
começou a surtir efeitos na legislação.
Maurício Godinho Delgado (2019) utilizada para
sistematizar as principais fases na evolução do Direito do Evolução histórica
Trabalho:
do Direito do
Trabalho na
1) Manifestações incipientes ou Esparsas (1802-1848)
2) Sistematização e Consolidação (1848-1919)
Europa
3) Institucionalização do Direito do Trabalho (1919-1979)
4) Crise e transição do Direito do Trabalho (1979 – até
hoje).
Somente a partir de 1888, com a abolição da
escravatura: marco inicial de uma pesquisa
Direito do
consistente sobre a formação e consolidação Trabalho no
do DT no Brasil. Brasil

(Antes desse período não havia, de modo


relevante, a presença do trabalho livre -
pressuposto histórico-material - para a
existência do trabalho subordinado, e
consequentemente, da relação empregatícia)
“O alegado atraso dos povos índio e negro Direito do
justificou um discurso messiânico,
civilizatório, por meio do qual o branco Trabalho no
iria promover sua evolução social. Por trás Brasil
dele, todavia, outorgou-se a legitimidade
da dominação, fazendo da América o
cenário perfeito para que diferentes
modalidades de trabalho pudessem
coexistir: escravidão, servidão e o
trabalho livre-subordinado – esse último
reservado ao branco.” (TEIXEIRA, 2021, p.
126)
“A ideia da coexistência entre as três formas
de trabalho contraria a lógica linear
Direito do
eurocêntrica difundida nos manuais de Trabalho no
Direito do Trabalho, para a qual teria havido
uma evolução entre as formas de trabalho, Brasil
sendo a mais primitiva a escravidão e a
última e mais evoluída, o trabalho livre-
subordinado. Essa linearidade só pôde
ocorrer na Europa porque essa se valeu da
exploração do trabalho dos corpos
subalternos nas periferias mundiais.”
(TEIXEIRA, 2021, p. 126)
Mestiçagem no Brasil: serviu tanto para um
projeto de embranquecimento populacional, Direito do
como para criar “uma classe intermediária de
mestiços livres no Brasil”, necessários “para
Trabalho no
executar funções econômicas e militares”, que Brasil
os brancos não queriam desempenhar.
(MUNANGA, 2019, p. 88)

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a


mestiçagem no Brasil: identidade nacional
versus identidade negra. 5. ed. rev. amp.; 1.
reimp. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.
Em um primeiro momento, a substituição do
trabalho escravo para o livre se deu com a
instituição do sistema de “contrato de locação de
Direito do
serviços”.
O proprietário da terra custeava a vinda do
Trabalho no
imigrante para o Brasil e depois este tinha que
pagar a dívida por meio do trabalho.
Brasil
Como a dívida aumentava mais do que o ganho,
institucionalizou-se a “escravidão por dívida”.
Em um segundo momento, o Estado passou a fazer
o custeio da vinda do imigrante. “imigração
subvencionada”
Passou-se a ter o sistema de “parceria”, mas isso
não foi capaz de eliminar as péssimas condições de
trabalho no campo.
Os imigrantes se rebelaram contra essas condições
de trabalho nos campos.
Direito do
Indo para as fábricas, verificaram a mesma Trabalho no
ocorrência e acabaram auxiliando nos movimentos Brasil
operários de cunho revolucionário.
Assim, de um amor aos imigrantes passa-se ao
ódio, o que pode ser visualizado com a Lei Adolfo
Gordo de 1907, que estabelecia a deportação de
estrangeiros que se envolvessem em atividades
operárias, seja com a política de reserva de
mercados aos trabalhadores nacionais, adotada a
partir da década de 30.
"Lei Áurea" 1988: cria as condições para o estabelecimento do trabalho livre
- pressuposto histórico-material do trabalho subordinado - relação Marcos históricos
empregatícia . - fins do séc. XIX até 1930 → problemático

Presença da relação de emprego: setor agrícola cafeeiro avançado de São


do Direito do
Paulo e setor de serviços do Rio de Janeiro (então Distrito Federal). Trabalho no Brasil
Movimento operário ainda sem capacidade de organização e produção de
práticas e resultados normativos. - presença das ideias "anarquistas".

Estado liberal: não intervencionista, o que impede a atuação normativa


heterônoma estatal no mercado de trabalho.

República Velha: descentralização política regional

Ausência de preocupação legislativa com a "questão social'".

Surgimento de algumas legislações esparsas: "bases para a organização da


assistência à infância desvalidada"-1890; "Banco dos Operários" -1890;
"regulamentação do trabalho do menor" – 1891 etc.
Mito da outorga: ideia de que legislação a trabalhista é
fruto de uma dádiva estatal, ou, mais precisamente,
da outorga de Getúlio Vargas.
Direito do
Trabalho no
Luta dos trabalhadores: insurgências de escravizados, Brasil
organizações de partidos operários, sindicatos, greves.

Nota-se que no Brasil a normatização justrabalhista salta


de uma fase de "manifestações insipientes e esparsas"
para a fase de "institucionalização", sem passar pelo
importante processo de maturação propiciado pela fase
de "sistematização e consolidação", conforme ocorreu
nos países europeus mais significativos.
Sendo produto de um período histórico-político
centralizador e autoritário (1930-1945) o DT
Direito do
brasileiro veio a se institucionalizar sob uma matriz Trabalho no
corporativa e intensamente autoritária, resultando
num modelo fechado, centralizado e compacto, Brasil
caracterizado, ainda, por uma incomparável
capacidade de resistência e duração ao longo do
tempo.

1930 até 1988: a fase de institucionalização


corporativista e autoritária do DT se estende por
quase 60 anos.
07/02/2023
-Concepção objetivista: Direito do
“corpo de princípios e de normas jurídicas que ordenam a
prestação do trabalho subordinado ou a este equivalente, bem trabalho: conceito
como as relações e os riscos que dela se originam
-Concepção subjetivista:
O Direito do Trabalho, enquanto
-o Direito do Trabalho é o direito especial de um determinado ramo jurídico autônomo e
grupo de pessoas, que se caracteriza pela classe de sua
atividade lucrativa (...) é o direito especial dos especializado, tem como objeto
trabalhadores.(...) O Direito do Trabalho se determina pelo regular as relações de emprego,
círculo de pessoas que fazem parte do mesmo. tutelando a parte
economicamente hipossuficiente,
-Concepção mista: fixando os respectivos deveres,
obrigações e direitos das partes
conjunto de princípios, normas e instituições, aplicáveis à contratantes, enfocados quer no
relação de trabalho e situações equiparáveis, tendo em vista a
melhoria da condição social do trabalhador, através de medidas plano do contrato individual do
protetoras e da modificação das estruturas sociais trabalho, quer no plano das
relações coletivas.
A melhoria das condições de pactuação da força de trabalho na
ordem socioeconômica – individual e coletivamente. Funções do
Direito do
Função modernizante e progressista: generalizar aos demais
trabalhadores as conquistas alcançadas pelos trabalhadores de
Trabalho
setores mais avançados da economia; incentivar os gestores a
investir no aperfeiçoamento (capacitação) dos trabalhadores.

Função política conservadora: confere legitimidade política e


cultural à relação de produção básica da sociedade
contemporânea (manutenção do sistema capitalista de
produção)

Função civilizatória e democrática: controle e atenuação das


distorções socioeconômicas inevitáveis do mercado.
Natureza Jurídica de Direito Público: as normas trabalhistas
possuem caráter imperativo/cogente. Natureza jurídica
Natureza Jurídica Privada: as normas trabalhistas regulam uma
relação essencialmente privada.
do Direito do
Natureza Jurídica Mista: no Direito do Trabalho as normas de
Trabalho
natureza pública e privada COEXISTEM.
Natureza Jurídica Unitária: no Direito do Trabalho as normas de
natureza pública e privada se FUNDEM.
Natureza Jurídica de Direito Social (terceiro gênero): no Direito
do Trabalho prevalece o interesse social/coletivo.

“O Direito do Trabalho é um RAMO JURÍDICO UNITÁRIO que se


situa no CAMPO DO DIREITO PRIVADO (posição hegemônica),
embora haja autores que prefiram realizar esse enquadramento
no Direito Público ou no Direito Social.“ (DELGADO, 2019).
Direito individual do trabalho
Complexo de princípios, regras e institutos jurídicos que
regulam, no tocante às pessoas e matérias envolvidas, a relação
empregatícia de trabalho, além de outras relações laborais
normativamente especificadas.

Direito coletivo do trabalho


Complexo de princípios, regras e institutos jurídicos que
regulam as relações laborais de empregados e empregadores,
além de outros grupos jurídicos normativamente especificados,
considerada sua ação coletiva, realizada autonomamente ou
através das respectivas associações.
Direito material do trabalho (ou Direito do
Trabalho)
Complexo de princípios, regras e institutos
jurídicos que regulam a relação empregatícia de
trabalho e outras relações normativamente
especificadas, englobando também os
institutos, regras e princípios jurídicos
concernentes às relações coletivas entre
trabalhadores e tomadores de serviço, em
especial através de suas associações coletivas.
Categoria básica: relação de emprego, Conteúdo do
“a partir da qual se constroem os
princípios, regras e institutos Direito do Trabalho
essenciais desse ramo jurídico
especializado”.
Existem relações empregatícias que, Nem todo trabalhador é
embora situando-se dentro do ramo empregado. É o caso dos
justrabalhista, regulam-se por profissionais autônomos,
normatividade jurídica especialíssima, estagiários e
distinta dos demais empregados (ou,
pelo menos, mais restrita). É o que se
passa com os empregados
domésticos no Brasil.
Princípios do
“[...] princípio traduz, de maneira geral, a noção de proposições
fundamentais que se formam na consciência das pessoas e
Direito do
grupos sociais, a partir de certa realidade, e que, após
formadas, direcionam-se à compreensão, reprodução ou
Trabalho
recriação dessa realidade.” (DELGADO, 2019, p. 220)

“[...] para a Ciência do Direito os princípios conceituam-se como


proposições fundamentais que informam a compreensão do
fenômeno jurídico. São diretrizes centrais que se inferem de um
sistema jurídico e que, após inferidas, a ele se reportam,
informando-o.” (DELGADO, 2019, p. 222)
Princípios constitucionais do Direito do Trabalho

Princípio da dignidade da pessoa humana;


Princípio da centralidade da pessoa humana na vida socioeconômica e na
ordem jurídica;
Princípio da valorização do trabalho e do emprego;
Princípio da inviolabilidade do direito à vida;
Princípio do bem-estar individual e social;
Princípio da justiça social;
Princípio da submissão da propriedade à sua função socioambiental;
Princípio da não discriminação;
Princípio da igualdade, especialmente a igualdade em sentido material;
Princípio da segurança;
Princípio da proporcionalidade e da razoabilidade;
Princípio da vedação do retrocesso social.

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