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FACULDADE PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA

AMAZÔNIA – FADESA

LEIKA SILVA JUNQUEIRA

FLEXIBILIZAÇÃO E DESREGULAMENTÇÃO DO DIREITO DO


TRABALHO

PARAUAPEBAS – PA

2020
LEIKA SILVA JUNQUEIRA

FLEXIBILIZAÇÃO E DESREGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DO


TRABALHO

Trabalho acadêmico apresentado à FADESA –


Faculdade para o Desenvolvimento Sustentável da
Amazônia, como requisito parcial para composição
de nota do 1º bimestre de Direito, na disciplina de
Direito do Trabalho I.
Orientador (a): Prof.ª Juliana Viana.

PARAUAPEBAS – PA

2020
RESUMO

O presente trabalho, aborda como temática a questão da Flexibilização e


Desregulamentação do Direito do Trabalho. Citando no decorrer do seu
desenvolvimento um breve histórico, alguns instrumentos da flexibilização e
desregulamentação já existentes no brasil, levando em consideração também os
pontos positivos e negativos do presente tema, frente as normas trabalhistas.

Palavras-Chave: Flexibilização. Desregulamentação. Direito do Trabalho.


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INTRODUÇÃO

Vivemos no Brasil e na maior parte do mundo, tempos de grandes mudanças


no Direito do Trabalho. É sabido que essas mudanças são determinadas por vários
fatores, dentre os quais enfatizam a chamada flexibilização e desregulamentação do
direito do trabalho, resultado no campo laboral do reflexo da globalização, fenômeno
que tem vertentes econômicas, políticas, sociais e jurídicas.
Não se trata de um instituto exatamente novo, a própria Constituição Federal
de 1988 já trazia em seu corpo possibilidades de flexibilização de direitos
trabalhistas. A norma coletiva, nestes casos, se sobrepunha aos ditames da Lei, o
negociado prevalecia sobre o legislado, e a autonomia das partes passa a ganhar
relevância.
O presente trabalho tem como objetivo compreender em que consistem a
flexibilização das leis trabalhistas e a desregulamentação trabalhista, a partir da
abordagem do seguinte:
Em primeiro momento será feita uma breve análise do contexto histórico, em
seguida será explicado o que seja a flexibilização e a desregulamentação, será
abordado também alguns instrumentos da flexibilização e desregulamentação
existentes no Brasil e por fim, os pontos positivos e negativos desses institutos.
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1.0 BREVE CONTEXO HISTÓRICO


O instituto da flexibilização nasce, diante de uma problemática nas relações
de trabalho, em um momento histórico de constantes greves, manifestações,
reivindicações, que ocorriam na Europa, crises na economia mundial devido à
globalização, e impôs, neste novo momento, uma necessidade de reorganização
nas normas dos trabalhadores e também do empregador, o qual, devido à crise não
conseguia manter os empregos e dar continuidade ao contrato laboral.
Ante a crise econômica, as empresas e grandes corporações se viram na
necessidade de reorganização do seu capital e até mesmo do seu sistema político
organizacional. No Brasil, a partir do século XX foram surgindo diplomas legislativos,
como lei de sindicalização dos trabalhadores rurais e posteriormente urbanos. Em
1919 surgiu a lei sobre acidente de trabalho, dentre outros, dos quais impulsionaram
para a criação do Ministério do Trabalho, bem como, a CLT – Consolidação das Leis
Trabalhistas.
Através de constante discussões sobre os direitos do proletariado,
contrapondo os interesses dos empregadores, o Estado então interfere
regulamentando respectivas relações, estabelecendo regras, visando acolher não
apenas o lado hipossuficiente, mas ambos os lados para que se caminhassem
juntos e de maneira equilibrada.

2.0 FLEXIBILIZAÇÃO E DESREGULAMENTAÇÃO


O Direito do Trabalho é um ramo da ciência do Direito muito dinâmico, que
vem sendo modificado constantemente, principalmente para resolver o problema do
capital e do trabalho. Para adaptar-se esse dinamismo à realidade laboral, surgiu
uma teoria chamada de flexibilização e desregulamentação dos direitos trabalhistas.
Tal flexibilização é decorrente das atuais concepções políticas, atualmente, o
neoliberalismo. O desafio da chamada flexibilização fundamenta-se em diminuir de
certa forma o excesso de direitos, desburocratizando a relação de emprego, através
da participação efetiva da classe sindical na elaboração e na fiscalização das
normas trabalhistas. Assim, devem-se observar as condições mínimas de trabalho,
como higiene e segurança do trabalho, em prol do empregado.
José Cairo Junior entende a flexibilização como uma das radicais mudanças
no regime de trabalho:
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Consiste na terceira mudança radical no regime de trabalho, após a


revolução industrial, e decorre da realidade política atual do neoliberalismo,
que pretende conferir efeitos plenos à autonomia da vontade privada de
patrões e empregados, por meio de atos praticados por si próprios ou
representados pela entidade sindical.

Flexibilização, pode ser definida como a possibilidade, inserida na própria lei


existente, de excetuar alguns direitos trabalhistas, tornando-os maleáveis, o que já
ocorre. A Desregulamentação tem por finalidade retirar certas regras para que
exista um tipo de flexibilização que diminui a rigidez das leis trabalhistas, por meio
de um contrato individual. Crepaldi explica que:
Desregulamentar significa retirar as normas heterônomas das relações de
trabalho, de tal forma que a vontade dos sujeitos é que estabelecerá as
normas que devem comandar as suas relações, ou seja, é a extinção
gradual de regras imperativas, com a consequente ampliação da liberdade
de convenção.

Dessa forma, não há como confundir a Flexibilização com


a Desregulamentação. No caso da desregulamentação existe um acordo de
vontades entre o empregador e o empregado, ambos ditam as regras da relação
empregatícia por via de contrato individual de trabalho afastando a normatização
positivada em Convenção. Por outro lado, flexibilizar significa diminuir as
burocracias e certos impedimentos formais inerentes dos contratos trabalhistas,
entre eles, o período de trabalho, horários trabalhados por semana e demais
acordos que poderão ser feitos.
Os termos que definem a diferença entre flexibilização e desregulamentação
não podem ser afastados quando se referirem à legislação trabalhista, isso porque
a desregulamentação implica em situação mais específica, abrangida pelo conceito
de flexibilização. Assim, desregulamentação significa retirar as regras, com intuito
de dar espaço à flexibilização, que, busca a diminuição da rigidez das leis de
trabalho, com sua desregulamentação, na flexibilidade na contratação e rescisão
dos contratos de trabalho de empregados, e, na própria extinção do princípio
protetor do empregado.

3.o ALGUNS INSTRUMENTOS DA FLEXIBILIZAÇÃO E


DESREGULAMENTAÇÃO EXISTENTES NO BRASIL
3.1 Artigo 6º da CLT (trabalho a domicílio):
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O trabalho a domicílio não é uma novidade, eis que a norma que o regula
sempre constou da CLT. A novidade é que, com a evolução da tecnologia, essa
forma de trabalho tem sido cada vez mais utilizada. Jornalistas, por exemplo,
trabalham em suas residências, remetendo as matérias executadas à redação do
jornal por meio da internet, etc. Isto se repete em inúmeras outras espécies de
atividades.
Dispõe a norma em epígrafe que não se distingue entre o trabalho realizado
no estabelecimento e aquele feito no domicílio do trabalhador, desde que
presentes os requisitos para a caracterização do liame empregatício. Mas não há
dúvida de que a utilização em maior escala do trabalho a domicílio constitui forma
de flexibilização, já que a atividade laboral é realizada fora do estabelecimento da
empresa, mitigando-se o requisito da subordinação, pela menor quantidade de
ordens diretas recebidas pelo empregado.
3.2 Lei 6.019, de 03/01/74 (trabalho temporário):
A Lei 6.019/74 foi o primeiro instrumento especificamente flexibilizador ou
desregulamentador que apareceu no país. Permitiu o florescimento das empresas
de trabalho temporário, ou seja, aquelas que contratam trabalhadores que irão
prestar serviços não na empresa contratante, mas no estabelecimento de uma
empresa tomadora de serviço ou cliente daquela. Esse tipo de contratação busca
atender à necessidade de subordinação transitória de mão de obra permanente ou
aos momentos de maior demanda dos produtos ou serviços oferecidos pela
empresa cliente. A contratação é por três meses e os direitos dos trabalhadores
são um pouco reduzidos (não há, por exemplo, direito ao 13º salário).
3.3 Constituição Federal:
A Constituição Federal em determinados momentos deu forma ao ato de
flexibilizar as regras do direito trabalhista, no citado artigo 7º, incisos VI traz em
pauta a redução de salário por convenção ou acordo coletivo de trabalho, no inciso
XIII discursa sobre a compensação ou redução da jornada de trabalho por meio de
acordo ou convenção coletiva e, inciso XIV regula o aumento da jornada de
trabalho nos turnos ininterruptos de revezamento para mais de seis horas por meio
de negociação coletiva.
3.4 Enunciado nº 331 do TST (terceirização):
O teor do enunciado em epígrafe representa outro inegável instrumento de
flexibilização, pois o Tribunal Superior do Trabalho, através de seu entendimento
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majoritário, admite a terceirização, de um modo geral, em toda a atividade-meio da


empresa e de modo particular, no que se refere ao trabalho temporário e também
aos serviços de vigilância, de conservação e de limpeza.
3.5 Lei 8.949 de 09/12/94 (terceirização):
A lei em questão que introduziu um parágrafo no artigo 442 da CLT, para
estabelecer que “qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa,
não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os
tomadores de serviços daquela”, representou outro importante instrumento
flexibilizador.
É certo que a lei só especificou o óbvio: que quem prestar serviço a uma
empresa como cooperador, sem a presença dos requisitos caracterizadores do
vínculo de emprego (já que quando presentes esses requisitos, estaremos diante
da fraude), não é empregado. Mas a mera existência da norma incrementou o
cooperativismo, ensejando a criação de um número extraordinário de cooperativas
de trabalho em todo o território nacional.
O que se deve lamentar é que boa parte das cooperativas em questão foram
constituídas apenas com o intuito de mascarar a efetiva existência de vínculos
empregatícios, o que tem se constituído, inclusive, em fato gerador de grande
número de processos trabalhistas, nos quais se intenta desmascarar essas
fraudes.
3.6 Lei 9.601 de 21/01/98 (novo tipo de contrato a termo e banco de
horas):
Esta é outra norma legal flexibilizadora, pois elasteceu a possibilidade de
contratação a termo, admitindo-a de um modo geral e não apenas naquelas
hipóteses previstas no artigo 433 da CLT, desde que haja autorização em norma
coletiva de trabalho e desde que a contratação represente acréscimo no número
de empregados da empresa. Por outro lado, o mesmo diploma legal trouxe para a
CLT o chamado “banco de horas”, o que significou ampliar de uma semana para
um ano o período dentro do qual deve haver a compensação de horas trabalhadas
pelo empregado. O objetivo foi facultar à empresa passar por períodos de crise
sem utilizar a alternativa de cortar sua folha de pagamento.

4.o PONTOS POSITIVOS


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A Flexibilização, para alguns autores, tem a função de diminuição do


desemprego, visando que as regras sejam fixadas diretamente pelas partes
interessadas, no caso empregador, empregado e sindicatos respectivos. Para eles,
a negociação é necessária, junto à especialização e uma parceria justa
(REZENDE, 2016). Com a defesa da flexibilização, o intuito é uma melhoria na
liberdade de contrato partindo do pressuposto da mudança do cenário mundial,
como crises, realidade dos fatos, situações temporárias, das quais, o instituto da
flexibilização beneficia ambos os polos da relação empregatícia. Nesse sentido,
Sergio Pinto Martins disserta:
Com a globalização da economia e com a ideologia neoliberal em curso,
as normas de proteção do trabalhador vêm sendo consideradas
economicamente “pesadas” e “inflexíveis”; fator que, segundo os
empresários, aumenta o “custo” da produção, inviabilizando a
competitividade das empresas e a própria manutenção de postos formais
de trabalho, dada a suposta “alta” carga tributária e para-fiscal. Assim, os
defensores da flexibilização alegam que a negociação entre as partes
sobre os termos do contrato de trabalho faria aumentar o número de
postos de trabalho e ainda diminuiria o risco de eventuais demissões.
Aduzem que a maioria dos países desenvolvidos, especialmente os
europeus, já aderiu ao modelo flexibilizado, com sucesso. Defendem que
as mudanças democratizam as relações de trabalho, uma vez que quem
decidirá os acordos serão os próprios trabalhadores e não o Estado. 380
[...] a evolução do direito do trabalho implica necessariamente na
flexibilização das normas trabalhistas, concedendo uma maior liberdade às
negociações entre as partes, o que diminuiria encargos das empresas e,
por consequência, possibilitaria uma maior contratação. (2009, p. 29).

Outro fato que contribui para a necessidade da existência do instituto seria o


excesso de encargos trabalhistas, o que dificulta a gestão empresarial e o
crescimento econômico. Sendo assim a negociação coletiva deve prevalecer sobre
as correspondentes leis, vulnerando a hierarquia das fontes formais de direito e
revogando, pela vontade coletiva, os direitos arduamente conquistados e
constitucionalmente garantidos. Nesse sentido tem-se a necessidade de adaptar a
legislação à realidade de fato com os fenômenos da globalização para o sistema
atender as necessidades do trabalhador, bem como, do empregador, para que se
não tenha um método ineficaz.
Sabe-se que o direito do trabalho fora conquistado com muito esforço, diante
de um cenário lamentável de exploração trabalhista, e há a necessidade de
proteção desta categoria, porém, a proteção excessiva, em alguns casos
desprotege, o que prejudica o trabalhador. Nesse contexto, Vólia Bomfim Cassar,
diz que haverá harmonia de interesses quando o próprio empregado tiver
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consciência da situação precária de seu emprego, da dificuldade de nova


colocação no mercado e da ameaça de desemprego, momento em que seus
interesses convergirão com os do empregador. Nesta situação, o trabalhador
acaba autorizando conscientemente a diminuição de seus direitos trabalhistas em
prol da manutenção de seu emprego. (2009, p.35).
Devido à necessidade de ambos os lados, a Constituição Federal de 1988 e
a CLT, prevê algumas possibilidades de se flexibilizar a legislação, tendo em vista
o binômio de necessidade e possibilidade de ambos os polos da contratação,
como, por exemplo, na remuneração do empregado, da contratação, do tempo,
dentre outros, através de acordos coletivos ou convenções coletivas. Cumpre
salientar, que o fenômeno da flexibilização deve ser um mecanismo utilizado
apenas quando os reais interesses entre empregadores e empregados forem
concretos e convergentes, não podendo apenas o lado hipossuficiente, em
parcelas, ter seus direitos suprimidos sem fundamentação própria para respectivo
ato.

5.0 PONTOS NEGATIVOS


Para os antiflexibilistas, a flexibilização das normas trabalhistas é algo
nocivo aos trabalhadores, pois retiram deles, direitos conquistados ao longa da
história sob duras penas. (VIEIRA, 2012, p. 31).
Como visto, muitos trabalhadores aceitam que seus direitos trabalhistas
sejam flexibilizados quando o que está em jogo é a sua própria situação no
mercado, ou seja, antes o trabalhador prefere perder alguma garantia, do que
perder o seu emprego. Mas a confecção de negociações coletivas flexibilizando
direitos são medidas que não são suficientes para sanar o problema do
desemprego, e, sendo assim, acabam por prejudicar a situação do trabalhador,
não sendo resolvido o problema social. (NASCIMENTO, 2009, p. 78-79).
O direito do trabalho surgiu como um meio de proteger o lado hipossuficiente
da relação trabalhista como meio de organizar a relação contratual. No entanto, o
empregador ficou descontente diante de “tantos direitos” dos quais deve ele arcar,
sendo suprimido seus lucros, bem como, seu quadro de funcionários.
Atualmente o Brasil, bem como, demais países capitalistas estão
enfrentando uma crise econômica. Inúmeros empregos foram perdidos e alguns
veem como medida a aplicação da flexibilização da legislação. Ocorre que as
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relações empregatícias são um ponto essencial para o crescimento interno. A


consolidação das leis do trabalho foi conquistada pelos trabalhadores de acordo
com suas necessidades afim de atender todos seus ideais. O que há de ser
esclarecido é que o trabalho não pode ser mais um objeto de comercialização, ou
seja, não pode voltar a acontecer é que a mão de obra do trabalhador brasileiro
passe a ser objeto de pechincha e negociações que não levem em consideração
as verdadeiras necessidades e os reais direitos do trabalhador.
Desta forma, há um evidente retrocesso histórico na supressão dos direitos
adquiridos pelos trabalhadores, enfraquecendo sua mão de obra e deixando em
níveis inadequados. Esse método prejudica os trabalhadores diminuindo seus
direitos, prejudicando todas as suas conquistas fundamentais dentro da legislação.
Assim, Gonçalves (2007) afirma que a flexibilização não é a solução dos
problemas e sim a maior proteção aos direitos já adquiridos pelos trabalhadores:
Não podemos aceitar então, que para superar a crise atual e a situação de
falta de trabalho estrutural se deva flexibilizar sistematicamente a norma e
as instituições trabalhistas. Pelo contrário, afirmamos que, quanto maior a
crise, necessariamente maior proteção deve haver. Nesse sentido, o
Estado não deve permanecer ausente, mas sim deve ser o impulso das
políticas em defesa do trabalho e dos trabalhadores. (GONÇALVES, 2007,
p.123).

Com tantas reduções nos direitos dos trabalhadores, há um evidente


retrocesso histórico, os quais, enfraquecem sua mão de obra deixando em níveis
inadequados. Esse método lesa os trabalhadores, prejudicando todas as suas
conquistas fundamentais dentro da legislação.
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CONCLUSÃO

Foi possível constatar com o estudo que a flexibilização e a


desregulamentação dos direitos trabalhistas é fenômeno caracterizado pelo Estado
permitir que as normas trabalhistas sejam modificadas a adequar às condições de
trabalho de determinada situação concreta mediante negociação coletiva. Tal
fenômeno, impulsionado pelo contexto pós-moderno neoliberal e globalizatório, a
flexibilização tende a oferecer mais plasticidade às leis trabalhistas, retirando-as do
caráter público e necessariamente cogente, para ser abrigadas ao arbítrio das
partes.
O presente trabalho buscou demonstrar que a flexibilização e a
desregulamentação são em muitos momentos apresentadas como solução aos
conflitos e divergências entre o capital e os direitos trabalhistas. No entanto, antes
de se adotar qualquer opinião, se fez necessário analisar os dois lados, tanto os
pontos positivos quanto os pontos negativos para averiguar as reais consequências
de se alargar os parâmetros flexibilizadores já existentes.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho. Niterói. ed.Impetus, 2007.


CREPALDI, Joaquim Donizeti. O princípio de proteção e a flexibilização das
normas de direito do trabalho. São Paulo: Ltr, 2003.
GONÇALVES, Antônio Fabricio de Matos. Flexibilização Trabalhista. 2. ed. Belo
Horizonte: Editora Mandamentos, 2007.
JÚNIOR, José Cairo. Curso de direito do trabalho: direito individual e coletivo
do trabalho. 6. Ed. Salvador: JusPODIVM, 2011.
MARTINS, Sérgio Pinto. Curso de Direito do Trabalho. 23 ed. São Paulo: Atlas,
2007.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho. 2009.
Vade Mecum Saraiva / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a
colaboração de Livia Céspedes e Fabiana Dias da Rocha. – 27. Ed. Atual e
ampl. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
VIEIRA, Simão Pedro. Flexibilização das Normas Trabalhistas: Um avanço ou
retrocesso. Rio de Janeiro, 2012.

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