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AMAZÔNIA – FADESA
PARAUAPEBAS – PA
2020
LEIKA SILVA JUNQUEIRA
PARAUAPEBAS – PA
2020
RESUMO
INTRODUÇÃO
O trabalho a domicílio não é uma novidade, eis que a norma que o regula
sempre constou da CLT. A novidade é que, com a evolução da tecnologia, essa
forma de trabalho tem sido cada vez mais utilizada. Jornalistas, por exemplo,
trabalham em suas residências, remetendo as matérias executadas à redação do
jornal por meio da internet, etc. Isto se repete em inúmeras outras espécies de
atividades.
Dispõe a norma em epígrafe que não se distingue entre o trabalho realizado
no estabelecimento e aquele feito no domicílio do trabalhador, desde que
presentes os requisitos para a caracterização do liame empregatício. Mas não há
dúvida de que a utilização em maior escala do trabalho a domicílio constitui forma
de flexibilização, já que a atividade laboral é realizada fora do estabelecimento da
empresa, mitigando-se o requisito da subordinação, pela menor quantidade de
ordens diretas recebidas pelo empregado.
3.2 Lei 6.019, de 03/01/74 (trabalho temporário):
A Lei 6.019/74 foi o primeiro instrumento especificamente flexibilizador ou
desregulamentador que apareceu no país. Permitiu o florescimento das empresas
de trabalho temporário, ou seja, aquelas que contratam trabalhadores que irão
prestar serviços não na empresa contratante, mas no estabelecimento de uma
empresa tomadora de serviço ou cliente daquela. Esse tipo de contratação busca
atender à necessidade de subordinação transitória de mão de obra permanente ou
aos momentos de maior demanda dos produtos ou serviços oferecidos pela
empresa cliente. A contratação é por três meses e os direitos dos trabalhadores
são um pouco reduzidos (não há, por exemplo, direito ao 13º salário).
3.3 Constituição Federal:
A Constituição Federal em determinados momentos deu forma ao ato de
flexibilizar as regras do direito trabalhista, no citado artigo 7º, incisos VI traz em
pauta a redução de salário por convenção ou acordo coletivo de trabalho, no inciso
XIII discursa sobre a compensação ou redução da jornada de trabalho por meio de
acordo ou convenção coletiva e, inciso XIV regula o aumento da jornada de
trabalho nos turnos ininterruptos de revezamento para mais de seis horas por meio
de negociação coletiva.
3.4 Enunciado nº 331 do TST (terceirização):
O teor do enunciado em epígrafe representa outro inegável instrumento de
flexibilização, pois o Tribunal Superior do Trabalho, através de seu entendimento
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA