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A nossa lei trabalhista tem mais de 50 anos, mas foi modificada várias vezes
O Que É Lei Trabalhista?
O surgimento das leis na civilização humana se deu para promover a justiça social e igualdade,
criando direitos e deveres a serem seguidos pelos membros da sociedade legislada.
No caso da legislação trabalhista, esse princípio é aplicado à realidade do mercado de trabalho.
Afinal, o dono de um negócio tem um certo poder sobre o trabalhador que emprega, pois seu
sustento depende dessa oportunidade que lhe foi dada.
As leis trabalhistas existem para regular essa relação, principalmente no sentido de evitar abusos
por parte do empregador.
Todas as empresas têm o objetivo de obter lucro, é claro. Mas o que a legislação faz é impedir
que isso ocorra às custas da saúde e bem-estar do trabalhador.
No melhor dos cenários, portanto, há um equilíbrio entre os dois interesses, satisfazendo tanto
a classe trabalhadora quanto os proprietários e administradores.
No Brasil, a criação da legislação trabalhista do modo como conhecemos hoje é atribuída ao
primeiro governo de Getúlio Vargas.
O grande marco foi a já citada Consolidação das Leis do Trabalho, publicada em 1º de maio de
1943 – data escolhida propositalmente por ser o Dia do Trabalho.
Qual É A Nova Lei Trabalhista?
A criação da CLT representou grande avanço para o país na época. Mas muitas décadas se
passaram desde então.
De acordo com grupos de empresários, a lei original se tornou obsoleta, travando o avanço
do empreendedorismo e crescimento dos negócios no Brasil.
Há um bom tempo eles pediam pela criação de uma nova lei trabalhista para substituir a CLT.
Foi essa pressão que motivou a reforma trabalhista.
“Temos viajado muito mundo afora e é impressionante o gap do Brasil em relação ao resto do
mundo em termos de relações de trabalho.”
Foi o que disse o presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e
Equipamentos (Abimaq), José Velloso Dias Cardoso, na ocasião da aprovação da reforma
trabalhista à revista Exame.
Esse é apenas um exemplo de um representante do setor privado favorável à criação de uma nova
lei trabalhista.
Mas vale lembrar que, embora a reforma trabalhista tenha sido implantada por meio de uma
lei, ela não substitui a CLT, apenas a modifica, como já explicamos.
Diversos pontos da CLT foram alterados com a reforma
O Que Mudou Na Nova Lei Trabalhista?
A seguir, confira um resumo com as principais alterações que a reforma trabalhista provocou na
CLT.
Férias
O trabalhador pode fracionar seu período de férias em três períodos (antes, o máximo era dois),
caso acordado com o empregador – um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos, e os
demais a cinco.
Jornada De Trabalho
Pode ser de 12 horas diárias, seguidas de 36 de descanso, respeitando o limite de 44 horas
semanais (antes, o limite era de 8 horas diárias).
Tempo Na Empresa
Atividades como descanso, alimentação, estudo, atividades de interação, troca de uniforme e
higiene pessoal não são mais consideradas como serviço efetivo.
Descanso
O intervalo mínimo dentro da jornada de trabalho é de pelo menos 30 minutos (antes, era uma
hora).
Remuneração
Não é mais obrigatório que a remuneração por produtividade seja igual ou superior ao salário
mínimo ou piso da profissão. Trabalhador e empregador podem negociar as remunerações
que não fazem parte do salário.
Plano De Carreira
Não é mais necessário homologar o plano de carreira no Ministério do Trabalho, nem
registrá-lo em contrato. Ele pode ser negociado entre patrões e trabalhadores e alterado
constantemente.
Transporte
O tempo que o trabalhador se desloca até o trabalho e retorna para sua casa não deve ser
computado na jornada de trabalho.
Antes, isso acontecia quando a localidade era de difícil acesso ou não servida de transporte
público.
Trabalho Intermitente
A nova lei passa a prever a modalidade na qual o colaborador é pago por período de trabalho,
recebendo por horas ou diárias.
Home Office
A reforma trabalhista também passou a incluir na CLT a modalidade de trabalho remoto (home
office), na qual o trabalhador formaliza com o patrão, em contrato, os recursos que utilizará. O
controle do trabalho é feito por tarefa.
Trabalho Parcial
Um emprego com jornada parcial pode ter até 30 horas semanais (antes eram 25), sem a
possibilidade de horas extras; ou de 26 horas ou menos, com a possibilidade de até 6 horas
extras.
Negociação
Convenções e acordos coletivos entre empresas e sindicatos podem prever condições diferentes
e prevalecer sobre a legislação, mesmo que essas condições não sejam melhores do que as
previstas em lei.
Normas Coletivas
Com a reforma trabalhista, os sindicatos e empresas podem dispor livremente sobre o prazo de
validade de acordos e convenções coletivas.
Representação
Agora, a CLT regula o artigo da Constituição sobre o representante de trabalhadores de
empresas com no mínimo 200 funcionários. Eles podem escolher três representantes, que não
precisam mais ser sindicalizados.
Demissão
O contrato de trabalho pode ser extinto de comum acordo, com pagamento de metade do
aviso prévio e metade da multa de 40% sobre o FGTS, mas sem direito a seguro-desemprego.
Danos Morais
Na regra anterior, o valor para indenizações por danos morais na Justiça do Trabalho era
estipulado pelos juízes. Agora, há tetos para situações específicas.
Contribuição Sindical
A contribuição sindical deixou de ser obrigatória, passando a ser opcional.
Gravidez
Mulheres grávidas ou lactantes podem trabalhar em ambientes considerados insalubres,
desde que o empregador apresente atestado médico garantindo não haver risco ao bebê e à
mulher.
Mulheres demitidas agora têm até 30 dias para informar a empresa sobre a gravidez.
Antes, não havia prazo e as gestantes não podiam trabalhar em local insalubre
independentemente de haver atestado ou não.
Banco De Horas
A regra anterior previa condições e limites para o banco de horas.
Agora, as diretrizes podem ser definidas por acordo individual escrito, desde que a
compensação ocorra em um período máximo de seis meses.
Rescisão Contratual
A rescisão do contrato de trabalho pode ser homologada na empresa, na presença de advogados
do empregador e do funcionário.
Antes, devia ser feita nos sindicatos.
Ações Judiciais
O trabalhador que entra com ação na Justiça do Trabalho é obrigado a comparecer às
audiências (antes, podia faltar em até três) e arca com os custos do processo caso perca a ação
(antes, não tinha despesa alguma).
Além disso, agora é prevista punição para quem age com má fé, com multa e indenização para a
parte contrária.
Multa
A multa para empregador que mantém empregado não registrado passa a ser de R$ 3 mil por
empregado ou R$ 800 para microempresas ou empresas de pequeno porte (antes, era de um
salário mínimo regional, com acréscimo em caso de reincidência).
Quando Foi Aprovada A Nova Lei Trabalhista?
A Lei Nº 13.467/2017, também chamada de nova lei trabalhista ou de reforma trabalhista, foi
aprovada no dia 13 de julho de 2017.
No entanto, só entrou em vigor 120 dias depois, conforme determinado no artigo 6º da própria
lei. As novas regras passaram a valer, portanto, no dia 11 de novembro de 2017.
Já a Medida Provisória Nº 808/2017, que trouxe alterações complementares à CLT, entrou em
vigor três dias depois, em 14 de novembro de 2017.
Porém vigorou apenas até o dia 23 de abril de 2018, não tendo sido convertida em lei por não
obter a aprovação no Congresso.
Quais São As Novas Reformas Trabalhistas?
Apesar de as novas regras terem sido aprovadas recentemente, há quem pense em uma nova
reforma trabalhista. É o caso do presidente eleito em 2018, Jair Bolsonaro.
No começo de dezembro, em reunião com a bancada do MDB, ele elogiou a reforma e afirmou
que pensa em aprofundá-la.
Na ocasião, porém, ele não entrou em detalhes sobre quais medidas planeja tomar.
Vale mencionar outra mudança na legislação ocorrida em 2017, as novas regras para a
terceirização do trabalho, que muitos consideram diretamente relacionada com a reforma
trabalhista.
Trazida pela Lei Nº 13.467/2017, a novidade é que, agora, uma empresa
pode terceirizar (contratar trabalhadores empregados por outra companhia) serviços
relacionados à sua atividade-fim, não apenas à atividade-meio, como era antes.
A Justiça do Trabalho teve mudança de rotina após a reforma trabalhista
O Que É A Justiça Do Trabalho?
A Justiça do Trabalho é um ramo do poder judiciário responsável por julgar ações referentes a
relações entre empregadores e empregados.
Se um trabalhador pensa que os direitos garantidos na legislação ou registrados em seu contrato
não foram respeitados, entra com uma ação contra o empregador ou ex-empregador na Justiça do
Trabalho.
O principal interesse dos empresários na reforma trabalhista foi justamente no sentido de torná-
los menos expostos a essas ações, cujos resultados, segundo eles, eram sempre desfavoráveis ao
empregador.
Nesse sentido, o resultado é avaliado como positivo. Segundo o Tribunal Superior do
Trabalho (TST), em um ano, o número de novas ações diminuiu 38%.
Qual É A Lei Que Rege A CLT?
Todas as regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) constam no Decreto-Lei Nº
5.452/1943.
Se você quiser conferir o texto completo, com todas as atualizações que ele sofreu recentemente
e nas suas mais de cinco décadas e meia de vigência, acesse a página da lei no site da
Presidência da República.
Lei 13.467
Você também pode acessar, no site da presidência, a página com o texto final completo da
reforma trabalhista.
É a Lei Nº 13.467/2017, que você confere aqui. Mas atenção: você só conseguirá compreendê-la
totalmente se consultar também a CLT.
Nossa dica para entender os detalhes da reforma trabalhista é, portanto, manter uma aba do
navegador para cada lei.
É interessante conhecer a fundo todas as mudanças feitas
Conclusão
A reforma trabalhista é, sem dúvida alguma, um tema bastante polêmico e complexo.
Há empresários e políticos que ficaram satisfeitos com os termos nos quais ela foi aprovada.0
Outros acreditam que muita coisa ficou de fora e pretendem continuar buscando uma maior
modernização da legislação trabalhista brasileira.
Por outro lado, também há políticos, grupos de trabalhadores e representantes de sindicatos que
acreditam que a reforma trabalhista significou um retrocesso.
Segundo eles, perdem-se direitos conquistados pelos trabalhadores, o que desnivela sua relação
com os patrões e os coloca em situação mais vulnerável.
Para que você também tenha uma opinião sobre o assunto, o primeiro passo é a informação, e ele
acabou de ser dado com a leitura deste texto.
Recomendamos que você fique atento ao nosso blog e ao noticiário para acompanhar novas
mudanças na lei e níveis de empregabilidade e satisfação de empresários e trabalhadores.
Caso tenha ficado com alguma dúvida sobre a reforma trabalhista, deixe um comentário abaixo
ou entre em contato conosco.
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Marcelo Furtado
Marcelo Furtado é administrador de empresas com pós-graduação em engenharia financeira pela
Poli-USP. É cofundador da Convenia, primeiro software na nuvem de gestão de departamento
pessoal voltado para pequenas e médias empresas no Brasil. Marcelo também atua como
professor de Marketing Digital na ESPM-SP e mentor na ACE e Google Campus.
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Calcular a reforma é um assunto que interessa sobretudo às pessoas que se preparam para
deixar a vida ativa, dado que será este o valor do qual dependerão todos os meses para a gestão
das suas despesas.
Sabe-se, à partida, que o montante da reforma – designada pela Segurança Social como pensão
de velhice – é calculado com base na carreira contributiva e nas remunerações registadas em
nome do beneficiário. Mas como chegar a este valor?
Para responder a esta pergunta, é importante que saiba que, para calcular a reforma, é necessário
ter em consideração alguns fatores, nomeadamente a remuneração de referência, a taxa global de
formação da pensão e o fator de sustentabilidade.
COMO CALCULAR A REFORMA
O montante da pensão estatutária é, então, igual ao produto da remuneração de referência pela
taxa global de formação da pensão e pelo fator de sustentabilidade (quando aplicável). Ou seja,
chegará ao montante a auferir utilizando a seguinte fórmula:
Pensão = Remuneração de Referência x Taxa global de formação x Fator de
sustentabilidade (quando aplicável)
Mas que denominadores são estes?
1
Remuneração de referência
Para encontrar a sua remuneração de referência deve dividir o total de remunerações da carreira
contributiva pelo número de anos civis de descontos multiplicado por 14.
Remuneração de referência = Total de Remunerações revalorizadas/(nx14).
O número de anos civis com registo de remunerações tem o limite de 40. Se tiver mais de 40
anos de descontos, some as 40 remunerações mais elevadas.
A revalorização das remunerações é apenas a atualização das suas remunerações
pelos coeficientes de revalorização publicados anualmente pelo Estado. (nota: ainda não foi
publicada a portaria para 2022).
2
Taxa global de formação
Esta taxa corresponde ao número de anos civis com descontos considerados relevantes para o
regime de proteção social. É considerado um ano civil aquele que tenha registo de, pelo menos,
120 dias de remunerações.
Taxa global = taxa anual x n.º de anos civis relevantes para o cálculo, com o limite de 40
anos.
A taxa anual depende da carreira contributiva.
Por exemplo, se tiver 20 anos de descontos ou menos, a taxa anual corresponde a 2%, ou seja,
significa que para encontrar a taxa global de formação terá de multiplicar o número de anos de
descontos por 2%.
Caso a sua carreira contributiva seja superior a 21 anos, a taxa anual varia entre 2% e 2,3%,
por cada ano civil relevante, conforme o valor da remuneração de referência (ver o quadro
abaixo).
O ARTIGO CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Superior a 8xIAS 2%
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powered by plista
Paula Landeiro
Com licenciaturas em Economia e Gestão de Empresas, um MBA em Marketing e uma pós-
graduação em Marketing Digital, tem 36 anos de experiência bancária. Trabalhou em quase
todas às áreas de um banco, já que nas entidades por onde onde passou a rotação era vista como
forma de aprendizagem e enriquecimento pessoal e profissional. Apaixonada pela leitura, tem
mais de 3 mil livros ordenados e catalogados por autor. Acredita que tudo o que fazemos tem um
propósito e tem na família o seu porto de abrigo.
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Cálculo da pensão por velhice baixa de 120 para 60 meses em Moçambique
Este artigo tem mais de 4 anos
O cálculo da pensão por velhice vai baixar de 120 para 60 meses de desconto em Moçambique,
com a vigência do novo regulamento da Segurança Social Obrigatória.
Agência Lusa
Texto
Oferecer
Manuel Moura/LUSA
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O cálculo da pensão por velhice vai, a partir de segunda-feira, baixar de 120 para 60 meses de
desconto em Moçambique, com a vigência do novo regulamento da Segurança Social
Obrigatória, anunciou o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
Com as novas regras de cálculo da pensão, os contribuintes que atingirem a idade da reforma —
60 anos para os homens e 55 para as mulheres — devem ter descontado, no mínimo, o
equivalente a 60 meses, para terem acesso à pensão de reforma.
Além da redução da base de cálculo, o regulamento prevê a introdução da pensão reduzida,
referente aos que não têm idade de reforma nem completaram a carreira contributiva, segundo
um comunicado da instituição enviado à Lusa.
No novo regulamento, o INSS abre espaço para a possibilidade do pagamento da diferença das
contribuições em falta para o acesso à pensão.
“O dispositivo legal prevê ainda a introdução da pensão por sobrevivência temporária ou
vitalícia”, refere o comunicado.
A base de cálculo do subsídio por doença, com o novo regulamento, foi agravada para 70% e a
idade mínima para beneficiar deste subsídio passa a ser 18 anos, contra os anteriores 15.
O novo regulamento substitui um decreto que vigorava há mais de 10 anos.
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