Planejamento e Organização de Rotinas de

Departamento Pessoal

https://youtu.be/x3a2PKNAYWM
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A CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, é o DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º
DE MAIO DE 1943, com suas atualizações.
Sua Publicação se deu:
•No Rio de Janeiro;
•Em 1º de maio de 1943;
•No 122º ano da Independência e 55º ano da República;
•Pelo Presidente GETÚLIO VARGAS.
Passou a vigorar:
•Em 10 de novembro de 1943.
Contém:
•922 artigos
Sua última atualização se deu:
•LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017.
(vacatio legis de 120 dias)
Que vigora no País desde 11 de novembro de 2017 (reforma trabalhista)
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Os direitos trabalhistas no mundo e no Brasil

O fim da exploração da mão de obra gratuita e as consequentes

contratações de serviços assalariados impulsionaram os debates que,
na época, já eram assuntos em voga na Europa, que vivia os efeitos da
Revolução Industrial.
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Os direitos trabalhistas no mundo e no Brasil

Foi justamente o processo de mecanização dos sistemas de

produção implantado na Inglaterra no século XVIII que desencadeou os
movimentos em defesa dos direitos dos trabalhadores. Na medida em
que a máquina substituía o homem, um exército de desempregados se
formava.
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Os direitos trabalhistas no mundo e no Brasil

As fábricas funcionavam em condições precárias, os

trabalhadores eram confinados em ambientes com péssima
iluminação, abafados e sujos.
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Os direitos trabalhistas no mundo e no Brasil

Os salários eram muito baixos e a exploração de mão de

obra não dispensava crianças e mulheres, que eram
submetidos a jornadas
de até 18 horas por dia,
mas recebiam menos
da metade do salário
reservado aos homens
adultos.
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Os direitos trabalhistas no mundo e no Brasil

Foi em meio a este difícil cenário que eclodiram as greves e

revoltas sociais. Começavam, então, as lutas por direitos trabalhistas.
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Os direitos trabalhistas no mundo e no Brasil

Os empregados das fábricas formaram as trade

unions (espécie de sindicatos), que desencadearam
movimentos por melhores
condições de trabalho.
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Os direitos trabalhistas no Brasil

As manifestações europeias serviram de inspiração para a

formação de movimentos organizados de operários brasileiros.

As discussões sobre direitos de trabalhadores e as formas de

solução de conflitos entre patrões e empregados no Brasil, tiveram
início com o fim da escravidão, em 1888.

Tais conflitos continuam no Brasil, desde a abolição da

escravatura.
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Os direitos trabalhistas no Brasil

As primeiras normas de proteção ao trabalhador surgiram a

partir da última década do século XIX.
Em 1891, o Decreto nº 1.313 regulamentou o trabalho de
menores.
Em 1907 surgiu a lei que regulou a sindicalização de todas as
profissões.
A primeira tentativa de formação de um Código do Trabalho,
de Maurício de Lacerda, é de 1917.
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Os direitos trabalhistas no Brasil

No ano seguinte, 1918, foi criado o Departamento Nacional do

Trabalho.
E em 1923 surgia, no âmbito do então Ministério da Agricultura,
Indústria e Comércio, o Conselho Nacional do Trabalho.
Mas foi após a Revolução de 1930, com a subida ao poder de
Getúlio Vargas, que a Justiça do Trabalho e a proteção dos direitos dos
trabalhadores realmente despontaram.
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Os direitos trabalhistas no Brasil

Em 26 de novembro de 1930, por meio do Decreto nº

19.433, foi criado o Ministério do Trabalho.

No governo Vargas foram instituídas as Comissões

Mistas de Conciliação para os conflitos coletivos e as Juntas
de Conciliação e Julgamento para os conflitos individuais.
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Os direitos trabalhistas no Brasil

Devido a grande necessidade de se haver normatização

referente ao trabalho, surge a CLT – Consolidação das Leis do
Trabalho.

Derivada de várias leis que regulavam o trabalho nos

diversos estados do Brasil, por isso, o nome apropriado de
CONSOLIDAÇÃO das Leis do Trabalho em 1943.
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Os direitos trabalhistas no Brasil

CURIOSIDADE

A CLT não é um Código de Lei do trabalho, pois sua

origem advém da reunião da legislação esparsa trabalhista
já existente na época, consolidado essas em uma. Daí o
nome COSOLIDAÇÃO.
Não poderia receber outra denominação, como por
exemplo “Código”, por NÃO se tratar de um direito novo,
mas sim, apenas de uma reunião consolidadora.
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ATUAL CENÁRIO no Brasil

(reforma trabalhista)

LEI Nº 13.467 de 13/07/2017

Que vigora desde:
11 de novembro de 2017
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1. Ficou mais difícil pedir equiparação salarial

O requisito, para equiparação salarial, diz respeito somente

quando se tratar do “mesmo estabelecimento empresarial”.
Devendo ser prestado “para o mesmo empregador”, por tempo
não superior a quatro anos.
Obs.: Tal modelo diminuiu as chances de se pedir equiparação
nos casos de empregados que exercem a mesma função, mas recebem
salários diferentes, pois trabalham em empresas diferentes do grupo
econômico.
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2. Homologação de rescisão pelo sindicato deixou de ser

obrigatória para quem tem mais de um ano de casa

Não há mais a necessidade de homologação do Termo

de Rescisão pelo sindicato ou Ministério Público para os
empregados que trabalharem por mais de um ano, valendo a
assinatura firmada somente entre empregado e empregador.
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3. Demissão em massa não precisa mais ter a concordância do

sindicato

As dispensas coletivas, também conhecidas como demissões em

massa, não precisão mais da concordância do sindicato, podendo ser
feitas diretamente pela empresa, da mesma forma que se procederia
na dispensa individual.
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4. Quem aderir a PDV-plano de demissão voluntária não pode mais

reclamar algum direitos depois

A adesão a plano de demissão voluntária dá quitação plena e

irrevogável aos direitos decorrentes da relação empregatícia. Ou seja,
a menos que haja previsão expressa em sentido contrário, o
empregado não pode mais reclamar alguns direitos que entenda
violados durante a prestação de trabalho.
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5. A demissão por justa causa é consequência natural quando

houver a perda da habilitação profissional

Foi criada nova hipótese para rescisão por justa causa (quando
o empregado não recebe parte das verbas rescisórias, pois deu
motivo para ser dispensado).
Logo, nos casos em que o empregado perder a habilitação
profissional que é requisito imprescindível para exercer sua
atividade, tais como médicos, advogados ou motoristas, isso é
motivo suficiente para a dispensa por justa causa.
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6. Eventual acordo, permite que o trabalhador receba metade do

aviso prévio indenizado

Hoje, existe a possibilidade de se realizar acordo, na demissão

do empregado, para recebimento de metade do aviso prévio
indenizado.
O trabalhador pode, neste caso, movimentar 80% do valor
depositado na conta do FGTS, mas não tem acesso ao benefício do
Seguro Desemprego.
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7. Arbitragem pode ser usada para solucionar conflitos

trabalhistas

Também existe a possibilidade de utilização da

arbitragem como meio de solução de conflito, quando a
remuneração do empregado for igual a duas vezes o limite
máximo estabelecido para os benefícios da Previdência
Social (atualmente de R$ 6.433,57).

Nota: método extrajudicial de resolução de conflitos. Visa

evitar os meios judiciais.
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8. Contribuição sindical é facultativa

A contribuição sindical não é mais obrigatória e

passa a ser facultativa tanto para empregados quanto
para empregadores.
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9. Duração da jornada e dos intervalos pode ser negociada

As regras sobre duração do trabalho e intervalos não

são mais consideradas como normas de saúde, higiene e
segurança do trabalho para os fins da negociação individual.
Isso significa que pode serem negociadas, ao contrário
do que ocorre atualmente.
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10. Acordo Coletivo prevalece sobre Convenção Coletiva

Fica garantida a prevalência do Acordo Coletivo (negociação

entre empresa e sindicato) sobre as Convenções Coletivas. Antes,
isso só acontecia quando as normas eram mais benéficas ao
empregado.

OBS.: Os acordos coletivos são realizados entre o sindicato de empregados e uma ou mais

empresa(s).
A convenção coletiva ocorre entre o sindicato de trabalhadores e o de empregadores.
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11. Ação Trabalhista tem custas, e quem perde ação trabalhista,

paga honorários entre 5% e 15% do valor do processo

Fica estabelecido que são devidos honorários pagos aos

advogados pela parte para impetrar a ação, acrescido de quem
perde paga à parte que ganha, entre 5% e 15% sobre o valor que for
apurado no processo.
Inclusive para o beneficiário da Justiça Gratuita, que ficará
com a obrigação “em suspenso” por até dois anos após a
condenação.
Créditos: Marcelo Mascaro
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1 - Devido a grande necessidade de se haver normatização referente ao trabalho, surge a CLT. Aponte a
definição correta.
( a ) - A CLT é um Código de Lei do Trabalho
( b ) - A CLT é uma Consolidação das Leis do Trabalhistas.
( c ) - A CLT é um Conjunto de Leis Trabalhistas.
( d ) - A CLT é uma Consolidação das Leis do Trabalho.

2 - A Demissão em massa ou dispensas coletivas através da nova reforma trabalhista...

( a ) - Não precisarão mais da concordância do sindicato.
( b ) - Não precisarão mais da concordância do sindicato e do funcionário.
( c ) - Não precisarão mais da concordância do funcionário com a empresa

3 - Assinale V (Verdadeiro) ou F (Falso) para as afirmações abaixo:

(. . .) – Poderá haver demissão por justa causa, nos casos em que o empregado perder a habilitação
profissional, tais como Médico, Advogado e Motorista. 
(. . .) – Foi criada a possibilidade de se realizar acordo, na demissão do empregado, para recebimento de
metade do aviso prévio indenizado.
(. . .) – A contribuição sindical deixa de ser obrigatória e passa a ser optativa para empregados.