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DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO

PROFESSORA: MESTRE BRUNA FEITOSA SERRA DE ARAÚJO


CURSO: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PERÍODO: 3°
TURNO: MATUTINO DATA: 10/04/2021

ALUNO: RAISSA MARINHO LAVRAS

FOLHA DE RESPOSTAS

A reforma trabalhista foi, a reformulação da Consolidação das Leis do Trabalho


(CLT), por meio dela foram possíveis a aprovação de diversas mudanças nos direitos
dos trabalhadores brasileiros. A ideia principal da reforma foi a de tornar a relação
entre, empregado e empregador mais flexíveis.

Ela foi sancionada em julho de 2017 pelo Presidente Michael Temer, Lei N°
13.467, porém só entrou em vigor no mês de novembro dos mesmo ano.

Ocorreram várias mudanças, porém as mais destacadas foram os acordos


entre as partes com relação à banco de horas, férias, plano de cargos e salários.

Dos principais pontos que foram mudados na reforma, destacaram-se: a


flexibilização da negociação sobre as condições de trabalho, o banco de horas, férias,
terceirização, a inclusão de duas novas modalidades de contratação, sindicatos,
seguro desemprego, trabalho parcial, horas extras.

De acordo com o advogado trabalhista do escritório Chagas Advocacia,


Fernando Biagioni, o PL 6.787/16 alterou e refletiu em basicamente 100 artigos da
atual CLT, criada em 1943.

Assim como toda e qualquer mudança no âmbito legislativo brasileiro,


principalmente quando se trata de assuntos do meio trabalhista, a reforma gerou uma
grande discussão do seria reformulado.

Alguns especialistas acreditam que reforma pode dar brechas à exploração dos


trabalhadores que, principalmente por conta do nível de desemprego,
aceitam qualquer condição de trabalho proposta estarem empregados.
Já outros propõem, como o Biagioni destaca, a flexibilização como uma
eminente tradução para a redução da intervenção do Estado, possibilitando às partes,
através da negociação coletiva, buscar a adaptação do direito do trabalho à
realidade socioeconômica vivenciada na atualidade.

Os impactos causados por essa reforma não foram igualitários. Do lado dos
trabalhadores, a mudança feita em Honorários, conforme o Art. 791-A da CLT, Lei
13.467/17, Reforma Trabalhista, que agora diz que, o trabalhador que perder uma
ação, ainda que de forma parcial será responsabilizado pelo pagamento dos
honorários advocatícios da parte contrária, vem causando medo em uma maior parte
dos trabalhadores que, mesmo tendo a sofrido algum tipo de injustiça dentro do seu
local de trabalho por parte da empresa contratante, se não obtiver provas suficientes e
perder a sua causa ainda pagará a empresa.

Já do lado dos empregadores, a maior flexibilização das normas trabalhistas


vem causando impactos positivos com a possibilidade de maior abrangência
operacional nos contratos de terceirização, bem como na contratação de mão de obra
autônoma, como no caso dos microempreendedores individuais (MEI), o que
evidentemente incorre na redução da folha de pagamento e benefícios, bem como dos
impostos previdenciários e fiscais.

Portanto, concluímos que a Reforma Trabalhista foi uma ação bastante


importante, com impactos consideráveis para os envolvidos, direta e indiretamente,
impactos esses, nada igualitários.

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