Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução
Sabe-se que um Controlador Lógico Programável (CLP) é uma das formas de controle de
processos por computador. Foi introduzido na indústria por volta de 1970 como melhoria nos
controladores eletromecânicos por relés, estes dispositivos possuem a função de controle, automação
e monitoramento. Uma das principais vantagens de usar um CLP é que a lógica pode ser alterada
sem alterar a conexão física das entradas e saídas, apenas de acordo com os requisitos do processo
sem a necessidade de alterar a conexão elétrica, isso se deve ao fato de que não há conexão física
entre o dispositivo de entrada e o dispositivo de saída, a única conexão é através do programa. [1]
Em busca de aprofundar os conceitos aprendidos na disciplina teórica de Automação de
Sistemas Industriais e uma melhor compreensão em suas aplicações práticas, neste relatório será
feita uma introdução aos controladores lógicos programaveis e ao dispositivo utilizado em
laboratório, ainda serão detalhadas as interfaces de entradas e saídas, a programação dos dipositivos
e sua aplicação no acionamento de motores de indução trifasicos (MIT).
No capítulo 2 serão detalhados as principais características de funcionamento de um CLP
bem como sua arquitetura, o ciclo de varredura e as linguagens de programação utilizadas. No
capítulo 3 serão detalhados os princípios básicos das interfaces de entrada e saída do dispositivo e
será explicado o funcionamento do exemplo fornecido pelo professor nas video aulas
disponibilizadas. No capítulo 4 serão apresentados os princípios básicos de programação na
linguagem ladder e também será explicado a programação do exemplo fornecido pelo professor. Por
fim, no capítulo 5 será projetado um circuito de acionamento de um MIT pelo CLP.
O CLP, que pode ser visto na Figura 1, é uma das implementações de um computador
industrial para realizar controle dentro da indústria. Sua evolução foi facilitada pelos avanços da
tecnologia de computação e atualmente são muito mais capazes. Por não ter conexão física entre o
dispositivo de entrada e o de saída, uma alteração em um CLP pode levar menos de um minuto e em
muitos casos, pode ser executada sem desligar o sistema. [1]
● Memória de programa: Onde ficam armazenadas as instruções que devem ser executadas.
● Memória de dados: Onde ficam armazenados os dados obtidos das entradas e os dados que serão
transmitidos às saídas. Os espaços na memória reservados a esses dados são chamados de tabelas
imagem.
○ Tabela imagem de entrada (TIE): Espaço na memória que reproduz o estado dos periféricos
de entrada.
○ Tabela imagem de saída (TIS): Espaço na memória que ficam armazenados as instruções que
posteriormente serão enviadas aos periféricos de saída.
● Memória EPROM: Onde ficam armazenados o sistema operacional e os drivers do CLP, essa
memória não é acessível ao usuário.
● Alimentação: A tensão irá variar de acordo com o modelo do dispositivo.
● Dispositivo/Interface de programação: Realizadas através de computadores pessoais ou interface
homem-computador, as rotinas são introduzidas e recebidas da interface de programação.
● Processador: Executa as instruções contidas na memória de programação. A execução é realizada
sobre os dados da memória de dados que também recebe os dados e os envia para o módulo de
saída e os atuadores.
● Módulos de entrada: Recebem dados de sensores ou de chaves manuais.
○ Entrada digital (discreta): Nesse caso o valor de entrada pode assumir apenas dois valores ou
níveis bem definidos, como por exemplo: 0 ou 1, ligado ou desligado, verdadeiro ou falso.
○ Entrada analógica (contínua): Esse tipo de entrada permite que o CLP processe a grandeza
analógica normalmente enviada por sensores eletrônicos. Antes de serem enviados para a
memória são convertidos por um conversor AD do módulo de entrada.
● Módulos de saída: Responsável por transmitir dados para os atuadores.
○ Saída digital: Fornecem apenas sinais binários do tipo ligado ou desligado.
■ Saída a relé: Quando ativado o endereço da tabela imagem de saída correspondente a
uma saída desse tipo, o contato de saída do controlador é fechado. Em seguida é feita a
ligação do atuador, a energia cedida ao atuador é proveniente de uma fonte externa ao
CLP, e a saída do relé apenas chaveia tal fonte. A maior vantagem de usar essa
configuração de saída é que ela é praticamente imune a qualquer tipo de transientes de
rede. No entanto, em comparação com outros tipos de saída, esse tipo tem uma vida útil
mais curta.
■ Saída a transistor: Os elementos que realizam a ativação podem ser transistores
convencionais ou transistores de efeito de campo (FETs), podem facilitar a comutação
em alta velocidade.
■ Saída a TRIAC: Possui uma vida útil mais longa do que a saída de relé, esse tipo de
saída, o elemento de acionamento é um dispositivo de estado sólido (TRIAC).
Recomenda-se usá-lo para corrente alternada, e a corrente máxima que pode suportar é
de cerca de 1 A.
○ Saída analógica: São aquelas nos quais os sinais de saída calculados são convertidos em
analógicos pelo conversor DA antes de ser enviado aos atuadores analógicos. [1]
Ao ser energizado o CLP entra no modo de execução e dá início a uma rotina de execução
que faz uma limpeza da memória de imagem e testa a memória RAM e a memória de
executabilidade do programa. O dispositivo então passa a operar segundo um ciclo de varredura
composto por 3 etapas que são executadas de maneira sequencial, não simultânea e cíclica:
1. Varredura de entrada: Ocorre logo após a inicialização é realizada pelo módulo de entrada que
faz a atualização da tabela imagem de entrada onde armazena os estados atuais dos dispositivos
conectados. Se a entrada estiver energizada armazena 1, caso contrário armazena 0.
2. Varredura de programa: Realizada pelo processador, que executa as operações que estão
gravadas na memória de programa e armazena os dados na tabela imagem de saída. Nota-se que
nesse processo não são utilizadas informações contidas nas tabelas de entrada e saída, apenas
informações que estão na memória.
3. Varredura de saídas: Realizada pelo módulo de saídas na qual ocorre atualização dos estados das
saídas. Em seguida os valores das tabelas são enviados aos elementos atuadores. [1][5]
É importante ressaltar que caso ocorra uma mudança em uma das entradas durante a
varredura de programa ou durante a varredura de saída, a mudança só será levada em consideração
no próximo ciclo, ou seja, como as etapas não são simultâneas a varredura do programa será
realizada pelo processador com base nos dados que já estavam na tabela imagem de entrada no início
da execução. Qualquer alteração nos sensores só será refletida na operação dos dados da tabela de
entrada durante a etapa de varredura de entrada do próximo ciclo. Além disso, caso o estado de uma
saída seja modificado durante a etapa 2 o atuador associado a tal saída só terá seu estado
efetivamente modificado durante a etapa 3. [1]
A norma IEC 61131 determina o padrão global para programação de controle industrial. A
parte 3 da norma aborda a estrutura de software CLP e a padronização das linguagens de
programação, são 5 tipos, que podem ser divididas em textuais e gráficas com possibilidade de
aplicação híbrida e podem ser vistas na tabela 1. Dentre essas, a linguagem Ladder será abordada no
capítulo 4 deste relatório.
A placa P070 contém um CLP do modelo WEG Clic 02, este dispositivo possui um módulo
de processamento básico que admite expansão por ligação direta e permite uma tensão de 100 VAC
a 240 VAC com seis entradas chamadas de I1, I2, I3, I4 , I5 e I6 sendo todas do tipo corrente
alternada, para ligar uma entrada é preciso colocar uma tensão AC acima de 100 VAC, o dispositivo
também possui as entradas L e N para a fase e o neutro. Possui também 4 saídas a relé, isso significa
que as saídas não são energizadas, apenas quando fecha o contato, estas saídas são nomeadas como
Q1, Q2, Q3 e Q4. Uma ilustração detalhada dos componentes do dispositivo pode ser vista na Figura
2.
Figura 2. Dispositivo CLP e terminais da placa P070 (fonte: [3]).
As saídas digitais do dispositivo da placa P070 também possuem dois estados, podendo estar
ligadas ou desligadas. Como já foi mencionado, a saída digital é do tipo a relé e quando ativada o
endereço de imagem de saída correspondente, aciona a bobina fechando o contato na saída do
controlador, uma representação das saídas do dispositivo Clic02 pode ser vista na Figura 6.
Neste capítulo serão explicados os princípios básicos de conexão de entradas e saídas digitais
no CLP Clic02. Será desenvolvido um circuito no software CADeSIMU para complementar a
explicação da montagem feita pelo professor.
De forma geral, para que os CLPs executem suas funções de controle, é necessário que eles
recebam informações externas e para realizar esta tarefa. Os módulos de entrada e de saída são como
uma interface entre os sinais do processo a ser controlado, o dispositivo e os atuadores. Para ligar o
dispositivo é necessário apenas uma fase e o neutro. Os elementos de entrada tem um de seus
terminais ligados aos módulos de entrada do dispositivo e o outro a fase do circuito. O CLP usa por
referência o neutro como saída de todas as entradas. Os módulos de saída tem um de seus terminais
alimentados pela fase e o outro ligado aos elementos de saída que tem seu outro terminal ligado ao
neutro.
3.2 Montagem experimental
Pode-se observar na Figura 8 a montagem feita pelo professor em vídeo, onde foi
desenvolvido um circuito para acionar duas lâmpadas utilizando o CLP. Primeiramente foi utilizada
a placa P000 para fazer a ligação da fase R ao contato 1 do fusível F4 na placa P022, também é feita
a ligação do neutro da mesma placa no neutro do CLP na placa P070, como o CLP usa por referência
o neutro como saída de todas as entradas, essa ligação basta para energizar o dispositivo. No entanto,
ao final da montagem serão ligadas duas lâmpadas que precisam de tensão 220 VAC e por isso é
necessário fazer também a ligação da fase S no terminal 1 do fusível F5.
O contato 2 do fusível F4 é ligado ao terminal L do CLP correspondendo a fase R, feita essa
ligação, ao energizar a bancada já é possível observar que o CLP está ligado e no seu display é
mostrada a tabela imagem de entrada (I) com todas as suas entradas, embora só utilize as 8 primeiras,
sendo as 4 últimas para modelos superiores, e as saídas (Q) que da mesma forma só são utilizadas as
4 primeiras. O terminal L do CLP é em seguida ligado ao terminal 13 do botão S5 de cor verde na
placa P019, este é ligado ao terminal 11 do botão S10 que tem a cor vermelha na placa P062, estas
ligações são feitas para facilitar o uso de cabos e não ser preciso ligar todos ao fusível F4, por esse
motivo uma boa conduta é fazer as ligações partindo sempre do último terminal que foi ligado.
A saída no terminal 14 do botão S5 é ligada à entrada I1 e a saída no terminal 12 do botão
S10 é ligada à entrada I2, ambas entradas do CLP, uma vez que essas ligações foram feitas, já é
possível observar no display do CLP que as entradas utilizadas foram energizadas. Por fim, serão
ligadas duas lâmpadas, H7 e H8 ao circuito, para serem acionadas pelo CLP. O terminal 11 do botão
S10 é ligado ao terminal ' + ' do Q1, e este ao terminal ' + ' de Q2. São ligados os terminais ' - ' de Q1
e Q2 aos terminais X1 de H7 e H8 respectivamente. Os terminais X2 de ambas as lâmpadas são
ligados ao terminal 2 do fusível F5. A montagem foi finalizada, porém não é possível realizar testes
para verificar seu funcionamento pois é necessário fazer a programação do CLP, que será detalhada
no próximo capítulo.
Figura 8. Exemplo de ligação para acionamento de lâmpadas com CLP (fonte: [4]).
Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos de programação em ladder, bem como
os conceitos de bobinas virtuais NA e NF e contatos virtuais comuns. Posteriormente será descrita a
programação pelo software Clic02 edit e então explicadas as quatro programações implementadas
pelo professor nas videoaulas disponibilizadas.
Ladder foi a primeira linguagem usada para a programação de CLPs. Ela tem o mesmo
conceito dos diagramas de comandos elétricos utilizando bobinas e contatos. O diagrama ladder é
fácil de usar e implementar, resultando em uma espécie de programação poderosa. Símbolos
padronizados são usados por fabricantes e usuários em todo o mundo, embora sejam difíceis de usar
em caso de lógica extensa ou mais complexa.
Os contatos virtuais indicam os estados das saídas, embora não as modifiquem, eles são
responsáveis pela leitura da memória de dados, podem representar entradas digitais, saídas digitais
ou qualquer endereço da memória de dados e podem ler qualquer posição da memória de dados.
Quando são usados para a representação do estado de uma entrada (ou saída), são nomeados com o
endereço dessa variável. Na Figura 9 tem-se alguns dos símbolos utilizados por alguns fabricantes de
CLPs.
Figura 9. Símbolos de contatos em Ladder (fonte: [5]).
As bobinas virtuais são responsáveis pela escrita da memória de dados (tabela imagem de
saída), lembrando que apenas o módulo de entrada escreve na tabela imagem de entrada, quem
escreve na tabela imagem de saída é o processador, alterando a saída cujo endereço está associado a
ela. Quando a bobina está desenergizada, o contato NA se mantém aberto e quando a bobina é
energizada o contato NA fecha. No caso do contato NF, quando desenergizada, o contato da bobina
permanece fechado e ao receber energia o contato NF se abre. O contato central é a extremidade
comum entre os dois casos, ou seja, quando o contato NA for fechado, ele estabelecerá a condução
com o contato comum, já o contato NF estará em contato com o contato comum quando estiver em
repouso e o contato será aberto quando a bobina for energizada. Na Figura 10 tem-se alguns dos
símbolos utilizados por alguns fabricantes de CLPs.
O nome Ladder (escada em inglês) foi dado porque a imagem final se parece com uma
escada. A ideia por trás da linguagem é desenhar um diagrama de fluxo de "eletricidade virtual". O
diagrama de contato consiste em duas barras verticais, representando os eletrodos positivo e negativo
de uma bateria. A linha vertical à esquerda representa o pólo positivo e a outra linha paralela à direita
representa o pólo negativo. A principal função do programa de diagrama ladder é controlar a
ativação da saída de acordo com a combinação lógica dos contatos de entrada. O grupo de contatos
que compõem um degrau virtual pode ser chamado de condições de entrada ou lógica de controle, na
Figura 11 pode ser visto um exemplo de um degrau na linguagem Ladder.
Na tela inicial é preciso clicar na aba "File", depois ir na opção “New” e clicar em New LAD,
que corresponde ao ladder. Na janela que se abre, no canto superior esquerdo embaixo da aba
“File” deve ser criado um novo arquivo clicando no ícone correspondente a “New”, após isso é feita
a escolha do modelo do dispositivo CLP, como pode ser visto na Figura 13, para o dispositivo da
placa é escolhido o modelo Clic-02/10HR-A, e dar “Ok”.
A tela de programação irá abrir, com isso é preciso ir na aba “Operation”, e ir na opção
“Link com Port” e dar um link com a porta um para conectar, após essa operação que é mostrada na
Figura 14 a mensagem que foi conectado com sucesso irá aparecer na tela.
Após a conexão, é feita a verificação para saber o que há na memória do CLP, para isso é
preciso ir novamente na aba “Operation” e em seguida na opção “Read” e aguardar. Após o
carregamento foi visto que o que estava na memória do CLP era a entrada I1 correspondente ao
botão S5 NA, ligada à saída Q1, que é a lâmpada H7.
Para acrescentar uma nova linha, vale ressaltar que só é possível por contato virtual na
primeira, na terceira e na quinta coluna, as colunas dois, quatro e seis, são reservadas para fazer
ligações em paralelo. Para colocar um contato, há uma barra inferior com as opções, assim, é preciso
selecionar o contato desejado e clicar no local onde deve ser posto. A última coluna é exclusiva para
as saídas. Para que os novos dados sejam passados para o CLP deve-se ir novamente na aba
“Operation” e em seguida na opção “Write” , aceitar que os dados anteriores serão perdidos e
aguardar.
A primeira programação a ser feita foi complementando o que já estava na memória do CLP,
com isso, configura-se a entrada I2, como visto na Figura 16, correspondendo ao botão S10 NF, na
primeira coluna da segunda linha e em seguida configura-se a saída Q2 como na Figura 15, que é a
lâmpada H8, na última coluna da segunda linha e o restante das colunas é preenchido por linhas
horizontais.A forma final da programação, faz com que a lâmpada H8 permaneça acesa a não ser que
o botão S10 seja pressionado, quando o botão S5 é constantemente pressionado acende-se a lâmpada
H7, podendo ser vista na Figura 17.
A próxima programação a ser feita será trocar a entrada I2 para NF, e assim a lâmpada H8 só
será acesa ao pressionar o botão S10. Como visto na Figura 18.
Para a programação com selo, iremos colocar o contato I2 na terceira coluna da primeira
linha e mudaremos ele para NA, em seguida, na primeira coluna da segunda linha é adicionado o
contato Q1 NA e por fim a ligação em paralelo na segunda coluna, ligando as duas linhas. Dessa
forma, a lâmpada H7 será acesa apertando o botão S5 e desligada ao pressionar o botão S10. A
programação final pode ser vista na Figura 18.
Na programação com set e reset, será removido o contato I2 da primeira linha e adicionado
linhas horizontais no lugar, em seguida a saída Q1 será transformada em set, para isso basta dar um
duplo clique sobre o símbolo e selecionar set. Para o reset, I2 será adicionado a segunda linha como
NF, e será adicionada novamente a saída Q1, agora como reset na última coluna da linha dois. Esta é
outra forma de fazer com que ao apertar o botão S5 a lâmpada H7 ligue e ao apertar o botão S10 ela
desligue. A Figura 19 mostra a forma final da programação set e reset.
Neste capítulo foram projetados o circuito de potência, o de comando, que podem ser vistos
na Figura 20, e a montagem na bancada experimental para o acionamento de um MIT no sentido
direto por um CLP. Uma chave manual NA (S1) ligada a entrada I1 do dispositivo é utilizada para
ligar o circuito e para desligar o mesmo é utilizada uma chave manual NF (S2) ligada na entrada I4.
A bobina para ligar o relé que irá acionar o motor está ligada a saída Q1 do controlador.
(a) (b)
Figura 20. Circuito de (a) comando e de (b) potência projetado para acionamento do MIT.
Na Figura 21 tem-se a montagem do circuito projetado. Primeiramente foi feita a ligação das
fases utilizando a placa P000, as fases R, S e T foram ligadas aos terminais 1 dos fusíveis F10, F11 e
F12 respectivamente. As fases são então ligadas aos contatos principais 1, 3 e 5 do relé da placa
P053, os terminais 2, 4 e 6 do relé são ligados aos terminais U1, V1 e W1 da placa P003 nessa
mesma ordem, e é feita a ligação do tipo estrela curto-circuitando os terminais U2, V2 e W2 do
motor. Em seguida foi feita a energização do CLP da placa P070 ligando a fase R em seu terminal L
e no terminal ' + ' da saída Q1 do mesmo dispositivo, o neutro da placa P000 também foi ligado ao
controlador no terminal N. A ligação dos botões, S5 que irá acionar o motor e S10 que irá desligar o
motor, é feita ligando a fase R aos terminais de entrada 11 e 13 dos respectivos botões, ligando os
terminais de saída 12 e 14 destes as entradas I1 e I2 do CLP. Por fim, a saída do controlador é ligada
ao terminal de entrada da bobina K1 e o terminal de saída da mesma é ligado à fase S, assim
concluindo a montagem do projeto.
Figura 21. Montagem do circuito projetado para acionar o MIT.
6. Referências
[1] PLAYLIST “ECAI07T - Aula 11”. Gravação de MARCO AURELIO MOURA SURIANI, 2020.
Acesso em: 1 out. 2020.
[2] FIGURAS_CLP_HARDWARE_-_ECAI07T_-_202. [S. l.] , 2020. Arquivo.
[3]WEG Equipamentos Elétricos S/A - Automação: Medidas de Segurança. 2006. Manual Clic-02.
[4] Suriani, M. A. M. Banco de Imagens da Disciplina ECAI07P.
[5] FRANCHI, Claiton Moro. Controladores Lógicos Programáveis: Sistemas Discretos. 1. ed.,
2008.