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ALUNO: Marcelo Lemes da Silva RA: 5143923

PÓLO: Uberaba
CURSO: Engenharia Elétrica ETAPA: 9
DATA: 03/05/2022 CARGA HORÁRIA: 13h20min
DISCIPLINA: Prática Laboratorial de Automação Industrial II
PROFESSOR: Eduardo Mangucci de Oliveira

QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: C.H.: DATA:


_____________01_______________ ___5 h__ 30/03/2022, 01/04/2022, 07/04/2022

INTRODUÇÃO: Os diagramas de Processo e Instrumentação fornecem informações fundamentais


para que o engenheiro possa compreender, estudar e entender o processo em análise. Na versão
detalhada de um P&Id temos o detalhadamente da implementação física do sistema de
instrumentação após ser escolhido o tipo de equipamento a ser instalado, e os sinais de comunicação
que serão utilizados. Nesta prática iremos analisar um diagrama P&Id detalhado para desenvolver as
atividades propostas.

OBJETIVOS:
 Localizar e identificar todos os elementos da planta de acordo com o fluxograma;
 Descrever a funcionalidade de cada elemento;
 Descrever os tipos de malhas de controle possíveis e quais os componentes envolvidos;
 Listar os materiais necessários para construir a solução;
 Utilizar software de especificação de hardware;
 Implementação de uma lógica no CLP.

MATERIAL: Computador com acesso a internet e CADeSIMU instalado.

METODOLOGIA:

Figura 1 – Malha proposta para análise

Fonte: Roteiro de prática 1.


Analisando o diagrama P&Id da Figura 1, foi identificado os tipos de instrumentos e sinais, modo de
controle das malhas, especificação de um CLP para atender os periféricos de entradas e saídas e
inversor de frequência para a MB-12500.

Figura 2 – Controle de nível ON/OFF

Fonte: Roteiro de prática 1.

Desenvolvido uma lógica em LADDER utilizando o CadeSimu para o sistema mostrado na Figura 2,
seguindo as seguintes premissas:

Através do programa o operador deve ser capaz de selecionar o modo se funcionamento: Automático
ou Manual;

Em MANUAL, a Bomba poderá ser ligada pressionando-se o botão LIGA e desliga pressionando-se
o botão desliga. Neste modo, as chaves de nível não têm nenhuma ação;

Em AUTOMÁTICO, a bomba será ligada 10 segundos após a detecção de NÍVEL BAIXO e


desligada 10 segundos após a detecção de NÍVEL ALTO.

Figura 3 – Fluxograma controle de tráfego

Fonte: Roteiro de prática 1.


Por fim, foi elaborado uma lógica em LADDER para controle de tráfego seguindo o fluxograma da
Figura 3.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Tabela 1 – Informações de cada instrumento

Fonte: Elaboração própria

Modo de controle de cada controlador:

FIC 12305: Direto

FIC 12405: Direto

MIC 12510: Reverso

TIC 12500: Direto


Quantifique o total de pontos de entrada e saída (analógico e digital) desse processo.

Pontos de entrada digital: 7

Pontos de saída digital: 2

Pontos de entrada analógica: 4

Pontos de saída analógica: 3

Figura 4 – Rack do PLC

Fonte: Elaboração própria através do Software TIA Selection Tool

Figura 5 – Descrição de cada slot

Fonte: Elaboração própria através do Software TIA Selection Tool

O software escolhido para configuração é o STEP7V17 (TIA Portal), e para conectar o PC ao CLP, é
necessário um cabo Profinet RJ-45/RJ-45.

Dados do inversor de frequência para a MB-12500:

Código do inversor: CFW300A04P8T4NB20

Código do módulo de comunicação Profibus DP: CFW300-CPDP


Figura 6 – Esquema de ligação entradas e saídas da CPU 12117C

Fonte: https://support.industry.siemens.com/cs/mdm/107623221?c=70605521163&dl=en&lc=pt-BR

Acessado em 16/04/2022.

Figura 7 – Esquema de ligação sistema de controle de nível

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU


Figura 8 – Programação em LADDER do sistema de controle de nível

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU

Figura 9 – Esquema de ligação exercício do semáforo

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU


Figura 10 – Programação em LADDER do semáforo

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU

CONCLUSÃO: Através de um diagrama P&Id vimos que é possível especificar um controlador


lógico programável para atender ao processo e tipo de instrumentação detalhada no diagrama. A
utilização do Ladder para programação do CLP é muito intuitiva pois se assemelha com comandos
elétricos, o que possibilitou o desenvolvimento dos sistemas solicitados sem dificuldades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRAGA, A. R.; BRAGA, C. M. P. Instrumentação Industrial - Notas de Aula. Universidade


Federal de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.cpdee.ufmg.
br/~palhares/Instrumentacao_NotasAula.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2016.
MAGALHÃES, A. P. Prática de Automação Industrial. 1. ed. Cidade do Porto: Real Games Ltda.,
2009.
FILHO, J. M. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2002.
FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos - Claiton Moro Franchi. São Paulo: Érica, 2008.
NATALE, F. Automação Industrial. São Paulo: Érica, 2000.
REIS, N. R. Instrumentação Industrial Sensores e Transdutores .São Paulo: UNITAU, 2008.
Transmissor de Pressão LD1.0. Disponível em: < http://www.smar.com/PDFs/manuals/LD1.0MP .pdf>.
Acesso em: 21 set. 2017.
QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: C.H.: DATA:


___________02____________ 03h20min 13/04/2022, 20/04/2022

INTRODUÇÃO: O método de partida de motores mais usado até pouco tempo atrás era a partida
estrela-triângulo, onde a partida é mais suave do que a partida direta porque usa uma tensão
reduzida. Esta partida acelera até próximo da velocidade nominal, funcionando o motor
inicialmente em configuração estrela, e após o motor atingir próximo da velocidade nominal, passa
para uma configuração triângulo onde o motor atingirá sua capacidade máxima configurada.
Montaremos e simularemos uma partida direta e uma partida estrela-triângulo em ladder.

OBJETIVOS:
• Desenvolver diagrama unifilar de potência e de comando;
• Interligar diagrama de comando com um CLP;
• Desenvolver lógica Ladder para os diagramas elétricos solicitados.

MATERIAL: Computador com acesso a internet e CADeSIMU instalado.

METODOLOGIA: Para desenvolvimento do circuito e lógica, utilizamos o software CADeSIMU.

Partida Direta

Foram utilizados os seguintes periféricos de entrada e saída no CLP:

 Uma botoeira de emergência (NF) na entrada I1;

 um botão de pulso (NA) para o comando liga do motor na entrada I2;

 um botão de pulso (NF) para o comando desliga do motor na entrada I3;

 um contato auxiliar do contator NA na entrada I4;

 um contato (NF) do relé térmico na entrada I5;

 uma chave de seleção para escolher se o comando vai ser local ou remoto na entrada I6.

Além das proteções básicas da partida direta, a lógica obedeceu às seguintes premissas:

Implementação de proteção para o caso da saída do CLP acionar e o sinal de retorno do contato
auxiliar do contator não chegar na entrada I4 em 3 segundos (é o confirma), retirando o comando de
liga do motor. Caso a chave local/remoto esteja na posição local, o motor irá aceitar apenas os
comandos de liga e desliga vindos dos botões do campo. Caso esteja na posição remoto, irá apenas
obedecer aos comandos do sistema supervisório. O comando de emergência será aceito tanto da
botoeira física quanto do botão de emergência do sistema supervisório.

Partida Estrela-Triângulo

Se trata de um motor de uma correia transportadora. No lugar da chave automático/manual (entrada


I6) foi ligado um sensor indutivo para monitorar velocidade baixa, desligando o motor caso o CLP
fique por mais de 3 segundos sem receber pulso. Essa proteção é importante para evitar danos ao
sistema e acúmulo de material em caso de a correia patinar. Foi implementado também uma proteção
de partida inibida, para caso forem realizadas várias partidas em um curto espaço de tempo, de forma
que a lógica inicia a contagem de um tempo de 5 minutos e limite 3 partidas para esse intervalo de
tempo. Caso estoure essa quantidade de partida, é acionado o intertravamento da partida do motor e
uma luz indicando que o motor está bloqueado temporariamente.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Figura 1 - Diagrama unifilar de potência e de comando da partida direta

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU

É de extrema importância que o botão de desliga e de emergência sejam NF, dessa forma se tivermos
um problema de cabeamento rompido por exemplo, teremos o desligamento do equipamento
imediatamente. Utilizando o botão NF, em condições normais teremos nível lógico 1 na entrada do
CLP, dessa forma se queremos atuar uma condição em que precisamos que a botoeira esteja em
condições normais, utilizaremos contato lógico aberto (caso da linha do liga), ao contrário, para
sinalizar o desliga, utilizaremos contato lógico fechado (caso da linha do desliga). Veja a Figura 2:
Figura 2 – Lógica em ladder da partida direta

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU

Figura 3 – Diagrama unifilar de potência e de comando da partida estrela triângulo

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU


Figura 4 – Lógica em ladder da partida estrela triângulo

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU

Um sensor PNP, entrega no seu fio de retorno (preto) o polo positivo, ou seja, o potencial fornecido
através do fio marrom. Já o sensor NPN, entrega no seu fio de retorno o polo negativo, que será o
potencial fornecido através do fio azul. Ao conectar ao CLP precisamos saber se estamos trabalhando
com cartão sinking ou sourcing, no caso do cartão sinking o mesmo terá que receber o polo negativo
(NPN), já o cartão sourcing deverá receber o polo positivo (PNP).
CONCLUSÃO: A principal vantagem da partida estrela-triângulo em relação a partida direta é a
redução da corrente de partida, que pode chegar até 33% do valor da corrente de partida direta.
Realizando a lógica de acionamento em ladder, o circuito se torna mais limpo devido utilizar menor
quantidade de cabeamento, além de que utilizando ladder temos como realizar diagnóstico de um
problema facilmente, basta seguir a sequência de partida, observando os intertravamentos e
identificando facilmente o que está impedindo a partida ou causando falha. A temporização e
contagem também é um recurso de fácil implementação na lógica, e como normalmente utilizamos o
CLP integrado a um sistema de supervisório na indústria, podemos historiar as entradas e saídas no
supervisório, e em caso de falha intermitente basta buscar o histórico para fazer o diagnóstico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRAGA, A. R.; BRAGA, C. M. P. Instrumentação Industrial - Notas de Aula. Universidade


Federal de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.cpdee.ufmg.
br/~palhares/Instrumentacao_NotasAula.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2016.
MAGALHÃES, A. P. Prática de Automação Industrial. 1. ed. Cidade do Porto: Real Games Ltda.,
2009.
FILHO, J. M. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2002.
FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos - Claiton Moro Franchi. São Paulo: Érica, 2008.
NATALE, F. Automação Industrial. São Paulo: Érica, 2000.
REIS, N. R. Instrumentação Industrial Sensores e Transdutores .São Paulo: UNITAU, 2008.
Transmissor de Pressão LD1.0. Disponível em: < http://www.smar.com/PDFs/manuals/LD1.0MP .pdf>.
Acesso em: 21 set. 2017.
QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: C.H.: DATA:

______________03______________ 03h20min 23/04/2022

INTRODUÇÃO: Function Block Diagram (FBD), também é uma linguagem gráfica utilizada em
controladores lógicos programáveis suportada pelo padrão IEC 61131-3. Esta linguagem é descrita
por blocos elementares de funções, onde as entradas e saídas são conectadas no bloco por linhas de
conexão.

OBJETIVOS:
• Interligar diagrama de comando com a lógica FBD;
• Desenvolver lógica FBD para um mesmo sistema.

MATERIAL: Computador com acesso a internet e CADeSIMU instalado.

METODOLOGIA: Foi realizado os mesmos exercícios do roteiro 1 semáforo e roteiro 2 partida


direta, porém dessa vez utilizando linguagem de programação FBD. Para isso eu segui a lógica em
ladder transformando cada linha em um conjunto de blocos equivalentes, e por fim unindo os
conjuntos visto que não há como utilizar memórias para realimentação quando estamos construindo a
lógica em FBD no CADeSIMU.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os diagramas elétricos mantiveram os mesmos dos roteiros


anteriores, a seguir veremos como ficaram ambas as lógicas utilizando FBD.

Figura 1 - Lógica partida direta em FBD

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU


Figura 2 – Lógica semáforo em FBD

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU


CONCLUSÃO: Refazendo os mesmos exercícios da aulas anteriores utilizando linguagem FBD, foi
possível fazer uma boa comparação com o ladder. A primeiro momento a linguagem em ladder acaba
sendo mais intuitiva por se assemelhar muito com comandos elétricos, outra desvantagem da FBD em
relação ao ladder pelo menos no CADeSIMU, é o fato de não conseguirmos utilizar memórias na
lógica, com isso temos que ligar o final de um bloco na entrada de outro onde precisaremos
prosseguir com essa “saída” para realimentar outros pontos dentro da lógica, dessa forma se for uma
lógica extensa onde teremos que utilizar um resultado de uma condição criada dentro da lógica em
vários pontos, o programa pode ficar prejudicado esteticamente, dificultando a interpretação
(avaliando no CADeSIMU). Já em outros programas profissionais, é possível utilizar essas memórias
em FBD, com isso conseguimos diminuir consideravelmente o número de linhas no programa, com
isso a estrutura da lógica ganha em organização se comparado com o ladder.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRAGA, A. R.; BRAGA, C. M. P. Instrumentação Industrial - Notas de Aula. Universidade


Federal de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.cpdee.ufmg.
br/~palhares/Instrumentacao_NotasAula.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2016.
MAGALHÃES, A. P. Prática de Automação Industrial. 1. ed. Cidade do Porto: Real Games Ltda.,
2009.
FILHO, J. M. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2002.
FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos - Claiton Moro Franchi. São Paulo: Érica, 2008.
NATALE, F. Automação Industrial. São Paulo: Érica, 2000.
REIS, N. R. Instrumentação Industrial Sensores e Transdutores. São Paulo: UNITAU, 2008.
Transmissor de Pressão LD1.0. Disponível em: < http://www.smar.com/PDFs/manuals/LD1.0MP .pdf>.
Acesso em: 21 set. 2017.
QUADRO DESCRITIVO DE PRATICA

PRATICA LABORATORIAL Nº: C.H.: DATA:

______________04______________ 01h40min 28/04/2022

INTRODUÇÃO: SFC é um método de programação aceito pela maioria dos CLPs, esta linguagem é
composta de passos, transições, ações e expressões booleanas, e é graficamente desenhada na vertical.

OBJETIVOS: Utilizar lógica desenvolvida em Ladder e montar lógica em SFC.

MATERIAL: Computador com acesso a internet e CADeSIMU instalado.

METODOLOGIA: Foi realizado o mesmo exercício do roteiro 1 referente ao semáforo, porém dessa
vez utilizando linguagem SFC.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Realizado a lógica em SFC no CADeSIMU aproveitando o


mesmo circuito utilizado no roteiro 1. Veja Figura 1:

Figura 1 – Lógica semáforo em SFC

Fonte: Elaboração própria através do Software CADeSIMU


CONCLUSÃO: A programação em SFC se mostra muito eficiente para lógicas sequenciais, sendo
de fácil interpretação. Essa característica proporciona facilidade em traduzir um código SFC para as
demais linguagens.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRAGA, A. R.; BRAGA, C. M. P. Instrumentação Industrial - Notas de Aula. Universidade


Federal de Minas Gerais. Disponível em: <http://www.cpdee.ufmg.
br/~palhares/Instrumentacao_NotasAula.pdf>. Acesso em: 29 jun. 2016.
MAGALHÃES, A. P. Prática de Automação Industrial. 1. ed. Cidade do Porto: Real Games Ltda.,
2009.
FILHO, J. M. Instalações Elétricas Industriais. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2002.
FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos - Claiton Moro Franchi. São Paulo: Érica, 2008.
NATALE, F. Automação Industrial. São Paulo: Érica, 2000.
REIS, N. R. Instrumentação Industrial Sensores e Transdutores .São Paulo: UNITAU, 2008.
Transmissor de Pressão LD1.0. Disponível em: < http://www.smar.com/PDFs/manuals/LD1.0MP .pdf>.
Acesso em: 21 set. 2017.

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