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1
Inttrodução aos
a auutómaatos
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
ÍNDICE
MOTIVAÇÃO......................................................................................... 5
OBJETIVOS .......................................................................................... 6
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 7
1. DEFINIÇÕES E CONCEITOS ................................................................ 9
1.1. LÓGICA CABLADA ...................................................................... 9
1.2. LÓGICA PROGRAMADA ............................................................. 10
1.3. APLICAÇÕES........................................................................... 10
2. SIMBOLOGIA .................................................................................. 12
2.1. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS PRINCIPAIS ................................. 12
2.2. SIMBOLOGIA DE AUTOMATISMOS .............................................. 13
2.3. SIMBOLOGIA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS ..................................... 16
2.4. IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES ........................................... 18
2.5. APARELHAGEM DE CORTE ........................................................ 23
2.6. APARELHAGEM DE COMANDO/DETEÇÃO .................................... 24
2.7. APARELHAGEM DE COMANDO................................................... 24
2.8. APARELHAGEM DE PROTEÇÃO .................................................. 25
2.9. APARELHAGEM DE MÚLTIPLAS FUNÇÕES/COMBINAÇÕES ............ 29
2.10. APARELHAGEM DE MEDIDA/SENSORES
(DIGITAIS/ANALÓGICOS) ........................................................... 30
2.11. APARELHAGEM DE REGULAÇÃO .......................................... 31
2.12. APARELHAGEM DE LIGAÇÃO ............................................... 31
2.13. APARELHAGEM DE SINALIZAÇÃO ......................................... 32
2.14. ALIMENTAÇÃO .................................................................. 33
2.14.1. Fontes de alimentação e interfaces ............................................... 33
3. CONTACTORES .............................................................................. 36
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
2
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
3
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
MOTIVAÇÃO
Vamos dar início ao estudo dos automatismos. Como deve saber, em qualquer
instalação automática é absolutamente necessário conhecer detalhadamente as
características físicas e técnicas dos elementos que farão parte da mesma. Por
isso devemos efetuar um estudo sobre os processos utilizados nas instalações
de automatização. Nesse sentido esta unidade será essencial para compreen-
der a importância e as suas funcionalidades.
Na indústria existem muitas e variadas necessidades. Felizmente, as pessoas
não são máquinas e por isso o nosso trabalho só poderá compreender um de-
terminado número de variáveis, uma vez que está demonstrado que as pessoas
não rendem adequadamente naqueles trabalhos que são muito repetitivos e
monótonos, as máquinas conseguem produzir em maior quantidade e repetir os
mesmos processos com mais eficácia.
Por isso, para certos trabalhos, hoje em dia, é imprescindível a presença de
máquinas e sistemas que facilitem aqueles trabalhos denominados de “penosos
e repetitivos”. É claro que uma máquina é um elemento “artificial” e por isso
deve-se dizer-lhe aquilo que tem de fazer, ou seja, é necessário automatizá-la.
Vamos, então, estudar estes dispositivos e aprender a automatizar as máquinas.
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
OBJETIVOS
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
INTRODUÇÃO
O que é a automação?
A automação é uma área tecnológica de natureza multidisciplinar que trata do
comando, ou controlo, automático de sistemas ou processos.
A automação exige conhecimentos em várias áreas como:
Eletrónica;
Informática;
Mecânica;
Controlo de sistemas.
Esta tecnologia permite-nos melhorar as condições de trabalho e a segurança
de bens e pessoas, ou seja, aplicados nas máquinas permite que estas sejam
comandadas sem a presença do Homem. Com isto conseguimos um grande
aumento na produtividade e na competitividade.
Outra das vantagens que a automação nos traz é a melhoria da qualidade e da
fiabilidade dos produtos e dos serviços. As máquinas conseguem executar uma
produção em massa do mesmo produto sem cometer erros, o que é muito difícil
de fazer pelo Homem. Com isto tudo, garantimos níveis de flexibilidade que per-
mitem às indústrias ajustar-se às necessidades do mercado onde estão inseridas.
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Unidade didática 1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
1. DEFINIÇÕÕES E CCONCEITTOS
As tecnolo
ogias de au
utomação d isponíveis são:
s
Para efetu
uarmos as automatizaações nas máquinas,
m podemos
p faalar de dois
s sis-
temas difeerentes, co
omo acabámmos de verr, a lógica cablada ouu por cabos e a
lógica pro
ogramada.
1.1. LÓ
ÓGICA CA
ABLADA
A lógica cablada
c basseia-se na fo orma comoo efetuamos dos conduttores,
s a ligação d
a sua cabblagem, entrre os difereentes eleme
entos constituintes do sistema, de for-
ma a execcutar o auto
omatismo.
Digamos que
q é a téccnica mais d
difundida atté ao momeento, pela ssua simplicidade
e facilidad ução para aaqueles sistemas cujo nível técni co é baixo, sem
de de execu
complexid dades.
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U
Unidade didática
a1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
A lógica po
or cabos efettua-se com elementos
e issolados entree eles,
comunican ndo-os e uninndo-os por intermédio dee um sistem
ma de
cabos.
1.2.. LÓGICA
A PROGR
RAMADA
Comm este tipo de
d sistema poder-se-ãão efetuar as
a mesmas instalaçõess que para
os siistemas liga
ados por caabos, mas em vez de elementos isolados, uutilizam-se
autómmatos prog gramáveis.
1.3.. APLICA
AÇÕES
Serviços de com
mércio:
Caixas multibanco
o;
Passad
deiras e esc
cadas rolanttes;
Elevado
ores;
Portas e portões automáticos
a s, etc.
Transsportes:
Sinaliza
ação lumino
osa;
Controlo de velocidade;
Controlo das linha
as de comb
boio, etc.
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U
Unidade didática
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ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
Saúde:
E
Equipamento de realizaação de exa
ames (TACs
s, RX, etc.);
E
Equipamento de diagnó
óstico, etc.
Os automatismos esttão um pou
uco por todo
o o lado, co
omo pode vver.
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U
Unidade didática
a1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
2. SIMBOLOGIA
A utilização correta de certos equipamentos automatizados, permite-nos realizar
funções de forma automática. Estes equipamentos têm uma simbologia que
permite a montagem e manutenção mais eficaz dos sistemas. No entanto, como
os vamos ter que manipular e reparar, por vezes, devemos conhecer a sua
constituição, aplicação e função.
Podemos estabelecer quatro áreas para os dispositivos:
Aparelhagem de deteção (deteção de objetos, equipamentos ou pes-
soas para que possam ser introduzidos na cadeia de comando/controlo
quer seja por questões de funcionamento ou de segurança);
Aparelhagem de medida (a medição e conversão de grandezas físicas
ou elétricas para que possam ser introduzidas na cadeia de coman-
do/controlo);
Aparelhagem de regulação (regular sinais elétricos com a finalidade de
comandar ou controlar outros sinais elétricos ou outras grandezas);
Aparelhagem de sinalização (normalmente utilizada para sinalizar defei-
tos, avarias ou eventos, servindo como interface com os humanos).
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Unidade didática 1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
P
Poder de fec
cho;
L
Limites de re
egulação (eem órgãos de
d proteção
o);
N
Número de polos
p (unipo
olar, bipolar, tripolar, etc.).
e
2.2. SIMBOLOG
GIA DE AU
UTOMATIISMOS
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Unidade didática
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INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
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ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
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U nidade didática
a1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
2.3.. SIMBO
OLOGIA DE
D MÁQUINAS ELÉÉTRICAS
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U
Unidade didática
a1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
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U nidade didática
a1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
2.4.. IDENTIIFICAÇÃO
O DE COM
MPONENTTES
Todo
os os compponentes deevem estar perfeitamente identific
cados para não haver
confu
usão quand
do for neces
ssário locallizá-los.
A deesignação para
p os com nos circuito
mponentes n os efetua-se
e com umaa letra alfa-
bétic
ca ou duas, dependend
do do compponente.
Alémm disso, as letras de de
esignação d
devem ser normalizadas para quee todos os
circu
uitos realiza
ados sob ass mesmas normas possuam info ormação coomum para
todos eles.
De sseguida, moostramos uma
u tabela com os diferentes
d componente
c es e letras
que os designaam, tendo em
e conta qu ue uma me
esma letra pode
p repressentar dois
ou m
mais elemenntos diferenttes.
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Unidade didática
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
Letra B
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Biestável ou monoestável D
Bateria de acumuladores e pilhas G
Bobina de indução L
Borne X
Letra C
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Cabo W
Carga corretiva filtro Z
Aquecimento E
Codificador U
Combinador S
Comutador S
Contactor de impulsos P
Contador horário P
Condensador C
Contactor de potência K , KM
Contactor auxiliar K , KA
Contactor auxiliar temporizado K , KA
Contactor auxiliar de retenção K , KA
Letra D
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Demodulador U
Detetor fotelétrico B
Detetor de proximidade B
Detetor de temperatura B
Detetor de rotação B
Detetor de pressão B
Díodo V
Disjuntor Q
Dispositivo de proteção F
Dispositivo de sinalização H
Dinamómetro elétrico B
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Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
Realize o seguinte
s exerrcício sem olhar para as soluções.
Por que lettra é designaado um commutador, num m esquema eelétrico?
a) F.
b) C.
c) S.
ES
SCOLHA d) P.
Solução:
c).
aE
Letra
C
COMPONENT
TES DES
SIGNAÇÃO
Eletroíman Y
Embraiagem
m Y
Letra
aF
COMPONEN
NTES DESIGNAÇÃO
Filtro Z
F
Freio eletromagnético Y
Fusível F
Letra
aG
C
COMPONENT
TES DES
SIGNAÇÃO
Gravador P
Gerador G
Letra
aI
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
D O
Iluminação E
Indutânc
cia L
In
nstrumento de
e medida P
Interruptor de posição S
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Unidade didática
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ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
Letra L
COMPONENTES
S DESIG
GNAÇÃO
Lâmpada E
Limitado
or de sobrete nsão F
1.
Disposittivo de prote eção Ka
2.
Cabo Wb
RELACIO
ONE 3.
Sinaalizador acússtico Fc
4.
Contactor H4d
Solução:
1c, 2b, 3d e 4a.
Letra M
COMPO
ONENTES DESIGNAÇ
ÇÃO
Manó
ómetro B
Materia
ais vários E
Mem
mórias D
Mo
otores M
Letra P
COMPO
ONENTES DESIGNAÇ
ÇÃO
Para
a-raios F
Pe
edal S
Piloto luminoso
l H
Placa de
d bornes X
Ponte de
d díodos V
Potenc
ciómetro R
Press
sóstato B
Bo
otão S
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Unidade didática
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
Letra R
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Retificador V
Relé de automatismo K , KA
Relé temporizado K , KA
Relé polarizado K , KA
Relé de retenção K , KA
Relé de proteção F
Relé magnético F
Relé magnetotérmico F
Relé térmico F
Relógio P
Resistência R
Letra S
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Seccionador Q
Seletor S
Semicondutor V
Shunt R
Sinalização luminosa H
Sinalização sonora H
Letra T
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Termistância R
Termóstato B
Tirístor V
Transdutor B
Transformador T
Transformador de tensão T
Transformador de corrente T
Tomada de corrente X
Tubo eletrónico V
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
Letra V
COMPONENTES DESIGNAÇÃO
Descarregador de sobretensões R
Voltímetro P
Wattímetro P
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
Os relés térmicos são normalmente utilizados para a proteção dos motores con-
tra sobrecargas fracas e prolongadas. Podem ser utilizados em corrente alter-
nada e contínua. Estes são geralmente:
Tripolares;
Compensados (insensíveis às variações de temperatura);
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
Figura 13. Esquema de motor magnético + contactor + relé térmico + disjuntor magnetotérmico.
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
- Q1
- KM1
M
3~
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
Um e
exemplo de
e um progra
ama seria:
Ler o estado
e de a;;
Ler o estado
e de b;
Se a ou
u b fechar então
e acend
de s;
Senão s não acende.
bém servem
Tamb m como solução para lligar os cab
bos às chap
pas dos quaadros.
Por úúltimo, pod
deremos ainnda encontrrar bornes que nos poodem servi r, ao mes-
mo tempo, com mo interruptores autommáticos comm disparado
or magnéticco, magne-
to-té
érmico, comm contacto auxiliar
a e un
nião de pas
ssagem.
2.133. APAREELHAGEM
M DE SINAALIZAÇÃO
Os e
elementos ded sinalizaçã ão utilizam--se sobretu
udo como elementos d
de informa-
ção p
para o utilizzador ou fun
ncionário dee uma insta
alação.
Quan ndo se estáá a trabalha
ar é impresccindível sab
ber o estado
o em que see encontra
o circ
cuito. Por isso, estes elementos indicar-nos s-ão se o motor
m está eem funcio-
name ento, se há uma avariaa, etc.
Os a
aparelhos de
e sinalizaçã
ão são esseencialmente
e:
Sinaliza
adores;
Buzinas;
Besourros;
Alarme
es;
Etc.
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Unidade didática
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ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
2.14. ALLIMENTA
AÇÃO
A alimenta
ação de um
m circuito é responsáv
vel por fornecer a corrrente neces
ssária
para o fun
ncionamento de um deeterminado circuito.
O tipo de alimentaçã
ão dependerrá do tipo de
d necessid
dade do circcuito.
Os circuitos de potê
ência costum mam usar tensões
t e alimentaçãão de 230 V AC
de
ou 400 V AC. No enttanto, para os circuitoss de comanndo, as tenssões de forrneci-
mento podem ser mu uito variadaas, tendo em
m conta ass tensões dee seguranç
ça pa-
minadas insttalações. A
ra determ As mais hab bituais são: 230 V AC,, 48 V AC, 24 V
AC, 12 V AC,
A e 110 V DC, 48 V D DC, 24 V DC e 12 V DC C.
O sig
gnificado dass abreviatura
as DC e AC é:
é
DC, Directt Current (Co orrente contíínua).
AC, Alternnating Currennt (Corrente alternada).
a
ensões de corrente
Para as te c alteernada de 230
2 V e 400 0 V, ligar-see-ão diretam
mente
à rede de distribuiçã
ão. Para ten
nsões meno ores, por ex
xemplo 12V V ou 24V utilizar-
se-ão tran
nsformadore es de tensãão.
Quando a tensão de e trabalho ffor em corrente contínua, será nnecessário, para
além de um transform mador, a co orrespondente fonte de
e alimentaçção para co
onver-
ente de rede
ter a corre e que é alteernada, em corrente co
ontínua.
Em seguid
da mostrar--lhe-emos alguns tipo
os de fontes
s de alimenntação para
a que
as conheç
ça.
2.14.1. FONTES DE
D ALIMENTTAÇÃO E IN
NTERFACES
S
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Unidade didática
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INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
As lin
nhas primárrias e secun
ndárias estãão separadas por cáps
sulas isolad
doras.
Existte atualmen
nte uma exttensa gamaa de periférricos e interfaces, paraa conectar
atravvés de um barramento
b o de comun icação todo os os comp ponentes dee uma ins-
talaç
ção automáttica ao PC.
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ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
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Unidade didática
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INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
3. CONTAC
C CTORES
3.1.. O CONTACTOR
De uma forma geral,
g podem
mos definir o contacto
or como:
Interrup
ptor coman ndado à d istância quue volta à posição dee repouso
quando o a força de
e acioname nto deixa de
d atuar sob
bre ele.
A sua principal aplicação é efetuar ass operaçõe
es de abertu
ura e fecho
o de circui-
tos, rrelacionada
as com insta
alações de motores.
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Unidade didática
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
O contacto fechado é aquele que tem estabelecida a ligação entre dois pontos
quando o contactor se encontra em repouso, ou seja, quando não chega tensão
à bobina. Efetua a desconexão quando a tensão chega à bobina do eletroíman.
O contacto aberto é aquele que não tem estabelecida a ligação entre dois pon-
tos, quando o contactor se encontra em repouso, ou seja, quando a tensão não
atinge a bobina. Efetua a conexão quando a tensão atinge a bobina do eletroí-
man.
O contacto instantâneo é aquele que produz a ligação ou desconexão entre
dois pontos, quando a bobina é excitada com a tensão adequada.
O contacto temporizado é aquele que é produzido pela conexão ou descone-
xão entre dois pontos por meio de um temporizador, independente ou acres-
centado ao próprio contactor por meio de uma câmara. Os temporizadores são
descritos mais à frente, nesta unidade.
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Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
O co
onjunto mag gnético e os
o contacto os estão unnidos por um elemento o isolador,
monttado para que
q as possíveis vibraações receb bidas pelo contactor
c nnão afetem
o pe
erfeito funcio
onamento dod mesmo.. O conjuntto está mon ntado numaa estrutura
adeq
quada, com m alojamentoo próprio paara a coloca
ação dos elementos.
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U
Unidade didática
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ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
3.1.2.4. Bobina
Os contactos
c priincipais dos contactores são os maiss duros, mass ao
messmo tempo, oos que maiss sofrem. Porr isso, deve tter-se semprre
em conta
c que a sua boa ma anutenção é fundamentaal para o func ci-
onammento de umma instalação.
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U
Unidade didática
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INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
Estão
o destinadoos a asseg
gurar as reaalimentaçõe
es, dependências e fixxação dos
conta
actores noss processos
s de funcion
namento.
Podeem montar--se em núm mero variávvel por interrmédio de câmaras
c dee contacto
que se fixam aoo contactorr, proporcio
onando uma exibilidade na realiza-
a grande fle
ção d
de instalaçõ
ões de auto
omatização..
Funddamentalmeente, estes contactos iinstantâneo
os são de dois
d tipos: d
de trabalho
e de repouso.
Um contacto auxiliar chama--se contactto de trabalho quando
o o contac-
to está fechado en
nquanto a b
bobina está
á excitada.
Um contacto auxiliar chama--se contactto de repouuso quando
o o contac-
to se encontra abe na está excitada.
erto, enquaanto a bobin
Este tipo de co
ontactos de
estina-se a manobras específicas
s que, no seeu aciona-
mentto, dependem de uma variável ffundamenta matização, como é o
al de autom
caso
o do tempo..
Estess contactoss podem ain
nda ser:
Tempoorizados ao trabalho – se o contac m repouso ee, ao acio-
ctor está em
nar-se, os contacttos abrem- se (NF) ou fecham-se (NA), passaado algum
tempo;;
Tempo orizados ao repouso – se o contac os os seus contactos)
ctor (e todo
atuar in
nstantaneam
mente, ao sser desligad
do, os conttactos abreem-se (NA)
ou fechham-se (NF) passado aalgum temppo.
NA – Conta
actos que noormalmente (em repouso o) estão abeertos.
Também designados
d eem Inglês porr NO (normally open).
NF – Conta
actos que noormalmente (em repouso o) estão fechhados.
Também designados
d eem Inglês porr NC (normally closed).
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U
Unidade didática
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
Na abe ertura, o co
ontactor corrta a corren
nte nomina
al do motorr. A tensão
que ap parece nos seus
s borness varia em função
f da força
f contraaeletromo-
triz do motor.
Aplicaç
ções: motorres de anéiss.
Categooria AC2: essta categorria refere-se
e ao arranq
que, à travaagem con-
tracorre
ente, assim
m como ao ffuncioname ento por imp
pulso dos mmotores de
C = 0,3
anéis, Cos 3 a 0,7.
Ao fech actor estab elece a corrrente de arrranque, cerrca do do-
har, o conta
bro da intensidade
e nominal d
do motor.
Na abeertura, deve
e cortar a co
orrente nom
minal com uma
u tensão inferior ou
igual à tensão daa rede. Quaanto mais elevada
e for a tensão, mmais fraca
será a velocidadee do motorr, com o qu ual a força contraelettromotriz é
pouco elevada.
Catego
oria AC3: re
efere-se ao s de jaula, cujo corte se efetua
os motores
com o motor em funcioname
f ento.
Ao fech
har, o contactor estabbelece a co
orrente de arranque,
a q ue é 5 a 7
vezes superior
s à in
ntensidade nominal do
o motor.
Na abe
ertura, corta
a a correntee nominal absorvida
a pelo motor; neste mo-
mento, a tensão nos
n bornes dos seus polosp é igua
almente na o
ordem dos
20 % da
d tensão da rede.
Aplicaçções: todos
s os motorees com roto
or em jaula de esquilo
o, elevado-
res, esc
cadas mecâ ânicas, com
mpressores, etc.
Categooria AC4: esta categooria refere-s
se ao arranque, à travvagem por
contrac
corrente e ao
a funcionaamento porr impulsos dos
d motorees com ro-
tor em jaula de esquilo.
Ao fech
har, o contactor estab
belece a co
orrente de arranque,
a q ue é 5 a 7
vezes a intensidad
de nominal do motor.
Na abe
ertura, corta
a essa mesmma intensiddade nomina al a uma tennsão tanto
mais ellevada quanto mais fraaca for a ve
elocidade do
d motor. E Esta tensão
pode ser igual à da rede.
Aplicaç
ções: trefilagem, metallurgia, eleva
ação, etc.
Realize o seguinte
s exerrcício sem olhar para as soluções.
Relacione a coluna da esquerda co om a coluna da direita.
1
Conta
actor para coompressor AC1 a
2
Motorr travado poor contra- AC2 b
RELLACIONE
corrente AC3 c
3
Contactor para monnta-cargas AC4 d
4
Forno para pão
Solução:
1c, 2
2b, 3d e 4a.
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U
Unidade didática
a1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
Para corre
ente contínu
ua, as maiss habituais são:
s
Categoria DC1:
C D aplica--se a todos os apareelhos que uutilizam corrrente
c
contínua, uja constan te de temp
cu gual ou infeerior a um milis-
po (L/R) é ig
segundo.
A co
onstante de ttempo é a re
elação existeente entre a aautoindução
o
de uma
u bobina e a resistênccia do circuitto, medida eem segundoss.
Categoria DC3:
C D refere--se ao arra
anque e travagem em contracorrrente,
a
assim como o ao funcioonamento porp impulso o dos moto
ores shunt, cuja
c
constante de
e tempo seeja igual a dois milisseg
gundos.
Ao fechar, o contactor estabelece
A e a corrente
e de arranquue, cerca de
d 2,5
v
vezes a inten
nsidade no minal do motor.
Na abertura, deve corttar essa me
N esma intens
sidade nomminal a umaa ten-
são, quantoo mais elevvada for a velocidade
v do motor. Desta form
ma, a
sua força co
ontraeletrom
motriz é pou
uco elevada
a.
Categoria DC5:
C D refere--se ao arra
anque e travagem em contracorrrente,
a
assim como o ao funcioonamento porp impulso o dos mottores série, cuja
c
constante de
e tempo seeja menor ou 5 milissegu ndos.
u igual a 7,5
Ao fechar, o contactorr estabelec
A ce a corren
nte de arrannque, 2,5 vezes
v
superior à in
ntensidade n
nominal do motor.
Na abertura, corta essaa mesma intensidade nominal
N n a uuma tensão mais
e
elevada quaanto mais déébil for a ve
elocidade do
d motor. E
Esta tensão pode
ser idêntica à tensão daa rede.
3.1.4. ACESSÓRIIOS
Existem innúmeros acessórios n no mercado para aco oplar ou coomplementar os
contactorees. Entre eles,
e os maais utilizado
os são os componente
c es montado os na
fábrica, co
omo os arrrancadores estrela-triâ ersores, arrrancadores com
ângulo, inve
proteção, etc.
43
U
Unidade didática
a1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
e soluciona
Pode ar-se uma in
nfinidade d
de problema
as, surgidos na práticca, com os
segu
uintes comp
ponentes:
Móduloo temporiza ado à ligaçãão. Trata-s
se de um elemento quue é capaz
de nãoo fazer a liga
ação do coontactor, dee forma instantânea, attrasando-a
um pou uco. É ideaal para inve rsões de ro
otação e arranques esstrela triân-
gulo de
e motores;
O móddulo une-se ao próprio
o contactor e por interrmédio do seletor re-
gulamo
os o tempo de atuaçãoo dos conta
actos;
Supresssor de sob bretensão. É um eleme ento que lim
mita as sob
bretensões
na commutação das s bobinas, ou seja, prrotege as boobinas doss contacto-
res, eviitando picos de tensão
o não desejjados;
Peças mecânicas de fixação os utilizados para a fixxação dos
o. Elemento
contactores.
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Unidade didática
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
4. ESQUEMAS DE AUTOMATISMOS
A elaboração de esquemas de automatismos permite-nos compreender o funci-
onamento do equipamento a instalar, mas também facilita as operações de ca-
blagem e de teste, contribuindo igualmente para a melhoria da produtividade
dos equipamentos pela redução dos tempos de manutenção.
A representação de esquemas tem por base:
Norma CEI 1081-1;
Terminologia de ligação dos aparelhos e suas placas de terminais;
Simbologia;
Regras esquemáticas.
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
Figura 24. Ó
Órgãos de coma
ando.
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Unidade didática
a1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
4.3. REEPRESEN
NTAÇÃO D
DOS ESQ
QUEMAS
As princip
pais regras esquemátic
e cas passam
m por:
Os diversos órgãos, qu
O ue constitue
em o apare
elho não seerem repres
senta-
d
dos, no esquema, próxximos uns dosd outros, mas sepaarados e dis spos-
to
os de modo
o a facilitar a compreennsão do seu
u funcionam
mento.
Cada um do
C os elemento
os é referen
nciado pela
a identificaçção do aparrelho,
d
definindo a sua
s interaçãão.
A referênc
cia de identificação dev
eve figurar:
No caso dos
N s órgãos dee comando, por baixo do símbolo
o ou à esqu
uerda
d
deste (representação veertical);
No caso dos
N s contactoss e aparelhos, à esque
erda do sím
mbolo (repre
esen-
ta
ação vertica
al);
Para a repre
P esentação horizontal, as regras são as messmas, apen
nas a
e
escrita roda um quarto de volta.
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
A caracte erística do circuito dee comando consiste nan alimentaação a que e está
sujeito, po
odendo ir dos
d 230 V, eem alternad da, a baixas
s tensões, ssobretudo como
c
segurança a para os opperadores d de equipam
mentos.
Os circuitos de comaando repre sentam-se nos esquemas de com mando, ond de se
pode inclu ande quantiidade de elementos. Entre
uir uma gra E os maais represe
entati-
vos temoss:
F
Fusíveis;
P
Proteções té
érmicas;
In
nterruptores
s de ativaçãão e parage
em;
R
Relés;
T
Temporizado
ores;
S
Sinalizadore
es;
S
Sensores, ettc.
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
-S0
-S1 -KA1
-KA1
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
54
Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
5.1.1.4. Encravamentos
11
-S0
12
13
13
13
13
-S1 -KA1 -S1 -KA1
14
14
14
14
21
21
-KA2 -KA1
22
22
A1
A1
-KA1 -KA2
A2
N A2
Encravamento elétrico
O encravamento é obtido pela inserção de um contacto, normalmente fechado
NF, do comando de um dos recetores, em série com circuito de comando do
recetor.
Encravamento mecânico
O encravamento é obtido pelo uso de um dispositivo mecânico que impede que
um dos contactores feche enquanto o outro estiver ligado.
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Unidade didática 1
INTROD
DUÇÃO AOS AUTÓMATOS
A
Os ccircuitos de
e potência representam
r m-se nos esquemas
e de
d potênciaa, onde se
incluem uma sé érie de elem
mentos. Entrre os mais representat
r ivos enconttram-se:
Fusíveis;
Interrup
ptores tripo
olares;
Contac
ctores.
Relés térmicos;
Motore
es.
Realize o seguinte
s exerrcício sem olhar para as soluções.
Relacione a coluna da esquerda co om a coluna da direita.
1
Motores Circuito de potência a
2 b
Lâm
mpadas de siinalização Circuito de comando 2
RELLACIONE 3
Contactoor tripolar Circuito triffásico 3 c
4
Interrupttor de funcioonamento Circuito a 242 V DC d
Solução:
1a, 2
2d, 3c e 4b.
Figura 28. C
Circuito de potê
ência.
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
Quando os
o contactos auxiliaress 13 – 14 do contactor KM1 fechharem, estes vão
er a autoalimentação da bobina. Assim sendo, mesm
estabelece mo que deix
xe de
pressionar o botão de
d pressão o S1, a bob mentada através
bina vai manter-se alim
actos auxilia
dos conta ares 13 – 14
4 do contac
ctor KM1.
Para para
ar o motor deve presssionar o bo
otão de preessão S0. R
Repare que e este
botão de pressão é normalmeente fechad o ao pressiioná-lo, abre os
do. Por isso
seus conttactos 21 – 22, e co
onsequentemente, inte errompe a alimentaçã ão da
bobina.
Se existir uma sobrecarga no m motor, o circ
cuito é auto
omaticamennte interrommpido,
quer o cirrcuito de po
otência queer o de commando irão deixar de sser alimentaados,
visto que a bobine deeixa de ser alimentadaa, devido ao
o facto de o relé-térmic
co F1
abrir os co
ontactos 555 – 56, encaarregando-s
se disso.
Caso ocorra um curtto-circuito no circuito de comand do, o disjunntor Q0 disspara,
desligando o circuito
o. Se houvver um curtto-circuito no circuitoo de potênc cia, o
disjuntor Q1 ndo o circuito de potênncia, deslig
Q tripolar irá dispara r, protegen gando
a sua alim
mentação.
Solução:
RESPON
NDA O ddisjuntor tripola
ar Q1.
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
CONCLUSÃO
Os automatismos são sistemas que nos permitem realizar ações, de forma prá-
tica e automática, a partir de informações que lhe são fornecidas pela instala-
ção. Devido a estas características, estes dispositivos permitiram ao Homem
aumentar a produtividade nas várias indústrias e garantir a sua comodidade e a
sua segurança.
As ações que os automatismos realizam são colocadas em serviço, segundo um
procedimento preciso que depende das informações fornecidas e dos parâme-
tros calculados ou pré-definidos. Através da tecnologia cablada, entre os relés,
temporizadores, etc., conseguimos atribuir várias funções às máquinas e efetuar
um controlo pormenorizado e monitorizado das suas funções.
Deduzimos também que a automação está diretamente ligada à instrumenta-
ção, pelo facto de utilizarmos diferentes instrumentos para realizar, o melhor
possível, a automação dos sistemas. Contudo, também tem desvantagens:
Capacidade limitada de tomar decisões;
Necessidade de programação e ajuste para controlar as operações;
Necessidade de calibração periódica para garantir a exatidão;
Necessidade de manutenção eventual para assegurar que a sua preci-
são não se degrada.
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Unidade didática 1
INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
RESUMO
62
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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Unidade didática 1
ÃO AOS AUTÓ
INTRODUÇÃ ÓMATOS
AUTOAAVALIAÇ
ÇÃO
1. À téc
cnica baseaada na forrma de efeetuarmos a ligação ddos conduttores,
entre
e os difere
entes elem
mentos con nstituintes do sistem
ma, de form
ma a
execuutar um au
utomatismo o dá-se o nome
n de:
a) Lógica cablad
da.
b) Lógica de liga
ação.
c) Lógica autom
mática.
d) Lógica progra
amada.
a) Dissjuntor.
b) Co
ontactor.
c) Interruptor seccionador.
d) Se
eccionador fusível.
f
a) Bo
obina de contactor.
b) Bo
obina de tem
mporizador ao trabalho
o.
c) Bo
obina de tem
mporizador ao repouso
o.
d) Bo
obina de relé
é intermiten
nte.
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
a) Ligação elétrica.
b) Encravamento elétrico.
c) Ligação mecânica.
d) Encravamento mecânico.
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INTRODUÇÃO AOS AUTÓMATOS
SOLUÇÕES
1. a 2. c 3. a 4. b 5. a
6. d 7. a 8. d 9. d 10. a
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BIBLIOGRAFIA
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