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Instituto Federal do Mato Grosso do Sul – IFMS

Campus Coxim

5ª AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA 3

Nome Completo:

Código da Turma:

As questões a seguir tem como base nossa aula sobre a Reforma Trabalhista, Lei nº
13.467/2017. A Reforma Trabalhista alterou a CLT e legislações posteriores para
adequar a legislação às novas relações de trabalho.

Responda as questões:

1 – (FATEC 2018). A resiliência hoje em dia é interpretada como uma competência


influenciada pelo estilo de vida do indivíduo. Quanto mais se ganha consciência sobre
as próprias reações e comportamentos diante de situações de pressão e desafios, mais se
dominam essas questões. Nas empresas, após um período longo de enxugamento no
quadro de funcionários por conta de uma crise econômica preocupante, o ambiente de
trabalho se tornou altamente estressante. Acesso em: 07.06.2023. Adaptado.

Um dos desafios para a classe trabalhadora brasileira é se adaptar à Reforma


Trabalhista, aprovada pelo Congresso Nacional no ano de 2017.

Essa Reforma institui uma nova regra sobre o trabalho intermitente, em que o
contratado

a) deverá abrir uma empresa individual e residir no local de trabalho por pelo
menos um mês.
b) poderá ser pago por período, recebendo pelas horas trabalhadas ou pela diária
realizada.
c) deverá obrigatoriamente contribuir mensalmente para a manutenção de seu
sindicato.
d) poderá ter o contrato de trabalho prorrogado sem negociação com o empregador.
e) deverá se tornar um funcionário estatutário, recebendo menos que um efetivo.

2 – (Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências - FUNDATEC 2022).


Dentre as modalidades de contrato individual do trabalho está o contrato de trabalho
intermitente, introduzido pela Lei nº 13.467/2017. Sobre tal modalidade contratual,
assinale a alternativa correta.

a) O contrato de trabalho intermitente não implica subordinação.


b) A prestação de serviços é considerada contínua, a despeito de promovida com
alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade.
c) Os períodos de prestação de serviços podem ser determinados em horas, dias ou
meses.
d) A adoção do regime de trabalho intermitente depende do tipo de atividade do
empregado e do empregador.
e) Não é possível a adoção do trabalho intermitente para o empregado doméstico.

3 – (Instituto AOCP 2021). Julgue o item a respeito de férias, sob a ótica da Lei n°
13.467/2017.

Há a possibilidade de fracionar as férias para os maiores de cinquenta anos e menores


de dezoito anos.

a) Certo
b) Errado

4 – (Instituto AOCP 2021). Julgue os itens a respeito de férias, sob a ótica da Lei n°
13.467/2017.

O colaborador com regime de contrato intermitente possui direito a férias.

a) Certo
b) Errado

5 – (Instituto Americano de Desenvolvimento - IADES 2019). Acerca da jornada de


trabalho e do sistema de compensação de horas, considerando as alterações promovidas
pela reforma trabalhista (Lei no 13.467/2017), assinale a alternativa correta.

a) A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em


número não excedente de duas, mediante acordo escrito entre empregador e
empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.
b) A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de
compensação de jornada e o banco de horas.
c) O não atendimento das exigências legais para compensação de jornada, inclusive
quando estabelecida mediante acordo tácito, implica a repetição do pagamento
das horas excedentes à jornada normal diária se não ultrapassada a duração
máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional.
d) É ilícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo
individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.
e) Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou
convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado
pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no
período máximo de seis meses, a soma das jornadas semanais de trabalho
previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 12 horas diárias.

6 – Redação

A legislação trabalhista brasileira foi alterada em 2017 no governo de Michel Temer. As


mudanças afetaram diretamente as formas de contratação de mão-de-obra com a
introdução de contratos temporários e terceirizados, a alteração, aumento, da jornada de
trabalho diária de 8 para 10 horas com direito a mais 2 horas extras, mudanças no gozo
das férias, entre outras mudanças. Os resultados desta reforma trabalhista podem ser
apontados a partir da quantidade de trabalhadores desempregados e subcontratados, em
situação de precarização laboral, o impacto negativo na saúde do trabalhador.
Produza um texto dissertativo-argumentativo – com no mínimo 15 linhas e no máximo
30 linhas, título sugestivo –, mostrando como você percebe a reforma trabalhista na
relação com seus membros familiares e com a sociedade.

A seleção de fragmentos de textos a seguir tem por objetivo ajudá-lo a desenvolver suas
próprias ideias acerca do assunto.

Texto 1

O Senado aprovou nesta terça-feira, dia 11 de agosto de 2017, o texto da reforma


trabalhista. A reforma muda a Lei Trabalhista brasileira e traz novas definições sobre
férias, jornada de trabalho e outras questões. O texto foi sancionado, na quinta-feira, dia
13, pelo presidente Michel Temer. As novas regras entram em vigor daqui a quatro
meses, conforme previsto na nova legislação.

Fonte:

https://g1.globo.com/economia/noticia/reforma-trabalhista-e-aprovada-no-senado-confira-o-
que-muda-na-lei.ghtml . Acesso em 07/06/2022. Horário: 18:00 horas.

Texto 2

CONCLUSÃO

A Reforma Trabalhista, aprovada em 2017, traz as possibilidades de:

• terceirização do trabalho;

• teletrabalho;

• jornada de 12 horas para qualquer categoria;

• redução do horário de refeição para 30 minutos;

• grávidas e lactantes trabalharem em locais de insalubridade média ou reduzida.

Esse cenário evidencia que, com essa lei, haveria um aumento brutal dos acidentes de
trabalho, doenças e incapacidades, além de maiores dificuldades de adquirir as garantias
da Previdência Social.
“As empresas terceirizadas são menores, investem menos em segurança e expõem seus
trabalhadores a maiores riscos de acidentes. O aumento da jornada de trabalho e a
diminuição do horário de refeição e descanso geram estresse ocupacional, refletindo
negativamente na QVT do trabalhador (que fica mais susceptível a acidentes) e de seus
familiares.”

Fonte: COSTA, Belisa Souza. COSTA, Sueli de Souza. CINTRA, Cynthia Leonis Dias.
Os possíveis impactos da reforma da legislação trabalhista na saúde do trabalhador. São
Paulo: Revista de Medicina do Trabalho, 2018, p. 10-11.
http://www.rbmt.org.br/details/301/pt-BR/os-possiveis-impactos-da-reforma-da-
legislacao-trabalhista-na-saude-do-trabalhador . Acesso em 07/06/2022. 18:59 horas.

Texto 3

“São Paulo – A Lei 13.467/2017, conhecida como “reforma” trabalhista, completou


quatro anos de vigência no último dia 11. Sem cumprir suas promessas de criação de
empregos, a mudança legislativa apresentou como resultado um retrocesso nas
condições de trabalho, com impacto negativo na economia do país. Segundo o diretor
adjunto do Dieese, José Silvestre, não é possível celebrar o saldo das mudanças relativas
a remuneração, plano de carreira e jornada de trabalho, entre outros pontos.

“Os impactos foram todos negativos, pois ampliou-se a precarização e a inserção no


mercado de trabalho piorou. Os postos de trabalho criados estão também em condições
piores. Um dos argumentos de quem defendia a reforma era a criação de mais
empregos, mas vimos o contrário. E os que foram criados, estão precarizados”, critica
Silvestre a Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual.

“Dinamizar” a economia

As afirmações da época, de que as mudanças seriam necessárias para dinamizar a


economia e, assim, abrir vagas, não se sustentaram. A “reforma” trabalhista, além de
piorar as condições de trabalho, rebaixou as remunerações médias, o que prejudicou os
trabalhadores e a própria situação econômica do país.

“Se o padrão de contratação cai, com uma remuneração pior, resulta num impacto
negativo na economia, o trabalhador recebendo menos afeta a economia e o consumo”,
explica o diretor-adjunto do Dieese.
O especialista acrescenta ainda que a organização dos trabalhadores também foi afetada
pelas mudanças, que prejudicaram os sindicatos e associações. “Esta também foi uma
das dimensões da reforma. A contribuição sindical foi extinta e atingiu as entidades de
trabalho. Ao mesmo tempo que a reforma trabalhista afetou os trabalhadores, também
prejudicou os sindicatos. Todas as promessas da reforma não foram atendidas, e não
houve nenhuma melhoria para os trabalhadores”, pontua Silvestre.”

Fonte: https://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2021/11/reforma-trabalhista-
piorou-/e/conomia-quatro-anos/ . Acesso em 07/06/2022. 19:37 horas.

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