Você está na página 1de 1

Outro assunto importante de debater-se é sobre as legislações em

discussão no momento, que estão relacionadas aos direitos previdenciários,


trabalhistas e econômicos. A reforma previdenciária forçará os contribuintes a
permanecerem no trabalho por muito mais tempo, mesmo que isso implique na
saúde do trabalhador e na sua, já tão mínima, qualidade de vida.

[...] aposentadoria para trabalhadores da iniciativa privada e do


serviço público aos 65 anos com 25 de contribuição. Mas a forma de
cálculo do benefício inicial faz com que um trabalhador nestas
condições receba apenas 76% da média do que contribuiu. Para
ganhar o total da média, ele teria que trabalhar por 49 anos.
(AGÊNCIA CÂMARA NOTÍCIAS, 2016)

Nesta reforma a idade para aposentadoria de mulheres e homens serão


equiparadas. Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) é desrespeitoso
com as mulheres “que têm a dupla jornada, a tripla jornada, e que têm também
o seu horário de trabalho. Obviamente que isso lhe dá uma especificidade e um
direito à aposentadoria com idade menor”. Outros deputados afirmam que o
sistema previdenciário, está insustentável, o que acabaria prejudicando os
investimentos em outros setores importantes, como saúde e educação.

A reforma traz consigo algumas possíveis mudanças como: a


prevalência de acordos realizados entre as empresas e os sindicatos em
relação às legislações existentes, a ampliação do contrato temporário de 90
para 120 dias, sendo que os temporários terão os mesmos direitos dos
celetistas (trabalhadores contratados em regime da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT), a divisão das férias em três períodos, negociação do intervalo,
desde que tenha no mínimo 30 minutos e a formalização do trabalho com
jornada de 12 horas. A ampliação da terceirização de serviços (antes válida
somente para realização dos serviços de limpeza e de segurança), já foi
aprovada pelo Congresso.

Você também pode gostar