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Nome: Jair De Castro

Professor: Ivan

Turma:5 Sala;3

Data:14/04/2022

Quais são os tipos de aposentadoria

Atualmente, existem cinco tipos de aposentadoria no Brasil por meio do Regime

Geral de Previdência (INSS):

 idade (urbana, rural e mista);

 pessoa com deficiência;

 tempo de contribuição;

 invalidez;

 especial.

O que diferencia umas das outras são os requisitos exigidos para sua solicitação.

Agora, de fato, vamos falar sobre como funciona cada um desses benefícios.

Este conteúdo foi organizado para que você consiga descobrir o que é e como

funciona cada benefício atualmente, o que mudará com a Reforma da Previdência e como

fazer o cálculo do valor do benefício antes e depois da nova Previdência.

Aposentadoria por idade

Pelas regras atuais, para ter direito à aposentadoria por idade, é necessário que sejam

cumpridos dois requisitos: o primeiro é referente à idade do segurado. É preciso que seja

atingida a idade mínima de 60 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.

No caso de trabalhadores rurais, pescadores artesanais, garimpeiros, entre outros, a

idade mínima exigida tem redução de cinco anos.


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Além disso, é necessário que seja cumprida a carência de 15 anos (180 contribuições).

Mas, o que é carência? Carência é o número mínimo de contribuições exigido do segurado

para poder solicitar algum benefício.

Requisitos após a Reforma

Com a Reforma da Previdência 2019, para garantir o direito à aposentadoria por

idade, haverá algumas mudanças. A idade mínima exigida para o homem permanece a mesma,

ou seja, 65 anos. Já no caso da mulher, serão exigidos 62 anos.

O período de carência também muda. Segundo a nova regra, será 15 anos para

mulheres e 20 anos para homens.

Aposentadoria por idade rural

A aposentadoria por idade rural é dedicada aos trabalhadores rurais que exerçam

suas atividades em regime de economia familiar e sem empregados permanentes. Eles

também podem ser chamados de segurados especiais.

A idade mínima exigida é de 55 anos para mulheres e 60 para homens. Ainda, a

carência necessária é de 15 anos.

A comprovação do tempo rural sofreu alterações em 2019. Para quem

trabalhou/trabalhar até antes de 2023, será necessário uma autodeclaração homologada no


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Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na

Reforma Agrária (Pronater).

Após 1º de janeiro de 2023, a comprovação da condição e do exercício será realizada

por meio do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

Requisitos após a Reforma

O t O único acréscimo trazido pela Nova Previdência é a respeito da possibilidade de

prorrogação do prazo para cadastramento dos trabalhadores rurais no CNIS (que, em regra,

vai até 01/01/2023), até o momento em que já tenham sido cadastrados no mínimo 50%

desses trabalhadores.

exto da Reforma da Previdência não traz mudanças nos requisitos desse benefício.

Aposentadoria por idade mista

Atualmente, é permitido a um segurado se aposentar por idade mista, ou seja,

somando períodos como trabalhador rural e urbano. Isso pode acontecer quando for atingida

a idade de 65 anos para homens e 60 para as mulheres, desde que seja cumprida a carência

exigida com a consideração dos períodos urbano e rural.

Nesse caso, não faz diferença se ele está ou não exercendo atividade rural no

momento em que completa a idade ou apresenta o requerimento administrativo, nem o tipo


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de trabalho predominante, desde que comprove ter 15 anos de carência, somando a atividade

urbana e a rural.

Aposentadoria da pessoa com deficiência

A aposentadoria da pessoa com deficiência é um benefício devido ao cidadão com

deficiência física, mental, intelectual ou sensorial. Esse benefício pode ser de dois tipos: por

idade ou por tempo de contribuição.

No caso de aposentadoria por idade, o segurado precisa comprovar no mínimo de 180

meses (15 anos) trabalhados na condição de pessoa com deficiência, além da idade mínima de

60 anos, se homem, ou 55 anos, se mulher. No caso do tempo de contribuição, o período de

trabalho exigido vai variar de acordo com o grau de deficiência (se grave, médio ou leve).

Requisitos após a Reforma

O texto da Reforma da Previdência não traz mudanças nos requisitos desse benefício.

Aposentadoria por tempo de contribuição

A aposentadoria por tempo de contribuição é um benefício previdenciário devido ao

segurado que atingiu o tempo necessário de contribuições à Previdência Social. Para esse

benefício, não é exigida idade mínima. Os requisitos exigidos são 35 anos de contribuição

para homens e 30 anos de contribuição para mulheres.


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O segurado precisa apenas ficar atento a esse benefício no que se refere à incidência do fator

previdenciário. Ou seja, o valor da aposentadoria poderá ser reduzido. Quanto menor a idade,

menor poderá ser o valor.

Requisitos após a Reforma

Essa é uma das principais mudanças que a reforma propõe. Esse benefício é o único

dos tipos de aposentadoria que deixará de existir após a Reforma da Previdência. Contudo,

isso apenas valerá para os trabalhadores que se filiarem (começarem a contribuir) ao INSS

após a aprovação do texto. Os outros segurados poderão ser enquadrados nas chamadas

“regras de transição”.

Aposentadoria por invalidez

A aposentadoria por invalidez poderá ser concedida àqueles que não possuem mais

condições de exercer nenhum tipo de atividade remunerada, seja por causa de uma doença

ou devido a sequelas de algum acidente. A incapacidade precisa ser comprovada por

documentos médicos e é avaliada por um perito da Previdência Social.


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Os requisitos para esse benefício são: incapacidade total e permanente, qualidade de

segurado e carência de no mínimo de 12 meses (exceto para casos de acidentes de qualquer

natureza e para alguns tipos de doenças graves).

Requisitos após a Reforma

Esse benefício não terá alterações nos requisitos após a Reforma da Previdência.

Aposentadoria especial

A aposentadoria especial é um benefício previdenciário concedido ao trabalhador que

atua em uma função e ambiente de trabalho onde esteja exposto a agentes nocivos,

apresentando, assim, riscos à sua saúde.

Hoje, para ter direito a esse benefício, é necessário 25, 20 ou 15 anos de contribuição

em efetiva exposição ao agente nocivo (o tempo vai variar conforme o agente) e 180 meses

de carência.

A exposição aos agentes nocivos e/ou condições prejudiciais à saúde deve ser

comprovada por meio de laudo técnico. A aposentadoria especial não apresenta diferença de

tempo entre homens e mulheres e não exige idade mínima. Além disso, não há incidência do

fator previdenciário.
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A Reforma propõe que seja exigida uma idade mínima também para esse benefício.

Desse modo, passarão a ser exigidos 60 anos de idade (para quem a lei exigir 25 anos de

atividade especial), 58 anos de idade (para quem a lei exigir 20 anos atividade especial) e 55

anos de idade (para quem a lei exigir 15 anos de atividade especial).

Ainda, foi criada uma regra de transição (para quem já é segurado da Previdência

Social), implantando um sistema de pontos em que serão somados a idade e o tempo de

contribuição do segurado.

Aqui, há duas mudanças muito importantes. O enquadramento profissional e a

periculosidade não serão mais reconhecidos para esse benefício. Por isso, algumas profissões

não terão mais direito a ele, como os vigilantes.

E o tempo especial trabalhado após a reforma não poderá mais ser convertido em

tempo comum (ficando garantida a conversão de tempo especial em comum para períodos

trabalhados antes da aprovação da Nova Previdência).

Aposentadoria por pontos: regra 86/96

A aposentadoria por pontos da regra 86/96 foi criada como uma alternativa para a

aposentadoria por tempo de contribuição normal. Ela traz, principalmente, a possibilidade de

afastamento do fator previdenciário. Os números 86 e 96 representam a soma da idade e do

tempo de contribuição do segurado.

Assim, para as mulheres, a soma desses dois fatores deve chegar a 86 e, para os homens, 96

anos. Por exemplo, um homem que tem 62 anos de idade e 35 anos de contribuição possui

97 pontos. Desse modo, somando esses dois elementos, ele alcança o valor para se aposentar

por essa regra.

Mas é importante ficar atento a esse detalhe, pois esses valores não serão sempre os

mesmos. A pontuação subirá gradualmente um ponto a cada 2 anos, até alcançar, em 2027, o

valor de 90/100 pontos, conforme tabela abaixo:


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 2019 a 2020: 86 para mulheres / 96 para homens

 2021 a 2022: 87 para mulheres / 97 para homens

 2023 a 2024: 88 para mulheres / 98 para homens

 2025 a 2026: 89 para mulheres / 99 para homens

 2027: 90 para mulheres / 100 para homens

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