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Sumário
NOSSA HISTÓRIA 3
1. INTRODUÇÃO 4
1.1- METOODOLOGIA 7
4. TIPOS DE ARQUIVAMENTO 14
5. GUIA- FORA 15
6. MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO 16
7. REGRAS DE ALFABETAÇÃO 17
8. MÉTODO GEOGRÁFICO 26
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9. SISTEMAS DE ARQUIVAMENTO 39
13. REFERÊNCIAS 61
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NOSSA HISTÓRIA
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1. INTRODUÇÃO
O estudo do processo de análise de assunto no tratamento temático da
informação. Assim, trata do contexto sociocognitivo dos Catalogadores de
Assunto em contexto de diferentes Bibliotecas Universitárias. O campo da
Ciência da Informação apresenta-se em constantes investigações e discussões,
o que acontece pelo fato de esta ciência ser nova, ainda definindo conceitos,
metodologias, ou seja, procurando se consolidar enquanto ciência. Por
conseguinte, este fato é o que dá base e solidez para sua configuração, visto
que permeia os vários aspectos que envolvem a informação, a comunidade
usuária e o fazer profissional.
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A Organização do Conhecimento busca a melhor e mais
adequada maneira para construir e utilizar representações, o que é
estudado pela Recuperação da Informação (HJORLAND, 2003).
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Sob a perspectiva da corrente inglesa, a Análise Documentária e a
Indexação compreendem processos idênticos, incluindo-se a análise de assunto
como etapa inicial da indexação. É representada por autores como Lancaster,
Foskett, Campos, Van Slype, Farrow, dentre outros.
Assim como expõe Guimarães, Moraes e Guarido (2007, p. 95) “as bases
epistemológicas da análise documental1 de conteúdo remontam as três linhas
teóricas que seconstruíram e consolidaram historicamente, em distintas partes
do mundo ocidental” Segundo os autores, em uma primeira abordagem se
construiu a partir da visão do “subject cataloguing”, de orientação
predominantemente norte americana, e muito norteada pelos princípios de
Cutter e da tradução da Library of Congress, onde possui ênfase em catálogos
como produtos do tratamento temático da informação em bibliotecas. É
representada por autores como Cutter, Kaiser e Coates, em sua atualidade
também por Hope Olson e Sanford Berman.
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Tendo em vista esse contexto, as Bibliotecas Universitárias são
organizações voltadas para o apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão. Nelas
se desenvolvem ações, produtos e serviços para a sua clientela de tal maneira
que se atinjam os objetivos e metas traçadas em um determinado período.
Portanto, são instrumentos plurifuncionais porque dão acesso à informação,
confirmam dados e possibilitam avaliação (FUJITA, 2007).
1.1- METOODOLOGIA
Para a construção deste material, foi utilizada a metodologia utilizada de
pesquisa bibliográfica e descritiva, com o intuito de proporcionar um
levantamento de maior conteúdo teórico a respeito dos assuntos abordados.
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2003; LUNA, 2002), e de análise de conteúdo (BARDIN, 2004). O planejamento
e a revisão da literatura ocorreram durante o segundo semestre de 2007; a coleta
dos dados, a análise e a apresentação dos resultados ocorreu durante 2008.
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Garanto que isso não é novidade para você, uma vez que seu arquivo
pessoal deve ser rigorosamente organizado, certo? Ok, talvez não seja tão
organizado quanto você gostaria que fosse, mas nesta aula você vai perceber
que já usa diversos métodos arquivísticos que são objeto de prova e nem sabia.
Comecemos então pelas embalagens e mobiliários normalmente utilizados nos
arquivos para a guarda de documentos.
1) Pastas suspensas
2) Pastas A-Z
3) Pastas em L
4) Pastas sanfonadas
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As pastas A-Z são pastas que contam com um gancho central, no qual os
documentos são perfurados e inseridos. Esta pasta é armazenada em pé,
geralmente em armários e estantes e, ao contrário do que o nome diz, não
permite apenas a ordem alfabética, mas também a ordem numérica ou qualquer
outra que a empresa aplique aos documentos ali depositados. É também
bastante utilizada nos arquivos correntes, montados nos setores de trabalho.
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As pastas sanfonadas são aquelas que apresentam várias divisórias, de
modo que os documentos podem ser separados de acordo com o assunto,
ordem alfabética ou qualquer outro critério adotado pela instituição. São bastante
utilizadas nos arquivos pessoais, mas podem ser encontradas também em
arquivos institucionais.
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depositados. São bastante utilizadas nos arquivos intermediários e seu tamanho
é próprio para o acondicionamento de folhas A4 ou ofício, não havendo a
necessidade de dobrá-las quando guardadas.
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esse modelo em academias, clínicas ou até mesmo em bibliotecas que ainda
não foram informatizadas.
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4. TIPOS DE ARQUIVAMENTO
Quando acondicionados e armazenados, os documentos podem ser
guardados em dois tipos de arquivamento, de acordo com a forma como estão
posicionados: vertical ou horizontal.
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vez que, para pegar qualquer documento, há a necessidade de remover os
outros que estão por cima dele.
5. GUIA- FORA
Se você achou estranho o nome, não se assuste; é algo bastante comum
nos arquivos e de fácil entendimento. Guia-fora nada mais é do que um
formulário preenchido com os dados do documento desarquivado, colocado no
lugar dele, para indicar sua localização e facilitar o rearquivamento.
Dessa forma, quando o documento sai do arquivo, fica esta guia no lugar
dele: daí o nome guia-fora (indicador do que está fora do arquivo). Você já deve
ter visto esta situação em uma locadora, por exemplo, quando o funcionário
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coloca dentro da capa do filme a via contendo os dados do cliente, para indicar
quem está com o filme e o prazo de devolução. Esta guia é importante,
principalmente, para arquivos que não têm controle informatizado de empréstimo
de documentos.
6. MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
Métodos de arquivamento são as maneiras que podemos utilizar para
colocar os documentos em ordem dentro do arquivo. Existem diversas formas
de ordenação aplicadas aos arquivos, e cada uma delas tem uma terminologia
técnica e algumas regras para a sua utilização. Essas regras são abordadas na
bibliografia arquivística (mais uma vez pela nossa amiga Marilena Leite Paes,
em sua obra Arquivo: teoria e prática, na qual dedicou um capítulo para esse
assunto).
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Nesse método, além de colocar os documentos em ordem alfabética,
ainda há a utilização de cores para indicar as letras iniciais, de forma que o
arquivamento se torna mais fácil, uma vez que a cor ajuda a localizar a posição
do documento dentro do arquivo. Podemos, inclusive, acrescentar essa
informação em nosso esquema, acrescentando o método variadex à frente do
método alfabético, para não esquecer.
7. REGRAS DE ALFABETAÇÃO
O arquivamento de nomes obedece a 13 regras, que são chamadas de
regras de alfabetação.
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Você percebeu que a ordenação não se dá pelo primeiro nome da pessoa,
e sim pelo último sobrenome dela, que é deslocado para o início, após o qual
devemos colocar uma vírgula e completar com o primeiro nome (aqui chamado
de prenome) e o segundo nome, e os demais, se houver.
Em alguns casos, podemos nos deparar com pessoas que têm o mesmo
sobrenome no final. Como proceder nessa situação? Nesse caso, considere o
prenome, pois é o que vem logo após o último sobrenome quando levamos este
último para o início.
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Esta é a regra básica para ordenação de nomes. O problema é que
existem algumas exceções, e são elas que o examinador aplica nas questões
para tentar complicar a vida do candidato. É possível que você já tenha aplicado
esta regra quando organizou autores em sua monografia ou em trabalhos da
faculdade ou mesmo do ensino médio. Ocorre que, na maioria das faculdades e
escolas, os professores só conhecem a primeira regra (quando conhecem) e não
exigem as exceções. Vamos a elas, então, para não ter problemas em sua prova.
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Castelo” estaria errado). Você percebeu que, na prática, continuamos com a
mesma lógica da primeira regra, ou seja, ainda estamos organizando pelo último
sobrenome da pessoa.
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Esse é um caso muito comum no Brasil. Os sobrenomes Silva, Costa,
Araújo, Oliveira e outros normalmente aparecem antecedidos pelas palavras de,
da, do ou dos. Quando levamos o último sobrenome para o início, a preposição
não é considerada, da mesma forma que a conjunção “e”, como no caso do nome
“José Pereira e Sousa”, que deve ser ordenado como “Sousa, José Pereira e”.
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O sobrenome de parentesco, de acordo com as regras, não deve ser
considerado quando os nomes são ordenados, ou seja, no caso do nome “Viana
Neto, Henrique”, após o Viana, consideramos diretamente o nome Henrique,
pulando o sobrenome de parentesco Neto, que deve ser ignorado na
alfabetação. Ele só será considerado em casos em que o nome completo é
rigorosamente igual, como destaca Marilena
Leite Paes:
Quando a autora afirma que os títulos não são considerados, ela está se
referindo ao fato de que eles são deslocados para o final, entre parênteses.
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Você deve ter reparado que a regra para nomes estrangeiros é a mesma
regra geral aplicada aos brasileiros, não? O problema é que existem exceções,
e essas exceções é que são inseridas nas questões para tentar complicar a vida
do candidato. Vamos a elas, então!
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Quando essa partícula é minúscula, ela não faz parte do último sobrenome e,
por isso, não deve ser considerada.
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Para nomes de empresas, basta que o artigo inicial seja deslocado para
o final e colocado entre parênteses. Se não houver artigo no início, não precisa
ser feita nenhuma alteração, bastando que o nome seja organizado como se
apresenta. Você observou que há um exemplo em inglês na bibliografia, o que
faz com que surjam exemplos nessa língua nas provas.
Nos nomes de eventos, basta que o numeral do início seja deslocado para
o final, entre parênteses. Se não houver numeral no início, não é necessária
qualquer alteração.
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8. MÉTODO GEOGRÁFICO
Outra maneira de organizar os documentos no arquivo é separá-los por
local ou procedência, ou seja, por cidade, estado ou país. Nesse caso, o método
utilizado é chamado de geográfico. Para o método geográfico, não existem
regras internacionais como no alfabético, mas, em sua obra, Marilena Leite Paes
sugere algumas regras para facilitar a busca dos documentos ordenados por
esse método, e essas regras viram obrigatoriedade nas questões.
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Quando os documentos são ordenados por estado, a autora sugere que
os estados sejam ordenados alfabeticamente (no exemplo citado acima, primeiro
veio o estado de Amazonas, depois Rio de Janeiro e depois São Paulo). Dentro
de cada estado, a regra é começar pela capital, independentemente da ordem
alfabética, e depois ordenar as demais cidades alfabeticamente, após a capital.
A vantagem é que a capital, por ser a mais utilizada, estará mais acessível.
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8.4- MÉTODO NUMÉRICO
Como o nome sugere, o método numérico é aquele em que os
documentos são ordenados por número. A bibliografia adotada na elaboração
de questões de provas sugere três subdivisões para o método numérico, que
são: numérico simples, numérico cronológico e numérico dígito-terminal.
No caso de vagar uma pasta no arquivo, o número pode ser utilizado para
um novo documento. É importante que haja um índice que possa ser utilizado
para identificar o número sob o qual o nome procurado foi arquivado (veremos
esse detalhe quando falarmos em métodos diretos e indiretos).
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identificação, acrescido de seu ano, como por exemplo: Processo 127/2015, em
que 2015 é o ano do processo.
Numérico dígito-terminal
56.212
86.212
94.217
218.703
672.789
972.689
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Observe que os números já estão ordenados de forma crescente (como
acontece no método numérico simples). Ao utilizarmos o método dígito-terminal,
em primeiro momento, temos de separar os algarismos em grupos de dois
algarismos, lidos da direita para a esquerda, completando o último grupo (que
no caso estará no início do número) com 0, se sobrar apenas um algarismo. Os
números apresentados ficariam assim:
05-62-12
08-62-12
09-42-17
21-87-03
67-27-89
97-26-89
1) 21-87-03
2) 05-62-12
3) 08-62-12
4) 97-26-89
5) 67-27-89
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Nesse caso, podemos afirmar que você está utilizando este método de
arquivamento. Como os documentos são ordenados por assunto ou tema,
também encontramos na bibliografia arquivística este método chamado de
método temático ou simplesmente método por assunto. Portanto, considere as
três formas como corretas.
Marilena Leite Paes (mais uma vez ela) faz a seguinte observação a
respeito da ordenação de documentos por assunto:
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Aposentadoria
Cirurgias
Diárias
Empréstimos
Férias
Financiamentos
Licenças
Transferências
Viagens
FINANÇAS
Empréstimos
Financiamentos
Bancários Rurais
PESSOAL
Aposentadoria
Diárias
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Férias
Licenças
Maternidade
Paternidade
Transferências
SAÚDE
Cirurgias
Exames
Exames de sangue
Exames de urina
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Perceba que os assuntos estão distribuídos de forma hierarquizada, como
no método enciclopédico que vimos há pouco, mas nesse caso não são
ordenados de forma alfabética, e sim pelos números que receberam, que
representam seus respectivos códigos. Sua dúvida agora é: como esta forma
será aplicada aos documentos dentro do arquivo? Vamos analisar o passo a
passo desta operação:
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O primeiro passo seria levantar todos os assuntos trabalhados na
instituição, criando um esquema hierarquizado em que cada assunto receberá
um código. Para essa atividade, é imprescindível que o responsável conheça
bastante a estrutura e as atividades desenvolvidas pelo órgão, pois deverá
abordar todas as atividades de forma detalhada. Esse levantamento resultará na
criação do Plano de classificação da instituição.
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entregue. No nosso exemplo, todo documento cujo código inicie com 1 será
encaminhado à área de pessoal, documentos cujo código comece com 2 será
encaminhado à área financeira e que comecem com o código 3, para a área de
informática.
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utilizado nas bibliotecas, por exemplo. Pode parecer estranho, mas a biblioteca
é organizada em 10 áreas, a partir de um plano de classificação que a
biblioteconomia chama de CDU (Classificação Decimal Universal). Não
acredita? Pois bem, a CDU divide todo o conhecimento humano em 10 áreas,
codificadas de 0 a 9:
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dos funcionários do arquivo, pois não há necessidade de ler os documentos para
poder guardá-los.
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Parece a mesma coisa? A diferença é que poderíamos, nesse caso,
chegar a códigos de assunto mais ou menos assim: 2-15-18-21-4, por exemplo.
Observe que, em alguns níveis, temos códigos que ultrapassam o limite de 10,
imposto no método decimal, em que cada nível será representado por apenas
um código (de 0 a 9). O traço se torna necessário para podermos identificar cada
nível.
9. SISTEMAS DE ARQUIVAMENTO
Todos esses métodos vistos até agora podem ser classificados em dois
sistemas: diretos ou indiretos. Essa classificação está relacionada à forma como
se busca os documentos no arquivo, de forma direta ou indireta. Como assim?
Bem, vamos à explicação.
SISTEMA DIRETO
SISTEMA INDIRETO
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Sistemas indiretos são aqueles que, para buscar o documento no arquivo,
há a necessidade de se consultar um índice alfabético que remeta ao número
em que o documento está arquivado. São classificados neste sistema os
métodos numérico simples, numérico cronológico, numérico dígito-terminal e os
métodos ideográficos numéricos (tanto o decimal quanto o duplex).
É, portanto, uma busca indireta, pois exige que passemos pelo índice
antes de ir para o documento. Isso acontece em todas as situações em que a
ordenação é feita por número. Analise, por exemplo, sua agenda telefônica.
Provavelmente você não sabe de cor o número de todos os seus contatos (ou
sabe?).
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sistema indireto é que a busca passa a depender desse índice, e quando o
sistema está fora do ar não há como localizar qualquer documento.
Etapas do arquivamento
Inspeção;
Estudo;
Classificação;
Codificação;
Ordenação;
Guarda dos documentos.
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conhecer o funcionamento e as atividades desenvolvidas pelos órgãos que
recebem e produzem os documentos remetidos ao arquivo.”
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êxito do trabalho. Um documento arquivado erradamente pode ficar perdido,
embora esteja ´guardado´ dentro do móvel.”
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classificação para arranjo nas estantes. Em compensação na indexação a
tendência é o detalhamento onde existe mais termos para o acesso por assunto.
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não é universal: não é entendida a não ser por quem domine a
língua ou o sistema de escrita em que está expressa.
Ambiguidade, os termos homónimos podem ter sentidos diferentes
(manga: pode ser tipo de fruto ou parte da camisa que cobre os
braços; etc.).
Numa classificação, o tema ou assunto é expresso numa
convenção racional que tanto pode conter algarismos, como letras,
ou ser misto. É como se fosse um código. (tipos de
classificação: ver aqui)
A Classificação Decimal Universal é a convenção que utilizamos
nas nossas bibliotecas do concelho, não só como tabela de
classificação, mas também para elaborar cotas e arrumar a
colecção.
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podem ser ordenadas por mês/ano e as pastas dos servidores em ordem
alfabética. Dessa forma, a escolha do método adotado depende da natureza dos
documentos a serem classificados (organizados).
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Nesse caso, você estaria utilizando os métodos ideográfico e cronológico.
É provável que você já faça essa organização e nem havia percebido. Se você
utiliza celular com várias operadoras, pode ainda separar as contas telefônicas
de acordo com o nome da operadora, e aí também estará utilizando o método
alfabético. Está vendo só? É muito comum organizar documentos utilizando
vários métodos ao mesmo tempo. Quando você for resolver as questões ao final
do módulo, faça uma análise e tente verificar quais métodos eu utilizo para
classificar as questões. Você perceberá que elas estão ordenadas por assunto,
dentro do assunto por ano, dentro do ano por banca, e dentro da banca pelo
nome do órgão a que o concurso se refere.
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Primeiramente, os anúncios são separados por assunto (método
ideográfico). Cada tipo de anúncio é ordenado de acordo com a forma como o
usuário irá procurá-lo. Por exemplo: imóveis são separados por tipo de imóvel
(casas, apartamentos…), o que poderíamos entender como mais uma
classificação por assunto. Dentro do tipo de imóvel, o critério é a localização
(método ideográfico), e dentro da localização ainda há a separação por número
de quartos (método numérico simples). Os veículos, por sua vez, são separados
por tipo de veículo (carros, motos, caminhões), o que seria o método ideográfico.
Os carros são organizados por montadora (Fiat, Ford, Volkswagen…), o que
caracteriza o método alfabético. Dentro da montadora os veículos são ordenados
por modelo, mais uma vez em ordem alfabética, e dentro do modelo são
ordenados por ano, o que seria o método numérico cronológico.
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As instituições encarregadas da transmissão do conhecimento devem
buscar o nível de adequação às necessidades de comunicação da sociedade,
visto que um dos principais fatores que acarretam esta inadequação é a
velocidade com que o conhecimento evolui e, consequentemente, a linguagem
utilizada por áreas específicas também muda rapidamente. Assim, os estudos
de Representação da Informação apresentam diferentes abordagens teóricas e
práticas, com maior ou menor ênfase em aspectos cognitivos, linguísticos e
comunicacionais, focalizando ora os domínios do conhecimento, ora os sistemas
de informação, ora a relação dos usuários com os repositórios de informação
(KOBASHI, 1996, p. 11).
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O tratamento de conteúdo, por sua vez, objetiva proporcionar
acessibilidade temática do conteúdo dos documentos por suas representações
condensadas. Na descrição temática também ocorre a leitura técnica do
documento, porém, neste momento ela tem o objetivo de identificar o assunto do
documento.
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Para Cintra (2002), as linguagens documentárias são linguagens
construídas para indexação, armazenamento e recuperação da informação e
correspondem a sistemas de símbolos, destinados a traduzir o conteúdo dos
documentos. Trata-se de um sistema de signos cuja estrutura se especifica em
termos de níveis de construção, de níveis de organização e mais de um nível de
integração.
51
Sobre a questão da determinação de assunto, pode-se observar em Mey (1995,
p.68), a idéia desenvolvida originalmente por Wynar (1967) que,
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análise de assunto pode ser entendida como um o processo, por meio do qual o
“classificador, indexador ou catalogador identifica e determina de que assuntos
tratam um documento e quais desses assuntos devem ser representados nos
produtos, com responsabilidade do profissional” (DIAS; NAVES; MOURA, 2001,
p. 206).
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Os termos identificados são selecionados e designados em um registro.
“A sugestão de Taylor (1999) parece racional e interessante, nesta direção, o
catalogador ao utilizar-se de estratégias de catalogação, realiza com mais
satisfação a análise de assunto do documento” (TAYLOR, 1999 apud SAUPERL,
2002, p. 7).
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Na opinião de Naves (2001, p. 190), “[...] o indexador é definido como
responsável por todo o processo de análise de assunto, pois a ele é creditado,
em grande parte, o sucesso ou o insucesso de um sistema de recuperação da
informação”. O catalogador de assunto tem como objetivo principal representar
o assunto de um documento por meio de termos significativos, sem deixar que
lhe escape nenhum tópico importante do documento para que seja possível sua
recuperação.
55
Novellino (1996) considera que a análise de assunto dos documentos
envolve a identificação de tópicos ou assuntos que não são explicitamente
colocados na estrutura textual superficial de um documento, mas que são
prontamente perceptíveis aos olhos de um indexador, pois este deverá estar apto
a esta atividade.
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e as entradas de assunto deveriam ser feitas para funcionar como instrumentos
para mediar e traduzir este conhecimento visível para quaisquer pessoas
interessadas. A análise de assunto, baseada na necessidade, vincula um foco
diferente da análise de assunto orientada ao conteúdo.
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deste profissional em relação à análise de conteúdo documental. Para Lancaster
(2004), a indexação de assuntos [ou catalogação de assuntos], envolve duas
etapas principais:
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Segundo os autores, as sequências dos estágios não são
necessariamente lineares, mas flexíveis e deste modo os catalogadores
retornam a algum estágio anterior quando eles percebem algum erro.
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a estrutura representacional da qual depende a efetiva recuperação do
documento.
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13. REFERÊNCIAS
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