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Ciência Jurídica
Direito
Metodologia da Investigação e Ciência Jurídica
Professores Doutores José Luís Caramelo Gomes e André Pereira Matos
04 de novembro de 2021
IMP.GE.206.0
IMP.GE.206.0
Metodologia
Investigação da
e
Ciência Jurídica
Sabrina Carvalho Mendes
04/11/2021
SUBTÍTULO
RESUMO
No percurso deste trabalho foi possível examinar diversas referências bibliográficas
que se podem achar em variadas fontes, artigos científicos, entre outros, todos de
acordo com a norma ISO 690, mas também emendar erros detetados no PowerPoint
fornecido pelo docente.
Neste trabalho, serão apresentadas fontes bibliográficas correspondentes a alguns
dos tópicos escolhidos presentes no respetivo PowerPoint, mas igualmente de temas
que constam na ficha da unidade curricular da disciplina. Além de que também serão
analisados acórdãos através do modelo IRAC.
Concluindo, toda a bibliografia contida no trabalho terá lugar no fim de toda a
investigação.
Palavras-Chave:
acórdãos; IRAC; referências; epistemologia; metodologia.
ABSTRACT
In the course of this work was possible to examine several bibliographical references
that we can find in different sources, scientific articles, between others, all according to
the ISO 690 standard, but also fix detected errors in the PowerPoint provided by the
teacher.
In this work, bibliographical sources corresponding to some of the chosen topics
present in the respective powerpoint will be presented, but also the themes that appear
in the course curricular unit sheet. In addition to that, judgments will also be analysed
using the IRAC model.
Concluding, all bibliography contained in the work will take place at the end of the
entire investigation.
Keywords:
Judgments; IRAC; references; epistemology; methodology.
IMP.GE.208.0
ÍNDICE
Resumo i
Abstract ii
Índice iii
1. INTRODUÇÃO 1
2. ANÁLISE E REVISÃO DE APRESENTAÇÃO 3
2.1 DEFICIÊNCIA DETETADA 3
2.2 SOLUÇÃO 3
3. RECOLHA BIBLIOGRÁFICA 5
5. CRONOGRAMA 8
4. ANÁLISE DE JURISPRUDÊNCIA 1
6. REVISÃO DE LITERATURA E ESTADO DE ARTE 6
7. CONCLUSÃO 8
8. BIBLIOGRAFIA 9
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi concretizado no âmbito da unidade curricular de Metodologia
da Investigação e Ciência Jurídica, inserida no primeiro ano da licenciatura em Direito,
da Universidade Portucalense do Porto.
Primeiramente, pretende-se encontrar diversas fontes, como forma de resolução para
colmatar a falha detetada no PowerPoint fornecido pelo docente.
De seguida, será feita uma recolha bibliográfica de todos os pontos e subpontos
abordados na disciplina que podem ser encontrados na ficha da unidade curricular que
apresentam lugar no moodle da instituição.
Posteriormente, serão analisados acórdãos fixados pelo Supremo Tribunal de Justiça,
recorrendo-se assim a um método jurisprudencial, nomeadamente, o modelo IRAC.
Em suma, este trabalho tem como objetivo reconhecer as principais características e
etapas do processo de investigação científica; distinguir e descrever os principais tipos
de raciocínio científico, tal como interpretá-los através de diferentes estratégias;
classificar e escolher os diferentes processos de análise utilizados na Ciência Jurídica
e, por último, identificar e aplicar princípios lógicos e estratégias argumentativas
variadas.
2. ANÁLISE E REVISÃO DE APRESENTAÇÃO
2.1 DEFICIÊNCIA DETETADA
O PowerPoint fornecido através do Moodle apresenta uma deficiência
grave, uma vez que não possui nenhuma referência bibliográfica.
2.2 SOLUÇÃO
A solução é procurar fontes bibliográficas de forma a colmatar esta
deficiência:
● Epistemologia e metodologia
● Epistemologia – Validação
● Epistemologia grega
● Epistemologia medieval
MOREIRA, Ruy. Ed Contexto Para onde vai o pensamento geográfico?: por uma
epistemologia crítica. 2010. Secção 4.
IUMATTI, Paulo Teixeira. Caio Prado Jr. e as Ciências Naturais: sua apreensão das
transformações epistemológicas da virada do século XIX. Estudos Sociedade e
Agricultura, 2000.
● Superação do positivismo
GAIA, Fausto Siqueira. Pós-Positivismo Jurídico e Norma Jurídica. Uma análise sobre
a legitimação judicial no processo construtivo do Direito. Revista Jurídica Cesumar-
Mestrado, 2018, 18.2. p. 573-598.
● Racionalismo crítico
● Metodologia
● Metodologia Quantitativa
● Metodologia Qualitativa
● Grounded theory
FERNANDES, Eugénia M., MAIA, Ângela. Grounded theory. 2001. ISBN 972- 8098-
98-7.
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3. RECOLHA BIBLIOGRÁFICA
1. O conhecimento científico
MACKENZIE, D. Statistics in Great Britain, 1865– 1930. The social construction of
scientific knowledge. Edinburgh, UK: Edinburgh University Press, 1981, p. 913.
POPPER, K. Conjectures and refutations. The growth of scientific knowledge.
New York, 1962, p. 488.
2.2.1 IRAC
UNIVERSITY, California State. N. How to Brief a Case Using the “IRAC”
Method. pp. 1-2. Available from Internet:
https://www.csun.edu/~kkd61657/brief.pdf
UNIVERSITY, California State. Using the I-R-A-C Structure in Writing Exam
Answers. pp. 1-2. Available from Internet:
https://www.csun.edu/sites/default/files/IRAC ANALYSIS_Saunders.pdf
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3.4 A referenciação bibliográfica – ISO690
AZEVEDO, S. F. D. Normas para a Formatação de Trabalhos de Licenciatura,
de Trabalhos de Projeto, Relatórios e Dissertações de Mestrado, e de Teses de
Doutoramento. 2020, pp. 1-38. Available from Internet:
https://siupt.upt.pt/content/files/normas_regulamentos/NORMAS_UPT_for
matacao_dissertacoes_teses-011.3_AssDig.pdf%3E
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4. CRONOGRAMA
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5.ANÁLISE DE JURISPRUDÊNCIA
Jurisdição: Jurisdição da União Europeia
Analise / aplicação: “Para responder a esta questão, convém recordar que o Tribunal, no
seu acórdão de 9 de Março de 1978, Simmenthal (106/77, Recueil,
p. 629), declarou que as regras de aplicabilidade directa do direito
comunitário «devem produzir todos os seus efeitos, de maneira
uniforme em todos os Estados-membros, a partir da sua entrada em
vigor e durante todo o seu período de validade» (n.º 14) (tradução
provisória) e que, «por força do princípio do primado do direito
comunitário, as disposições do Tratado e os actos das instituições
directamente aplicáveis têm como efeito, nas suas relações com o
direito interno dos Estados-membros ... tornar automaticamente
inaplicável de pleno direito, pelo próprio facto da sua própria entrada
em vigor, qualquer disposição em contrário da legislação nacional»
(n.° 17) (tradução provisória).
De acordo com a jurisprudência do Tribunal, é aos órgãos
jurisdicionais nacionais que compete, por aplicação do princípio da
cooperação enunciado no artigo 5. ° do Tratado, garantir a
protecção jurídica decorrente, para os particulares, do efeito directo
das disposições do direito comunitário (ver, em último lugar,
acórdãos de 10 de Julho de 1980, Ariete, 811/79, Recueil, p. 2545, e
Mireco, 826/79, Recueil, p. 2559).
O Tribunal considerou igualmente que seria incompatível com as
exigências inerentes à própria natureza do direito comunitário
qualquer disposição de uma ordem jurídica nacional ou qualquer
prática, legislativa, administrativa ou judicial, que tivesse como efeito
diminuir a eficácia do direito comunitário por recusar ao juiz
competente para aplicar esse direito o poder de fazer, no momento
exacto dessa aplicação, tudo o que fosse necessário para afastar as
disposições legislativas nacionais susceptíveis de obstar, ainda que
temporariamente, à plena eficácia das normas comunitárias
(acórdão de 9 de Março de 1978, Simmenthal, citado, n.os 22 e 23).
Convém acrescentar que a plena eficácia do direito comunitário
seria igualmente afectada se uma regra do direito nacional pudesse
impedir o juiz a que é submetido um litígio regulado pelo direito
comunitário de conceder medidas provisórias para garantir a plena
eficácia da decisão jurisdicional a tomar sobre a existência dos
direitos invocados com base no direito comunitário. Daqui resulta
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que o juiz que, nessas circunstâncias, concederia providências
cautelares se não encontrasse como obstáculo uma norma do direito
nacional é obrigado a não aplicar essa norma.
Esta interpretação é corroborada pelo sistema instituído pelo artigo
177. ° do Tratado CEE, cujo efeito útil seria prejudicado se o órgão
jurisdicional nacional que suspende a instância até que o Tribunal
responda à sua questão prejudicial não. pudesse conceder
providências cautelares até que seja pronunciada a sua decisão na
sequência da resposta do Tribunal.
Por conseguinte, deve responder-se à questão submetida
declarando que o direito comunitário deve ser interpretado no
sentido de que, quando o órgão jurisdicional nacional ao qual foi
submetido um litígio que se prende com o direito comunitário
considere que o único obstáculo que se opõe a que ele conceda
medidas provisórias é uma norma do direito nacional, deve afastar a
aplicação dessa norma.”
Nº do Processo nº26/62
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mercadoria, corantes, e foi cobrado um direito aduaneiro pela
Holanda que a empresa considera que viola o artigo 12º do Tratado
CEE e por isso pede o reembolso do que pagou a mais
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Esta disposição figura no início da parte II do Tratado, que define «Os
Fundamentos da Comunidade», e encontra-se consagrada e enunciada
no artigo 12. °
O artigo 12. ° contém uma proibição clara e incondicional, concretizada
numa obrigação não de acção mas de abstenção de acção.
Além do mais, esta obrigação não é objecto de qualquer reserva por
parte dos Estados no sentido de sujeitarem a sua execução a um acto
positivo de direito interno.
A proibição contida no artigo 12. ° é, pela sua natureza, perfeitamente
susceptível de produzir efeitos directos nas relações jurídicas entre os
Estados-membros e os seus sujeitos.
A eficácia do artigo 12. ° não necessita de intervenção legislativa dos
Estados.
O facto de este artigo designar os Estados-membros como sujeitos da
obrigação de abstenção não implica que os seus nacionais não possam
ser dele beneficiários.
De resto, o argumento extraído dos artigos 169. ° e 170. ° do Tratado,
invocado pelos três Governos que apresentaram observações ao
Tribunal, aponta numa direcção falsa.
Com efeito, o facto de os citados artigos do Tratado permitirem que a
Comissão e os Estados-membros accionem perante o Tribunal um
Estado que não cumpriu as suas obrigações não priva os particulares da
possibilidade de, sendo caso disso, invocarem essas obrigações perante
o tribunal nacional; do mesmo modo, o facto
de o Tratado colocar à disposição da Comissão meios destinados a
assegurar o respeito pelas obrigações impostas aos sujeitos não
preclude a possibilidade de, em litígios entre particulares pendentes no
tribunal nacional, se invocar a violação dessas obrigações.
Se as garantias contra a violação do artigo 12. ° por parte dos Estados-
membros se encontrassem limitadas aos processos previstos nos artigos
169. ° e 170.°, os direitos individuais dos seus nacionais ficariam
desprovidos de qualquer protecção jurisdicional directa.
O recurso a estes preceitos correria o risco de se tomar ineficaz se
ocorresse após a execução de uma decisão nacional adoptada em
violação do Tratado.
A vigilância dos particulares, interessados na salvaguarda dos seus
direitos, cria um controlo eficaz que acresce ao controlo que os artigos
169. ° e 170. ° confiam à diligência da Comissão e dos Estados-
membros.
Das considerações que precedem resulta que, segundo o espírito, a
economia e o texto do Tratado, o artigo 12. ° deve ser interpretado no
sentido de que produz efeitos imediatos e atribui direitos individuais que
os órgãos jurisdicionais nacionais devem tutelar.
“
Conclusão/ Decisão
“O artigo 12. ° do Tratado que institui a Comunidade Económica
Europeia produz efeitos imediatos e cria na esfera jurídica dos
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particulares direitos individuais que os órgãos jurisdicionais nacionais
devem salvaguardar.”
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6. REVISÃO DE LITERATURA E ESTADO DE ARTE
IMP.GE.208.0
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7. CONCLUSÃO
É possível afirmar que o principal objetivo desta investigação foi feito com sucesso,
dado que, após a realização da mesma, já existe a aptidão de identificar e adequar no
trabalho académico as principais caraterísticas e etapas do processo de investigação
científica.
Os resultados previstos foram obtidos, tal como conseguir identificar as principais
etapas e os principais aspetos do processo de investigação jurídica, conseguir
diferenciar e descrever os principais tipos de raciocínio científico, entre outros e
também foi necessário para a minha aprendizagem pessoal e até evolução como
estudante de Direito.
Em suma, este trabalho foi concretizado no âmbito da unidade curricular de
Metodologia da Investigação e Ciência Jurídica demonstrou-se de elevada relevância
para a minha aprendizagem como futura jurista.
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8. BIBLIOGRAFIA
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LEWIS-BECK, M.S., A. BRYMAN AND T. F. LIAO. Epistemology. In M.S.B.
LEWIS-BECK, ALAN AND T.F. LIAO eds. The Sege Encyclopedia of Social Science
Research Methods. Thousand Oaks, California: SAGE Publications, 2004, vol 1, p.
309- 310.
MACHADO, J.B. Integração da Lei. In E. ALMEDINA ed. Introdução ao Direito
e ao Discurso Legitimador. Coimbra, 2019, vol.1, p. 192-202.
MACKENZIE, D. Statistics in Great Britain, 1865– 1930. The social construction
of scientific knowledge. Edinburgh, UK: Edinburgh University Press, 1981, p. 913.
MINUSSI, Sandro Gindri; MOURA, Augusto Albuquerque; JARDIM, Mateus L.
Gomes; RAVASIO, M. Homrich, Considerações sobre Estado da Arte, Levantamento
Bibliográfico e Pesquisa Bibliográfica: relações e limites. Brasil, 2018, vol. 9.
IMP.GE.208.0
UNIVERSITY, Wisconsin Law School. A Guide to Case Briefing. pp. 1-3.
Available from Internet:
https://media.law.wisc.edu/s/c_1276/zdjmy/casebriefingguide.pdf
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