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CURSO DE ARQUIVOLOGIA
VITÓRIA
2019
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VITÓRIA
2019
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Sumário
Sumário 2
1. Introdução 3
2. Problema: 6
3. Objetivos 8
3.1 Objetivo geral 8
3.2 Objetivos específicos 8
4. Justificativa: 8
5. Metodologia 9
7. Cronograma 10
8. Referências 12
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1. Introdução
No mundo contemporâneo as informações produzidas em seus diversos suportes e formatos,
tem mostrado cada vez mais a importância do arquivista, tanto para preservar como para
disseminar a informação contida em cada documento, de maneira adequada. Observado os
critérios de produção, preservação, classificação e até mesmo da possível eliminação deste
documento ou arquivo, observando os critérios especificados em Leis, como a lei
12.527/2011 conhecida como a Lei de Acesso à Informação. Referente à isso Cook(2012)
relata.
“Neste mundo novo, portanto, o âmago do trabalho intelectual da Arquivologia
deveria estar mais centrado no esclarecimento do contexto funcional e estrutural dos
documentos, e sua evolução ao longo do tempo, na construção de sistemas de
conhecimento capazes de capturar, recuperar, exibir e compartilhar esta informação
de origem conceitual como base de toda tomada de decisões em arquivos, a partir do
projeto do sistema de avaliação “na frente” até a programação pública e atividades de
disseminação”
Cabe ressaltar que o acesso à informação, não se concretiza com a simples criação da Lei de
Acesso à Informação mas, também perpassa por outros dispositivos como destacados por
Jardim(1999).
Mostrando que no campo da informação, à gestão dos processos e procedimentos criados por
normativas, decretos e leis, precisam ser trabalhado no campo arquivístico, para buscar e dar
o acesso à informação de maneira inteligível, rápida e de qualidade, pois hoje as pessoas
querem satisfazer suas necessidades de busca de maneira acelerada por.
Segundo Zeng(2019) cada camada tem suas especificidades, sendo (Ⅰ) Camadas de Sistema,
onde a partir da base, a interoperabilidade soluciona problemas de incompatibilidade entre
hardware e sistemas operacionais, para o intercâmbio técnico de dados através de redes,
computadores, aplicativos e serviços da web. Na (Ⅱ) Camada Sintática, a ênfase é nas
diferenças da codificação, decodificação e representação dos dados. Os padrões mais
importantes de linguagem de dados que permitem a troca de dados por meio de formatos
comuns de dados são as recomendações oficiais do W3C (World Wide Web Consortium)
desenvolvidas para a Web Semântica. Na (Ⅲ) Camada estrutural, à onde são consideradas as
variações da arquitetura de informações em estruturas de dados, modelos de dados, e
esquemas. Nos esforços para permitir o intercâmbio de dados por meio de estruturas
predefinidas, modelos conceituais foram estabelecidos pelas comunidades LAM (biblioteca,
arquivo e museu). Os modelos conceituais são independentes de qualquer sintaxe de
codificação específica e sistemas de aplicativos. E por fim a (Ⅳ) Camada Semântica, que é
dedicada à interoperabilidade do dicionário de sinônimos com outros tipos de KOS. Os
princípios e a prática do mapeamento são seu foco principal. O escopo inclui a
interoperabilidade do dicionário de sinônimos com esquemas de classificação, taxonomias,
esquemas de cabeçalho de assunto, ontologias, terminologias, listas de autoridades de nomes
e anéis de sinônimos.
O presente trabalho dará foco nas camadas Sintática, visando fazer uma análise dos padrões
W3C2 aplicados nos vocabulários KOS e na Camada Estrutural, mostrando os padrões
elaborados por comunidades representativas de Arquivos, Bibliotecas e Museus. A camada
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Knowledge organization systems
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Importante dizer que a W3C é uma organização que busca criar a padronização da World Wide Web, é um
consórcio que possui a participação de órgãos governamentais e organizações independentes com objetivo de
estabelecer padrões de criação e interpretação de conteúdos para a Web, Com esse objetivo se criou o” KOS”
que são Sistemas de Organização de Conhecimento, que busca aprimorar os de interoperabilidade.
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Outro fator importante se refere aos metadados, ou seja, uma padronização destes para que a
interoperabilidade possa ocorrer de forma organizada e com um padrão, visando atender uma
quantidade e a qualidade maior desses metadados para atender as quatro camadas.
Não menos importante, deve se aqui destacar o que (Luz,2016) diz: A área de atuação da
Arquivística, englobando o documento e a gestão da produção, processamento e
disseminação da informação, necessária e básica para a tomada de decisões na administração
contemporânea, gera como produto a informação arquivística. Revelando com isso a
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importância de um gestor desde o início da cadeia de produção dessa informação. Isso não é
um fato novo como relata Cook.
2. Problema:
A falta de interoperabilidade afeta a vida de pessoas e instituições públicas e privadas na
atualidade, de forma direta e indireta. A ausência deste acesso feito de maneira mais
organizada, rápida e eficaz, sem que haja perda de informação pode gerar a falta de segurança
e confiabilidade nas informações, devido a carência de padronização nos vocabulários
controlados e nas estruturas dos softwares, causando perdas irreparáveis, tanto à sociedade
como as instituições que nela atua.
No entanto, nunca foi tão crítico ou tão preocupante entre tantas comunidades quanto
no ambiente atual de informações digitais. A era digital incentivou o surgimento de
muitos → sistemas de organização do conhecimento (KOS) e novos tipos de KOS.
Também trouxe uma demanda por interoperabilidade para sustentar atividades junto
com tecnologias emergentes, como serviços de Web; a publicação, agregação e troca
de dados KOS por várias mídias e formatos; e exploração nos bastidores de
vocabulários controlados na navegação, filtragem e expansão de pesquisa nos
repositórios em rede. (CLARKE e ZENG et al; 2012)
3. Objetivos
3.1 Objetivo geral
Investigar, analisar e propor o uso de esquemas de metadados em um subconjunto de um
arquivo com foco no aumento da interoperabilidade.
4. Justificativa:
Uma vez que a interoperabilidade é algo que afeta a todos não só a nível homem máquina,
mais também entre hardware e softwares, podendo unir uma tecnologia diferente da outra e
estabelecendo uma comunicação mais coesa e uniforme, nas coletas dos dados e informação
de uma forma padronizada. A interoperabilidade, sendo um campo da Ciência da Informação,
contribui de forma significativa, conforme observa Fritzsche et al. (2017).
Visando mostrar de uma forma sucinta as camadas sintática e estrutural que duas das quatro
camadas, que visam melhorar a qualidade das pesquisas visando com isso fornecer um acesso
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melhor ao usuário final deste serviço de modo quali-quantitativo, e com a segurança devida
que as informações necessitam.
Pôde-se observar que não há, uma vasta bibliografia de pesquisa, no Brasil em que se refere
sobre a interoperabilidade no ambiente da web, e sim muitos focados com sistemas fechados
como hospitais por exemplo.
Por esses motivos, que se busca trazer mais informações sobre o tema, para que se possa
agregar mais ao campo da informação.
5. Metodologia
Esta pesquisa segue os métodos Bibliográficos, uma vez que terá como base artigos
científicos e livros com se refere, (GIL,2008)
E também terá um caráter pré-experimental em razão de se tentar aplicar essa análise com a
planilha que se usa no arquivo setorial. Quanto a isso, relata (GIL,2008) ;
“Cabe considerar, entretanto, que alguns estudos, embora designados por seus autores
como experimentais, não podem, a rigor, serem considerados como tal. Um desses
tipos de estudo é aquele em que um único grupo é estudado apenas uma vez, em
seguida a algum agente ou tratamento presumivelmente capaz de causar algum tipo
de mudança”.
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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo,SP:
Atlas, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6ed. São Paulo,SP:
Atlas, 2008.
7. Cronograma
Com o objetivo de realizar essa atividade de maneira organizada, no que se refere a
elaboração deste trabalho de pesquisa com coerência, buscando o fazê-lo de forma objetiva.
com indica (Gil,2002)
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Demonstrando como é um fator importante para tal atividade um cronograma que possa de
alguma forma direcionar o tempo investido nessa atividade, com a finalidade de manter o
foco da atividade e fazer um acompanhamento da mesma.
2) Analisar Esquemas de Metadados que podem ser úteis para aumentar o nível de
interoperabilidade na disseminação de informações arquivísticas;
Quadro 2: cronograma.
Atividades MARÇO/2020 ABRIL/2020 MAIO/2020 JUNHO/2020
1 x
2 x x
3 x
4 x x
5 x
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6 x
7 x x
8 x
Fonte: Elaboração própria.
8. Referências
ANDRADE, Morgana Carneiro de; CERVANTES, Brígida Maria Nogueira. A
contribuição da organização do conhecimento para a interoperabilidade semântica:
alternativas para repositórios institucionais. Informação e Profissões, v. 1, n. 1, p.
151–169, 2012. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/infoprof/article/download/14593/12261>.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo,SP:
Atlas, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6ed. São Paulo,SP:
Atlas, 2008.