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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS

CURSO DE ARQUIVOLOGIA

ISRAEL SILVA GONÇALVES

Interoperabilidade no uso de Esquemas de Metadados para

Disseminação de Informação Arquivística

VITÓRIA

2019
1

ISRAEL SILVA GONÇALVES

Interoperabilidade no uso de Esquemas de Metadados para

Disseminação de Informação Arquivística

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina Projeto


de Pesquisa do Curso de Arquivologia do Centro de
Ciências Jurídicas e Econômicas da Universidade
Federal do Espírito Santo,como parte dos requisitos
para avaliação da disciplina.

Professor Dr: Henrique Monteiro Cristovão

VITÓRIA

2019
2

Sumário

Sumário 2

1. Introdução 3

2. Problema: 6

3. Objetivos 8
3.1 Objetivo geral 8
3.2 Objetivos específicos 8

4. Justificativa: 8

5. Metodologia 9

6. Bibliografias promissoras para a pesquisa 10

7. Cronograma 10

8. Referências 12
3

1. Introdução
No mundo contemporâneo as informações produzidas em seus diversos suportes e formatos,
tem mostrado cada vez mais a importância do arquivista, tanto para preservar como para
disseminar a informação contida em cada documento, de maneira adequada. Observado os
critérios de produção, preservação, classificação e até mesmo da possível eliminação deste
documento ou arquivo, observando os critérios especificados em Leis, como a lei
12.527/2011 conhecida como a Lei de Acesso à Informação. Referente à isso Cook(2012)
relata.
“Neste mundo novo, portanto, o âmago do trabalho intelectual da Arquivologia
deveria estar mais centrado no esclarecimento do contexto funcional e estrutural dos
documentos, e sua evolução ao longo do tempo, na construção de sistemas de
conhecimento capazes de capturar, recuperar, exibir e compartilhar esta informação
de origem conceitual como base de toda tomada de decisões em arquivos, a partir do
projeto do sistema de avaliação “na frente” até a programação pública e atividades de
disseminação”

Cabe ressaltar que o acesso à informação, não se concretiza com a simples criação da Lei de
Acesso à Informação mas, também perpassa por outros dispositivos como destacados por
Jardim(1999).

“A noção de acesso à informação relaciona-se, portanto, a um direito, mas também a


dispositivos políticos, culturais, materiais e intelectuais que garantam o exercício
efetivo desse direito. O acesso jurídico à informação não se consolida sem o acesso
intelectual à informação. O acesso jurídico à informação pode garantir ao usuário o
acesso físico a um estoque informacional materialmente acessível (um "arquivo" no
subsolo de um organismo governamental, por exemplo) sem que seja possível o
acesso intelectual dada a ausência de mecanismos de recuperação da informação. As
experiências internacionais e, em especial o caso brasileiro, deixam claro que não se
viabiliza o direito à informação governamental sem políticas públicas de
informação”.

Mostrando que no campo da informação, à gestão dos processos e procedimentos criados por
normativas, decretos e leis, precisam ser trabalhado no campo arquivístico, para buscar e dar
o acesso à informação de maneira inteligível, rápida e de qualidade, pois hoje as pessoas
querem satisfazer suas necessidades de busca de maneira acelerada por.

A interoperabilidade é um tema que está em voga no campo da Ciência da Informação


conforme, alguns motivos citados por Clark e Zeng et al. (2012): o surgimento de tecnologias
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emergentes, como serviços da Web; a publicação, agregação e troca de dados em sistemas de


organização do conhecimento (KOS)1 por várias mídias e formatos; a exploração nos
bastidores de vocabulários controlados na navegação, filtragem e expansão de pesquisa nos
repositórios em rede. Zeng(2019) se baseia no para definir as quatro camadas que servem de
base e padrões, tal como mostrado na Figura 1. As camadas são, (Ⅰ) Camadas de Sistema,
(Ⅱ) Camada Sintática, (Ⅲ) Camada estrutural e (Ⅳ) Camada Semântica.

Segundo Zeng(2019) cada camada tem suas especificidades, sendo (Ⅰ) Camadas de Sistema,
onde a partir da base, a interoperabilidade soluciona problemas de incompatibilidade entre
hardware e sistemas operacionais, para o intercâmbio técnico de dados através de redes,
computadores, aplicativos e serviços da web. Na (Ⅱ) Camada Sintática, a ênfase é nas
diferenças da codificação, decodificação e representação dos dados. Os padrões mais
importantes de linguagem de dados que permitem a troca de dados por meio de formatos
comuns de dados são as recomendações oficiais do W3C (World Wide Web Consortium)
desenvolvidas para a Web Semântica. Na (Ⅲ) Camada estrutural, à onde são consideradas as
variações da arquitetura de informações em estruturas de dados, modelos de dados, e
esquemas. Nos esforços para permitir o intercâmbio de dados por meio de estruturas
predefinidas, modelos conceituais foram estabelecidos pelas comunidades LAM (biblioteca,
arquivo e museu). Os modelos conceituais são independentes de qualquer sintaxe de
codificação específica e sistemas de aplicativos. E por fim a (Ⅳ) Camada Semântica, que é
dedicada à interoperabilidade do dicionário de sinônimos com outros tipos de KOS. Os
princípios e a prática do mapeamento são seu foco principal. O escopo inclui a
interoperabilidade do dicionário de sinônimos com esquemas de classificação, taxonomias,
esquemas de cabeçalho de assunto, ontologias, terminologias, listas de autoridades de nomes
e anéis de sinônimos.

O presente trabalho dará foco nas camadas Sintática, visando fazer uma análise dos padrões
W3C2 aplicados nos vocabulários KOS e na Camada Estrutural, mostrando os padrões
elaborados por comunidades representativas de Arquivos, Bibliotecas e Museus. A camada

1
Knowledge organization systems
2
Importante dizer que a W3C é uma organização que busca criar a padronização da World Wide Web, é um
consórcio que possui a participação de órgãos governamentais e organizações independentes com objetivo de
estabelecer padrões de criação e interpretação de conteúdos para a Web, Com esse objetivo se criou o” KOS”
que são Sistemas de Organização de Conhecimento, que busca aprimorar os de interoperabilidade.
5

estrutural oferece estruturas predefinidas e modelos conceituais para permitir o intercâmbio


de dados.

Figura 1: as camadas da interoperabilidade.

FONTE: adaptado de ZENG (2019)

Visando mostrar um pouco da importância e de como funciona de uma forma reduzida


através do KOS, melhorando assim o acesso a informação no seu contexto mais amplo nas
organizações públicas e privadas como também a sociedade em seu todo.

Outro fator importante se refere aos metadados, ou seja, uma padronização destes para que a
interoperabilidade possa ocorrer de forma organizada e com um padrão, visando atender uma
quantidade e a qualidade maior desses metadados para atender as quatro camadas.

“A existência da rede já pressupõe a interoperabilidade. De forma a atender a todos


elementos de redes (os usuários, os usos e os nodos de rede), é necessária a criação
de padrões de interoperabilidade. Os padrões de descrição de dados e sua
estruturação alinham linguagens e facilitam as trocas de informações entre
instituições” (Luz, p.29, 2016)

Não menos importante, deve se aqui destacar o que (Luz,2016) diz: A área de atuação da
Arquivística, englobando o documento e a gestão da produção, processamento e
disseminação da informação, necessária e básica para a tomada de decisões na administração
contemporânea, gera como produto a informação arquivística. Revelando com isso a
6

importância de um gestor desde o início da cadeia de produção dessa informação. Isso não é
um fato novo como relata Cook.

“O pós-modernismo está, assim, preocupado com a criação e natureza dos


documentos e suas designações, sobrevivência e preservação como arquivos. Muitos
críticos pós-modernistas também abordaram explicitamente os Arquivos como
instituições e seu rol na formação da memória oficial ou sancionada do Estado. É
importante distinguir aqui o impacto do pós-modernismo e da informática nos
documentos e, finalmente, na Arquivologia. Derrida certamente diria que as
perguntas mais radicais que estão sendo feitas hoje sobre os Arquivos, estimuladas
pelos documentos eletrônicos e meio ambientes virtuais, são igualmente aplicáveis a
toda tradição ocidental de escrita e produção documental” (Cook, p.127. 2012)

Demonstrando assim que há um certo tempo, já se tinha essa percepção de impacto


principalmente no pós segunda guerra. Mostrando que os documentos de ambientes virtuais,
passaria pelo mesmo tipo de aplicação corroborando com a fala de ( Luz,2016). Nesse
sentido, a organização da informação se torna uma linguagem comum entre as áreas da
Arquivologia e da Ciência da Informação. Para ambas as áreas, trata-se de representação,
indexação, organização e difusão, no caso específico da arquivologia, tudo que envolve a
informação arquivística, ou sobre os fundos de documentos. Muitos elementos da
Arquivologia são referenciados como organização da informação, resultando na informação
arquivística.

2. Problema:
A falta de interoperabilidade afeta a vida de pessoas e instituições públicas e privadas na
atualidade, de forma direta e indireta. A ausência deste acesso feito de maneira mais
organizada, rápida e eficaz, sem que haja perda de informação pode gerar a falta de segurança
e confiabilidade nas informações, devido a carência de padronização nos vocabulários
controlados e nas estruturas dos softwares, causando perdas irreparáveis, tanto à sociedade
como as instituições que nela atua.

Para obter interoperabilidade entre os vocabulários KOS existentes, surgem desafios


de mapeamento quando os vocabulários KOS existentes diferem em relação à
estrutura, domínio, idioma ou granularidade. O principal problema pode ser o número
e a variedade de problemas encontrados em qualquer processo de mapeamento.
(ZENG; 2019)
7

Tanto pessoas da sociedade, como instituições de todos os âmbitos da mesma carecem da


informação correta de forma precisa e ágil. No mundo contemporâneo em que dados
pessoais, segredos industriais e até mesmo informações do cotidiano como de jornais,
pesquisas acadêmicas, receitas, vídeos e outras, têm encontrado problemas para acessar a
informação devido a um problema de sintaxe e de comunicação entre softwares que não se
comunicam de forma compatível com outros sistemas.

No entanto, nunca foi tão crítico ou tão preocupante entre tantas comunidades quanto
no ambiente atual de informações digitais. A era digital incentivou o surgimento de
muitos → sistemas de organização do conhecimento (KOS) e novos tipos de KOS.
Também trouxe uma demanda por interoperabilidade para sustentar atividades junto
com tecnologias emergentes, como serviços de Web; a publicação, agregação e troca
de dados KOS por várias mídias e formatos; e exploração nos bastidores de
vocabulários controlados na navegação, filtragem e expansão de pesquisa nos
repositórios em rede. (CLARKE e ZENG et al; 2012)

Devido a tantos avanços na tecnologia em seus diversos campos, e a explosão de informação


de maneira exponencial sem um padrão, e critérios. Acabou de certo modo dificultando o
acesso na busca da informação desejada, devido à falta de uma predefinição estrutural
(Arquitetura de dados) e sintática (Linguagem de dados) por exemplo. Isso é um dos fatores
que aumenta a falta de possibilidades de disseminação da informação arquivística, juntamente
com a interoperabilidade, que não ocorreu como relata (Luz, 2016).

“Parte do processo de organização da informação digital nada mais é do que


evidenciar a essência informacional de cada registro, estabelecendo o processo de
descrição e de indexação por meio de metadados e assim garantindo sua preservação.
Esse tratamento da informação é objeto de trabalho dos profissionais da informação.
Para isso, conta-se com os metadados e os padrões, como os definidos para a
descrição arquivística”.

Fortalecendo assim a importância de um gestor da informação participando desde o início da


cadeia de produção até o final, para que haja uma gestão completa desse processo como
reforça (Luz,2016). A área de atuação da Arquivística, englobando o documento e a gestão da
produção, processamento e disseminação da informação, necessária e básica para a tomada de
decisões na administração contemporânea, gera como produto a informação arquivística.
Diante do exposto, o problema central da presente pesquisa é “No contexto de um arquivo,
como aumentar a interoperabilidade com o uso de esquemas de metadados?”
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3. Objetivos
3.1 Objetivo geral
Investigar, analisar e propor o uso de esquemas de metadados em um subconjunto de um
arquivo com foco no aumento da interoperabilidade.

3.2 Objetivos específicos


● Investigar na literatura científica a importância da interoperabilidade e dos metadados
como potenciais para disseminação de informações arquivísticas;
● Analisar Esquemas de Metadados que podem ser úteis para aumentar o nível de
interoperabilidade na disseminação de informações arquivísticas;
● Propor o uso de esquemas de metadados em um arquivo;
● Fazer levantamento de software para uso e aplicação de esquemas de metadados.
● Experimentar o uso de esquemas de metadados em um subconjunto bem delimitado
de um arquivo, como por exemplo, o arquivo setorial do CCJE-UFES.

4. Justificativa:
Uma vez que a interoperabilidade é algo que afeta a todos não só a nível homem máquina,
mais também entre hardware e softwares, podendo unir uma tecnologia diferente da outra e
estabelecendo uma comunicação mais coesa e uniforme, nas coletas dos dados e informação
de uma forma padronizada. A interoperabilidade, sendo um campo da Ciência da Informação,
contribui de forma significativa, conforme observa Fritzsche et al. (2017).

“ A interoperabilidade entre sistemas continua sendo uma necessidade e expectativa


onipresentes, não apenas para as profissões que lidam com recursos de informação,
mas também para empresas, organizações, grupos de pesquisa e indivíduos que
buscam criar experiências ideias, minimizar a sobrecarga operacional, reduzir custos,
e impulsionar futuras inovações utilizando novas tecnologias e recursos”

Visando mostrar de uma forma sucinta as camadas sintática e estrutural que duas das quatro
camadas, que visam melhorar a qualidade das pesquisas visando com isso fornecer um acesso
9

melhor ao usuário final deste serviço de modo quali-quantitativo, e com a segurança devida
que as informações necessitam.

Pôde-se observar que não há, uma vasta bibliografia de pesquisa, no Brasil em que se refere
sobre a interoperabilidade no ambiente da web, e sim muitos focados com sistemas fechados
como hospitais por exemplo.

Este é um estudo exploratório de natureza qualitativa acerca da presença de quatro


temas centrais- desmaterialização, interoperabilidade, organização e uso da
informação – Na arquivística internacional ao longo de cinco anos entre 2011 e 2016.
(FREITAS e SILVA; 2016)

Por esses motivos, que se busca trazer mais informações sobre o tema, para que se possa
agregar mais ao campo da informação.

5. Metodologia
Esta pesquisa segue os métodos Bibliográficos, uma vez que terá como base artigos
científicos e livros com se refere, (GIL,2008)

“Há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Parte


dos estudos exploratórios podem ser definidos como pesquisas bibliográficas, assim
como certo número de pesquisas desenvolvidas a partir da técnica de análise de
conteúdo”.

E também terá um caráter pré-experimental em razão de se tentar aplicar essa análise com a
planilha que se usa no arquivo setorial. Quanto a isso, relata (GIL,2008) ;

“Cabe considerar, entretanto, que alguns estudos, embora designados por seus autores
como experimentais, não podem, a rigor, serem considerados como tal. Um desses
tipos de estudo é aquele em que um único grupo é estudado apenas uma vez, em
seguida a algum agente ou tratamento presumivelmente capaz de causar algum tipo
de mudança”.
10

6. Bibliografias promissoras para a pesquisa


ANDRADE, Morgana Carneiro de; CERVANTES, Brígida Maria Nogueira. A
contribuição da organização do conhecimento para a interoperabilidade semântica:
alternativas para repositórios institucionais. Informação e Profissões, v. 1, n. 1, p.
151–169, 2012. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/infoprof/article/download/14593/12261>.

COOK, Terry. Arquivologia e pós-modernismo: novas formulações para velhos


conceitos. Informação Arquivística, v. 1, n. 1, p. 26, 2012. Disponível em:
<http://www.aaerj.org.br/ojs/index.php/informacaoarquivistica/article/view/9>.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo,SP:
Atlas, 2002.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6ed. São Paulo,SP:
Atlas, 2008.

JARDIM,J.M. O acesso à informação arquivística no Brasil: problemas de


acessibilidade e disseminação. In: Mesa Redonda Nacional de Arquivos, 1999,
Rio de Janeiro. Mesa Redonda Nacional de Arquivos. Rio de Janeiro : Arquivo
Nacional, 1999.

LUZ, Charlley. A INTEROPERABILIDADE NA PRESERVAÇÃO DA INFORMAÇÃO


ARQUIVÍSTICA: OS METADADOS E A DESCRIÇÃO. Informação Arquivística, v.
5, n. 1, p. 27-48, jan./jun., 2016

ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina


arquivística. Tradução Magda Bigotte Figueiredo. Lisboa: Dom Quixote, 1998.

SEGUNDO, Jose Eduardo Santarem; SILVA, Marcel Ferrante; MARTINS, Dalton


Lopes. Revisitando a interoperabilidade no contexto dos acervos digitais.
Informação & Sociedade: Estudos, v. 29, n. 2, p. 61–84, jun. 2019. Disponível em:
<https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/38107>.

ZENG, Marcia Lei. Interoperability. Knowledge Organization, v. 46, n. 2, p.


122–146, 2019. Disponível em: <http://www.isko.org/cyclo/interoperability>.

7. Cronograma
Com o objetivo de realizar essa atividade de maneira organizada, no que se refere a
elaboração deste trabalho de pesquisa com coerência, buscando o fazê-lo de forma objetiva.
com indica (Gil,2002)
11

“Como a pesquisa se desenvolveu em várias etapas, é necessário fazer a previsão do


tempo necessário para se passar de uma fase para outra. Como, também,
determinadas fases são desenvolvidas simultaneamente, é necessário ter a indicação
de quando isso ocorre. Para tanto, convém definir um cronograma que indique com
clareza o tempo de execução previsto para as diversas fases.”

Demonstrando como é um fator importante para tal atividade um cronograma que possa de
alguma forma direcionar o tempo investido nessa atividade, com a finalidade de manter o
foco da atividade e fazer um acompanhamento da mesma.

Os quadros 1 e 2 representam a distribuição das atividades no cronograma.

Quadro 1: Descrição das atividades.


1) Investigar na literatura científica a importância da interoperabilidade e dos metadados
como potenciais para disseminação de informações arquivísticas;

2) Analisar Esquemas de Metadados que podem ser úteis para aumentar o nível de
interoperabilidade na disseminação de informações arquivísticas;

3) Propor o uso de esquemas de metadados em um arquivo;

4) Fazer levantamento de software para uso e aplicação de esquemas de metadados.

5) Experimentar o uso de esquemas de metadados em um subconjunto bem delimitado de


um arquivo.

6) Analisar resultados obtidos.

7) Registrar resultados na parte escrita do trabalho de conclusão de curso.

8) Submeter o trabalho de conclusão de curso à banca avaliadora.


Fonte: Elaboração própria.

Quadro 2: cronograma.
Atividades MARÇO/2020 ABRIL/2020 MAIO/2020 JUNHO/2020

1 x

2 x x

3 x

4 x x

5 x
12

6 x

7 x x

8 x
Fonte: Elaboração própria.

8. Referências
ANDRADE, Morgana Carneiro de; CERVANTES, Brígida Maria Nogueira. A
contribuição da organização do conhecimento para a interoperabilidade semântica:
alternativas para repositórios institucionais. Informação e Profissões, v. 1, n. 1, p.
151–169, 2012. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/infoprof/article/download/14593/12261>.

COOK, Terry. Arquivologia e pós-modernismo: novas formulações para velhos


conceitos. Informação Arquivística, v. 1, n. 1, p. 26, 2012. Disponível em:
<http://www.aaerj.org.br/ojs/index.php/informacaoarquivistica/article/view/9>.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed. São Paulo,SP:
Atlas, 2002.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6ed. São Paulo,SP:
Atlas, 2008.

LUZ, Charlley. A INTEROPERABILIDADE NA PRESERVAÇÃO DA INFORMAÇÃO


ARQUIVÍSTICA: OS METADADOS E A DESCRIÇÃO. Informação Arquivística, v.
5, n. 1, p. 27-48, jan./jun., 2016

ROUSSEAU, Jean-Yves; COUTURE, Carol. Os fundamentos da disciplina


arquivística. Tradução Magda Bigotte Figueiredo. Lisboa: Dom Quixote, 1998.

SEGUNDO, Jose Eduardo Santarem; SILVA, Marcel Ferrante; MARTINS, Dalton


Lopes. Revisitando a interoperabilidade no contexto dos acervos digitais.
Informação & Sociedade: Estudos, v. 29, n. 2, p. 61–84, jun. 2019. Disponível em:
<https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/38107>.

ZENG, Marcia Lei. Interoperability. Knowledge Organization, v. 46, n. 2, p.


122–146, 2019. Disponível em: <http://www.isko.org/cyclo/interoperability>.

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