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O bibliotecário tem como papel fundamental fazer a mediação entre o usuário e as informações de
que necessitam. Levando em consideração o aumento no volume das informações e as inovações
tecnológicas que interferem diretamente na organização, representação e recuperação da
informação, a responsabilidade desse profissional só tem aumentado. Pizarro e Davok (2008)
acrescentam ainda que o fato da sociedade estar passando por constantes transformações sociais,
econômicas e tecnológicas repercute nas atividades do profissional da informação, exigindo, cada
vez mais, qualificação e aperfeiçoamento contínuo. Considerando os conhecimentos e habilidades
que o profissional da informação deve possuir Ohira, Prado e Schmidt (2004, p. 51) destacam cinco
grandes áreas: Gestão e administração da informação: visão gerencial para administração e
operacionalização de Unidades e Sistemas de Informação, nos enfoques técnicos, tecnológicos,
organizacional e pessoal; Tratamento da informação: capacidade de análise e tratamento da
informação face à diversificação de suportes e formatos da informação e diante da multiplicidade de
uso da mesma; Tecnologia da Informação: estar constantemente atualizado diante dos últimos
desenvolvimentos tecnológicos e saber administrar com a tecnologia da informação; Atendimento e
interação com o usuário: sensibilidade às necessidades dos usuários e saber orientar os mesmos a
tratar o excesso de informação e a variedade de suportes; Atitudes e qualidades pessoais: capacidade
de comunicação, de inovação, persistência, responsabilidade, profissionalismo, criatividade,
entusiasmo, flexibilidade a mudanças e acima de tudo, contribuir para a resolução de problemas. 14
As funções desempenhadas pelo profissional da informação estão rapidamente passando por
modificações, pois a sociedade muda em todos os setores. Castro (2000) afirma que dentre todas as
transformações, as relacionadas à informação são as que causam maiores impactos, considerando
que não obedecem a fronteiras geográficas, linguísticas, culturais, políticas, educacionais, entre
outras. “A informação [...] tem sido afetada pelas tecnologias de informação, modificando seu
formato, seu suporte, seu processamento e disseminação, influindo na forma de mediação entre o
bibliotecário e o usuário/cliente” (VALENTIM, 2000, p. 17). É importante ressaltar que essas
mudanças alteram as formas de desempenhar as funções desse profissional, mas não alteram o
objetivo final, que é o de possibilitar a recuperação da informação. Da mesma forma acontece
dentro das bibliotecas, onde as TICs passam a ser consideradas ferramentas fundamentais para
realizar as atividades relacionadas aos documentos. Para Reis (2008, p. 47), o mundo globalizado e
as novas tecnologias estão mudando o conceito de bibliotecas. A sociedade moderna demanda
serviços integrados, customizados, e interativos. Novos modelos de gerenciamento, processamento,
armazenamento e disseminação da informação para o ensino e pesquisa surgem todos os dias. Em
linha com o nosso tempo a Biblioteca implementa o uso de novas tecnologias, visando maior
comodidade e facilidade de acesso à informação aos seus usuários. O trabalho realizado com o
documento em uma biblioteca pode ser dividido em três atividades: formação e desenvolvimento de
coleções, tratamento da informação e serviço de referência. Nessa pesquisa cabe destacar o
tratamento da informação, que segundo Dias (2001, p. 3) “[...] é definido como a função de
descrever os documentos, tanto do ponto de vista físico (características físicas dos documentos)
quanto do ponto de vista temático (ou de descrição do conteúdo)”. O tratamento da informação é a
atividade central, que proporciona suporte as atividades finais da biblioteca, ou seja, a
disponibilização dos documentos aos usuários. Pando (2005) afirma que essa atividade assume
papel fundamental para análise e representação da informação que será disponibilizada em
bibliotecas e centros de documentação, garantindo dessa forma que o usuário tenha acesso
qualificado às informações. Para Valentim (2000, p. 20), o tratamento da informação deve
contemplar novas metodologias de 15 análise, processamento e disseminação da informação,
buscando futuras realidades sociais. A informação é complexa necessitando de equipes
multidisciplinares para desenvolver os processos de análise da informação. O profissional da
informação deve aprender a trabalhar em equipe, buscando qualidade de resposta às pesquisas
solicitadas pelos usuários/clientes. Pando (2005) observa na literatura que a área de tratamento da
informação passa por transformações também nas denominações, no último meio século, passando
por expressões como processos técnicos, processamento técnico da informação, representação
descritiva e temática entre outros. A partir de um tratamento da informação que resulte na produção
de representações documentais (fichas de catálogos, referências bibliográficas, resumos, termos de
indexação, entre outros) a avaliação do usuário quanto à relevância do documento integral é
facilitada, atendendo assim suas necessidades informacionais. Para isso, é importante ressaltar a
criação e manutenção de linguagens de indexação e códigos de catalogação (DIAS, 2001). Essa
prática que envolve as atividades de catalogação, classificação e indexação vem passando por
transformações em virtude dos avanços tecnológicos, agilizando o serviço do profissional da
informação e facilitando a recuperação da informação. Conforme apontado por Valentim (2000, p.
17), novas mediações da informação entre o profissional da informação e o usuário devem ser
estudadas e implementadas, assim como a disseminação da informação e seus canais de distribuição
devem ser reestruturados. No caso específico da mediação da informação, as tecnologias de
informação têm afetado e afetarão sobremaneira a forma e o meio de mediar. A Internet, por
exemplo, modificou a forma e o meio quanto a busca da informação, consequentemente, modificou
também a forma e o meio de mediar a informação. Segundo Dias (2006), o tratamento da
informação pode ser manual ou automatizado, dependendo dos recursos financeiros da instituição,
no entanto, o que interessa para os usuários é a capacidade de recuperação que esse tratamento
representa. O bibliotecário, além de seguir normas e padrões para realizar o tratamento da
informação, deve ainda levar em consideração as especificidades da instituição onde atua e dos
usuários que atende. Nesse contexto, independente da forma como ocorre a mediação da
informação, essas atividades são fundamentais dentro de uma 16 unidade de informação, servindo
de suporte para organizar a informação e atender as necessidades dos usuários.
2.1 CATALOGAÇÃO Na catalogação falando sobre o (FRBR), Moreno e Arellano (2005, p. 20)
apresentam algumas considerações como o início de um debate sobre a catalogação, que revela o
futuro da descrição bibliográfica no cenário mundial e a criação do Código de Catalogação
Internacional. O FRBR - Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos representa um avanço
significativo na área de representação bibliográfica, publicado em 1998, apresenta conceitos e
definições de entidades, relacionamentos e atributos, lançando um novo olhar sobre o objeto
bibliográfico, centrado no usuário e suas ações. Batista (2006, p.4) afirma a respeito do FRBR,
quando comenta sobre a catalogação no século XXI: “Que no cenário atual, em que a Internet
rompeu barreiras físicas e geográficas colocando a informação em tempo real”. Por isso à atividade
da catalogação passa a fazer parte de um processo mais amplo e complexo. Procurando adequar a
organização da informação às novas realidades. Novos estudos publicados apontam tendências e
perspectivas da catalogação no século XXI. Mas existem diversos princípios que orientam a
construção de códigos de catalogação. O mais determinante é a conveniência do utilizador
(usuário). (MEY 2009, p.19 – 20) destaca os seguintes princípios: 1- Conveniência do utilizador
(usuário): As decisões relativas à descrição e a formas controladas dos nomes para acesso devem
ocorrer tendo em conta o utilizador (usuário). 2- Uso comum: O vocabulário usado na descrição e
nos pontos de acesso deve estar de acordo com o da maioria dos utilizadores (usuários). 3-
Representação: As descrições e formas controladas dos nomes devem ser baseadas no modo como a
entidade se descreve. 4- Exatidão: A entidade descrita deve ser fielmente representada. 5-
Suficiência e necessidade: Só devem incluir-se nas descrições e formas controladas dos nomes para
acesso os elementos considerados necessários ao utilizador (usuário) e que sejam essenciais para
identificar, inequivocamente, uma entidade. 6- Significância: Os elementos dos dados devem ser
bibliograficamente significantes. 17 7- Economia: Quando há formas alternativas para atingir um
objetivo, deve dar-se preferência à forma que promova maior economia (isto é, o menor custo ou a
abordagem mais simples). 8- Consistência e normalização: As descrições e a construção de pontos
de acesso devem ser tão normalizadas quanto possível. Isso permite maior consistência o que, por
sua vez, aumenta a capacidade de partilhar dados bibliográficos e de autoridade. 9- Integração: As
descrições para todos os tipos de materiais e as formas controladas dos nomes de todos os tipos de
entidades devem ser baseadas, tanto quanto seja relevante, num conjunto comum de regras. No
Brasil foi adotado o formato MARC. O que veio reforçar a criação de softwares no formato MARC.
Para utilizar em base de dados bibliográficos. Estes softwares eram para armazenamento e
processamento de catálogos. Portanto a padronização da descrição bibliográfica também se tornou
imprescindível por ampliar a eficiência dos sistemas existentes no mercado e melhorar seu
desempenho. Dos softwares que utilizam o formato MARC 21, destacam-se aqueles que “utilizados
por grandes instituições de ensino brasileiras, e que possuem grandes acervos necessitam alterações
frequentes. Novas versões dos softwares têm sido geradas a partir das necessidades dos usuários,
por exemplo: O Pergamum, Aleph e Virtua” (CORREIA, 2008, p.31). Fusco (2011, p.115) cita
também que a metodologia de construção do catálogo é derivada do conceito da catalogação e é
vista como um processo subdividido em: 1) O projeto do catálogo: fase em que o catálogo baseado
em necessidades e requisitos informacionais define as estruturas dos objetos e elementos de
representação e seus relacionamentos; 2) A descrição do objeto documentário: fase em que o
catalogador realiza a entrada de dados em um registro baseado em um padrão de metadados e a
definição dos pontos de acesso deste registro com base em normas de catalogação. Registrar o
conhecimento é secular e os seus novos instrumentos, tais como o FRBR e RDA visam fornecer
recursos do século XXI, que vem para facilitar os processos de organização e de recuperação da
informação. Trata-se de um grande avanço para catalogação e dos registros bibliográficos. Vale
destacar que a historia da catalogação esta diretamente ligada às tecnologias disponíveis em cada
época como podemos verificar no tópico a seguir.
A Classificação Decimal Universal (CDU ou UDC) é um sistema de classificação documentária desenvolvido pelos
bibliógrafos belgas Paul Otlet e Henri la Fontaine no final do século XIX. Segundo Suaiden Otlet “ao criar a CDU, estava
S
doando ao mundo, junto à sua magistral obra, um dos instrumentos mais poderosos para a organização, recuperação,
a
S
disseminação, acesso e uso de informação em qualquer tipo de coleção, seja de biblioteca, arquivo ou museu.”[1] Ela é
lbaseada na classificação decimal de Dewey, mas usa sinais auxiliares para indicar vários aspectos especiais de um
a
ltassunto ou relações entre assuntos. Assim, o sistema contém um elemento facetado ou analítico-sintético significativo e é
usado
ta especialmente em bibliotecas especializadas. A CDU tem sido modificada e expandida ao longo dos anos para
abranger
r
a a produção cada vez maior em todas as áreas do conhecimento humano e continua sofrendo um processo de
revisão contínua para dar conta de todos os novos desenvolvimentos. Tabosa (2011) afirma que, "a[2]Classificação
r
Decimal Universal foi desenvolvida no início do século XX, tendo sofrido várias alterações no decorrer do tempo, até a
p
forma que se apresenta atualmente. Baseada na CDD, a CDU também utiliza o sistema de casas decimais, dividindo o
a
p
conhecimento em dez grandes classes".
r
a
Os documentos classificados pela CDU podem ter qualquer forma (suporte), mais frequentemente papel impresso, mas
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também podem ser outras mídias como filmes, ilustrações, mapas e antiguidades e assim como diz Andrade: "A CDU
a
encontra- se na língua inglesa que é a oficial, na francesa, italiana, portuguesa e alemã.
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O QUE É A CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL A Classificação Decimal Universal
(CDU)
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e é um sistema que possibilita a uniformização dos critérios de classificação dos documentos.
Baseia-se no conceito de que o conhecimento pode ser dividido em 10 classes principais, e estas
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podem ser subdivididas em subclasses, numa hierarquia decimal. É o sistema de classificação
utilizado na nossa biblioteca. As principais tabelas da CDU são: 0 Generalidades. Informação.
Organização. 1 Filosofia. Psicologia. 2 Religião. Teologia 3 Ciências Sociais. Economia.
Direito. Política. Assistência Social. Educação. 4 Classe vaga. (não é utilizada) 5 Matemática e
Ciências Naturais. 6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia. 7 Arte. Belas-artes. Recreação.
Diversões. Desportos. 8 Linguagem. Linguística. Literatura. 9 Geografia. Biografia. Historia.
Os documentos são classificados de acordo com o assunto principal que determina a cota que lhes é
colocada na lombada e são arrumados na estante com o número de CDU que lhes é atribuído. A
CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL - RESUMO 0 Generalidades. Ciência e
Conhecimento. Organização. Informação. Documentação. Biblioteconomia. Instituições.
Publicações.
O que é um thesaurus
Um thesaurus é uma palavra latina que significa "tesouro" e vem sendo traduzida para o português como “tesauro”. Pode ser definido como
um vocabulário controlado de conceitos que apresenta relações hierárquicas, associativas, de equivalência e de pertinência entre os termos
(Figura 3), com objetivo de auxiliar o usuário a encontrar a informação de que necessita com a menor margem de erro possível
(COLEPÍCOLO et al., 2006; EBECKEN; LOPES COSTA, 2003). Também pode apresentar uma classificação numérica hierárquica dos termos
usando o sistema decimal.
O Thesaurus Brased foi compilado a partir da análise de assuntos de documentos do Centro de Informação e Biblioteca em Educação (Cibec)
e apresenta uma estrutura principal de assuntos, denominada “matriz conceitual” que contempla quatro campos temáticos com suas
respectivas classes numéricas pelo sistema decimal, a saber:
A informação é uma palavra que desperta o interesse não só no campo da Biblioteconomia e Ciência da Informação, mas, também, nos
diferentes campos a quem interessam defini-la. Podemos perceber, a partir da literatura, diversos conceitos informação e, ao analisarmos sob
determinado campo semântico, podemos ter definições diferentes. Desta forma, conceituar ‘informação’ dependerá de uma visão
contextualizada. Assim, no contexto proposto, informação pode ser definida como todo dado trabalhado, tratado, útil, com valor significativo
atribuído ou agregado a ele e com um sentido natural e lógico para quem usa a informação (REZENDE, 2003). Tudo ao nosso redor se
transforma em informação por mais simples que seja, como aponta Lwoff (1970, p. 110), a informação determina a existência: o que podemos
denominar informação para um ser vivo é, pois uma serie de estruturas, de seqüência, uma ordem bem determinada. É está ordem que
apresenta a informação biológica. O conceito de informação corresponde a este conjunto de dados bastante complexos. Etimologicamente, a
palavra ‘informação1 ’ vem do latim informatio, onis, ("delinear, conceber ideia"), ou seja, dar forma ou moldar na mente, como em educação,
instrução ou treinamento. A palavra ‘informação’ do grego antigo para forma era μορφή (morphe; cf. morfo) e também εἶδος (eidos) "tipo, ideia,
forma, 'aquilo que se vê', configuração", a última palavra foi usada famosamente em um sentido filosófico técnico por Platão (e mais tarde,
Aristóteles) para denotar a identidade ideal ou essência de algo (BARROS, 2005). "Eidos" também pode ser associado com pensamento,
proposição ou mesmo conceito. Informação é um termo com muitos significados dependendo do contexto, mas como regra é relacionada de
perto com conceitos tais como significado, conhecimento, instrução, comunicação, representação e estímulo mental. Declarado simplesmente,
informação é uma mensagem recebida e entendida. Em termos de dados, pode ser definida como uma coleção de fatos dos quais conclusões
podem ser extraídas. Existem muitos outros aspectos da informação visto que ela é o conhecimento adquirido através do estudo, experiência
ou instrução. Mas, acima de tudo, informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados numa forma que se
some ao conhecimento da pessoa que o recebe (SERRA, 2007). Assim, percebe-se, que o termo ‘informação’ é bastante complexo, não se
restringe apenas a um campo do conhecimento, uma vez que todos os campos se alimentam da informação para o desenvolvimento de
atividades específicas, tornando-se, assim, interdisciplinar e possibilitando a interação com todos, em todos os ambientes. Como nos diz
Oliveira (2005, p. 18): Informação é um fenômeno tão amplo que abrange todos os aspectos da vida em sociedade; pode ser abordado por
diversas óticas, seja a comunicacional, a filosófica, a semântica, a sociológica, a pragmática e outras. Essa multiplicidade de possibilidades de
análise do fenômeno conduz uma reflexão sobre a natureza interdisciplinar, ou até transdisciplinar, da área, uma vez que esta, se por um lado
busca sua identidade cientifica, por outro, fragmenta-se ao abordar diferentes temáticas relacionadas ao ARTIGO DE REVISÃO Biblionline,
João Pessoa, v. 8, n. 1, p. 3-11, 2012. 5 binômio informação/comunicação (OLIVEIRA, 2005, p. 18). A partir desta reflexão, podemos concluir
que quem domina a informação tem poder de transformar e atravessar as fronteiras do conhecimento, além de transformar o individuo em
sujeito crítico e participativo, conscientes dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos e responsáveis pelas mudanças sociais. Como diz
Barreto (1994, p. 3) a “informação é qualificada como um instrumento modificador da consciência do homem e de seu grupo”. Essencialmente,
quando nos reportamos ao controle dos registros, identifica-se, portanto, os registros do são informações produzidas como subprodutos de
atividades comerciais ou transações, ou conscientemente como um registro de tais atividades ou transações e retidas em virtude do seu valor.
Primariamente o seu valor é como evidência das atividades da organização, mas eles também podem ser conservados por seu valor
informativo. O gerenciamento de registros garante que a integridade dos registros seja preservada e acessada quando forem necessários.
(BEKENSTEIN, 2003) Desta forma, a informação é capaz de mudar, conscientizar e transformar, como confirma Araújo (1994, p. 84): se a
informação é a mais poderosa força de transformação do homem, o poder da informação aliado aos modernos meios de comunicação de
massa tem a capacidade ilimitada de transformar culturalmente o homem, a sociedade e a própria humanidade como um todo. Revela-se,
desta feita, a informação aliada aos meios de comunicação, tornando-se “fatorchave” para abrir os caminhos para o conhecimento na
sociedade da informação. Atualmente, a sociedade da informação conta com o auxílio das tecnologias e, através delas, disponibiliza de forma
mais rápida a disseminação e a transmissão da informação um
exemplo disto é a Internet que se tornou um grande
repositório de informações, fortalecendo, assim, o programa de Controle Bibliográfico.
Fonte de informação
1 INTRODUÇÃO
O acesso e uso da informação no ambiente educacional vêm modificando as estruturas escolares no que
diz respeito ao ensino tradicional. Observam-se programas de incentivo à inovação, à criatividade e ao uso
das tecnologias de informação e comunicação. Surgem novas formas de circulação da informação, novos
meios de obter informação.
Fazendo-se necessário que o espaço de busca e uso da informação transcenda as paredes da biblioteca,
busca-se uma nova concepção da atividade da biblioteca escolar. Com base em estudo do comportamento
dos alunos no modo de busca das informações para pesquisas, obtêm-se um perfil de suas necessidades e
assim se adquire subsídios para uma prática mais efetiva. Para o exercício de suas atividades intelectuais,
ao aluno devem ser fornecidas orientações para que o mesmo possa encontrar as informações que
necessita.
Este artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre o comportamento dos profissionais e usuários das
bibliotecas escolares no uso de fontes de informação no contexto educacional.
2 ACESSO À INFORMAÇÃO
Conforme a Federação Internacional de Associações de Bibliotecários e Bibliotecas (IFLA), todos os
cidadãos, independente de raça, religião, sexo, idade ou por qualquer outro motivo, têm direito ao acesso à
informação e o de expressar suas opiniões publicamente e as bibliotecas são o principal instrumento de
acesso ao conhecimento, às idéias e à manifestação do processo criativo. Contribuem para o
desenvolvimento e a manutenção da liberdade intelectual e ajudam a preservar os valores democráticos
básicos e os direitos civis universais.
Estas mudanças constantes aumentam a concorrência e a competitividade em escala global. Não se pode
negar a interferência da globalização e das evoluções tecnológicas como ponto decisivo para a explosão
informacional. Bem como a passagem para um mundo integrado tanto tecnologicamente como em redes de
informação. Com a globalização, que é basicamente o acesso à informação sem fronteiras, o uso do
controle bibliográfico deve assumir uma posição diferenciada do usado habitualmente. O acesso às
informações bibliográficas já está disponível na rede mundial de computadores, gerando recursos
financeiros, criando o interesse comercial das grandes organizações responsáveis pela disseminação de
informações. O usuário se beneficia com tudo isso, pois obtém a informação que precisa com rapidez, e
pode conseguir o documento por via eletrônica com economia de tempo e esforço. “A capacidade da
internet de interconectar o mundo inteiro possibilita a todos o direito de usufruir desse recurso. Portanto, o
acesso não deve estar sujeito a qualquer forma de censura ideológica, política ou religiosa, nem barreiras
econômicas”. (IFLA, 2002)
Desta visão globalizada surge um paradigma a ser analisado: se todo usuário deve ter liberdade para
conseguir as informações necessárias de que necessita e os limites ao uso e acesso à informação devem
ser eliminados, como ficariam aqueles que devido à sua situação econômica, são excluídos do mundo da
informação por não terem condições de acesso aos meios eletrônicos tão utilizados no mundo atual? É
diante deste paradigma que devem convergir as ações dos educadores na luta contra a exclusão social da
informação, levando a informação àqueles que não possuem de meios financeiros para consegui-la. “A
liberdade de acesso à informação, independentemente de suporte e fronteiras, é uma responsabilidade
primordial da biblioteca e dos profissionais da informação.” (IFLA, 2002). O surgimento de novas formas de
circulação da informação torna necessária esta avaliação.
Não é justo que seja imposto ao usuário da informação limites para o exercício de suas atividades
intelectuais, e sim, que ele possa receber todas as informações de que necessita. Um dos objetivos do
Manifesto da Biblioteca Escolar é “defender a idéia de que a liberdade intelectual e ao acesso à informação
são essenciais à construção de uma cidadania efetiva e responsável e à participação na democracia” (IFLA/
UNESCO, 1999). É importante que pessoas tenham não apenas o acesso à informação, mas também a
qualidade no acesso de acordo com suas realidades para poderem aplicá-la no sentido de buscar
transformar estas realidades. Somente em uma sociedade que conseguir democratizar conhecimento e
informação de uma forma global conseguiremos prosseguir para o desenvolvimento social.
A partir destes estudos consegue-se mapear e listar categorias mais significativas para diferentes usuários.
Na escola como um todo, ou principalmente na sala de aula, a construção do conhecimento está
relacionada à transmissão de informações do professor ao aluno. Usuários de bibliotecas escolares
(crianças) buscam obter informações a partir do contato com o professor, e por meio dele, o contato com a
biblioteca e outras fontes de informação para pesquisa: revistas, jornais, dicionários, geralmente
relacionadas com atividades em sala de aula. Supõe-se que a busca por parte dos alunos é feita seguindo a
“Lei do menor esforço”, ou seja, busca-se primeiro, a informação da maneira mais fácil possível, as fontes
informais: o professor, os colegas, os pais; caso não seja bem sucedida, parte-se para as fontes formais: a
biblioteca. Isto demanda um maior esforço por parte da criança em selecionar o que precisa, em ler e
entender textos e interpretar a informação. O que ainda não representa uma busca livre e sim uma busca
direcionada.
A busca livre por parte das crianças aos materiais de interesse, principalmente livros infantis, decorrem do
trabalho do bibliotecário em evidenciar o livro como objeto lúdico, atrativo, para despertar o prazer, a
imaginação e a criatividade na construção de suas relações com o mundo. O prazer de ler está associado à
atração e à capacidade de imaginação que o livro proporciona. Crianças da faixa etária de 7 a 14 anos
criam expectativas em descobrir o que o livro tem a oferecer, por isso, devemos estimulá-las a buscar por
leituras, sejam elas complexas, científicas e para prazer. Ao ler, o indivíduo constrói os seus próprios
significados, elabora suas próprias questões e rejeita, confirma e/ou reelabora as suas próprias respostas.
(FERREIRA; DIAS, 2002, p. 40).
O adulto tem um comportamento de busca da informação diferente. Ele reconhece por si só uma deficiência
intelectual decorrente da sua falta de informação e procura sanar essa deficiência com a busca da
informação. A criança sozinha ainda não reconhece suas deficiências, na verdade ela é estimulada por
alguém ou algum meio e através dele vem em busca de coisas novas para explicar o que lhe foi transmitido.
O modelo de adulto que é referência para a criança é a figura do professor, é a partir dele que o aluno faz a
busca e o uso da informação e tem um contato significativo da necessidade da informação para sua vida.
Recente pesquisa sobre o comportamento dos professores da educação básica na busca da informação
para formação continuada demonstrou que os docentes buscam em primeiro lugar as redes informais de
informação e posteriormente os canais formais e esta busca está fundamentada na prática docente, ou seja,
nos conteúdos que devem ensinar. (GASQUE; COSTA, 2003). Também, Choo (2003, p. 95) afirma que
professores dão maior importância às informações que possam resolver problemas práticos. Isto reflete no
comportamento dos alunos em procurar informações para suprir as tarefas educacionais.
Deste contexto, conclui-se que muito ainda deve ser trabalhado nas escolas para o adequado uso e busca
da informação e que “aos usuários devem ser oferecidos à orientação necessária e o ambiente adequado
para que eles possam usar, com liberdade e confiança, as fontes e os serviços de informação de sua
escolha”. (IFLA, 2002).
4 FONTES DE INFORMAÇÃO
Sabe-se que fonte é um “documento (ou pessoa) de que (m) se obtém informação” (FERREIRA, 2001, p.
354). Consideram-se, então, dois tipos de fontes: as formais e as informais. Na escola, assim como em
outra organização, percebem-se as duas formas de se obter informação. A literatura confirma que as fontes
informais (os chamados colégios invisíveis) são mais rápidas e exigem menos esforço; em contrapartida, as
fontes formais demandam uma maior atenção, tempo e desgaste intelectual. Porém, uma não anula a outra,
ambas são importantes na construção do conhecimento.
Este tipo de pesquisa escolar é assunto polêmico e evidenciado com o advento da Internet, uma nova fonte
de pesquisa rica em informações fácil para as crianças. Se antes já era preocupante a forma como as
crianças realizavam suas pesquisas, agora é pauta para muitas discussões. É neste momento que é
imprescindível a ajuda especializada, mostrando como trabalhar as distintas fontes de pesquisa sobre o
mesmo assunto, as convergentes e divergentes opiniões dos autores e os diferentes materiais didáticos.
Dentre as fontes de informação utilizadas nas bibliotecas escolares destacam-se: a literatura infantil e
infanto-juvenil; as obras de referência; os periódicos; os multimeios; o acervo técnico e a internet. Cada
uma destas fontes tem uma característica peculiar que agregam valor a sua existência, descritas a seguir:
f) INTERNET: A internet pode ser considerada uma fonte à parte, porque reúne, em um único
meio, todas as outras fontes de forma virtual. Sua apresentação encanta, diverte e ensina.
Neste ambiente, as crianças podem explorar, observar, ler e descobrir o que existe nos livros
de forma diferente. Faz-se necessária a intervenção dos adultos para que possam navegar em
ambiente adequado.
Compete aos profissionais da escola alfabetizar e atuar no letramento para o universo virtual, segundo o
Manifesto da IFLA sobre a internet:
Considerando que a internet é uma das mais atrativas fontes de pesquisa atualmente, é interessante e
educativo explorar e navegar em ambientes apropriados para o trabalho com as crianças, tais como:
Também se pode acessar o sítio dos autores mais conceituados da literatura infanto-juvenil, como por
exemplo:
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A sociedade do conhecimento exige da escola novas funções. A função social se constitui como o principal
meio de acesso ao mundo da informação e do conhecimento. A função de gestão incorpora e exige nova
postura de ensino e está fundamentada nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer; aprender a
fazer; aprender a conviver e aprender a ser. Neste sentido, a escola tem sua responsabilidade multiplicada,
e as bibliotecas escolares sua significativa parcela.
O caráter volátil e flexível que a informação assume hoje está além da capacidade da escola. Isto faz com
que os educadores assumam novos papéis, como por exemplo, o de formar alunos capazes de uma
análise crítica das informações que recebem para que possam utilizá-las estrategicamente e, a partir da
experiência de vida, construir conhecimento – produto desse processamento.
INTRODUÇÃO
pelos usuários, observa-se inúmeras reações, entre elas os aspectos emocionais e de necessidade
informacional do pesquisador.
que levam ao usuário a posicionar-se diante do bibliotecário de referência. Muitas vezes o caminho
inicia-se em uma relação de especificar o que se deseja, para que se necessita, e o respectivo
chave, inicia-se o processo de busca de material bibliográfico para efetuar a pesquisa. E por
intermédio de ferramentas usuais, tais como tesauros para delimitação dos termos, pesquisa no
catálogo tradicional e eletrônico, diferentes estratégias de pesquisa, a escolha das técnicas de busca,
permite bibliotecário saber como trabalhar as possíveis causas e minimizar as frustrações que possa
Este artigo pretende de uma forma prática e objetiva oferecer algumas diretrizes aos
bibliotecários que atuam na interação com os usuários diretamente na busca de informações para
realização de pesquisas.
bibliográfico para concretizar suas pesquisas. Geralmente as bibliotecas oferecem seus serviços
entrelaçados, mas, algumas de grande porte ainda oferecem seus serviços em setores específicos,
tais como:
catálogos por assuntos, autores e títulos - indiferente se impresso (os tradicionais fichários)
ou online;
instituições;
coleções especiais - acervo classificado por formatos, temática ou relevância, tais como a
usuários:
os com objetivos, mas com dificuldades de expressão: são os grupos de usuários que
sabem o que querem mas não conseguem expressar adequadamente suas palavras; e,
os inexperientes: grupos de usuários que não têm certeza - clareza, quanto ao que precisam.
bibliotecário que atue diretamente com os usuários tenha a necessidade de estar bem preparado para
Pode-se mencionar que existem questões que interferem direta ou indiretamente na interação
pode ser ampliada ou diminuída conforme ambos os lados da interação. Alguns fatores prejudicam
como:
pesquisa.
simpatia, e apatia.
Dificuldades em propor a questão de pesquisa onde possam ocorrer fatos como não sentir-se a
Impacto de serviços anteriores não-satisfatórios provocando certos medos e receios para expor
o estudo realizado por Katz sobre bibliotecas que ainda não conseguem proporcionar maneiras
fáceis de ver e de usar que possibilitam o acesso direto ao local de trabalho do bibliotecário.
questionado e pergunta se ele trabalha na biblioteca, por exemplo: Você trabalha aqui?
instrução do acervo que a biblioteca possui, conhecer e empregar os aspectos fundamentais nas
relações humanas, tais como: a acessibilidade, a auto-imagem positiva, reservar tempo suficiente
para a entrevista, ser paciente e amistoso, demonstrar sem superioridade que domina os
Na interação ocorre a questão de como formular uma pergunta sobre o tema de pesquisa do
usuário. Rowley (1994, p. 129) menciona que a estratégia de busca é o "conjunto de decisões
tomadas e de procedimentos adotados durante uma busca". Portanto, como estratégia pode-se dizer
que o bibliotecário inicia sua entrevista para delimitar a questão dando oportunidades ao usuário de
responder sem impor limites. Poderá utilizar perguntas abertas ou fechadas para facilitar as
Como segundo passo, necessita identificar a sua busca por meio de todos os meios de acesso
bibliográfico, seja pelas bibliografias, catálogos, índices especializados, pessoas ou até mesmo
outras instituições.
dificuldades no domínio da área do conhecimento e uso dos termos nos catálogos devido à
linguagem controlada.
remoto está no fato de realizar a pesquisa dentro da biblioteca, possibilitando obter informações
mais precisas sobre o documento: disponível, emprestável, custos para obtenção, retorno, reserva ou
Lancaster (1996, p. 126) considera como elemento importante no estudo sobre uso do
catálogos a análise dos motivos pelos quais os usuários não conseguem encontrar entradas
existentes no catálogo.
Existem diferenças entre pesquisar em bases de dados tradicionais (material impresso),
principalmente advindas da velocidade da recuperação dos dados obtidos e pelo uso de expressões
estratégia de busca, seja entre outros o tipo de busca realizada, os comandos usados, tempo
Iniciar a pesquisa pelo material de referência da biblioteca significa conhecer as fontes tais
índices, tesauros, manuais técnicos, normas e especificações técnicas, almanaques, guias, atlas,
entre outras. Necessita-se especificar e localizar o tópico da pesquisa e utilizar fontes impressas ou
eletrônicas. Selecionar uma base de dados conforme a área do conhecimento: geral e específica.
Definir um assunto geral e específico. Selecionar o tópico da pesquisa. Pesquisar diversos tópicos,
isto é, obter o resultado da pesquisa, selecionar itens de interesse, obter versão impressa e/ou digital
como: definir assunto geral, assuntos específicos, listar referências, imprimir ou anotar material
bibliográfico obtido. Também necessita-se saber quando usar recursos paralelos, seja pelo acesso
online para coleções digitais na própria biblioteca e também de outras bibliotecas para obtenção do
material seja pelo empréstimo inter-bibliotecário, ou acesso a bases de dados de textos na íntegra
pois cada vez mais o usuário pode consultar pelo acesso online catálogos e fontes eletrônicas e
Mas são necessários observar alguns cuidados ao utilizar a Web como fonte de pesquisa, tais
fidedigna e que tipo de informação está sendo oferecida: negócios, lazer, governamental, pesquisas
recentes, comunidades eletrônicas (grupos de discussões, informativos dirigidos), e eventos. Cabe
lembrar que a Web não possui cobertura total e nem substitui a revisão de artigos pelos pares, mas
Uso do tesauros
termos designativos de busca por meio de palavras que podem ser definidas com auxílio de
Bertholino (1999, p. 150) menciona que as "linguagens de indexação são fundamentais para
devem estar relacionadas. As lógicas de buscas são o meio de especificar as combinações dos
No estudo efetuado por Ramos et al. (1999, p. 175) constatou-se que "o usuário, quando da
semelhante tanto na utilização das fontes para definição dos termos de busca e objetivos de
Lancaster (1996, p. 153) salienta que um catálogo online "apresenta evidente vantagens,
uma vez que geralmente é possível proporcionar pontos de acesso adicionais de modo fácil e
econômico." Por exemplo, um catálogo online eficaz deveria possibilitar acesso a uma obra por
Para realizar pesquisas em catálogos tradicionais e/ou online, em bases de dados referenciais
algumas habilidades para localizar a informação de maneira precisa e eficaz. Para facilitar o
criação de tutoriais para disseminar de maneira simples e objetiva a utilização desses recursos.
refinar a busca e poder obter resultados relevantes aos interesses do usuário. É importante, na
como suas respectivas definições no idioma inglês, adotado pela maioria das bases internacionais, e
lógica booleana e sua teoria. Bauwens (1996, p. 78) menciona que em estudos comparativos
confirmam que a busca booleana é ainda superior que a pesquisa na linguagem natural.
E (AND - &) relaciona dois ou mais termos, limitando a busca. Apresenta resultados que
contêm todos os termos listados darão um bom resultado. Por exemplo: bibliotecas &
OU (OR - | ) relaciona dois termos e reúne todos os documentos que incluam pelo menos um
deles. Por exemplo: buscar design | "ciências e matemática" mostrará resultados que contêm um
NÃO (NOT - !) o operador ! buscará registros que contêm o termo de pesquisa que o precede,
mas não o termo que o sucede. Por exemplo: ensino de ciências ! ensino de matemática,
resultará em documentos relacionados ao ensino de ciências, sem mostrar nenhum onde apareça
contendo até dez palavras entre elas. Exemplo NEAR/3 até três palavras entre os termos.
ADJ - utilizado para termos que estão juntos. Este operador booleano ADJ é muitas vezes
reconhecido como a opção "frase exata" comuns nos mecanismos de busca na Web.
Os parênteses ( ) servem para elaborar pesquisas ainda mais complexas, definindo operações
menores dentro da expressão inteira. A busca funciona, nesse caso, considerando os parênteses
como se fossem termos isolados, e depois os combina. Por exemplo: "ensino" & ( (ciências|
matemática) & Brasil). Apresentará resultados que contenham o termo ensino, o termo Brasil, ao
Podem ser realizadas também busca por campo específico. Essa forma de busca
originalmente encontrada nas bases de dados possibilita pesquisar cada etiqueta da definição de
campo. Facilita ao usuário especificar que deseja determinado título, autor, local. Entre os softwares
Para realizar buscas na Internet, Elkordy (1999) relaciona alguns motivos para usar meta-
mecanismos de busca:
quando não foi possível localizar por intermédio de um ou dois grandes mecanismos de
busca;
numa pesquisa;
mesmo tópico;
velocidade obtida no uso de computadores para realização das buscas. Além de verificar com maior
exatidão os dados, possibilita oferecer ao usuário a informação digital, onde com o simples apertar
de teclas pode-se ter a informação sem sair da frente da tela do computador. Exemplificando: um
usuário solicita por meio de um formulário eletrônico determinada pesquisa, logo em seguida a
Faz necessário observar alguns cuidados ao utilizar técnicas de busca em bases de dados
online/CD-ROM, para evitar os erros mais comuns. Os erros mais comuns na formulação da busca
online referente a Web são: as pronúncias incorretas e de digitação; péssimas descrições para limitar
termos ou conceitos; questões muito amplas ou específicas; falta do uso de sinônimos adequados.
realização da busca numa base de dados do mecanismo observando itens como atualização,
Frustração do usuário
As frustrações dos usuários podem ocorrer devido fatores como: a não obtenção da
No estudo efetuado por Ramos et al. (1999, p. 174-5) "os resultados obtidos reafirmam o
que a literatura existente estabelece sobre as vantagens da utilização das bases em CD-ROM, das
quais o usuário tem a oportunidade de selecionar o que precisa (...) isto revela a necessidade de
elaborar bem uma estratégia a fim de alcançar o fim desejado. Comparando as buscas realizadas e
os resultados obtidos, constata-se que quanto menor o índice de recuperação, maior a sua
relevância, o que exige uma estratégia de busca bem elaborada, com descritores e cabeçalhos de
base de dados ou no catálogo, não se pode obter a obra por motivos diversos tais como esteja
emprestada, está sendo restaurada, não exista na respectiva biblioteca, ou que não esteja
obtenção da informação, provocando o questionamento sobre quanto tempo vai demorar e qual o
custo. Algumas reações apresentam a indignação do usuário devido o material não estar disponível
Os termos utilizados na formulação da busca podem ser considerados múltiplos não sendo o
diferenciados, a partir dos quais o usuário poderia utilizar uma sentença diferente de todas as
palavras ou indicando ou excluindo termos. Cada vez mais, os mecanismos de busca oferecem
Cabe lembrar que, ao utilizar um mecanismo, o usuário está somente pesquisando naquela
base de dados, ou seja num determinado mecanismo de busca. Portanto, o usuário necessita utilizar
Elkordy (1999) menciona que cada mecanismo de busca apresenta resultados diferentes
Segundo Lancaster (1996) a análise das causas de insucesso pode também revelar algumas
causas de ineficiência interna da biblioteca. Sugere que sejam anotados pelo usuário a) informações
sobre os itens que não consegue encontrar no catálogo, e b) o fato de não ter conseguido localizar
Portanto pode-se dizer que a colaboração direta do usuário possibilita criar mecanismos para
que o treinamento do acesso e o uso da coleção seja eficaz. Lancaster (1996, p. 152) menciona o
fator que, isoladamente, é o mais importante na determinação de êxito ou malogro na utilização do
dirigir-se ao catálogo.
comunicação disponíveis, nos quais o usuário possa realizar a pesquisa in loco consultando o
bibliotecário e também pelas tecnologias disponíveis, como pelo telefax, telefone, e-mail,
O tempo despendido entre o pedido e a entrega pode variar conforme a questão colocada
pelo usuário, isto é, algumas questões podem ser respondidas imediatamente, outras demandam
maior tempo para serem concretizadas. Por exemplo, o bibliotecário reserva previamente, um tempo
para a entrevista com o usuário, onde pode-se estabelecer as delimitações sobre profundidade,
das fontes de informações disponíveis. No entanto, a cultura geral não deixa de ter importância. Em
particular, o bibliotecário deve ter uma boa noção dos acontecimentos atuais. (...) A capacidade de o
questão, bem como sua capacidade de transmitir uma resposta correta ao usuário. A capacidade de
tomar decisões afeta a eficiência da estratégia de busca formulada pelo bibliotecário. Outras
decisões importantes incluem quando encaminhar para uma fonte externa e quando desistir por
completo."
informação disponíveis; e,
Vale ressaltar o que diz Ramos et al. (1999, p. 176) alertando aos "profissionais de
frustradas".
por Hans Peter Luhn, da IBM Corporation, com a finalidade de aperfeiçoar serviços de alerta
documentais. Luhn (1961) define DSI como “aquele serviço dentro de uma organização que se
refere à canalização de novos itens de informação, vindos de quaisquer fontes, para aqueles pontos
onde a probabilidade de utilização, em conexão com o interesse corrente [do usuário], seja alta”.
anunciá-la seletivamente para uma grande comunidade de usuários. (LONGO, 1978). Para
Housman (1973), o DSI atuaria como a automação de uma função clássica da biblioteca tradicional,
que consiste em informar ao usuário sobre as novas aquisições, compatíveis com seu interesse de
consulta. Antes, segundo explica Longo (1978, p. 102), “existiam serviços manuais de alertas por
fossem consideradas relevantes, distribuindoas então pelos usuários”. Como um serviço tipicamente
conhecimento específico sobre a necessidade do usuário, característica que o distingue dos demais
serviços de alerta. Ainda em relação ao perfil, devese mencionar que o mesmo pode ser
as vantagens desse tipo de serviço, Longo (1978) destaca a redução considerável do tempo gasto
pelos usuários durante o exame e seleção de literatura corrente, o maior uso da coleção das unidades
da informação que passa a ter uma postura mais ativa em relação ao usuário. Sousa e Brigheti
(1981), por sua vez, apontam para a responsabilidade das bibliotecas de prover sua comunidade de
uma vez que se trata de uma extensão dos serviços convencionais de referencia. Atualmente os
serviços de DSI continuam tendo um alto índice de aceitação entre os pesquisadores apesar das
facilidades oferecidas pelos bancos de dados online e das diversas opções de ferramentas de busca.
Isso porque o grau de relevância da informação recuperada por meio de um DSI é bastante superior
às encontradas nas pesquisas bibliográficas realizadas 5 pelo próprio usuário, sem contar com o
serviços oferecidos pelas bibliotecas digitais, parece que estes são orientados a um usuário genérico.
coleções implica no crescimento da quantidade de usuários e seu nível de exigência. Dessa forma,
“as novas gerações de bibliotecas digitais devem oferecer serviços mais avançados que atendam às
MANUAL DO SISTEMA
1 . ABORDAGEM GERAL
1.1 .COMO PARTICIPAR
1.1.1. BIBLIOTECA
1.1.2 USUÁRIO
1.2.1 HISTÓRICO
SOLICITAÇÃOES/FOTOCÓPIAS ATENDIDAS
1981 337
1982 478
1983 531
1984 584
1985 692
1986 756
1987 806
1988 869
1989 906
1990 932
1991 1.001
1992 761 recadastramento diminuiu o número de bibliotecas
1993 816
1994 903
1995 924
1996 966
1997 1.020
1998 730 recadastramento diminuiu o número de bibliotecas
1999 873
2000 1.032
2001 1.199
2002 1.422
1.2.3 OBJETIVOS DO COMUT
Periódicos
Teses
Anais de Congressos
Partes de Documentos
1.2.4.1 PERIÓDICOS
Definição:
São publicações de duração indeterminada, publicadas em partes, editadas em
fascículos a intervalos normalmente regulares, com a colaboração de diversos
autores, sob a direção de uma ou várias pessoas ou de uma entidade responsável,
tratando de assuntos diversos porém dentro de limites de um esquema mais ou menos
definido (jornais, revistas, anuários etc.)
1.2.4.2 TESES/DISSERTAÇÕES
Definição
Trabalhos que apresentam o resultado de um estudo científico ou uma pesquisa
experimental de tema específico e bem delimitado. Devem ser elaborados com base
em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade
em questão.
Solicitação de teses/dissertações
A solicitação de teses/dissertações é feita através do Formulário para
Solicitação específico.
1.2.4.3 ANAIS DE CONGRESSOS
Definição
Conjunto de trabalhos técnico/científicos apresentados em Congressos,
Seminários, Fóruns, Reuniões Técnico/Científicas etc.
Definição
Partes de trabalhos técnico/científicos, tais como capítulos de livros
(respeitada a Lei de Direitos Autorais), partes de relatórios técnicos etc.
1.2.5 MANTENEDORES
Endereço
Comut – Gerência
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - Ibict
SAS – Quadra 05 – Lote 06 – Bloco H – 4º andar
70070-914 - Brasília-DF
Gerente
Ricardo Crisafulli Rodrigues
Tel. + 55(61)3217-6378
E-Mail ricardo@ibict.br
Monitoramento Operacional
Ideliza Amélia de Araújo
Tel. + 55(61)3217-6376
E-Mail ideliza@ibict.br
Busca Monitorada
Ideliza Amélia de Araújo
Tel. + 55(61)3217-6376
E-Mail ideliza@ibict.br
Shirley Lopes dos Santos
Tel. + 55(61)3217-6388
E-Mail shirley@ibict.br
Apoio às Bibliotecas-Base
Elenice Batista Afonso
Tel. + 55(61)3217-6324
Fax + 55(61)3217-6497
E-Mail elenice@ibict.br
1.2.6.3 BIBLIOTECAS-BASE
O levantamento bibliográfico é a base do referencial teórico de qualquer monografia, em qualquer nível. Fazer um levantamento
bibliográfico significa pesquisar/selecionar textos compatíveis com o tema escolhido que irão apoiar as afirmações e explanações a
É importante salientar que a qualidade da monografia está diretamente ligada à relevância dos textos selecionados para
embasamento teórico. Dessa forma, para garantir uma redação científica de qualidade é imprescindível que se utilize os melhores
autores sobre o assunto.
Mas, como selecionar bons autores? Inicialmente, devem ser selecionados livros e artigos de periódicos de autores que certamente
foram citados/estudados ao longo do curso que o aluno freqüenta. No decorrer desta fase de seleção o pesquisador poderá
observar que alguns autores são mais citados do que outros, sendo esta também, uma forma interessante de descobrir os melhores
autores que tratam do tema a ser desenvolvido.
Com essa seleção inicial é possível tomar conhecimento de muitos outros autores consultando as Referências (listagem dos dados
das fontes de informações citadas nos textos, em ordem alfabética de autor) que normalmente são encontradas nas páginas finais
dos livros e após o final de artigos científicos. Isto é o que podemos chamar de “puxar o fio da meada”, por que a partir de um autor
podemos tomar conhecimento de outros tantos autores de livros, artigos de periódicos e até sites idôneos que tratam dos aspectos
abordados.
O “fio da meada” também pode ser “puxado” na Biblioteca, verificando os livros diretamente nas estantes que contém o assunto de
interesse para a monografia. Todas as Bibliotecas são organizadas com um mesmo padrão, ou seja, os livros do mesmo assunto
ficam juntos sob um mesmo número de classificação, em ordem alfabética de autor. Dessa forma, o pesquisador poderá verificar
nos terminais de consulta qual o número que identifica o assunto de interesse para sua busca nas estantes e assim, folhear muitos
outros livros de diferentes autores que tratam do mesmo assunto, “puxando ainda mais o fio da meada”.
Outro recurso que pode ser de grande auxílio é utilização dos serviços do Bibliotecário, profissional que organiza todas as fontes de
informações encontradas na Biblioteca e que poderá orientar em pesquisas, indicar livros, artigos de periódicos, Bases de Dados
nacionais e internacionais, sites e efetuar levantamentos bibliográficos. Este profissional poderá também indicar outras Bibliotecas,
por vezes até especializadas e orientar na utilização dos serviços de “empréstimos entre Bibliotecas”, com o qual o pesquisador
poderá emprestar livros de outras Instituições sob a responsabilidade da Faculdade/Universidade que freqüenta.
A seleção inicial das fontes das informações deve ser baseada em “leituras de reconhecimento”, ou seja, nesta fase, não se faz
leituras aprofundadas de capítulos inteiros, mas sim, uma análise breve de livros e artigos de periódicos para avaliar até que ponto
serão relevantes para a monografia. Para efetuar esta análise, é importante analisar o sumário, trechos de capítulos, citações e
referências com o objetivo de detectar se o material realmente merece ser selecionado.
Mas não basta selecionar fontes de informações relevantes, é de fundamental importância fazer anotações (fichamentos) sobre os
materiais localizados, para quando for utilizá-los saber exatamente onde encontrá-los. Dessa forma, deve-se anotar: autor, título,
edição, local de publicação, editora, localização da fonte informação (para materiais pesquisados em Bibliotecas, anotar o nº de
classificação – CDD ou CDU e Pha) e breves observações sobre os materiais, tais como: aspectos importantes encontrados nos
materiais e pequenos trechos relevantes.
Nesta fase de seleção, os trechos de textos copiados literalmente devem ser anotados entre aspas para posteriormente poder
diferenciar textos do pesquisador, de textos de autores consultados e fazer as devidas citações (NBR 10520). Todas essas
anotações são de grande importância, tanto para localização das fontes consultadas, quanto à elaboração de citações (NBR 10520)
e lista de Referências (NBR 6023).
A fim de se eitar r aedd̂dctr gede ritar dr uee cnduedde defidtçn esa raagtcr cnm defidtçn de eartrs nte rctndrts
rigeds rstecans tndem se cndstde rdns:
r) r n grdtarçn em uee se tdse e n Stbt aem esa raagtrs cir rs extiictarss
b) n rmbtedae exae dn a cndstde rdn dr un meirçn esa raagtcr dr emt esr cnmn em andn e dn Stbt em tr atceir s
c) em uee diiei r esa raagtr dn Stbt rtntr r esa raagtr ginbris
4. d) r esa raagtr dn Stbt a sefictedaemedae cir r tr r uee n estndśiei (ge edae) e r dt eçn dr emt esr
tnssrm cnd cn dr ́ttdr e efictedaemedae snb e medrdcrs nte rctndrtss
5. e) r esa raagtr dn Stbt a deae mtdrdae dr uetin uee se tirdear t naear dectde tdciet se dn n crmedan e se
rduet es
g) n desemtedhn ge ri dn Stbt a te tndt crmedae eitsan aeddn em itsar ardan r ser eritarçn esa raagtcr cnmn ns
sees eseiardns nte rctndrtss
Qerdan mrts deme nsrs un em rs te ged ars as uerts se estndde ḑn ne as uerts ḑn se tnde estndde stm cnm
fi mear ardan mrtn es se ̧n ns t nbiemrs esa r aagtcns dn Stbt.
A te cetçn de arts t nbiemrs deitdn a uriar de emn ne mears uee teir riritr çn dr ueritdrde dns se itcns ne
tein cn irtsn rdmtdtsa ratin dn Stbt ge rm n uee se tnde tr chrmr de "rdstedrde esa raa gtcr" ceans "stdanmrs"
tndem se tdedatfi crdns tn rigeds uran es cnmn n descn dhectmedan dn rmbtedae e dns citedaes (esé tns) r uriar
de " emn"dn stsaemr r tdextsâdctr de tdae rçn e de a rbrihn cnd aedan r tdextsâdctr de nbaeatin ceda ri r
snb etnstçn drs t tn tdrdes dns nbaeat ins estecificns r tdrdeuerçn ne urihrs stsaeḿatcrs dns se itcns e t ndeans
ge r dns tein stsaemr r deae tn rçn t ng es stir dn raeddtmedan as decesstdrdes dns esé tns e r u esa rçn dns
esé tns drs ́ ers/detr armedans uee n stsaemr t eaed de raedde .
Dtsatdget n uee urae dn cnmn urae a n crmtdhn tr r srdr r "rdstedrde esa raa gtcr." A dtsatdçn eda e tnsae r
esa raagt cr e tnsae r nte rctndri an dr se ueddr medari tr r r tdedatficrçn dr crtrctdrde esa raagtcr de edunuee
cndg êdctr e e rçn a medrdcrs.
Qerdan rn edunuee n Stbt deie eitar rbs a rçes cndcetans e rataedes irgrs e sem estectfictdrde bem cnmn
cnmtiextdrdes ne cndstde rçes nte rctndrts t emrae rs. Eduerdan t ndean de se itcns e ́ ers de suruu n Stbt
armbam decesstar de dt eçn
r fim de n tedar se tr r r nbaedçn de eseiardns chrie.
Qerdan a cndg êdctr n Stbt deie desed iniie e riritr ser tnsae r em uedçn dr esa raagtr dr emt esr. Isan
stgdtficr uee n
Stbt tnde ae ser esa raagtr t rt tr desde uee esar sear cndstsaedae e mrdaedhr r mesmr fiinsnfir dn stsaemr mrtn .
Qerddn a erçn as medrdcrs n Stbt deie se iexiiei e nesrdn n sefictedae tr r te cebe uee andr r medrdcr a ra
ardan rme rcrs cnmn ntn aedtdrdes e armbam uee esars uiatmrs şn n desrfin dn stsaemr. Pr r uee se rt nietaem
esars ntn aedtdr des e se rursaem rmercrs crbe rn Stbt urae em rcnmtrdhrmedan cetdrdnsn e u eueedae dns
rmbtedaes tdae dns e exae dns r eie rueans rdritsrddn:
1) se r medrdcr rtntr r esa raagtr raeri ne ns dnins emns uee r emt esr esá anmrddn
2) se r medrdcr tmtitcr eun meirçes/ mndtficrçes uee r ce an ne madtn t r an a r ̧n meihn trs e mrtn rdeuerçn
a eritdrde
3) se cndstde rdns ns rmbtedaes tdae dns e exae dns r medrdcr irie r tedr.
À mrdet r dn rctncidtn rdae tn uerdan mrts etnsars tnstatirs r esars ueesa̧es mrts rt nt trdn a n mnmedan tr r r
an mrdr de dectşes nte rctndrts.
METODOLÓIA DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE INFORMAÇES BIBLIÓRAFIIAS
EM ́ERAL
Umr cndseuêdctr irg rdae cresrdr teir dtsan çn dns cndcetans de rçn esa raagt cr e rçn nte rctndri rtr ece
ḑn r rs ieaes drs eartrs eserimedae segetdrs tr r n tirdearmedan de stsaemrs de tdun mrçes btbitng ́ficrs em
ge ri. Esar se uêdctr de trssns ge rimedae tmtitcr:
r) n "desedhn"/defidtçn dn stsaemr
b) r defidtçn/tirdearmedan dns t ndeans e se itcns
c) n ieirdarmedan dns ece sns fidrdcet ns decesś tns
d) r tdedatficrçn dns nbaeatins e t tn tdr des dn stsaemr
e) r tdedatficrçn/exrme dns ece sns tdun mrctndrts dtstndiiets dns rmbted aes tdae dns e exae dns
u) n ieirdarmedan/tesuetsr dn attn de td un mrçn e t ndeans extgtdns (esaedns de esé tns)
g) r tdedatficrçn dn me crdn r se ratd gtdn.
Esar meandningtr uee em ge ri ege r cndcetçn e n desediniitmedan dn Stbt aedde dn edardan r rcr ear
t nbiemrs de rdae r einieçn e mrdeaedçn dns sts aemrs extgtddn cndseueedaes grsans tr r r ser edefidtçn.
Umr seuêdctr mrts rt nt trdr dns trs sns r se em segetdns dn tirdearmedan de Stbts tnde se nbatdr tdie aeddn
se cnm tiearmedae r n dem rdae tn medae des c tar.
r) r tdedatficrçn dn me crdn r se ratdgt dn
b) n ieirdarmedan/tesuetsr dn attn de td un mrçn/t ndeans extgtdns
c) r tdedatficrçn/exrme dns ece sns tdun mrctndrts dtstndiiets dns rmbted aes tdae dns e exae dns
d) r tdedatficrçn dns nbaeatins e t tn tdr des dn stsaemr
e) n ieirdarmedan dns ece sns fidrdcet ns decesś tns
u) r defidtçn/tirdearmedan dns t ndeans e se itcns
g) n "desedhn"/defidtçn dn stsaemr.