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AUTOMAÇÃO DE BIBLIOTECAS

Saulo Pimentel
Cenidalva Teixeira

No campo da produção de conhecimentos, preservação e


compartilhamento da inteligência humana, as bibliotecas buscaram modificar
significativamente a forma de gerenciar todas as atividades de processamento,
recuperação e disseminação de suas informações (TEIXEIRA; CANTANHEDE,
2006).
Essa busca se consolidou com o advento da automação de biblioteca
que tomou impulso, primeiramente nos anos 60, com a expansão do ensino
superior e o aumento das verbas para a formação e desenvolvimento de
coleções. Devido o seu abundante crescimento, as bibliotecas perceberam que
não dariam mais conta de permanecer executando suas rotinas e processar
informações pelos sistemas tradicionais ou manuais, e que a automação iria
viabilizar o gerenciamento de informações e controle dos custos. Contudo, ficou
evidente que automação de bibliotecas esteve, particularmente, centrada na
catalogação de dados, e serviu como base para os sistemas de automação nas
bibliotecas em diversos países (ORTEGA, 2002).
No início dos anos 60 e 70 os Estados Unidos e o Reino Unido uniram
esforços com intuito de planejar a automação, no entanto, havia uma grande
dúvida: “por que automatizar? e o que automatizar?”. Os seus objetivos
envolveram três fases: eficiência das operações internas, acesso ao acervo local
das bibliotecas e aos recursos externos (ORTEGA, 2002).
O processo de automatizar mudou o modo de gerenciamento das
bibliotecas. A automação ganhou fama na década de 80, época em que já havia
uma preocupação com o tratamento voltado ao usuário e quanto à criação de
redes cooperativas que facilitassem o acesso à informação, fazendo com que a
biblioteca ampliasse o seu papel principal, de disseminadora informacional. Isto
ensejou, naquele momento, a contraposição de dois conceitos: automação de
biblioteca e automação de informação.
Café, Santos e Macedo (2001, p. 71) explicam que:
No primeiro, o processo de automação era visto como o de tornar a
biblioteca um ambiente onde fosse possível identificar a disponibilidade
de qualquer documento no acervo por meio de uma simples pergunta ao
sistema e gerar relatórios e estatísticas relativas ao uso da coleção. Isso
sem perder de vista noção de que a automação das diversas atividades
da biblioteca deveria esta integrada em um ambiente de comunicação.
No segundo conceito, a automação esta voltada para a concepção de
sistemas de buscas de informação (search systems).

Quando começaram a surgir softwares que assistiriam as bibliotecas,


todos os esforços eram voltados para que os sistemas atendessem as
necessidades de cada biblioteca em particular. Com o passar do tempo foram
surgindo softwares prontos com problemas pré-solucionados, e mesmo havendo
possibilidade de adaptações nem sempre isto era possível (CAFÉ; SANTOS;
MACEDO, 2001).
Segundo McCarthy e Neves (1990, p. 51)
A introdução da automação de bibliotecas foi acompanhada por
levantamentos das instituições e processos automatizados. Dunchesne,
em 1971, levantou atividades automatizadas em bibliotecas universitárias
[...]. Nos Estados Unidos, Henderson foi o primeiro a publicar um trabalho
deste tipo em 1972. Mas as maiores contribuições ao dimensionamento
da automação de bibliotecas norte-americanas foram feitas por Matheus,
que publicou no Library Journal entre os anos de 1982-1986, uma série
de artigos caracterizando o mercado para sistemas automatizados de
bibliotecas.

No Brasil a automação de bibliotecas consolidou-se nos anos 80, mas é


importante salientar, que nesta época, quem gerenciava o processo de
informatização nos acervos, eram as grandes bibliotecas de instituições,
detentoras do saber. Segundo Ohira (1992, p. 234), alguns fatos contribuíram
neste processo de automação, tais como:
Estabelecimento das redes de informação computadorizadas [...], a Rede
Bibliodata/CALCO da Fundação Getulio Vargas [...]; introdução de
tecnologia da informação [...], as telecomunicações e os processamentos
de dados [...]; utilização de computador no ensino da Biblioteconomia e
Ciência da Informação [...]; educação continuada dos professores que
atuam na área de informação; criação de grupos de usuários do
Microisis.

Na tentativa de acompanhar o desenvolvimento da sociedade e das


TICs as unidades de informação/bibliotecas precisam proporcionar qualidades nos
serviços prestados aos usuários e cumprir suas metas para que a mesma possa
atender com precisão. Teixeira e Cantanhede (2006, p. 3) afirmam que, com
[...] o crescimento contínuo das áreas do conhecimento e o advento de
novas tecnologias, torna-se inevitável a adoção da automação nos
processos de uma biblioteca, objetivando a recuperação da informação
bem como sua disseminação de forma rápida e precisa.

Quando se pensa na automação dos serviços em unidades de


informação, tem que se ter como pré-requisito os serviços essenciais, que são:
seleção, aquisição, catalogação, indexação e referência. Sendo assim, a unidade
de informação precisa avaliar criteriosamente quais serviços devem ser
automatizados. Figueiredo (apud CORTE et al, 1999, p. 242) acrescenta que
[...] o maior benefício com a implantação do processo de informação é a
rapidez, agilidade e eficiência no atendimento e prestação de serviços,
isto é, a otimização das atividades não só com relação aos usuários,
como também no que diz respeito ao controle e formação do acervo,
levantamentos bibliográficos, catalogação, empréstimos, comutação,
reclamação de obras em atraso e procedimento técnico.

O mercado ampliou-se, rapidamente, e hoje, os esforços convergem em


como avaliar e selecionar o software ideal para uma unidade de informação,
levando em consideração todos os aspectos institucionais, sociais, regimentais,
culturais, seus objetivos e demandas. Se anteriormente a problemática era
elaborar um sistema funcional, atualmente é a avaliação de softwares que exige
um olhar critico e criterioso dos bibliotecários. Isto porque o mercado está repleto
de softwares livres e proprietários para gerenciamento de bibliotecas. Por isso, o
bibliotecário precisa adaptar-se as novas tendências tecnológicas, ou seja,
conhecer os principais critérios que norteiam a avaliação de softwares para uma
futura seleção.

7. 1 Critérios para seleção de softwares

Um dos trabalhos mais citados na literatura nacional sobre este assunto


é o de Côrte e outros (1999), em um esforço conjunto realizado por bibliotecários e
analistas de sistema da Presidência da República, com intuito de aprimorar a
informatização de suas rotinas e serviços no ambiente da biblioteca. Dessa forma,
classificaram os requisitos como imprescindíveis e desejáveis, que também
servirão de subsídios para este estudo. Para tanto, o profissional bibliotecário
deve possuir conhecimentos necessários para gerir sistemas de informação, ter
habilidade para avaliá-los criticamente e filtrá-los adequadamente, administrando-
os com responsabilidade. Esses e outros recursos

proporcionados pela Internet, assim como os de automação de


bibliotecas, exigem que os recursos humanos envolvidos na construção
dos ambientes de informação passem por uma gradativa literacia em
computação, administração de redes e equipamentos de informática
(SILVA, 2004, p. 87).

Os requisitos abordados por Côrte e outros (1999) foram relacionados à


tecnologia, à seleção e aquisição de documentos, ao processamento técnico, ao
empréstimo, à recuperação da informação, à divulgação, e aos processos
gerenciais.
Os requisitos referentes à tecnologia são acesso simultâneo de
usuários às bases de dados, arquitetura de rede cliente servidor, auditoria no
sistema, capacidade de atualização, elaboração de estatísticas, disponibilidade de
help online, garantia de manutenção, compatibilidade, capacidade para suportar
acima de 16 milhões de dados, boa interface gráfica, leitura de códigos de barras,
padrões ISO 2709, protocolo Z39.50, segurança, acesso a Internet etc (CÔRTE et
al., 1999).
Quanto ao processo de seleção e aquisição, observam-se os seguintes
critérios:
a) controle de todo processo de aquisição;
b) controle de listas de sugestão, seleção, aquisição, reclamações, e
recebimento;
c) controle de assinaturas de periódicos: início, vencimento, renovação
e datas previstas para o recebimento dos fascículos [...];
d) identificação das modalidades aquisição (doação, compra, permuta,
depósito legal) [...]
e) controle de datas de recebimento do material;
f) controle de fornecedores [...]
g) elaboração de listas de duplicatas;
h) elaboração de listas de desideratas (CÔRTE et al., 1999, p. 244).

Para a automação do processamento técnico, os principais requisitos


são capacidade de atualização dos bancos de dados, campos e códigos de
catalogação de qualquer documento conforme o AACR2, elaboração de listas de
autoridades, construção de remissivas para autores e assuntos, consulta a
thesaurus durante o cadastramento, correção de dados, recuperação, exportação
de dados, formato Marc dos registros, geração de etiquetas, compatibilidade,
possibilidade de duplicação de registros, processamento de materiais especiais,
elaboração de fichas catalográficas e referências bibliográficas (CÔRTE et al.,
1999).
A princípio a automação se consolidou na catalogação, com as rotinas
internas, atualmente ele se solidifica com serviço de referência, que envolve
empréstimo, consulta, renovação, reserva, e entrevistas. A automação trouxe
eficácia ao serviço de atendimento, mas para o aprimoramento das rotinas são
necessários traçar critérios específicos.
Observa-se que os critérios relacionados ao empréstimo de
documentos alocados por Côrte e outros (1999) como aplicação de multas e
suspensões, bloqueio automático de empréstimo se o usuário estiver com débito,
cadastro de usuários, cobrança personalizada, controle de devoluções, renovação
e reservas, emissão de obras que estão com os leitores, emissão de senhas para
os empréstimos e emissão de relatórios de cadastro de usuários em ordem
alfabética etc.
Quanto à recuperação da informação existem recursos especiais de
pesquisa para localização dos documentos nas bases de dados, com filtragem de
resultados e combinações de conjunto, observa-se a baixo alguns critérios
importantes:
a) capacidade de ordenar e classificar os documentos pesquisados;
b) capacidade de permitir que os resultados da pesquisa sejam
gravados;
c) consultas à Internet; elaboração de estatísticas;
d) pesquisa online nas bases de dados por qualquer palavra, por
qualquer campo;
e) indicação de status do documento de pesquisa, se o mesmo está
emprestado, indisponível ou em desbastamento;
f) recuperação por truncamento;
g) visualização dos resultados da pesquisa (CÔRTE et al., 1999).
Os requisitos relacionados ao processo de divulgação da informação
são também de fundamental importância para a futura seleção de software,
constitui-se em um módulo que gerencia as atividades de divulgação, favorecendo
o processo de disseminação da informação, que são conforme Côrte e outros
(1999, p. 245):
a) emissão de listas por assunto e autores;
b) geração de catálogo coletivo;
c) diferentes formatos de visualização de registros on-line e em
relatórios tipo ABNT e AACR2;
d) elaboração e impressão de bibliografias em formato ABNT;
e) definição de instrumentos de alerta e disseminação seletiva de
informações, conforme o perfil dos usuários;
f) pesquisa por conceitos com utilização de tesauro ativo

Por fim, Côrte e outros (1999) apresentam os requisitos relacionados ao


processo gerencial, que permite a organização, controle e avaliação das
atividades da unidade informacional, como gerenciamento dos dados e funções
concernentes às rotinas da biblioteca, gerenciamento dos tipos de materiais,
geração de estatísticas, processamento técnico, seleção, intercâmbio, circulação
com emissão de relatórios.
Atualmente, um critério fundamental para se analisar em um sistema
de bibliotecas é se está estruturado com formato de intercâmbio, pois não é mais
aceitável que se perca tempo cadastrando todo o acervo da biblioteca, a
importação de dados torna-se indispensável. A cooperação de dados
catalográficos através dos formatos de intercâmbios de dados bibliográficos e
catalográficos e das redes de catalogação cooperativas é hoje uma realidade, que
além de ter um custo baixo, poupa um tempo significativo de atualização e/ou
liberação de uso do sistema.
Esses critérios são primordiais para que o profissional venha fazer a
seleção de um software e dê inicio a automação da unidade de informação,
entretanto, não é o suficiente, o profissional precisa, ainda, ter consciência de
suas demandas, de seus orçamentos e de suas metas, além do mais, requerer
garantias, quanto ao treinamento de pessoal, com material didático adequado,
com palestras e muita prática, com inserção de matérias no sistema e acessórias
permanentes na fase de implantação, com constantes testes, revisão de
instalações, suporte técnico e manutenção.
Côrte e outros (1999, p. 246) ressaltam que uma forma de proteger a
instituição (unidade de informação) é a “assinatura de um termo de compromisso
onde a empresa produtora do software compromete-se a fornecer os programas
fonte da última versão do sistema, nos casos de falência”. Caso este que nunca se
evidencia com o software livre, já que o código-fonte é fornecido sem
prerrogativas, além de oferecer possibilidades diversas quanto à formatação do
sistema, para que o bibliotecário adeque o software de acordo com as
necessidades vigentes da unidade informacional.
Outro fator importante é a compatibilidade com formatos
padronizados de registros bibliográficos, que serão abordados no tópico seguinte.

7. 2 Formatos essenciais para a seleção de softwares

As unidades de informação no século XXI devem ter visão estratégica,


e adequarem às tecnologias que estão sendo empregadas na maioria das
bibliotecas em todo o mundo. Os Estados Unidos foram o primeiro país a
desenvolver padrões que facilitassem a automação e que aumentassem o custo-
benefício dos sistemas inteligentes. De acordo com Buckland (1992 apud CAFÉ;
SANTOS; MACEDO, 2001) dois padrões são de grande relevância para a
automação de bibliotecas, o primeiro deles é o formato MARC, desenvolvido pela
Library of Congress, é um Conjunto de padrões para identificar, armazenar e
comunicar informações bibliográficas em formato legível por máquina. Devido a
uma estrutura de registro complexa, o formato MARC possui flexibilidade de uso
de diversos tipos de materiais tornando-os compatíveis entre sistemas
automatizados. Ele foi designado para descrever cinco tipos de dados:
bibliográfico, coleções, autoridade, classificação e informação à comunidade.
O segundo padrão de semelhante importância é o protocolo Z39.50.
Conforme Tammaro e Salarelli (2008, p. 101) o
Z39.50 é o número de série do protocolo desenvolvido na segunda
metade da década de 1980, pela Library of Congress, o Online Computer
Library Center (OCLC) e a Research Library Information Network (RLIN),
a fim de ajudar na recuperação e transferência de dados em formato
bibliográfico entre processadores ligados em rede. A atual versão do
protocolo, apresentado ao órgão norte-americano de normalização, a
National Information Standards Organization (NISO), 1995, e atualizada
em 2003, foi registrada sob a legenda “Information Retrieval (z39.50);
Application Service Definition and protocol Specification, ANSI/ ISO
z39.50-2003.”

É imprescindível para esta nova geração de sistemas à


compatibilidade desses padrões a fim de garantir maior eficiência e conectividade.
O uso do formato MARC, por exemplo, garante que as bibliotecas substituam seu
sistema de automação por outro com a segurança de que os dados armazenados
no antigo sistema não serão perdidos totalmente na Conversão Retrospectiva
(CR).
O uso do Z39.50, permite, por exemplo, acessar simultaneamente os
catálogos da biblioteca local e das maiores bibliotecas do mundo à partir da
mesma interface. Especifica formatos e procedimentos administrando a troca de
mensagens entre um cliente e um servidor, ou seja, padrão de midleware cliente-
servidor, habilitando o cliente a solicitar que o servidor consulte um banco de
dados, identifique registros e recupere um ou todos os dados identificados.
Destina-se à comunicação entre aplicações para recuperação de informações, e
não promove a interação entre o cliente e o usuário.
Já existem programas compatíveis com o MARC e o Z39.50, isso
quer dizer que, as bibliotecas poderão estabelecer consórcios e redes com intuito
de primar pela catalogação cooperativa.
Outro padrão também importante é a norma ISO 2709 –
Documentation Format for Bibliografhic Interchange on Magnetic Tape foi
desenvolvido pelo Comitê Técnico ISO/TC 46, Informação e Documentação.
Conforme Corte e outros (1999, p. 247) “Esta norma Especifica os
requisitos para o formato de intercâmbio de registros bibliográficos que descrevem
todas as formas de documentos sujeitos à descrição bibliográfica”.
A norma ISO 2709, assim como os demais formatos, já fazem parte
das tecnologias adotadas pelos desenvolvedores de softwares livres, o Gnuteca,
por exemplo, utiliza o formato padrão MARC.
Ora, se existem softwares livres capazes de atender as
necessidades técnicas no gerenciamento de bibliotecas/unidade de informação,
porque não adotá-los como uma alternativa inovadora no setor público? Quais os
benefícios a serem gerados a partir do seu uso? Quais as limitações?
Na tentativa de responder a essas questões e de sensibilizar os
bibliotecários, apresentam-se as possibilidades de uso e flexibilidade/segurança
que os softwares livres proporcionam no seu desenvolvimento e aplicações.

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