Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA
CONCURSOS
Olá bibliotecário e concurseiro!
Sou a bibliotecária Nilzete Gomes, formada pela UFPA, especialista em Biblioteconomia e
aprovada e classificada em vários concursos, tais como Fundação Cultural do Pará (Centur) e UFRA
(2010, meu trabalho atual), além do Evandro Chagas, UEPA etc. Já ministrei alguns cursos para
concursos em Belém do Pará, com excelentes resultados.
É com enorme satisfação que apresento o APOSTILÃO de BIBLIOTECONOMIA para
concursos, esse material está todo atualizado, com temas frequentes em provas de concursos, com
esquemas, figuras, quadros, baseados nos autores conceituados na área de biblioteconomia, os quais
são cobrados por todas as bancas que realizam concursos.
Tenho o intuito de ajudá-lo na aprovação, recomendo que ao estudar você consulte sempre a obra
original (a bibliografia está completa nas referências) e principalmente nunca deixe de acreditar nos
seus sonhos e também na sua fé, pois eles são a força e o caminho para sua realização.
Acredite em você, porque eu acredito e sei que você será o próximo servidor público.
FORÇA, FOCO e FÉ!!!!
Esta obra pode ser utilizada para fins educacionais, desde que sejam dados os devidos créditos à
autora.
BELÉM
2016
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: Conceitos
3
e evolução. Legislação Profissional. Bibliotecário: perfil profissional, ética, competências e
habilidades. Direitos Autorais e Difusão da Informação. ISBN, ISSN.............................................
GESTÃO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO: Gestão da informação e do conhecimento.
Planejamento, Organização, Gerenciamento e avaliação de bibliotecas, redes e sistemas de
informação. Produtos e serviços de informação: planejamento e avaliação. Marketing e 22
qualidade total. Estudo de usuários. Atribuições e funções gerenciais. Elaboração e
desenvolvimento de projetos. Bibliotecas universitárias. Avaliação do MEC em
bibliotecas.........................................................................................................................................
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES IMPRESSAS E
ELETRÔNICAS: Política de desenvolvimento de coleções; seleção, aquisição, desbaste e
46
descarte. Avaliação de coleções. Conservação e preservação de acervos impressos e
digitais.............................................................................................................................................
REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA E TEMÁTICA DA INFORMAÇÃO: Tratamento das
informações (classificação, indexação, recuperação); Linguagens de indexação (bases teóricas e
aplicações); Catalogação descritiva: Código de Catalogação Anglo-americano - AACR2 (revisão
2002); Descrição de Recursos e Acesso (RDA); Requisitos Funcionais para Registros
62
Bibliográficos (FRBR); Requisitos Funcionais para Dados de Autoridades (FRSAD); Descrição
Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD); Tabela de Cutter; Formatos de Intercambio de
dados: MARC21; Funções e formas de catálogos; Sistemas de Classificação Bibliográfica –
CDD: Classificação Decimal de Dewey e CDU: classificação Decimal
Universal............................................................................................................................................
SERVIÇO DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÃO: princípios e fundamentos. Fontes de
120
Informação. Referencia eletrônica. Serviços e produtos de informação. Disseminação Seletiva da
Informação e Serviço de Alerta. Acessibilidade. Comunicação científica.
Repositórios.......................................................................................................................................
NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO NACIONAIS E INTERNACIONAIS: Uso e aplicação
141
das Normas ISO, ABNT, VANCOUVER, APA. Normalização de trabalhos..................................
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: Softwares para utilização em
bibliotecas, redes e sistemas de informação. Base de dados documentais. Documentos
163
eletrônicos, Metadados. Web semântica. Novas tecnologias em serviços de informação.
Bibliotecas Digitais, Redes Sociais, Portais, Programas Cooperativos. RSS....................................
REFERÊNCIAS............................................................................................................................... 193
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: Conceitos e evolução.
BIBLIOTECONOMIA
EVOLUÇÃO/HISTORICO:
A história da Biblioteconomia inicia-se com GABRIEL NAUDÉ (1600-1653), com sua obra “Advis
pour dresser um bibliothéque” (1627), primeiro manual para bibliotecários no qual formalizou as bases
conceituais da Biblioteconomia, tal obra também marca a “transição da biblioteconomia empírica para a
moderna prática bibliotecária” (FONSECA, 1979, p. 11).
APÓS A REVOLUÇÃO FRANCESA (MODERNIDADE): As bibliotecas inserem-se numa
lógica liberal, que privilegia o direito à liberdade e à individualidade – marco: fundação, em 1800, da
Library of Congress.
SÉCULO XIX: consolidação de teorias e regras de catalogação (como as de Panizzi, de 1841, e de
Jewett, de 1852) e dos sistemas de classificação bibliográfica: CDD (1878), Bliss, Brown, Cutter.
CIENTIFICISMO - melhoria dos métodos biblioteconômicos
Biblioteconomia é vista como um “conjunto sistemático de conhecimentos relativos ao livro e à biblioteca”.
HUMANISMO: consolidação das teorias sobre o PAPEL SOCIAL das bibliotecas.
REPRESENTANTES: Butler (Introduction to library science de 1933), Nitecki, Shera, Egan e outros.
DÉCADA DE 40 EM DIANTE: Biblioteconomia trata questões relacionadas à produção e
comunicação do conhecimento científico, inicia também um diálogo com a Ciência da Informação.
(ARAÚJO, 2010).
CONCEITOS:
Segundo Ortega (2009), o termo Biblioteconomia é utilizado, de modo restritivo, para indicar a
atividade de gestão e custódia de acervos de bibliotecas.
A biblioteconomia responde aos problemas dos:
Acervos: formação, desenvolvimento, classificação, catalogação, conservação;
Bibliotecas: regulamento, pessoal, contabilidade, local e mobiliário;
Leitores/usuários: direitos e deveres, acesso aos livros, empréstimos. (CUNHA; CAVALCANTE,
2008)
Para Le Coadic (1996) a biblioteconomia “não é ciência, nem técnica rigorosa, mas sim uma prática de
organização caracterizada por sua unidade”.
Souto (2005) divide a biblioteconomia em duas grandes áreas:
Administração e organização: estrutura organizacional, cultura e clima organizacional, gestão estratégica,
planejamento, gestão pela qualidade, comportamento humano no trabalho.
3
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Recursos humanos em unidades de Informação (profissionais): atuação profissional – autoridade, chefia
e liderança, motivação e conflitos, treinamentos, educação continuada e avaliação de desempenho, função
gerencial em Unidades de informação (UI), práticas profissionais e criatividades.
PARADIGMAS DA BIBLIOTECONOMIA
A Biblioteca vista como uma INSTITUIÇÃO SOCIAL bem definida e única, tendo como principal
enfoque, dar acesso à sua coleção de documentos, ou seja, o uso. (MIKSA, 1992). Desenvolveu-se usando
ideias e metodologias buscadas nos campos da sociologia e da educação.
Foco: BIBLIOTECA EM SI MESMO
FUNÇÃO SOCIAL DA BIBLIOTECA: Ser o fio condutor entre indivíduos e o conhecimento de
que eles necessitam.
“Atualmente se discute a mudança do paradigma do acervo para o da informação”. (VALENTIM,
1995, p.4)
4
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DOCUMENTAÇÃO
Processo que consiste na criação, A Documentação ganhou maior A Documentação acompanha o
coleta, organização e disseminação ênfase na Europa. documento desde o instante em que
de documentos ou informações. A Documentação, posterior à ele surge da pena do autor até o
A teoria da documentação surgiu a Biblioteconomia, voltou-se ao momento em que impressiona o
partir de 1870, em decorrência do desenvolvimento de técnicas e cérebro do leitor (OTLET, 1937).
desenvolvimento da indústria gráfica. princípios preocupados com a
Paul Otlet e Henri La Fontaine foram organização e recuperação A história da Documentação conta,
seus grandes líderes. informacional, voltada ao tratamento entre outras com documentalistas
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008) documental. Essas ações engendram- francesas, como: Suzanne Briet
se independente do tipo de (1894-1989), funcionária da
documental ou de suporte, Biblioteca Nacional da França,
permitindo enxergar o documento em discípula e continuadora de Otlet. É
seu contexto de aplicação também considerada a pioneira da
(ORTEGA, 2008). CI.
Foi substituída pela CI. (ORTEGA, 2009)
(SIQUEIRA, 2010)
http://image.slidesharecdn.com/trabalholuciana-cap01-100530191107-phpapp01/95/origens-e-evoluo-da-cincia-da-informao-3-728.jpg?cb=1275246900
A história da Documentação no Brasil pode ser identificada em ao menos três momentos: no início do Século
XX, por envolvimento com o projeto do IIB; a partir dos anos 1940, em movimento que levou à criação do
Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD)v em 1954 até a introdução da corrente
estadunidense de Ciência da Informação no Brasil; e a partir dos anos 1980, com o início dos estudos do Grupo
Temma, da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (ECA/USP) (ORTEGA, 2009).
5
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (CI)
EVOLUÇÃO/HISTORICO:
1958 - Conferência Internacional sobre Informação Científica
1961 e 1962 – Conferências do Georgia Institute of Technology
Final do século XIX - ações e propostas de Otlet e La Fontaine:
Conferência Internacional de Bibliografia, em 1895;
Criação do Instituto Internacional de Bibliografia;
Criação da Classificação Decimal Universal e a ideia do Repertório Bibliográfico Universal
(ARAÚJO, 2010).
CI NO BRASIL:
DÉCADA DE 1970 - com a implantação do curso de mestrado em Ciência da Informação, do Instituto
Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD).
ÁREAS DE ORIGEM DA CI:
Documentação, Bibliografia, Recuperação da Informação, Teoria matemática e Bibliometria.
OBRAS IMPORTANTES:
Vannevar Bush (1945) - As we may thing
Norbert Wiener (1948) - Cybernetics or control and communication in the animal and machine
Claude Shannon e Warren Weaver (1949) - The mathematical theory of communication
Borko (1968) - Information Science: what is it?
CONCEITOS:
“DISCIPLINA que investiga as “CIÊNCIA INTERDISCIPLINAR Oliveira (2011) define a CI como o
propriedades e o comportamento da derivada e relacionada com vários “Conjunto de teorias e práticas e,
informação, as forças que governam campos como a matemática, a como campo científico, produz
seus fluxos e os meios de logística, a linguística, a psicologia, a intercâmbio com outras disciplinas.
processamento para otimização do tecnologia computacional, as Uma delas é a biblioteconomia, área
acesso e uso”. (BORKO, 1968) operações de pesquisa, as artes com a qual ela tem falado mais de
gráficas, as comunicações, a perto (...)”.
biblioteconomia, a gestão e outros
campos similares” (BORKO, 1968) Para Le Coadic (2004, p. 25) a CI
“tem por objeto o estudo das
propriedades gerais da informação
(natureza, gênese, efeitos) e a análise
de seus processos de construção,
comunicação e uso”.
6
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
PARADIGMAS DA CI
Ideias relacionadas com o movimento da informação em um sistema de comunicação humana.
Esse paradigma enfatiza o FLUXO DE INFORMAÇÃO que ocorre em um sistema no qual os documentos
são procurados e recuperados em resposta à pergunta realizada pelo interagente. (OLIVEIRA, 2005).
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=fluxo+da+informa%C3%A7%C3%A3o&biw=1467&bih=702&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj0jr730c_KAhXLFZAKHc6
IACwQ_AUIBigB#tbm=isch&q=fluxo+da+informa%C3%A7%C3%A3o+and+biblioteconomia+and+ciencia+da+informa%C3%A7%C3%A3o&imgrc=oX35H9bixgFJgM%3A
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/19/5998175/slides/slide_13.jpg
7
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
LEI 4.084 DE 30 DE JUNHO DE 1962
DISPÕE SOBRE A PROFISSÃO DE BIBLIOTECÁRIO E REGULA SEU EXERCÍCIO.
É composta de 37 artigos
Regula itens como:
Exercício da Profissão do Bibliotecário e das suas Atribuições
Conselhos de Biblioteconomia
Anuidades e Taxas
DECRETO n° 56.725, de 16 de agosto de 1965 – Regulamenta a Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962, que
dispões sobre o exercício da profissão de Bibliotecário.
8
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
LEI N. 12.244 DE 24 DE MAIO DE 2010
UNIVERSALIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO PAÍS
Art.1º Define que todas às instituições de ensino públicas e privadas do País terão bibliotecas.
Art. 2º Conceitua que é biblioteca escolar como a coleção de livros, materiais videográficos e
documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.
Quanto ao acervo das bibliotecas escolares determina a obrigatoriedade de “no mínimo, um título
para cada aluno matriculado”.
Art. 3º Prevê a efetivação da lei quanto à instalação de bibliotecas escolares em no máximo 10 ANOS,
juntamente com o bibliotecário.
Fonte: Brasil (2010).
9
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
BIBLIOTECÁRIO:
PERFIL PROFISSIONAL, ÉTICA, COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
BIBLIOTECÁRIO: PERFIL PROFISSIONAL
Segundo Valentim (2002, p. 118):
“Os profissionais da informação precisam, cada vez mais, ter uma formação que permita atender uma determinada
demanda social. No entanto, só a formação também não resolve a questão, ou seja, para que os profissionais da
informação ocupem os espaços a eles destinados no mercado de trabalho, é necessário que a formação defina um perfil
de profissional que deseja e tão importante quanto a formação é que haja ações que divulguem o profissional para o
mercado empregador”.
Em outro trabalho, Valentim (2000, p. 150, com adaptações) destaca que para atuar no terceiro
milênio com qualidade, o profissional da informação deve repensar a seguintes questões:
a) remodelagem da b) capacitação contínua c) clareza quanto à d) visualização da
unidade / sistema de dos profissionais de vocação da unidade de unidade de trabalho /
informação, buscando informação, buscando os trabalho/ informação que sistema de informação de
uma interação profunda conhecimentos deve ser dirigida para forma crítica, buscando a
entre os atores deste necessários, uma vez que serviços informacionais, melhoria contínua.
cenário. este cenário é mutante e buscando se antecipar às
dinâmico, para atuar com necessidades dos
competência. usuários / clientela.
Blattmann, Rados e Fragoso (2003) afirmam também que “o bibliotecário deve apresentar um perfil
próativo, ser atuante e preocupado com a democratização da informação e com a recepção de seu leitor, o
que contribuirá para uma imagem positiva e relevante a respeito de sua profissão na sociedade”.
Já Almeida Júnior (2002, p. 133) destaca que “o que o mercado procura atualmente é um profissional
que tenha conhecimentos e competências específicos, mas que os integre em concepções mais gerais, com
aplicações que ultrapassem o restrito espaço determinado”.
10
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
BIBLIOTECÁRIO: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
DEFINIÇÕES:
Perrenoud (1999) afirma que COMPETÊNCIA é “uma capacidade de agir eficazmente em um determinado
tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”.
HABILIDADE: Pertence ao domínio psicomotor, está relacionada com o “saber como fazer”. É a
capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento; Capacidade de o indivíduo buscar em suas experiências
anteriores o conhecimento necessário para examinar e solucionar um determinado problema. (RIGONI,
2014)
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/mc-mod4-teoriadasmltiplasinteligncias-140327121606-phpapp02/95/unibr-mercado-e-carreira-mod-4-
teoria-das-mltiplas-inteligncias-14-638.jpg?cb=1395922722
11
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
COMPETÊNCIAS
COMPETÊNCIAS DE TÉCNICO-CIENTÍFICAS COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS
COMUNICAÇÃO E MAIS RELACIONADAS GERENCIAIS SOCIAIS E POLÍTICAS
EXPRESSÃO AO FAZER TÉCNICO
DO PROFISSIONAL
BIBLIOTECÁRIO
Gerenciamento de projetos, Selecionar, Direção, administração, Assessorar e intervir no
técnicas de marketing, Registrar, organização e coordenação planejamento de políticas de
liderança, Armazenar, de unidades, informação, normas
Orientação na utilização de Recuperar e Gerenciamento de projetos, jurídicas,
recursos de informação, Difundir informações marketing, liderança e
elaboração de produtos de relações públicas, Formular políticas de
informação, planejamento e organização pesquisa em
Planejar e executar estudos de redes de informação. Biblioteconomia e Ciência
de usuários, proporcionando da Informação entre outras.
dessa forma atendimento
especializado e diferenciado
aos seus usuários.
Fonte: Valentim (2002) (com adaptações)
http://image.slidesharecdn.com/16h00-regina-130716183847-phpapp01/95/competncias-um-novo-design-e-perspectivas-na-contemporaneidade-
17-638.jpg?cb=1374000119
12
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DIREITOS AUTORAIS E DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 – Lei dos direitos autorais.
Lei que rege a utilização das obras autorais. Divide-se da seguinte forma:
Título I - Disposições Preliminares
Título II - Das Obras Intelectuais
Capítulo I - Das Obras Protegidas
Capítulo II - Da Autoria das Obras Intelectuais
Capítulo III - Do Registro das Obras Intelectuais
Título III - Dos Direitos do Autor
Capítulo I - Disposições Preliminares
Capítulo II - Dos Direitos Morais do Autor
Capítulo III - Dos Direitos Patrimoniais do Autor e de sua Duração
Capítulo IV - Das Limitações aos Direitos Autorais
Capítulo V - Da Transferência dos Direitos de Autor
Título IV - Da Utilização de Obras Intelectuais e dos Fonogramas
Capítulo I - Da Edição
Capítulo II - Da Comunicação ao Público
Capítulo III - Da Utilização da Obra de Arte Plástica
Capítulo IV - Da Utilização da Obra Fotográfica
Capítulo V - Da Utilização de Fonograma
Capítulo VI - Da Utilização da Obra Audiovisual
Capítulo VII - Da Utilização de Bases de Dados
Capítulo VIII - Da Utilização da Obra Coletiva
Título V - Dos Direitos Conexos
Capítulo I - Disposições Preliminares
Capítulo II - Dos Direitos dos Artistas Intérpretes ou Executantes
Capítulo III - Dos Direitos dos Produtores Fonográficos
Capítulo IV - Dos Direitos das Empresas de Radiodifusão
Capítulo V - Da Duração dos Direitos Conexos
Título VI - Das Associações de Titulares de Direitos de Autor e dos que lhes são Conexos
Título VII - Das Sanções às Violações dos Direitos Autorais
Capítulo I - Disposição Preliminares
Capítulo II - Das Sanções Civis
Título VIII - Disposições Finais e Transitórias
13
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
O QUE É DIREITO AUTORAL?
É o direito do autor, do criador, do tradutor, do pesquisador, do artista, de controlar o uso que se faz de sua
obra.
DIREITO DO AUTOR OU DIREITO AUTORAL: é uma subárea de uma área maior chamada
PROPRIEDADE INTELECTUAL (MAGNUS, 2009).
COPYRIGHT
(DIREITOS AUTORAIS/ RESTRIÇÃO DE USO, DISTRIBUIÇÃO E MODIFICAÇÃO DO
SOFTWARE)
Direito de cópia ou reprodução de uma obra, resguarda aquele que tem o direito de utilizá-la, sejam estas
literárias, artísticas ou científicas, da forma que lhe convier, sendo requerida autorização para sua
reprodução parcial ou total (SEGNINI; ZAFALON, 2010).
COPYLEFT
(POSSIBILITA VENDA DO CÓDIGO / GARANTE OS DIREITOS DO USUÁRIO)
É um mecanismo jurídico para se garantir que detentores de direitos de propriedade intelectual possam
licenciar o uso de suas obras além dos limites da lei, ainda que amparados por esta. Por meio das licenças
inspiradas no copyleft, aos licenciados seria garantido, de maneira genérica, valer-se das obras de terceiros
nos termos da licença pública outorgada (LEMOS; BRANCO JÚNIOR, [2006?]).
COPYRIGHT: Você criou uma imagem e quer que a mesma mantenha a característica original, afinal
aquilo foi o que você idealizou. Quem a repassar deve a manter sem alterações e citar seu autor.
COPYLEFT: se você publica sua imagem sob a licença copyleft, você está permitindo que outros a
modifiquem e repassem. Mesmo assim, estes por questão de ética devem citar o autor original.
Fonte: (DIFERENÇA…, 2016).
14
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CREATIVE COMMONS
O projeto Creative Commons foi concebido nos Estados Unidos, tendo como objetivo principal fornecer
instrumentos legais padronizados para facilitar a circulação e o acesso de obras intelectuais tanto na internet
quanto fora dela. O Brasil aderiu à iniciativa pioneiramente, tendo sido o terceiro país a adotar as licenças.
(BRANCO; BRITO, 2013).
http://www.juventude.gov.pt/Eventos/Tecnologia/PublishingImages/licencas.JPG
15
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
VANTAGENS DO CREATIVE COMMONS:
• Gratuitas, rápidas de gerar e simples de entender;
• Globais, com enquadramento legal em mais de 100 países, inclusive no Brasil;
• Trabalho contínuo de atualização de especialistas de todo o mundo (última versão, 4.0, enquadrada na
jurisdição Brasileira);
• Disponíveis em várias línguas inclusive em Português;
• Aplicam-se a qualquer objeto suscetível de licenciamento: qualquer criação intelectual do domínio
literário, científico e artístico;
• Pode licenciar o próprio titular do direito de autor ou do direito conexo do trabalho ou um terceiro
autorizado;
• O licenciante tem o direito de: reproduzir o trabalho, distribuir o trabalho, apresentar o trabalho ao público,
incorporar o trabalho numa ou mais coleções e, opcionalmente, transformar o trabalho para criar um ou mais
trabalhos derivados;
• Protegem os direitos morais do autor ou do artista;
• Apresentam-se em 3 formatos: resumo para leigos, licença jurídica na íntegra e código HTML.
As Creative Commons facilitam o Acesso Livre às obras na Internet, o que tem vantagens para autores,
público, instituições de ensino e bibliotecas. Ao mesmo tempo que estas licenças promovem o Acesso Livre
à informação e ao conhecimento, através da recolha, divulgação e distribuição das obras na Internet,
permitem que os autores escolham os direitos que querem partilhar com o público, através das condições de
uso estabelecidas por cada licença. (LICENÇAS..., 2016)
16
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ISBN, ISSN
ISBN
O ISBN - International Standard Book Number - é um sistema internacional padronizado que identifica
numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os inclusive por
edição. Utilizado também para identificar software, seu sistema numérico é convertido em código de barras,
o que elimina barreiras linguísticas e facilita a circulação e comercialização das obras.
Criado em 1967 e oficializado como norma internacional em 1972, o ISBN - International Standard Book
Number - é um sistema que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país e a
editora, individualizando-os inclusive por edição.
O sistema é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que orienta e delega poderes às agências
nacionais. No Brasil, a Fundação Biblioteca Nacional representa a Agência Brasileira desde 1978, com a
função de atribuir o número de identificação aos livros editados no país.
A partir de 1º de janeiro de 2007, o ISBN passou de dez para 13 dígitos, com a adoção do prefixo 978.
Para diferenciá-los, escreve-se ISBN-10 e ISBN-13.
O objetivo foi aumentar a capacidade do sistema, devido ao crescente número de publicações, com suas
edições e formatos.
Para cumprir a missão de informar e atender aos editores, livreiros, bibliotecas e distribuidores brasileiros, a
Fundação Biblioteca Nacional reúne neste novo portal da Agência Brasileira todas as informações referentes
ao sistema ISBN no país.
O ISBN 13 dígitos é atribuído a qualquer formato de publicação.
17
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Capítulos individuais separados e disponibilizados Catálogos de exposição; com textos explicativos;
pelo editor;
Diário de bordo vinculado estritamente a projetos Discursos;
educacionais – ensino fundamental
Guias; Livros em fita cassete, CD, DVD (audiolivros);
Livros impressos; Mapas (especificando sua escala);
Publicação infanto juvenil (jogos e passatempos que
contenham atividades educacionais)
(é obrigatório o envio de tais publicações para Publicações em braille;
análise da Agência);
A Agência atribuíra ISBN para tais publicações, porém, serão consideradas efêmeras.
18
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ISSN
A Rede ISSN (ISSN Network) é uma organização intergovernamental representada por 88 centros nacionais
e regionais, em todo o mundo. A Rede foi criada em 1971, com o apoio da Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e implantada três anos mais tarde para apoiar o controle
bibliográfico mundial de publicações seriadas, por meio de um código único, o ISSN (International Standard
Serial Number).
A Rede ISSN é coordenada pelo Centro Internacional do ISSN, com sede em Paris, e já possui, em todo o
mundo, mais de 1 milhão de títulos de publicações seriadas identificadas com esse código. Constitui a mais
completa e abrangente fonte de informação sobre publicações seriadas.
Desde 1975, o IBICT vem desenvolvendo as funções de Centro Nacional da Rede ISSN. Em 1980, o IBICT
se estabeleceu como Centro Brasileiro do ISSN (CBISSN), por meio de acordo firmado entre o Centro
Internacional do ISSN e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ao
qual era vinculado à época. Assim, o IBICT passou a ser o único membro no Brasil responsável pela
atribuição do código ISSN junto aos usuários em geral e editores em particular.
O ISSN (International Standard Serial Number), sigla em inglês para Número Internacional Normalizado
para Publicações Seriadas, é o código aceito internacionalmente para individualizar o título de uma
publicação seriada. Esse número se torna único e exclusivo do título da publicação ao qual foi atribuído, e
seu uso é padronizado pela ISO 3297 (International Standards Organization).
Por ser um código único, o ISSN identifica o título de uma publicação seriada durante todo o seu ciclo de
existência (fase de lançamento, circulação e encerramento da revista), seja qual for o idioma ou suporte
físico utilizado (impresso, online, CD-ROM e demais mídias).
O ISSN é composto por oito dígitos distribuídos em dois grupos de quatro dígitos cada, ligados por hífen e
precedido sempre por um espaço e a sigla ISSN. Exemplo: ISSN 1018-4783
O uso do ISSN não é obrigatório, entretanto como único identificador de padrão internacional, confere
vantagens ao editor uma vez que ele possibilita rapidez, produtividade, qualidade e precisão na identificação
e controle da publicação seriada nas etapas da cadeia produtiva editorial.
Entre as editoras, por exemplo, seu uso facilita a identificação rápida e precisa de suas publicações, o que
possibilita uma verificação eficaz e simples no intercâmbio eletrônico de informações. Para livrarias,
distribuidoras, agências de assinaturas, varejo automatizado, bancas de jornal, o uso do ISSN agiliza a
administração dos serviços de vendas e controle de estoque desses estabelecimentos.
Para os serviços institucionais, como Depósito Legal, bases de dados e bibliotecas, a aplicação do ISSN
auxilia no controle da produção editorial do país, promove a identificação de títulos, a recuperação e
transmissão de dados, além de melhorar a organização de acervos, os empréstimos entre bibliotecas, os
19
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
serviços de indexação e resumos, os serviços de aquisição bibliográficos e a comutação bibliográfica. Nos
catálogos coletivos nacionais e regionais, o ISSN facilita as operações de identificação, localização de
títulos, transferência de dados e fusão de acervos.
COMO E ONDE SOLICITAR O ISSN
O ISSN será atribuído mediante solicitação e envio da documentação necessária ao Centro Brasileiro do
ISSN, juntamente com o comprovante do pagamento da taxa Administrativa correspondente.
Toda solicitação de ISSN deverá vir acompanhada do Formulário de solicitação do código ISSN
devidamente preenchido; da documentação solicitada conforme o tipo de publicação (impressa, CD-ROM,
on-line); da cópia do comprovante das taxas administrativas - pagamento (GRU).
ATRIBUIÇÃO DO ISSN
Ao solicitar o ISSN ao Centro Brasileiro do ISSN é importante observar:
Um ISSN é intransferível, ou seja, ele nunca pode ser utilizado por outro título, sendo exclusivo do
título ao qual foi atribuído;
Qualquer mudança no título do periódico deve ser informada ao Centro Brasileiro do ISSN
(CBISSN), que irá avaliar a necessidade ou não de atribuição de novo ISSN ao periódico;
Títulos editados em diferentes suportes físicos deverão ter seu próprio ISSN, ou seja, uma ISSN para
cada formato;
Caso a publicação seja editada em diferentes idiomas, cada uma delas deverá ter seu próprio ISSN
(excetuando-se as publicações multilíngues);
Para publicação online em diferentes idiomas, que utilizam a mesma URL, será atribuído um único
ISSN.
O ISSN é atribuído também a Anais de Congressos, Seminários, Encontros etc., mas nunca é
atribuído a páginas ou a outras peças promocionais de eventos mesmo que sejam eventos científicos.
Neste caso, um único ISSN será atribuído a todas as edições desde que não haja alteração no título
ou no tipo de suporte físico. Mudança na numeração do evento não é considerada alteração de título,
não sendo necessária a atribuição de novo ISSN;
Folders, cartazes, hotsites e blogs de Anais de Congressos, Seminários e Encontros não recebem
ISSN;
Quando uma publicação com o mesmo título é editada em diferentes formatos (meios físicos), cada
uma deverá receber um numero de ISSN próprio – um novo ISSN. No entanto, o mesmo ISSN
deverá ser utilizado para diferentes formatos de arquivo (ASCII, PostScript, Hipertexto, PDF) da
mesma publicação online;
20
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Publicação que traz em seu exemplar múltiplas formas físicas, como por exemplo: uma publicação
impressa acompanhada de CD-ROM e/ou gravação de vídeo, um único ISSN será atribuído à
publicação.
IMPORTANTE:
NÃO SERÁ ATRIBUÍDO ISSN:
Para Web sites comerciais, páginas pessoais na web, páginas da Web que contenham apenas links
para outras URLs;
Para publicações em PDF, cuja página (URL), seja disponibilizada com a extensão PDF. Para
folders, cartazes, hotsites e blogs.
TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE:
No caso de transferência de titularidade isto é, mudança da editora ou do autor coorporativo, o
CBISSN deverá ser informado por meio de correspondência devidamente assinada por ambas às
partes e com assinaturas autenticadas em cartório (modelo).
DIREITOS AUTORAIS:
Não existe nenhum vínculo e nenhuma garantia de direito autoral atrelada ao ato de atribuição do
código ISSN ou no seu uso associado com a publicação que ele representa.
http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/centro-brasileiro-do-issn/atribuicao-do-issn-1
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/1/338108/slides/slide_7.jpg
21
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DOI
O DOI (Digital Object Identifier) é um padrão para identificação de documentos em redes de
computadores, como a Internet.
Atualmente, cresce a preocupação com a segurança de objetos digitais na Internet. Por isso, foi
criado o DOI (Digital Object Identifier), um sistema para localizar e acessar materiais na web –
especialmente, publicações em periódicos e obras protegidas por copyright, muitas das quais
localizadas em bibliotecas virtuais.
O DOI representa um sistema de identificação numérico para conteúdo digital, como livros,
artigos eletrônicos e documentos em geral. Foi desenvolvido recentemente pela Associação de
Publicadores Americanos (AAP) com a finalidade de autenticar a base administrativa de conteúdo
digital. É concebido como um número, mas não tem um sistema de codificação pré-definido e
também não traduz ou analisa esta numeração. O DOI atribui um número único e exclusivo a todo
e qualquer material publicado (textos, imagens, etc).
Este número de identificação da obra é composto por duas sequências:
(1) um prefixo (ou raiz) que identifica o publicador do documento;
(2) um sufixo determinado pelo responsável pela publicação do documento.
Por exemplo: 11.1111.1 / ISBN (ou ISSN)
O prefixo/raiz DOI é nomeado pela IDF (International DOI Foundation), que garante que cada
raiz é única. Os livros ou artigos publicados em periódicos, por exemplo, provavelmente utilizarão
como sufixo o número que já consta do ISBN ou ISSN.
Fonte: http://www.fc.ul.pt/pt/pagina/3720/issn-isbn-e-doi
22
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
GESTÃO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO:
GESTÃO DA INFORMAÇÃO (GI): CONCEITOS
“Tem o objetivo de garantir Dias e Beluzzo (2003) Choo (2003, p. 404) propôs A GI é definida por
que a informação seja citam que a GI deve o “MODELO Davenport (1998,
gerenciada como um contemplar o processo PROCESSUAL DE p.173, grifo meu) como
recurso indispensável e de fluxo, aquisição, ADMINISTRAÇÃO DA “um conjunto
valioso e que esteja processamento, INFORMAÇÃO”, o qual estruturado de
alinhada com a missão e os armazenamento, converge para a GI e possui atividades que
objetivos do serviço de disseminação e seis processos a seguir: incluem o modo como
informação” (DUARTE; utilização da 1) identificação das as empresas obtêm,
SILVA; COSTA, 2007). informação. necessidades de informação; distribuem e usam a
Seu principal objetivo é, 2) aquisição da informação; informação e o
portanto, “identificar e 3) organização e conhecimento”.
potencializar os recursos armazenamento da
informacionais de uma informação;
organização e sua 4) desenvolvimento de
capacidade de informação produtos e serviços de
ensiná-la a aprender e informação;
adaptar-se às mudanças 5) distribuição da
ambientais” informação e
(TARAPANOFF, 2001, p.44). 6) uso da informação.
23
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
GESTÃO DO CONHECIMENTO
Fonte: https://tibaudotorg.files.wordpress.com/2011/08/cvco.jpg
GESTÃO DO CONHECIMENTO (GC): CONCEITOS
Gestão integrada com foco nos Terra (2005) conceitua GC como a Mattera (2014) define a GC como
fluxos informais, que objetiva destinação de recursos e a adoção de um processo de gestão, que agrega
desenvolver nas pessoas técnicas gerenciais na geração, metodologias e ferramentas, a fim de
competências essenciais voltadas ao disseminação e administração de desenvolver ambientes de
compartilhamento e a socialização do conhecimentos estratégicos, com o aprendizagem e compartilhamento de
conhecimento, visando a troca e, objetivo de gerar resultados informações que promovam maior
portanto a construção de novos econômicos para a empresa e eficiência organizacional, tendo
conhecimentos. benefícios para todos os públicos que como resultante a ampliação da
Visa também a aplicação sistemática têm interesses diretos ou indiretos na capacidade competitiva das
de métodos e técnicas que propiciem organização. organizações.
aos sujeitos organizacionais (...)
aprenderem a transformar o A GC oferece à organização um
conhecimento tácito em conjunto de metodologias, práticas e
conhecimento explícito. ferramentas para o aperfeiçoamento
(VALENTIM, 2008) da sua gestão, visando à excelência
empresarial, por meio da aplicação
efetiva dos conhecimentos
organizacionais, promovendo a
melhoria continua e a inovação dos
seus processos.
24
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/lipa-km-gestodoconhecimento-completo-2011-04-26-110426191532-phpapp01/95/introduo-conceitos-
gerais-e-reflexes-sobre-a-sua-implementao-gesto-do-conhecimento-knowledge-management-12-728.jpg?cb=1332473554
OUTRAS DEFINIÇÕES A RESPEITO DA GC:
CONHECIMENTO TÁCITO OU PESSOAL:
“é aquele obtido através da prática. Ele é difícil de ser “É pessoal, específico ao contexto e, portanto, é difícil de
articulado na linguagem formal, formulado e ser formulado, o que dificulta a sua transmissão, registro
comunicado. (...) O conhecimento tácito envolve fatores e compartilhamento. Adquirido sobretudo pela
intangíveis como, por exemplo, perspectivas e sistemas experiência, inclui elementos cognitivos (os modelos
de valor do ser humano. Encontra-se enraizado nesses mentais) e técnicos (que incluem know-how, técnicas e
valores, nas ações, nas experiências e nas emoções. habilidades), de natureza subjetiva e intuitiva”
Também possui uma importante dimensão cognitiva (MATTERA, 2014).
(esquemas, modelos mentais, crenças e percepções), que
molda a forma como o mundo é percebido. Subjetividade
e intuição são características desse conhecimento”
(FIALHO et al., 2006).
CONHECIMENTO EXPLÍCITO OU CODIFICADO:
O conhecimento explícito é o modo dominante do Refere-se ao que pode ser transmitido em linguagem
conhecimento na filosofia ocidental. É o conhecimento formal e sistemática, e por isso, é facilmente comunicado
da racionalidade que envolve o conhecimento de fatos e é e compartilhado. É aquele que as organizações
adquirido principalmente pela informação. Pode ser conseguem armazenar. (MATTERA, 2014).
articulado na linguagem formal e sistemática, em
afirmações gramaticais, expressões matemáticas,
especificações, manuais etc.
(FIALHO et al., 2006).
25
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
MODELO DE GC PROPOSTO POR NONAKA E TAKEUCHI (1997)
Fonte: https://neigrando.files.wordpress.com/2010/03/espiral_do_conhecimento.png
RELAÇÕES ENTRE GI E GC
A gestão da informação e a gestão do conhecimento são modelos de gestão complementares, pois, enquanto
a gestão da informação atua diretamente junto aos fluxos formais, isto é, o que está explicitado, a gestão
do conhecimento atua diretamente junto aos fluxos informais, isto é, o que não está explicitado
(VALENTIM, 2007).
http://www.scielo.org.co/img/revistas/rib/v35n2/v35n2a04f2.jpg http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewFile/838/688/2381
26
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, GERENCIAMENTO E AVALIAÇÃO DE
BIBLIOTECAS, REDES E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/3/1241048/slides/slide_31.jpg
Mintzberg (1977, apud MACIEL, 2016) apresenta 3 (três) categorias básicas para os papéis gerenciais:
Decorrem do status e autoridade inerente aos cargos
administrativos, são, em grande parte, de natureza social e legal,
PAPÉIS INTERPESSOAIS implicando no relacionamento do gerente com representantes da
organização, com os subordinados e com indivíduos ou grupos
externos à organização.
Estão diretamente ligados às informações recebidas pelos gerentes,
PAPÉIS INFORMACIONAIS com a finalidade de se inteirar do que acontece na organização, e
posteriormente transmitidas aos subordinados ou quando se torna o
porta-voz da unidade/organização, falando em seu nome.
Relacionam-se às tarefas de tomar decisões, seja através das
PAPÉIS DECISÓRIOS atividades de planejamento, solucionador de problemas, alocador
de recursos, negociador, dentre outras.
http://www.treasy.com.br/wp-content/uploads/2015/10/planejamento-estrat%C3%A9gico-t%C3%A1tico-e-operacional-02.png
28
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
O gestor da biblioteca está no nível estratégico, que é o de decisão na organização.
PLANEJAMENTO
Fonte: http://www.viveresaber.com.br/vs/images/stories/plano_12345.png
29
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
na organização para objetivos alinhados com as organizacionais, no qual conhecimento possível
exploração de condições políticas, metas e princípios, se busca a inserção da do futuro contido, tomar
favoráveis existentes no meio- bem como os fatores de organização e de sua decisões atuais que
ambiente externo e interno. relevância ao meio-ambiente missão no ambiente em envolvem riscos;
Enquanto metodologia de organizacional, levando-se em que ela esta atuando” organizar
pensamento participativo. conta o meio externo. Isto (CHIAVENATO; sistematicamente as
Inicia-se com o envolvimento implica em uma constante SAPIRO, 2003, p.39). atividades necessárias à
da alta administração e disposição pró-ativa, execução dessas
gerentes de setores, analisando as tendências do decisões e, através de
estendendo-se posteriormente macroambiente utilizando, em uma retroalimentação
a todas as áreas da ocasião oportuna, as suas organizada e
organização. É essencial a vantagens e os possíveis sistemática, medir o
completa interação das impactos para a Unidade de resultado dessas
pessoas envolvidas no Informação, buscando a decisões em confronto
processo de formulação e constante melhoria com as expectativas
implantação do mesmo. institucional”. alimentadas”
É importante também levar em (DRUCKER, 1984,
conta a cultura da p.133-136).
organização, entendendo-se
esta, por aqueles valores,
crenças básicas, hábitos e
padrões de comportamento
que são aceitos e
compartilhados por membros
da organização.
Fonte: http://www.amdjus.com.br/doutrina/imagem/sebrae/Etapas%20Planejamento%20Estrategico_(2_2_)600.jpg
30
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Fonte: www.greatgroup.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Infografico2.jpg
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-aEcwF1-T2Ss/Up50JJjxsGI/AAAAAAAAMnM/Kq5_ExRWffw/s1600/como-
fazer-uma-analise-swot-ou-analise-fofa-coaching-online.png
Fonte: http://nossacausa.com/wp-content/uploads/2014/07/matriz_SWOT.png
31
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
recursos e de esforços em proveito da biblioteca. Já as AMEAÇAS são forças externas que podem ser
consideradas lesivas à biblioteca, impedindo o seu crescimento ou manutenção. As ameaças devem ser
diagnosticadas antes que avance o processo de planejamento podendo ser conhecidas através da análise das
tendências econômicas, políticas e sociais identificadas no contexto.
A análise ambiental no plano interno (pontos fortes e fracos) consiste numa avaliação minuciosa de
desempenho da própria biblioteca, observando-se os fatores que contribuem positivamente para o alcance da
sua eficácia e os entraves que a impedem (MACIEL; MENDONÇA, 2006).
Segundo Barbalho e Beraquet (1995) a determinação dos pontos fracos, implica no reconhecimento
das atividades que apresentam falhas estruturais e constantes reclamações por parte dos usuários.
Já os pontos fortes são detectados através do conhecimento das atividades que a biblioteca melhor
realiza e pelo reconhecimento dos suportes de todas as ordens que os viabilizam (MACIEL; MENDONÇA,
2006).
FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA GESTÃO DE
BIBLIOTECAS/UNIDADES INFORMACIONAIS (VIEIRA, 2014).
VERBAS RECURSOS RECURSOS POLÍTICA DE PÚBLICO
HUMANOS MATERIAIS FUNCIONAMENTO
Públicas (federal Pessoal, cargos, Acervos, materiais, Horário, normas, Tipo de usuários
ou municipal) auxiliares etc local etc serviços, etc
32
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
PRODUTOS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO: PLANEJAMENTO E
AVALIAÇÃO.
QUALIDADE EM SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO
Quando tratamos da qualidade de um serviço de informação, o primeiro aspecto a ser
considerado é que o prestador entregará ao seu usuário informação, ou seja, esse prestador deve ter
as competências necessárias para manipular e acessar esse objeto de interesse dos usuários. Mas é
essencial falarmos que a qualidade percebida pelo usuário estará especialmente centrada no fato de
estar sendo prestado um serviço, e isso remete a algumas premissas.
A disponibilidade, a apresentação pessoal e a clareza de comunicação são essenciais para a
avaliação da qualidade de um serviço por parte do usuário. (MORO, ESTABEL, BEHR, 2014).
DIFERENÇAS EXISTENTES ENTRE A BUSCA DA QUALIDADE DE UM SERVIÇO E DE UM
PRODUTO
Apesar das diferenças existe uma característica comum entre os dois: tanto o produto quanto o
serviço devem buscar atender ao maior número de necessidades de seus usuários, para satisfazê-lo o máximo
possível. (MORO, ESTABEL, BEHR, 2014).
33
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
AVALIAÇÃO EM BIBLIOTECAS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO
“Avaliar é atribuir valor, julgar mérito e relevância e medir o grau de eficiência e eficácia e o impacto
causado pelas ações de determinada organização ou pela implementação de políticas, programas e projetos
de informação”.
A PRINCIPAL função da avaliação é produzir conhecimentos relativos à unidade de informação, à
organização em que esta se situa e a seu ambiente, para servir de subsídio ao planejamento tanto na fase de
elaboração do plano, programa ou projeto, quanto na fase de implementação das ações. A avaliação
possibilita a escolha certa, ou seja, a correta definição dos objetivos no momento da concepção do plano.
A avaliação é uma ferramenta que auxilia o bibliotecário a alcançar eficácia e eficiência organizacionais e a
desenvolver estratégias para melhorar a eficácia e a eficiência do acervo e dos serviços e produtos.
ALMEIDA (2005)
As práticas de avaliação e correção contínua de desempenho são inspiradas no método de gestão de melhoria
contínua dos processos: o Ciclo PDCA
Fonte: http://www.segurancadotrabalhoacz.com.br/wp-content/uploads/2014/10/ciclo-pdca-730x400.png
Segundo Moro, Estabel e Behr (2014, p. 63) cada fase possui uma razão específica, porém não tem tempo
certo para acontecer. Assim, o foco do gestor deve estar em garantir que cada fase seja bem feita, sem se
preocupar tanto com velocidade de sua execução.
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
São técnicas que utilizamos com a finalidade de mensurar, definir, analisar e propor soluções para os
problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho. Elas permitem o maior controle
dos processos ou melhorias na tomada de decisões.
Fonte: http://www.apostilasdaqualidade.com.br/o-que-sao-as-ferramentas-da-qualidade/#ixzz3zXmzh8c2
http://4.bp.blogspot.com/-8erCnvs0zjA/UlTChEKiCLI/AAAAAAAAXiI/G5qHlXHEGIA/s1600/ferramentas+da+qualidade.PNG
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-aFdhRd0mtsM/To86KgHlqzI/AAAAAAAAAAk/bdGMLMhJQkQ/s1600/blog.bmp
35
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
MARKETING E QUALIDADE TOTAL
CONCEITOS
Marketing é a área do Para Kotler (2001) Marketing em bibliotecas é Marketing pode ser visto
conhecimento que engloba “Marketing é atividade definido por Vieira (2014, como um processo gerencial,
todas as atividades humana dirigida para p.203) “como o conjunto valorizando as trocas
concernentes às relações de satisfazer necessidades e de esforços centrados na voluntárias de valores para
troca, orientadas para a desejos por meio de troca”. promoção eficiente da garantir a sobrevivência das
satisfação dos desejos e das satisfação de usuários que organizações, sendo entendido
necessidades dos Kotler e Andreasen (1996) necessitam e utilizam como uma combinação de
consumidores. Tais também definem marketing produtos e serviços de técnicas, cuja aplicação visa
necessidades e desejos são como “uma atividade que informação”. ao perfeito processo de troca,
satisfeitos mediante a identifica as necessidades e beneficiando todos os
compra de produtos e os desejos dos clientes, de O marketing em unidades elementos que nela interagem.
serviços. Por sua vez essa uma organização e de informação pode ser O marketing permitirá que, na
compra pode ser determina qual o seu entendido como uma relação de troca, a necessidade
impulsionada por uma melhor alvo de mercado e filosofia de gestão não satisfeita de uma das
necessidade fisiológica, os produtos, serviços e administrativa na qual partes seja atendida pelas
como alimentação, abrigo, programas apropriados todos os esforços condições oferecidas pela
frio ou ainda psicológica, para servir esse mesmo convergem em promover, outra parte, mediante uma
como status, segurança, mercado”. com a máxima eficiência negociação estabelecida entre
diversão, etc. “Ou seja, qualquer possível, a satisfação de elas. Da dimensão filosófica
(MORO, ESTABEL, organização que atue no quem precisa e de quem da conceituação adotada
BEHR, 2014) mercado precisa estar utiliza produtos e serviços dependerá o tipo de orientação
atenta às necessidades dos de informação. É o ato de de uma organização.
seus usuários reais e intercâmbio de bens e (AMARAL, 1996)
potenciais, ajustando-se a satisfação de necessidades.
si e aos seus produtos em (OTTONI, 1995)
função dessas necessidades
de modo a assegurar a sua
satisfação” (ESTABEL;
MORO, 2014).
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
RESUMO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS:
Disponível em: http://www.sintracoopsc.com.br/wp-content/uploads/2009/03/PDF-Marketing-Kotler-2000.pdf
36
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Otoni (1995) especifica os itens que devem fazer parte de uma estratégia de marketing básico, são eles:
A entidade mantenedora da unidade de informação;
A unidade de informação;
Análise e segmentação de mercado;
Monitoramento dos concorrentes;
Análise ambiental;
Análise do cliente;
Planejamento de produtos;
Composição dos serviços;
Produtos versus serviços.
Ler o artigo na íntegra, pois ele detalha cada item da estratégia de marketing citada anteriormente.
http://www.universoblogueiro.com/wp-content/uploads/2015/05/4Ps.png
PROMOÇÃO é uma atividade de marketing referente à comunicação com o propósito de fazer conhecer e
efetivar o uso ou adoção de um produto, idéia, comportamento ou serviço. (AMARAL, 2008)
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO: é o estudo de grupos de clientes com características semelhantes ou
relacionadas, que têm necessidades e desejos comuns e que responderão a motivações idênticas e que usarão
os mesmos produtos e serviços para satisfazer às suas necessidades (MCKAY 1972, apud OTONI, 1995).
37
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Segundo Vieira (2014) na segmentação de mercado em unidades de informação devem ser analisados os
seguintes fatores:
GEOGRÁFICOS: localização do cliente.
DEMOGRÁFICOS: escolaridade, idade, renda etc.
TAXAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS: preços.
PRODUTOS E SERVIÇOS: benefícios, uso, credibilidade.
TIPO DE CLIENTE: governo, indústria, universidade, escola etc.
RECURSOS DE MARKETING PARA BIBLIOTECAS
IMPRESSOS RECURSOS RECURSOS RECURSOS RELAÇÕES OUTRAS RECURSOS
VISUAIS FOTOGRÁFICOS AUDIOVISUAIS EXTERNAS DIGITAIS
Filmes e Contatos
Amigos da DSI
Boletins de Exposições, Fotos, slides etc. propaganda pessoais e
biblioteca, Web
circulação, vitrines diretos
horário do marketing,
cartazes, Sinalização da café, (telemarketing, e-books
displays, biblioteca, infomarketing
carimbos, intranet
banners, recortes de etc),
concursos, Google
avisos, jornal jornais. Participação
conferências, Forms
mural, cursos,em disciplinas (ferramenta
marcadores curriculares
gincanas, do google
de página, jogos, docs)
panfletos, logotipos, Youtube
relatórios, seminários, Wiki
cuponagens, slogans, twitter, blog,
pôsteres, treinamentos facebook
regulamento de usuários, e-mail, RSS,
da visita mensagem
biblioteca orientada, instantânea,
impresso caixa de flickr1,
sugestões, Wikipédia,
etc.
mídia knol,
impressa e clipping
eletrônica, digital,
parcerias Skoob2,
com editoras Delicious*3,
e livrarias Filmow4
para a
realização de
eventos.
(ESTABEL; MORO, 2014; ROCHA; SILVA; MAIA, 2012, adaptado)
1
Rede social que compartilha imagens fotográficas, possui informações da biblioteca em seu perfil, divulga as fotos de DVDs e livros que
possui em seu acervo, com os respectivos números de chamada, que facilitam para o usuário em tempo e localização.
2 Rede social sobre livros, onde o usuário pode encontrar o acervo literário, bem como fazer sugestão de novas aquisições.
3 Ferramenta para arquivar e catalogar sites preferidos para que se possa acessá-los de qualquer lugar, é também utilizá-lo pela Biblioteca que
deixa o link de seus sites “favoritos” que são pertinentes a comunidade servida. Estes sites também podem ser buscados dentro do perfil da
Biblioteca por categorias como por exemplo, “fontes de informação”
4 Rede social sobre filmes, mostra quais os filmes têm em seu acervo e quais ainda estão por vir.
Cardoso, Moreira e Rosa (2013) afirmam que os maiores benefícios proporcionados por um programa de
gestão da qualidade em unidades de informação são:
Relacionamento no ambiente de trabalho;
Mudança de comportamento e comprometimento dos recursos humanos;
Melhoria dos processos;
Satisfação dos usuários;
Obtenção de visão diferenciada e valorizada da biblioteca como uma unidade gerenciadora de
informação;
Comprometimento da coordenação/direção com a excelência, fornecendo subsídios para melhoria
contínua e redução do retrabalho.
39
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ESTUDO DE USUÁRIOS
CONCEITOS:
São investigações que se fazem para O Estudo de usuários deve levar em Investigação que objetiva identificar
saber o que os indivíduos precisam conta as suas necessidades e caracterizar os interesses, as
em matéria de informação, ou então, específicas; para isso, deve observar necessidades e os hábitos de uso de
para saber se as necessidades de e questionar com o objetivo de, na informação de usuários reais e/ou
informação por parte dos usuários de medida do possível, atender às suas potenciais de um sistema de
uma biblioteca ou de um centro de necessidades e preferências no que informação.
informação estão sendo satisfeitos de tange ao acervo e aos serviços (DIAS; PIRES, 2004).
maneira adequada. prestados. Além da busca de dados
da comunidade, faz-se necessário
Estes estudos são, assim, canais de obter dados dos possíveis usuários,
comunicação que se abrem entre a os chamados “usuários potenciais”
biblioteca e a comunidade a qual ela (VIEIRA, 2014).
serve. São estudos necessários
também para ajudar a biblioteca na
previsão da demanda ou da mudança
da demanda de seus produtos ou
serviços, permitindo que sejam
alocados os recursos necessários na
época adequada.
(FIGUEIREDO, 1994).
Existem dois grupos de estudos de usuários: ESTUDO DE USO e ESTUDO DE USUÁRIO.
ABORDAGENS DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS:
http://image.slidesharecdn.com/figueiredo-150511094752-lva1-app6891/95/figueiredo-estudo-de-uso-e-usuarios-da-informacao-11-
638.jpg?cb=1431337717
40
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Segundo Vieira (2014) no estudo de usuários se busca dados/informações sobre:
Dados genéricos sobre os grupos de usuários;
Dados específicos sobre o indivíduo;
Dados sobre o sistema informacional;
Dados sobre os serviços prestados
Estudo de usuários segundo Wilson-Davis (1977, apud CUNHA, 1982):
ESTUDOS CENTRADOS NA BIBLIOTECA: A investigação de como as bibliotecas e os centros
de informação são utilizados;
ESTUDOS CENTRADOS NO USUÁRIO: Como um grupo particular de usuários obtém a
informação necessária para conduzir o seu trabalho.
Segundo Choo (2003, p. 108) são de dois tipos os estudos de usuários: centrado no SISTEMA e centrado no
PRÓPRIO USUÁRIO.
ABORDAGEM ABORDAGEM
TRADICIONAL: ALTERNATIVA:
ORIENTADA AO
ORIENTADA AO
USUÁRIO
SISTEMA
http://images.slideplayer.com.br/5/1609123/slides/slide_15.jpg
MÉTODOS UTILIZADOS NA COLETA DE DADOS PARA ESTUDO DE USUÁRIOS:
PERGUNTAS OBSERVAÇÃO ANÁLISE
DOCUMENTÁRIA
Questionário Observação participante Diários
Entrevista Observação não participante Análise de conteúdo
Técnica de Delfos Técnica do incidente crítico5 Análise de Citações
Documentos de Biblioteca
(CUNHA, 1982)
5 TÉCNICA DE INCIDENTE CRÍTICO: desenvolvida por Flanagan em 1947, é um conjunto de procedimentos usados para coletar
observações de comportamento humano, que seriam, em torno, usados para resolver problemas e gerar teorias psicológicas. Disponível em:
<http://eprints.rclis.org/13258/1/T%C3%89CNICA_DE_INCIDENTE_CR%C3%8DTICO_%E2%80%93_PESQUISA_DE_USO_DA_INFOR
MA%C3%87%C3%83O.pdf>
41
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
Fonte: http://brincarcomartecriatividade.com.br/wp-content/uploads/2015/11/imagem-projeto.png
Projeto é um instrumento elaborado e executado para proporcionar soluções para problemas que usualmente
não podem ser resolvidos de imediato, individualmente e com poucos recursos. É o resultado de esforços
congregados para resolver problemas que afetam várias pessoas, necessitam de alocação de recursos
financeiros, materiais e humanos, geram comprometimentos institucionais e pessoais e demandam um certo
tempo de execução. (GOMES NETO, 2007).
Fonte:www.crescabrasil.com.br/pessoas/10540/material/Como%20elaborar%20e%20gerenciar%20projetos%20diagrama%C3%
A7%C3%A3o.pdf
http://image.slidesharecdn.com/gestodeprojetoseferramentas-nei-131002104357-phpapp01/95/gesto-de-projetos-e-ferramentas-9-
638.jpg?cb=1380721974
42
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA (BU)
CONCEITOS:
Biblioteca universitária é “a “Tem por objetivo apoiar as Medeiros (2016) diz que A biblioteca
que é mantida por uma atividades de ensino, pesquisa é a “Biblioteca que serve universitária é
instituição de ensino superior e extensão por meio de seu aos estabelecimentos de considerada “uma
e que atende às necessidades acervo e dos seus serviços. ensino superior, extensão da instituição,
de informação dos corpos Atende alunos, professores, destinada aos docentes e podendo ser considerada
docente, discente e pesquisadores e comunidade discentes, como o espelho da
administrativo, tanto para acadêmica em geral. É excepcionalmente instituição de ensino a
apoiar as atividades de ensino, vinculada a uma unidade de acessível ao público em que serve. O objetivo
quanto de pesquisa e ensino superior, podendo ser geral”. primordial dessas
extensão. Pode ser uma única uma instituição pública ou instituições é o ensino,
biblioteca ou várias privada. A Biblioteca formação e investigação
organizadas em um sistema ou Universitária dá continuidade e à biblioteca cabe
rede” (CUNHA, 2008). ao trabalho iniciado pela apoiar essas atividades”.
Biblioteca Escolar” (REBELO, 2011)
(SISTEMA..., 2016).
http://image.slidesharecdn.com/2011bibunivertaubateimagem-110330131735-phpapp02/95/biblioteca-universitria-a-evoluo-do-
conceito-na-ambincia-das-redes-sociais-5-728.jpg?cb=1301491798
43
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS NA ATUALIDADE
Os objetivos da biblioteca universitária hoje devem unir o papel tradicional das bibliotecas acadêmicas de
pesquisa, de adquirir e preservar material bibliográfico impresso, ao papel inovador de incorporar as novas
tecnologias da informação e comunicação, procurando:
Selecionar, tratar e armazenar tanto publicações impressas quanto outros tipos de materiais;
Disponibilizar acesso e busca à informação por meios eletrônicos e digitais, de forma remota e
segura;
Criar novos formatos de disseminação da informação;
Treinar seus usuários para o uso das novas tecnologias;
Manter constante atualização na identificação de novas tecnologias necessárias à melhoria dos
serviços prestados e às necessidades dos usuários, entre outros.
(ALCÂNTARA; BERNARDINO, 2012)
http://www.revistaespacios.com/a15v36n12/07-01.png
44
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
AVALIAÇÃO DO MEC EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
A avaliação institucional na educação superior brasileira inicia-se na década de 90 com a criação do
Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB). Em seguida as ações foram
acentuadas a partir da criação da Lei n° 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), a qual é a lei ainda vigente sob a coordenação da Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior (CONAES) e operacionalizado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a quem cabe criar os instrumentos e os critérios de
avaliação. (PASSOS; OLIVEIRA; VIEIRA, [2010?].
O SINAES se apresenta a partir de 3 indicadores:
1) A avaliação das instituições, 2) A avaliação dos cursos de 3) A avaliação do desempenho
na perspectiva de identificar seu graduação com o objetivo de dos estudantes dos cursos de
perfil e o significado da sua identificar as condições de ensino graduação, realizada pelo Exame
atuação, por meio de suas oferecidas, perfil do corpo Nacional de Desempenho dos
atividades, cursos, programas, docente, instalações físicas e Estudantes (ENADE), com a
projetos e setores, respeitando a organização didático-pedagógica. finalidade de aferir o desempenho
diversidade e as especificidades Podem ser de 3 tipos: dos estudantes em relação aos
das diferentes organizações Autorização (abertura de curso); conteúdos programáticos, suas
acadêmicas; Reconhecimento (1ª turma entra habilidades e competências.
São de 2 tipos: na 2ª metade do curso);
Autoavaliação (interna) – CPAS Renovação de reconhecimento
das IES; (a cada 3 anos).
Avaliação (externa) – comissões
MEC
O SINAES avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a
responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e
vários outros aspectos.
Fonte: INEP, 2016; Passos, Oliveira e Vieira, [2010?].
45
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/fdc44.jpg
47
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Segundo Vergueiro (1989) para elaborar a PDC são necessários vários dados iniciais como:
a) O estado atual da coleção, seu pontos fortes e fracos;
b) A comunidade a ser servida;
c) Outros recursos disponíveis, tanto localmente como através de empréstimo entre bibliotecas.
Estes dados convergem para a elaboração de um plano detalhado, escrito e preestabelecido denominado de
Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções, que deve ser revisada a cada 2 anos pela comissão
composta nas BUS por 1 bibliotecário, 1 representante das principais áreas de atuação (ou departamentos
acadêmicos) da IES e 1 representante da área administrativa (setor de compras) (ROMANI; BORSZCZ,
2006) :
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/aula3-101203192250-phpapp02/95/bibliotecas-virtuais-e-desenvolvimento-de-colees-15-
728.jpg?cb=1291737678
A PDC deve informar sobre:
A comunidade a que As fontes de Os critérios de O método de Os critérios de
busca atender e as informação (conteúdo, inserção das fontes no avaliação das retirada de fontes do
necessidades formato); acervo (política de fontes; acervo (políticas de
específicas; seleção, aquisição, desbastamento e
etc.); descarte).
(VERGUEIRO, 1989)
ETAPAS DA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES
Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/fdc3.jpg
48
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
SELEÇÃO DE ACERVOS:
Vergueiro (2010) afirma que a seleção “É um momento de decisão”, momento em que apenas, num simples
ato, o bibliotecário decide o universo de informações a que seus usuários terão acesso, ou seja, o
bibliotecário detém o poder de compor a coleção. No entanto, na biblioteca universitária esse procedimento
ocorre baseado nos planos de ensino e suas respectivas bibliografias. (MIRANDA, 2007).
Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/pol_sel1.jpg
Segundo Vieira (2014) “elaborar uma política de seleção de documentos significa traçar normas pelas quais
devem ser norteados todos os processos que visem adquirir novos documentos para a unidade de
informacional pelo profissional atuante e por seus sucessores”. Ele ressalta ainda que o documento de
política de seleção deve ser composto pelos critérios utilizados no processo, os instrumentos auxiliares de
seleção, os documentos correlatos (se necessário), a identificação dos responsáveis, além de ser de fácil
utilização e entendimento, compreensão e veracidade.
Vergueiro (2010) aborda procedimentos comuns à seleção de materiais que estariam necessariamente
presentes em qualquer tipo de instituição bibliotecária, são elas:
ASSUNTO USUÁRIO DOCUMENTO PREÇO OUTRAS QUESTÕES
(área de cobertura (estudo da (em si, sua relação (custos do material; COMPLEMENTARES
da coleção <=> comunidade real ou com os demais itens recursos disponíveis; (furto, vandalismo ou
estudo de potencial; da coleção <=> análise do custo X mutilações, objeções do
comunidade) adequação do avaliação da benefício da usuário; assuntos
material coleção); aquisição) polêmicos; material
selecionado) valioso (que gera custos);
qualidade dos
documentos).
49
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/fonteseducar-150331191254-conversion-gate01/95/fontes-de-informao-em-educao-7-
638.jpg?cb=1427829248
INSTRUMENTOS AUXILIARES DA SELEÇÃO
CATÁLOGOS DE RESENHAS BIBLIOGRAFIAS E INSTRUMENTOS FATOR
EDITORES, LISTAS DE LIVROS AUXILIARES SUBJETIVO DO
FOLHETOS, ETC RECOMENDADOS PARA A SELEÇÃO BIBLIOTECÁRIO
DE PERIÓDICOS
(VERGUEIRO, 1989)
SELEÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
ASPECTOS CONSIDERADOS
CONTEÚDO ACESSO SUPORTE CUSTO
- Adequar aos objetivos da - Facilidade para buscas - Treinamento ao usuário; - Valor da compra do
biblioteca e interesse do específicas; - Disponibilidade de produto;
usuário; - Compatibilidade do elementos complementares - Atualização;
- Vantagens e limitações documento com o sistema aos docs. eletrônicos; - Manutenção e uso;
de automação da - Qualidade de manuais de - Custo X benefício;
biblioteca; instruções; - Equipamentos;
- Autorização do - Disponibilidade de - Treinamentos de pessoal;
fornecedor (uso); suporte técnico; - Impressão de
- Comutação bibliográfica. - Qualidade das instruções informações dos docs.
técnicas. pertinentes.
Fonte: Vergueiro (2010)
50
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CRITÉRIOS QUE ABORDAM O CONTEÚDO DOS DOCUMENTOS
ELETRÔNICOS
De “natureza intelectual, editorial, técnica (responsável pela arquitetura e
aparência, ou manutenção etc.) ou de patrocínio do sítio ou da página
onde o documento eletrônico está contido, pois a página, muitas vezes, é
produto do trabalho de uma grande equipe ou de equipes
AUTORIDADE interinstitucionais ou, ainda, de empresas de consultoria” (WEITZEL,
2012).
Reputação de seu autor, editor ou patrocinador (VERGUEIRO, 1995)
51
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
PROCESSO DE AQUISIÇÃO
O processo de aquisição é a execução das decisões É um trabalho minucioso de identificação,
tomadas no processo de seleção, ou seja, é o localização dos itens e obtenção para o acervo,
procedimento destinado à obtenção dos documentos possibilitando concretizar o que foi planejado para o
(MIRANDA, 2007). desenvolvimento de coleções sendo definidos pela
seleção e implementando o plano de
desenvolvimento de coleções. As modalidades de
aquisição são: compra, permuta e doação.
(DIAS; PIRES, 2003)
52
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
podem ser úteis para os de outra. Em tese pode-se trocar obras em qualquer suporte, desde que
não exista mais utilidade ou interesse por parte da unidade, assim como utilidade de material
para os usuários, ou ainda, caso possua mais de um exemplar do material (VIEIRA, 2014).
PERMUTA ou
Consiste, em um acordo preestabelecido entre instituições, no compromisso mútuo de
INTERCÂMBIO
fornecimento de publicações. (...) É comum confeccionar lista de duplicatas destinadas a
ou COMUTAÇÃO
oferecer exemplares retirados definitivamente do acervo (DIAS; PIRES, 2003, p. 59).
BIBLIOGRÁFICA
53
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DESBASTAMENTO
Segundo Vergueiro (1989) Desbaste “é o ajuste do acervo às Consiste na retirada de documentos
desbastamento é a rotina de necessidades da comunidade e à pouco utilizados pelos usuários, de
remanejamento de alguns itens do missão institucional. A uma coleção de uso frequente para
acervo, que não tiveram muitas implementação de suas ações trazem outros locais – os depósitos
consultas nos últimos tempos, para como consequência a renovação de especialmente criados para abrigar
um acervo inativo, podendo ou não espaços para o armazenamento, este material de consultas eventuais.
voltar ao acervo ativo, dependendo contribuindo ainda mais para (MACIEL; MENDONÇA, 2000)
da procura pelos usuários. melhorar o acesso dos usuários ao
Existem três tipos de desbastamento material”.
de fontes de informação da coleção: (WEITZEL, 2013, p. 65).
Descarte: retirada definitiva
(exclusão);
Remanejamento: retirada do acervo
principal (deslocamento);
Conservação: retirada para
recuperação física.
(SOUZA, 2011)
OBS:
Não podemos esquecer também do REMANEJAMENTO que consiste em:
Retirar obras da coleção ativa e depositar em local menos acessível, ficando organizados e à disposição dos
usuários quando solicitado.
CRITÉRIOS PARA REMANEJAMENTO
Títulos de valor histórico, não utilizados nos últimos cinco anos;
Coleção de periódicos de valor histórico, não utilizados nos últimos cinco anos;
Coleção de periódicos encerrados com possibilidade de vir a ser reativada.
CRITÉRIOS PARA DESCARTE/DOAÇÃO
INADEQUAÇÃO Por modificação ou alteração já não possuem mais interesse para a
instituição;
DESATUALIZAÇÃO Obras superadas ou ultrapassadas pelo tempo de publicação;
DESUSO Obras que deixaram de ser interessantes ou procuradas pelos usuários;
DUPLICIDADE Títulos cuja demanda é menor que o número de exemplares disponíveis;
DESGASTE Obras gastas e/ou danificadas pelo tempo e/ou uso e que não justifique o
restauro. Obras que não sejam consideradas raras e nem sem valor
54
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
expressivo para o acervo e obras que sejam facilmente repostas.
TÍTULOS DE PERIÓDICOS Os quais não são mais de interesse para a Unidade de Informação.
DESCONTÍNUOS
Fonte: (ROMANI; BORSCCZ, 2006, com adaptações)
AVALIAÇÃO DE COLEÇÕES
É a etapa do processo a diagnosticar É o processo de determinar o valor A avaliação da coleção deve ser
se o desenvolvimento de coleções ou grau de sucesso na realização de sistemática e entendida como um
está ocorrendo de forma prevista ou um objetivo predeterminado. processo empregado para determinar
não. (...) a avaliação permitirá ao Estabelecer padrões, com base em a importância e a adequação do
bibliotecário verificar se as etapas medidas e números para avaliar acervo com os objetivos da
anteriores do processo, do estudo da coleções, é uma das funções do setor Biblioteca e da instituição,
comunidade ao desbastamento, estão que cuida da formação e do possibilitando traçar parâmetros
sendo realizadas de forma coerente. desenvolvimento de coleções. quanto à aquisição, à acessibilidade e
Permitirá ainda, efetuar as As coleções podem ser avaliadas ao descarte.
necessárias correções para que esta segundo os níveis de: Os métodos utilizados para avaliar o
coerência seja obtida o mais Completeza, pesquisa, estudo, básico acervo são: quantitativos (tamanho
rapidamente possível. e mínimo. e crescimento) e qualitativos
(VERGUEIRO, 1989, p. 83) Avaliar significa verificar a (julgamento por especialistas, análise
eficiência da política de do uso real), em que os resultados
desenvolvimento de coleções são comparados e analisados,
mediante métodos e técnicas assegurando o alcance dos objetivos
adequados e, também subsidiar o da avaliação da coleção, garantindo
desbastamento da coleção, ou seja, p uma melhor qualidade da política de
deslocamento ou a retirada de desenvolvimento de coleções.
material. (MIRANDA, 2007)
(DIAS; PIRES, 2003, p. 61-62).
Dias e Pires (2003, p. 63) apontam critérios para a avaliação de acervos:
Custo ou esforço investido na entrada do sistema;
Efetividade: capacidade de atingir um objetivo (processo de conversão de inputs em outputs);
Custo/efetividade: capacidade de atingir um objetivo a um custo ótimo;
Benefícios: valor do serviço para o usuário.
56
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE ACERVOS IMPRESSOS E DIGITAIS.
Primeiramente vamos entender a diferença entre CONSERVAÇÃO, PRESERVAÇÃO E
RESTAURAÇÃO:
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/2/5596270/slides/slide_2.jpg
OUTROS CONCEITOS:
Para Vieira (2014, p. 187/88) Preservação: Medidas empreendidas Preservação: É um conjunto de
conservação preventiva, em sentido com a finalidade de proteger, cuidar, medidas e estratégias de ordem
geral, pode ser entendida como uma manter e reparar ou restaurar os administrativa, política e operacional
preservação abrangente, ou toda ação documentos. que contribuem direta ou
com objetivo de salvaguardar ou indiretamente para a preservação da
recuperar às condições físicas dos Conservação: conjunto de medidas integridade dos materiais.
materiais nos diversos suportes da empreendidas com a finalidade de
informação. É formada por três preservar e restaurar documentos. Conservação: É um conjunto de
processos intimamente ligados: a ações estabilizadoras que visam
conservação, a restauração e a Restauração: aplicação das técnicas desacelerar o processo de degradação
preservação, além da reformatação, para reparar documentos danificados, de documentos ou objetos, por meio
ou seja, a determinação da escolha de com a intenção de contribuir para sua de controle ambiental e de
novos suportes para a transferência preservação. tratamentos específicos
da preservação da informação. Antes (CAVALCANTE; CUNHA, 2008) (higienização, reparos e
de tudo são práticas de proteção com acondicionamento).
atuação na deterioração do acervo,
objetivando a prevenção de danos. Restauração: É um conjunto de
medidas que objetivam a
estabilização ou a reversão de danos
físicos ou químicos adquiridos pelo
57
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
documento ao longo do tempo e do
uso, intervindo de modo a não
comprometer sua integridade e seu
caráter histórico.
(CASSARES, 2000)
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/conservaodeacervosbibliogrficos-130728173306-phpapp01/95/conservao-de-
acervos-bibliogrficos-3-638.jpg?cb=1375032848
ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRESERVAÇÃO DE ACERVOS
BIBLIOGRÁFICOS:
Fatores ambientais (que Situações de emergência,
causam a degradação do Agentes biológicos Ação do homem como incêndios e
acervo) inundações.
http://image.slidesharecdn.com/ambienteconservaaovol-131224061841-phpapp01/95/ambiente-conservaao-2-semestre-conservao-restauro-
ufpel-14-638.jpg?cb=1387866213
58
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
AÇÕES CORRETIVAS PARA OS FATORES DE DEGRADAÇÃO:
FATOR DE DEGRADAÇÃO AÇÃO CORRETIVA
Manter a temperatura entre 19 e 23º e a umidade
relativa do ar entre 50º e 60º, utilizando
TEMPERATURA E UMIDADE equipamentos específicos como ar-condicionado,
ventilador, higrômetro, termo-higrômetro e
desumidificador.
ILUMINAÇÃO Uso de filtros protetores nas janelas, lâmpadas e uso
de persianas, amenizam a ação da luz solar.
Uso de filtros em sistemas de ventilação e ar-
condicionado amenizam ou eliminam a maior parte
dos contaminantes, principalmente a poeira. Em
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA relação aos gases ácidos, o uso de filtros de carvão
ativado é o mais indicado (devem ser substituídos
periodicamente). Não se deve esquecer o uso de
EPIS (máscaras, luvas, guarda-pó e óculos de
proteção) devido a possibilidade da existência de
fungos.
- Conhecê-los é a melhor medida para evitar ou
AGENTES DE BIODETERIORAÇÃO OU eliminar o problema;
AGENTES BIOLÓGICOS - Limpeza constante dos ambientes e documentos,
(insetos, roedores e fungos) controle da temperatura ambiental e observação
constante;
- Utilização de produtos químicos, por ex. Timol.
Adoção de normas e procedimentos básicos
(treinamento de pessoal) contribui
consideravelmente para a conservação preventiva do
AÇÃO DO HOMEM acervo. Além de vários outros procedimentos, tais
como: manuseio de livros; água; goteiras; uso de
fitas adesivas colas, grampos etc; fumo, alimentos;
posição das obras; anotações; transporte; retirada
dos livros da estante etc.
Implantar uma política de proteção com alarmes,
FURTO E VANDALISMO câmeras, detectores internos, manter janelas
fechadas e trancadas, etc.
DESASTRES Planejamento de programas de proteção contra
(incêndios, inundações etc.) incêndios e inundações.
OBS: Mais informações ler a pag. 192 do Vieira
(2008)
Fonte: Vieira (2008, p. 189-192)
59
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
PRESERVAÇÃO DIGITAL
http://www.latindex.org/ciri2010/parte_03/03_09/img/09_01_img.jpg
CONCEITOS
Conjunto de processos responsáveis por garantir o Processo de armazenamento, em condições
acesso continuado à informação digital durante adequadas para o uso, de documentos ou objetos
longos períodos de tempo. Contundo as vantagens produzidos em formato digital. Os problemas
da utilização digital esbarram em um problema relacionados com a preservação estão vinculados à
estrutural que ameaça sua longevidade: não pode ser obsolescência do equipamento, do programa de
consumida sem hardwares e softwares atualizados computador e mesmo do suporte físico que
ou compatíveis, o que torna a informação eletrônica armazena o acervo digital. Para reduzi-los é
vulnerável à rápida obsolescência a que a tecnologia necessária uma política formal de migração ou
está sujeita. atualização regular de equipamentos, programas e
(CHEN, 2001 apud VIEIRA 2008) suportes. Arquivamento digital, preservação.
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
http://image.slidesharecdn.com/apresentaomanoel-111016143459-phpapp01/95/direito-de-autor-e-acervos-digitais-manoel-
joaquim-pereira-dos-santos-2-728.jpg?cb=1318776667
60
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
PRESERVAÇÃO DIGITAL: TIPOS
FÍSICA Está centrada nos conteúdos armazenados em mídia magnética (fitas cassete de
áudio e de rolo, fitas VHS e DAT etc.) e discos óticos (CD-ROMs, WORM, discos
óticos regraváveis).
LÓGICA Procura na tecnologia formatos atualizados para inserção dos dados (correio
eletrônico, material de áudio e audiovisual, material em rede etc.), novos software e
hardware que mantenham vigentes seus bits, para conservar sua capacidade de
leitura.
INTELECTUAL O foco são os mecanismos que garantem a integridade e autenticidade da
informação nos documentos eletrônicos.
Fonte: Arellano (2004)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/atoz/article/viewFile/41313/25239/154201
61
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/unb-nov2014ambienteautnticodepreservaoeacessoemlongoprazodedocumentosarquivsticosdigitais-rdc-arq-150228130545-
conversion-gate02/95/unb-nov2014-ambiente-autntico-de-preservao-e-acesso-em-longo-prazo-de-documentos-arquivsticos-digitais-rdcarq-prof-dr-daniel-flores-
ufsm-10-638.jpg?cb=1425128990
http://image.slidesharecdn.com/conteudosdigitais-090419113543-phpapp01/95/conteudos-digitais-5-728.jpg?cb=1240141004
62
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA E TEMÁTICA DA INFORMAÇÃO
TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES (CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO, RECUPERAÇÃO);
CLASSIFICAÇÃO INDEXAÇÃO RECUPERAÇÃO
Ato mental que visa entender ou Representação do conteúdo temático Restituição dos dados constantes do
relacionar coisas e ideias; ou ainda, o de um documento por meio dos sistema, para obtenção de
ato de separar por semelhanças ou elementos de uma linguagem informações específicas ou
diferenças, dividir em grupos ou documentária ou de termos extraídos genéricas. A restituição, ou
classes de acordo com as do próprio documento (palavras- recuperação, abrange o processo total
considerações exigidas pelo chave, frases-chave). de identificação, busca, encontro e
material/documento/ideias, etc (CUNHA; CAVALCANTE, 2008) extração da informação armazenada.
(VIEIRA, 2014) Recuperação de dados, informação
ou documentos de uma coleção ou
acervos a partir de um pedido
formulado.
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
Fonte:http://image.slidesharecdn.com/mini-cursomdulo3-130507073758-phpapp01/95/minicurso-mdulo-3-representao-de-imagens-fotogrficas-e-digitais-teoria-e-
prtica-6-638.jpg?cb=1376228628
CATALOGAÇÃO: CLASSIFICAÇÃO:
Descrição dos aspectos físicos (objetivos) dos ◦ descrição do conteúdo do documento:
documentos (autor, título, edição, editora, local de a) lugar do documento na coleção organizada por
publicação, ano de publicação, quantidade de assunto;
páginas/folhas, etc) – chamada de b) sistemas de classificação (CDD e CDU) para
representação/catalogação descritiva; representar o assunto (DIAS; NAVES, 2007).
63
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
◦descrição do conteúdo do documento – catalogação
por assunto (pontos de acesso ou pistas). (SOUZA, 2011)
Catalogação é o estudo, preparação e organização de
mensagens codificadas, com base em itens existentes ou
passíveis de inclusão em um ou vários acervos, de forma
a permitir interseção entre as mensagens contidas nos
itens e as mensagens internas dos usuários. (MEY, 1995)
CONCEITOS:
REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA OU REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA
CATALOGAÇÃO
A descrição do conteúdo compreende a análise “A representação temática de documentos em
documentária como área teórica e metodológica que bibliotecas é percorrida pelo catalogador, através do
abrange as atividades de catalogação de assunto, processo de análise de assunto, que tem o objetivo de
indexação, classificação e elaboração de resumos, propiciar o entendimento do conteúdo, para produzir a
observando as diferentes finalidades de recuperação da informação documentária, que será disponibilizada no
informação (GUINCHAT; MENOU, 1994). catálogo. Com isso, compreende-se que a representação
temática de livros deve estar amparada por um processo
Catalogação descritiva = descrição bibliográfica + que realmente contribua para a identificação condizente
pontos de acesso => catálogo de autores. do assunto abordado no documento”
Os elementos que o constituem são os nomes de pessoas “(...) Sob este foco, a indexação é uma operação que
físicas ou de colectividades e por títulos (quando o autor lida com a representação do conteúdo dos documentos,
é desconhecido). para permitir posterior recuperação no acervo da
biblioteca” (SOUSA, 2013).
Representação descritiva, ou bibliográfica, na prática, é
o ato de descrever detalhadamente o documento a fim Descrição do conteúdo de um documento por meio da
de que forneça uma descrição clara do item ao utilização de um ou vários termos selecionados em um
pesquisador/usuário, de forma que: vocabulário controlado, utilizados na localização e
a) contenha informações que permita a distinção de um posterior recuperação dos usuários de uma
item dos outros; biblioteca/unidade informacional (LANCASTER, 2004,
b) contenha informações suficientes que permitam ao p. 7-9).
usuário selecionar o(s) item (ens) bibliográfico (s) que
melhor responda (m) as suas necessidades naquele O tratamento temático, em bibliotecas, diz respeito ao
momento; assunto tratado no documento, ou seja, compreende a
c) seja suficientemente breve para permitir que uma análise documentária como área teórica e metodológica
seleção bem rápida (VIEIRA, 2014, p. 113). que abrange as atividades de classificação, elaboração
de resumos, indexação e catalogação de assunto,
O tratamento descritivo refere-se propriamente à
considerando as diferentes finalidades de recuperação
64
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
catalogação, ou seja, à representação descritiva da da informação (FUJITA, 2009, p.23).
forma física do documento (autor, título, edição, casa
publicadora, data, número de páginas etc.) (FUJITA,
2009, p.23).
http://image.slidesharecdn.com/mini-cursomdulo3-130507073758-phpapp01/95/minicurso-mdulo-3-representao-de-imagens-fotogrficas-e-
digitais-teoria-e-prtica-18-638.jpg?cb=1376228628
65
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
OUTRAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES SEGUNDO LANCASTER (2004):
ATINÊNCIA Seleção de conceitos que realmente sintetizem o assunto do texto.
Palavras ou expressões que realmente ocorrem num determinado
INDEXAÇÃO POR EXTRAÇÃO documento são selecionadas para representar seu conteúdo temático.
Envolve a atribuição de termos a um documento a partir de uma fonte que
INDEXAÇÃO POR ATRIBUIÇÃO não é o próprio documento.
Lista de termos autorizados. Essa estrutura destina-se especialmente, a:
Controlar sinônimos;
VOCABULÁRIO CONTROLADO Diferençar homógrafos e
Reunir ou ligar termos cujos significados apresentem um relação
mais estreita entre si.
ÍNDICES PÓS-COORDENADOS Possibilita que uma busca combine os termos de qualquer maneira
Características:
ÍNDICES PRÉ-COORDENADOS 1. É difícil representar a multidimensionalidade das relações entre os
termos;
2. Os termos somente podem ser listados numa determinada
seqüência (A, B, C, D, E), o que implica que o primeiro termo é
mais importante do que os outros;
3. Não é fácil (senão completamente imposível) combinar termos no
momento em que se faz uma busca.
É um índice rotado, derivado, em sua forma mais comum, dos títulos de
ÍNDICE KWIC documentos. Cada palavra-chave que aparece num título torna-se um ponto
de entrada, destacada de alguma forma, aparecendo, comumente, realçada
no centro da página.
Palavras-chave que se tornam ponto de acesso são repetidas fora do
ÍNDICE KWOC contexto, sendo comumente destacadas na margem esquerda da página ou
usadas como se fossem cabeçalhos de assuntos.
ETAPAS DA INDEXAÇÃO:
http://image.slidesharecdn.com/aula2-preparatoriosantabiblioteconomia-postar-150621231738-lva1-app6891/95/preparatrio-santa-
biblioteconomia-foco-uff-e-aeronutica-aula-2-16-638.jpg?cb=1434929416
66
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Fonte: http://www.scielo.org.co/img/revistas/rib/v35n3/v35n3a2q1.jpg
LINGUAGEM DOCUMENTÁRIA
“Conjunto de termos, símbolos e regras “As linguagens documentárias, São linguagens artificialmente
preestabelecidas para indicação/registro caracterizadas como sistemas de construídas que visam
de assuntos constantes no documento” organização do conhecimento e “traduzir” sinteticamente
(VIEIRA, 2014). correspondentes às listas de cabeçalhos conteúdos documentais,
de assunto e aos tesauros, têm como utilizadas nos sistemas
primeira função representar o conteúdo documentários para indexação,
dos documentos contidos em um armazenamento e recuperação
sistema de recuperação da informação – da informação.
função pelo conteúdo –, e, como (ALVARES, 2016)
segunda função, mediar a recuperação
da informação por meio da
representação das perguntas formuladas
pelos usuários – função pelo uso”
(BOCCATO, 2008).
http://image.slidesharecdn.com/1trabalhoemdupla-111004114130-phpapp02/95/fundamentos-da-lingustica-para-a-formao-do-profissional-da-
informao-34-638.jpg?cb=1422570357
67
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
LINGUAGEM DOCUMENTÁRIA
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/7/1718698/slides/slide_4.jpg
LINGUAGEM NATURAL
“a expressão normalmente se refere às palavras que ocorrem em textos impressos, considerando-se como
seu sinônimo a expressão “texto livre”” (LANCASTER, 2004).
LINGUAGEM ARTIFICIAL OU CONTROLADA
LINGUAGENS PRÉ-COORDENADAS: cabeçalhos de assunto e as classificações bibliográficas
LINGUAGENS PÓS – COORDENADAS: sistemas automatizados (Sistema Unitermo, Tesauros,
Ontologias, taxonomias, redes semânticas).
DEFINIÇÕES DAS LINGUAGENS MAIS IMPORTANTES:
PRÉ-COORDENADAS
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO (CDD e CDU) Os tradicionais sistemas de classificação são esquemas
(CLASSIFICATÓRIAS) gerais; geral‟ diz respeito à cobertura de assunto.
LISTA DE CABEÇALHOS DE ASSUNTOS Os cabeçalhos de assuntos representam os assuntos sob
(ALFABÉTICAS) forma de cabeçalhos estruturados.
Fonte: ALVARES, 2016
PÓS-COORDENADAS
Lista de descritores (termos controlados) que
representam os conceitos de um domínio do
TESAURO conhecimento. E se organiza em estrutura hierárquica
com relações semânticas entre si (MOREIRO
GONZÁLES, 2011, p. 63).
68
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Listas de termos preferenciais com estrutura hierárquica.
TAXONOMIAS Uma taxonomia serve para ordenar informação em uma
hierarquia, utilizando a relação pai-filho (generalização
ou “tipo de”). (...) são estruturas classificatórias que
servem como instrumento para organização e
recuperação de informação nas empresas e instituições.
(MOREIRO GONZÁLES, 2011, p. 51).
Visão do domínio da hierarquia, a similaridade dos seus
ONTOLOGIAS relacionamentos e as interações entre os conceitos
(VIEIRA, 2014).
Uma rede semântica é uma notação gráfica composta por
nodos interconectados. As redes semânticas podem ser
REDES SEMÂNTICAS usadas para representação de conhecimento, ou como
ferramenta de suporte para sistemas automatizados de
inferências sobre o conhecimento. (SOWA, 2002)
69
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
(VIEIRA, 2014) número total de documentos traduzidos na linguagem do
recuperados pelo sistema”. sistema. Assim, um alto nível
(VIEIRA, 2014) de exaustividade na
indexação produz uma alta
revocação e uma baixa
precisão (VIEIRA, 2014).
http://image.slidesharecdn.com/1aulaindexacao2013-130515205248-phpapp01/95/1-aula-indexacao-2013-44-638.jpg?cb=1368651242
OBS: Neste contexto Relevância = Precisão
POLÍTICA DE INDEXAÇÃO
“...A política de indexação é um conjunto de o objetivo de uma política de indexação é principalmente
procedimentos, materiais, normas e técnicas definir as variáveis que influem no desempenho do serviço
orientadas por decisões que refletem a prática e de indexação. Além das variáveis, cita os objetivos de “[...]
estabelecer princípios e critérios que servirão de guia na
princípios teóricos da cultura organizacional de um
tomada de decisões para otimização do serviço,
sistema de informação” (FUJITA, 2012).
racionalização dos processos e consistência das operações
nele envolvidas [...] (CARNEIRO, 1985)
(FUJITA, 2012)
70
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CATALOGAÇÃO DESCRITIVA:
CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO - AACR2
O código tem como objetivo a normalização da catalogação a nível internacional, subsidiando o tratamento
da informação. Utiliza sistema de pontuação e a catalogação pode ser feita pelo suporte físico da obra.
Publicado em 1978, com três revisões em língua inglesa: 1988, 1998 e recentemente em 2002, sem contar as
alterações de 2003, 2004 e 2005. A tradução de 2002 para o português, teve revista a redação e numeração
das regras e inclusão de novos exemplos.
ESTRUTURA DO AACR
Dividi-se em duas partes: Parte I – Descrição e Parte II – Pontos de Acesso, Títulos Uniformes, Remissivas
PARTE I – DESCRIÇÃO
CAPÍTULOS NORMA
1 Regras Gerais de Descrição
2 Livros, Folhetos e Folhas Impressas
3 Materiais Cartográficos
4 Manuscritos (incluindo Coleções Manuscritas)
5 Música
6 Gravação de Som
7 Filmes Cinematográficos
8 Materiais Gráficos
9 Recursos Eletrônicos
10 Artefatos Tridimensionais e Realia
11 Microforma
12 Recursos Contínuos
13 Análise
71
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Cada zona, onde se vão inscrever os elementos da descrição, tem uma determinada fonte principal de informação.
Qualquer elemento retirado de outra fonte, que não a principal, deve ser referenciado entre parênteses rectos [ ] , ou
dado como nota.
O Corpo da Entrada é constituído por sete zonas que se inscrevem numa área demarcada da ficha.
ÁREAS/ZONAS E FONTES PRINCIPAIS DE INFORMAÇÃO PARA DESCRIÇÃO
BIBLIOGRÁFICA
72
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Sem título coletivo (21.7C)
Obras de responsabilidade mista (21.8)
Obras de autoria de uma única pessoa (21.4)
Obras originárias de uma única entidade coletiva (21.4B e 21.1B2
Fonte: (COUTO, et al., 2014).
Os cabeçalhos de entrada podem ser para:
NOMES PESSOAIS (CAPÍTULOS 22 e 24-AACR2)
Regra geral (22.1A – 22.1B)
Escolha entre nomes diferentes (22.2)
Pessoas que têm entrada pelo prenome (22.3C1, ver também 22.8)
Pessoas que tem entrada pelo sobrenome (22.5)
Entrada pelo título de nobreza (22.6)
Entrada pelo prenome, etc. (22.8)
Entrada por iniciais, letras ou numerais (22.10) Acréscimos (22.16)
Entrada para Santos (22.13)
Entrada pelo Espírito (22.14)
Entrada para papas, bispos, cardeais, e outras autoridades religiosas (22.17B, 22.17C E 22.17 D)
Fonte: (COUTO, et al., 2014).
EXEMPLOS DE ENTRADAS PARA NOMES PESSOAIS
ENTRADAS: EXEMPLOS:
SOBRENOMES SIMPLES: Martins, Beatriz Araújo
SOBRENOMES COM PALAVRAS INDICANDO Bittencourt Filho, José
PARENTESCO: Oliveira Neto, José Carlos
SOBRENOMES COMPOSTOS: Machado de Assis, Joaquim Maria
Santa Ana, Júlio de
Lula da Silva, Luis Inácio
Levi-Strauss, Claude
SOBRENOMES ESPANHÓIS: Rivera Dias, Diego
García Marques, Gabriel
73
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Da Ponte, Lorenzo
Cuidado para não confundir a regra da NBR 6023 (REFERÊNCIAS) com do AACR2.
NBR 6023, o sobrenome do autor deve ser indicado em letras maiúsculas.
Na AACR2, o sobrenome é indicado apenas com a primeira letra maiúscula.
74
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Latinização
Mudanças de nome
Formas do nome
Nome em diversas línguas (24.3A)
Ordens e sociedades religiosas (24.3D)
Acréscimos (24.4c)
Duas ou mais entidades com nomes iguais ou semelhantes (24.4C1)
Regra geral (24.1)
Conferências, Congressos, etc. (24.7 – 24.8)
Filiais, ramais, etc. (24.9)
Igrejas locais, etc. (24.10B)
Entidades subordinadas e relacionadas não governamentais (24.12 – 24.15)
Com entrada subordinada (24.13)
Sub-cabeçalho Direto ou Indireto (24.14)
Comissões, Comitês, etc. (24.15)
Entidades governamentais e oficiais (24.17)
Com entrada subordinada (24.18)
Sub-cabeçalho Direto ou Indireto (24.19)
Cabeçalhos especiais
Conferências, Congressos, etc. (24.7 – 24.8)
Filiais, ramais, etc. (24.9)
Igrejas locais, etc. (24.10B)
Entidades subordinadas e relacionadas não governamentais (24.12 – 24.15)
Com entrada subordinada (24.13)
Subcabeçalho Direto ou Indireto (24.14)
Fonte: (COUTO, et al., 2014).
75
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REGRAS PARA O PONTO DE ACESSO
http://2.bp.blogspot.com/-vH4bItcDznY/Uydv2YbzbhI/AAAAAAAAHq0/kzamuFwBcHI/s1600/determina%C3%A7%C3%A3o+ponto+de+acesso+2.jpg
SOBRE PONTO DE ACESSO:
https://sites.google.com/site/infsassumpcao/_/rsrc/1312506370938/news-1/pontosdeacesso/Tipos%20de%20pontos%20de%20acesso.png
EXEMPLOS DE ENTRADAS SEGUNDO O AACR2
http://www.efdeportes.com/efd116/uso07.gif
76
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
FORMA DE ENTRADA PARA CONFERÊNCIAS, CONGRESSOS, REUNIÕES ETC.
http://4.bp.blogspot.com/-RNdMOU5dXHQ/UkCFQigt51I/AAAAAAAADi0/7tXTkcB2Cv0/s1600/fichacat.jpg
EXEMPLO DE ENTRADA PARA ASSOCIAÇÃO
Associação de Universidades Amazônicas
Diagnóstico regional de unidades de informação pan-
amazônicas / Associação de Universidades Amazônicas,
Universidade Federal do Pará; [coordenado por] Lena Vânia
Ribeiro Pinheiro... [et al.]. – Belém: UNAMAZ, UFA, 1991.
125 p. : il.; 22 cm. – (Informação Amazônica; 1)
Bibliografia : p. 64
ISBN 85-247-0060-2
http://www.amemoria.com.br/download.htm
77
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
MODELO DE FICHA DE RECURSOS ELETRÔNICOS
http://www.amemoria.com.br/cap11.pdf
Não deixe de consultar Anzolin (2007) e Couto et al. (2005) pois estes materiais possuem
descritos todo o processo de entradas autorizadas pelo AACR2, assim como o livro de
Antônia Memória Ribeiro (2009) que possui muitos exemplos de catalogação e de entradas.
78
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DESCRIÇÃO DE RECURSOS E ACESSO (RDA)
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2015catalogacaowsld-150203104136-conversion-gate01/95/a-catalogao-sob-o-conceito-da-web-semntica-e-dos-dados-
ligados-perspectivas-para-os-bibliotecrios-e-estudantes-de-biblioteconomia-4-638.jpg?cb=1422960340
CONCEITOS:
O RDA (Resource RDA é a nova norma de RDA é sigla para Resource O FUNDAMENTO DO
RDA
Description and Access) é o catalogação que substituirá, Description and Access (Descrição
O RDA está construído sobre
novo padrão de catalogação em 2009, o Código de e Acesso a Recursos), uma
dois modelos conceituais,
que substituirá o AACR2. Catalogação Anglo- proposta de padrão sucessora ao
desenvolvidos pela Federação
RDA oferece a bibliotecas o Americano, segunda edição. AACR2. Como mencionado acima,
Internacional de Associações
potencial de alterar O RDA vai além dos códigos seu desenvolvimento caracteriza-
de Bibliotecas e Instituições,
significativamente como os de catalogação anteriores ao se por uma mudança na direção de
FIABI (sigla em inglês,
dados bibliográficos são prover orientações sobre ser um código internacional (ou de
IFLA):
criados e usados. como catalogar recursos aceitação global), que
- Requisitos Funcionais para
Desenvolvido pelo Joint digitais e auxiliar melhor os diferentemente do atual (em uso),
Dados Bibliográficos
Steering Committee for usuários para encontrar, não se regule por regras rígidas,
(RFDB), em inglês Functional
the Development of RDA, identificar, selecionar e obter mas por diretrizes de ampla
Requirements for
essa ferramenta on-line com a informação desejada. O aplicação, e com foco centrado no
Bibliographic Data (FRBR) e;
base na Web foi laçada em RDA também contribui para usuário e nas suas necessidades de
- Requisitos Funcionais para
julho de 2010. Os editores o agrupamento de registros informação.
Dados de Autoridade
são a Associação Americana bibliográficos visando (MODESTO, 2008)
(RFDA), em inglês,
de Bibliotecas, a Associação mostrar relações entre obras e
Functional Requirements for
Canadense de Bibliotecas e seus criadores. Essa A RDA busca abranger não Authority Data (FRAD).
o CILIP (Chartered Institute importante e nova apenas o ambiente digital, mas
FRBR e FRAD identificam as
of Library and Information característica torna os também descrever os materiais relações que uma obra pode
Professionals). usuários mais conscientes das
já presentes na biblioteca, diga- ter com seu criador, assim
A OCLC participou diferentes edições, traduções
se, os materiais impressos, sem como suas relações com
ativamente do processo de ou formatos físicos das obras
deixar de trazer proposta para quaisquer traduções,
criação do RDA (...). – um significativo
interpretações, adaptações ou
os futuros suportes que ainda
(RDA..., 2016a; SOBRE..., desenvolvimento.
formatos físicos dessa mesma
2016) farão parte da vida dos usuários
(RDA, 2016b)
79
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
e que serão exigidos nas UIs. obra (RDA, 2016b).
RESUMINDO:
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2011frbrrdamarcaulard2-121113111134-phpapp01/95/frbr-rda-aacr-formato-marc-breve-
introduo-42-638.jpg?cb=1352805257
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/rda-1205955993962198-3/95/rda-31-728.jpg?cb=1205927195
80
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Segundo Oliver (2011, p. 2) a RDA “trata-se de uma norma projetada para focar a atenção n usuário e nas tarefas que ele
executa no processo de descobrimento de recursos. A finalidade de registrar dados é apoiar as tarefas dos usuários. Cada instrução
na RDA reporta-se ao usuário e às tarefas que ele deseja executar. Essas tarefas do usuário têm sua origem nos modelos FRBR e
FRAD”.
DIFERENÇAS ENTRE AACR2 E RDA
http://image.slidesharecdn.com/2011frbrrdamarcaulard2-121113111134-phpapp01/95/frbr-rda-aacr-formato-marc-breve-introduo-48-
638.jpg?cb=1352805257
http://image.slidesharecdn.com/rda-ufmgoficial-130614204718-phpapp01/95/rda-como-novo-cdigo-de-catalogao-64-638.jpg?cb=1371243181
81
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REQUISITOS FUNCIONAIS PARA REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS (FRBR)
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/7/1728000/slides/slide_10.jpg
FAMÍLIA FRRB
FRBR – Functional FRANAR E FRSAR FRAD – Functional FRSAD – Functional
Requirements for Requirements of Requirements for
Bibliographic Records, Authority Data, ou Subject Authority Data,
ou Requisitos Funcionais Requisitos Funcionais de ou Requisitos Funcionais
para Registros Dados de Autoridade (ou para Dados de
Bibliográficos [1998] Dados Autorizados) Autoridade de Assunto
[2009] (ou Dados Autorizados
de Assunto) [2010]
FRBR
Usa o modelo entidade-relacionamentos, que é formado por três componentes:
ENTIDADES;
ATRIBUTOS OU CARACTERÍSTICAS DAS ENTIDADES e;
RELAÇÕES ENTRE AS ENTIDADES.
Fonte: (OLIVER, 2011)
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2011frbrrdamarcaulard2-121113111134-phpapp01/95/frbr-rda-aacr-formato-marc-breve-introduo-7-
638.jpg?cb=1352805257
GRUPOS DO FRBR
Fonte: http://www.ofaj.com.br/images/img_6_2_808_1.jpg
83
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/20070utpalestracatalogacao-091012144328-phpapp02/95/catalogo-o-que-h-de-novo-17-728.jpg?cb=1255358622
http://image.slidesharecdn.com/20070utpalestracatalogacao-091012144328-phpapp02/95/catalogo-o-que-h-de-novo-18-728.jpg?cb=1255358622
84
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://fabricioassumpcao.com/blog/wp-content/uploads/2012/07/Relacionamentos-entre-as-entidades-grupos-1-e-2-FRBR.png
http://image.slidesharecdn.com/rda-ufmgoficial-130614204718-phpapp01/95/rda-como-novo-cdigo-de-catalogao-38-638.jpg?cb=1371243181
85
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REQUISITOS FUNCIONAIS PARA DADOS DE AUTORIDADES (FRSAD)
http://image.slidesharecdn.com/rda-ufmgoficial-130614204718-phpapp01/95/rda-como-novo-cdigo-de-catalogao-47-638.jpg?cb=1371243181
FRSAD - CARACTERÍSTICAS:
Foi publicado em 2010;
O FRSAD faz parte do que se convencionou chamar de “família” FRBR;
Modelo Entidade-Relacionamento;
Modelo conceitual das entidades do grupo três do modelo FRBR;
http://image.slidesharecdn.com/rda-ufmgoficial-130614204718-phpapp01/95/rda-como-novo-cdigo-de-catalogao-48-
638.jpg?cb=1371243181
ENTIDADES DO FRSAD:
Thema: “qualquer entidade que é usada como assunto de uma
(assunto de uma obra)
obra” (IFLA, 2010, p. 15).
Nomen: “qualquer signo ou sequência de signos (caracteres
(Nome de um tema)
alfanuméricos, símbolos, sons, etc.) pelo qual um thema
é conhecido por, referenciado a, ou tratado como” (IFLA,
2010, p. 18).
No catálogo bibliográfico a entidade thema pode ser compreendida sob diferentes perspectivas: do catalogador e do
usuário.
CATALOGADOR: os themas de uma obra são analisados com o objetivo de atribuir um ou mais nomens que os
representem em um tesauro ou sistema de classificação bibliográfica.
USUÁRIO: o usuário analisa os themas da sua necessidade de informação para representá-los em nomens que
tenham sido atribuídos às obras de seu interesse.
ATRIBUTOS DO FRSAD
Existem dois tipos de atributos:
é a categoria a que pertence um thema
TIPO DE (obra, expressão, manifestação, item,
THEMA pessoa, entidade coletiva, conceito,
objeto, evento e lugar) no contexto de
um determinado sistema de
organização do conhecimento
é um texto que descreve e, ou define o
NOTA DE thema, especificando o seu escopo
ESCOPO dentro de determinado sistema de
autoridade assunto. A nota de escopo é
atribuída a um thema de um sistema
de organização do conhecimento para
ajudar os usuários a entenderem o
domínio em que o thema está inserido.
http://fabricioassumpcao.com/blog/wp-content/uploads/2014/06/requisitos-funcionais-para-
dados-de-autoridade-de-assunto-frsad.png
87
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
EXISTEM DOIS CONJUNTOS DE RELACIONAMENTOS NO FRSAD:
obra-to-thema; thema-to-nomen foi definido no modelo FRBR e indica que qualquer das entidades do
entidades de diferentes tipos modelo pode ser o assunto de uma obra. É uma relação de muitos para
muitos entre as instâncias de obras e instâncias de themas.
thema-to-thema; nomen-to-nomen foi introduzido pelo modelo FRSAD e evidencia que qualquer thema pode
entidades de mesmo tipo ter múltiplos nomens, como ocorre em diferentes idiomas e sistemas de
organização do conhecimento.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:
89
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DESTINAM-SE às agências bibliográficas nacionais e a
outras agências catalogadoras.
Fonte: CATALOGAÇÃO (2016)
OBJETIVOS DO ISBD
Estabelecer orientações para uma catalogação descritiva Dar as directivas que permitam uma catalogação
compatível a fim de facilitar a permuta internacional de descritiva compatível à escala mundial, de forma a
registos bibliográficos. facilitar a troca internacional de referências bibliográficas
Ao especificar os elementos que abrangem uma entre agências bibliográficas nacionais e entre a
descrição bibliográfica e ao determinar a ordem pela qual comunidade internacional das bibliotecas e da
os elementos deverão ser registados, as ISBD propõem: documentação. Ao definir os elementos necessários
a. Fazer com que os registos oriundos de diferentes numa descrição bibliográfica, prescrevendo a sua ordem
fontes e de diferentes países sejam permutáveis, de tal de apresentação e a pontuação que os delimitam, as
modo que os registos feitos num país possam ser ISBDs visam:
facilmente aceites para catálogos de bibliotecas ou outras A. tornar intercomunicáveis as referências bibliográficas
listas bibliográficas em qualquer outro país. produzidas por diferentes fontes, de forma que as
b. Ajudar à interpretação de registos transpondo barreiras referências produzidas produzida num país possam ser
linguísticas, podendo os utilizadores interpretar o registo facilmente integradas nos catálogos ou na bibliografia de
numa língua que não domine a partir da pontuação. Para qual outro país;
tal, a pontuação tem que ser unívoca. B. ajudar à compreensão das referências apesar das
c. Ajudar a converter registos bibliográficos em registos barreiras linguísticas, de forma que as referências
de forma legível para computador. produzidas para os utilizadores de uma língua, possam
Fonte: CATALOGAÇÃO (2016) ser entendidas pelos utilizadores de outras línguas;
C. facilitar a conversão das referências bibliográficas em
formato legível por máquina.
Fonte: (FEDERAÇÃO, 2005)
As informações descritivas do ISBD estão divididas em 8 áreas:
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2011frbrrdamarcaulard2-121113111134-phpapp01/95/frbr-rda-aacr-formato-marc-breve-introduo-51-
638.jpg?cb=1352805257
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2015isbdconsolidada-151102203111-lva1-app6891/95/isbd-consolidada-introduo-bsica-verso-2015-8-
638.jpg?cb=1446496543
OBS:
Os ISBDs “DESTINAM-SE às agências bibliográficas nacionais e a outras agências
catalogadoras. Assim, é de recomendar que a agência bibliográfica nacional de cada
. país, tendo como responsabilidade criar o registo definitivo para cada documento,
prepare uma descrição que contenha todos os elementos (obrigatório, recomendado,
facultativo)” (CATALOGAÇÃO, 2016).
91
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
TABELA DE CUTTER
“A tabela de notação de Autor, ou de O esquema de notação de autor mais A classificação de Cutter, ou
Cutter Sanborn, tem a função de popular foi desenvolvido por Charles classificação expansiva, foi criada por
atribuir uma codificação para a Ammi Cutter. De acordo com Wynar Charles Ammi Cutter (1837-1903),
autoria da obra pela notação de autor, (1976), inicialmente, Cutter considerado um dos maiores
que consiste no arranjo alfa-numérico desenvolveu a tabela de dois dígitos bibliotecários norte-americanos. Foi
que codifica (representa) a autoria da que, posteriormente, a tabela foi autor do Rules for Dictionary Catalog,
obra que está sendo classificada. Para expandida para três dígitos por Kate o segundo catálogo de classificação
o processamento da notação de autor, F. Sanborn. Ela não usou a tabela de norte-americano, publicado em 1876 e
é necessário primeiramente dois dígitos como base para sua tabela reeditado posteriormente.
determinar seu número de e por isso Cutter resolveu expandir a Criou tabelas para individualizar
classificação geral, fazendo uso, para sua própria tabela para três dígitos. autores, usada no momento da
tanto, do sistema de classificação Portanto, há três variações das tabelas: formação do número de chamada,
CDD ou CDU adotado pela 1) a tabela de dois dígitos; 2) a tabela conhecidas no Brasil como Tabela
biblioteca. de três dígitos de Cutter-Sanborn1 (a Cutter ou Tabela Cutter Sanborn.
Em segundo momento, a partir da mais empregada no Brasil); e 3) a O sistema divide-se em 7 tabelas
determinação da autoria da obra, tabela de três dígitos de Cutter2 . Em “expansivas” que vão tornando-se mais
acessa-se a Tabela de Cutter Saborn um primeiro momento a notação do minuciosas, sempre do dado mais geral
(2000) on line, buscando o número autor parece não ter lógica. Mas tem. para o mais específico, dependendo da
referente à notação do autor. A partir A principal função da notação de necessidade descritiva da coleção
das letras iniciais do sobrenome do autor de Cutter-Sanborn é ordenar as existente na unidade informacional,
autor ou nome da entidade, se for o diversas obras de um mesmo autor podendo chegar ao nível máximo
caso, determina-se o número da dentro de um mesmo assunto (número descritivo, ou seja, a sétima tabela de
Tabela de Cutter, constituindo a de classificação). classificação, que não foi completada
notação de autor. Este número deve O número de Cutter para um item é devido à morte de Cutter.
ser antecedido da primeira letra do retirado das primeiras letras da (VIEIRA, 2014, P. 92)
sobrenome do autor ou nome da entrada principal (que não artigo)
entidade” (ESTABEL; MORO, 2014, seguido de seu número
p. 30). correspondente advindo da tabela que
assim, determina o número para cada
nome em ordem alfabética.
(SANTOS, 2011)
Já existe a versão digital do CUTTER desenvolvida pela OCLC:
Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/wp-content/uploads/2010/06/dna.jpg
92
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
QUADRO RESUMO DA APLICAÇÃO DAS REGRAS DA TABELA DE CUTTER:
93
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
8 - Sobrenomes constituídos por contrações James Alan McPherson (A Region Not Home)
de Mc, M’c ou M ’ equivalem a Mac. Cutter = M478r
9 - Sobrenome composto: Insurreição do queimado em cordel e prosa de Teodorico
Notação de autor para a primeira palavra do Boa Morte.
sobrenome composto Cutter = B662i
10 - Sobrenome com prefixo: União Européia de François d’Arcy.
Somente para prefixo que fazem parte do Cutter = A675u
nome
11- Sobrenome com hífen ou traço: Le Petit Prince de Antoine de Saint-Exupéry
Notação de autor para a primeira palavra Cutter = S137p
que compõe a hifenização.
12 - a notação de autor para autor Concurso Nacional de Cronicas, Premio Luiz Fernando
corporativo/entidade coletiva refere-se ao Verissimo da Associação Bamerindus.
nome da corporação das que possuem Cutter = A849c
atividade fim definida ou que possuem
nome próprio: academias; arquivos; asilos;
associações; bancos; bibliotecas etc...
13 - Títulos uniforme: Bíblia Sagrada traduzida em português por João Ferreira de
Deve ser atribuída ao tradutor. Almeida
Cutter = A447b
14 – Tradução As areias do tempo de Sidney Sheldon ; tradução de A. B.
Ela é indicada a partir do título original Pinheiro de Lemos. Título original: The sands of time.
sucedida por ponto, pela letra inicial da Cutter = S544s.Pl
língua em maiúscula e pela inicial do
sobrenome do tradutor.
15 - Biografias: objetiva reunir obras de Curtindo os netos : (viagens e historinhas) memórias de Eno
mesma pessoa. Teodoro Wanke.
O Cutter deve ser atribuído a partir do Cutter = W262a
sobrenome do biografado e, em vez de
colocar a primeira letra do título, será
utilizada a primeira letra do sobrenome do
biografado.
16 - Autobiografias: Eno Teodoro Wanke, sua vida e obra : biografia e analise da
Sugere-se não incluir a inicial em obra do trovador, engenheiro, poeta, pesquisador, escritor,
autobiografias. Isso faz com que as contista, biografo, trovologo, ensaísta literário, etc., de
autobiografias de uma personalidade Therezinha Radetic.
antecedam as biografias.
Outra alternativa é suceder a notação de Cutter = W262r
autor pela letra “a” na primeira
autobiografia da coleção. Às autobiografias
adquiridas subsequentemente acrescenta-se
o número de acordo com a ordem de
aquisição.
Fonte: (ESTABEL; MORO, 2014; SANTOS, 2011, com adaptações)
OBS:
O número de chamada completo é composto pelo arranjo entre o número de classificação e
a notação de autor para determinado documento, compondo a sua localização no acervo.
(ESTABEL; MORO, 2014, grifo meu)
94
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
FORMATOS DE INTERCAMBIO DE DADOS: MARC21
CONCEITOS E HISTÓRICO:
MARC é a abreviação de Machine O formato MARC é um conjunto de O formato MARC - Machine
Readable Catalog (em português, códigos e designações de conteúdos Readable Catalog é desenvolvido
catalogação legível por máquina), definido para codificar registros que e mantido pela US Library of
utilizada para denominar o projeto serão interpretados por máquina. Sua Congress (Biblioteca do
desenvolvido pela biblioteca do principal finalidade é possibilitar o Congresso Norte Americano),
Congresso nos Estados Unidos com o intercâmbio de dados, ou seja, importar padroniza a representação
objetivo de organizar e disseminar os dados de diferentes instituições ou descritiva automatizada dos
dados bibliográficos num determinado exportar dados de sua instituição para acervos bibliográficos, e tem sido
formato, de forma que possam ser outros sistemas ou redes de bibliotecas considerado um padrão a nível
legíveis por máquinas. Essa iniciativa, através de programas de computador internacional.
que começou há cerca de 40 anos, desenvolvidos especificamente para (FERREIRA, 2013)
fornece o mecanismo pelo qual os isto.
As principais finalidades da
computadores interpretam, utilizam e O formato MARC 21 para dados
adoção do padrão MARC são:
trocam entre si informações bibliográficos inclui informação sobre
Possibilidade de realizar
bibliográficas, e que juntos formam a material textual impresso ou
intercâmbio de dados entre
base da maioria dos catálogos de manuscrito, arquivo de computador,
diferentes instituições.
bibliotecas usados atualmente. mapas, música, recurso contínuo,
Prevenir a duplicidade de
A sigla MARC tornou-se USMARC na material visual e material misto; os
trabalho e proporcionando
década de 1980 e MARC 21 no final, dados bibliográficos normalmente
economia de tempo.
de 1990. Porém houve outras variações incluem título, nome, assunto, nota,
Permitir que as bibliotecas
como segue: dado de publicação e descrição física.
substituam um sistema
- INTERMAC: França; (MARC..., 2015)
automatizado por outro
- AUSMARC: Austrália;
sem prejuízo dos dados.
- NORMAC: Noruega;
A adoção do formato MARC 21
- DANMARC2: Dinamarca;
em sistemas automatizados de
- CMARC: China;
gestão de bibliotecas traz
- KMARC: Coréia do Sul;
avanços para o compartilhamento
- UNIMARC: IFLA (1977);
de informações bibliográficas e
- MARC 21: harmonização entre
para a manutenção da própria
USMARC, CAN/MARC e UKMARC.
base.
(VIEIRA, 2014)
Os softwares de grande porte,
gerenciadores de bibliotecas,
utilizados atualmente no Brasil,
adotam o formato MARC 21
95
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
como padrão.
Os softwares específicos para
armazenamento e processamento
dos catálogos de acervos
bibliográficos foram elaborados
para reproduzir e substituir os
catálogos manuais, em todas as
características, e para tanto o
processo tecnológico deve prever
todas as etapas do processo de
catalogação e formação de
catálogos.
(SILVA; BAPTISTA, 2013)
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/marc-21-denise-1217972849769008-8/95/marc-21-24-728.jpg?cb=1221026629
COMPOSIÇÃO DO FORMATO MARC 21
ELEMENTOS:
Um registro MARC é composto por três elementos: A estrutura do registro é uma implementação dos padrões
internacionais ANSI Z39.2 e ISO 2709. As indicações de conteúdo são códigos e convenções estabelecidos para
identificar e caracterizar os dados dentro do registro e permitir sua manipulação.
Os conteúdos dos dados que compõe um registro MARC geralmente são definidos por PADRÕES EXTERNOS AO
FORMATO, como: International Standard Bibliographic Description (ISBD), Anglo-American Cataloguing Rules
(AACR2), Library of Congress Subject Headings (LCSH) ou outros códigos usados pela instituição criadora do
registro. (MARC..., 2015)
COMPONENTES DO REGISTRO:
Um registro bibliográfico MARC 21 consiste de três componentes principais: o Lider, o Diretório e os Campos
Variáveis.
Líder – Dados que fornecem informações para o processamento do registro. Estes dados contém números ou códigos e
são identificados pela sua posição relativa. O Líder possui o tamanho de 24 caracteres e é o primeiro campo de um
registro MARC.
Diretório – Uma série de entradas que contém a posição inicial e o tamanho de cada etiqueta (TAG) dentro do registro
bibliográfico. Cada notação possui 12 caracteres/posição e apresenta três partes: a tag, ou etiqueta d campo, o tamanho
96
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
do campo e a posição inicial do campo. No Diretório, as notações para campos de controle variável aparecem primeiro,
seguidas pelas etiquetas numa ordem numérica crescente. Em seguida entram os campos de dados variáveis, arrumados
em ordem crescente, de acordo com o primeiro caractere da etiqueta. É gerado automaticamente pelo sistema.
Campos Variáveis: os dados organizados em campos variáveis, identificados por uma tag ou etiqueta de 3 caracteres
numéricos, que estão registrados na entrada do diretório, referente a cada campo. São de 2 tipos: de Controle variável
e de Dados variáveis.
Campos Controle variável – são os campos 00X. Eles podem conter ou um único dado ou uma série de dados de
tamanho fixo, identificados pela posição relativa do caractere. Não contem indicadores, nem subcampos;
Campos de dados variáveis: São os restantes dos campos variáveis definidos no formato. Além de serem
identificados por uma etiqueta no Diretório, esses dados contém duas posições para indicadores, localizadas no começo
de cada campo. Eles são agrupados em blocos, de acordo com o primeiro caractere da etiqueta/ tag, o qual, com
algumas exceções, identifica a função do dado dentro do registro. O tipo de informação no campo é identificada pelo
restante da etiqueta.
É dentro desse campo também que se encontram os indicadores de conteúdo: Indicador e Subcampos.
Indicador: As duas primeiras posições, no início de cada campo de dados variáveis, que interpretam ou
complementam os dados contidos no campo. (...) O valor dos indicadores pode ser uma letra minúscula ou um
caractere numérico. O espaço em branco representado por #, é usado em uma posição de indicador indefinido. Numa
posição de indicador definida, o espaço em branco pode ter um significado ou pode significar “não há informação”.
Códigos de Subcampos: Dois caracteres diferenciam os dados dentro do campo, os quais requerem tratamento
separado. O código do subcampo consiste no delimitador, representado por “$” seguido de um identificado de
subcampo. Esses identificadores podem ser letras minúsculas ou caracteres numéricos.
Fonte: (FERREIRA, 2013)
CAMPOS DO MARC 21
http://pt.slideshare.net/Modesto/reflexes-sobre-rda-isbd-aacr-novos-principios-e-web-semntica
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2015catalogacaowsldversao2-150203110036-conversion-gate02/95/a-catalogao-sob-o-conceito-da-web-
semntica-e-dos-dados-ligados-perspectivas-para-os-bibliotecrios-e-estudantes-de-biblioteconomia-15-638.jpg?cb=1422961514
101
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Reuniao_Tecnica_FRBR3%20(1).pdf
Segundo Mey (1995, p. 9-10) as qualidades que um catálogo manual deve ter são:
FLEXIBILIDADE Inserção de representações de novos tipos de recursos e itens
informacionais;
FACIILIDADE DE MANUSEIO Além da facilidade de manuseio, possuir sinalização (local da
biblioteca).
A organização de um catálogo impresso/manual ocorre da seguinte forma:
1. Por autor;
2. Por título;
3. Pela forma física;
4. Pela subdivisão de período (tempo);
5. Pela subdivisão geográfica (lugar);
6. Por identificação de idioma;
7. Pelas características dos materiais e
8. Por assunto.
Em decorrência dos tipos de catálogos que a biblioteca comporta, as fichas catalográficas deverão ser
confeccionadas de acordo com o elemento que serve de entrada principal do documento, com os respectivos
pontos de acesso.
(SOUZA; FUJITA, 2012, p. 62-63)
CATÁLOGO: FORMA DE APRESENTAÇÃO DO SUPORTE
MANUAL Forma de livros.
IMPRESSA Em forma de listas.
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/1/279269/slides/slide_18.jpg
Ao longo dos anos os catálogos de acesso público, passaram por diversas transformações em seu
conceito e fases, dando a suas características ao seu formato devido à incidência cada vez maior das novas
tecnologias de informação (QUEIROZ, ARAÚJO, 2008).
A figura a seguir apresenta às gerações dos OPACs.
103
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/santana-140501102008-phpapp02/95/servios-de-descoberta-webscale-discovery-services-8-
638.jpg?cb=1398955132
CATÁLOGO EM LINHA: CARACTERÍSTICAS
Que permite inserção de representações de novos itens; exclusão de
FLEXIBILIDADE representações de itens descartados ou perdidos e mudanças nas
representações, quando necessário;
FACILIDADE DE MANUSEIO Que significa, além da facilidade para ser manuseado propriamente, ter
boa sinalização – no caso de catálogos manuais, interna e externa; estar
em local visível e acessível e apresentar instruções de uso;
PORTABILIDADE Que permite ser consultado fora da biblioteca, ou em diferentes locais da
biblioteca;
COMPACIDADE Que significa ocupar pouco espaço.
Fonte: Mey (1995, p.10)
BENEFÍCIOS DOS OPACs
Os OPACs constituem-se em sistemas informáticos
capazes de integrar as funções bibliotecárias clássicas
como consulta, empréstimo individual, empréstimo
entre bibliotecas, processamento técnico e
recuperação da informação. Também é possível
pelos módulos do OPAC realizar pesquisas por
autor, título e assunto, cumprindo as funções das
tradicionais fichas catalográficas, porém com mais
rapidez (recuperação da informação). Dessa forma,
contribuindo consideravelmente para a otimização da
operação de tratamento da informação em bibliotecas,
assim como sua recuperação. (SOUSA; FUJITA,
2012, p. 65, grifo meu). http://image.slidesharecdn.com/slides-opac-119315720873518-2/95/slides-opac-5-
728.jpg?cb=1193132009
104
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA –
CDD CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DE DEWEY.
Também conhecida como “tabela de Um conjunto de agrupamentos de 1. Esquema específico de classificação.
classificação”, que é um conjunto de assuntos coordenados e subordinados 2. Plano para o arranjo de documentos
classes subdivididas por disciplinas por determinadas características. de acordo com os princípios
fundamentais. Por exemplo: ramos Esses grupos são chamados de determinados.
do conhecimento humano como classes, que é o nome dado à reunião Classificação Bibliográfica.
Religião, História, Ciências Sociais, dos assuntos que apresentam entre si (CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
etc., e seus correlatos ou certo grau de semelhança.
subdisciplinas, que podem ser Todo sistema de classificação Segundo Vieira (2014) existem também
aplicados aos grupos maiores como apresenta classes coordenadas e outras definições de classificação:
adjetivo de especificação. classes subordinadas. Social: faz parte da natureza humana, é
Além disso, a classificação tem como (BARBOSA, 1969) inerente ao ser humano e compõe parte
características, o método indutivo e de sua personalidade, auxiliando-a
dedutivo, sendo que primeiro será do cotidianamente na organização mental e
específico para o geral e o outro do na classificação do que lhe interessa;
geral para o específico. Filosófica: É mais elaborada e tem por
(VIEIRA, 2014, p. 70-71) finalidade a definição e a hierarquização
do conhecimento humano;
Bibliográfica: Sua finalidade é a
organização e a disposição física dos
documentos no acervo, visando à sua
localização e recuperação com
eficiência. (VIEIRA, 2014, p. 74-75)
http://image.slidesharecdn.com/aula1classificacoesbibliograficasintroducao-131007184253-phpapp01/95/classificacoes-bibliogrficas-uma-introduo-39-
638.jpg?cb=1381171529
105
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://images.slideplayer.com.br/3/1269925/slides/slide_41.jpg
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CLASSIFICAÇÕES DOCUMENTÁRIAS
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj29Zmuk5nLAhUHkx4KHQwdD-
EQjBwIBA&url=http%3A%2F%2Fs3.amazonaws.com%2Fmagoo%2FABAAAgkTMAJ-
2.jpg&psig=AFQjCNEMDf289H81IUiRiRpLm4havxWhzg&ust=1456703975432667
107
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DE DEWEY (CDD)
Idealizada em 1873 por Melvil A CDD foi desenvolvida por A CDD representa um mapa
Dewey (1851-1931) para uso em Melvil Dewey (1851-1931), completo das áreas do
sua biblioteca (Amberst College). sendo um dos sistemas mais conhecimento, divide o sistema
Classificação voltada para os utilizado em todo o mundo, em 10 classes principais – 000,
princípios americanos. especialmente em bibliotecas 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700,
Nasceu para atender às públicas. Sua primeira edição foi 800 e 900 – fazendo as suas
necessidades do arranjo publicada em 1876 relações com a evolução do
sistemático dos livros nas anonimamente, idealizando um conhecimento humano.
prateleiras, com o intuito de livre sistema de classificação baseado A CDD apresenta a divisão do
acesso (busca direta nas estantes) no uso de números decimais e conhecimento em hierarquias,
pelos usuários. influenciada pelo sistema de W. com tópicos organizados dos mais
(GUARIDO, 2010) T. Harris, sob o título amplos aos mais específicos. A
Classification and subject index classe principal é representada por
for cataloging and arranging the três algarismos para que o assunto
books and pamphlets of a library fique mais específico; um ponto
e também de Natale Battezati decimal terá de ser colocado
(Itália, 1971). Posteriormente, na depois do terceiro dígito.
16ª edição, o nome de Dewey (ESTABEL; MORO, 2014)
passou a fazer parte do título
(BARBOSA, 1969, p. 199).
CDD: CARACTERÍSTICAS
SISTEMA HIERÁRQUICO Ideias e conceitos são representados em suas
múltiplas relações de coordenação, de subordinação
e de superordenação (sistema orgânico de partes)
SISTEMA DECIMAL Divisão do conhecimento em dez partes (disciplinas
e subdisciplinas).
BIBLIOGRÁFICA Destinada a servir de base à organização de
documentos e de seus sucedâneos (fichas, listas
bibliográficas, catálogos).
ESTRUTURADA Em dez partes (dez classes principais, sete classes
menores, notação e índice alfabético.
ENUMERATIVA Relaciona todos os assuntos e todas as
combinações/associações/relações possíveis entre os
mesmos, juntamente com seus
símbolos/combinações de símbolos “ready-made”
para consumo, sem (maiores) intervenções do
classificador.
108
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
SINTÉTICA Forma as notações que representam assuntos
compostos, ou aspectos de assuntos para os quais
não há números prontos nas tabelas.
Existem dois tipos:
a) de dois ou mais números das tabelas
auxiliares justapostos a um número das
tabelas principais;
b) de dois ou mais números das próprias tabelas
principais.
Fonte: (SILVA, [20--?])
CDD: ESTRUTURA
TABELAS PRINCIPAIS
000 GENERALIDADES
100 FILOSOFIA E DISCIPLINAS RELACIONADAS
200 RELIGIÃO
300 CIÊNCIAS SOCIAIS
400 FILOLOGIA/LÍNGUAS
500 CIÊNCIAS PURAS
600 TECNOLOGIA (ciências aplicadas)
700 ARTES, RECREAÇÃO E ARTES CÊNICAS
800 LITERATURA
900 HISTÓRIA, BIOGRAFIA, GEOGRAFIA
TABELAS AUXILIARES
TABELA 1 SUBDIVISÃO STANDARD É utilizada junto às classes principais na representação
das subdivisões de formas intrínsecas e extrínsecas,
relativas à forma de exposição do tema.
TABELA 2 ÁREAS Subdivide geograficamente, com subdivisões políticas
(países, estados, cidades), físicas (continentes, ilhas,
rios, mares etc.), socioeconômicos (regiões urbanas,
rurais etc.) e locais extraterrestres (lua, planetas,
galáxias etc).
TABELA 3 SUBDIVISÕES PARA LITERATURA Subdivide a classe 800, literatura e suas características.
TABELA 4 SUBDIVISÕES PARA LÍNGUAS Subdivide a classe 400 (línguas) e seus aspectos.
TABELA 5 GRUPOS RACIAIS, ÉTNICOS, Relaciona símbolos para raças, nacionalidade e etnias e
NACIONAIS seu uso depende de uma ordem expressa do sistema.
TABELA 6 LÍNGUAS Elenca línguas e seus símbolos para serem empregados
somente se o sistema determinar expressamente.
TABELA 7 PESSOAS É utilizada para relacionar características pessoais à
classe principal.
Fonte: (VIEIRA, 2014)
ÍNDICE
A CDD tem um índice do tipo relativo, ou seja, indica todos os pontos do sistema onde se encontram
aspectos de cada assunto, além de entradas relativas tabelas auxiliares. É considerado o melhor índice
de sistemas de classificação bibliográfica (VIEIRA, 2014).
109
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
EXEMPLOS PRÁTICOS DE CLASSIFICAÇÕES NA CDD:
1) No número 636.592 01-.592 08 (Fazendas, perus novos, produção e manutenção, perus para fins
específicos, ciências veterinárias, há a nota:
“acrescentar ao número base 636.592 0 os dígitos que se seguem ao 636.0 (na sequência 636.01 – 636.08)”,
p.ex. criação de perus para carne 636.592 088 3”. Assim, o classificador com um documento sobre Eripsela
nos perus escreve 636.592 0; em seguida acrescenta 89 (trazido do 636.089); então seguindo a instrução
encontrada no 636.089, de acrescentar àquele número os dígitos que se seguem ao 61, no 610-619, ele
acrescenta 694, encontrado no 616.942, e obtém a notação 636.592 089 694 2.
2) Síntese a partir de tabelas auxiliares (extra, especiais) encontradas junto a certos números das tabelas
principais.
91 GEOGRAFIA (número base de apenas dois dígitos) +
52 JAPÃO, produz o seguinte resultado:
915.2 GEOGRAFIA DO JAPÃO
3) 331.3-331.6 Força de trabalho em relação a características pessoais, onde há a nota: “a menos que
ocorram outras (diferentes) instruções classifique assuntos complexos com aspectos em duas ou mais
subdivisões desta tabela no número que ocorrer antes na tabela, por exemplo, Operárias chinesas jovens em
331.344 089 951 (e não em 331.4 ou em 331.6251”.
Fonte: (SILVA, [20--?])
110
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL (CDU)
http://image.slidesharecdn.com/classificaodecimaluniversal1-111130100935-phpapp01/95/classificao-decimal-universal-1-4-728.jpg?cb=1322717114
TABELAS PRINCIPAIS:
http://images.slideplayer.com.br/3/1260588/slides/slide_7.jpg
http://image.slidesharecdn.com/sistemasdeclassificaobibliogrficaperspectivasdabiblioteconomiacontempornea-120902115423-
phpapp02/95/sistemas-de-classificao-bibliogrfica-perspectivas-da-biblioteconomia-contempornea-34-728.jpg?cb=1346587070
111
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://images.slideplayer.com.br/3/1251765/slides/slide_9.jpg
112
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
principais ou auxiliares. doispontos duplos.
INDEPENDENTES Língua, forma, lugar, raça e tempo.
Podem ser utilizados em qualquer posição da notação, no LINFOLURATEM
começo, meio ou fim.
DEPENDENTES Propriedades; materiais; relações, processo e operação;
Eles são sempre sufixos, ou seja, são sempre pessoas; asteriscos e extensões alfabéticas.
acrescentados aos números principais.
Fonte: Souza (2010)
AUXILIARES DE RELAÇÃO
+ SINAL DE COORDENAÇÃO OU ADIÇÃO Ex:
Liga dois ou mais números não consecutivos da CDU; 53+913 (Física e geografia)
Indica assunto composto; 32+34+61 (Política, direito e medicina)
Separa subdivisões geográficas e cronológicas. 327”197+199”(81) A educação superior no Brasil, na
década de 70 e 90 do século XX.
/ EXTENSÃO CONSECUTIVA Ex:
Liga números e assuntos consecutivos 53/55 (Física, química e geociências)
Indica uma série de conceitos; 02”1970/1991”(81) (A biblioteconomia no Brasil de
Liga locais e épocas com notações consecutivas; 70 a 90 do século XX
Liga o primeiro e todos os demais números até último da 592/599 (Zoologia sistemática)
série. 553.3/.9 (Recursos naturais)
: RELAÇÃO SIMPLES Ex:
Geral, coordenada e recíproca entre dois ou mais conceitos; 51:52 ou 52:51 (Matemática e astronomia)
Limita ao invés de ampliar os assuntos que liga. 17:7 ou 7:17 (Arte e ética)
005.32 e não 159.9:005 Psicologia industrial
:: DOIS PONTOS DUPLOS OU SINAL DE Ex:
ORDENAÇÃO 061.1(100)::[54+66] (UIQPA)
Indicadores de relação e; 575::576.3 (Citogenética)
Fixam a ordem dos números (irreversibilidade). 77.044::355 (Fotografias de guerra)
113
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
claro o tipo de relação que existe entre vários conceitos
ligados pelos símbolos + ou : .
Ex:
336.2[633.73+633.77] Taxas sobre o café e o
mate
633.73+633.77]336.23 (o primeiro sinal foi suprimido)
114
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Abrange ainda: fronteiras, pontos cardeais, unidades (44-37) Distrito da França
administrativas, lugares extraterrestres etc. (71=111) Canadá de língua inglesa
(=...) - AUXILIARES DE RAÇA, GRUPOS ÉTNICOS Ex:
E NACIONALIDADE. TABELA 1f 1(=411.21) Filosofia dos árabes
Aspectos étnicos ou nacional de um ou mais grupos; 39(=1:24) Etmologia dos trogloditas
Pode-se compor com o auxiliar de lugar dentro do mesmo (=1:81) Cidadão brasileiro
parêntese;
"..." - AUXILIARES DE TEMPO. TABELA 1g Ex:
- Aspectos cronológico, fenomenológico ou temporais em 34”198” O direito nos anos 80 do século XX
que um conceito é tratado dentro do documento; 17.023.34”345:324” A ética dos prazeres da noite no
- Não se refere à data de publicação ou da edição da obra; inverno
- Indica ainda eras pré-históricas; “2” 3º milênio
- O período anterior a era cristã é precedido de sinal de “0033” Ano 33 d. C
menos (-); “-0033” Ano 33 a.C
- São também previstos sistemas não-cristãos de contagem. “513.15” ou “513*15” a cada 15 minutos
115
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CARACTERISTICAS GERAIS -32.27 Águas minerais
Indica os elementos ou os materiais de que constituem os -035.22 Relva. Grama
objetos ou produtos e são aplicáveis nas tabelas principais, -037.71 Barbante. Corda.
especialmente em 66/67. Atingem os materiais minerais de 737.2-034.3 Medalhas de cobre
ocorrência natural, os metais, os materiais de origem 666.1-033.76”1991”(815.6) Fabricação de vidros
orgânica e até borrachas e plásticos. Seus números já vem refratários em SP, em 1991.
prontos na Tabela.
-04 - AUXILIAR DE RELAÇÃO, PROCESSOS E
OPERAÇÕES Ex:
Contém sub-itens relacionados com tabelas do grupo 1 k; -042.75 Interdependência. Simbiose
contém sub-itens relacionados com processos, operações e -043.82 Ciclo da vida
atividades diversas que estão apresentados assim: processos -044.262 Simplificação
de existência, de arranjo, de valor, de ordenação e 69.01-044.74 A manipulação de remédios caseiros
sequência, de número e grau; processos relacionados com o -045.35 Inserção
tempo, dimensão, tamanho, forma, com as condições de -044.76 Interrupção
superfície e com a mudança de forma; processos de
estrutura, de posição e relacionamentos com estados da
matéria; operações e atividades em geral.
-05 - AUXILIAR COMUM DE PESSOAS E Ex:
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS -054(23) Montanheses
- Indica características pessoais, mas não se referem a -054(=2/=8) Pessoas de cor
objetos ou disciplinas segundo sua aplicação pessoal. 53-051 Físicos
Podem ser aplicados a todos os números das tabelas 929-052 Usuários de bibliotecas
principais; 001.102-052 Usuários de informação
- Pode-se utilizar dois auxiliares de pessoas numa mesma 78-056.45(=214.58) Prodígios musicais ciganos
notação;
- É relativamente completo, abrangendo além das
características pessoais, as características étnicas, idade,
saúde, hereditariedade, ocupação, educação, situação social
e outros contextos;
- Vem pronto na tabela para ser utilizado.
OUTRAS POSSIBILIDADES COM A CDU:
* ASTERÍSTICO Ex:
- Introduz uma notação que não corresponde a um número 913(817.4)*71.745-501 Posição geográfica da
autorizado da CDU. Pode ser até uma classificação externa quadra 25, conjunto 1, lote 10 no Park Way, conforme
à CDU, como no caso da classe 630*2; o CEP;
116
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
- Pode ser utilizado também para expressar um conceito 625.7(81)*BR-040 Engenharia rodoviária na Rodovia
inexistente na CDU. BR-040
A/Z SUBDIVISÃO ALFABÉTICA Ex:
É acrescentada diretamente ao número básico da CDU, sem 025.45CDU Classificação Decimal Universal
espaço em branco ou qualquer outra coisa e sua posição na 929Schiller Biografia de Friedrich Schiller
notação é muito diversificada; 75REM Pintura de Rembrandt
- Ela aparece especialmente em biografia, filosofia, música,
pintura, literatura e em alguns outros assuntos;
- Na especificação dos auxiliares de lugar, estes devem vir
dentro dos parênteses, junto com o número ao qual se
relaciona.
Fonte: Souza (2010); Guarido (2010)
http://image.slidesharecdn.com/slidesdecdu-100807092446-phpapp02/95/slides-de-cdu-35-728.jpg?cb=1281174013
http://image.slidesharecdn.com/cducompleto-150401142404-conversion-gate01/95/classificao-decimal-universal-aula-completa-55-
638.jpg?cb=1427898729
117
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
AUXILIARES ESPECIAIS OU ANALÍTICAS
.01/.09 ANALÍTICA DE PONTO Ex:
- Possui utilização muito diversificada e desenvolvida com 35.07/08 Estrutura administrativa e pessoal, no
detalhes, indicando conjuntos e subconjuntos de conceitos, serviço público.
tais como: estudos, atividades, processos, operações, 34.082.5 Acumulação de cargos do pessoal jurídico
instalações e equipamentos. É mais ampla do o -1/19. 35.08 Pessoal judiciário
- Já vem especificada na própria tabela sistemática 7.01/.09 Suas analíticas são aplicáveis
-1/-9 ANALÍTICA DE TRAÇO Ex:
- Serve para indicar elementos, componentes, propriedades 62-1/-9 Se aplicam (com algumas exceções) em 62/69,
e outros detalhes do número principal; para detalhes mecânicos;
- É aplicável apenas em algumas classes; 82-1/-9 Aplicáveis em 821, para indicar formas
- É mais restrita que o .01/.09. literárias.
233-145.3 A providência divina no Hinduísmo
Analítica extraída de 2-145.3
’ APÓSTRO Ex:
- Sua função é principalmente sintética ou integrativa e não 329.12’23 Partido liberal-republicano
partitiva ou analítica; 547.29’26 Ésteres ácidos-álcoois
- É utilizado para aglutinar ou simplificar subdivisões 669.35’24 Ligas de cobre e níquel
dentre de um mesmo número ou subdivisões paralelas; 81’221 Comunicação não-verbal
- Substitui o ponto ou traço.
...1/...9 CHAMADOS DE ALGARISMOS FINAIS Esses números se transformam em analíticas de ponto,
dentro das classes onde eles apareciam.
.1/.9 ANALÍTICAS (Índices terminais) Ex:
Possuem as mesmas funções do .01/.09 e aparecem 342.37 Governo parlamentar
praticamente em todas as classes da tabela, acrescentado 621.398 Controle remoto da televisão
conceitos e subconceitos ao número principal. 772.932 Xerografia
Fonte: Souza (2010)
118
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ORDEM DE CITAÇÃO
http://image.slidesharecdn.com/sistemasdeclassificaobibliogrficaperspectivasdabiblioteconomiacontempornea-120902115423-phpapp02/95/sistemas-de-
classificao-bibliogrfica-perspectivas-da-biblioteconomia-contempornea-44-728.jpg?cb=1346587070
ORDEM DE ARQUIVAMENTO:
Indica a ordem de arrumação dos livros nas estantes ou a ordem de arquivamentos das fichas no catálogo.
http://image.slidesharecdn.com/cducompleto-150401142404-conversion-gate01/95/classificao-decimal-universal-aula-completa-72-638.jpg?cb=1427898729
CDU: VANTAGENS E DESVANTAGENS
CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS CARACTERÍSTICAS POSITIVAS
Como desvantagem do uso da CDU cita-se: Como vantagem do uso da CDU cita-se:
De uso relativamente difícil para aplicação em Uso universal;
bibliotecas que tem acervo aberto porque causa problema Multidimensional;
no ordenamento de livro por funcionários e usuários Tradução em português;
(para evitar tal problema deve ser usada resumidamente); Grande divulgação através do IBICT;
Possui erros, falhas e projeto gráfico complicado Sempre atualizada;
Tem índice falho; Inclui instruções e exemplos de uso;
Propicia notações duplas ou tríplices – subjetividade; Permanente assistência do UDC Consortium;
Nas edições completas cada classe é publicada em “Considerada analítico-sintética”, é a primeira
volumes separadamente. tentativa de uma classificação facetada.
120
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
SERVIÇO DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÃO: PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS
https://lh4.googleusercontent.com/-gWub7V1kYm0/TXQziZW2l2I/AAAAAAAAAEQ/Ol5cKgFzbpU/s1600/Processo+de+refer%25C3%25AAncia+Grogan.jpg
http://image.slidesharecdn.com/2009seminardiadema-091031115640-phpapp02/95/uso-de-tecnologias-para-a-informao-perspectivas-para-as-
bibliotecas-na-era-das-redes-sociais-7-728.jpg?cb=1256990758
122
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
EXISTEM 4 GRAUS DE NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO:
VISCERAL: CONSCIENTE: FORMALIZADA: NEGOCIADA:
Ainda não expressa, que Indefinida, que pode ou Descreve em termos Já começou a sua
pode ser manifestada por não ser expressa de uma concretos. pesquisa e na biblioteca
vaga insatisfação. forma ambígua. dá início, via entrevista
Não é uma questão. de referência, a
negociação da questão.
Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/servico-de-referencia4/(com adaptações).
POLÍTICA DE REFERÊNCIA: OBJETIVOS
SERVIÇO DE REFERÊNCIA COMO IMAGEM DA Imagem positiva da instituição (espaço físico,
INSTITUIÇÃO localização, sinalização, pessoal qualificado/ bom
atendimento).
SERVIÇO DE REFERÊNCIA COMO POLO DE Trata-se de um objetivo componente da abordagem de
EXCELÊNCIA PARA A RECEPÇÃO, qualidade da instituição. Para atingir esse objetivo são
ORIENTAÇÃO E A PESQUISA DE INFORMAÇÃO necessários recursos humanos, materiais e financeiros.
Mas um serviço de referência de qualidade se apoia
sobretudo em importantes qualidades profissionais,
humanas e sociais.
SERVIÇO DE REFERÊNCIA COMO O usuário é a figura central do sistema que se chama
INTERMEDIÁRIO ENTRE UMA NECESSIDADE ‘serviço de referência’. Ele nem sempre dispõe dos meios
DE INFORMAÇÃO E AS FONTES DE de acesso aos acervos ou à informação de que precisa.
INFORMAÇÃO. Ao adotar uma atitude orientada para o usuário, o serviço
de referência vale-se de todos os recursos que estejam à
sua disposição para atender melhor a necessidade de
informação que foi expressada.
(ACCART, 2012, p.32-33)
TIPO DE QUESTÕES DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA
PONTUAIS E PRÁTICAS Horário de funcionamento; prazos e custos dos serviços; inscrições etc.
SOBRE FATOS ATUAIS Sobre um acontecimento recente, uma personalidade pública etc.
OU FIGURAS PÚBLICAS
BIBLIOGRÁFICAS Obtenção de referências de documentos, localização e cópia; ajuda sobre
fontes de informação etc.
TEMÁTICAS Assuntos abrangidos pela biblioteca ou serviço de informação etc.
BIOGRÁFICAS Âmbito local, regional ou nacional.
GEOGRÁFICAS Lugar determinado, cidade, região etc.
HISTÓRICAS Personalidade, fato, acontecimento etc.
COMPLEXAS Redação de trabalhos acadêmicos, tese, artigo científico etc.
TÉCNICAS Utilização do catálogo em linha, de bases de dados, acesso aos recursos
eletrônicos, senhas perdidas etc.
FORA DAS Sugestão de aquisições, pedidos de contato e entrevistas etc.
INFORMAÇÕES
TRADICIONAIS
(ACCART, 2012, p.111, com adaptações)
123
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
SERVIÇOS PRESTADOS NO SETOR DE REFERÊNCIA DAS BIBLIOTECAS
(FIGUEIREDO, 1991)
SERVIÇO DE REFERÊNCIA VIRTUAL (SRV)
É tido como um prolongamento do O Processo de Referência Virtual caracteriza- Referência eletrônica é o serviço
serviço de referência presencial, se pela interação virtual do bibliotecário e provido via internet, usualmente
embora possa ser tratado como um usuário em todas as etapas do processo. Os por meio de correio eletrônico,
serviço à parte. recursos de tecnologia como chats, sistema de mensagens rápidas
(ACCART, 2012) teleconferência e outros possibilitam uma (bate-papo) ou formulário de
interação em tempo real, por meio da perguntas e que são respondidos
elaboração de perguntas e respostas de pela biblioteca, em tempo real ou
referência pelos usuários e bibliotecários. O e- em períodos predeterminados;
mail é outro recurso disponível e, talvez, o referência digital, referência em
mais utilizado na execução do processo de linha.
referência. Porém, o tempo de resposta dos (CUNHA; CAVALCANTE,
bibliotecários às perguntas dos usuários, 2008)
realizadas por e-mail pode variar de biblioteca
para biblioteca e geralmente ocorre no prazo
de 24 a 48 horas.
(ROSTIROLLA, 2006)
124
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
SERVIÇOS OFERECIDOS NO SRV
Fonte: https://verticebooks.files.wordpress.com/2014/10/38.jpg?w=640&h=361
125
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
FONTES DE INFORMAÇÃO
CONCEITO:
Origem física da informação, ou lugar onde pode ser encontrada. Fontes de informação designam todos os tipos de
Tanto pode ser uma pessoa, como uma instituição ou um meios (suportes) que contêm informações
documento. As fontes podem ser primárias, secundárias ou suscetíveis de serem comunicadas (ARRUDA,
terciárias de acordo com a natureza da informação (CUNHA; 2002).
CAVALCANTE, 2008).
Campelo, Cendón e Kremer (2000) apresentam como fontes de informação os seguintes itens:
ORGANIZAÇÕES PESQUISAS EM ENCONTROS PERIÓDICO LITERATURA RELATÓRIOS
ANDAMENTO CIENTÍFICOS CIENTÍFICO CINZENTA TÉCNICOS
PUBLICAÇÕES TESES E TRADUÇÕES NORMAS PATENTE LITERATURA
GOVERNAMENTAIS DISSERTAÇÕES TÉCNICAS COMERCIAL
REVISÕES DE OBRAS DE SERVIÇOS DE ÍNDICES DE GUIAS DE INTERNET
LITERATURA REFERÊNCIA INDEXAÇÃO CITAÇÃO LITERATURA
E RESUMO
Fonte: http://metis.fe.up.pt/ci/projeto_feup/2/fontes.png
126
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
EXEMPLOS DE FONTES DE INFORMAÇÃO POR TIPO:
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA
• Anais de Congressos, conferências e • Bases de dados e bancos de dados; • Bibliografias (também podem ser
simpósios; • Bibliografias e índices (também secundárias);
• Legislação; podem ser terciárias); • Serviços de indexação e resumos;
• Nomes e marcas comerciais; • Biografias; • Catálogos coletivos;
• Normas técnicas; • Catálogos de bibliotecas; • Guias de Literatura;
• Patentes; • Centros de pesquisa e laboratórios; • Bibliografias de bibliografias;
• Periódicos; • Dicionários e enciclopédias (também • Bibliotecas e Centros de Informação.
• Projetos de Pesquisa em andamento; podem ser terciárias);
• Relatórios técnicos; • Dissertações ou teses (geralmente
• Teses e dissertações (também podem primárias);
ser secundários); • Dicionários bilíngües e multilíngues;
• Traduções; • Feiras e exposições;
• Artigos periódicos científicos • Filmes e vídeos;
reportando resultados de pesquisa • Fontes históricas
experimental; • Livros;
• Conjuntos de dados, como • Manuais;
estatísticas do censo; • Museus, arquivos e coleções
• Trabalhos de literatura (poemas e científicas;
ficções); • Siglas e abreviaturas;
• Diários; • Tabelas, Unidades de medidas e
• Autobiografias; estatísticas;
• Cartas e correspondências; • Comentários;
• Discursos; • publicações secundárias as
• Artigos de jornal (também podem ser bibliografias;
secundários); • publicações ou periódicos de
• Documentos governamentais; indexação e resumos;
• Fotografias e trabalhos de arte; • artigos de revisão.
• Documentos originais (como
certificado de nascimento);
• Comunicações via Internet (e-mail,
listas de discussões).
Fonte: http://magisterandre.blogspot.com.br/2013/02/fontes-primarias-secundarias-e.html
TIPOS DE FONTES DE INFORMAÇÃO:
http://images.slideplayer.com.br/3/1248769/slides/slide_3.jpg
Consultar a obra “Introdução às fontes de informação”, de Bernadete Campello e Paulo da Terra Caldeira (2008),
pois a mesma trata dos vários tipos de fontes detalhadamente, inclusive o histórico das mesmas, nessa obra você
encontrará fontes, tais como: Enciclopédias, Dicionários, Fontes biográficas, Fontes de Informação Geográfica,
Jornais, Televisão, Bibliotecas, Arquivos, Museus e Internet. 127
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Fonte: http://images.slideplayer.com.br/11/2960019/slides/slide_4.jpg
As organizações constituem importante fonte de informação. O acesso às informações de uma organização
pode se dar através dos indivíduos a ela ligados ou dos documentos que ela gera (CAMPELO, 2000) como
pode ser observado no quadro abaixo.
Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/pci/v14n2/a05tab01.gif
http://image.slidesharecdn.com/aulamarketingecomercializaodeprodutoseservios-140421125204-phpapp01/95/aula-marketing-e-comercializao-de-produtos-e-
servios-6-638.jpg?cb=1398084794
https://www.bu.ufmg.br/bu/index.php/produtos-e-servicos-2/servico-de-alerta
OUTROS EXEMPLOS DE SERVIÇOS E PRODUTOS DA INFORMAÇÃO:
SERVIÇOS PRODUTOS
Disseminação Seletiva da Informação – DSI; Livro
Comutação Bibliográfica – COMUT; Periódico
Rich Site Summary – RSS (para serviços na internet); Folder;
Apresentação de mostruários e exposições; Recurso em Braille;
Realização de eventos e campanhas; Texto falado;
Divulgação na web; Videotexto;
Serviços de sinalização; Audiolivro;
Serviço de disponibilização de salas individuais; Computador para consulta à base de dados;
Serviço que primam por acessibilidade; Informações aos visitantes em forma de brindes;
Levantamento bibliográfico; Panfleto;
Pesquisa de opinião (enquetes, estudos, outros); Clipagem;
Respostas técnicas; Manual;
Acesso público a internet; Catálogo;
Alertas bibliográficos; Base de dados;
Análise de ambientes; Inventário;
Uso das Redes sociais para divulgar informações; Lista;
Blogs com informações úteis; Cartilha.
Serviços de referência digital e virtual;
Pergunta ao bibliotecário/Perguntas frequentes;
Referência online
Formação de interagentes;
Treinamentos específicos;
Diretório de recursos eletrônicos;
Base de dados;
Assistência por telefone;
Serviço de informação utilitária;
Serviço de automação;
. Serviço de atendimento aos deficientes visuais;
Biblioterapia.
Fonte: Duarte et al. (2015)
130
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DISSEMINAÇÃO SELETIVA DA INFORMAÇÃO E SERVIÇO DE ALERTA.
SERVIÇO DE ALERTA
Serviço de informação que comunica a usuários Serviço de notificação corrente ou de alerta “descreve ou
potenciais, informações sobre publicações recentes, representa o conceito de um processo que busca notificar
relevantes ou importantes para seus trabalhos; os usuários, periodicamente, sobre informações de seu
atualização permanente, serviço de notificação corrente. interesse, a partir de seu perfil. (...) utilizam-se de vários
Serviço corrente de alerta: comunica aos usuários métodos sendo o DSI um deles”.
informações recentes sobre assuntos de seu interesse. O (SOUTO, 2010)
produto deste serviço pode ser apresentado sob diferentes
formatos, p. ex.: boletim de alerta; boletim corrente de
alerta; correio eletrônico de alerta, ficha de alerta,
informações correntes, serviço de informações correntes,
serviço de notificação corrente.
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
OBS:
A DIFERENÇA DO DSI PARA OUTROS SERVIÇOS DE ALERTA É A POSSIBILIDADE DE
MODIFICAÇÃO DO PERFIL DO USUÁRIO DE ACORDO COM A SUA NECESSIDADE DE
INFORMAÇÃO.
131
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Segundo NOCETTI (1980 apud SAMPAIO; MORESCHI, 1990), as etapas da DSI se subdividem da
seguinte forma:
a) levantamento dos perfis;
b) análise e tradução numa linguagem compreensível pelo sistema;
c) arquivamento dos perfis de interesse;
d) recuperação da informação;
e) controle de qualidade das listagens;
f) expedição aos usuários.
Já Souto (2010) aponta os seguintes elementos os componentes da DSI:
RECURSOS INFORMACIONAIS Fontes de informação científicas, técnicas e/ou informais, podendo incluir
indivíduos, entendendo-os também como fontes de informação.
132
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DSI: GERAÇÕES
1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3º GERAÇÃO
(SERVIÇO MANUAL) (SERVIÇO AUTOMATIZADO) (NA INTERNET)
Ênfase na relação entre o Ênfase na recuperação da Ênfase na autonomia do usuário
profissional que executava o informação, a partir de sistemas sendo que a automação pode
serviço e o usuário de recuperação de informações, atingir a totalidade do processo de
com automação de parte do disseminação seletiva de
processo de disseminação seletiva informações.
de informações.
Fonte: (SOUTO, 2010, p.18).
http://images.slideplayer.com.br/12/3998697/slides/slide_17.jpg
133
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ACESSIBILIDADE
Acessibilidade está relacionada Possibilidade de o usuário obter, A acessibilidade significa não
com inclusão social e inclusão rápida e corretamente, a apenas permitir que pessoas com
digital. informação que procura. Termo deficiências participem de
A inclusão social é o processo genérico que pode ser empregado atividades que incluem o uso de
pelo qual a sociedade se adapta em relação a: produtos, serviços e informação,
para poder incluir, em seus a) Dificuldade ou o não acesso mas a inclusão e extensão do uso
sistemas sociais gerais, pessoas das pessoas aos recursos da desses por todas as parcelas
com defi ciência que se preparam internet, da informática ou dos presentes em uma determinada
para nela (sociedade) assumir seus sistemas de telecomunicações; população.
papéis. b) Capacidade de acessar um
recurso independentemente do
‘Inclusão digital’ como um meio sistema de acesso a ele. Diz respeito a locais, produtos,
de promover a melhoria da Qualidade dos sistemas serviços ou informações
qualidade de vida, garantir maior informatizados e sistemas de efetivamente disponíveis ao maior
liberdade social, gerar informação que define a número e variedade de pessoas,
conhecimento e troca de facilidade que oferecem aos independente de suas capacidades
informações, ou uma forma de usuários em termos de instalação físico-motoras e perceptivas,
facilitar o acesso às tecnologias, e utilização. culturais e sociais. Isto requer a
como o computador e Internet, eliminação de barreiras
por todas as pessoas, Acessibilidade digital: conceito arquitetônicas, a disponibilidade
independentemente de sua que inclui os direitos e a de comunicação, de acesso físico,
condição física ou social. capacidade das pessoas com de equipamentos e programas
(DE PAULA; CARVALHO, 2009) necessidades especiais a terem adequados, de conteúdo e
maior grau de utilização dos apresentação da informação.
produtos e serviços da sociedade (SOUZA et al., 2013, p. 8)
da informação.
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
LEGISLAÇÃO:
A Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, define normas gerais e critérios para a promoção da
acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e conceitua em seu Art. 2º, inciso
I, a acessibilidade como:
“possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive
seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso
público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência
ou com mobilidade reduzida” (BRASIL, 2000).
http://images.slideplayer.com.br/3/1267004/slides/slide_27.jpg
http://image.slidesharecdn.com/aiadaula12bibliodigitais-121206065804-
phpapp01/95/acessibilidade-em-bibliotecas-digitais-10-638.jpg?cb=1354777353 134
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
TIPOS DE ACESSIBILIDADE
ARQUITETÔNICA Não deve haver barreiras ambientais físicas nas casas, nos edifícios, nos espaços
ou equipamentos urbanos e nos meios de transportes individuais ou coletivos
COMUNICACIONAL Não deve haver barreiras na comunicação interpessoal, escrita e virtual;
METODOLÓGICA Não deve haver barreiras nos métodos e técnicas de estudo, de trabalho, de
ação comunitária e de educação dos filhos;
INSTRUMENTAL Não deve haver barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo, de
trabalho, e de lazer ou recreação;
PROGRAMÁTICA Não deve haver barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas e normas
ou regulamentos;
ATITUDINAL Não deve haver preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.
Fonte: http://portaldobibliotecario.com/2015/06/16/acessibilidade-nas-bibliotecas-uma-necessidade-para-promover-a-inclusao-social/
135
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
Conhecimento sobre determinado Conceito proposto por John Bernal, (...) a produção e comunicação
fenômeno é obtido segundo uma no final dos anos trinta, para designar científica estão ligadas à
metodologia científica, ou seja, é o o processo específico de produção, disseminação dos resultados de
resultado de pesquisas realizadas por consumo e transferência de pesquisa e troca de informações entre
cientistas, de acordo com regras informação no campo científico. Em os pares dessa comunidade. E tem
definidas e controladas, então termos de comunicação, as duas como objetivo, além
aumentam muito as probabilidades características mais importantes de da publicização do conhecimento, a
de que nossa compreensão desse um cientista são a quantidade de troca de ideias entre pesquisadores e
fenômeno seja correta. informação que ele comunica e a o registro do conhecimento.
(MUELLER, 2000) qualidade dessa informação. (ALVES, 2011)
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
http://image.slidesharecdn.com/aulas34-141117184309-conversion-gate02/95/cincia-sistema-de-comunicao-cientfica-e-literatura-cientfica-21-
638.jpg?cb=1416249881
http://images.slideplayer.com.br/3/1252653/slides/slide_6.jpg
OBS:
COMUNICAÇÃO ESCRITA CANAL FORMAL
COMUNICAÇÃO ORAL CANAIS INFORMAIS
136
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/comunicaocientfica-competnciainformacionalic-140902075548-phpapp02/95/comunicao-cientfica-aspectos-introdutrios-30-638.jpg?cb=1409644688
MODELO TRADICIONAL DE DIVULGAÇÃO DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
1º MODELO PROPOSTO:
http://image.slidesharecdn.com/aulas34-141117184309-conversion-gate02/95/cincia-sistema-de-comunicao-cientfica-e-literatura-cientfica-25-638.jpg?cb=1416249881
NOVO MODELO DE DIVULGAÇÃO DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
OBS:
http://images.slideplayer.com.br/3/1249674/slides/slide_10.jpg
137
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
https://kuramoto.files.wordpress.com/2011/04/ciclo_com.jpg
http://image.slidesharecdn.com/comunicaocientfica-competnciainformacionalic-140902075548-phpapp02/95/comunicao-cientfica-aspectos-introdutrios-54-
638.jpg?cb=1409644688
A criação dos repositórios digitais vem atender a demanda do movimento de acesso livre à informação por meio do
Open Archives (OA), logo após a crise dos periódicos (década de 90).
138
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REPOSITÓRIOS
Os repositórios digitais (RDs) são Conjunto ou base de dados com Os repositórios surgem como sistemas de
bases de dados online que reúnem de informações importantes. informação de acesso aberto com o
maneira organizada a produção Biblioteca digital. objetivo de maximizar a disseminação e
científica de uma instituição ou área Na Open Archives Initiative, um visibilidade dos resultados de pesquisas
temática. Os RDs armazenam arquivos repositório que é gerenciado por científicas.
de diversos formatos. Ainda, resultam um fornecedor de dados (ASSIS, 2013)
em uma série de benefícios tanto para (havesters).
os pesquisadores quanto às instituições (CUNHA; CAVALCANTE, Leite (2009, p. 19) caracteriza três tipos
ou sociedades científicas, 2008) de repositórios digitais:
proporcionam maior visibilidade aos a. Repositórios institucionais: voltados à
resultados de pesquisas e possibilitam produção intelectual de uma instituição,
a preservação da memória científica É um serviço de informação especialmente universidades e institutos
de sua instituição. Os RDs podem ser científica (em ambiente digital e de pesquisa.
institucionais ou temáticos. Os interoperável) dedicado ao b. Repositórios temáticos ou
repositórios institucionais lidam com a gerenciamento da produção disciplinares: voltados a comunidades
produção científica de uma intelectual de uma instituição de científicas específicas. Tratam, portanto,
determinada instituição. Os ensino e pesquisa. Contempla a da produção intelectual de áreas do
repositórios temáticos com a produção reunião, armazenamento, conhecimento em particular.
científica de uma determinada área, organização, preservação, c. Repositórios de teses e dissertações
sem limites institucionais. recuperação e, sobretudo, a ampla (Electronic Theses and Dissertation –
Constituem uma das estratégias disseminação da informação ETDs): repositórios que lidam
propostas pelo Movimento de Acesso científica produzida na instituição. exclusivamente com teses e dissertações.
Aberto para promoção da literatura Disponível em: Muitas vezes a coleta das muitas ETDs é
https://santabiblioteconomia.files.
científica de forma livre e sem custos centralizada por um agregador.
wordpress.com/2014/03/o-que-
de acesso. c3a9-um-r.jpg (adaptado) (LEITE, 2009, p. 19)
(REPOSITÓRIOS..., 2016)
http://images.slideplayer.com.br/11/3260223/slides/slide_11.jpg
139
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ARQUIVOS ABERTOS E MOVIMENTO DE ACESSO LIVRE À INFORMAÇÃO
A Iniciativa de Arquivos Abertos e o Movimento de Acesso Livre modificaram inteiramente o cenário
da comunicação científica. Tanto no que diz respeito ao processo de aquisição, quanto ao processo de
produção, disseminação, uso e modo como os cientistas publicam os resultados de suas pesquisas e se
relacionam com seus pares. Estes fenômenos possibilitaram mudanças estruturais no sistema de
comunicação da ciência.
http://image.slidesharecdn.com/s3ak4opesquisadorbrasileirooacessoabertoeacapes-141013052910-conversion-gate02/95/o-pesquisador-brasileiro-o-acesso-aberto-
e-a-capes-uma-anlise-durkheimiana-8-638.jpg?cb=1413178208
http://image.slidesharecdn.com/workshopabecrepositf3riosrevisto03out20071-1233054569030848-2/95/repositrios-digitais-versus-revistas-eletrnicas-60-
728.jpg?cb=1233033100 (com adaptações)
CONCEITOS IMPORTANTES NOS REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS:
OPEN ARCHIVAL INFORMATION É um padrão ISO, que especifica um modelo de referência de um
SYSTEM – OAIS sistema aberto de informação arquivística (OAIS) (DE PAULA, 2014).
VERSÃO PRÉ-PRINT (PRÉ- Versão do autor – manuscrito digital (DIADORIM..., 2012)
IMPRESSÃO)
VERSÃO PÓS-PRINT (PÓS- Versão de publicação do artigo, tanto a versão avaliada pelos pares e
IMPRESSÃO) corrigida pelos autores quanto o PDF da revista (DIADORIM..., 2012)
Este termo refere-se ao direito do autor para disponibilizar uma cópia
AUTO-ARQUIVAMENTO digital de alguma versão de seu artigo (pré-impressão, pós-impressão ou
versão publicada) em página da internet do autor ou de seu departamento
140
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
acadêmico, bem como em um repositório institucional, como o
Repositório Institucional PUCRS (POLÍTICAS..., 2016).
PERÍODO DE EMBARGO A editora do periódico pode permitir a postagem de uma versão do artigo
no repositório após um “período de embargo” (POLÍTICAS..., 2016).
DECLARAÇÃO DE PERMISSÃO A editora permite que autores depositem uma versão específica do seu
artigo em repositórios institucionais com o uso de uma declaração de
autorização (POLÍTICAS..., 2016).
SOFTWARES DE REPOSITÓRIOS DIGITAIS:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/viewFile/13706/12570
141
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO NACIONAIS E INTERNACIONAIS:
USO E APLICAÇÃO DAS NORMAS ISO, ABNT, VANCOUVER, APA.
NORMALIZAÇÃO INTERNACIONAL: ISO
ISO ABNT VANCOUVER APA
A ISO foi fundada em A ABN TECNOLOGIA O Estilo Vancouver Estilo desenvolvido
1945 por uma comissão de DA INFORMAÇÃO T é surgiu em 1978 por um pela American
25 paises, incluindo o maior organização de pequeno grupo de Psychological
Brasil, eles queriam criar regulamentação técnica do editores científicos da Association (APA), é
um organismo mundial que Brasil. Foi fundada em 1940, área médica no Canadá, amplamente aplicado
tivesse o propósito de “para fornecer a base especialmente na cidade no mundo académico
facilitar a coordenação necessária ao de Vancouver, com o em áreas do
internacional e a desenvolvimento tecnológico intuito de criar e conhecimento como
harmonização de normas brasileiro” (ABNT, 1998, estabelecer padrões para a Psicologia e as
industriais. No Brasil, a p.18). Dentre os vários o formato de originais Ciências Sociais.
ISO é representada pela objetivos, vale destacar o submetidos a suas
ABNT. principal que é a elaboração publicações.
e o incentivo do uso de O Comitê Internacional
normas técnicas, mantendo- de Editores de Revistas
as sempre atualizadas. Médicas – ICMJE ficou
conhecido como Grupo
de Vancouver.
Fonte: (VARGAS, 2006)
NORMALIZAÇÃO ISO 690:2010
A norma ISO 690:2010 - Information and documentation: guidelines for bibliographic references and
citations to information resources, foi desenvolvida pela ISO (International Organization for
Standardization), e fornece indicações para a elaboração de citações e referências bibliográficas.
No que diz respeito à formatação de citações e referências bibliográficas, esta norma permite a escolha entre
os dois formatos principais:
Autor-Data
Numerado
NOTA: As diferenças a assinalar entre ambos os formatos são:
A forma de citação: em Numerado é apresentada da seguinte maneira: (1), (2), etc..., ficando a lista
final organizada numericamente, de acordo com a ordem de inserção das referências no documento.
142
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
No formato Autor-Data é apresentada tal como exemplificado em seguida, ficando a lista de
referências ordenada alfabeticamente.
A data de publicação: no formato Numerado, a data de publicação de um documento vem no final
da referência; em Autor-Data deve vir logo após o nome dos autores.
REFERÊNCIAS ISO:690
De acordo com a norma ISO:690 (Autor-Data), o formato da citação é igual para todo o tipo de
documentos, devendo apresentar, entre parênteses, os seguintes elementos:
(Apelido do(s) autor(es) Ano de publicação)
(Tipler and Mosca 2009)
A respetiva referência bibliográfica deve constar numa lista no final do documento (organizada
alfabeticamente), e conter os elementos essenciais sobre a obra:
Autor(es), Ano de publicação. Título. Local de publicação: Editor. ISBN.
TIPLER, Paul A. and Gene MOSCA, 2009. Física para cientistas e engenheiros. Rio de
Janeiro: LTC. ISBN 978-85-216-1711-2.
EXEMPLOS:
http://libguides.fe.up.pt/c.php?g=299937&p=2002995
143
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CITAÇÃO:
http://libguides.fe.up.pt/c.php?g=299937&p=2003161
Existem ainda outras normas ISO que servem para as bibliotecas/Unidades de Informação:
144
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ABNT
NORMAS MAIS USADAS
NBR 14724:2011 Trabalhos acadêmicos – Apresentação
NBR 6023:2002 Referências – Elaboração
NBR 10520:2002 Citações em documentos – Apresentação
NBR 6024:2003 Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação.
NBR 6028: 2003 Resumos – Apresentação
NBR 6027:2003 Sumário – Apresentação
NORMAS QUE TAMBÉM CAEM EM CONCURSOS:
NBR 6029:2006 Livros e folhetos – Estrutura - Apresentação
NBR 6032:1989 Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas.
NBR 6021:2003 Publicação periódica científica impressa
NBR 6022: 2003 Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação
NBR 6034:2004 Índice – Apresentação
NBR 10518:2005 Guias de unidades informacionais – Elaboração
http://cdn1.mundodastribos.com/611770-Regras-ABNT-atualizadas-2013-2.png
145
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
NBR 6023:2002 – REREFÊNCIAS
Observar os modelos de referências mais diferentes, além dos tradicionais livros e periódicos, tais como:
Documentos jurídicos (legislação, jurisprudência e doutrina); Patentes; Eventos; Imagem em movimento;
Documento iconográfico, cartográfico e sonoro; Partituras e Documentos tridimensionais.
AUTORIA:
http://4.bp.blogspot.com/-8pajucvCckA/U775bzewupI/AAAAAAAABXs/HUIoGavvaaI/s1600/rrrr.jpg
EVENTOS:
146
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
PATENTES:
DOCUMENTO JURÍDICO
IMAGEM EM MOVIMENTO
DOCUMENTO ICONOGRÁFICO
147
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DOCUMENTO CARTOGRÁFICO
DOCUMENTO SONORO
PARTITURA
DOCUMENTO TRIDIMENSIONAL
http://biblioteca.sites.ufms.br/files/2015/07/33.png
148
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
NBR 10520:2002 - CITAÇÕES
Esta Norma específica às características exigíveis para apresentação de citações em documentos
Localização:
As citações podem aparecer:
a) no texto;
b) em notas de rodapé
http://images.slideplayer.com.br/12/3765049/slides/slide_2.jpg
SISTEMA DE CHAMADA:
http://images.slideplayer.com.br/12/3765049/slides/slide_3.jpg
DEFINIÇÕES IMPORTANTES:
NOTAS DE Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o
REFERÊNCIA: assunto foi abordado.
NOTAS DE RODAPÉ: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou
editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha
gráfica.
NOTAS Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam
EXPLICATIVAS: ser incluídos no texto.
149
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/aula5-citaoevitandooplgio-141013132450-conversion-gate01/95/aula-5-citao-evitando-o-plgio-22-638.jpg?cb=1413206774
http://image.slidesharecdn.com/aula5-citaoevitandooplgio-141013132450-conversion-gate01/95/aula-5-citao-evitando-o-plgio-21-638.jpg?cb=1413206774
http://images.slideplayer.com.br/3/1222965/slides/slide_79.jpg
150
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
6024:2003 – NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE UM DOCUMENTO
Esta Norma estabelece um sistema de numeração progressiva das seções de documentos escritos, de modo a
expor numa sequência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização.
SEÇÕES DO DOCUMENTO:
151
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
NBR 6028: 2003 - RESUMOS
Esta Norma estabelece os requisitos para redação e apresentação de resumos.
RESUMOS: TIPOS
http://image.slidesharecdn.com/comofazerumresumo-120203055433-phpapp01/95/como-fazer-um-resumo-6-728.jpg?cb=1328248685
http://image.slidesharecdn.com/resumoresenhalevantamentodedados-140908095651-phpapp01/95/resumo-resenha-levantamento-de-dados-6-638.jpg?cb=1410170261
http://image.slidesharecdn.com/resumoeresenha-130225143339-phpapp02/95/resumo-e-resenha-9-638.jpg?cb=1361803745
152
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
NBR 6027: 2013 - SUMÁRIO
Esta norma especifica os princípios gerais para a elaboração de sumários em qualquer tipo de documento.
153
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
154
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
VANCOUVER
http://www.trabalhosuniversitarios.com.br/wp-content/uploads/2015/01/formatacao_vancouver.png
155
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESTILO VANCOUVER: ELABORAÇÃO
PESSOA FÍSICA:
ATÉ 6: citar todos os autores e separa por vírgula.
MAIS DE 6: citar todos os seis primeiros autores seguidos da expressão latina “et
al” sem itálico.
ORGANIZAÇÕES:
AUTORES:
Duas ou mais: separe-as por ponto-e-vírgula
AUTOR E ORGANIZAÇÃO:
Indicar o(s) autor(es) (pessoa física) e a organização, separando-os por ponto e
vírgula.
COORDENADOR, EDITOR, ORGANIZADOR:
Acrescentar a denominação após o nome.
AUSÊNCIA DE AUTORIA:
Entrar pelo título
INSTITUIÇÃO:
Entrar pelo nome por extenso
Somente a 1ª letra do título do artigo do periódico ou do livro deve estar em
maiúscula;
ARTIGO DE
Os títulos dos periódicos devem ser abreviados;
PERIÓDICOS Quando as páginas do artigo consultado apresentarem números coincidentes,
(REGRAS eliminar os dígitos iguais. Ex: p. 320-329; usar 320-9
GERAIS) Denominamos número (fascículo) a identificação da sequência do volume,
sendo que o algarismo fica entre parênteses. Ex.: 347(4).
Periódico com paginação contínua em um volume: mês e número podem ser
omitidos (opcional). Ex.: Halpern SD, Ubel PA, Caplan AL. Solid-organ
transplantation in HIV-infected patients. N Engl J Med. 2002;347:284-7.
Na identificação da cidade da publicação, a sigla do estado ou província pode
ser também acrescentada entre parênteses.
Ex.: Berkeley (CA); e quando se tratar de país pode ser acrescentado por extenso.
LIVROS E Ex.: Adelaide (Austrália);
MONOGRAFIAS: Quando for a primeira edição do livro, não há necessidade de identificá-la;
A indicação do número da edição será de acordo com a abreviatura em língua
portuguesa. Ex.: 4ª ed.
“Editor” é um termo em inglês que se refere ao editor literário.
DISSERTAÇÃO, Exemplo:
Borkowski MM. Infant sleep and feeding: a telephone survey of Hispanic Americans
TESE E
[dissertação]. Mount Pleasant (MI): Central Michigan University; 2002.
TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE
CURSO
ANAIS DE Exemplo:
Harnden P, Joffe JK, Jones WG, editores. Germ cell tumours V. Proceedings of the
CONGRESSO
5th Germ Cell Tumour Conference; 2001 Sep 13-15; Leeds, UK. New York:
Springer; 2002.
ARTIGO DE Exemplo:
Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an
PERIÓDICO EM
advisory role. Am J Nurs [periódico na Internet]. 2002 Jun [acesso em 2002 Aug
156
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
FORMATO 12];102(6):[aproximadamente 3 p.]. Disponível em:
http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm
ELETRÔNICO
Observe que o
disponível não fica
entre <...> como na
ABNT
E-Book Irfan A. Protocols for predictable aesthetic dental restorations [Internet]. Oxford:
Blackwell
Munksgaard; 2006 [citado 21 Maio 2009]. Available from Netlibrary:
http://cclsw2.vcc.ca:2048/
login?url=http://www.netLibrary.com/urlapi.asp?action=summary&v=1&bookid=18
1691
Fonte: (NORMAS..., 2016a)
CITAÇÕES NUMÉRICAS:
As citações numéricas são as mais frequentemente encontradas em artigos publicados sob as normas
de Vancouver. Neste caso, as citações no texto de seu artigo são identificadas com um número entre
parênteses.
Ex: Santos (8) argumentou que a maioridade…
REGRA GERAL:
Apenas a letra inicial do sobrenome em maiúscula e todo o restante em minúscula, independentemente de a
citação estar dentro ou fora dos parênteses.
Exemplos:
(Lobo, 1998)
Segundo Padilha e Lopes (2004),...
(Gitz, Limon, Payne, Massie, Sullivan, Tuncer et al, 2011)
(Cardiac Society..., 2006)
Fonte: (GREGÓRIO, 2014)
157
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
NORMAS APA
158
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
159
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ARTIGO DE REVISTA
161
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Indicar a data apresentada na publicação Schwartz, J. (1993, September 30). Obesity affects economic, social
– ano e mês para publicações mensais status. The Washington Post, pp .A1, A4.
ou ano, mês e dia para publicações
semanais e/ou diárias, acrescentar o
volume o número, se houver, e páginas
(número de páginas [p. ou pp.]).
Sobrenome, Nome abreviado. (ano
de publicação, mês dia). Título do
artigo. Nome da Revista Periódico,
volume(número), páginas.
ANAIS /PROCEEDINGS Ayres, K. (2000, setembro). Tecno-stress: um estudo em operadores de
caixa de supermercado. Anais do Encontro Nacional da Associação
Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Florianópolis,
SC, Brasil, 24.
TESE E DISSERTAÇÃO Ariffin, N. (2000). The internationalisation of innovative
Sobrenome, Nome abreviado. (ano capabilities: the Malaysian electronics industry. Tese de doutorado,
de publicação). Título do Trabalho. Science and Technology Policy Research (SPRU), University of
Tipo do documento, Instituição, Sussex, Brighton, England.
cidade, estado, país.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS Gambetta, D. (2000). Can we trust trust? In D. Gambetta (Ed.).
Sobrenome, Nome abreviado. (ano Trust: making and breaking cooperative relations (Chap. 13, pp.
de publicação). Título: subtítulo. 213-237). Oxford: Department of Sociology, University of Oxford.
Cidade, outros dados. Recuperado Retrieved May 01, 2003, from
em dia mês, ano, de http://www.sociology.ox.ac.uk/papers/gambetta213-237.pdf
http://www.endereço eletrônico
Lei n. 9.984, de 17 de julho de 2000 (2000). Dispõe sobre a criação da
LEIS/CONSTITUIÇÃO Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras
providências. Brasília, DF. Recuperado em 10 abril, 2007, de
http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L9984.htm
Fonte: (NORMAS, 2016b)
CITAÇÕES SEGUNDO APA :
O método empregado pelas Normas APA é autor-data, isto é, o sobrenome do autor e o ano de publicação. O texto deve
ser documentado citando o autor e a data de publicação dos trabalhos pesquisados e consultados. Todos os autores
citados no texto, e apenas eles, devem estar presentes nas referências com as informações completas. Este procedimento
é obrigatório.
CASOS: EXEMPLO:
PÁGINAS
No caso de citação direta usar Giddens, 1989, p. 270
“pp.” se a fonte é mais de uma Giddens, 1989, pp. 270-271
página OU “p.” se a fonte é uma
página.
162
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
TRABALHO DENTRO DO Organizar dois ou mais trabalhos do(s) mesmos autor(es) na ordem (crescente)
PARÊNTESES por ano de publicação.
Citação de dois ou mais trabalhos Exemplo: (Edeline & Weinberger, 1991, 1993)
dentro dos mesmos parênteses, Organizar dois ou mais trabalhos do(s) mesmos autor(es) na ordem (crescente)
devem ser apresentados na mesma por ano de publicação.
ordem que aparecem na lista de As citações em produção (in press) devem ser colocadas por último. Exemplo:
referências: (Edeline & Weinberger, 1991, 1993, in press);
Citações de diversos autores no mesmo parênteses devem ser organizados em
ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor. Separar as citações por
ponto e vírgula.
Exemplo: (Balda, 1980; Kamil, 1988; Pepperberg & Funk, 1990).
163
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
164
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REQUISITOS ESPECÍFICOS A SEREM OBSERVADOS NA AQUISIÇÃO DE UM SOFTWARE
TECNOLOGIA Itens que identificam a capacidade do sistema de trabalhar com modernos recursos
tecnológicos, possibilitando segurança e intercâmbio de dados.
SELEÇÃO E AQUISIÇÃO Caracterizam-se por ser o módulo gerenciador do processo de aquisição de
materiais bibliográficos, por doação, permuta e compra.
PROCESSAMENTO Módulo gerenciador do registro das informações bibliográficas, segundo padrões
TÉCNICO DOS internacionais.
DOCUMENTOS
EMPRÉSTIMO DE Módulo que gerencia o uso e circulação dos documentos da Biblioteca.
DOCUMENTOS
RECUPERAÇÃO DE Constituem-se em recursos especiais de pesquisa para localizar documentos em
INFORMAÇÕES múltiplas bases de dados, com filtragem de resultados e combinações de conjuntos.
DIVULGAÇÃO DA Módulo gerenciador das atividades de divulgação, contribuindo para o processo de
INFORMAÇÃO disseminação de informações.
PROCESSO GERENCIAL Módulo que permite o acompanhamento e avaliação das atividades da biblioteca do
ponto de vista gerencial.
Fonte: Côrte et al. (1999)
http://image.slidesharecdn.com/softwaresparabibliotecas-apresentao-blog20121006-121006111547-phpapp01/95/softwares-para-bibliotecas-
apresentao-blog-20121006-3-728.jpg?cb=1349523579
https://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/EdbertoFerneda/automacaobiblio-06.pdf
165
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/softwaresparabibliotecas-apresentao-blog20121006-121006111547-phpapp01/95/softwares-para-bibliotecas-
apresentao-blog-20121006-12-728.jpg?cb=1349523579
166
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
BASE DE DADOS DOCUMENTAIS
BASES DE DADOS: CONCEITOS
Coleção de valores de dados Bases de dados de referências Conjunto organizado de referências
inter-relacionados de tal natureza encaminham ou orientam o bibliográficas de documentos que se
que, de acordo com o sistema de usuário para uma outra fonte, que encontram armazenados fisicamente
gerenciamento de bases de dados, pode ser um documento, uma em vários locais.
os arquivos que contém os dados instituição ou um indivíduo, afim (GUINCHAT; MENOU (1994, p. 295)
podem integrar-se de obter informações adicionais
temporariamente em uma única ou conseguir o texto integral de É uma coleção geral e integrada de
estrutura conectada ou integrar-se um documento. dados junto com a descrição deles,
http://image.slidesharecdn.com/bibliotecafeauspbasesdedadosmaio2015-150511142717-lva1-app6891/95/biblioteca-feausp-tutorial-bases-de-
dados-maio-2015-5-638.jpg?cb=1432930738
http://image.slidesharecdn.com/pri-oficinadebasesdedadosworkshopmar20121-120830193137-phpapp01/95/oficina-de-bases-de-dados-da-rea-de-humanidades-
12-728.jpg?cb=1346428766
169
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
Documento que existe na forma É o documento processado por meio O documento eletrônico é
eletrônica e cujo acesso é feito eletrônico, em formato digital. aquele que oferece, em questão
mediante equipamento Entretanto, há outros documentos que, de segundos, inúmeros recursos
informático; arquivo eletrônico, embora não sendo digitais, são de edição e recuperação de
documento legível por máquina. processados eletronicamente. É o caso dados como nenhum outro,
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008) das fitas de áudio e eletromagnéticas características que influencia
analógicas, que também podem ser diretamente no seu processo de
entendidas como documentos seleção e aquisição pelas
eletrônicos. unidades de informação.
(RONDINELLI, 2002, p.130) (VETTER, 2010)
http://images.slideplayer.com.br/8/2340947/slides/slide_12.jpg
170
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Para solucionar o problema da enorme massa documental que surge todos os dias, além de garantir a
confiabilidade e o acesso à informação surge a tecnologia do Gerenciamento Eletrônico de
Documentos (GED) que “pode acabar com o problema da quantidade de documentos em meio físico,
mas para que ela surta tal efeito é necessário que as instituições desenvolvam mecanismos de proteção
para resguardar essas mídias. Um dos grandes benefícios do GED é aumentar o espaço físico das
instituições” (SILVA, 2014).
http://images.slideplayer.com.br/2/5630221/slides/slide_3.jpg
CICLO DOCUMENTAL
http://images.slideplayer.com.br/1/300061/slides/slide_3.jpg
https://eciti.files.wordpress.com/2012/07/cd1.jpg
171
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Para Koch (1997, p. 23), “O GED visa a gerenciar o ciclo de vida das informações desde sua criação até o seu
arquivamento. As informações podem originalmente estar armazenadas em mídias analógicas ou digitais em todas
as fases de sua vida”.
METADADOS
Metadados são um conjunto de Os metadados são conjuntos de São descrições de dados
dados-atributos, devidamente atributos, mais
especificamente armazenados em banco de dados,
estruturados e codificados, com dados referenciais, que representam o ou como é comumente definido
conteúdo informacional de um
base em padrões internacionais, “dados sobre dados a partir de um
recurso que pode estar em meio
para representar informações de dicionário digital de dados”. Esse
eletrônico ou não. Já os formatos de
um recurso informacional em dicionário de dados normalmente
metadados, também chamados de
meio digital ou não digital, é utilizado para organizar os
padrões de metadados, são estruturas
contendo uma série de padronizadas para a representação do metadados. Ele poderá conter uma
características e objetivos. conteúdo informacional que será seção descrevendo, numa visão
(ROSETTO, 2003) representado pelo conjunto de dados- geral, como os dados são
atributos (metadados). subdivididos em arquivos, que
O termo metadado é anterior à (ALVES, 2005, p.115) campos de registros se relacionam
WEB. Sua criação é atribuída a e possuir tópicos tais como:
Jack E. Myers. convenções adotadas em sua
(MÉNDEZ RODRIGUEZ, 2016) definição.
(SOUZA, CATARINO, SANTOS, 1997)
OBJETIVOS:
Localizar, identificar e recuperar dados de um recurso informacional. Propiciar controles de ordem
gerencial e administrativo permitindo conexões e remissões (links) para pontos internos e externos ao
sistema. Possibilitar a interoperabilidade entre sistemas de informação, dentro de padrões. Informar
sobre as condições de acesso e uso da informação. Ser legível tanto pelo homem como pela máquina.
Possibilitar a elaboração de índices (ROSETTO, 2003).
http://image.slidesharecdn.com/aulametadados2012-120416131730-phpapp02/95/aula-metadados-2012-4-728.jpg?cb=1334582852
172
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/pesquisametadados-091031212915-phpapp02/95/metadados-18-728.jpg?cb=1260003889
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/aulametadados2012-120416131730-phpapp02/95/aula-metadados-2012-46-728.jpg?cb=1334582852
173
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DUBLIN CORE (DC)
http://image.slidesharecdn.com/dublincore-111121052726-phpapp02/95/dublin-core-2-728.jpg?cb=1321854782
http://image.slidesharecdn.com/2007-metadados-c-r-b-s-j-r-p2203/95/2007-metadados-c-r-b-s-j-r-p-12-728.jpg?cb=1182185679
O Padrão Dublin Core utiliza uma estrutura sintática a fim de estabelecer um padrão comum na leitura
humana e computacional, que também é usada nas bibliotecas digitais e web semântica, tais estruturas são as
seguintes:
eXtensible Markup Language – XML Linguagem de computação baseada em marcação voltada para
o processamento de documentos. A XML atua como
linguagem (forma de comunicação) livre, aberta, sem
restrições em sua codificação, pois é gravada em texto puro. É
extremamente versátil, permitindo o desenvolvedor ser capaz
de estabelecer suas marcações para que os demais softwares
possam recuperá-la.
Resource Definition Framework – RDF A RDF é uma linguagem baseada em XML que descreve
informações contidas em um recurso, seja uma página web,
um site completo ou qualquer item eletrônico que contenha
informação. É recomendada pela W3C.
Fonte: (FELIPE, 2012)
174
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
WEB SEMÂNTICA OU 3.0
A Web semântica representa a 1. Evolução da web atual, cujos A Web Semântica consiste em uma
evolução da Web atual. Ela visa proponentes foram Tim Bernes-Lee, rede onde os documentos podem ser
fornecer estruturas e dar significado Hendler e Lassila. Visa fornecer representados de forma estruturada,
semântico ao conteúdo das páginas estruturas e dar significado semântico possibilitando uma indexação mais
web, criando um ambiente onde ao conteúdo das páginas web, criando eficaz e apresentando resultados mais
agentes de software e usuários possam um ambiente no qual software e condizentes com as necessidades
trabalhar de forma cooperativa. usuários possam trabalhar de forma informacionais dos usuários.
(BERNERS-LEE; HEDLER; LASSILA, 2001 apud cooperativa. (VILLALOBOS; SILVA, 2010)
CAMPOS; CAMPOS; CAMPOS, 2006)
2. Conhecimento semântico
estruturado (TOUTAIN, 2006).
http://image.slidesharecdn.com/da-ficha-lascada-aos-metadados-novos-rumos-para-a-catalogao3111/95/da-ficha-lascada-aos-metadados-novos-
rumos-para-a-catalogao-4-728.jpg?cb=1244644325
COMPONENTES BÁSICOS PARA IMPLEMENTAR A WEB SEMÂNTICA
AGENTES INTELIGENTES Que proporcionarão uma busca e recuperação mais efetiva a partir do
estabelecimento de regras e do acesso a coleções de recursos devidamente
estruturados, representados e definidos semanticamente;
ONTOLOGIAS Que proporcionam a definição semântica dos dados representados pelos metadados
em uma determinada comunidade de interesse;
LINGUAGEM DE Que possibilita uma melhor estruturação dos recursos e uma maior flexibilidade e
MARCAÇÃO XML extensibilidade para a representação e intercâmbio dos dados e metadados;
Que proporcionam a necessária representação de um recurso informacional para sua
METADADOS posterior recuperação;
ARQUITETURA DE Mais especificamente a arquitetura de metadados RDF – Resource Description
METADADOS Framework, recomendada pela W3C para garantir a interoperabilidade dos dados
em nível semântico, estrutural e sintático.
Fonte: (JORENTE; SANTOS, VIDOTTI, 2009).
175
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
WEB 2.0
É composta por páginas dinâmicas onde a participação do homem na
WEB 2.0 criação de conteúdos tem promovido uma maior interatividade
(PEREIRA; BRITO; SILVA, 2010).
http://www.hiperbytes.com.br/wp-content/uploads/2011/06/evolucao-da-web.png
http://image.slidesharecdn.com/websemantica-nosql-fgsl-new-130129070057-phpapp01/95/web-semntica-e-bancos-de-dados-nosql-7-638.jpg?cb=1359443028
176
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://www.hazhistoria.net/sites/default/files/web2_0.png
https://lh6.googleusercontent.com/DPbfEDKN0EsjIiHIqhTaPU-HyYhx0Y0ilOYXy7ez3Jc0Xv1nOEv_-
q_OXw14pXtFAdq5bQG8NRKYX7Jy9vYWqKrLUrozYatTwk-LIc-Q_hFh7mpldeo
http://image.slidesharecdn.com/roadshowtiwebsemantica-150502092247-conversion-gate02/95/web-semntica-roadshow-ti-senac-sp-14-
638.jpg?cb=1430576683
177
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
NOVAS TECNOLOGIAS EM SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO.
http://image.slidesharecdn.com/cbbu-090413085559-phpapp01/95/pilotando-bibliotecas-hibridas-nos-turbulentos-mares-da-ead-2-
728.jpg?cb=1239633439
http://www.scielo.br/img/fbpe/ci/v31n2/12907f6.gif
178
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
SERVIÇOS QUE PODEM SER OFERECIDOS COM AS NOVAS TECNOLOGIAS
Pesquisa on-line do acervo da biblioteca (acesso remoto)
Comutação bibliográfica on-line (formulário on-line, tutorial, hiper link de
acesso direto a sites que disponibilizam o serviço de comutação
bibliográfica);
PROVISÃO DE DOCUMENTOS Fornecimento de cópias on-line (Criação de links dos materiais);
Empréstimo entre bibliotecas (formulário online e tutorial - consórcios ou por
meio de redes de cooperação entre bibliotecas);
Entrega de material (via e-mail, FTP e/ou utilizando-se programas
específicos);
Preparação de traduções (links com tradutores on-line)
Pergunte à biblioteca, e-mail ou
Questões de referência simples e formulário previamente elaborados e
disponibilizados no site da
PROVISÃO DE AUXÍLIO Questões de referência complexas Biblioteca, que permitem aos
BIBLIOGRÁFICO usuários elaborar e sanar dúvidas em
questões de referência mais
complexas.
Localização de material (localizar e indicar ou referenciar ao usuário, através
de email, o material solicitado);
Fazer levantamento bibliográfico em assuntos especializados (formulários on-
line);
SERVIÇOS DE ALERTA Informais (divulgação de novos serviços e produtos oferecidos pela
ELETRÔNICO biblioteca, de cursos oferecidos e promoções, através de boletins informativos
on-line ou alerta eletrônico no site da biblioteca)
Formais (lista de novas aquisições on-line, lista de duplicatas, formulário on-
line para solicitação de novas aquisições, formulário on-line para solicitação
de duplicatas);
Orientação e normalização técnica por meio da Web (tutorias e manuais
explicativos);
ORIENTAÇÃO AO USUÁRIO Elaboração de vocabulário controlado (Disponível na forma virtual, através
de documento de texto ou a partir do próprio software);
Elaboração índice de assuntos (Com finalidade de padronizar a terminologia
técnica utilizada na unidade de informação, visando agilizar a recuperação da
informação por parte do usuário).
A utilização desses recursos, além de otimizar significativamente os serviços presenciais, cria uma concepção de serviço
de informação on-line nunca visto antes, que permite o acesso a acervos documentais em vários formatos, com a
disponibilização de textos completos para download, possibilitando o uso simultâneo da mesma informação por
múltiplos usuários, ao mesmo tempo, e de ferramentas avançadas de recuperação da informação, que auxiliam o usuário
a encontrar a informação de que necessita no menor espaço de tempo.
Fonte: (SOUSA; LIMA, 2008)
http://slideplayer.com.br/slide/45463/
179
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
BIBLIOTECAS DIGITAIS
CONCEITO:
A Biblioteca digital tem como base Bibliotecas digitais são organizações que disponibilizam
informacional conteúdos em texto completo em os recursos, incluindo pessoal especializado, para
formatos digitais – livros, periódicos, teses, selecionar, estruturar, oferecer acesso intelectual,
imagens, vídeos e outros – que estão interpretar, distribuir, preservar a integridade e assegurar
armazenados e disponíveis para acesso, segundo a persistência ao longo do tempo que eles estejam
processos padronizados, em servidores próprios prontos e economicamente disponíveis para o uso de
ou distribuídos e acessados via rede de uma comunidade definida ou um conjunto de
computadores em outras bibliotecas ou redes de comunidades (DLF apud SAYÃO, 2009, p. 2009).
bibliotecas da mesma natureza. (TOUTAIN,
2006)
http://images.slideplayer.com.br/11/2982554/slides/slide_44.jpg
http://image.slidesharecdn.com/bibliotecasdigitaiserepositriosinstitucionais1-120614205216-phpapp01/95/bibliotecas-digitais-e-repositrios-institucionais-9-
728.jpg?cb=1339708160
180
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
https://ebuco.bc.ufg.br/up/220/o/Mini_curso_Bibliotecas_Digitais.pdf
181
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://images.slideplayer.com.br/1/283277/slides/slide_4.jpg.
http://image.slidesharecdn.com/bibliotecasdigitaiserepositriosinstitucionais1-120614205216-phpapp01/95/bibliotecas-digitais-e-
repositrios-institucionais-12-728.jpg?cb=1339708160
182
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://joaodemeira.wikispaces.com/file/view/estrategdigitalbib.png/354936048/527x385/estrategdigitalbib.png
183
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REDES SOCIAIS
As redes sociais sempre existiram: são os contatos e as Redes sociais referem-se a um conjunto de
interações feitas no dia a dia entre as pessoas, os laços de pessoas (ou organizações ou outras entidades
amizade, de trabalho, de estudo, de vizinhança. No entanto, a sociais) conectadas por relacionamentos
partir das novas formas de comunicação e interação sociais, motivados pela amizade e por
proporcionadas pelas TICs, esses relacionamentos relações de trabalho ou compartilhamento de
expandiram-se, alargaram-se e as redes sociais passaram a ser informações e, por meio dessas ligações, vão
também virtuais. Essas redes, reconfiguradas no ciberespaço, construindo e re-construindo a estrutura
servem também para oferecer aos leitores da biblioteca um social. (TOMAÉL; MARTELETO, 2006).
canal de comunicação mais interativo, onde o
compartilhamento e a produção de conteúdo sejam efetivos,
integrando-se perfeitamente ao serviço de referência e
informação e educação de usuários (ESTABEL; MORO,
2014).
http://image.slidesharecdn.com/usodasredessociaisemmarketingdebibliotecas-130905161750-/95/uso-das-redes-sociais-em-marketing-de-bibliotecas-3-
638.jpg?cb=1378397927
http://image.slidesharecdn.com/redessociais01-150411103213-conversion-gate01/95/redes-sociais-01-2-638.jpg?cb=1428766402
184
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/formasdecomunicaonoead-estratgiassncronaseassncronas-
110830164459-phpapp02/95/formas-de-comunicao-no-ead-estratgias-sncronas-e-assncronas-7- http://image.slidesharecdn.com/aularedessociais-101118120359-phpapp01/95/curso-sobre-redes-sociais-por-
728.jpg?cb=1314723105 rebeca-rebs-9-638.jpg?cb=1422649204
186
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
PORTAIS
Portal é um “aplicativo capaz de proporcionar aos os portais de bibliotecas universitárias são
usuários um único ponto de acesso a qualquer entendidos como um conjunto de informações
informação necessária aos negócios, esteja ela agrupadas com o intuito de oferecer produtos e
dentro ou fora da corporação” (DIAS, 2001, p. 52). serviços relacionados à sua comunidade em geral.
Nesses portais, encontra-se uma vasta quantidade de
benefícios e serviços e, na maioria deles, os serviços
são gratuitos e visam a agrupar uma quantidade
maior de usuários (LÓPEZ CARREÑO, 2007).
SERVIÇOS OFERTADOS EM PORTAIS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Renovação, reservas, busca bibliográfica dentre outros, com uma ressalva, os serviços disponibilizados nos
portais são feitos em qualquer horário independentemente da sua localidade.
http://image.slidesharecdn.com/portaisdebibliotecasuniversitriaseosnovoscontextosa-091007084839-phpapp01/95/portais-de-bibliotecas-
universitarias-e-os-novos-contextos-de-aprendizagem-uneb-2009-37-728.jpg?cb=1254905423
http://image.slidesharecdn.com/portaisdebibliotecasuniversitriaseosnovoscontextosa-091007084839-phpapp01/95/portais-de-bibliotecas-universitarias-e-os-novos-
contextos-de-aprendizagem-uneb-2009-36-728.jpg?cb=1254905423
187
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
PROGRAMAS COOPERATIVOS
Cooperação bibliotecária: ações, COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA Com as facilidades
formais ou informais, realizadas Serviço de acessibilidade que permite a possibilitadas pelas TIC,
por duas ou mais bibliotecas uma biblioteca ou usuário a obtenção, gestores de vários tipos de
visando a otimização de seus em outras bibliotecas, de cópias de bibliotecas, em especial, as
recursos, produtos e serviços documentos não existentes em seu universitárias, motivam-se para
informacionais; cooperação acervo. desenvolver ações cooperativas
interbibliotecária rede de EMPRÉSTIMO com vistas à elevação da
bibliotecas. INTERBIBLIOTECÁRIO qualidade de serviços de
(VIEIRA, 2008) Serviço de acessibilidade que permite a informação, a baixos custos,
uma biblioteca ou a um usuário a elevando a satisfação dos
usuários, tais como intercâmbio
obtenção, através de empréstimo em
/compartilhamento de livros,
outras bibliotecas, de documentos não
periódicos, preprints, catálogos,
existentes em seu acervo. listas de publicações, boletins
(RODRIGUES, 2016) informativos, decisões políticas,
eventos, notícias flash etc.
(BANDEIRA; CYSNE, 2012)
file:///C:/Users/Cliente/Downloads/anexo11-comut.pdf
http://image.slidesharecdn.com/redesdeinformaoetransfernciadedados-sistemaembrapadebibliotecas-130926124343-phpapp01/95/sistema-
embrapa-de-bibliotecas-21-638.jpg?cb=1380199907
188
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
VANTAGENS DA COOPERAÇÃO
Possibilita uma maior racionalização do uso das verbas para aquisição;
Aumenta o universo de publicações disponíveis aos usuários;
Permite acesso a um volume maior de informações;
Promove a otimização da pesquisa científica, ao oferecer subsídios de informação para aquisição e
transmissão do conhecimento.
Fonte: (AMARAL; BRITO, CALABREZ, 2013)
CONCEITOS IMPORTANTES:
AQUISIÇÃO PLANIFICADA Os programas de aquisição planificada constituem-se em elementos de
infraestrutura imprescindíveis a uma eficiente cooperação interbibliotecária.
Como tal, vem sendo desenvolvidos nos diversos sistemas dedicados à
transferência da informação, ou estabelecidos, mediante acordos ou convênios,
entre instituições da mesma área geográfica ou à mesma especialização,
embora desvinculadas administrativamente entre si. (CAVALCANTI, 1978).
É composta dos seguintes elementos: Infraestrutura (catálogos, políticas,
manuais) Formulários (para padronização das informações) e Bibliotecários
(recursos humanos) (AMARAL; BRITO, CALABREZ, 2013).
CATÁLOGO COLETIVO Facilita o acesso à publicações periódicas científicas e técnicas, reunindo
NACIONAL DE PERIÓDICOS informações de centenas de catálogos produzidos pelas principais bibliotecas
(CCN) do país em um único catálogo nacional de acesso público. É coordenado pelo
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT
(CATÁLOGO..., 2016).
CATALOGAÇÃO COOPERATIVA Trabalho realizado por vários serviços de informação e enviado a uma Central,
responsável pela normalização e reprodução e distribuição dos registros a uma
coletividade. Catalogação compartilhada (share cataloging) (MODESTO,
2007).
COMUT Auxilia os usuários na localização e busca do material bibliográfico não
disponível no acervo e possibilita a solicitação de cópias de artigos publicados
em periódicos técnico-científicos existentes em bibliotecas de todo o país.
Funciona como uma rede, cujas bibliotecas-base constituem os elementos de
sustentação da rede, são as instituições com acervo mais adequado para o
atendimento de demandas em uma ou mais áreas de assunto e com
infraestrutura de instalações, equipamentos para reprodução de documentos e
pessoal (AMARAL; BRITO, CALABREZ, 2013; CAMPELO, 1986).
http://image.slidesharecdn.com/unidadeiibndl-120112083150-phpapp02/95/depsito-legal-12-728.jpg?cb=1326357364
189
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/introduoacbu-120112081916-phpapp02/95/introduo-a-cbu-24-728.jpg?cb=1326356631
http://image.slidesharecdn.com/introduoacbu-120112081916-phpapp02/95/introduo-a-cbu-26-728.jpg?cb=1326356631
http://image.slidesharecdn.com/catalogao-cooperativa-parte-2-atualidade-1205956373814768-3/95/catalogao-cooperativa-parte-2-atualidade-18-
728.jpg?cb=1205927574
190
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://image.slidesharecdn.com/ibictcinform2013-130820130006-phpapp01/95/acesso- http://image.slidesharecdn.com/ibictcinform2013-130820130006-
incluso-preservao-ibict-cinform-2013-3- phpapp01/95/acesso-incluso-preservao-ibict-cinform-2013-19-
638.jpg?cb=1377003802638.jpg?cb=1377003802 638.jpg?cb=1377003802
http://image.slidesharecdn.com/apresentacaoportalcapes01-130206091400-phpapp01/95/apresentacao-portal-capes-01-3-
638.jpg?cb=1360142075
EXEMPLOS DE PROGRAMAS COOPERATIVOS
Rede ANTARES BIREME
Sistema de Informação Especializado na área de Odontologia Bibliografia Brasileira de Odontologia (BBO)
(SIEO)
Programa de Informação e Comunicação para Ciência e Scientific Electronic Library Online (SciELO)
Tecnologia (PROSSIGA)
Programa Biblioteca Eletrônica (PROBE)/FAPESP Portal.periódicos da CAPES (Portal Brasileiro de
USP, UNESP, UNICAMP, UNIFESP/ BIREME e UFSCar. Informação Científica)
Consórcio de Periódicos Eletrônicos (COPERE) Sistemas de Bibliotecas Acadêmicas, Fundação Biblioteca
Coordenado pelo SENAC, formada pelo consórcio Nacional (FNB) e IBICT (Bibliotecas Digitais)
SENAC/PUCCAMPINAS,UNISANTOS, NAERP,
Universidade São Camilo e Universidade São Francisco
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) Portal Domínio Público
Sistema cooperativo abrangente, operando integralmente na
Internet, com vistas a criar mecanismos de acesso livre à
informação científica, para uso da comunidade brasileira em
C&T.
Biblioteca Virtual, do Centro de Documentação e
Informação/FAPESP
Fonte: (KRZYZANOWSKI, 2007)
191
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
RSS
CONCEITOS:
O RSS é um conjunto de RSS: é um serviço na web, O RSS trata-se de um formato estrutural que
especificações voltadas para a semelhante às chamadas de notícias, auxilia os usuários a agregarem informações
agregação e distribuição de que contém o título, um pequeno de muitas origens diferentes na web,
conteúdos da web, que facilita o texto e o link para a página principal, proporcionando a divulgação de publicações
processo de consulta e partilha de ou seja, permite que o usuário receba provenientes da Internet. Qualquer dado na
informação proveniente de as últimas atualizações de vários Internet pode se tornar um feed RSS, por
diversas fontes de informação, sites, sem precisar se dirigir a cada exemplo, uma notícia de jornal, um artigo
periodicamente sujeitas a um deles, possibilitando também que científico etc. Algumas vantagens do uso do
alterações ou atualizações, vários sites, ou pelo menos as RSS são: a informação mais atual de um
gerando uma economia de tempo atualizações deles, possam ser vistos feed RSS está sempre disponível; ele
com a leitura de informações de em uma única página. permite que as informações sejam
diversos sítios em um único (VILLALOBOS; SILVA, 2010) capturadas por programas leitores; seus
ambiente e a possibilidade de assinantes não precisam usar sua caixa de e-
agregar somente aquelas mail para acessar as informações; ele é
informações que pertencem à área gratuito; e trata-se de um protocolo de
de interesse da pessoa. conteúdo estruturado e reusável.
(CUNHA; EIRÃO, 2012) (ROCHA; BEZERRA, 2010, p. 91)
http://image.slidesharecdn.com/rssapresentao4-130121063943-phpapp02/95/ferramenta-rss-8-638.jpg?cb=1358750451
192
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
http://cendon.eci.ufmg.br/documentos/RSS%20em%20Bibliotecas.pdf
193
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REFERÊNCIAS
A CATALOGAÇÃO. [S.n.]: [S.l.], [200-?]. Material de aula.
ACCART, J. P. Serviço de referência: do presencial ao virtual. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2012.
ALBRECHT, R. F.; OHIRA, M. L. B. Bases de dados: metodologia para a seleção e coleta de documentos.
Rev. ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, v.5, n. 5, 2000.
______, R. C. V. Documento eletrônico e seu uso por profissionais bibliotecários de Marília. Rev. Inic.
Cient. FFC, v. 4, n. 2, 2004.
194
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ALVES, R. C. Web semântica: uma análise focada no uso de metadados. 180 f. 2005. Dissertação
(Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista,
Marília, 2005.
______. Marketing da informação: entre a promoção e a comunicação integrada de marketing. Inf. & Soc.:
Est., João Pessoa, v.18, n.1, p.31-44, jan./abr. 2008
ANDRADE, L. V.; BRUNA, D.; SALES, W. N. Classificação: uma análise comparativa entre a
classificação decimal universal-CDU e a classificação decimal de Dewey. Biblos: Revista do Instituto de
Ciências Humanas e da Informação, v. 25, n. 2, p. 31-42, jul./dez. 2011.
ARELLANO, M. A. Preservação de documentos digitais. Ci. Inf., Brasília, v. 33, n. 2, p. 15-27, maio/ago.
2004
______. Repositórios, acesso aberto e preservação digital: questões para hoje e para amanhã. In:
SEMINÁRIO REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS E DE OBJETOS VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM:
Socializando as melhores práticas, 2009. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/viewFile/13706/12570>. Acesso em: 29 fev. 2016.
BARBALHO, Célia Regina Simonetti. Planejamento estratégico: uma análise metodológica. Inf. Inf.,
Londrina, v.2, n.1, p.29-44, jan./jun. 1997.
195
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
BARBOSA, A. P. Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográficas. Rio de Janeiro: IBBD,
1969. 441 p.
BASES de dados. tipos que caem nos concursos públicos. Disponível em:
<http://portaldobibliotecario.com/>. Acesso em: 01 mar. 2016.
BORKO, H. Information Science: What is it? American Documentation, v.19, n.1, p.3-5, jan. 1968.
BRANCO, S.; BRITO, W. O que é Creative Commons?: novos modelos de direito autoral em um mundo
mais criativo. Rio de Janeiro: FGV, 2013.
BRAGA, A.; LIMA, A. P. Noções introdutórias de MARC 21: formato bibliográfico. [S. l.]:[2013?].
Disponível em: <http://www.ndc.uff.br/sites/default/files/arquivos/ApresentaoMarc_1.pdf>. Acesso em: 20
fev. 2016.
BRASIL. Lei nº 12.244 de 24 de maio de 2010. Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas
instituições de ensino do País. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12244.htm>. Acesso em: 30 jan. 2016.
______. Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962. Dispõe sobre a profissão de bibliotecário e regula seu
exercício. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4084.htm>. Acesso em:
30 jan.2016.
______. Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras
providências. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L10098.htm>. Acesso em: 28
fev. 2016.
196
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J. M. (Org.). Fontes de informação para
pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000. 310 p.
______. Organizações como fonte de informação. In: CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J.
M. (Org.). Fontes de informação para pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
CASSARES, N. C. Como fazer conservação preventiva em arquivos e bibliotecas. São Paulo: Arquivo
do Estado / Imprensa Oficial, 2000. (Projeto como fazer, v.5).
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.607 p. 607 p.
______. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação. In: _________. A organização do
conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e
tomar decisões. São Paulo: Senac, 2003. cap. 2, p. 63-120.
197
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CUNHA, M. B.; CAVALCANTI, C. R. O. Dicionário de biblioteconomia e arquivologia. Brasília:
Briquet de Lemos, 2008.
CUNHA, M. L. M. ISBD: origem, evolução e aceitação. R. bras. Bibliotecon. Doc., Brasília, DF, n. 12, v.
1/2, jan./jun. 1979.
CURTY, R. G. Web 2.0: plataforma para o conhecimento coletivo. In: TOMAÉL, M. I. Fontes de
informação na internet. Londrina: Eduel, 2008.
______; PIRES, D. Usos e usuários da informação. São Carlos: EdUFSCar, 2004. 48 p. (Série
Apontamentos).
198
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DUARTE, E. N.; SILVA, A. K. A.; COSTA, S. Q. Gestão da informação e do conhecimento: práticas de
empresa “excelente em gestão empresarial” extensivas à unidades de informação. Inf. & Soc.: Est., João
Pessoa, v. 17, n. 1, p. 97-107, jan./abr. 2007.
_______, E. J. et al. Os Serviços e os produtos de informação oferecidos pela Biblioteca Pública de Santa
Catarina. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 20, n. 3, p. 606-620,
set./dez., 2015.
FERREIRA, M. M. Marc 21: formato internacional para dados bibliográficos. 3. ed. São Paulo: Fundepe,
2013.
FIALHO, J.; SILVA, D. O. Informação e conhecimento acessíveis aos deficientes visuais nas bibliotecas
universitárias. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 17, n. 1, p. 153-168, jan./mar. 2012.
______. Política de indexação de assuntos para bibliotecas universitárias. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 17., Gramado, RS. Anais... Gramado, RS: 2012.
199
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
GODEIRO, R. M. C. S.; SERAFIM, A. N. F. O uso do Facebook como ferramenta para promoção de
serviços em bibliotecas universitárias. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA,
DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 25., Florianópolis, SC, 2013. Anais...
Florianópolis, SC: 2013.
GOMES NETO, O. C. Diretrizes para elaboração de propostas de projetos. Rio de Janeiro: IBAM, 2007.
Disponível em: <http://www.ibam.org.br/media/arquivos/estudos/05-projeto_mdl_2.pdf>. Acesso em: 05
fev. 2016.
KHAN, S. I.; KHAN, M. A. desenvolvimento de acervo na biblioteca Maulana Azad (AMU) e na biblioteca
central da Universidade de Delhi: um estudo comparativo. BJIS, Marília, SP, v. 4, n. 2, p. 3-21, jul./dez.
2010. Disponível em: <http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/bjis/index>. Acesso em: 25 fev.
2016.
LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2. Ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2004.
200
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
LEMOS, R.; BRANCO JÚNIOR, S. V. Copyleft, Software Livre e Creative Commons: a nova feição dos
direitos autorais e as obras colaborativas. [São Paulo?]: [2006?]. Disponível em:
<http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2796/Copyleft_Software_Livre_e_CC_A_No
va%20Feicao_dos_Direitos_Autorais_e_as_Obras_Colaborativas.pdf?sequence=1>. Acesso em: 02
fev.2016.
LÓPEZ CARREÑO, Rosana. Analisis taxonômico de los portales periodísticos españoles. Anales de
Documentación, Murcia, n. 7, p. 123-140, 2004. Disponível em:
<http://eprints.rclis.org/archive/00014226/>. Acesso em: 06 mar. 2016.
MACHADO, R. S. Recurso, descrição e acesso – RDA: breve descrição. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 18., 2014. Anais... Disponível em:
<https://www.bu.ufmg.br/snbu2014/wp-content/uploads/trabalhos/506-2059.pdf>. Acesso em: 22 fev. 2016.
MELO, M. A. F.; BRASCHER, M. Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade Assunto (FRSAD):
entidades, atributos e relacionamentos. Rev. digit. bibliotecon. cienc. inf., Campinas, SP, v.12, n. 2, p. 102-
119, maio/ago. 2014.
201
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
MÉNDEZ RODRIGUEZ, E. Metadados e recuperação da informação: padrões, problemas e
aplicabilidade em bibliotecas digitais.
<https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=4&cad=rja&uact=8&ved=0ahU
KEwjS-
PDp66_LAhWGhJAKHXcHCdEQFggyMAM&url=http%3A%2F%2Fdisciplinas.stoa.usp.br%2Fmod%2Fr
esource%2Fview.php%3Fid%3D199074&usg=AFQjCNHt8x-
Wh_YNjIHu26zDxmTKZxnHaQ&sig2=jQyeEDMmLaa2kPcjuomzMA&bvm=bv.116274245,d.Y2I>.
Acesso em: 02 mar. 2016.
MEY, E. S. A. FRBR, FRAD, FRSAD e… (pinceladas de) RDA. Minicurso ministrado no SNBU 2012.
Disponível em: <http://www.snbu2012.com.br/minicursos-e-oficinas/pdf/Eliane_Serrao_Alves_Mey.pdf>.
Acesso em: 23 fev. 2016.
MIKSA, F. L. Lybrary and information science: two paradigmas. In: VAKKARI, P.; CRONIN, B. (Ed.).
Conception of library and information science. Proceedings of the International Conference for the
celebration of 20 anniversary of the Department of Information Studies, University of Tampere, Finland, 26-
28, 1991. London; Los Angeles: Taylor Graham, 1992. p. 229-252.
MODESTO, F. Catalogação, cooperação e tecnologia: uma tradição de 150 anos. São Paulo: USP, 2007.
Apostila de aula. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/prof/fmodesto/textos/2007CatalogaCoopera.pdf>.
Acesso em: 05 mar. 2016.
______. O AACR não dá, mas o RDA dará vitaminação ao catalogador. 2008. Disponível em:
<http://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=334>. Acesso em: 22 fev. 2016.
MORO, E. L. S.; ESTABEL, L. B.; BEHR, A. Gestão em bibliotecas. In: ESTABEL, L. B.; MORO, E. L. S.
(Org.). Biblioteca: conhecimentos e práticas. Porto Alegre: Penso, 2014.
______, N. M. A biblioteca das instituições de ensino superior e os padrões de qualidade do MEC: uma
análise preliminar. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 207-221,
jul./dez. 2002. Disponível em: <http://www.brapci.ufpr.br/documento.php?dd0=0000001681&dd1=f4d6a>.
Acesso em: 06 fev. 2016.
OTLET, P. Documentos e documentação. Paris: 1937. (Tradução por Hagar Espanha Gomes). Disponível
em: <http://www.conexaorio.com/biti/otlet/index.htm>. Acesso em: 21 fev. 2016.
ORTEGA, C. D. Escolha dos pontos de acesso e elaboração de remissivas, segundo o AACR2. São
Paulo: USP, 2006. Disponível em:
<https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahU
KEwim0abu8onLAhVLlZAKHWngCCQQFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fwww2.eca.usp.br%2Fprof%2
Ffmodesto%2Fdisc%2FRDI%2Fcris%2Fpontos%2520de%2520acesso%2520e%2520remissivas.doc&usg=
AFQjCNFUjh_nVpSESFQFaBilC-dGXJYsBQ>. Acesso em: 18 fev. 2016.
______. A documentação como uma das origens da ciência da informação e base fértil para sua
fundamentação. BJIS, v.3, n.1, p.3-35, jan./jun. 2009. Disponível em:
<http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/bjis>. Acesso em: 26 fev. 2016.
PONTES, E. M.; SANTOS, M. K. O Uso das redes socais no âmbito das bibliotecas universitárias Federais
Brasileiras. XXIV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação, 2011.
Anais... Maceió, 2011.
QUEIROZ, N. G.; ARAÚJO, S. A. Catálogos on-line: um breve estudo dos catálogos on-line de acesso
público (OPAC’S). In: ENCONTRO REGIONAL DE ESTUDANTES DE BIBLIOTECONOMIA E
DOCUMENTAÇÃO, 15., 2012. Anais... Juazeiro do Norte, CE, 2012.
203
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
QUINTA aula. Disponível em: <http://slideplayer.com.br/slide/5850030/>. Acesso em: 01 mar. 2016.
RIBEIRO, A. M. C. M. Catalogação de recursos bibliográficos: AACR2 em Marc 21. 4. ed. Brasília: Ed.
do autor, 2009.
ROCHA, E. S. S.; SILVA, M. R.; MAIA, M B. Estratégia de marketing em unidades de informação: o uso
de ferramentas da web 2.0. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 17, n. 2,
p. 349-364, jul./dez., 2012.
______, F. C.; BEZERRA, P. Um mecanismo de notificação para usuários de bibliotecas digitais. Revista
F@pciência, Apucarana-PR, v. 6, n. 11, p. 87 – 94, 2010.
ROSA, F.; GOMES, M. J. (Org.) COMUNICAÇÃO CIENT ÍFICA: das restrições ao acesso livre. In:
______. Repositórios institucionais: democratizando o acesso ao conhecimento. Salvador: EDUFBA,
2010. p. 11-34.
204
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ROSTIROLLA, G. Gestão do conhecimento no serviço de referência em bibliotecas universitárias: uma
análise com foco no processo de referência. 175 f. 2006. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação)
– Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2006.
SANTOS, M. N. O número de chamada: endereço dos recursos bibliográficos. Vitória, ES: UFES, 2011.
Disponível em:
<http://www.biblioteconomia.ufes.br/sites/biblioteconomia.ufes.br/files/field/anexo/2_1_0_NoChamada.pd>
. Acesso em: 20 fev.2016.
SAYÃO, L. F. Afinal, o que é biblioteca digital?. Revista USP, n. 80, p. 6-17, dez./fev. 2008-2009.
Disponível em: <file:///C:/Users/Cliente/Downloads/13709-16684-1-PB.pdf>. Acesso em: 05 mar. 2016.
SEGNINI, R. C.; ZAFALON, Z. R. Copyright e copyleft: estudo dos direitos de acesso à informação e do
direito do leitor. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 16., Rio de
Janeiro. Anais.... Rio de Janeiro: 2010.
SILVA, F. Gestão eletrônica de documentos (GED) como ferramenta de automatização das bibliotecas
universitárias. 60 f. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia) -
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2014.
______, L. C.; BAPTISTA, D. M. Entre a teoria e a prática no ensino do formato MARC 21: A
Metodologia da Universidade Federal de Goiás. In: ENCONTRO NACIONAL DE CATALOGADORES,
2., Rio de Janeiro: 2013.
______, O. P. Classificação Decimal Dewey. [200-?]. Manual teórico-prático para uso dos alunos da
disciplina classificação no departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de
Brasília.
SOUSA, B. P.; FUJITA, M. S. L. Do Catálogo impresso ao on-line: algumas considerações e dasafios para o
bibliotecário. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 59-75,
jan./jun., 2012.
______, B. A.; LIMA, I. F. Uso de tecnologias da informação e comunicação (tics) nos serviços de
referência das bibliotecas dos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs). In: SEMINÁRIO
NACIONAL DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 15., 2008. Anais... São Paulo, 2008.
______, E. ICQ, Orkut, MSN, MySpace: que fim levaram os hits dos anos 90 e 2000?. 2014. Disponível
em: <http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/07/icq-orkut-msn-myspace-que-fim-levaram-os-
hits-dos-anos-90-e-2000.html>. Acesso em: 05 mar. 2016.
______, M. S. et al. Acessibilidade e inclusão informacional. Inf. Inf., Londrina, v. 18, n. 1, p. 1–16,
jan./abr. 2013.
______, S. CDU: como entender e utilizar a 2ª edição-padrão Internacional em língua portuguesa. 2. ed.
Brasília: Thesaurus, 2010.
______, R. R.; ALVARENGA; L. A Web Semântica e suas contribuições para a ciência da informação.
Ciência da Informação. Brasília, v. 33, n.1, jan./abr. 2004.
TOMAÉL, M. I. Redes de informação: o ponto de contato dos serviços e unidades de informação no Brasil.
Inf. Inf., Londrina, v. 10, n.1/2, jan./dez. 2005.
______; MARTELETO, R. M. Redes sociais: posição dos atores no fluxo da informação. Encontros Bibli:
Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, n. esp., p. 75-91, 2006. Disponível em:
<file:///C:/Users/Cliente/Downloads/342-1141-1-PB.pdf>. Acesso em: 6 mar. 2016.
UFRA. Trabalhos acadêmicos: roteiro para apresentação de acordo com a ABNT. Belém: UFRA, 2016.
Material de treinamento de normalização dos usuários da Biblioteca Central.
______. (Org.) Informação, conhecimento e inteligência organizacional. 2. ed. Marília: Fundepe, 2007.
278 p.
______. Qualidade em serviços de informação. São Paulo: Arte & Ciência, 2002.
______. Seleção de materiais de informação. 2. ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2010.
208