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APOSTILÃO

BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS


NILZETE GOMES

APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA
CONCURSOS
Olá bibliotecário e concurseiro!
Sou a bibliotecária Nilzete Gomes, formada pela UFPA, especialista em Biblioteconomia e
aprovada e classificada em vários concursos, tais como Fundação Cultural do Pará (Centur) e UFRA
(2010, meu trabalho atual), além do Evandro Chagas, UEPA etc. Já ministrei alguns cursos para
concursos em Belém do Pará, com excelentes resultados.
É com enorme satisfação que apresento o APOSTILÃO de BIBLIOTECONOMIA para
concursos, esse material está todo atualizado, com temas frequentes em provas de concursos, com
esquemas, figuras, quadros, baseados nos autores conceituados na área de biblioteconomia, os quais
são cobrados por todas as bancas que realizam concursos.
Tenho o intuito de ajudá-lo na aprovação, recomendo que ao estudar você consulte sempre a obra
original (a bibliografia está completa nas referências) e principalmente nunca deixe de acreditar nos
seus sonhos e também na sua fé, pois eles são a força e o caminho para sua realização.
Acredite em você, porque eu acredito e sei que você será o próximo servidor público.
FORÇA, FOCO e FÉ!!!!

Esta obra pode ser utilizada para fins educacionais, desde que sejam dados os devidos créditos à
autora.

BELÉM
2016
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BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: Conceitos
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e evolução. Legislação Profissional. Bibliotecário: perfil profissional, ética, competências e
habilidades. Direitos Autorais e Difusão da Informação. ISBN, ISSN.............................................
GESTÃO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO: Gestão da informação e do conhecimento.
Planejamento, Organização, Gerenciamento e avaliação de bibliotecas, redes e sistemas de
informação. Produtos e serviços de informação: planejamento e avaliação. Marketing e 22
qualidade total. Estudo de usuários. Atribuições e funções gerenciais. Elaboração e
desenvolvimento de projetos. Bibliotecas universitárias. Avaliação do MEC em
bibliotecas.........................................................................................................................................
FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES IMPRESSAS E
ELETRÔNICAS: Política de desenvolvimento de coleções; seleção, aquisição, desbaste e
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descarte. Avaliação de coleções. Conservação e preservação de acervos impressos e
digitais.............................................................................................................................................
REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA E TEMÁTICA DA INFORMAÇÃO: Tratamento das
informações (classificação, indexação, recuperação); Linguagens de indexação (bases teóricas e
aplicações); Catalogação descritiva: Código de Catalogação Anglo-americano - AACR2 (revisão
2002); Descrição de Recursos e Acesso (RDA); Requisitos Funcionais para Registros
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Bibliográficos (FRBR); Requisitos Funcionais para Dados de Autoridades (FRSAD); Descrição
Bibliográfica Internacional Normalizada (ISBD); Tabela de Cutter; Formatos de Intercambio de
dados: MARC21; Funções e formas de catálogos; Sistemas de Classificação Bibliográfica –
CDD: Classificação Decimal de Dewey e CDU: classificação Decimal
Universal............................................................................................................................................
SERVIÇO DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÃO: princípios e fundamentos. Fontes de
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Informação. Referencia eletrônica. Serviços e produtos de informação. Disseminação Seletiva da
Informação e Serviço de Alerta. Acessibilidade. Comunicação científica.
Repositórios.......................................................................................................................................
NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO NACIONAIS E INTERNACIONAIS: Uso e aplicação
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das Normas ISO, ABNT, VANCOUVER, APA. Normalização de trabalhos..................................
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: Softwares para utilização em
bibliotecas, redes e sistemas de informação. Base de dados documentais. Documentos
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eletrônicos, Metadados. Web semântica. Novas tecnologias em serviços de informação.
Bibliotecas Digitais, Redes Sociais, Portais, Programas Cooperativos. RSS....................................
REFERÊNCIAS............................................................................................................................... 193
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BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: Conceitos e evolução.
BIBLIOTECONOMIA
EVOLUÇÃO/HISTORICO:
A história da Biblioteconomia inicia-se com GABRIEL NAUDÉ (1600-1653), com sua obra “Advis
pour dresser um bibliothéque” (1627), primeiro manual para bibliotecários no qual formalizou as bases
conceituais da Biblioteconomia, tal obra também marca a “transição da biblioteconomia empírica para a
moderna prática bibliotecária” (FONSECA, 1979, p. 11).
APÓS A REVOLUÇÃO FRANCESA (MODERNIDADE): As bibliotecas inserem-se numa
lógica liberal, que privilegia o direito à liberdade e à individualidade – marco: fundação, em 1800, da
Library of Congress.
SÉCULO XIX: consolidação de teorias e regras de catalogação (como as de Panizzi, de 1841, e de
Jewett, de 1852) e dos sistemas de classificação bibliográfica: CDD (1878), Bliss, Brown, Cutter.
CIENTIFICISMO - melhoria dos métodos biblioteconômicos
Biblioteconomia é vista como um “conjunto sistemático de conhecimentos relativos ao livro e à biblioteca”.
HUMANISMO: consolidação das teorias sobre o PAPEL SOCIAL das bibliotecas.
REPRESENTANTES: Butler (Introduction to library science de 1933), Nitecki, Shera, Egan e outros.
DÉCADA DE 40 EM DIANTE: Biblioteconomia trata questões relacionadas à produção e
comunicação do conhecimento científico, inicia também um diálogo com a Ciência da Informação.
(ARAÚJO, 2010).
CONCEITOS:
Segundo Ortega (2009), o termo Biblioteconomia é utilizado, de modo restritivo, para indicar a
atividade de gestão e custódia de acervos de bibliotecas.
A biblioteconomia responde aos problemas dos:
 Acervos: formação, desenvolvimento, classificação, catalogação, conservação;
 Bibliotecas: regulamento, pessoal, contabilidade, local e mobiliário;
 Leitores/usuários: direitos e deveres, acesso aos livros, empréstimos. (CUNHA; CAVALCANTE,
2008)
Para Le Coadic (1996) a biblioteconomia “não é ciência, nem técnica rigorosa, mas sim uma prática de
organização caracterizada por sua unidade”.
Souto (2005) divide a biblioteconomia em duas grandes áreas:
Administração e organização: estrutura organizacional, cultura e clima organizacional, gestão estratégica,
planejamento, gestão pela qualidade, comportamento humano no trabalho.

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Recursos humanos em unidades de Informação (profissionais): atuação profissional – autoridade, chefia
e liderança, motivação e conflitos, treinamentos, educação continuada e avaliação de desempenho, função
gerencial em Unidades de informação (UI), práticas profissionais e criatividades.
PARADIGMAS DA BIBLIOTECONOMIA
A Biblioteca vista como uma INSTITUIÇÃO SOCIAL bem definida e única, tendo como principal
enfoque, dar acesso à sua coleção de documentos, ou seja, o uso. (MIKSA, 1992). Desenvolveu-se usando
ideias e metodologias buscadas nos campos da sociologia e da educação.
Foco: BIBLIOTECA EM SI MESMO
FUNÇÃO SOCIAL DA BIBLIOTECA: Ser o fio condutor entre indivíduos e o conhecimento de
que eles necessitam.
“Atualmente se discute a mudança do paradigma do acervo para o da informação”. (VALENTIM,
1995, p.4)

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DOCUMENTAÇÃO
Processo que consiste na criação, A Documentação ganhou maior A Documentação acompanha o
coleta, organização e disseminação ênfase na Europa. documento desde o instante em que
de documentos ou informações. A Documentação, posterior à ele surge da pena do autor até o
A teoria da documentação surgiu a Biblioteconomia, voltou-se ao momento em que impressiona o
partir de 1870, em decorrência do desenvolvimento de técnicas e cérebro do leitor (OTLET, 1937).
desenvolvimento da indústria gráfica. princípios preocupados com a
Paul Otlet e Henri La Fontaine foram organização e recuperação A história da Documentação conta,
seus grandes líderes. informacional, voltada ao tratamento entre outras com documentalistas
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008) documental. Essas ações engendram- francesas, como: Suzanne Briet
se independente do tipo de (1894-1989), funcionária da
documental ou de suporte, Biblioteca Nacional da França,
permitindo enxergar o documento em discípula e continuadora de Otlet. É
seu contexto de aplicação também considerada a pioneira da
(ORTEGA, 2008). CI.
Foi substituída pela CI. (ORTEGA, 2009)
(SIQUEIRA, 2010)

http://image.slidesharecdn.com/trabalholuciana-cap01-100530191107-phpapp01/95/origens-e-evoluo-da-cincia-da-informao-3-728.jpg?cb=1275246900

A história da Documentação no Brasil pode ser identificada em ao menos três momentos: no início do Século
XX, por envolvimento com o projeto do IIB; a partir dos anos 1940, em movimento que levou à criação do
Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD)v em 1954 até a introdução da corrente
estadunidense de Ciência da Informação no Brasil; e a partir dos anos 1980, com o início dos estudos do Grupo
Temma, da Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (ECA/USP) (ORTEGA, 2009).

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CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (CI)
EVOLUÇÃO/HISTORICO:
1958 - Conferência Internacional sobre Informação Científica
1961 e 1962 – Conferências do Georgia Institute of Technology
Final do século XIX - ações e propostas de Otlet e La Fontaine:
 Conferência Internacional de Bibliografia, em 1895;
 Criação do Instituto Internacional de Bibliografia;
 Criação da Classificação Decimal Universal e a ideia do Repertório Bibliográfico Universal
(ARAÚJO, 2010).
CI NO BRASIL:
DÉCADA DE 1970 - com a implantação do curso de mestrado em Ciência da Informação, do Instituto
Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD).
ÁREAS DE ORIGEM DA CI:
Documentação, Bibliografia, Recuperação da Informação, Teoria matemática e Bibliometria.
OBRAS IMPORTANTES:
Vannevar Bush (1945) - As we may thing
Norbert Wiener (1948) - Cybernetics or control and communication in the animal and machine
Claude Shannon e Warren Weaver (1949) - The mathematical theory of communication
Borko (1968) - Information Science: what is it?
CONCEITOS:
“DISCIPLINA que investiga as “CIÊNCIA INTERDISCIPLINAR Oliveira (2011) define a CI como o
propriedades e o comportamento da derivada e relacionada com vários “Conjunto de teorias e práticas e,
informação, as forças que governam campos como a matemática, a como campo científico, produz
seus fluxos e os meios de logística, a linguística, a psicologia, a intercâmbio com outras disciplinas.
processamento para otimização do tecnologia computacional, as Uma delas é a biblioteconomia, área
acesso e uso”. (BORKO, 1968) operações de pesquisa, as artes com a qual ela tem falado mais de
gráficas, as comunicações, a perto (...)”.
biblioteconomia, a gestão e outros
campos similares” (BORKO, 1968) Para Le Coadic (2004, p. 25) a CI
“tem por objeto o estudo das
propriedades gerais da informação
(natureza, gênese, efeitos) e a análise
de seus processos de construção,
comunicação e uso”.

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PARADIGMAS DA CI
Ideias relacionadas com o movimento da informação em um sistema de comunicação humana.
Esse paradigma enfatiza o FLUXO DE INFORMAÇÃO que ocorre em um sistema no qual os documentos
são procurados e recuperados em resposta à pergunta realizada pelo interagente. (OLIVEIRA, 2005).

Fonte:https://www.google.com.br/search?q=fluxo+da+informa%C3%A7%C3%A3o&biw=1467&bih=702&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj0jr730c_KAhXLFZAKHc6
IACwQ_AUIBigB#tbm=isch&q=fluxo+da+informa%C3%A7%C3%A3o+and+biblioteconomia+and+ciencia+da+informa%C3%A7%C3%A3o&imgrc=oX35H9bixgFJgM%3A

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/19/5998175/slides/slide_13.jpg

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LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
LEI 4.084 DE 30 DE JUNHO DE 1962
DISPÕE SOBRE A PROFISSÃO DE BIBLIOTECÁRIO E REGULA SEU EXERCÍCIO.
É composta de 37 artigos
Regula itens como:
 Exercício da Profissão do Bibliotecário e das suas Atribuições
 Conselhos de Biblioteconomia
 Anuidades e Taxas

ARTIGOS MAIS IMPORTANTES NOS ESTUDOS PARA CONCURSOS:


Art. 2 - Exercício da profissão de Bibliotecário
Art. 8 - Fiscalização do exercício da profissão do Bibliotecário
Art. 9 - Personalidade jurídica do CFB e CRBs
Art. 11 – Composição do CFB
Art. 14 - Mandato do Presidente
Art. 15 - Atribuições do CFB
Art. 20 - Atribuições dos CRB
Art. 21 - Escolha dos conselheiros regionais
Art. 21 (Parágrafo único) – Membros natos
Art. 26 – Pagamento anuidade
Art. 29 - Renda do CFB
Art. 30 - Renda dos CRB
Fonte: Brasil (1962)

DECRETO n° 56.725, de 16 de agosto de 1965 – Regulamenta a Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962, que
dispões sobre o exercício da profissão de Bibliotecário.

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LEI N. 12.244 DE 24 DE MAIO DE 2010
UNIVERSALIZAÇÃO DAS BIBLIOTECAS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO PAÍS

Art.1º Define que todas às instituições de ensino públicas e privadas do País terão bibliotecas.
Art. 2º Conceitua que é biblioteca escolar como a coleção de livros, materiais videográficos e
documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.
Quanto ao acervo das bibliotecas escolares determina a obrigatoriedade de “no mínimo, um título
para cada aluno matriculado”.
Art. 3º Prevê a efetivação da lei quanto à instalação de bibliotecas escolares em no máximo 10 ANOS,
juntamente com o bibliotecário.
Fonte: Brasil (2010).

RESOLUÇÃO N. 42 DE 11 DE JANEIRO DE 2002


CÓDIGO DE ÉTICA DOS BIBLIOTECÁRIOS
Tem por objetivo fixar normas de conduta para as pessoas físicas e jurídicas que exerçam as atividades
profissionais em Biblioteconomia
O código de Ética rege as condutas quanto à:
 DEVERES E OBRIGAÇÕES
 DIREITOS
 PROIBIÇÕES
 INFRAÇÕES DISCIPLINARES E PENALIDADES: a) advertência reservada; b) censura
pública; c) suspensão do registro profissional pelo prazo de até três anos; d) cassação do
exercício profissional com apreensão de carteira profissional; e) Multa de 1 a 50 cinquenta
vezes o valor atualizado da anuidade.
 APLICAÇÃO DE SANÇÕES ÉTICAS
 HONORÁRIOS PROFISSIONAIS
Fonte: (CONSELHO..., 2002)

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BIBLIOTECÁRIO:
PERFIL PROFISSIONAL, ÉTICA, COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES
BIBLIOTECÁRIO: PERFIL PROFISSIONAL
Segundo Valentim (2002, p. 118):
“Os profissionais da informação precisam, cada vez mais, ter uma formação que permita atender uma determinada
demanda social. No entanto, só a formação também não resolve a questão, ou seja, para que os profissionais da
informação ocupem os espaços a eles destinados no mercado de trabalho, é necessário que a formação defina um perfil
de profissional que deseja e tão importante quanto a formação é que haja ações que divulguem o profissional para o
mercado empregador”.
Em outro trabalho, Valentim (2000, p. 150, com adaptações) destaca que para atuar no terceiro
milênio com qualidade, o profissional da informação deve repensar a seguintes questões:
a) remodelagem da b) capacitação contínua c) clareza quanto à d) visualização da
unidade / sistema de dos profissionais de vocação da unidade de unidade de trabalho /
informação, buscando informação, buscando os trabalho/ informação que sistema de informação de
uma interação profunda conhecimentos deve ser dirigida para forma crítica, buscando a
entre os atores deste necessários, uma vez que serviços informacionais, melhoria contínua.
cenário. este cenário é mutante e buscando se antecipar às
dinâmico, para atuar com necessidades dos
competência. usuários / clientela.

Blattmann, Rados e Fragoso (2003) afirmam também que “o bibliotecário deve apresentar um perfil
próativo, ser atuante e preocupado com a democratização da informação e com a recepção de seu leitor, o
que contribuirá para uma imagem positiva e relevante a respeito de sua profissão na sociedade”.
Já Almeida Júnior (2002, p. 133) destaca que “o que o mercado procura atualmente é um profissional
que tenha conhecimentos e competências específicos, mas que os integre em concepções mais gerais, com
aplicações que ultrapassem o restrito espaço determinado”.

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BIBLIOTECÁRIO: COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
DEFINIÇÕES:
Perrenoud (1999) afirma que COMPETÊNCIA é “uma capacidade de agir eficazmente em um determinado
tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles”.

COMPETÊNCIA, em administração (conceito esse trazido para muitas profissões, inclusive a de


Bibliotecário) “é a integração e a coordenação de um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes
(C.H.A.) que na sua manifestação produzem uma atuação diferenciada” (VIEL, 2010).

HABILIDADE: Pertence ao domínio psicomotor, está relacionada com o “saber como fazer”. É a
capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento; Capacidade de o indivíduo buscar em suas experiências
anteriores o conhecimento necessário para examinar e solucionar um determinado problema. (RIGONI,
2014)

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/mc-mod4-teoriadasmltiplasinteligncias-140327121606-phpapp02/95/unibr-mercado-e-carreira-mod-4-
teoria-das-mltiplas-inteligncias-14-638.jpg?cb=1395922722

E QUAIS AS COMPETÊNCIAS EXIGIDAS PELOS BIBLIOTECÁRIOS?


Com a crescente introdução de novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), os
bibliotecários passam a ter um novo papel no universo do conhecimento, antes ele era tido como guardião do
saber, onde “preservava, catalogava e armazenava as informações. Atualmente esta postura mudou, o
bibliotecário, atual profissional da informação, é visto como aquele que filtra, analisa, sintetiza, dissemina a
informação e desenvolve, implanta e opera os dispositivos para executar estas atividades” (LIMA et al.,
2008).

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COMPETÊNCIAS
COMPETÊNCIAS DE TÉCNICO-CIENTÍFICAS COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIAS
COMUNICAÇÃO E MAIS RELACIONADAS GERENCIAIS SOCIAIS E POLÍTICAS
EXPRESSÃO AO FAZER TÉCNICO
DO PROFISSIONAL
BIBLIOTECÁRIO
Gerenciamento de projetos, Selecionar, Direção, administração, Assessorar e intervir no
técnicas de marketing, Registrar, organização e coordenação planejamento de políticas de
liderança, Armazenar, de unidades, informação, normas
Orientação na utilização de Recuperar e Gerenciamento de projetos, jurídicas,
recursos de informação, Difundir informações marketing, liderança e
elaboração de produtos de relações públicas, Formular políticas de
informação, planejamento e organização pesquisa em
Planejar e executar estudos de redes de informação. Biblioteconomia e Ciência
de usuários, proporcionando da Informação entre outras.
dessa forma atendimento
especializado e diferenciado
aos seus usuários.
Fonte: Valentim (2002) (com adaptações)

COMPETÊNCIAS ATUAIS DOS BIBLIOTECÁRIOS

http://image.slidesharecdn.com/16h00-regina-130716183847-phpapp01/95/competncias-um-novo-design-e-perspectivas-na-contemporaneidade-
17-638.jpg?cb=1374000119

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DIREITOS AUTORAIS E DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 – Lei dos direitos autorais.
Lei que rege a utilização das obras autorais. Divide-se da seguinte forma:
Título I - Disposições Preliminares
Título II - Das Obras Intelectuais
Capítulo I - Das Obras Protegidas
Capítulo II - Da Autoria das Obras Intelectuais
Capítulo III - Do Registro das Obras Intelectuais
Título III - Dos Direitos do Autor
Capítulo I - Disposições Preliminares
Capítulo II - Dos Direitos Morais do Autor
Capítulo III - Dos Direitos Patrimoniais do Autor e de sua Duração
Capítulo IV - Das Limitações aos Direitos Autorais
Capítulo V - Da Transferência dos Direitos de Autor
Título IV - Da Utilização de Obras Intelectuais e dos Fonogramas
Capítulo I - Da Edição
Capítulo II - Da Comunicação ao Público
Capítulo III - Da Utilização da Obra de Arte Plástica
Capítulo IV - Da Utilização da Obra Fotográfica
Capítulo V - Da Utilização de Fonograma
Capítulo VI - Da Utilização da Obra Audiovisual
Capítulo VII - Da Utilização de Bases de Dados
Capítulo VIII - Da Utilização da Obra Coletiva
Título V - Dos Direitos Conexos
Capítulo I - Disposições Preliminares
Capítulo II - Dos Direitos dos Artistas Intérpretes ou Executantes
Capítulo III - Dos Direitos dos Produtores Fonográficos
Capítulo IV - Dos Direitos das Empresas de Radiodifusão
Capítulo V - Da Duração dos Direitos Conexos
Título VI - Das Associações de Titulares de Direitos de Autor e dos que lhes são Conexos
Título VII - Das Sanções às Violações dos Direitos Autorais
Capítulo I - Disposição Preliminares
Capítulo II - Das Sanções Civis
Título VIII - Disposições Finais e Transitórias
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O QUE É DIREITO AUTORAL?
É o direito do autor, do criador, do tradutor, do pesquisador, do artista, de controlar o uso que se faz de sua
obra.
DIREITO DO AUTOR OU DIREITO AUTORAL: é uma subárea de uma área maior chamada
PROPRIEDADE INTELECTUAL (MAGNUS, 2009).

O que é o domínio público


No Direito da Propriedade Intelectual, domínio público é o conjunto de bens culturais, de tecnologia ou de
informação cujos direitos econômicos não são de exclusividade de nenhum indivíduo ou entidade. Tais bens,
por pertencerem à herança cultural da humanidade, são de livre uso de todos. (DOMÍNIO..., 2016).

COPYRIGHT
(DIREITOS AUTORAIS/ RESTRIÇÃO DE USO, DISTRIBUIÇÃO E MODIFICAÇÃO DO
SOFTWARE)
Direito de cópia ou reprodução de uma obra, resguarda aquele que tem o direito de utilizá-la, sejam estas
literárias, artísticas ou científicas, da forma que lhe convier, sendo requerida autorização para sua
reprodução parcial ou total (SEGNINI; ZAFALON, 2010).

COPYLEFT
(POSSIBILITA VENDA DO CÓDIGO / GARANTE OS DIREITOS DO USUÁRIO)
É um mecanismo jurídico para se garantir que detentores de direitos de propriedade intelectual possam
licenciar o uso de suas obras além dos limites da lei, ainda que amparados por esta. Por meio das licenças
inspiradas no copyleft, aos licenciados seria garantido, de maneira genérica, valer-se das obras de terceiros
nos termos da licença pública outorgada (LEMOS; BRANCO JÚNIOR, [2006?]).

EXEMPLOS PARA SIMPLIFICAR:

COPYRIGHT: Você criou uma imagem e quer que a mesma mantenha a característica original, afinal
aquilo foi o que você idealizou. Quem a repassar deve a manter sem alterações e citar seu autor.
COPYLEFT: se você publica sua imagem sob a licença copyleft, você está permitindo que outros a
modifiquem e repassem. Mesmo assim, estes por questão de ética devem citar o autor original.
Fonte: (DIFERENÇA…, 2016).

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CREATIVE COMMONS
O projeto Creative Commons foi concebido nos Estados Unidos, tendo como objetivo principal fornecer
instrumentos legais padronizados para facilitar a circulação e o acesso de obras intelectuais tanto na internet
quanto fora dela. O Brasil aderiu à iniciativa pioneiramente, tendo sido o terceiro país a adotar as licenças.
(BRANCO; BRITO, 2013).

Fonte: (UNIVERSIDADE..., 2014)


LICENÇAS CREATIVE COMMONS

http://www.juventude.gov.pt/Eventos/Tecnologia/PublishingImages/licencas.JPG

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VANTAGENS DO CREATIVE COMMONS:
• Gratuitas, rápidas de gerar e simples de entender;
• Globais, com enquadramento legal em mais de 100 países, inclusive no Brasil;
• Trabalho contínuo de atualização de especialistas de todo o mundo (última versão, 4.0, enquadrada na
jurisdição Brasileira);
• Disponíveis em várias línguas inclusive em Português;
• Aplicam-se a qualquer objeto suscetível de licenciamento: qualquer criação intelectual do domínio
literário, científico e artístico;
• Pode licenciar o próprio titular do direito de autor ou do direito conexo do trabalho ou um terceiro
autorizado;
• O licenciante tem o direito de: reproduzir o trabalho, distribuir o trabalho, apresentar o trabalho ao público,
incorporar o trabalho numa ou mais coleções e, opcionalmente, transformar o trabalho para criar um ou mais
trabalhos derivados;
• Protegem os direitos morais do autor ou do artista;
• Apresentam-se em 3 formatos: resumo para leigos, licença jurídica na íntegra e código HTML.

As Creative Commons facilitam o Acesso Livre às obras na Internet, o que tem vantagens para autores,
público, instituições de ensino e bibliotecas. Ao mesmo tempo que estas licenças promovem o Acesso Livre
à informação e ao conhecimento, através da recolha, divulgação e distribuição das obras na Internet,
permitem que os autores escolham os direitos que querem partilhar com o público, através das condições de
uso estabelecidas por cada licença. (LICENÇAS..., 2016)

SUGESTÃO DE VÍDEO PARA MELHOR ENTENDIMENTO DO ASSUNTO:


https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=izSOrOmxRgE

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ISBN, ISSN
ISBN
O ISBN - International Standard Book Number - é um sistema internacional padronizado que identifica
numericamente os livros segundo o título, o autor, o país, a editora, individualizando-os inclusive por
edição. Utilizado também para identificar software, seu sistema numérico é convertido em código de barras,
o que elimina barreiras linguísticas e facilita a circulação e comercialização das obras.
Criado em 1967 e oficializado como norma internacional em 1972, o ISBN - International Standard Book
Number - é um sistema que identifica numericamente os livros segundo o título, o autor, o país e a
editora, individualizando-os inclusive por edição.
O sistema é controlado pela Agência Internacional do ISBN, que orienta e delega poderes às agências
nacionais. No Brasil, a Fundação Biblioteca Nacional representa a Agência Brasileira desde 1978, com a
função de atribuir o número de identificação aos livros editados no país.
A partir de 1º de janeiro de 2007, o ISBN passou de dez para 13 dígitos, com a adoção do prefixo 978.
Para diferenciá-los, escreve-se ISBN-10 e ISBN-13.
O objetivo foi aumentar a capacidade do sistema, devido ao crescente número de publicações, com suas
edições e formatos.
Para cumprir a missão de informar e atender aos editores, livreiros, bibliotecas e distribuidores brasileiros, a
Fundação Biblioteca Nacional reúne neste novo portal da Agência Brasileira todas as informações referentes
ao sistema ISBN no país.
O ISBN 13 dígitos é atribuído a qualquer formato de publicação.

PUBLICAÇÕES QUE RECEBEM ISBN


Agendas com texto de grande predominância de Anais, seminários, encontros....(recebem ISBN para
texto e/ou texto e fotografias (muito mais cada volume e recebem ISSN paelo titúlo da série,
texto/conteúdo do que espaço para anotações, que que permanecerá o mesmo para todas as partes ou
tem que ser ínfimo, ou seja, quase nenhum); volumes da série. Quando um ISBN e um ISSN são
atribuídos a mesma publicação, devem estar
claramente identificados);
Artigos de uma publicação em série específica (não Aulas e cursos em vídeo somente se forem
a publicação em série na sua totalidade): quando os educacionais e comercializados (enviar o material
artigos individuais forem separadamente para análise da Agência);
disponibilizados por um editor, estes estarão
qualificados como publicações e receberá um ISBN;

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Capítulos individuais separados e disponibilizados Catálogos de exposição; com textos explicativos;
pelo editor;
Diário de bordo vinculado estritamente a projetos Discursos;
educacionais – ensino fundamental
Guias; Livros em fita cassete, CD, DVD (audiolivros);
Livros impressos; Mapas (especificando sua escala);
Publicação infanto juvenil (jogos e passatempos que
contenham atividades educacionais)
(é obrigatório o envio de tais publicações para Publicações em braille;
análise da Agência);

Publicações eletrônicas, na Internet ou em suportes Software educacional ou instrutivo


físicos (fitas lidas por máquinas, disquetes ou em CD
Rom)

Relatórios (que são públicos) Cópias digitalizadas de publicações impressas;


Cadernos, diários, álbum de bebê, livro de bebê.

SOMENTE RECEBERÃO ISBN SE CONTER TEXTOS SIGNIFICANTES E EXPLICATIVOS.


(é obrigatório o envio de tais publicações para análise da Agência)
(norma válida a partir de setembro de 2014)
Informamos que em consonância com a Lei do Livro- cap.II - artº IV – será atribuído ISBN para:
Álbum para colorir, pintar, recortar ou armar (direcionados a conteúdos educativos e com textos
significativos e explicativos)

A Agência atribuíra ISBN para tais publicações, porém, serão consideradas efêmeras.

MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE:


http://www.isbn.bn.br/website/

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ISSN
A Rede ISSN (ISSN Network) é uma organização intergovernamental representada por 88 centros nacionais
e regionais, em todo o mundo. A Rede foi criada em 1971, com o apoio da Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e implantada três anos mais tarde para apoiar o controle
bibliográfico mundial de publicações seriadas, por meio de um código único, o ISSN (International Standard
Serial Number).
A Rede ISSN é coordenada pelo Centro Internacional do ISSN, com sede em Paris, e já possui, em todo o
mundo, mais de 1 milhão de títulos de publicações seriadas identificadas com esse código. Constitui a mais
completa e abrangente fonte de informação sobre publicações seriadas.
Desde 1975, o IBICT vem desenvolvendo as funções de Centro Nacional da Rede ISSN. Em 1980, o IBICT
se estabeleceu como Centro Brasileiro do ISSN (CBISSN), por meio de acordo firmado entre o Centro
Internacional do ISSN e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ao
qual era vinculado à época. Assim, o IBICT passou a ser o único membro no Brasil responsável pela
atribuição do código ISSN junto aos usuários em geral e editores em particular.
O ISSN (International Standard Serial Number), sigla em inglês para Número Internacional Normalizado
para Publicações Seriadas, é o código aceito internacionalmente para individualizar o título de uma
publicação seriada. Esse número se torna único e exclusivo do título da publicação ao qual foi atribuído, e
seu uso é padronizado pela ISO 3297 (International Standards Organization).
Por ser um código único, o ISSN identifica o título de uma publicação seriada durante todo o seu ciclo de
existência (fase de lançamento, circulação e encerramento da revista), seja qual for o idioma ou suporte
físico utilizado (impresso, online, CD-ROM e demais mídias).
O ISSN é composto por oito dígitos distribuídos em dois grupos de quatro dígitos cada, ligados por hífen e
precedido sempre por um espaço e a sigla ISSN. Exemplo: ISSN 1018-4783
O uso do ISSN não é obrigatório, entretanto como único identificador de padrão internacional, confere
vantagens ao editor uma vez que ele possibilita rapidez, produtividade, qualidade e precisão na identificação
e controle da publicação seriada nas etapas da cadeia produtiva editorial.
Entre as editoras, por exemplo, seu uso facilita a identificação rápida e precisa de suas publicações, o que
possibilita uma verificação eficaz e simples no intercâmbio eletrônico de informações. Para livrarias,
distribuidoras, agências de assinaturas, varejo automatizado, bancas de jornal, o uso do ISSN agiliza a
administração dos serviços de vendas e controle de estoque desses estabelecimentos.
Para os serviços institucionais, como Depósito Legal, bases de dados e bibliotecas, a aplicação do ISSN
auxilia no controle da produção editorial do país, promove a identificação de títulos, a recuperação e
transmissão de dados, além de melhorar a organização de acervos, os empréstimos entre bibliotecas, os
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serviços de indexação e resumos, os serviços de aquisição bibliográficos e a comutação bibliográfica. Nos
catálogos coletivos nacionais e regionais, o ISSN facilita as operações de identificação, localização de
títulos, transferência de dados e fusão de acervos.
COMO E ONDE SOLICITAR O ISSN
O ISSN será atribuído mediante solicitação e envio da documentação necessária ao Centro Brasileiro do
ISSN, juntamente com o comprovante do pagamento da taxa Administrativa correspondente.
Toda solicitação de ISSN deverá vir acompanhada do Formulário de solicitação do código ISSN
devidamente preenchido; da documentação solicitada conforme o tipo de publicação (impressa, CD-ROM,
on-line); da cópia do comprovante das taxas administrativas - pagamento (GRU).
ATRIBUIÇÃO DO ISSN
Ao solicitar o ISSN ao Centro Brasileiro do ISSN é importante observar:
 Um ISSN é intransferível, ou seja, ele nunca pode ser utilizado por outro título, sendo exclusivo do
título ao qual foi atribuído;
 Qualquer mudança no título do periódico deve ser informada ao Centro Brasileiro do ISSN
(CBISSN), que irá avaliar a necessidade ou não de atribuição de novo ISSN ao periódico;
 Títulos editados em diferentes suportes físicos deverão ter seu próprio ISSN, ou seja, uma ISSN para
cada formato;
 Caso a publicação seja editada em diferentes idiomas, cada uma delas deverá ter seu próprio ISSN
(excetuando-se as publicações multilíngues);
 Para publicação online em diferentes idiomas, que utilizam a mesma URL, será atribuído um único
ISSN.
 O ISSN é atribuído também a Anais de Congressos, Seminários, Encontros etc., mas nunca é
atribuído a páginas ou a outras peças promocionais de eventos mesmo que sejam eventos científicos.
Neste caso, um único ISSN será atribuído a todas as edições desde que não haja alteração no título
ou no tipo de suporte físico. Mudança na numeração do evento não é considerada alteração de título,
não sendo necessária a atribuição de novo ISSN;
 Folders, cartazes, hotsites e blogs de Anais de Congressos, Seminários e Encontros não recebem
ISSN;
 Quando uma publicação com o mesmo título é editada em diferentes formatos (meios físicos), cada
uma deverá receber um numero de ISSN próprio – um novo ISSN. No entanto, o mesmo ISSN
deverá ser utilizado para diferentes formatos de arquivo (ASCII, PostScript, Hipertexto, PDF) da
mesma publicação online;

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 Publicação que traz em seu exemplar múltiplas formas físicas, como por exemplo: uma publicação
impressa acompanhada de CD-ROM e/ou gravação de vídeo, um único ISSN será atribuído à
publicação.

IMPORTANTE:
NÃO SERÁ ATRIBUÍDO ISSN:
 Para Web sites comerciais, páginas pessoais na web, páginas da Web que contenham apenas links
para outras URLs;
 Para publicações em PDF, cuja página (URL), seja disponibilizada com a extensão PDF. Para
folders, cartazes, hotsites e blogs.
TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE:
 No caso de transferência de titularidade isto é, mudança da editora ou do autor coorporativo, o
CBISSN deverá ser informado por meio de correspondência devidamente assinada por ambas às
partes e com assinaturas autenticadas em cartório (modelo).
DIREITOS AUTORAIS:
 Não existe nenhum vínculo e nenhuma garantia de direito autoral atrelada ao ato de atribuição do
código ISSN ou no seu uso associado com a publicação que ele representa.
http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/centro-brasileiro-do-issn/atribuicao-do-issn-1

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/1/338108/slides/slide_7.jpg

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DOI
O DOI (Digital Object Identifier) é um padrão para identificação de documentos em redes de
computadores, como a Internet.
Atualmente, cresce a preocupação com a segurança de objetos digitais na Internet. Por isso, foi
criado o DOI (Digital Object Identifier), um sistema para localizar e acessar materiais na web –
especialmente, publicações em periódicos e obras protegidas por copyright, muitas das quais
localizadas em bibliotecas virtuais.
O DOI representa um sistema de identificação numérico para conteúdo digital, como livros,
artigos eletrônicos e documentos em geral. Foi desenvolvido recentemente pela Associação de
Publicadores Americanos (AAP) com a finalidade de autenticar a base administrativa de conteúdo
digital. É concebido como um número, mas não tem um sistema de codificação pré-definido e
também não traduz ou analisa esta numeração. O DOI atribui um número único e exclusivo a todo
e qualquer material publicado (textos, imagens, etc).
Este número de identificação da obra é composto por duas sequências:
(1) um prefixo (ou raiz) que identifica o publicador do documento;
(2) um sufixo determinado pelo responsável pela publicação do documento.
Por exemplo: 11.1111.1 / ISBN (ou ISSN)
O prefixo/raiz DOI é nomeado pela IDF (International DOI Foundation), que garante que cada
raiz é única. Os livros ou artigos publicados em periódicos, por exemplo, provavelmente utilizarão
como sufixo o número que já consta do ISBN ou ISSN.

Fonte: http://www.fc.ul.pt/pt/pagina/3720/issn-isbn-e-doi

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GESTÃO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO:
GESTÃO DA INFORMAÇÃO (GI): CONCEITOS
“Tem o objetivo de garantir Dias e Beluzzo (2003) Choo (2003, p. 404) propôs A GI é definida por
que a informação seja citam que a GI deve o “MODELO Davenport (1998,
gerenciada como um contemplar o processo PROCESSUAL DE p.173, grifo meu) como
recurso indispensável e de fluxo, aquisição, ADMINISTRAÇÃO DA “um conjunto
valioso e que esteja processamento, INFORMAÇÃO”, o qual estruturado de
alinhada com a missão e os armazenamento, converge para a GI e possui atividades que
objetivos do serviço de disseminação e seis processos a seguir: incluem o modo como
informação” (DUARTE; utilização da 1) identificação das as empresas obtêm,
SILVA; COSTA, 2007). informação. necessidades de informação; distribuem e usam a
Seu principal objetivo é, 2) aquisição da informação; informação e o
portanto, “identificar e 3) organização e conhecimento”.
potencializar os recursos armazenamento da
informacionais de uma informação;
organização e sua 4) desenvolvimento de
capacidade de informação produtos e serviços de
ensiná-la a aprender e informação;
adaptar-se às mudanças 5) distribuição da
ambientais” informação e
(TARAPANOFF, 2001, p.44). 6) uso da informação.

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GESTÃO DO CONHECIMENTO

Fonte: https://tibaudotorg.files.wordpress.com/2011/08/cvco.jpg
GESTÃO DO CONHECIMENTO (GC): CONCEITOS
Gestão integrada com foco nos Terra (2005) conceitua GC como a Mattera (2014) define a GC como
fluxos informais, que objetiva destinação de recursos e a adoção de um processo de gestão, que agrega
desenvolver nas pessoas técnicas gerenciais na geração, metodologias e ferramentas, a fim de
competências essenciais voltadas ao disseminação e administração de desenvolver ambientes de
compartilhamento e a socialização do conhecimentos estratégicos, com o aprendizagem e compartilhamento de
conhecimento, visando a troca e, objetivo de gerar resultados informações que promovam maior
portanto a construção de novos econômicos para a empresa e eficiência organizacional, tendo
conhecimentos. benefícios para todos os públicos que como resultante a ampliação da
Visa também a aplicação sistemática têm interesses diretos ou indiretos na capacidade competitiva das
de métodos e técnicas que propiciem organização. organizações.
aos sujeitos organizacionais (...)
aprenderem a transformar o A GC oferece à organização um
conhecimento tácito em conjunto de metodologias, práticas e
conhecimento explícito. ferramentas para o aperfeiçoamento
(VALENTIM, 2008) da sua gestão, visando à excelência
empresarial, por meio da aplicação
efetiva dos conhecimentos
organizacionais, promovendo a
melhoria continua e a inovação dos
seus processos.

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Fonte: http://image.slidesharecdn.com/lipa-km-gestodoconhecimento-completo-2011-04-26-110426191532-phpapp01/95/introduo-conceitos-
gerais-e-reflexes-sobre-a-sua-implementao-gesto-do-conhecimento-knowledge-management-12-728.jpg?cb=1332473554
OUTRAS DEFINIÇÕES A RESPEITO DA GC:
CONHECIMENTO TÁCITO OU PESSOAL:
“é aquele obtido através da prática. Ele é difícil de ser “É pessoal, específico ao contexto e, portanto, é difícil de
articulado na linguagem formal, formulado e ser formulado, o que dificulta a sua transmissão, registro
comunicado. (...) O conhecimento tácito envolve fatores e compartilhamento. Adquirido sobretudo pela
intangíveis como, por exemplo, perspectivas e sistemas experiência, inclui elementos cognitivos (os modelos
de valor do ser humano. Encontra-se enraizado nesses mentais) e técnicos (que incluem know-how, técnicas e
valores, nas ações, nas experiências e nas emoções. habilidades), de natureza subjetiva e intuitiva”
Também possui uma importante dimensão cognitiva (MATTERA, 2014).
(esquemas, modelos mentais, crenças e percepções), que
molda a forma como o mundo é percebido. Subjetividade
e intuição são características desse conhecimento”
(FIALHO et al., 2006).
CONHECIMENTO EXPLÍCITO OU CODIFICADO:
O conhecimento explícito é o modo dominante do Refere-se ao que pode ser transmitido em linguagem
conhecimento na filosofia ocidental. É o conhecimento formal e sistemática, e por isso, é facilmente comunicado
da racionalidade que envolve o conhecimento de fatos e é e compartilhado. É aquele que as organizações
adquirido principalmente pela informação. Pode ser conseguem armazenar. (MATTERA, 2014).
articulado na linguagem formal e sistemática, em
afirmações gramaticais, expressões matemáticas,
especificações, manuais etc.
(FIALHO et al., 2006).

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MODELO DE GC PROPOSTO POR NONAKA E TAKEUCHI (1997)

Fonte: https://neigrando.files.wordpress.com/2010/03/espiral_do_conhecimento.png

RELAÇÕES ENTRE GI E GC
A gestão da informação e a gestão do conhecimento são modelos de gestão complementares, pois, enquanto
a gestão da informação atua diretamente junto aos fluxos formais, isto é, o que está explicitado, a gestão
do conhecimento atua diretamente junto aos fluxos informais, isto é, o que não está explicitado
(VALENTIM, 2007).

http://www.scielo.org.co/img/revistas/rib/v35n2/v35n2a04f2.jpg http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewFile/838/688/2381

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PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, GERENCIAMENTO E AVALIAÇÃO DE
BIBLIOTECAS, REDES E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

FUNÇÕES DO PROCESSO GERENCIAL/ADMINISTRATIVO


(MACIEL; MENDONÇA, 2006; CHIAVENATO, 2004)

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/3/1241048/slides/slide_31.jpg

FUNÇÕES GERENCIAIS SEGUNDO MACIEL E MENDONÇA (2006)


PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO OU CONTROLE
COMANDO
Consiste em preparar cada Função que se propõe Função responsável por Destina-se a verificar se os
ação, ou organizar estabelecer a necessária implementar os planos e resultados planejados estão
adequadamente um ESTRUTURA acompanha-los na sua sendo alcançados através
conjunto de ações ORGANIZACIONAL execução. Faz o das operações executadas.
interdependentes. (...) para o funcionamento de gerenciamento da Permite adotar ações
Também é acompanhar a uma empresa, assim como organização, à medida que corretivas visando corrigir
ação e não improvisar na a determinação dos se executam os planos, os desvios detectados
solução de problemas que recursos necessários ao programas e projetos, durante o processo de
surgem quando as decisões empreendimento, definindo procurando convertê-los avaliação.
se mostram erradas. (...) hierarquia e desempenho. em resultados. Envolve a Visa aferir o desempenho
Planejar consiste, portanto, É portanto baseada na adoção de políticas e do grupo, ou de uma
em preparar e organizar função de planejar, e estratégias que subsidiarão determinada função ou
bem a ação necessária ao antecede a de dirigir e diretrizes para o alcance serviço, ou mesmo de uma
alcance dos objetivos avaliar. Nesta etapa que se das metas. Nessa função única tarefa ou funcionário.
fixados, somado ao seu define os gráficos aparece a figura do líder. É Exemplos de decisões
acompanhamento e revisão organizacionais muito importante a nessa função:
para confirmar ou corrigir (organogramas, supervisão das atividades, Alterar fluxos, rotinas de
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o que foi decidido funcionogramas, para que então possam ser trabalho que não estejam se
anteriormente. Desdobra-se fluxogramas etc). acompanhadas e avaliadas mostrando eficazes;
em três dimensões: preparo na correção dos eventuais Propor mudanças na
do plano de trabalho, desvios. estrutura organizacional;
acompanhamento das Alterar planos, programas
ações programadas e ou projetos, quando
revisão crítica dos mudanças de políticas,
resultados obtidos. estratégias ou ações não
sejam eficazes;
Avaliação de recursos
materiais, humanos e
orçamentários.
Alterar objetivos ou metas.

Mintzberg (1977, apud MACIEL, 2016) apresenta 3 (três) categorias básicas para os papéis gerenciais:
Decorrem do status e autoridade inerente aos cargos
administrativos, são, em grande parte, de natureza social e legal,
PAPÉIS INTERPESSOAIS implicando no relacionamento do gerente com representantes da
organização, com os subordinados e com indivíduos ou grupos
externos à organização.
Estão diretamente ligados às informações recebidas pelos gerentes,
PAPÉIS INFORMACIONAIS com a finalidade de se inteirar do que acontece na organização, e
posteriormente transmitidas aos subordinados ou quando se torna o
porta-voz da unidade/organização, falando em seu nome.
Relacionam-se às tarefas de tomar decisões, seja através das
PAPÉIS DECISÓRIOS atividades de planejamento, solucionador de problemas, alocador
de recursos, negociador, dentre outras.

As organizações possuem 3 níveis de decisão: Estratégico, Tático e Operacional:

http://www.treasy.com.br/wp-content/uploads/2015/10/planejamento-estrat%C3%A9gico-t%C3%A1tico-e-operacional-02.png

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O gestor da biblioteca está no nível estratégico, que é o de decisão na organização.
PLANEJAMENTO

Fonte: http://www.viveresaber.com.br/vs/images/stories/plano_12345.png

PLANEJAMENTO SEGUNDO ALMEIDA (2005)


“O planejamento não é um acontecimento, mas um processo contínuo, permanente e dinâmico, que fixa
objetivos, define linhas de ação, detalha as etapas para atingi-los e prevê os recursos necessários à
consecução desses objetivos. É o oposto da improvisação”.
VANTAGENS DO PLANEJAMENTO:
 O planejamento faz acontecer
 Reduz riscos, ao mesmo tempo em que tira proveito das oportunidades;
 Compensa incertezas e mudanças.
 Opera economicamente, pois:
• reduz custos, pela ênfase em operações eficientes e compatíveis com as condições existentes;
• substitui atividades fragmentárias e não coordenadas por um esforço de grupo;
• substitui o fluxo desigual de trabalho por um fluxo uniforme;
• substitui julgamentos bruscos e irrefletidos por decisões premeditadas;
• traz segurança e favorece a produtividade;
• faz o tempo trabalhar a seu favor;
• possibilita o monitoramento das ações.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (PE): CONCEITOS
Para Barbalho e Beraquet Barbalho (1997) entende o PE “É um processo de “É o processo contínuo
(1995) o PE é a utilização como “o processo utilizado formulação de de, sistematicamente e
eficaz dos meios disponíveis para o estabelecimento de estratégias com o maior

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na organização para objetivos alinhados com as organizacionais, no qual conhecimento possível
exploração de condições políticas, metas e princípios, se busca a inserção da do futuro contido, tomar
favoráveis existentes no meio- bem como os fatores de organização e de sua decisões atuais que
ambiente externo e interno. relevância ao meio-ambiente missão no ambiente em envolvem riscos;
Enquanto metodologia de organizacional, levando-se em que ela esta atuando” organizar
pensamento participativo. conta o meio externo. Isto (CHIAVENATO; sistematicamente as
Inicia-se com o envolvimento implica em uma constante SAPIRO, 2003, p.39). atividades necessárias à
da alta administração e disposição pró-ativa, execução dessas
gerentes de setores, analisando as tendências do decisões e, através de
estendendo-se posteriormente macroambiente utilizando, em uma retroalimentação
a todas as áreas da ocasião oportuna, as suas organizada e
organização. É essencial a vantagens e os possíveis sistemática, medir o
completa interação das impactos para a Unidade de resultado dessas
pessoas envolvidas no Informação, buscando a decisões em confronto
processo de formulação e constante melhoria com as expectativas
implantação do mesmo. institucional”. alimentadas”
É importante também levar em (DRUCKER, 1984,
conta a cultura da p.133-136).
organização, entendendo-se
esta, por aqueles valores,
crenças básicas, hábitos e
padrões de comportamento
que são aceitos e
compartilhados por membros
da organização.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: ETAPAS

Fonte: http://www.amdjus.com.br/doutrina/imagem/sebrae/Etapas%20Planejamento%20Estrategico_(2_2_)600.jpg

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Fonte: www.greatgroup.com.br/wp-content/uploads/2013/07/Infografico2.jpg

MATRIZ SWOT – ANÁLISE DE RISCOS

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-aEcwF1-T2Ss/Up50JJjxsGI/AAAAAAAAMnM/Kq5_ExRWffw/s1600/como-
fazer-uma-analise-swot-ou-analise-fofa-coaching-online.png
Fonte: http://nossacausa.com/wp-content/uploads/2014/07/matriz_SWOT.png

Segundo Maciel e Mendonça (2006), “a análise do ambiente externo ou macroambiente implica


conhecimento e monitoramento das potencialidades, tendências e forças do mercado no qual a biblioteca
está inserida, identificando as oportunidades e ameaças com as quais ela pode vir a se defrontar”.
Para Barbalho e Beraquet (1995) as OPORTUNIDADES são as forças externas que favorecem e
interagem positivamente com a unidade de informação. Seu conhecimento prévio permite a canalização de

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recursos e de esforços em proveito da biblioteca. Já as AMEAÇAS são forças externas que podem ser
consideradas lesivas à biblioteca, impedindo o seu crescimento ou manutenção. As ameaças devem ser
diagnosticadas antes que avance o processo de planejamento podendo ser conhecidas através da análise das
tendências econômicas, políticas e sociais identificadas no contexto.
A análise ambiental no plano interno (pontos fortes e fracos) consiste numa avaliação minuciosa de
desempenho da própria biblioteca, observando-se os fatores que contribuem positivamente para o alcance da
sua eficácia e os entraves que a impedem (MACIEL; MENDONÇA, 2006).
Segundo Barbalho e Beraquet (1995) a determinação dos pontos fracos, implica no reconhecimento
das atividades que apresentam falhas estruturais e constantes reclamações por parte dos usuários.
Já os pontos fortes são detectados através do conhecimento das atividades que a biblioteca melhor
realiza e pelo reconhecimento dos suportes de todas as ordens que os viabilizam (MACIEL; MENDONÇA,
2006).
FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA GESTÃO DE
BIBLIOTECAS/UNIDADES INFORMACIONAIS (VIEIRA, 2014).
VERBAS RECURSOS RECURSOS POLÍTICA DE PÚBLICO
HUMANOS MATERIAIS FUNCIONAMENTO
Públicas (federal Pessoal, cargos, Acervos, materiais, Horário, normas, Tipo de usuários
ou municipal) auxiliares etc local etc serviços, etc

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PRODUTOS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO: PLANEJAMENTO E
AVALIAÇÃO.
QUALIDADE EM SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO
Quando tratamos da qualidade de um serviço de informação, o primeiro aspecto a ser
considerado é que o prestador entregará ao seu usuário informação, ou seja, esse prestador deve ter
as competências necessárias para manipular e acessar esse objeto de interesse dos usuários. Mas é
essencial falarmos que a qualidade percebida pelo usuário estará especialmente centrada no fato de
estar sendo prestado um serviço, e isso remete a algumas premissas.
A disponibilidade, a apresentação pessoal e a clareza de comunicação são essenciais para a
avaliação da qualidade de um serviço por parte do usuário. (MORO, ESTABEL, BEHR, 2014).
DIFERENÇAS EXISTENTES ENTRE A BUSCA DA QUALIDADE DE UM SERVIÇO E DE UM
PRODUTO

Fonte: Vergueiro (2002)

Apesar das diferenças existe uma característica comum entre os dois: tanto o produto quanto o
serviço devem buscar atender ao maior número de necessidades de seus usuários, para satisfazê-lo o máximo
possível. (MORO, ESTABEL, BEHR, 2014).

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AVALIAÇÃO EM BIBLIOTECAS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO

“Avaliar é atribuir valor, julgar mérito e relevância e medir o grau de eficiência e eficácia e o impacto
causado pelas ações de determinada organização ou pela implementação de políticas, programas e projetos
de informação”.
A PRINCIPAL função da avaliação é produzir conhecimentos relativos à unidade de informação, à
organização em que esta se situa e a seu ambiente, para servir de subsídio ao planejamento tanto na fase de
elaboração do plano, programa ou projeto, quanto na fase de implementação das ações. A avaliação
possibilita a escolha certa, ou seja, a correta definição dos objetivos no momento da concepção do plano.
A avaliação é uma ferramenta que auxilia o bibliotecário a alcançar eficácia e eficiência organizacionais e a
desenvolver estratégias para melhorar a eficácia e a eficiência do acervo e dos serviços e produtos.
ALMEIDA (2005)
As práticas de avaliação e correção contínua de desempenho são inspiradas no método de gestão de melhoria
contínua dos processos: o Ciclo PDCA

Fonte: http://www.segurancadotrabalhoacz.com.br/wp-content/uploads/2014/10/ciclo-pdca-730x400.png

Segundo Moro, Estabel e Behr (2014, p. 63) cada fase possui uma razão específica, porém não tem tempo
certo para acontecer. Assim, o foco do gestor deve estar em garantir que cada fase seja bem feita, sem se
preocupar tanto com velocidade de sua execução.

FERRAMENTAS DA QUALIDADE
São técnicas que utilizamos com a finalidade de mensurar, definir, analisar e propor soluções para os
problemas que interferem no bom desempenho dos processos de trabalho. Elas permitem o maior controle
dos processos ou melhorias na tomada de decisões.
Fonte: http://www.apostilasdaqualidade.com.br/o-que-sao-as-ferramentas-da-qualidade/#ixzz3zXmzh8c2

A SEGUIR APRESENTO OS 7 TIPOS DE FERRAMENTAS DE QUALIDADE


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http://4.bp.blogspot.com/-8erCnvs0zjA/UlTChEKiCLI/AAAAAAAAXiI/G5qHlXHEGIA/s1600/ferramentas+da+qualidade.PNG

MARKETING E QUALIDADE TOTAL.

Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-aFdhRd0mtsM/To86KgHlqzI/AAAAAAAAAAk/bdGMLMhJQkQ/s1600/blog.bmp

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MARKETING E QUALIDADE TOTAL
CONCEITOS
Marketing é a área do Para Kotler (2001) Marketing em bibliotecas é Marketing pode ser visto
conhecimento que engloba “Marketing é atividade definido por Vieira (2014, como um processo gerencial,
todas as atividades humana dirigida para p.203) “como o conjunto valorizando as trocas
concernentes às relações de satisfazer necessidades e de esforços centrados na voluntárias de valores para
troca, orientadas para a desejos por meio de troca”. promoção eficiente da garantir a sobrevivência das
satisfação dos desejos e das satisfação de usuários que organizações, sendo entendido
necessidades dos Kotler e Andreasen (1996) necessitam e utilizam como uma combinação de
consumidores. Tais também definem marketing produtos e serviços de técnicas, cuja aplicação visa
necessidades e desejos são como “uma atividade que informação”. ao perfeito processo de troca,
satisfeitos mediante a identifica as necessidades e beneficiando todos os
compra de produtos e os desejos dos clientes, de O marketing em unidades elementos que nela interagem.
serviços. Por sua vez essa uma organização e de informação pode ser O marketing permitirá que, na
compra pode ser determina qual o seu entendido como uma relação de troca, a necessidade
impulsionada por uma melhor alvo de mercado e filosofia de gestão não satisfeita de uma das
necessidade fisiológica, os produtos, serviços e administrativa na qual partes seja atendida pelas
como alimentação, abrigo, programas apropriados todos os esforços condições oferecidas pela
frio ou ainda psicológica, para servir esse mesmo convergem em promover, outra parte, mediante uma
como status, segurança, mercado”. com a máxima eficiência negociação estabelecida entre
diversão, etc. “Ou seja, qualquer possível, a satisfação de elas. Da dimensão filosófica
(MORO, ESTABEL, organização que atue no quem precisa e de quem da conceituação adotada
BEHR, 2014) mercado precisa estar utiliza produtos e serviços dependerá o tipo de orientação
atenta às necessidades dos de informação. É o ato de de uma organização.
seus usuários reais e intercâmbio de bens e (AMARAL, 1996)
potenciais, ajustando-se a satisfação de necessidades.
si e aos seus produtos em (OTTONI, 1995)
função dessas necessidades
de modo a assegurar a sua
satisfação” (ESTABEL;
MORO, 2014).

KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.
RESUMO DOS PRINCIPAIS CONCEITOS:
Disponível em: http://www.sintracoopsc.com.br/wp-content/uploads/2009/03/PDF-Marketing-Kotler-2000.pdf

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Otoni (1995) especifica os itens que devem fazer parte de uma estratégia de marketing básico, são eles:
 A entidade mantenedora da unidade de informação;
 A unidade de informação;
 Análise e segmentação de mercado;
 Monitoramento dos concorrentes;
 Análise ambiental;
 Análise do cliente;
 Planejamento de produtos;
 Composição dos serviços;
 Produtos versus serviços.

Ler o artigo na íntegra, pois ele detalha cada item da estratégia de marketing citada anteriormente.

OUTRAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES:


COMPOSTO DE MARKETING ou MARKETING MIX: combinação de elementos variáveis que
compõem às atividades de marketing. É composto pelos 4Ps: PRODUTO, PREÇO, PROMOÇÃO e
PRAÇA ou PONTO DE VENDA

http://www.universoblogueiro.com/wp-content/uploads/2015/05/4Ps.png

PROMOÇÃO é uma atividade de marketing referente à comunicação com o propósito de fazer conhecer e
efetivar o uso ou adoção de um produto, idéia, comportamento ou serviço. (AMARAL, 2008)
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO: é o estudo de grupos de clientes com características semelhantes ou
relacionadas, que têm necessidades e desejos comuns e que responderão a motivações idênticas e que usarão
os mesmos produtos e serviços para satisfazer às suas necessidades (MCKAY 1972, apud OTONI, 1995).

37
APOSTILÃO
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Segundo Vieira (2014) na segmentação de mercado em unidades de informação devem ser analisados os
seguintes fatores:
 GEOGRÁFICOS: localização do cliente.
 DEMOGRÁFICOS: escolaridade, idade, renda etc.
 TAXAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS: preços.
 PRODUTOS E SERVIÇOS: benefícios, uso, credibilidade.
 TIPO DE CLIENTE: governo, indústria, universidade, escola etc.
RECURSOS DE MARKETING PARA BIBLIOTECAS
IMPRESSOS RECURSOS RECURSOS RECURSOS RELAÇÕES OUTRAS RECURSOS
VISUAIS FOTOGRÁFICOS AUDIOVISUAIS EXTERNAS DIGITAIS
Filmes e Contatos
Amigos da DSI
Boletins de Exposições, Fotos, slides etc. propaganda pessoais e
biblioteca, Web
circulação, vitrines diretos
horário do marketing,
cartazes, Sinalização da café, (telemarketing, e-books
displays, biblioteca, infomarketing
carimbos, intranet
banners, recortes de etc),
concursos, Google
avisos, jornal jornais. Participação
conferências, Forms
mural, cursos,em disciplinas (ferramenta
marcadores curriculares
gincanas, do google
de página, jogos, docs)
panfletos, logotipos, Youtube
relatórios, seminários, Wiki
cuponagens, slogans, twitter, blog,
pôsteres, treinamentos facebook
regulamento de usuários, e-mail, RSS,
da visita mensagem
biblioteca orientada, instantânea,
impresso caixa de flickr1,
sugestões, Wikipédia,
etc.
mídia knol,
impressa e clipping
eletrônica, digital,
parcerias Skoob2,
com editoras Delicious*3,
e livrarias Filmow4
para a
realização de
eventos.
(ESTABEL; MORO, 2014; ROCHA; SILVA; MAIA, 2012, adaptado)

1
Rede social que compartilha imagens fotográficas, possui informações da biblioteca em seu perfil, divulga as fotos de DVDs e livros que
possui em seu acervo, com os respectivos números de chamada, que facilitam para o usuário em tempo e localização.
2 Rede social sobre livros, onde o usuário pode encontrar o acervo literário, bem como fazer sugestão de novas aquisições.
3 Ferramenta para arquivar e catalogar sites preferidos para que se possa acessá-los de qualquer lugar, é também utilizá-lo pela Biblioteca que

deixa o link de seus sites “favoritos” que são pertinentes a comunidade servida. Estes sites também podem ser buscados dentro do perfil da
Biblioteca por categorias como por exemplo, “fontes de informação”
4 Rede social sobre filmes, mostra quais os filmes têm em seu acervo e quais ainda estão por vir.

(ROCHA; SILVA; MAIA, 2012).


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APOSTILÃO
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QUALIDADE TOTAL
Tálamo (1992, grifo meu) menciona que a qualidade na área de Biblioteconomia e Documentação pode ser
encontrada em, pelo menos, duas situações:
a) qualidade em relação à elaboração do produto, b) qualidade na gestão dos serviços, envolvendo o
considerando-se a informação como manufatura, ou conceito de que a informação transforma-se em
seja, o uso de procedimentos técnicos e serviços quando ocorre o processo de fato da
metodológicos que transformam os dados em utilização da informação manufaturada. Assim, o
informação disponíveis. É importante aqui a usuário não apenas se beneficia do processo,
aplicação dos princípios gerenciais com base no devendo ser considerado como parte integrante do
modelo de motivação e participação efetiva dos mesmo.
profissionais envolvidos no processo de elaboração
dos produtos, denominado qualidade total, para que
se obtenha um melhor produto, com custos mais
baixos e compromisso efetivo de toda a organização.

Cardoso, Moreira e Rosa (2013) afirmam que os maiores benefícios proporcionados por um programa de
gestão da qualidade em unidades de informação são:
 Relacionamento no ambiente de trabalho;
 Mudança de comportamento e comprometimento dos recursos humanos;
 Melhoria dos processos;
 Satisfação dos usuários;
 Obtenção de visão diferenciada e valorizada da biblioteca como uma unidade gerenciadora de
informação;
 Comprometimento da coordenação/direção com a excelência, fornecendo subsídios para melhoria
contínua e redução do retrabalho.

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APOSTILÃO
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ESTUDO DE USUÁRIOS
CONCEITOS:
São investigações que se fazem para O Estudo de usuários deve levar em Investigação que objetiva identificar
saber o que os indivíduos precisam conta as suas necessidades e caracterizar os interesses, as
em matéria de informação, ou então, específicas; para isso, deve observar necessidades e os hábitos de uso de
para saber se as necessidades de e questionar com o objetivo de, na informação de usuários reais e/ou
informação por parte dos usuários de medida do possível, atender às suas potenciais de um sistema de
uma biblioteca ou de um centro de necessidades e preferências no que informação.
informação estão sendo satisfeitos de tange ao acervo e aos serviços (DIAS; PIRES, 2004).
maneira adequada. prestados. Além da busca de dados
da comunidade, faz-se necessário
Estes estudos são, assim, canais de obter dados dos possíveis usuários,
comunicação que se abrem entre a os chamados “usuários potenciais”
biblioteca e a comunidade a qual ela (VIEIRA, 2014).
serve. São estudos necessários
também para ajudar a biblioteca na
previsão da demanda ou da mudança
da demanda de seus produtos ou
serviços, permitindo que sejam
alocados os recursos necessários na
época adequada.
(FIGUEIREDO, 1994).
Existem dois grupos de estudos de usuários: ESTUDO DE USO e ESTUDO DE USUÁRIO.
ABORDAGENS DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS:

http://image.slidesharecdn.com/figueiredo-150511094752-lva1-app6891/95/figueiredo-estudo-de-uso-e-usuarios-da-informacao-11-
638.jpg?cb=1431337717

40
APOSTILÃO
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Segundo Vieira (2014) no estudo de usuários se busca dados/informações sobre:
 Dados genéricos sobre os grupos de usuários;
 Dados específicos sobre o indivíduo;
 Dados sobre o sistema informacional;
 Dados sobre os serviços prestados
Estudo de usuários segundo Wilson-Davis (1977, apud CUNHA, 1982):
ESTUDOS CENTRADOS NA BIBLIOTECA: A investigação de como as bibliotecas e os centros
de informação são utilizados;
ESTUDOS CENTRADOS NO USUÁRIO: Como um grupo particular de usuários obtém a
informação necessária para conduzir o seu trabalho.
Segundo Choo (2003, p. 108) são de dois tipos os estudos de usuários: centrado no SISTEMA e centrado no
PRÓPRIO USUÁRIO.

ABORDAGEM ABORDAGEM
TRADICIONAL: ALTERNATIVA:
ORIENTADA AO
ORIENTADA AO
USUÁRIO
SISTEMA

http://images.slideplayer.com.br/5/1609123/slides/slide_15.jpg
MÉTODOS UTILIZADOS NA COLETA DE DADOS PARA ESTUDO DE USUÁRIOS:
PERGUNTAS OBSERVAÇÃO ANÁLISE
DOCUMENTÁRIA
Questionário Observação participante Diários
Entrevista Observação não participante Análise de conteúdo
Técnica de Delfos Técnica do incidente crítico5 Análise de Citações
Documentos de Biblioteca
(CUNHA, 1982)

5 TÉCNICA DE INCIDENTE CRÍTICO: desenvolvida por Flanagan em 1947, é um conjunto de procedimentos usados para coletar
observações de comportamento humano, que seriam, em torno, usados para resolver problemas e gerar teorias psicológicas. Disponível em:
<http://eprints.rclis.org/13258/1/T%C3%89CNICA_DE_INCIDENTE_CR%C3%8DTICO_%E2%80%93_PESQUISA_DE_USO_DA_INFOR
MA%C3%87%C3%83O.pdf>
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APOSTILÃO
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ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS

Fonte: http://brincarcomartecriatividade.com.br/wp-content/uploads/2015/11/imagem-projeto.png
Projeto é um instrumento elaborado e executado para proporcionar soluções para problemas que usualmente
não podem ser resolvidos de imediato, individualmente e com poucos recursos. É o resultado de esforços
congregados para resolver problemas que afetam várias pessoas, necessitam de alocação de recursos
financeiros, materiais e humanos, geram comprometimentos institucionais e pessoais e demandam um certo
tempo de execução. (GOMES NETO, 2007).

Fonte:www.crescabrasil.com.br/pessoas/10540/material/Como%20elaborar%20e%20gerenciar%20projetos%20diagrama%C3%
A7%C3%A3o.pdf

http://image.slidesharecdn.com/gestodeprojetoseferramentas-nei-131002104357-phpapp01/95/gesto-de-projetos-e-ferramentas-9-
638.jpg?cb=1380721974
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BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA (BU)
CONCEITOS:
Biblioteca universitária é “a “Tem por objetivo apoiar as Medeiros (2016) diz que A biblioteca
que é mantida por uma atividades de ensino, pesquisa é a “Biblioteca que serve universitária é
instituição de ensino superior e extensão por meio de seu aos estabelecimentos de considerada “uma
e que atende às necessidades acervo e dos seus serviços. ensino superior, extensão da instituição,
de informação dos corpos Atende alunos, professores, destinada aos docentes e podendo ser considerada
docente, discente e pesquisadores e comunidade discentes, como o espelho da
administrativo, tanto para acadêmica em geral. É excepcionalmente instituição de ensino a
apoiar as atividades de ensino, vinculada a uma unidade de acessível ao público em que serve. O objetivo
quanto de pesquisa e ensino superior, podendo ser geral”. primordial dessas
extensão. Pode ser uma única uma instituição pública ou instituições é o ensino,
biblioteca ou várias privada. A Biblioteca formação e investigação
organizadas em um sistema ou Universitária dá continuidade e à biblioteca cabe
rede” (CUNHA, 2008). ao trabalho iniciado pela apoiar essas atividades”.
Biblioteca Escolar” (REBELO, 2011)
(SISTEMA..., 2016).

http://image.slidesharecdn.com/2011bibunivertaubateimagem-110330131735-phpapp02/95/biblioteca-universitria-a-evoluo-do-
conceito-na-ambincia-das-redes-sociais-5-728.jpg?cb=1301491798
43
APOSTILÃO
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BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS NA ATUALIDADE
Os objetivos da biblioteca universitária hoje devem unir o papel tradicional das bibliotecas acadêmicas de
pesquisa, de adquirir e preservar material bibliográfico impresso, ao papel inovador de incorporar as novas
tecnologias da informação e comunicação, procurando:
Selecionar, tratar e armazenar tanto publicações impressas quanto outros tipos de materiais;
 Disponibilizar acesso e busca à informação por meios eletrônicos e digitais, de forma remota e
segura;
 Criar novos formatos de disseminação da informação;
 Treinar seus usuários para o uso das novas tecnologias;
 Manter constante atualização na identificação de novas tecnologias necessárias à melhoria dos
serviços prestados e às necessidades dos usuários, entre outros.
(ALCÂNTARA; BERNARDINO, 2012)

http://www.revistaespacios.com/a15v36n12/07-01.png

44
APOSTILÃO
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AVALIAÇÃO DO MEC EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
A avaliação institucional na educação superior brasileira inicia-se na década de 90 com a criação do
Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (PAIUB). Em seguida as ações foram
acentuadas a partir da criação da Lei n° 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), a qual é a lei ainda vigente sob a coordenação da Comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior (CONAES) e operacionalizado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), a quem cabe criar os instrumentos e os critérios de
avaliação. (PASSOS; OLIVEIRA; VIEIRA, [2010?].
O SINAES se apresenta a partir de 3 indicadores:
1) A avaliação das instituições, 2) A avaliação dos cursos de 3) A avaliação do desempenho
na perspectiva de identificar seu graduação com o objetivo de dos estudantes dos cursos de
perfil e o significado da sua identificar as condições de ensino graduação, realizada pelo Exame
atuação, por meio de suas oferecidas, perfil do corpo Nacional de Desempenho dos
atividades, cursos, programas, docente, instalações físicas e Estudantes (ENADE), com a
projetos e setores, respeitando a organização didático-pedagógica. finalidade de aferir o desempenho
diversidade e as especificidades Podem ser de 3 tipos: dos estudantes em relação aos
das diferentes organizações Autorização (abertura de curso); conteúdos programáticos, suas
acadêmicas; Reconhecimento (1ª turma entra habilidades e competências.
São de 2 tipos: na 2ª metade do curso);
Autoavaliação (interna) – CPAS Renovação de reconhecimento
das IES; (a cada 3 anos).
Avaliação (externa) – comissões
MEC

O SINAES avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a
responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e
vários outros aspectos.
Fonte: INEP, 2016; Passos, Oliveira e Vieira, [2010?].

45
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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Fonte: Rocha (2012)


A biblioteca está presente nos seguintes documentos institucionais, também usado na avaliação dos cursos
das IES:
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
Projeto Pedagógico do Curso (PPC).
Fonte: Rocha (2012)
Nos padrões de qualidade do MEC a biblioteca constitui-se em uma unidade de análise no item
infraestrutura e equipamentos dos cursos, o que demonstra sua avaliação somente como instalação e não
com uma função acadêmica e pedagógica.
Fonte: Oliveira (2002)
Na Dimensão Infraestrutura existem três INDICADORES que dizem respeito ao Acervo Bibliográfico:
3 6. – Bibliografia Básica;
3.7 – Bibliografia Complementar;
3.8 – Periódicos Especializados.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO MEC PARA BUS:
Bibliografia Básica: Bibliografia Complementar: Periódicos Especializados:
Conceito 5 (máximo) Conceito 5 (máximo)
Exigência Mínima de Três Exigência de Dois Exemplares Assinatura/Acesso e Impresso ou
Títulos (informatizado e ou com acesso virtual. Virtual, atualizado - (Portal
tombado) Capes)
Fonte: Silvestre (2016)
46
APOSTILÃO
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FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES IMPRESSAS E
ELETRÔNICAS
POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES (PDC)
Vergueiro (1989) afirma que o Weitzel (2006) define a política de Uma política de desenvolvimento de
desenvolvimento de coleções é acima desenvolvimento de coleções como coleções estabelece cada um dos
de tudo, um trabalho de “um instrumento importante para passos necessários para o processo de
planejamento, um processo desencadear o processo de formação seleção e aquisição do acervo, como
ininterrupto, sem que se possa e crescimento de coleções, também define critérios de escolha e
indicar um começo e um fim. Não é constituindo-se num documento sugere a necessidade de criar uma
algo que começa hoje e tem um formal elaborado pela equipe Comissão que se responsabilize pelo
prazo estipulado para seu término. responsável pelas atividades que processo de decisões.
Nem é, tampouco, um processo apoiam o processo de É um elemento básico para qualquer
homogêneo, idêntico em toda e desenvolvimento de coleções como tomada de decisão. Ela contempla
qualquer biblioteca. O tipo de um todo”. aspectos relativos à função e
biblioteca, os objetivos específicos objetivos da biblioteca e
que cada uma delas busca atingir, a universidade, usuários e
comunidade específica a ser necessidades, abrangências e níveis
atendida, influem grandemente nas das coleções, tipos de materiais,
atividades do desenvolvimento de critérios e responsabilidade pela
coleções. seleção, modalidade de aquisição,
critérios para alocação de recursos
financeiros, de descarte e outros.
(SAGÁS, et al., 2011)
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES SEGUNDO VERGUEIRO (1989)

Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/fdc44.jpg

47
APOSTILÃO
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Segundo Vergueiro (1989) para elaborar a PDC são necessários vários dados iniciais como:
a) O estado atual da coleção, seu pontos fortes e fracos;
b) A comunidade a ser servida;
c) Outros recursos disponíveis, tanto localmente como através de empréstimo entre bibliotecas.
Estes dados convergem para a elaboração de um plano detalhado, escrito e preestabelecido denominado de
Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções, que deve ser revisada a cada 2 anos pela comissão
composta nas BUS por 1 bibliotecário, 1 representante das principais áreas de atuação (ou departamentos
acadêmicos) da IES e 1 representante da área administrativa (setor de compras) (ROMANI; BORSZCZ,
2006) :

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/aula3-101203192250-phpapp02/95/bibliotecas-virtuais-e-desenvolvimento-de-colees-15-
728.jpg?cb=1291737678
A PDC deve informar sobre:
A comunidade a que As fontes de Os critérios de O método de Os critérios de
busca atender e as informação (conteúdo, inserção das fontes no avaliação das retirada de fontes do
necessidades formato); acervo (política de fontes; acervo (políticas de
específicas; seleção, aquisição, desbastamento e
etc.); descarte).
(VERGUEIRO, 1989)
ETAPAS DA FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES

Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/fdc3.jpg

48
APOSTILÃO
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SELEÇÃO DE ACERVOS:
Vergueiro (2010) afirma que a seleção “É um momento de decisão”, momento em que apenas, num simples
ato, o bibliotecário decide o universo de informações a que seus usuários terão acesso, ou seja, o
bibliotecário detém o poder de compor a coleção. No entanto, na biblioteca universitária esse procedimento
ocorre baseado nos planos de ensino e suas respectivas bibliografias. (MIRANDA, 2007).

Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/wp-content/uploads/2015/06/pol_sel1.jpg

Segundo Vieira (2014) “elaborar uma política de seleção de documentos significa traçar normas pelas quais
devem ser norteados todos os processos que visem adquirir novos documentos para a unidade de
informacional pelo profissional atuante e por seus sucessores”. Ele ressalta ainda que o documento de
política de seleção deve ser composto pelos critérios utilizados no processo, os instrumentos auxiliares de
seleção, os documentos correlatos (se necessário), a identificação dos responsáveis, além de ser de fácil
utilização e entendimento, compreensão e veracidade.
Vergueiro (2010) aborda procedimentos comuns à seleção de materiais que estariam necessariamente
presentes em qualquer tipo de instituição bibliotecária, são elas:
ASSUNTO USUÁRIO DOCUMENTO PREÇO OUTRAS QUESTÕES
(área de cobertura (estudo da (em si, sua relação (custos do material; COMPLEMENTARES
da coleção <=> comunidade real ou com os demais itens recursos disponíveis; (furto, vandalismo ou
estudo de potencial; da coleção <=> análise do custo X mutilações, objeções do
comunidade) adequação do avaliação da benefício da usuário; assuntos
material coleção); aquisição) polêmicos; material
selecionado) valioso (que gera custos);
qualidade dos
documentos).

49
APOSTILÃO
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http://image.slidesharecdn.com/fonteseducar-150331191254-conversion-gate01/95/fontes-de-informao-em-educao-7-
638.jpg?cb=1427829248
INSTRUMENTOS AUXILIARES DA SELEÇÃO
CATÁLOGOS DE RESENHAS BIBLIOGRAFIAS E INSTRUMENTOS FATOR
EDITORES, LISTAS DE LIVROS AUXILIARES SUBJETIVO DO
FOLHETOS, ETC RECOMENDADOS PARA A SELEÇÃO BIBLIOTECÁRIO
DE PERIÓDICOS

(VERGUEIRO, 1989)
SELEÇÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
ASPECTOS CONSIDERADOS
CONTEÚDO ACESSO SUPORTE CUSTO
- Adequar aos objetivos da - Facilidade para buscas - Treinamento ao usuário; - Valor da compra do
biblioteca e interesse do específicas; - Disponibilidade de produto;
usuário; - Compatibilidade do elementos complementares - Atualização;
- Vantagens e limitações documento com o sistema aos docs. eletrônicos; - Manutenção e uso;
de automação da - Qualidade de manuais de - Custo X benefício;
biblioteca; instruções; - Equipamentos;
- Autorização do - Disponibilidade de - Treinamentos de pessoal;
fornecedor (uso); suporte técnico; - Impressão de
- Comutação bibliográfica. - Qualidade das instruções informações dos docs.
técnicas. pertinentes.
Fonte: Vergueiro (2010)

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APOSTILÃO
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CRITÉRIOS QUE ABORDAM O CONTEÚDO DOS DOCUMENTOS
ELETRÔNICOS
De “natureza intelectual, editorial, técnica (responsável pela arquitetura e
aparência, ou manutenção etc.) ou de patrocínio do sítio ou da página
onde o documento eletrônico está contido, pois a página, muitas vezes, é
produto do trabalho de uma grande equipe ou de equipes
AUTORIDADE interinstitucionais ou, ainda, de empresas de consultoria” (WEITZEL,
2012).
Reputação de seu autor, editor ou patrocinador (VERGUEIRO, 1995)

Publicação recente no site; Falta de clareza sobre a origem da data em


ATUALIDADE páginas ou sítios; Referências correntes.

O conteúdo diz respeito ao tema/tópico em si, tratado no documento. A


cobertura está relacionada com a extensão do tema/tópico tratado no
COBERTURA/CONTEÚDO documento, isto é, se o tema foi abordado em profundidade ou
superficialmente.
Nível de profundidade explorado
- Avaliação dos aspectos e das finalidades dos documentos a serem
OBJETIVIDADE selecionados;
- Imparcialidade da informação
Informação verdadeira, oficial, autorizada, reconhecida, e validada
PRECISÃO institucionalmente, sem erros gramaticais.
O fato de a informação estar disponível na rede mundial nem sempre
significa que é acessível para todos na velocidade desejada. Em alguns
ACESSO casos são necessários pré-requisitos a serem observados para acessar a
página ou sítio.

Relacionado com a estética quanto com a disposição das informações em


APARÊNCIA termos de organização dos conteúdos (design e à arquitetura da
informação).
Ferramentas de busca, presença de anúncios e propagandas,
suscetibilidade de alteração, Estratégia de impressão, Uso de frames
CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS (molduras construídas em páginas ou sítios essencialmente para orientar a
“navegação”).
Fonte: St. Norbert College (2016); Weitzel (2012).

51
APOSTILÃO
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PROCESSO DE AQUISIÇÃO
O processo de aquisição é a execução das decisões É um trabalho minucioso de identificação,
tomadas no processo de seleção, ou seja, é o localização dos itens e obtenção para o acervo,
procedimento destinado à obtenção dos documentos possibilitando concretizar o que foi planejado para o
(MIRANDA, 2007). desenvolvimento de coleções sendo definidos pela
seleção e implementando o plano de
desenvolvimento de coleções. As modalidades de
aquisição são: compra, permuta e doação.
(DIAS; PIRES, 2003)

AQUISIÇÃO: COMPRA, DOAÇÃO, PERMUTA, AFILIAÇÃO INSTITUCIONAL E


SISTEMA DE DEPÓSITO
A compra de materiais passa por diversos aspectos antes de sua concretização. Podem ser
aspectos culturais, financeiros, burocráticos, etc., dependendo da subordinação da biblioteca. (...)
O custo da informação deve ser avaliado de acordo com sua disponibilização, quanto à
quantidade de usuários, a um suporte que contemple a grande maioria de usuários, ao custo da
informação e de sua manutenção, armazenamento (físico, on-line), interesse para a formação do
acervo em relação ao número de usuários que usarão o mesmo (VIEIRA, 2014).
COMPRA

A aquisição por compra em bibliotecas ligadas à administração pública (municipal, estadual ou


federal) esbarra em uma legislação que obriga a realização de concorrências públicas para a
aquisição de materiais bibliográficos disponíveis no mercado nacional (VERGUEIRO, 1989).
As doações são um importante instrumento de aquisição, na medida em que forem devidamente
direcionadas pelo bibliotecário, por intermédio de uma política de doações, parte integrante do
documento de política para desenvolvimento de coleções (VERGUEIRO, 1989).

Doações solicitadas – obtenção de publicações oferecidas em doação, principalmente as que


podem ser obtidas de instituições governamentais ou privadas e, mais diretamente de pessoas
físicas; doações espontâneas – são compostas de materiais cuja biblioteca não fez qualquer tipo
de solicitação, sendo oferecidos pelos mais diversos motivos. Em ambas as categorias de
DOAÇÃO doações é necessária a avaliação criteriosa, obedecendo às diretrizes definidas pelas políticas de
desenvolvimento de coleções (DIAS; PIRES, 2003, p. 59-60, grifo meu).
Para que os materiais doados sejam incorporados ao acervo é necessário que atendam a alguns
critérios básicos como: atualidade, materiais não vandalizados, valor histórico-documental, obras
raras e outros critérios particulares, que dependem das especificações da instituição (VIEIRA,
2014, p. 42).
É a troca de material, normalmente sem utilidade para os usuários de uma biblioteca, mas que

52
APOSTILÃO
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NILZETE GOMES
podem ser úteis para os de outra. Em tese pode-se trocar obras em qualquer suporte, desde que
não exista mais utilidade ou interesse por parte da unidade, assim como utilidade de material
para os usuários, ou ainda, caso possua mais de um exemplar do material (VIEIRA, 2014).

PERMUTA ou
Consiste, em um acordo preestabelecido entre instituições, no compromisso mútuo de
INTERCÂMBIO
fornecimento de publicações. (...) É comum confeccionar lista de duplicatas destinadas a
ou COMUTAÇÃO
oferecer exemplares retirados definitivamente do acervo (DIAS; PIRES, 2003, p. 59).
BIBLIOGRÁFICA

As bibliotecas, principalmente as universitárias e especializadas, têm nas atividades ligada à


permuta ou intercâmbio de materiais um valioso instrumento para o desenvolvimento de
coleções (VERGUEIRO, 1989, p.70).
AFILIAÇÃO é outra maneira que a biblioteca pode usar para adquirir documentos. A partir da associação
INSTITUCIONAL institucional à várias sociedades científicas e instituições a biblioteca passa a ter o direito de
receber materiais e recursos publicados pelas instituições ao qual são afiliadas (KHAN; KHAN
2010, p. 9).
SISTEMA DE dá direito a uma biblioteca especialmente designada, receber cópias gratuitas de documentos
DEPÓSITO publicados pelo governo, organizações nacionais e internacionais e de outros tipos (KHAN;
KHAN 2010, p. 9).

DESBASTE E DESCARTE DE COLEÇÕES


DESCARTE:
Operação que consiste em separar ou Representa uma decisão final de “Descarte, consiste na retirada
retirar do acervo de uma biblioteca, os análise de análise da situação de cada definitiva do material do acervo da
documentos supérfluos, antiquados ou item, a definição de que o mesmo não biblioteca, com a correspondente
que não se acham em condições de preenche aquelas condições que baixa nos arquivos de registro da
uso. Os documentos retirados devem justificaram sua aquisição, seja porque mesma” (MACIEL; MENDONÇA,
ser registrados no inventário, como as necessidades informacionais da 2006, p. 25).
baixas no acervo. Há três tipos de comunidade se modificaram e as que o
descarte: item originalmente buscava atender
a) Retirada das estantes e passagem deixaram de manifestar-se, seja
para a reserva; porque as informações por ele
a) Retirada do acervo e doação; veiculadas, devido a cada vez mais
c) Destruição (eliminação) do rápida evolução do conhecimento
documento depois de avaliação humano, ficaram desatualizadas e
criteriosa. deixaram de apresentar grande
(CAVALCANTE; CUNHA, 2008) contribuição à comunidade servida.
(VERGUEIRO, 1989)

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APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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DESBASTAMENTO
Segundo Vergueiro (1989) Desbaste “é o ajuste do acervo às Consiste na retirada de documentos
desbastamento é a rotina de necessidades da comunidade e à pouco utilizados pelos usuários, de
remanejamento de alguns itens do missão institucional. A uma coleção de uso frequente para
acervo, que não tiveram muitas implementação de suas ações trazem outros locais – os depósitos
consultas nos últimos tempos, para como consequência a renovação de especialmente criados para abrigar
um acervo inativo, podendo ou não espaços para o armazenamento, este material de consultas eventuais.
voltar ao acervo ativo, dependendo contribuindo ainda mais para (MACIEL; MENDONÇA, 2000)
da procura pelos usuários. melhorar o acesso dos usuários ao
Existem três tipos de desbastamento material”.
de fontes de informação da coleção: (WEITZEL, 2013, p. 65).
Descarte: retirada definitiva
(exclusão);
Remanejamento: retirada do acervo
principal (deslocamento);
Conservação: retirada para
recuperação física.
(SOUZA, 2011)
OBS:
Não podemos esquecer também do REMANEJAMENTO que consiste em:
Retirar obras da coleção ativa e depositar em local menos acessível, ficando organizados e à disposição dos
usuários quando solicitado.
CRITÉRIOS PARA REMANEJAMENTO
Títulos de valor histórico, não utilizados nos últimos cinco anos;
Coleção de periódicos de valor histórico, não utilizados nos últimos cinco anos;
Coleção de periódicos encerrados com possibilidade de vir a ser reativada.
CRITÉRIOS PARA DESCARTE/DOAÇÃO
INADEQUAÇÃO Por modificação ou alteração já não possuem mais interesse para a
instituição;
DESATUALIZAÇÃO Obras superadas ou ultrapassadas pelo tempo de publicação;
DESUSO Obras que deixaram de ser interessantes ou procuradas pelos usuários;
DUPLICIDADE Títulos cuja demanda é menor que o número de exemplares disponíveis;
DESGASTE Obras gastas e/ou danificadas pelo tempo e/ou uso e que não justifique o
restauro. Obras que não sejam consideradas raras e nem sem valor
54
APOSTILÃO
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NILZETE GOMES
expressivo para o acervo e obras que sejam facilmente repostas.
TÍTULOS DE PERIÓDICOS Os quais não são mais de interesse para a Unidade de Informação.
DESCONTÍNUOS
Fonte: (ROMANI; BORSCCZ, 2006, com adaptações)
AVALIAÇÃO DE COLEÇÕES
É a etapa do processo a diagnosticar É o processo de determinar o valor A avaliação da coleção deve ser
se o desenvolvimento de coleções ou grau de sucesso na realização de sistemática e entendida como um
está ocorrendo de forma prevista ou um objetivo predeterminado. processo empregado para determinar
não. (...) a avaliação permitirá ao Estabelecer padrões, com base em a importância e a adequação do
bibliotecário verificar se as etapas medidas e números para avaliar acervo com os objetivos da
anteriores do processo, do estudo da coleções, é uma das funções do setor Biblioteca e da instituição,
comunidade ao desbastamento, estão que cuida da formação e do possibilitando traçar parâmetros
sendo realizadas de forma coerente. desenvolvimento de coleções. quanto à aquisição, à acessibilidade e
Permitirá ainda, efetuar as As coleções podem ser avaliadas ao descarte.
necessárias correções para que esta segundo os níveis de: Os métodos utilizados para avaliar o
coerência seja obtida o mais Completeza, pesquisa, estudo, básico acervo são: quantitativos (tamanho
rapidamente possível. e mínimo. e crescimento) e qualitativos
(VERGUEIRO, 1989, p. 83) Avaliar significa verificar a (julgamento por especialistas, análise
eficiência da política de do uso real), em que os resultados
desenvolvimento de coleções são comparados e analisados,
mediante métodos e técnicas assegurando o alcance dos objetivos
adequados e, também subsidiar o da avaliação da coleção, garantindo
desbastamento da coleção, ou seja, p uma melhor qualidade da política de
deslocamento ou a retirada de desenvolvimento de coleções.
material. (MIRANDA, 2007)
(DIAS; PIRES, 2003, p. 61-62).
Dias e Pires (2003, p. 63) apontam critérios para a avaliação de acervos:
 Custo ou esforço investido na entrada do sistema;
 Efetividade: capacidade de atingir um objetivo (processo de conversão de inputs em outputs);
 Custo/efetividade: capacidade de atingir um objetivo a um custo ótimo;
 Benefícios: valor do serviço para o usuário.

Miranda (2007) complementa com outros itens para essa avaliação:

a) Distribuição percentual do acervo por área;


b) A análise das estatísticas de uso do material consistirá na determinação dos títulos que
requerem mais exemplares e daquele cuja duplicação é desnecessária. 55
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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A seguir apresento uma listagem dos métodos de avaliação de coleções segundo Figueiredo (1979 apud,
NASCIMENTO, 2010).

AVALIAÇÃO DE COLEÇÕES DE PERIÓDICOS:


Para o estudo de coleções de periódicos, Nascimento (2000) propõe três vertentes:
A primeira apoia-se no estudo da coleção de revistas propriamente dita;
A segunda assenta-se na análise da organização universitária e de sua comunidade acadêmica;
Já a terceira está diretamente ligada às parcerias e aos compartilhamentos estabelecidos externamente entre
bibliotecas, consubstanciados nos consórcios.

56
APOSTILÃO
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CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE ACERVOS IMPRESSOS E DIGITAIS.
Primeiramente vamos entender a diferença entre CONSERVAÇÃO, PRESERVAÇÃO E
RESTAURAÇÃO:

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/2/5596270/slides/slide_2.jpg
OUTROS CONCEITOS:
Para Vieira (2014, p. 187/88) Preservação: Medidas empreendidas Preservação: É um conjunto de
conservação preventiva, em sentido com a finalidade de proteger, cuidar, medidas e estratégias de ordem
geral, pode ser entendida como uma manter e reparar ou restaurar os administrativa, política e operacional
preservação abrangente, ou toda ação documentos. que contribuem direta ou
com objetivo de salvaguardar ou indiretamente para a preservação da
recuperar às condições físicas dos Conservação: conjunto de medidas integridade dos materiais.
materiais nos diversos suportes da empreendidas com a finalidade de
informação. É formada por três preservar e restaurar documentos. Conservação: É um conjunto de
processos intimamente ligados: a ações estabilizadoras que visam
conservação, a restauração e a Restauração: aplicação das técnicas desacelerar o processo de degradação
preservação, além da reformatação, para reparar documentos danificados, de documentos ou objetos, por meio
ou seja, a determinação da escolha de com a intenção de contribuir para sua de controle ambiental e de
novos suportes para a transferência preservação. tratamentos específicos
da preservação da informação. Antes (CAVALCANTE; CUNHA, 2008) (higienização, reparos e
de tudo são práticas de proteção com acondicionamento).
atuação na deterioração do acervo,
objetivando a prevenção de danos. Restauração: É um conjunto de
medidas que objetivam a
estabilização ou a reversão de danos
físicos ou químicos adquiridos pelo

57
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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documento ao longo do tempo e do
uso, intervindo de modo a não
comprometer sua integridade e seu
caráter histórico.
(CASSARES, 2000)

EXISTEM 2 TIPOS DE CONSERVAÇÃO:

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/conservaodeacervosbibliogrficos-130728173306-phpapp01/95/conservao-de-
acervos-bibliogrficos-3-638.jpg?cb=1375032848
ASPECTOS QUE INTERFEREM NA PRESERVAÇÃO DE ACERVOS
BIBLIOGRÁFICOS:
Fatores ambientais (que Situações de emergência,
causam a degradação do Agentes biológicos Ação do homem como incêndios e
acervo) inundações.

Fonte: Estabel e Moro (2014)


FATORES QUE INTERFEREM NA DEGRADAÇÃO DE ACERVOS:

http://image.slidesharecdn.com/ambienteconservaaovol-131224061841-phpapp01/95/ambiente-conservaao-2-semestre-conservao-restauro-
ufpel-14-638.jpg?cb=1387866213

58
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AÇÕES CORRETIVAS PARA OS FATORES DE DEGRADAÇÃO:
FATOR DE DEGRADAÇÃO AÇÃO CORRETIVA
Manter a temperatura entre 19 e 23º e a umidade
relativa do ar entre 50º e 60º, utilizando
TEMPERATURA E UMIDADE equipamentos específicos como ar-condicionado,
ventilador, higrômetro, termo-higrômetro e
desumidificador.
ILUMINAÇÃO Uso de filtros protetores nas janelas, lâmpadas e uso
de persianas, amenizam a ação da luz solar.
Uso de filtros em sistemas de ventilação e ar-
condicionado amenizam ou eliminam a maior parte
dos contaminantes, principalmente a poeira. Em
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA relação aos gases ácidos, o uso de filtros de carvão
ativado é o mais indicado (devem ser substituídos
periodicamente). Não se deve esquecer o uso de
EPIS (máscaras, luvas, guarda-pó e óculos de
proteção) devido a possibilidade da existência de
fungos.
- Conhecê-los é a melhor medida para evitar ou
AGENTES DE BIODETERIORAÇÃO OU eliminar o problema;
AGENTES BIOLÓGICOS - Limpeza constante dos ambientes e documentos,
(insetos, roedores e fungos) controle da temperatura ambiental e observação
constante;
- Utilização de produtos químicos, por ex. Timol.
Adoção de normas e procedimentos básicos
(treinamento de pessoal) contribui
consideravelmente para a conservação preventiva do
AÇÃO DO HOMEM acervo. Além de vários outros procedimentos, tais
como: manuseio de livros; água; goteiras; uso de
fitas adesivas colas, grampos etc; fumo, alimentos;
posição das obras; anotações; transporte; retirada
dos livros da estante etc.
Implantar uma política de proteção com alarmes,
FURTO E VANDALISMO câmeras, detectores internos, manter janelas
fechadas e trancadas, etc.
DESASTRES Planejamento de programas de proteção contra
(incêndios, inundações etc.) incêndios e inundações.
OBS: Mais informações ler a pag. 192 do Vieira
(2008)
Fonte: Vieira (2008, p. 189-192)

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PRESERVAÇÃO DIGITAL

http://www.latindex.org/ciri2010/parte_03/03_09/img/09_01_img.jpg
CONCEITOS
Conjunto de processos responsáveis por garantir o Processo de armazenamento, em condições
acesso continuado à informação digital durante adequadas para o uso, de documentos ou objetos
longos períodos de tempo. Contundo as vantagens produzidos em formato digital. Os problemas
da utilização digital esbarram em um problema relacionados com a preservação estão vinculados à
estrutural que ameaça sua longevidade: não pode ser obsolescência do equipamento, do programa de
consumida sem hardwares e softwares atualizados computador e mesmo do suporte físico que
ou compatíveis, o que torna a informação eletrônica armazena o acervo digital. Para reduzi-los é
vulnerável à rápida obsolescência a que a tecnologia necessária uma política formal de migração ou
está sujeita. atualização regular de equipamentos, programas e
(CHEN, 2001 apud VIEIRA 2008) suportes. Arquivamento digital, preservação.
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)

http://image.slidesharecdn.com/apresentaomanoel-111016143459-phpapp01/95/direito-de-autor-e-acervos-digitais-manoel-
joaquim-pereira-dos-santos-2-728.jpg?cb=1318776667

60
APOSTILÃO
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PRESERVAÇÃO DIGITAL: TIPOS
FÍSICA Está centrada nos conteúdos armazenados em mídia magnética (fitas cassete de
áudio e de rolo, fitas VHS e DAT etc.) e discos óticos (CD-ROMs, WORM, discos
óticos regraváveis).
LÓGICA Procura na tecnologia formatos atualizados para inserção dos dados (correio
eletrônico, material de áudio e audiovisual, material em rede etc.), novos software e
hardware que mantenham vigentes seus bits, para conservar sua capacidade de
leitura.
INTELECTUAL O foco são os mecanismos que garantem a integridade e autenticidade da
informação nos documentos eletrônicos.
Fonte: Arellano (2004)

PRESERVAÇÃO DIGITAL: TÉCNICAS

http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/atoz/article/viewFile/41313/25239/154201

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http://image.slidesharecdn.com/unb-nov2014ambienteautnticodepreservaoeacessoemlongoprazodedocumentosarquivsticosdigitais-rdc-arq-150228130545-
conversion-gate02/95/unb-nov2014-ambiente-autntico-de-preservao-e-acesso-em-longo-prazo-de-documentos-arquivsticos-digitais-rdcarq-prof-dr-daniel-flores-
ufsm-10-638.jpg?cb=1425128990

http://image.slidesharecdn.com/conteudosdigitais-090419113543-phpapp01/95/conteudos-digitais-5-728.jpg?cb=1240141004

62
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REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA E TEMÁTICA DA INFORMAÇÃO
TRATAMENTO DAS INFORMAÇÕES (CLASSIFICAÇÃO, INDEXAÇÃO, RECUPERAÇÃO);
CLASSIFICAÇÃO INDEXAÇÃO RECUPERAÇÃO
Ato mental que visa entender ou Representação do conteúdo temático Restituição dos dados constantes do
relacionar coisas e ideias; ou ainda, o de um documento por meio dos sistema, para obtenção de
ato de separar por semelhanças ou elementos de uma linguagem informações específicas ou
diferenças, dividir em grupos ou documentária ou de termos extraídos genéricas. A restituição, ou
classes de acordo com as do próprio documento (palavras- recuperação, abrange o processo total
considerações exigidas pelo chave, frases-chave). de identificação, busca, encontro e
material/documento/ideias, etc (CUNHA; CAVALCANTE, 2008) extração da informação armazenada.
(VIEIRA, 2014) Recuperação de dados, informação
ou documentos de uma coleção ou
acervos a partir de um pedido
formulado.
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)

Fonte:http://image.slidesharecdn.com/mini-cursomdulo3-130507073758-phpapp01/95/minicurso-mdulo-3-representao-de-imagens-fotogrficas-e-digitais-teoria-e-
prtica-6-638.jpg?cb=1376228628

CATALOGAÇÃO: CLASSIFICAÇÃO:
Descrição dos aspectos físicos (objetivos) dos ◦ descrição do conteúdo do documento:
documentos (autor, título, edição, editora, local de a) lugar do documento na coleção organizada por
publicação, ano de publicação, quantidade de assunto;
páginas/folhas, etc) – chamada de b) sistemas de classificação (CDD e CDU) para
representação/catalogação descritiva; representar o assunto (DIAS; NAVES, 2007).

63
APOSTILÃO
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◦descrição do conteúdo do documento – catalogação
por assunto (pontos de acesso ou pistas). (SOUZA, 2011)
Catalogação é o estudo, preparação e organização de
mensagens codificadas, com base em itens existentes ou
passíveis de inclusão em um ou vários acervos, de forma
a permitir interseção entre as mensagens contidas nos
itens e as mensagens internas dos usuários. (MEY, 1995)

CONCEITOS:
REPRESENTAÇÃO DESCRITIVA OU REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA
CATALOGAÇÃO
A descrição do conteúdo compreende a análise “A representação temática de documentos em
documentária como área teórica e metodológica que bibliotecas é percorrida pelo catalogador, através do
abrange as atividades de catalogação de assunto, processo de análise de assunto, que tem o objetivo de
indexação, classificação e elaboração de resumos, propiciar o entendimento do conteúdo, para produzir a
observando as diferentes finalidades de recuperação da informação documentária, que será disponibilizada no
informação (GUINCHAT; MENOU, 1994). catálogo. Com isso, compreende-se que a representação
temática de livros deve estar amparada por um processo
Catalogação descritiva = descrição bibliográfica + que realmente contribua para a identificação condizente
pontos de acesso => catálogo de autores. do assunto abordado no documento”
Os elementos que o constituem são os nomes de pessoas “(...) Sob este foco, a indexação é uma operação que
físicas ou de colectividades e por títulos (quando o autor lida com a representação do conteúdo dos documentos,
é desconhecido). para permitir posterior recuperação no acervo da
biblioteca” (SOUSA, 2013).
Representação descritiva, ou bibliográfica, na prática, é
o ato de descrever detalhadamente o documento a fim Descrição do conteúdo de um documento por meio da
de que forneça uma descrição clara do item ao utilização de um ou vários termos selecionados em um
pesquisador/usuário, de forma que: vocabulário controlado, utilizados na localização e
a) contenha informações que permita a distinção de um posterior recuperação dos usuários de uma
item dos outros; biblioteca/unidade informacional (LANCASTER, 2004,
b) contenha informações suficientes que permitam ao p. 7-9).
usuário selecionar o(s) item (ens) bibliográfico (s) que
melhor responda (m) as suas necessidades naquele O tratamento temático, em bibliotecas, diz respeito ao
momento; assunto tratado no documento, ou seja, compreende a
c) seja suficientemente breve para permitir que uma análise documentária como área teórica e metodológica
seleção bem rápida (VIEIRA, 2014, p. 113). que abrange as atividades de classificação, elaboração
de resumos, indexação e catalogação de assunto,
O tratamento descritivo refere-se propriamente à
considerando as diferentes finalidades de recuperação

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APOSTILÃO
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catalogação, ou seja, à representação descritiva da da informação (FUJITA, 2009, p.23).
forma física do documento (autor, título, edição, casa
publicadora, data, número de páginas etc.) (FUJITA,
2009, p.23).

LINGUAGENS DE INDEXAÇÃO (BASES TEÓRICAS E APLICAÇÕES):


INDEXAÇÃO: CONCEITOS
Ato de incluir um registro de um Representação do conteúdo temático O processo de indexação, portanto,
documento num índice, ou repositório de um documento por meio dos compreende dois estágios: o
de informação que formam o catálogo elementos de uma linguagem analítico, em que é realizada a
de uma biblioteca. Os registros são documentária ou termos extraídos do compreensão do texto como um
compostos por informações que próprio documento (palavras-chave, todo, a identificação e a seleção de
descrevem o documento objetivando frases-chave) análise de conceitos válidos para a indexação e
sua localização no acervo. Na conteúdo, resumo.
o estágio de tradução, que consiste
descrição dos documentos é Descrição do conteúdo de um
na representação de conceitos por
necessário que se inclua o cabeçalho documento por meio de uma
termos de uma linguagem de
(informações básicas) do autor, linguagem documentária a fim de
indexação:
assunto, etc. (...) Para que se faça uma facilitar a memorização da
• Determinação do assunto:
boa indexação de um documento, a informação em arquivos, fichários,
estabelecimento dos conceitos
determinação do assunto e sua bases e bancos de dados.
tratados num documento;
inclusão num vocabulário controlado (CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
• Representação de conceitos por
é de suma importância, pois toda
termos de uma linguagem de
recuperação da informação desejada
será feita com sucesso ou insucesso a indexação: a tradução dos conceitos

partir desse ponto, que pode evitar o nos termos da linguagem de

silêncio ou o ruído durante a pesquisa. indexação.


(VIEIRA, 2014, p. 122-123) (FUJITA, 2003)

http://image.slidesharecdn.com/mini-cursomdulo3-130507073758-phpapp01/95/minicurso-mdulo-3-representao-de-imagens-fotogrficas-e-
digitais-teoria-e-prtica-18-638.jpg?cb=1376228628

65
APOSTILÃO
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OUTRAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES SEGUNDO LANCASTER (2004):
ATINÊNCIA Seleção de conceitos que realmente sintetizem o assunto do texto.
Palavras ou expressões que realmente ocorrem num determinado
INDEXAÇÃO POR EXTRAÇÃO documento são selecionadas para representar seu conteúdo temático.
Envolve a atribuição de termos a um documento a partir de uma fonte que
INDEXAÇÃO POR ATRIBUIÇÃO não é o próprio documento.
Lista de termos autorizados. Essa estrutura destina-se especialmente, a:
 Controlar sinônimos;
VOCABULÁRIO CONTROLADO  Diferençar homógrafos e
 Reunir ou ligar termos cujos significados apresentem um relação
mais estreita entre si.
ÍNDICES PÓS-COORDENADOS Possibilita que uma busca combine os termos de qualquer maneira
Características:
ÍNDICES PRÉ-COORDENADOS 1. É difícil representar a multidimensionalidade das relações entre os
termos;
2. Os termos somente podem ser listados numa determinada
seqüência (A, B, C, D, E), o que implica que o primeiro termo é
mais importante do que os outros;
3. Não é fácil (senão completamente imposível) combinar termos no
momento em que se faz uma busca.
É um índice rotado, derivado, em sua forma mais comum, dos títulos de
ÍNDICE KWIC documentos. Cada palavra-chave que aparece num título torna-se um ponto
de entrada, destacada de alguma forma, aparecendo, comumente, realçada
no centro da página.
Palavras-chave que se tornam ponto de acesso são repetidas fora do
ÍNDICE KWOC contexto, sendo comumente destacadas na margem esquerda da página ou
usadas como se fossem cabeçalhos de assuntos.

ETAPAS DA INDEXAÇÃO:

http://image.slidesharecdn.com/aula2-preparatoriosantabiblioteconomia-postar-150621231738-lva1-app6891/95/preparatrio-santa-
biblioteconomia-foco-uff-e-aeronutica-aula-2-16-638.jpg?cb=1434929416
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APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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Fonte: http://www.scielo.org.co/img/revistas/rib/v35n3/v35n3a2q1.jpg
LINGUAGEM DOCUMENTÁRIA
“Conjunto de termos, símbolos e regras “As linguagens documentárias, São linguagens artificialmente
preestabelecidas para indicação/registro caracterizadas como sistemas de construídas que visam
de assuntos constantes no documento” organização do conhecimento e “traduzir” sinteticamente
(VIEIRA, 2014). correspondentes às listas de cabeçalhos conteúdos documentais,
de assunto e aos tesauros, têm como utilizadas nos sistemas
primeira função representar o conteúdo documentários para indexação,
dos documentos contidos em um armazenamento e recuperação
sistema de recuperação da informação – da informação.
função pelo conteúdo –, e, como (ALVARES, 2016)
segunda função, mediar a recuperação
da informação por meio da
representação das perguntas formuladas
pelos usuários – função pelo uso”
(BOCCATO, 2008).

http://image.slidesharecdn.com/1trabalhoemdupla-111004114130-phpapp02/95/fundamentos-da-lingustica-para-a-formao-do-profissional-da-
informao-34-638.jpg?cb=1422570357
67
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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LINGUAGEM DOCUMENTÁRIA

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/7/1718698/slides/slide_4.jpg

LINGUAGEM NATURAL
“a expressão normalmente se refere às palavras que ocorrem em textos impressos, considerando-se como
seu sinônimo a expressão “texto livre”” (LANCASTER, 2004).
LINGUAGEM ARTIFICIAL OU CONTROLADA
LINGUAGENS PRÉ-COORDENADAS: cabeçalhos de assunto e as classificações bibliográficas
LINGUAGENS PÓS – COORDENADAS: sistemas automatizados (Sistema Unitermo, Tesauros,
Ontologias, taxonomias, redes semânticas).
DEFINIÇÕES DAS LINGUAGENS MAIS IMPORTANTES:
PRÉ-COORDENADAS
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO (CDD e CDU) Os tradicionais sistemas de classificação são esquemas
(CLASSIFICATÓRIAS) gerais; geral‟ diz respeito à cobertura de assunto.
LISTA DE CABEÇALHOS DE ASSUNTOS Os cabeçalhos de assuntos representam os assuntos sob
(ALFABÉTICAS) forma de cabeçalhos estruturados.
Fonte: ALVARES, 2016
PÓS-COORDENADAS
Lista de descritores (termos controlados) que
representam os conceitos de um domínio do
TESAURO conhecimento. E se organiza em estrutura hierárquica
com relações semânticas entre si (MOREIRO
GONZÁLES, 2011, p. 63).

68
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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Listas de termos preferenciais com estrutura hierárquica.
TAXONOMIAS Uma taxonomia serve para ordenar informação em uma
hierarquia, utilizando a relação pai-filho (generalização
ou “tipo de”). (...) são estruturas classificatórias que
servem como instrumento para organização e
recuperação de informação nas empresas e instituições.
(MOREIRO GONZÁLES, 2011, p. 51).
Visão do domínio da hierarquia, a similaridade dos seus
ONTOLOGIAS relacionamentos e as interações entre os conceitos
(VIEIRA, 2014).
Uma rede semântica é uma notação gráfica composta por
nodos interconectados. As redes semânticas podem ser
REDES SEMÂNTICAS usadas para representação de conhecimento, ou como
ferramenta de suporte para sistemas automatizados de
inferências sobre o conhecimento. (SOWA, 2002)

AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA NA RECUPERAÇÃO EM UM SISTEMA DE


INDEXAÇÃO
REVOCAÇÃO ou PRECISÃO Ou EXAUSTIVIDADE ESPECIFICIDADE
RECALL: RELEVÂNCIA:
A capacidade de revocação “A capacidade de precisão, ou “A exaustividade diz respeito A especificidade está
diz respeito ao número de relevância, está relacionada ao número de termos relacionada ao nível de
documentos recuperados e ao número de documentos atribuídos como descritores abrangência que a biblioteca e
pode ser mensurada por meio recuperados para atendimento do assunto do documento, ou a linguagem documentária
da relação entre o número de das solicitações encaminhadas seja, em que medida todos os permitem especificar os
documentos relevantes sobre pelo usuário. Também pode assuntos discutidos no conceitos identificados
determinado tema, ser mensurada por meio da documento são reconhecidos documento.
recuperados pelo sistema de relação entre os documentos durante a indexação e (RUBI, 2009, p. 85)
busca, e o número total de relevantes recuperados e traduzidos na linguagem
documentos sobre o tema, número total de documentos documentária da biblioteca. Grau de precisão de um
existentes nos registros do recuperados” (RUBI, 2009, p. Quanto mais exaustiva for a sistema de indexação, quando
mesmo sistema (RUBI, 2009, 85). indexação, mais termos ela este é aplicado ao(s)
p. 85). vai empregar” (RUBI, 2009, assunto(s) de um documento.
“Diz respeito à qualidade de p. 85). Proporção entre o número de
“Relação entre a quantidade
informações/documentos documentos não pertinentes
de documentos relevantes
recuperados pelo sistema. Uma medida de extensão em que não foram selecionados e
recuperados pelo sistema e o
Para se calcular a precisão na que todos os assuntos o número total de documentos
total de documentos sobre o
recuperação, divide-se a discutidos em um certo registrados não pertinentes
tema existente no acervo
quantidade de documentos documentos são reconhecidos que se encontram registrados
registrado no sistema”
relevantes recuperados pelo na operação de indexação e no sistema (VIEIRA, 2014).

69
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
(VIEIRA, 2014) número total de documentos traduzidos na linguagem do
recuperados pelo sistema”. sistema. Assim, um alto nível
(VIEIRA, 2014) de exaustividade na
indexação produz uma alta
revocação e uma baixa
precisão (VIEIRA, 2014).

http://image.slidesharecdn.com/1aulaindexacao2013-130515205248-phpapp01/95/1-aula-indexacao-2013-44-638.jpg?cb=1368651242
OBS: Neste contexto Relevância = Precisão
POLÍTICA DE INDEXAÇÃO
“...A política de indexação é um conjunto de o objetivo de uma política de indexação é principalmente
procedimentos, materiais, normas e técnicas definir as variáveis que influem no desempenho do serviço
orientadas por decisões que refletem a prática e de indexação. Além das variáveis, cita os objetivos de “[...]
estabelecer princípios e critérios que servirão de guia na
princípios teóricos da cultura organizacional de um
tomada de decisões para otimização do serviço,
sistema de informação” (FUJITA, 2012).
racionalização dos processos e consistência das operações
nele envolvidas [...] (CARNEIRO, 1985)

(FUJITA, 2012)
70
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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CATALOGAÇÃO DESCRITIVA:
CÓDIGO DE CATALOGAÇÃO ANGLO-AMERICANO - AACR2
O código tem como objetivo a normalização da catalogação a nível internacional, subsidiando o tratamento
da informação. Utiliza sistema de pontuação e a catalogação pode ser feita pelo suporte físico da obra.
Publicado em 1978, com três revisões em língua inglesa: 1988, 1998 e recentemente em 2002, sem contar as
alterações de 2003, 2004 e 2005. A tradução de 2002 para o português, teve revista a redação e numeração
das regras e inclusão de novos exemplos.
ESTRUTURA DO AACR
Dividi-se em duas partes: Parte I – Descrição e Parte II – Pontos de Acesso, Títulos Uniformes, Remissivas
PARTE I – DESCRIÇÃO
CAPÍTULOS NORMA
1 Regras Gerais de Descrição
2 Livros, Folhetos e Folhas Impressas
3 Materiais Cartográficos
4 Manuscritos (incluindo Coleções Manuscritas)
5 Música
6 Gravação de Som
7 Filmes Cinematográficos
8 Materiais Gráficos
9 Recursos Eletrônicos
10 Artefatos Tridimensionais e Realia
11 Microforma
12 Recursos Contínuos
13 Análise

PARTE II - PONTOS DE ACESSO, TÍTULOS UNIFORMES, REMISSIVAS.


21 Escolha dos Pontos de Acesso
22 Cabeçalhos para Pessoas
23 Nomes Geográficos
24 Cabeçalhos para Entidades
25 Títulos Uniformes
26 Remissivas
Apêndices A
Maiúsculas e B
Minúsculas
Abreviaturas C
Numerais D
Glossário E
Artigos F
Iniciais
ÍNDICE
Fonte: (ANZOLIN, 2007)

71
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Cada zona, onde se vão inscrever os elementos da descrição, tem uma determinada fonte principal de informação.
Qualquer elemento retirado de outra fonte, que não a principal, deve ser referenciado entre parênteses rectos [ ] , ou
dado como nota.
O Corpo da Entrada é constituído por sete zonas que se inscrevem numa área demarcada da ficha.
ÁREAS/ZONAS E FONTES PRINCIPAIS DE INFORMAÇÃO PARA DESCRIÇÃO
BIBLIOGRÁFICA

Fonte: A CATALOGAÇÃO, [200-?]

Na catalogação utilizam-se os PONTOS DE ACESSO PRINCIPAL E SECUNDÁRIOS.


PONTO DE ACESSO: é um nome, termo, título ou expressão, pelo qual o usuário pode procurar e
encontrar, ou acessar, a representação bibliográfica de um recurso, ou o próprio recurso eletrônico de
acesso remoto. Os pontos de acesso reúnem os recursos por uma dada característica ou semelhança.

Segundo o AACR2 os pontos de acesso podem ser para:


Obras de autoria de uma única pessoa (21.4)
Obras originárias de uma única entidade coletiva (21.4B e 21.1B2)
Obras de Chefes de Estado, Papas, etc. (21.4D1 e 21.4D2)
Responsabilidade compartilhada (21.6)
Responsabilidade principal indicada (21.6B)
Responsabilidade principal não indicada (21.6C)
Coletâneas de obras por diferentes pessoas ou entidades (21.7)
Coletâneas com título coletivo (21.7B)

72
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Sem título coletivo (21.7C)
Obras de responsabilidade mista (21.8)
Obras de autoria de uma única pessoa (21.4)
Obras originárias de uma única entidade coletiva (21.4B e 21.1B2
Fonte: (COUTO, et al., 2014).
Os cabeçalhos de entrada podem ser para:
NOMES PESSOAIS (CAPÍTULOS 22 e 24-AACR2)
Regra geral (22.1A – 22.1B)
Escolha entre nomes diferentes (22.2)
Pessoas que têm entrada pelo prenome (22.3C1, ver também 22.8)
Pessoas que tem entrada pelo sobrenome (22.5)
Entrada pelo título de nobreza (22.6)
Entrada pelo prenome, etc. (22.8)
Entrada por iniciais, letras ou numerais (22.10) Acréscimos (22.16)
Entrada para Santos (22.13)
Entrada pelo Espírito (22.14)
Entrada para papas, bispos, cardeais, e outras autoridades religiosas (22.17B, 22.17C E 22.17 D)
Fonte: (COUTO, et al., 2014).
EXEMPLOS DE ENTRADAS PARA NOMES PESSOAIS
ENTRADAS: EXEMPLOS:
SOBRENOMES SIMPLES: Martins, Beatriz Araújo
SOBRENOMES COM PALAVRAS INDICANDO Bittencourt Filho, José
PARENTESCO: Oliveira Neto, José Carlos
SOBRENOMES COMPOSTOS: Machado de Assis, Joaquim Maria
Santa Ana, Júlio de
Lula da Silva, Luis Inácio
Levi-Strauss, Claude
SOBRENOMES ESPANHÓIS: Rivera Dias, Diego
García Marques, Gabriel

SOBRENOMES FRANCESES: Le Rouge, Gustave


De Chardin, Teillard
SOBRENOMES ITALIANOS: D’Arienzo, Nicola
Di Pierro, Maria Clara

73
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Da Ponte, Lorenzo

SOBRENOMES ALEMÃES com prefixos que consistem Am Thym, August


na contração de um artigo e de uma preposição (ex.: VOM= Zur Linde, Otto
von dem; AM= an dem; ZUM= zu der): Vom Ende, Erich
Zum Busch
SOBRENOMES ALEMÃES precedidos de: Goethe Johann Wolfang von
Artigos (DER, DIE, DAS, DEM), preposições (VON, ZU) Muhll, Peter von der
e/ou conjunção (UND):
SOBRENOMES HOLANDESES: Gripp, Klauss van der
(entrar pelo último sobrenome, exceto se o prefixo que o Brink, Jan ten
precede for VER): Ver Boven, Daisy
Universidad Católica Madre y Maestría. Departamento
de Medicina
Brasil. Ministério das Relações Exteriores
São Paulo (Estado). Secretaria de Economia e
ENTRADA DE AUTORES CORPORATIVOS: Planejamento
Congresso Latino-Americano de Biblioteconomia e
Documentação (2. : 1994 : Belo Horizonte)
Conference on Cancer Public Education (1973 : Dulles
Airport)
Fonte: Ortega (2006)

Cuidado para não confundir a regra da NBR 6023 (REFERÊNCIAS) com do AACR2.
NBR 6023, o sobrenome do autor deve ser indicado em letras maiúsculas.
Na AACR2, o sobrenome é indicado apenas com a primeira letra maiúscula.

ENTIDADES COLETIVAS (CAPÍTULO 23 e 24)


Regra básica: A entrada de entidade deve ser dada pelo nome com que é predominantemente identificada,
exceto para aquelas que se constituem como subdivisão de uma entidade maior, ou ainda, para as que
entram pelo nome do governo, a saber: país, Estado ou município.
A determinação da forma e do nome da entidade é feita na língua que aparece na página de rosto das
publicações ou através das fontes de referência (SOUZA, 2003).
As regras para as entidades coletivas segundo o AACR2 estão descritas a seguir:
Regra geral (24.1)
Forma do nome (24.2)
Nome que contém ou consiste de iniciais

74
APOSTILÃO
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NILZETE GOMES
Latinização
Mudanças de nome
Formas do nome
Nome em diversas línguas (24.3A)
Ordens e sociedades religiosas (24.3D)
Acréscimos (24.4c)
Duas ou mais entidades com nomes iguais ou semelhantes (24.4C1)
Regra geral (24.1)
Conferências, Congressos, etc. (24.7 – 24.8)
Filiais, ramais, etc. (24.9)
Igrejas locais, etc. (24.10B)
Entidades subordinadas e relacionadas não governamentais (24.12 – 24.15)
Com entrada subordinada (24.13)
Sub-cabeçalho Direto ou Indireto (24.14)
Comissões, Comitês, etc. (24.15)
Entidades governamentais e oficiais (24.17)
Com entrada subordinada (24.18)
Sub-cabeçalho Direto ou Indireto (24.19)
Cabeçalhos especiais
Conferências, Congressos, etc. (24.7 – 24.8)
Filiais, ramais, etc. (24.9)
Igrejas locais, etc. (24.10B)
Entidades subordinadas e relacionadas não governamentais (24.12 – 24.15)
Com entrada subordinada (24.13)
Subcabeçalho Direto ou Indireto (24.14)
Fonte: (COUTO, et al., 2014).

75
APOSTILÃO
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NILZETE GOMES
REGRAS PARA O PONTO DE ACESSO

http://2.bp.blogspot.com/-vH4bItcDznY/Uydv2YbzbhI/AAAAAAAAHq0/kzamuFwBcHI/s1600/determina%C3%A7%C3%A3o+ponto+de+acesso+2.jpg
SOBRE PONTO DE ACESSO:

https://sites.google.com/site/infsassumpcao/_/rsrc/1312506370938/news-1/pontosdeacesso/Tipos%20de%20pontos%20de%20acesso.png
EXEMPLOS DE ENTRADAS SEGUNDO O AACR2

http://www.efdeportes.com/efd116/uso07.gif

76
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
FORMA DE ENTRADA PARA CONFERÊNCIAS, CONGRESSOS, REUNIÕES ETC.

http://4.bp.blogspot.com/-RNdMOU5dXHQ/UkCFQigt51I/AAAAAAAADi0/7tXTkcB2Cv0/s1600/fichacat.jpg
EXEMPLO DE ENTRADA PARA ASSOCIAÇÃO
Associação de Universidades Amazônicas
Diagnóstico regional de unidades de informação pan-
amazônicas / Associação de Universidades Amazônicas,
Universidade Federal do Pará; [coordenado por] Lena Vânia
Ribeiro Pinheiro... [et al.]. – Belém: UNAMAZ, UFA, 1991.
125 p. : il.; 22 cm. – (Informação Amazônica; 1)
Bibliografia : p. 64
ISBN 85-247-0060-2

1. Serviços de informação – Pan- Amazônia – diagnóstico. I.


Pinheiro, Lena Vânia Ribeiro, coord. II. Universidade Federal do
Pará. III. Título. IV. Série.
Fonte: Souza (2003)
MODELO DE FICHA DE GRAVAÇÃO DE SOM

http://www.amemoria.com.br/download.htm

77
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
MODELO DE FICHA DE RECURSOS ELETRÔNICOS

http://www.amemoria.com.br/cap11.pdf

SIGLAS: (Recomendações da Biblioteca Nacional)


Não use siglas para os seguintes tipos de entidades:
- Bancos;
- Comissões e Conselhos, com exceção para o CNPq;
- Congressos;
- Escolas, Faculdades e Universidades;
- Entidades que entram subordinadamente;
- Entidades governamentais a nível estadual ou municipal.
Fonte: (COUTO, et al., 2014).
OBS:
Ver siglas completas em Anzolin (2007) e Couto (2014).

Não deixe de consultar Anzolin (2007) e Couto et al. (2005) pois estes materiais possuem
descritos todo o processo de entradas autorizadas pelo AACR2, assim como o livro de
Antônia Memória Ribeiro (2009) que possui muitos exemplos de catalogação e de entradas.

Este material não substitui a consulta ao AACR2.

78
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DESCRIÇÃO DE RECURSOS E ACESSO (RDA)

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2015catalogacaowsld-150203104136-conversion-gate01/95/a-catalogao-sob-o-conceito-da-web-semntica-e-dos-dados-
ligados-perspectivas-para-os-bibliotecrios-e-estudantes-de-biblioteconomia-4-638.jpg?cb=1422960340
CONCEITOS:
O RDA (Resource RDA é a nova norma de RDA é sigla para Resource O FUNDAMENTO DO
RDA
Description and Access) é o catalogação que substituirá, Description and Access (Descrição
O RDA está construído sobre
novo padrão de catalogação em 2009, o Código de e Acesso a Recursos), uma
dois modelos conceituais,
que substituirá o AACR2. Catalogação Anglo- proposta de padrão sucessora ao
desenvolvidos pela Federação
RDA oferece a bibliotecas o Americano, segunda edição. AACR2. Como mencionado acima,
Internacional de Associações
potencial de alterar O RDA vai além dos códigos seu desenvolvimento caracteriza-
de Bibliotecas e Instituições,
significativamente como os de catalogação anteriores ao se por uma mudança na direção de
FIABI (sigla em inglês,
dados bibliográficos são prover orientações sobre ser um código internacional (ou de
IFLA):
criados e usados. como catalogar recursos aceitação global), que
- Requisitos Funcionais para
Desenvolvido pelo Joint digitais e auxiliar melhor os diferentemente do atual (em uso),
Dados Bibliográficos
Steering Committee for usuários para encontrar, não se regule por regras rígidas,
(RFDB), em inglês Functional
the Development of RDA, identificar, selecionar e obter mas por diretrizes de ampla
Requirements for
essa ferramenta on-line com a informação desejada. O aplicação, e com foco centrado no
Bibliographic Data (FRBR) e;
base na Web foi laçada em RDA também contribui para usuário e nas suas necessidades de
- Requisitos Funcionais para
julho de 2010. Os editores o agrupamento de registros informação.
Dados de Autoridade
são a Associação Americana bibliográficos visando (MODESTO, 2008)
(RFDA), em inglês,
de Bibliotecas, a Associação mostrar relações entre obras e
Functional Requirements for
Canadense de Bibliotecas e seus criadores. Essa A RDA busca abranger não Authority Data (FRAD).
o CILIP (Chartered Institute importante e nova apenas o ambiente digital, mas
FRBR e FRAD identificam as
of Library and Information característica torna os também descrever os materiais relações que uma obra pode
Professionals). usuários mais conscientes das
já presentes na biblioteca, diga- ter com seu criador, assim
A OCLC participou diferentes edições, traduções
se, os materiais impressos, sem como suas relações com
ativamente do processo de ou formatos físicos das obras
deixar de trazer proposta para quaisquer traduções,
criação do RDA (...). – um significativo
interpretações, adaptações ou
os futuros suportes que ainda
(RDA..., 2016a; SOBRE..., desenvolvimento.
formatos físicos dessa mesma
2016) farão parte da vida dos usuários
(RDA, 2016b)
79
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
e que serão exigidos nas UIs. obra (RDA, 2016b).

(MACHADO, 2014, grifo meu)

RESUMINDO:

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2011frbrrdamarcaulard2-121113111134-phpapp01/95/frbr-rda-aacr-formato-marc-breve-
introduo-42-638.jpg?cb=1352805257

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/rda-1205955993962198-3/95/rda-31-728.jpg?cb=1205927195

80
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Segundo Oliver (2011, p. 2) a RDA “trata-se de uma norma projetada para focar a atenção n usuário e nas tarefas que ele
executa no processo de descobrimento de recursos. A finalidade de registrar dados é apoiar as tarefas dos usuários. Cada instrução
na RDA reporta-se ao usuário e às tarefas que ele deseja executar. Essas tarefas do usuário têm sua origem nos modelos FRBR e
FRAD”.
DIFERENÇAS ENTRE AACR2 E RDA

http://image.slidesharecdn.com/2011frbrrdamarcaulard2-121113111134-phpapp01/95/frbr-rda-aacr-formato-marc-breve-introduo-48-
638.jpg?cb=1352805257

http://image.slidesharecdn.com/rda-ufmgoficial-130614204718-phpapp01/95/rda-como-novo-cdigo-de-catalogao-64-638.jpg?cb=1371243181

81
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REQUISITOS FUNCIONAIS PARA REGISTROS BIBLIOGRÁFICOS (FRBR)

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/7/1728000/slides/slide_10.jpg
FAMÍLIA FRRB
FRBR – Functional FRANAR E FRSAR FRAD – Functional FRSAD – Functional
Requirements for Requirements of Requirements for
Bibliographic Records, Authority Data, ou Subject Authority Data,
ou Requisitos Funcionais Requisitos Funcionais de ou Requisitos Funcionais
para Registros Dados de Autoridade (ou para Dados de
Bibliográficos [1998] Dados Autorizados) Autoridade de Assunto
[2009] (ou Dados Autorizados
de Assunto) [2010]

FRBR
Usa o modelo entidade-relacionamentos, que é formado por três componentes:
 ENTIDADES;
 ATRIBUTOS OU CARACTERÍSTICAS DAS ENTIDADES e;
 RELAÇÕES ENTRE AS ENTIDADES.
Fonte: (OLIVER, 2011)

Fonte: (MEY, 2012, p. 15)


82
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2011frbrrdamarcaulard2-121113111134-phpapp01/95/frbr-rda-aacr-formato-marc-breve-introduo-7-
638.jpg?cb=1352805257

GRUPOS DO FRBR

Fonte: http://www.ofaj.com.br/images/img_6_2_808_1.jpg
83
APOSTILÃO
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http://image.slidesharecdn.com/20070utpalestracatalogacao-091012144328-phpapp02/95/catalogo-o-que-h-de-novo-17-728.jpg?cb=1255358622

http://image.slidesharecdn.com/20070utpalestracatalogacao-091012144328-phpapp02/95/catalogo-o-que-h-de-novo-18-728.jpg?cb=1255358622

ELEMENTOS DO FRBR QUE NÃO EXISTEM NO AACR2:


Características do arquivo Características de Braille
(recursos digitais)
Formato de vídeo URLs Língua das pessoas, etc.
Informação sobre custódia Identificadores de entidades (pessoas,
(recursos arquivísticas) entidades corporativas, obras)
(MODESTO, 2010 p. 10)

84
APOSTILÃO
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NILZETE GOMES

http://fabricioassumpcao.com/blog/wp-content/uploads/2012/07/Relacionamentos-entre-as-entidades-grupos-1-e-2-FRBR.png

http://image.slidesharecdn.com/rda-ufmgoficial-130614204718-phpapp01/95/rda-como-novo-cdigo-de-catalogao-38-638.jpg?cb=1371243181

85
APOSTILÃO
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REQUISITOS FUNCIONAIS PARA DADOS DE AUTORIDADES (FRSAD)

http://image.slidesharecdn.com/rda-ufmgoficial-130614204718-phpapp01/95/rda-como-novo-cdigo-de-catalogao-47-638.jpg?cb=1371243181
FRSAD - CARACTERÍSTICAS:
Foi publicado em 2010;
O FRSAD faz parte do que se convencionou chamar de “família” FRBR;
Modelo Entidade-Relacionamento;
Modelo conceitual das entidades do grupo três do modelo FRBR;

TAREFAS DO FRSAD (INCLUIU EXPLORAR QUE NÃO EXISTIA NO FRBR):


ENCONTRAR Um ou mais assuntos e/ou suas denominações que correspondam aos critérios
estabelecidos pelo usuário, usando atributos e relacionamentos;
IDENTIFICAR Um assunto e/ou a sua denominação com base em seus atributos ou relacionamentos
(ou seja, distinguir entre dois ou mais assuntos ou denominações com características
semelhantes para confirmar que o assunto ou denominação apropriada foi
encontrado);
SELECIONAR Um assunto e/ou a sua denominação adequada às necessidades do usuário (ou seja,
escolher ou rejeitar com base nos requisitos e necessidades do usuário);

EXPLORAR Os relacionamentos entre os assuntos e/ou suas denominações (por exemplo,


explorar os relacionamentos a fim de compreender a estrutura de um domínio do
conhecimento e sua terminologia).
Fonte: (IFLA, 2010 apud MELO; BRASCHER, 2014, p. 109, com adaptações).
86
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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http://image.slidesharecdn.com/rda-ufmgoficial-130614204718-phpapp01/95/rda-como-novo-cdigo-de-catalogao-48-
638.jpg?cb=1371243181
ENTIDADES DO FRSAD:
Thema: “qualquer entidade que é usada como assunto de uma
(assunto de uma obra)
obra” (IFLA, 2010, p. 15).
Nomen: “qualquer signo ou sequência de signos (caracteres
(Nome de um tema)
alfanuméricos, símbolos, sons, etc.) pelo qual um thema
é conhecido por, referenciado a, ou tratado como” (IFLA,
2010, p. 18).
No catálogo bibliográfico a entidade thema pode ser compreendida sob diferentes perspectivas: do catalogador e do
usuário.
CATALOGADOR: os themas de uma obra são analisados com o objetivo de atribuir um ou mais nomens que os
representem em um tesauro ou sistema de classificação bibliográfica.
USUÁRIO: o usuário analisa os themas da sua necessidade de informação para representá-los em nomens que
tenham sido atribuídos às obras de seu interesse.

ATRIBUTOS DO FRSAD
Existem dois tipos de atributos:
é a categoria a que pertence um thema
TIPO DE (obra, expressão, manifestação, item,
THEMA pessoa, entidade coletiva, conceito,
objeto, evento e lugar) no contexto de
um determinado sistema de
organização do conhecimento
é um texto que descreve e, ou define o
NOTA DE thema, especificando o seu escopo
ESCOPO dentro de determinado sistema de
autoridade assunto. A nota de escopo é
atribuída a um thema de um sistema
de organização do conhecimento para
ajudar os usuários a entenderem o
domínio em que o thema está inserido.
http://fabricioassumpcao.com/blog/wp-content/uploads/2014/06/requisitos-funcionais-para-
dados-de-autoridade-de-assunto-frsad.png
87
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
EXISTEM DOIS CONJUNTOS DE RELACIONAMENTOS NO FRSAD:
obra-to-thema; thema-to-nomen foi definido no modelo FRBR e indica que qualquer das entidades do
entidades de diferentes tipos modelo pode ser o assunto de uma obra. É uma relação de muitos para
muitos entre as instâncias de obras e instâncias de themas.
thema-to-thema; nomen-to-nomen foi introduzido pelo modelo FRSAD e evidencia que qualquer thema pode
entidades de mesmo tipo ter múltiplos nomens, como ocorre em diferentes idiomas e sistemas de
organização do conhecimento.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO:

Fonte: (MEY, 2012, p.35)

Fonte: (MEY, 2012, p. 50)


88
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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ISBD
O AACR2 incorporou as regras estabelecidas na Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada Geral -
ISBD (G).
HISTÓRICO:
1969 Estudos iniciais - Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação (também conhecido
como Encontro de Copenhague)
1971 Primeira das ISBDs - Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada das Publicações
Monográficas (ISBD(M))
1974 Revisão da “Primeira edição normalizada” do ISBD(M)
1975/78 Criação do ISBD(G) - “Primeira edição normalizada revista”
1981 Revisão e reformulação das ISBDs (final dos anos 80 completou-se a revisão).
Década de 90 Revisão total das ISBDs
Ano 2000 e 2001 Sucessivas revisões e disponibilização online para consulta pública.
Fonte: (FEDERAÇÃO, 2005; CUNHA, 1979)
As ISBDs são revistas de 5 em 5 anos, podendo ser de dois tipos:
Pequenas intervenções – introdução de mais exemplos e definições, interpretações de casos dúbios e correcção de
erros; • Intervenções de fundo - produção de uma nova norma ou o cessar de uma existente. (GALVÃO, 2016)
Programa desenvolvido pela IFLA, resultante da reunião A ISBD foi concebida para servir como um instrumento
de Grenoble, que apresenta um conjunto de normas para de comunicação internacional da informação
a descrição bibliográfica; existem vários textos para cada bibliográfica. Seus principais objetivos são:
tipo de documento:  Permitir a permuta de dados oriundos de fontes
ISBD (M) – monografias impressas ou em Braille diversas;
publicados depois de 1801 (inclusive).  Facilitar sua interpretação malgrado as barreiras
ISBD (A) - monografias impressas publicadas até 1800. linguísticas;
Livro Antigo.  Auxiliar a conversão dos dados bibliográficos em
ISBD (NBM) – material não livro. Non Book Material. forma legível a máquina.
Ex. Microfilme. (CUNHA, 1979, p. 7)
ISBD (CM) – material catográfico.
ISBD (PM) – música impressa. Printed Music.
ISBD (S) – publicações em série impressas. Substituído
pelo ISBD (CR).
ISBD (G) – é considerada a norma-padrão geral; surge
como resultado de uma tentativa de harmonização das
restantes ISBD; utiliza uma terminologia mais genérica
que pode ser aplicada a qualquer tipo de documento. Por
exemple, utiliza termo “manufactura” em vez de
“impressão”, de forna a englobar material não impresso.

89
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DESTINAM-SE às agências bibliográficas nacionais e a
outras agências catalogadoras.
Fonte: CATALOGAÇÃO (2016)
OBJETIVOS DO ISBD
Estabelecer orientações para uma catalogação descritiva Dar as directivas que permitam uma catalogação
compatível a fim de facilitar a permuta internacional de descritiva compatível à escala mundial, de forma a
registos bibliográficos. facilitar a troca internacional de referências bibliográficas
Ao especificar os elementos que abrangem uma entre agências bibliográficas nacionais e entre a
descrição bibliográfica e ao determinar a ordem pela qual comunidade internacional das bibliotecas e da
os elementos deverão ser registados, as ISBD propõem: documentação. Ao definir os elementos necessários
a. Fazer com que os registos oriundos de diferentes numa descrição bibliográfica, prescrevendo a sua ordem
fontes e de diferentes países sejam permutáveis, de tal de apresentação e a pontuação que os delimitam, as
modo que os registos feitos num país possam ser ISBDs visam:
facilmente aceites para catálogos de bibliotecas ou outras A. tornar intercomunicáveis as referências bibliográficas
listas bibliográficas em qualquer outro país. produzidas por diferentes fontes, de forma que as
b. Ajudar à interpretação de registos transpondo barreiras referências produzidas produzida num país possam ser
linguísticas, podendo os utilizadores interpretar o registo facilmente integradas nos catálogos ou na bibliografia de
numa língua que não domine a partir da pontuação. Para qual outro país;
tal, a pontuação tem que ser unívoca. B. ajudar à compreensão das referências apesar das
c. Ajudar a converter registos bibliográficos em registos barreiras linguísticas, de forma que as referências
de forma legível para computador. produzidas para os utilizadores de uma língua, possam
Fonte: CATALOGAÇÃO (2016) ser entendidas pelos utilizadores de outras línguas;
C. facilitar a conversão das referências bibliográficas em
formato legível por máquina.
Fonte: (FEDERAÇÃO, 2005)
As informações descritivas do ISBD estão divididas em 8 áreas:

TED PUDESE NONU


I – Título e indicação de responsabilidade;
II – Edição;
III – Detalhes Específicos do material (ou tipo de publicação)
IV – PUblicação, distribuição etc.;
V – DEscrição física;
VI – SÉrie
VII – Notas
VIII – NÚmero normalizado e modalidades de aquisição.
Fonte: biblioquestoesesquematizadas.zip.net
90
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2011frbrrdamarcaulard2-121113111134-phpapp01/95/frbr-rda-aacr-formato-marc-breve-introduo-51-
638.jpg?cb=1352805257

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2015isbdconsolidada-151102203111-lva1-app6891/95/isbd-consolidada-introduo-bsica-verso-2015-8-
638.jpg?cb=1446496543

OBS:
Os ISBDs “DESTINAM-SE às agências bibliográficas nacionais e a outras agências
catalogadoras. Assim, é de recomendar que a agência bibliográfica nacional de cada
. país, tendo como responsabilidade criar o registo definitivo para cada documento,
prepare uma descrição que contenha todos os elementos (obrigatório, recomendado,
facultativo)” (CATALOGAÇÃO, 2016).
91
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TABELA DE CUTTER
“A tabela de notação de Autor, ou de O esquema de notação de autor mais A classificação de Cutter, ou
Cutter Sanborn, tem a função de popular foi desenvolvido por Charles classificação expansiva, foi criada por
atribuir uma codificação para a Ammi Cutter. De acordo com Wynar Charles Ammi Cutter (1837-1903),
autoria da obra pela notação de autor, (1976), inicialmente, Cutter considerado um dos maiores
que consiste no arranjo alfa-numérico desenvolveu a tabela de dois dígitos bibliotecários norte-americanos. Foi
que codifica (representa) a autoria da que, posteriormente, a tabela foi autor do Rules for Dictionary Catalog,
obra que está sendo classificada. Para expandida para três dígitos por Kate o segundo catálogo de classificação
o processamento da notação de autor, F. Sanborn. Ela não usou a tabela de norte-americano, publicado em 1876 e
é necessário primeiramente dois dígitos como base para sua tabela reeditado posteriormente.
determinar seu número de e por isso Cutter resolveu expandir a Criou tabelas para individualizar
classificação geral, fazendo uso, para sua própria tabela para três dígitos. autores, usada no momento da
tanto, do sistema de classificação Portanto, há três variações das tabelas: formação do número de chamada,
CDD ou CDU adotado pela 1) a tabela de dois dígitos; 2) a tabela conhecidas no Brasil como Tabela
biblioteca. de três dígitos de Cutter-Sanborn1 (a Cutter ou Tabela Cutter Sanborn.
Em segundo momento, a partir da mais empregada no Brasil); e 3) a O sistema divide-se em 7 tabelas
determinação da autoria da obra, tabela de três dígitos de Cutter2 . Em “expansivas” que vão tornando-se mais
acessa-se a Tabela de Cutter Saborn um primeiro momento a notação do minuciosas, sempre do dado mais geral
(2000) on line, buscando o número autor parece não ter lógica. Mas tem. para o mais específico, dependendo da
referente à notação do autor. A partir A principal função da notação de necessidade descritiva da coleção
das letras iniciais do sobrenome do autor de Cutter-Sanborn é ordenar as existente na unidade informacional,
autor ou nome da entidade, se for o diversas obras de um mesmo autor podendo chegar ao nível máximo
caso, determina-se o número da dentro de um mesmo assunto (número descritivo, ou seja, a sétima tabela de
Tabela de Cutter, constituindo a de classificação). classificação, que não foi completada
notação de autor. Este número deve O número de Cutter para um item é devido à morte de Cutter.
ser antecedido da primeira letra do retirado das primeiras letras da (VIEIRA, 2014, P. 92)
sobrenome do autor ou nome da entrada principal (que não artigo)
entidade” (ESTABEL; MORO, 2014, seguido de seu número
p. 30). correspondente advindo da tabela que
assim, determina o número para cada
nome em ordem alfabética.
(SANTOS, 2011)
Já existe a versão digital do CUTTER desenvolvida pela OCLC:

Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/wp-content/uploads/2010/06/dna.jpg
92
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QUADRO RESUMO DA APLICAÇÃO DAS REGRAS DA TABELA DE CUTTER:

Fonte: (SANTOS, 2011)


REGRAS PARA APLICAÇÃO DA TABELA DE CUTTER:
NOTAÇÃO/ REGRA EXEMPLO:
1 - Notação de autor para sobrenome do BANDEIRA, Pedro
autor/entidade: 212 Band Tabela = 214 Band
Primeiras letras do sobrenome do autor ou 213 Banc Cutter = B214
214 Band
entidade e a primeira letra do título da obra, 215 Bane
desconsiderando-se artigos (se houver).
Para uma obra de Pedro Bandeira com o título: A Marca de uma
lágrima, usa-se a primeira letra do título ficando assim: B214m
2 – Em algumas situações, as primeiras VERÍSSIMO, Érico
letras do sobrenome não estão na tabela: 515 Verhu Tabela = 517 Verin
Nesse caso, a orientação é que seja utilizado 516 Veri Cutter = V517
517 Verin
o número das letras anteriores mais 518 Verj
próximas.
Para uma obra de Érico Veríssimo com o título: Um certo capitão
Rodrigo, fica a notação assim: V517c
3 – Um autor possui dois ou mais títulos que
apresentem as mesmas iniciais: Autor: Érico Veríssimo Autor: Érico Veríssimo
Deve ser acrescentada outra letra do título. Título: Um certo capitão Título: Clarissa
Rodrigo
Cutter = V517c Cutter = V517cl
4 – Quando o título da obra iniciar por
números, a orientação é de que as iniciais do 1000 perguntas e respostas sobre os animais: 1000 = m
título sejam transformadas em palavras. Cutter = M 618
5- Quando não for possível:
a) Identificar a autoria da obra ou
b) A obra possuir mais de três autores ou
c) Se for resultante do trabalho de eventos Título: ENCICLOPÉDIA da fantasia: todas as fábulas
Utiliza-se a Tabela para identificação do Cutter = E 56
título e não é colocada a segunda letra após o
número.
6 – Quando o sobrenome do autor for
composto por grau de parentesco, a notação Luís Estabel Neto
será elaborada pelo sobrenome que antecede Estabel Neto = E79
ao grau de parentesco.
7 - Sobrenome com apóstrofo: Samarra de John O’Hara (Rendez-vous)
Ignora-se o apóstrofo: O’Hara equivale a Cutter = O 36r
Ohara e Sant’Anna equivale a Santanna;

93
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8 - Sobrenomes constituídos por contrações James Alan McPherson (A Region Not Home)
de Mc, M’c ou M ’ equivalem a Mac. Cutter = M478r
9 - Sobrenome composto: Insurreição do queimado em cordel e prosa de Teodorico
Notação de autor para a primeira palavra do Boa Morte.
sobrenome composto Cutter = B662i
10 - Sobrenome com prefixo: União Européia de François d’Arcy.
Somente para prefixo que fazem parte do Cutter = A675u
nome
11- Sobrenome com hífen ou traço: Le Petit Prince de Antoine de Saint-Exupéry
Notação de autor para a primeira palavra Cutter = S137p
que compõe a hifenização.
12 - a notação de autor para autor Concurso Nacional de Cronicas, Premio Luiz Fernando
corporativo/entidade coletiva refere-se ao Verissimo da Associação Bamerindus.
nome da corporação das que possuem Cutter = A849c
atividade fim definida ou que possuem
nome próprio: academias; arquivos; asilos;
associações; bancos; bibliotecas etc...
13 - Títulos uniforme: Bíblia Sagrada traduzida em português por João Ferreira de
Deve ser atribuída ao tradutor. Almeida
Cutter = A447b
14 – Tradução As areias do tempo de Sidney Sheldon ; tradução de A. B.
Ela é indicada a partir do título original Pinheiro de Lemos. Título original: The sands of time.
sucedida por ponto, pela letra inicial da Cutter = S544s.Pl
língua em maiúscula e pela inicial do
sobrenome do tradutor.
15 - Biografias: objetiva reunir obras de Curtindo os netos : (viagens e historinhas) memórias de Eno
mesma pessoa. Teodoro Wanke.
O Cutter deve ser atribuído a partir do Cutter = W262a
sobrenome do biografado e, em vez de
colocar a primeira letra do título, será
utilizada a primeira letra do sobrenome do
biografado.
16 - Autobiografias: Eno Teodoro Wanke, sua vida e obra : biografia e analise da
Sugere-se não incluir a inicial em obra do trovador, engenheiro, poeta, pesquisador, escritor,
autobiografias. Isso faz com que as contista, biografo, trovologo, ensaísta literário, etc., de
autobiografias de uma personalidade Therezinha Radetic.
antecedam as biografias.
Outra alternativa é suceder a notação de Cutter = W262r
autor pela letra “a” na primeira
autobiografia da coleção. Às autobiografias
adquiridas subsequentemente acrescenta-se
o número de acordo com a ordem de
aquisição.
Fonte: (ESTABEL; MORO, 2014; SANTOS, 2011, com adaptações)
OBS:
O número de chamada completo é composto pelo arranjo entre o número de classificação e
a notação de autor para determinado documento, compondo a sua localização no acervo.
(ESTABEL; MORO, 2014, grifo meu)
94
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FORMATOS DE INTERCAMBIO DE DADOS: MARC21
CONCEITOS E HISTÓRICO:
MARC é a abreviação de Machine O formato MARC é um conjunto de O formato MARC - Machine
Readable Catalog (em português, códigos e designações de conteúdos Readable Catalog é desenvolvido
catalogação legível por máquina), definido para codificar registros que e mantido pela US Library of
utilizada para denominar o projeto serão interpretados por máquina. Sua Congress (Biblioteca do
desenvolvido pela biblioteca do principal finalidade é possibilitar o Congresso Norte Americano),
Congresso nos Estados Unidos com o intercâmbio de dados, ou seja, importar padroniza a representação
objetivo de organizar e disseminar os dados de diferentes instituições ou descritiva automatizada dos
dados bibliográficos num determinado exportar dados de sua instituição para acervos bibliográficos, e tem sido
formato, de forma que possam ser outros sistemas ou redes de bibliotecas considerado um padrão a nível
legíveis por máquinas. Essa iniciativa, através de programas de computador internacional.
que começou há cerca de 40 anos, desenvolvidos especificamente para (FERREIRA, 2013)
fornece o mecanismo pelo qual os isto.
As principais finalidades da
computadores interpretam, utilizam e O formato MARC 21 para dados
adoção do padrão MARC são:
trocam entre si informações bibliográficos inclui informação sobre
 Possibilidade de realizar
bibliográficas, e que juntos formam a material textual impresso ou
intercâmbio de dados entre
base da maioria dos catálogos de manuscrito, arquivo de computador,
diferentes instituições.
bibliotecas usados atualmente. mapas, música, recurso contínuo,
 Prevenir a duplicidade de
A sigla MARC tornou-se USMARC na material visual e material misto; os
trabalho e proporcionando
década de 1980 e MARC 21 no final, dados bibliográficos normalmente
economia de tempo.
de 1990. Porém houve outras variações incluem título, nome, assunto, nota,
 Permitir que as bibliotecas
como segue: dado de publicação e descrição física.
substituam um sistema
- INTERMAC: França; (MARC..., 2015)
automatizado por outro
- AUSMARC: Austrália;
sem prejuízo dos dados.
- NORMAC: Noruega;
A adoção do formato MARC 21
- DANMARC2: Dinamarca;
em sistemas automatizados de
- CMARC: China;
gestão de bibliotecas traz
- KMARC: Coréia do Sul;
avanços para o compartilhamento
- UNIMARC: IFLA (1977);
de informações bibliográficas e
- MARC 21: harmonização entre
para a manutenção da própria
USMARC, CAN/MARC e UKMARC.
base.
(VIEIRA, 2014)
Os softwares de grande porte,
gerenciadores de bibliotecas,
utilizados atualmente no Brasil,
adotam o formato MARC 21

95
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como padrão.
Os softwares específicos para
armazenamento e processamento
dos catálogos de acervos
bibliográficos foram elaborados
para reproduzir e substituir os
catálogos manuais, em todas as
características, e para tanto o
processo tecnológico deve prever
todas as etapas do processo de
catalogação e formação de
catálogos.
(SILVA; BAPTISTA, 2013)

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/marc-21-denise-1217972849769008-8/95/marc-21-24-728.jpg?cb=1221026629
COMPOSIÇÃO DO FORMATO MARC 21
ELEMENTOS:
Um registro MARC é composto por três elementos: A estrutura do registro é uma implementação dos padrões
internacionais ANSI Z39.2 e ISO 2709. As indicações de conteúdo são códigos e convenções estabelecidos para
identificar e caracterizar os dados dentro do registro e permitir sua manipulação.
Os conteúdos dos dados que compõe um registro MARC geralmente são definidos por PADRÕES EXTERNOS AO
FORMATO, como: International Standard Bibliographic Description (ISBD), Anglo-American Cataloguing Rules
(AACR2), Library of Congress Subject Headings (LCSH) ou outros códigos usados pela instituição criadora do
registro. (MARC..., 2015)

COMPONENTES DO REGISTRO:
Um registro bibliográfico MARC 21 consiste de três componentes principais: o Lider, o Diretório e os Campos
Variáveis.
Líder – Dados que fornecem informações para o processamento do registro. Estes dados contém números ou códigos e
são identificados pela sua posição relativa. O Líder possui o tamanho de 24 caracteres e é o primeiro campo de um
registro MARC.
Diretório – Uma série de entradas que contém a posição inicial e o tamanho de cada etiqueta (TAG) dentro do registro
bibliográfico. Cada notação possui 12 caracteres/posição e apresenta três partes: a tag, ou etiqueta d campo, o tamanho

96
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do campo e a posição inicial do campo. No Diretório, as notações para campos de controle variável aparecem primeiro,
seguidas pelas etiquetas numa ordem numérica crescente. Em seguida entram os campos de dados variáveis, arrumados
em ordem crescente, de acordo com o primeiro caractere da etiqueta. É gerado automaticamente pelo sistema.
Campos Variáveis: os dados organizados em campos variáveis, identificados por uma tag ou etiqueta de 3 caracteres
numéricos, que estão registrados na entrada do diretório, referente a cada campo. São de 2 tipos: de Controle variável
e de Dados variáveis.
Campos Controle variável – são os campos 00X. Eles podem conter ou um único dado ou uma série de dados de
tamanho fixo, identificados pela posição relativa do caractere. Não contem indicadores, nem subcampos;
Campos de dados variáveis: São os restantes dos campos variáveis definidos no formato. Além de serem
identificados por uma etiqueta no Diretório, esses dados contém duas posições para indicadores, localizadas no começo
de cada campo. Eles são agrupados em blocos, de acordo com o primeiro caractere da etiqueta/ tag, o qual, com
algumas exceções, identifica a função do dado dentro do registro. O tipo de informação no campo é identificada pelo
restante da etiqueta.
É dentro desse campo também que se encontram os indicadores de conteúdo: Indicador e Subcampos.
Indicador: As duas primeiras posições, no início de cada campo de dados variáveis, que interpretam ou
complementam os dados contidos no campo. (...) O valor dos indicadores pode ser uma letra minúscula ou um
caractere numérico. O espaço em branco representado por #, é usado em uma posição de indicador indefinido. Numa
posição de indicador definida, o espaço em branco pode ter um significado ou pode significar “não há informação”.
Códigos de Subcampos: Dois caracteres diferenciam os dados dentro do campo, os quais requerem tratamento
separado. O código do subcampo consiste no delimitador, representado por “$” seguido de um identificado de
subcampo. Esses identificadores podem ser letras minúsculas ou caracteres numéricos.
Fonte: (FERREIRA, 2013)
CAMPOS DO MARC 21

Fonte: (SILVA; BAPTISTA, 2013)


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Fonte: (BRAGA; LIMA, [2013?]


CAMPO CAMPOS DENTRO DOS PRINCIPAIS
100 - AUTOR Entrada Principal - Nome Pessoal – 100
Entrada Principal - Entidade – 110
Entrada Principal - Evento – 111
Entrada Principal - Título Uniforme – 130
200 - TÍTULO Título Abreviado – 210
Título-Chave – 222
Título Uniforme/Original – 240
Título Traduzido pela Instituição Catalogadora – 242
Título Uniforme Coletivo – 243
Título Principal – 245
Formas Variantes do Título – 246
Título Anterior – 247
300 – DESCRIÇÃO Descrição Física - 300
FÍSICA Tempo de Duração – 306
Horário, etc. – 307
Última Periodicidade - 310
Preço – 365
Lugar Associado (R) - 370
Idioma/Linguagem associado - 377
Características do Público (R) - 385
400 - SÉRIES Título de série relacionado - 490 (indicação de série e indicações secundárias de
série)
Nota Geral – 500
500 – NOTAS* Nota Iniciada com a Palavra “Com” – 501
98
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*A lista das notas Nota de Dissertação ou Tese – 502
deve ser lida com Nota de Bibliografia, etc. – 504
bastante atenção, pois Nota de Conteúdo – 505
são elas que Nota de Restrição de Acesso – 506
geralmente caem mais Nota de Escala para Material Gráfico – 507
em concursos. Nota dos créditos de Criação/Produção – 508
Nota de Citação / Referências – 510
Nota do Participante ou do Executor – 511
Nota do Tipo de Relatório e Período de Cobertura – 513
Nota de Qualidade dos Dados – 514
Nota de Peculiaridade na Numeração – 515
Nota sobre o Tipo de Arquivo de Computador ou sobre os Dados – 516
Nota da Data/Hora e Local de um Evento – 518
Nota de Resumo, etc – 520
Nota de Público Alvo – 521
Nota de Cobertura Geográfica – 522
Nota de Citação Preferida do Material Descrito - 524
Nota de Suplemento – 525
Nota do Programa de Estudo – 526
Nota de outros Formatos Disponíveis – 530
Nota de Reprodução – 533
Nota de Versão Original – 534
Nota de Localização dos Originais/Duplicatas -535
Nota de Informação sobre Financiamento – 536
Nota de Detalhes do Sistema – 538
Nota de Termos que Gerenciam o Uso e a Reprodução – 540
Nota da Fonte Imediata de Aquisição – 541
Nota de Materiais de Arquivo Associados – 544
Nota Biográfica ou Histórica – 545
Nota de Idioma – 546
Nota de Títulos Anteriores – 547
Nota de Publicação – 550
Nota de Atributo e Unidade – 552
Nota de Índice Cumulativo e Instrumento de Pesquisa – 555
Nota sobre documentação – 556
Nota de Origem - 561
Nota de Identificação de Cópia e Versão – 562
Informação sobre encadernação – 563
Nota sobre Características do Arquivo – 565
Nota de Metodologia – 567
Nota de Ligação e Entrada – 580
Nota de Publicações sobre o Material Descrito – 581
Nota de Processamento – 583
Nota de Soma e Freqüência De Uso – 584
Nota de Exposição – 585
Nota de Premiação – 586
Notas locais – 59X
600- ASSUNTO Assunto – Nome Pessoal – 600
Assunto – Entidade – 610
Assunto – Eventos – 611
99
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Assunto - Título Uniforme – 630
Assunto - Termo Cronológico – 648
Assunto - Tópico – 650
Assunto - Nome Geográfico – 651
Termo de índice – ocupação - 656
700- ENTRADA Entrada Secundária – Nome Pessoal – 700
SECUNDÁRIA Entrada Secundária – Entidade – 710
Entrada Secundária – Evento – 711
Entrada Secundária - Nome não Controlado – 720
Entrada Secundária - Título Uniforme – 730
Entrada Secundária - Título Relacionado E Analítico não Controlado – 740
Entrada Secundária – Nome geográfico - 751
Entrada Secundária - Forma Hierárquica do Nome Geográfico – 752
Detalhes do Sistema para Arquivos de Computador – 753
Entrada Secundária - Identificação Taxonômica - 754
800- SÉRIE Entrada Secundária de Série – Nome Pessoal – 800
Entrada Secundária de Série – Entidade/Nome corporativo – 810
Entrada Secundária de Série – Eventos – 811
Entrada Secundária de Série – Título Uniforme – 830
Entrada Secundária de Série – Instituição depositária – 850
Entrada Secundária de Série – Localização e acesso eletrônico – 856
Fonte: http://www.dbd.puc-rio.br/MARC21/conteudo.html e Ferreira (2013)
EXEMPLO DO MARC 21 E SEUS CAMPOS

st Este texto não substitui à consulta ao MARC 21.


100
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FUNÇÕES E FORMAS DE CATÁLOGOS

http://pt.slideshare.net/Modesto/reflexes-sobre-rda-isbd-aacr-novos-principios-e-web-semntica

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/2015catalogacaowsldversao2-150203110036-conversion-gate02/95/a-catalogao-sob-o-conceito-da-web-
semntica-e-dos-dados-ligados-perspectivas-para-os-bibliotecrios-e-estudantes-de-biblioteconomia-15-638.jpg?cb=1422961514
101
APOSTILÃO
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file:///C:/Users/Cliente/Downloads/Reuniao_Tecnica_FRBR3%20(1).pdf
Segundo Mey (1995, p. 9-10) as qualidades que um catálogo manual deve ter são:
FLEXIBILIDADE Inserção de representações de novos tipos de recursos e itens
informacionais;
FACIILIDADE DE MANUSEIO Além da facilidade de manuseio, possuir sinalização (local da
biblioteca).
A organização de um catálogo impresso/manual ocorre da seguinte forma:
1. Por autor;
2. Por título;
3. Pela forma física;
4. Pela subdivisão de período (tempo);
5. Pela subdivisão geográfica (lugar);
6. Por identificação de idioma;
7. Pelas características dos materiais e
8. Por assunto.
Em decorrência dos tipos de catálogos que a biblioteca comporta, as fichas catalográficas deverão ser
confeccionadas de acordo com o elemento que serve de entrada principal do documento, com os respectivos
pontos de acesso.
(SOUZA; FUJITA, 2012, p. 62-63)
CATÁLOGO: FORMA DE APRESENTAÇÃO DO SUPORTE
MANUAL Forma de livros.
IMPRESSA Em forma de listas.

SEMI- AUTOMATIZADA Englobam a forma manual, a elétrica ou ótica.

AUTOMATIZADA São os registrados em suporte legíveis pelo computador (eletrônicos, em


linha ou on-line) são os OPACs (Online Public Access Catalog).
Fonte: (GUINCHAT; MENOU, 1994).
102
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PRINCIPAIS CATÁLOGOS MANUAIS

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/1/279269/slides/slide_18.jpg

OPACs: CATÁLOGOS AUTOMATIZADOS ou EM LINHA ou


ON LINE DE ACESSO PÚBLICO.
Catálogo online é um processo automatizado, no Catálogo automatizado no qual o usuário faz o
qual uma ferramenta é disposta num banco de dados, acesso direto, sem necessidade de intermediário,
que a partir de um determinado servidor armazena e utilizando interfaces amigáveis. A maioria dos
recupera os mais variados tipos de informações em catálogos de bibliotecas disponíveis na internet é
formatos eletrônicos pertencentes à biblioteca, desse tipo.
garantindo uma maior velocidade e qualidade de (CUNHA; BASTOS, 2008, p. 73)
acesso a informação. (QUEIROZ; ARAÚJO, 2008).
HISTÓRICO:
DÉCADA 70 Seu início foi impulsionado pelo Formato MARC da OCLC.
DÉCADA 80 Implantação dos OPACs em outros países, entre eles o Brasil.
DÉCADA 90 Os OPACs são mais aperfeiçoados com o uso crescente das Tecnologias da
Informação (redes eletrônicas).
(MALINCONICO; FASANA, 1979 apud QUEIROZ, ARAÚJO, 2008).

Ao longo dos anos os catálogos de acesso público, passaram por diversas transformações em seu
conceito e fases, dando a suas características ao seu formato devido à incidência cada vez maior das novas
tecnologias de informação (QUEIROZ, ARAÚJO, 2008).
A figura a seguir apresenta às gerações dos OPACs.

103
APOSTILÃO
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http://image.slidesharecdn.com/santana-140501102008-phpapp02/95/servios-de-descoberta-webscale-discovery-services-8-
638.jpg?cb=1398955132
CATÁLOGO EM LINHA: CARACTERÍSTICAS
Que permite inserção de representações de novos itens; exclusão de
FLEXIBILIDADE representações de itens descartados ou perdidos e mudanças nas
representações, quando necessário;
FACILIDADE DE MANUSEIO Que significa, além da facilidade para ser manuseado propriamente, ter
boa sinalização – no caso de catálogos manuais, interna e externa; estar
em local visível e acessível e apresentar instruções de uso;
PORTABILIDADE Que permite ser consultado fora da biblioteca, ou em diferentes locais da
biblioteca;
COMPACIDADE Que significa ocupar pouco espaço.
Fonte: Mey (1995, p.10)
BENEFÍCIOS DOS OPACs
Os OPACs constituem-se em sistemas informáticos
capazes de integrar as funções bibliotecárias clássicas
como consulta, empréstimo individual, empréstimo
entre bibliotecas, processamento técnico e
recuperação da informação. Também é possível
pelos módulos do OPAC realizar pesquisas por
autor, título e assunto, cumprindo as funções das
tradicionais fichas catalográficas, porém com mais
rapidez (recuperação da informação). Dessa forma,
contribuindo consideravelmente para a otimização da
operação de tratamento da informação em bibliotecas,
assim como sua recuperação. (SOUSA; FUJITA,
2012, p. 65, grifo meu). http://image.slidesharecdn.com/slides-opac-119315720873518-2/95/slides-opac-5-
728.jpg?cb=1193132009
104
APOSTILÃO
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SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA –
CDD CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DE DEWEY.
Também conhecida como “tabela de Um conjunto de agrupamentos de 1. Esquema específico de classificação.
classificação”, que é um conjunto de assuntos coordenados e subordinados 2. Plano para o arranjo de documentos
classes subdivididas por disciplinas por determinadas características. de acordo com os princípios
fundamentais. Por exemplo: ramos Esses grupos são chamados de determinados.
do conhecimento humano como classes, que é o nome dado à reunião Classificação Bibliográfica.
Religião, História, Ciências Sociais, dos assuntos que apresentam entre si (CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
etc., e seus correlatos ou certo grau de semelhança.
subdisciplinas, que podem ser Todo sistema de classificação Segundo Vieira (2014) existem também
aplicados aos grupos maiores como apresenta classes coordenadas e outras definições de classificação:
adjetivo de especificação. classes subordinadas. Social: faz parte da natureza humana, é
Além disso, a classificação tem como (BARBOSA, 1969) inerente ao ser humano e compõe parte
características, o método indutivo e de sua personalidade, auxiliando-a
dedutivo, sendo que primeiro será do cotidianamente na organização mental e
específico para o geral e o outro do na classificação do que lhe interessa;
geral para o específico. Filosófica: É mais elaborada e tem por
(VIEIRA, 2014, p. 70-71) finalidade a definição e a hierarquização
do conhecimento humano;
Bibliográfica: Sua finalidade é a
organização e a disposição física dos
documentos no acervo, visando à sua
localização e recuperação com
eficiência. (VIEIRA, 2014, p. 74-75)

http://image.slidesharecdn.com/aula1classificacoesbibliograficasintroducao-131007184253-phpapp01/95/classificacoes-bibliogrficas-uma-introduo-39-
638.jpg?cb=1381171529

105
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES

http://images.slideplayer.com.br/3/1269925/slides/slide_41.jpg
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CLASSIFICAÇÕES DOCUMENTÁRIAS

Fonte: (EDUVIRGES, 2011)


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ASPECTOS E REQUISITOS DE UM SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO:
CLASSES PRINCIPAIS Divisões
Subdivisões
Seções
Subseções etc.
OBRAS GERAIS Enciclopédias, revistas, periódicos, coleções etc., como
também a Bibliografia e a Biblioteconomia. Considerou que,
embora não sendo propriamente de âmbito geral, esses
assuntos tem ligação, de um modo ou de outro, com os
assuntos incluídos no sistema. Procurou dar-lhes uma
sinonímia com as subdivisões de forma.
TABELAS AUXILIARES Forma
Língua
Geográfica
Cronológica
NOTAÇÃO Simples
Flexível
Memorizável
ÍNDICE – Relativo
Relativo e Específico Terminologia atual
Referencias e remissivas
APRESENTAÇÃO Sumários
Instruções de uso (Notas explicativas)
Exemplos
Terminologia atual (atualização dos sistemas)
Fonte: (PRÍNCIPE, 1969)

https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj29Zmuk5nLAhUHkx4KHQwdD-
EQjBwIBA&url=http%3A%2F%2Fs3.amazonaws.com%2Fmagoo%2FABAAAgkTMAJ-
2.jpg&psig=AFQjCNEMDf289H81IUiRiRpLm4havxWhzg&ust=1456703975432667

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CLASSIFICAÇÃO DECIMAL DE DEWEY (CDD)
Idealizada em 1873 por Melvil A CDD foi desenvolvida por A CDD representa um mapa
Dewey (1851-1931) para uso em Melvil Dewey (1851-1931), completo das áreas do
sua biblioteca (Amberst College). sendo um dos sistemas mais conhecimento, divide o sistema
Classificação voltada para os utilizado em todo o mundo, em 10 classes principais – 000,
princípios americanos. especialmente em bibliotecas 100, 200, 300, 400, 500, 600, 700,
Nasceu para atender às públicas. Sua primeira edição foi 800 e 900 – fazendo as suas
necessidades do arranjo publicada em 1876 relações com a evolução do
sistemático dos livros nas anonimamente, idealizando um conhecimento humano.
prateleiras, com o intuito de livre sistema de classificação baseado A CDD apresenta a divisão do
acesso (busca direta nas estantes) no uso de números decimais e conhecimento em hierarquias,
pelos usuários. influenciada pelo sistema de W. com tópicos organizados dos mais
(GUARIDO, 2010) T. Harris, sob o título amplos aos mais específicos. A
Classification and subject index classe principal é representada por
for cataloging and arranging the três algarismos para que o assunto
books and pamphlets of a library fique mais específico; um ponto
e também de Natale Battezati decimal terá de ser colocado
(Itália, 1971). Posteriormente, na depois do terceiro dígito.
16ª edição, o nome de Dewey (ESTABEL; MORO, 2014)
passou a fazer parte do título
(BARBOSA, 1969, p. 199).

CDD: CARACTERÍSTICAS
SISTEMA HIERÁRQUICO Ideias e conceitos são representados em suas
múltiplas relações de coordenação, de subordinação
e de superordenação (sistema orgânico de partes)
SISTEMA DECIMAL Divisão do conhecimento em dez partes (disciplinas
e subdisciplinas).
BIBLIOGRÁFICA Destinada a servir de base à organização de
documentos e de seus sucedâneos (fichas, listas
bibliográficas, catálogos).
ESTRUTURADA Em dez partes (dez classes principais, sete classes
menores, notação e índice alfabético.
ENUMERATIVA Relaciona todos os assuntos e todas as
combinações/associações/relações possíveis entre os
mesmos, juntamente com seus
símbolos/combinações de símbolos “ready-made”
para consumo, sem (maiores) intervenções do
classificador.

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SINTÉTICA Forma as notações que representam assuntos
compostos, ou aspectos de assuntos para os quais
não há números prontos nas tabelas.
Existem dois tipos:
a) de dois ou mais números das tabelas
auxiliares justapostos a um número das
tabelas principais;
b) de dois ou mais números das próprias tabelas
principais.
Fonte: (SILVA, [20--?])
CDD: ESTRUTURA
TABELAS PRINCIPAIS
000 GENERALIDADES
100 FILOSOFIA E DISCIPLINAS RELACIONADAS
200 RELIGIÃO
300 CIÊNCIAS SOCIAIS
400 FILOLOGIA/LÍNGUAS
500 CIÊNCIAS PURAS
600 TECNOLOGIA (ciências aplicadas)
700 ARTES, RECREAÇÃO E ARTES CÊNICAS
800 LITERATURA
900 HISTÓRIA, BIOGRAFIA, GEOGRAFIA
TABELAS AUXILIARES
TABELA 1 SUBDIVISÃO STANDARD É utilizada junto às classes principais na representação
das subdivisões de formas intrínsecas e extrínsecas,
relativas à forma de exposição do tema.
TABELA 2 ÁREAS Subdivide geograficamente, com subdivisões políticas
(países, estados, cidades), físicas (continentes, ilhas,
rios, mares etc.), socioeconômicos (regiões urbanas,
rurais etc.) e locais extraterrestres (lua, planetas,
galáxias etc).
TABELA 3 SUBDIVISÕES PARA LITERATURA Subdivide a classe 800, literatura e suas características.

TABELA 4 SUBDIVISÕES PARA LÍNGUAS Subdivide a classe 400 (línguas) e seus aspectos.
TABELA 5 GRUPOS RACIAIS, ÉTNICOS, Relaciona símbolos para raças, nacionalidade e etnias e
NACIONAIS seu uso depende de uma ordem expressa do sistema.
TABELA 6 LÍNGUAS Elenca línguas e seus símbolos para serem empregados
somente se o sistema determinar expressamente.
TABELA 7 PESSOAS É utilizada para relacionar características pessoais à
classe principal.
Fonte: (VIEIRA, 2014)
ÍNDICE
A CDD tem um índice do tipo relativo, ou seja, indica todos os pontos do sistema onde se encontram
aspectos de cada assunto, além de entradas relativas tabelas auxiliares. É considerado o melhor índice
de sistemas de classificação bibliográfica (VIEIRA, 2014).
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EXEMPLOS PRÁTICOS DE CLASSIFICAÇÕES NA CDD:
1) No número 636.592 01-.592 08 (Fazendas, perus novos, produção e manutenção, perus para fins
específicos, ciências veterinárias, há a nota:
“acrescentar ao número base 636.592 0 os dígitos que se seguem ao 636.0 (na sequência 636.01 – 636.08)”,
p.ex. criação de perus para carne 636.592 088 3”. Assim, o classificador com um documento sobre Eripsela
nos perus escreve 636.592 0; em seguida acrescenta 89 (trazido do 636.089); então seguindo a instrução
encontrada no 636.089, de acrescentar àquele número os dígitos que se seguem ao 61, no 610-619, ele
acrescenta 694, encontrado no 616.942, e obtém a notação 636.592 089 694 2.

2) Síntese a partir de tabelas auxiliares (extra, especiais) encontradas junto a certos números das tabelas
principais.
91 GEOGRAFIA (número base de apenas dois dígitos) +
52 JAPÃO, produz o seguinte resultado:
915.2 GEOGRAFIA DO JAPÃO

3) 331.3-331.6 Força de trabalho em relação a características pessoais, onde há a nota: “a menos que
ocorram outras (diferentes) instruções classifique assuntos complexos com aspectos em duas ou mais
subdivisões desta tabela no número que ocorrer antes na tabela, por exemplo, Operárias chinesas jovens em
331.344 089 951 (e não em 331.4 ou em 331.6251”.
Fonte: (SILVA, [20--?])

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CLASSIFICAÇÃO DECIMAL UNIVERSAL (CDU)

http://image.slidesharecdn.com/classificaodecimaluniversal1-111130100935-phpapp01/95/classificao-decimal-universal-1-4-728.jpg?cb=1322717114
TABELAS PRINCIPAIS:

http://images.slideplayer.com.br/3/1260588/slides/slide_7.jpg

http://image.slidesharecdn.com/sistemasdeclassificaobibliogrficaperspectivasdabiblioteconomiacontempornea-120902115423-
phpapp02/95/sistemas-de-classificao-bibliogrfica-perspectivas-da-biblioteconomia-contempornea-34-728.jpg?cb=1346587070

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http://images.slideplayer.com.br/3/1251765/slides/slide_9.jpg

Fonte: (ANDRADE, BRUNA e SALES, 2011)


TABELAS AUXILIARES COMUNS (Não são de uso obrigatório):
Indicam características geralmente repetitivas, aplicáveis em todas as tabelas principais. Dividem-se em:
DE RELAÇÃO Coordenação ou adição, extensão consecutiva, relação
Indica relacionamento entre dois ou mais números simples, subagrupamento ou colchetes, ordenação ou

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principais ou auxiliares. doispontos duplos.
INDEPENDENTES Língua, forma, lugar, raça e tempo.
Podem ser utilizados em qualquer posição da notação, no LINFOLURATEM
começo, meio ou fim.
DEPENDENTES Propriedades; materiais; relações, processo e operação;
Eles são sempre sufixos, ou seja, são sempre pessoas; asteriscos e extensões alfabéticas.
acrescentados aos números principais.
Fonte: Souza (2010)
AUXILIARES DE RELAÇÃO
+ SINAL DE COORDENAÇÃO OU ADIÇÃO Ex:
 Liga dois ou mais números não consecutivos da CDU; 53+913 (Física e geografia)
 Indica assunto composto; 32+34+61 (Política, direito e medicina)
 Separa subdivisões geográficas e cronológicas. 327”197+199”(81) A educação superior no Brasil, na
década de 70 e 90 do século XX.
/ EXTENSÃO CONSECUTIVA Ex:
 Liga números e assuntos consecutivos 53/55 (Física, química e geociências)
 Indica uma série de conceitos; 02”1970/1991”(81) (A biblioteconomia no Brasil de
 Liga locais e épocas com notações consecutivas; 70 a 90 do século XX
 Liga o primeiro e todos os demais números até último da 592/599 (Zoologia sistemática)
série. 553.3/.9 (Recursos naturais)
: RELAÇÃO SIMPLES Ex:
 Geral, coordenada e recíproca entre dois ou mais conceitos; 51:52 ou 52:51 (Matemática e astronomia)
 Limita ao invés de ampliar os assuntos que liga. 17:7 ou 7:17 (Arte e ética)
005.32 e não 159.9:005 Psicologia industrial
:: DOIS PONTOS DUPLOS OU SINAL DE Ex:
ORDENAÇÃO 061.1(100)::[54+66] (UIQPA)
 Indicadores de relação e; 575::576.3 (Citogenética)
 Fixam a ordem dos números (irreversibilidade). 77.044::355 (Fotografias de guerra)

[ ] COLCHETES OU SINAL DE SUBAGRUPAMENTOS Os colchetes podem ser empregados de 3 formas:


 Não afetam a ordem de arquivamento quando começam a a) Como sinal de intercalação, para alterar a ordem de
notação; citação dos conceitos. Pode ser utilizado no lugar dos
 Dentro dos colchetes os números podem ser separados dois pontos (:). Observe o exemplo abaixo.
pelos sinais “mais” ou “dois pontos” ou mesmo pela “barra Ex: 339.3:633.73 Comércio interno de café
consecutiva”, de acordo com o significado de relação 339[633.73].3 Comércio de café, interno
existente entre eles. b) Como símbolo sub-agrupador, para deixar mais

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claro o tipo de relação que existe entre vários conceitos
ligados pelos símbolos + ou : .
Ex:
336.2[633.73+633.77] Taxas sobre o café e o
mate
633.73+633.77]336.23 (o primeiro sinal foi suprimido)

c) Em lugar dos dois pontos, quando se trata de tópicos


subordinado e não houver necessidade de fazer uma
entrada para o segundo assunto.
Ex:
339[633.73] no lugar de
339:633.73 Comércio cafeeiro
Fonte: Souza (2010)
AUXILIARES INDEPENDENTES (LINFOLURATEM)
=... AUXILIARES DE LÍNGUA. TABELA 1c Ex:
É empregado para indicar a língua ou o idioma em que o 37(035)=134.2 Manual de educação em espanhol
documento se expressa; 811.124.3’08 Estudo do latim ressucitado
Apóstrofo é usado para detalhar períodos do 61=133.1 Livro de medicina em francês
desenvolvimento histórico 81’374.8-022.214 Dicionário monolíngue
(0...) - AUXILIARES DE FORMA. TABELA 1d Ex:
Abrange aspectos como: forma física, formato de 331 (091) História do trabalho
apresentação e forma de disponibilidade. Pode-se indicar 61 (038) Dicionário de medicina
ainda se é: bibliografia; livro; livro de referência (0.05) Documentos para determinados tipos de
(enciclopédia, compêndio, guia, dicionário, etc.); usuários
documento pessoal (carta, correspondência, circular, etc.); 82-31 Romance
artigo; periódico; documento administrativo; documento (083.73) Códigos secretos
didático; publicação comercial; apresentação histórica; e 02(083.75) Criptografia da biblioteconomia
muitas outras formas. (089.3) Curiosidades, anedotas
(1/9) - AUXILIARES DE LUGAR. TABELA 1e Ex:
Aspecto geográfico ou espacial, localização ou aspecto 598.2(215) Aves do Hemisfério sul
espacial do número principal; 548(262.4) Cristalografia do mar Egeu
Auxiliar comum de lugar permite a combinação com outros 329(439) Partidos políticos da Hungria
auxiliares da CDU como: o mais, a barra inclinada, os dois (1-664) Países socialistas
pontos, o asterisco e com letras. (202) Espaço extra-atmosférico
Permite a intercalação; (44) França

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Abrange ainda: fronteiras, pontos cardeais, unidades (44-37) Distrito da França
administrativas, lugares extraterrestres etc. (71=111) Canadá de língua inglesa
(=...) - AUXILIARES DE RAÇA, GRUPOS ÉTNICOS Ex:
E NACIONALIDADE. TABELA 1f 1(=411.21) Filosofia dos árabes
Aspectos étnicos ou nacional de um ou mais grupos; 39(=1:24) Etmologia dos trogloditas
Pode-se compor com o auxiliar de lugar dentro do mesmo (=1:81) Cidadão brasileiro
parêntese;
"..." - AUXILIARES DE TEMPO. TABELA 1g Ex:
- Aspectos cronológico, fenomenológico ou temporais em 34”198” O direito nos anos 80 do século XX
que um conceito é tratado dentro do documento; 17.023.34”345:324” A ética dos prazeres da noite no
- Não se refere à data de publicação ou da edição da obra; inverno
- Indica ainda eras pré-históricas; “2” 3º milênio
- O período anterior a era cristã é precedido de sinal de “0033” Ano 33 d. C
menos (-); “-0033” Ano 33 a.C
- São também previstos sistemas não-cristãos de contagem. “513.15” ou “513*15” a cada 15 minutos

DEMAIS TABELAS AUXILIARES


.00 - AUXILIAR COMUM DE PONTO DE VISTA Ex:
Indicam os pontos de vista mais gerais sob os quais um 343.914.058.13(761)(055) Boletim de notícias sobre
assunto pode ser considerado: conceito, teoria, função, delinquência feminina no Alabama, sob o ponto de
atividade, processo; vista social de classe média
São aplicáveis a toda CDU, mas são mais usados nas 233.14.00028(430.2) Pecado original sob o ponto de
classes 5,6 e 7 para expressar o tratamento de objetos e vista sob o ponto de vista cristão, na Alemanha.
materiais técnicos.
Fonte: Souza (2010); Guarido (2010)
AUXILIARES DEPENDENTES
-02 PROPRIEDADE Ex:
Está inserida na TABELA 1K, junto com as tabelas de -021 Propriedades de existência, como: verdadeiro,
materiais; Relações, processos e operações e pessoas, todos falso; real, virtual;
começando por um traço. Ela é derivada da Tabela de ponto -025 Propriedade de arrumação, como: ordenado,
de vista e foi criada para substituí-la e vem cobrir uma série desordenado, regular.
de aspectos importantes para qualificar assuntos. -029:2 Propriedades espirituais
5/6-027.11(100) Desenvolvimento científico e
tecnológico no mundo.
-03 - AUXILIARES COMUM DE MATERIAIS OU Ex:

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CARACTERISTICAS GERAIS -32.27 Águas minerais
Indica os elementos ou os materiais de que constituem os -035.22 Relva. Grama
objetos ou produtos e são aplicáveis nas tabelas principais, -037.71 Barbante. Corda.
especialmente em 66/67. Atingem os materiais minerais de 737.2-034.3 Medalhas de cobre
ocorrência natural, os metais, os materiais de origem 666.1-033.76”1991”(815.6) Fabricação de vidros
orgânica e até borrachas e plásticos. Seus números já vem refratários em SP, em 1991.
prontos na Tabela.
-04 - AUXILIAR DE RELAÇÃO, PROCESSOS E
OPERAÇÕES Ex:
Contém sub-itens relacionados com tabelas do grupo 1 k; -042.75 Interdependência. Simbiose
contém sub-itens relacionados com processos, operações e -043.82 Ciclo da vida
atividades diversas que estão apresentados assim: processos -044.262 Simplificação
de existência, de arranjo, de valor, de ordenação e 69.01-044.74 A manipulação de remédios caseiros
sequência, de número e grau; processos relacionados com o -045.35 Inserção
tempo, dimensão, tamanho, forma, com as condições de -044.76 Interrupção
superfície e com a mudança de forma; processos de
estrutura, de posição e relacionamentos com estados da
matéria; operações e atividades em geral.
-05 - AUXILIAR COMUM DE PESSOAS E Ex:
CARACTERÍSTICAS PESSOAIS -054(23) Montanheses
- Indica características pessoais, mas não se referem a -054(=2/=8) Pessoas de cor
objetos ou disciplinas segundo sua aplicação pessoal. 53-051 Físicos
Podem ser aplicados a todos os números das tabelas 929-052 Usuários de bibliotecas
principais; 001.102-052 Usuários de informação
- Pode-se utilizar dois auxiliares de pessoas numa mesma 78-056.45(=214.58) Prodígios musicais ciganos
notação;
- É relativamente completo, abrangendo além das
características pessoais, as características étnicas, idade,
saúde, hereditariedade, ocupação, educação, situação social
e outros contextos;
- Vem pronto na tabela para ser utilizado.
OUTRAS POSSIBILIDADES COM A CDU:
* ASTERÍSTICO Ex:
- Introduz uma notação que não corresponde a um número 913(817.4)*71.745-501 Posição geográfica da
autorizado da CDU. Pode ser até uma classificação externa quadra 25, conjunto 1, lote 10 no Park Way, conforme
à CDU, como no caso da classe 630*2; o CEP;

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- Pode ser utilizado também para expressar um conceito 625.7(81)*BR-040 Engenharia rodoviária na Rodovia
inexistente na CDU. BR-040
A/Z SUBDIVISÃO ALFABÉTICA Ex:
É acrescentada diretamente ao número básico da CDU, sem 025.45CDU Classificação Decimal Universal
espaço em branco ou qualquer outra coisa e sua posição na 929Schiller Biografia de Friedrich Schiller
notação é muito diversificada; 75REM Pintura de Rembrandt
- Ela aparece especialmente em biografia, filosofia, música,
pintura, literatura e em alguns outros assuntos;
- Na especificação dos auxiliares de lugar, estes devem vir
dentro dos parênteses, junto com o número ao qual se
relaciona.
Fonte: Souza (2010); Guarido (2010)

http://image.slidesharecdn.com/slidesdecdu-100807092446-phpapp02/95/slides-de-cdu-35-728.jpg?cb=1281174013

http://image.slidesharecdn.com/cducompleto-150401142404-conversion-gate01/95/classificao-decimal-universal-aula-completa-55-
638.jpg?cb=1427898729

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AUXILIARES ESPECIAIS OU ANALÍTICAS
.01/.09 ANALÍTICA DE PONTO Ex:
- Possui utilização muito diversificada e desenvolvida com 35.07/08 Estrutura administrativa e pessoal, no
detalhes, indicando conjuntos e subconjuntos de conceitos, serviço público.
tais como: estudos, atividades, processos, operações, 34.082.5 Acumulação de cargos do pessoal jurídico
instalações e equipamentos. É mais ampla do o -1/19. 35.08 Pessoal judiciário
- Já vem especificada na própria tabela sistemática 7.01/.09 Suas analíticas são aplicáveis
-1/-9 ANALÍTICA DE TRAÇO Ex:
- Serve para indicar elementos, componentes, propriedades 62-1/-9 Se aplicam (com algumas exceções) em 62/69,
e outros detalhes do número principal; para detalhes mecânicos;
- É aplicável apenas em algumas classes; 82-1/-9 Aplicáveis em 821, para indicar formas
- É mais restrita que o .01/.09. literárias.
233-145.3 A providência divina no Hinduísmo
Analítica extraída de 2-145.3

’ APÓSTRO Ex:
- Sua função é principalmente sintética ou integrativa e não 329.12’23 Partido liberal-republicano
partitiva ou analítica; 547.29’26 Ésteres ácidos-álcoois
- É utilizado para aglutinar ou simplificar subdivisões 669.35’24 Ligas de cobre e níquel
dentre de um mesmo número ou subdivisões paralelas; 81’221 Comunicação não-verbal
- Substitui o ponto ou traço.
...1/...9 CHAMADOS DE ALGARISMOS FINAIS Esses números se transformam em analíticas de ponto,
dentro das classes onde eles apareciam.
.1/.9 ANALÍTICAS (Índices terminais) Ex:
Possuem as mesmas funções do .01/.09 e aparecem 342.37 Governo parlamentar
praticamente em todas as classes da tabela, acrescentado 621.398 Controle remoto da televisão
conceitos e subconceitos ao número principal. 772.932 Xerografia
Fonte: Souza (2010)

CONSULTAR O AUTOR SEBASTIÃO DE SOUZA (2010) PARA ESTUDAR


OS DETALHES DE CADA TABELA.

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ORDEM DE CITAÇÃO

http://image.slidesharecdn.com/sistemasdeclassificaobibliogrficaperspectivasdabiblioteconomiacontempornea-120902115423-phpapp02/95/sistemas-de-
classificao-bibliogrfica-perspectivas-da-biblioteconomia-contempornea-44-728.jpg?cb=1346587070

ORDEM DE ARQUIVAMENTO:
Indica a ordem de arrumação dos livros nas estantes ou a ordem de arquivamentos das fichas no catálogo.

http://image.slidesharecdn.com/cducompleto-150401142404-conversion-gate01/95/classificao-decimal-universal-aula-completa-72-638.jpg?cb=1427898729
CDU: VANTAGENS E DESVANTAGENS
CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS CARACTERÍSTICAS POSITIVAS
Como desvantagem do uso da CDU cita-se: Como vantagem do uso da CDU cita-se:
 De uso relativamente difícil para aplicação em  Uso universal;
bibliotecas que tem acervo aberto porque causa problema  Multidimensional;
no ordenamento de livro por funcionários e usuários  Tradução em português;
(para evitar tal problema deve ser usada resumidamente);  Grande divulgação através do IBICT;
 Possui erros, falhas e projeto gráfico complicado  Sempre atualizada;
 Tem índice falho;  Inclui instruções e exemplos de uso;
 Propicia notações duplas ou tríplices – subjetividade;  Permanente assistência do UDC Consortium;
 Nas edições completas cada classe é publicada em  “Considerada analítico-sintética”, é a primeira
volumes separadamente. tentativa de uma classificação facetada.

Fonte: Santos (2009)


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Fonte: Andrade, Bruna e Sales (2009).

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SERVIÇO DE REFERÊNCIA E INFORMAÇÃO: PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/srd-110326190617-phpapp01/95/srd-5-728.jpg?cb=1301166595 (com adaptações)


CONCEITOS:
Para Almeida Júnior (1999, p. 53) o [...] o atendimento pessoal do A expressão ‘serviço de referência
Serviço de Referência e Informação bibliotecário – profissional presencial’ designa um lugar físico,
é considerado o serviço fim da preparado para esse fim – ao usuário um espaço onde as pessoas são
biblioteca, onde se dá, efetivamente, que, em momento determinado, o recebidas e onde lhe são fornecidas
a interação entre a necessidade procura para obter uma publicação informações, seja este espaço na
informacional do usuário e a ou informação por ter alguma biblioteca, no serviço de
informação que a atende, responde e dificuldade, ou para usar a biblioteca documentação ou no arquivo, em
satisfaz. e seus recursos e precisar de lugar de ou junto com um serviço a
orientação; ou ainda, não distância.
encontrando a informação na (ACCART, 2012, p. 13)
biblioteca, precisar ser encaminhado
para outra instituição.
(MACEDO, 1990, p. 12).
OBS: Para efeito de concurso o assunto mais cobrado é o processo de referência de Grogan (1995), esse
processo está descrito na figura a seguir.
121
APOSTILÃO
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PROCESSO DE REFERÊNCIA:

https://lh4.googleusercontent.com/-gWub7V1kYm0/TXQziZW2l2I/AAAAAAAAAEQ/Ol5cKgFzbpU/s1600/Processo+de+refer%25C3%25AAncia+Grogan.jpg

http://image.slidesharecdn.com/2009seminardiadema-091031115640-phpapp02/95/uso-de-tecnologias-para-a-informao-perspectivas-para-as-
bibliotecas-na-era-das-redes-sociais-7-728.jpg?cb=1256990758

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EXISTEM 4 GRAUS DE NECESSIDADES DE INFORMAÇÃO:
VISCERAL: CONSCIENTE: FORMALIZADA: NEGOCIADA:
Ainda não expressa, que Indefinida, que pode ou Descreve em termos Já começou a sua
pode ser manifestada por não ser expressa de uma concretos. pesquisa e na biblioteca
vaga insatisfação. forma ambígua. dá início, via entrevista
Não é uma questão. de referência, a
negociação da questão.
Fonte: http://biblioideiaseestudos.com.br/servico-de-referencia4/(com adaptações).
POLÍTICA DE REFERÊNCIA: OBJETIVOS
SERVIÇO DE REFERÊNCIA COMO IMAGEM DA Imagem positiva da instituição (espaço físico,
INSTITUIÇÃO localização, sinalização, pessoal qualificado/ bom
atendimento).
SERVIÇO DE REFERÊNCIA COMO POLO DE Trata-se de um objetivo componente da abordagem de
EXCELÊNCIA PARA A RECEPÇÃO, qualidade da instituição. Para atingir esse objetivo são
ORIENTAÇÃO E A PESQUISA DE INFORMAÇÃO necessários recursos humanos, materiais e financeiros.
Mas um serviço de referência de qualidade se apoia
sobretudo em importantes qualidades profissionais,
humanas e sociais.
SERVIÇO DE REFERÊNCIA COMO O usuário é a figura central do sistema que se chama
INTERMEDIÁRIO ENTRE UMA NECESSIDADE ‘serviço de referência’. Ele nem sempre dispõe dos meios
DE INFORMAÇÃO E AS FONTES DE de acesso aos acervos ou à informação de que precisa.
INFORMAÇÃO. Ao adotar uma atitude orientada para o usuário, o serviço
de referência vale-se de todos os recursos que estejam à
sua disposição para atender melhor a necessidade de
informação que foi expressada.
(ACCART, 2012, p.32-33)
TIPO DE QUESTÕES DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA
PONTUAIS E PRÁTICAS Horário de funcionamento; prazos e custos dos serviços; inscrições etc.
SOBRE FATOS ATUAIS Sobre um acontecimento recente, uma personalidade pública etc.
OU FIGURAS PÚBLICAS
BIBLIOGRÁFICAS Obtenção de referências de documentos, localização e cópia; ajuda sobre
fontes de informação etc.
TEMÁTICAS Assuntos abrangidos pela biblioteca ou serviço de informação etc.
BIOGRÁFICAS Âmbito local, regional ou nacional.
GEOGRÁFICAS Lugar determinado, cidade, região etc.
HISTÓRICAS Personalidade, fato, acontecimento etc.
COMPLEXAS Redação de trabalhos acadêmicos, tese, artigo científico etc.
TÉCNICAS Utilização do catálogo em linha, de bases de dados, acesso aos recursos
eletrônicos, senhas perdidas etc.
FORA DAS Sugestão de aquisições, pedidos de contato e entrevistas etc.
INFORMAÇÕES
TRADICIONAIS
(ACCART, 2012, p.111, com adaptações)
123
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
SERVIÇOS PRESTADOS NO SETOR DE REFERÊNCIA DAS BIBLIOTECAS

(FIGUEIREDO, 1991)
SERVIÇO DE REFERÊNCIA VIRTUAL (SRV)
É tido como um prolongamento do O Processo de Referência Virtual caracteriza- Referência eletrônica é o serviço
serviço de referência presencial, se pela interação virtual do bibliotecário e provido via internet, usualmente
embora possa ser tratado como um usuário em todas as etapas do processo. Os por meio de correio eletrônico,
serviço à parte. recursos de tecnologia como chats, sistema de mensagens rápidas
(ACCART, 2012) teleconferência e outros possibilitam uma (bate-papo) ou formulário de
interação em tempo real, por meio da perguntas e que são respondidos
elaboração de perguntas e respostas de pela biblioteca, em tempo real ou
referência pelos usuários e bibliotecários. O e- em períodos predeterminados;
mail é outro recurso disponível e, talvez, o referência digital, referência em
mais utilizado na execução do processo de linha.
referência. Porém, o tempo de resposta dos (CUNHA; CAVALCANTE,
bibliotecários às perguntas dos usuários, 2008)
realizadas por e-mail pode variar de biblioteca
para biblioteca e geralmente ocorre no prazo
de 24 a 48 horas.
(ROSTIROLLA, 2006)

124
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
SERVIÇOS OFERECIDOS NO SRV

Fonte: (MARCONDES; MENDONÇA; CARVALHO, 2005, p.4)


REFERENCIA ELETRÔNICA=REFERÊNCIA DIGITAL= REFERÊNCIA VIRTUAL

Fonte: https://verticebooks.files.wordpress.com/2014/10/38.jpg?w=640&h=361
125
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
FONTES DE INFORMAÇÃO
CONCEITO:
Origem física da informação, ou lugar onde pode ser encontrada. Fontes de informação designam todos os tipos de
Tanto pode ser uma pessoa, como uma instituição ou um meios (suportes) que contêm informações
documento. As fontes podem ser primárias, secundárias ou suscetíveis de serem comunicadas (ARRUDA,
terciárias de acordo com a natureza da informação (CUNHA; 2002).
CAVALCANTE, 2008).

FONTES DE INFORMAÇÃO: TIPOS


PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA
Por sua natureza, são dispersas e Tem a função de facilitar o uso do São aquelas que têm a função de
desorganizadas do ponto de vista da conhecimento disperso nas fontes guiar o usuário pára as fontes
produção, divulgação e controle. primárias. As fontes secundárias primárias e secundárias. São as
Registram informações que estão apresentam a informação filtrada e bibliografias, os serviços de
sendo lançadas, no momento de sua organizada de acordo com um indexação e resumos, os catálogos
publicação, no corpo de arranjo definido, dependendo de sua coletivos, os guias de literatura, os
conhecimento científico e finalidade. São representadas, por diretórios e outras.
tecnológico. As fontes primárias são, exemplo, pelas enciclopédias, (CAMPELO; CENDÓN; KREMER 2000)

por essas razões, difíceis de serem dicionários, manuais, tabelas,


identificadas e localizadas. revisões da literatura, tratados, certas
(GROGAN, 1992 apud CAMPELO, 2000) monografias e livros-texto, anuários
e outras.
(CAMPELO; CENDÓN; KREMER 2000)

Campelo, Cendón e Kremer (2000) apresentam como fontes de informação os seguintes itens:
ORGANIZAÇÕES PESQUISAS EM ENCONTROS PERIÓDICO LITERATURA RELATÓRIOS
ANDAMENTO CIENTÍFICOS CIENTÍFICO CINZENTA TÉCNICOS
PUBLICAÇÕES TESES E TRADUÇÕES NORMAS PATENTE LITERATURA
GOVERNAMENTAIS DISSERTAÇÕES TÉCNICAS COMERCIAL
REVISÕES DE OBRAS DE SERVIÇOS DE ÍNDICES DE GUIAS DE INTERNET
LITERATURA REFERÊNCIA INDEXAÇÃO CITAÇÃO LITERATURA
E RESUMO

Fonte: http://metis.fe.up.pt/ci/projeto_feup/2/fontes.png

126
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
EXEMPLOS DE FONTES DE INFORMAÇÃO POR TIPO:
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA TERCIÁRIA
• Anais de Congressos, conferências e • Bases de dados e bancos de dados; • Bibliografias (também podem ser
simpósios; • Bibliografias e índices (também secundárias);
• Legislação; podem ser terciárias); • Serviços de indexação e resumos;
• Nomes e marcas comerciais; • Biografias; • Catálogos coletivos;
• Normas técnicas; • Catálogos de bibliotecas; • Guias de Literatura;
• Patentes; • Centros de pesquisa e laboratórios; • Bibliografias de bibliografias;
• Periódicos; • Dicionários e enciclopédias (também • Bibliotecas e Centros de Informação.
• Projetos de Pesquisa em andamento; podem ser terciárias);
• Relatórios técnicos; • Dissertações ou teses (geralmente
• Teses e dissertações (também podem primárias);
ser secundários); • Dicionários bilíngües e multilíngues;
• Traduções; • Feiras e exposições;
• Artigos periódicos científicos • Filmes e vídeos;
reportando resultados de pesquisa • Fontes históricas
experimental; • Livros;
• Conjuntos de dados, como • Manuais;
estatísticas do censo; • Museus, arquivos e coleções
• Trabalhos de literatura (poemas e científicas;
ficções); • Siglas e abreviaturas;
• Diários; • Tabelas, Unidades de medidas e
• Autobiografias; estatísticas;
• Cartas e correspondências; • Comentários;
• Discursos; • publicações secundárias as
• Artigos de jornal (também podem ser bibliografias;
secundários); • publicações ou periódicos de
• Documentos governamentais; indexação e resumos;
• Fotografias e trabalhos de arte; • artigos de revisão.
• Documentos originais (como
certificado de nascimento);
• Comunicações via Internet (e-mail,
listas de discussões).

Fonte: http://magisterandre.blogspot.com.br/2013/02/fontes-primarias-secundarias-e.html
TIPOS DE FONTES DE INFORMAÇÃO:

http://images.slideplayer.com.br/3/1248769/slides/slide_3.jpg

Consultar a obra “Introdução às fontes de informação”, de Bernadete Campello e Paulo da Terra Caldeira (2008),
pois a mesma trata dos vários tipos de fontes detalhadamente, inclusive o histórico das mesmas, nessa obra você
encontrará fontes, tais como: Enciclopédias, Dicionários, Fontes biográficas, Fontes de Informação Geográfica,
Jornais, Televisão, Bibliotecas, Arquivos, Museus e Internet. 127
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/11/2960019/slides/slide_4.jpg
As organizações constituem importante fonte de informação. O acesso às informações de uma organização
pode se dar através dos indivíduos a ela ligados ou dos documentos que ela gera (CAMPELO, 2000) como
pode ser observado no quadro abaixo.

Fonte: http://www.scielo.br/img/revistas/pci/v14n2/a05tab01.gif

OUTROS EXEMPLOS DE ORGANIZAÇÃO COMO FONTE DE INFORMAÇÃO:


Diretórios Listas telefônicas Guias Sites de internet
(páginas amarelas)
Universidades, centros ou
institutos de pesquisa, Anuários Prossiga Sociedades científicas
bibliotecas, arquivos,
museus e academias.
Associações profissionais ORGANIZAÇÕES Redes de informação ONGs
intergovernamentais
(ONU, FAO,
UNESCO, ISSO etc)
(CAMPELO, 2000, adaptado)
128
APOSTILÃO
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NILZETE GOMES
SERVIÇOS E PRODUTOS DE INFORMAÇÃO

http://image.slidesharecdn.com/aulamarketingecomercializaodeprodutoseservios-140421125204-phpapp01/95/aula-marketing-e-comercializao-de-produtos-e-
servios-6-638.jpg?cb=1398084794

DIFERENÇAS ENTRE SERVIÇOS E PRODUTOS DE INFORMAÇÃO


SERVIÇOS PRODUTOS
Todo processo de auxílio ao usuário na busca de Podem ser considerados como estruturas de
informação ou na satisfação de suas necessidades informacionais resultantes de serviços. Os produtos,
informacionais; diferentemente dos serviços de informação, caracterizam-
É a interface direta entre a informação e o usuário; se pela tangibilidade – que se apresenta através de
Atividade destinada à identificação, aquisição, propriedades tais como formato, apresentação, suporte e
processamento e transmissão de informação e ao seu outros.
fornecimento em um serviço ou produto de informação. São de quatro tipos:
São organizados em dois grupos: Referencial,
Serviços de atendimento à demanda (sob encomenda) e; Noticioso,
Serviços de antecipação à demanda (antes mesmo de se Analítico e
tornarem demandas explícitas de informação) Estatístico.

Fonte: (BORGES, 2007)

“Compreender o comportamento do usuário do serviço ou produto de informação é essencial, pois mostra


como e porque esse usuário escolhe e utiliza ou não determinado serviço ou produto de informação
informacional, possibilitando-se a avaliação e adequação do mesmo. A partir disso, é possível determinar
as melhorias apropriadas dos serviços ou produtos, de acordo com o comportamento do usuário”
(BORGES, 2007).
129
APOSTILÃO
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NILZETE GOMES
EXEMPLOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS EM BIBLIOTECAS (UFMG)

https://www.bu.ufmg.br/bu/index.php/produtos-e-servicos-2/servico-de-alerta
OUTROS EXEMPLOS DE SERVIÇOS E PRODUTOS DA INFORMAÇÃO:
SERVIÇOS PRODUTOS
Disseminação Seletiva da Informação – DSI; Livro
Comutação Bibliográfica – COMUT; Periódico
Rich Site Summary – RSS (para serviços na internet); Folder;
Apresentação de mostruários e exposições; Recurso em Braille;
Realização de eventos e campanhas; Texto falado;
Divulgação na web; Videotexto;
Serviços de sinalização; Audiolivro;
Serviço de disponibilização de salas individuais; Computador para consulta à base de dados;
Serviço que primam por acessibilidade; Informações aos visitantes em forma de brindes;
Levantamento bibliográfico; Panfleto;
Pesquisa de opinião (enquetes, estudos, outros); Clipagem;
Respostas técnicas; Manual;
Acesso público a internet; Catálogo;
Alertas bibliográficos; Base de dados;
Análise de ambientes; Inventário;
Uso das Redes sociais para divulgar informações; Lista;
Blogs com informações úteis; Cartilha.
Serviços de referência digital e virtual;
Pergunta ao bibliotecário/Perguntas frequentes;
Referência online
Formação de interagentes;
Treinamentos específicos;
Diretório de recursos eletrônicos;
Base de dados;
Assistência por telefone;
Serviço de informação utilitária;
Serviço de automação;
. Serviço de atendimento aos deficientes visuais;
Biblioterapia.
Fonte: Duarte et al. (2015)

130
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
DISSEMINAÇÃO SELETIVA DA INFORMAÇÃO E SERVIÇO DE ALERTA.

DISSEMINAÇÃO SELETIVA DA INFORMAÇÃO


CONCEITOS:
Difusão automática, Disseminação Seletiva da DSI é um serviço ou uma Souto (2010) define
selecionada, permanente e Informação é um Serviço publicação destinada a alertar disseminação seletiva da
personalizada de que divulga ao usuário os os estudiosos, pesquisadores, informação como um
informações correntes, documentos atuais e leitores, clientes ou processo que a partir do
relativas a assuntos pertinentes à sua área de empregados para a literatura perfil individual ou de um
específicos. A divulgação atuação baseada em um publicada recentemente em grupo, encaminha aos
pode ser por meio de "perfil" pré-estabelecido. seu campo (s) de usuários, um pacote
índices, resumos, boletins, (SAMPAIO; MORESCHI, especialização, geralmente informacional, resultante da
cópias de sumários e outros 1990) disponíveis em bibliotecas seleção realizada por meio
documentos semelhantes; especializadas, servindo as de ação humana, de um
divulgação seletiva de empresas, organizações e sistema automatizado ou da
informação, notificação instituições em que o acesso combinação de ambos, a
seletiva. a informações atualizadas é partir da combinação dos
(CUNHA. CAVALCANTE, essencial. perfis de usuários com os
2008) (REITZ, 2004 apud CUNHA; recursos informacionais
EIRÃO, 2012). disponíveis.

SERVIÇO DE ALERTA
Serviço de informação que comunica a usuários Serviço de notificação corrente ou de alerta “descreve ou
potenciais, informações sobre publicações recentes, representa o conceito de um processo que busca notificar
relevantes ou importantes para seus trabalhos; os usuários, periodicamente, sobre informações de seu
atualização permanente, serviço de notificação corrente. interesse, a partir de seu perfil. (...) utilizam-se de vários
Serviço corrente de alerta: comunica aos usuários métodos sendo o DSI um deles”.
informações recentes sobre assuntos de seu interesse. O (SOUTO, 2010)
produto deste serviço pode ser apresentado sob diferentes
formatos, p. ex.: boletim de alerta; boletim corrente de
alerta; correio eletrônico de alerta, ficha de alerta,
informações correntes, serviço de informações correntes,
serviço de notificação corrente.
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
OBS:
A DIFERENÇA DO DSI PARA OUTROS SERVIÇOS DE ALERTA É A POSSIBILIDADE DE
MODIFICAÇÃO DO PERFIL DO USUÁRIO DE ACORDO COM A SUA NECESSIDADE DE
INFORMAÇÃO.
131
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Segundo NOCETTI (1980 apud SAMPAIO; MORESCHI, 1990), as etapas da DSI se subdividem da
seguinte forma:
a) levantamento dos perfis;
b) análise e tradução numa linguagem compreensível pelo sistema;
c) arquivamento dos perfis de interesse;
d) recuperação da informação;
e) controle de qualidade das listagens;
f) expedição aos usuários.
Já Souto (2010) aponta os seguintes elementos os componentes da DSI:
RECURSOS INFORMACIONAIS Fontes de informação científicas, técnicas e/ou informais, podendo incluir
indivíduos, entendendo-os também como fontes de informação.

PERFIS DOS USUÁRIOS Conjunto de indicadores, identificados explícita (usuário autoriza) ou


implicitamente (usuário não tem consciência), que caracterizam o perfil
dos usuários.
Esses perfis precisam representar a/o necessidade/expectativa/interesse do
usuário, a partir do contexto de uso. A caracterização do perfil de um
mesmo indivíduo ou de indivíduos diferentes pode ter diferenças a partir
dos diferentes contextos, como por exemplo: trabalho, família, educação,
entre outros etc.
SELECIONADOR DE RECURSOS Consiste no meio para comparar os recursos informacionais com os perfis
INFORMACIONAIS COM BASE NOS dos usuários. Os agentes para isso podem ser manuais (diretamente pelo
PERFIS DOS USUÁRIOS bibliotecário, a partir da literatura) ou automatizados (comparação dos
recursos informacionais com os perfis dos usuários e enviados
periodicamente a eles).
PACOTE INFORMACIONAL Representação de partes da informação potencial, que o sistema envia aos
usuários, ou sua total inclusão, em mensagens resultantes do cruzamento
dos recursos informacionais com os perfis dos usuários. O pacote
informacional é o produto dos serviços de disseminação seletiva de
informações.
ACESSO ÀS INFORMAÇÕES Consiste nas diversas possibilidades de acesso aos recursos
informacionais. Pode ser tanto acesso físico (na instituição ou por
intercâmbio e comutação) quanto remoto (documentos digitais,
pertencentes ou não à instituição).
RETROALIMENTAÇÃO Feedback dado pelo usuário quanto à satisfação em relação ao uso do
serviço.

Fonte: (SOUTO, 2010, p.12. Com adaptações)

132
APOSTILÃO
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DSI: GERAÇÕES
1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO 3º GERAÇÃO
(SERVIÇO MANUAL) (SERVIÇO AUTOMATIZADO) (NA INTERNET)
Ênfase na relação entre o Ênfase na recuperação da Ênfase na autonomia do usuário
profissional que executava o informação, a partir de sistemas sendo que a automação pode
serviço e o usuário de recuperação de informações, atingir a totalidade do processo de
com automação de parte do disseminação seletiva de
processo de disseminação seletiva informações.
de informações.
Fonte: (SOUTO, 2010, p.18).

ALGUNS EXEMPLOS DE DSI:


Atendimento telefônico e Resumos e solicitação de cópias Tecnologia Push
presencial de Livros e artigos científicos
Correio Eletrônico (e-mail) Noticiário em linha das agências RSS/ MySDI
de notícias, jornais, rádio e
televisão
Bases de Dados Sites blogs

Sumário corrente Boletins informativos Listas bibliográficas

http://images.slideplayer.com.br/12/3998697/slides/slide_17.jpg

133
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ACESSIBILIDADE
Acessibilidade está relacionada Possibilidade de o usuário obter, A acessibilidade significa não
com inclusão social e inclusão rápida e corretamente, a apenas permitir que pessoas com
digital. informação que procura. Termo deficiências participem de
A inclusão social é o processo genérico que pode ser empregado atividades que incluem o uso de
pelo qual a sociedade se adapta em relação a: produtos, serviços e informação,
para poder incluir, em seus a) Dificuldade ou o não acesso mas a inclusão e extensão do uso
sistemas sociais gerais, pessoas das pessoas aos recursos da desses por todas as parcelas
com defi ciência que se preparam internet, da informática ou dos presentes em uma determinada
para nela (sociedade) assumir seus sistemas de telecomunicações; população.
papéis. b) Capacidade de acessar um
recurso independentemente do
‘Inclusão digital’ como um meio sistema de acesso a ele. Diz respeito a locais, produtos,
de promover a melhoria da Qualidade dos sistemas serviços ou informações
qualidade de vida, garantir maior informatizados e sistemas de efetivamente disponíveis ao maior
liberdade social, gerar informação que define a número e variedade de pessoas,
conhecimento e troca de facilidade que oferecem aos independente de suas capacidades
informações, ou uma forma de usuários em termos de instalação físico-motoras e perceptivas,
facilitar o acesso às tecnologias, e utilização. culturais e sociais. Isto requer a
como o computador e Internet, eliminação de barreiras
por todas as pessoas, Acessibilidade digital: conceito arquitetônicas, a disponibilidade
independentemente de sua que inclui os direitos e a de comunicação, de acesso físico,
condição física ou social. capacidade das pessoas com de equipamentos e programas
(DE PAULA; CARVALHO, 2009) necessidades especiais a terem adequados, de conteúdo e
maior grau de utilização dos apresentação da informação.
produtos e serviços da sociedade (SOUZA et al., 2013, p. 8)
da informação.
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)
LEGISLAÇÃO:
A Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, define normas gerais e critérios para a promoção da
acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e conceitua em seu Art. 2º, inciso
I, a acessibilidade como:
“possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive
seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso
público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência
ou com mobilidade reduzida” (BRASIL, 2000).

http://images.slideplayer.com.br/3/1267004/slides/slide_27.jpg
http://image.slidesharecdn.com/aiadaula12bibliodigitais-121206065804-
phpapp01/95/acessibilidade-em-bibliotecas-digitais-10-638.jpg?cb=1354777353 134
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
TIPOS DE ACESSIBILIDADE
ARQUITETÔNICA Não deve haver barreiras ambientais físicas nas casas, nos edifícios, nos espaços
ou equipamentos urbanos e nos meios de transportes individuais ou coletivos
COMUNICACIONAL Não deve haver barreiras na comunicação interpessoal, escrita e virtual;
METODOLÓGICA Não deve haver barreiras nos métodos e técnicas de estudo, de trabalho, de
ação comunitária e de educação dos filhos;
INSTRUMENTAL Não deve haver barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo, de
trabalho, e de lazer ou recreação;
PROGRAMÁTICA Não deve haver barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas e normas
ou regulamentos;
ATITUDINAL Não deve haver preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.
Fonte: http://portaldobibliotecario.com/2015/06/16/acessibilidade-nas-bibliotecas-uma-necessidade-para-promover-a-inclusao-social/

SOFTWARES E EQUIPAMENTOS PARA DEFICIENTES VISUAIS EM BIBLIOTECAS:


Sistema operacional que se comunica com o usuário através de
síntese de voz, em português, o qual foi produzido pelo Núcleo de
Computação Eletrônica da UFRJ e possui distribuição gratuita.
DOSVOX Oferece ambiente de trabalho com jogos adultos e infantis, editor de
textos, calculadora, navegador para internet, lente de aumento para
pessoa com visão subnormal. Permite que se imprima em Braille,
caso haja uma impressora Braille acoplada ao computador. Pode ser
baixado gratuitamente no site do Núcleo de Computação Eletrônica .
Software pago e desenvolvido em 1997 pela empresa Micropower,
dos Estados Unidos. O Virtual Vision lê para o usuário todo conteúdo
VIRTUAL VISION da tela selecionado por meio do teclado, inclusive planilhas, tabelas e
sites na Internet. Roda em ambiente Windows e é capaz de interagir
com diversos programas como os do pacote Office, Internet Explorer,
MSN, Skype, dentre outros;
Software pago e considerado um dos leitores de tela mais populares e
mais completos do mundo, produzido pela empresa norte
JAWS americana Freedom Scientific, roda em português e possui um
software de sintetizador de voz que utiliza a própria placa de som do
computador;
Converte o texto escaneado em texto eletrônico para ser lido pelo
sintetizador de voz ou convertido em MP3. As pessoas com visão
subnormal podem escolher entre a exibição visual por
OPENBOOK ampliação, espaçamento especial entre caracteres e ajuste de cores de
alto contraste, é um OCR (Optical Character), uma tecnologia para
reconhecimento óptico dos caracteres. A versão mais atual é a
OpenBook 9.0.
É um programa que traz as funções de síntese de voz e ampliação
MAGIC simultaneamente. Próprio para usuários com visão subnormal. Pode
ser ajustado de acordo com as necessidades do usuário e aumenta de
2 a 16 vezes a informação selecionada ou Braille.
Programa nacional que permite a interação com o computador de
maneira natural. O programa fala adequadamente e existe a opção de
DELTA TALK escolha de três vozes diferentes. Números, datas, horas e abreviações
são lidos com entonação determinada automaticamente, através de
análise linguísticas do texto.
Fonte: (FIALHO; SILVA, 2012).

135
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA.
Conhecimento sobre determinado Conceito proposto por John Bernal, (...) a produção e comunicação
fenômeno é obtido segundo uma no final dos anos trinta, para designar científica estão ligadas à
metodologia científica, ou seja, é o o processo específico de produção, disseminação dos resultados de
resultado de pesquisas realizadas por consumo e transferência de pesquisa e troca de informações entre
cientistas, de acordo com regras informação no campo científico. Em os pares dessa comunidade. E tem
definidas e controladas, então termos de comunicação, as duas como objetivo, além
aumentam muito as probabilidades características mais importantes de da publicização do conhecimento, a
de que nossa compreensão desse um cientista são a quantidade de troca de ideias entre pesquisadores e
fenômeno seja correta. informação que ele comunica e a o registro do conhecimento.
(MUELLER, 2000) qualidade dessa informação. (ALVES, 2011)
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008)

Não confundir Comunicação Científica com Divulgação Científica, pois:


Comunicação científica é a forma de estabelecer o diálogo com o público da comunidade científica – comunicação
entre os pares, já a divulgação científica visa à comunicação para o público diversificado, fora da comunidade
científica (VALÉRIO; PINHEIRO, 2008).

http://image.slidesharecdn.com/aulas34-141117184309-conversion-gate02/95/cincia-sistema-de-comunicao-cientfica-e-literatura-cientfica-21-
638.jpg?cb=1416249881

http://images.slideplayer.com.br/3/1252653/slides/slide_6.jpg
OBS:
COMUNICAÇÃO ESCRITA CANAL FORMAL
COMUNICAÇÃO ORAL CANAIS INFORMAIS

136
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES

http://image.slidesharecdn.com/comunicaocientfica-competnciainformacionalic-140902075548-phpapp02/95/comunicao-cientfica-aspectos-introdutrios-30-638.jpg?cb=1409644688
MODELO TRADICIONAL DE DIVULGAÇÃO DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
1º MODELO PROPOSTO:

http://image.slidesharecdn.com/aulas34-141117184309-conversion-gate02/95/cincia-sistema-de-comunicao-cientfica-e-literatura-cientfica-25-638.jpg?cb=1416249881
NOVO MODELO DE DIVULGAÇÃO DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
OBS:

http://images.slideplayer.com.br/3/1249674/slides/slide_10.jpg

137
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES

http://images.slideplayer.com.br/7/1843110/slides/slide_28.jpg (com adaptações)


MODELO TRADICIONAL X MODELO ACESSO ABERTO DA COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA

https://kuramoto.files.wordpress.com/2011/04/ciclo_com.jpg

http://image.slidesharecdn.com/comunicaocientfica-competnciainformacionalic-140902075548-phpapp02/95/comunicao-cientfica-aspectos-introdutrios-54-
638.jpg?cb=1409644688

A criação dos repositórios digitais vem atender a demanda do movimento de acesso livre à informação por meio do
Open Archives (OA), logo após a crise dos periódicos (década de 90).
138
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REPOSITÓRIOS
Os repositórios digitais (RDs) são Conjunto ou base de dados com Os repositórios surgem como sistemas de
bases de dados online que reúnem de informações importantes. informação de acesso aberto com o
maneira organizada a produção Biblioteca digital. objetivo de maximizar a disseminação e
científica de uma instituição ou área Na Open Archives Initiative, um visibilidade dos resultados de pesquisas
temática. Os RDs armazenam arquivos repositório que é gerenciado por científicas.
de diversos formatos. Ainda, resultam um fornecedor de dados (ASSIS, 2013)
em uma série de benefícios tanto para (havesters).
os pesquisadores quanto às instituições (CUNHA; CAVALCANTE, Leite (2009, p. 19) caracteriza três tipos
ou sociedades científicas, 2008) de repositórios digitais:
proporcionam maior visibilidade aos a. Repositórios institucionais: voltados à
resultados de pesquisas e possibilitam produção intelectual de uma instituição,
a preservação da memória científica É um serviço de informação especialmente universidades e institutos
de sua instituição. Os RDs podem ser científica (em ambiente digital e de pesquisa.
institucionais ou temáticos. Os interoperável) dedicado ao b. Repositórios temáticos ou
repositórios institucionais lidam com a gerenciamento da produção disciplinares: voltados a comunidades
produção científica de uma intelectual de uma instituição de científicas específicas. Tratam, portanto,
determinada instituição. Os ensino e pesquisa. Contempla a da produção intelectual de áreas do
repositórios temáticos com a produção reunião, armazenamento, conhecimento em particular.
científica de uma determinada área, organização, preservação, c. Repositórios de teses e dissertações
sem limites institucionais. recuperação e, sobretudo, a ampla (Electronic Theses and Dissertation –
Constituem uma das estratégias disseminação da informação ETDs): repositórios que lidam
propostas pelo Movimento de Acesso científica produzida na instituição. exclusivamente com teses e dissertações.
Aberto para promoção da literatura Disponível em: Muitas vezes a coleta das muitas ETDs é
https://santabiblioteconomia.files.
científica de forma livre e sem custos centralizada por um agregador.
wordpress.com/2014/03/o-que-
de acesso. c3a9-um-r.jpg (adaptado) (LEITE, 2009, p. 19)
(REPOSITÓRIOS..., 2016)

http://images.slideplayer.com.br/11/3260223/slides/slide_11.jpg

139
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
ARQUIVOS ABERTOS E MOVIMENTO DE ACESSO LIVRE À INFORMAÇÃO
A Iniciativa de Arquivos Abertos e o Movimento de Acesso Livre modificaram inteiramente o cenário
da comunicação científica. Tanto no que diz respeito ao processo de aquisição, quanto ao processo de
produção, disseminação, uso e modo como os cientistas publicam os resultados de suas pesquisas e se
relacionam com seus pares. Estes fenômenos possibilitaram mudanças estruturais no sistema de
comunicação da ciência.

http://image.slidesharecdn.com/s3ak4opesquisadorbrasileirooacessoabertoeacapes-141013052910-conversion-gate02/95/o-pesquisador-brasileiro-o-acesso-aberto-
e-a-capes-uma-anlise-durkheimiana-8-638.jpg?cb=1413178208

http://image.slidesharecdn.com/workshopabecrepositf3riosrevisto03out20071-1233054569030848-2/95/repositrios-digitais-versus-revistas-eletrnicas-60-
728.jpg?cb=1233033100 (com adaptações)
CONCEITOS IMPORTANTES NOS REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS:
OPEN ARCHIVAL INFORMATION É um padrão ISO, que especifica um modelo de referência de um
SYSTEM – OAIS sistema aberto de informação arquivística (OAIS) (DE PAULA, 2014).
VERSÃO PRÉ-PRINT (PRÉ- Versão do autor – manuscrito digital (DIADORIM..., 2012)
IMPRESSÃO)
VERSÃO PÓS-PRINT (PÓS- Versão de publicação do artigo, tanto a versão avaliada pelos pares e
IMPRESSÃO) corrigida pelos autores quanto o PDF da revista (DIADORIM..., 2012)
Este termo refere-se ao direito do autor para disponibilizar uma cópia
AUTO-ARQUIVAMENTO digital de alguma versão de seu artigo (pré-impressão, pós-impressão ou
versão publicada) em página da internet do autor ou de seu departamento

140
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
acadêmico, bem como em um repositório institucional, como o
Repositório Institucional PUCRS (POLÍTICAS..., 2016).
PERÍODO DE EMBARGO A editora do periódico pode permitir a postagem de uma versão do artigo
no repositório após um “período de embargo” (POLÍTICAS..., 2016).
DECLARAÇÃO DE PERMISSÃO A editora permite que autores depositem uma versão específica do seu
artigo em repositórios institucionais com o uso de uma declaração de
autorização (POLÍTICAS..., 2016).
SOFTWARES DE REPOSITÓRIOS DIGITAIS:

https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/viewFile/13706/12570

ALÉM DESSES AINDA EXISTE O GREENSTONE.


OBS:
Entre os softwares mais usados pelos repositórios estão o DSPACE e EPRINTs.
DSPACE: É um sistema de repositório digital, desenvolvido conjuntamente pelas
bibliotecas do MIT e pelo Hewlett-Packard (HP). DSpace está disponível
livremente como um sistema de livre acesso que possa adaptar-se e estender-se
à captação, armazenamento, indexação, preservação e redistribuição de
documentos em formatos digitais. No Brasil representado pelo IBICT.
EPRINTs Foi criado e ainda está a ser desenvolvido pela School of Electronics and
Computer Science of University of Southampton, UK Está livremente
disponível como software de acesso livre e é descrito como a maneira mais fácil
e mais rápida de criar repositórios de acesso livre na investigação da literatura,
bases de dados científicos, teses, relatórios e multimédia. Centrado no acesso
livre à investigação na literatura, Eprints é a plataforma mais usada para
repositórios institucionais, ainda que apenas alguns sejam significativos de outro
tipo dos materiais (materiais de aprendizagem, etc.).
Fonte: Martins; Rodrigues; Nunes (2016).

141
APOSTILÃO
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NORMAS DE DOCUMENTAÇÃO NACIONAIS E INTERNACIONAIS:
USO E APLICAÇÃO DAS NORMAS ISO, ABNT, VANCOUVER, APA.
NORMALIZAÇÃO INTERNACIONAL: ISO
ISO ABNT VANCOUVER APA
A ISO foi fundada em A ABN TECNOLOGIA O Estilo Vancouver Estilo desenvolvido
1945 por uma comissão de DA INFORMAÇÃO T é surgiu em 1978 por um pela American
25 paises, incluindo o maior organização de pequeno grupo de Psychological
Brasil, eles queriam criar regulamentação técnica do editores científicos da Association (APA), é
um organismo mundial que Brasil. Foi fundada em 1940, área médica no Canadá, amplamente aplicado
tivesse o propósito de “para fornecer a base especialmente na cidade no mundo académico
facilitar a coordenação necessária ao de Vancouver, com o em áreas do
internacional e a desenvolvimento tecnológico intuito de criar e conhecimento como
harmonização de normas brasileiro” (ABNT, 1998, estabelecer padrões para a Psicologia e as
industriais. No Brasil, a p.18). Dentre os vários o formato de originais Ciências Sociais.
ISO é representada pela objetivos, vale destacar o submetidos a suas
ABNT. principal que é a elaboração publicações.
e o incentivo do uso de O Comitê Internacional
normas técnicas, mantendo- de Editores de Revistas
as sempre atualizadas. Médicas – ICMJE ficou
conhecido como Grupo
de Vancouver.
Fonte: (VARGAS, 2006)
NORMALIZAÇÃO ISO 690:2010
A norma ISO 690:2010 - Information and documentation: guidelines for bibliographic references and
citations to information resources, foi desenvolvida pela ISO (International Organization for
Standardization), e fornece indicações para a elaboração de citações e referências bibliográficas.
No que diz respeito à formatação de citações e referências bibliográficas, esta norma permite a escolha entre
os dois formatos principais:
 Autor-Data
 Numerado
NOTA: As diferenças a assinalar entre ambos os formatos são:
 A forma de citação: em Numerado é apresentada da seguinte maneira: (1), (2), etc..., ficando a lista
final organizada numericamente, de acordo com a ordem de inserção das referências no documento.

142
APOSTILÃO
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No formato Autor-Data é apresentada tal como exemplificado em seguida, ficando a lista de
referências ordenada alfabeticamente.
 A data de publicação: no formato Numerado, a data de publicação de um documento vem no final
da referência; em Autor-Data deve vir logo após o nome dos autores.
REFERÊNCIAS ISO:690
De acordo com a norma ISO:690 (Autor-Data), o formato da citação é igual para todo o tipo de
documentos, devendo apresentar, entre parênteses, os seguintes elementos:
(Apelido do(s) autor(es) Ano de publicação)
(Tipler and Mosca 2009)

A respetiva referência bibliográfica deve constar numa lista no final do documento (organizada
alfabeticamente), e conter os elementos essenciais sobre a obra:
Autor(es), Ano de publicação. Título. Local de publicação: Editor. ISBN.

TIPLER, Paul A. and Gene MOSCA, 2009. Física para cientistas e engenheiros. Rio de
Janeiro: LTC. ISBN 978-85-216-1711-2.
EXEMPLOS:

http://libguides.fe.up.pt/c.php?g=299937&p=2002995

143
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CITAÇÃO:

http://libguides.fe.up.pt/c.php?g=299937&p=2003161

Existem ainda outras normas ISO que servem para as bibliotecas/Unidades de Informação:

NORMA ISO 9000-2005 Sistema de Gestão da Qualidade: fundamentos e vocabulário


NORMA ISO 9004-2010 Gestão para o sucesso sustentado de uma organização: uma abordagem da
gestão de qualidade
Norma ISO 2789:1991 Information and documentation – International library statistics
Norma ISO 11620:1998 – Information and documentation – Library performance indicators
(INDICADOR DE DESEMPENHO)
Norma ISO 9001:2000 – Sistema de gestão de qualidade. Requisitos

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APOSTILÃO
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ABNT
NORMAS MAIS USADAS
NBR 14724:2011 Trabalhos acadêmicos – Apresentação
NBR 6023:2002 Referências – Elaboração
NBR 10520:2002 Citações em documentos – Apresentação
NBR 6024:2003 Numeração progressiva das seções de um documento escrito – Apresentação.
NBR 6028: 2003 Resumos – Apresentação
NBR 6027:2003 Sumário – Apresentação
NORMAS QUE TAMBÉM CAEM EM CONCURSOS:
NBR 6029:2006 Livros e folhetos – Estrutura - Apresentação
NBR 6032:1989 Abreviação de títulos de periódicos e publicações seriadas.
NBR 6021:2003 Publicação periódica científica impressa
NBR 6022: 2003 Artigo em publicação periódica científica impressa – Apresentação
NBR 6034:2004 Índice – Apresentação
NBR 10518:2005 Guias de unidades informacionais – Elaboração

NBR 14724:2011 – ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS

http://cdn1.mundodastribos.com/611770-Regras-ABNT-atualizadas-2013-2.png

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NBR 6023:2002 – REREFÊNCIAS
Observar os modelos de referências mais diferentes, além dos tradicionais livros e periódicos, tais como:
Documentos jurídicos (legislação, jurisprudência e doutrina); Patentes; Eventos; Imagem em movimento;
Documento iconográfico, cartográfico e sonoro; Partituras e Documentos tridimensionais.
AUTORIA:

http://4.bp.blogspot.com/-8pajucvCckA/U775bzewupI/AAAAAAAABXs/HUIoGavvaaI/s1600/rrrr.jpg

EVENTOS:

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APOSTILÃO
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PATENTES:

DOCUMENTO JURÍDICO

IMAGEM EM MOVIMENTO

DOCUMENTO ICONOGRÁFICO

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DOCUMENTO CARTOGRÁFICO

DOCUMENTO SONORO

PARTITURA

DOCUMENTO TRIDIMENSIONAL

Fonte: ABNT 6023

http://biblioteca.sites.ufms.br/files/2015/07/33.png

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APOSTILÃO
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NBR 10520:2002 - CITAÇÕES
Esta Norma específica às características exigíveis para apresentação de citações em documentos
Localização:
As citações podem aparecer:
a) no texto;
b) em notas de rodapé

http://images.slideplayer.com.br/12/3765049/slides/slide_2.jpg

SISTEMA DE CHAMADA:

http://images.slideplayer.com.br/12/3765049/slides/slide_3.jpg

DEFINIÇÕES IMPORTANTES:
NOTAS DE Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o
REFERÊNCIA: assunto foi abordado.
NOTAS DE RODAPÉ: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou
editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da mancha
gráfica.
NOTAS Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam
EXPLICATIVAS: ser incluídos no texto.
149
APOSTILÃO
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http://image.slidesharecdn.com/aula5-citaoevitandooplgio-141013132450-conversion-gate01/95/aula-5-citao-evitando-o-plgio-22-638.jpg?cb=1413206774

http://image.slidesharecdn.com/aula5-citaoevitandooplgio-141013132450-conversion-gate01/95/aula-5-citao-evitando-o-plgio-21-638.jpg?cb=1413206774

http://images.slideplayer.com.br/3/1222965/slides/slide_79.jpg

150
APOSTILÃO
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6024:2003 – NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DAS SEÇÕES DE UM DOCUMENTO
Esta Norma estabelece um sistema de numeração progressiva das seções de documentos escritos, de modo a
expor numa sequência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização.

SEÇÕES DO DOCUMENTO:

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO:


São empregados algarismos arábicos na numeração.
O indicativo de seção é alinhado na margem esquerda, precedendo o título, dele separado por um espaço.
Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária.
O indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1.
O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção primária a que pertence, seguido
do número que lhe for atribuído na seqüência do assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo
em relação às demais seções.
Não se utilizam ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título.
Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando os recursos de negrito, itálico ou grifo e redondo,
caixa alta ou versal e outro. O título das seções (primárias, secundárias etc.) deve ser colocado após sua
numeração, dele separado por um espaço. O texto deve iniciar-se em outra linha.
Todas as seções devem conter um texto relacionado com elas.
Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção que não possua título, esta deve ser
subdividida em alíneas.
Quando as alíneas forem cumulativas ou alternativas, pode ser acrescentado, após a penúltima, e/ou conforme
o caso. As alíneas, exceto a última, terminam em ponto-e-vírgula.
Fonte: ABNT 6024/2003

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NBR 6028: 2003 - RESUMOS
Esta Norma estabelece os requisitos para redação e apresentação de resumos.
RESUMOS: TIPOS

http://image.slidesharecdn.com/comofazerumresumo-120203055433-phpapp01/95/como-fazer-um-resumo-6-728.jpg?cb=1328248685

http://image.slidesharecdn.com/resumoresenhalevantamentodedados-140908095651-phpapp01/95/resumo-resenha-levantamento-de-dados-6-638.jpg?cb=1410170261

http://image.slidesharecdn.com/resumoeresenha-130225143339-phpapp02/95/resumo-e-resenha-9-638.jpg?cb=1361803745

152
APOSTILÃO
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NBR 6027: 2013 - SUMÁRIO
Esta norma especifica os princípios gerais para a elaboração de sumários em qualquer tipo de documento.

Fonte: ABNT 6027/2013

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APOSTILÃO
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Fonte: (UFRA, 2016)

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VANCOUVER

http://www.trabalhosuniversitarios.com.br/wp-content/uploads/2015/01/formatacao_vancouver.png

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ESTILO VANCOUVER: ELABORAÇÃO
PESSOA FÍSICA:
ATÉ 6: citar todos os autores e separa por vírgula.
MAIS DE 6: citar todos os seis primeiros autores seguidos da expressão latina “et
al” sem itálico.
ORGANIZAÇÕES:
AUTORES:
Duas ou mais: separe-as por ponto-e-vírgula
AUTOR E ORGANIZAÇÃO:
Indicar o(s) autor(es) (pessoa física) e a organização, separando-os por ponto e
vírgula.
COORDENADOR, EDITOR, ORGANIZADOR:
Acrescentar a denominação após o nome.
AUSÊNCIA DE AUTORIA:
Entrar pelo título
INSTITUIÇÃO:
Entrar pelo nome por extenso
 Somente a 1ª letra do título do artigo do periódico ou do livro deve estar em
maiúscula;
ARTIGO DE
 Os títulos dos periódicos devem ser abreviados;
PERIÓDICOS  Quando as páginas do artigo consultado apresentarem números coincidentes,
(REGRAS eliminar os dígitos iguais. Ex: p. 320-329; usar 320-9
GERAIS)  Denominamos número (fascículo) a identificação da sequência do volume,
sendo que o algarismo fica entre parênteses. Ex.: 347(4).
 Periódico com paginação contínua em um volume: mês e número podem ser
omitidos (opcional). Ex.: Halpern SD, Ubel PA, Caplan AL. Solid-organ
transplantation in HIV-infected patients. N Engl J Med. 2002;347:284-7.
 Na identificação da cidade da publicação, a sigla do estado ou província pode
ser também acrescentada entre parênteses.
Ex.: Berkeley (CA); e quando se tratar de país pode ser acrescentado por extenso.
LIVROS E Ex.: Adelaide (Austrália);
MONOGRAFIAS:  Quando for a primeira edição do livro, não há necessidade de identificá-la;
 A indicação do número da edição será de acordo com a abreviatura em língua
portuguesa. Ex.: 4ª ed.
 “Editor” é um termo em inglês que se refere ao editor literário.
DISSERTAÇÃO, Exemplo:
Borkowski MM. Infant sleep and feeding: a telephone survey of Hispanic Americans
TESE E
[dissertação]. Mount Pleasant (MI): Central Michigan University; 2002.
TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE
CURSO
ANAIS DE Exemplo:
Harnden P, Joffe JK, Jones WG, editores. Germ cell tumours V. Proceedings of the
CONGRESSO
5th Germ Cell Tumour Conference; 2001 Sep 13-15; Leeds, UK. New York:
Springer; 2002.
ARTIGO DE Exemplo:
Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an
PERIÓDICO EM
advisory role. Am J Nurs [periódico na Internet]. 2002 Jun [acesso em 2002 Aug
156
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
FORMATO 12];102(6):[aproximadamente 3 p.]. Disponível em:
http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm
ELETRÔNICO
Observe que o
disponível não fica
entre <...> como na
ABNT
E-Book Irfan A. Protocols for predictable aesthetic dental restorations [Internet]. Oxford:
Blackwell
Munksgaard; 2006 [citado 21 Maio 2009]. Available from Netlibrary:
http://cclsw2.vcc.ca:2048/
login?url=http://www.netLibrary.com/urlapi.asp?action=summary&v=1&bookid=18
1691
Fonte: (NORMAS..., 2016a)

CITAÇÕES SEGUNDO VANCOUVER:

CITAÇÕES NUMÉRICAS:
As citações numéricas são as mais frequentemente encontradas em artigos publicados sob as normas
de Vancouver. Neste caso, as citações no texto de seu artigo são identificadas com um número entre
parênteses.
Ex: Santos (8) argumentou que a maioridade…

REGRA GERAL:
Apenas a letra inicial do sobrenome em maiúscula e todo o restante em minúscula, independentemente de a
citação estar dentro ou fora dos parênteses.
Exemplos:
(Lobo, 1998)
Segundo Padilha e Lopes (2004),...
(Gitz, Limon, Payne, Massie, Sullivan, Tuncer et al, 2011)
(Cardiac Society..., 2006)
Fonte: (GREGÓRIO, 2014)

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APOSTILÃO
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NILZETE GOMES
NORMAS APA

158
APOSTILÃO
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Fonte: (NORMAS, 2016b)


Fonte: (NORMAS, 2016b)

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APOSTILÃO
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NILZETE GOMES

Fonte: (NORMAS, 2016b)


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APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REFERÊNCIAS SEGUNDO A APA:
TIPO DE MATERIAL EXEMPLO
LIVROS (OBRA COMPLETA) Toffler, A. (1994). O choque do futuro (5a ed.). Rio de Janeiro:
Sobrenome, Nome abreviado. (ano Record.
de publicação). Título: subtítulo.
Local de Publicação: Editora.
OBRAS COM EDITORES
Sobrenome, Nome abreviado. (Ed. Ackroyd, S., & Fleetwood, S. (Eds.). (2000). Realist perspectives on
OU Coord. OU Org.). (ano de management and organizations. London: Routledge.
publicação). Título: subtítulo (Vol.,
ed., pp.). Local de Publicação:
Editora.
COLEÇÃO ECR Brasil (1998). ECR Brasil visão geral: potencial de redução
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de custos e otimização de processos. (Coleção ECR Brasil).
de publicação). Título: subtítulo SãoPaulo: Associação ECR Brasil.
(Vol., ed., pp.). (Coleção tal). Local
de Publicação: Editora.
CAPÍTULO OU ARTIGO Watson, M. W. (1994). Vector autoregressions and cointegration. In
Sobrenome, Nome abreviado. (ano R. F. Engle, & D. L. McFadden (Ed.). Handbook of Econometrics
de publicação). Título do capítulo. In (Vol. 4, Chap. 47, pp. 2843-2915). Amsterdam: Elsevier.
Nome abreviado. Sobrenome (Ed.
OU Coord. OU Org.). Título:
subtítulo (Vol., ed., pp.). Local de
Publicação: Editora.
PERIÓDICOS CIENTÍFICOS, Peci, A. (2007). Reforma regulatória brasileira dos anos 90 à luz do
REVISTAS E BOLETINS modelo de Kleber Nascimento. Revista de Administração
Indicar o número do volume (em Contemporânea, 11(1), 11-30.
itálico) e número da edição
(quando houver) para periódicos
científicos, revistas e boletins
informativos.
Sobrenome, Nome abreviado. (ano de
publicação). Título do artigo. Nome do
Periódico, volume (número), páginas.
PERIÓDICO ELETRÔNICO Porter, M. (1981). The contributions of industrial organization to
Sobrenome, Nome abreviado. (ano strategic management. The Academy of Management Review, 6(4),
de publicação). Título do artigo. 609-620. Retrieved November 12, 2002, from
Nome do Periódico, http://www.jstor.org/journals/aom.html
volume(número), páginas.
Recuperado em dia mês, ano, de
endereço eletrônico completo
VERSÃO ELETRÔNICA DE Rodrigues, A. L., & Malo, M. C. (2007). Estruturas de governança e
PERIÓDICO IMPRESSO empreendedorismo coletivo: o caso dos doutores da alegria [Versão
Sobrenome, Nome abreviado. (ano eletrônica], Revista de Administração Contemporânea, 10(3), 29-
de publicação). Título do artigo 50.
[Versão eletrônica], Nome do
Periódico, volume(número), páginas.

ARTIGO DE REVISTA

161
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
Indicar a data apresentada na publicação Schwartz, J. (1993, September 30). Obesity affects economic, social
– ano e mês para publicações mensais status. The Washington Post, pp .A1, A4.
ou ano, mês e dia para publicações
semanais e/ou diárias, acrescentar o
volume o número, se houver, e páginas
(número de páginas [p. ou pp.]).
Sobrenome, Nome abreviado. (ano
de publicação, mês dia). Título do
artigo. Nome da Revista Periódico,
volume(número), páginas.
ANAIS /PROCEEDINGS Ayres, K. (2000, setembro). Tecno-stress: um estudo em operadores de
caixa de supermercado. Anais do Encontro Nacional da Associação
Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Florianópolis,
SC, Brasil, 24.
TESE E DISSERTAÇÃO Ariffin, N. (2000). The internationalisation of innovative
Sobrenome, Nome abreviado. (ano capabilities: the Malaysian electronics industry. Tese de doutorado,
de publicação). Título do Trabalho. Science and Technology Policy Research (SPRU), University of
Tipo do documento, Instituição, Sussex, Brighton, England.
cidade, estado, país.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS Gambetta, D. (2000). Can we trust trust? In D. Gambetta (Ed.).
Sobrenome, Nome abreviado. (ano Trust: making and breaking cooperative relations (Chap. 13, pp.
de publicação). Título: subtítulo. 213-237). Oxford: Department of Sociology, University of Oxford.
Cidade, outros dados. Recuperado Retrieved May 01, 2003, from
em dia mês, ano, de http://www.sociology.ox.ac.uk/papers/gambetta213-237.pdf
http://www.endereço eletrônico
Lei n. 9.984, de 17 de julho de 2000 (2000). Dispõe sobre a criação da
LEIS/CONSTITUIÇÃO Agência Nacional de Águas - ANA, entidade federal de implementação da
Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema
Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras
providências. Brasília, DF. Recuperado em 10 abril, 2007, de
http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis/L9984.htm
Fonte: (NORMAS, 2016b)
CITAÇÕES SEGUNDO APA :

O método empregado pelas Normas APA é autor-data, isto é, o sobrenome do autor e o ano de publicação. O texto deve
ser documentado citando o autor e a data de publicação dos trabalhos pesquisados e consultados. Todos os autores
citados no texto, e apenas eles, devem estar presentes nas referências com as informações completas. Este procedimento
é obrigatório.

CASOS: EXEMPLO:
PÁGINAS
No caso de citação direta usar Giddens, 1989, p. 270
“pp.” se a fonte é mais de uma Giddens, 1989, pp. 270-271
página OU “p.” se a fonte é uma
página.

162
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
TRABALHO DENTRO DO Organizar dois ou mais trabalhos do(s) mesmos autor(es) na ordem (crescente)
PARÊNTESES por ano de publicação.
Citação de dois ou mais trabalhos Exemplo: (Edeline & Weinberger, 1991, 1993)
dentro dos mesmos parênteses, Organizar dois ou mais trabalhos do(s) mesmos autor(es) na ordem (crescente)
devem ser apresentados na mesma por ano de publicação.
ordem que aparecem na lista de As citações em produção (in press) devem ser colocadas por último. Exemplo:
referências: (Edeline & Weinberger, 1991, 1993, in press);
Citações de diversos autores no mesmo parênteses devem ser organizados em
ordem alfabética pelo sobrenome do primeiro autor. Separar as citações por
ponto e vírgula.
Exemplo: (Balda, 1980; Kamil, 1988; Pepperberg & Funk, 1990).

AUTORES COM O MESMO


SOBRENOME
Citação de diversos autores com o R. O. Luce (1959) e P. A. Luce (1986) também colocam que ...
mesmo sobrenome, deve ser J. M. Goldberg e Neff (1961) e M. R. Goldberg e Wurtz (1972) estudaram ...
incluída as iniciais do primeiro
autor em todas as citações do
texto, mesmo que o ano de
publicação seja diferente.
Fonte: (NORMAS, 2016b)

163
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

SOFTWARES PARA UTILIZAÇÃO EM BIBLIOTECAS, REDES E SISTEMAS DE


INFORMAÇÃO.
Na aquisição do software adequado às bibliotecas/Unidades de Informação deve levar em consideração os
formatos de intercâmbio e padrões internacionais, tais como:
É utilizado como um padrão internacional de descrição automatizada de
acervos bibliográficos;
MARC 21 É um formato de intercâmbio destinado a padronizar a representação dos itens
bibliográficos em sistemas informatizados;
Serve principalmente para estruturar a comunicação entre sistemas de
processamento de dados;
É baseado na norma ISO 2709;
São normas de representação e comunicação de informações bibliográficas e
afins em forma legível por máquina.
AACR2 É o padrão internacional de descrição dos acervos bibliográficos a partir do
qual foi desenvolvido o Formato Marc21.
É um conjunto de convenções para o intercâmbio de dados, com regras de
formato e controle de entrada, transmissão e saída de dados;
Um protocolo é para os computadores o que uma linguagem é para as pessoas;
PROTOCOLO Z39.50 É um padrão cliente-servidor (intercâmbio);
É baseado na norma ISO: 23950:1998;
É utilizado para recuperação da informação em redes eletrônicas. É um
protocolo de comunicação entre os computadores, que permite a pesquisa e
recuperação da informação.
ISO 2709 Esta norma especifica os requisitos para o formato de intercâmbio de registros
bibliográficos que descrevem todas as formas de documentos sujeitos à
descrição bibliográfica. Não define a extensão do conteúdo de documentos
individuais e nem designa significado algum para os parágrafos, indicadores ou
identificadores, sendo essas especificações as funções dos formatos de
implementação.
NBR 6023 Especificação dos elementos a serem incluídos nas referências.
Fonte: Romani e Borszcz (2006); QUINTA... (2016); Côrte et al. (1999).

REQUISITOS GERAIS A SEREM OBSERVADOS NA AQUISIÇÃO DE UM SOFTWARE


TREINAMENTO Habilitação do usuário na utilização dos produtos da biblioteca
INSTALAÇÃO, TESTES E Garantirá agilidade e segurança na implementação das rotinas
GARANTIA
SUPORTE TÉCNICO E Suporte técnico e manutenção preventiva e corretiva
MANUTENÇÃO
DOCUMENTAÇÃO Documentação do produto seja apresentada em português (Brasil ), na forma
impressa, e que o fornecedor entregue um conjunto completo de manuais
técnicos e do usuário.
CONDIÇÕES Atender às necessidades de informação, ser compatível com o desenho e
INSTITUCIONAIS cultura organizacional, com o parque computacional instalado, tamanho do
acervo e o perfil dos usuários, respeitadas suas características quantitativas e
qualitativas.
CONVERSÃO Converter os dados existentes para o novo formato.
RETROSPECTIVA
Fonte: Côrte et al. (1999)

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REQUISITOS ESPECÍFICOS A SEREM OBSERVADOS NA AQUISIÇÃO DE UM SOFTWARE
TECNOLOGIA Itens que identificam a capacidade do sistema de trabalhar com modernos recursos
tecnológicos, possibilitando segurança e intercâmbio de dados.
SELEÇÃO E AQUISIÇÃO Caracterizam-se por ser o módulo gerenciador do processo de aquisição de
materiais bibliográficos, por doação, permuta e compra.
PROCESSAMENTO Módulo gerenciador do registro das informações bibliográficas, segundo padrões
TÉCNICO DOS internacionais.
DOCUMENTOS
EMPRÉSTIMO DE Módulo que gerencia o uso e circulação dos documentos da Biblioteca.
DOCUMENTOS
RECUPERAÇÃO DE Constituem-se em recursos especiais de pesquisa para localizar documentos em
INFORMAÇÕES múltiplas bases de dados, com filtragem de resultados e combinações de conjuntos.
DIVULGAÇÃO DA Módulo gerenciador das atividades de divulgação, contribuindo para o processo de
INFORMAÇÃO disseminação de informações.
PROCESSO GERENCIAL Módulo que permite o acompanhamento e avaliação das atividades da biblioteca do
ponto de vista gerencial.
Fonte: Côrte et al. (1999)

http://image.slidesharecdn.com/softwaresparabibliotecas-apresentao-blog20121006-121006111547-phpapp01/95/softwares-para-bibliotecas-
apresentao-blog-20121006-3-728.jpg?cb=1349523579

https://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/EdbertoFerneda/automacaobiblio-06.pdf

165
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http://image.slidesharecdn.com/softwaresparabibliotecas-apresentao-blog20121006-121006111547-phpapp01/95/softwares-para-bibliotecas-
apresentao-blog-20121006-12-728.jpg?cb=1349523579

OUTROS SOFTWARES PARA AUTOMAÇÃO


SOPHIA Sistema integrado para gestão de bibliotecas para qualquer tamanho de acervo,
que contempla funções que abrangem as principais rotinas de uma biblioteca ou
acervo de um centro de documentação e informação.
Site: http://www.prima.com.br/institucional/
MULTIACERVO Software que automatiza as principais funções de bibliotecas (catalogação,
pesquisa, empréstimo, controle de periódicos, aquisição e intercâmbio) e centros
de documentação, seja de instituições de ensino ou organizações não-
acadêmicas.
Site: http://www.multiacervo.com.br/
BIBLIOBASE Sistema integrado para gestão de Bases de Dados em CDS/ISIS que permite
várias funções das bibliotecas.
Site: http://www.bibliosoft.pt/pt/content/5-produtos/13-bibliobase
PERGAMUM Sistema implementado na arquitetura cliente/servidor, com interface gráfica –
programação Delphi, utilizando um banco de dados relacional SQL. O sistema
funciona de forma integrada da aquisição ao empréstimo.
Site: http://www.pergamum.pucpr.br/redepergamum/index.php
ARCHES LIB É um software para controle de bibliotecas.

INFORMA – BIBLIOTECA Software desenvolvido para trabalhar especificamente no ambiente Windows.


ELETRÔNICA Gerencia todas as rotinas técnicas das bibliotecas ou centro de documentação.
Site: http://www.informa.com.br/wp/
Fonte: Romani e Borszcz (2006)
ALÉM DOS MAIS USADOS, EXISTEM OUTROS:
Softwares proprietários
AINFO – Embrapa, Aleph, Alexandria, Argonauta, BiblioBase, Biblioshop, Biblium, BNWeb, Caribe, Dixi, GIZ
Biblioteca, Informa, Ortodocs, Sábio, Siabi, Sophia, Thesaurus, Virtua, Zeus.
Softwares Grátis
Biblio Express, Biblioteca Fácil, BiblioteQ, Minibiblio
Softwares Open Source
Emilda, Evergreen, Koha, Library a la carte, NewGenLib, OpenBiblio, PHL, PMB, Scriblio
Fonte: http://bsf.org.br/2009/09/02/sistemas-softwares-de-organizacao-gerenciamento-automacao-de-bibliotecas/

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BASE DE DADOS DOCUMENTAIS
BASES DE DADOS: CONCEITOS
Coleção de valores de dados Bases de dados de referências Conjunto organizado de referências
inter-relacionados de tal natureza encaminham ou orientam o bibliográficas de documentos que se
que, de acordo com o sistema de usuário para uma outra fonte, que encontram armazenados fisicamente
gerenciamento de bases de dados, pode ser um documento, uma em vários locais.
os arquivos que contém os dados instituição ou um indivíduo, afim (GUINCHAT; MENOU (1994, p. 295)
podem integrar-se de obter informações adicionais
temporariamente em uma única ou conseguir o texto integral de É uma coleção geral e integrada de
estrutura conectada ou integrar-se um documento. dados junto com a descrição deles,

somente por ocasião de consulta. (BASES..., 2016) gerenciada de forma a atender a

(CUNHA; CAVALCANTE, diferentes necessidades de seus

2008) usuários. As bases de dados são


mantidas e gerenciadas por sistemas
responsáveis por inserir programas
que permitam a geração, operação e
alimentação delas.
(ROWLEY, 2002)
BASES DE DADOS: OBJETIVO
Fornecer informação atualizada (recursos estruturais) precisa e confiável (não dar a informação pela metade)
e de acordo com a demanda (oferecer o que o usuário necessita).
As Bases de Dados foram criadas com o propósito de disponibilizar, em um único site, centenas de revistas
científicas, evitando o desperdício de tempo por parte do pesquisador (TEIXEIRA, 2011).
BASES DE DADOS: TIPOS
BASE DE DADOS DE REFERENCIAS BASE DE DADOS DE FONTES
(RESUMOS) (FACTUAIS E TEXTO COMPLETO)
Encaminham ou orientam o usuário para uma outra fonte, Contém os dados originais e constituem um tipo de
que pode ser um documento, uma instituição ou um documento eletrônico. Após ter feito uma consulta bem
indivíduo, afim de obter informações adicionais ou sucedida numa base de dados de fontes, o usuário terá
conseguir o texto integral de um documento. em mãos as informações de que precisa, sem ter de ir
buscá-las numa fonte original.
TIPOS DE BASES REFERENCIAIS E DE FONTES (respectivamente)
BASES DE DADOS BIBLIOGRÁFICOS: BASE DE DADOS NUMÉRICOS
Incluem citações ou referências bibliográficas e, às vezes, Que contém dados numéricos de vários tipos, inclusive
resumos de trabalhos publicados. Informam ao usuário dados estatísticos e de resultados de pesquisas.
sobre o que foi publicado e onde se publicou e, na hipótese
de a base conter resumos, apresentarão uma síntese do
conteúdo do documento original;
BASE DE DADOS CATALOGRÁFICOS: BASES DE DADOS DE TEXTO INTEGRAL
Mostram o acervo de uma determinada biblioteca ou rede
de biblioteca. Comumente, essas bases relacionam quais as Que contém notícias de jornal, especificações técnicas,
monografias, títulos de periódicos e outros itens que a programas de computador, etc.
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biblioteca possui em seu acervo, porém não proporcionam
informações adicionais sobre o conteúdo desses
documentos. As bases de dados catalográficos são um tipo
especial de base de dados bibliográficos, porém, em virtude
de sua orientação ser bastante diferente da de outras bases
de dados bibliográficos convém identifica-las como uma
categoria à parte.
BASES DE DADOS REFERENCIAIS: BASES DE DADOS TEXTUAIS E NUMÉRICOS
Que referenciam informações ou dados, como nomes e Que contém um mistura de dados textuais e numéricos.
endereços de instituições, e outros dados característicos de
guias, cadastros, etc.
BASES DE DADOS GRÁFICOS
Apresentam fórmulas químicas, imagens, logotipos.
Fonte: (BASES..., 2016; ALBRECHT; OHIRA, 2000; ROWLEY, 2002).
Lancaster (2004) considera que uma base de dados deve ser avaliada pela sua utilidade ao responder as
necessidades de informação, de acordo com quatro critérios principais:
a) cobertura;
b) recuperação;
c) previsibilidade;
d) atualidade.
BASES DE DADOS : EXEMPLOS

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/3/1257805/slides/slide_4.jpg (com adaptações)

http://images.slideplayer.com.br/8/1359782/slides/slide_14.jpg (com adaptações)


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http://image.slidesharecdn.com/bibliotecafeauspbasesdedadosmaio2015-150511142717-lva1-app6891/95/biblioteca-feausp-tutorial-bases-de-
dados-maio-2015-5-638.jpg?cb=1432930738

http://image.slidesharecdn.com/pri-oficinadebasesdedadosworkshopmar20121-120830193137-phpapp01/95/oficina-de-bases-de-dados-da-rea-de-humanidades-
12-728.jpg?cb=1346428766

http://images.slideplayer.com.br/1/292433/slides/slide_5.jpg (com adaptações)

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DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
Documento que existe na forma É o documento processado por meio O documento eletrônico é
eletrônica e cujo acesso é feito eletrônico, em formato digital. aquele que oferece, em questão
mediante equipamento Entretanto, há outros documentos que, de segundos, inúmeros recursos
informático; arquivo eletrônico, embora não sendo digitais, são de edição e recuperação de
documento legível por máquina. processados eletronicamente. É o caso dados como nenhum outro,
(CUNHA; CAVALCANTE, 2008) das fitas de áudio e eletromagnéticas características que influencia
analógicas, que também podem ser diretamente no seu processo de
entendidas como documentos seleção e aquisição pelas
eletrônicos. unidades de informação.
(RONDINELLI, 2002, p.130) (VETTER, 2010)

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS: EXEMPLOS


Base de dados Monografias Publicações seriadas, Resultados de pesquisa
Arquivos variados Documento gopher Mensagens eletrônicas Mensagem enviada para
(imagem, som, texto), como mensagem pessoal lista de discussão
Mensagem enviada para Documentos da World Arquivos para File Documento telnet,
lista de discussão com Wide Web (WWW) Transfer Protocol (FTP) disponíveis em CD-
anotações e comentários áudio, winchester, disco
de terceiros Zip, disquete, CD-ROM,
cartão magnético, fita
DAT, CDs, fita
magnética entre outros.
Fonte: (ALVES, 2004)

NÃO CONFUNDA DOCUMENTO ELETRÔNICO COM DIGITAL, HÁ DIFERENÇAS:

http://images.slideplayer.com.br/8/2340947/slides/slide_12.jpg
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Para solucionar o problema da enorme massa documental que surge todos os dias, além de garantir a
confiabilidade e o acesso à informação surge a tecnologia do Gerenciamento Eletrônico de
Documentos (GED) que “pode acabar com o problema da quantidade de documentos em meio físico,
mas para que ela surta tal efeito é necessário que as instituições desenvolvam mecanismos de proteção
para resguardar essas mídias. Um dos grandes benefícios do GED é aumentar o espaço físico das
instituições” (SILVA, 2014).

http://images.slideplayer.com.br/2/5630221/slides/slide_3.jpg

CICLO DOCUMENTAL

http://images.slideplayer.com.br/1/300061/slides/slide_3.jpg
https://eciti.files.wordpress.com/2012/07/cd1.jpg

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Para Koch (1997, p. 23), “O GED visa a gerenciar o ciclo de vida das informações desde sua criação até o seu
arquivamento. As informações podem originalmente estar armazenadas em mídias analógicas ou digitais em todas
as fases de sua vida”.
METADADOS
Metadados são um conjunto de Os metadados são conjuntos de São descrições de dados
dados-atributos, devidamente atributos, mais
especificamente armazenados em banco de dados,

estruturados e codificados, com dados referenciais, que representam o ou como é comumente definido
conteúdo informacional de um
base em padrões internacionais, “dados sobre dados a partir de um
recurso que pode estar em meio
para representar informações de dicionário digital de dados”. Esse
eletrônico ou não. Já os formatos de
um recurso informacional em dicionário de dados normalmente
metadados, também chamados de
meio digital ou não digital, é utilizado para organizar os
padrões de metadados, são estruturas
contendo uma série de padronizadas para a representação do metadados. Ele poderá conter uma
características e objetivos. conteúdo informacional que será seção descrevendo, numa visão
(ROSETTO, 2003) representado pelo conjunto de dados- geral, como os dados são
atributos (metadados). subdivididos em arquivos, que
O termo metadado é anterior à (ALVES, 2005, p.115) campos de registros se relacionam
WEB. Sua criação é atribuída a e possuir tópicos tais como:
Jack E. Myers. convenções adotadas em sua
(MÉNDEZ RODRIGUEZ, 2016) definição.
(SOUZA, CATARINO, SANTOS, 1997)

OBJETIVOS:
Localizar, identificar e recuperar dados de um recurso informacional. Propiciar controles de ordem
gerencial e administrativo permitindo conexões e remissões (links) para pontos internos e externos ao
sistema. Possibilitar a interoperabilidade entre sistemas de informação, dentro de padrões. Informar
sobre as condições de acesso e uso da informação. Ser legível tanto pelo homem como pela máquina.
Possibilitar a elaboração de índices (ROSETTO, 2003).

http://image.slidesharecdn.com/aulametadados2012-120416131730-phpapp02/95/aula-metadados-2012-4-728.jpg?cb=1334582852

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http://image.slidesharecdn.com/pesquisametadados-091031212915-phpapp02/95/metadados-18-728.jpg?cb=1260003889

Fonte: http://image.slidesharecdn.com/aulametadados2012-120416131730-phpapp02/95/aula-metadados-2012-46-728.jpg?cb=1334582852

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DUBLIN CORE (DC)

http://image.slidesharecdn.com/dublincore-111121052726-phpapp02/95/dublin-core-2-728.jpg?cb=1321854782

http://image.slidesharecdn.com/2007-metadados-c-r-b-s-j-r-p2203/95/2007-metadados-c-r-b-s-j-r-p-12-728.jpg?cb=1182185679
O Padrão Dublin Core utiliza uma estrutura sintática a fim de estabelecer um padrão comum na leitura
humana e computacional, que também é usada nas bibliotecas digitais e web semântica, tais estruturas são as
seguintes:
eXtensible Markup Language – XML Linguagem de computação baseada em marcação voltada para
o processamento de documentos. A XML atua como
linguagem (forma de comunicação) livre, aberta, sem
restrições em sua codificação, pois é gravada em texto puro. É
extremamente versátil, permitindo o desenvolvedor ser capaz
de estabelecer suas marcações para que os demais softwares
possam recuperá-la.
Resource Definition Framework – RDF A RDF é uma linguagem baseada em XML que descreve
informações contidas em um recurso, seja uma página web,
um site completo ou qualquer item eletrônico que contenha
informação. É recomendada pela W3C.
Fonte: (FELIPE, 2012)

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WEB SEMÂNTICA OU 3.0
A Web semântica representa a 1. Evolução da web atual, cujos A Web Semântica consiste em uma
evolução da Web atual. Ela visa proponentes foram Tim Bernes-Lee, rede onde os documentos podem ser
fornecer estruturas e dar significado Hendler e Lassila. Visa fornecer representados de forma estruturada,
semântico ao conteúdo das páginas estruturas e dar significado semântico possibilitando uma indexação mais
web, criando um ambiente onde ao conteúdo das páginas web, criando eficaz e apresentando resultados mais
agentes de software e usuários possam um ambiente no qual software e condizentes com as necessidades
trabalhar de forma cooperativa. usuários possam trabalhar de forma informacionais dos usuários.
(BERNERS-LEE; HEDLER; LASSILA, 2001 apud cooperativa. (VILLALOBOS; SILVA, 2010)
CAMPOS; CAMPOS; CAMPOS, 2006)
2. Conhecimento semântico
estruturado (TOUTAIN, 2006).

http://image.slidesharecdn.com/da-ficha-lascada-aos-metadados-novos-rumos-para-a-catalogao3111/95/da-ficha-lascada-aos-metadados-novos-
rumos-para-a-catalogao-4-728.jpg?cb=1244644325
COMPONENTES BÁSICOS PARA IMPLEMENTAR A WEB SEMÂNTICA
AGENTES INTELIGENTES Que proporcionarão uma busca e recuperação mais efetiva a partir do
estabelecimento de regras e do acesso a coleções de recursos devidamente
estruturados, representados e definidos semanticamente;
ONTOLOGIAS Que proporcionam a definição semântica dos dados representados pelos metadados
em uma determinada comunidade de interesse;
LINGUAGEM DE Que possibilita uma melhor estruturação dos recursos e uma maior flexibilidade e
MARCAÇÃO XML extensibilidade para a representação e intercâmbio dos dados e metadados;
Que proporcionam a necessária representação de um recurso informacional para sua
METADADOS posterior recuperação;
ARQUITETURA DE Mais especificamente a arquitetura de metadados RDF – Resource Description
METADADOS Framework, recomendada pela W3C para garantir a interoperabilidade dos dados
em nível semântico, estrutural e sintático.
Fonte: (JORENTE; SANTOS, VIDOTTI, 2009).

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WEB 2.0
É composta por páginas dinâmicas onde a participação do homem na
WEB 2.0 criação de conteúdos tem promovido uma maior interatividade
(PEREIRA; BRITO; SILVA, 2010).

Fonte: (PEREIRA; BRITO, SILVA, 2010)

http://www.hiperbytes.com.br/wp-content/uploads/2011/06/evolucao-da-web.png

http://image.slidesharecdn.com/websemantica-nosql-fgsl-new-130129070057-phpapp01/95/web-semntica-e-bancos-de-dados-nosql-7-638.jpg?cb=1359443028

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http://www.hazhistoria.net/sites/default/files/web2_0.png

https://lh6.googleusercontent.com/DPbfEDKN0EsjIiHIqhTaPU-HyYhx0Y0ilOYXy7ez3Jc0Xv1nOEv_-
q_OXw14pXtFAdq5bQG8NRKYX7Jy9vYWqKrLUrozYatTwk-LIc-Q_hFh7mpldeo

http://image.slidesharecdn.com/roadshowtiwebsemantica-150502092247-conversion-gate02/95/web-semntica-roadshow-ti-senac-sp-14-
638.jpg?cb=1430576683
177
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NOVAS TECNOLOGIAS EM SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO.

http://image.slidesharecdn.com/cbbu-090413085559-phpapp01/95/pilotando-bibliotecas-hibridas-nos-turbulentos-mares-da-ead-2-
728.jpg?cb=1239633439

http://www.scielo.br/img/fbpe/ci/v31n2/12907f6.gif

178
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SERVIÇOS QUE PODEM SER OFERECIDOS COM AS NOVAS TECNOLOGIAS
Pesquisa on-line do acervo da biblioteca (acesso remoto)
Comutação bibliográfica on-line (formulário on-line, tutorial, hiper link de
acesso direto a sites que disponibilizam o serviço de comutação
bibliográfica);
PROVISÃO DE DOCUMENTOS Fornecimento de cópias on-line (Criação de links dos materiais);
Empréstimo entre bibliotecas (formulário online e tutorial - consórcios ou por
meio de redes de cooperação entre bibliotecas);
Entrega de material (via e-mail, FTP e/ou utilizando-se programas
específicos);
Preparação de traduções (links com tradutores on-line)
Pergunte à biblioteca, e-mail ou
Questões de referência simples e formulário previamente elaborados e
disponibilizados no site da
PROVISÃO DE AUXÍLIO Questões de referência complexas Biblioteca, que permitem aos
BIBLIOGRÁFICO usuários elaborar e sanar dúvidas em
questões de referência mais
complexas.
Localização de material (localizar e indicar ou referenciar ao usuário, através
de email, o material solicitado);
Fazer levantamento bibliográfico em assuntos especializados (formulários on-
line);
SERVIÇOS DE ALERTA Informais (divulgação de novos serviços e produtos oferecidos pela
ELETRÔNICO biblioteca, de cursos oferecidos e promoções, através de boletins informativos
on-line ou alerta eletrônico no site da biblioteca)
Formais (lista de novas aquisições on-line, lista de duplicatas, formulário on-
line para solicitação de novas aquisições, formulário on-line para solicitação
de duplicatas);
Orientação e normalização técnica por meio da Web (tutorias e manuais
explicativos);
ORIENTAÇÃO AO USUÁRIO Elaboração de vocabulário controlado (Disponível na forma virtual, através
de documento de texto ou a partir do próprio software);
Elaboração índice de assuntos (Com finalidade de padronizar a terminologia
técnica utilizada na unidade de informação, visando agilizar a recuperação da
informação por parte do usuário).
A utilização desses recursos, além de otimizar significativamente os serviços presenciais, cria uma concepção de serviço
de informação on-line nunca visto antes, que permite o acesso a acervos documentais em vários formatos, com a
disponibilização de textos completos para download, possibilitando o uso simultâneo da mesma informação por
múltiplos usuários, ao mesmo tempo, e de ferramentas avançadas de recuperação da informação, que auxiliam o usuário
a encontrar a informação de que necessita no menor espaço de tempo.
Fonte: (SOUSA; LIMA, 2008)

http://slideplayer.com.br/slide/45463/

179
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BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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BIBLIOTECAS DIGITAIS
CONCEITO:
A Biblioteca digital tem como base Bibliotecas digitais são organizações que disponibilizam
informacional conteúdos em texto completo em os recursos, incluindo pessoal especializado, para
formatos digitais – livros, periódicos, teses, selecionar, estruturar, oferecer acesso intelectual,
imagens, vídeos e outros – que estão interpretar, distribuir, preservar a integridade e assegurar
armazenados e disponíveis para acesso, segundo a persistência ao longo do tempo que eles estejam
processos padronizados, em servidores próprios prontos e economicamente disponíveis para o uso de
ou distribuídos e acessados via rede de uma comunidade definida ou um conjunto de
computadores em outras bibliotecas ou redes de comunidades (DLF apud SAYÃO, 2009, p. 2009).
bibliotecas da mesma natureza. (TOUTAIN,
2006)

http://images.slideplayer.com.br/11/2982554/slides/slide_44.jpg

http://image.slidesharecdn.com/bibliotecasdigitaiserepositriosinstitucionais1-120614205216-phpapp01/95/bibliotecas-digitais-e-repositrios-institucionais-9-
728.jpg?cb=1339708160

180
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES

Fonte: (BIBLIOTECAS...., 2016).

https://ebuco.bc.ufg.br/up/220/o/Mini_curso_Bibliotecas_Digitais.pdf

181
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES

http://images.slideplayer.com.br/1/283277/slides/slide_4.jpg.

http://image.slidesharecdn.com/bibliotecasdigitaiserepositriosinstitucionais1-120614205216-phpapp01/95/bibliotecas-digitais-e-
repositrios-institucionais-12-728.jpg?cb=1339708160

182
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
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http://joaodemeira.wikispaces.com/file/view/estrategdigitalbib.png/354936048/527x385/estrategdigitalbib.png

EXEMPLOS DE BIBLIOTECAS DIGITAIS


DOMÍNIO PÚBLICO BIBLIOTECA BRASILIANA BIBLIOTECA DIGITAL PAULO
GUITA E JOSÉ MINDLIN FREIRE
BIBLIOTECA NACIONAL BIBLIOTECA MUNDIAL BIBLIOTECA DIGITAL
DIGITAL BRASIL DIGITAL BRASILEIRA DE TESES E
DISSERTAÇÕES (BDTD)
BIBLIOTECA DIGITAL DO BIBLIOTECA DIGITAL DA BIBLIOTECA DIGITAL DA
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL UNICAMP UNESP
BIBLIOTECA DIGITAL DO BIBLIOTECA DIGITAL DA BIBLIOTECA DIGITAL E
MUSEU NACIONAL ESCOLA DE MÚSICA DA UFRJ SONORA
PROJECT GUTENBERG Biblioteca Digital UGF
http://noticias.universia.com.br/tempo-livre/noticia/2014/06/16/1099001/conheca-13-sites-gratuitos-bibliotecas-digitais.html

183
APOSTILÃO
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REDES SOCIAIS
As redes sociais sempre existiram: são os contatos e as Redes sociais referem-se a um conjunto de
interações feitas no dia a dia entre as pessoas, os laços de pessoas (ou organizações ou outras entidades
amizade, de trabalho, de estudo, de vizinhança. No entanto, a sociais) conectadas por relacionamentos
partir das novas formas de comunicação e interação sociais, motivados pela amizade e por
proporcionadas pelas TICs, esses relacionamentos relações de trabalho ou compartilhamento de
expandiram-se, alargaram-se e as redes sociais passaram a ser informações e, por meio dessas ligações, vão
também virtuais. Essas redes, reconfiguradas no ciberespaço, construindo e re-construindo a estrutura
servem também para oferecer aos leitores da biblioteca um social. (TOMAÉL; MARTELETO, 2006).
canal de comunicação mais interativo, onde o
compartilhamento e a produção de conteúdo sejam efetivos,
integrando-se perfeitamente ao serviço de referência e
informação e educação de usuários (ESTABEL; MORO,
2014).

http://image.slidesharecdn.com/usodasredessociaisemmarketingdebibliotecas-130905161750-/95/uso-das-redes-sociais-em-marketing-de-bibliotecas-3-
638.jpg?cb=1378397927

http://image.slidesharecdn.com/redessociais01-150411103213-conversion-gate01/95/redes-sociais-01-2-638.jpg?cb=1428766402

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APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES

http://image.slidesharecdn.com/formasdecomunicaonoead-estratgiassncronaseassncronas-
110830164459-phpapp02/95/formas-de-comunicao-no-ead-estratgias-sncronas-e-assncronas-7- http://image.slidesharecdn.com/aularedessociais-101118120359-phpapp01/95/curso-sobre-redes-sociais-por-
728.jpg?cb=1314723105 rebeca-rebs-9-638.jpg?cb=1422649204

EXEMPLOS DE REDES SOCIAIS


FACEBOOK Maior e mais importante rede social atualmente, o Facebook inclui funcionalidades de diversos
outros sites. Por meio dele, é possível montar a sua base de seguidores (a exemplo do Twitter)
e fazer postagens sem limitações de caracteres. Soma-se a isso ainda a possibilidade de inserir
fotos, vídeos e de se utilizar aplicações diversas (de jogos a sistemas bancários) (BRASIL,
2012).
Exemplos da utilização do facebook para os serviços das bibliotecas: Criação de Enquetes,
Sugestão de novas aquisições, Divulgação de eventos, Videoaula, Bate-papo (chat),
Publicação de novas aquisições (GODEIRO; SERAFIM, 2013).
ORKUT Funciona através de perfis e comunidades, sua estrutura permite criar aplicativos, conectar-se a
vários outros perfis e é um pouco mais restrito do que outras Redes Sociais, porque só os
usuários que fazem parte da mesma rede podem visualizar os perfis (RECUERO, 2009)
TWITTER O Twitter caracteriza-se por possibilitar o envio de mensagens curtas de forma pública ou
direcionada, possibilita também formar uma rede de membros “seguidores” que a partir de
suas páginas conseguem visualizar todas as mensagens emitidas (PONTES; SANTOS, 2011).
Microblog. No ambiente de bibliotecas é útil para divulgar palestras, serviços de permuta de
obras, dicas de leituras ou novas aquisições (ESTABEL; MORO, 2014, p. 131)
BLOG Apresenta escrita variada e híbrida que agrega informações em diversas mídias, com sons,
imagens, textos, vídeos e links. Os blogs, com seus seguidores, possibilitam o contato entre os
internautas, que iniciam discussões ou expressam suas opiniões pelos “comentários” que esta
ferramenta disponibiliza. São espaços de leitura, interação e lazer – e fontes de informação
excelente, devido ao seu caráter colaborativo, além de divulgarem serviços e ações
desenvolvidos pelas instituição e/ou setor (ESTABEL; MORO, 2014, p. 130)
DELICIOUS É uma rede social bookmarki, que permite acessar e compartilhar os sites preferidos (antes
restritos aos “favoritos” do computador pessoal) de qualquer computador, com possibilidade
de inserir tags e descrevê-los. Pode ser usado nas bibliotecas guias de fontes de informação e
os usuários também podem acrescentar tags às fontes de informação pré-selecionadas
(AGUIAR, 2012).
Delicious é uma rede social que permite ao usuário organizar seus websites favoritos e
compartilhar com qualquer pessoa. Permite ao usuário classificar e catalogar seus sites
favoritos e acessá-los de qualquer local. É possível compartilhar seu bookmarks com amigos e
realizar pesquisas sobre quaisquer assuntos (SILVEIRA, 2010).
FLICKR É uma rede social de compartilhamento de fotos, introduziu o conceito de compartilhamento e
álbum colaborativo. Através dele e de outras ferramentas com as mesmas características, o
usuário pode descarregar fotos, criar álbuns temáticos e campos descritivos para posterior
recuperação, postar comentários e tags, convidar pessoas para participar da rede e visualizar
imagens ou até mesmo deixá-las disponíveis em um grande banco de imagens para acesso
coletivo (CURTY, 2008).
FOURSQUARE O Foursquare é um aplicativo gratuito que ajuda você e os seus amigos a aproveitarem ao
máximo o lugar que estão. Quando estiver fora de casa, use o Foursquare para compartilhar e
salvar os lugares que você visitar. Quando quiser ideias sobre o que fazer, forneceremos
185
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
recomendações personalizadas e ofertas com base nos locais que você, seus amigos e pessoas
com gostos parecidos visitaram.
Nas bibliotecas deve ser usado para o marketing institucional e digital (divulgação do espaço e
produtos). (PRADO, 2013).
LIBRARYTHING Catálogo social. É uma rede social e um aplicativo de catalogação online para a partilha de
livros e catálogos de armazenamento e vários tipos de livro de metadados. Ele é usado por
pessoas físicas, autores, as bibliotecas e editoras (REDE..., 2016).
MYSPACE O MySpace foi mais uma rede social destronada pelo Facebook, mas que ainda sobrevive.
Criada em 2003, a rede trazia funcionalidades básicas deste tipo de serviço, como mensagens,
e-mail interno, fóruns e grupos. Chegou a liderar por muitos anos e se manter como uma das
mais populares dos Estados Unidos, mas foi também ultrapassada pela rede de Mark
Zuckerberg rapidamente (SOUZA, 2014).
SKOOB Rede social voltada para os interesses relacionados a livros, autores, editoras e que reúne
participantes que apreciam a leitura e querem compartilhar seus interesses literários e fazer
novas amizades (ESTABEL; MORO, 2014, p. 131).
YOUTUBE Rede exclusivamente focada em vídeos, permitindo que usuários possam fazer uploads
(publicação), visualizar e fazer downloads de vídeos de forma gratuita. Atualmente, o Youtube
é a maior videoteca existente no mundo, com extratos de filmes e trailers e um sem-número de
filmagens pessoais sobre absolutamente todos os temas (BRASIL, 2012).
GLOGSTER Cartaz virtual que permite a incorporação de música, foto, vídeo, imagens e texto, com muitos
efeitos especiais e animações. Plataforma muito dinâmica, usada também por educadores
(ESTABEL; MORO, 2014, p. 130).
INSTAGRAM É uma plataforma para compartilhar fotos obtidas especialmente por meio de aparelhos como
tablets e telefones celulares. Oferece filtros para melhorar a imagem e a opção de envio para
outras redes sociais, como Facebook, Twitter ou Tumblr (ESTABEL; MORO, 2014, p. 131)
LINKEDLN Esta rede social reúne pessoas com os mesmos interesses de carreira, gerenciando a identidade
profissional de seus membros. Também divulga postos de serviço, cursos e contatos que
auxiliam no aprimoramento de áreas de interesse referentes ao trabalho dos participantes.
PINTEREST Painel online para “pendurar” fotos, pensamentos e compartilhar o que gosta.
PREZI Alternativa às apresentações com slides, como o Power point e os editores virtuais tip
Docs/Drive ou Skydrive, o Prezi é uma plataforma online que permite a incorporação de
imagens e vídeos do youtube, além de textos. Oferece a opção de dowloands e também roda
em aparelhos móveis. Baseia-se em zooms e rotações, recursos que conferem dinamismo e
movimento às apresentações e está sempre com novidades, como novas cores e temas.
SKOOB Rede social voltada para os interesses relacionados a livros, autores, editoras e que reúne
participantes que apreciam a leitura e querem compartilhar seus interesses literários e fazer
novas amizades.
NING Caracteriza-se por ser uma plataforma que permite que qualquer pessoa crie uma rede social e
desenvolva-a de acordo com as suas ideias, necessidades e ambições (PONTES; SANTOS, 2011).

Fonte: Godeiro e Serafim (2013) apud Aguiar (2012).

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PORTAIS
Portal é um “aplicativo capaz de proporcionar aos os portais de bibliotecas universitárias são
usuários um único ponto de acesso a qualquer entendidos como um conjunto de informações
informação necessária aos negócios, esteja ela agrupadas com o intuito de oferecer produtos e
dentro ou fora da corporação” (DIAS, 2001, p. 52). serviços relacionados à sua comunidade em geral.
Nesses portais, encontra-se uma vasta quantidade de
benefícios e serviços e, na maioria deles, os serviços
são gratuitos e visam a agrupar uma quantidade
maior de usuários (LÓPEZ CARREÑO, 2007).
SERVIÇOS OFERTADOS EM PORTAIS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS
Renovação, reservas, busca bibliográfica dentre outros, com uma ressalva, os serviços disponibilizados nos
portais são feitos em qualquer horário independentemente da sua localidade.

PRODUTOS OFERTADOS EM PORTAIS DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS


Catálogos on-line; redes de cooperação; desenvolvimento de coleções (cadastros e lista de novas
aquisições), processamento técnico (catálogo on-line, bases de dados, bibliotecas digital e virtual),
atendimento ao público (levantamento bibliográfico, manual para normalização de trabalhos acadêmicos) e
dentre outros produtos ofertados pelos portais.
(BENINE; ZANAGA, 2009)

http://image.slidesharecdn.com/portaisdebibliotecasuniversitriaseosnovoscontextosa-091007084839-phpapp01/95/portais-de-bibliotecas-
universitarias-e-os-novos-contextos-de-aprendizagem-uneb-2009-37-728.jpg?cb=1254905423

http://image.slidesharecdn.com/portaisdebibliotecasuniversitriaseosnovoscontextosa-091007084839-phpapp01/95/portais-de-bibliotecas-universitarias-e-os-novos-
contextos-de-aprendizagem-uneb-2009-36-728.jpg?cb=1254905423

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PROGRAMAS COOPERATIVOS
Cooperação bibliotecária: ações, COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA Com as facilidades
formais ou informais, realizadas Serviço de acessibilidade que permite a possibilitadas pelas TIC,
por duas ou mais bibliotecas uma biblioteca ou usuário a obtenção, gestores de vários tipos de
visando a otimização de seus em outras bibliotecas, de cópias de bibliotecas, em especial, as
recursos, produtos e serviços documentos não existentes em seu universitárias, motivam-se para
informacionais; cooperação acervo. desenvolver ações cooperativas
interbibliotecária rede de EMPRÉSTIMO com vistas à elevação da
bibliotecas. INTERBIBLIOTECÁRIO qualidade de serviços de
(VIEIRA, 2008) Serviço de acessibilidade que permite a informação, a baixos custos,
uma biblioteca ou a um usuário a elevando a satisfação dos
usuários, tais como intercâmbio
obtenção, através de empréstimo em
/compartilhamento de livros,
outras bibliotecas, de documentos não
periódicos, preprints, catálogos,
existentes em seu acervo. listas de publicações, boletins
(RODRIGUES, 2016) informativos, decisões políticas,
eventos, notícias flash etc.
(BANDEIRA; CYSNE, 2012)

file:///C:/Users/Cliente/Downloads/anexo11-comut.pdf

http://image.slidesharecdn.com/redesdeinformaoetransfernciadedados-sistemaembrapadebibliotecas-130926124343-phpapp01/95/sistema-
embrapa-de-bibliotecas-21-638.jpg?cb=1380199907

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VANTAGENS DA COOPERAÇÃO
 Possibilita uma maior racionalização do uso das verbas para aquisição;
 Aumenta o universo de publicações disponíveis aos usuários;
 Permite acesso a um volume maior de informações;
 Promove a otimização da pesquisa científica, ao oferecer subsídios de informação para aquisição e
transmissão do conhecimento.
Fonte: (AMARAL; BRITO, CALABREZ, 2013)

CONCEITOS IMPORTANTES:
AQUISIÇÃO PLANIFICADA Os programas de aquisição planificada constituem-se em elementos de
infraestrutura imprescindíveis a uma eficiente cooperação interbibliotecária.
Como tal, vem sendo desenvolvidos nos diversos sistemas dedicados à
transferência da informação, ou estabelecidos, mediante acordos ou convênios,
entre instituições da mesma área geográfica ou à mesma especialização,
embora desvinculadas administrativamente entre si. (CAVALCANTI, 1978).
É composta dos seguintes elementos: Infraestrutura (catálogos, políticas,
manuais) Formulários (para padronização das informações) e Bibliotecários
(recursos humanos) (AMARAL; BRITO, CALABREZ, 2013).
CATÁLOGO COLETIVO Facilita o acesso à publicações periódicas científicas e técnicas, reunindo
NACIONAL DE PERIÓDICOS informações de centenas de catálogos produzidos pelas principais bibliotecas
(CCN) do país em um único catálogo nacional de acesso público. É coordenado pelo
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT
(CATÁLOGO..., 2016).
CATALOGAÇÃO COOPERATIVA Trabalho realizado por vários serviços de informação e enviado a uma Central,
responsável pela normalização e reprodução e distribuição dos registros a uma
coletividade. Catalogação compartilhada (share cataloging) (MODESTO,
2007).
COMUT Auxilia os usuários na localização e busca do material bibliográfico não
disponível no acervo e possibilita a solicitação de cópias de artigos publicados
em periódicos técnico-científicos existentes em bibliotecas de todo o país.
Funciona como uma rede, cujas bibliotecas-base constituem os elementos de
sustentação da rede, são as instituições com acervo mais adequado para o
atendimento de demandas em uma ou mais áreas de assunto e com
infraestrutura de instalações, equipamentos para reprodução de documentos e
pessoal (AMARAL; BRITO, CALABREZ, 2013; CAMPELO, 1986).

http://image.slidesharecdn.com/unidadeiibndl-120112083150-phpapp02/95/depsito-legal-12-728.jpg?cb=1326357364

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POR EXEMPLOS DE SERVIÇOS COOPERATIVOS

http://image.slidesharecdn.com/introduoacbu-120112081916-phpapp02/95/introduo-a-cbu-24-728.jpg?cb=1326356631

http://image.slidesharecdn.com/introduoacbu-120112081916-phpapp02/95/introduo-a-cbu-26-728.jpg?cb=1326356631

http://image.slidesharecdn.com/catalogao-cooperativa-parte-2-atualidade-1205956373814768-3/95/catalogao-cooperativa-parte-2-atualidade-18-
728.jpg?cb=1205927574

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APOSTILÃO
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http://image.slidesharecdn.com/ibictcinform2013-130820130006-phpapp01/95/acesso- http://image.slidesharecdn.com/ibictcinform2013-130820130006-
incluso-preservao-ibict-cinform-2013-3- phpapp01/95/acesso-incluso-preservao-ibict-cinform-2013-19-
638.jpg?cb=1377003802638.jpg?cb=1377003802 638.jpg?cb=1377003802

http://image.slidesharecdn.com/apresentacaoportalcapes01-130206091400-phpapp01/95/apresentacao-portal-capes-01-3-
638.jpg?cb=1360142075
EXEMPLOS DE PROGRAMAS COOPERATIVOS
Rede ANTARES BIREME
Sistema de Informação Especializado na área de Odontologia Bibliografia Brasileira de Odontologia (BBO)
(SIEO)
Programa de Informação e Comunicação para Ciência e Scientific Electronic Library Online (SciELO)
Tecnologia (PROSSIGA)
Programa Biblioteca Eletrônica (PROBE)/FAPESP Portal.periódicos da CAPES (Portal Brasileiro de
USP, UNESP, UNICAMP, UNIFESP/ BIREME e UFSCar. Informação Científica)
Consórcio de Periódicos Eletrônicos (COPERE) Sistemas de Bibliotecas Acadêmicas, Fundação Biblioteca
Coordenado pelo SENAC, formada pelo consórcio Nacional (FNB) e IBICT (Bibliotecas Digitais)
SENAC/PUCCAMPINAS,UNISANTOS, NAERP,
Universidade São Camilo e Universidade São Francisco
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) Portal Domínio Público
Sistema cooperativo abrangente, operando integralmente na
Internet, com vistas a criar mecanismos de acesso livre à
informação científica, para uso da comunidade brasileira em
C&T.
Biblioteca Virtual, do Centro de Documentação e
Informação/FAPESP
Fonte: (KRZYZANOWSKI, 2007)
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APOSTILÃO
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RSS
CONCEITOS:
O RSS é um conjunto de RSS: é um serviço na web, O RSS trata-se de um formato estrutural que
especificações voltadas para a semelhante às chamadas de notícias, auxilia os usuários a agregarem informações
agregação e distribuição de que contém o título, um pequeno de muitas origens diferentes na web,
conteúdos da web, que facilita o texto e o link para a página principal, proporcionando a divulgação de publicações
processo de consulta e partilha de ou seja, permite que o usuário receba provenientes da Internet. Qualquer dado na
informação proveniente de as últimas atualizações de vários Internet pode se tornar um feed RSS, por
diversas fontes de informação, sites, sem precisar se dirigir a cada exemplo, uma notícia de jornal, um artigo
periodicamente sujeitas a um deles, possibilitando também que científico etc. Algumas vantagens do uso do
alterações ou atualizações, vários sites, ou pelo menos as RSS são: a informação mais atual de um
gerando uma economia de tempo atualizações deles, possam ser vistos feed RSS está sempre disponível; ele
com a leitura de informações de em uma única página. permite que as informações sejam
diversos sítios em um único (VILLALOBOS; SILVA, 2010) capturadas por programas leitores; seus
ambiente e a possibilidade de assinantes não precisam usar sua caixa de e-
agregar somente aquelas mail para acessar as informações; ele é
informações que pertencem à área gratuito; e trata-se de um protocolo de
de interesse da pessoa. conteúdo estruturado e reusável.
(CUNHA; EIRÃO, 2012) (ROCHA; BEZERRA, 2010, p. 91)

http://image.slidesharecdn.com/rssapresentao4-130121063943-phpapp02/95/ferramenta-rss-8-638.jpg?cb=1358750451

COM O RSS AO INVÉS DA PESSOA PROCURAR PELA INFORMAÇÃO, É A


INFORMAÇÃO QUE SEGUE O INDIVÍDUO.

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APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES

http://cendon.eci.ufmg.br/documentos/RSS%20em%20Bibliotecas.pdf

USUÁRIO E TECNOLOGIA RSS

Fonte: (EIRÃO, 2011)

VANTAGENS DO USO DO RSS:


A informação mais atual de um feed RSS está sempre disponível;
Ele permite que as informações sejam capturadas por programas leitores;
Seus assinantes não precisam usar sua caixa de e-mail para acessar as informações;
Ele é gratuito;
Trata-se de um protocolo de conteúdo estruturado e reusável.
Fonte: (ROCHA; BEZERRA, 2010)

193
APOSTILÃO
BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS
NILZETE GOMES
REFERÊNCIAS
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ABNT 10520:2002. Citações em documentos: apresentação.

ABNT 6024:2003. Numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação.

ABNT 6028:2003. Resumos: apresentação.

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