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UNICATHEDRAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATHEDRAL


CURSO DE DIREITO

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA


APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS
(ELABORAÇÃO DE TC)

Revisado em:
Agosto de 2019
Diretora de Educação
Elaine Cristina Navarro

Gerente Pedagógica
Luzia Maria de Morais Nogueira y Rocha

Coordenador do Curso de Direito


Ronny Cesar Camilo Mota

Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão de Curso


Luzia Maria de Morais Nogueira y Rocha

MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA


APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS
(ELABORAÇÃO DE TC)

Execução e Organização
Técnica Gisele S. Lira de
Resende Organização
Técnica

Colaboração:
Atila Cezar R L Coelho

Avenida Antônio Francisco Cortes, 2501 – Cidade


Universitária Barra do Garças – MT, 78600-000
Sumário
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA .................................................1
1. O QUE É UM PROJETO? ........................................................................................ 2
2. PROJETO DE PESQUISA........................................................................................ 2
3. ESTRUTURA FORMAL DO PROJETO .................................................................... 3
4. DEFININDO O TEMA (O QUE PESQUISAR?) .......................................................... 3
5. DELIMITAÇÃO DO TEMA ........................................................................................ 4
6. PROBLEMA ............................................................................................................. 4
7. OBJETIVOS ............................................................................................................. 5
8. METODOLOGIA (Como pesquisar?) ........................................................................ 8
9. JUSTIFICATIVA (Por que pesquisar?) .................................................................... 16
10. QUADRO TEÓRICO (Referencial Teórico) .......................................................... 17
11. CRONOGRAMA (Por quanto tempo pesquisar?) ................................................. 18
12. REFERÊNCIAS (a partir de quais fontes?) .......................................................... 18
ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PROJETO DE PESQUISA .......................20
1. NORMAS DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO .................................................... 23
2. PRÉ-TEXTUAIS ..................................................................................................... 23
3. TEXTUAIS ............................................................................................................. 24
3.1. ELABORANDO O PROJETO – CONSELHOS ÚTEIS ......................................... 26
3.2. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E FORMATAÇÃO ........................................... 27
4. PÓS-TEXTUAIS ..................................................................................................... 31
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO ...................33
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 34
2. DEFINIÇÃO ........................................................................................................... 34
3. OBJETIVO ............................................................................................................. 35
4. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO .................................................................................. 35
5. ELEMENTOS QUE CONSTITUEM UM ARTIGO .................................................... 35
6. INTRODUÇÃO – IMPORTANTE............................................................................. 38
7. DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ......................... 38
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 39
9. REFERÊNCIAS...................................................................................................... 39
10. NORMAS DE FORMATAÇÃO DO ARTIGO ........................................................ 39
REGRAS PARA APRESENTAÇÃO DE REFERÊNCIAS ............................................................................44
1. ORIENTAÇÕES GERAIS: ..................................................................................... 45
2. EXEMPLOS (NORMA 6023, 2018) ........................................................................ 45
3. LINGUAGEM DE TRABALHOS ACADÊMICOS .................................................... 46
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................................48
ORIENTAÇÕES PARA
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE
PESQUISA
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 2

1. O QUE É UM PROJETO?
Projeto, do latim pro-jicere: literalmente é colocar adiante.
A elaboração de qualquer projeto depende de dois fatores fundamentais:

• A capacidade de construir uma imagem mental de uma situação futura;


• A capacidade de conceber um plano de ação a ser executado em
um tempo determinado que vá permitir sua realização.

2. PROJETO DE PESQUISA
O projeto é uma das etapas componentes do processo de elaboração,
execução e apresentação da pesquisa. Esta necessita ser planejada com extremo
rigor, caso contrário o investigador, em determinada altura, encontrar-se-á perdido
num emaranhado de dados colhidos, sem saber como dispor dos mesmos ou até
desconhecendo seu significado e importância.
Em uma pesquisa, nada se faz ao acaso. Desde a escolha do tema, fixação dos
objetivos, determinação da metodologia, coleta dos dados, sua análise e interpretação
para a elaboração do relatório final (artigo, monografia, dissertação e tese, etc.), tudo
é previsto no projeto de pesquisa.
Um projeto de pesquisa deve, portanto, responder às clássicas questões e,
após executado, resultar no ARTIGO CIENTÍFICO.
No projeto de pesquisa define-se:

• Que fazer;
• Por que fazer;
• Para quem fazer;
• Onde fazer;
• Como, com que, quanto e quando fazer;
• Com quanto fazer e como pagar;
• Quem vai fazer.
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3. ESTRUTURA FORMAL DO PROJETO DE PESQUISA

Pré textuais

• Capa
• Página de rosto
• Sumário
• Lista de ilustrações (gráficos, tabelas e quadros), seguidas do
número da página em que se encontram.
• Lista de símbolos e abreviaturas (opcional)

Obs: No Projeto de pesquisa não se exige Resumo

Textuais

• Introdução (Apresentação do tema e do problema)


• Objetivos (Geral e Específicos)
• Metodologia
• Justificativa
• Quadro teórico ou Fundamentação teórica
• Cronograma
OBS: Cada elemento deve estar em uma página, com exceção dos objetivos.

Pós-Textuais

• Referências (Normas 6023 e 10520) Anexos e apêndices (opcionais)

4. DEFININDO O TEMA (O QUE PESQUISAR?)


O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode surgir de uma
dificuldade prática enfrentada pelo autor, da sua curiosidade científica, de desafios
encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria.
Do tema é feita a delimitação que deve ser dotada de um sujeito e um objeto.
Já o título, acompanhado ou não por subtítulo, difere do tema. Enquanto este último
sofre um processo de delimitação e especificação, para torná-lo viável à realização da
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 4

pesquisa, o título sintetiza o conteúdo da mesma.


Santos (2004) sugere que o pesquisador faça cinco perguntas sobre o tema:

• Ele agrada e motiva?


• Possui relevância social e acadêmica?
• Há fontes de pesquisa sobre ele?
• Quais são os autores mais representativos do tema?
• Há material (livros, periódicos etc.) sobre o tema? Onde
encontrá-lo?

• Exemplo de tema:
a) A educação ambiental em todos os níveis de ensino
b) O lixo doméstico e o Meio Ambiente

5. DELIMITAÇÃO DO TEMA

a) A Educação Ambiental na primeira fase o Ensino Fundamental em


Pontal Do Araguaia - MT
b) O lixo doméstico e o Meio Ambiente de Barra do Garças-MT, o
meio ambiente e a sustentabilidade

6. PROBLEMA
O conceito de problema de pesquisa pode ser entendido como uma questão
que desperta interesse e curiosidade cujas informações parecem não ser suficientes
para a solução. É preciso muita atenção e precisão na sua formulação. Deve ser
relevante. O número e a qualidade das questões e respostas variam em função da
extensão e profundidade do domínio já existente a respeito do assunto. É o que se
pretende resolver por intermédio do projeto;
a) Relacionado ao tema delimitado;
b) Esclarece a dificuldade específica para a qual o projeto, busca uma
solução;
c) Apresentado na forma interrogativa, ou seja, questionar o tema;
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 5

Verificar se o problema:

a) Pode ser enunciado em forma de pergunta?


b) Corresponde a interesses pessoais (capacidade), sociais e
científicos, isto é, de conteúdo e metodológicos?
c) Esses interesses estão harmonizados?
d) Pode ser objeto de investigação sistemática, controlada e crítica?
e) Pode ser empiricamente verificado em suas conseqüências?

Exemplo:
a) A educação ambiental na primeira fase do Ensino Fundamental em Pontal
do Araguaia- MT é efetiva?
b) O lixo doméstico produzido em Barra do Garças/MT compatibiliza meio
ambiente e a sustentabilidade?

7. OBJETIVOS
Constituem-se em declarações claras e explicitas do “para que se deseja
estudar o fenômeno ou assunto”, ou seja, o que se pretende alcançar com a realização
da pesquisa. Assim os objetivos devem ser iniciados com verbos que exprimam ação,
tais como, verificar, analisar, descobrir e determinar, entre outros.

GERAL

• Definir global e abrangentemente o que se pretende alcançar com


a realização do projeto, ou seja, qual o resultado que se pretende
atingir ao final da pesquisa. São os objetivos mais abrangentes, de
longo prazo. Apenas 1 objetivo
• Iniciar a frase com o verbo sempre no infinitivo. Utiliza-se verbos
“abstratos”.
• Deve conter apenas 01 (hum) objetivo Geral.

ESPECÍFICOS:

• Descrição e definição dos detalhes dos resultados esperados;


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• São os objetivos de curto prazo.


• Tem função instrumental, operacional;
• Resultados parciais a serem alcançados para se chegar ao objetivo
geral.

EXEMPLOS APLICÁVEIS A OBJETIVOS


a) quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer:
Apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, reconhecer, relatar;
b) quando a pesquisa tem o objetivo de compreender:
Compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, discutir,
interpretar, localizar, reafirmar;
c) quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar:
Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, traçar,
otimizar, melhorar;
d) quando a pesquisa tem o objetivo de analisar:
Comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar, investigar, provar,
ensaiar, medir, testar, monitorar, experimentar;
e) quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar:
Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, produzir, propor,
reunir, sintetizar;
f) quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar:
Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar.

LISTA DE ALGUNS VERBOS OPERACIONAIS


NÍVEL DE CONHECIMENTO/SABER
Apreciar Definir Identificar Repertoriar
Analisar Demonstrar Julgar Resolver
Escolher Nomear Listar Selecionar
Citar Designar Medir Estruturar
Classificar Diferenciar Opor Traduzir
Comparar Distinguir Provar Transpor
Controlar Estimar Reconhecer Verificar
Descobrir Avaliar Redigir
Descrever Explicar Reagrupar
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NÍVEL DE SABER/FAZER
Calcular Dominar
Construir Localizar ... e todos os verbos
Consertar Modelar técnicos
Desenvolver (método) Organizar
Diagnosticar (manutenção) Praticar
Executar Preparar
Gerenciar (informática) Realizar
Instalar Transformar
Integrar Utilizar

EXEMPLOS
Objetivo Geral:
a) Avaliar se a Educação Ambiental na primeira fase do ensino fundamental
em Pontal do Araguaia é efetiva/ ou tem efetividade.
b) Analisar meio ambiente e sua sustentabilidade, a partir do tratamento do
lixo doméstico produzido em Barra do Garças/MT.

Objetivos Específicos:
Do exemplo 1
• Enfatizar as vantagens ocasionadas ao meio ambiente por meio da
efetividade da educação ambiental;
• Discutir o que o Ordenamento Jurídico Brasileiro e a Legislação
Educacional prevêem e o que de fato está sendo proposto na primeira
fase do Ensino Fundamental das Escolas de Pontal do Araguaia - MT.

Do exemplo 2
• Reconhecer o impacto ambiental causado pelo lixo doméstico in
natura

• produzido em Barra do Garças/MT.

• Identificar o lixo doméstico produzido em Barra do Garças/MT como


poluidor do meio ambiente, mas, também, como gerador de riquezas.

• Compreender os mecanismos que podem ser utilizados no processo


de beneficiamento do lixo doméstico para a sustentabilidade da região.
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8. METODOLOGIA (Como pesquisar?)


Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se deve
empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa.
Indica os procedimentos (ferramentas) que serão adotados durante a
realização do trabalho, considerando:
a) Passos que serão dados durante o desenvolvimento do projeto e como
serão dados esses passos (instrumentos; ferramentas);
b) Quais as condições para a realização do trabalho:
• Infra-estrutura
• Ambiente
• Recursos materiais
• Recursos financeiros
c) Buscará respostas para: Como? Onde? e Quem?
d) O universo e a amostra a serem pesquisados (se for o caso);
e) Tipo de pesquisa e instrumento de coleta de dados a serem adotados;
f) Identificar se é um estudo de caso.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 9

Classificação das pesquisas (SEGUIR A ORDEM)

Quanto a natureza

Pesquisa Básica: objetiva gerar conhecimentos novos úteis para


o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e
interesses universais.
Pesquisa Aplicada: objetiva gerar conhecimentos para aplicação
prática dirigida à solução de problemas específicos. Envolve verdades e
interesses locais.

Quanto a forma de abordagem (segundo Gil, 1991)

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável,


o que significa traduzir em números opiniões e informações para
classificá-los e analisá-los. Requer o uso de recursos e de técnicas
estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio padrão,
coeficiente de correlação, análise de regressão, etc...).
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica
entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o
mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido
em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados são básicos no processo de pesquisa qualitativa. Não
requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a
fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave.
É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de
abordagem.
A investigação científica depende de um “conjunto de
procedimentos intelectuais e técnicos” (Gil, 1999, p.26) para que seus
objetivos sejam atingidos: os métodos científicos.

OBSERVAÇÕES

• A opção pelo método de pesquisa, quantitativo e/ou qualitativo,


MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 10

orienta-se pela formulação do problema de pesquisa e objetivos.


• Qualquer que seja a escolha, esta deve estar claramente definida e
justificada no tópico referente à metodologia.
• Abordagem qualitativa pode ser requerida nessas situações:
➢ Para uma pesquisa de levantamento preliminar-piloto, base para a
elaboração de um questionário, ou ainda, como suporte necessário
para explicar os porquês das relações identificadas na pesquisa
quantitativa.
➢ Pode ser utilizado como único método, dependendo da natureza do
problema de pesquisa.
➢ A utilização das técnicas neste campo qualitativo devem ser
adotadas, evitando sua utilização pelo folclórico mito de ser mais
fácil, por ser subjetiva.

Quanto aos objetivos

Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade


com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses.
Envolvem levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que
tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de
exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas
de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de caso.

Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de


determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações
entre variáveis. Envolvem o uso de técnicas padronizadas de coleta de
dados: questionário e observação sistemática. Descreve características
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 11

de populações ou fenômenos. Assume, em geral, a forma de coleta de


dados através de levantamento.

Ex: Pesquisas eleitorais que indicam a relação entre preferência


partidária e escolaridade. Censo.

Pesquisa Explicativa: visa identificar os fatores que determinam


ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o
conhecimento da realidade porque explica a razão, o “por que” das
coisas. Trabalha com o cruzamento de informações ou dados que se
referem a variáveis ou categorias sociológicas (por exemplo:
comportamentos, atitudes, valores ou características prevalecentes em
determinados segmentos e grupos sociais, como classe social, religião,
residência na cidade ou no campo, etc.) Quando realizada nas ciências
naturais requer o uso do método experimental e nas ciências sociais
requer o uso do método observacional. Quando o pesquisador examina
prováveis relações entre duas ou mais variáveis, ele busca, quase
sempre, apresentar explicações causais para determinado fenômeno
social. Assume, em geral, as formas de Pesquisa Experimental e
Pesquisa Ex-post-facto.

Quanto aos procedimentos técnicos

Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já


publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e
atualmente com material disponibilizado na Internet.
Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais
que NÃO receberam tratamento analítico. É utilizada em centros de
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 12

pesquisa, museus, cetros de documentação e registro, etc.


Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de
estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo,
definem-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a
variável produz no objeto.
A pesquisa experimental é apropriada para objetos como porções
liquidas, bactérias, ratos, etc.
Quando se trata de experimentar objetos sociais, com pessoas,
grupos e instituições, a pesquisa experimental não é a melhor opção.
Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo
de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e
detalhado conhecimento. É uma categoria de pesquisa cujo objeto é uma
unidade que se analisa profundamente. Pode ser caracterizado como um
estudo de uma entidade bem definida, como um programa, uma
instituição, um sistema educativo, uma pessoa ou uma unidade social.
Visa conhecer o seu “como” e os seus “porquês”, evidenciando a sua
unidade e identidade próprias. É uma investigação que se assume como
particularística, debruçando-se sobre uma situação específica,
procurando descobrir o que há nela de mais essencial e característico. É
realizada a partir de um caso particular e, posteriormente, é realizada
uma análise comparativa com outros casos, fenômenos ou padrões
existentes.

Pesquisa ação: quando concebida e realizada em estreita


associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo.
Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 13

Pesquisa Participante: quando se desenvolve a partir da interação entre


pesquisadores e membros das situações investigadas.
Como na pesquisa-ação, a participante caracteriza-se pela interação entre
pesquisadores e membros das situações investigadas. Porém a pesquisa-ação supõe
uma ação planejada, de caráter social, educacional, técnico ou outro.

OBSERVAÇÃO

Toda pesquisa requer um embasamento teórico. Nele é preciso observar a


teoria de base que dará sustentação ao trabalho, a revisão bibliográfica e a definição
dos termos.

Sobre a Pesquisa de Campo

Sobre a Pesquisa de Campo: De acordo com MARCONI e LAKATOS (1996), a


pesquisa de campo é uma fase que é realizada após os estudos bibliográficos, para
que o pesquisador tenha um bom conhecimento sobre o assunto, pois é nesta etapa
que ele vai definir os objetivos da pesquisa, definir qual é o meio de coleta de dados e
a metodologia aplicada.
Este tipo de pesquisa é baseada em informações provenientes de entrevistas,
questionários, pesquisas e observações e é alicerçada em fundamentação teórica
consistente. Exige a determinação das técnicas de coleta de dados mais apropriadas
à natureza do tema e, ainda, a definição das técnicas que serão empregadas para o
registro e análise.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 14

Técnicas para coleta de dados em Pesquisa de Campo

A principal forma de coleta de dados é a leitura (livros, revistas,


jornais, sites, CDs etc.), que certamente é utilizada para todos os tipos
de pesquisa. Esta técnica também é chamada de pesquisa bibliográfica.
Pode-se utilizar questionário fechado, questionário aberto,
formulário, entrevista estruturada ou fechada, entrevista semi-
estruturada, entrevista aberta ou livre, entrevista de grupo, discussão de
grupo, observação dirigida ou estruturada, observação livre, etc.

Sobre o método (dentre vários, apresento aqui apenas alguns)

O método, segundo Garcia (1998, p.44), representa um procedimento


racional e ordenado (forma de pensar), constituído por instrumentos básicos, que
implica utilizar a reflexão e a experimentação, para proceder ao longo do
caminho (significado etimológico de método) e alcançar os objetivos
preestabelecidos no planejamento da pesquisa (projeto).
Segundo Lakatos e Marconi (1995, p. 106), os métodos podem ser
subdivididos em métodos de abordagem e métodos de procedimentos.

• MÉTODO DE ABORDAGEM – diz respeito à concepção teórica


utilizada pelo pesquisador.
a) Dedutivo: Parte de teorias e leis mais gerais para a ocorrência de
fenômenos particulares.
Todo homem é mortal: universal, geral; João é homem; particular;
Logo, João é mortal. Conclusão

b) Indutivo: O estudo ou abordagem dos fenômenos caminha para


planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais
particulares às leis e teorias mais gerais.

O calor dilata o ferro; particular; O calor dilata o cobre; particular; O


calor dilata o bronze; particular;
O ferro, o cobre e o bronze são metais
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 15

Logo, o calor dilata os metais universal, geral.

c) Dialético: que penetra o mundo dos fenômenos através de sua


ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da
mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.

• MÉTODO DE PROCEDIMENTO - relaciona-se à maneira


específica pela qual o objeto será trabalhado durante o processo
de pesquisa.

a) Monográfico: Para Lakatos e Marconi (1996, p. 151) é “[...] um estudo


sobre um tema específico ou particular de suficiente valor
representativo e que obedece a rigorosa metodologia e investiga
determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus
ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina”. O método
monográfico, ou estudo de caso, consiste na observação de
determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou
comunidades, com a finalidade de obter generalizações. O estudo
monográfico pode também abranger o conjunto das atividades de um
grupo social particular, como, por exemplo: as cooperativas, um grupo
de indígenas, os delinquentes juvenis ou os idosos na sociedade atual.

b) Comparativo: Consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los


segundo suas semelhanças e suas diferenças. Este método é de
grande valia e sua aplicação se presta nas diversas áreas das ciências,
principalmente nas ciências sociais. Esta utilização deve-se pela
possibilidade que o estudo oferece de trabalhar com grandes
grupamentos humanos em universos populacionais diferentes e até
distanciados pelo espaço geográfico. (FACHIN, 2001, p.37). O método
comparativo realiza comparações com a finalidade de verificar
semelhanças e explicar divergências. É um método usado tanto para
comparações de grupos no presente, no passado, ou entre os
existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de
diferentes estágios de desenvolvimento. Exemplos: pesquisa sobre as
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 16

classes sociais no Brasil, na época colonial e atualmente; pesquisa


sobre os aspectos sociais da colonização portuguesa e espanhola na
América Latina.

c) Estatístico: Método que implica em números, percentuais, análises


estatísticas, probabilidades. Quase sempre associado à pesquisa
quantitativa.

Para Fachin (2001, p. 46), este método se fundamenta nos conjuntos de


procedimentos apoiados na teoria da amostragem e, como tal, é indispensável
no estudo de certos aspectos da realidade social em que se pretenda medir o
grau de correlação entre dois ou mais fenômenos. Para o emprego desse
método, necessariamente o pesquisador deve ter conhecimentos das noções
básicas de estatística e saber como aplicá-las. O método estatístico fundamenta-
se na utilização da teoria estatística das probabilidades. Suas conclusões
apresentam grande probabilidade de serem verdadeiras, embora admitam certa
margem de erro. A manipulação estatística permite comprovar as relações dos
fenômenos entre si, e obter generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou
significado.
Um exemplo: pesquisa sobre a correlação entre nível de escolaridade e
número de
filhos.

OBSERVAÇÃO:
Todos os elementos devem estar presentes, obrigatoriamente, no
delineamento metodológico da pesquisa, bem como nessa ordem: Natureza,
objetivo, abordagem, procedimento técnico e método (de abordagem e de
procedimento).

9. JUSTIFICATIVA (Por que pesquisar?)


É o único item do projeto que apresenta respostas à questão por quê? De
suma importância, geralmente é o elemento que contribui mais diretamente na
aceitação da pesquisa pela(s) pessoa(s) ou entidades que vai financiá-la.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 17

A justificativa consiste em uma exposição sucinta, porém completa, das


razões de ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante a
realização da pesquisa.
Deve enfatizar:
• O estágio em que se encontra a teoria respeitante ao tema;
• As contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer: confirmação
geral, confirmação na sociedade particular em que se insere a
pesquisa, especificação para casos particulares, clarificação da
teoria, resolução de pontos obscuros;
• A importância do tema do ponto de vista geral;
• A importância do tema para casos particulares em questão;
• Possibilidade de sugerir modificações no âmbito da realidade
abarcada pelo tema proposto;
• Descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares.
A justificativa difere da revisão da bibliografia e, por este motivo, não
apresenta citações de outros autores.

10. QUADRO TEÓRICO (Referencial Teórico)


Respondendo ainda à questão como? Aparecem aqui os elementos de
fundamentação teórica da pesquisa e, também, a definição dos conceitos
empregados. Envolve a montagem do quadro referencial teórico, de abordagem
clássica ou atual, ligado diretamente ao problema de pesquisa, que o aluno
utilizará para obter subsídios, visando definir, com mais clareza, os diversos
aspectos a serem objeto de levantamento de campo.
É a construção de uma base conceitual organizada e sistematizada do
conhecimento disponível pertinente a ser pesquisado. Buscam-se teorias,
abordagens e estudos que permitam compreender o fenômeno de múltiplas
perspectivas. O papel do pesquisador é de promover um diálogo entre diferentes
autores.
Todo projeto de pesquisa deve conter as premissas ou pressupostos
teóricos sobre os quais o pesquisador fundamentará sua interpretação. A base
teórica deve ser expressa de modo sintético, objetivo, estabelecendo,
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 18

primordialmente um diálogo entre a teoria e o problema a ser investigado.

11. CRONOGRAMA (Por quanto tempo pesquisar?)


A elaboração do cronograma responde à pergunta quando? A pesquisa
deve ser divida em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para
passar de uma fase a outra.
Não esquecer que, se determinadas partes podem ser executadas
simultaneamente, pelos vários membros da equipe, existem outras que
dependem das anteriores, como é o caso da análise e interpretação, cuja
realização depende da codificação e tabulação, só possíveis depois de colhidos
os dados.
Exemplo:

EVENTO AGO SET OUT NOV JUN


Escolha do Tema de Pesquisa, delimitação X
e problema
Objetivos (Geral e Específicos) X
Metodologia X
Justificativa X X
Quadro teórico ou Fundamentação teórica X X
Entrega do PP X

12. REFERÊNCIAS (a partir de quais fontes?)


Deve indicar SOMENTE as obras que foram citadas no projeto de pesquisa.
A NBR 6023 (2018,03) define a referência como: “Conjunto padronizado
de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua
identificação individual”.

A lista de referências se localizará no final do trabalho, depois das


Considerações Finais e obedecerá às seguintes regras:
• As publicações devem ter sido mencionadas,
OBRIGATORIAMENTE, no texto do trabalho e devem obedecer as
Normas da ABNT 6023/2018.
• As referências, ao final do trabalho, devem ser justificadas, em
espaço simples e separadas entre si por um espaço, obedecendo a
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 19

ORDEM ALFABÉTICA, em fonte 12.


• O elemento usado para destacar o título negrito deve ser uniforme
em todas as referências.
• Os elementos essenciais das referências são: autor (es), título,
edição, local, editora e data de publicação.

DEVE-SE UTILIZAR, EM MAIOR PROPORÇÃO,


REFERÊNCIAS ATUAIS DOS ÚLTIMOS 5 ANOS.

OBS: Modelo da composição dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais do


projeto de pesquisa, em anexo.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 20

ORIENTAÇÕES PARA
APRESENTAÇÃO GRÁFICA DO
PROJETO DE PESQUISA
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 23

1. NORMAS DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO


EXTENSÃO
• Não há exigência quanto ao número de páginas.
• Cada elemento deve estar em uma página, em separado, com exceção da
Introdução, que deve conter tema e problema

2. PRÉ-TEXTUAIS

CAPA - (espaço simples entre os elementos que a compõem)

a) Nome da Instituição e Curso – espaço simples, tamanho 14 em negrito


(não pode utilizar a logo – símbolo estrela)
b) Nome do autor – dois espaços simples abaixo da margem superior,
tamanho 14 em negrito.
c) Título – deve ser escrito em tamanho 16 (SOMENTE NA CAPA), fonte
Times New Roman, em letras maiúsculas.
d) Subtítulo - deve ser escrito em tamanho 14, fonte Times New Roman,
em letras minúsculas.
e) Do nome do autor para título - a apresentação deve ser centralizada e
a disposição do texto deverá ser esteticamente proporcional, com o
título ocupando, de modo aproximado, a metade da folha.
f) Do título para o subtítulo – separado por dois pontos, espaço simples.
g) Do Título/Subtítulo para o local para mês e ano – aproximadamente 19
espaços simples, fonte 12.
h) Do local para mês e ano – espaço simples, no final da página, Times
New Roman, fonte 12

FOLHA DE ROSTO (Espaço simples entre os elementos que a compõem)

a) Nome do autor – dois espaços simples abaixo da margem superior,


tamanho 14.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 24

b) Do nome do autor para título - a apresentação deve ser centralizada e


a disposição do texto deverá ser esteticamente proporcional, com o
título ocupando, de modo aproximado, a metade da folha.
c) Do título para o subtítulo – separado por dois pontos, espaço simples.
Título: fonte: Time New Roman, tamanho 16 (SOMENTE NA FOLHA
DE ROSTO), em letras maiúsculas e Subtítulo tamanho 14 em letras
minúsculas.
d) Do Título/Subtítulo para natureza do trabalho - aproximadamente 6
espaços simples.
e) Natureza do trabalho – da metade da folha para a direita, espaço
simples, fonte 12.
f) Do local para mês e ano – espaço simples, no final da página, Times
New Roman, fonte 12

SÚMARIO

• Relação das principais divisões do trabalho (em números arábicos) na


ordem que aparecem no texto

Obs: No Projeto de pesquisa não se exige Resumo

3. TEXTUAIS
PARTE TEXTUAL FORMADA POR:

• Introdução: parte inicial do projeto que deve apresentar o assunto, sua


delimitação (tema), o problema que vai ser investigado e os conceitos
que serão discutidos, sendo válida a utilização da citação bibliográfica.
• Objetivos: (Geral e Específicos)
• Metodologia: ou explicitação do caminho a seguir.
• Justificativa: parte que possibilita ao autor mostrar o valor de sua
pesquisa.
• Quadro teórico ou revisão da literatura: indicação das fontes que
servirão de fundamento ao trabalho.
• Cronograma: parte que dá uma visão do tempo que vai ser dispendido
na pesquisa.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 25

• Recursos: no caso de projetos financiados por alguma agência.

OBSERVAÇÕES:
O projeto não tem considerações finais.
Cada Elemento deve estar em uma lauda.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

• Siglas: devem suceder o nome completo quando aparecem pela


primeira vez.
• Equações e fórmulas: devem aparecer destacadas no texto
• Ilustrações: devem ser identificadas na parte inferior, numeradas com
algarismos arábicos, por ordem de ocorrência no texto, indicando a
fonte.

LINGUAGEM DO PROJETO

Nunca é demais lembrar a importância da linguagem, principalmente quando


se trata de um trabalho científico, e, para garantir um bom texto, alguns aspectos
devem ser observados:
• Linguagem clara, correta e precisa;
• Coerência na argumentação;
• Coesão das idéias e fidelidade às fontes consultadas, que começam
pelo domínio do assunto.
Para manter a objetividade da linguagem, é importante que sejam observados
os seguintes pontos:
• Impessoalidade (verbos na 3ª pessoa do singular + se, ao longo do
texto), com observância do tempo verbal, que deve ser o futuro, uma
vez que o trabalho ainda vai se concretizar, com exceção da introdução
ou da fundamentação teórica, que devem exigir outro tempo.
• Objetividade, afastando as expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-
me”, que não têm valor científico.
• Estilo simples, mas científico, isto é, firmado em dados concretos,
apresentados dentro do ponto de vista científico.
• Vocabulário técnico, ou seja, vocabulário comum, mas relativo ao ramo
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 26

da ciência em estudo.
• Correção gramatical.
• Não se pode esquecer de que nada disso tem valor se o texto não for
tecido, de acordo com os objetivos declarados na introdução e
buscando respostas para as questões que motivaram a pesquisa. É
esse o desafio que a ciência nos impõe.

3.1. ELABORANDO O PROJETO – CONSELHOS ÚTEIS

Preparação

Começar lendo duas a três obras/artigos que contenham um sobrevôo


da disciplina ou Tema. Não leia bastante sobre o tema, deve-se parar quando
a mesma informação surge, se possuir pouco tempo, fixe-se somente em
uma abordagem.
Antes de se concentrar numa tarefa específica, identifique os pontos
mais importantes. Elimine de sua cabeça as idéias improdutivas (fora do
contexto específico do trabalho) se forem pertinente, guarde-as para
trabalhos futuros.

A redação

Definido o tema, objetivos e a problemática, recomenda-se fazer um


sumário preliminar que servirá para delimitação das partes do trabalho e que
será modificado ao longo de sua realização.
Lembre-se, o projeto transformar-se-á no capítulo de introdução de
seu trabalho (artigo, monografia, etc.). Nessa etapa não esqueça de
documentar tudo, mesmo que seja em guardanapo de bar.

O estresse

Pequenos conselhos para desestressar:


• Durante o trabalho faça pequenas pausas de 5 min mesmo que
olhar pela janela, tomar um cafezinho...
• Faça um alongamento e respire profundamente de tempos em
tempos.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 27

• Inútil dizer não estresse, só se faz isso ou resolvendo o


problema ou buscando outra atividade.
Os bloqueios

É normal ocorrerem bloqueios durante a redação. Eles se apresentam


como incapacidade total de começar a escrever ou sair de um ponto em que
se está trabalhando. Quando isso ocorrer, o importante é escrever qualquer
coisa, mesmo se for pouco ou não muito bom.
Discuta com os outros sobre seu bloqueio, sobre sua pesquisa, sobre
seu projeto de pesquisa. Falar é mais simples que escrever e isso gera idéias.
Se trabalhar pouco todos os dias, ao menos trabalhe regularmente.

3.2. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E FORMATAÇÃO


Lembre-se sempre que para seu trabalho existem três tipos de leitores: o leitor
rápido, o leitor que acredita no que escreveu e o leitor que quer “saber”, aprender.
Em termos de estrutura e organização do trabalho, siga as normas da redação
científica. Cada elemento deve estar em uma lauda diferente. A Introdução deve
conter o tema e o problema de pesquisa. Evite muitos níveis de seções (ex. 10.2.4.3)
isto torna difícil a orientação em relação ao conjunto.
Uma seção numerada para cada tema importante, mas muitas subseções
cortam o texto! Não esqueça que os títulos indicam o conteúdo de uma seção e devem
ser curtos e objetivos. Faça parágrafos curtos e evite frases longas.

PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO

Papel branco, formato A4 (21cm x 29,7), digitado no anverso das folhas,


impresso em cor preta, podendo-se utilizar outras cores apenas para ilustrações
(gráficos, etc.).

Observação:
As ilustrações devem ser colocadas nos projetos em casos, extremamente,
necessários. Em toda parte textual e pós textual deve ser utilizada:
Fonte Times New Roman, tamanho 12 para o texto, excetuando-se os títulos,
indicativos de seção. As citações com mais de três linhas, notas de rodapé e
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 28

legendas das tabelas e quadros que devem ser digitadas em tamanho 11.
Reforça-se que as citações longas NÃO devem conter mais 10 de linhas.

MARGENS

a) Margem Superior – 3 cm
b) Margem Inferior – 2 cm
c) Margem Esquerda – 3 cm
d) Margem Direita – 2 cm

PARÁGRAFOS

a) Início de parágrafo - 1,5 cm da margem esquerda

LAYOUT

a) Cabeçalho e rodapé 1,25.

PAGINAÇÃO

a) Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas


sequencialmente, mas não numeradas.
b) A numeração é colocada, a segunda folha da parte textual, em algarismos
arábicos, no canto superior direito da folha.
c) Havendo apêndice e anexo, suas folhas devem ser numeradas de maneira
contínua, dando sequência à paginação do texto principal.

ESPAÇAMENTO

a) Das entrelinhas - 1,5 cm


O texto deve ser digitado com espaço de 1,5, excetuando-se as citações de
mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e
das tabelas, natureza do trabalho, que devem ser digitados em espaço
simples. (As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si
por um espaço simples, justificadas e em ordem alfabética). Os títulos das
seções devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por
dois espaços simples. Na folha de rosto, a natureza do trabalho deve ser
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 29

alinhada do meio da folha para a margem direita. (modelo anexo)


b) Entre o texto da seção anterior e o subtítulo, e entre este e o texto que o segue,
deve ser utilizado dois espaços simples.
c) Notas de rodapé: destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar uma
afirmação ou justificar uma informação que não deve ser incluída no texto. As
notas devem limitar-se ao mínimo necessário. As notas devem ser digitadas
na mesma página, identificadas por números.

NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DOS TÍTULOS E SUBTÍTULOS:

• Seções primárias: os títulos, por serem as principais divisões de um


texto, devem iniciar em folha distinta e ser escrito em maiúscula (CX
ALTA), com negrito, fonte 12.
• Seções secundárias: os subtítulos devem ser digitados com todas as
palavras em maiúscula (CX ALTA) e sem negrito, fonte 12.
• Seções terciárias devem ser digitadas com as letras iniciais em
maiúscula (sem Cx Alta), em todas as palavras do título, fonte 12
(exceto os elementos de ligação, ex: de, com, em).

EXEMPLO:

1.CULTURA E EDUCAÇÃO
1.1 CONCEITO DE CULTURA
1.1.2 Diversidade de Culturas

CITAÇÕES:

A ABNT (NBR 10520/2002, p.1) define a citação como “menção de uma


informação extraída de outra fonte” e a classifica como:

d) Citação de citação: “Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve


acesso ao original ”.
e) Citação direta: “Transcrição textual de parte da obra do autor consultado”.
f) Citação indireta: “Texto baseado na obra do autor consultado”.

As citações podem aparecer no texto com até três linhas, entre aspas duplas.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 30

As aspas simples devem indicar citação dentro da citação e, com mais de três linhas,
destacadas, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor (11) e NÃO
DEVEM ultrapassar 10 linhas);
Determina-se em regulamento, no curso de Direito, que todo o trabalho deve
conter apenas 30% de citações, em relação ao texto total do manuscrito.

OBSERVAÇÕES:
• Devem ser indicadas as supressões, comentários e destaques do
seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) acréscimos ou comentários: [...]
c) destaque: grifo ou negrito (indicar sempre, a autoria do grifo, com
as expressões: grifo do autor ou grifo nosso).
• Quando os dados forem obtidos em palestras, debates, sala de aula,
indicar entre parênteses (informação verbal), pondo em nota de rodapé
os dados disponíveis.
• Nas citações, as referências devem se apresentar da seguinte forma:
se, no texto, sobrenome do autor (só a primeira letra maiúscula) e, entre
parênteses, o ano e a página; quando estiverem entre parênteses, a
chamada pelo último sobrenome do autor deve vir toda em maiúscula,
seguida do ano e da página.

Exemplos extraídos da NBR 10520 (2002, p.2):

a) Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...]


relação da série São Roque com os granitos porfiróides
pequenos é muito clara”.
b) “A teleconferência permite ao indivíduo participar de um
encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar
seu local de origem” (NICHOLS, 1993, p.181).
As aspas devem ser usadas apenas em caso de citações no corpo do texto,
conforme a NBR 10520. Para destacar palavras ou expressões usadas no trabalho,
o recurso tipográfico a ser utilizado é a escrita em itálico. Apenas os hiperlinks,
contidos na listagem final de referências, podem aparecer destacados de forma
sublinhada.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 31

Todos os procedimentos devem ser uniformes durante todo o texto.

ATENÇÃO: Mesmo que aceita pela ABNT, para evitar confusão sobre
autoria, a FACISA NÃO PERMITE o tipo de citação indireta abaixo exemplificada:

De acordo com estudos mais recentes, chegou-se à conclusão que os


pedófilos procuram algum tipo de tratamento quando se encontram em dificuldades
perante a lei – problemas com a polícia, justiça ou Ministério Público - o que seria mais
uma forma de auto-proteção do que interesse do mesmo em receber algum tipo de
ajuda ou tratamento. Os pedófilos mascaram evitar a ação da justiça, fingindo esta
busca pelo tratamento. Então prosseguem na sua trajetória de abuso sem ser
incomodados. (TRINDADE e BREIER, 2007, p.44).

4. PÓS-TEXTUAIS
A parte pós-textual é formada por:
• Referências das citações: Elemento obrigatório.
• Apêndice: Elemento opcional, elaborado pelo autor do artigo, para
completar sua argumentação.
• Anexo: Elemento opcional, não elaborado pelo autor, que serve de
comprovação e ilustração de aspectos do trabalho.

OUTROS PÓS-TEXTUAIS (caso necessário)


Caso seja necessário e/ou a pedido dos orientadores.

GLOSSÁRIO - dicionário específico para palavras e expressões pouco


conhecidas ou técnicas, ou regionais ou de outro idioma utilizadas no texto.

APÊNDICE – Deve vir depois das Referências. Textos os documentos


elaborados pelo próprio autor do Trabalho Científico, e servem para comprovar ou
complementar uma argumentação.
Exemplos: Entrevistas, relatórios.

ANEXO – Deve vir depois do Apêndice. Texto ou documento utilizado em um


Trabalho Científico que não é de autoria do escritor deste. Ele é utilizado para
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 32

comprovar, ilustrar ou fundamentar os argumentos presentes no trabalho.


Exemplos: Mapas, estatutos, leis, imagens.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 33

ORIENTAÇÕES PARA
ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO
DE ARTIGO CIENTÍFICO
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 34

1. APRESENTAÇÃO
O trabalho de conclusão de Cursos de Especialização, da Faculdade
Cathedral, de Barra do Garças/MT, deverá ser apresentado em formato de artigo
científico, elaborado e de acordo com as normas já estabelecidas e com estas
orientações.
Com a finalidade de facilitar a elaboração e avaliação do trabalho acadêmico,
este texto define o artigo científico, apresenta os elementos que constituem sua
estrutura, bem como as normas de sua formatação e apresentação e as características
da linguagem que deverão nortear sua produção, tendo por base as seguintes
Normas da ABNT:

• NBR 6022/2003
• NBR 6023/2018
• NBR 6028/2003
• NBR 10520/2002
• NBR 14724/2005.

Enfim, o que se espera é que as Orientações contribuam para maior clareza


dos critérios que devem servir de parâmetro para a avaliação do trabalho.

2. DEFINIÇÃO
O artigo científico é definido pela ABNT (NBR 6022/2003, p.2) como “Parte de
uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos,
técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”.
Além disso, a mesma norma classifica o artigo como:
• Original, isto é, utilizado em relatos de experiência de pesquisa, estudo
de caso, etc.;
• De revisão, ou estudo de um tema, estabelecendo um debate entre
autores, com o objetivo de identificar a profundidade dos estudos
desenvolvidos.
OBSERVAÇÃO
O artigo é RESULTADO DO PROJETO DE PESQUISA
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 35

3. OBJETIVO
O artigo científico tem como objetivo “permitir a divulgação dos resultados de
trabalhos de pesquisa, para conhecimento público [...]” (GONÇALVES, 2004, p. 20).
Além disso, proporciona ao aluno a oportunidade de demonstrar parte dos
conhecimentos teóricos e práticos assimilados durante o curso, dando a possibilidade
de ter seu desempenho acadêmico avaliado, frente a um projeto proposto sob a
orientação de um Professor, conforme a exigência da Instituição.

4. ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
Segundo Gonçalves (2004, p. 24), a organização do texto “obedece a dois
grandes paradigmas, de acordo com a área em que o estudo se insere”. O primeiro,
conhecido pela sigla IDC - Introdução, Desenvolvimento (revisão da literatura e
resultados obtidos) e Considerações Finais – é voltado para as Ciências Sociais.
O segundo, identificado pela sigla IRMRDC - Introdução, Desenvolvimento
(revisão da literatura, materiais e método, resultados, discussão) e Considerações
Finais, é utilizado pelas Ciências Naturais, Exatas, Tecnológicas e da Saúde.

5. ELEMENTOS QUE CONSTITUEM UM ARTIGO

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS:

CAPA - (espaço simples entre os elementos que a compõem)

a) Nome da Instituição e Curso – espaço simples, tamanho 14 em negrito


(não pode utilizar a logo – símbolo estrela)
b) Nome do autor – dois espaços simples abaixo da margem superior,
tamanho 14 em negrito.
c) Título – deve ser escrito em tamanho 16 (SOMENTE NA CAPA), fonte
Times New Roman, em letras maiúsculas.
d) Subtítulo - deve ser escrito em tamanho 14, fonte Times New Roman,
em letras minúsculas.
e) Do nome do autor para título - a apresentação deve ser centralizada e
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 36

a disposição do texto deverá ser esteticamente proporcional, com o


título ocupando, de modo aproximado, a metade da folha.
f) Do título para o subtítulo – separado por dois pontos, espaço simples.
g) Do Título/Subtítulo para o local para mês e ano – aproximadamente 19
espaços simples, fonte 12.
h) Do local para mês e ano – espaço simples, no final da página, Times
New Roman, fonte 12

FOLHA DE ROSTO (Espaço simples entre os elementos que a


compõem)

a) Nome do autor – dois espaços simples abaixo da margem superior,


tamanho 14.
b) Do nome do autor para título - a apresentação deve ser centralizada e
a disposição do texto deverá ser esteticamente proporcional, com o
título ocupando, de modo aproximado, a metade da folha.
c) Do título para o subtítulo – separado por dois pontos, espaço simples.
Título: fonte: Time New Roman, tamanho 16 (SOMENTE NA FOLHA
DE ROSTO), em letras maiúsculas e Subtítulo tamanho 14 em letras
minúsculas.
d) Do Título/Subtítulo para natureza do trabalho - aproximadamente 4
espaços simples.
e) Natureza do trabalho – da metade da folha para a direita, espaço
simples, fonte 12.

f) Do local para mês e ano – espaço simples, no final da página, Times


New Roman, fonte 12

FOLHA DE ABERTURA
a) Folha de abertura do trabalho contendo: Título e/ou subtítulo, Nome do Autor
e orientador, ambos com breve currículo em nota de rodapé (A nota de Rodapé
deve estar separada do texto por um espaço simples de entrelinhas e por um
traço horizontal, iniciado na margem esquerda. A fonte é tamanho 11 com
entrelinhas simples e justificado).

b) Resumo do texto em língua pátria, Palavras – chave, Área (nome do curso).


MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 37

OBS: Modelo da composição dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais do


artigo científico, em anexo.

ELEMENTOS TEXTUAIS
a) Introdução;
b) Desenvolvimento (dividido em seções e subseções);
c) Considerações Finais;

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
a) Referências (parte obrigatória);
b) Glossário (se necessário)
c) Apêndice: (se necessário)
d) Anexo: (se necessário);

TÍTULO
Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra

AUTOR (ES)
Nome do(s) autor (es), incluindo o nome do Orientador, indicados por números,
figurando sempre, em primeiro lugar, o principal responsável pelo trabalho. Breve
currículo, em nota de rodapé (indicado por número, na mesma página), identificando
o autor (curso instituição e e-mail) e coautor (professor, com a titulação, a Instituição
e e- mail).

RESUMO
Texto, com ate 250 palavras, onde se expõe o objetivo do artigo, a metodologia
utilizada para solucionar o problema e os resultados alcançados. Espaçamento
simples, fonte 12.

PALAVRAS-CHAVE
São palavras características do tema de três (03) até cinco (05) palavras que
identifiquem o assunto discutido, separadas entre si por ponto e finalizadas, também,
por ponto.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 38

6. INTRODUÇÃO – IMPORTANTE

“Parte inicial do artigo, onde (sic) devem constar a delimitação do assunto


tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema
do artigo” (ABNT, NBR 6022/2003, p. 4). FACISA (Resolução CONSEPE/FACISA nº
06, em 17 de dezembro de 2009.)
O objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema pesquisado,
oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações
estabelecidas na abordagem do assunto (tema e problema), apresenta e delimita a
dúvida investigada (problema de estudo - o quê); o objetivo geral e as justificativas
que levaram o autor a tal. Deve-se, ainda, destacar a metodologia utilizada no estudo
(como, qual tipo de pesquisa; é detalhada minunciosamente); autores fundamentais
que alicerçaram a produção (2 ou 4), a estruturação do texto (conforme os subtítulos
sequenciados) e a relevância acadêmica, demonstrando a importância social dessa
discussão. Todos esses elementos devem seguir, exatamente, essa ordem, sem
possibilidade de supressão de nenhum deles.

7. DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAÇÃO DOS


RESULTADOS

• O corpo do artigo DEVE CONTER seções e subseções, conforme a


NBR 6024, que variam em função da abordagem do tema e do método”
(ABNT, Idem, ibidem). É importante expor os argumentos de forma
explicativa ou demonstrativa, através de proposições desenvolvidas na
pesquisa, onde o autor demonstra, assim, ter conhecimento da literatura
básica, do assunto, onde é necessário analisar as informações
publicadas sobre o tema até o momento da redação final do trabalho,
demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e a necessidade ou
oportunidade da pesquisa que realizou.
• Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposição e uma
discussão das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer
o problema,
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 39

apresentando-as e relacionando- as com a dúvida investigada.


• Apresentar as demonstrações dos argumentos teóricos e/ ou de
resultados que as sustentam com base dos dados coletados.
• São apresentados os resultados desenvolvidos na coleta dos dados
através das entrevistas, observações, questionários, entre outras
técnicas.
OBS: Determina-se em regulamento, no curso de Direito, que todo o trabalho deve conter
apenas 30% de citações, em relação ao texto total do manuscrito.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as conclusões
e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as deduções
extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto.
Neste momento são relacionadas às diversas ideias desenvolvidas ao longo do
trabalho, num processo de síntese dos principais resultados, com os comentários do
autor e as contribuições trazidas pela pesquisa.
Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do trabalho estudado
e deve responder se o objetivo maior do estudo foi alcançado, retomar pontos
principais da pesquisa, emitir juízo de valor, ou seja, concluir, se posicionar, bem
como propor soluções para os problemas encontrados.
As considerações Finais respondem aos questionamentos apontados na
Introdução, logo estão intrinsecamente ligadas. Deve haver o posicionamento do
autor, sem inferências de citações, e NÃO se permite que nesta seção sejam
incluídos dados novos, que já não tenham sido apresentados anteriormente.

9. REFERÊNCIAS
As publicações devem ter sido mencionadas, OBRIGATORIAMENTE, no texto
do trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT 6023/2018 (Ver capítulo sobre
as Regras a seguir).

10. NORMAS DE FORMATAÇÃO DO ARTIGO


MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 40

• A extensão do artigo deve conter nunca inferior a 12 (doze) e, no


máximo, 15 (QUINZE) laudas de texto escrito, não somando os elementos
preliminares, pré-textuais e pós-textuais. O texto é corrido.

• As ilustrações/gráficos/figuras, quando superior a dois deve ser


acomodadas nos anexos/apêndices.

PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO

Papel branco, formato A4 (21cmx29,7), digitado no anverso das folhas,


impresso em cor preta, podendo-se utilizar outras cores apenas para ilustrações
(gráficos, etc).
OBSERVAÇÃO:
As ilustrações devem ser colocadas nos projetos em casos, extremamente,
necessários. Em toda parte textual e pós textual deve ser utilizada:
Fonte Times New Roman, tamanho 12 para o texto, excetuando-se os títulos,
indicativos de seção. As citações de mais de três linhas, notas de rodapé e legendas
das tabelas e quadros que devem ser digitadas em tamanho 11.

MARGENS

Margem Superior – 3 cm
Margem Inferior – 2 cm
Margem Esquerda – 3 cm
Margem Direita – 2 cm

LAYOUT

Cabeçalho e rodapé – 1,25.

PAGINAÇÃO

Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser


contadas sequencialmente, mas não numeradas.
A numeração é colocada, a segunda folha da parte textual, em
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 41

algarismos arábicos, no canto superior direito da folha.

Havendo apêndice e anexo, suas folhas devem ser numeradas de


maneira contínua, dando sequência à paginação do texto principal.

ESPAÇAMENTO

Das entrelinhas - 1,5 cm


Parágrafos – 1,5 cm

O texto deve ser digitado com espaço de 1,5, excetuando-se as citações de


mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das
tabelas, natureza do trabalho, que devem ser digitados em espaço simples.
Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede e que os
sucede por dois espaços simples. Na folha de rosto, a natureza do trabalho deve ser
alinhada do meio da folha para a margem direita.
Entre o texto da seção anterior e o subtítulo, e entre este e o texto que
o segue, deve ser utilizado dois espaços simples
Notas de rodapé: destinam-se a prestar esclarecimentos, comprovar
uma afirmação ou justificar uma informação que não deve ser incluída no
texto. As notas devem limitar-se ao mínimo necessário.
As notas devem ser digitadas na mesma página, identificadas por
números.

NUMERAÇÃO PROGRESSIVA DOS TÍTULOS E SUBTÍTULOS:

Seções primárias: os títulos das seções devem ser separados do texto


que os precede e que os sucede por dois espaços simples e serem
escritos em letras maiúsculas (CX ALTA), com negrito, fonte 12.
Seções secundárias: os subtítulos devem ser digitados com todas as
palavras em maiúscula (CX ALTA) e sem negrito, fonte 12.
Seções terciárias devem ser digitadas com as letras iniciais em
maiúscula (sem Cx Alta), em todas as palavras do título, fonte 12
(exceto os elementos de ligação, ex: de, com, em).

EXEMPLO:
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 42

1.CULTURA E EDUCAÇÃO
1.1 CONCEITO DE CULTURA
1.1.2 Diversidade de Culturas

CITAÇÕES:

A ABNT (NBR 10520/2002, p.1) define a citação como “menção de uma


informação extraída de outra fonte” e a classifica como:

a) Citação de citação: “Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve


acesso ao original” .
b) Citação direta: “Transcrição textual de parte da obra do autor consultado” .
c) Citação indireta: “Texto baseado na obra do autor consultado”.

As citações podem aparecer no texto (com até três linhas, entre aspas duplas.
As aspas simples devem indicar citação dentro da citação e, com mais de três linhas,
destacadas, com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor (11) que a do
texto e sem aspas e NÃO DEVEM ultrapassar 10 linhas);

Referencial das Citações

OBSERVAÇÕES
• Devem ser indicadas as supressões, comentários e destaques do
seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) acréscimos ou comentários: [...]
c) destaque: grifo ou negrito (indicar sempre, a autoria do grifo,
com as expressões: grifo do autor ou grifo nosso).

Quando os dados forem obtidos em palestras, debates, sala de aula, indicar


entre parênteses (informação verbal), pondo em nota de rodapé os dados
disponíveis.

Nas citações, as referências devem se apresentar da seguinte forma: se, no


texto, sobrenome do autor (só a primeira letra maiúscula) e, entre parênteses, o ano e
a página; quando estiverem entre parênteses, a chamada pelo último sobrenome do
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 43

autor deve vir toda em maiúscula, seguida do ano e da página.

Exemplos extraídos da NBR 10520 (2002, p.2):

a) Oliveira e Leonardos (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São
Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.
b) “A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou
regional sem a necessidade de deixar seu local de origem” (NICHOLS, 1993,
p.181).

Todos os procedimentos devem ser uniformes durante todo o texto.

Epígrafes

Pode-se utilizar epígrafes em sua produção. Epígrafe é uma citação de


pequena extensão ou fragmento de texto, colocada no início de um capítulo ou em
página única de trabalhos acadêmicos, livros, que não se mistura com o texto
produzido, mantendo com este, pensamento relacionado ao conteúdo da obra.
Acompanhado da indicação de autoria.
EXEMPLOS:

“É um não querer mais que bem querer. É solitário andar por entre a gente. É um não
contentar-se de contente. É cuidar que se ganha em se perder.” (Renato Russo,
1989)
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 44

REGRAS PARA
APRESENTAÇÃO DE
REFERÊNCIAS
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 45

1. ORIENTAÇÕES GERAIS:
A NBR 6023 (2018, p. 3) define a referência como: “Conjunto padronizado de
elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação
individual”.
A lista de referências se localizará no final do trabalho, depois das
Considerações Finais e obedecerá às seguintes regras:
As publicações devem ter sido mencionadas, OBRIGATORIAMENTE, no
texto do trabalho e devem obedecer as Normas da ABNT 6023/2000.
As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por
um espaço simples, justificadas, obedecendo a ordem alfabética em
Fonte 12.
O elemento usado para destacar o título negrito deve ser uniforme em
todas as referências.
Os elementos essenciais das referências são: autor (es), título, edição,
local, editora e data de publicação.

OBS: Não é possível produzir um artigo científico, contendo APENAS 5 referências.

2. EXEMPLOS (NORMA 6023, 2018)


(VERSÃO COMPLETA DA NORMA ESTARÁ EM ANEXO, NESTE MANUAL)

• A entidade tem uma denominação que a identifica


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumos. Rio de
Janeiro, 2003.

• Livro, com autoria declarada


MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

• Autoria desconhecida
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro,
1993.

• Com indicação explícita de responsabilidade


FERREIRA, Leslie Piccolotto (Org). O fonoaudiólogo e a escola. 4. ed. São Paulo:
Summus, 1991.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 46

• Monografia
MEY, Eliane Serrão Alves. Catalogação e descrição bibliográfica: contribuições a
uma teoria. Brasília, DF: ABDF, 1987. Originalmente apresentada como dissertação
de mestrado. Universidade de Brasília, 1986.

• Artigo e/ou matéria de jornal


NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo. São Paulo, 28
jun.1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

• Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico


SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo. São
Paulo, 19 set. 1998. Disponível em
<http://www.providafamília.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set.
1998.

• Legislação
BRASIL. Código civil. 46 ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

• Jurisprudência
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: . Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994, p. 16.

• Documento jurídico em meio eletrônico


BRASIL. Lei nº 9 887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 8 dez. 1999.
Disponível em:
<http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?Id=LEI%209887>. Acesso em: 29
nov.1998.

• Filmes
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo:
CERAVI, 1983, 1983. 1 videocassete.

Outros exemplos - VERSÃO COMPLETA DA NORMA 6023, EM ANEXO, NESTE MANUAL

3. LINGUAGEM DE TRABALHOS ACADÊMICOS


Quanto à linguagem científica é importante que sejam analisados os seguintes
procedimentos no artigo científico:

Como artigo é resultado do projeto de pesquisa (TCC do Curso de


MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 47

Direito), os elementos apresentados na introdução, bem como os dados


informados devem ser escritos em tempo passado.
Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª PESSOA DO SINGULAR;
Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu
penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações
simplórias e sem valor científico;
Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional,
firmada em dados concretos, onde se pode apresentar argumentos de
ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico;
Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário
comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência
possui uma terminologia técnica própria que deve ser observada;
A correção gramatical é indispensável. Deve-se procurar relatar a
pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas,
intercaladas com parênteses, num único período.
O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para
articular o raciocínio: toda vez que se dá um passo a mais no
desenvolvimento do raciocínio, muda-se o parágrafo.

Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas


são considerados como figuras e devem ser criteriosamente
distribuídos no texto, tendo suas fontes citadas.
• Não é possível produzir um artigo científico, contendo APENAS 5
referências.

Não se pode esquecer de que nada disso tem valor se o texto não for tecido,
de acordo com os objetivos declarados na Introdução e buscando respostas para as
questões que motivaram a pesquisa. É esse o desafio que a ciência impõe.
MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TCC 48

REFERÊNCIAS
FACULDADES CATHEDRAL. Orientações para Elaboração do Projeto de
Pesquisa. Barra do Garças: Cathedral, 2009 - Revis. 2017.1

FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho


científico. São Paulo: Atlas, 1996.

MICHEL, Maria. Helena. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências


Sociais. São Paulo: Atlas, 2005.
ANEXOS
MODELO DE PROJETO DE PESQUISA
MODELO DE ARTIGO CIENTÍFICO
(para 8º e 9º semestres)
Esses anexos ilustram APENAS a disposição do texto. TODOS OS
detalhes devem obedecer, OBRIGATÓRIAMENTE, o que indica o
MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
ACADÊMICOS DO CURSO DE DIREITO DO UNICATHEDRAL - CENTRO
UNIVERSITÁRIO CATHEDRAL
2

UNICATHEDRAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATHEDRAL
CURSO DE DIREITO

MÁRCIO ROBERTO DIAS DE CARVALHO

A INFLUÊNCIA DOS ORGÃOS INTERNACIONAIS NA


POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA:
Uma reflexão acerca das ações camufladas dos órgãos internacionais

Barra do Garças - MT
Agosto – 2019
3

MÁRCIO ROBERTO DIAS DE CARVALHO

A INFLUÊNCIA DOS ORGÃOS INTERNACIONAIS NA


POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA:
Uma reflexão acerca das ações camufladas dos órgãos internacionais

Projeto de pesquisa elaborado sob a orientação de


conteúdo do Prof. Esp (Ms ou Dr.) João da Silva e
orientação metodológica da Profª. Drª. Gisele Silva
Lira de Resende, para fins de avaliação na disciplina
de TCPP, do curso de Direito, do UniCathedral –
Centro Universitário Cathedral.

Barra do Garças - MT
Agosto – 2019
2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 03

2. OBJETIVOS............................................................................................................ 05
2.1 OBJETIVOS GERAL......................................................................................... 05
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................... 05
3. METODOLOGIA..................................................................................................... 06
4. JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 07
5. QUADRO TEÓRICO.............................................................................................. 08
5.1 CONCEPÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS..................... 08
5.2 MODELOS EDUCACIONAIS-PERSPECTIVAS x REALIDADE................ 10
6. CRONOGRAMA...................................................................................................... 12
7. REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 13
3

1 INTRODUÇÃO

A hegemonia mundial exercida pelos países centrais teve início durante a Guerra Fria, a fim
de manter sob controle, os países periféricos da América Latina, da África e de parte da Ásia.
Geralmente o que se vê na história retratada nos livros didáticos da educação básica sobre esse
assunto, é uma narrativa um tanto quanto deturpada da realidade. Entretanto, um estudo mais
aprofundado sobre o objeto, revela a verdadeira face da globalização, principalmente no que tange as
ações que os países industrializados desenvolvem para sustentar a economia e se manter no poder.
Hegemonia é XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXX nos países subdesenvolvidos, com as ideologias oriundas das entidades
internacionais representativas dos países centrais.
Essa conexão ultrapassa as evidências, e só pode ser percebida por meio de uma
investigação, a fim de XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXX,
guarda íntima relação com a ideologia da globalização.
Assim, o tema proposto é A Influência dos Órgãos Internacionais na Política Educacional
Brasileira: uma reflexão acerca das ações camufladas dos órgãos internacionais, e buscar-se-á
responder a seguinte indagação: De que forma os órgãos internacionais interferem na Educação
profissional brasileira?
Nesse contexto, esse trabalho objetiva compreender as
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXX , conforme se verificará na análise dos acordos educacionais do Brasil com o
Banco Mundial e a Unesco. Para isso, será feito um estudo
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXrio mundial da educação dos países periféricos.
4

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

Avaliar o impacto das políticas internacionais XXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

2.2 ESPECÍFICOS

 Discutir as intenções dos XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX análise política.


 Demonstrar de que forma XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX educacionais.
 Verificar os XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXs dos países periféricos.
 Analisar as ideologias XXXXXXXXXXXXXXXX entre os países influentes e os sobrepujados.
5

3 METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa básica, cujo


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX , e diante das questões impelidas, a forma de
abordagem de pesquisa será a qualitativa, já que XXXXXXXXXXXXXXXXXno centro dessa relação
entre os países influentes e os sobrepujados.
Adiante com o assunto, aliar- ser- à pesquisa exploratória, por considerá-la a mais
XXXXXXXXXXXXXde discutir as intenções dos órgãos internacionais por meio de uma análise
política.
A pesquisa será bibliográfica e terá como ponto de partida artigos científicos relacionados
com o tema, a consulta à Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases - LDB, as quais
contribuirão XXXXXXXXXXXXma estudado.
No campo doutrinário, será fundamental o estudo de autores como, Libâneo (2014), Shiroma
(2000) e Speller (2012), além de pesquisas imprescindíveis em documentos pertinentes ao
enriquecimento da análise em comento, precipuamente o Programa Nacional da Educação - PNE de
2010- 2020.
Isso posto, entende que o método de abordagem, será o método
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, para uma premissa menor, as políticas educacionais brasileiras,
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX sobre o tema supracitado.
Por fim, quanto ao método do procedimento, é vislumbrado o XXXXXXXXXXXXXXXXX
explicar divergências o que diz respeito às políticas educacionais nacionais e transnacionais.
6

4 JUSTIFICATIVA

O tema é XXXXXXXXXXXXXXXXXXX que tange as definições das finalidades


educativas profissionalização dos estudantes.
Será XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXX na política interna, cuja XXXXXXXXXXXX e na
qualidade do desenvolvimento humano, o que reflete em todos os sociedade.
Visto isso, XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX professores em sala de aula. Com
efeito XXXXXXXXXXXXXXXX o contexto da globalização, XXXXX uma agenda da economia
política mundial.
Atualmente tem-se observado XXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXX internacionais, principalmente, ao do Banco Mundial, diga-se de
passagem. Por isso se faz importante esse debate, para demonstrar o impacto XXXXXe cientifico no
Brasil.
Nesta perspectiva, é notório a existência de significados XXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXX ajustamento educacional às demandas econômicas dos
financiadores da economia global. Em face dessas informações, será desenvolvido XXXXXXXXXX
Banco Mundial e da UNESCO (A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura) e de XXXXXXXXXXX que atende ao interesse da globalização do capital.
Deste modo, esta pesquisa se justifica pelo estudo comparativo entre proposições sobre as
XXXXXXXXXXXXXXX a demanda produtiva da economia, visando o ajustamento
XXXXXXXXXXXXXX capitalista.
Assim, uma análise sob a ótica XXXXXXXXXXXXXXXXar uma visão mais ampla das
regras da globalização, que intervém XXXXXXXXXX, no sentido de preparar o indivíduo
XXXXXXXXXXXsustentado por uma ideologia XXXXXXXXXXXXXX internacional, redefinindo
desigualdades entre os países.
7

5 QUADRO TEÓRICO

5.1 CONCEPÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS

Estabelecer a compreensão sobre o que se refere as Políticas Públicas Educacionais, é uma


estratégia XXXX XXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX nesse sentido,
sobretudo, trata de temas como a Educação, da Cultura e do Desporto.
Em seu artigo 205, a Carta Magna diz:” A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho” (BRASIL. 1988).
O Estado XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX a um
entendimento acerca das Políticas Públicas Educacionais, no sentido de apontar o que exige a própria
Constituição Federal.
Visando XXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXX a proteção a maternidade e
a infância, a assistência aos desamparados, ou seja, desponta como primeiro item a garantir, a
educaçãoXXXXXXXXXXXXXX público.
Ao se aproximar da compreensão dos
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Educação Nacional, o Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(FUNDEB).
Em termos de distribuição de competências, XXXXXXXXXXXXXXX e nos casos de
Planos Nacionais de Educação, a competência é privativa do Congresso, que tem a função de elaborar
um XXXXXXXXXXXXXXXXXX de colaboração, salvo as competências próprias de cada ente
federativo.
Pensar nas XXXXXXXXXXXXXXde Educação (PNE), não é uma tarefa fácil, nem tão
pouco XXXXXXXX de profissionais expert na área, ou seja, redefinir o sistema para atender às
mudanças que ocorrem na sociedade, é uma tarefa um tanto quanto importante e deve ser feito por
técnicos que detém conhecimento necessário para colocar em prática as complexas tendências de
forma gradual GGGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGGGGGG GGGGGGGGGG GGGGGG G.
8

No tocante ao objetivo XXXXX XXXXXXXXX


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXX. Nessa esteira, os países de todo o mundo
têm discutido sobre possíveis alterações em seus sistemas de educação, no sentido de incentivar e
desenvolver diferentes formas de aprendizagem e de produção de conhecimento.
Nesse contexto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX de cada governo ante a construção de
uma sociedade mais justa e igualitária.
Essa discussão possibilitará XXXXXXXXXXXX desenvolvimento profissional que atende
principalmente aos critérios dos países que detém o controle da economia.
Para dar conta da elucidação do problema suscitado, XXXXXXXXXXXXXX (ES), pois, é
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX a expansão de vagas oriundas do mercado externo, que
visa se estabelecer no mercado interno.
Assim, descreve o trecho a seguir:

Nesse contexto, faz-se necessário um debate mais amplo acerca das funções
e do papel exercido pela ES no país, assim como o de suas instituições,
quanto à sua capacidade de atender a demandas de conhecimento e de
formação advindas do processo de desenvolvimento socioeconômico,
científico e tecnológico, de apoiar a construção da sustentabilidade social e
econômica, e de promover a soberania nacional. (SPELLER, ROBL e
MENEGHEL, 2012, p. 12)

Tal é a importância de elaborar um Plano Nacional da Educação que orienta sobre os


desafios para os anos subsequentes, que refletem a preocupação com a formação e qualificação dos
estudantes brasileiros.
Nessa direção XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXos investimentos, a qualidade
acadêmica, os programas e ações que visam a inclusão social.
Dentre outras preocupações, XXXXXXXXXXXXXXXXX e compreende a democratização
do acesso e da permanência nas escolas e da efetivação dos planos e metas que acompanham a
evolução natural do homem.
É interessante XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX nas instituições de ensino público. Prova
disso é enxurrada de cursos na modalidade EAD (Ensino à Distância),
Sobre isso, os autores fazem uma análise sucinta do caso no trecho a seguir:

Não restam dúvidas sobre o largo alcance da incorporação de novas e


crescentes tecnologias de informação e comunicação na educação superior,
que em muito superam uma distinção cada vez mais tênue entre modalidades
presencial e a distância no ensino. Mais do que isso, a dita incorporação se
integra na rotina das IES, a tal ponto que, muito em breve, será cada vez
mais difícil distinguir entre uma e outra, pois o ensino estará ancorado de
forma crescente e inexorável no uso das TICs. . (SPELLER, ROBL,
MENEGHEL, 2012, p. 33)
9

Tal tendência XXXXXXXXXXXXXXXXXXXo no processo, o qual deveria ser feito de


XXXX desses empreendimentos, o que talvez comprometa o ensino-aprendizado e os resultados.
Mais do que isso, a XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXX.

5.2 MODELOS EDUCACIONAIS- PERSPECTIVAS VERSUS REALIDADE

Os atuais desafios que a educação no Brasil enfrenta, encontram-se inseridos no modelo


preestabelecido por um programa XXXXXXXXXXXXXX como o Banco Mundial. Tais modelos
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX para o contexto internacional das
organizações interessadas.
No tocante as perspectivas das instituições XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
ensino fundamental, que associou o currículo escolar às especificidades profissionais,
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX inovações industriais.
Nesse sentido, é importante XXXXXXXXXXXXXXX não atendem somente as grandes
organizações econômicas. Para melhor explanar o assunto em comento, dispõe-se do trecho a seguir:

Em tempos de globalização, quando a sociedade do conhecimento se torna


uma realidade, um dos grandes problemas, com respeito a inovações,
mudanças e reformas, é a tendência à cópia de modelos que, no mais das
vezes, nada ou muito pouco têm a ver com o entorno das instituições. É
natural então que, ao responder a essas questões, não se deixe de lado que,
embora falando de perspectivas ou tendências internacionais, o objeto último
de análise tem de ser o Brasil. (DIAS, 2012, p. 49)

Com relação XXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXX o ensino deve


estar vinculado à sociedade de seu entorno. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, onde as grandes
fábricas fixam sua produção visando explorar a mão de obra barata que essas populações oferecem.
Essas mesmas fábrica e corporações industriais XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXX
manterem no parco emprego.
Essa realidade se XXXXXXXXXXXXX com as perspectivas nacionais, sobre isso os
autores Speller, Robl e Meneghel descreve conforme se vê no trecho a seguir:

[...] em todas as regiões, a adoção de conceitos e valores estrangeiros, bem


como o abandono das culturas e filosofias nacionais e regionais, tiveram
repercussões negativas sobre os sistemas. De maneira geral, o modelo que se
tenta impor, nos dias de hoje, é o que vigora no mundo anglo-saxônico e, em
torno dele, grandes manobras se efetuam em organizações como a OCDE, a
UNESCO e o Banco Mundial. (DIAS, 2012, p. 57)

Por tanto, para se construir um sistema educacional de qualidade que admita elaborar um
currículo capaz de sanar as dificuldades do próprio brasileiro, é necessário a adoção de políticas
públicas que considere a realidade enfrentada pela economia local.
10

6 CRONOGRAMA

Evento AGO SET OUT NOV FEV

Escolha do tema de pesquisa x

Encontro com o orientador x x x x


Delimitação do tema e formulação do
x
problema
Leituras x x x x

Objetivos (Geral e Especifico) x

Metodologia/ Justificativa x

Quadro Teórico / Cronograma / Referências x x

Entrega do Projeto de Pesquisa x

Elaboração do artigo x x

Entrega de versão preliminar do Artigo x

Depósito da 1ª versão completa do Artigo x


11

7 REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Brasília.


Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaoc ompilado.ht m>.
Acesso em: 05 Set 2018

DIAS, Marco Antônio Rodrigues. Inovações da educação superior: tendências mundiais. In:
SPELLER, P., ROBL, F.; MENEGHEL, S. M. (Org.). Desafios e perspectivas da educação superior
brasileira para próxima década. 2011-2020. Brasília: UNESCO / CNE-MEC, 2012. p. 48-77.
Disponível em: < http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002189/218964P OR.pdf >. Acesso em: 05
Set 2018.

SPELLER, Paulo. ROBL, Fabiane. e MENEGHEL, Stela Maria. (Org.). Desafios e perspectivas da
educação superior brasileira para próxima década. 2011-2020. Brasília: UNESCO / CNE-MEC,
2012. p. 110-126. Disponível em: < http://unesdoc.unesco.org/images /0021/002189/218964POR.pdf
>. Acesso em: 04 Set 2018.
0

UNICATHEDRAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATHEDRAL
CURSO DE DIREITO

MÁRCIO ROBERTO DIAS DE CARVALHO

A INFLUÊNCIA DOS ORGÃOS INTERNACIONAIS NA


POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA:
Uma reflexão acerca das ações camufladas dos órgãos internacionais

Barra do Garças - MT
Agosto – 2019
1

MÁRCIO ROBERTO DIAS DE CARVALHO

A INFLUÊNCIA DOS ORGÃOS INTERNACIONAIS NA


POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA:
Uma reflexão acerca das ações camufladas dos órgãos internacionais

Versão preliminar do Artigo Científico elaborado sob


a orientação de conteúdo do Prof. Esp (Ms ou Dr.)
João da Silva e orientação metodológica da Profª. Drª.
Gisele Silva Lira de Resende, para fins de avaliação
na disciplina de TCPP, do curso de Direito, do
UniCathedral – Centro Universitário.

Barra do Garças - MT
Agosto – 2019
UNICATHEDRAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATHEDRAL
CURSO DE DIREITO

A Banca Avaliadora, abaixo assinada,_______________________,


com a nota _____, o Artigo:

A INFLUÊNCIA DOS ORGÃOS INTERNACIONAIS NA


POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA: Uma reflexão acerca das
ações camufladas dos órgãos internacionais

MÁRCIO ROBERTO DIAS DE CARVALHO

como requisito parcial para obtenção do grau


de Bacharel em Direito.

BANCA AVALIADORA

___________________________________
Profª Drª. Maria Lima

___________________________________________
(Assinatura por extenso do Membro Convidado)

Barra do Garças - MT
Agosto – 2019
3

A INFLUÊNCIA DOS ÓRGÃOS INTERNACIONAIS NA POLÍTICA


EDUCACIONAL BRASILEIRA:
Uma reflexão acerca das ações camufladas dos órgãos internacionais

Márcio Roberto Dias Carvalho 1


Maria Lima2

RESUMO:

PALAVRAS-CHAVE:

1
Acadêmico do curso de Direito, do UniCathredral – Centro Universitário.
2
Doutora em Educação (UCLV/UFBA), com Pós-doutorado em Educação e Saúde (UFMT). Bacharel
em Serviço Social. Licenciada em Pedagogia. Professora nos Cursos de Direito e de Pedagogia, do
UniCathedral - Centro do Universitário.
.
1 INTRODUÇÃO

A hegemonia mundial exercida pelos países


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX além de manter influência político-ideológica.
Esse assunto não é um evento púbere, mas pouco se revela a respeito, talvez pela sútil
complexidade de traçar uma relação das reformas GGGGGGGGGGGG nos países
subdesenvolvidos, com as ideologias oriundas das BBBBBBBBBBBBBBBB representativas
dos países centrais.
Eventualmente, essa relação
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXs países periféricos.
Nesse ínterim, o tema proposto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX buscou
responder XXXXXXXXXXX- De que forma os órgãos XXXXXXXXXXXXXXXXXXX na
Educação brasileira?
Nesse contexto, esse trabalho objetivou compreender
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXMundial e a Unesco (Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura). Para isso,
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, e principalmente o ministério
mundial da XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX periféricos.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Mediante o exposto, quanto a natureza desse trabalho, entendeu-se que trata de uma
pesquisa básica, cujo objetivo foi examinar o impacto XXXXXXXXXXXXXXbrasileira.
Considerando a educação um meio pela qual, se consolida as ideologias que determina as
intenções dos órgãos econômicos, e diante XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXa forma de
abordagem de pesquisa foi a qualitativa, já que xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
sobrepujados.
5

Adiante com o assunto, aliou-se à pesquisa exploratória, por considerá-


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx política. A pesquisa bibliográfica teve
como ponto xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxe a convicção do tema
estudado.
No campo doutrinário, foi fundamental o estudo de autores como, Libâneo (2014),
Shiroma (2000) e Speller (2012), além XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
imprescindíveis em documentos pertinentes ao enriquecimento da análise em comento,
precipuamente xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 2010- 2020.
Isso posto, entendeu-se que o método de abordagem, foi o método
XXXXXXXXXXXXXXXX, que tem origem em um raciocínio amplo, as diretrizes
educacionais dos XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
específica sobre o tema supracitado.
Por fim, quanto ao método do procedimento, foi
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX o que diz respeito às políticas
educacionais nacionais e transnacionais.
Em suma, tem-se observado algumas
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX uma realidade social que atende
apenas aos interesses de setores econômicos internacionais, principalmente, ao do Banco
Mundial. Por isso se faz importante esse debate, para
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX no Brasil.

2 CONCEPÇÕES DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Estabelecer a compreensão sobre o que se refere as


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Federativa do Brasil de 1988, que no capítulo III, trata.
Em seu artigo 205, a Carta Magna diz:”

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e


incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho” (BRASIL. 1988)

O Estado XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, envolvendo-os no mesmo sentido de


impulsionar para que a XXXXXXXXXXXXXXXXXXX acessível ao cidadão comum.
6

Destaca-se que, é importante compreender o


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX nacional e global. A
homogeneidade das decisões para a implementação das diretrizes estabelecem as ações que
orientam por exemplo, reformas que ocorrem no setor Educacional no Brasil.
Nos casos de Planos Nacionais de Educação, a
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX política-pedagógica, e
enfatiza o controle do trabalho educativo e a responsabilização dos sujeitos envolvidos nesse
processo, pelos serviços XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX de toda a sociedade.

2.1 POLÍTICA DE AÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

No âmbito das políticas educacionais, é necessário compreender as ações que


culminam em XXXXXXXXXXXXXXXXXXX sistema para melhor atender às mudanças que
ocorrem na sociedade.
São XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX que visam o
ajustamento da estrutura pedagógica às mudanças no campo do conhecimento.
Nessa esteira, os
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXinstâncias.
Numa perspectiva mais ampla, tem-se a dinâmica
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXe Rosane Carneiro
Sarturi, da seguinte maneira: “Observa-se que algumas organizações exercem mais domínio
nas recomendações para a educação, entre elas o Banco Mundial (BM), além delas a
Organização das Nações Unidas (ONU).” (ANTUNES, ZWETSCH e SARTURI, 2017, p.
3344)
Para as autoras, tal discussão possibilita
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX que detém o
controle bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkkk llllllllllllllllllda economia.
A atuação de organismos internacionais na política educacional brasileira,
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX as Universidades e vagas de emprego.
7

Nesse sentido, o Plano Nacional de Educação XXXXXXX no trecho a seguir:

Nesse contexto, faz-se necessário um debate mais amplo acerca das funções e
do papel exercido pela ES no país, assim como o de suas instituições, quanto
à sua capacidade de atender a demandas de conhecimento e de formação
advindas do processo de desenvolvimento socioeconômico, científico e
tecnológico, de apoiar a construção da sustentabilidade social e econômica, e
de promover a soberania nacional. (SPELLER, ROBL e MENEGHEL, 2012,
p. 12)

Tal é a importância de elaborar


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX defesa dos
interesses da na formação intelectual.
Nessa direção o Estado XXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXvestimentos, a qualidade acadêmicadentre
outras.

2.2 ORIENTAÇÕES XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX DIRIGIDAS

As tendências modernas da educação possuem um formato que privilegia o avanço


tecnológico com uso XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
países periféricos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxXde países centrais.
No âmbito das políticas oficiais, XXXXXXX têm sido influenciadas por orientações
dos XXXXXXXXXXXXXX que impactam os currículos e as concepções de conhecimento.
Por fim, o desafio que se mostra, XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX desenvolverão práticas educativas
efetivas e justas.

8 REFERÊNCIAS

ANTUNES, Jucemara. ZWETSCH, Patrícia dos Santos. SARTURI, Rosane Carneiro. As


influências das orientações de organismos internacionais nas políticas públicas educacionais
para a educação básica no Brasil. Educere - Revista da Educação da UNIPAR. Umuarama:
2017. p. 3342-3355. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/26198_140
06.pdf>. Acesso em: 25 de Nov.
8

AKKARI, Abdeljalil. Internacionalização das políticas educacionais: transformações e


desafios. Petrópolis: Vozes, 2011.

BANCO MUNDIAL. Educação primária: documento de política do Banco Mundial. Washing-


ton, DC, 1992. In: TORRES, M. R. Melhorar a qualidade da educação básica? As estratégias
do Banco Mundial. In: TOMMASI, L.; WARDE, M. J.; HADDAD, S. (Org.). O Banco
Mundial e as políticas educacionais. 2.ed. São Paulo: Cortez; 1998.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Brasília.


Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaoc ompilado.ht
m>. Acesso em: 05 Set 2018

DIAS, Marco Antônio Rodrigues. Inovações da educação superior: tendências mundiais. In:
SPELLER, P., ROBL, F.; MENEGHEL, S. M. (Org.). Desafios e perspectivas da educação
superior brasileira para próxima década. 2011-2020. Brasília: UNESCO / CNE-MEC, 2012.
p. 48-77. Disponível em: < http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002189/218964P OR.pdf >.
Acesso em: 05 Set 2018.

LIBÂNEO, José C. Internacionalização das políticas educacionais: elementos para uma análise
pedagógica de orientações curriculares para o ensino fundamental e de propostas para a escola
pública. In: SILVA, M. Abádia da; CUNHA, Célio da (Org.). Educação básica: políticas,
avanços, pendências. Campinas: Autores Associados, 2014.

SPELLER, Paulo. ROBL, Fabiane. e MENEGHEL, Stela Maria. (Org.). Desafios e


perspectivas da educação superior brasileira para próxima década. 2011-2020. Brasília:
UNESCO / CNE-MEC, 2012. p. 110-126. Disponível em: < http://unesdoc.unesco.org/images
/0021/002189/218964POR.pdf >. Acesso em: 04 Set 2018

SHIROMA, Eneida O., GARCIA, Rosalba M. C., CAMPOS, Roselane F. Conversão das
“almas” pela liturgia da palavra: uma análise do discurso do Movimento Todos pela Educação.
In: HALL, Stphen e MAINARDES, Jefferson (orgs.). Políticas educacionais: questões e
dilemas. São Paulo: Cortez, 2011.
0

UNICATHEDRAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATHEDRAL
CURSO DE DIREITO

MÁRCIO ROBERTO DIAS DE CARVALHO

A INFLUÊNCIA DOS ORGÃOS INTERNACIONAIS NA


POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA:
Uma reflexão acerca das ações camufladas dos órgãos internacionais

Barra do Garças - MT
Agosto – 2019
1

MÁRCIO ROBERTO DIAS DE CARVALHO

A INFLUÊNCIA DOS ORGÃOS INTERNACIONAIS NA


POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA:
Uma reflexão acerca das ações camufladas dos órgãos internacionais

Artigo Científico elaborado sob a orientação da


Profª. Drª. Maria Lima, para obtenção do título de
Bacharel em Direito, do UniCathredral - Centro
Universitário Universitário.
.

Barra do Garças - MT
Agosto – 2019
UNICATHEDRAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATHEDRAL
CURSO DE DIREITO

A Banca Avaliadora, abaixo assinada,_______________________,


com a nota _____, o Artigo:

A INFLUÊNCIA DOS ORGÃOS INTERNACIONAIS NA


POLÍTICA EDUCACIONAL BRASILEIRA: Uma reflexão acerca das
ações camufladas dos órgãos internacionais

MÁRCIO ROBERTO DIAS DE CARVALHO

como requisito parcial para obtenção do grau


de Bacharel em Direito.

BANCA AVALIADORA

___________________________________
Profª Drª. Maria Lima

___________________________________________
(Assinatura por extenso do Membro Convidado)

Barra do Garças - MT
Agosto – 2019
3

A INFLUÊNCIA DOS ÓRGÃOS INTERNACIONAIS NA POLÍTICA


EDUCACIONAL BRASILEIRA:
Uma reflexão acerca das ações camufladas dos órgãos internacionais

Márcio Roberto Dias Carvalho 1


Maria Lima2

RESUMO: Este estudo foi uma reflexão acerca da influência dos órgãos internacionais nas
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx e apresenta como objetivo compreender as reformas
estruturais bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbconfiguração. O estudo abordou
jjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjja educação brasileira. Diante das questões impelidas, a forma de
abordagem de pesquisa foi a qualitativaxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx sobrepujados.
Aliou-se à pesquisa exploratória, por considerá-la a
CCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCCcoletadas, e a pesquisa foi bibliográfica
FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF relacionados
com o tema, além da Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases - LDB, as quais
contribuíram HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH do tema estudado. No campo
doutrinário, foi fundamental o estudo de autores como, Libâneo (2014), Shiroma (2000) e
Speller (2012), XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Nacional da Educação - PNE de 2010-
2020. Conclui-se que xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF
GGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGG SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS.

PALAVRAS-CHAVE: Políticas Educacionais. Órgãos Internacionais. Intenções.

1
Acadêmico do curso de Direito, do do UniCathedral - Centro do Universitário.
2
Doutora em Educação (UCLV/UFBA), com Pós-doutorado em Educação e Saúde (UFMT). Bacharel
em Serviço Social. Licenciada em Pedagogia. Professora nos Cursos de Direito e de Pedagogia, do
UniCathedral - Centro do Universitário.
.
1 INTRODUÇÃO

A hegemonia mundial exercida pelos países


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX além de manter influência político-ideológica.
Esse assunto não é um evento púbere, mas pouco se revela a respeito, talvez pela sútil
complexidade de traçar uma relação das reformas GGGGGGGGGGGG nos países
subdesenvolvidos, com as ideologias oriundas das BBBBBBBBBBBBBBBB representativas
dos países centrais.
Eventualmente, essa relação
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXs países periféricos.
Nesse ínterim, o tema proposto XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX buscou
responder XXXXXXXXXXX- De que forma os órgãos XXXXXXXXXXXXXXXXXXX na
Educação brasileira?
Nesse contexto, esse trabalho objetivou compreender
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXMundial e a Unesco (Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura). Para isso,
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, e principalmente o ministério
mundial da XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX periféricos.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Mediante o exposto, quanto a natureza desse trabalho, entendeu-se que trata de uma
pesquisa básica, cujo objetivo foi examinar o impacto XXXXXXXXXXXXXXbrasileira.
Considerando a educação um meio pela qual, se consolida as ideologias que determina as
intenções dos órgãos econômicos, e diante XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXa forma de
abordagem de pesquisa foi a qualitativa, já que xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
sobrepujados.
5

Adiante com o assunto, aliou-se à pesquisa exploratória, por considerá-


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx política. A pesquisa bibliográfica teve
como ponto xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxe a convicção do tema
estudado.
No campo doutrinário, foi fundamental o estudo de autores como, Libâneo (2014),
Shiroma (2000) e Speller (2012), além XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
imprescindíveis em documentos pertinentes ao enriquecimento da análise em comento,
precipuamente xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 2010- 2020.
Isso posto, entendeu-se que o método de abordagem, foi o método
XXXXXXXXXXXXXXXX, que tem origem em um raciocínio amplo, as diretrizes
educacionais dos XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
específica sobre o tema supracitado.
Por fim, quanto ao método do procedimento, foi
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX o que diz respeito às políticas
educacionais nacionais e transnacionais.
Em suma, tem-se observado algumas
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX uma realidade social que atende
apenas aos interesses de setores econômicos internacionais, principalmente, ao do Banco
Mundial. Por isso se faz importante esse debate, para
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX no Brasil.

2 CONCEPÇÕES DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS

Estabelecer a compreensão sobre o que se refere as


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX Federativa do Brasil de 1988, que no capítulo III, trata.
Em seu artigo 205, a Carta Magna diz:”

A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e


incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho” (BRASIL. 1988)

O Estado XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, envolvendo-os no mesmo sentido de


impulsionar para que a XXXXXXXXXXXXXXXXXXX acessível ao cidadão comum.
6

Destaca-se que, é importante compreender o


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX nacional e global. A
homogeneidade das decisões para a implementação das diretrizes estabelecem as ações que
orientam por exemplo, reformas que ocorrem no setor Educacional no Brasil.
Nos casos de Planos Nacionais de Educação, a
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX política-pedagógica, e
enfatiza o controle do trabalho educativo e a responsabilização dos sujeitos envolvidos nesse
processo, pelos serviços XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX de toda a sociedade.

2.1 POLÍTICA DE AÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

No âmbito das políticas educacionais, é necessário compreender as ações que


culminam em XXXXXXXXXXXXXXXXXXX sistema para melhor atender às mudanças que
ocorrem na sociedade.
São XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX que visam o
ajustamento da estrutura pedagógica às mudanças no campo do conhecimento.
Nessa esteira, os
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXinstâncias.
Numa perspectiva mais ampla, tem-se a dinâmica
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXe Rosane Carneiro
Sarturi, da seguinte maneira: “Observa-se que algumas organizações exercem mais domínio
nas recomendações para a educação, entre elas o Banco Mundial (BM), além delas a
Organização das Nações Unidas (ONU).” (ANTUNES, ZWETSCH e SARTURI, 2017, p.
3344)
Para as autoras, tal discussão possibilita
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX que detém o
controle bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb mmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk kkkkkkkkkkkkkkkkk llllllllllllllllllda economia.
A atuação de organismos internacionais na política educacional brasileira,
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX as Universidades e vagas de emprego.
7

Nesse sentido, o Plano Nacional de Educação XXXXXXX no trecho a seguir:

Nesse contexto, faz-se necessário um debate mais amplo acerca das funções e
do papel exercido pela ES no país, assim como o de suas instituições, quanto
à sua capacidade de atender a demandas de conhecimento e de formação
advindas do processo de desenvolvimento socioeconômico, científico e
tecnológico, de apoiar a construção da sustentabilidade social e econômica, e
de promover a soberania nacional. (SPELLER, ROBL e MENEGHEL, 2012,
p. 12)

Tal é a importância de elaborar


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX defesa dos
interesses da na formação intelectual.
Nessa direção o Estado XXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXvestimentos, a qualidade acadêmicadentre
outras.

2.2 ORIENTAÇÕES XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX DIRIGIDAS

As tendências modernas da educação possuem um formato que privilegia o avanço


tecnológico com uso XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
países periféricos xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxXde países centrais.
No âmbito das políticas oficiais, XXXXXXX têm sido influenciadas por orientações
dos XXXXXXXXXXXXXX que impactam os currículos e as concepções de conhecimento.
Por fim, o desafio que se mostra, XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX desenvolverão práticas educativas
efetivas e justas.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nos últimos anos houve profundas mudanças na história do Brasil e muitos desses
eventos foram expressos por acordos internacionais XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX,
populoso e detentor de XXXXXXXXXXXXX
8

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXX pública educacional
apresentadas.
Nessa esteira, a investigação que se fez sobre o tema, proporcionou
XXXXXXXXXXXXX a respeito das ações XXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX escolar e os aspectos gerados por essa configuração,
ocupou destaque no trabalho.
Nesse sentido, buscou-XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXolarização básica. O
PNE por exemplo,
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX período.
Outro fator importante analisado foram
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
menos desigualdades sociais.
Com efeito, as grandes
organizaçõesXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX X
Face as dificuldades que o Brasil enfrenta
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXdidático-pedagógica.
Tal situação, só poderá ser revertida se XXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXX XXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXna fiscalização das propostas.
Além disso, a retirada dos XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXna hegemonia mundial.
A educação precisa XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX uestionadas.
Assim, é necessário fazer uma revisão das políticas públicas para a educação adotadas
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXX cidadão.
Conclui-se que, os fatores mercadológicos
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXX no Brasil.
Assim, deve-se impedir que XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
Oooooooooooooooooooooo XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX que abastecerão
fábricas XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXxplorada pelo sistema capitalista.
9

8 REFERÊNCIAS

ANTUNES, Jucemara. ZWETSCH, Patrícia dos Santos. SARTURI, Rosane Carneiro. As


influências das orientações de organismos internacionais nas políticas públicas educacionais
para a educação básica no Brasil. Educere - Revista da Educação da UNIPAR. Umuarama:
2017. p. 3342-3355. Disponível em: <http://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/26198_140
06.pdf>. Acesso em: 25 de Nov.

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Mundial e as políticas educacionais. 2.ed. São Paulo: Cortez; 1998.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Brasília.


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SPELLER, P., ROBL, F.; MENEGHEL, S. M. (Org.). Desafios e perspectivas da educação
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/0021/002189/218964POR.pdf >. Acesso em: 04 Set 2018

SHIROMA, Eneida O., GARCIA, Rosalba M. C., CAMPOS, Roselane F. Conversão das
“almas” pela liturgia da palavra: uma análise do discurso do Movimento Todos pela Educação.
In: HALL, Stphen e MAINARDES, Jefferson (orgs.). Políticas educacionais: questões e
dilemas. São Paulo: Cortez, 2011.

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