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DA FINALIDADE
Art. 2º - O edifício tem finalidade exclusivamente residencial, vedada qualquer outra forma de uso das
unidades autônomas e das áreas comuns, exceto a fachada que pode ser utilizada para afixação de
letreiro de propaganda desde que haja remuneração ao condomínio.
Art. 4º - É vedada a alienação ou qualquer forma de cessão de posse de áreas de uso comum ou de
parte acessória das unidades autônomas para pessoa estranha ao condomínio.
Parágrafo único - Por expressa previsão legal, contida no § 1º do artigo 1.331 do Código Civil, é
permitida a alienação ou cessão de posse dos boxes de garagem para terceiros, integrantes do
condomínio.
DA ADMINISTRAÇÃO DO CONDOMÍNIO
Art. 5º - A administração do condomínio ficará a cargo de um Síndico, que poderá ser escolhido entre
condôminos ou ser pessoa estranha, física ou jurídica.
Art. 6º - O Síndico será escolhido em assembléia geral, convocada na forma abaixo, e seu mandato terá
a duração de dois (2) anos, podendo ser reeleito um número indeterminado de vezes.
Art. 8º - O Síndico poderá contratar e demitir empregados que sejam necessários ao condomínio,
autorizar despesas incluídas no orçamento, efetuar pagamento, abrir e movimentar contas em bancos.
Parágrafo único - Despesas não incluídas no orçamento do edifício ou que extrapolem o valor das
cotas normais de contribuição condominial, somente poderão ser feitas uma vez autorizadas em
assembléia geral com convocação expressa para esta finalidade.
Art. 9º - O Síndico prestará contas mensalmente ao Conselho Fiscal, que será formado por três
condôminos e eleitos em assembléia geral.
Parágrafo único - Independentemente da prestação de contas ao Conselho Fiscal, cada condômino
poderá exigir melhores esclarecimentos e a apresentação dos comprovantes das contas.
Art. 10 - O Síndico poderá ser destituído em assembléia convocada expressamente para tal fim.
Art. 11 - O Síndico terá direito a uma remuneração no valor de um salário mínimo e não será isento da
sua conta condominial quando for condômino.
e) Realizar concorrência ou tomadas de preços para execução de serviços não incluídos nos de
conservação normal de prédio;
i) Receber, pagar, dar quitação e firmar recibos em nome do Condomínio, abrir, movimentar e
encerrar contas bancárias, podendo emitir ou endossar cheques, depositando as importâncias
recebidas em pagamento e praticando os demais atos correlatos e acessórios;
j) Efetuar o seguro da edificação, fazendo consignar na respectiva apólice o valor previsto para
reconstrução das partes seguradas do Edifício no caso de sua destruição total ou parcial,
resultante de eventuais sinistros;
k) Ter sob sua guarda e transmitir ao seu sucessor, conforme relação a ser incluída do texto da Ata
da Assembléia Geral que eleger o novo Síndico, os livros de Atas da Assembléia Geral,
presença de Condôminos, Registros de Empregados, Registros de Ocorrências, Sugestões e
Reclamações, Pareceres do Conselho Fiscal, e outros, além da coletânea de documentos
vinculados ao Condomínio, tais como certidão do título aquisitivo do terreno sobre o edifício,
registros, averbações, transcrições, projeto completo das edificações, incluindo arquitetura,
escritura, instalações hidráulicas e de esgoto e especificações;
l) Convocar as Assembléias e resolver, segundo o seu melhor critério, os casos omissos, sempre
que possível com a anuência do Conselho Fiscal, notificando ou advertindo, por escrito ou
verbalmente, o condômino infrator de qualquer dos dispositivos consubstanciados na
Convenção ou no Regulamento Interno, com aplicação de multa cabível à adoção dessa
medida, ficando expressamente pactuado, todavia, que das decisões do Síndico caba: recurso
para a Assembléia Geral, a ser convocada para fim previsto, pelo condômino interessado;
Art.13 - O Síndico, o subsíndico e os Membros do Conselho Fiscal poderão ser destituídos de suas
funções pelo quorum de 2/3 (dois terços) dos votos representativos da totalidade das frações ideais,
decisão a ser tomada em Assembléia Geral Extraordinária do Condomínio que, para esse fim
específico, poderá ser convocada por condôminos que representem um quarto das frações ideais.
Art. 16 - Das decisões do Síndico caberá recurso à Assembléia Geral, convocada pelo interessado.
Ratificada a decisão do Síndico, pagará o recorrente às despesas acarretadas com a convocação e
realização da Assembléia. Revogada ou rejeitada sua decisão, as despesas correrão por conta do
Condomínio.
b) autorizar o Síndico a efetuar despesas não especificamente previstas no orçamento aprovado pela
Assembléia Geral Ordinária, nos seguintes casos:
d) fiscalizar a execução de quaisquer obras a serem realizadas nas partes comuns do prédio;
f) convocar a Assembléia Geral Ordinária se o Síndico retardar por mais de 30 (trinta) dias a sua
convocação e a Extraordinária sempre que ocorrerem motivos que justifiquem a adoção dessa
providência.
g) por solicitação do Síndico, intervir em impasse criado entre condôminos, visando a solucioná-lo;
Art. 18 - A Assembléia Geral é, por definição, o órgão soberano do condomínio, representando a soma
de todos os condôminos, e reunir-se-á ordinariamente uma vez por ano, no mês de novembro e,
extraordinariamente, sempre que houver necessidade, por convocação do Síndico, do Conselho Fiscal
ou de condôminos que representem no mínimo um quarto (1/4) das frações ideais, cabendo ao Síndico,
ou quem na ocasião que lhe faça às vezes, indicar o local, dia e hora para sua realização.
a) julgar as contas pertinentes ao exercício já vencido e fixar o orçamento das despesas do exercício
posterior. Caso a Assembléia Geral não chegue a aprovar o orçamento para o exercício posterior,
prevalecerá o valor total do orçamento anterior devidamente corrigido pela aplicação dos índices nas
variação do IGPM ou índice que a venha substituir, tomando-se como base de cálculo o índice do mês
anterior ao da Assembléia Geral que fixou o orçamento anterior;
a) - Autorizar alteração da Convenção de Condomínio por maioria que represente no mínimo 2/3 (dois
terços) dos condôminos e a alteração do Regulamento Interno, por maioria simples dos condôminos
presentes à Assembléia;
d) - Discutir e deliberar quanto às matérias constantes da Ordem do Dia da Assembléia, bem como
examinar os assuntos de interesse geral;
e) - Conhecer e deliberar a propósito dos casos omissos, bem como a respeito de quaisquer questões
que interessem à Administração do Condomínio e, ainda, apreciar atos praticados pelo Síndico.
Art. 22 - As reuniões serão dirigidas por urna mesa, presidida pelo condômino que a maioria dos
presentes houver por bem indicar para o exercício desse cargo transitório, cabendo ao presidente assim
eleito indicar um condômino de sua livre escolha para secretariá-lo.
Parágrafo único. As funções de presidente e secretário das reuniões, por deliberação da assembléia,
poderão ser exercidas por profissionais especialmente contratados pelo condomínio
Art. 23 - A convocação será feita por edital a ser afixado em quadro mural do edifício ou no sítio
eletrônico do condomínio por um período não inferior a cinco (5) dias quando presenciais e não
inferior a vinte e quatro (24) horas quando virtuais.
Art. 24 - O condômino que não residir no edifício deverá ser comunicado diretamente da realização da
assembléia geral, com antecedência mínima de cinco (5) dias, mediante meio que possibilite a prova
do recebimento, podendo ser utilizado para tal fim o A.R. postal, notificação pessoal ou por serviço
registral, ou qualquer outra forma idônea.
Parágrafo único. A assembléia não poderá deliberar se todos os condôminos não forem convocados
para a reunião.
Art. 25 - As decisões da assembléia geral obrigam a todos, presentes ou não, e constarão das
respectivas Atas lavradas no livro próprio pelo Secretário da mesa incumbido de dirigir e coordenar os
trabalhos da reunião, após o que serão assinadas pelo Presidente e pelo secretário, cabendo ao Síndico,
no máximo até os oito (8) dias subseqüentes à realização da Assembléia, remeter cópias do citado
documento a todos os condôminos, pelos mesmos meios de comunicação previstos no artigo 23.
Art. 26 - Fica expressamente pactuado ainda que, decorridos 15 dias do pedido de convocação, se não
se reunir a Assembléia para o exercício de qualquer um dos poderes que lhe são conferidos pela Lei ou
por esta Convenção, incumbirá ao Juiz decidir a respeito, mediante requerimento de qualquer
condômino.
DOS VOTOS
Art. 27 - Nas decisões das Assembléias Gerais, quer sejam elas ordinárias ou extraordinárias, a cada
unidade autônoma corresponderá um voto, podendo qualquer condômino fazer-se representar na
reunião por procurador bastante, com amplos poderes para praticar, em seu nome, em todos os atos
que se façam necessários, devendo o original do instrumento de mandato, com prazo máximo de
validade de dois (dois) anos, ser depositado nas mãos do presidente da reunião, antes de instalar-se a
Assembléia. As procurações ficarão obrigatoriamente arquivadas pelo Síndico, com os documentos
relativos à realização da Assembléia.
Art. 28 - Se a unidade autônoma pertencer a mais de uma pessoa, física ou jurídica, deverá ser
designado uma delas para, com mandato especial, representar todas as demais perante o Condomínio,
sob pena de suspensão temporária do exercício dos direitos e prerrogativas asseguradas aos
condôminos, pela presente Convenção.
Art. 29 - Salvo quando exigido quorum especial, as deliberações da assembléia serão tomadas por
maioria simples, com presença mínima, em primeira convocação, de metade mais um dos condôminos,
e, em segunda convocação, com qualquer número, devendo a última realizar-se apôs haver
transcorrido o intervalo mínimo de 30 minutos entre ambas.
Parágrafo único. Os votos nas assembléias virtuais obedeceram ao caput deste artigo, porém será
obrigatória a primeira convocação, podendo-se deliberar somente em segunda convocação, e será
considerado o voto tácito pelo silêncio, desde que todos os condôminos tenham sido convocados de
forma regular para a assembléia respectiva.
QUORUM QUALIFICADO
Art. 30 - A regra de votação á baseada na maioria simples dos presentes, salvo os casos expressamente
previstos em lei ou nesta convenção.
§1º. É exigido o voto que represente metade mais um das frações ideais para a eleição de Comissão de
3 (três) condôminos quando ocorrer sinistro total ou que destrua mais de 2/3 (dois terço) do edifício,
ou que ameace ruína, em assembléia especialmente convocada para este fim.
§2º. Será exigida a aprovação de, no mínimo 2/3 do número total de condôminos para as seguintes
deliberações:
III - não-reedificação do Edifício em caso de incêndio ou sinistro que importe a sua destruição total;
§3º. Será exigido o voto unânime dos condôminos para as seguintes deliberações, podendo ser
computados tão-somente para este fim, inclusive, votos dos co-proprietários que eventualmente,
estejam em atraso com suas contas condominiais;
V - construções nas partes comuns, suscetíveis de prejudicar a utilização, por qualquer dos
condôminos.
§5º. Na hipótese dos §§2º e 3º do presente artigo é obrigatória a formação de uma comissão de cinco
(5) condôminos para confeccionarem as propostas das matérias que acarretem alteração e/ou
modificação;
§6º. O quórum de aprovação e as eleições de comissões especiais referido nos parágrafos anteriores
poderão ser observados por Assembléia Virtual devidamente convocada para tal fim;
§7º. Caso haja a opção referenciada no §6º, será necessária, para a validade dos votos tácitos, a
notificação, por qualquer forma idônea, de todos os condôminos quanto à decisão final, para que
manifeste qualquer discordância por escrito, num prazo máximo de cinco (5) dias da notificação,
hipótese em que o voto do discordante passará a ser explícito.
Art. 31 - Ressalvada a hipótese em que seja exigida legalmente ou por esta convenção a unanimidade
de votos dos condôminos ou ainda por deliberação da Assembléia Geral, não poderão os condôminos
em débito com o condomínio participar de quaisquer deliberações da Assembléia e, se a despeito da
vedação aqui formalmente inscrita, nelas porventura vierem a votar, serão suas manifestações e seus
respectivos votos considerados nulos, pleno jure, sem que aos condôminos inadimplentes assista o
direito de formular reclamações de qualquer espécie.
Art. 33 - São consideradas despesas de responsabilidade de todos condôminos, para fins de rateio:
a) impostos, taxas e tributos, federais ou estaduais, que incidem direta ou indiretamente sobre o
imóvel, considerada como tal a sua unidade orgânica;
b) despesas de consumo de luz, força, água e gás, relativas às partes de uso comum do edifício;
g) despesas decorrentes de consertos realizados nas partes comuns do edifício, ou quaisquer outras
obras que, no interesse coletivo, decidam os condôminos levar a efeito no imóvel;
Art.34 - As despesas extraordinárias de emergência somente poderão ser realizadas sendo observadas
as condições do art. 12, alienas f e g e art. 17, alíneas b, b01 e b02;
Parágrafo único. Poderá o Síndico assinar prazo ao Conselho para concessão da vênia, avocando a si a
decisão caso o Conselho Fiscal não se manifeste tempestivamente, quando os valores a ser pagos
ultrapassarem o teto de três (3) mil reais, com reajuste anual pelo IGPM ou índice que vier a substituí-
lo.
a) - O condômino que não pagar a sua contribuição na data do vencimento ficará sujeito ao pagamento
de uma multa de 2% sobre o valor da contribuição, mais a atualização monetária, conforme o manual
de orientação de procedimentos de cálculos do Conselho da Justiça Federal, Capítulo 4, item 4.2.1 com
SELIC, e juros de 1% ao mês, mais vinte por cento (20%) sob o valor total do débito devidamente
corrigido e atualizado, a título de honorários advocatícios, no caso de cobrança judicial.
b) - O condômino que descumprir qualquer dos deveres estabelecidos nesta Convenção, Regimento
Interno, Portarias do Síndico, exceto o atraso das contribuições condominiais, pagará multa de até 10
(dez) vezes o valor de suas contribuições mensais, a critério do síndico, independentemente das perdas
e danos que se apurarem.
c) - O condômino, ou possuidor, que não cumprir reiteradamente com os seus deveres perante o
condomínio poderá ser constrangido a pagar multa correspondente até ao quíntuplo do valor atribuído
à contribuição para as despesas condominiais, conforme a gravidade das faltas e a reiteração,
independentemente das perdas e danos que se apurarem.
§1º Considera-se reiteração a prática ou omissão do ato pelo mínimo de três vezes, consecutivas ou
alternadas, ao longo de até doze meses.
§2º Entre os deveres punidos com esta penalidade encontra-se a falta de pagamento das contribuições
condominiais, pela terceira vez consecutiva ou alternada, ao longo do período de até doze meses.
§ 1º Esta penalidade poderá ser aplicada reiteradamente até que cessem as atitudes objeto da punição.
§ 2º No caso de a penalidade estabelecida no item anterior, ainda que aplicada reiteradamente, não for
suficiente para cessar o comportamento anti-social, ou pelos transtornos insuportáveis causados pelas
atitudes do faltoso, poderão os condôminos deliberar a expulsão do condômino ou possuidor do
convívio dos demais, a ser requerida ao juízo competente.
e) - Pela multas impostas e quaisquer outras penalidades impostas pelo síndico, caberá recurso do
interessado para a Assembléia Geral.
f) - O condômino perderá o direito de representação de voto nas reuniões das Assembléias Gerais,
podendo comparecer, mas sem poder votar, em caso de não estar quite com suas obrigações
pecuniárias, inclusive multa, ou qualquer outra penalidade, exceto nas hipóteses em que o quorum
exigido for a unanimidade dos condôminos ou assim o determinar a Assembléia Geral.
Art. 37. A renúncia de qualquer dos condôminos aos seus direitos em caso algum valerá como escusa
para exonerá-lo de seus encargos.
Art. 38. As despesas com a remoção de coisas e objetos jogados ou depositados em partes comuns
serão cobradas do proprietário da unidade que estiver em causa, podendo ainda o Síndico cobrar
armazenamento e devendo impor multa de acordo com o que dispõe esta Convenção.
Art. 39. Todas as instalações internas de água, lua, gás, eletricidade e esgoto de cada unidade serão
reparados à custa do respectivo proprietário.
Art. 40. Quando o estrago se der na linha tronco e não for causado por qualquer co-proprietário ou seu
inquilino, dependente ou visitante, ou não sendo possível determinar seu causador, os reparos serão
mandados executar pelo Síndico e correrão por conta de todos os co-proprietários daquela linha tronco.
Art. 41. Quando for provado que o estrago verificado nas linhas tronco foi causado por qualquer
proprietário ou seu inquilino, dependente ou visitante, os reparos serão mandados executar pelo
Síndico, correndo as despesas por conta do proprietário.
Art. 42. Os casos omissos serão resolvidos pela Assembléia Geral ou pelo Síndico no limite de suas
atribuições.
REGIMENTO INTERNO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.3º - Compete ao empregado ocupante da função de Porteiro e Vigia Noturno, se for o caso:
Art.4º - Sendo os moradores interessados diretos pelo bom nome do condomínio e qualidade do
ambiente, cabe aos mesmos, registrar no livro de ocorrências, localizado na portaria, qualquer
irregularidade notada comunicando-a ao Zelador e este ao Síndico.
Art.5º - A fim de serem evitados incidentes entre moradores ou terceiros que freqüentam o
condomínio, é aconselhável que os moradores não façam reclamações entre si, mas sim ao Zelador, e
por escrito no livro de ocorrências.
Art.6º - O Zelador fiscalizará a entrada e saída de qualquer volume e móveis portados por estranhos
exigindo, se for o caso, ordem por escrito.
Art.8º - A menos que haja ordem expressa do Síndico, o Zelador não aceitará chaves de apartamentos
em casos de mudança dos moradores.
Art.9º - O morador que por descuido, omissão ou conveniência provocar aumento das despesas
comuns pagará o excesso a que der causa.
Art.10 - As cartas e os volumes entregues no condomínio serão recebidos diariamente pelo porteiro,
cabendo ao Zelador a responsabilidade da distribuição com urgência.
Art.11 - O serviço de entrada e saída de móveis, volumes, caixote, enfim de tudo aquilo que não for
portátil só poderá ser feito pelo elevador de serviço, se houver, em horário previamente determinado,
afixado em mural, devidamente comunicado ao Zelador que acompanhará a entrega.
Art.12 - Os animais devem ser transportados somente pelo elevador de serviço, se houver, sempre
presos em coleiras, e levados diretamente para a rua, evitando, desta maneira, que façam suas
necessidades nas áreas comuns do prédio.
Art.13 - Toda e qualquer encomenda portátil deve ser retirada pelo morador na portaria.
Art.14 - Prestadores de serviço somente poderão adentrar no prédio portando crachá próprio do
condomínio ou após prévia identificação pela portaria.
Art.15 - A saída de prestador de serviço do apartamento deve ser precedida de aviso à portaria pelo
morador sempre que possível.
Art.17 - O Zelador poderá providenciar a retirada, das áreas de lazer, de qualquer pessoa que,
comprovadamente, não mantenha a conduta compatível com o bom senso, respeito e moral, e
desrespeite os princípios básicos de higiene, sem prejuízo da adoção de medidas necessárias cabíveis
para o fiel cumprimento deste Regimento.
Art.18 - Alterar, prejudicar ou danificar qualquer das partes do condomínio, suas dependências e
instalações comuns.
Art.19º - Colocar anúncios, cartazes, inscrições, etc., em qualquer dependência do condomínio sem
prévia autorização por escrito do Síndico.
Art.20 - Instalar, nos apartamentos, sem a devida autorização, aparelhos de ar condicionado, exaustor
ou similar na parte de alvenaria ou concreto, da fachada do condomínio.
Art.21 - Instalar novas ligações de água, energia elétrica, antenas externas de televisão e rádio.
Art.22 - Usar caixa acústica, rádios, vitrolas, TV, instrumentos musicais em níveis que causem
incomodo aos demais moradores. Das 22:00 às 7:00 horas da manhã, deverá ser observado a lei do
silêncio.
Art.23 - Estender, secar roupas e bater tapetes ou outras peças nas janelas, portas ou qualquer outro
local de área comum, inclusive nos corredores e áreas de serviços.
Art.24 - Limpar as janelas de tal modo que a água escorra pelas paredes, sujando e caindo sobre as
janelas de baixo.
Art.25 - Colocar qualquer objeto nos parapeitos das áreas externas, nas janelas, varanda que possam,
ao cair, causar danos a pessoas e objetos.
Art.27 - Desobedecer qualquer decisão, ordem ou instrução regular do Síndico e/ou da Assembléia
Geral, se for o caso.
Art.33 - Permitir a entrada de vendedores, pedintes ou pessoas com fim de angariar donativos, sem a
devida autorização do morador interessado, que se responsabilizará por qualquer problema que vier a
ocorrer.
Art.34 - Depositar objetos ou outros materiais em qualquer das áreas comuns. Os materiais assim
depositados serão removidos pelo Zelador e somente serão devolvidos após o infrator pagar a multa,
além dos danos que por ventura ocasionar.
Art.35 - Ter ou usar instalações ou material susceptível que de qualquer forma possa afetar a saúde,
segurança e tranqüilidade ou que possam acarretar ricos para os demais moradores.
Art.36 - Fazer uso de fogão que não seja de gás ou eletricidade, sendo vedado terminantemente o
emprego de outros tipos.
Art.37 - Atirar pelas janelas, nas escadarias, elevadores e demais dependências comuns do
condomínio, fragmentos de lixo, papéis, pontas de cigarros ou quaisquer outros objetos.
Art.38 - O acesso no elevador social de entregadores em geral sem prévia consulta ao Zelador.
Art.43 - Crianças brincar no pavimento térreo no horário das 22:00 às 8:00 horas.
Art.44 - Abandonar o carrinho de compras, após seu uso, fora de seus locais determinados (elevador
de serviços e espaço garagem).
Art.45 - Permanecer junto à guarita em conversas com os porteiros bem como utilizar o seu interfone.
GARAGENS
Art.50- A garagem destina-se à guarda de carros, utilitários e veículos de locomoção dos moradores.
Art.51- Os carros deverão ser estacionados de modo a ocupar apenas 01 (uma) vaga nas faixas
limitadoras.
Art.54 - Só serão permitidos pequenos reparos, desde que necessários e que não obstruam outra vaga
ou área de circulação.
Art.56 - É proibido qualquer tipo de brincadeira nas garagens (carrinhos, bicicletas, patins, skates,
etc.).
Art.57 - É proibido alugar ou sublocar a pessoas não moradoras do prédio a vaga ou vagas de
garagem.
Art.59 - A entrada de automóveis de prestadores de serviços somente será permitida para cargas e
descargas, sendo terminantemente proibido permanecerem estacionados nas garagens.
Art.60 - É proibida a entrada ou saída de pedestres pela garagem, salvo em casos de emergência.
LIXO
Art.61 - O lixo deve ser acondicionado em sacos plásticos devidamente fechados para que não haja
vazamento e colocado na lixeira correspondente.
Art.63 - Os moradores serão responsáveis pelos danos e ou prejuízos que eles, pessoalmente, seus
dependentes, prepostos, acompanhantes e seus eventuais visitantes, causarem aos demais moradores, a
qualquer área, instalações ou equipamentos do condomínio, ficando obrigados a indenizar o
Condomínio ou ao prejudicado.
Art.64 - A massa condominial, por si ou seu preposto, não assume responsabilidade por:
a) acidentes ou danos de ordem pessoal ou material, decorrentes de qualquer natureza, de que sejam
vítimas dentro dos apartamentos, moradores, seus dependentes, serviçais, visitas e convidados, bem
como extravios, quebras ou danos de instalações ou objetos confiados a empregados do condomínio;
b) furtos e roubos de que sejam vítimas dentro dos apartamentos, moradores, locatários e terceiros, em
quaisquer circunstâncias ou ocasiões;
c) interrupção eventual que se verificar no condomínio, em qualquer ocasião, do serviço de
eletricidade, água, gás, telefone e elevador, por causas que independam da vontade do condomínio.
MUDANÇAS
Art.66 - A entrada ou saída deverá ser realizada exclusivamente pelo elevador de serviço (se houver),
ou escadas e somente no horário das 07:00 horas às 18:00.
Art.67 - Os moradores assumirão inteira responsabilidade por acidentes de qualquer espécie causados
às áreas, equipamentos e dependências comuns do condomínio.
PENALIDADES
Art.69 - Qualquer morador que por si ou seus dependentes e empregados infringir qualquer dispositivo
deste regimento ficará sujeito ao pagamento de multa fixada pelo Síndico, tantas vezes quantas forem
as infrações.
Art.70 - Conforme Convenção do Condomínio, as multas aplicadas e não pagas serão cobradas
judicialmente, acrescidas de todos os encargos e despesas cabíveis.
Art.71 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Síndico, ouvindo, quando necessário, o Conselho
Consultivo.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.73 - Todas as pessoas, condôminos, arrendatários e ocupantes, a qualquer título, que residem no
Condomínio, suas famílias e empregados, são obrigados a cumprir, respeitar e fiscalizar a observância
das disposições desta Convenção, que só poderá ser alterada no todo ou em parte, desde que assim
fique resolvido, a qualquer tempo, por decisão dos Condôminos em Assembléia Geral Extraordinária,
tomada pelo mesmo número de votos previstos para a alteração desta Convenção, devendo as
modificações constar de escritura pública ou instrumento particular devidamente registrado.
Art.74 - Em caso de venda, doação, legado, usufruto, cessão de direitos, locação ou qualquer forma
legal de transação, que importe na transferência da propriedade, ou da posse de suas respectivas
unidades autônoma, os adquirentes, quer da propriedade, quer da posse, ficam automaticamente
obrigados à observância de todos os dispositivos desta Convenção, ainda que nenhuma referência a
esta cláusula seja feita no contrato público ou particular, pelo qual se efetive a transferência e
aquisição da propriedade ou da posse.
Art.75 - Os ocupantes a qualquer título, que não sejam proprietários, promitentes compradores,
cessionários ou promitentes cessionários dos direitos pertinentes às unidades autônomas, não terão,
perante o Condomínio, qualquer representação, salvo os arrendatários e locatários nas decisões da
Assembléia que envolvam despesas ordinárias do Condomínio.
Art.76 - As disposições desta convenção, na íntegra ou parcialmente, poderão ser afixadas nas áreas
comuns do Condomínio e em outros locais, a critério do síndico.
Art.77 - Os casos omissos serão resolvidos em assembléia geral, pela utilização das normas gerais
reguladoras da matéria e pela aplicação dos princípios comuns à administração de condomínios.
Comissão proponente: