Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ORIGEM ANIMAL
RIISPOA:
Art. 435
Os produtos de origem animal devem ser acondicionados ou embalados em recipientes ou continentes que
confiram a necessária proteção, atendidas as características específicas do produto e as condições de
armazenamento e transporte.
De material previamente autorizado pelo órgão regulador da saúde.
De acordo com a natureza do produto, pode ser exigida embalagem ou acondicionamento específico.
Art. 436
Permitida a utilização de embalagem diferente dos padrões tradicionais para produtos destinados ao comércio
internacional, desde que atestado pelo fabricante o atendimento à legislação do país importador.
Art. 437 É permitida a reutilização de recipientes para o envase ou o acondicionamento de produtos e de matérias-
primas utilizadas na alimentação humana quando íntegros e higienizados, a critério do SIF.
EMBALAGEM
Função:
PROTEÇÃO
Deve proteger o produto contra adulteração ou perda de
integridade, sendo acidentais ou provocadas durante o armazenamento,
transporte, distribuição, manuseio, etc.
CONSERVAÇÃO
Prolongar a vida útil através do controle de fatores extrínsecos
como: umidade, oxigênio, luz e etc. além de servir como barreira física a
microrganismos.
INFORMAÇÃO
Meio informativo para consumidores e distribuidores, deve conter as
informações obrigatórias de acordo com a legislação. Primeiro contato do
consumidor com o produto. Marketing das empresas.
EMBALAGEM
Agregam valor ao produto.
PRIMÁRIA:
São aquelas que entram em contato direto com o produto
Lata, vidro ou plástico;
Conservação proteção do produto
PRINCIPAIS:
Bandejas de poliestireno e filme de PVC;
Vácuo;
Atmosfera modificada;
EMBALAGEM
SECUNDÁRIA:
Pacote ou caixa
São aquelas que entram em contato com as primárias, podendo acondicionar
uma ou mais unidades;
Proteção contra ações físicas e mecânicas durante armazenamento e
transporte e distribuição.
TERCIÁRIA:
Agrupam várias embalagens secundárias;
Facilidade e proteção no transporte.
ROTULAGEM
RIISPOA
Art. 438
Toda inscrição, legenda, imagem e toda matéria descritiva ou gráfica que esteja escrita, impressa, estampada, gravada,
gravada em relevo, litografada ou colada sobre a embalagem ou contentores do produto de origem animal destinado ao
comércio, com vistas à identificação.
Art. 439 Só podem expedir ou comercializar matérias-primas e produtos de origem animal registrados pelo
DIPOA e identificados por meio de rótulos
Local visível;
Resistente às condições de armazenamento e de transporte dos produtos
Quando em contato direto com o produto, o material utilizado em sua confecção deve ser previamente autorizado pelo
órgão regulador da saúde.
Informações visíveis, caracteres legíveis, cor contrastante com o fundo e indeléveis.
Rastreabilidade dos produtos.
ROTULAGEM
RIISPOA
Art. 440 Os produtos destinados à exportação devem observar a legislação do país importador.
Processos tecnológicos ou apresentarem composição permitida pelo país importador, mas não atenderem ao disposto na
legislação brasileira, não podem ser comercializados em território nacional.
Art. 441 O uso de ingredientes, de aditivos e de coadjuvantes de tecnologia em produtos de origem animal e a
sua forma de indicação na rotulagem devem atender à legislação específica.
Art. 442. Os rótulos somente podem ser utilizados nos produtos registrados aos quais correspondam, devendo
constar destes a declaração do número de registro do produto DIPOA.
As informações expressas na rotulagem devem retratar fidedignamente a verdadeira natureza, a composição e as
características do produto.
ROTULAGEM
RIISPOA
Art. 443. Além de outras exigências previstas neste Decreto, em normas complementares e em legislação
específica, os rótulos devem conter, de forma clara e legível:
I - nome do produto;
II - nome empresarial e endereço do estabelecimento produtor;
III - nome empresarial e endereço do importador, no caso de produto de origem animal importado;
IV - carimbo oficial do SIF;
V - CNPJ ou CPF, nos casos em que couber;
VI - marca comercial do produto, quando houver;
VII - prazo de validade e identificação do lote;
VIII - lista de ingredientes e aditivos;
IX - indicação do número de registro do produto no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal;
X - identificação do país de origem;
XI - instruções sobre a conservação do produto;
XII - indicação quantitativa, conforme legislação do órgão competente; e
XIII - instruções sobre o preparo e o uso do produto, quando necessário.
ROTULAGEM
Art. 443
Terceirização da Produção:
Deve constar a expressão “Fabricado por”, ou
equivalente, seguida da identificação do fabricante,
e a expressão “Para”, ou equivalente, seguida da
identificação do estabelecimento contratante.
NÃO podem destacar a presença ou ausência de componentes que sejam intrínsecos ou próprios de produtos de igual
natureza, exceto nos casos previstos em legislação específica.
Os rótulos dos produtos de origem animal NÃO podem indicar propriedades medicinais ou terapêuticas.
O uso de alegações de propriedade funcional ou de saúde em produtos de origem animal deve ser previamente
aprovado pelo órgão regulador da saúde, atendendo aos critérios estabelecidos em legislação específica.
ROTULAGEM
RIISPOA
Art. 447
Mesmo rótulo para produtos idênticos fabricados por unidades diferentes da mesma empresa. (croqui)
Art. 448
Produtos destinados ao comércio internacional: Rotulagem pode ser impressa em uma ou mais línguas estrangeiras,
desde que contenha o carimbo do SIF, além da indicação de que se trata de produto de procedência brasileira e do
número de seu registro no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal.
ROTULAGEM PARTICULARIDADES
RIISPOA
Art. 454 Carcaças, quartos ou partes de carcaças em natureza de bovídeos, de equídeos, de
suídeos, de ovinos, de caprinos e de ratitas, destinados ao comércio varejista ou em trânsito
para outros estabelecimentos recebem o carimbo do SIF diretamente em sua superfície e
devem possuir, além deste, etiqueta-lacre inviolável.
Art. 455 produtos cárneos que contenham carne e produtos vegetais devem dispor nos rótulos a
indicação das respectivas percentagens.
Art. 456. A água adicionada aos produtos cárneos deve ser declarada, em percentuais, na lista de
ingredientes do produto (acima de 3%).
ROTULAGEM PARTICULARIDADES
RIISPOA
Art. 457 Os produtos que não sejam leite, produto lácteo ou produto lácteo composto
não podem utilizar rótulos, ou qualquer forma de apresentação, que declarem,
impliquem ou sugiram que estes produtos sejam leite...
Art. 458 e 459 Tratando-se de pescado fresco, pode ser dispensado o uso de
embalagem e a aposição de rótulos, conforme definido em normas complementares.
Tratando-se de pescado descongelado, deve ser incluída na designação do produto a
palavra “descongelado”, devendo o rótulo apresentar no painel principal, logo abaixo
da denominação de venda, em caracteres destacados, “NÃO RECONGELAR”.
Art. 460. Na rotulagem do mel, do mel de abelhas sem ferrão e dos derivados dos
produtos das abelhas deve constar a advertência “Este produto não deve ser
consumido por crianças menores de um ano de idade.”, em caracteres destacados,
nítidos e de fácil leitura.
Art. 13. Os alimentos que contenham ou sejam derivados dos principais alimentos que causam alergias
alimentares, listados no Anexo III desta Resolução, devem conter as seguintes advertências, conforme o caso:
I - "ALÉRGICOS: CONTÉM (NOMES COMUNS DOS ALIMENTOS QUE CAUSAM ALERGIAS ALIMENTARES)";
II - "ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE (NOMES COMUNS DOS ALIMENTOS QUE CAUSAM ALERGIAS
ALIMENTARES)"; ou
III - "ALÉRGICOS: CONTÉM (NOMES COMUNS DOS ALIMENTOS QUE CAUSAM ALERGIAS ALIMENTARES) E
DERIVADOS".
Parágrafo único. No caso dos crustáceos, a declaração das advertências de que trata o caput desse artigo deve
incluir o nome comum das espécies, da seguinte forma, conforme o caso:
I - "ALÉRGICOS: CONTÉM CRUSTÁCEOS (NOMES COMUNS DAS ESPÉCIES)";
II - "ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS DE CRUSTÁCEOS (NOMES COMUNS DAS ESPÉCIES)"; ou
III - "ALÉRGICOS: CONTÉM CRUSTÁCEOS E DERIVADOS (NOMES COMUNS DAS ESPÉCIES)".
Art. 14. Nos casos em que não for possível garantir a ausência de contaminação cruzada por alérgenos
alimentares dos principais alimentos que causam alergias alimentares listados no Anexo III desta Resolução,
deve ser declarada a advertência "ALÉRGICOS: PODE CONTER (NOMES COMUNS DOS ALIMENTOS QUE CAUSAM
ALERGIAS ALIMENTARES)".
ROTULAGEM - RDC Nº 727, DE 1° DE JULHO DE 2022
ROTULAGEM - RDC Nº 727, DE 1° DE JULHO DE 2022
No caso de alimentos que exijam condições especiais para sua conservação ou que possam
sofrer alterações após a abertura da embalagem, a declaração de que trata o art. 31 desta
Resolução deve ser acompanhada:
I - de informações sobre as precauções necessárias para manutenção das características do
alimento;
II - da indicação das temperaturas máxima e mínima para a conservação do alimento; e
III - do tempo que o fabricante, produtor ou fracionador garante sua durabilidade nessas
condições.
Parágrafo único. No caso dos alimentos congelados:
I - deve ser indicado que o prazo de validade varia segundo a temperatura de conservação; e
II - pode ser indicado o prazo de validade para cada temperatura, por meio das expressões
"validade a - 18º C (freezer): ...", "validade a - 4º C (congelador): ...", e "validade a 4º C
(refrigerador):...", seguida da declaração da data de validade,
ROTULAGEM - RDC Nº 727, DE 1° DE JULHO DE 2022
A declaração das instruções sobre o preparo e uso do alimento deve garantir o uso correto do produto pelo
consumidor, incluindo sua reconstituição, descongelamento ou tratamento a ser aplicado.
Parágrafo único. A declaração de que trata o caput desse artigo não pode ser ambígua ou dar margem a falsas
interpretações.
Art. 34. As carnes suínas cruas, incluindo miúdos, toucinho, pele, embutidos, carne moída e produtos cárneos
moldados, e as carnes de aves cruas, incluindo miúdos e produtos cárneos à base de carne moída ou picada de aves,
devem conter a declaração das instruções de preparo, uso e conservação previstas no Anexo IV desta Resolução.
§1º Os produtos de que trata o caput desse artigo incluem aqueles temperados, maturados, refrigerados, congelados ou
embalados a vácuo.
§2º A declaração de que trata o caput desse artigo não se aplica aos alimentos destinados exclusivamente ao
processamento industrial.
§3º No caso dos alimentos destinados exclusivamente aos serviços de alimentação, as instruções de que trata o
caput desse artigo podem ser fornecidas alternativamente nos documentos que acompanham o produto ou por
outros meios acordados entre as partes.
Art. 35. Os ovos devem conter as seguintes instruções de conservação e uso:
I - "O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde"; e
II - "Manter os ovos preferencialmente refrigerados".
§1º As declarações de que trata o caput desse artigo se aplicam aos entrepostos que embalam ovos destinados ao
consumo humano.
§2º As declarações de que trata o caput desse artigo podem ser complementadas com ilustrações, de forma a
facilitar a sua compreensão.
ROTULAGEM - RDC Nº 727, DE 1° DE JULHO DE 2022
ROTULAGEM - RDC Nº 727, DE 1° DE JULHO DE 2022
CARIMBOS
CARIMBOS
Art. 433
O carimbo de inspeção representa a marca oficial do SIF;
Constitui a garantia de que o produto é procedente de estabelecimento inspecionado e fiscalizado pelo
MAPA.
Pode ser dispensado o uso da expressão “Ministério da Agricultura” na borda superior dos carimbos oficiais de
inspeção, nos casos em que os carimbos forem gravados em relevo em vidros, latas, plásticos termo-moldáveis,
lacres e os apostos em carcaças.
evDem obedecer exatamente à descrição e aos modelos determinados neste Decreto e em normas
complementares...
CARIMBOS
MODELO 1:
Dimensões: 7cm x 5cm;
Forma: elíptica no sentido horizontal;
Dizeres:
Número de registro do estabelecimento, isolado e abaixo da palavra “Inspecionado”, colocado horizontalmente,
“Brasil”, que acompanha a curva superior da elipse;
Abaixo do número de registro do estabelecimento, constar as iniciais “S.I.F.”, acompanhando a curva inferior;
Uso: para carcaça ou quartos de bovídeos, de equídeos e de ratitas em condições de consumo em natureza, aplicado sobre
as carcaças ou sobre os quartos das carcaças;
CARIMBOS
MODELO 2:
Dimensões: 5cm x 3cm ;
Forma: elíptica no sentido horizontal;
Dizeres: idênticos ao modelo 1;
Uso: para carcaças de suídeos, de ovinos e de caprinos em condições de consumo em natureza, aplicado sobre as
carcaças ou sobre os quartos das carcaças;
CARIMBOS
MODELO 3:
Dimensões:
1cm de diâmetro → embalagens com superfície visível para rotulagem ≤ a
10cm²;
2cm ou 3cm → embalagens de até 1kg;
4cm →embalagens de 1kg até 10kg;
5cm → embalagens superior a 10kg;
Forma: circular;
Dizeres: deve constar o número de registro do estabelecimento, isolado e
abaixo da palavra “Inspecionado” colocada horizontalmente e “Brasil”, que
acompanha a curva superior do círculo; logo abaixo do número de registro do
estabelecimento deve constar as iniciais “S.I.F.”, acompanhando a curva
inferior; e a expressão “Ministério da Agricultura” deve estar disposta ao
longo da borda superior externa;
Forma: quadrada;
Uso: para rótulos, etiquetas ou sacarias de produtos não
comestíveis;
CARIMBOS
MODELO 5:
Dimensões: 7cm x 6cm
Forma: retangular no sentido horizontal;
Dizeres: a palavra “Brasil” colocada horizontalmente no
canto superior esquerdo, seguida das iniciais “S.I.F.”; e
logo abaixo destes, a palavra “condenado” também no
sentido horizontal;
Uso: para carcaças ou partes condenadas de carcaças;
CARIMBOS
MODELO 6:
CLASSIFICAÇÃO
Agrupar semelhantes (raça, sexo, acabamento, maturidade, conformação).
TIPIFICAÇÃO
Hierarquização das classes (pior e melhor).
(FELÍCIO, 2011)
OBJETIVOS DA TIPIFICAÇÃO
FATORES EXTRÍNSECOS
Manejo, nutrição, ambiente...
1º) SEXO
Macho = M
Macho castrado = C
Fêmea = F
Vaca de descarte = FV
MACHO FÊMEA
FONTE: http://www.fmv.ulisboa.pt/spcv/PDF/pdf9_2002/11_RPCV543.pdf
PARÂMETROS UTILIZADOS (B.R.A.S.I.L.)
2º) MATURIDADE (Dentes incisivos)
2d – 24 meses
4d – 30 a 36 meses
6d – 42 a 48 meses
8d – acima de 60 meses
PARÂMETROS UTILIZADOS (B.R.A.S.I.L.)
OBJETIVOS:
Aumentar o desfrute do rebanho de corte;
Estimular o mercado de carne de qualidade;
Incentivar a eficiência e a eficácia do produtor rural, premiando com incentivo
financeiro a qualidade do produto obtido (animal) e o nível do processo produtivo.
PRECOCE MS - REQUISITOS
1) Requisitos para a classificação de animais
Maturidade - serão classificados os animais, na tipificação de carcaças (machos
e fêmeas):
Animais com apenas dentes de leite, sem nenhuma queda;
Animais com no máximo 2 dentes permanentes, sem a queda dos 1ºs médios;
Animais com no máximo 4 dentes permanentes, sem a queda dos 2ºs médios (para esta
categoria os machos obrigatoriamente devem ser castrados).
Acabamento de gordura:
tipo 2 (gordura escassa), tipo 3 (gordura mediana) ou tipo 4 (gordura uniforme).
PRECOCE MS - REQUISITOS
2) Requisitos básicos referentes ao Produtor Rural
Estar em situação regular quanto às suas obrigações fiscais e tributárias, trabalhistas e sanitárias;
Estar com seu estabelecimento rural devidamente inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR);
Possuir um profissional de assistência técnica como responsável pelo sistema de produção do estabelecimento
rural (com ART).
Objetivo:
Registar, identificar e monitorar, individualmente, o rebanho bovino e bubalino do território nacional.
Rastreamento do animal do nascimento até o abate;
Estabelece uma série de procedimentos e controles para a identificação dos animais.
Base Nacional de Dados – BND Base de dados única, centralizada no MAPA e gerenciada pela Secretaria de Defesa
Animal (DAS/MAPA);
Criação do ERAS – Estabelecimento Rural Aprovado no SISBOV.
COTA HILTON
Limitar a quantidade de carne importada para União Europeia (EU) e determinar as
características para a padronização de sua produção;
10.000 TON DE CARNE
A característica é de que seja composta por cortes especiais do quarto traseiro de novilhos
precoces, desossada, fresca ou resfriada, com alto padrão de qualidade.
A carne deverá ser oriunda do abate de bovinos com boa conformação de carcaça,
apresentando até quatro dentes incisivos e com cobertura de gordura condizente com as
normas da União Europeia.
COTA HILTON
Fazenda de terminação:
Certificada e classificada como ERAS no SISBOV
Lista Trace
Animais permanecem por pelo menos 90 dias
Sexo e maturidade:
Novilhas e machos castrados - no máximo quatro dentes incisivos permanentes;
Machos inteiros - somente dentes de leite.
Conformação:
(A) Convexa, (B) Subconvexa ou (C) Retilínea
Acabamento:
1. Ausente - 0 mm;
2. Escassa - de 1 a 3 mm;
3. Mediana - de 4 a 6 mm;
4. Uniforme - de 7 a 10 mm;
5. Excessiva - acima de 10 mm.
COTA HILTON
Peso: As carcaças para Cota Hilton devem atender os limites mínimos:
Macho - mínimo de 240 kg de carcaça (16@)
Fêmea - mínimo de 195 kg de carcaça (13@)